MEMORIAL DESCRITIVO
MEMORIAL DESCRITIVO
PROJETO: Construção do CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL PROINFÂNCIA
PADRÃO TIPO C ( 2ª etapa de construção).
LOCAL: Xxx Xxxxx Xxxxxxx xx Xxxx x Xx , xx 00, XXXXXXX. S.P.
PROPRIETÁRIO: PREFEITURA MUNICIPAL DE PIRANGI.
Segue memorial descritivo dos serviços executados e de serviços a serem executados na obra citada acima, os serviços executados devem ser desconsiderados , portanto devem ser considerados ( conforme memorial) os serviços que ainda serão executados ,conforme planilha orçamentária atualizada.(2ª etapa de construção).
1. SERVIÇOS PRELIMINARES
A obra será instalada na R. Prof. Xxxxxxx xx Xxxx e Sá, nº 75, onde será fixada a placa padrão do FNDE do Ministério da Educação, com 4,00 m² de área;
Serão tomadas providências correspondentes as instalações da obra, como ligação de água e esgoto;
Serão tomadas providências correspondentes as instalações da obra, como ligação de energia elétrica;
Após as ligações, serão executados outros serviços tais como: barracão para depósito de maquinários da obra, ferramentas, matérias e escritório para anotações em caderneta de obra e projetos diversos;
Será executado o gabarito com caibros e tábuas corridas com 0,10 m de largura para demarcação e esquadrejamento dos cômodos e determinação dos níveis e patamares do terreno.
2. MOVIMENTO DE TERRA
Limpeza do Terreno: Deverão ser executada a limpeza da área, retirando todo e qualquer tipo de entulho inaproveitável para oferecer condições para o inicio da obra que constará de aterro em camadas não superior à 0,40m para perfeita compactação, Deverá ser providenciado nivelado do terreno em atendimento aos níveis determinados no projeto.Os taludes de obras deverão receber acabamento normal.Os aterros e cortes eventuais, deverão ser executados com técnica adequada e mantidas as relações de 2:1 em aterro e, 1:1 em corte (horizontal/vertical). Essas relações poderão ser alteradas em função do tipo de material geológico de cada região, a critério da Fiscalização.
Deverá ser providenciado o alinhamento e a locação da obra a ser construída, obedecendo-se os recuos projetados, definidos claramente os eixos de referência
( gabarito ).
Com referência as cotas do piso acabado, deverão ser observadas as seguintes condições:
a) As cotas do piso acabado deverão estar, no mínimo, 0,23m acima do nível do platô correspondente.
b) A cota do piso acabado da construção deverá ficar 0,23m acima da cota média do meio fio frontal do lote.
c) Em terrenos em que não haja definição de platôs e em casos especiais, as cotas do piso acabado serão fixadas pela Fiscalização.
3. INFRA ESTRUTURA- FUNDAÇÕES:
As fundações deverão ser executadas, obedecendo Projeto, com execução de brocas com diâmetro Ø 0,25 m e 2,50 m de profundidade, sobre as quais serão executadas as sapatas – As fundações serão constituídas executadas com blocos em concreto armado, fck = 15 Mpa, com seguinte ferragem:
a) As brocas serão armadas com 04 barras de aço Ø 8 mm-CA-50ª, e estribos com corte 0,82 m no Ø 5,00 mm, ficando o estribo dobrado com (18 x 18) cm conforme detalhes.
b) Na sapata: 8 barras de aço ∅ 10 mm-CA-50A que deverão penetrá-la no mínimo 0,50m e que servirão para amarração com seu prolongamento ou com o baldrame propriamente dito. As barras de aço de ancoragem da
sapata ao seu prolongamento ou ao baldrame ter transpasse no mínimo 0,30m.
c) No prolongamento da sapata: 4 barras de aço ∅ 10 mm-CA-50A. A seção mínima de prolongamento, em concreto armado, deverá ser de 0,15 x 0,20m.
d) Sobre as sapatas ou sobre seus prolongamentos deverão ser executadas viga baldrame em concreto armado, fck =20 Mpa, com 05 (cinco) barras
de aço ∅ 10,0 mm, e estribos com corte 1,02 m no Ø 5,00 mm, ficando o estribo dobrado com (18 x 28) cm conforme detalhes.
OBSERVAÇÃO:
01, Deverá ser observado que, a altura máxima entre o piso e o terreno natural externo não deverá exceder 30cm.
02. Após a execução das fundações, deverá ser providenciado o reaterro das valas e aterro interno, com material isento de sedimentos orgânicos, devidamente compactado, em camadas sucessivas de 0,20m, molhadas e apiloadas para sua perfeita consolidação.
03. As tubulações de esgoto que atravessam as vigas de baldrame, deverão ser colocadas antes da concretagem.
4. SUPER ESTRUTURA- PILARES, VIGAS DE RESPALDO E VERGAS
Pilares: A seção mínima deverá ser de 0,15 x 0,20m com 4 barras de aço ∅ 10 mm CA-50A., em concreto armado, e estribos com corte 0,72 m no Ø 5,00 mm, ficando o estribo dobrado com (13 x 18) cm, com espaçamento de 0,20m
conforme detalhes.
Pilares do solariun terá seção mínima deverá ser de 0,25 x 0,25m com 6 barras de aço ∅ 10 mm CA-50A., em concreto armado, e estribos com corte 0,94 m no Ø 5,00 mm, ficando o estribo dobrado com (21 x 21) cm, com espaçamento de 0,20m
conforme detalhes.
Vigas: A seção mínima deverá ser de 0,15 x 0,30m com 6 barras de aço ∅ 10 mm CA-50A., em concreto armado, e estribos com corte 0,92 m no Ø 5,00 mm, ficando estribo dobrado com (13 x 28) cm, com espaçamento de 0,20m conforme detalhes.
Vigas do solariun terá seção mínima deverá ser de 0,20 x 0,40m com 8 barras de aço ∅ 10 mm CA-50A., em concreto armado, e estribos com corte 1,14 m no Ø 5,00 mm, ficando o estribo dobrado com (16 x 36) cm, com espaçamento de 0,20m
conforme detalhes.
Vergas e Contra-vergas – sobre vão de portas vergas e sob e sobre as janelas serão executadas vergas e contra vergas em argamassa de cimento (forte), na espessura da parede e altura mínima de 0,02m contendo (duas) barras de aço ∅
4,2mm CA-60B, prolongando-se 0,40m para cada lado do vão a cobrir. Cinta de
Amarração – deverá ser executada sobre a alvenaria de todas as paredes, cinta de concreto armado nas dimensões de (0,10 x 0,30m), fck = 20 Mpa,. contendo
4(quatro) barras de aço ∅ 8mm CA – 60B, corridos com espaçadores de 4,20mm a cada 0,20m. A execução deverá obedecer aos detalhes do Projeto.
Laje de forro com capa de 0,10m para receber a alteração da Estrutura da cobertura .
5. PAREDES DE ALVENARIA:
Tijolos cerâmicos 06 furos maquinado – deverão atender a EB – 20, a dimensão mínima de 0,10 x 0,20 x 0,20m, de primeira qualidade bem cozidos, leves, duros, sonoros, com faces planas e quebra máxima de 3% (três por cento).1/2 vez Argamassa – para assentamento dos tijolos deverá ser utilizado argamassa mista de cimento, areia e barro e no traço 1:2:6, revolvidos até obter-se mistura homogênea.
A espessura desta argamassa não poderá ultrapassas 0,015m.
Nas duas primeiras fiadas de alvenaria de elevação deverá ser utilizada argamassa de cimento na areia no traço 1:3 com adição de impermeabilizante Viaplus ou equivalente na proporção de 1:15 a água de amassamento. Nas tres primeiras fiadas deverão ser utilizada pintura com Neutrol ou equivalente.
Alvenaria aparente 15,0 cm em tijolos cerâmicos 21 furos nas seguintes dimensões (23 x 11x 6) cm, assentes com argamassa cimento, areia e barro no traço 1;2:6 , ½ vez
Execução das Alvenarias:
Deverão obedecer a detalhes específicos do projeto na execução quanto as dimensões e alinhamentos. As alvenarias de embasamento serão executadas sobre valas com fundo apiolados, enterradas no mínimo 0,20m relativamente à superfície do terreno. Nas alvenarias de embasamento que ultrapassem a altura de 1,00m deverá ser executada cinta intermediaria de concreto armado, fck = 20 Mpa, com dimensões e armações do baldrame.
As alvenarias de elevação serão executadas em paredes de1/2 (meio) tijolo, assentes de forma a apresentar parâmetros perfeitamente nivelados, alinhados e aprumados, devendo a obra ser levantada uniformemente, evitando-se amarrações de canto para ligações posteriores.
A espessura das juntas deverá ser no máximo 0,015m, rebaixadas a ponta de colher, ficando regularmente colocadas em linhas horizontais contínuas e verticais descontínuas.
A fixação dos caixilhos ou esquadrias deverá ser feita por tacos de madeira ou chumbadores metálicos soldados nos caixilhos ou esquadrias.
Quando utilizado caixilho ou esquadria metálica com chumbadores soldados, estes deverão ser embutidos na alvenaria com argamassa de cimento e areia, traço 1:3 após nivelar e aprumar o caixilho ou esquadria. As muretas, quando existirem deverão ser respaldadas superiormente com cinta de concreto armado com especificações iguais de cinta de amarração superior das alvenarias de elevação.
Deverão ser preenchidos todos os interstícios entre a alvenaria e as telhas.
6.COBERTURA:
Estrutura de Madeira ( OBSERVAÇÃO A OBRA JÁ EXECUTADA ENCONTRA-SE COM COBERTURA EM ESTRUTURA METÁLICA)
Madeira - deverão ser utilizados peças serradas, beneficiadas, desempenadas e secas, de madeiras de lei de boa qualidade e procedência, isentas de nós, brancos, casca, broca, caruncho, trincas, fibras torcidas ou outros defeitos que venham diminuir a resistência física das peças e comprometer sua durabilidade e trabalhabilidade.
Telhas Cerâmicas
A cobertura deverá ser executada em telha cerâmica, de 1ª qualidade, do tipo Plan, com cumeeira cerâmica emboçada com argamassa mista no traço 1 ;2 ;8, cimento cal e areia fina.
Calhas
Calha em chapa de aço galvanizado nº 24 corte 33 e 40 cm, nas águas furtadas o corte será 50 cm
7 .REVESTIMENTO:
Revestimento com Argamassa – As paredes internas e externas, receberão revestimento em argamassa constando de duas camadas superposta contínuas e uniforme, de chapisco, emboço e argamassa de areia fina desempenada ( reboco ) Antes da execução de cada etapa as superfícies deverão estar limpas de gorduras, vestígios orgânicos e impurezas, e abundantemente molhadas.
Chapisco – As superfícies a serem revestidas serão chapiscadas com argamassa de cimento e areia traço 1:4. Nas paredes externas de alvenarias de embasamento, será feito revestimento com chapisco executados com peneira. Cuidados especiais deverão ser tomados quanto a perfeita aderência do chapisco na alvenaria. O chapisco deverá ficar em sua cor natural.
Argamassa da Areia Fina Desempenada:
Areia Fina – serão utilizados agregados, silício – quatzo, de grãos inertes, limpos e isentos de impurezas
Cal virgem – sempre que for utilizado este tipo de cal, deverá ser extinta com o mínimo 72 (setenta e duas) horas antes de sua aplicação.
Cimento – deverá ser utilizada cimento “Portland” comum, dentro do prazo de validade. Preparo da Dosagem – O preparo deverá ser feito por processo mecânico e contínuo, evitando – se perda de água ou segregação dos materiais – quando o volume de argamassa for pequeno , poderá ser utilizado preparo normal. Em quaisquer dos casos a mistura deverá apresentar massa homogênea, de aspecto uniforme e consistência plástica recomendada. A quantidade a ser preparada deverá atender as necessidades dos serviços a executar em cada etapa. Serão rejeitadas as argamassas que apresentem vestígio de endurecimento, retiradas ou caídas dos revestimentos, sendo expressamente proibido tornar a amassa-la. A dosagem a ser adotada será 1:2:8 de cimento, cal e areia.
Aplicação – Antes de iniciado qualquer serviço de revestimento, as superfícies a revestir deverão apresentar-se limpas e molhadas. Os revestimentos deverão apresentar parâmetros desempenados, prumados, alinhados e nivelados.
Os peitoris das janelas deverão ser queimados a colher, com argamassa de cimento e areia.
Os revestimentos deverão ser executados conforme indicação de Projeto Arquitetônico e informação de Orçamento de Custos.
A aplicação da argamassa de areia fina desempenada deverá ser feita após completada a colocação das tubulações embutidas.
Azulejos 20x20-Serão assentados nos sanitários e cozinha, azulejos de 20x20cm do tipo A (primeira qualidade ), brancos ou de cor clara, .
Os azulejos serão assentados com argamassa tipo cimento/cola, sobre emboço fresco, com juntas a prumo, sendo o rejuntamento com rejunte tipo Fortaleza combinando com a cor do azulejo , na altura de 2,00m.
8. PISOS:
Lastro de brita e contra-piso: Sobre o aterro perfeitamente compactado, após colocadas as canalizações que devem passar sob o piso, será executado o lastro com uma camada de brita nº 02. Após a compactação do lastro, será executado o contra- piso, misturado na betoneira, e fck = 13,5 Mpa. com espessura de 0.05m.
Deverão ser tomadas precauções no recobrimento das canalizações sob o piso e no esquadrejamento entre paredes e contra-piso, que deverão formar triedos perfeitos.
Piso Granilite. Nas áreas internas, sobre o contrapiso de concreto e a regularização com argamassa no traço 1:3 desempenado, será executado piso de alta resistência em massa granilitica em quadros de no máximo 2,00 x 2,00 m que após a secagem será polido, os rodapés também serão de massa granilítica, sendo os cantos arredondados, evitando o acúmulo de sujeiras e facilitando a limpeza.
Concreto Simples Externo: Em todo perímetro externo, deverá ser executado piso de concreto simples fck = 13,5 Mpa na espessura mínima de 0,05 e 1,00m de largura, aplicado sobre uma camada de brita compactada. Deverão ser previstas juntas de dois em dois metros , aproximadamente, utilizando-se para tanto ripas de madeira de 0,015x 0,05 m.
9-FORRO:
O forro deverá ser executado em laje pré-fabricada mista, com nervuras de concreto e armadura treliçada e lajotas cerâmicas H = 8 cm, com cobertura de concreto usinado na espessura de 6 cm, com resistência do concreto Fck = 20 mpa em todas dependências. No palco e salão será forro de PVC em lâminas de 200x10 mm e comprimentos conforme os vãos e fixadas em estrutura metálica leve ( metalão 2x2 cm ).
10-ESQUADRIAS:
Portas Externas – As portas externas serão de metal e vidro na seguinte dimensão (1,40 x 2,10) m com duas folhas de 0,70 m batentes de metal de 0,15 m de largura , fixadas na alvenaria por 6(seis) chumbadores embutidos, colocados nas alturas de 0,25:1,05 e 1.85m do piso acabado. Deverá ser utilizada chapa nº 18 com desenho obedecendo aos padrões comerciais., ou outra condição.
Portas Internas – As portas internas serão de madeira de primeira qualidade para receber pintura, assentes em batentes de Angelim de primeira qualidade, dotados de guarnições retas nas seguintes dimensões: Sanitários para PPD’s (0,80 x 2,10) m, Salas de atividades, Cozinha, Administração e demais sanitários (0,80 x 2,10) m, portas internas dos sanitários masculino e feminino ( 0,70 x 1,80 ) m. deverão ser lisas com miolo semi-cheio e espessura não inferior a 0.035m. nas dimensões acima descriminadas.
Vitrôs de Xxxxxx e Basculante – Os vitrôs serão de chapa nº 16 com batentes de 0,15 m tanto nos sanitários como nos demais cômodos. Os basculantes serão nas seguintes dimensões: ( 1,50 x 0,60 )m a fixação será feita por chumbadores de ferro, soldados a esquadria em número nunca inferior a 4 (quatro), nas posições previstas no projeto.Os de correr serão nas seguintes dimensões : (1,50 x 1,20) m na cozinha, sala de atividades pequena e vestiário; (2,00x1,20) m na administração e na sala de atividades grande e (2,00x1,70) m no salão, todos providos de grades de segurança quadriculadas, (0,15 x 0,15) m.
Ferragens
Portas Externas – Fechadura completa de embutir tipo tambor de dois passos de lingueta e 03(três) dobradiças de ferro zincado de 3 1/ 2” x 2 1/ 2”.
Portas Internas – quando previstas em orçamento de custo, usa-se-a fechadura completa de embutir tipo gorge e 3(três) dobradiças de ferro zincado ou tarjeta de ferrolho interno.
Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx – Alavanca de latão cromada. Xxxxxxx xx Xxxxxx – Puxador com trava de latão cromado de boa qualidade dotado de porta-cadeado.
11. VIDROS:
Os vidros deverão ser de boa qualidade, transparentes, planos, sem manchas, falhas, bolhas ou outros defeitos de fabricação, na espessura mínima de 4 mm, nos sanitários serão pontilhados para evitar a visibilidade
Seu assentamento deve ser feito com massa branca preparada com óleo de linhaça de primeira qualidade distribuídos pelas esquadrias conforme detalhes de projeto.
12. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS:
• ÁGUA FRIA
Deverá ser observado o projeto hidráulico quer na execução, quer no que se refira
aos materiais a serem empregados.
Do cavalete até a caixa d’água, a tubulação de PVC soldável será no Ø ¾”(25 mm) dotado de torneira bóia Ø ¾”. O extravasor e o ramal de limpeza também serão de tubo soldável no Ø ¾.A partir da caixa d’água a distribuição será com tubulação PVC soldável no Ø 1 ½” ( 50 mm)até as válvulas de descarga, as derivações até os lavatórios, torneiras de limpeza e pia de cozinha serão no Ø ¾” As conexões serão de PVC soldável e soldável e rosca ( adaptador) até os registros de gaveta e válvulas de descarga, nos terminais para lavatório, torneira de pia e limpeza terão conexões de PVC azuis com bolsa e rosca de latão no Ø ¾”.
• ESGOTO SANITÁRIO
Deverá ser observado o projeto sanitário quer na execução, quer no que se refira
aos materiais a ser empregados.
O esgoto secundário será de tubo de PVC no Ø 40 mm até a caixa sifonada (150x150x50) da caixa sifonada ate´o ramal principal será de tubo de PVC no Ø 50 mm , neste trecho será instalada a coluna de ventilação, do vaso sanitário até as caixas de inspeção será em tubo de PVC no Ø 100 mm. As caixas de inspeção serão interligadas com tubos de PVC no Ø 100 mm com inclinação mínima de 3 % até a interligação com a rede pública. As conexões de PVC deverão ser soldadas conforme indicação do fabricante. As declividades deverão ser compatíveis com o diâmetro e tipo das tubulações.
Ramais Externos – A rede será executada conforme o projeto sanitário e constara de:
• Uma caixa de inspeção em alvenaria de tijolos comum revestidos internamente com argamassa de cimento e areia média, no traço 1:3 , dotada de caixa de
gordura tipo tigre nas seguintes dimensões (250x230x75) mm com tampa removível,para facilitar a limpeza, obedecidas as dimensões previstas em detalhes do projeto hidráulicos, com caimento suficiente para permitir perfeito escoamento.
As tubulações quando enterrados devem ser assentes sobre o terreno com base firme, recobrimento mínimo de 0,30m. Nos trechos onde tal recobrimento não seja possível ou onde a tubulação esteja sujeita as fortes compressões de choque, deverá receber proteção que aumenta sua resistência mecânica, ou ser executada em ferro fundido.
• EQUIPAMENTOS
Deverão ser fornecidos e colocados os equipamentos abaixo descritos:
Conjunto de barras cromadas, destinadas a pessoas portadoras de deficiências no Ø 4 cm e fixadas conforme projeto nos locais e alturas conforme NBR 9050/2004. O lavatório também terá barras de apoio e será dotado de torneira com alavanca, o vaso sanitário terá uma plataforma de 5 cm, para ficar no nível superior com tampa à 46 cm do piso acabado.Os vasos sanitários serão providos de Válvula de descarga tipo Hydra, com tubo de ligação a bacia em PVC rígido de 1 1/2”, embutida na parede.
Nos locais previsto no Projeto Arquitetônico, deverão ser fixados os seguintes acessórios de louça: saboneteira, papeleira, cabide duplo.
• Torneiras – No tanque deverá ser colocada torneira de metálica de 1ª qualidade com adaptador e bico, na pia torneira metálica tipo ganso de 1ª qualidade e nos lavatórios torneiras metálicas de 1ª qualidade ( Linha C-50 ), conforme o
projeto hidro-sanitário
• Lavatório de louça com coluna nas dimensões mínimas de (0,44 x 0,32m), com válvulas metálicas com unho e sifão de borracha de 1 1/2”. Deverá ser convenientemente fixado na parede através de tacos de madeira e parafusos
de latão.
• Cavalete completo de entrada de água com comprovante de pagamento de taxas de ligações a Concessionária local.
OBSERVAÇÃO: Os equipamentos em louça deverão ser todos na mesma cor, em tonalidades claras.
13.INSTALAÇÕES ELÉTRICAS:
As instalações elétricas de acordo com a NB-3 da ABNT e com as normas da Companhia Concessionária de Energia Elétrica, obedecendo ao Projeto..
Toda instalação deverá ser entregue testada.
• A entrada de serviços será subterrânea com medição instalada em poste de concreto. Admite-se caso a normas da Concessionária o permitam. A rede interna de distribuição será em eletrodutos flexíveis no Ø ¾” e paredes 2,5mm
, utilizando-se cabos flexíveis 2,5mm, 4mm e 6mm, conforme as cargas dos aparelhos a serem utilizados, as descidas para os interruptores e tomadas de correntes far-se-ão através de eletrodutos de PVC embutidos na alvenaria.
• Os interruptores serão de teclas e as tomadas de correntes do tipo universal conjugados de embutir, em caixas de ferro esmaltado a fogo, protegidos por
espelhos de PVC. A linha dos espelhos adotados será a comercial, de boa qualidade.
• A proteção dos circuitos será através do quadro de distribuição com disjuntores de 15 A, 20 A e 30 A conforme a distribuição das cargas.
• As caixas de embutir dos interruptores serão de ferro esmaltado a fogo interna e externamente, chapa nº 18 nas medidas de 4” x 2” e 4” x 4”. As caixas deverão ficar a 0,20m dos alizares das portas e a 1,20 m do piso acabado as
tomadas estarão à 0,30 m do piso acabado.
14- PINTURA:
Deverão ser observados a determinações do Projeto da Obra e Orçamento de Custo, quanto ao tipo de tinta a ser utilizada.
• Tinta , Esmalte sintético nas Barras Impermeáveis.
Será utilizada sobre superfícies acabadas, sem queimar a colher, sendo executadas
tantas demãos quantas necessárias para perfeito recobrimento (mínimo de duas demãos) da superfície. Acima da BI será pintura látex à base de PVA.
• Cores:
Para pinturas de paredes externas, poderão ser adotadas cores equivalentes a gelo,
areia e cinza claro, do catálogo SUNIVIL a critério da Prefeitura Municipal ou na cor branca
• Esquadrias de madeira: após devidamente lixadas,as portas receberão selador para madeira e posteriormente aplicação de esmalte sintético em duas demãos.
• Beiral de madeira: Após explicitamente liberada pela fiscalização, toda superfície de madeira utilizada nas varandas devem ser lixadas convenientemente e preparadas com uma demão de fundo. Posteriormente,
deverá ser executada a pintura em verniz marítmo em duas demãos a pincel..
• As tintas a serem aplicadas deverão ser afinadas ou diluídas com solventes apropriados e de acordo com instruções dos respectivos fabricantes. Deverão ser de primeira qualidade.
• Esquadrias metálicas: Preliminarmente, todas as superfícies deverão ser lixadas e posteriormente receberão 01 (uma) demão de zarcão.
Posteriormente, deverá ser executada a pintura à esmalte sintético, em 2(duas) ou mais demãos aplicadas a pincel na cor , azul del rey , do catálogo SUVINIL ou equivalentes.
OBSERVAÇÕES:
As demãos de tinta deverão ser tantas quantas forem necessárias para ser obtido coloração uniforme e estável, para o necessário recobrimento.
15. LIMPEZA:
Após o término dos serviços acima especificados, a Prefeitura Municipal procederá a limpeza do canteiro de obra. A edificação deverá ser deixada, pela empreiteira, em condição de pronta utilização, bem como, todos os cômodos deverão estar perfeitamente limpos e regularizados.
16. OBSERVAÇÔES GERAIS:
A obra deverá estar de acordo com a NBR 9050/2004, no que diz respeito a rampas, corredores, portas e sanitários, destinados a acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiência e ou Mobilidades Reduzidas.
Pirangi - SP, 01 de agosto de 2017.
XXXX XXXXXXX XXXXXXXXXX
Engenheiro Civil - CREA: 060.172.299.8
Engenheiro Responsável pelo Departamento de Obras e Serviços da Prefeitura do Município de Pirangi
XXXX XXXXXX XX XXXXXX
PREFEITO MUNICIPAL