USINA TERMELÉTRICA PRESIDENTE MÉDICI MUNICÍPIO DE CANDIOTA/RS
USINA TERMELÉTRICA PRESIDENTE MÉDICI MUNICÍPIO DE CANDIOTA/RS
MONITORAMENTO DE BIOINDICADORES AMBIENTAIS AQUÁTICO E TERRESTRE
CGTEE/DTC/068/2011
Julho/2012
A Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica
Aos cuidados: Xxxx Xxxxxx Xxxxxx
A Fundação Xxxx Xxxxxxx, através do Centro de Ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apresenta o Relatório Inicial do “Programa de Monitoramento de Bioindicadores Ambientais, Aquático e Terrestre na Região de Influência da Usina Termoelétrica Presidente Médici, Candiota, Rio Grande do Sul”, em conformidade com o Contrato CGTEE/DTC/068/2011 celebrado entre a Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica e a Fundação Xxxx Xxxxxxx.
Porto Alegre, 30 de julho de 2011.
Xxxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxx Coordenadora do Projeto Centro de Ecologia/UFRGS
PROGRAMA DE MONITORAMENTO DE BIOINDICADORES AMBIENTAIS, AQUÁTICO E TERRESTRE NA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DA USINA TERMOELÉTRICA PRESIDENTE XXXXXX, CANDIOTA, RIO GRANDE DO SUL
1. Objeto do Estudo
O presente Programa de Monitoramento Ambiental está constituído pelo Programa de Monitoramento para o Ambiente Aquático e Terrestre e estes, pelo conjunto de Planos Ambientais associados aos diversos compartimentos ambientais considerados.
O ambiente aquático tem uma rede de monitoramento comum para os compartimentos: Água superficial, Sedimento e Bioindicadores ambientais (fitoplâncton e perifiton, zooplâncton, macrofauna bentônica e ictiofauna).
Para o ambiente terrestre, a rede de monitoramento, sempre que possível, é comum para os compartimentos: Fauna Local (herpetofauna, avifauna), Flora, Bioindicadores para a Qualidade do Ar e Atividade Pecuária.
2. Programa de Monitoramento para o Ambiente Aquático
Para este ambiente estão considerados os compartimentos: água superficial, sedimento e bioindicadores ambientais (fitoplâncton e perifiton, zooplâncton, macrofauna bentônica e ictiofauna).
2.1 Rede de Monitoramento Ambiental
A localização das Estações Amostrais está apresentada na Tabela 2.1.1, onde PM (Ponto de Monitoramento) é a denominação das estações amostrais. Estas Estações Amostrais estão a seguir mapeadas na Figura 2.1.1
Figura 2.1.1 – Mapa de Distribuição das Estações Amostrais da Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Aquático.
Tabela 2.1.1 Localização das Estações Amostrais da Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Aquático
Estação Amostral | Curso d´água | Descrição do Ponto |
PM 1 | Arroio Candiota | Ponto à montante da BR 293, visando ser a estação amostral de referência Coordenadas UTM 22J 6518528 / 243952 |
PM 2 | Arroio Candiota | Ponto à jusante da Barragem I, visando avaliar todas as atividades desenvolvidas à montante da contribuição dos efluentes hídricos da Usina, visando ser a estação amostral de referência Coordenadas UTM 22J 6506688 / 246690 |
PM 3 | Arroio Candiotinha | Ponto à montante do deságüe no Arroio Candiota, visando avaliar as atividades das indústrias cimenteiras no corpo receptor Coordenadas UTM 22J 6500592 / 250676 |
PM 4 | Arroio Candiota | Ponto à jusante do deságüe dos efluentes da Usina e à montante do deságüe Arroio Candiotinha, visando avaliar as atividades da Usina no corpo receptor Coordenadas UTM 22J 6503415 / 246365 |
PM 5 | Arroio Candiota | Ponto à jusante do deságüe Arroio Candiotinha, visando avaliar as atividades da Usina no corpo receptor Coordenadas UTM 22J 6495108 / 240637 |
PM 6 | Arroio Poacá | Ponto após contribuição da Sanga da Carvoeira, visando avaliar as atividades de mineração de carvão no corpo receptor Coordenadas UTM 22J 6501568 / 239615 |
PM 7 | Arroio Candiota | Ponto após a foz do Arroio Poacá e à jusante de todas as fontes consideradas potencialmente geradoras de impactos ambientais Coordenadas UTM 22J 6474399 / 229614 |
2.2 Plano de Monitoramento para ÁGUA SUPERFICIAL
2.2.1 Parâmetros Monitorados e Freqüência Amostral
A Tabela 2.2.1 apresenta os parâmetros monitorados no compartimento “Água Superficial”.
Tabela 2.2.1 - Parâmetros para monitoramento das Águas Superficiais
Condutividade |
Coliformes termotolerantes (E. coli) |
Cor |
DBO |
Fenóis totais |
Fósforo total |
Nitrato |
Nitrogênio Amoniacal |
Metais dissolvidos: Al, Fe, Cu |
Metais totais: Hg, As, Cd, Cr, Mn, Ni, Pb, Zn |
Óleos e Graxas |
Oxigênio Dissolvido |
pH |
Sólidos dissolvidos totais |
Surfactantes |
Sulfetos |
Temperatura |
Toxicidade crônica com S. capricornutum |
Toxicidade crônica com C.dubia |
Toxicidade crônica com P.promelas |
Turbidez |
A freqüência do monitoramento será trimestral, para um período de 12 meses.
A programação para o desenvolvimento dos trabalhos encontra-se a seguir apresentada:
Atividade/Mês | 2012 | 2013 | ||||||||||
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | |
Planejamento | x | x | x | x | x | X | x | |||||
Amostragem em campo | X | x | x | X | ||||||||
Análises Laboratoriais e estatísticas | x | X x | x | X x | x | X x | x | x | ||||
Integração dos dados e confecção de Relatório | x | x | x | x |
2.2.2 Coleta das Amostras
Os procedimentos de amostragem apresentados seguem as orientações da Norma NBR 9898/87 – Preservação e técnicas de amostragem de efluentes líquidos e corpos receptores.
Para amostragem de Água Superficial os seguintes procedimentos serão seguidos:
• A coleta será realizada diretamente nos frascos de coleta, previamente lavados com HNO3 0,1 M e três vezes com água deionizada;
• O frasco será ambientado previamente com a água do ponto a ser amostrado;
• A amostra será coletada mergulhando-se o frasco de coleta a aproximadamente 30 cm abaixo da superfície da água, com a boca voltada contra a corrente (coleta manual);
• Nos casos em que for coletado um grande volume de amostra a ser distribuída em vários frascos, será empregado um recipiente de transposição (tipo balde, galão ou outro recipiente adequado), de material quimicamente inerte, e o volume do recipiente será distribuído entre todos os frascos de análises, a fim de garantir a homogeneidade das amostras nos diversos frascos.
Observações:
a) Sempre que for empregado um mesmo frasco de transposição em várias amostragens sucessivas em pontos diferentes, este será lavado com água deionizada ou destilada e com amostra do local antes da nova coleta, tendo-se o cuidado de não contaminar a água do local ao processar a lavagem;
b) Nos casos de amostragem a partir de margens e pontes, em locais de difícil acesso, será utilizado o frasco de transposição provido de peso, arremessando-o até um local bem distante da margem, prender a extremidade livre da corda em um ponto fixo;
No momento da coleta serão medidos, no próprio local os seguintes parâmetros:
• temperatura;
• pH;
• Oxigênio Dissolvido.
O volume de Água Superficial a ser coletado, o tipo de frasco para armazenamento, a preservação requerida e o prazo para o ensaio ambiental estão apresentados na Tabela 2.2.2.
Tabela 2.2.2 - Especificações técnicas para a preservação de amostras de água superficial
Parâmetro | Frasco | Volume Mínimo | Preservação | Prazo Análise |
Condutividade | P,V | 500mL | Refrigerar a 4°C | 28 dias |
Coliformes termotolerantes (E. coli) | V | Mais que 100mL | Refrig.<10°C. Adicionar 0,3 mL para 120 mL de amostra de EDTA (372 mg/L). | Até 30h |
Cor | P,V | 300mL | Refrigerar a 4°C | 48 horas |
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) | P,V | 1000mL | Refrigerar a 4°C | 48 horas |
Fenóis totais | P,V | 500mL | H2SO4 conc. até pH < 2. Refrigerar a 4°C | 28 dias |
Fósforo Total | V | 200mL | H2SO4 conc. até pH < 2. Refrigerar a 4°C | 28 dias |
Nitrato | P,V | 100mL | Refrigerar a 4°C | 48 horas |
Nitrogênio Amoniacal | P,V | 1000mL | Refrigerar a 4°C | 7 dias |
Metais dissolvidos: Al, Fe, Cu | P,V | 1000mL | Refrigerar a 4°C e filtração em membrana de 0,45 μm | 24 horas |
Metais totais:As,Cd, Pb, Cr, Mn, Ni, Zn | P,V | 1000mL | HNO3 conc. até pH< 2. Refrigerar a 4°C | 180 dias |
Metais totais: Hg | P,V | 500mL | 2mL sol. K2CrO7 a 20% em sol. HNO3 1:1. Refrigerar a 4°C | 28 dias |
Óleos e Graxas | Vidro de boca larga | 1000mL | H2SO4 conc. até pH < 2. Refrigerar a 4°C | 28 dias |
Oxigênio Dissolvido | - | - | Medir em campo. | imediato |
PH | - | - | Medir em campo | imediato |
Sólidos Dissolvidos Totais | P,V | 1000mL | Refrigerar a 4°C | 7 dias |
Surfactantes | P,V | 250mL | Refrigerar a 4°C | 48 h |
Sulfeto | P,V | 100mL | Adicionar 4 gotas de acetato de zinco 2N/100mL e NaOH até pH>9. Refrigerar a 4°C | 28 dias |
Temperatura | - | - | Medir em campo | imediato |
Toxicidade crônica com S. capricornutum | P | 5 L | Refrigeração por 48 horas e congelamento até 60 dias | 60 dias |
Toxicidade crônica com C.dubia | P | 5 L | Refrigeração por 48 horas e congelamento até 60 dias | 60 dias |
Toxicidade crônica com P.promelas | P | 20 L | Refrigeração por 48 horas e congelamento até 60 dias | 60 dias |
Turbidez | P, V | 200mL | Refrigerar a 4°C e manter ao abrigo da luz | 24 horas |
P= plástico, V=vidro
2.2.3 Métodos Analíticos
As metodologias analíticas que serão seguidas para as análises químicas, físicas e biológicas propostas nas amostras de água superficial estão descritas na Tabela 2.2.3.
Tabela 2.2.3 – Metodologias analíticas empregadas nos ensaios de Água Superficial
PARÂMETRO | METODOLOGIA | REFERÊNCIA |
Condutividade | Condutometria | Standard Methods 21th 9711 B |
Coliformes termotolerantes (E. coli) | Substrato enzimatico | Standard Methods 21th 9223 B |
Cor | Espectrofotometria | Standard Methods 21th 2120 C |
Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) | Método de Winkler | Standard Methods 21th 5210 B |
Fenóis totais | Absorciometria com clorofórmio | EPA 9065 |
Fósforo Total | Absorciometria com redução do ácido ascórbico | Standard Methods 21th 4500 P E |
Nitrato | Cromatografia iônica | Standard Methods 21th 4110 B |
Nitrogênio Amoniacal | Nesslerização | Standard Methods 21th 4500-C ou EPA 350.2 |
Metais dissolvidos: Al, Fe, Cu | ICP-OES | Standard Methods 21th 3030/3120 B |
Metais totais: As, Cd, Pb, Cr, Mn, Ni, Zn | ICP-OES | Standard Methods 21th 3030/3120 B |
Metais totais: Hg | CV-AA | Standard Methods 21th 3112B |
Óleos e Graxas | Gravimetria -extração com soxhlet | Standard Methods 21th 5520 |
Oxigênio Dissolvido | Método Potenciométrico- Oxímetro | NBR 9898/87 |
pH | Método Potenciométrico- pHmetro | NBR 14339 / 1999 ou Standard Methods 21th 9711 B |
Sólidos Dissolvidos Totais | Gravimetria- secagem à 180°C | Standard Methods 21th 2540 C |
Surfactantes | Absorciometria com azul de metileno | Standard Methods 21th 5540 C |
Sulfeto | Iodometria | Standard Methods 21th |
Temperatura | Termometria | NBR 9898/87 |
Tox. crônica com S.capricornutum | Ensaios Ecotoxicológicos | NBR ABNT 12648/2005 |
Tox. crônica com Ceriodaphnia dubia | Ensaios Ecotoxicológicos | NBR ABNT 13373/2005 |
Tox. crônica com Pimephales promelas | Ensaios Ecotoxicológicos | NBR ABNT 15499/2007 |
Turbidez | Nefelometria | Standard Methods 21th 2130 B |
2.2.4 Indicadores de Qualidade Ambiental
Os resultados analíticos serão comparados com os Padrões de Qualidade para Águas Superficiais estabelecidos pela Resolução CONAMA 357 de 2005 e também integrados na forma de índices de qualidade.
Os índices de qualidade de águas têm sido amplamente aplicados, mundialmente, como ferramenta de monitoramento dos recursos hídricos. Representam instrumentos que agrupam as informações analíticas em classificações simples e de fácil interpretação para a avaliação pública e dos órgãos tomadores de decisões.
Serão considerados dois indicadores, o “Índice de parâmetros mínimos para a preservação da vida aquática” (IPMCA) e o “Índice de Qualidade de Água” (IQA).
2.2.4.1 Índice de parâmetros mínimos para a preservação da vida aquática (IPMCA)
O IPMCA tem o objetivo de avaliar a qualidade das águas para fins de proteção da fauna e flora em geral, leva em consideração a presença e concentração de contaminantes químicos tóxicos, seu efeito sobre os organismos aquáticos (toxicidade) e dois dos parâmetros considerados essenciais para a biota (pH e oxigênio dissolvido).
O IPMCA é composto por dois grupos de parâmetros:
• grupo de substâncias tóxicas (cobre, zinco, chumbo, cromo, mercúrio, níquel, cádmio, surfactantes e fenóis). Neste grupo foram incluídos os parâmetros que identificam o nível de contaminação por substâncias potencialmente danosas às comunidades aquáticas.
• grupo de parâmetros essenciais (oxigênio dissolvido, pH e toxicidade).
Para cada parâmetro analisado foram estabelecidos três diferentes níveis, para os quais são feitas as ponderações numéricas de 1, 2 e 3. Esses diferentes níveis constam da Tabela 2.2.4, sendo que os de ponderação 1 correspondem aos padrões de qualidade de água, atualizados para a legislação CONAMA 357/2005.
Os níveis relativos às ponderações 2 e 3 foram obtidos das legislações americana e francesa, as quais estabelecem limites máximos permissíveis de substâncias químicas, na água, para evitar efeitos crônicos e agudos à biota aquática, respectivamente. Essas ponderações têm o seguinte significado:
• Ponderação 1: águas com características necessárias para manter a sobrevivência e a reprodução dos organismos aquáticos, retirados da CONAMA 357;
• Ponderação 2: águas com características necessárias para a sobrevivência dos organismos aquáticos, porém a reprodução pode ser afetada a longo prazo, obtidos da legislação americana e francesa;
• Ponderação 3: águas com características que podem comprometer a sobrevivência dos organismos, obtidos da legislação americana e francesa.
Tabela 2.2.4 - Parâmetros e ponderações utilizados para a determinação do IPMCA.
Níveis | Ponderação | |
Oxigênio dissolvido (mg.L-1) | > 5 | 1 |
3 a 5 | 2 | |
< 3 | 3 | |
pH | 6 – 9 | 1 |
5 a 6 e 9 a 9.5 | 2 | |
< 5 e > 9.5 | 3 | |
Toxicidade | não tóxico | 1 |
Efeito crônico | 2 | |
Efeito agudo | 3 | |
Cádmio total (mg.L-1) | < 0.001 | 1 |
0.001 a 0.005 | 2 | |
> 0.005 | 3 | |
Cromo total (mg.L-1) | < 0.05 | 1 |
0.05 a 1 | 2 | |
> 1 | 3 | |
Cobre dissolvido (mg.L-1) | < 0.009 | 1 |
0.009 a 0.05 | 2 | |
> 0.05 | 3 | |
Chumbo total (mg.L-1) | < 0.01 | 1 |
0.01 a 0.08 | 2 | |
> 0.08 | 3 | |
Mercúrio total (mg.L-1) | < 0.0002 | 1 |
0.0002 a 0.001 | 2 | |
> 0.001 | 3 | |
Níquel total (mg.L-1) | < 0.025 | 1 |
0.025 a 0.160 | 2 | |
> 0,160 | 3 | |
Fenóis totais (mg.L-1) | < 0.003 | 1 |
0.003 a 0.05 | 2 | |
> 0.05 | 3 | |
Surfactantes (mg.L-1) | < 0.5 | 1 |
0.5 a 1 | 2 | |
> 1 | 3 | |
Zinco total (mg.L-1) | < 0.18 | 1 |
0.18 a 1 | 2 | |
> 1 | 3 |
Parâmetros Essenciais
Substâncias Tóxicas
Em função dos níveis detectados nas amostras de água e suas respectivas ponderações, calcula-se o IPMCA da seguinte forma:
IPMCA = A x B
Onde:
A = valor da maior ponderação do grupo de parâmetros essenciais;
B = Valor médio das três maiores ponderações do grupo de substâncias tóxicas. Este valor é um número inteiro e o critério de arredondamento deverá ser o seguinte: valores menores que 0,5 serão arredondados para baixo e valores maiores ou iguais a 0,5 serão arredondados para cima.
Utilizando essa metodologia, o valor do IPMCA pode variar de 1 a 9. Para efeito de classificação das águas, o IPMCA foi subdividido em quatro níveis, de acordo com o significado relativo às ponderações, conforme descritos abaixo:
IPMCA Classificação da água
1 Boa (Adequada)
2 Regular
3 e 4 Ruim
>= 6 Péssima (Inadequada)
2.2.4.2 Índice de Qualidade da Água
Para o cálculo do IQA, será utilizado o método desenvolvido pela NSF (National Sanitation Foundation), modificado pelo COMITÊSINOS para ser utilizado na Região Sul, que incorpora 8 parâmetros considerados relevantes para a avaliação da qualidade das águas, tendo como determinante principal a utilização das mesmas para abastecimento.
O IQA é determinado pelo produtório ponderado dos sub-índices de qualidade correspondentes aos parâmetros constantes da Tabela 2.2.5, com seus respectivos pesos ponderais:
Tabela 2.2.5 - Parâmetros constantes do IQA
Parâmetro (qi) Peso ponderal (wi)
pH 0,13
Saturação do oxigênio 0,19 DBO5 0,11
Sólidos totais 0,09
Fósforo total 0,11
Nitrato 0,11
Turbidez 0,09
Coliformes
termotolerantes 0,17
Modelo produtório para o cálculo do IQA:
Onde:
IQA = Π qi wi
wi = peso relativo do iésimo parâmetro
qi = qualidade relativa do iésimo parâmetro i = número de ordem do parâmetro ( 1 a 8 )
A partir do cálculo efetuado, pode-se determinar a qualidade das águas brutas que, indicada pelo IQA, numa escala de 0 a 100, é classificada para abastecimento público, segundo a gradação da Tabela 2.2.6.
Tabela 2.2.6 Qualidade da água segundo o IQA
Resultado (IQA) Qualidade
80 – 100 ótima
52 – 79 boa
37 – 51 aceitável
20 – 36 ruim
0 – 19 péssima
O compartimento ambiental monitorado, “Água Superficial”, terá como responsável técnica a Dra. Xxxxx Xxxxxx Xxxx Xxxxxxxxx.
As análises ambientais serão realizadas nos Laboratórios Bioensaios e Ecotox.
2.3 Plano de Monitoramento para SEDIMENTOS
O Plano de Monitoramento Ambiental para o compartimento “Sedimentos” atendeu as condições a seguir estabelecidas.
2.3.1 Parâmetros Monitorados e Freqüência Amostral
Os parâmetros ambientais para o Plano de Monitoramento Ambiental estão apresentadas na Tabela 2.3.1.
Tabela 2.3.1 - Parâmetros para monitoramento dos Sedimentos
Metais Totais: Al, Xx, Cu, Hg, As, Cd, Cr, Mn, Ni, Pb, Zn |
Metais Potencialmente móveis: Al, Fe, Cu, Hg, As, Cd, Cr, Mn, Ni, Pb, Zn |
pH |
Eh |
Matéria Orgânica |
Textura Granulométrica |
Toxicidade com Hyalella azteca |
A freqüência do monitoramento será trimestral, para um período de 12 meses.
A programação para o desenvolvimento dos trabalhos encontra-se a seguir detalhada:
O plano de trabalho foi detalhado em 9 atividades, considerando o mês como unidade de tempo.
A coleta de amostras ambientais estará dentro do contexto do grupo de estudos denominado Ambiente Aquático. Os sedimentos serão amostrados perfazendo um total aproximado de três dias de atividades de campo, desconsiderando o tempo de viagem Porto Alegre - Candiota e Candiota - Porto Alegre.
O acondicionamento das amostras é uma atividade importante dentro do contexto do projeto, já que a temperatura bem como os frascos adequados para que haja certeza de que a fração recolhida seja a representação do todo.
O transporte de campo envolve juntamente com o acondicionamento, item importante, já que no prazo mais curto possível considerando a logística do projeto, o material deve ser encaminhado até as diversas bancadas laboratoriais envolvidas na busca dos dados.
O encaminhamento para processamento diz respeito a sincronia do deslocamento, guardando as propriedades das amostras e o devido encaminhamento com os vínculos logísticos adequados de identificação dos diversos materiais amostrados.
O recebimento dos resultados diz respeito a entrega aos “expertises” que irão reunir de forma lógica, apresentar os dados obtidos no formato mais adequado buscando uma visão dos sistemas estudados.
A interpretação dos dados obtidos será o refinamento da matriz obtida com os seus significados ambientais.
A transformação em informação consta o cruzamento de interpretações importantes de um ou mais compartimento de estudo, adequando estes cruzamentos ao escopo destas atividades de vigilância ambiental.
A confecção de relatório trimestral são os dados, a interpretação dos resultados e as devidas transformações em informação obtidas, colocadas em um documento com enfoque do período de recolha de amostra( uma campanha amostral), de forma lógica técnica e cientifica, com fins de informar os tomadores de decisão da CGTEE frente os dados, as informações e as integrações obtidas.
O relatório Anual é a reunião dos dados, das interpretações dos resultados e das devidas transformações em informação obtidas colocadas em um documento com enfoque de período de um ano (quatro trimestres), de forma lógica técnica e cientifica, explorando as questões de sazonalidade já que são quatro campanhas amostrais relacionadas as quatro estações do ano. Sempre dentro do contexto de subsidiar os tomadores de
decisões, da CGTEE, com a vigilância ambiental que envolve a atividade de Termeletricidade no Arroio Candiota.
2.3.2 Metodologias
Os sedimentos superficiais de fundo, estudados do ponto de vista geoquímico, serão coletados com o amostrador do tipo “mud snapper”, analisando-se o primeiro centímetro da camada de fundo.
As amostras serão armazenadas em frascos de polietileno, previamente limpos com ácidos, e encaminhadas ao laboratório. As mesmas serão secas a uma temperatura próxima a 600C e homogeneizadas e quarteadas, visando compor uma subamostra com 50g aproximadamente de peso para a análise geoquímica. Uma vez secas o prazo de análise é de 180 dias.
Os sedimentos superficiais de fundo, estudados do ponto de vista ecotoxicológico serão coletados utilizando-se draga do tipo Eckmann de modo que:
• o sedimento não seja lavado pela água durante a ascensão do equipamento coletor à superfície;
• a draga será armada e jogada no local onde se deseja amostrar;
• a porção de sedimento coletada será disposta em uma bandeja e a parte superior coletada com o auxílio de uma espátula plástica, o primeiro centímetro que corresponde a camada ativa do ecossistema;
Observações:
a) à porção da amostra que entrar em contato com as partes metálicas do equipamento de coleta será desprezada;
b) O recipiente de coleta será totalmente preenchido com amostra para evitar reações de oxi-redução.
As amostras para o ensaio de Toxicidade aguda com H. azteca terão peso mínimo de 200 g, serão armazenadas em frascos de polietileno, previamente limpos, sendo refrigeradas para um prazo de análise de até 60 dias.
As metodologias analíticas para as análises químicas, físicas e biológicas nas amostras de sedimentos estão descritas na Tabela 2.3.2.
Tabela 2.3.2 – Métodos analíticos empregados nas amostras de sedimentos
Ensaio | Método Analítico |
Hg total | Digestão ácida com Microondas/ AA-CV EPA 3052/EPA 7471A |
Hg potencialmente móvel | AA-CV e EPA 0000X |
Xx, Xx, Xx, Xx, Xx, Xx, Xx, Xx, Xx, Xx potencialmente móveis | Lixiviação ácida/ICP-OES EPA 3050B/6010C |
Al, As, Cd, Cr, Mn, Cu, Ni, Pb, Zn, Fe totais | Digestão ácida com Microondas/ ICP-OES e AA-Forno de Grafite. EPA 3052/6010C |
pH | Método potenciométrico |
Matéria Orgânica | Método gravimétrico |
Textura Granulométrica | Análise microscópica |
Toxicidade com Hyalella azteca | ABNT, 2007. NBR 15470 |
2.3.3 Indicadores de Qualidade de Sedimentos
As referências internacionais para a elaboração de indicadores de qualidade ambiental para sedimentos, remetem para a aplicação do Recomendado pelo USEPA Esta instituição estabelece os indicadores SEL (Nível de Severo Efeito) e o PEC (Nível Provável de Efeito da Concentração).
Tanto o SEL como o PEC, envolvem uma expectativa de previsão, de prognóstico do distúrbio pronunciado para a comunidade bentônica.
O SEL (Nível de Severo Efeito) é um índice de risco estabelecido para contaminação de metais em sedimentos. Este caracteriza valores para os metais acima dos quais estarão determinando os sedimentos como contaminados.
O PEC (Nível Provável de Efeito da Concentração) igualmente determina a contaminação dos sedimentos estudados, basta que os valores encontrados ultrapassem os valores estabelecidos pelo PEC.
Os valores estabelecidos para SEL e PEC, não são simplesmente uma avaliação centrada nos sedimentos, mas sim uma resultante de vários anos de estudos e pesquisas derivados da combinação dos resultados de estudos em ambiente laboratorial e de campo, que inclui uma variedade de metodologias (níveis de base, partição, equilíbrio, fatores limitantes a fauna e a flora, ecotoxicologia, e outros ).Estas pesquisas foram desenvolvidas em conjunto e contemporaneamente no Canadá, EUA e Inglaterra. Estes valores ou taxas limites são aceitas no mundo inteiro como consenso científico.
A Tabela 2.3.3 apresenta as taxas estabelecidas para os dois níveis de referencias estabelecidos pelo USEPA.
Tabela 2.3.3 – Níveis de referências internacionais de proteção a organismos bentônicos, para comparação e cálculo de índice para os sedimentos.
Metal | Unidades | SEL (1) | PEC (2) |
As | μg/g | 33 | 33 |
Cd | μg/g | 5 | 10 |
Cr | μg/g | 110 | 110 |
Cu | μg/g | 150 | 110 |
Fe | % | 4 | |
Pb | μg/g | 130 | 250 |
Mn | μg/g | 1100 | 1100 |
Hg | μg/g | 1,1 | 2 |
Ni | μg/g | 49 | 75 |
Zn | μg/g | 460 | 820 |
(1) níveis estabelecidos por XXXXXXXX et al (1993),
(2) níveis de referência estabelecidos por MacDONALD (2000).
O índice estabelecido pela razão entre a taxa encontrada e a taxa índice (Tabela 2.3.3) para cada metal, tanto para o SEL quanto para o PEC, indica o nível de prejuízo ao sistema ambiental em estudo. Índices na faixa de 0,5 a 1 devem servir como sinal de atenção para a presença do metal avaliado. Índices iguais ou superiores a 1 devem servir como indicação de ocorrência de prejuízo ao sistema ambiental.
As análises ambientais serão realizadas nos Laboratórios Bioensaios e Ecotox.
O compartimento ambiental monitorado, sedimentos, terá como responsável técnico o Dr. Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx.
2.4 Plano de Monitoramento para FITOPLÂNCTON E PERIFÍTON
O Monitoramento Ambiental para o compartimento “FITOPLÂNCTON E PERIFITON” terá como objetivos:
a) Caracterizar a comunidade fitoplanctônica existente na área de influência da Usina Termelétrica de Candiota, quanto à composição, distribuição espaço-temporal, abundância e dominância das espécies;
b) Correlacionar o estado trófico das águas superficiais monitoradas no local do empreendimento com a estrutura do fitoplâncton.
c) Analisar a variação espacial e temporal da composição e estrutura da comunidade de algas epilíticas.
d) Relacionar as variáveis ambientais abióticas com a estrutura da comunidade de algas epilíticas na busca de relações de dependência ao longo do tempo e do espaço, nas estações de amostragem.
2.4.1 Parâmetros Monitorados, Freqüência Amostral, Coleta e Metodologia
A freqüência do monitoramento será trimestral para um período de 12 meses, monitorando as comunidades de fitoplâncton e perifíton.
I- FITOPLÂNCTON
a) Análise Quantitativa de Superfície
Submergir o frasco de coleta de vidro âmbar com volume de 1 litro e coletar a água na superfície, preservando a amostra com formaldeído 4%. Identificar os recipientes por pontos de coleta e local.
b) Análise Qualitativa
Para a coleta, será utilizado um balde de 20 litros submergindo-o na água a uma profundidade de aproximadamente 15 cm da superfície. Filtrar o conteúdo em uma rede de plâncton com malha de náilon com porosidade de 30 a 45 μm. Acondicionar a amostra em um recipiente de polietileno de 250 mL e conservá-la em solução de formaldeído a 4%, conforme Figura
2.4.1 Identificar os recipientes por pontos de coleta e local.
Figura 2.4.1 Ilustração da Coleta qualitativa de amostra de fitoplâncton.
c) Estudo Qualitativo
A análise taxonômica do fitoplâncton é realizada ao microscópio com contraste de fase entre lâminas e lamínulas, em aumentos de 400 a 1600 vezes. Para identificação dos espécimes registrados serão utilizadas bibliografias especializadas para cada grupo de algas e para a classificação em níveis de divisão e classe será adotado o sistema de HOEK et al. (1995).
d) Estudo Quantitativo
A contagem numérica dos organismos fitoplanctônicos é realizada ao microscópio utilizando Câmaras de Sedgewick-Rafter de 5 cm de comprimento por 2 cm de largura, dividida em 1000 campos, possuindo uma capacidade volumétrica de 1 mL. O resultado será expresso em número de indivíduos/mL.
Para a determinação das espécies dominantes e abundantes serão utilizados os critérios estabelecidos por LOBO & LEIGHTON (1986), os quais consideram abundantes aquelas cuja ocorrência numérica supera a média de ocorrência dos indivíduos por espécie e dominantes as que apresentam uma ocorrência superior a 50% do total de indivíduos contados na amostra.
A riqueza de espécies será avaliada pelo número total de táxons encontrados na amostra através das contagens. O índice de diversidade (H’) utilizado para estimar a diversidade específica para cada amostra, baseia-se no índice de Shannon-Wiener, calculado a partir do programa de Divers (KREBS, 1989).
II - PERIFITON
As coletas para a análise quantitativa das algas epilíticas serão realizadas através da raspagem de pedras, utilizando uma superfície de 5 x 5 cm, abrangendo uma área de 25 cm2. Em cada estação de amostragem serão raspadas três pedras (75 cm2) da qual será retirada uma amostra final correspondendo a 25 cm2, e fixadas com 4 ml de formaldeído, conforme as Figuras 2.4.2 e 2.4.3.
A amostra composta será homogeneizada e transferida para as câmaras de sedimentação de 2, 5 ou 10 ml, de acordo a necessidade do material (dependendo da quantidade de sedimento e/ou detritos na amostra, obtido em cada estação amostral) e quantificada em microscópio invertido através da técnica de UTERMÖHL (1958), sendo a densidade do perifíton expressa em indivíduos/cm².
Figura 2.4.2. Ilustração com a raspagem das pedras para a coleta de organismos do Perifiton.
Figura 2.4.3. Ilustração com o acondicionamento da amostra de Perifíton.
a) Estudo qualitativo e quantitativo
O estudo das comunidades perifíticas será realizado em nível de classes, excetuando-se os táxons abundantes e dominantes que, sempre que possível, serão identificados em nível infragenérico. Para identificação dos espécimes registrados serão utilizadas bibliografias especializadas para cada grupo de algas e para a classificação em níveis de divisão e classe será adotado o sistema de HOEK et al. (1995). Serão quantificadas somente as diatomáceas com cloroplastos e as contagens serão estabelecidas através da curva de área mínima.
Para a confirmação dos táxons em nível específico e infra-específico, as algas serão observadas em microscópio binocular, acoplado com câmara clara e ocular de medição.
b) Indicadores de Qualidade
Para a determinação das espécies dominantes e abundantes serão utilizados os critérios estabelecidos por LOBO & LEIGHTON (1986), os quais consideram abundantes aquelas cuja ocorrência numérica supera a média de ocorrência dos indivíduos por espécie e dominantes as que apresentam uma ocorrência superior a 50% do total de indivíduos contados na amostra.
A riqueza de espécies será avaliada pelo número total de táxons encontrados na amostra através das contagens. O índice de diversidade (H’) utilizado para estimar a diversidade específica para cada amostra,
baseia-se no índice de Xxxxxxx-Xxxxxx, calculado a partir do programa de Divers (KREBS, 1989).
2.4.2 Plano de Trabalho
A programação para o desenvolvimento dos trabalhos encontra-se a seguir apresentada:
Atividade/Mês | 2012 | 2013 | ||||||||||
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | |
Planejamento | x | x | x | x | x | X | x | |||||
Amostragem e Coleta em campo | X | x | x | X | ||||||||
Estudos Laboratoriais e estatísticas | x | X x | x | X x | x | X x | x | x | ||||
Integração dos dados e Relatórios. | x | x | x | x |
A análise interpretativa dos dados de campo será realizada no Centro de Ecologia da UFRGS.
O compartimento ambiental monitorado, “Fitoplâncton e Perifiton”, terá como responsável técnica a Dra. Xxxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxx.
2.5 Plano de Monitoramento para ZOOPLÂNCTON
O Monitoramento Ambiental para o compartimento “ZOOPLÂNCTON” terá como objetivos:
a) Caracterizar a comunidade zooplanctônica existente na área de influência da Usina Termelétrica de Candiota, quanto à composição, distribuição espaço-temporal, abundância e dominância das espécies;
b) Correlacionar o estado trófico das águas superficiais monitoradas no local do empreendimento com a estrutura do zooplâncton.
2.5.1 Parâmetros Monitorados, Freqüência Amostral, Coleta e Metodologia
A freqüência do monitoramento será trimestral, no período de um ano.
O monitoramento da comunidade zooplânctônica será realizado a partir de uma análise qualitativa e de uma análise quantitativa das espécies coletadas em cada ponto amostral.
Para cada ponto amostral, será coletado 300 litros de água superficial, retirados com o auxílio de bomba de sucção e filtrados com rede de plâncton de 65 μm de abertura de malha para concentração do material biológico, conforme a Figura 2.5.1.
A amostra coletada será fixada com formol 4% e neutralizada com bórax a 1%.
Figura 2.5.1 Ilustração com a metodologia de coleta de amostras qualitativas e quantitativas de zooplâncton.
a) Estudo Qualitativo
As análises qualitativas serão realizadas com exame ao microscópio óptico, binocular, com aumento de até 400 vezes. Os espécimens de Cladocera e Copepoda serão dissecados em glicerina com agulhas de dissecção, ao microscópio estereoscópico, com aumento de até 60 vezes.
Na identificação taxonômica das espécies zooplanctônicas, serão utilizadas as chaves de identificação, diagnoses e descrições dos seguintes autores: XXXXXXX-XXXXXXX (1974), KOSTE (1978), XXXX (1985), XXXXX &
GOEDEN (1986) e XXXXXX-XXXXXXXX (1997).
b) Estudo Quantitativo
As análises quantitativas serão realizadas através de contagens numéricas ao microscópio estereoscópico. Para as contagens de indivíduos pertencentes aos grupos de Cladocera e Copepoda (copepoditos e adultos), será utilizada câmara de contagem de Bogorov. Para as contagens de Rotifera e náuplios de Copepoda será utilizada câmara de Sedgewick-Rafter em microscópio óptico. Os valores obtidos para densidade absoluta de organismos serão expressos em xxxxxx xx xxxxxxxxxx xxx xxxxx xxxxxx xx xxxx (Xx. ind/m3).
A definição de constância de ocorrência das espécies nas amostras será baseada nas porcentagens sugeridas por DAJOZ (1973): 0 a 25% - ocasionais; >25 a 50% - espécies acessórias e >50% - espécies constantes.
A definição de constância de ocorrência das espécies nas amostras será baseada nas porcentagens sugeridas por DAJOZ (1973): 0 a 25% - ocasionais; >25 a 50% - espécies acessórias e >50% - espécies constantes.
2.5.2 Indicadores de Qualidade do Zooplâncton
A diversidade biológica será calculada utilizando-se o índice de XXXXXXX- WINNER, através da fórmula:
S ni ni
H = - ∑ --- x ln ----, onde i=1 N N
S = número de espécies;
ni = número de indivíduos em cada espécie; N = número total de indivíduos.
A riqueza considerada é o número de espécies e a eqüitatividade ou uniformidade, se refere à distribuição dos organismos nos taxons. A eqüitatividade será calculada através da equação:
H
E = -------, onde:
Hmax
H = é a diversidade de espécies obtida pelo índice de SHANNON-WINNER, e Hmáx é a diversidade de espécies sob condições de máxima equitatividade, obtida do logaritmo do número de espécies da amostra.
Para o tratamento dos dados, será utilizada uma análise multivariada de agrupamento (Cluster analysis).
2.5.3 Plano de Trabalho
A programação para o desenvolvimento dos trabalhos encontra-se a seguir apresentada:
Atividade/Mês | 2012 | 2013 | ||||||||||
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | |
Planejamento | x | x | x | x | x | X | x | |||||
Amostragem e Coleta em campo | X | x | x | X | ||||||||
Estudos Laboratoriais e estatísticas | x | X x | x | X x | x | X x | x | x | ||||
Integração dos dados e Relatórios. | x | x | x | x |
A análise interpretativa dos dados de campo será realizada no Centro de Ecologia da UFRGS.
O compartimento ambiental monitorado, “zooplâncton”, terá como responsável técnica a Dra. Xxxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxx.
2.6 Plano de Monitoramento para Macrofauna Bentônica
2.6.1 Objetivos
Objetivo geral: Atribuir a qualidade dos locais monitorados através da análise da estrutura da comunidade de invertebrados bentônicos nos locais monitorados.
Objetivos Específicos:
a) Caracterizar a estrutura da comunidade de macroinvertebrados bentônicos através dos atributos densidade de organismos, composição, abundância e dominância das famílias.
b) Analisar a distribuição espaço-temporal das comunidades.
c) Analisar os resultados da aplicação de índices bióticos, para avaliação da qualidade ambiental dos pontos amostrados.
d) Correlacionar a estrutura e distribuição da macrofauna bentônica com as variáveis ambientais do sedimento.
2.6.2 Parâmetros Monitorados, Frequência Amostral e Coleta
- A frequência amostral do monitoramento será trimestral para um período de doze meses.
- A macrofauna bentônica será analisada a partir de amostras quantitativas coletadas nas estações amostrais estabelecidas para este
projeto. Amostras qualitativas serão efetuadas para a caracterização da biodiversidade.
Em cada ponto amostral será efetuada a coleta de amostras, buscando contemplar os diferentes substratos. Para a coleta das amostras quantitativas serão utilizados um busca fundo do tipo pegador com área conhecida, um amostrador do tipo “surber” e puçás. O material coletado será lavado em campo, com uma malha de 0,210mm de abertura, acondicionado em sacos plásticos, devidamente identificados, fixado com formol tamponado a 4%, e corado com Rosa Bengala.
No laboratório, as amostras serão novamente lavadas em peneira com malha de nylon de 0,210mm de abertura. Este tamanho de malha vem sendo constantemente utilizado para assegurar a retenção de um número maior de exemplares juvenis da macrofauna. O material retido na malha será analisado sob estereomicroscópio. Os organismos serão triados, contados e identificados. Serão confeccionadas lâminas permanentes e semi-permanentes para a identificação dos organismos, sendo que esta identificação deverá ser realizada no menor nível taxonômico possível. O material identificado será colocado em vidros, de acordo com o grupo taxonômico e será conservado em álcool 70%, ou em lâminas permanentes e semi-permanentes, para posterior depósito em coleções nesta e/ou em outras instituições.
A identificação dos macroinvertebrados será realizada com auxílio de
chaves de identificação (PENNAK, 1978; XXXXXXXX, 1981; XXXXXXXXXXX & XXXXXXXX, 1989; XXXXXX, 1995; XXXXXXXX & XXXX 1995; XXXXXXX &
CUMMINS 1996; XXXXXXXX & XXXXXXX; 2008. TRIVINHO-STRIXINO &
XXXXXXXX, 1995; XXXXX & XXXXXXX, 2006.), sendo a categoria de família o menor nível taxonômico utilizado para determinação das UTO's (Unidade Taxonômica Operacional).
2.6.3 – Indicadores de Qualidade
Os dados obtidos serão reunidos e apresentados em tabelas e gráficos, sendo os resultados expressos em abundância relativa (%) e densidade média (indivíduos por m2).
Além das análises multivariadas, na análise de qualidade ambiental dos pontos amostrados, será considerada a presença/ausência dos organismos e grau de tolerância de cada família. Serão calculados ainda, os seguintes índices bióticos:
•Riqueza de Famílias: número de famílias presentes em cada amostra (réplicas).
•Índice de Equitatividade de Pielou
•Índice de Diversidade de Xxxxxxx-Xxxxxx
•Índice EPT, que considera as ordens Ephemeroptera, Plecoptera e Trichoptera.
•Índice de dominância de Swartz (SDI): famílias que compõem 75% do total de organismos (XXXXXX et al., 1985).
•Índice IBMWP (Tolerância e sensibilidade dos organismos), adaptação de XXXX-XXXXXXXX & XXXXXXX-XXXXXX (1988).
2.6.4 Plano de Trabalho
O plano de trabalho foi detalhado em 10 atividades, considerando o mês como unidade de tempo:
Os procedimentos de coleta e preservação das amostras serão realizados de acordo com a RESOLUÇÃO Nº 724, DE 3 DE OUTUBRO DE 2011 que estabelece procedimentos padronizados para a coleta e preservação de amostras de águas superficiais para fins de monitoramento da qualidade dos recursos hídricos, no âmbito do Programa Nacional de Avaliação da Qualidade das Águas (PNQA). (Guia nacional de coleta e preservação de amostras: água, sedimento, comunidades aquáticas e efluentes líquidos. São Paulo: CETESB; Brasília: ANA, 2011).
Coleta de amostras da macrofauna – Concomitante com as demais do grupo dos descritores aquáticos. A macrofauna será amostrada perfazendo um total aproximado de três dias de atividades de campo.
Acondicionamento das amostras. Transferência, fixação e acondicionamento do material coletado.
Processamento das amostras. No laboratório, lavagem das amostras sobre um conjunto de peneiras com diferentes aberturas de malha, sendo a menor de 0,021mm. Preservação das amostras. Triagem dos organismos sob estereomicroscópio.
Confecção de lâminas para a identificação dos organismos sob microscópio óptico, conforme metodologia específica.
Na Identificação dos organismos serão utilizadas diversas chaves de identificação e técnicas específicas para cada táxon.
Na análise dos dados (composição dos táxons) será efetuado o refinamento da matriz obtida com os seus significados ambientais.
A transformação em informação refere-se ao cruzamento de interpretações importantes de um ou mais compartimento de estudo.
A confecção de relatório trimestral de forma lógica, técnica e cientifica.
O Relatório Anual será o produto da análise dos dados e das interpretações dos resultados de um ano (quatro trimestres), de forma lógica técnica e cientifica.
A análise interpretativa dos dados de campo será realizada no Centro de Ecologia da UFRGS.
O compartimento ambiental monitorado, “Macrofauna Bentônica”, terá como responsável técnica a Ma. Xxxxxx Xxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxxxx.
2.7 Plano de Monitoramento para Bioindicadores Ambientais: ICTIOFAUNA
O Plano de Monitoramento Ambiental para o compartimento “ICTIOFAUNA” atende as condições a seguir estabelecidas.
Os objetivos específicos dessa família de bioindicadores são:
a) Avaliar a composição da ictiofauna na área de influência direta da Usina Termoelétrica Candiota e compará-la a outros ambientes da região;
b) Avaliar o efeito da Usina Termoelétrica Candiota sobre a ictiofauna na sua área direta de influência através da análise da concentração de metais nos tecidos corporais de três grupos tróficos de espécies da ictiofauna presentes na região;
c) Manutenção da sistemática de acompanhamento da ictiofauna através de indicadores ambientais, utilizando o Índice de Qualidade (IQ) que reflete a integridade biótica, proposto por Xxxxxxx et al. (2000).
2.7.1 Parâmetros Monitorados e Freqüência Amostral
a) Para a composição da ictiofauna
Em relação á composição da ictiofauna, a freqüência do monitoramento será trimestral com duração de um ano. O monitoramento dessa informação visa o acompanhamento da evolução da composição, riqueza, equidade e da diversidade da assembléia de peixes nos pontos monitorados frente a variações sazonais e de graus de impacto.
b) Para a análise de metais na ictiofauna
Em relação a análise de metais na ictiofauna, a freqüência do monitoramento será trimestral, acompanhando a frequência de monitoramento dos parâmetros de comunidades.
Os parâmetros a serem monitorados são: mercúrio (Hg), zinco (Zn), chumbo (Pb), cromo (Cr), cobre (Cu), níquel (Ni) cádmio (Cd), arsênio (As) e manganês (Mn).
2.7.2 Coleta, Preservação e Manuseio das Amostras
a) Para a composição da ictiofauna: riqueza e diversidade de espécies
A fim de permitir a comparação entre os pontos de amostragem adotados para a realização do trabalho, serão utilizadas baterias de redes de espera com malhas 1,5 – 2,5 e 3,5 mm entre nós. Cada rede deve possuir dez metros de comprimento conferindo à bateria de redes 30 metros.
A fim de avaliar a presença de peixes de maior porte (como piavas, grumatãs e carpas) deve-se colocar uma rede de malha 6,0 mm entre nós com 30 metros de comprimento. Os exemplares de peixes coletados por essas redes constam de informações adicionais à riqueza de espécies.
As redes devem permanecer estendidas na água no período mínimo que compreende o entardecer do primeiro dia e o alvorecer do dia seguinte, incluindo a noite, totalizando 12 a 18 horas de esforço.
Os animais capturados serão coletados e fixados em solução de formalina 10% para posterior identificação em laboratório. Os animais coletados serão transportados sob refrigeração para serem analisados em laboratório.
b) Para a análise de metais na ictiofauna
Os animais utilizados para a análise de metais, assim que retirados das redes, serão acondicionados em sacos plásticos individualizados por ponto de amostragem e conservados em freezer ou caixa térmica com gelo e encaminhado para laboratório habilitado para a realização das análises necessárias. Em laboratório os peixes serão medidos, pesados e dissecados para a extração de porções de músculo. Os tecidos serão acondicionados em placas de Petri plásticas e submetidos à análise laboratorial.
A análise da presença e concentração de metais em tecidos corporais dos peixes deve estabelecer relação aos papéis tróficos das espécies da região. Dessa forma serão analisados peixes de três níveis tróficos distintos.
O primeiro nível trófico é o de peixes bentônicos, os cascudos, que se alimentam junto ao substrato, consumindo os organismos associados ao fundo e também o próprio sedimento. O segundo nível é o de organismos onívoros, os lambaris, que consomem tanto itens animais quanto vegetais. Esses peixes também utilizam em sua dieta tanto itens
disponíveis em toda a coluna da água quanto aqueles carregados pelo vento, chuva ou lançados pela vegetação dentro do arroio como insetos, frutos e folhas. Por fim, o terceiro nível trófico inclui os carnívoros, as traíras e tabaranas, que consomem principalmente outros peixes em sua dieta.
As seguintes espécies alvo presentes na região serão amostradas: Hoplias malabaricus e Oligosarcus robustus como exemplos de carnívoros, Astyanax sp como exemplo de onívoros, Loricariichthys anus e Hypostomus commersoni, como exemplo de bentônicos.
2.7.3 Métodos Analíticos
a) Para a composição da ictiofauna
Os resultados obtidos devem expressar a riqueza (número de espécies capturadas), número total de indivíduos da amostra e a diversidade de Shannon-Winer.
b) Para a análise de metais na ictiofauna
Para a determinação de metais, as amostras serão descongeladas, pesadas e secas em estufa a 60ºC por 24 horas e digeridas com solução ácida de HNO3, em Sistema de Preparação de Amostras por Microondas, método AOAC 999.10. A amostra digerida será filtrada, avolumada, transferida para frasco plástico e armazenada sob refrigeração até a análise (Silvano & Xxxx-Xxxxxxxxx,2003). Para a análise de metais será usada a técnica ICP-OES.
Como parâmetro de comparaçãopara as concentrações de metais analisados são utilizados os valores apontados por Xxxxx (1979), tendo
em vista que a legislação ambiental brasileira não contempla valores limítrofes para metais por peso seco de biota aquática.
2.7.4 Indicadores de Qualidade da Ictiofauna
Aos dados obtidos da composição da ictiofauna em cada ponto amostral será aplicado o Índice de Qualidade proposto por Xxxxxxx e colaboradores (2000). Este índice é composto pelo resultado do somatório de três parâmetros da comunidade de peixes analisada. Esses parâmetros são a abundância relativa, a riqueza de espécies relativa e a diversidade H’ relativa.
Para o IQ é utilizado o agrupamento do tipo somatório em que o valor resultante seráinterpretado frente aos valores de referência para as classes de qualidade do IQ estabelecidos por Xxxxxxx e colaboradores (2000), Tabela 2.7.1.
Tabela 2.7.1 Intervalos do Índice de Qualidade (IQ)
Intervalo de classe | Qualidade |
<1,198 | Muito baixa |
1,198-1,653 | Baixa |
1,654-2,109 | Média |
>2,110 | Alta |
A programação para o desenvolvimento dos trabalhos encontra-se a seguir apresentada:
Atividade/Mês | 2012 | 2013 | ||||||||||
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | |
Planejamento | x | x | x | x | x | X | x | |||||
Amostragem e Coleta em campo | X | x | x | X | ||||||||
Estudos Laboratoriais e estatísticas | x | X x | x | X x | x | X x | x | x | ||||
Integração dos dados e Relatórios. | x | x | x | x |
As análises serão realizadas nos Laboratórios Bioensaios e Centro de Ecologia da UFRGS.
O compartimento ambiental monitorado, ictiofauna, terá como responsável técnico o Dr. Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx.
3. Programa de Monitoramento para o Ambiente Terrestre
3.1 Rede de Monitoramento Ambiental
A localização das Estações Amostrais do Programa de Monitoramento para o Ambiente Terrestre estão apresentadas nas Tabelas 3.1.1 e 3.1.2.
Tabela 3.1.1 - Localização das Estações Amostrais da Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Terrestre
Estação Amostral | Coordenadas do Ponto | Denominação |
EA 1 | UTM 262163 / 6503935 | Serra da Veleda (EA de referência) |
EA 2 | UTM 241561 / 6501179 | Fazenda Três Lagoas |
EA 3 | UTM 240075 / 6509528 | Fazenda Candiota |
EA 4 | UTM 248018 / 6507888 | Chácara Santa Clara |
EA 5 | UTM 248855 / 6504129 | Fazenda Santa Rita |
Dado que as coordenadas acima são estimadas, para efeito da localização exata das estações amostrais em campo, será considerada uma área amostral real de até 1.000 metros de raio no entorno dessas coordenadas UTM.
A direção das cinco estações de monitoramento do ambiente terrestre em relação à Usina Termoelétrica de Candiota e o objetivo das estações estão descritos na Tabela 3.1.2.
Tabela 3.1.2 - Descrição das estações amostrais da Rede de Monitoramento para o Ambiente Terrestre
EA | Localização | Objetivo |
1 | Direção leste a partir da Usina | Avaliar o background da região |
2 | Direção sudoeste a partir da Usina | Avaliar a contribuição direta da fonte de emissão sobre o ecossistema terrestre na direção predominante do vento |
3 | Direção noroeste a partir da Usina | Avaliar a contribuição direta da fonte de emissão na direção predominante secundária do vento |
4 | Direção nordeste a partir da Usina | Avaliar o impacto sobre o ecossistema terrestre na direção nordeste |
5 | Direção sudeste a partir da Usina | Validar a estação de referência |
Para o monitoramento ambiental dos bioindicadores da qualidade do ar através de bioindicacão vegetal, a Rede de Monitoramento para o Ambiente Terrestre será acrescida e complementada com as estações apresentadas nas Tabelas 3.1.3 e 3.1.4.
Tabela 3.1.3 - Localização das Estações Amostrais Complementares da Rede de Monitoramento Ambiental para o Biomonitoramento da Qualidade do Ar
Estação Amostral | Coordenadas do Ponto | Denominação |
EA 6 | UTM 242441 / 6506467 | Dário Lassance |
EA 7 | UTM 236831 / 6500317 | Assentamento São José |
EA 8 | UTM 244070 / 6504011 | Assoc. Funcionários (AFUCAN) |
EA 9 | UTM 247371 / 6516939 | Vila Operária |
Tabela 3.1.4 - Descrição das estações amostrais Complementares da Rede de Monitoramento Ambiental para o Biomonitoramento da Qualidade do Ar
EA | Localização | Objetivo |
7 e 8 | Direção sudoeste a partir da Usina | Avaliar a contribuição direta da fonte de emissão sobre o ecossistema terrestre na direção predominante do vento |
6 | Direção noroeste a partir da Usina | Avaliar a contribuição direta da fonte de emissão na direção predominante secundária do vento |
9 | Direção norte a partir da Usina | Avaliar a qualidade do ar em área residencial nas proximidades da usina |
A localização Rede de Monitoramento para o Ambiente Terrestre está apresentada nos Mapas 3.1.1 e 3.1.2.
Mapa 3.1.1- Distribuição das Estações Amostrais da Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Terrestre.
Mapa 3.1.2 Mapeamento das Estações Amostrais da Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Terrestre.
3.2 Plano de Monitoramento para a FLORA
O cronograma do Plano de Monitoramento Ambiental para o compartimento “Flora” está a seguir apresentado:
Mês | Descrição |
JULHO / 2012 | • planejamento: elaboração de cronograma de saídas de campo, preparação para 1ª saída de campo • 1ª saída de campo (previsão: 16 a 19 /07/12) • trabalho de campo • processamento dos dados de campo |
AGOSTO/ 2012 | • interpretação de resultados da 1ª coleta e elaboração do 1º relatório parcial trimestral |
SETEMBRO / 2012 | • preparação da 2ª saída de campo |
OUTUBRO / 2012 | • 2ª saída de campo (data prevista: 8 a 11/10/2012) • trabalho de campo • processamento dos dados de campo |
NOVEMBRO / 2012 | • interpretação de resultados da 2ª coleta • elaboração do 2º relatório parcial trimestral |
JANEIRO / 2013 | • 3ª saída de campo (data prevista: 14 a 17/01/2013) • Trabalho de campo • processamento dos dados de campo |
FEVEREIRO / 2013 | • interpretação de resultados da 3ª coleta |
MARÇO / 2013 | • elaboração do 3º relatório parcial trimestral |
ABRIL / 2013 | • 4ª saída de campo (data prevista: 8 a 12/04/2013) • trabalho de campo • processamento dos dados de campo |
MAIO / 2013 | • interpretação dos resultados da 4ª coleta • elaboração do 4º relatório parcial trimestral |
JUNHO / 2013 | • elaboração do relatório final integrado |
O Plano de Monitoramento Ambiental para o compartimento “FLORA” atende as condições a seguir estabelecidas. Os objetivos específicos desse Plano são:
a) Examinar as composições florísticas de comunidades vegetais, visando identificar bioindicadores da qualidade ambiental.
Para atingir os objetivos propostos, o Plano de Monitoramento Ambiental para o compartimento “Flora” deve atender as condições a seguir estabelecidas, observando-se as experiências e informações disponíveis.
3.2.1 Parâmetros Monitorados, Coleta e Freqüência Amostral
a) Composição Florística das Comunidades Vegetais
Para o exame da composição florística das comunidades vegetais na área de abrangência, com o objetivo de avaliar a qualidade ambiental, serão considerados os seguintes parâmetros:
• Riqueza de espécies;
• Abundância das espécies dominantes;
• Espécies ameaçadas;
• Invasão de espécies exóticas.
As amostragens serão realizadas trimestralmente, visando determinar a composição florística, contemplar espécies de ocorrência limitada à determinadas estações do ano (espécies anuais) e examinar a possibilidade de alterações sazonais nas comunidades vegetais em geral.
A Rede de Monitoramento é composta pelas Estações Amostrais que compõem a Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Terrestre, cuja localização está apresentada na Tabela 3.1.1
Visando examinar com maior acurácia, a possibilidade de influência das emissões atmosféricas da Usina Termelétrica, sobre as comunidades vegetais campestres, sugere-se a inclusão de uma unidade amostral, localizada na direção dos ventos predominantes, a uma distância superior a dez quilômetros da UTE Presidente Xxxxxx. Esta nova unidade amostral proposta substituiria a EA 3 Fazenda Candiota (UTM 240075 / 6509528) cuja fitofisionomia difere das demais unidades amostrais, tendo em vista a colonização gradativa e constante por espécies arbustivas e lenhosas, oriundas do entorno.
3.2.2 Metodologia de Análise
a) Composições Florísticas de Comunidades Vegetais
A metodologia a ser aplicada em cada uma das cinco Estações Amostrais, terá um raio de ação de 1000 m em relação as coordenadas geográficas definidas para a suas localizações.
Tendo em vista que na região monitorada, entre as formações vegetais nativas, predominam os campos (Girardi-Deiro et al., 1992 e Girardi- Deiro, 1999), nas cinco EAs o exame deverá ser realizado exclusivamente neste tipo de comunidade vegetal. Para possibilitar a comparação, as cinco comunidades campestres deverão ter características fisionômicas similares, tanto topográficas quanto vegetacionais.
Em cada Estação Amostral, os levantamentos florísticos serão realizados em 38 (trinta e oito) parcelas de 0,25 m2, demarcadas segundo critério sistemático (dispostas ao longo de uma transecção).
A abundância das espécies dominantes será definida de acordo com a escala de Braun-Blanquet (1979), considerando as classes de 3 a 5 , de 25 a 100% de cobertura da superfície da parcela amostrada.
A classificação de espécies ameaçadas será baseada em critérios de endemismo e status de conservação, conforme a lista de espécies ameaçadas de extinção divulgada pela SEMA/RS – Rio Grande do Sul em 2003.
Nas comunidades examinadas, se houver espécies vegetais exóticas, deverá ser destacada a sua ocorrência eventual ou frequente na comunidade.
3.2.3 Indicadores de Qualidade da Comunidade Vegetal
Aos dados obtidos da composição florística em cada ponto amostral será aplicado um Índice de Similaridade. Este Índice, objetiva estabelecer comparações entre as comunidades vegetais, utilizando o emprego de Coeficientes de Similaridade entre as Estações Amostrais, baseados na presença ou ausência de espécies. Para a interpretação e análise crítica dos índices será adotado o estabelecido por Xxxxxxxxx et al., 2009.
A partir do conhecimento destes índices deverá ser identificado o grau de influência de impactos ambientais sobre a composição florística, considerando que quanto menores os valores do coeficiente de similaridade entre as comunidades, maior a influência negativa do ambiente.
A análise interpretativa dos dados de campo será realizada no Centro de Ecologia da UFRGS.
O compartimento ambiental monitorado, Flora, terá como responsáveis técnicos o Dr. Xxxxx Xxxx xx Xxxxxxxx e o MSc. Rogério Both.
3.3 Plano de Monitoramento para a FAUNA
O Plano de monitoramento para a fauna local foi elaborado considerando os grupos indicadores do meio terrestre:
1. Herpetofauna
2. Avifauna
Anfíbios e répteis, genericamente agrupados como herpetofauna, são dois grupos animais de morfologia e hábitos diversificados, especialmente em se tratando de comportamento reprodutivo do primeiro grupo (PIANKA, 1977; XXXXXXXX & TRUEB, 1994). Assim, uma variedade de métodos é utilizada com a finalidade de obter informações a respeito de sua diversidade, história de vida, estrutura e dinâmica populacional. Os anfíbios são considerados importantes grupos bioindicadores por serem sensíveis tanto a pequenas alterações nos seus hábitats quanto modificações climáticas de larga escala (e.g., aquecimento global) (XXXX & PAPP, 2000).
As técnicas de estudo da herpetofauna são similares para répteis e anfíbios, a eficácia, porém, varia para cada grupo. Ao passo que a maioria dos anfíbios do neotrópico são animais noturnos, a maioria dos répteis é diurna, ou pode ser encontrada mais freqüentemente em atividades de termorregulação, expostos à luz do sol. Sendo assim, é necessário estabelecer métodos adequados ao comportamento de cada grupo, a fim de amplificar as chances de registro do maior número de espécies possível. A definição do esforço amostral e a padronização dos métodos
aplicados em cada ponto permitem a análise comparativa dos dados obtidos.
Em razão de sua conspicuidade, adiantado conhecimento taxonômico e distribuição por diferentes ecossistemas, as aves são consideradas um excelente grupo para estudos de bioindicação. Estes estudos podem ser distinguidos em dois tipos: inventários e monitoramentos. Ambos são calcados no conhecimento da diversidade e do status das populações de aves em determinado local. O acesso à informação relativa ao tamanho das populações envolve trabalhos de campo conhecidos como censos (ou contagens, no caso de amostras de uma parcela da população). Diferentes métodos de contagem podem ser utilizados para investigar a distribuição de uma determinada espécie de ave ou para monitorar modificações populacionais, sendo aplicadas as técnicas recomendadas neste programa de monitoramento.
Os objetivos específicos desse Plano são:
a) Caracterizar a comunidade de répteis, anfíbios e aves existentes na área de influência da Usina Termelétrica de Candiota, quanto à composição, distribuição espaço-temporal, abundância e dominância das espécies;
b) Identificar espécies ameaçadas de extinção;
c) Identificar espécies de interesse econômico;
d) Analisar a variação espacial e temporal da composição e estrutura da comunidade;
e) Correlacionar os descritores das assembléias de organismos estudados (riqueza, diversidade, equidade) com as condições de qualidade do ar e do ambiente de entorno.
3.3.1 Parâmetros Monitorados, Coleta e Freqüência Amostral
Para o monitoramento dos grupos indicadores do meio terrestre (herpetofauna e avifauna) serão utilizadas as Estações Amostrais adotadas pela Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Terrestre, cujas localizações estão apresentadas na Tabela 3.1.1
A escolha das Estações de Amostragem coincidentes com aquelas adotadas pela Rede de Monitoramento dá-se pela possibilidade de utilizar as informações disponibilizadas e poder analisar os resultados obtidos investigando a existência de correlações entre a qualidade do ar influenciada pela fonte emissora e os elementos da fauna terrestre monitorados nessas Estações.
As campanhas de amostragem terão periodicidade trimestral e a execução será coincidente com o período de amostragem dos outros indicadores ambientais do compartimento terrestre.
O cronograma do Plano de Monitoramento Ambiental para o compartimento “Fauna” está a seguir apresentado:
Mês | Descrição |
JULHO / 2012 | • planejamento: elaboração de cronograma de saídas de campo, preparação para 1ª saída de campo • 1ª saída de campo • trabalho de campo • processamento dos dados de campo |
AGOSTO/ 2012 | • interpretação de resultados da 1ª coleta |
SETEMBRO / 2012 | • elaboração do 1º relatório parcial trimestral |
OUTUBRO / 2012 | • 2ª saída de campo (data prevista • trabalho de campo • processamento dos dados de campo |
NOVEMBRO / 2012 | • interpretação de resultados da 2ª coleta • elaboração do 2º relatório parcial trimestral |
JANEIRO / 2013 | • 3ª saída de campo • Trabalho de campo • processamento dos dados de campo |
FEVEREIRO / 2013 | • interpretação de resultados da 3ª coleta |
MARÇO / 2013 | • elaboração do 3º relatório parcial trimestral |
ABRIL / 2013 | • 4ª saída de campo • trabalho de campo • processamento dos dados de campo |
MAIO / 2013 | • interpretação dos resultados da 4ª coleta • elaboração do 4º relatório parcial trimestral |
JUNHO / 2013 | • elaboração do relatório final integrado |
3.3.2 Metodologias de Análise
3.3.2.1 Herpetofauna
Para a avaliação quali-quantitativa dos grupos serão empregadas as seguintes técnicas de amostragem.
a) Técnica de Quadrats
Esta técnica é largamente usada para estudar anfíbios e répteis que vivem dispersos por uma grande área ou que passam a maior parte do tempo ocultos em seus respectivos microhábitats. É especialmente indicado como método para avaliar a abundância relativa de habitantes da serrapilheira, em florestas.
Será considerada uma medida padrão de cada quadrado amostral (“quadrat”) de 10 m x 10 m, sendo que o número de quadrats depende do tamanho da área e dos objetivos do estudo. A fim de viabilizar a amostragem e de possibilitar a existência de réplicas em cada Estação de Amostragem serão usados quadrats de 3 m x 3 m com o emprego de 5 réplicas em cada estação.
Dentro dos quadrados, a busca pelos animais é realizada manualmente através da remoção da serrapilheira e do deslocamento de galhos, troncos, pedras ou investigação de bromélias. Para a demarcação da área dos quadrados, recomenda-se o cercamento com telas de modo a evitar a fuga para fora do quadrado de lagartos e cobras de rápidos movimentos. Uma das restrições do método é o seu grande esforço requerido e recomenda-se que no mínimo dois técnicos se ocupem do trabalho. Outra importante restrição é a alteração significativa que os amostradores efetuam no hábitat. Porém, uma das vantagens do método é que ele provê uma estimativa confiável da densidade das espécies amostradas. Da mesma forma, se executado concomitantemente com medidas de hábitat, pode relacionar a abundância diferencial com particularidades do hábitat.
b) Técnica de Transecções
As transecções serão efetuadas por meio de caminhadas aleatórias nos ambientes de ocorrência das espécies de anfíbios e répteis. Nestas caminhadas, feitas a uma velocidade baixa e regular, o amostrador busca ativamente indivíduos em todos os microhábitats favoráveis (e.g., superfície inferior de pedras, folhas e troncos caídos; entre a serrapilheira; interior de bromélias). Este método é valioso na coleta de dados referentes à riqueza, mas pode ser pouco efetivo quanto à estimativa de parâmetros populacionais.
A visualização direta é mais provável para os répteis, em virtude de seus hábitos termorreguladores. Para certas espécies de lagartos e cobras, este método consiste na maneira mais eficaz de avaliar sua abundância relativa (TURNER, 1977). Para tanto, é necessário que a amostragem seja realizada entre o início e o meio da manhã, quando os animais se expõem mais e sua detectabilidade aumenta. A captura pode ocorrer à mão livre ou, no caso de serpentes peçonhentas e lagartos de grande porte, com o auxílio de laços ou ganchos. Medidas de densidade podem ser obtidas caso o transecto tenha um tamanho definido, por ex. de 500 m x 50 m.
c) Técnica de Contagem em Sítios de Reprodução
Este método consiste na contagem periódica e sistemática de anuros adultos nos locais onde os mesmos se congregam para reprodução e envolve a experiência do pesquisador em reconhecer as vocalizações das diferentes espécies de anfíbios da área estudada. XXXXX e XXXXXXXX (1994) citam algumas complicações do método de contagem de anfíbios
em sítios de reprodução. A maior delas é a variabilidade da atividade reprodutiva nas populações de anfíbios entre anos distintos. Uma determinada área úmida, por exemplo, pode não ser utilizada todos os anos por determinadas espécies (WHITACRE, 1997). Isto implica em dificuldades na interpretação quando em estudos de monitoramento. Aparentemente, tais flutuações podem ser comuns mesmo em populações consideradas saudáveis (XXXXXXXX et al., 1991; XXXXX, 2001).
O trabalho deve iniciar com a identificação e mapeamento das áreas úmidas utilizadas como sítios de reprodução dos anfíbios. Idealmente, obter-se-a réplicas de cada tipo de área úmida, organizando-as em grupos semelhantes quanto ao tamanho da área, tipo de hábitat circundante e estrutura do hábitat na própria área úmida. Cada área será amostrada repetidamente em intervalos distintos da noite, de modo a detectar padrões de detectabilidade de cada espécie em diferentes períodos noturnos (CARDOSO & XXXXXXX, 1987). Tal amostragem ocorrerá em pelo menos três noites completas em cada área úmida selecionada.
A abundância relativa de cada espécie será avaliada utilizando um índice de intensidade, (ÁVILA & FERREIRA, 2004), onde:
• (0) nenhum indivíduo da espécie vocalizando;
• (1) vocalizações esparsas, sem sobreposição e número de indivíduos estimável entre um e dez;
• (2) vocalizações se sobrepõem, mas ainda é possível individualizá-las e estimar o número de indivíduos (11-35 indivíduos);
• (3) formação de coro em que as vocalizações individuais são indistinguíveis e não se pode estimar o número de indivíduos (> 35).
3.3.2.2 Avifauna
Para a avaliação quali-quantitativa dos grupos serão empregadas as seguintes técnicas de amostragem.
a) Técnica dos Pontos de Escuta
O método dos pontos de contagem (ou pontos de escuta, sensu XXXXX et al., 1993) é considerado o mais indicado para contagens de avifauna em ambientes florestais nos trópicos (VIELLIARD, 2000). Serão utilizados pontos de contagem de abrangência limitada pela acuidade auditiva do amostrador, distantes 200 metros entre si, de forma a evitar contagens duplas do mesmo indivíduo (BLONDEL et al., 1981). Não serão utilizados pontos de raio fixo, em virtude da dificuldade de obter estimativas visuais confiáveis de distância em florestas densas (ALEIXO, 1999).
As contagens nos pontos devem iniciar nos primeiros minutos da manhã e se estenderem até três horas após o nascer do sol. O número de pontos a serem realizados em cada área de amostragem será o mesmo das etapas anteriores de monitoramento. Toda ave vista ou ouvida durante quinze minutos de amostragem em cada ponto será considerada um contato (XXXXX, 1981; XXXXX et al., 1995; XXXXXX & XXXXXXXXX, 1995).
A abundância relativa será obtida através da divisão do número de contatos de uma determinada espécie pelo número total de pontos amostrados. O resultado obtido será expresso como um Índice Xxxxxxx xx Xxxxxxxxxx (XXX) (XXXXXXXXX, 0000; ANJOS, 2001), que poderá ser
comparado entre pontos de amostragem e entre as diferentes amostragens em um mesmo ponto.
b) Técnica de Transecções
O método das transecções assegura que um maior número de indivíduos seja detectado em campos, uma vez que não há a restrição de área para assegurar independência, como entre os pontos (ROTELLA et al., 1999). Além disso, o observador pode ficar mais atento às aves do que propriamente aos obstáculos da transecção, o que não ocorre em ambientes florestais (WUNDERLE, 1994). Assim, os hábitats campestres serão preferencialmente amostrados por meio de transecções não-lineares e sem tamanho definido.
A contagem das aves nas transecções será efetuada através de caminhadas lentas pelos distintos hábitats de áreas abertas (incluindo campo seco, campo úmido, pastagens e cultivos). Será utilizado como unidade amostral cada intervalo de meia hora de contagem.
A abundância relativa de cada espécie será obtida dividindo-se o número de contatos pelo número total de unidades amostrais. A amostragem nos hábitats campestres será efetuada durante as primeiras horas da manhã, logo após o nascer do sol.
OBSERVAÇÕES:
1) Em ambos os métodos aqueles indivíduos contactados em pares, em grupos familiares ou em bandos serão considerados como um único contato, independente do número real de indivíduos presentes. Desta forma, evita-se que espécies mais conspícuas em razão do hábito gregário tenham seu tamanho populacional superestimado em relação à quantidade de amostras obtidas (VIELLIARD, 2000).
2) Não serão efetuadas contagens em dias de chuva ou com ventos fortes.
3) Os nomes científicos e a sequência taxonômica das espécies de aves deverão seguir CBRO (2011). Os nomes populares das espécies de aves seguirão XXXXXX (2001).
3.3.3 Indicadores de Qualidade da Fauna
Aos dados obtidos da composição, distribuição espaço-temporal, abundância e dominância das espécies em cada ponto amostral serão calculados os seguintes Índices Bióticos:
• Riqueza;
• Índice de Diversidade;
• Índice de Equidade;
• Índice de Intensidade (anfíbios);
• Índice Pontual de Abundância (avifauna).
Estes Índices objetivam estabelecer comparações entre as assembléias de organismos estudados em cada Estação Amostral e correlações com as condições de impacto atmosférico e com o ambiente de entorno.
A análise interpretativa dos dados de campo será realizada no Centro de Ecologia da UFRGS.
O compartimento ambiental monitorado, fauna, terá a coordenação da Dra. Xxxxxx Xxxxx Xxxxx e responsabilidade técnica do MSc. Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxx para a Herpetofauna e do MSc. Xxx Xxxxx Xxxxx Xxxxxx Junior para a Avifauna.
3.4 Plano de Monitoramento para os BIOINDICADORES DA QUALIDADE DO AR
O Plano de Monitoramento Ambiental para o compartimento “Qualidade do Ar” prevê a execução do seguinte cronograma:
Mês | Descrição |
JULHO / 2012 | • planejamento: elaboração de cronograma de saídas de campo, preparação para 1ª saída de campo • 1ª saída de campo (realizada em 9 e 10/07/12) • coleta das amostras do monitoramento passivo • processamento das amostras e envio das amostras para o laboratório credenciado |
AGOSTO/ 2012 | • coleta dos bioindicadores ativos (liquens) em local isento de contaminação ambiental • confecção de novos suportes para exposição dos bioindicadores ativos • saída extra para instalação dos bioindicadores ativos nas estações de amostragem (previsão: 20 e 21/08/12) • coleta de solo e de líquens das estações de amostragem • processamento das amostras de solo e liquens; envio para o laboratório • análises das amostras do monitoramento passivo coletadas no mês anterior • interpretação de resultados da 1ª coleta |
SETEMBRO / 2012 | • elaboração do 1º relatório parcial trimestral |
OUTUBRO / 2012 | • análise e interpretação de resultados das amostras de solo e de liquens coletadas em agosto/2012 • 2ª saída de campo (previsão: 8 e 9/10/2012) • coleta de amostras do monitoramentos passivo • processamento das amostras e envio para o laboratório • análises das amostras |
NOVEMBRO / 2012 | • interpretação de resultados da 2ª coleta • elaboração do 2º relatório parcial trimestral |
JANEIRO / 2013 | • 3ª saída de campo (previsão: 7 e 8/01/2013) |
• coleta de amostras do monitoramentos passivo • processamento das amostras e envio para o laboratório | |
FEVEREIRO / 2013 | • análises das amostras • interpretação de resultados da 3ª coleta |
MARÇO / 2013 | • elaboração do 3º relatório parcial trimestral |
ABRIL / 2013 | • 4ª saída de campo (previsão: 4 e 5/03/2013) • coleta de amostras dos monitoramentos passivo e ativo • processamento das amostras e envio para o laboratório • análises das amostras |
MAIO / 2013 | • interpretação dos resultados da 4ª coleta • elaboração do 4º relatório parcial trimestral |
JUNHO / 2013 | • elaboração do relatório final integrado |
Os objetivos específicos desse Plano são:
a) Desenvolver na área de influência direta da Usina, em estações representativas para monitoramento da qualidade do ar, programas de biomonitoramento ativo e passivo para avaliar o efeito das emissões sobre os vegetais bioindicadores;
b) Avaliar os impactos na qualidade do ar, gerados pelas atividades da Usina Termoelétrica de Candiota, através do uso de abordagem integradora das respostas dos diferentes programas de biomonitoramento desenvolvidos.
Parâmetros monitorados, coleta e frequência amostral
Para o biomonitoramento da qualidade do ar serão amostrados
bioindicadores nas cinco estações amostrais adotadas pela Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Terrestre, acrescidas das
quatro estações já estabelecidas na primeira etapa (ciclo 2011/2012) e de uma nova estação de amostragem localizada além dos 10 km à jusante da usina na direção predominante do vento.
A localização e direção das nove estações de monitoramento em relação à Usina Termoelétrica de Candiota e suas justificativas estão descritos nas Tabelas 3.1.1 a 3.1.4. A nova estação de amostragem terá suas coordenadas geográficas determinadas na próxima saída para o campo. Para efeito da localização exata das estações amostrais em campo, será considerada uma área amostral real de até 1.000 metros de raio no entorno da coordenada UTM estabelecidas.
As campanhas de amostragem terão periodicidade trimestral conforme o cronograma acima, de forma a coletar dados em todas as estações do ano.
Biomonitoramento Passivo
O biomonitoramento passivo será constituído na coleta trimestral, em cada uma dos períodos estacionais do ano, das três espécies vegetais já utilizadas nos biomonitoramentos anteriores (Divan Junior et al. 2009; Divan Junior et al. 2010) nas dez estações de amostragem.
As espécies a serem amostradas serão:
Elephantopus mollis Kunth (Asteraceae)
Baccharis trimera (Less.) D.C. (xxxxxxxx, Asteraceae)
Paspalum notatum Flueggé (grama forquilha, Poaceae)
Em cada estação de amostragem será coletada uma amostra representativa de cada espécie, constituída por no mínimo 18 unidades amostrais (por unidade amostral entenda-se folhas, ramos ou plantas, conforme a espécie), as quais serão reunidas para formar uma amostra composta. Em adição a amostragem dos bioindicadores vegetais, serão amostrados também espécimes do líquen Ramalina celastri nas dez estações de amostragem, nos quais serão avaliados os teores de metais (Cd, Pb e Zn), enxofre, bem como o teor de clorofila (Xxxxxxx et al., 1977) e a peroxidação de lipídios de membrana (Caregnato et al., 2010).
As amostras de P. notatum serão subdivididas em duas sub-amostras por local de coleta, as quais em laboratório, uma será lavada e a outra não.
Além da amostragem das espécies vegetais e de liquens, serão também coletadas amostras de solo para sua caracterização química em todas as estações de amostragem.
O procedimento para amostragem do solo será constituído na coleta de um mínimo de 25 unidades amostrais de cada estação amostral, as quais serão reunidas em uma amostra composta (totalizando cerca de 1 kg de solo) por estação de amostragem. Será coletado o solo superficial, de 0 a 20 cm de profundidade, com o auxílio de uma pá ou utensílio similar de material plástico e armazenado em sacos plásticos identificados.
Metodologia do Biomonitoramento Passivo
As amostras de X. mollis, B. trimera e uma sub-amostra de P. notatum serão lavadas água corrente e por 10 minutos em ultrassom para retirada do solo e do material particulado depositados sobre as folhas. Todas as amostras de bioindicadores vegetais coletadas serão secas em estufa a 60ºC por 48 horas, moidas e identificadas para envio ao laboratório credenciado para a análise dos teores de cádmio, chumbo, zinco e enxofre por ICP-OES (Espectrofotometria de Emissão Óptica em Plasma Induzido) e fluoreto por eletrodo íon-seletivo, conforme já descrito na primeira etapa.
As amostras de P. notatum (lavada e não lavada) serão consideradas como amostras independentes para efeito das análises dos teores de metais totais (Cd, Pb e Zn) e fluoreto. Quanto ao teor de enxofre, a análise será realizada apenas nas amostras lavadas.
Biomonitoramento Ativo
O biomonitoramento ativo se constituirá na exposição, em condições padronizadas, de duas espécies de liquens, por um período único de aproximadamente onze meses nas dez nove estações de amostragem
Para este fim serão utilizadas as mesmas espécies já empregadas na primeira etapa, a saber:
Ramalina celastri (Spreng.) Krog et Swinsc.;
Teloschistes exillis (Michx.) Vain.
A escolha do local de procedência dos liquens deve garantir que o material coletado não tenha sido exposto a nenhum tipo de contaminação prévia.
O procedimento de exposição consistirá da coleta na natureza de ramos ou porções da casca contendo os indivíduos das espécies selecionadas e a sua fixação em um suporte padronizado.
Após a coleta dos liquens, os mesmos serão fixados a suportes e transplantados para as estações de amostragem de modo que fiquem a uma altura de 1,5 metros da superfície em área aberta e distante de obstáculos à livre circulação do vento.
Metodologia do Biomonitoramento Ativo
As espécies liquênicas coletadas após o período de exposição serão lavadas em ultrassom conforme descrito acima e secas em estufa a 60ºC por 48 horas, após o que serão enviadas para o laboratório credenciado para a análise dos teores de metais (Cd, Pb e Zn) e enxofre pelo mesmo método já descrito.
Indicadores de Qualidade
Serão desenvolvidos indicadores que avaliem os impactos na qualidade do ar gerados pelas atividades da Usina Termoelétrica de Candiota, através do uso de abordagem integradora das respostas dos diferentes programas de biomonitoramento desenvolvidos, sempre levando em conta a comparação com a estação de referência, considerada “ponto branco”.
Análise Estatística
Os resultados serão submetidos a tratamento estatístico de análise multivariada, através de técnicas de agrupamento e de ordenação, conforme proposto por Xxxxxxxx (2000) com o emprego do software MULTIV (Pillar, 2001; Pillar 2004).
O compartimento ambiental monitorado, Biondicadores da qualidade do ar, terá como responsável técnico o Dr. Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx Junior.
3.5 Plano de Monitoramento para a ATIVIDADE PECUÁRIA (BOVINOS E OVINOS)
Este Plano de Monitoramento visa avaliar o impacto sobre a atividade agropecuária com ênfase sobre o rebanho bovino e ovino, na área na área de influência da Usina Termelétrica de Candiota.
3.5.1 Parâmetros Monitorados, Coleta e Freqüência Amostral
Para o monitoramento dos rebanhos bovino e ovino, solo e estrato vegetal (pastagem) serão utilizadas as Estações Amostrais adotadas pela Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Terrestre, cuja localização está apresentada na Tabela 3.1.1, as quais serão complementadas se necessário para atendimento da amostragem.
Em relação ao acompanhamento da atividade pecuária, a freqüência do monitoramento será semestral (inverno e verão) para o rebanho de bovinos e ovinos e com freqüência trimestral para o monitoramento do estrato vegetal e do solo.
O cronograma do Plano de Monitoramento Ambiental para o compartimento “Atividade Pecuária” está a seguir apresentado:
Atividade | 2012 | 2013 | ||||||||||
7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | |
Planejamento | x | x | x | x | x | x | x | |||||
Amostragem: Bovinos Ovinos Pastagem Solo | x x | x x x x | x x x x | x x | ||||||||
Análise: Laboratório Dados de campo Estatística | x | x x | x | X x | x | x | x | |||||
Relatório | x | x | x | x |
3.5.2 Material e Métodos
Para o monitoramento dos rebanhos bovino e ovino, solo e estrato vegetal (pastagem) serão utilizadas amostras de 05 Estações Amostrais, adotadas pela Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Terrestre.
a) Rebanho bovino e ovino
O número de indivíduos amostrado em cada Estação Amostral será de 50 indivíduos (30 bovinos e 20 ovinos), salvo caso onde a estação amostral, comprovadamente, não possua rebanho suficiente para composição da amostra.
Os bovinos terão sido criados na estação amostral há, no mínimo, dois anos e os ovinos serão adultos e terão passado a fase de crescimento na
estação amostral. Além desse requisito, a idade dos animais amostrados será representativa do rebanho existente em cada estação amostrada.
Na estação de referência (EA 1), a amostragem abrangerá bovinos e ovinos (30 e 20 indivíduos, respectivamente) criados fora da área de influência da fonte emissora, bem como de qualquer outra fonte que possa confundir os resultados da amostragem. Estes animais terão as seguintes características: serem criados no local; ter idade conhecida ou estimada pela dentição; ter dieta semelhante à dos animais da área a ser monitorada (pastagem nativa na mesma região fitofisionômica).
Os animais serão encaminhados ao brete onde serão avaliados quanto ao desgaste e lesões nos incisivos permanentes, bem como nos tecidos adjacentes (Xxxxx-Xxxxxx et al., 1996; Xxxxx et al., 2000; Xxxxxxx et al., 2005) e quanto à dificuldade de locomoção.
As observações serão anotadas em planilha, com identificação da unidade produtiva e do indivíduo, assim como terão os dentes incisivos fotografados visando possibilitar a identificação e distinção das alterações dentárias.
Posteriormente, os registros fotográficos serão analisados para determinação do índice de mosqueamento, segundo Xxxxx-Xxxxxx et al. (1983).
b) Estrato vegetal (pastagem)
Em cada estação amostral será coletada uma amostra composta, constituída por 18 unidades amostrais representativa da pastagem natural da área de estudo.
As amostras serão coletadas com o auxílio de instrumentos apropriados e serão armazenadas em bolsas plásticas identificadas e mantidas sob- refrigeração até o processamento em laboratório.
c) Solo
Em cada estação será coletada uma amostra composta de cerca de 500 g, constituída de um mínimo de 25 unidades. Será coletado o solo superficial, de 0 a 20 cm de profundidade, com o auxílio de instrumento apropriado e armazenada em sacos plásticos identificados.
As amostras de pastagem e solo coletadas serão encaminhadas, para determinação de fluoreto e sílica, ao laboratório Bioensaios.
d) Indicadores de Qualidade
Serão utilizados o índice de mosqueamento e a ocorrência de desgaste excessivo de dentes em bovinos e ovinos, bem como a determinação de sílica e flúor nos extratos solo e vegetal como comparativo entre as Estações Amostrais.
Serão estabelecidos Índices de Similaridade através de técnicas estatísticas entre os registros de intensidade de alterações no rebanho bovino e dos teores de fluoreto e sílica no estrato vegetal e no solo. Serão feitas correlações entre estes índices e as condições do ambiente de entorno de cada Estação Amostral. Os resultados serão submetidos a tratamento estatístico de análise multivariada, através de técnicas de agrupamento e de ordenação.
O compartimento ambiental monitorado “Atividade Pecuária” terá como responsável técnica a Dra. Xxxxxxxx Xxxxxxx, Médica Veterinária.
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
I-ÁGUAS SUPERFICIAIS
ABNT, 1987. NBR 9898/87. Preservação e Técnicas de Amostragem de Efluentes Líquidos e Corpos Receptores.
ABNT, 1999. NBR 14340, Água – Determinação da condutividade e da resistividade elétrica.
ABNT,1999. NBR 14339, Água – Determinação de pH – Método Eletrométrico.
ABNT, 2005. NBR 12648, Toxicidade crônica - Método de ensaio com algas (Chlorophyceae). Ensaio de Crescimento Algáceio com Pseudokirchneriella subcaptata (Selenastrum capricornutum) ou Scenedesmus subspicatus.
ABNT, 2007. NBR 15499, Toxicidade crônica de curta duração - Método de ensaio com peixes. Ensaios de Toxicidade Crônica com Pimephales promelas.
ABNT, 2005. NBR 13373, Toxicidade crônica - Método de ensaio com
Ceriodaphnia spp (Crustacea, Cladocera)
AMERICAN PUBLIC HEALTH ASSOCIATION - APHA. Standard Methods for the examination of water and wastewater. Washington, 2005, 21th ed.
XXXXX, X.X.X. 1979. Environmental Chemistry of the Elements. Academic Press, 1979.
XXXXX,X. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo. Prentice Hall. 2002
CENTRO DE ECOLOGIA. Carvão e Meio Ambiente. Porto Alegre. Editora da UFRGS. 2000.
Resolução CONAMA n° 357/05.
XXXXXXX, X.X. Avaliação de Impacto Ambiental – conceitos e métodos. São Paulo. Oficina de Textos. 2008.
II- SEDIMENTOS
Bibliografia organizada por data de publicação.
1961-XXXXXXXX, X.X., XXXXXXXX, K.H., 1961. Distribution of the elements in some major units of the earth’s crust. Geological Society of America Bulletin 72, 175–192.
1979-XXXXX, X.X.X. 1979. Environmental Chemistry of the Elements. Academic Press, 1979.
1985-XXXXXX, R.C.; XXXXXX, D.W.; XXXXXXXXX, G.R.; XXXXX, X.X. XXXX,
F.A. Sediment toxicity contamination and macrobenthic communities near a large eswage outfall. Pp 152-175. In: Validation and predicTabelaility of Laboratory Methods for Assessing the fate and effects of Contaminants in Aquatic Ecosystems. X.X. Xxxxx (ed) American Society for testing and Materials STP 865. Philadelphia, P.A. 1985.
1990-LONG, E.R., XXXXXX, L.G., 1990. Potential for biological effects of sediment-sorbed contaminants tested in the national status and trends program. NOAA Technical Memorandum NOS OMA 52, National Oceanic and Atmospheric Administration, Seattle, Washington.
1993- XXXXXXXX, D.R.; JAAGUMAGI, R; XXXXXX X. 1993. Guidelines for
protection and management of aquatic sediments in Ontário. Standards Development Branch. Ontario Ministry of Environment and Energy. Toronto, Canada.
1994- XXXXXXXX, T. P. J.; XXXX M. and XXXXXX X. X.;1994. Marine Pollution
Bulletin, 28; 277–290.
MAcDONALD, D. D. 1994. Approach to the Assessment of Sediment Quality in Florida Coastal Waters. Volume 1-Development and Evaluation of Sediment Quality Assessment Guidelines, Florida Department of Environmental Protection, Tallahassee.
1995-XXXX, E. R., MAcDONALD, D. D., XXXXX, S. L. and XXXXXX, F. D..1995.
Incidence of adverse biological efects within ranges of chemical concentrations in marine and estuarine sediments. Environmental Management 19: 81-97.
WSDE, Washington Administrative Code 1995.Title 173, Chapter 204- Sediment Management Standards, Washington State Department of Ecology, Olympia.
CCME (Canadian Council of Ministers of the Environment). 1995. Protocol for the Derivation of Canadian Sediment Quality Guidelines for the Protection of Aquatic Life. Report CCME EPC-98E. Prepared by the Technical Secretariat of the Water Quality Guidelines Task Group, Winnipeg, Manitoba. 38 p.
ENVIRONMENT CANADA (1995) Interim sediment quality guidelines. Ecosystem Conservation Directorate, Evaluation and Interpretat-ion Branch, Soil and Sediment Quality Section, Guidelines Branch,Ottawa, Ontario.
1996-MAcDONALD, X., XXXX, R.S., XXXXXX, F. D., XXXX, E. R. and XXXXXXXXX,
C.G. 1996b. Development and evaluation of sediment quality guidelines for Florida coastal waters. Ecotoxicology 5, 253-278.
USEPA, 1996. U.S. Environmental Protection Agency, Microwave assisted acid digestion of siliceous and organically based matrices. Method 3052.
XXXXX, S.L., MAcDONALD, D.D., XXXXXXXXXXX, K.A., XXXXXXXXX, C.G.,
XXXXX, X., 1996. A preliminary evaluation of sediment quality assessment values for freshwater ecosystems. Journal of Great Lakes Research 00, 000 -000.
MAcDONALD, D.; XXXX, E., XXXXX; J., XXXXXXXXX, C.; XXXX, S.; XXXXXXXXX, P., XXXXXXX, T.; XXXXX, J.; KEMBLE, N.; XXXXXX, F.; XXXXXX, G.; XXXX,T.; XXXXX, X.; KEENLEYSIDE, K.; XXXXXX, C.; XXXX,
M AND XXX, X. 1996a. Application of ERLs and ERMs for assessing contaminated sediments: Response to Sampson, Xxxxxxxx and Ginn. SETAC News 16(5), 31-34.
1997- LONG XXXXXX X. and WILSON. XXXXX X.. 1997. On the Identification of Toxic Hot Spots using Measures of the Sediment Quality Triad. Marine Pollution Bulletin, Vol. 34, No. fi, pp. 373-374, 1997.
XXXXXXX, XXXXX X.; XXXXX XXXXXXXX, XXXXX XXXX, XXXXXXXX XXXXX, XXXXX XXXXX,JAWED XXXXXXX, XXXXXXXX XXXXXXX, XXXXXX XXXXXXXXX, XXXX XXXXXX,XXXXX XXXXXXXXX, XXXXXX XXXX, XXXX XXXXXXX XX, XXXXXXX XXXXXXX,XXXX X. XXXXXX, XXXX X. XXXXX, XXXXXXX X. XXXXXX, XXXXX XXXXXXXX and XXXXXXX XxXXXX. 1997.
General Guidelines for using the Sediment Quality Triad. Marine Pollution Bulletin, Vol. 34, No. 6, pp 368-377.
1998-XXXX, E.R., XXXXX, L.J., MAcDONALD, D.D., 1998. Predicting toxicity in marine sediments with numerical sediment quality guidelines. Environmental Toxicology and Chemistry 17 (4), 714–727.
XXXX, E.R.; MAcDONALD, D.D., 1998. Recommended uses of empirically derived, sediment quality guidelines for Marine and Estuarine Ecosystems. Human and Ecological Risk Assessment 4 (5), 1019e1039.
EPA/USACE (1998) Evaluation of dredged material proposed fordischarge in waters of the US-Testing Manual. US EnvironmentalProtection Agency and US Army Corps of Engineers, Washington,DC EPA-823-B-004.
1999-XXXXXXX, XXXXX X.; XXXXXX XXXXXXX X. and VIGERS XXXX X. 1999.
Development of Sediment Quality Values for Hong Kong Special Administrative Region: A Possible Model for Other Jurisdictions Marine Pollution Bulletin Vol. 38, No. 3, pp. 161-169.
XXXXXXX, XXXXX X. and MANN XXXX X., .1999. Sediment Quality Values (SQVs) and Ecological Risk Assessment (ERA) Marine Pollution Bulletin Vol. 38, No. 5, pp. 339-344.
CCME, 1999.Canadian Sediment Quality Guidelines for the protection of aquatic environment, Canadian Council of Ministers of the Environment, Winnipeg.
XXXX, X.; XXXXXXX, I. D; PARR ; W. AND XXXXX, X. 1999. Guidelines for
managing water quality impacts within UK European marine sites, WRc Swindon, Swindon.
McDonald D.D., XXXXXX, X., XXXX,K, XXXXX,X. JOHNSEN T. HAINES, M.L., XXXXXXX, K. Mc.XXXXXX, XXXXX, S.L.;XXXX D.P.A 1999.
Compendium of Environmental Quality Benchmarks. Environment Canada 000-0000 Xxxx 00xx Xxxxxx Xxxxxxxxx, X.X. Xxxxxx X0X 0X0
2000-MACDONALD, D.D., XXXXXXXXX, C.G., XXXXXX, T.A., 2000. Development
and evaluation of consensus-based sediment quality guidelines for freshwater ecosystems. Archives of Environmental Contamination and Toxicology 39 (1), 20–31.
EUROPEAN COMMISSION, Official Journal of the European Communities, 2000, L327, 1–72.
2001-EUROPEAN PARLIAMENT AND THE COUNCIL, OFFICIAL, 2001 Journal of the
European Communities, 2001, L331, 1–5.
XXXXXXX, X. 2001. Sediment Quality Guideline Options for the State of Alaska. Prepared for the Alaska Department of Environmental Conservation Division of Spill Prevention and Response Contaminated Sites Remediation Program, Anchorage, 2001.
XXXXX, X. ; XXXXX-XXXXXXX, X. X. ; XXXXX, P. ; RAURET, G. ; MUNTAU,
H. AND QUEVAUVILLER, P. FRESENIUS 2001. Journal of Analytical Chemistry, 2001, 370, 224–228;
XXXX, J. M. ; X. X. XXXXXXX, X. X. XXXXXXXXX, M. A. XXXXXX, X. X.
RAVENSCROFT AND R. XXXXX, Marine Pollution Bulletin, 34; 637–644.
2002-XXxXXXXXX X.. and XXXXXXXXX, XXXXXXXXXXX X. 2002. A Guidance
Manual to Support the Assessment of Contaminated Sediments in Freshwater Ecosystems Volume I – An Ecosystem-Based Framework for Assessing and Managing Contaminated Sediments.114 PAG.
MAcDONALD D. D. and XXXXXXXXXXX X. INGERSOLL 2002.A Guidance
Manual to Support the Assessment of Contaminated Sediments in Freshwater Ecosystems Volume II – Design and Implementation of Sediment Quality Investigations 104pag.
MAcDONALD D. D. and XXXXXXXXXXX X. INGERSOLL 2002. A Guidance
Manual to Support the Assessment of Contaminated Sediments in Freshwater Ecosystems Volume III – Interpretation of the Results of Sediment Quality Investigations 198 pag.
XXXXXX, X. XXXXX Xx. 2002. Sediment quality criteria in use around the world. Limnology (2002) 3:65–75
XXXXXXX, X.X., XXXXXXXXX, C.G., 2002. Summary of the SETAC Pellston workshop on use of sediment quality guidelines and related tools for the assessment of contaminated sediments, Fairmont, Montana, USA, 17–22 August 2002. Society of Environmental Toxicology and Chemistry (SETAC), Pensacola, FL, USA.
FILGUEIRAS, A. V. LAVILLA, ; I. AND XXXXXXXX, X. 2002. Journal of
Environmental Monitoring, 2002, 4, 823–857; W.
2003-NASCIMENTO, M. R. L. 2003. Proposição de Valores de referencia para a concentração de metais e metalóides em sedimentos límnicos e fluviais da Bacia hidrográfica do Rio Tiete, São Paulo. Programa de Pós-Graduação em Química da Universidade Federal de São Carlos. Centro de Ciencias exatas e de Tecnologia São Carlos, São Paulo, 142 paginas.
XXXXXXXX, P. F.. 2003. Bases técnico-científicas para derivações guias de qualidade de sedimentos para metais experimentos de campo e de laboratório. Tese de Doutorado escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo São Carlos. 145 pag. São Paulo.
MAcDONALD, D. D.; XXXXXXXXX C. G.; X. X. XXXXXXX AND LINDSKOOG
R. A., Development and Applications of Sediment Quality Criteria for Managing Contaminated Sediment in British Columbia, British Columbia Ministry of Water, Land and Air Protection, Victoria, 2003.
LANGSTON W. J, B. S. XXXXXXX, X. X. XXXX, X. X. XXXXXXX, X.
READMAN AND P. WORSFORLD. 2003. Site Characterizsation of South West European Marine Sites - Poole Harbour SPA, Plymouth Marine Science Partnership, Plymouth, 2003.
MACDONALD, D. D.; XXXXXXXXX, X. GSMORONG, . D. E.. XXXXXXXXX, X.
A SLOANE, AND XXXXXXXXX, T..2003 Development and Evaluation of Numerical Se diment Quality Assessment Guidelines for Florida Inland Waters. Technical Report, Florida Department of Environmental Protection, Xxxxxxxxxxx, 0000.
2003-XXXXXXX,X.; XXXX-XXXXXXXXX,M.T. 2003.Evaluation of metals in water sediment and fish of azul lake, na open-air originaly coalmine (Siderópolis, Santa Catarina state, Brazil). Acta Limnológica Brasiliensis, 15 (3), 2003, p.71-80.
Xxxxxx, X. X. xxx; Xxxxxxx, E. de; Xxxxx, M. P. ; Xxxxx B., XxxXxxxx, T. A. ; Xxxx, C.; Oen, A. M. P.; and Xxxxx, X. 0000. Journal of Soils and Sediments, 2003, 3, 144–162.
Xxxxx, X. 2003. Toxicology Letters, 2003, 142, 195–206.
VEIGA, I. G.. 2003. AVALIAÇÃO DA ORIGEM DOS HIDROCARBONETOS EM SEDIMENTOS SUPERFICIAIS DE MANGUEZAIS DA REGIÃO NORTE DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS / BAHIA. UENF ENEP MACAÉ – RJ - Dissertação de
Mestrado Orientador: Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx, Ph.D. 224 P.
2004-USEPA, 2004. U.S. Environmental Protection Agency, USEPA 2004 SOP. 254, Sediment Toxicity Testing Reduced Volume Testing with Hyalella azteca
XXXXXXXX, X. and Xxxxx, X. 2004 Contaminated Sediments in European Xxxxx Xxxxxx XXX0-XX-0000– 2002, 2005-European Sediment Research
Network, xxxx://xxx.xxxxxx.xxx/, 2004; V. Xxxxxxxx, X. Xxxxxx, X.-L. Probst and A. Monaco, Environmental Pollution, 138,;167–177.
XXXXXXXXX, X.. 2004. DISTRIBUIÇÃO DE ELEMENTOS-TRAÇO EM SEDIMENTOS SUPERFICIAIS DO RIO ITAJAÍ-MIRIM EM SANTA CATARINA
BLUMENAU, SC, FURB – CCT. Dissertação Mestrado.Orientador: Prof. Dr. Xxxxxx Xxxxxx xx Xxxxx. 107 p.
XXXXX XXXXX A.; XXXXX, XXXXXXX, B, XXXXX_ XXXXXX C, XXXXX XXXXX
B, MITHAT BAKOGLU. 2004 Ecological risk assessment using trace elements from surface sediments of Izmit Bay (Northeastern Marmara Sea) Turkey. Marine Pollution Bulletin 48 :946–953.
2005-O. Xxxx and X. X. Xxxxxx, Chemosphere, 2005, 58, 925–933; X. X. Xxx, X. Xxxxxx and S. G. Tan, Marine Pollution Bulletin, 2003, 46, 1348–1353; X.
X. xx Xxxxxxxxx, I. C. Xxx and I. Bekele, Revista De Biologia Tropical, 2005, 53, 41–53.
XXXXXXX, X. ; XXXXXXXXX, C. G. ; BATLEY. G. and XXXXX, X X xxx., Use
of Sediment Quality Guidelines (SQGs) and Related Tools for the Assessment of Contaminated Sediments, SETAC (Society of Environmental Toxicology and Chemistry) Press, Pensacola, 2005.
VROM, Netherlands’ position paper on EU soil strategy, Ministerie van Volkshuisvesting, Ruimtelijke Ordening en Xxxxxxxxxxxx, Xxx Xxxx, 0000.
LEPPER,P. 2005. Manual on the Methodological Framework to Derive Environmental Quality Standards for Priority Substances in accordance with Article 16 of the Water Framework Directive (2000/ 60/EC), Fraunhofer-Institute Molecular Biology and Applied Ecology, Smallenberg, 2005.
XXXXXXX, Xxxxxxx and XXXXXXXX, Roosanna. 2005. The role of sediments in the assessment of ecological quality of European river bodies. Ann Ist Super Sanità. 41(3):317-325
XXXXXXX, X. X.XX S; XXXXXX, X. X. ; XXXXX, I. G.; XXXXXXX, J. A.. 2005.
Contaminação por HPAs de baixa massa molecular em sedimentos superficiais de manguezais da Baia de Todos os Santos, BA. Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás – IBP, Salvador Bahia. In: Anais do 3 Congresso de Petróleo e Gas, Salvador, Bahia, IBP. 6 paginas.
LEPPER, P.2005. Towards the Derivation of Quality Standards for Priority Substances in the Context of the Water Framework Directive, Final Report of the Study Contract No. B4–3040/2000/30637/MAR/E, Xxxxxxxxxx-
Institute Molecular Biology and Applied Ecology, 2002; W. De Coen, M. Xxxxx, X. Castro-Jim_enez, B. Kolar, V. M. Xxxxxxxx, X. Xxxxxx, X. R€odinger and X. X. Xxxxxxxx, Environmental Quality Standards (EQS) for Organic Substances in Sediments under the European Water Framework Directive (WFD), Joint research Centre.
X. XXXXXX, X. X. XXXXX, X. X. XXXXX, X. XXXXXXXXX, X. XXXXXXXX, X. XXXXXXX, X. MEDEIROS AND M. PAINHO, Ecological Indicators, 2005, 5, 151–169.
XXXXX, M. P.; XXXX, W;XXXXXX. G. E.;, XXXXXXX, M.; XXXXXXX, X. DE
AND XXX BESTEN, P. J. ; 2005. Use of Sediment Quality Guidelines and Related Tools for the Assessment of Contaminated Sediments, eds. R. J. Xxxxxxx, X. Xxxxxx, X. X. Xxxxxxxxx and D. M. Xxxxx, SETAC Press, 2005, pp. 345–381.
2006-XXXXXX, X. X. E A. F. DE S. Q.. 2006. Fonte e grau da contaminação por hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPAs) de baixa massa molecular em sedimentos da baía de Todos os Santos, Bahia. R. Esc. Minas, Ouro Preto, 59(3): 265-270.
EUROPEAN COMMISSION, Official Journal of the European Communities, 2006, L396, 1–849. C. RUD_EN AND S. O. XXXXXXX, 2006. Regulatory
Toxicology and Pharmacology, 2006, 44, 33–42.
EUROPEAN COMMISSION, Proposal for a Directive of the European Parliament and of the Council - establishing a framework for the protection of soil and amending Directive 2004/35/EC COM(2006) 232 final; 2006/0086 (COD), Brussels, 2006.
2007-XXXXXXX, X.X.; XXXXXXXXX P.; VAN, J.J.G.; XXXXXXXX ,X.X. XXX XXX
XXXX, X.X. XXXXX. 0000. Geochemistry of trace metals in a fresh water sediment: Field results and diagenetic modeling. Science of the Total Environment 381: 263–279
XXXXX X. HINKEY & BAQAR R. ZAIDI. 2007. Differences in SEM–AVS and
ERM–ERL predictions of sediment impacts from metals in two US Virgin Islands marinas .Marine Pollution Bulletin 54 (180–185).
XXXXX, N. C. 2007. DISTRIBUIÇÃO DE METAIS PESADOS NOS SEDIMENTOS DO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE ITÁ E
AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DE Eichhornia crassipes NA REMEDIAÇÃO DE
ÁGUAS CONTAMINADAS PELA ATIVIDADE AGRÍCOLA DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS. UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA REGIONAL DE CHAPECÓ
Dissertação de Mestrado. Orientador: Prof. Dr. Jacir Dal Magro. 82 p.
XXXXX, P. T. .2007. CARACTERIZAÇÃO E ESTUDO DO COMPORTAMENTO DE HIDROCARBONETOS POLICÍCLICOS AROMÁTICOS EM ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS CONTAMINADOS PELASATIVIDADES DE MINERAÇÃO DE CARVÃO CRICIÚMA. UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE.
Dissertação de Mestrado.Orientador: Prof. Dr. Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxx. 109 p.
XXXXXXX, X. X. DE S.; XXXXXX, X.X.; XXXXXXX, J. A.; XXXXXXXX, J. S.2007. COMPORTAMENTO GEOQUÍMICO DOS HIDROCARBONETOS NO ECOSSISTEMA COSTEIRO: EXEMPLO DOS SEDIMENTOS DE MANGUEZAIS DA BAÍA DE TODOS OS SANTOS, BAHIA. 4o PDPETRO, Campinas, São
Xxxxx, 21-24 de Outubro de 2007. PG. 1 a 10.
XXXXXXX, X. X.; XXXXXXXXX-XXXXX, A. K.; XXXXXX XXXXXX, H.A.; XXXXXXX-XXXXX, E; XXXX, J. C. .2007.DISTRIBUIÇÃO, FRACIONAMENTO E MOBILIDADE DE ELEMENTOS TRAÇO EM SEDIMENTOS. SUPERFICIAIS. Quim. Nova, Vol. 30, No. 5, 1249-1255.
ABNT, 2007. NBR 15470. Toxicidade em sedimento - Método de ensaio com Hyalella azteca.
2008-MARMO. L. 2008. European Commission Environment Directorate-General, Agriculture, Forests and Soil Unit. personal communication
XXXXX, NA; XXXX XXXXXX; XXXXX, XXXXXXXX; XXXXX, XXXXXXX
.2008.Characterization of heavy metal concentrations in the sediments of three freshwater rivers in Huludao City, Northeast China Environmental Pollution 154:135-142.
XXXXXXXXXXX, XXXXXX and XXXX. XXXX X.. 2008. Setting sediment quality guidelines: A simple yet effective method. Marine Pollution Bulletin 57: 221–235.
XXXXXXXXXX, M.A.; XXXXXX, J. E. S.; ABESSA. D M. S; XXXXX, E.C. P. M..2008.AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO POR ELEMENTOS METÁLICOS DOS SEDIMENTOS DO ESTUÁRIO SANTOS – SÃO VICENTE . Quim. Nova, Vol. 31, No. 1, 10-19.
XXXX, X. DE A.M. 2008. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SEDIMENTOS E PROGNÓSTICO GEOQUÍMICO AMBIENTAL DA ZONA ESTUARINA DO RIO
BOTAFOGO, PERNAMBUCO.Tese de doutorado. Universidade Federal de Pernambuco, orientada pelo Prof. Dr. Xxxxxxx xx Xxxxxxxxxxx Menor e 205 p.
XXXXX, X. X. xx C.. 2008.ANÁLISE DE SULFETOS VOLATILIZÁVEIS POR ACIDIFICAÇÃO E METAIS EXTRAÍDOS NO SEDIMENTO DO SISTEMA ESTUARINO DOS RIOS PIRAQUÊ-AÇU E PIRAQUÊ-MIRIM (ARACRUZ-ES)
Universidade Federal do Espírito Santo, Monografia Orientador: Prof. Dr. Xxxxxxx Xxxxxxxx de Jesus.
XXXXXXXXX, X. X.. 2008. AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE SEDIMENTOS DE RIOS DA REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA COM ÊNFASE EM
ESPÉCIES METÁLICAS. Tese de doutorado.Universidade Federal do Paraná. Orientador: Prof. Dr. Xxxxx Xxxxx Xxxxxx.158 p.
2009-XXXXX, N. M. T. DO N.; XXXX, X. X. XX X.; XXXXX, W. L.; VALENÇA,
L. M. M.GEOQUÍMICA DE SEDIMENTOS DE FUNDO DE DRENAGEM EM ESTUÁRIO TROPICAL, NORDESTE DO BRASIL. Estudos Geológicos v. 19 (1), 2009
XXXXXXXXX, R.B.. 2009. Manganês: O papel do fracionamento químico e da especiação como determinantes de seu comportamento geoquímico e neurotoxico nos organismos em desenvolvimento. Tese de Doutordo. Orientador Prof.Dr. Breno Pannia Espósito. São Paulo.162p.
XXXXXXXX, X. X.; XXXXX, X.; XXXXXXX, D. M. S., TORRES, R. J.; XXXXXX R.D.; R, XXXXXXX, C.D.S., XXXXXXXXXX, X.X.X.,. XXXXXX, X.X;
XXXXXXXX, X.X. 2009. Development of site-specific sediment quality guidelines for North and South Atlantic littoral zones: Comparison against national and international sediment quality benchmarks. Journal of Hazardous Materials 170: 320–331
XXXXX, X. M L M. 2009. AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO EFEITO DA CARCINICULTURA SOBRE O SEDIMENTO DE UM TRECHO DO RIO DA RIBEIRA, SANTA RITA-PB. UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA,
Dissertação de Mestrado. Orientadora: Profa. Dra. Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx, Co-rientadora: Profa. Dra. Xxxx Xxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx, 65 p.
XXXXXX, R. J.; XXXXXX, D. M. S.; XXXXXX, F. C.; XXXXXXX, L. A.;. XXXXXXX, X. B; XXXXXXXXXX, M. R. L. DO; XXXXXX, A. A.. 2009. Effects
of dredging operations on sediment quality:contaminant mobilization in
dredged sediments from the Port of Santos, SP, Brazil . J Soils Sediments
9:420–432.
2010-XXXXXX, X. X. X.; XXXXXX, X. DE A.; XXXXX. J. DO P. H. 2010. Assessment
of trace metals pollution in estuarine sediments using SEM-AVS and ERM– ERL predictions. Environ Monit Assess. Online DOI 10.1007/s10661-010- 1836-2
XXXXXXX, A. B.; XXXXXXX., S. P.; XXXX, X. 2010. AVALIAÇÃO DA CONTAMINAÇÃO DE METAIS EM SEDIMENTOS SUPERFICIAIS DAS PRAIAS DO LAGO DE ITAIPU. Quim. Nova, Vol. 33, No. 3, 613-617,
XXXXXX, X.; XXXXXX, M AND XXXXXXXXX, L. A. S. 2010. Geochemical
Markers as a Tool to Assess Sedimentary Organic Matter Sources of the Laguna Estuarine System, South Brazil: Aliphatic and Polycyclic Aromatic Hydrocarbons. Sociedade Brasileira de Química .J. Braz. Chem. Soc., Vol.1, 1-11.
III - FITOPLÂNCTON, PERIFITON E ZOOPLÃNCTON
XXXXX, X. Ecologia Geral. São Paulo: Ed. Vozes, EDUSP, 1973. 472p.
XxXXXXXX, D. M. 2000. A review of diatoms found in highly acidic environments.
Hydrobiologia, 433: 111-122.
XXXXXX-XXXXXXXX, L.M.A. Manual de Identificação de Cladóceros Límnicos do Brasil. Brasília, Universa, 1997. 155p.
XXXXXXXX, P.; XXXXXXXX, X. 2002. Ecological status of some Finnish rivers evaluated using benthic diatom communities. Journal of Applied Phycology, 14: 1-7.
XXXXXXX, X.X. Xxx systematics and evolution of Moinidae. Transamer. Philos. Soc. V. 58, n.6, p. 1-101, 1968.
XXXXX, M. G.; XXXXXXXX, A.; XXXXXX, E.; DELL´UOMO, A.; XXXXX, L.; XXXXXXXXX, B.; XXXXXX, H.; XXXXXXXXX, J.; XXXXXXX, X.; XXXXXXX, B.; XXXXXXXXX, X.; XXXXXXXX, X.; XXXXXXXXX, X. –A.; XXXXXX, M.; XXXXXX, P.; XXXXXXX, J.; XXXX, E.; XXXXXXX, J.; XXXX, E.; XXXXXXX, S.; XXX XXX, X. &
VIZINET, X. 1998. Recommendations for the routine sampling of diatoms for water quality assessments in Europe. J. Appl. Phycol., 10: 215-224.
XXXXXXXX, X., XXXXXX, X. 1989. Evaluation of river water quality by diatoms.
The Korean Journal of Phycology, 4: 121-133.
XXXXX, X. Rotatoria; Die Rädertiere Mitteleuropas Ein Bestimmungswerk Begründet von Xxx Xxxxx. Uberordnung monogononta, 2. Aul. Berlin: Gebrüber Borntraeger. 1978. 637p.
XXXXX-XXXXXXXX, X. 1979. Pollution tolerance of diatoms as a criterion for water quality estimation. Nova Hedwigia Beiheft, 64: 285-304.
XXXXXX, X. X.; XXXXXXX, A. G. 1998. Temporal and spatial variation in the epilithic biofilm of an acid stream. Freshwater Biology, 40: 655-670.
XXXXXX, X. X.; XXXXXXX, A. G. 2000. Resource depression by a trophic generalist in an acid stream. OIkos, 90: 271-278.
XXXX, E. A., CALLEGARO, V. L., XXXXXX, P. 2002. Utilização de algas diatomáceas epilíticas como indicadoras da qualidade da água em rios e arroios da Região Hidrográfica do Guaíba, RS, Brasil. Santa Cruz do Sul: EDUNISC. 126p.
XXXX, X., XXXXXXXX, X. 1986. Estruturas comunitarias de las fitocenoses planctonicas de los sistemas de xxxxxxxxxxxxxx xx xxxx x xxxxxxx xx xx xxxx xxxxxxx xx Xxxxx. Revista Biologia Marina, Valparaiso, v.22, n.1, p.1-29.
XXXXX, M.; XXXXXX, I. M. Atlas dos Cladocera e Copepoda (Crustacea) do estuário da Lagoa dos Patos (Rio Grande, Brasil) Nerítica, Pontal do Sul, PR 1(2):1-134, 1986.
XXXXXX, X.X. & XXXXXXXX, E.F. 1996. Quantitative method for determining a representative algal sample count. J. Phycol., 32: 693-696.
XXXX, X.X. Chave para identificação e lista de referências bibliográficas para espécies continentais sulamericanas de vida livre da Ordem Cyclopoida (Crustacea, Copepoda). Bol. Zool., n.9, p.17-143, 1985.
Round, F. E. 1993. A Review and Methods for the Use of Epilithic Diatoms for Detecting and Monitoring Changes in River Water Quality. HMSO Publisher, London. 63p.
Xxxxxxxxxxx, X. 1992. Efeitos do regime de inundação do rio Mogi-Guaçu (SP) sobre a estrutura, diversidade, produção e estoques do perifíton de Eichhornia azurea (Sw) Künth da Lagoa do Infernão. São Carlos, Universidade Federal de São Carlos. 237 p. (Tese de Doutorado).
XXXXXXXX, X., ASAI, X., XXXXX, X. 1988. Numerical water quality monitoring of organic pollution using diatom assemblages. Proceedings of the Ninth International Diatom Symposium. 1986 (Ed. F. E. Round), pp123-141. Koeltz Scientific Books: Koenigstein, Germany.
XXXXXXXXXXX, M. J.; XXXXXXX, A. G.; XXX, X. 1985. Structure and grazing of stone surface organic layers in some acid streams of southern England. Freshwater Biology, 15: 363-374.
XXXXXX, X. X. & XXXXXX, X. 1991. Limnological Analysis. Springer-Verlag, New York. 391 p.
IV- COMUNIDADE BENTÕNICA
XXXXX, X.X. 1995. Stream Ecology: Structure and Function of Running Waters. Chapman & Hall, London. 388 p.
APHA. 2005. Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater. 21st Edition. American Public Health Association (APHA), American Water Works Association (AWWA), and Water Environment Federation (WEF). 1368 p.
XXXXX, A. R. L.; XXXX, D. F.; ALBUQUERQUE, C.; XXXXXX, A. F.; XXXXXX, M. M.;
XXXXX, M.; XXXXXX, R.; XXXXXXXX, D. F. 2007. Utilização de bioindicadores na avaliação de impactos no monitoramento da contaminação de rios e córregos por agrotóxicos. Ciência e Saúde 12(1); 61-72.
XXXXX, P.C. & XXXXXX-XXXXX, V.L. 2006. Plecoptera. Capítulo 8. In: Xxxxx, S.; Xxx, S. & Xxxxxxx, X. X. Xxxxxxx Imaturos. Metamorfose e Identificação. Holos. 249 p.
XXXX-XXXXXX, X.; XXXXXX, X. & XXXXXX, P. B. CRUSTÁCEOS. IN: XXXXXXX, C.
S.; BENCKE, X. X. & XXXX, R. E. 2003. Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul. EDIPUCRS, Porto Alegre. p. 73-83. 632p.
XXXXXXXXXXX, R.O & XXXXXXXX, M.R., 1989. Guide of the freshwater aquatic oligochaeta of South and Central America Colec. Climax (Santa Fe), 6:179-86.
XXXX, D. F.; XXXXXXXX, D. F.; XXXXXXXX, M. P.; XXXXXXXXX, X. X. & XXXXXXXX,
L. F. M. 2002. Influence of water chemistry of environmental degradation on macroinvertebrate assembleges in a river basin in a south east Brazil. Hidrobiologia. V.481, p. 125-136.
XXXXXXXX, X. X. & X. X. XXXXX. 0000. Colonização por macroinvertebrados bentônicos em substrato artificial e natural em um riacho da serra de Itatinga, São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia 21 ( 2): 287-293.
XXXXX, X.; S. IDE & X. X. XXXXXXX. 2006. Insetos Imaturos. Metamorfose e identificação. Ribeirão Preto: Holos, Editora. 249 p., ilustrado Publishing Company. 000 x.
XXXXXXXX, X.X. & XXXXXXX, X.X. 2008. Capítulo 22. Aquatic Diptera. Part one. Larvae of aquatic Diptera, pp. 687-722. In R.W. Xxxxxxx, X.X. Cummins & X.X. Xxxx (eds.). An Introduction to the Aquatic Insects of North America. 4a edição. Kendall/Hunt Publishing Co. Dubuque, Iowa. 1158 p.
XXXXXXXX, A. R.; BRASIL, L. G.; XXXXXX, E.; XXXXXX, M. V. M. XXXXXXXX, X. X.
& XXXXXX, M. C. D. 2007. Moluscos bivalves da localidade de São Marcos, bacia do médio rio Uruguai, Uruguaiana, Brasil. Biotemas, 20 (4): 73-79.
XXXXXX, X.X. 1995. Identification Manual for the larval Chironomidae (Diptera) of Florida (2nd. ed) Department of Environmental Regulation, Tallahassee, 565p.
XXXXXXXXX, F. B.; XXXXXX, J. M. R. 2004. Ocupação espaço temporal pelos macroinvertebrados bentônicos na bacia do rio Ribeirão, Paranaguá, Pr. (Brasil). Acta Biol. Par. Curitiba, 33 (1, 2, 3, 4): 181-191.
XXXXXXX, A. A. B.; XXXXXXX, C. S.; VÉLEZ, E.; BENCKE, G. A.; SCHNEIDER, M.
& XXXX, R. E. 2002. Lista das espécies da fauna ameaçadas de extinção no Rio Grande do Sul. Decreto n° 41.672, de 11 de junho de 2002. Porto Alegre, FZB/MCT- PUCRS/PANGEA. 52p. (Publicações avulsas FZB, 11).
XXXXXXX, X.X.& CUMMINS, K.W. 1984. An introduction to the aquatic insects of North America. Dubuque, Kendall & Xxxx, 2nd ed., 722p.
XXXXXXXXX P.H., XXXXX K.E. & XXXXXX C.F., 2005. Influences of productivity, vegetation, and fish on macroinvertebrate abundance and size in Midwestern USA impoundments. Hydrobiologia, 543, 147–157
XXXX, V.H. AND J.K. XXXXXXX. 1993. Rapid assessment approaches to biomonitoring using benthic macroinvertebrates, p. 195-233. In: D.M. Xxxxxxxxx and X.X. Xxxx (eds.) Freshwater Biomonitoring and Benthic Macroinvertebrates. Xxxxxxx xxx Xxxx, Xxx Xxxx, X.X. 0000.
XXXXXXX, X. X. & XXXXX, V.S. 2005. Estrutura da comunidade de invertebrados bentônicos de um riacho na serra em Itatinga, São Paulo, Brasil. Revista Brasileira de Zoologia. 22(3) 613 -618.
RICHOUX, PH. 1982. Introduction pratique a la systematique des organismes des eaux continentales françaises. Coleopteres aquatiques (genres: adultes et larves). Bulletin de la Societe Linneenne de Lyon, 4, 105- 304.
XXXXXXXXX, D.M. & XXXX, V.H. 1993. Introduction to freshwater biomonitoring and Benthic macroinvertebrates. In: Xxxxxxxxx, D. M. and X.X. Xxxx (eds.), Freshwater Biomonitoring and Benthic Macroinvertebrates. Xxxxxxx & Xxxx, Xxx Xxxx, X.X.
XXXXXXXX, X.X. 0000. Coleoptera. In: Xxxxxxxx, S.H., Xxxxxxxxx, X. & Santos,
N.D. (eds) Biota Aquatic of Tropical South America, 1: Arthropoda. San Diego. p. 129-220.
TRIVINHO-XXXXXXXX, S & XXXXXXXX, X., 1995. Larvas de Chironomidae do Estado de São Paulo. Guia de identificação e diagnose dos gêneros. São Carlos: PPGERN/RelaUFSCar, 229p.
XXXXXXXX, X.X., & XXXXXXXX, B.W. 1992. Aquatic Insects. CAB International. ISBN: 0-85198-782-6. xiii, 358p.
V- ICTIOFAUNA
XXXXX, X.X.X. 1979. Environmental Chemistry of the Elements. Academic Press, 1979.
XXXXXXX Xx, X.; MALABARBA, X.X. & XXXXX, J.F.P. 2000. Avaliação da qualidade dos riachos através das taxocenoses de peixes. Em: Carvão e Meio Ambiente / Centro de Ecologia / UFRGS. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 2000.
XXXXXXX,X.; XXXX-XXXXXXXXX,M.T. 2003.Evaluation of metals in water sediment and fish of azul lake, na open-air originaly coalmine (Siderópolis, Santa Catarina state, Brazil). Acta Limnológica Brasiliensis, 15 (3), 2003, p.71-80.
VI- FLORA
XXXXX, E. D.; SANO, E. E. Sistema de Informações Geográficas: Aplicações na Agricultura. Embrapa. Brasília, 1998 Cap. 2 Mapas e suas Representações Computacionais.
XXXXXXXX, X. X. 0000. Xxxxxx xx Xxx Xxxxxx xx Xxx: Caracterização Fisionômica e Problemática Ocupacional. Em pauta – Boletim do Instituto de Biociências da UFRGS, Porto Alegre, n. 56: 1-38.
XXXX, M. L., W. D. XXXXXX E S. D. HACKER. 2011. Ecologia. Porto Alegre.
Artmed.
XXXXXX, X. & XXXXXXXX, X.X. Geoprocessamento para projetos ambientais. São José dos Campos, INPE, 1996. 186p.
ESRI. Manual Arc View
XXXXXXX-XXXXX, A. M. 1999. Influência de manejo, profundidade do solo, inclinação do terreno e metais pesados sobre a estrutura e dinâmica da vegetação herbácea da Serra do Sudeste, RS. 196 f. Tese (Doutorado em Ciências) – Curso de Pós-Graduação em Botânica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
XXXXXXX-XXXXX, A. M., J. O. N. XXXXXXXXX E S. S. GONZAGA. 1992. Campos
naturais ocorrentes nos diferentes tipos de solos no Município de Bagé, RS. 2: fisionomia e composição florística. Iheringia, Sér. Bot., Porto Alegre (42): 55-79.
XXXXXXXXX, X., X. X. XXXXXXXX E X. X. Xxx. 2009. Ecologia Vegetal. Porto Alegre. Artmed. 2ª edição.
XXXXXX, X.X.X.; XXXXXX, X. X. Xxxxxxxxxxxxxxxx em Recursos Hídricos: princípios, integração e aplicação. Porto Alegre: ABRH, 2001. Cap 2: Estrutura de dados geográficos .
XXXXXX, X. 2008. Sistemas y análisis de la Información geográfica – Manual de autoaprendizaje de ARCGIS. 2da edición Alfaomega Ra-Ma 940 pag.
XXXXXXX, X., X. XXXXXXX, X. PANDEY ND J. SINGH. 1994. Changes in
Vegetation Characteristics Downwind of an Aluminium Factory in India. Annals of Botany, 73:557-565.
XXXXXX P.; XXXXXX M.; XXXXXXX X., 2002. Spatial Databases with application to GIS. Morgan Kaufmann Publishers. Xxx Xxxxxxxxx, Xxxxxxxxxx.
XXXXX, X. X. X X. XXXXXXX. 0000. Botânica Sistemática: guia ilustrado para identificação das famílias de Angiospermas da flora brasileira, baseado em APG
II. Nova Odessa, São Paulo. Instituto Plantarum.
XXXXXX, X. X., M. L. PORTO. 1993. Florística e fitossociologia de campo natural sobre banco de carvão e áreas mineradas, Rio Grande do Sul, Brasil. Acta botanica brasilica, v. 6, n. 2:47-84.
VII- AVIFAUNA
XXXXXX, X. 1999. Effects of selective logging on a bird community in the Brazilian Atlantic forest. Condor 101, 537-548.
XXXXXX, X., XXXXXXXXX, J. M. E. 1995. Composição e dinâmica da comunidade de aves da Mata de Santa Genebra, Campinas, SP. Revista Brasileira de Zoologia 12, 493-511.
XXXXX, X. DOS. 2001. Bird communities in five Atlantic Forest fragments in Southern Brazil. Ornitologia Neotropical 12, 11-27.
XXXXXX, X. X. 2001. Lista de referência das aves do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: FZB. 104p.
XXXXX, C. J., BURGUESS N. D., XXXX, D. A. 1993. Bird census techniques. London: Academic Press. 257p.
XXXXXXX, X., XXXXX, X., XXXXXXX, B. 1981. Point counts with unlimited distance. p. 414-420. In: Xxxxx, X. X., Xxxxx, J. M. (Eds.). Estimating numbers of terrestrial birds. Studies in Avian Biology 6. Xxxxxxxx: Cooper Ornithological Society.
CBRO - Comitê Brasileiro de Registros Ornitológicos. 2011. Listas das aves do Brasil. Disponível em <xxxx://xxx.xxxx.xxx.xx>.
XXXXX, X. X. 1981. Terminology used in estimating numbers of birds. p. 577-
578. In: Xxxxx, X. X., Xxxxx, J. M. (Eds.). Estimating numbers of terrestrial birds. Studies in Avian Biology 6. Xxxxxxxx: Cooper Ornithological Society.
XXXXX, X. X., XXXXXX, S., XXXXX, J. 1995. Managing and monitoring birds using point counts: standards and applications. p. 161-168. In: Xxxxx, C. J., Xxxxxx, S., Xxxxx, X. (Eds.). Monitoring Bird Populations by Point Counts. Pacific Southwest Research Station, Forest Service, U.S. Department of Agriculture, Albany.
XXXXXXX, X. X., XXXXXX, E. M., XXXXXX, A. J. 1999. Sampling considerations for estimating density of passerines in grasslands. p. 237-243. In: Xxxxxxx, P. D., Xxxxxxx, X. X. (Eds.). Ecology and conservation of grassland birds of the Western Hemisphere. Riverside, Cooper Ornithological Society 19.
XXXXXXXXX, X. X. 2000. Bird community as an indicator of biodiversity: results from quantitative surveys in Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências, 72 (3): 323-330.
XXXXXXXX, X. X., XX. 1994. Census methods for Caribbean land birds. Gen. Tech. Rep. SO-98. New Orleans, LA: US. Department of Agriculture, Forest Service, Southern Forest Experiment Station.
VIII - HERPETOFAUNA
ÁVILA, R. W.; XXXXXXXX, V. L. Richness of species and density of vocalization of anurans in an urban area of Corumbá, Mato Grosso do Sul, Brazil. Revista Brasileira de Zoologia, v. 21, n. 4, p. 887-892, 2004.
XXXXXXX, X. X.; XXXXXXX, X.,X. Diversidade de anuros durante o turno de vocalizações, em comunidade neotropical. Papéis Avulsos de Zoologia, v. 36, n. 23, p. 279-285, 1987.
XX-XXXXXXXX, M., XXXXXXXX, R.B., XXXXXX, G.M.F., XXXXXXXXX, X., XXXX, M.,
XXXX, X. 2004. Anfíbios anuros da região de extração e processamento de carvão de Candiota, RS, Brasil. Pp. 163-175. In: Xxxxxxxx E. C. e Xxxxx, M.J.R. (eds.), Estudos ambientais em Candiota – xxxxxx e seus impactos. Fepam, Porto Alegre.
DIXO, M. AND VERDADE, V.K. 2006. Herpetofauna de serrapilheira da Reserva Florestal do Morro Grande, Cotia (SP). Biota Neotropica. 6(2), 1-20.
XXXXXXXX, X. X.; XXXXX, L. Biology of Amphibians. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1994.
XXXXXXX, C.S., BENCKE, G. A., Xxxx, R.E. 2003. Livro vermelho da fauna ameaçada de extinção no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, EDIPUCRS.
MARSH, D. M. Fluctuations in amphibian populations: a meta-analysis. Biological Conservation, v. 101, p. 327-335, 2001.
XXXX, M. G.; XXXX, C. O. G.. Decline in a population of the treefrog Phyllodytes luteolus after fire. Herpetological Review, v. 31, n. 2, p. 93-95, 2000.
XXXXXXXX, X. X. X.; XXXXX, D. E. R.; XXXXXXXXX, D.; XXXXXXXX, J. P.; XXXX,
L. J.; XXXXXXX, X. Declining amphibians populations: the problem of separating human impacts from natural fluctuations. Science, v. 253, p. 825-940, 1991.
XXXXXX, E. R. Reptilian species diversity. In: GANS, C.; XXXXXX, D. W. (eds.) Biology of the Reptilia. Vol. 7. Ecology and behavior. New York: Academic Press, 1977. p. 1-34.
XXXXX, X., XX.; XXXXXXXX, B. D. Surveys at breeding sites. In: XXXXX, X. X.; XXXXXXXX, M. A.; XXXXXXXXX, R. W.; XXXXX, L. C.; XXXXXX, M. S. (eds).
Measuring and Monitoring Biological Diversity – Standard Methods for Amphibians. Washington: Smithsonian Institution Press, 1994. p.118-125.
XXXXXX, X. X. The dynamics of populations of squamates, crocodilians and rhynchocephalians. In: GANS, C.; XXXXXX, D. W. (eds.) Biology of the Reptilia. Vol. 7. Ecology and behavior. New York: Academic Press,1977. p. 157-264.
WHITACRE, D. An ecological monitoring program for the Maya Biosphere Reserve. Report. Boise: The Peregrine Fund, 1997.
IX - QUALIDADE DO AR
XXXXX, X. X. Transplant experiments with corticolous lichens using a new technique. Ecology 42:838-841, 1961.
XXXXX XX. A. M., XXXXXXXX, P. L., XXXXX, C. T., XXX, V. L., XXXXXXXX-
XXXXXXXXX, L. N., X. X. XXXX-XXXXXXXXX. Using wild plant species as indicators for the accumulation of emissions from a thermal power plant, Candiota, South Brazil. Ecological Indicators 9:1156–1162, 2009.
XXXXX XXXXXX, A.M.; XXXXXXXX, P.L.; XXXXXXX, V.; XXXXXXXX-XXXXX, J.S.; XXXXXXXXX, X.; XXXXXX-XXXXX, B.; XXXX-XXXXXXXXX, M.T.; XXXXX, X.X. Xxxxx
Communication: Influence of a Coal-Fired Power Plant on Terrestrial Biota at Candiota, South of Brazil. In: Coal Combustion Research (GRACE, C.T.; Ed.) New York: Nova Science Publishers, 2010. p. 235-248. ISBN 978-1-61668-423-5.
U.S. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY – EPA. Method 3050B Acid Digestion of Sediments, Sludges, and Soils.
PILLAR, V. D. MULTIV: aplicativo para análise multivariada e teste de hipóteses. Departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2001.
PILLAR, V.D. MULTIV. Multivariate Exploratory Analysis, Randomization Testing and Bootstrap Resampling. User’s Guide v. 2.3. Departamento de Ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2004. Disponível em xxxx://xxxxxx.xxxxxxxx.xxxxx.xx
XXXXXXX, M. J., XXXXXXXX, X., XXXXXXX, C. A., XXXXXX, X.,
XXXXXXXXX,X.X.Xxxxxxxx de solo, plantas e outros materiais. 2 ed. rev. e ampli. Porto Alegre,Departamento de Solos, UFRGS. 174 p. 1995. (Boletim Técnico, Departamento de Solos ; n. 5) UFRGS.
XXXXXXXX, X.X. Xxxxxxxx Numérica: Uma Introdução à Análise Multivariada de dados Ecológicos. Rio de Janeiro. Interciência. 2000.
X- PECUÁRIA
XXXXX, X.X.; XXXX, R.D.; KING, N.W. Patologia Veterinária. 6 ed. São Paulo: Manole, 2000.
XXXXXXX, R.D.; XXXXXXX, I.R.A.; XXX, N.C.; XXXXXXX, F.G. Incidência de
alterações dentárias em um rebanho bovino leiteiro. Archives of Veterinary Science, v.10, n.2, p.95-100, 2005.
XXXXX-XXXXXX, F.; XXX XXXXXX XXXXXX, M.; XXXXXX, X.X.; XXXXXXXX, J.A.;
XXXXXXX, X. Lesões dentárias em bovinos devidas a poluição industrial causada pela combustão de carvão. Pesquisa Veterinária Brasileira, v.6, n1, p.23-31, 1996.
ANOTAÇÕES DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA
A seguir estão apresentadas as Anotações de Responsabilidade Técnica dos profissionais que executarão as atividades deste Monitoramento de Bioindicadores Ambientais
DOCUMENTAÇÃO DOS LABORATÓRIOS EXECUTORES DOS ENSAIOS LABORATORIAIS
• BIOENSAIOS
• ECOTOX