USINA TERMELÉTRICA PRESIDENTE MÉDICI MUNICÍPIO DE CANDIOTA/RS
USINA TERMELÉTRICA PRESIDENTE MÉDICI MUNICÍPIO DE CANDIOTA/RS
MONITORAMENTO DE BIOINDICADORES AMBIENTAIS
Adendo ao Terceiro Relatório Parcial Trimestral
CGTEE/DTC/068/2011
Abri/2014
À Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica
Aos cuidados: Xxxx Xxxxxx Xxxxxx
A Fundação Xxxx Xxxxxxx, através do Centro de Ecologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apresenta o ADENDO ao Terceiro Relatório Parcial Trimestral de atividades referente ao contrato nº CGTEE/DTC/068/2011.
Neste ADENDO ao Terceiro Relatório Parcial Trimestral serão apresentados os Resultados para o compartimento SEDIMENTOS do ambiente aquático e para os Bioindicadores da Qualidade do Ar do ambiente terrestre.
Porto Alegre, 22 de abril de 2014.
Xxxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxx Coordenadora do Projeto Centro de Ecologia/UFRGS
SUMÁRIO
1. Objeto do Estudo
2. Programa de Monitoramento para o Ambiente Aquático
3. Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Aquático
4. Sedimentos
4.1 Distribuição das Estações Amostrais e Parâmetros Monitorados
4.2 Coleta e Preservação das Amostras
4.3 Métodos Analíticos e Relatórios de Ensaio
4.4 Indicadores de Qualidade de Sedimentos
4.5 Resultados e Considerações
4.5.1 Física dos Sedimentos
4.5.2 Química dos Sedimentos
5. Programa de Monitoramento para o Ambiente Terrestre
5.1 Rede de Monitoramento Ambiental
6. Bioindicadores da Qualidade do Ar
6.1 Distribuição das Estações Amostrais e Parâmetros Monitorados
6.2 Trabalho de Campo
6.3 Técnicas de Amostragem
6.3.1 Biomonitoramento Passivo
6.3.2 Biomonitoramento Ativo
6.4 Métodos analíticos
6.5 Resultados parciais
6.5.1 Biomonitoramento passivo
6.5.2 Biomonitoramento ativo
7. Referências Bibliográficas
8. Equipe de Trabalho ANEXOS
Relatórios de Ensaio
MONITORAMENTO DE BIOINDICADORES AMBIENTAIS DA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DA USINA TERMELÉTRICA PRESIDENTE XXXXXX, MUNICÍPIO DE CANDIOTA/RS
1. Objeto do Estudo
O presente Programa de Monitoramento Ambiental está constituído pelo Programa de Monitoramento para o Ambiente Aquático e Terrestre e estes, pelo conjunto de Planos Ambientais associados aos diversos compartimentos ambientais considerados.
O ambiente aquático tem uma rede de monitoramento comum para os compartimentos: Água superficial, Sedimento e Bioindicadores ambientais (fitoplâncton e perifiton, zooplâncton, macrofauna bentônica e ictiofauna).
Para o ambiente terrestre, a rede de monitoramento, sempre que possível, é comum para os compartimentos: Fauna Local (herpetofauna, avifauna), Flora local, Bioindicadores para a Qualidade do Ar e Solo com seu Estrato Vegetal para atividades pecuárias.
Os pontos amostrais e o monitoramento realizado, para os diversos compartimentos, estão de acordo com o “PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL DA REGIÃO DE INFLUÊNCIA DA USINA TERMELÉTRICA DE
CANDIOTA, MUNICÍPIO DE CANDIOTA/RS”, elaborado em agosto de 2006 por solicitação da CGTEE.
Neste ADENDO ao Terceiro Relatório Parcial Trimestral serão apresentados os Resultados para o compartimento SEDIMENTOS do ambiente aquático e para os Bioindicadores da Qualidade do Ar do ambiente terrestre.
2. Programa de Monitoramento para o Ambiente Aquático
Para este ambiente estão considerados os compartimentos: água superficial, sedimento e bioindicadores ambientais (fitoplâncton e perifiton, zooplâncton, macrofauna bentônica e ictiofauna).
3. Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Aquático
A localização das Estações Amostrais foi definida no PROGRAMA DE MONITORAMENTO AMBIENTAL com a necessidade de deslocamento do ponto amostral PM 7, conforme justificado no Primeiro Relatório Parcial Trimestral de 2007. A Figura 3.1 e o Quadro 3.1 apresentam os pontos de monitoramento do ambiente aquático.
Figura 3.1. Distribuição das Estações Amostrais da Rede de Monitoramento
Quadro 3.1. Localização das Estações Amostrais da Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Aquático
Estação Amostral | Curso d´água | Descrição do Ponto |
PM 1 | Arroio Candiota | Ponto à montante da BR 293, visando ser a estação amostral de referência Coordenadas UTM 22J 6518528 / 243952 |
PM 2 | Arroio Candiota | Ponto à jusante da Barragem I, visando avaliar todas as atividades desenvolvidas à montante da contribuição dos efluentes hídricos da Usina, visando ser a estação amostral de referência Coordenadas UTM 22J 6506688 / 246690 |
PM 3 | Arroio Candiotinha | Ponto à montante do deságüe no Arroio Candiota, visando avaliar as atividades das indústrias cimenteiras no corpo receptor Coordenadas UTM 22J 6500592 / 250676 |
PM 4 | Arroio Candiota | Ponto à jusante do deságüe dos efluentes da Usina e à montante do deságüe Arroio Candiotinha, visando avaliar as atividades da Usina no corpo receptor Coordenadas UTM 22J 6503415 / 246365 |
PM 5 | Arroio Candiota | Ponto à jusante do deságüe Arroio Candiotinha, visando avaliar as atividades da Usina no corpo receptor Coordenadas UTM 22J 6495108 / 240637 |
PM 6 | Arroio Poacá | Ponto após contribuição da Sanga da Carvoeira, visando avaliar as atividades de mineração de carvão no corpo receptor Coordenadas UTM 22J 6501568 / 239615 |
PM 7 | Arroio Candiota | Ponto após a foz do Arroio Poacá e à jusante de todas as fontes consideradas potencialmente geradoras de impactos ambientais Coordenadas UTM 22J 6474399 / 229614 |
4. SEDIMENTOS
4.1 Distribuição das Estações Amostrais e Parâmetros Monitorados
As Estações Amostrais, identificadas pelo número 1 a 7, estão apresentadas no Quadro 3.1.
Os parâmetros ambientais monitorados nos sedimentos estão apresentados na Tabela 4.1.
Tabela 4.1 - Parâmetros para monitoramento dos Sedimentos
Metais Totais: Al, Xx, Cu, Hg, As, Cd, Cr, Mn, Ni, Pb, Zn |
Metais Potencialmente móveis: Al, Fe, Cu, Hg, As, Cd, Cr, Mn, Ni, Pb, Zn |
pH |
Matéria Orgânica |
Textura Granulométrica |
Toxicidade com Hyalella azteca |
4.2 Coleta e Preservação das Amostras
A coleta foi realizada entre os dias 20 a 22 de janeiro de 2014. As condições climáticas nesse período caracterizaram-se por céu parcialmente nublado, com chuvas esparsas e temperatura do ar variando no intervalo de 21,6 a 35,0 oC.
Os sedimentos superficiais de fundo foram localizados em campo com o auxílio de um posicionador geográfico Garmin eTREX-Vista.
Os amostradores utilizados foram do tipo do tipo “corer”, associado a um extrudor, “mud snaper”, draga de “Petersen” e um busca fundo do tipo “Van Veen” para possibilitar a amostra no primeiro centímetro da camada de fundo. A utilização de um ou de outro foi determinada pelas condições de fluxo dos locais amostrados.
Os sedimentos superficiais de fundo, estudados do ponto de vista ecotoxicológico foram coletados utilizando-se draga do tipo Eckmann. As amostras para o ensaio de Toxicidade aguda com H. azteca com peso mínimo de 200g, foram armazenadas em frascos de polietileno, refrigeradas.
Para avaliação da Física dos Sedimentos as amostras foram processadas de acordo com a seguinte rotina laboratorial; ao chegarem foram secas em estufa a uma temperatura de 600C, em seguida homogeneizadas com pistilo encapuzado com borracha e quarteadas uma a uma, em peso aproximado de 50g. Posteriormente, foram submetidas aos processos de análise granulométrica, seguindo a metodologia descrita por XXXXXXXX & XXXXXXXXX (1938).
A análise da fração grosseira (grãos com diâmetros maiores ou igual a 0,062mm) foi realizada com peneiras com malhas graduadas em intervalos de 1/2 de fi, a fração fina (grãos menores do que 0.062mm) foi analisada pelo método da pipetagem.
A interpretação dos resultados obtidos nas análises foi feita com base na aplicação dos métodos de FOLK & WARD (1957), PASSEGA (1957), VISHER (1969) e SAHU (1964).
4.3 Métodos Analíticos e Relatórios de Ensaio
Para avaliação da Física dos Sedimentos as amostras foram processadas de acordo com a seguinte rotina laboratorial; ao chegarem foram secas em estufa a uma temperatura de 600C, em seguida homogeneizadas com pistilo encapuzado com borracha e quarteadas uma a uma, em peso aproximado de 50g. Posteriormente, foram submetidas aos processos de análise granulométrica, seguindo a metodologia descrita por XXXXXXXX & XXXXXXXXX (1938).
A análise da fração grosseira (grãos com diâmetros maiores ou igual a 0,062mm) foi realizada com peneiras com malhas graduadas em intervalos de 1/2 de fi, a fração fina (grãos menores do que 0.062mm) foi analisada pelo método da pipetagem.
A interpretação dos resultados obtidos nas análises foi feita com base na aplicação dos métodos de FOLK & WARD (1957), PASSEGA (1957), VISHER (1969) e SAHU (1964).
As metodologias analíticas seguidas para a Química dos Sedimentos estão descritas na Tabela 4.2.
Tabela 4.2 – Métodos analíticos empregados nas amostras de sedimentos
Ensaio | Método Analítico |
Metais Totais: Hg, As, Cr, Mn, Cu, Ni , Zn, Al | Digestão por microondas EPA 3052 e determinação em ICO-OES EPA 6010C. |
Metais Totais: Cd, Pb | Digestão por microondas EPA 3052 e determinação com Forno de Grafite. |
Metal Total: Fe | Digestão por microondas EPA 3052 e determinação EPA 7471. |
Metais potencialmente móveis: Hg, As, Cr, Mn, Cu, Ni , Zn, Al | Lixiviação ácida EPA 3050 e determinação em ICO-OES EPA 6010C. |
Metais potencialmente móveis: Cd, Pb | Lixiviação ácida EPA 3050 e determinação com Forno de Grafite. |
Metal potencialmente móvel: Fe | Lixiviação ácida EPA 3050 e determinação EPA 7471. |
pH | Método potenciométrico |
Textura Granulométrica | Peneiras e Análise microscópia |
Toxicidade com Hyalella azteca | Avaliação de sobrevivência e crescimento em peso e ABNT NBR 15470/2007 |
Os Relatórios de Ensaio referentes a estas coletas estão apresentados em anexo. Estes Relatórios de Ensaio apresentam a metodologia e o Limite de Detecção do Método utilizado para cada parâmetro monitorado.
4.4 Indicadores de Qualidade de Sedimentos
A partir das medidas dos conteúdos dos elementos químicos presentes nos sedimentos de fundo foram calculados:
• Indice de toxicidade aparente, ou seja a relação entre a concentração do metal pesado e a sua tolerância crítica. A tolerância crítica calculadas pela PSWQA para os metais nos sedimentos foram: Cádmio (5,1 ppm), Cromo (260 ppm), Cobre (390 ppm), Mercúrio (0,41 ppm), Chumbo (450 ppm), Zinco (410 ppm). Portanto o índice de toxicidade aparente é o resultado do quociente entre o conteúdo do metal encontrado no sedimento estudado e a sua tolerância crítica. Por exemplo, se a medida do conteúdo de Chumbo no sedimento for de 460 ppm, o índice de toxicidade aparente é 460ppm/450ppm, isto fornece um número de 1,02. Quando o valor deste índice for igual a 1, significa dizer que a tolerância crítica e a toxicidade potencial se confundem. Acima de 1, o metal pesado passa a ser potencialmente tóxico.
C = C /C
• Fator de contaminação ou o fator de enriquecimento que é a expressão em termos de relacionamento entre a concentração de um elemento ou substancias nas camadas sedimentares de fundo fluvial e o nível de base natural (background) para os metais. O fator de Contaminação, para a descrição do grau de contaminação de substâncias tóxicas no Arroio Candiota foi utilizado, o fator de contaminação estabelecido por HAKANSON(1980):
i i i
f o-1 n
Onde:
Cfi é o fator de contaminação;
C o-1 i é o conteúdo médio da substância encontrado nos sedimentos estudados expresso em μg*g-1;
n
C i é a referência pré-industrial, ou seja as taxas consideradas naturais, ou ainda os níveis de base para a região sem contaminação.
O fator de contaminação calculado foi classificado nominalmente expressando o estado frente aos conteúdos de metais encontrados, isto é:
Cfi <1 fator de contaminação baixo. 1<Cfi <3 fator de contaminação moderado.
3<Cfi <6 fator de contaminação considerável. Cfi >6 fator de contaminação muito alto.
• Grau de contaminação, na seqüência desta metodologia, HAKANSON (1980), é calculado, é a soma de todos os fatores de contaminação encontrados para os sedimentos fluvials, ou seja:
f i=1 o-1 n
Cd = ∑6 i=1 C i = ∑6 C i/C i
Este cálculo é o somatório dos fatores de contaminação para cada um dos elementos medidos. O grau de contaminação obtido forneceu uma classificação nominal:
Cd <6 baixo grau de contaminação
6<Cd <12 moderado grau de contaminação 12<Cd<24 considerável grau de contaminação Cd > 24 muito alto grau de contaminação
• Valores Guias da Qualidade dos Sedimentos (SQGs)
Foram utilizados duas diferentes concepções de Linhas da Qualidade de sedimentos:
a) O uso dos “backgrounds” ou referenciais pré-industriais;
b) Os valores-guias da qualidade de sedimentos são valores químicos numéricos expressos em escala de concentrações, taxas que servem como base para se avaliar a qualidade dos sedimentos quanto a presença de substâncias quimicamente potencialmente tóxicas à biota.
Os valores estabelecidos (Tabela 4.3) como taxas médias para Crosta Terrestre (Crosta) e Sedimentos (Sed) por XXXXX (1979), e os valores Clarke que é uma unidade de cálculo de abundância de um elemento na crosta terrestre, adotada pela Geoquímica, expressa normalmente em partes por milhão, e pode ser considerada uma jazida mineral como uma formação geológica em que a concentração de algum ou de alguns elementos seja superior ao “Clarke” daqueles elementos em questão.
Tabela 4.3 - Valores médios obtidos por XXXXX (1979) para crosta terrestre, sedimentos, argilas marinhas, carbonatos marinhos, xisto médio, arenito médio e os valores Clarke para os elementos do estudo.
A segunda concepção são modelos chamados de estatísticos (SQGs - Sediment Quality Guidelines) que estabelecem relações entre as concentrações de metais com as freqüências de ocorrência de efeito adverso observados nos organismos-testes, tanto in situ como em ambiente laboratorial. Esta experimentação gerou limites teóricos abaixo dos quais as populações de organismos estariam, em tese, protegidas.
Os SQGs foram estabelecidos após a análise estatística da probabilidade de morte relacionada com (ou outros parâmetros) em diversos organismos sob uma variedade de conteúdo químico, usando um banco de dados. As concentrações em sedimentos que se apresentam acima do referencial TEC- PEC, TEL-PEL, LEL-SEL e ERL-ERM devem ser associados com efeitos adversos na biota.
Utilizam-se quatro conjuntos de Valores Guias da qualidade para o sedimento (Tabelas 4.4 a 4.7).
Tabela 4.4: TEC (Concentração Limiar de Efeito) – PEC (Concentração de Provável Efeito).
Tabela 4.5 - LEL (Nivel de Efeito Baixo) –SEL (Nivel de Efeito Severo)
Tabela 4.6 - ERL (Intervalo de efeito Baixo) – ERM (Intervalo de Efeito Médio).
Tabela 4.7 – Taxas CETESB
- Fator de Mobilidade dos Metais
As formas que interessam do ponto de vista ambiental são aquelas móveis e as biodisponíveis. Neste caso algumas formas naturais, por exemplo, os sulfetos, os carbonatos tendem, a mobilizar-se por ligeiras variações (trocas) das condições ambientais.
Alguns métodos de extração simples, de uma só etapa, determinam com bastante aproximação os conteúdos móveis, no entanto eles não distinguem conteúdos naturais dos de procedência antropogênica.
O uso do fator de mobilidade permite, com qualquer tipo de analise empregada, simples ou 15equencial seguindo a mesma relação Metal residual/ Metal total. Quando não houver contaminação os conteúdos de metais móveis são muito baixos, e a relação do metal total e metal residual deve ser 1 ou muito próximo a 1.
O fator de mobilidade (FM) é a relação do conteúdo total e calcula-se obtendo a diferença entre o conteúdo total e o conteúdo do elemento móvel, de acordo com LEMES (1991) e LEMES e CEDENHO (1996)
FM = CT / CR
Onde:
FM é o fator de mobilidade;
CT é o conteúdo total do elemento estudado (ataque total); CR é o conteúdo residual do metal estudado.
CR = CT – CM
Onde:
CR é o conteúdo residual;
CT é o conteúdo total (ataque total);
CM é o conteúdo móvel ou disponível (ataque parcial).
4.5 Resultados e Considerações
4.5.1 Física dos Sedimentos
No Arroio Candiota, os sete locais amostrados e analisados, apresentaram as distribuições entre as frações cascalho, areia silte e argila obedecendo à escala granulométrica de WENTWORTH. Estão apresentadas na Tabela 4.8.
Tabela 4.8 - Percentual das frações granulométricas cascalho, areia, silte e argila nas estações amostrais do Arroio Candiota, campanha amostral de Janeiro de 2014, recebe como sufixo indexador de ordem temporal a letra “Z”.
As áreas com baixos teores das frações silte e argila indicam serem dominadas por uma movimentação de correntes e conseqüente transporte de fundo uma vez que a fração areia esta relacionada com a formação de correntes que movimentam o material sedimentar.
Calculou-se a energia, como sendo uma razão entre o somatório dos grosseiros (%Cascalho + %Areia) e os finos (%Silte + %Argila). As estações podem ser ordenadas conforme o grau decrescente de energia apresentado pelas frações granulométricas, a ordem obtida foi a seguinte:
3Z > 6Z > 4Z > 1Z > 2Z > 7Z > 5Z
Na estação 3 está a relação de maior de energia, e na estação 5 a relação de menor energia de transporte dos grãos, as demais estações estão posicionadas em ordens intrmediárias.
4.5.2 Química dos Sedimentos
Nos sistemas aquáticos estão dissolvidos numerosos sais e substâncias de acordo com as suas solubilidades. A presença no terreno de diferentes materiais e estruturas geológicas são fontes de uma grande variedade de íons dissolvidos em água superficiais.
Os sedimentos podem atuar como portadores de possível fonte de contaminação, pois os metais não permanecem depositados e podem ser liberados para a coluna de água por trocas das condições ambientais tais como o pH, o potencial redox, oxigênio dissolvido etc.
As Tabelas 4.9 e 4.10 apresentam respectivamente, as concentrações resultantes do ataque forte e de ataque fraco as amostras de sedimentos do Arroio Candiota produzidas em janeiro de 2014.
Tabela 4.9 – Concentrações de metal total, encontradas nos sedimentos de corrente do Arroio Candiota na campanha amostral de janeiro/2014
Tabela 4.10 – Concentrações de metal disponível (fraco), encontradas nos sedimentos de calha fluvial do Arroio Candiota na campanha amostral Z, de janeiro de 2014.
Metais | 1Z | 2Z | 3Z | 4Z | 5Z | 6Z | 7Z |
Aldisp (%) | 0,39 | 0,24 | 0,29 | 0,33 | 1,72 | 0,18 | 0,66 |
Asdisp ppm | 2,50 | 2,50 | 2,50 | 2,50 | 2,50 | 2,50 | 2,50 |
Cddisp ppm | 0,50 | 0,50 | 0,50 | 0,50 | 0,50 | 0,50 | 0,50 |
Pbdisp ppm | 14,30 | 14,30 | 14,30 | 15,80 | 19,70 | 4,20 | 15,30 |
Cudisp ppm | 14,30 | 16,80 | 14,30 | 14,30 | 20,70 | 2,70 | 16,80 |
Crdisp ppm | 9,40 | 13,40 | 9,40 | 12,40 | 19,80 | 3,80 | 12,90 |
Fedisp(%) | 0,37 | 0,61 | 0,48 | 1,05 | 1,50 | 0,90 | 0,79 |
Mndisp ppm | 150,00 | 179,00 | 235,00 | 144,00 | 645,00 | 51,60 | 314,00 |
Hgdisp ppm | 0,15 | 0,15 | 0,15 | 0,15 | 0,15 | 0,15 | 0,15 |
Nidisp ppm | 6,20 | 12,20 | 5,70 | 8,70 | 15,10 | 6,20 | 9,20 |
Zndisp ppm | 49,00 | 185,00 | 47,40 | 144,00 | 94,40 | 40,00 | 51,00 |
Considerando a seguinte relação as concentrações de metais registradas nos sedimentos :
Toda a vez que o numerador (A) se aproximar do valor do denominador (B), o resultado da razão tenderá a 1. Toda a vez que o numerador for maior que
o denominador este valor será maior que 1. Como critério utilizado neste relato técnico, a cor verde será indicativo que o valor esta abaixo de 0,50 e, portanto, a condição mostra que o valor de referencia é muito maior que a taxa medida no sedimento. Já cor laranja é indicativo que o valor esta igual ou maior que 0,50, e a cor vermelha indica que o valor obtido é igual ou maior que 1, indicando que a taxa encontrada nos sedimentos de calha do Arroio Candiota é maior que a taxa de referencia, independente da concepção utilizada. As células cobertas com cinza indicam que não existe valor de referencia para aquele metal naquela concepção utilizada.
Foram comparadas as concentrações dos metais totais, dispersos na calha fluvial do Arroio Candiota e aquelas que ocorrem no fundo do estuário do Rio Puget Sound, em Washington DC, isto porque a PSWQA foi uma das primeiras entidades a assumir padrões de referencias para os sedimentos.
Na Tabela 4.11 apresenta-se o resultado da razão calculada para cada metal e para cada estação amostral.
Tabela 4.11 - Índice de Tolerância Potencial ITc, para cada um dos metais para cada uma das estações. O T significa a Tolerância critica (T), neste caso o valor de referência, ampanha amostral Z, janeiro/2014.
Foram comparadas as concentrações dos metais totais, dispersos na calha fluvial do Arroio Candiota e aquelas taxas estabelecidas na concepção TEC- PEC.
A razão matemática entre as concentrações encontradas para metais totais nos sedimentos de correntes no Arroio Candiota foram comparadas com os valores de referência, SQG, na concepção TEC-PEC. Os resultados estão nas Tabelas 4.12 e 4.13 na forma de índices.
Tabela 4.12 – Razão entre as concentrações (metal total) encontradas nos sedimentos de corrente do Arroio do Candiota e os referenciais (SQG) a concentração limiar de efeito (TEC), concepção TEC-PEC, campanha amostral Z, janeiro/2014.
Indice | TEC | 1Z | 2Z | 3Z | 4Z | 5Z | 6Z | 7Z |
InTEC Al(%) | ||||||||
InTEC As(ppm) | 9,80 | 0,82 | 0,82 | 0,82 | 0,82 | 0,82 | 0,82 | 0,82 |
InTEC Cd(ppm) | 0,99 | 0,08 | 0,08 | 0,08 | 0,08 | 0,08 | 0,08 | 0,08 |
InTEC Pb(ppm) | 36,00 | 0,37 | 0,38 | 0,38 | 0,24 | 0,39 | 0,31 | 0,23 |
InTEC Cu(ppm) | 32,00 | 0,25 | 0,29 | 0,25 | 0,25 | 0,25 | 0,25 | 0,25 |
InTEC Cr(ppm) | 43,40 | 0,19 | 0,18 | 0,18 | 0,18 | 0,44 | 0,18 | 0,18 |
InTEC Fe(%) | 2,00 | 0,50 | 0,39 | 0,13 | 0,80 | 0,79 | 0,28 | 0,51 |
InTEC Mn(ppm) | 460,00 | 0,30 | 0,51 | 0,35 | 0,76 | 1,46 | 0,82 | 0,21 |
InTEC Hg(ppm) | 0,18 | 0,83 | 0,83 | 0,83 | 0,83 | 0,83 | 0,83 | 0,83 |
InTEC Ni(ppm) | 23,00 | 0,16 | 0,22 | 0,17 | 0,33 | 0,41 | 0,25 | 0,09 |
InTEC Zn(ppm) | 120,00 | 0,07 | 0,12 | 0,07 | 0,40 | 0,47 | 0,16 | 0,07 |
Tabela 4.13 – Razão entre as concentrações (metal total) encontradas nos sedimentos de corrente do Arroio do Candiota e os referenciais (SQG) e a concentração de provável efeito (PEC), concepção TEC- PEC, campanha amostral Z, janeiro/2014.
Foram comparadas as concentrações dos metais totais, dispersos na calha fluvial do Arroio Candiota e aquelas taxas estabelecidas na concepção LEL- SEL. A razão matemática entre as concentrações encontradas para metais totais nos sedimentos de correntes no Arroio Candiota foram comparadas com os valores de referência, SQG, na concepção LEL-SEL. Os resultados estão nas Tabelas 4.14 e 4.15 na forma de índices.
Tabela 4.14 – Razão entre as conc. (metal total) dos sedimentos de corrente do Arroio do Candiota e os referenciais (SQG) a concentração nivel de efeito baixo(LEL), concepção LEL-SEL, campanha amostral Z, janeiro/2014.
Tabela 4.15 – Razão entre as conc. (metal total) dos sedimentos de corrente do Arroio do Candiota e os referenciais (SQG) a concentração nivel de efeito severo (SEL), concepção LEL-SEL, campanha amostral Z, janeiro/2014.
Foram comparadas as concentrações dos metais totais, dispersos na calha fluvial do Arroio Candiota e aquelas taxas estabelecidas na concepção ERL- ERM. A razão matemática entre as concentrações encontradas para metais totais nos sedimentos de correntes no Arroio Candiota foram comparadas com os valores de referencia, SQG, na concepção ERL-ERM. Os resultados estão nas Tabelas 4.16 e 4.17, na forma de índices.
Tabela 4.16 – Razão entre as conc. (metal total) dos sedimentos de corrente do Arroio Candiota e os referenciais (SQG) concentração Intervalo de efeito baixo (ERL), concepção ERL-ERM, campanha amostral Z, janeiro/2014.
Tabela 4.17 – Razão entre as conc. (metal total) dos sedimentos de corrente do Arroio do Candiota e os referenciais (SQG) concentração Intervalo de efeito médio (ERM), concepção ERL-ERM, campanha amostral Z, janeiro/2014.
Para os sedimentos deste estudo utilizaram-se os valores guias utilizados pela concepção usada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo-CETESB. Na Tabela 4.18 apresentam-se o resultado da classificação nominal para os locais amostrados com base nos resultados das concentrações dos metais nos sedimentos.
Tabela 4.18 – Classes nominais com base nos valores guias da qualidade dos sedimentos usados pela CETESB, São Paulo,campanha amostral Z, janeiro de 2014.
INDICES | PEL | 1Z | 2Z | 3Z | 4Z | 5Z | 6Z | 7Z |
InPEL Al(%) | ||||||||
InPEL As ppm | 11,50 | 0,70 | 0,70 | 0,70 | 0,70 | 0,70 | 0,70 | 0,70 |
InPEL Cd ppm | 2,10 | 0,04 | 0,04 | 0,04 | 0,04 | 0,04 | 0,04 | 0,04 |
InPEL Pb ppm | 63,20 | 0,21 | 0,22 | 0,21 | 0,14 | 0,22 | 0,17 | 0,13 |
InPEL Cu ppm | 116,40 | 0,07 | 0,08 | 0,07 | 0,07 | 0,07 | 0,07 | 0,07 |
InPEL Cr ppm | 63,70 | 0,13 | 0,13 | 0,13 | 0,13 | 0,30 | 0,13 | 0,13 |
InPEL Fe(%) | ||||||||
InPEL Mn ppm | ||||||||
InPEL Hg ppm | 0,32 | 0,47 | 0,47 | 0,47 | 0,47 | 0,47 | 0,47 | 0,47 |
InPEL Ni ppm | 27,00 | 0,14 | 0,19 | 0,14 | 0,28 | 0,35 | 0,21 | 0,07 |
InPEL Zn ppm | 219,00 | 0,04 | 0,07 | 0,04 | 0,22 | 0,26 | 0,08 | 0,04 |
Na Tabela 4.19 apresenta-se a partir da Resolução 454, de novembro de 2012, a nova concepção que substitui a Resolução 344 do CONAMA, para material a ser dragado. A resolução apresenta o material imerso em água doce que, é o nosso caso, mostrando apenas dois níveis de classificação. Os limites são aqueles preconizados pela concepção TEL-PEL, porem a CETESB especifica melhor outros níveis classificatórios nominais, boa, ótima, regular etc., o que está aplicado e apresentado na Tabela 4.18.
Tabela 4.19- Níveis de classificação do CONAMA 454 -Novembro de 2012 para material dragado imerso em água doce.
- Fator de Contaminação ou Xxxxx xx Xxxxxxxxxxxxxx
O fator de contaminação ou grau de enriquecimento foi expresso em relação à concentração de elementos químicos, a sua concentração de nível de base (“background”) dos sedimentos estudados.
O nível de base escolhido foi àqueles apresentados por XXXXX (1979) valores médios para sedimentos. Ressalta-se a importância da escolha do instrumental de amostragem, principalmente quando o objetivo do estudo ambiental é a avaliação do recente, qualquer tipo de amostrador que o investigador não possa controlar a espessura de penetração junto ao fundo, e a recuperação do material, ou ainda que esta espessura seja acima de 10 cm, compromete as informações estabelecidas como recente.
Nas Tabelas 4.20 e 4.21 estão as razões, os índices calculados para três referências utilizadas normalmente pela geologia ortodoxa, as taxas medias encontradas na Crosta Terrestre, nos sedimentos e a “unidade Clarke”, este último é um valor atribuído para a prospecção geoquímica para medir concentrações que possam indicar uma ocorrência econômica importante de substancia, elementos ou bens minerais. Estas três taxas obtidas para o planeta são utilizadas como nível de base para efeito de comparação. Estas taxas foram obtidas em estudos considerados linhas guias na geologia, TUREKIAN e WEDEPOHL, K.H. (1961), XXXXX(1979)e FORSTECUE (1985).
As classes nominais dos fatores de contaminação, referenciadas aos valores numéricos, para os sedimentos de calha fluvial do Arroio Candiota, acompanham cada uma das tabelas das razões para que os gestores possam efetuar uma comparação.
Tabela 4.20- Fatores de contaminação, nominais, ou de enriquecimento dos sedimentos considerando como nível de base os valores encontrados para a crosta terrestre, Arroio Candiota, campanha amostral “Z” de janeiro/2014.
Tabela 4.21- Fatores de contaminação, nominais, ou de enriquecimento dos sedimentos considerando como nível de base os valores encontrados para os sedimentos, Xxxxxx Xxxxxxxx, xxxxxxxx xxxxxxxx “X” xx xxxxxxx/0000.
Indices | SEDIMENTOS | 0X | 0X | 0X | 0X | 0X | 0X | 0X |
XxXxx Xx | 7,20 | 0,43 | 0,50 | 0,83 | 0,45 | 0,95 | 0,89 | 0,33 |
InSed As | 7,70 | 1,04 | 1,04 | 1,04 | 1,04 | 1,04 | 1,04 | 1,04 |
InSed Cd | 0,17 | 0,47 | 0,47 | 0,47 | 0,47 | 0,47 | 0,47 | 0,47 |
InSed Pb | 19,00 | 0,69 | 0,73 | 0,71 | 0,46 | 0,74 | 0,58 | 0,43 |
InSed Cu | 33,00 | 0,24 | 0,28 | 0,24 | 0,24 | 0,24 | 0,24 | 0,24 |
InSed Cr | 72,00 | 0,12 | 0,11 | 0,11 | 0,11 | 0,27 | 0,11 | 0,11 |
InSed Fe | 4,10 | 0,25 | 0,19 | 0,06 | 0,39 | 0,39 | 0,14 | 0,25 |
InSed Mn | 770,00 | 0,18 | 0,30 | 0,21 | 0,45 | 0,87 | 0,49 | 0,12 |
InSed Hg | 0,19 | 0,79 | 0,79 | 0,79 | 0,79 | 0,79 | 0,79 | 0,79 |
InSed Ni | 52,00 | 0,07 | 0,10 | 0,07 | 0,15 | 0,18 | 0,11 | 0,04 |
InSed Zn | 95,00 | 0,08 | 0,16 | 0,08 | 0,50 | 0,60 | 0,20 | 0,08 |
Tanto em condições superficiais ou em ambiente profundo da crosta, a distribuição das espécies químicas está condicionada aos processos geoquímicos de migração, dispersão e redistribuição dos elementos. Assim, dados de abundância média foram elaborados, inicialmente propostos por Xxxxxxx (1883-1945), definindo a unidade Clarke de concentração. Fortescue em 1985, apresentou o Índice-1 Xxxxxx, baseado nos dados de abundância crustal de Xxxxx e Xxxxxxxxxxx (1972) e Xxxxx (1979).
Na Tabela 4.22 apresentam-se os valores encontrados para os sedimentos do Arroio Candiota comparando-os com o fator Xxxxxx para cada um deles.
Tabela 4.22- Fatores de contaminação ou de enriquecimento para os sedimentos de calha fluvial do Arroio Candiota, campanha amostral Z (janeiro de 2014), considerando como nível de base os valores determinados como o fator CLARKE, expressos em valores numéricos da razão sem unidade.
Indices | Fat.Xxxxxx | 1Z | 2Z | 3Z | 4Z | 5Z | 6Z | 7Z |
InClarAl | 8,36 | 0,37 | 0,43 | 0,72 | 0,38 | 0,82 | 0,77 | 0,29 |
InClarAs | 1,80 | 4,44 | 4,44 | 4,44 | 4,44 | 4,44 | 4,44 | 4,44 |
InClarCd | 0,16 | 0,50 | 0,50 | 0,50 | 0,50 | 0,50 | 0,50 | 0,50 |
InClarPb | 13,00 | 1,02 | 1,06 | 1,04 | 0,68 | 1,08 | 0,85 | 0,63 |
InClarCu | 68,00 | 0,12 | 0,14 | 0,12 | 0,12 | 0,12 | 0,12 | 0,12 |
InClarCr | 122,00 | 0,07 | 0,07 | 0,07 | 0,07 | 0,16 | 0,07 | 0,07 |
InClarFe | 6,20 | 0,16 | 0,12 | 0,04 | 0,26 | 0,26 | 0,09 | 0,16 |
InClarMn | 1060,00 | 0,13 | 0,22 | 0,15 | 0,33 | 0,63 | 0,35 | 0,09 |
InClarHg | 0,08 | 1,88 | 1,88 | 1,88 | 1,88 | 1,88 | 1,88 | 1,88 |
InClarNi | 99,00 | 0,04 | 0,05 | 0,04 | 0,08 | 0,10 | 0,06 | 0,02 |
InClarZn | 76,00 | 0,11 | 0,20 | 0,11 | 0,63 | 0,75 | 0,24 | 0,11 |
Na Figura 4.1 apresentam-se as relações entre transporte, deposição e textura dos sedimentos com a biodisponibilidade e a possibilidade da presença dos efeitos tóxicos.
As interrelações entre as variáveis, variáveis contra variáveis, em métodos de Matriz de Impactos cruzados e Multiplicação aplicada a classificação estão sendo aplicados no banco de dados geral, isto é as campanhas E,F,G H, I, J, K, L, M, N, O, P, Q, R, S, T, U, V, X, Y, Z, visando saber quais são as principais variáveis e como elas se relacionam entre si e com o ambiente externo ao dos recursos hídricos.
Figura 4.1 - Relações entre geodisponibilidade, biodisponibilidade e efeitos tóxicos modificado de Cortecci (2000).
A toxicidade dos sedimentos do Arroio Candiota é medida com a utilização dos organismos amphipoda: hyalellidae, H.azteca. São pequenos organismos de água doce, epibentônicos, detritívoros que cavam na superfície do sedimento, entre 0,5 e 2cm, local onde tem a sua fonte de alimentos. São abundantes e apresentam ampla distribuição geográfica, apresentam curto ciclo de vida facilidade no cultivo em ambiente laboratorial e grande tolerância a diferentes substratos sedimentares.
O uso desta espécie é recomendada para avaliações de toxicidade sedimentar graças a sua sensibilidade aos contaminantes e pelo sua forma de vida em contato com os sedimentos.
As condições dos sedimentos de fundo de calha fluvial do Arroio Candiota foram avaliadas, nas sete estações de interesse através de testes de toxicidade aguda com Hyalella azteca, desta forma estabelecendo uma correspondência biótica para correlacionar com os dados químicos e físicos obtidos, bem como com as condições das comunidades bentônicas, compondo a três linhas de vidências que serão utilizadas na tríade da qualidade dos sedimentos de fundo fluvial do Arroio Candiota.
As amostras de sedimentos superficiais de fundo do Arroio Candiota foram coletadas especificamente para este fim, contemporaneamente e nos mesmos locais onde foram amostrados os sedimentos para as analises físicas e químicas. A campanha amostral foi realizada juntamente com as amostras para física e química dos sedimentos.
Os testes de toxicidade com o sedimento foram realizados através de testes de toxicidade aguda utilizando organismos teste Hyalella azteca. Já que são inúmeros os organismos padronizados e recomendados por normas internacionais, dentre eles os organismos Hyalella azteca.
Com a finalidade de avaliar o efeito de toxicidade do sedimento para Hyalella azteca com as amostras coletadas num total de sete locais amostrados, os mesmos para química e física dos sedimentos foram executadas baterias simultâneas de testes de toxicidade aguda.
Na Tabela 4.23 estão os resultados dos testes de ecotoxicidade para as sete estações amostrais deste estudo. Os resultados apontam uma ordenação quanto à toxicidade e a mortalidade provocadas pela toxicidade que compõe os sedimentos.
Tabela 4.23- Toxicidade para os sedimentos da calha fluvial do Arroio Candiota, janeiro de 2014.
5.6 Considerações Finais
Foi executada uma análise utilizando-se o método RTR, escolhendo-se a estação 1 como a estação de referência (local de referência), mesmo considerando que ela apresentou toxicidade, em alguns momentos deste monitoramento. Com isto, visa-se estabelecer uma diferenciação entre as estações com base apenas nas taxas encontradas (metal total).
Ainda que preliminar entre as estações amostradas, nesta campanha de Janeiro de 2014, a Campanha “Z” , o resultado obtido está apresentado na Tabela 4.24, onde chama-se a atenção para os valores agregados de razão de referência, ART. Este valor dividido pelo número de variáveis (11 metais) apresentou para a estação referência o valor 1,00. Consideraram-se os valores anotados na parte inferior para os outros valores obtidos entre as estações, e, representam o número de vezes que a estação em questão se diferencia da estação tomada como referência, neste caso a estação 1.
Tabela 4.24- Método “Ratio To Reference”(RTR), para os metais medidos nos sedimentos, amostra total e metal total, tendo a estação 1 como referência para calcular as razões e as diferenças entre estações da mesma campanha, Z.
O resultado é a seguinte ordem crescente, de diferenciação:
1 ,7, 3, 2, 6, 4 e 5.
A estação 7 é 0,87 vezes diferente da estação 1 e a estação 5 é 2,34 vezes diferente da estação 1 aqui considerada estação de referência. As demais estações estão colocadas em posições intermediarias, conforme a ordenação apresentada. O número de vezes que as diferenciam da estação referência (Estação 1), encontra-se na linha ART da Tabela 4.24.
À exemplo do que se tem apresentado nos relatórios anuais anteriores, a tríade dos sedimentos, comparando as taxas dos elementos químicos medidos com os resultados da ecotoxicologia, bem como os resultados da saúde das comunidades bentônicas residentes nos sedimentos, será executada ao término de um ano, isto é envolvendo as campanhas X (julho de 2013), Y (Outubro de 2013), Z (Janeiro de 2014) e W (Abril de 2014).
Este estudo contínuo, vem avaliando as condições destas associações nos sedimentos de fundo da calha fluvial do Arroio Candiota frente às pressões sofridas pela Bacia Hidrográfica, quer seja no estabelecimento de intervalos de variações, quer seja em comparações destes valores com aqueles estabelecidos pela ciência como referências, sendo na abordagem de “background” ou na abordagem de “benchmark” e pela legislação brasileira representadas pelas resolução CONAMA 344 e mais recentemente pela resolução CONAMA 454.
O compartimento ambiental monitorado, sedimentos, tem como responsáveis técnicos o Dr. Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx e o Dr. Xxxxxxxxx Xxxxxxx para os ensaios ecotoxicológicos.
5. Programa de Monitoramento para o Ambiente Terrestre
Para este ambiente estão considerados os compartimentos: flora, avifauna, herpetofauna, bioindicadores da qualidade do ar e bioindicadores da atividade pecuária.
Neste Adendo estaremos apresentando os resultados dos Bioindicadores da Qualidade do Ar.
6. Rede de Monitoramento Ambiental
A localização das Estações Amostrais do Monitoramento do Ambiente Terrestre está apresentada no Quadro 6.1.
Quadro 6.1. Localização das Estações Amostrais da Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Terrestre
Estação Amostral | Coordenadas do Ponto | Denominação |
EA 1 | UTM 262163 / 6503935 | Serra da Veleda (EA de referência) |
EA 2 | UTM 241561 / 6501179 | Fazenda Três Lagoas |
EA 3 | UTM 243736 / 6510363 | Fazenda Candiota |
EA 4 | UTM 248153 / 6509846 | Nordeste - Chácara Santa Clara |
EA 5 | UTM 249292 / 6503784 | Sudeste – Fazenda Santa Rita |
Para efeito da localização exata das estações amostrais em campo, foi considerada uma área amostral real de até 1.000 metros de raio no entorno dessas coordenadas UTM.
A localização das cinco estações de monitoramento para o ambiente terrestre em relação à Usina Termoelétrica de Candiota e o objetivo de cada estação estão descritas no Quadro 6.2.
Quadro 6.2. Descrição das estações amostrais da Rede de Monitoramento para o Ambiente Terrestre
EA | Localização | Objetivo |
1 | Direção leste a partir da Usina | Avaliar o background da região |
2 | Direção sudoeste a partir da Usina | Avaliar a contribuição direta da fonte de emissão sobre o ecossistema terrestre na direção predominante do vento |
3 | Direção noroeste a partir da Usina | Avaliar a contribuição direta da fonte de emissão na direção predominante secundária do vento |
4 | Direção nordeste a partir da Usina | Avaliar o impacto sobre o ecossistema terrestre na direção nordeste |
5 | Direção sudeste a partir da Usina | Validar a estação de referência |
Para o monitoramento ambiental dos bioindicadores da qualidade do ar através de bioindicacão vegetal, a Rede de Monitoramento para o Ambiente Terrestre foi acrescida e complementada com as estações apresentadas nos Quadros 6.3 e 6.4.
Quadro 6.3. Localização das Estações Amostrais Complementares da Rede de Monitoramento Ambiental para o Biomonitoramento da Qualidade do Ar
EA 6 | UTM 242441 / 6506467 | Dário Lassance |
EA 7 | UTM 236572 / 6500000 | Arroio Candiota |
EA 8 | UTM 244070 / 6504011 | Associação dos Funcionários da Usina |
EA 9 | UTM 246406 / 6516544 | Vila Operária |
EA10 | - | Fazenda Amor de Mãe |
EA11 | - | 8 de Agosto |
EA12 | - | Pedras Altas |
Quadro 6.4. Descrição das estações amostrais Complementares da Rede de Monitoramento Ambiental para o Biomonitoramento da Qualidade do Ar
EA | Localização | Objetivo |
7 e 8 | Direção sudoeste a partir da Usina | Avaliar a contribuição direta da fonte de emissão sobre o ecossistema terrestre na direção predominante do vento |
6 | Direção noroeste a partir da Usina | Avaliar a contribuição direta da fonte de emissão na direção predominante secundária do vento |
9 | Direção norte a partir da Usina | Avaliar a qualidade do ar em área residencial nas proximidades da usina |
10 e 11 | Direção sudoeste a partir da Usina | Avaliar a distância máxima de influência das emissões da usina na direção predominante do vento |
12 | Direção sudeste a partir da Usina | Avaliar o background da região em comparação aos dados da estação de monitoramento automático localizada no município de Pedras Altas junto a esta estação de amostragem. |
A localização da Rede de Monitoramento para o Ambiente Terrestre está apresentada na Figura 6.1, complementada pela Figura 6.2.
Figura 6.1 - Distribuição das Estações Amostrais da Rede de Monitoramento Ambiental para o Ambiente Terrestre.
Figura 6.2: Mapa com a localização das estações de amostragem (EAs). Os ícones representam a localização do ponto de amostragem e onde foram tomadas as imagens com as coordenadas geográficas.
7. BIOINDICADORES DA QUALIDADE DO AR
7.1 Distribuição das Estações Amostrais e Parâmetros Monitorados
As Estações Amostrais, identificadas pelo número 1 a 5, estão apresentadas nos Quadros 11.1 e 11.2 e as identificadas pelo número 6 a 12 nos Quadros
6.3 e 6.4. A localização dessas Estações está apresentada nas Figuras 6.1 e 6.2.
O Monitoramento Ambiental para o compartimento “Qualidade do Ar” atendeu aos seguintes objtivos específicos:
• Desenvolver na área de influência direta da Usina, em estações representativas para monitoramento da qualidade do ar, programas de biomonitoramento ativo e passivo para avaliar o efeito das emissões sobre os vegetais bioindicadores;
• Avaliar os impactos na qualidade do ar, gerados pelas atividades da Usina Termoelétrica de Candiota, através do uso de abordagem integradora das respostas dos diferentes programas de biomonitoramento desenvolvidos.
7.2 Trabalho de Campo
A campanha para coleta dos bioindicadores passivos foi realizada no período de 6 e 7 de janeiro de 2014. As condições climáticas nesse período caracterizaram-se por céu aberto com poucas nuvens e temperatura do ar variando no intervalo de 18,5 a 35,7oC.
7.3 Técnicas de amostragem
7.3.1 Biomonitoramento Passivo
Coleta e a amostragem das espécies vegetais indicadas para o biomonitoramento passivo da qualidade do ar.
As espécies amostradas foram:
• Elephantopus mollis Kunth (Asteraceae)
• Baccharis trimera (Less.) D.C. (carqueja, Asteraceae)
• Paspalum notatum Flueggé (grama forquilha, Poaceae)
7.3.2 Biomonitoramento Ativo
Instalação dos expositores contendo as espécies de liquens indicadas para o biomonitoramento ativo da qualidade do ar:
o Ramalina celastri
o Telochistes exilis
7.4 Métodos analíticos
As amostras de bioindicadores vegetais e uma sub-amostra de P. notatum foram lavadas em ultrassom. Todas as amostras de bioindicadores vegetais coletadas foram pesadas e secas em estufa a 60ºC por 24 horas.
Ambas as amostras de P. notatum (lavada e não lavada) foram consideradas como amostras independentes para efeito das análises dos teores de metais totais (Cd, Pb e Zn). Quanto ao teor de enxofre, a análise foi realizada apenas nas amostras lavadas. A determinação de metais e enxofre nas amostras secas e digeridas com solução ácida de HNO3 foi realizada pela técnica espectrométrica de Plasma Induzido– ICP/OES. Os Relatórios de Ensaio referentes a estes ensaios estão apresentados em anexo.
7.5 Resultados parciais
7.5.1 Biomonitoramento passivo
À exemplo das campanhas passadas, Elephantopus mollis apresentou, de modo geral, os teores mais elevados dos metais analisados. Porém, observou-se nesta coleta que as estações de monitoramento localizadas nas imediações da usina – em um raio menor ou igual a seis quilômetros da usina (EAs 2, 3, 4, 5 e 6) – apresentaram teor de cádmio nas folhas de E. mollis menor que o limite de detecção (Figura 7.1A), fato inédito no presente biomonitoramento.
Os maiores valores de cádmio foram encontrados nas estações de amostragem mais distantes da usina, tais como a EA 7, 11 e 12, evidenciando o comportamento volátil do elemento cádmio, fenômeno já observado nas campanhas anteriores. O valor máximo deste elemento nesta campanha, 0,56 mg kg-1 foi encontrado na EA 11 (Figura 7.1A) situada a
≈20 km da usina na direção predominante dos ventos.
A
O chumbo também apresentou seu valor máximo, em E. mollis, na EA 11 (Figura 7.1B), com valor ≈ 3,4 mg kg-1; seguida pela EA 12 com ≈ 1,7 mg Pb kg-1. As demais estações de amostragem apresentaram teores de chumbo menores do que 1,0 mg kg-1.
0,6
Cádmio total (mg kg-1)
0,5
0,4
0,3
0,2
0,1
0,0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
4,0
Chumbo total (mg kg-1)
3,0
2,0
1,0
0,0
B
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estações de amostragem (EA) Estações de amostragem (EA)
C
60
Zinco total (mg kg-1)
50
40
30
20
10
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estações de amostragem (EA)
0,14
0,12
Enxofre (%)
0,10
0,08
0,06
0,04
0,02
0,00
D
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estações de amostragem (EA)
Figura 7.1: Teores de cádmio (A), chumbo (B), zinco (C) e enxofre (D) em folhas de E. mollis coletadas de locais no entorno da usina termoelétrica de Candiota em janeiro de 2014. As setas indicam as EAs com os teores máximos.
As plantas coletadas nas EAs 8 e 12 apresentaram os teores de zinco mais elevados (Figura 7.1C), resultado observado com frequência a partir da coleta de plantas na estação de monitoramento localizada no município de Pedras Altas. A exemplo da tendência de diminuição dos teores de cádmio, foram observados também valores mais baixos de zinco nesta coleta em comparação com as coletas anteriores, assim as plantas da EA 8 apresentaram o valor mais baixo deste elemento desde o início do biomonitoramento.
A EA 8 apresentou também o maior teor de enxofre. O menor valor (0,09 %) foi encontrado na estação de referência, valor igual ao encontrado na EA 12. Assim como os demais elementos analisados, os teores de enxofre foram mais baixos do que nas campanhas anteriores.
Todas as estações de amostragem apresentaram teores de cádmio em B. trimera inferiores ao limite de quantificação, isto é, <0,25 mg kg-1; resultado que corrobora o ponto de vista de uma redução nos teores de cádmio em E. mollis, uma vez que em todas as campanhas anteriores, as plantas de estações de amostragem como a EA 7 e 10 sempre apresentaram teores de cádmio acima do limite de detecção. O teor de chumbo em B. trimera (Figura 7.2A) foi mais elevado na EA 6, enquanto as EAs 1 e 3 apresentaram as plantas com maiores teores de zinco (Figura 2B). Os teores de enxofre foram ≤ 0,11%, corroborando a redução dos teores de enxofre em E. mollis.
Assim como nas campanhas anteriores, a gramínea Paspalum notatum apresentou teores de cádmio abaixo do limite de quantificação em todas as estações de monitoramento, tanto em amostras não lavadas ou lavadas, indicando que esta espécie não acumula este elemento.
Por outro lado, P. notatum, a exemplo das campanhas anteriores, apresentou os teores mais elevados de chumbo dentre as espécies analisadas. Entretanto, em muitas amostras a quantidade de chumbo foi maior nas amostras lavadas em comparação com as amostras não lavadas (Figura 7.3A), o que sugere que as eventuais diferenças no teor de chumbo entre as plantas coletadas de locais diferentes de uma mesma estação de amostragem podem ser maiores do que as pequenas quantidades deste elemento depositadas sobre a superfície das folhas.
A
B
0,80 80
Chumbo total (mg kg-1)
0,60 60
Zinco total (mg kg-1)
0,40 40
0,20 20
0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estações de amostragem (EA) Estações de amostragem (EA)
C
0,40
0,30
Enxofre (%)
0,20
0,10
0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estações de amostragem (EA)
Figura 7.2: Teores de chumbo (A), zinco (B) e enxofre (C) em B. trimera de locais no entorno da usina termoelétrica de Candiota em janeiro de 2014. As setas indicam as EAs com os teores máximos dos elementos acima.
A estação de referência (EA 1) apresentou o teor de zinco em folhas de P. notatum mais elevado, seguida pelas plantas das estações de amostragem próximas à usina, tais como as EAs 2, 3, 4, 5 e 6 (Figura 7.3B). Semelhante ao observado com o chumbo, o teor de zinco em muitas amostras lavadas também foi superior ao das amostras não-lavadas, tal como observado nas EAs 7-12.
2,0
A
Não lavado
Lavado
1,0
0,0
40
B
Não lavado
Lavado
30
20
10
0
Chumbo total (mg kg-1)
Zinco total (mg kg-1)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estações de amostragem (EA) Estações de amostragem (EA)
0,40 C
0,30
Não lavado Lavado
Enxofre (%)
0,20
0,10
0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estações de amostragem (EA)
Figura 7.3: Teores de chumbo (A), zinco (B) e enxofre (C) em folhas lavadas e não- lavadas de P. notatum de locais no entorno da usina termoelétrica de Candiota. As setas indicam as EAs com os teores máximos dos elementos acima em janeiro de 2014.
De forma semelhante ao encontrado para os elementos chumbo e o zinco, o enxofre em P. notatum também apresentou teores mais elevados em amostras lavadas em comparação com o teor de amostras não-lavadas na grande maioria das estações de amostragem. Este resultado está em aparente contradição com a hipótese de presença de material depositado sobre as folhas na forma de poeira contendo enxofre.
O fator de enriquecimento de enxofre foi calculado tomando-se a porcentagem de incremento no teor de enxofre das plantas de cada local em relação ao teor de enxofre das plantas na estação de referência (EA 1). Deste modo, as estações de amostragem cujo fator de enriquecimento foi superior a 1 foram as EAs 2, 4, 5, 6, 7, 8 e 10 (Figura 7.4A), com a EAs 6 e 8 apresentando os valores mais elevados.
O índice de poluição por metais, o qual leva em conta para seu cálculo os teores dos três metais analisados, distinguiu as EAs 11 e 12 com índices mais elevados em comparação com as demais (Figura 7.4B).
MPI, Metal Pollution Index
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Estações de amostragem (EA)
Figura 7.4: Índice de poluição por metais, calculado com base nos teores dos elementos-traço metálicos na matéria seca de folhas de E. mollis, janeiro de 2014.
7.5.2 Biomonitoramento ativo
Durante a coleta dos bioindicadores passivos, aproveitou-se para verificar o estado dos líquens que foram expostos em todas as estações de amostragem em agosto de 2013 e fazer pequenos reparos nos suportes a fim de garantir sua exposição uniforme e evitar a perda das amostras até sua coleta prevista para abril de 2014.
O compartimento ambiental monitorado, qualidade do ar, tem como pesquisador o Biólogo Dr. Xxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxx e responsável técnico o Biólogo Dr. Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx Xx.
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18. Equipe de Trabalho
Participam da execução deste Monitoramento de Bioindicadores Ambientais, os professores e pesquisadores, cuja nominata está abaixo relacionada.
Biólogo Dr. Xxxxxxxxx Xxxxxxx
Biólogo Dr. Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx Xxxxxx Biólogo Dr. Xxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxx Xxxxxxx Dr. Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx
Equipe de Apoio – Coletas e Análises Laboratoriais
Xxxxxx Xxxxxx Xxxxx da Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx
Xxxxx Xxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxx xx Xxxxxx