MEMORIAL DESCRITIVO
OBRA:
PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO E DRENAGEM – MUNICÍPIO DE DOM MACEDO COSTA – BA
INTRODUÇÃO
As presentes especificações estabelecem as condições técnicas básicas a se- rem obedecidas na execução dos Serviços de Pavimentação e Drenagem – Município de Dom Macedo Costa - Ba.
Além das presentes especificações, integram este projeto os seguintes docu- mentos:
Planilha Orçamentária;
Projeto de Pavimentação.
Este documento enumera os serviços previstos no projeto e discrimina os in- sumos a serem empregados e os métodos construtivos a serem seguidos na execução dos mesmos, associando-se aos demais documentos relacionados nesta introdução, para comporem o caderno de encargos da obra.
São usadas neste documento as seguintes convenções:
Contratante - autoridade contratante dos serviços;
Contratada - pessoa física ou jurídica responsável pela execução dos serviços;
Fiscalização - indivíduo ou comissão representante da Contratante junto à Contratada, designado (a) para verificar de modo sistemático o cum- primento de todas as disposições contratuais, em todos os seus aspec- tos;
ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Fazem parte destas especificações e serão exigidos rigorosamente na execu- ção dos serviços, as normas aprovadas ou recomendadas, as especificações
ou métodos de ensaios referentes à mão-de-obra e serviços e os padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Deverão também ser obedecidas as exigências do Código de Obras do Município, Regulamentações Estaduais e das Companhias Concessionárias de Serviço Públicos, em tudo aquilo que diz respeito aos serviços especificados.
A área a ser pavimentada é de 753,36 M2, conforme tabela do dimensiona- mento do Projeto Geométrico.
O Travamento da via no trecho final deverá ser realizado através da execução de um meio fio enterrado. Este meio fio deverá ser de concreto e em toda a largura da via.
DA OBRA
a. Serão executadas as obras de edificação constantes do projeto detalhes e especificações fornecidas pela PREFEITURA MUNICIPAL.
b. Qualquer divergência entre as medidas verificadas nos desenhos e as cotas indicadas, prevalecerá estas últimas; entre os detalhes e as espe- cificações, prevalecerão os detalhes.
c. Toda e qualquer modificação introduzida no projeto, detalhes e especifi- cações, inclusive acréscimo, só será admitida com prévia autorização da PREFEITURA MUNICIPAL, através da fiscalização, em ofício em três vias encaminhando para apreciação da Diretoria de Operações e Direto- ria de Planejamento Urbano e Habitação.
d. Todo e qualquer material empregado na obra será obrigatoriamente de 1ª qualidade.
e. Exige-se o emprego de mão-de-obra de 1ª qualidade para execução de todos os serviços especificados.
DA RESPONSABILIDADE DO EMPREITEIRO
a. A responsabilidade do empreiteiro é integral para a obra contratada nos termos do Código Civil Brasileiro.
b. A presença da fiscalização da PREFEITURA MUNICIPAL não diminui a responsabilidade do empreiteiro.
c. O empreiteiro é obrigado a inspecionar a área onde serão executados os serviços, não podendo, sob pretexto algum argumentar desconhecimen- to do local.
d. É de inteira responsabilidade do empreiteiro a reconstituição de todos os danos e avarias causados aos serviços já realizados de viação, urbani- zação, edificação e redes elétrica, de abastecimento d’água, esgotamen- to sanitário e drenagem.
e. Caberá ao empreiteiro, como responsável legal do canteiro de obras, juntamente com a PREFEITURA MUNICIPAL, coordenar e programar os serviços a serem executados por outras empreiteiras ou concessionárias de infraestrutura para evitar os danos e avarias referidos no item 3.4 sob pena de ter que assumir a reconstituição dos mesmos.
f. Somente com a previa autorização da PREFEITURA MUNICIPAL, pôr escrito, e sob a inteira responsabilidade da empreiteira, será admitida a sub-empreiteitada de serviços, com subempreiteiros especializados e legalmente registrados. Em hipótese alguma poderá sub-empreitar toda a obra. A fiscalização da PREFEITURA MUNICIPAL
g. Poderá exigir a retirada imediata de qualquer operário do canteiro de serviços, cuja mão – de - obra seja classificada de categoria inferior à exigida pôr esta companhia.
h. O empreiteiro é responsável pela retirada do local da obra dentro de 48 (quarenta e oito) horas a partir da Notificação do Fiscal da PREFEITURA MUNICIPAL, de todo e qualquer material impugnado pelo mesmo.
i. A guarda e vigilância dos materiais necessários ä obra, assim, como dos serviços executados são de total responsabilidade do empreiteiro.
j. Todo e qualquer serviço mencionado em qualquer dos documentos que integram o contrato, projetos completos, detalhe, especificações, cader- no de encargos e normas, obrigatoriamente será executado sob a res- ponsabilidade do empreiteiro.
k. O empreiteiro é obrigado a manter na obra, durante o horário de traba- lho, um engenheiro ou arquiteto, registrado no CREA, da 3ª Região, co-
mo responsável geral da obra, auxiliado pôr encarregados gerais, até o recebimento final da obra pela PREFEITURA MUNICIPAL.
l. Colocação das placas - além da placa de empreiteira, esta confecciona- rá e fixará placas cujos modelos e dimensão será fornecida pela PREFEITURA MUNICIPAL.
m. É de inteira responsabilidade da empreiteira a apresentação dos proje- tos complementares (fundações, estruturas e instalações), para execu- ção das obras, sendo necessária sua aprovação pela PREFEITURA MUNICIPAL.
Eng.º Civil Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx
CREA-BA 0515368423
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
001 SERVIÇOS INICIAIS CANTEIRO DE OBRAS
O valor da verba de instalação da obra deverá estar distribuído nos preços uni- tários propostos para os diversos serviços especificados no Caderno de Orça- mento.
Ao empreiteiro caberá a responsabilidade da execução e conservação dos acessos fora e dentro do Núcleo para atender as necessidades do bom desen- volvimento das obras de construção.
Mobilização e Desmobilização: constarão de transporte de materiais e equipa- mentos para utilização na obra.
Construções provisórias
A Contratada fornecerá os insumos e executará todas as instalações provisó- rias necessárias à administração das obras, conforme planejamento do cantei- ro de obras, a ser elaborado pela Contratada e aprovado pela Contratante. 1
Ligações Provisórias
A Contratada deverá providenciar, junto às Concessionárias de serviços públi- cos, as ligações provisórias necessárias ao perfeito andamento dos serviços, tais como: água, esgoto, energia elétrica e outras facilidades.
Serviços topográficos
O acompanhamento topográfico deverá ser constante e contínuo durante a construção das obras. Far-se-á um estaqueamento e nivelamento a cada 20,00m para locação da caixa de ruas atendendo ao especificado em projeto.
Para drenagem far-se-á um estaqueamento e nivelamento a cada 20,00m no eixo do caminhamento dos coletores.
Ao longo e fora da diretriz dos coletores serão fixados RN’s (Referências de Nível) a cada 20,00m que serão nivelados com precisão de 1 mm.
A critério da Fiscalização, o “grade” dos coletores assim como o do pavimento acabado poderão ser marcados pelo processo dos gabaritos, com a régua co-
1 Não é admitida a utilização de águas estagnadas ou poluídas. Se a rede de água existente nas proximidades não puder atender ás necessidades da obra, caberá ao empreiteiro providenciar o abastecimento da mesma.
locada a cada 10,00m e a linha usada, sendo obrigatoriamente de nylon, sem emendas.
Todos os serviços a serem executados serão locados e nivelados rigorosamen- te de acordo com o Projeto. Para isso serão utilizados equipamentos topográfi- cos operados por profissionais competentes.
Será mantido no trecho, RN’s, comprobatórios, devidamente protegidos, ou assinalados em pontos fixos, tais como postes.
As locações serão realizadas com a utilização da boa técnica de uso corrente para serviços correlatos, com a elaboração de cadernetas de campo, notas de serviços, planilhas de cubação, marcação de offsets, relocação e nivelamento do eixo e bordos.
As medições dos serviços topográficos e cadastramento de rede serão feitas por metro linear de serviços realmente executados.
LOCAÇÃO DE OBRAS
De Pavimentação
A locação da pavimentação será procedida com a utilização de instrumentos topográficos e trena, obedecendo-se fielmente aos alinhamentos e cortes pre- vistos no projeto arquitetônico, devendo ficar registrada em banqueta de madei- ra, no perímetro do terreno e/ou em torno da obra.
Deverão ser observados os níveis indicados nos cortes do projeto ou determina dos pela Fiscalização, fixando-se previamente o RN Geral, o qual deverá per- manecer intacto até a conclusão da obra.
Após proceder à locação planialtimétrica da obra, a Contratada fará a compe- tente comunicação à Fiscalização, a qual procederá às verificações e aferições que julgar oportunas.
A ocorrência de erro na locação da obra projetada implicará para a Contratada, a obrigação de proceder, por sua conta e nos prazos estimados, às modifica- ções, demolições e reposições que se tornarem necessárias, a juízo da Fiscali- zação.
TERRAPLENAGEM
Capina e Roçado
Compreenderá a remoção e posterior desentulho da camada vegetal, numa espessura média de 15 cm, nos locais em que se fizer necessário.
Escavações
As escavações para fundação serão executadas de acordo com o desenho e detalhes apresentados pela PREFEITURA MUNICIPAL. As cavas deverão ser escoradas e esgotadas quando assim o exigir a natureza do terreno, para a cinta do passeio deverão atingir a profundidade mínima de 0,15m.
Aterro Compactado
O aterro do caixão será executado em camadas com espessura máxima de 20 cm, até atingir-se os níveis indicados no projeto. O material a ser utilizado de- verá ser isento de detritos vegetais e compactado de modo a serem evitadas posteriores fendas, trinchas ou desníveis, decorrentes de recalques das cama- das aterradas.
01 PAVIMENTAÇÃO
Passeio
De acordo com o projeto apresentado pela PREFEITURA MUNICIPAL, será executado um passeio com base em solo arenoso compactado manualmente na espessura mínima de 0,05 m e uma camada concreto desempolado com juntas plásticas de dilatação. A largura será indicada em planta com 1,0% de caimento. Em todo o perímetro do passeio existirá uma cinta em concreto sim- ples, no traço 1:3:5 (cimento, areia grossa e brita no. 1) de acordo com o proje- to.
Pavimentação em paralelepípedo
o Escavação mecânica para abertura de caixa de rua
Após a locação da caixa da rua por equipe de topografia, obedecendo às de- terminações do projeto, deverá ser utilizado trator de esteira equipado com es- carificador, escavando e empilhando o material em local que facilite o bota fora. A medição das escavações será feita em metros cúbicos. O volume será de- terminado considerando-se as áreas calculadas com base nas seções trans- versais levantadas.
O Travamento da via no trecho final deverá ser realizado através da execução de um meio fio enterrado. Este meio fio deverá ser de concreto e em toda a largura da via.
o Bota-fora
A retirada do local das obras dos materiais resultantes de escavações, demoli- ções, limpeza do terreno e entulhos será feita através de caminhões basculan- tes carregados manualmente ou mecanicamente, e com destino previamente estabelecido pela fiscalização.
A medição dos materiais a serem transportados, será feita em metros cúbicos. O volume será determinado considerando-se as áreas calculadas com base nas seções transversais levantadas acrescidos de 30% para o empolamento do material.
o Espalhamento do bota-fora
Será executado com trator de esteiras de maneiras a não comprometer o equi- líbrio ambiental existente, ou seja, não obstruir córregos, não facilitar o surgi- mento de erosões etc.
A medição dos serviços será feita em metros cúbicos. O volume será determi- nado considerando-se o mesmo do bota fora.
o Regularização escarificação e compactação do subleito.
Após a escavação da caixa da rua e efetuado o nivelamento por uma equipe de topografia, deverá ser executada a regularização e escarificação com profundi- dade máxima de 0,20m, corrigindo caso necessário à umidade do solo e pro- cessa-se a compactação.
Os serviços de regularização, escarificação e compactação serão medidos em metros quadrados de efetivamente executada em projeção horizontal.
o Colchão de areia
Considerou-se nestas especificações como colchão de areia em terrenos de baixa de baixa capacidade de suporte, os serviços a seguir enumerados:
- Escavação, carga, transporte e descarga da areia
- Espalhamento da areia no caixão da rua
- Umedecimento da areia
- Adensamento da areia
- Regularização da plataforma acabada
Serão utilizados areias de jazidas, desde que o diâmetro efetivo (d 10) dos ma- teriais seja maior ou igual a 0,03mm e que apresente um coeficiente de unifor- midade (C = D 60/ D 10) entre 4 e 5.
O percentual de finos passando na peneira nº. 200 não deve ultrapassar o limi- te de 5%.
A curva granulométrica não deverá apresentar descontinuidades. Poderão ser utilizados pedregulhos ou areias pedregulhosas desde que sejam obedecidas as restrições acima mencionadas.
Nos locais onde foram removidos os solos moles ou massapê para fundação dos aterros, e não sendo possível rebaixar o nível d’água através de valas de drenagem ou outros processos comuns, a cava será preenchida com material drenante, com a finalidade de melhorar a fundação no diz respeito à sua capa- cidade de suporte e drenagem, alívio de pressões neutras e consequentes ace- leração dos adensamentos prováveis além de evitar a ruptura do corpo do ater- ro causada por deformações diferenciais excessivas na fundação.
A areia proveniente da jazida indicada será lançada e espalhada na cava na altura estabelecida em projeto. Logo após será adensada por passagem de esteira de trator de porte médio a pesado. O número de passagens por faixa coberta pela esteira será no mínimo três.
Serão feitas verificações de conformação geométrica numa malha de 20 x 20m. As características físicas da areia , explicitadas anteriormente, deverão ser ve- rificadas com a frequência de no mínimo uma determinação granulométrica por dia. Esta coleta objetiva o cálculo do coeficiente de uniformidade e do percen- tual que passa na peneira nº. 200 para cada jazida de areia utilizada.
A medição do colchão de areia será feita em metro cúbico de material compac- tado, obtido através das áreas calculadas com base nas seções transversais estabelecidas em projeto.
o Aterro compactado com material de empréstimo
Será utilizado nos locais onde houver correções no “grade” através de aterro, todo e qualquer material de 1ª e 2ª categoria conforme classificação definida pelo DNER, através da Especificação DNER-ES-T3-70 integrante das especifi- cações Gerais para Obras Rodoviárias.
O espalhamento do material nas áreas de aterro será feito em camada máxima de 20 cm de espessura (material não compactado).
Este espalhamento será sempre feito com a declividade necessária para o imediato escoamento de águas pluviais, no mesmo sentido previsto no projeto para a área.
Após o material ter sido espalhado nas áreas de aterro em camadas de 20 cm, será feita a compactação uniforme, até ser atingido o grau de adensamento a 90% do proctor intermediário (Método de Ensino DNER-DPT-M48-64).
Se a umidade do solo não se situar nas proximidades da umidade ótima, o ma- terial deverá receber água por meio de carro tanque.
Ocorrendo, no trecho, aterros, que por umidade excessiva não tenham permiti- do o grau de compactação especificado (“Borrachudo”), tais trechos deverão ser escarificados e após aeração conveniente, espalhados e compactados.
Na comprovação de compactação, serão admitidos resultados individuais entre 90 e 95% do proctor intermediário, desde que a média dos resultados, a critério da Fiscalização, seja igual ou maior que 95% do proctor intermediário. A com- provação será feita pelo “Método do frasco de areia” (DNER-DPT-M-92-64).
Caso a média dos resultados seja inferior a 95% do proctor intermediário, ou caso haja resultado individuais abaixo de 90% o trecho ao qual se referem os resultados, deverá ser novamente compactado. A medição será por metro cú- bico de solo compactado a 100% do proctor simples. O volume será obtido pela aplicação da média das áreas, calculadas com base nas seções transversais obtidas por nivelamento geométrico.
o Base de solo estabilizado granulometricamente
Após regularização e compactação do colchão de areia, será executada a base com espessura prevista em projeto, e atendendo as especificações do DNER. O espalhamento do material deverá ser feito por motoniveladora, obedecendo ao “grade” e às seções transversais de projeto para este serviço. Quando even- tualmente utilizada uma espessura de base superior a 25 cm (após compacta- ção). O espalhamento deverá ser feito em duas camadas, de iguais espessu- ras.
Após o espalhamento deverá o solo sofrer irrigação uniforme por meio carro tanque, de modo que sua umidade se situe nas proximidades da umidade óti-
ma, determinada no ensaio do Proctor Intermediário em seguida será compac- tado até ser atingido o grau de compactação correspondente a 100% do Proc- tor Intermediários, com tolerância para resultados individuais entre 95% a 100%.
Ocorrendo, na base, trechos, que por umidade excessiva não tenham permitido atingir o grau de saturação especificado (“Borrachudo”), tais trechos deverão ser escarificados e após aeração conveniente, espalhados e compactados em atendimento a presente especificação.
Cuidado especial requererá a compactação próxima a caixas de sarjetas ou outras construções, como também junto aos meios-fios.
O serviço de base de solo estabilizado granulometricamente, será medido em metro cúbico de material compactado, obtido através das áreas calculadas com base nas seções transversais estabelecidas em projeto.
o Fornecimento e assentamento de meio-fio
O meio-fio será de Concreto simples padrão Econômico, assentado sobre ber- ço de concreto.
O assentamento deverá ser feito atendendo rigorosamente ao “grade” e ao ali- nhamento definido pelo projeto e somente serão assentados após conclusão das obras subterrâneas de drenagem adjacentes a critério da Fiscalização.
O rejuntamento dos meios-fios será feito com argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:4 (cimento, areia grossa) em volume. Cuidado especial deve merecer o acabamento da junta com relação às faces dos meios-fios adjacen- tes. A largura das juntas não deverá ultrapassar 1,5cm.
Para estabilização e suporte dos meios-fios será utilizado em cada junta, e na parte superior um reforço em concreto no traço 1:4:8 (cimento, areia grossa e brita) disposto em forma piramidal, iniciando-se a 5 cm da parte superior se- guindo até o nível da base.
Deverá ser previsto um consumo médio de 3 decímetros cúbicos por meio-fio. Os meios-fios serão assentados de tal forma que a parte exposta, após a pa- vimentação, seja aproximadamente 20 cm (o espelho)
A medição dos meios fios será feita pelo seu comprimento linear determinado em metro de acordo com o projeto.
o Fornecimento e assentamento de pavimento em paralelepípedo. Após a execução das etapas de escavação compactação do subleito, colchão de areia base etc. e estando o leito devidamente nivelado conforme os perfis longitudinais e transversais, com inclusive os meios-fios já assentados, iniciar- se-á o assentamento dos paralelepípedos, obedecendo-se as seguintes eta- pas:
Espalhamento e regularização do colchão de areia com espessura média de 10 cm (material solto).
Após a execução da base em areia, os paralelepípedos serão assentados com o uso de gabaritos e linha de nível, e sua disposição de arrumação surgirá os detalhes do projeto executivo, especialmente no que se refere a cruzamento, curvas, etc.
As juntas terão 02 cm de espessura, em média.
Além da disposição de assentamento, será rigorosamente observado o abau- lamento do pavimento previsto nos detalhes do projeto para as devidas situa- ções ocorrentes.
Após o assentamento dos paralelepípedos, o colchão de areia será umedecido ao nível de adensamento máximo quando então e simultaneamente o trecho será comprido por meios de placas vibratórias ou soquetes de madeira.
Compactado o trecho de pavimento articulado, será feito o rejuntamento dos mesmos, imediatamente após novo umedecimento do colchão de areia. Utili- zar-se-á neste rejuntamento argamassa de cimento e areia grossa no traço 1:4 que deverá ser espalhada com uma espessura de 2 cm sobre o calçamento e forçando-se a argamassa por meio de vassouras, até penetrar nas juntas.
A medição será feita por metro quadrado de pavimento articulado assentado, de acordo com o projeto e especificações de resistência.
002 SERVIÇOS COMPLEMENTARES COMO CONSTRUÍDO
A Contratada procederá à atualização do projeto como construído, indicando as eventuais modificações havidas na obra. As plantas atualizadas deverão ser
elaboradas em AutoCAD e entregues em arquivo eletrônico (*.dwg) e gravado em mídia magnética (CD-ROM). A entrega deverá ser feita também com 2 vias impressas em papel sulfite.
PLACA DE SINALIZAÇÃO VERTICAL DE REGULAMENTAÇÃO – Sinalização
Será instalado conforme indicado no Projeto de Sinalização, Placas de regula- mentação de forma circular ou octogonal com diâmetro de L=500 mm em cha- pa de aço nº 16 galvanizada, semi reflexiva pintada com esmalte sintético, es- trutura em madeira de lei pintado de branco, conforme Código de Trânsito Bra- sileiro (CTB).
LIMPEZA GERAL DA OBRA
Após o término dos serviços acima especificados, a empreiteira procederá à limpeza total da obra, deixando todos os aparelhos limpos e em perfeito estado de funcionamento.
Externamente removerá os entulhos ou detritos que porventura existirem, de- vendo entregar o mercado, as ruas, praças e áreas verdes limpos e regulariza- dos.
Eng.º Civil Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx
CREA-BA 0515368423