FRG
ANO XXVI, Nº140 – NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2018 xxx.xxx.xxx.xx
FRG
renegocia contratos de saúde
páginas 4 e 5
● Autoatendimento Novo portal da Real Grandeza traz novas facilidades e serviços
pág. 3
● Aposentadoria
É preciso cautela para decidir a forma de recebimento do benefício
pág. 6
● Descontos
Convênio oferece condições vantajosas para compra de medicamentos
pág. 8
EDITORIAL
Na mesa de negociações
JORNAL DA REAL GRANDEZA ⚫2
Essa é apenas uma das medidas que vêm sendo tomadas para | Adiantamento GMA | 10/01/2019 |
tornar a operação de saúde, que hoje envolve a administração de | Janeiro | 30/01/2019 |
mais 48 mil vidas, mais eficiente. Isso não significa redução de co- | Fevereiro | 27/02/2019 |
xxxxxxxx, nem tampouco o comprometimento da qualidade de aten- | Março | 28/03/2019 |
dimento, um dos diferenciais oferecidos pela Real Grandeza em re- | Abril | 29/04/2019 |
lação ao mercado. Trata-se da busca por mais eficiência nas nego- | Maio | 30/05/2019 |
ciações e de uma melhor utilização dos recursos da saúde. Com | Junho | 27/06/2019 |
base nos novos critérios em negociação, a expectativa é conseguir | Julho | 30/07/2019 |
reduzir até mesmo episódios de reinternações frequentes, a partir | Agosto | 29/08/2019 |
da adoção de mecanismos de acompanhamento dos pacientes com | Setembro | 27/09/2019 |
doenças crônicas, ações de prevenção e promoção de saúde e uso | Outubro | 30/10/2019 |
de terapias mais assertivas. | Novembro | 28/11/2019 |
Outra questão diz respeito à manifestação de Furnas, que so- | Abono Anual | 28/11/2019 |
licitou a revisão de valores atuais de locação dos Blocos A, B e C | Dezembro | 27/12/2019 |
do edifício-sede da patrocinadora. A Real Grandeza – proprietá- | ||
ria dos imóveis, que integram sua carteira de investimentos – está renegociando os contratos firmados com Furnas, baseada na le- gislação pertinente e nas normas de governança interna, de ma- neira colaborativa, a fim de encontrar uma solução que seja be- | Plano CD Janeiro | 01/02/2019 |
néfica para as duas partes, conforme esclarecemos em matéria na | Fevereiro | 01/03/2019 |
página 8. | Março | 01/04/2019 |
Também nessa edição, apresentamos funcionalidades adicionais | Abril | 02/05/2019 |
do aplicativo FRG para smartphone e o novo portal da internet, que | Maio | 03/06/2019 |
chega trazendo mais facilidade de navegação, com oferta de novos | Junho | 01/07/2019 |
serviços e transações. | Julho | 01/08/2019 |
Por fim, queremos dizer que, embora desafiador, o ano de 2018 | Agosto | 02/09/2019 |
trouxe muitas oportunidades. As perspectivas futuras apontam para | Setembro | 01/10/2019 |
o lançamento de novos produtos de previdência e saúde, com ob- | Outubro | 01/11/2019 |
tenção de ganhos de competitividade e o alcance de um novo pata- | Novembro | 02/12/2019 |
mar para a Real Grandeza. Estamos trabalhando para isso. | Abono Anual | 02/12/2019 |
Que 2019 seja um ano de muitas realizações para todos. | Dezembro | 02/01/2020 |
A Real Grandeza decidiu rever os contratos de prestação de ser- viços mantidos com as redes de hospitais mais utilizadas pelos be- neficiários dos planos de saúde que administra. A ideia é estabele- cer novas formas de relacionamento com os grandes prestadores, de modo que a Fundação possa ter mais controle de custos e mais previsibilidade de despesas assistenciais.
Calendário de pagamento dos assistidos – 2019
Confira as datas de pagamento dos benefícios progra- madas para 2019.
Plano BD
ANO XXVI, Nº140 – NOVEMBRO/DEZEMBRO DE 2018
Publicação da Real Grandeza - Fundação de Previdência e Assistência Social
Rua Xxxx Xxxxxxx, nº 143/6º andar - Rio de Janeiro - RJ - CEP: 22271-100 Central de relacionamento com o participante: 0000-000-0000
E-mail: xxxxxxx@xxx.xxx.xx - Tel.: 0000-0000 Tiragem: 16.000 exemplares - Distribuição gratuita
Diretoria Executiva
Diretor-Presidente: Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxx
Diretor de Administração e Finanças: Xxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx
Diretor de Investimentos: Xxxxxxx Xxxxxxxx
Diretor-Ouvidor: Xxxxxxx xx Xxxxxxxx
Diretora de Seguridade: Xxxxxxxx Xxxx x Xxxxx
Patrocinadoras: Eletrobras Furnas Centrais Elétricas S.A./Eletrobras Termonuclear S.A. Eletronuclear/ Real Grandeza Fundação de Previdência e Assistência Social
Gerência de Comunicação da Real Grandeza
Gerente: Xxxxxxx Xxxxxx
Comunicação Interna: Xxxxxxx Xxxx, Xxxxxxx Xxxxx e Xxxxxxx Xxxxxx
Coordenação editorial e redação: Xxx Xxxxxxxxx e Comunicação/Xxxxx Xxxxxx
Fotos: Assessoria de Comunicação da FRG
Consultoria: Xxxxxxx Xxxxxxxx (Link Comunicação Integrada Ltda.) Arte: Xxxx Xxxxxx Xxxxxx
Distribuição: Gerência de Administração e Serviços (GAS)
SERVIÇOS
Novo portal: foco no participante
Usuários agora dispõem de serviços mais ágeis, em ambiente dinâmico, de fácil leitura e navegação, que podem ser acessados pelo computador ou pelo smartphone
O objetivo do novo portal da Real Grandeza, que entrou no ar dia 30 de novembro, é atender primordialmente ao participan- te, colocando à sua disposição não só informações institucionais, como diversos serviços de autoatendimento. Como o site é res- ponsivo – ou seja, muda de aparência de acordo com o tamanho da tela de exibição – permite melhor acesso não só pelo compu- tador, mas também com aparelhos móveis, como tablets e smar- tphones. Essa evolução do site faz com que a Fundação fique mais perto do seu beneficiário. “O foco está no participante, o portal deve ter tudo do jeito que ele quer. O novo formato segue a linha adotada pelos bancos”, conta Xxx Xxxxx Xxxxxx, gerente de Tecnologia da Informação (TI).
Entre as novidades apresentadas no site, que cada vez mais
interage com o usuário, estão a possibilidade de o participante receber, na área restrita, notificações individualizadas; acessar o contracheque e o Informe de Rendimentos; requerer reembolso, até agora restrito ao smartphone e, em breve, disponível no site; e receber boleto com acesso direto para pagamento no Bradesco ou Banco do Brasil, onde a maior parte tem conta.
Não por acaso, antes do lançamento oficial, a nova versão do portal ficou um mês no ar, junto com a versão anterior, e foi en- viada para algumas pessoas com objetivo de receber feedbacks. Com isso, foram feitas várias sugestões de mudanças, prontamen- te atendidas. A ideia é criar um processo de alimentação constante desse retorno dos usuários. Por exemplo, se o participante avaliar o site com quatro estrelas, em vez de cinco, significa que faltou algu- ma coisa. “Anotamos o motivo e corrigimos o portal. O que o usu- ário pede temos de tentar atender, é importante fomentar para que ele se manifeste, porque vamos responder rapidamente”, assegura a gerente de TI. O próximo passo do projeto, diz respeito à medição dos itens mais acessados pelo usuário, que poderá também dar nota ao serviço de autoatendimento e justificar. “A implantação dessa métrica permitirá aperfeiçoar o serviço prestado pelo site”.
JORNAL DA REAL GRANDEZA ⚫3
O novo portal é fruto da parceria entre as áreas de Tecnologia
da Informação, com atenção especial dos técnicos Xxxxxx Xxxxxx- ma e Xxxxxxxx Xxxxxx, que cuidaram da parte técnica do sistema, e a Comunicação, que se dedicou a produzir os textos, migrar o conteúdo e orientar a criação da parte visual.
SAÚDE
controle,
Mais
custos
O noss
menores
objeti é só b econo
mas te previs e mais contro gastos
Patrícia
JORNAL DA REAL GRANDEZA ⚫4
Real Grandeza revisa contratos e adota novos critérios de negociação com prestadores de serviços
diretora de
A busca pela redução dos custos assisten- ciais dos planos de saúde administrados levou a
de e mais controle dos gastos”, explica Xxxxxxxx Xxxx, diretora de Seguridade.
Real Grandeza a contratar a Strategy Consulto- No modelo de contrato “pagamento por utili-
xxx, a fim de analisar todos os tipos de despesas pagas às 17 unidades da rede D’Or, responsável pelo maior desembolso hospitalar da Real Gran- deza. O resultado mostrou que materiais e medi- camentos têm peso grande nas contas de inter- nação, representando 42% do total. Apenas cin- co itens – num universo de 120 mil – respondem por 10% dos gastos. A partir daí, a Fundação ini- ciou uma intensa renegociação dos contratos, etapa chamada de “transposição”, que é a troca do modelo fee for service (pagamento por utiliza- ção), para diária semi global prefixada. Essa se- gunda fase do trabalho, que começou pelo Copa D’Or, se estendeu ao Barra D’Or e Quinta D’Or. Os próximos passos são renegociar com as outras unidades D’Or, a rede Amil e os demais prestado- res de serviços hospitalares.
Entre junho de 2017 a maio de 2018, a Stra-
tegy analisou em detalhes os preços praticados pela rede D’Or para medicamentos, materiais, diárias, honorários médicos e taxas. O trabalho identificou os principais ofensores das contas, que aumentam significativamente os gastos hos- pitalares: dois tipos de equipo para bomba de in- fusão; dieta enteral líquida; equipo para alimen- tação enteral e equipo polifix. “O nosso objetivo não é só buscar economia, mas ter previsibilida-
zação”, os hospitais cobram da operadora o pre- ço do material e do medicamento utilizados pelo paciente, acrescido de um percentual sobre os va- lores fixados pelas tabelas Simpro (para os mate- riais) e Brasíndice (para os medicamentos) – am- bas criadas para atender a uma demanda do se- tor, a fim de obter uma referência nacional de pre- ço dos produtos. Com o passar dos anos, a opera- ção por esse modelo tornou-se um grande desafio para as operadoras.
Quando o peso da compra de material e medi- camentos aumenta em razão da utilização, tira da operadora qualquer tipo de controle que se possa ter sobre o custo final do serviço. “O hospital ba- seia-se em tabelas de preços privadas para mate- riais e medicamentos, sobre a qual incide um per- centual, cobrado a título de armazenamento e ma- nipulação”, informa Xxxxxxxx. “Além da cobran- ça pelo exercício da medicina, algumas unidades hospitalares viram na cobrança desses itens uma possibilidade a mais de auferir lucro”, afirma. Os entraves não param por aí. Há muita dificuldade de previsibilidade dos gastos anuais da operado- ra, porque as tabelas Simpro e Brasíndice não têm periodicidade fixada para reajuste de preços,que pode ocorrer mensalmente ou até mesmo quinze- nalmente.
Segunda fase
A segunda fase do projeto inclui a construção de uma proposta em que a Real Grandeza passe a remunerar melhor a medicina e retire ou reduza os percentuais cobrados pelos hospitais. “Essa mudança não pode ser brus- ca, porque envolve muitos milhões. Começamos pelo Copa D’Or, porque é o maior custo do plano inteiro”, explica a diretora de Seguridade, que parti- cipou dessa renegociação junto com a equipe de comercialização da saúde. “Esse contrato é tão importante que até o presidente da Real Grandeza, Xxx- xxx Xxxxxx Xxxxxx, participou da renegociação”, conta Xxxxxxxx Xxxx.
A alteração de contratos está sendo feita por partes. Alguns prestadores
o ainda operam indexados aos preços tradicionais das tabelas Simpro e Bra-
vo não
síndice; outros já são regidos pela Lista de Preços de Mercado (LPM), levan-
tamento de preços nas indústrias farmacêuticas e praticados pelo merca-
uscar
do, feito pela Unimed-RS. “Essa lista traz o valor de mercado, não ficamos
r
mia,
obrigados a acatar o preço de outras tabelas, sem ter qualquer outro tipo
de referência”, diz Xxxxxxxxx Xxxxx, gerente de Operações de Saúde (GOS). Segundo Xxxxxx Xxxxxxx, presidente da Strategy Consultoria, há um deba-
ibilidade
te intenso a respeito das tabelas de medicamentos e materiais e da taxa co-
le dos
brada pelos hospitais. “O hospital não é o vilão, mas tem muita gordura nos valores das tabelas. Existem itens com diferenças muito grandes entre o pre- ço de tabela e o preço de mercado”, diz. De qualquer maneira, Xxxxxx de- fende que as renegociações devem ser conduzidas pela operadora com ên- fase em definir remuneração justa pelos serviços prestados pelo hospital, re-
Melo,
tirando sobrecarga em materiais, dietas e medicamentos, que não guardam
Seguridade
relação com a atenção à saúde de qualidade e geram desequilíbrio na rela- ção entre a operadora e a rede de atendimento. “A Real Grandeza está lide- rando esse movimento de construir a nova lógica. Fácil não é, mas é viável. O hospital tem que focar no que realmente importa”, conclui.
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Os contratos renegociados pela Real Grandeza serão avaliados semes- tralmente para identificar os movimentos dos prestadores de serviços. “Va- mos analisar por dois ângulos: o financeiro e o assistencial. Se o hospital ti- ver reinternando muito o paciente, significa que ele não está sendo eficaz”, assinala a gerente da GOS, ressaltando que o processo começou em 2018 e
não tem prazo para terminar.
Segundo ela, as fases de transposição e diária global são intermediá- rias, porque outros modelos mais avançados começam a surgir no mer- cado brasileiro, como o Diagnosis Related Groups (DRG) adotado pela Amil, uma das maiores do país. “Implantar o DRG é o futuro para todos nós, ou seja, trabalhar com desfecho clínico. Isso quer dizer que a remu- neração dos prestadores e da rede credenciada não será por tabelas, mas pela qualidade assistencial. Quanto menos tempo o doente ficar in- ternado, melhor os prestadores serão remunerados”, completa Priscilla.
Treinamento da equipe
A Real Grandeza contratou a Strategy Consultoria para dar um curso à equipe de negociação de contratos da área de saúde. A Fundação não tem internamente expertise em cálculos de transposição e negociação nesse tipo de contrato. “A equipe vai ser treinada para fazer internamente esse estudo. Hoje em dia, a gestão de contratos é muito profissional, não se faz mais de forma empírica”, diz a diretora de Seguridade. A data do curso ainda não foi definida.
O estudo realizado pela Strategy foi exposto no 21º Congresso Inter- nacional da Unidas, Caminhos para inovar, realizado entre 7 e 9 de no- vembro, na Bahia, pelas representantes da Real Grandeza – Xxxxxxxx Xxxx e Xxxxxxxxx Xxxxx – e pela presidente da consultoria. O evento, considera- do um dos maiores de saúde suplementar do país, contou com a presen- ça de cerca de 800 pessoas, entre dirigentes de operadoras de saúde, ges- tores, executivos de instituições públicas e privadas, representantes de so- ciedades de classe, médicos, enfermeiros, e acadêmicos, entre outros.
SEGURIDADE
JORNAL DA REAL GRANDEZA ⚫6
Aposentadoria
complementar:
renda vitalícia
ou financeira?
Perfil pessoal e familiar deve ser levado em conta na
hora de decidir a forma de recebimento do benefício
Atenta às dúvidas das pessoas na hora de solicitar a aposenta- doria complementar, a Real Grandeza vem intensificando a comuni- cação a respeito das formas de recebimento de benefícios admitidas pelo Plano CD. O participante apto a se aposentar poderá escolher três maneiras diferentes para receber os recursos de sua reserva: pra- zo certo, percentual do saldo e renda mensal vitalícia. O Regulamento também prevê a possibilidade de resgate à vista de até 25% do saldo da conta, que é composto por contribuições individuais e das patroci- nadoras e a rentabilidade acumulada.
A escolha de recebimento deve ser feita mediante análise do pla- nejamento financeiro de cada participante, pois não há como dizer que uma forma é melhor que outra sem analisar os diferentes tipos
de perfis e as devidas expectativas em relação à aposentadoria. Nes- se contexto, algumas perguntas podem ajudar no processo. O parti- cipante quer ter a liberdade de movimentar os recursos do saldo de conta? Quanto tempo ele espera viver depois da aposentadoria? Ele pretende deixar recursos para os seus beneficiários?
O importante é o participante compreender exatamente quais sãos os seus direitos ao escolher pela renda vitalícia ou pela renda fi- nanceira, as características de cada modalidade e possa decidir por aquela que melhor se adapta aos seus objetivos. “Trata-se de uma decisão relevante, pois, dependendo da escolha, poderá ser irrever- sível”, observa Xxxxxxx Xxxxx, gerente de Benefícios Previdenciários da Real Grandeza. Veja abaixo as formas de recebimento:
Renda vitalícia
A renda vitalícia será paga ao aposenta- do enquanto ele viver. Após o seu falecimen- to, uma quantia correspondente a 60% do benefício recebido poderá ser deixada como pensão para beneficiários legais indicados – cônjuge e filhos até 24 anos, se universitário. Na ausência de esposa e filhos, beneficiários indicados não têm direito à pensão.
O valor inicial do benefício vitalício é cal- culado atuarialmente pela FRG, ou seja, ba- seia-se na expectativa de vida do partici- pante – que depende do sexo e da idade atual – e dos seus beneficiários legais. Nes-
te caso, o aposentado e o pensionista (côn- juge) terão direito ao benefício enquanto vi- verem.
Rendas financeiras
(prazo determinado ou percentual do saldo)
As chamadas rendas financeiras são aquelas recebidas por prazo determinado (5 a 25 anos) e por percentual (0,8% a 1,6% por mês) e serão pagas enquanto existirem recur- sos no saldo de conta. O participante é res- ponsável por definir os valores que pretende sacar ao longo dos anos, fator determinante para a duração do saldo dele.
Pelo Regulamento atual do Plano CD, a cada cinco anos é possível alterar – para mais ou para menos – a renda financeira mensal que o assistido escolheu receber, na hora da aposentadoria. Nessa modalidade, em caso de falecimento, os beneficiários legais têm di- reito à pensão. Na ausência deles, os benefici- ários indicados passam a receber os recursos do saldo de conta remanescente.
A gerente de Benefícios Previdenciários lembra que a decisão pela aposentadoria pre- cisa ser precedida de outras decisões pesso- ais. O importante, segundo ela, é fazer uma escolha consciente, que assegure tranquilida- de e bem-estar futuros.
POR DENTRO DA FRG
Pensando em morar
fora do Brasil?
Veja as regras do Imposto de Renda
Se você é assistido e pensa em morar fora do Brasil, não esqueça de organizar sua condição fiscal. De acordo com a Receita Federal do Brasil (RFB), é obrigatório que a Comunicação de Saída Definitiva do País (CSDP) seja apresentada pelo contribuinte que for viver fora do Brasil, em caráter definitivo ou não. A decisão também deverá ser co- municada à Real Grandeza, através do envio de cópia da Comunicação de Saída Definitiva do País e do Número de Identificação Fiscal (NIF), documento equivalente ao CPF brasileiro, fornecido pelo órgão de ad- ministração tributária no exterior.
É importante também conhecer como é caracterizada a condição de pessoa física como não residente no país, segundo as classificações existentes:
1 – Que não reside no Brasil em caráter permanente;
2 – Que se retire em caráter permanente do território nacional na data de saída, ou após ter decorrido 12 meses consecutivos de ausência, sem apresentar a Comunicação de Saída Definitiva do País (CSDP);
3 – Que se ausente do Brasil em caráter temporário, a partir do dia seguinte àquele em que complete 12 meses consecutivos de ausência, sem que tenha sido apresentada a Comunica- ção de Saída Definitiva do País (CSDP).
REAL GRANDEZA ⚫7
A CSDP deve ser preenchida e enviada pelo site da Receita Federal do Brasil (RFB). Se a saída for de caráter permanente, deve ser encaminhada até o último dia do mês de fevereiro do ano-calendário seguinte ao da saída. No caso de saída tem- porária, o prazo vence no último dia do mês de fevereiro do ano-calendário seguinte em que ficar caracterizada a condição de não residente. Caso possua dependentes, estes também de- verão ser informados na Comunicação de Saída Definitiva do País (CSDP). É bom ressaltar que a CSDP não dispensa a apre- sentação da Declaração der Saída Definitiva do País (DSDP), conforme especificações abaixo.
Lembrete à pessoa física que passa à condição de não residente no Brasil
Se receber rendimentos do Brasil deve comunicar sua situação, por escrito, à fonte pagadora, para que esta proceda à retenção do imposto sobre a renda, na forma da lei em vigor;
Deve transmitir via internet, ou apresentar presencialmente à Receita Federal do Brasil (RFB), a Declaração de Saída Definitiva do País (DSDP) até o último dia útil do mês de abril do ano-calendário seguinte ao da saída, se esta tiver ocorrido em caráter permanente;
Caso a saída tenha sido realizada inicialmente em caráter tem- porário, a Declaração de Saída Definitiva do País (DSDP) deverá ser transmitida via Internet ou apresentada presencialmente à Receita Federal do Brasil até o último dia do mês de abril do ano-calendário seguinte à data de caracterização da condição de não residente.
Importante observar que a Declaração de Saída Definitiva do País (DSDP) é parte integrante do programa da Declaração de Ajuste Anu- al do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas.
Os rendimentos recebidos de fonte no Brasil, por contribuinte não residente, estão sujeitos à tributação de forma definitiva ou exclusiva na fonte. Assim, após a transmissão da Declaração de Saída Definiti- va do País, o contribuinte deixa de apresentar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas enquanto se enquadrar na situação de não residente no Brasil.
A responsabilidade pelo cumprimento das obrigações tributárias recai sobre a fonte pagadora que tenha sido comunicada da nova condição do contribuinte.
A fonte pagadora que descumprir a legislação está sujeita às pe- nalidades e encargos previstos na lei.
Segundo o art. 3º da Lei nº 13.315, de 20 de julho de 2016, “os
rendimentos do trabalho, com ou sem vínculo empregatício, de apo- sentadoria, de pensão e os de prestação de serviços pagos, credita- dos, entregues ou remetidos a residentes ou domiciliados no exterior, sujeitam-se à incidência do Imposto de Renda na Fonte na alíquota de 25% (vinte e cinco por cento).”
JORNAL DA
Por fim, conforme determinação da Coordenação-Geral de Tribu- tação da Receita Federal do Brasil (COSIT) nº 541, de 19/12/2017, “os benefícios de complementação de aposentadoria pagos, credita- dos, entregues, empregados ou remetidos por entidade de previdên- cia complementar situada no país a participante que tenha adquirido a condição de não residente no Brasil sujeitam-se à incidência do Imposto sobre a Renda na fonte à alíquota de 25% (vinte e cinco por cento), de forma definitiva.”
E ratifica que “não se aplicam às pessoas físicas residentes ou domiciliadas no exterior as deduções relativas à apuração da base de cálculo do Imposto na Fonte devido pelas pessoas físicas residen- tes ou domiciliadas no Brasil, autorizadas pela legislação do Imposto sobre a Renda das Pessoas Físicas (IRPF), nem as isenções previstas nessa legislação.”
Ressaltamos que o Brasil possui acordos bilaterais com determi- nados países para evitar a dupla tributação e prevenir evasão fiscal. Neste aspecto, no caso de haver acordo específico de reciprocidade firmado entre o Brasil e o país de residência do assistido, definin- do em qual país o rendimento será tributado, serão observados os termos firmados no respectivo acordo. No caso de uma parcela do rendimento ou sua integralidade vir a ser tributada no Brasil, serão seguidas as regras definidas anteriormente em relação ao rendimen- to que for tributado no Brasil. Não havendo acordo de tributação fir- mado entre o Brasil e o país de residência do assistido, o rendimento será integralmente tributado no Brasil.
Cresce o uso do aplicativo FRG entre os assistidos
JORNAL DA REAL GRANDEZA ⚫8
A Real Grandeza montou um estande no evento de confraternização de fim de ano da Após-Furnas, dia 6 de dezembro, a fim de demonstrar as principais funções, como instalar e atualizar o aplicativo para smartphone da Fundação. Durante o encontro, a colaboradora Xxxxxxxx Xxxxxxxx (foto), da Diretoria de Seguridade, fez um levantamento entre os presentes sobre os serviços mais usados no aplicativo. Os assistidos declararam fa- zer os seguintes usos: consulta à rede credenciada, solicitação de reembolso e consulta de débitos, função recém lançada, por meio da qual é pos- sível verificar quais os valores não foram descontados na folha de pagamento e deverão ser quitados em separado, por débito em conta bancária.
O Plano CD e seus diferenciais
A Real Grandeza realizou, dia 3 de dezembro, no auditório de Fur- nas, um café da manhã para empregados da patrocinadora que ain- da não aderiram ao plano de previdência da Fundação. O objetivo da apresentação foi explicar as principais vantagens e demais caracterís- ticas do Plano CD, do plano de saúde e dos empréstimos administra- dos pela FRG. As exposições dos temas foram feitas por Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxx, presidente, Xxxxxxx xx Xxxxxxxx, Diretor-Ouvidor, Flavia Carvalho Pinto, gerente de Relacionamento com o Participante,Xxxxxxx Xxxxx- do, gerente de Operações de Investimentos e Xxxxxx Xxxxxxxxxxx, res- ponsável pelo Programa de Responsabilidade Socioambiental.
“A Real Grandeza é uma das melhores opções entre os fundos de pensão, pelos seus resultados consistentes e extremo cuidado com sua imagem”, declarou Xxxxxx Xxxxxx, destacando que os benefícios pagos pelos planos PGBL, de mercado são, em média, 20% menores do que os do Plano CD. O presidente também informou que o saldo de conta final dos participantes do Plano CD tem, em média, a seguinte compo- sição: 49% rentabilidade, 28% aportes dos participantes e 23% con- tribuição da patrocinadora.
Farmácia on-line oferece desconto em medicamentos
JORNAL DA REAL GRANDEZA ⚫8
Beneficiários dos planos de saúde da FRG contam com mais um serviço para compra de medicamentos de alta complexidade
– artrite reumatoide, esclerose múltipla, hepatite, osteoporose, entre outros –, por meio da Farmácia de Especialidades On-line, xxx.xxxxxxxxxxx.xxx.xx, uma parceria da Drogasmil com a Pro- farma Speciality. A solicitação pode ser feita pelo site ou pelo telefone 0000 000 0000. O medicamento é entregue em casa ou no endere- ço determinado, em todo território nacional, com condições diferencia- das de pagamento, transporte e armazenamento feitos de acordo com as exigências da Anvisa.
Contratos de aluguel com Furnas estão sendo revistos
A Real Grandeza recebeu de Furnas, por carta de 13/09/2018, a solicitação de revisão do contrato de locação dos Blocos A e B do edifício-sede da empresa, que é de propriedade da Fundação, bem como a manifestação de que vai devolver integralmente o Bloco C daquele imóvel. Levando-se em conta que aqueles prédios foram projetados para dar suporte a uma operação integrada, o assunto torna-se ainda mais complexo, uma vez que a devolução do Bloco C exigiria a busca de um ou mais locatários no mercado, muito prova- velmente sem qualquer sinergia com as atividades da patrocinadora. Em linha com o que determina a governança da Real Grande- za, o assunto foi encaminhado ao Comitê de Investimentos (CIRG) e ao Conselho Deliberativo, a fim de dar prosseguimento às nego- ciações, dentro dos parâmetros exigidos pela legislação, tendo por base as cláusulas estabelecidas em contrato e avaliações de mer- cado. Com base nas normas internas, a Fundação vem mantendo entendimentos com Furnas para encontrar uma solução que aten-
da satisfatoriamente às duas partes.