SUMÁRIO
PAE – Plano de Atendimento à Emergência
EMPRESA: FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA - ME
Elaboração: 14 de Junho de 2017 Contrato: C020620171029 Vigência: 02 de Junho de 2018
Revisão: 00
Endereço Xxx Xxx Xxxxxxx, 0000 • Americana Office Tower, Salas 812/813/814 • 19 3604.6288 • xxxxxxxxxx.xxx.xx
SUMÁRIO
3. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME 5
3.2. Características dos Produtos Químicos Transportados 6
4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PLANO – Contratante e ATMO HAZMAT 8
4.2. Coordenadores da Contratante 8
4.2.1. Coordenador do Plano ou Primeira Pessoa Acionada 8
4.2.2. Coordenador da Equipe de Apoio 8
4.2.3. Representante de Apoio 9
4.3. Equipe de Atendimento Emergencial – ATMO HAZMAT 10
4.3.1. Responsável Técnico da Equipe de Emergência – ATMO HAZMAT 11
4.3.2. Central de Emergência 12
4.3.3. Órgãos Públicos Operacionais 13
7. ÓRGÃOS PUBLICOS OPERACIONAIS 27
8. ESTRUTURA DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL – ATMO HAZMAT 28
8.2. Dados Cadastrais ATMO HAZMAT 28
9. AÇÕES DE CONTROLE A EMERGENCIA 30
9.2.2. Procedimentos de Aproximação para Equipes 31
9.2.3. Procedimentos de Isolamento (Zonas de controle) 32
9.2.4. Procedimentos de Sinalização 34
9.2.5. Procedimentos de Desocupação de Área 35
9.2.6. Procedimentos de Combate 35
9.2.7. Procedimentos de Contato com a Mídia 35
10. PROCEDIMENTOS PÓS-EMERGENCIAIS 36
10.2. Avaliação das consequências 36
10.3. Recuperação de áreas impactadas 36
10.4. Descontaminação de veículos e equipamentos 36
11. MANUTENÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES 37
12. TABELA DE INCOMPATIBILIDADE – NBR 14619 38
13. PROCEDIMENTOS BÁSICOS E GERAIS DAS CLASSES DE RISCO 39
1. INTRODUÇÃO
Este Plano de Atendimento à Emergência é gerenciado pela ATMO HAZMAT, para a empresa FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME com a finalidade de executar uma estratégia de atendimento a emergência com produtos perigosos e/ou poluentes, perante o processo de armazenagem e no processo logístico.
Este PAE (Plano de Atendimento à Emergência) analisa as consequências para os produtos perigosos transportados transparecendo as medidas efetivas para o desencadeamento das ações de controle.
Com descrição de procedimentos e recursos humanos e materiais, analisando as condições para tomada de decisão rápida e eficaz, para fazer frente aos possíveis acidentes causados durante o transporte terrestre de produtos perigosos e/ou poluentes.
2. OBJETIVOS GERAIS
O Plano de Atendimento será gerenciado pela ATMO HAZMAT, sendo este um documento que se aplica a toda situação de crise e que tem por objetivo fornecer um conjunto de diretrizes, dados e informações com base em legislações, através de normas e boas práticas que forneçam as condições necessárias para a adoção de procedimentos lógicos, técnicos e administrativos, de modo a proporcionar uma resposta rápida e eficiente em situações de emergência.
Para que seu objetivo geral seja realizável, foram elencados os seguintes objetivos específicos:
A. Orientar, preparar, treinar e capacitar pessoas e equipes responsáveis pelo atendimento a emergências com produtos perigosos e/ou poluentes;
B. Divulgar e capacitar pessoas quanto aos procedimentos de acionamento e rotinas de combate às emergências, de acordo com a tipologia dos cenários acidentais;
C. Identificar o produto, as ações de controle e os processos de mitigação das situações emergenciais com a maior brevidade possível;
D. Determinar as áreas imediatamente expostas às consequências desses eventos;
E. Disponibilizar recursos materiais e humanos, necessários a um efetivo combate;
F. Preservar a integridade física das Equipes de Intervenção, da comunidade, do meio ambiente e do patrimônio;
G. Informar as Autoridades competentes;
H. Comunicar e informar todos os envolvidos e a Seguradora (se houver);
I. Evitar ou minimizar os impactos negativos decorrente dos acidentes;
J. Treinar as equipes de intervenção, de apoio e todos os colaboradores da empresa.
3. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME
Razão Social: | FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME |
CNPJ: | 10.586.208/0001-98 |
Inscrição Estadual: | 286.322.235.114 |
Endereço: | RUA BELIZE, 79 |
Bairro: | JD. CANHEMA |
Cidade: | DIADEMA |
Estado: | SP |
CEP: | 00000-000 |
Telefone / Fax: | (00) 0000 0000 |
Telefone Emergencial: | (00) 00000 0000 |
E-mail: | |
Ramo de atividade | TRANSPORTE / LOGÍSTICA / ARMAZENAGEM |
Dados do responsável legal | |
Nome: | XXXXXXXX XXXXXXXXXX INÁCIO |
Cargo: | SÓCIO ADMINISTRADOR |
Telefone comercial: | (00) 0000 0000 |
E-mail: |
3.1. Unidades
Tipo | Razão Social | Endereço | CEP | Telefone |
MATRIZ | FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME | RUA BELIZE, 79 – XXXXXXX/XX | 00000-000 | (00) 0000 0000 |
3.2. Características dos Produtos Químicos Transportados
Nº ONU | CLASSE DE RISCO | NOME APROPRIADO PARA EMBARQUE (CONFORME RESOLUÇÃO Nº 420/04 ANTT) | ESTADO FÍSICO | TIPO DE CARGA |
2014 | 5.1 | PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO | SÓLIDO | FRACIONADO |
1090 | 3 | ACETONA P.A | LÍQUIDO | GRANEL |
1170 | 3 | ALCOOL ETILICO ABSOLUTO P.A | LÍQUIDO | GRANEL |
1294 | 3 | TOLUENO | LÍQUIDO | GRANEL |
1206 | 3 | HEPTANO-N | LÍQUIDO | GRANEL |
1173 | 3 | ACETATO DE ETILA P.A | LÍQUIDO | GRANEL |
1090 | 3 | ACETONA P.A. | LÍQUIDO | GRANEL |
1593 | 6.1 | DICLOROMETANO P.A. | SÓLIDO | FRACIONADO |
1888 | 6.1 | CLOROFORMIO P.A. | SÓLIDO | FRACIONADO |
1690 | 6.1 | FLUORETO DE SÓDIO P.A. | SÓLIDO | FRACIONADO |
2031 | 8 | ÁCIDO NÍTRICO 65% | LÍQUIDO | GRANEL |
2209 | 8 | FORMALDEIDO SOLUÇÃO | LÍQUIDO | GRANEL |
2672 | 8 | AMONIA SOLUÇÃO AQUOSA | LÍQUIDO | GRANEL |
1307 | 3 | XILOL P.A. | LÍQUIDO | GRANEL |
N/C | N/C | BICABORNATO DE SÓDIO 100% | SÓLIDO | FRACIONADO |
N/C | N/C | CARBONATO DE CÁLCIO | SÓLIDO | FRACIONADO |
N/C | N/C | OXIDO DE MAGNÉSIO U.S.P. | SÓLIDO | FRACIONADO |
N/C | N/C | CLORETO DE POTÁSSIO U.S.P. | SÓLIDO | FRACIONADO |
N/C | N/C | BENZOATO DE SÓDIO U.S.P. | SÓLIDO | FRACIONADO |
N/C | N/C | SULFATO DE SÓDIO ANIDRO U.S.P. | SÓLIDO | FRACIONADO |
3.3. Rotas
Este plano aponta diretrizes a serem seguidas em situação de emergência, durante o transporte de produtos químico nas rodovias do estado descriminados abaixos:
Acre (AC) Alagoas (AL) Amapá (AP) Amazonas (AM) Bahia (BA) Ceará (CE) Distrito Federal (DF) Espírito Santo (ES) Goiás (GO) Maranhão (MA) Mato Grosso (MT) Mato Grosso do Sul (MS) Minas Gerais (MG) Pará (PA) | Paraíba (PB) Paraná (PR) Pernambuco (PE) Piauí (PI) Rio de Janeiro (RJ) Rio Grande do Norte (RN) Rio Grande do Sul (RS) Rondônia (RO) Roraima (RR) Santa Catarina (SC) São Paulo (SP) Sergipe (SE) Tocantins (TO) |
3.4. Veículos de transporte
Tipos | Quantidade |
Veículos Próprios | 10 |
Veículos Agregados | 12 |
Veículo Terceiro | 5 |
4. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO PLANO – Contratante e ATMO HAZMAT
4.2. Coordenadores da Contratante
4.2.1. Coordenador do Plano ou Primeira Pessoa Acionada:
Trata-se de uma pessoa da FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME, com poderes e autonomia para tomada de decisões, sempre disponível para contatos durante sua atuação na empresa. O mesmo poderá designar substitutos com igualdade de poder. É o responsável pela divulgação da ocorrência no âmbito da empresa e acionamento das equipes. É um profissional que possui conhecimento detalhado sobre os produtos e rotas de atuação da FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME.
O Coordenador do Plano deve:
• Manter-se informado do andamento das ações da Equipe de Atendimento Emergencial e se necessário, acionar outros recursos;
• Conhecer toda a operação de resgate, participar, tomar decisões e autorizar ações que visem à rápida resposta e o bom andamento da ocorrência.
XXXXXXXXXXX XX XXX - 0x PESSOA ACIONADA | ||
NOME: | XXXXXXXX XXXXXXXXXX XXXXXX | |
CARGO: | SÓCIO ADMINISTRADOR | |
TEL. COMERCIAL: | 00 | 0000-0000 |
TEL. CELULAR: | 00 | 00000-0000 |
E-MAIL: |
4.2.2. Coordenador da Equipe de Apoio
É formada por profissionais da empresa FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME ou seus representantes nas áreas de transporte, segurança, mecânica (manutenção) ou meio ambiente, que recebem informações e se deslocam ao local para atender a emergência.
O Coordenador da Equipe de Apoio da FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA
– ME deve:
A. Acionado pelo Coordenador do Plano e/ou Central de Emergência 24h - ATMO HAZMAT deslocar-se ao local da ocorrência para iniciar e/ou participar da ação de resgate;
B. Avaliar a necessidade do seu deslocamento ou de seu substituto para o local do acidente;
C. Acionar a ATMO HAZMAT e demais empresas participantes do plano;
D. Mobilizar recursos materiais e humanos, próximos ao local do acidente;
E. Preparar relatório completo sobre o acidente, desde seu acionamento;
F. Auxiliar em todas as fases a Equipe de Atendimento Emergencial;
G. Caso primeiro no local, adotar as medidas da Equipe de Atendimento Emergencial;
H. Substituir o Coordenador do Plano, sempre que necessário.
COORDENADOR DE EQUIPE DE APOIO - 2º PESSOA ACIONADA | ||
NOME: | XXXXXXX XXXX | |
CARGO: | GERENTE OPERACIONAL | |
TEL. COMERCIAL: | 00 | 0000-0000 |
TEL CELULAR: | 00 | 00000-0000 |
E-MAIL: | ||
EQUIPE DE APOIO - 3º PESSOA ACIONADA | ||
NOME: | XXXXXXXXX XXXXXX | |
CARGO: | GERENTE DE FROTA | |
TEL. COMERCIAL: | 00 | 0000-0000 |
TEL. CELULAR: | 00 | 00000-0000 |
E-MAIL: |
4.2.3. Representante de Apoio
É composta por diversos profissionais da FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME, que obrigatoriamente se deslocam ao local para auxiliar no atendimento a emergência:
A Equipe de Apoio da FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME deve:
• Auxiliar em todas as fases a Equipe de Atendimento Emergencial;
• Caso primeiro no local, adotar as medidas da Equipe de Atendimento Emergencial;
4.3. Equipe de Atendimento Emergencial – ATMO HAZMAT
Fazem parte das equipes da ATMO HAZMAT, engenheiros, técnicos de segurança, técnicos em meio ambiente, químicos, bombeiros, geólogos, administradores e outros profissionais treinados, que possuem atribuições e procedimentos específicos para atuação em emergências como:
• Receber da Central de Emergência - ATMO HAZMAT as informações sobre a emergência, iniciar o deslocamento para o local a fim de dar combate à Emergência e manter a Central de Emergência informada do atendimento.
• Possuir Responsável da Equipe de Atendimento, que é uma pessoa experiente, capaz de gerenciar o atendimento no local da emergência. Sua preocupação principal é a de conduzir com segurança toda ocorrência, de modo que sejam minimizados os efeitos sobre a Comunidade, o Meio Ambiente, e o Patrimônio.
• Apoiar o Responsável da Equipe de Atendimento Emergencial em suas atividades;
• Substituir o Responsável da Equipe de Atendimento 24 horas em seus impedimentos;
• Fazer avaliação local da extensão da emergência, inspecionando as áreas próximas à emergência e obtendo informações das autoridades presentes e, se possível, do motorista do veículo;
• Providenciar a retirada das pessoas da área da emergência, principalmente se houver derrame do produto. Para isto solicitar a ação das autoridades;
• Isolar e sinalizar área de emergência. Caso estas providências já tenham sido tomadas, verificar se são satisfatórias;
• Identificar o produto envolvido;
• Participar autoridades sobre os procedimentos;
• Dimensionar da área atingida;
• Isolar fontes de calor e indicar posição dos ventos;
• Em caso de vazamento, procurar estancá-lo utilizando batoques ou outro recurso disponível;
• Construir diques de contenção;
• Transferir produto do dique de contenção para local seguro;
• Providenciar o aterramento de bombas e veículos;
• Efetuar transferência de produto;
• Acompanhar serviços de guincho e guindaste;
• Efetuar levantamento dos danos;
• Verificar ecossistemas na área;
• Neutralizar o produto derramado e aplicar material absorvente;
• Aplicar todos os procedimentos estabelecidos nas instruções e nos treinamentos realizados;
• Se houver risco de contaminação do meio ambiente, comunicar imediatamente, diretamente ou via central ao órgão de proteção ao meio ambiente da Região;
• Apoiar e assessorar a atuação dos órgãos envolvidos;
• Identificar riscos iminentes;
• Acondicionar resíduos;
• Execução de Ações Corretivas - Limpeza do local e descontaminação;
• Elaborar relatórios;
• Novas atribuições conforme a ocorrência.
4.3.1. Responsável Técnico da Equipe de Emergência – ATMO HAZMAT
É exercido por técnico da ATMO HAZMAT, experiente e treinado para gerenciar o acidente / incidente e atuar no comando da(s) equipe(s) de atendimento(s) emergencial (is).
O Responsável Técnico da Equipe de Emergência – ATMO HAZMAT, deve:
• Receber da Central de Emergência - ATMO HAZMAT ou de quem comunicar a ocorrência, as informações sobre a emergência, e se preparar para atuar juntamente com a Equipe de Atendimento Emergencial;
• Manter os equipamentos de emergência prontos para o uso;
• Manter contato com autoridades no local da emergência;
• Solicitar apoio ao Coordenador do Plano, através da Central de Emergência – ATMO HAZMAT, quando necessário;
• Atuar, coordenar e orientar todas as ações da Equipe de Atendimento Emergencial, para controle da situação no local da emergência;
• Designar e delegar atribuições especiais a elemento da equipe de emergência, conforme cenário da emergência;
• Preparar relatório sobre cada Atendimento de Emergência;
• Manter ligação entre Equipe de Emergência, órgãos envolvidos, transportador e imprensa;
• Coordenar e receber no local todos os recursos auxiliares, tais como: guincho, guindastes, areia, veículo de transbordo e etc;
• Providenciar apoio logístico à equipe de emergência tais como: alimentação, estadias, transporte, revezamento de pessoal, etc;
• Manter a Central de Emergência informada do andamento das atividades gerais do local;
• Novas atribuições conforme a ocorrência.
Nota: A ordem dos trabalhos será determinada pelo cenário da ocorrência.
4.3.2. Central de Emergência
A ATMO HAZMAT é uma empresa operacional de atendimento emergencial a produtos perigosos do Brasil que possui central 24h, com sistema operacional totalmente informatizado. Prestação de serviços de atendimento a emergências a todo e qualquer acidente envolvendo produtos químicos, perigosos ou poluentes ao homem e ao meio ambiente, que sejam ou venham a ser manuseados, transportados, processados, armazenados, ou que de alguma forma tenha qualquer tipo de responsabilidade comprovada sobre o mesmo, no território nacional e internacional, no período de 24 (vinte e quatro) horas por dia, sete dias por semana, bem como assessoria no gerenciamento de risco às atividades industriais e no tratamento e destinação de resíduos conforme normas e legislações vigentes.
⮚ Atribuições dos Operadores da Central de Emergência:
• Receber comunicação telefônica da emergência, acionar a Equipe de Atendimento Emergencial responsável e informar ao Coordenador do Plano da FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME. A seguir, passar a gerenciar toda a situação centralizando informações, buscando recursos auxiliares. Este gerenciamento será norteado pelo cenário da ocorrência, sendo que as ações dependem do mesmo.
• Possui linha telefônica exclusiva para o recebimento de comunicações de emergência.
• Registrar os dados da emergência;
• Confirmar o acidente com a Polícia Rodoviária e Corpo de Bombeiros, com jurisdição no local da ocorrência, solicitando que os mesmos enviem uma viatura para o local;
• Acionar Órgãos de Apoio e Operacionais conforme o cenário;
• Permanecer em estado de alerta munido de todas as informações possíveis sobre a ocorrência, a fim de retransmiti-las às Equipes e órgãos envolvidos.
• Quando indagada ou entrevistada pela imprensa, não fornecer maiores detalhes. A imprensa deve coletar informações no local da ocorrência;
• Se necessário, fornecer orientações sobre os procedimentos de segurança ao informante da emergência.
• Fornecer informações do produto: como risco, toxicologia, etc..
• Novas atribuições conforme a ocorrência.
4.3.3. Órgãos Públicos Operacionais
• Defesa Civil;
• Órgão Ambiental;
• CB - Corpo de Bombeiros;
• Polícia Rodoviária;
• Prefeitura Municipal;
• Departamento de Água e Saneamento Básico;
• Polícia Militar.
4.3.4. Órgãos de Apoio
• ABIQUIM Associação Brasileira da Indústria Química.
• NTC & Logística Associação Nacional das Empresas de Transporte de Cargas
• Outras entidades que direta ou indiretamente, possam colaborar no atendimento às emergências envolvendo produtos perigosos.
• Para participarem de atendimentos às emergências, as entidades devem possuir procedimentos específicos e pessoais treinado para ações de combate e de resgate em ambientes contaminados com produtos perigosos.
5. HIPOTESES ACIDENTAIS
Matrizes de rotina de ação de emergência – 1
Hipótese Acidental 1: Colisão/tombamento com potencial de vazamento.
O QUE FAZER | QUEM FAZ | QUANDO FAZ | ONDE FAZ | COMO FAZ | PORQUE FAZ |
Sinalizar o acidente e isolar a área | O Condutor do veículo | Ação imediata após o acidente | Na rodovia alguns metros antes e após o veículo | Utilizando cones laranja para sinalização e + fita zebrada e seus suportes disponíveis no veículo | Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e as pessoas fiquem a distância segura do acidente |
Isolamento da área | Polícia Rodoviária / Órgão Oficial / EPAE | Ação imediata após a chegada no local do acidente | Na rodovia alguns metros antes e após o veículo | Utilizando recursos disponíveis na viatura e veículo, reforçando a sinalização e o isolamento inicial (conforme direção do vento e características do produto) | Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e garantir a distância segura para zelar pela integridade física das pessoas e maio ambiente |
Verificar nº de ONU através do painel de segurança do veículo e/ou rótulos de risco | Todos os envolvidos no Plano, presentes na ocorrência. | Antes de se aproximar do mesmo | Na viatura de atendimento | Através de binóculos ou visualmente quando possível | Para evitar a exposição a produtos sem proteção adequada |
Acionamento da Transportadora | O Condutor do veículo, Órgão oficial ou Transeunte. | Após o acidente | No local do acidente | Visualizar fone no envelope de transporte e/ou ficha de emergência e/ou Documento Fiscal. Usar sistemas de comunicação existentes no veículo e/ou recurso externo | Para comunicação e controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários. |
Acionamento dos órgãos participantes do Plano | Transportadora | Após comunicação do acidente | Na Transportadora | Visualizar fone e responsabilidades no PAE e fazer acionamentos através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora (órgãos oficiais e privados) | Para comunicação e controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários. |
Controle do trânsito na rodovia | Órgãos Oficiais Polícia Rodoviária, Militar | Ação de imediato (quando da chegada no local) | No local do acidente | Através de procedimentos específicos e de acordo com o cenário apresentado | Para segurança das equipes de atendimento e transeuntes |
Indicar a direção do vento | A Equipe de Atendimento Emergencial e/ou Órgão Oficial | Ação imediata após a chegada no local do acidente | Em local visível próximo ao veículo acidentado | Utilizando Biruta ou observar indicadores de direção como copas de árvores | Prevenir a exposição de vapores do produto, caso ocorra o vazamento. |
Monitorar as fontes de ignição | A Equipe de Atendimento Emergencial | Antes do atendimento | No local do acidente | Desligando a chave geral, parando o motor e eliminando outras fontes, como por ex: cigarro, estática, fiação. | Para extinguir fontes de ignição |
Posicionar os extintores de incêndio | Corpo de Bombeiros / Equipe de Atendimento Emergencial | Durante o atendimento | No local do acidente | Posicionar próximo do veículo | Para atuação rápida no caso de princípio de incêndio |
Localizar possíveis pontos de vazamento no veículo | Equipe de Atendimento Emergencial | Após adoção das medidas de isolamento da área e estudo do produto | No veículo | Inspeção visual com uso de EPI’s. | Para adoção de procedimentos de retirada do veículo e contenção de produto |
Verificar real necessidade de transferir o produto de um veículo para outro | Equipe de Atendimento Emergencial e os órgãos participantes do Plano | Após as inspeções no veículo e reunião para acerto de procedimento de transferência de carga | No local do acidente | Através de procedimento específico de transferência de carga | Para possibilitar a remoção do veículo acidentado |
Construir diques de contenção na área de entorno do acidente | Equipe de Atendimento Emergencial e os órgãos participantes do Plano | Durante o atendimento e antes do destombamento | No local do acidente | Utilizando recursos disponíveis nas viaturas e/ou da área local Inspecionar a área de entorno bloqueando bueiros, valas e outros meios de drenagem. | Para reter o possível escoamento do produto |
Retirar o veículo acidentado da rodovia | Transportadora e Órgãos Oficiais | Após inspeção no veículo e autorização dos órgãos controle | No local do acidente | Através de guincho, guindaste, prancha, substituição de trator mecânico. | Para desobstruir a via |
Acompanhar (escoltar) carga até destino final | Equipe de Atendimento Emergencial (conforme solicitação do cliente) | Final da Ocorrência | No local do acidente até seu destino | Utilizar viatura equipada para atendimento emergencial, conforme relatos encaminhada a Central. | Garantir atendimento imediato em um possível problema |
Emitir Relatório de Ocorrência | Equipe de Atendimento Emergencial | Final da Ocorrência, quando a capacidade operacional estiver restabelecida. | Nas dependências da Empresa de atendimento emergencial. | Utilizar formulário no momento da ocorrência e repassar as informações e imagens a Central de atendimento Telefônico (frequentemente), que repassa para o Sistema operado por profissionais da formatação dos relatórios. | Para demonstrar ao cliente o que foi realizado no local da ocorrência |
Matrizes de rotina de ação de emergência – 2
Hipótese Acidental 2: Colisão/tombamento com vazamento.
O QUE FAZER | QUEM FAZ | QUANDO FAZ | ONDE FAZ | COMO FAZ | PORQUE FAZ |
Sinalizar o acidente e isolar a área | O Condutor do veículo. | Ação imediata após o acidente. | Na rodovia alguns metros antes e após o veículo. | Utilizando cones laranja para sinalização e + fita zebrada e seus suportes disponíveis no veículo | Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e as pessoas fiquem a distância segura do acidente |
Isolamento da área | Polícia Rodoviária / Órgão Oficial | Ação imediata após a chegada no local do acidente | Na rodovia alguns metros antes e após o veículo | Utilizando recursos disponíveis na viatura e veículo, reforçando a sinalização e o isolamento inicial (conforme direção do vento e características do produto) | Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e garantir a distância segura para zelar pela integridade física das pessoas e maio ambiente |
Verificar nº de ONU através do painel de segurança do veículo | Todos os envolvidos no Plano | Antes de se aproximar do mesmo | Na viatura de atendimento | Através de binóculos ou visualmente quando possível | Para evitar a exposição a produtos sem proteção adequada |
Acionamento da Transportadora | O Condutor do veículo, Órgão oficial ou Transeunte. | Após o acidente | No local do acidente | Visualizar fone no envelope de transporte e/ou ficha de emergência e/ou Doc Fiscal Usar sistemas de comunicação existentes no veículo e/ou recurso externo | Para o controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários. |
Acionamento dos órgãos participantes do Plano | Transportadora | Após comunicação do acidente | Na Transportadora | Visualizar fone e responsabilidades no PAE e fazer acionamentos através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora (órgãos oficiais e privados) | Para o controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários. |
Controle do trânsito na rodovia | Órgãos Oficiais Polícia Rodoviária, Militar | Ação de imediato (quando da chegada no local) | No local do acidente | Através de procedimentos específicos e de acordo com o cenário apresentado | Para segurança das equipes de atendimento |
Socorrer possíveis vítimas | Resgate / Corpo de Bombeiros | Após constatação do produto e riscos em função do cenário | No local do acidente | Utilizando pessoal capacitado (bombeiros e resgatistas) passando pela pista de descontaminação para retirar a vítima da área quente e as deslocando para unidade hospitalar mais próxima (definido pelo Resgate) | Para minimizar possíveis lesões |
Acionar as empresas de serviços de água e esgoto | Transportadora | Após a constatação do vazamento em corpo d’água | Nas dependências da Empresa | Através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora | Para minimização das consequências de possíveis derramamentos de produto nos corpos d água |
Indicar a direção do vento | A Equipe de Atendimento Emergencial e/ou Órgão Oficial | Ação imediata após a chegada no local do acidente | Em local visível próximo ao veículo acidentado | Utilizando Biruta ou observar indicadores de direção como copas de árvores | Prevenir a exposição de vapores do produto, caso ocorra o vazamento |
Monitorar as fontes de ignição | A Equipe de Atendimento Emergencial | Antes do início do atendimento da emergência | No local do acidente | Desligando a chave geral, parando o motor e eliminando outras fontes, como por ex: cigarro, estática, fiação. | Para extinguir fontes de ignição |
Posicionar os extintores de incêndio | Corpo de Bombeiros / Equipe de Atendimento Emergencial | Durante o atendimento | No local do acidente | Aproximadamente 5 m do veículo | Para atuação rápida no caso de princípio de incêndio |
Localizar possíveis pontos de vazamento no veículo | Equipe de Atendimento Emergencial | Após adoção das medidas de isolamento da área | No veículo | Inspeção visual com uso de EPIs | Para adoção de procedimentos de retirada do veículo e contenção de produto |
Verificar real necessidade de transferir o produto de um veículo para outro | Equipe de Atendimento Emergencial e os órgãos participantes do Plano | Após as inspeções no veículo e reunião para acerto de procedimento de transferência de carga | No local do acidente | Através de procedimento específico de transferência de carga | Para possibilitar a remoção do veículo acidentado |
Estancar o vazamento | Equipe de Atendimento Emergencial | Após o acidente | No local do vazamento | Utilizando recursos materiais disponíveis no veículo ou viatura, com uso de EPIs (batoques, cunhas, kit vetter ) | Para minimizar as consequências do acidente |
Confinar produto | Equipe de Atendimento Emergencial e órgãos participantes do Plano. “Capacitados” para tal atividade | Durante o atendimento e antes do destombamento | No local do acidente | Utilizando recursos disponíveis nas viaturas e/ou da área local Inspecionar a área de entorno bloqueando bueiros, valas e outros meios de drenagem, através de diques. | Para reter o possível escoamento do produto |
Retirar o veículo acidentado da rodovia | Transportadora. Órgãos Oficiais | Após inspeção no veículo e autorização dos órgãos de controle | No local do acidente | Através de guincho, guindaste, prancha, substituição de trator mecânico. | Para desobstruir a via |
Acompanhar (escoltar) carga até destino final | Equipe de Atendimento Emergencial (conforme solicitação do cliente) | Final da Ocorrência | No local do acidente até seu destino | Utilizar viatura equipada para atendimento emergencial, conforme relatos encaminhada a Central. | Garantir atendimento imediato em um possível problema |
Emitir Relatório de Ocorrência | Equipe de Atendimento Emergencial | Final da Ocorrência, quando a capacidade operacional estiver restabelecida. | Nas dependências da Empresa de atendimento emergencial. | Utilizar formulário no momento da ocorrência e repassar as informações e imagens a Central de atendimento Telefônico (frequentemente), que repassa para o Sistema operado por profissionais da formatação dos relatórios. | Para demonstrar ao cliente o que foi realizado no local da ocorrência |
Matrizes de rotina de ação de emergência – 3
Hipótese Acidental 3: Colisão/tombamento com vazamento atingindo recursos hídricos.
O QUE FAZER | QUEM FAZ | QUANDO FAZ | ONDE FAZ | COMO FAZ | PORQUE FAZ |
Sinalizar o acidente e isolar a área | O Condutor do veículo | Ação imediata após o acidente | Na rodovia alguns metros antes e após o veículo | Utilizando cones laranja para sinalização e + fita zebrada e seus suportes disponíveis no veículo | Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e as pessoas fiquem a distância segura do acidente |
Isolamento da área | Polícia Rodoviária / Órgão Oficial | Ação imediata após a chegada no local do acidente | Na rodovia alguns metros antes e após o veículo | Utilizando recursos disponíveis na viatura e veículo, reforçando a sinalização e o isolamento inicial (conforme direção do vento e características do produto) | Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e garantir a distância segura para zelar pela integridade física das pessoas e maio ambiente |
Verificar nº de ONU através do painel de segurança do veículo e/ou rótulos de risco | Todos os envolvidos no Plano, presentes na ocorrência. | Antes de se aproximar do mesmo | Na viatura de atendimento | Através de binóculos ou visualmente quando possível | Para evitar a exposição a produtos sem proteção adequada |
Acionamento da Transportadora | O Condutor do veículo, Órgão oficial ou Transeunte. | Após o acidente | No local do acidente | Visualizar fone no envelope de transporte e/ou ficha de emergência e/ou Documento Fiscal. Usar sistemas de comunicação existentes no veículo e/ou recurso externo | Para comunicação e controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários. |
Acionamento dos órgãos participantes do Plano | Transportadora | Após comunicação do acidente | Na Transportadora | Visualizar fone e responsabilidades no PAE e fazer acionamentos através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora (órgãos oficiais e privados) | Para comunicação e controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários. |
Controle do trânsito na rodovia | Órgãos Oficiais Polícia Rodoviária, Militar | Ação de imediato (quando da chegada no local) | No local do acidente | Através de procedimentos específicos e de acordo com o cenário apresentado | Para segurança das equipes de atendimento e transeuntes |
Instalar barreiras de absorção e contenção no recurso hídrico (em caso de produtos com densidade inferior a da água). | A Equipe de Atendimento Emergencial e/ou Órgão Oficial | Ação imediata após a chegada no local do acidente | No recurso hídrico atingido | Utilizando barreiras de absorção e contenção. | Para evitar maior dispersão do produto químico no recurso hídrico. |
Acionar as empresas de serviços de água e esgoto | Transportadora | Após a constatação do vazamento em corpo d’água | Nas dependências da Empresa | Através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora | Para minimização das consequências de possíveis derramamentos de produto nos corpos d água |
Indicar a direção do vento | A Equipe de Atendimento Emergencial e/ou Órgão Oficial | Ação imediata após a chegada no local do acidente | Em local visível próximo ao veículo acidentado | Utilizando Biruta ou observar indicadores de direção como copas de árvores | Prevenir a exposição de vapores do produto, caso ocorra o vazamento. |
Monitorar de fontes de ignição | A Equipe de Atendimento Emergencial | Antes do atendimento | No local do acidente | Desligando a chave geral, parando o motor e eliminando outras fontes, como por ex: cigarro, estática, fiação. | Para extinguir fontes de ignição |
Posicionar os extintores de incêndio | Corpo de Bombeiros / Equipe de Atendimento Emergencial | Durante o atendimento | No local do acidente | Posicionar próximo do veículo | Para atuação rápida no caso de princípio de incêndio |
Localizar possíveis pontos de vazamento no veículo | Equipe de Atendimento Emergencial | Após adoção das medidas de isolamento da área e estudo do produto | No veículo | Inspeção visual com uso de EPI’s. | Para adoção de procedimentos de retirada do veículo e contenção de produto |
Verificar real necessidade de transferir o produto de um veículo para outro | Equipe de Atendimento Emergencial e os órgãos participantes do Plano | Após as inspeções no veículo e reunião para acerto de procedimento de transferência de carga | No local do acidente | Através de procedimento específico de transferência de carga | Para possibilitar a remoção do veículo acidentado |
Construir diques de contenção na área de entorno do acidente | Equipe de Atendimento Emergencial e os órgãos participantes do Plano | Durante o atendimento e antes do destombamento | No local do acidente | Utilizando recursos disponíveis nas viaturas e/ou da área local Inspecionar a área de entorno bloqueando bueiros, valas e outros meios de drenagem. | Para reter o maior escoamento do produto |
Retirar o veículo acidentado da rodovia | Transportadora e Órgãos Oficiais | Após inspeção no veículo e autorização dos órgãos de controle | No local do acidente | Através de guincho, guindaste, prancha, substituição de trator mecânico. | Para desobstruir a via |
Retirar o produto confinado no recurso hídrico | Equipe de Atendimento Emergencial | Durante a ocorrência | No recurso hídrico atingido | Utilizar de equipamentos como skimmer e/ou veículo auto vácuo. | Retirada do produto presente no recurso hídrico. (em caso de produto com densidade menor que a da água) |
Acompanhar (escoltar) carga até destino final | Equipe de Atendimento Emergencial (conforme solicitação do cliente) | Final da Ocorrência | No local do acidente até seu destino | Utilizar viatura equipada para atendimento emergencial, conforme relatos encaminhada a Central. | Garantir atendimento imediato em um possível problema |
Realizar monitoramento no recurso hídrico | Empresa Especializada | Após término da Ocorrência | No recurso hídrico atingido | Utilizar de técnicas para monitoramento de recursos hídricos, monitorando-se dados como DQO , pH, entre outros. | Monitorar o real impacto do vazamento do produto no recurso hídrico, e a recuperação da área. |
Emitir Relatório de Ocorrência | Equipe de Atendimento Emergencial | Final da Ocorrência, quando a capacidade operacional estiver restabelecida. | Nas dependências da Empresa de atendimento emergencial. | Utilizar formulário no momento da ocorrência e repassar as informações e imagens a Central de atendimento Telefônico (frequentemente), que repassa para o Sistema operado por profissionais da formatação dos relatórios. | Para demonstrar ao cliente o que foi realizado no local da ocorrência |
Matrizes de rotina de ação de emergência – 4
Hipótese Acidental 4: Colisão/tombamento com vazamento atingindo vegetação.
O QUE FAZER | QUEM FAZ | QUANDO FAZ | ONDE FAZ | COMO FAZ | PORQUE FAZ |
Sinalizar o acidente e isolar a área | O Condutor do veículo. | Ação imediata após o acidente. | Na rodovia alguns metros antes e após o veículo. | Utilizando cones laranja para sinalização e + fita zebrada e seus suportes disponíveis no veículo | Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e as pessoas fiquem a distância segura do acidente |
Isolamento da área | Polícia Rodoviária / Órgão Oficial | Ação imediata após a chegada no local do acidente | Na rodovia alguns metros antes e após o veículo | Utilizando recursos disponíveis na viatura e veículo, reforçando a sinalização e o isolamento inicial (conforme direção do vento e características do produto) | Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e garantir a distância segura para zelar pela integridade física das pessoas e maio ambiente |
Verificar nº de ONU através do painel de segurança do veículo | Todos os envolvidos no Plano | Antes de se aproximar do mesmo | Na viatura de atendimento | Através de binóculos ou visualmente quando possível | Para evitar a exposição a produtos sem proteção adequada |
Acionamento da Transportadora | O Condutor do veículo, Órgão oficial ou Transeunte. | Após o acidente | No local do acidente | Visualizar fone no envelope de transporte e/ou ficha de emergência e/ou Doc Fiscal Usar sistemas de comunicação existentes no veículo e/ou recurso externo | Para o controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários. |
Acionamento dos órgãos participantes do Plano | Transportadora | Após comunicação do acidente | Na Transportadora | Visualizar fone e responsabilidades no PAE e fazer acionamentos através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora (órgãos oficiais e privados) | Para o controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários. |
Controle do trânsito na rodovia | Órgãos Oficiais Polícia Rodoviária, Militar | Ação de imediato (quando da chegada no local) | No local do acidente | Através de procedimentos específicos e de acordo com o cenário apresentado | Para segurança das equipes de atendimento |
Socorrer possíveis vítimas | Resgate / Corpo de Bombeiros | Após constatação do produto e riscos em função do cenário | No local do acidente | Utilizando pessoal capacitado (bombeiros e resgatistas) passando pela pista de descontaminação para retirar a vítima da área quente e as deslocando para unidade hospitalar mais próxima (definido pelo Resgate) | Para minimizar possíveis lesões |
Indicar a direção do vento | A Equipe de Atendimento Emergencial e/ou Órgão Oficial | Ação imediata após a chegada no local do acidente | Em local visível próximo ao veículo acidentado | Utilizando Biruta ou observar indicadores de direção como copas de árvores | Prevenir a exposição de vapores do produto, caso ocorra o vazamento |
Monitorar as fontes de ignição | A Equipe de Atendimento Emergencial | Antes do início do atendimento da emergência | No local do acidente | Desligando a chave geral, parando o motor e eliminando outras fontes, como por ex: cigarro, estática, fiação. | Para extinguir fontes de ignição |
Posicionar os extintores de incêndio | Corpo de Bombeiros / Equipe de Atendimento Emergencial | Durante o atendimento | No local do acidente | Aproximadamente 5 m do veículo | Para atuação rápida no caso de princípio de incêndio |
Localizar possíveis pontos de vazamento no veículo | Equipe de Atendimento Emergencial | Após adoção das medidas de isolamento da área | No veículo | Inspeção visual com uso de EPIs | Para adoção de procedimentos de retirada do veículo e contenção de produto |
Verificar real necessidade de transferir o produto de um veículo para outro | Equipe de Atendimento Emergencial e os órgãos participantes do Plano | Após as inspeções no veículo e reunião para acerto de procedimento de transferência de carga | No local do acidente | Através de procedimento específico de transferência de carga | Para possibilitar a remoção do veículo acidentado |
Estancar o vazamento | Equipe de Atendimento Emergencial | Após o acidente | No local do vazamento | Utilizando recursos materiais disponíveis no veículo ou viatura, com uso de EPIs (batoques, cunhas, kit vetter ) | Para minimizar as consequências do acidente |
Confinar produto | Equipe de Atendimento Emergencial e órgãos participantes do Plano. “Capacitados” para tal atividade | Durante o atendimento e antes do destombamento | No local do acidente | Utilizando recursos disponíveis nas viaturas e/ou da área local Inspecionar a área de entorno bloqueando bueiros, valas e outros meios de drenagem, através de diques. | Para reter o possível escoamento do produto |
Retirar o veículo acidentado da rodovia | Transportadora. Órgãos Oficiais | Após inspeção no veículo e autorização dos órgãos de controle | No local do acidente | Através de guincho, guindaste, prancha, substituição de trator mecânico. | Para desobstruir a via |
Realizar a raspagem do solo no local. | Equipe de Atendimento Emergencial | Após autorização do Órgão Ambiental | No local do acidente | Utilizando recursos como pá, enxada em pequenos derrames e/ou retro-escavadeira, pá carregadeira em grandes derrames. | Para realizara a limpeza da área e evitar a possível percolação do produto no solo. |
Armazenamento do Produto par destinação | Equipe de Atendimento Emergencial | Após realizada a raspagem do solo e limpeza da área | No local do acidente | Utilizando de recursos como sacos plásticos, lonas, big bag´s | Para transporte do resíduo tendo em vista a destinação apropriada |
Acompanhar (escoltar) carga até destino final | Equipe de Atendimento Emergencial (conforme solicitação do cliente) | Final da Ocorrência | No local do acidente até seu destino | Utilizar viatura equipada para atendimento emergencial, conforme relatos encaminhada a Central. | Garantir atendimento imediato em um possível problema |
Emitir Relatório de Ocorrência | Equipe de Atendimento Emergencial | Final da Ocorrência, quando a capacidade operacional estiver restabelecida. | Nas dependências da Empresa de atendimento emergencial. | Utilizar formulário no momento da ocorrência e repassar as informações e imagens a Central de atendimento Telefônico (frequentemente), que repassa para o Sistema operado por profissionais da formatação dos relatórios. | Para demonstrar ao cliente o que foi realizado no local da ocorrência |
Matrizes de rotina de ação de emergência – 5
Hipótese Acidental 5: Colisão/tombamento com incêndio e/ou explosão.
O QUE FAZER | QUEM FAZ | QUANDO FAZ | ONDE FAZ | COMO FAZ | PORQUE FAZ |
Sinalizar o acidente e isolar a área | O Condutor do veículo | Ação imediata após o acidente | Na rodovia alguns metros antes e após o veículo | Utilizando cones laranja para sinalização e + fita zebrada e seus suportes disponíveis no veículo | Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e as pessoas fiquem a distância segura do acidente |
Isolamento da área | Polícia Rodoviária / Órgão Oficial | Ação imediata após a chegada no local do acidente | Na rodovia alguns metros antes e após o veículo | Utilizando recursos disponíveis na viatura e veículo, reforçando a sinalização e o isolamento inicial (conforme direção do vento e características do produto) | Para evitar que outros veículos colidam com o veículo acidentado e garantir a distância segura para zelar pela integridade física das pessoas e maio ambiente |
Verificar nº de ONU através do painel de segurança do veículo | Todos os envolvidos no Plano | Antes de se aproximar do mesmo | Na viatura de atendimento | Através de binóculos ou visualmente quando possível | Para evitar a exposição a produtos sem proteção adequada |
Acionamento da Transportadora | O Condutor do veículo, Órgão oficial ou Transeunte | Após o acidente | No local do acidente | Visualizar fone no envelope de transporte e/ou ficha de emergência e/ou Doc Fiscal Usar sistemas de comunicação existentes no veículo e/ou recurso externo | Para o controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários. |
Acionamento dos órgãos participantes do Plano | Transportadora | Após comunicação do acidente | Na Transportadora | Visualizar fone e responsabilidades no PAE e fazer acionamentos através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora (órgãos oficiais e privados) | Para o controle da situação emergencial, objetivando dispor dos recursos necessários. |
Controle do trânsito na rodovia | Órgãos Oficiais Polícia Rodoviária, Militar | Ação de imediato (quando da chegada no local) | No local do acidente | Através de procedimentos específicos e de acordo com o cenário apresentado | Para segurança das equipes de atendimento |
Socorrer possíveis vítimas | Resgate / Corpo de Bombeiros | Após constatação do produto e riscos em função do cenário | No local do acidente | Utilizando pessoal capacitado (bombeiros e resgatistas) passando pela pista de descontaminação para retirar a vítima da área quente e as deslocando para unidade hospitalar mais próxima (definido pelo Resgate) | Para minimizar possíveis lesões |
Acionar as empresas de serviços de água e esgoto | Transportadora | Após a constatação do vazamento em corpo d’água | Nas dependências da Empresa | Através dos sistemas de comunicação existentes na transportadora | Para minimização das consequências de possíveis derramamentos de produto nos corpos d água |
Indicar a direção do vento | A Equipe de Atendimento Emergencial e/ou Órgão Oficial | Ação imediata após a chegada no local do acidente | Em local visível próximo ao veículo acidentado | Utilizando Biruta ou observar indicadores de direção como copas de árvores | Prevenir a exposição de vapores do produto, caso ocorra o vazamento. |
Monitorar as fontes de ignição | A Equipe de Atendimento Emergencial | Antes do início do atendimento da emergência | No local do acidente | Desligando a chave geral, parando o motor e eliminando outras fontes, como por ex: cigarro, estática, fiação. | Para extinguir outras fontes de ignição |
Posicionar os extintores de incêndio | Corpo de Bombeiros / Equipe de Atendimento Emergencial | Durante o atendimento | No local do acidente | Aproximadamente 5 m do veículo | Para atuação rápida no caso de princípio de incêndio |
Combater o fogo | Corpo de Bombeiros | Durante o atendimento | No local do acidente | Utilizando recursos materiais disponíveis (equipamentos e agentes extintores) | Para extinguir o fogo |
Refrigerar o veículo | Corpo de Bombeiros | Durante o atendimento | No local do acidente | Utilizando jato de água na parte externa do tanque, nunca diretamente sobre as chamas. | Para evitar o aquecimento do veículo |
Estancar o vazamento | Equipe de Atendimento Emergencial | Após o acidente | No local do vazamento. | Utilizando recursos materiais disponíveis no veículo ou viatura, com uso de EPI’s (batoques, cunhas, kit vetter). | Para minimizar as consequências do acidente |
Confinar produto | Equipe de Atendimento Emergencial e órgãos participantes do Plano. “Capacitados” para tal atividade | Durante o atendimento e antes do destombamento | No local do acidente | Utilizando recursos disponíveis nas viaturas e/ou da área local Inspecionar a área de entorno bloqueando bueiros, valas e outros meios de drenagem, através de diques. | Para reter o possível escoamento do produto |
Retirar o veículo acidentado da rodovia | Transportadora. Órgãos Oficiais | Após inspeção no veículo e autorização dos órgãos de controle | No local do acidente | Através de guincho, guindaste, prancha, substituição de trator mecânico. | Para desobstruir a via |
Acompanhar (escoltar) carga e/ou veículo até destino final | Equipe de Atendimento Emergencial (conforme solicitação do cliente) | Final da Ocorrência | No local do acidente até seu destino | Utilizar viatura equipada para atendimento emergencial, conforme relatos encaminhada a Central. | Garantir atendimento imediato em um possível problema posterior |
Operação de rescaldo | Corpo de Bombeiros e Equipe de Atendimento Emergencial | Final da emergência | No local do acidente | Através de procedimentos específicos e utilizando recursos disponíveis | Para evitar que se inflamem de novo, os restos de um incêndio recente. |
Emitir Relatório de Ocorrência | Equipe de Atendimento Emergencial | Final da Ocorrência, quando a capacidade operacional estiver restabelecida. | Nas dependências da Empresa de atendimento emergencial. | Utilizar formulário no momento da ocorrência e repassar as informações e imagens a Central de atendimento Telefônico (frequentemente), que repassa para o Sistema operado por profissionais da formatação dos relatórios. | Para demonstrar ao cliente o que foi realizado no local da ocorrência |
6. ACIONAMENTO DO PLANO
O acionamento do plano poderá ser comunicado pelo Coordernador Principal, Substituto ou Colaborador do plano da FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME, órgãos publicos operacionais e sociedade civil.
Quando a central de atendimento emergencial 24 horas for acionada pelo Coordenador Principal ou Coordenador Substituto do Plano, será mobilizada imediatamente a Equipe de Atendimento Emergencial ATMO HAZMAT disponível mais próxima do local da ocorrência.
Caso a comunicação da ocorrência venha por meio do Colaborador do Plano, órgãos públicos operacionais ou sociedade civil, a central de atendimento emergencial – 24 horas informará imediatamente ao Coordenador Principal do Plano ou Coordenador Substituto do Plano.
Após informar e receber autorização do Coordenador Principal do Plano ou Coordenador Substituto do Plano, a central de atendimento emergencial – 24 horas acionará a Equipe de Atendimento Emergencial – ATMO HAZMAT disponível mais próxima do local da ocorrência.
6.2. Fluxograma
7. ÓRGÃOS PUBLICOS OPERACIONAIS
TELEFONES ÚTEIS | ||||||
ESTADO | DDD | DEFESA CIVIL | BOMBEIROS | POLÍCIA RODOVIÁRIA | ÓRGÃO DO MEIO AMBIENTE | |
ESTADUAL | FEDERAL | |||||
REGIÃO NORTE | ||||||
Acre | 00 | 0000-0000* | 3212-7800* | 3213-1920 | 3212-5300 | 3224-5694 |
Amapá | 00 | 0000-0000* | 2101-2150 | 3212-1509 | 3225-9000* | 3212-5322 |
Amazonas | 00 | 0000-0000* | 3216-9376* | 3214-9248 | 2129-0570* | 3659-1828 |
Pará | 91 | 4006-8387 | 4006-8313 | 3258-9800 | 3321-1750 | 3184-3330 |
Rondônia | 69 | 3216-8959 | 3216-8952 | 3216-2111 | 3211-7800 | 3216-1074 |
Roraima | 95 | 2121-7601 | 2121-7621 | 3224-6575 | 3211-7871* | 2121-9152 |
Tocantins | 63 | 3218-4718 | 3218-2715 | 3218-2731 | 3215-9700 | 3218-2672 |
REGIÃO NORDESTE | ||||||
Maranhão | 98 | 3212-1521 | 3212-1501 | 3258-2272 | 3244-5370 | 3194-8900 |
Piauí | 86 | 3211-0477 | 3216-1263* | 3221-4195 | 3302-6300 | 3216-2038 |
Ceará | 85 | 3101-4619 | 3101-2217 | 3383-1577 | 3474-6700 | 3101- 1229 |
Rio Grande do Norte | 00 | 0000-0000* | 3232-6889* | 3232-1511 | 3215-1500 | 3232-2118 |
Paraíba | 00 | 0000-0000* | 3218-5829* | 3218-5966 | 3533-4700 | 3218-5606 |
Pernambuco | 81 | 3181-2490 | 3182-9104 | 3181-3620 | 3201-0707 | 3182-8923 |
Alagoas | 00 | 0000-0000* | 3315-2900* | 3315-4303 | 2122-1300 | 3315-2680 |
Sergipe | 00 | 0000-0000* | 3179-3606 | 3179-3567 | 2107-3900 | 3179-7305 |
Bahia | 00 | 0000-0000* | 3116-6782 | 3117-8317 | 2101-2200 | 3118-4267 |
REGIÃO SUDESTE | ||||||
Espírito Santo | 27 | 3137-4432 | 3137-4433 | 3222-8800 | 3212-6900 | 3636-2599 |
Minas Gerais | 31 | 0000-0000 | 0000 7525 | 2123-1903 | 3064-5300 | 0000-0000 |
Xxx xx Xxxxxxx | 21 | 2333-2901 | 2777-0624 | 3601-7010 | 2471-0909 | 0000-0000 |
Xxx Xxxxx | 11 | 2193-8303 | 3396-2006 | 3327-2727 | 2795-2300 | 3133-4000 |
REGIÃO SUL | ||||||
Paraná | 41 | 3210-2707 | 3351-2000 | 3273-6622 | 3535-1910 | 3213-3700 |
Santa Catarina | 48 | 3664-7056 | 3239-7104* | 3271-2300 | 3251-3200 | 0000-0000 |
Xxx Xxxxxx xx Xxx | 51 | 3210-4220 | 3327-2136 | 3339-6799 | 3375- 9700 | 3288-8132 |
REGIÃO CENTRO-OESTE | ||||||
Mato Grosso do Sul | 67 | 3318-1009 | 3314-1880 | 3388-7700 | 3320-3600 | 3318-4053 |
Mato Grosso | 65 | 3613-8415 | 3613-7411 | 3644-2211 | 3928-3000 | 3613-7302 |
Goiás | 62 | 3201-2204 | 3201-2000 | 3295-3113 | 3216-8800 | 3201-5150 |
Distrito Federal | 61 | 9427-5076 | 3901-2920 | 3910-1446 | 3395-9300 | 3214-5602 |
ATMO HAZMAT: 0800 771 06 06 | ||||||
Polícia Militar: 190 / Bombeiros: 193 / Polícia Rodoviária Federal: 191 / Policia Militar Rodoviária: 198 / Defesa Civil: 199 / SAMU: 192 | ||||||
* Telefones que estão temporariamente com problemas para completar, caso a ligação não complete, ligar para os telefones de emergência. |
8. ESTRUTURA DE ATENDIMENTO EMERGENCIAL – ATMO HAZMAT
A ATMO HAZMAT é uma empresa com sede em Americana/SP, sendo o objetivo a prestação de serviços para atendimento, prevenção e investigação de emergências ambientais, químicas e petroquímicas, entre outras.
8.2. Dados Cadastrais ATMO HAZMAT
Razão Social: | ATMO HAZMAT |
CNPJ: | 18.679.871/0001-49 |
Inscrição Estadual: | ISENTO |
Endereço (OFFICE) | Xxx Xxx Xxxxxxx, 0000 xxxx 000. |
Bairro: | Vila Belvedere |
Cidade: | Americana |
Estado: | São Paulo |
CEP: | 13.473-000 |
Telefone / Fax: | 19.3604-6288 |
Telefone Emergencial: | 0000-000 0000 |
Home Page | |
Ramo de atividade (descrição): | Atendimento a Emergências Ambientais. |
DADOS DO RESPONSÁVEL PELA ELABORAÇÃO DO PAE | |
Nome: | Xxxxxxxxx Xxxxxxxx |
Cargo: | Coordenador de Emergência |
MTE | SP/001730.2 |
TEL. Comercial | (00) 0000 0000 |
TEL. Celular | (00) 00000 0000 |
8.3. Recursos
A ATMO HAZMAT reúne experiência global e infraestrutura capacitada para realizar o atendimento de emergências em qualquer tipo de cenário e com bases e equipamentos para cada tipo de ocorrência.
Bases de Comando equipada e habilitada para isolamento, monitoramento e apoio em
operações de emergência.
Bases Operacionais equipadas e habilitadas para a transferência de produtos perigosos sólidos e líquidos.
Bases Operacionais Gases equipadas para a transferência de produtos perigosos sólidos, líquidos e gasosos.
Para execução das atividades de cada base de atendimento emergencial, as mesmas contarão com a presença de operadores treinados e habilitados, para realizarem as atividades.
Cada base de atendimento emergencial possui veículos específicos, para cada cenário. A estrutura de atendimento a emergências disponibilizadas à FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME está distribuída em todo o território brasileiro.
9. AÇÕES DE CONTROLE A EMERGENCIA
Os riscos de acidentes com produtos perigosos armazenados e os transportados, são classificados em 09 (nove) classes de risco, cujos procedimentos de combate ao acidente seguem orientações gerais de acordo com suas classes de risco e/ou procedimentos específicos de acordo com o produto perigoso envolvido na emergência. (ITEM 12).
Na ausência da FISPQ – Ficha de Informação de Segurança de Produtos Químicos e da Ficha de Emergência do veículo serão adotados procedimentos descritos no Manual para Atendimento a Emergências da ABIQUIM – Associação Brasileira das Indústrias Químicas.
De maneira geral, as ações principais ações de controle de uma emergência devem passar por:
• Avaliação
• Procedimentos de Aproximação para Equipes
• Procedimentos de Isolamento (Zonas de controle)
• Procedimentos de Sinalização
• Procedimentos de Desocupação de Área
• Procedimentos de Combate
• Procedimentos de Contato com a Mídia
9.2.1. Avaliação
A equipe ATMO HAZMAT utiliza o sistema DECIDA, para fazer a avaliação de cenário:
DETECTAR A PRESENÇA DO PRODUTO ESTIMAR O DANO SEM INTERVENÇÃO CONSIDERAR OS OBJETIVOS DA RESPOSTA IDENTIFICAR OPÇÕES OPERACIONAIS DESENVOLVER A MELHOR OPÇÃO
AVALIAR O PROGRESSO
O Coordenador de Emergência ATMO HAZMAT, dentro do veículo emergencial
devidamente posicionado, no caso de falta de informação e por precaução deve observar os detalhes da emergência utilizando binóculos detalhes como os rótulos de risco e painel de segurança, deve também observar a disposição geográfica do local da ocorrência e se apresentar às autoridades presentes. Deve colher e fornecer informações adicionais e preparar-se para desenvolver os procedimentos de aproximação, avaliação e controle da emergência.
9.2.2. Procedimentos de Aproximação para Equipes
Aproximar-se cuidadosamente do veículo envolvido na ocorrência, identificando se a placa de simbologia com o número da ONU (painel de segurança) fixado no veículo corresponde ao produto informado. Se o acidente envolver outro veículo transportando produto perigoso, identifique as características deste, antes da aproximação.
• Utilizar os EPI’s apropriados, e mantenha-se sempre a favor do vento.
• Não permanecer sobre poças de produto derramado.
• Evitar qualquer tipo de contato com o produto envolvido.
• Isolar a área do acidente.
• Verificar e eliminar se possíveis todas e quaisquer fontes de ignição, tais como cigarros, motores ligados, etc.
• Prestar os primeiros atendimentos quando for o primeiro a chegar no local.
• Atuar em parceria com os órgãos envolvidos.
• Comunicar e gerenciar o cenário do evento e o andamento do mesmo.
• Solicitar informações aos Órgãos envolvidos sempre que necessário.
• Atuar na operação de rescaldo.
• Permanecer no local até o término da emergência.
9.2.3. Procedimentos de Isolamento (Zonas de controle)
Em todo e qualquer acidente envolvendo produtos perigosos, é fundamental estabelecer imediatamente ZONAS DE CONTROLE, ou seja, áreas concêntricas a partir do local do evento (ficando o mesmo no centro), onde a entrada e/ou permanência de pessoas nessas áreas só seja possível para efetuar tarefas pré-determinadas e sempre utilizando nível de proteção individual (EPI) adequado ao trabalho que irá executar.
Antes de iniciar o isolamento da área preste atenção aos seguintes fatores:
• Direção e velocidade do vento;
• Topografia da região;
• Condições meteorológicas;
• Presença de pessoas;
Por ser procedimento de difícil ação, deve-se monitorar constantemente, se ainda persistirem os riscos de explosão, incêndio ou contaminação. Deve-se consultar sempre um manual onde constem dados sobre o produto e a distância mínima aceitável onde pessoas possam ficar protegidas e permanecer com segurança, isentando-as das consequências do acidente. É conveniente dividir a área perigosa em zonas e suas áreas, partindo-se da mais restrita a área liberada.
ZONA-1 ou Zona de Exclusão.
Esta é a zona onde a contaminação ocorre ou pode ocorrer, ou seja, é a área crítica. Todas as pessoas que entrem nesta zona devem obrigatoriamente utilizar vestimenta de proteção adequada.
Um local de entrada e saída desta zona (check point) deve ser estabelecido na periferia da zona de exclusão, para controlar o fluxo de pessoas e equipamentos para o interior desta zona, e vice-versa, além de ser o local para se identificar se os procedimentos estabelecidos estão sendo seguidos.
A fronteira desta zona ou área, mais comumente conhecida como linha quente (hot line), deve inicialmente ser estabelecida de acordo com auxílio de documentação específica sobre o produto. Esta área deve ser indicada com a utilização de recursos de cones, cordas, fitas e etc.
Posteriormente, a extensão desta área pode ser reavaliada em função da quantidade vazada/derramada, da periculosidade do produto e da direção e intensidade do vento.
Todas as pessoas que tiverem função a desempenhar, dentro da zona de exclusão, devem portar Equipamento de Proteção Individual – EPI, compatível com o nível de contaminação existente e com o nível de tarefa que irá desenvolver. Existem situações em que equipes com funções diferentes, numa zona de exclusão, não necessitam do mesmo nível de proteção (por exemplo: a equipe que irá estancar o vazamento podem necessitar nível A de proteção, enquanto que, a de resgate de feridos apenas o nível B).
É na zona de exclusão que se desenvolvem todos os trabalhos de combate ao evento acidental.
ZONA-2 ou Zona de Redução de Contaminação.
Esta é a zona que deve ser estabelecida entre a Zona de Exclusão e a Zona de Suporte. É uma área de transição entre a área contaminada e a área limpa. Esta zona possui como função o desenvolvimento de trabalhos que evitem que a contaminação da Zona de Exclusão atinja a área limpa, ou seja, evita a transferência física de contaminantes, presentes na vestimenta de pessoas e em equipamentos, para a área limpa.
Nesta Zona de Redução de Contaminação devem ser implantadas as Estações de Descontaminação, tanto para pessoas quanto para equipamentos. A Saída da Zona de
Exclusão obrigatoriamente tem que ser através da Zona de redução de Contaminação, para que as vestimentas e equipamentos sejam descontaminadas em Estações de Descontaminação.
Deve ser estabelecida uma fronteira entre a Zona de redução de Contaminação e a Zona de Suporte, que é conhecida como Linha de Controle de Contaminação, e como a anterior deve possuir uma entrada controlada (check point).
As pessoas que irão trabalhar nesta zona, não necessitam de nível de proteção tão rígido quanto o da Zona de Exclusão (área crítica), mas também não podem sair com as roupas de proteção que utilizaram nesta zona para a área limpa.
A extensão da Zona de Redução de Contaminação deve ser estabelecida em função da quantidade de Estações de Descontaminação necessárias e da área de trabalho que será implementada para realização das tarefas.
ZONA-3 ou Zona de Suporte.
Esta é a área considerada não contaminada (área limpa). Nesta Zona de Suporte se estabelece a Coordenação dos trabalhos de campo, é onde fica o Coordenador Local baseado no PCM (Posto de Comando Móvel). Nessa área, além do PCM, ficam todos os equipamentos limpos que irão ser utilizadas, viaturas, sistema de comunicação (com as demais áreas e o exterior), ou seja, os suportes necessários.
Somente pessoas autorizadas podem permanecer nessa área, e nela não existe necessidade de utilização de EPI.
A melhor localização para o Posto de Comando Móvel – PCM, nessa área, depende de diversos fatores, incluindo facilidade de acesso, direção de vento, área de trabalho disponível, entre outros.
9.2.4. Procedimentos de Sinalização
Sinalização é uma indicação ou advertência destinada a orientar outros motoristas devendo ser efetuada com mais zelo no período noturno, ou em condições adversas de tempo, (chuva, neblina) onde qualquer tipo de sinalização, já é bastante deficiente.
Sinalizar o veículo, circundando-o com cones, e outros meios disponíveis no veículo para sinalização, como: fitas, cavalete ou placas.
Sempre que possível utilizar a vegetação local como meio de sinalização, não se esquecendo de retirá-la após o término dos trabalhos.
Isolar a área em uma distância a ser definida conforme o cenário da ocorrência, sinalizar com a fita, tripés, luzes de advertência do veículo (exceto quando o produto vazado/derramado apresente risco principal ou subsidiário de inflamabilidade) e o triângulo. Nunca sinalizar o veículo com dispositivos que possam gerar fumaça, faíscas, ou fogo.
9.2.5. Procedimentos de Desocupação de Área
Caberá sempre às autoridades competentes (polícia, defesa civil e corpo de bombeiros) a ação destinada a impedir a propagação das consequências de um acidente, determinando a evacuação das áreas, casas ou indústrias. Esses órgãos possuem os recursos e planos.
Normalmente efetuam esse trabalho de forma conjunta, dividindo-se ações de comunicação às famílias, tanto para retirada, como para o retorno e principalmente definem quem decidirá se a evacuação da comunidade é realmente necessária, ocorrendo a necessidade, o Exército é solicitado também para evitar possíveis saques em residências e proteger o patrimônio daquela comunidade.
9.2.6. Procedimentos de Combate
O procedimento de combate envolve ações como:
• Avaliação da Situação
• Medidas de Controle
• Ações de Rescaldo
• Descontaminação
9.2.7. Procedimentos de Contato com a Mídia
O controle da situação, também exige que as informações prestadas pelo pessoal de atendimento às emergências não gerem mais insegurança ou permitam um maior
sensacionalismo por parte da mídia. As equipes devem sempre informar os procedimentos preventivos e a tecnologia que está sendo utilizada, divulgando a capacitação e preparo da equipe para o atendimento da emergência, pois esses argumentos técnicos transmite tranquilidade à população.
Os aspectos técnicos e os perigos para segurança, saúde e meio ambiente, são informações que podem ser colhidas junto a ficha de emergência do produto.
10. PROCEDIMENTOS PÓS-EMERGENCIAIS
10.2. Avaliação das consequências
A avaliação das consequências dos acidentes e a definição da técnica a ser aplicada para recuperação do meio ambiente será efetuada em conjunto pela FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME, a ATMO HAZMAT e o Órgão Ambiental.
10.3. Recuperação de áreas impactadas
Toda operação será efetuada de forma preventiva e espontânea. As ações serão definidas mediante os cenários apresentados neste PLANO, sendo que a empresa ATMO HAZMAT efetuará o descrito nos itens abaixo, desde que devidamente autorizada pela FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME.
• Rebaixamento do solo;
• Substituição do solo;
• Manutenção do local;
• Revegetação;
• PRAD - neutralização - limpeza ambiental - armazenamento, tratamento e disposição;
• Outras ações conforme cenário.
10.4. Descontaminação de veículos e equipamentos
Após a finalização do atendimento emergencial, veículos e equipamentos utilizados na operação, serão descontaminados e limpos, preparando-os para outra situação emergencial. A descontaminação será realizada pela própria ATMO HAZMAT, através de pessoal especificamente orientado para esse procedimento, bem como, também poderá ser
realizada por empresas com capacidade técnica e que possuam política de meio ambiente, visando a destinação final dos resíduos gerados por esse processo.
10.5. Resíduos
A destinação final dos resíduos gerados em acidentes será realizada conforme disposto na NBR-10.004:2004 – Resíduos Sólidos, assim como, sob orientação do órgão ambiental que estiver atendendo a ocorrência.
Após a classificação, o resíduo poderá ser encaminhado para:
• Incineração (destruição completa);
• Co-Processamento;
• Aterro Industrial Classe I ou II
Nota: A destinação mais adequada dependerá das características do resíduo observadas na classificação.
10.6. Análise do Acidente
De posse dos relatórios emitidos pela ATMO HAZMAT, a FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME os encaminhará às autoridades, bem como, outros exigidos, de forma a colaborar na obtenção de ensinamentos dos fatos ocorridos, através de:
• REUNIÃO DE AVALIAÇÃO
• APURAÇÃO DAS CAUSAS
11. MANUTENÇÃO E ATUALIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
11.2. Divulgação:
Este plano será divulgado em todas as unidades da empresa FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME, e estará à disposição de todos os Órgãos Oficiais, encarregados do atendimento a emergências com produtos perigosos e/ou
poluentes.
11.3. Treinamentos
A FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME deverá efetuar treinamento para todos os participantes do Plano, a fim de orientar, conscientizar e preparar para os atendimentos aqui descritos, (os treinamentos poderão ser ministrados pela ATMO HAZMAT, conforme estipulado em contrato firmado entre as partes).
11.4. Atualização:
O Plano de Atendimento a Emergência será gerenciado pela ATMO HAZMAT e pela empresa FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME sendo revisados a cada 12 meses, contados a partir da data de sua elaboração, ou a qualquer momento sempre que houver alteração de alguma informação relevante do P.A.E. (produto, telefone, endereço, coordenador, etc.), que deverá ser comunicada com o máximo de brevidade a ATMO HAZMAT, para atualização do P.A.E. e banco de dados do cliente.
A atualização anual será feita através de questionário elaborado pelo departamento técnico da ATMO HAZMAT, que deverá ser preenchido pela empresa FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME.
Responsável pela Atualização do PAE | |
Nome: | XXXXXXXX XXXXXXXXXX INÁCIO |
Cargo: | SÓCIO ADMINISTRADOR |
Telfone comercial: | (00) 0000-0000 |
E-mail: |
12. TABELA DE INCOMPATIBILIDADE – NBR 14619
Classe / subclasse | 2.1 | 2.2 | 2.3 | 3 | 4.1 | 4.2 | 4.3 | 5.1 | 5.2 | 6.1 | 6.2 | 8 | 9 |
2.1 | E | E | A | E | B | E | E | E | C | D | E | E | E |
2.2 | E | E | E | E | B | E | E | E | C | E | E | E | E |
2.3 | A | E | E | A | A ou B | A | A | A | A ou C | E | E | A | E |
3 | E | E | A | E | B | E | E | X | C | D | E | E | E |
4.1 | B | B | A ou X | X | X | X | X | X | X ou C | B ou D | B | X | B |
4.2 | E | E | A | E | B | E | E | E | C | D | E | X | E |
4.3 | E | E | A | E | B | E | E | E | C | D | E | X | E |
5.1 | E | E | A | X | B | E | E | E | C | D | E | X | E |
5.2 | C | C | A ou C | C | B ou C | C | C | C | C | C ou D | C | X | C |
6.1 | D | E | E | D | B ou D | D | D | D | C ou D | E | E | D | E |
6.2 | E | E | E | E | B | E | E | E | C | E | E | E | E |
8 | E | E | A | E | X | X | X | X | X | D | E | E | E |
9 | E | E | E | E | B | E | E | E | C | E | E | E | E |
Legenda: X = Incompatível A = Incompatível para produtos da subclasse 2.3 que apresentem toxicidade por inalação por LC50 ou LC50 < 1000 ppm B = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 4.1 com os seguintes números ONU: 3221, 3222, 3231 e 3232 C = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 5.2 com os seguintes números ONU: 3101, 3102, 3111 e 3112 D = Incompatível apenas para os produtos da subclasse 6.1 do grupo de embalagem l E = Em caso de incompatibilidade química dentro de uma mesma classe ou subclasse de produtos perigosos, ver 4.4 da NBR 14619 / 09. |
13. PROCEDIMENTOS BÁSICOS E GERAIS DAS CLASSES DE RISCO CLASSE 2 GASES.
Em casos de vazamento, os gases tendem a ocupar todo o ambiente, mesmo quando possuem densidade diferente da do ar. Além do risco inerente ao estado físico, os gases podem apresentar riscos adicionais, como por exemplo, inflamabilidade, toxicidade, poder de oxidação e corrosividade, entre outros.
Alguns gases, como, por exemplo, o cloro apresenta odor e cor característicos, enquanto que outros, como é o caso do monóxido de carbono, não apresentam odor nem coloração, o que pode dificultar sua identificação na atmosfera, bem como as ações de controle quando ocorre vazamento.
Durante a mudança do estado líquido para o gasoso, ocorre uma alta expansão do produto, gerando volumes gasosos maiores que o volume ocupado pelo líquido.
O cloro, por exemplo, tem uma taxa de expansão de 457 vezes, ou seja, um volume de cloro líquido gera 457 volumes de cloro gasoso. Com a finalidade de reduzir a taxa de vaporização do produto, pode ser aplicada uma camada de espuma sobre a poça formada,
desde que este material seja compatível com o produto vazado.
Nos vazamentos de produtos liquefeitos, deve ser adotada a preferência ao vazamento na fase gasosa ao invés do vazamento na fase ilíquida. Esta operação deve fazer com que o vazamento ocorra sempre na parte superior do recipiente que contém o produto.
Uma propriedade físico-química relevante a ser considerada no atendimento a vazamento dos gases é a densidade do produto em relação à densidade do ar. Gases mais densos que o ar tende a se acumular ao nível do solo e, conseqüentemente, devem ter sua dispersão dificultada quando comparada a dos gases com densidade próxima ou inferior a do ar.
Outro fator que dificulta a dispersão dos gases é a presença de grandes obstáculos, como, por exemplo, as edificações nas áreas urbanas.
Alguns gases considerados biologicamente inertes, ou seja, que não são metabolizados pelo organismo humano, sob certas condições podem representar riscos ao homem. Todos os gases exceto o oxigênio, são asfixiantes. Grandes vazamentos mesmo de gases inertes, reduzem o teor de oxigênio dos ambientes fechados, causando danos que podem culminar na morte de pessoas expostas.
Assim, em ambientes confinados, deve-se monitorar constantemente a concentração de oxigênio. Nas situações em que a concentração de oxigênio esteja abaixo de 18% do volume, devem ser adotadas as medidas no sentido de restabelecer o nível normal de oxigênio, ou seja, em torno de 21% em volume. Essas medidas consistem basicamente em ventilação, natural ou forçada, do ambiente em questão.
Em função das características apresentadas pelo ambiente envolvido, a proteção respiratória utilizada deve obrigatoriamente ser do tipo autônoma. Nessas situações, é de fundamental importância o monitoramento frequente do nível de oxigênio e dos possíveis gases presentes na atmosfera.
Especial atenção deve ser dada quando o gás é inflamável, principalmente se este estiver confinado. Medições constantes dos índices de explosividade do ambiente através da utilização de equipamentos intrinsecamente seguros, e a eliminação das possíveis fontes de ignição, constituem ações prioritárias a serem adotadas.
De acordo com as características do produto, e em função do cenário da ocorrência, pode ser necessária a aplicação de neblina d’água para abater os gases ou vapores emanados do produto. A operação de abatimento dos gases deve ser tanto mais eficiente quanto maior for à solubilidade do produto em água, como é o caso da amônia e do ácido clorídrico.
A água para o abatimento dos gases deve ser contida e recolhida posteriormente para que não cause poluição dos recursos hídricos existentes na região da ocorrência.
Já para os produtos com baixa solubilidade em água, o abatimento através de neblina d’água também pode ser utilizado, sendo que neste caso, a mesma atua como um bloqueio físico ao deslocamento da nuvem.
A neblina d’água deve ser aplicada somente sobre a nuvem e não sobre as eventuais poças formadas pelo gás liquefeito, uma vez que a adição de água sobre as mesmas deve provocar intensa evaporação do produto, gerando um aumento dos vapores da atmosfera.
Após o vazamento de um gás liquefeito, a fase líquida do produto deve estar a uma temperatura próxima a temperatura de ebulição do produto, ou seja, a valores baixos, suficientes para que, em caso de contato com a pele, provoque queimaduras.
Nos acidentes com produtos gasosos, existe possibilidade de ocorrência de incêndios ou explosões. Mesmo os recipientes contendo gases não inflamáveis podem explodir em caso de incêndio. A radiação térmica proveniente das chamas é, muitas vezes, suficientemente alta para provocar um aumento da pressão interna do recipiente, podendo causar sua ruptura catastrófica e, consequentemente, seu lançamento a longas distâncias, causando danos às pessoas, estruturas e equipamentos próximos.
Em muitos casos, dependendo da análise da situação, a alternativa mais segura pode não ser a extinção do fogo, mas apenas seu controle, principalmente se não houver a possibilidade de eliminar a fonte do vazamento.
Certas ocorrências com produtos gasosos de elevada toxicidade ou inflamabilidade exigem que seja efetuada a evacuação da população próxima ao local do acidente. A necessidade de evacuação da população deve depender de algumas variáveis, como por exemplo:
a) Riscos apresentados pelo produto;
b) Quantidade do produto vazado;
c) Características físico-químicas dos produtos (densidade, taxa de expansão, etc.);
d) Condições meteorológicas na região;
e) Topografia do local;
f) Proximidade a áreas habitadas.
1. Gases criogênicos
Os gases deste tipo, para serem liquefeitos, devem ser refrigerados a temperaturas inferiores a -150ºC. A tabela 1 fornece exemplos de gases criogênicos e suas respectivas temperaturas de ebulição.
Exemplos de Gases Criogênicos
Substância Temperatura e Ebulição
Hidrogênio .. - 253,0ºC.
Oxigênio .. - 183,0ºC.
Metano .. - 161,5ºC.
Devido a sua natureza “fria”, os gases criogênicos apresentam três riscos principais:
a) Alta taxa de expansão na evaporação: exemplo: metano liquefeito expande aproximadamente 630 vezes o seu volume inicial, ou seja, seu volume no estado líquido;
b) Capacidade de condensar ou solidificar outros gases: num vazamento de gás Criogênico, a possibilidade de solidificação da unidade presente na atmosfera é bastante elevada quando comparada com os demais gases. Essa solidificação geralmente ocorre nas proximidades e local, do vazamento. Quando tal fato ocorre, por exemplo, próximo a válvulas, pode haver dificuldade para a realização de manobras com tais equipamentos.
c) Potencial de danos aos tecidos vivos: queimaduras podem ser provocadas quando ocorre contato do produto com a pele, devido à natureza extremamente “fria” dos gases criogênicos. Tais queimaduras são conhecidas como “enregelamento”.
Nota:
a) Os assuntos abordados neste capítulo levaram em consideração apenas os riscos inerentes ao estado físico da matéria, ou seja, não foram considerados de maneira detalhada os riscos intrínsecos dos produtos, como, por exemplo, a inflamabilidade, toxicidade ou corrosividade.
b) As ações específicas a serem desencadeados de acordo com o risco apresentado pelo produto estão descritas nos respectivos capítulos.
Procedimentos em Casos de Emergência
A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:
Verificar a Ficha de Emergência do produto.
Operadores devem se equipar com os EPI’s necessários a situação.
1) Evite entrar na nuvem (gás).
2) Isole a área do local do acidente com fita zebrada.
3) Tomar medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário aumentar a área de isolamento.
4) Não permitir fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforos, cigarros e atritos próximo ao local.
5) Monitorar toda área dentro e fora de isolamento, para identificação da presença de gases.
• Inflamabilidade – Explosimetro
• Toxicidade – Detecta Multigas (ampolas colorimétricas)
6) Inspecione os recipientes para verificar prováveis vazamentos.
Procedimentos para Descontaminação de Xxxxxxx e EPI’s.
1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando com escova.
2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.
3. Remova a proteção respiratória e acondicione-a em sacos plásticos.
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-a em sacos plásticos.
5. Lave as mãos, unhas, boca e nariz.
Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros
1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica.
2. Se a vítima não estiver respirando ou se a respiração for difícil administre oxigênio.
3. Remova e isole imediatamente todas as roupas e calçados contaminados.
4. Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele ou os olhos com água corrente, durante pelo menos 15 minutos. É de extrema importância a rápida remoção do produto da pele.
5. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para conservar a temperatura normal do corpo.
6. Mantenha a vítima em observação, visto que alguns efeitos podem ser retardados.
CLASSE 3 - LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS.
As substâncias pertencentes a esta classe são de origem orgânica, como, por exemplo, hidrocarbonetos, álcoois, aldeídos e cetonas, entre outros.
Para uma resposta mais segura às ocorrências com líquidos inflamáveis faz-se necessário o pleno conhecimento de algumas propriedades físico-químicas dos mesmos, antes da adoção de quaisquer ações. Algumas dessas propriedades e suas aplicações estão descritas a seguir:
A Ponto de fulgor - o conceito de fulgor está diretamente associado à temperatura ambiente de 25ºC. e ocorrendo um vazamento de um produto com ponto de fulgor de 15ºC., o produto deve estar liberando vapores inflamáveis, bastando uma fonte de ignição para que ocorra um incêndio ou explosão. Se o ponto de fulgor do produto for de 30ºC. este não deve estar liberando vapores inflamáveis;
B Limites de inflamabilidade - para que um gás ou vapor inflamável se queime é necessária que exista, além da fonte de ignição, uma mistura “ideal” entre o ar atmosférico (oxigênio) e o gás combustível. A quantidade de oxigênio no ar é praticamente constante, em torno de 21% em volume. Já a quantidade de gás combustível necessário para a queima, varia para cada produto e está dimensionada através de duas constantes: o Limite Inferior de Explosividade (LIE) e o Limite Superior de explosividade (LSE).
Os valores do LIE e LSE são geralmente fornecidos em percentagens de volume tomadas a aproximadamente 20ºC a 1 atm. Para qualquer gás, 1% em volume representa 10000 ppm (partes por milhão). Pode-se então concluir que os gases ou vapores combustíveis só se queimam quando sua porcentagem em volume está entre os limites (inferior ou superior) de explosividade, que é a mistura “ideal” para a combustão.
Além do ponto de fulgor e do limite de inflamabilidade, outro fator relevante a ser considerado é a presença de possíveis fontes de ignição. Nas situações emergenciais estão presentes na maioria das vezes diversos tipos de fonte que podem ocasionar a ignição de substâncias inflamáveis. Entre elas merecem destaque:
• Chamas vivas;
• Superfícies quentes;
• Automóveis;
• Cigarros;
• Faíscas por atrito;
• Eletricidade estática.
Nota 1 Especial atenção deve ser dada à eletricidade estática, uma vez que está é uma fonte de ignição de difícil percepção. Trata-se, na realidade, do acúmulo de cargas eletrostáticas que, por exemplo, um caminhão-tanque adquire durante o transporte.
Se, por algum motivo, o produto inflamável, seja líquido ou gás, tiver que ser transferido, deve ser necessário aterrar e conectar entre si, de modo a evitar a ocorrência de uma diferença de potencial, o que pode gerar uma faísca elétrica representando assim uma situação de alto potencial de risco.
Por questões de segurança muitas vezes não é recomendável a contenção de um produto inflamável próximo ao local do vazamento, de modo a se evitar concentrações altas de vapores em locais com grande movimentação de pessoas ou equipamentos.
Nota 2 Assim como os equipamentos de medição, todos os demais, como lanternas e bombas, devem ser intrinsecamente seguros.
Procedimentos em Casos de Emergência
A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:
1. Verifique a Ficha de Emergência do produto.
2. Operadores devem vestir roupas de nível B e proteção respiratória com filtro GA
Combinado.
3. Evite entrar na nuvem (gás, vapores).
4. Isole a área do local do acidente com fita zebrada.
5. Tome medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário aumente a área de isolamento.
6. Se houver poças de líquidos, tenha atenção especial, pois há possibilidade de formar misturas explosivas.
7. Não permita fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforo, cigarros e atritos próximos ao local.
8. Monitore toda área dentro e fora de isolamento, para identificação da presença de gases ou vapores inflamáveis ou tóxicos.
9. Inspecione os recipientes para verificar possíveis vazamentos.
10. Se for verificados perfuração simples e pequena ou furos irregulares:
• Utilize batoques de polipropileno (furos).
• Utilize cunhas (rasgos, trincas, rachaduras).
• Utilize massa vedante (Epoxi Submarina).
11. Para absorver o produto de forma a minimizar a área contaminada, utilizar vermiculita.
12. Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e identificados para descarte.
Procedimentos para Descontaminação de Xxxxxxx e EPI’s.
1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando com escova.
2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.
3. Remova a proteção respiratória e acondicione-a em sacos plásticos.
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-a em sacos plásticos.
5. Lave as mãos, unhas, boca e nariz.
Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros
1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica.
2. Se a vítima não estiver respirando ou se a respiração for difícil administre oxigênio.
3. Remova e isole imediatamente todas as roupas e calçados contaminados.
4. Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele ou os olhos com água corrente, durante pelo menos 15 minutos. É de extrema importância a rápida remoção do produto da pele.
5. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para conservar a temperatura normal do corpo.
6. Mantenha a vítima em observação, visto que alguns efeitos podem ser retardados.
CLASSE 4 - SÓLIDOS INFLAMÁVEIS, SUJEITAS À COMBUSTÃO ESPONTÂNEA, REAGEM COM ÁGUA, EMITINDO GASES INFLAMÁVEIS.
Esta classe abrange todas as substâncias sólidas que podem se inflamar na presença de uma fonte de ignição, em contato com o ar ou com água, e que não estão classificados como explosivos.
De acordo com o estado físico dos produtos desta classe, a área atingida em decorrência de um acidente é, normalmente, bastante restrita, uma vez que sua mobilidade no meio é muito pequena quando comparado à dos gases ou líquidos, facilitando assim as operações a serem desencadeadas para o controle da emergência.
1. Em função da variedade das características dos produtos desta classe, os mesmos estão agrupados em três subclasses distintas, a saber:
a) Sólidos inflamáveis;
b) Substâncias sujeitas à combustão espontânea;
c) Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.
2. Subclasse 4.1 - Sólidos Inflamáveis.
Os produtos desta subclasse podem inflamar-se quando expostos ao calor, choque ou atrito além de chamas vivas. A facilidade de combustão deve ser tanto maior quanto mais dividido estiver o material.
3. Subclasse 4.2 – Substâncias sujeitas à combustão espontânea
Nesta subclasse estão agrupados os produtos que podem se inflamar em contato com o ar, mesmo sem a presença de uma fonte de ignição. Devido a esta característica, estes produtos são transportados, na sua maioria, em recipientes, com atmosferas inertes ou imersas em querosene ou água.
Quando da ocorrência de um acidente envolvendo esses produtos a perda da fase líquida, pode propiciar o contato dos mesmos com ar motivo pelo qual a estanqueidade do vazamento deve ser adotada imediatamente.
Outra ação a ser desencadeada em caso de acidente é o lançamento de água sobre o produto, de forma a mantê-lo constantemente úmido, desde que o mesmo que seja compatível com água, evitando assim sua ignição espontânea.
O fósforo, branco ou amarelo e o sulfeto de sódio são exemplos de produtos que se ignizam espontaneamente quando em contato com o ar.
4. Subclasse 4.3 – Substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis.
As substâncias pertencentes a esta classe, por interação com a água, podem tornar-se espontaneamente inflamáveis ou produzir gases inflamáveis em quantidades perigosas. O sódio metálico, por exemplo, reage de maneira vigorosa quando em contato com a água, liberando o gás hidrogênio que é altamente inflamável. Outro exemplo é o carbureto de cálcio, que por interação com a água libera acetileno.
De uma maneira geral, os produtos desta classe, e principalmente os das subclasses 4.1 e 4.2, liberam gases tóxicos ou irritantes quando entram em combustão.
Pelo exposto, e associado à natureza dos eventos, as ações preventivas são de suma importância, pois, quando as reações decorrentes destes produtos se iniciam, ocorrem de maneira rápida e praticamente incontrolável.
Procedimentos em Casos de Emergência
A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:
1. Verificar a Ficha de Emergência do produto.
2. Operadores devem vestir roupas de nível B e proteção respiratória com filtro GA Combinado
3. Evite entrar na nuvem (poeira).
4. Isole a área do local do acidente com fita zebrada.
5. Tome medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário
aumentar a área de isolamento.
6. Não lance água sobre o produto, pois de maneira geral os produtos desta classe em contato com a água tornam-se espontaneamente inflamáveis ou podem produzir gases inflamáveis.
7. Não permitir fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforo, cigarros e atritos próximos ao local.
8. Monitorar toda área dentro e fora de isolamento, para identificação da presença de gases ou vapores inflamáveis ou tóxicos.
9. Inspecione os recipientes para verificar prováveis vazamentos.
00.Xx for verificados perfuração simples e pequena ou furos irregulares em embalagens de saco plástico ou de papel.
• Utilizar saco plástico;
• Utilizar fitas adesivas
11.Acondicionar o resíduo em bombonas de PVC, saco plástico, varrer cuidadosamente a superfície atingida.
12.Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e identificados para seu descarte final.
Procedimentos para Descontaminação de Xxxxxxx e EPI’s.
1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando com escova.
2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.
3. Remova a proteção respiratória e acondicione-a em sacos plásticos.
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-a em sacos plásticos.
5. Lave as mãos, unhas, boca e nariz.
Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros
1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica.
2. Se a vítima não estiver respirando ou se a respiração for difícil administre oxigênio.
3. Remova e isole imediatamente todas as roupas e calçados contaminados.
4. Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele ou os olhos com água corrente, durante pelo menos 15 minutos. É de extrema importância a rápida remoção do
produto da pele.
5. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para conservar a temperatura normal do corpo.
6. Mantenha a vítima em observação, visto que alguns efeitos podem ser retardados.
CLASSE 5 - SUBSTÂNCIAS OXIDANTES E PERÓXIDOS ORGÂNICOS.
Oxidantes são materiais que liberam oxigênio rapidamente para sustentar a combustão dos materiais orgânicos.
Outra definição semelhante afirma que os Oxidantes são materiais que geram oxigênio à temperatura ambiente, ou quando levemente aquecidos. Assim, pode-se verificar que ambas as definições afirmam que o oxigênio é sempre liberado por agentes Oxidantes.
Devido à facilidade de liberação do oxigênio, estas substâncias são relativamente instáveis e reagem quimicamente com uma grande variedade de produtos.
Apesar da grande maioria das substâncias Oxidantes não serem inflamáveis, o simples contato delas com produtos combustíveis pode gerar um incêndio, mesmo sem a presença de fontes de ignição.
Outro aspecto a considerar é a grande reatividade dos Oxidantes com compostos orgânicos. Geralmente essas reações são vigorosas, ocorrendo grandes liberações de calor, podendo acarretar fogo ou explosão. Mesmo pequenos traços de um Oxidante podem causar a ignição de alguns materiais, tais como o enxofre, a terebintina, o carvão vegetal, etc.
Quando houver necessidade de conter ou absorver produtos Oxidantes, deve ser considerado que a maioria deles pode reagir com matéria orgânica, e que, portanto, nas ações de contenção/absorção, não pode ser utilizada terra, serragem ou qualquer outro material incompatível. Nestes casos, recomenda-se a utilização de materiais inertes e umedecidos, como por exemplo, a areia.
Muito dos produtos aqui classificados necessitam de equipamentos cativos para as operações de transbordo.
Isto se deve à alta instabilidade química de certas substâncias desse grupo, como, por exemplo, o peróxido de hidrogênio (água oxigenada).
Um dos métodos mais utilizados e eficientes para a redução dos riscos oferecidos pelos Oxidantes é a diluição em água, desde que o produto seja compatível com a mesma.
A diluição tem por objetivo reduzir o poder Oxidante e sua instabilidade. Porém, devido a
grande solubilidade de alguns desses produtos, a água de diluição deve ser armazenada de modo a evitar poluição.
A classe 5 está dividas nas subclasses 5.1 e 5.2. Os Peróxidos orgânicos são agentes de alto poder Oxidante, sendo que, destes, a maioria é irritante para os olhos, pele, mucosos e garganta. No entanto, as informações já descritas são válidas, tanto para os Oxidantes, como para os Peróxidos orgânicos.
Procedimentos em Casos de Emergência
A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:
1. Verificar a Ficha de Emergência do produto.
2. Operadores devem vestir roupas de nível B e proteção respiratória com filtro GA Combinado
3. Evite entrar na nuvem (gás, vapores).
4. Isole a área do local do acidente com fita zebrada.
5. Tome medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário aumentar a área de isolamento.
6. Se houver poças de líquidos, tome atenção especial, pois há possibilidade de entrar em contato com produtos combustíveis podendo gerar um incêndio.
7. Não permitir fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforo, cigarros e atritos próximos ao local.
8. Monitorar toda área dentro e fora de isolamento, para identificação da presença de gases ou vapores inflamáveis, produtos fortemente oxidante provoca ignição de gases e vapores inflamáveis.
9. Inspecione os recipientes para verificar prováveis vazamentos.
10. Se for verificados perfuração simples e pequena ou furos irregulares:
• Utilizar batoques de polipropileno (furos).
11. NDiluir o produto derramado com água em abundância.
12.Para absorver o produto evitando maiores áreas de contaminação, utilizaremos vermiculita.
13.Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e identificados para seu descarte final.
Procedimentos para Descontaminação de Xxxxxxx e EPI’s.
1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando com escova.
2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.
3. Remova a proteção respiratória e acondicione-a em sacos plásticos.
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-a em sacos plásticos.
5. Lave as mãos, unhas, boca e nariz.
Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros
1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica.
2. Se a vítima não estiver respirando ou se a respiração for difícil administre oxigênio.
3. Remova e isole imediatamente todas as roupas e calçados contaminados.
4. Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele ou os olhos com água corrente, durante pelo menos 15 minutos. É de extrema importância a rápida remoção do produto da pele.
5. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para conservar a temperatura normal do corpo.
6. Mantenha a vítima em observação, visto que alguns efeitos podem ser retardados.
CLASSE 6 - SUBSTÂNCIAS TÓXICAS E INFECTANTES.
São substâncias capazes de provocar a morte ou danos à saúde humana, se ingeridas, inaladas ou por contato com a pele, mesmo em pequenas quantidades. A inalação é a via mais rápida e comum de contato dos produtos químicos com o organismo humano.
Apesar da pele e a gordura agirem como uma barreira protetora do corpo, algumas substâncias, como o ácido cianídrico, o mercúrio e alguns defensivos agrícolas, têm a capacidade de penetrar através das mesmas e atingirem a corrente sangüínea, atuando como agente tóxico generalizado. Quando a ingestão, esta é considerada uma via de ingresso secundária, uma vez que tal fato fornece somente ocorre de forma acidental.
Os efeitos gerados a partir de contato com substâncias tóxicas estão relacionados com o grau de toxicidade destas e o tempo de exposição ou dose.
Em função do alto risco apresentado pelos produtos desta classe, durante as operações de atendimento a emergência, é necessária a utilização de equipamentos de proteção respiratória.
Dentre esses equipamentos, pode-se citar as máscaras faciais ou filtros químicos e os conjuntos autônomos de respiração a ar comprimido.
Deve sempre ter em mente que os filtros químicos apenas retêm os poluentes atmosféricos, não fornecendo oxigênio, e, dependendo das concentrações, podem saturar-se rapidamente. Quanto à escolha do filtro adequado, é indispensável que o produto presente na atmosfera seja previamente identificado.
Já o conjunto autônomo de respiração a ar comprimido deve ser utilizado em ambientes confinados em situações onde o produto envolvido não está identificado ou em atmosferas com altas concentrações de poluentes.
Comumente, associa-se a existência de um produto num ambiente com a presença de um odor. No entanto como já foi mencionado anteriormente, nem sempre isso ocorre. Algumas substâncias são inodoras, enquanto outras têm a capacidade de inibir o sentido olfativo, podendo conduzir o indivíduo a situações de risco. O gás sulfídrico, por exemplo, apresenta um odor característico em baixas concentrações, porém, em altas concentrações podem inibir a capacidade olfativa. Assim sendo é fundamental que nas operações de emergências onde produtos desta natureza estejam presentes, seja realizado constante monitoramento da concentração dos produtos na atmosfera.
Os resultados obtidos neste monitoramento podem ser comparados com valores de referência conhecidos como, por exemplo, o LT - limite de tolerância, que é a concentração na qual um trabalhador pode ficar exposto durante oito horas diárias ou quarenta e oito horas semanais, sem sofrer efeitos adversos à sua saúde; e também, o IDLH, que é o valor imediatamente perigoso à vida, ao qual uma pessoa pode ficar exposta durante trinta minutos sem sofrer danos a sua saúde.
Dado o alto grau de toxidade dos produtos da classe 6, faz-se necessário lembrar que a operação de contenção dos mesmos é de fundamental importância, já que normalmente são também muito tóxicos para a vida aquática, representando portanto alto potencial de risco para a contaminação dos corpos d’água devendo ser dada atenção especial aqueles utilizados em recreação, irrigação, dessedentação de animais e abastecimento público.
Procedimentos em Casos de Emergência
A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:
1. Verifique a Ficha de Emergência do produto.
2. Operadores devem vestir roupas de nível B e proteção respiratória com filtro GA Combinado
3. Evite entrar na nuvem (gás, vapores).
4. Isole a área do local do acidente com fita zebrada.
5. Tome medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário aumentar a área de isolamento.
6. Se houver poças de líquidos, tome atenção especial, pois há possibilidade de formar misturas explosivas.
7. Não permita fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforo, cigarros e atritos próximos ao local.
8. Monitore toda área dentro e fora de isolamento, para identificação da presença de gases ou vapores tóxicos.
9. Inspecione os recipientes para verificar prováveis vazamentos.
10. Se for verificados perfuração simples e pequena ou furos irregulares:
• Utilize batoques de polipropileno (furos).
• Utilize cunhas (rasgos, trincas, rachaduras).
11. Para absorver o produto evitando maiores áreas de contaminação, utilizar vermiculita. 12.Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e identificados para seu descarte final.
Procedimentos para Descontaminação de Xxxxxxx e EPI’s.
1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando com escova.
2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.
3. Remova a proteção respiratória acondicione-a em sacos plásticos.
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-as em sacos plásticos.
5. Lave mãos, unhas, boca e nariz.
Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros
1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica.
2. Se a vítima não estiver respirando ou se a respiração for difícil administre oxigênio.
3. Remova e isole imediatamente as roupas e calçados contaminados.
4. É de extrema importância a rápida remoção do produto da pele.
5. Em caso de contato com o produto, lavar imediatamente a pele ou os olhos com água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
6. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para resguardar a temperatura normal do corpo.
7. Os efeitos podem ser retardados, logo, mantenha a vítima em observação.
CLASSE 8 - SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS.
São substâncias que apresentam uma severa taxa de corrosão do aço.
Evidentemente, tais materiais são capazes de provocar danos também aos tecidos humanos. Basicamente, existem dois principais grupos de materiais que apresentam essas propriedades, que são os ácidos e as bases. Como exemplo de produtos desta classe, pode-se citar o ácido sulfúrico, ácido clorídrico, ácido nítrico, hidróxido de sódio e hidróxido de potássio, entre outros.
Muitos dos produtos pertencentes a esta classe reagem com a maioria dos metais, gerando hidrogênio, que é um gás inflamável, acarretando assim um risco adicional. Certos produtos apresentam como risco subsidiário um alto poder Oxidante, enquanto outros podem reagir vagarosamente com a água ou com outros materiais, como, por exemplo, compostos orgânicos.
O contato desses produtos com a pele e com os olhos pode causar serias queimaduras, motivo pelo qual devem utilizados equipamentos de proteção individual compatíveis com o produto envolvido. Via de regra, as roupas de PVC são as normalmente recomendadas para o manuseio dos corrosivos.
O monitoramento ambiental durante as operações que envolvem estes materiais pode ser realizado através de diversos parâmetros, de acordo com o produto envolvido, dentre os quais vale destacar os valores de pH e de condutividade. Nas ocorrências envolvendo ácidos ou bases que atinjam corpos d’água, uma maior ou menor variação do pH natural pode ocorrer, dependendo de diversos fatores, como, por exemplo, a concentração e
quantidade do produto vazado, além das características do corpo d’água atingido.
Um dos métodos que pode ser aplicado em campo para a redução dos riscos é a neutralização do produto derramado. Essa técnica consiste na adição de um produto químico, de modo a levar o pH próximo do natural. No caso de substancias ácidas, os produtos comumente utilizados para a neutralização são a barrilha e a cal hidratada, ambas com características alcalinas. A utilização da cal virgem não é recomendada, uma vez que sua reação com os ácidos é extremamente vigorosa.
Antes que a neutralização seja efetuada deve ser recolhida a maior quantidade possível do produto derramado, de modo a evitar o excessivo consumo de produto neutralizante e, consequentemente, a geração de grande quantidade de resíduos. Os resíduos provenientes da neutralização devem ser totalmente removidos e dispostos de forma, e em locais adequados.
Conforme descrito anteriormente, a neutralização é apenas uma das técnicas que podem ser utilizadas para a redução dos riscos nas ocorrências com corrosivos. Outras técnicas como a absorção, remoção e diluição devem também ser consideradas, de acordo com o cenário apresentado.
A seleção do método mais adequado a ser utilizado deve sempre levar em consideração os aspectos de segurança e proteção ambiental.
No caso de optar-se pela neutralização do produto, deve-se considerar que a mesma consiste basicamente no lançamento de outro produto químico no ambiente contaminado e que, portanto, podem ocorrer reações químicas paralelas àquelas necessárias para a neutralização.
Outro aspecto a ser ponderado é a característica do corpo d’água, o que às vezes direciona os trabalhos de campo para o monitoramento do mesmo, de forma a aguardar-se uma diluição natural do produto. Esses casos normalmente ocorrem em águas correntes, onde o controle da situação é mais difícil devido a mobilidade do produto no meio.
Se ocorrer um descontrole durante a neutralização, pode ter uma inversão brusca na escala de pH, o que deve ocasionar efeitos muito mais danosos aos ecossistemas que resistiram à primeira variação do pH.
De modo geral, nos corpos d’água onde há presença de vida, não é aconselhável o lançamento do produto químico sem o acompanhamento de especialistas.
Durante as reações de neutralização, quanto mais concentrado estiver o produto derramado, maior deve ser a liberação de energia em forma de calor, além da possibilidade de
ocorrência de respingos, motivo pelo qual cabe reforçar a necessidade dos técnicos utilizarem roupas de proteção adequada durante a realização destas atividades.
A técnica de diluição somente deve ser utilizada nos casos em que não haja possibilidade de contenção do produto derramado, e seu volume seja bastante reduzido. Isto se deve ao fato de que, para obter concentrações seguras utilizando-se este método, o volume de água necessário deve ser sempre muito grande, ou seja, da ordem de 1000 a 10000 vezes o volume do produto vazado.
Se o volume de água acondicionado ao produto não suficiente para diluí-lo a nível seguro, deve ocorrer o agravamento da situação devido ao aumento do volume da mistura. A absorção e recolhimento são as técnicas mais recomendadas, quando comparadas com a neutralização e a diluição.
Procedimentos em Casos de Emergência
A princípio adotam-se os seguintes procedimentos:
1. Verifique a Ficha de Emergência do produto.
2. Operadores devem vestir roupas de nível B e proteção respiratória com filtro GA Combinado.
3. Evite entrar na nuvem (gás, vapores).
4. Isole a área do local do acidente com fita zebrada.
5. Tome medidas rigorosas nos locais desfavoráveis ao vento, inclusive se for necessário aumente a área de isolamento.
6. Se houver poças de líquidos, tome atenção especial, pois há possibilidade de formar misturas explosivas. Não permita fontes de ignição, veículos, superfícies quentes, fósforo, cigarros e atritos próximos ao local.
7. Inspecione os recipientes para verificar prováveis vazamentos.
8. Se for verificados perfuração simples e pequena ou furos irregulares estanque-o, se isso puder ser feito com segurança.
• Utilize batoques de polipropileno (furos).
• Utilize cunhas (rasgos, trincas, rachaduras)
• Utilize massa vedante (Epoxi Submarina)
9. Para absorver o produto evitando maiores áreas de contaminação, utilizar vermiculita.
10. Neutralize a área com solução de cal hidratada (base) e Ácido Acético (ácido), sempre mesma quantidade de produto derramado com o auxílio de um regador.
11. Os resíduos que forem coletados deverão ser embalados, devidamente sinalizados e identificados para seu descarte final.
Procedimentos para Descontaminação de Xxxxxxx e EPI’s.
1. Lave a vestimenta de proteção com água em abundância, esfregando com escova.
2. Retire a vestimenta de proteção e acondicione-a em sacos plásticos.
3. Remova a proteção respiratória e acondicione-a em sacos plásticos.
4. Troque as roupas internas por roupas limpas e acondicione-a em sacos plásticos.
5. Lave mãos, unhas, boca e nariz.
Procedimentos em Casos de Pessoas Contaminadas – Primeiros Socorros
1. Remova a vítima para ar fresco e solicite assistência médica.
2. Se a vítima não estiver respirando ou se a respiração for difícil administre oxigênio.
3. Remova e isole imediatamente roupas e calçados contaminados.
4. É de extrema importância a rápida remoção do produto da pele.
5. Em caso de contato com o produto lave imediatamente a pele ou os olhos com água corrente, durante pelo menos 15 minutos.
6. Mantenha a vítima imóvel e agasalhada para resguardar a temperatura normal do corpo.
7. Os efeitos podem ser retardados, logo, mantenha a vítima em observação.
CLASSE 9 - SUBSTÂNCIAS E ARTIGOS PERIGOSOS DIVERSOS.
Esta classe engloba os produtos que apresentam riscos não abrangidos pelas demais classes. Para esses produtos são aplicados todos os procedimentos básicos, além de outros específicos, de acordo com o tipo de produto e local da ocorrência.
14. Referências
Este plano possui as seguintes referências legais:
Decreto–Lei Nº 2.063 de 06/10/83 – Valor máximo de multas.
Lei Nº 9.605 de 18/05/98 – Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.
Decreto Nº 96.044 de 18/05/88 – Aprova o Regulamento para o Transporte de Produtos Perigosos – RTPP.
Resolução nº 3665/11 – Novo Regulamento para o Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.
Resolução nº 3671/11 – Suspende por tempo indeterminado o novo RTPP. Resolução nº 3762/12 – Altera itens do novo RTPP e define nova vigência.
Decreto Nº 98.973 de 21/02/90 – Aprova o Regulamento do Transporte Ferroviário de Produtos Perigosos e dá outras providências.
Decreto Nº 1.797 de 25/01/96 – Dispõe sobre a execução do Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Transporte de Produtos Perigosos, entre Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, de 30 de dezembro de 1994.
Decreto Nº 2.866 de 08/12/98 – Dispõe sobre a execução do Primeiro Protocolo Adicional ao Acordo de Alcance Parcial para a Facilitação do Transporte de Produtos Perigosos – Infrações e Multas.
Decreto Nº 3.179 de 21/09/99 – Dispõe sobre a especificação das sanções aplicáveis ás condutas e atividades lesivas ao meio ambiente (Regulamenta a Lei Nº 9.605/98).
Resolução nº 420/04 ANTT – Instruções Complementares ao RTPP e ao RFPP – classificação e ralação dos produtos perigosos.
Resolução Nº 701/04 ANTT – Altera a Resolução nº 420/04 ANTT. Resolução Nº 1644/06 ANTT - Altera a Resolução nº 420/04 ANTT. Resolução Nº 2657/08 ANTT - Altera a Resolução nº 420/04 ANTT. Resolução Nº 2975/08 ANTT - Altera a Resolução nº 420/04 ANTT. Resolução Nº 3383/10 ANTT – Altera a Resolução nº 420/04 ANTT. Resolução Nº 3632/11 ANTT – Altera a Resolução nº 420/04 ANTT. Resolução Nº 3648/11 ANTT – Altera a Resolução nº 420/04 ANTT. Resolução Nº 3.673/12 ANTT – Altera a Resolução nº 420/04 ANTT.
Portaria Nº 349/02 MT – Aprova as Instruções para a Fiscalização do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos no Âmbito Nacional.
Resolução Nº 168 do CONTRAN - Dispõe sobre os Cursos de Treinamento Específico e Complementar para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de Produtos Perigosos.
NBR 7500 Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos.
NBR 7501 Transporte terrestre de produtos perigosos – Terminologia.
NBR 7503 Transporte terrestre de produtos perigosos – Ficha de emergência e envelope - Características, dimensões e preenchimento.
NBR 9735 Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos (EPI, KIT e Extintor).
NBR 13221 Transporte terrestre de resíduos.
NBR 14064 Atendimento a emergência no transporte terrestre de produtos perigosos.
NBR 14095 Área de estacionamento para veículos rodoviários de transporte de produtos perigosos.
NBR 14619 Transporte terrestre de produtos perigosos – Incompatibilidade química. NBR 14725 Ficha de informações de segurança de produtos químicos – FISPQ
A Metodologia de trabalho deste Plano utiliza como referência:
NBR 15.480 – Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos – Plano de Ação de Emergência (PAE)
Manual de Produtos Químicos Perigosos - CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental, disponível em xxxx://xxx.xxxxxx.xx.xxx.xx e boas praticas de acordo com a NFPA 401.
São princípios orientadores do PAE aqueles reconhecidos como princípios gerais do direito ambiental brasileiro, e citados no Decreto nº 5.098/04 - Plano Nacional de Prevenção, Preparação e Resposta Rápida a Emergências Ambientais com Produtos Químicos Perigosos - P2R2, tais como:
I. Princípio da informação;
II. Princípio da participação;
III. Princípio da prevenção;
IV. Princípio da precaução;
V. Princípio da reparação;
VI. Princípio do poluidor-pagador.
⮚ Elaboração do Plano de Atendimento Emergencial
Este Plano de Atendimento Emergencial (P.A.E) foi elaborado pela empresa ATMO HAZMAT Ltda, juntamente com as informações fornecida pela empresa FLECHALOG TRANSPORTES E LOGISTICA LTDA – ME, através do responsável legal.
Responsável ATMO HAZMAT:
Jefferson Scursoni
MTE – SP/001730.2
CPF 000.000.000-00