Eixo: Pessoas
Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho: conceitos e programas
Eixo: Pessoas
Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho: conceitos e programas
Slides
Escola de Serviço Público do Espírito Santo ESESP
EIXO DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
2016
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CONTRATO DIDÁTICO
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COMPETÊNCIA:
Compreender a Política de Qualidade de Vida no Trabalho no Estado a fim de fomentar a discussão de Qualidade de Vida no Trabalho como parte integrante da gestão estratégica.
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HABILIDADES:
- Articular a discussão da Qualidade de Vida no Trabalho como parte integrante da Gestão Estratégica.
- Assimilar o conceito de QVT e sua evolução.
- Avaliar a qualidade de vida no trabalho nas Organizações.
- Planejar hábitos e atitudes para a redução do stress no mundo do trabalho.
- Reconhecer e valorizar a diversidade e suas contribuições aos resultados organizacionais.
- Apoiar as ações de preparação para o envelhecimento e seus reflexos na Organização.
- Compreender a Política de Qualidade de Vida no Trabalho no Estado para incentivar sua implementação.
- Incentivar a adoção de Programas de QVT nas Organizações.
- Aplicar princípios da Gestão Ambiental para a qualidade de vida no trabalho.
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PROGRAMA
MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
•Mudanças recentes e seus impactos na QVT
•Conceitos da QVT e sua evolução
•A importância do trabalho para o ser humano
•A necessidade da mudança de Comportamento
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QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Mudanças recentes e seus impactos na Qualidade de Vida no Trabalho
•Impactos tecnológicos e econômico
•Linguagem digital
•Maior tempo em atividade produtiva
•Maior consciência do direito a saúde
•Aumento da expectativa de vida
•Novos hábitos e estilos de comportamentos
•Responsabilidade social
•Desenvolvimento sustentável
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Diante desse Cenário, QVT é:
•É uma necessidade?
•Um modismo pós-industrial?
•Exigência?
•Resposta as pressões da vida moderna?
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Evidências no ambiente de trabalho relacionadas a necessidade de Qualidade de Vida:
•Pressões no trabalho
•Conciliação entre expectativas do trabalho, família e consumo
•Intensas jornadas de trabalho
•Sinais de estresse
•Hábitos alimentares
•Estilos de vida
•Exigências tecnológicas
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Esses fatos provoca a discussão do bem estar no trabalho e para a busca de qualidade de vida dentro e fora do trabalho.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Conceitos de QVT e sua evolução
Nadler & Lawler (1983)
Participação nas decisões, reestruturação do trabalho através de enriquecimento de tarefas e grupos de trabalho autônomos, inovação no sistema de recompensas e melhora do ambiente de trabalho.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Conceitos de QVT e sua evolução
Conforme Xxxxxx e outros autores:
QVT “é a resultante direta da combinação de diversas dimensões básicas da tarefa e de outras dimensões não dependentes diretas da tarefa, capazes de produzir motivação e satisfação em diferentes níveis. (...)”
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Conceitos de QVT e sua evolução
Conforme Xxxxxxxxx (1994,p.76), “ a Qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início de sua existência com outros títulos em outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem estar ao trabalhador na execução de sua tarefa.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Conceitos de QVT e sua evolução
“Conjunto de ações de uma organização no sentido de implantar melhorias e inovações gerenciais, tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho, e envolve as seguintes áreas do conhecimento: saúde, ecologia, ergonomia, psicologia, sociologia, economia, administração e engenharia.”
(Limongi-França, 1996)
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Qualidade de Vida no Trabalho envolve: Pessoas, Trabalho e Organização.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Como fica a Organização sem o QVT?
•Déficit da qualidade dos produtos e serviços
•Aumento do absenteísmo e dos acidentes de trabalho
•Diminui a eficácia, eficiência e produtividade
•Deterioração da imagem da Organização
•Despesas com afastamento por problemas de Saúde.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
A história nos mostra três grandes ondas no mundo do trabalho:
1- Agricultura: grandes proprietários de terra e trabalho escravo.
2 – Industrial: sociedade industrial, novos meios de produção, trabalho massificado e mão de obra explorada.
3- Conhecimento: Informação, requer desenvolvimento de habilidades para lidar com o mundo complexo, instável e incerto.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Segundo Xxxxxxxx, etimologicamente a palavra “trabalho” vem do latim vulgar como sendo tripalium, que era um instrumento de tortura com foco em produzir desconforto. A origem do ocidente vem do mundo greco-romano, onde a sociedade se formou a partir do trabalho escravo, e, portanto, a própria ideia de trabalho está conectada à escravidão.
Ao longo da história esse conceito foi sendo adequado ao contexto econômico vigente. Mas se o trabalho não é um castigo, o que é – ou poderia ser?
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
(QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
A globalização tem impulsionado novas relações de
trabalho e tendências que, certamente, estão refletindo
na segurança, na
trabalhador.
saúde e
nas expectativas do
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
Xxxxxxxxx (2001) cita, todo o trabalhador que ingressa numa organização traz consigo um complexo de expectativas e, quando parte delas são satisfeitas, atitudes positivas são geradas.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
XxXxxxxx (1999) cita, muitos gerentes concordariam em que a eficácia de suas organizações seria no mínimo duplicada se fosse aplicados o conhecimento e as ferramentas para liberar o potencial latente nos recursos humanos.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
“Sem trabalho, toda a vida apodrece.
Mas, sob um trabalho
sem alma
a vida sufoca e morre”.
Xxxxxx Xxxxx
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
(QVT)
A importância do trabalho para o ser humano O que é um trabalho com significado?
"Significado é algo que nos
dá uma certa
direção, informa-nos as formas pelas quais as coisas
fazem sentido para nós. Encontrar um significado no trabalho o motivaria a crescer junto com a empresa, compatibilizando nossos interesses e competências pessoais com os objetivos e competências empresariais." (Robbibs, 2005)
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
O que é um trabalho com significado?
Conhecer o significado do trabalho, para os trabalhadores, é de suma importância para que o gestor possa compreender sua motivação e em consequência disso, sua produtividade.
O trabalho com significado é aquele que é fonte de experiências de relações humanas satisfatórias.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
Segundo Xxxxxxxx devemos substituir a ideia de trabalho pela ideia de obra, que os gregos chamavam de poiesis, que significa minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo.
“Tenho de ver o projeto que faço como minha obra.” Do contrário acontece o que Xxxx chamou de alienação. Todas as vezes que eu olho o que fiz como não sendo eu ou não me pertencendo, eu me alieno. Fico alheio. Portanto, eu não tenho reconhecimento. Esse é um dos traumas mais fortes que se tem atualmente”. Cortella
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
Xxxxxx apud Xxxxxxxxx (1994, p.83) destaca que "... a qualidade de vida tem sido usada com crescente frequência para descrever certos valores ambientais e humanos, negligenciados pelas sociedades industriais em favor do avanço tecnológico, da produtividade e do crescimento econômico".
A representação que o trabalho tem socialmente para o individuo, causa impacto na vida, no seu bem estar, podendo levar a situações de maior ou menor desgaste.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
Autores como Xxxxxxxxxx Xxxxxxx (1992) têm afirmado que as organizações (e o ofício nelas desenvolvidos) são lugares propícios ao sofrimento, ao tédio, ao desespero, ao desconforto existencial.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
Ouvimos isso o tempo todo:
“Bem, outra segunda-feira”. “Não vejo a hora dessa semana acabar.”
“Se eu pudesse fazer esse dia passar...”.
“Estamos quase no fim de semana.” Graças a Deus é sexta-feira”
Talvez essas frases sejam um indicador de que as coisas podem não estar indo tão bem. Será que o trabalho deve ser encarado como um sofrimento, onde é um alívio quando não estamos nele?
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
“Nos vemos através das lentes da ERA INDUSTRIAL, como máquinas que executa uma função até não serem mais necessárias.
Nós nos desligamos todas as noites até ligarmos novamente o interruptor na manhã seguinte. Até que chega um dia o interruptor é desligado para sempre. “ Xxxxx, Xxxxxxx
Será que para se beneficiar do que produz, o homem se tornou vítima do trabalho?
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
Na visão da autora Xxxxxx Xxxxxxxxx...
No mundo atual ainda existe valores antigos, feudais, tradicionais, conservadores mesclados com valores modernos, urbanos, industriais, contestatórios e pós- modernos.
Perdemos o valor do trabalho como uma atividade central na vida de cada um de nós.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
(QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
SER
(questões permanentes da vida)
OS VALORES DA VIDA
FAZER
TER
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
Para muitos, qualidade de vida tornou-se sinônimo de consumo, de posse de bens materiais e objetos de marcas caras.
Xxxxxx Xxxxxxxxx cita que pessoas capazes de amar e trabalhar podem espalhar qualidade de vida em relações de solidariedade cotidiana, já o consumo por si não faz, que é agregar valor às relações interpessoais.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido.” Xxxxx Xxxx
00
XXXXXX 0: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
(QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
A relação trabalho e dinheiro parece ser o principal paradigma a se analisar. Xxxxxxxx faz a seguinte distinção esclarecedora: emprego é fonte de renda e trabalho é fonte de vida.
“Mas
essencial!” Neste ponto Cortella
é claro, dinheiro é
faz uma distinção entre o que é essencial e o que é fundamental.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
Essencial é tudo aquilo que você não pode deixar de ter: felicidade, amorosidade, lealdade, amizade, sexualidade, religiosidade.
Fundamental é tudo aquilo que o ajuda a chegar ao essencial. É o que lhe permite conquistar algo.
Por exemplo, trabalho não é essencial, é fundamental. Você não trabalha para trabalhar, você trabalha porque o trabalho lhe permite atingir a amizade, a felicidade, a solidariedade. Dinheiro não é essencial, é fundamental. Sem ele, você passa dificuldade, mas ele, em si, é fundamental.
O que eu quero no meu trabalho é ter a minha obra reconhecida, me sentir importante no conjunto daquela obra.
Essa visão do conjunto da obra vem levando muitas pessoas a questionar o que, de fato, estão fazendo ali. Isso não é exclusivo para o mundo do trabalho, mas para a vida em geral.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A importância do trabalho para o ser humano
Contrapõe a teoria clássica da Administração do comportamento do empregado como máquina e abre as portas para as Relações Humanas.
Xxxx: “só é possível chegar ao reino da liberdade quando o da necessidade está absolutamente resolvido”.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
Os estudos do comportamento humano aponta que as pessoas são motivadas pela necessidade de reconhecimento, aprovação social e participação.
Teoria da Hierarquia de Necessidades – Maslow (1943)
MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A necessidade da mudança de Comportamento Romper com A síndrome de Gabriela:
“Eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim... Xxxxxxxx... sempre Xxxxxxxx”.
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MÓDULO 1: QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO (QVT)
A necessidade da mudança de Comportamento
Discurso de Xxxxx Xxxx, na graduação da faculdade de Stanford (2005), onde diz, entre outros que:
“Você tem que encontrar aquilo que ama. Isso vale para o trabalho quanto para as pessoas. Seu trabalho preencherá grande parte de sua vida, e o único jeito de estar verdadeiramente satisfeito é fazer o que você acredita ser um excelente trabalho, e um excelente trabalho só nasce do amor pelo que se faz. Se você ainda não o encontrou, continue procurando e não se acomode. Como tudo do coração, você saberá quando encontrar e, como todo grande relacionamento, só melhora com o passar dos anos.”
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
•Conceito de Saúde
•Doenças Ocupacionais relacionadas com o trabalho
•Estresse e trabalho
•Síndrome de Burnout
•Assédio Moral
•Como conquistar a qualidade de vida no ambiente de trabalho
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
O que é saúde ?
"O estado de completo bem-estar físico, mental, social e espiritual" e não apenas a ausência da doença.
(OMS).
• É o bem-estar contínuo, resultado de um equilíbrio dinâmico entre os aspectos físico, psicológico e espiritual do indivíduo, e com suas interações com o meio ambiente natural e social.(Xxxx Xxxxxx)
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
“Saúde é conservada pelo conhecimento e observação do próprio corpo.” Cícero
A vida está cheia de escolhas. Fazemos nossas escolhas e nossas escolhas nos fazem.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
• Xxxxxxxxxx: “... a busca do equilíbrio pela modificação dos hábitos (uma nova interação com o meio ambiente).
• Um fato evidente: a saúde requer mudança de estilo de vida. Há uma relação entre QVT e Informação.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E
DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Saúde Física
Saúde Emocional
Saúde Intelectual
Saúde Profissional
Saúde Social
Saúde Espiritual
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Fatores que influenciam na capacidade de estar saudável
10%
30%
40%
15%
5%
Fonte: Universidade Stanford-USA
Carga genética ou heranças gestacionais Circunstâncias sociais Condições ambientais Escolhas comportamentais
Cuidados Médicos
MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
O que é Saúde Ocupacional ?
Saúde Ocupacional é uma área do conhecimento que se preocupa com as condições e fatores que afeta a saúde e o bem estar dos funcionários ou qualquer pessoa no local de trabalho.
(Sebrae, 2004).
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Doenças Ocupacionais relacionados com o trabalho
• Distúrbios Osteomusculares ( DORT) :Relaciona-se a traumas repetidos; são enfermidades dos tendões (tendinite do ombro); enfermidades dos nervos; enfermidades dos músculos; enfermidades das articulações e demais sintomas não específicos.
•Lesão esforço repetitivo (LER)
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Doenças Ocupacionais relacionados com o trabalho
•Estudos indicam o vínculo dessa doença relacionados a organização do trabalho e o estresse no trabalho associado a subjetividade nas condições de trabalho.
•De acordo com o INSS são a segunda maior causa de afastamento no trabalho no Brasil.
•Segundo a OMS, a maior incidência é de trabalhador na faixa entre 30 a 40 anos.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Programas de saúde é a arte de ajudar pessoas a modificar seu estilo de vida em direção a um ótimo estado de saúde, sendo esta compreendida como o balanço entre a saúde física, emocional, mental, social e espiritual.
(American Journal, 1989).
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Estudos de Xxx Xxxxxxxx Xxxxxxx-França (2011,p.37) classifica as ações de saúde em:
•Ações de Recuperação a Saúde: são desenvolvidas com pessoas já doentes, para recupera-las do ponto de vista físico, psicológico e social.
•Ações de proteção à Saúde: visa evitar a exposição de indivíduos a agentes nocivos com empregos de equipamentos de proteção individual no trabalho e a vacinação são exemplos.
•Ações de promoção à Saúde: são ações mais abrangentes que extrapola a mera preocupação de evitar a doença. Envolve questões de integração social, relações humanas no processo de bem estar psicossocial relacionado à saúde e à qualidade de vida.
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MÓDULO 2: SAÚDE , ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Xxxxxx e Xxxxxxxx (1999,75) cita que a “Nova Saúde Pública surge do reconhecimento de tudo que existe ser produto da ação humana. A saúde de um indivíduo, de um grupo de indivíduos ou de uma comunidade depende também de coisa que o homem criou ou faz, das interações dos grupos sociais, das políticas adotadas pelo governo, inclusive os próprios mecanismos de atenção à doença, de ensino da medicina, da enfermagem, da educação, das intervenções sobre o meio ambiente.”
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO
E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Conclui-se que a construção social da
saúde atores
pública sociais
depende de vários
que
tornam
parte
integrante do processo de saúde e doenças do indivíduo.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
• Pensar a pessoa por inteiro: biológica, psicológica , social e espiritual.
• O comportamento das pessoas apresenta variadas combinações e intensidades nestas dimensões e pode ser mais acentuado em uma delas, embora sejam interdependentes.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
ESTRESSE & TRABALHO
Estudos sobre o tema aponta que o estresse é absolutamente antagônico à tecnologia.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
ESTRESSE
Do latim: séc. XVII – Fadiga e cansaço, coisa apertada e penosa. Séc. XVIII- força, pressão, esforço.
Séc. XX: “Qualquer adaptação requerida à pessoa.”
Xxxx Xxxxx Xxx. XXI: “Síndrome da Pressa” , problema social, vista pela OMS como uma questão endêmica no mundo contemporâneo.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
PORTANTO
ESTRESSE como agente XXXXXX, capaz de tornar-se positivo ou negativo.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
ESTRESSE
• O estresse positivo ou negativo sempre vai estar no nosso cotidiano a diferença é como vivenciamos as situações da vida.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
ESTRESSE POSITIVO E NEGATIVO PROVOCAM REAÇÕES FISIOLÓGICAS:
Extremidades frias e suadas, ritmo cardíaco e pressão arterial sobem, tensão muscular.
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MODULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
ESTRESSE
Segundo Xxxxxx e Myla (1988)
“O stress é ao mesmo tempo a condição, sua causa e seu efeito. É uma resposta complexa do organismo, que envolve reações físicas, psicológicas, mentais e hormonais frente a qualquer evento que seja interpretado pela pessoa como desafiante” (...)
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MODULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
ESTRESSE
• Considerando o estresse no trabalho, as fontes de estresse podem ser consideradas a partir de quatro categorias às quais se associam diferentes fatores estressores conforme quadro a seguir:
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Categorias | Fatores estressores | |
Conteúdo do trabalho | Sobrecarga de trabalho Trabalho complexo ou monótono demais Responsabilidade em demasia Trabalho perigoso Demandas conflitantes ou ambíguas | |
MODULO 2: ESTRESSE & TRABALHO VISÃO
E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
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Categorias | Fatores estressores |
Condições de trabalho | substâncias tóxicas temperatura, barulho, vibrações, iluminação, radiação etc. situações de perigo falta de higiene falta de proteção |
Categorias | Fatores estressores |
Condições de emprego | turnos de trabalho pagamento falta de perspectiva de carreira contratos flexíveis de trabalho insegurança no trabalho. |
MODULO 2: ESTRESSE & TRABALHO VISÃO
E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
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MODULO 2: ESTRESSE & TRABALHO VISÃO
E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
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Categorias | Fatores estressores |
Relações sociais no trabalho | falta de liderança ou liderança inadequada baixo suporte social baixa participação nas tomadas de decisão discriminação |
MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
A ausência de estratégias de QVT tem gerado aumento do nível de estresse nas Organizações?
O estresse ocupacional afeta todos os setores da vida do individuo, muda sua qualidade de vida. O trabalho por si não gera estresse ou bournout. O estresse se relaciona com as características de personalidade e a presença ou ausência de estratégias de enfrentamento.
Decker e Borgen (1996) afirmam que a afetividade negativa tem sido reconhecido como uma fonte variável que pode influenciar o estresse.
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MODULO 2: ESTRESSE & TRABALHO VISÃO
E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Fonte:XXXXXXX,Xxxxx X.;XXXXXXX, Xxxxxx X.; Saúde e qualidade de vida no trabalho, XXX Xxxxxx,x.00,0000
Quais dessas categorias e sua relação com os fatores estressores, você considera a mais importante?
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MODULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
O estresse pode ser visto como resposta, ou seja reações fisiológicas que as pessoas podem ter, que inclui reações de:
• Alerta
• Resistência
• Quase exaustão
• Exaustão
Esse é o processo pelo qual o estresse pode-se transformar em doenças de todos os tipos.
Xxxxxxxxxx (2004,p8) relata, o estresse é responsável direta e indireta por mais de 80% das doenças típicas da modernidade como: hipertensão arterial, doenças coronarianas; asma; diabetes entre outras.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Sintomas e sinais de estresse:
• Apatia/ Depressão
• Insônia
• Tontura ou palpitações
• Cansaço e falta de energia
• Dificuldades Sexuais
• Problemas de memória
• Tensão muscular e dores nas costas
• Irritabilidade
• Perda de apetite.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout
O termo burn out ou burnout , “queimar até a exaustão”, vem do inglês e indica o colapso que sobrevêm após a utilização de toda a energia disponível.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout
A definição mais utilizada tem sido a de Maslach & Xxxxxxx (1986) em que o burnout é uma síndrome multidimensional constituída por exaustão emocional, desumanização e reduzida realização pessoal no trabalho.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout
A maneira encontrada de enfrentar, mesmo que de forma inadequada, a cronificação do estresse ocupacional. Acontece quando falham outras estratégias para lidar com o estresse.
A exaustão emocional caracteriza-se pela sensação de esgotamento emocional e físico.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO
E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout
Trata-se da constatação de que não se dispõe
mais de nenhum resquício de energia para levar adiante as atividades.
A diferença entre estresse e burnout está em que o segundo é duradouro, enquanto o
estresse, em
específicas.
geral,
envolve situações
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout
O cotidiano no trabalho passa a ser penoso, doloroso.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout
Os contatos tornam-se impessoais, desprovidos de afetividade, desumanos, passam a apresentar comportamentos ríspidos, cínicos, irônicos.
Esta dimensão é considerada como o elemento defensivo da síndrome.
A realização pessoal e nas ocupações perde a satisfação e a eficiência no trabalho.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout
O burnout sobrevém de um processo de estresse ocupacional.
Há um sentimento de descontentamento pessoal. Segundo a pesquisadora, Xxxxxxxxx Xxxxxxx (1993), o burnout não é problema da pessoa, mas sim da organização e da estruturação do local de trabalho, em especial, àqueles locais em que as questões humanas não podem ser reconhecidas.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout PREVENÇÃO E/OU INTERVENÇÃO
•Identificar os elementos que provocam estresse e como
enfrentá-los.
•Adotar hábitos saudáveis de vida.
•Cuidar para que a alimentação seja balanceada e em horários regulares, não “pulando” refeições.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout PREVENÇÃO E/OU INTERVENÇÃO
•Manter um mínimo de 6 horas diárias de sono ou mais.
•Praticar um programa de exercícios regulares.
•Utilizar o tempo livre para atividades prazerosas, agradáveis e não preenchê-las com mais trabalho.
•Desenvolver talentos pessoais. Dedicar um tempo para habilidades que sempre quis aprender ou desenvolver.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout
•Aprender a dizer não! Não fazer mais do que as possibilidades.
•Administração do tempo: Distribuir as atividades diárias.
• Comunicação: Procurar relacionar-se com colegas de trabalho, usuários dos serviços, familiares e amigos.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout
•Neutralização dos agentes estressores.
•Apoio social: Cultivar o relacionamento interpessoal.
•Relaxamento: Aprender e utilizar técnicas de relaxamento.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Síndrome de Burnout
•Psicoterapia pessoal.
•No plano institucional, um profissional capacitado em desenvolver ações em saúde ocupacional é a pessoa mais indicada.
•Planejamento ambiental.
•Organizar o ambiente de trabalho.
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MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO
E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
O que é Xxxxxxx Xxxxx?
Especialistas definem como exposição pessoa a situações humilhantes
constrangedoras, que ofendem a
da
e sua
dignidade ou integridade física, durante o
horário de trabalho e no exercício de suas funções.
84
MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
Como identificar o Assédio Moral?
• Isolamento e recusa na comunicação direta, “deixar na geladeira”.
• Deterioração proposital nas condições de trabalho.
• Despromoção injustificada.
• Delegação de tarefas impossíveis de serem cumpridas.
• Manter o individuo ocioso, sem quaisquer tarefas a cumprir.
• Manipular informações de forma a não serem repassadas com antecedência.
• Atentado a dignidade (fofocas).
• Violência verbal, física ou sexual.
85
MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
Consequências do assédio sobre a saúde e qualidade de vida: No plano individual:
• Depressão, angústia e estresse, mal estar físico e mental No plano social:
• Isolamento, redução da capacidade de se relacionar com o
outro e mudança de personalidade.
No plano organizacional:
• Absenteísmo, queda de produtividade, acidente de trabalho, perda de interesse pelo trabalho, prejudica a integração e o clima no trabalho.
86
MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
Implicações legais:
Constituição Federal e o código civil preveem reparação por danos morais, segundo especialistas o assédio é uma forma de dano moral.
87
MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
ASSÉDIO MORAL NO TRABALHO
Prevenção:
Focar a origem do problema, espaço organizacional com a promoção de comunicação adequada, novos estilos de liderança e inserir o tema no código de conduta da organização.
88
MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Como conquistar a qualidade de vida no ambiente de trabalho
• Descubra o gosto particular da felicidade e se entenda com você mesmo.
•Quebre antigas crenças, continue com as fundamentais e construa novas.
• Verifique se sua postura não está lhe causando cansaço físico.
89
MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Como conquistar a qualidade de vida no ambiente de trabalho
•Aproveite o horário que sobra durante o almoço para fazer algo diferente.
•Quando não estiver em seu ambiente de trabalho, passe mais tempo junto de sua família ou amigos.
•Melhore seu relacionamento interpessoal.
90
MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Como conquistar a qualidade de vida no ambiente de trabalho
Use a ética e a educação social.
Diminua o olhar e o foco para as reclamações. Amplie sua visão, pensamento e conhecimento.
Conviva e trabalhe bem com a emoção e as diferenças.
Seja mais tolerante com suas inquietações.
91
MÓDULO 2: SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO
Como conquistar a qualidade de vida no ambiente de trabalho
Aprenda a se motivar com o que a realidade lhe oferece. Cultive a disposição para aprender e arriscar.
Tenha a coragem de conviver com suas falhas, feridas, perdas e ganhos.
Viva plenamente sua competência e as oportunidades, considerando sua história, sua vida e seu passado.
92
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
•Olhar sobre os vários estágios do desenvolvimento humano
•Ciclos da Vida e QVT
•As gerações Xxxx Xxxxxxx, X x X.
00
XXXXXX 0: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Olhar sobre os vários estágios do desenvolvimento humano
94
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Olhar sobre os vários estágios do desenvolvimento humano
• Compreender os ciclos de vida, infância, adolescência, vida adulta e terceira idade, permite-nos prevenir problemas, para alcançar mais qualidade de vida na vida pessoal e profissional.
95
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Olhar sobre os vários estágios do desenvolvimento
humano CICLOS DA VIDA
•Infância= “EU SOU O CENTRO DA VIDA”
96
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Olhar sobre os vários estágios do desenvolvimento humano
CICLOS DA VIDA
Adolescência= “EU SOU O DONO DA VIDA”
97
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Olhar sobre os vários estágios do desenvolvimento humano
CICLOS DA VIDA
Maturidade= “EU SOU O MAESTRO DA MINHA VIDA”
98
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
•As gerações Baby Boomers, X, Y, e Z
Convivência entre as diferentes gerações com objetivo de ajudar na construção de uma melhor Qualidade de Vida Pessoal e no Trabalho.
99
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
100
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Vídeo
101
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
•As gerações Baby Boomers, X ,Y, e Z
Cada geração é marcada pela mudanças sociais que criaram diferenças geracionais. A sociedade de consumo em que vivemos estimula esse tipo de diferenciação.
102
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
A geração Y tem valores diferentes mostra pesquisa.
Para eles, não basta apenas ter um bom cargo e salário. Isso é importante também, mas não é tudo. Os jovens estão de olho nas empresas que procuram tornar o ambiente de trabalho mais agradável.
Veja os fatores mais atrativos para os jovens na hora de avaliar um emprego:
1) Plano de carreira bem estruturado - 66%
2) Pacote de benefícios diverso - 57%
3) Horários flexíveis de trabalho - 37%
4) Reputação positiva da companhia - 33%
5) Habilidade de oferecer desafios constantes - 29%
pesquisa realizada junho a outubro de 2015, cerca de 2 mil profissionais de todo o Brasil
xxxx://x0.xxxxx.xxx/xxxxxxxx/xxxxxxxxx-x-xxxxxxx/xxxxxxx/0000/00/xxxxxx-xxxxxxxxx-xxxxxxx-xxxxxxxx-x-xxxxx-xx-
carreira-mostra-pesquisa.html
103
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Envelhecimento e Expectativa de vida
104
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Envelhecimento e Expectativa de vida
2016 | 18,8 milhões de idosos | 8% |
2026 | 25,7 milhões de idosos | 12% |
2050 | 51,3 milhões de idosos | 23% |
105
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
O Brasil está envelhecendo...
Janela demográfica: Idosos 65 anos ou mais – IBGE
Fonte: IPEA, 2015
População brasileira : 2016 a 2026 (IBGE)
⮚ 11,3 milhões de pessoas a mais, dos quais, 6,9 milhões serão idosos (61%) do aumento do período.
106
2016 | 46,8 milhões de idosos | 23% |
2026 | 41,1 milhões de idosos | 19% |
2050 | 31,8 milhões de idosos | 14% |
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Envelhecimento e Expectativa de vida
Envelhecemos da mesma forma?
108
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
O Brasil está envelhecendo...
Janela demográfica: Crianças e Adolescentes até 14 anos – IBGE
Fonte: IPEA, 2015
107
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Envelhecimento e Expectativa de vida
Envelhecimento é um processo contínuo que começa desde que nascemos e inevitavelmente nos conduz a morte.
Os padrões de
que promovem
envelhecimento
vida
um com
saúde são formados
no princípio da vida.
109
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Envelhecimento e Expectativa de vida
A capacidade de recuperação durante a vida é o ingrediente essencial para o envelhecer ativo.
O que é “envelhecimento ativo”?
A OMS adotou o termo “envelhecimento ativo” para expressar o processo de conquista dessa visão.
110
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Envelhecimento e Expectativa de vida
“Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida à medida que as pessoas ficam mais velhas”.
World Health Organization
Envelhecimento ativo: uma política de saúde
/ World Health Organization; tradução Xxxxxx Xxxxxxx. – Brasília:
Organização Pan-Americana da Saúde, 2005.
60p.: il.
111
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Envelhecimento e Expectativa de vida
Ou seja, não concebe um envelhecer único.
Há um envelhecer bem diversificado, conforme as normas sociais orientadoras de tais diversificações.
Velhos são os outros, como nos advertiu Beauvoir. (1990).
112
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Envelhecimento e Expectativa de vida
Fatores determinantes do envelhecimento ativo?
•Fatores econômicos
•Fatores sociais
•Fatores pessoais
•Estilo de vida
•Serviços de saúde e sociais
•Cultural
•Sexo
•Ambiente físico
113
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Envelhecimento e Expectativa de vida
Carga genética, prática de exercícios, o lugar onde mora e o convívio com pessoas queridas interferem diretamente na longevidade.
Mas em que medida, cada um desses fatores está ajudando você a viver mais e melhor?
114
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Envelhecimento e Expectativa de vida
Parafraseando o gerontólogo Xxxxxxx Xxxxxxx.
“Mais importante do que acrescentar anos à vida é preciso proporcionar vida aos anos".
115
MÓDULO 3: A NOVA GERAÇÃO-SENIORIDADE
Envelhecimento e Expectativa de vida
Pense nesta pergunta, feita pelo filosofo chinês Xxxxxxxx e responda para você:
Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos você tem?
Acesse site: xxxx://xxx.xxxxxxxxx.xxx.xx/xxxxxxxxx/ ExpectativaDeVida
116
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO DO ES
•Missão do programa de QVT
•Diretrizes para implantação de QVT
•Marco regulatório no Estado de QVT
•Programa de Preparação para Aposentadoria no Estado
117
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
Missão dos programas de QVT
A missão estratégica de um programa de Qualidade de Vida canaliza seus esforços para alcançar os seguintes resultados:
• Aumentar os níveis de SATISFAÇÃO E SAÚDE do colaborador/consumidor/comunidade. Saúde como espelho das camadas biológica, psicológica, social e organizacional.
118
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
Missão dos programas de QVT
• Melhorar o CLIMA ORGANIZACIONAL (ambiente, relações e ações saudáveis).
•Afetar beneficamente no processo de FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO humano, agregando competências (capacidade e atributos).
•Reconhecimento, carreira e cultura organizacional.
119
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
Missão dos programas de QVT
•Influenciar na diminuição da PRESSÃO NO TRABALHO e do DISTRESSE individual e organizacional (Menor
absenteísmo/rotatividade;
acidentes).
Menor
número
de
•Melhorar a capacidade de DESEMPENHO das atividades do dia a dia. (Maior produtividade).
•Desenvolvimento humano e social por meio da educação para a cidadania.
120
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
Diretrizes para implantar um Programa de QVT
• Avaliação de Necessidades
• Planejamento de ações
• Implantação participativa
• Consolidação/Manutenção
• Feedbacks dos resultados
121
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO A
Diretrizes para implantar um Programa de QVT
1. Realizar periodicamente um levantamento de riscos de saúde dos funcionários.
2. Analisar onde está o maior investimento em cuidados
médicos.
3. Diagnóstico do clima organizacional.
4. Relatórios médicos, incidentes e sinais de estresse e insatisfação.
5. Mapeamento do perfil sócio familiar e benefícios esperados.
122
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
Marco regulatório no Estado sobre QVT
• Lei complementar nº 637 – de 28/08/12 – Política de Gestão de Pessoas – Pilar - Gestão de Qualidade de Vida no Trabalho e Saúde Ocupacional.
• A lei garante a legitimidade para a prática de QVT nas Organizações?
123
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
Marco regulatório no Estado sobre QVT
I - Planejamento de Recursos Humanos II - Seleção e Admissão de Pessoal
III - Cargos, Carreira e Reconhecimento
IV - Gestão de Desempenho
V - Desenvolvimento de Pessoas
VI - Qualidade de Vida no Trabalho e Saúde
Ocupacional
VII - Relações Sindicais.
Pilares da Política de Gestão de Pessoas dos Servidores Públicos do Poder Executivo do Estado do Espírito Santo
LEI 637/2012
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
Marco regulatório no Estado sobre QVT
PILAR –GESTÃO DA QUALIDADE DE VIDA E SAÚDE OCUPACIONAL
QUALIVIDA
Programa de Ingresso dos Servidores e Carreiras
Programa de relações interpessoais e organizacionais
Programa de Lazer, Cultura e Esporte
Programa de Segurança, Saúde e Ergonomia
Programa de Preparação para Aposentadoria – Geração Ativa
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
PROGRAMA DE PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA “GERAÇÃO ATIVA”
A preparação para a aposentadoria deveria se iniciar quando o indivíduo se prepara para o começo de sua trajetória como trabalhador. Esta abordagem teria o objetivo de, precocemente, despertar a consciência sobre o que o trabalho deveria significar na vida das pessoas, considerando os planos e as medidas que precisam ser tomadas para o futuro.
Xxxxx Xxxxxx Xxxxxx, 2002
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
Programa de Preparação para Aposentadoria – Geração Ativa
• Decreto nº 3607-R – de 03/07/14 – institui o programa de Preparação para a Aposentadoria dos Servidores Públicos da Administração Direta, Autárquica e Fundacional do Poder Executivo Estadual.
127
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
PROGRAMA DE PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA “GERAÇÃO ATIVA”
Oportunizar aos servidores públicos do Poder Executivo do Estado do Espírito Santo uma transição trabalho- aposentadoria bem planejada.
128
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
PROGRAMA DE PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA “GERAÇÃO ATIVA”
PÚBLICO ALVO
I - tempo de contribuição ou de idade faltante para o preenchimento dos requisitos para a aposentadoria seja igual ou inferior a 3 (três) anos; e os que encontram-se em abono permanência;
II - que possuírem 67 (sessenta e sete) ou mais anos de idade;
III - que estejam afastados para a aposentadoria há no máximo 3 (três) meses;
IV - afastados para tratamento da própria saúde há 18 (dezoito) meses ou mais.
129
MÓDULO 4: POLÍTICA DE QVT NO ESTADO
PROGRAMA DE PREPARAÇÃO PARA APOSENTADORIA
“GERAÇÃO ATIVA” – Conteúdos do ciclos
Legislação
Previdenciária
Família e
Apoio Social
Finanças
Ocupação e
Pós Carreira
Saúde e
Autonomia
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
•Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho
•Como implantar um programa de QVT
•Principais benefícios de QVT
•Alguns exemplos e ações de QVT
•Modelos de Avaliação de Qualidade de Vida
•QVT e Desenvolvimento Sustentável
•Oficina de produção
131
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Dimensões do Ser Integral
SER HUMANO
132
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho
"Gestão da qualidade de vida no trabalho é a busca do equilíbrio dinâmico e harmônico entre as necessidades humanas, biológicas, psicológicas, sociais e organizacionais e os princípios do trabalho ergonomicamente correto e sustentável.“
Xxx Xxxxxxxx Xxxxxxx França
133
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho
“O modelo de Gestão Organizacional deve primar pela compatibilidade entre bem-estar do servidor, desempenho funcional e missão Institucional.“
Xxx Xxxxxxxx Xxxxxx
134
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
A Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho
“Um programa de QVT é de responsabilidade institucional, responsabilidade social de comprometimento dos dirigentes de todos os níveis hierárquicos, de parcerias Inter setoriais e de participação efetiva dos servidores .“
Xxx Xxxxxxxx Xxxxxx
135
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho
O propósito de um programa de Qualidade de Vida nas Organizações é:
Encorajar e apoiar hábitos e estilos de vida que promovam saúde e bem estar entre todos os funcionários e famílias durante toda a sua vida profissional.
136
MÓDULO 4: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
A Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho
Um programa de Qualidade de Vida existe para:
137
Gerar estratégias com o intuito de promover um ambiente que estimule e dê suporte ao indivíduo e à Organização, conscientizando sobre como sua saúde está diretamente relacionada à sua qualidade e produtividade.
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
A Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho
138
O bem estar considera à Qualidade de Vida no Trabalho as dimensões biológica, psicológica social e organizacional de cada pessoa e não, simplesmente o atendimento a doenças. Trata-se de um bem-estar no sentido de manter-se íntegro como pessoa, cidadão e profissional.
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Como implantar um programa de QVT
É importante analisar:
•A assistência que a organização demonstra para com o servidor e seus familiares.
•A oportunidade de expressão do servidor.
• Visão humanística da organização.
•Equidade salarial interna e externa.
140
139
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Como implantar um programa de QVT
É importante analisar:
•Competências dos profissionais com a finalidade de apoiar o servidor.
•A afinidade do servidor com a tarefa que executa na organização.
141
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Como implantar um programa de QVT
Existe um lacuna ainda, entre o discurso e a ação. Embora a preocupação com a QVT vem ganhando espaço no ambiente organizacional.
Contudo, é preciso que a Organização se preocupe com a participação do trabalhador no processo produtivo.
142
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Como implantar um programa de QVT
Limongi-França (2011,p178) cita QVT como uma competência gerencial para os gestores e uma competência estratégica para a Organização.
Essa Competência está associada as questões de saúde, lazer e nutrição e também relacionada a responsabilidade social e relações de trabalho, perspectivas de realização pessoal e segunda carreira. São interfaces da esfera psicossocial e organizacional.
143
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Como implantar um programa de QVT
Xxxxx Xxxx (1999,p.32 afirma que “ os programas de qualidade de vida no trabalho são exigência dos tempos. Expressa um compromisso com os avanços da ciência, da civilização, da cidadania. E ainda, por isso um desafio para muitos.”
Causa impacto na excelência dos serviços prestados e na produtividade dos indivíduos em seu trabalho.
144
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Benefícios da Qualidade de Vida no Trabalho
Ganho substancial na sua satisfação e crescimento, assim como no aumento de produção e redução de custos para a Organização.
•Melhoria da produtividade
•Empregados mais alertas e motivados
•Melhoria da imagem corporativa
•Menos absenteísmo
145
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Benefícios da Qualidade de Vida no Trabalho
•Melhoria das relações humanas no trabalho
•Baixas taxas de enfermidade
•Melhoria da moral da força de trabalho
•Redução em letargia e fadiga
•Redução de turnover
146
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE
QVT
Benefícios da Qualidade de Vida no Trabalho
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Algumas exemplos de Ações de QVT
▪ Fazer parcerias com academias, clubes e negociar descontos para os funcionários.
▪ Implantar jornal ou folhetos sobre saúde e bem-estar físico e emocional.
▪ Concentrar em reduzir um ou mais fatores de risco de saúde entre os funcionários.
Eliminar o fumo no ambiente de trabalho.
148
147
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Movimento 21 dias por uma vida mais saudável
Governo do Estado lançou o Programa Vida Saudável com o com foco na prevenção e qualidade de vida.
O Movimento 21 dias por uma Vida Saudável têm objetivo de incentivar a mudar seu estilo de vida em benefício da sua saúde.
Acesse site: xxx.xxxxxxxxx00xxxx.xxx.xx
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MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Movimento 21 dias por uma vida mais saudável
O programa possui 3 grupos de desafios:
• Alimentação saudável
• Atividade física
• Convívio familiar
Cada eixo possui 7 desafios ao participante, atribuindo pontuação a cada desafio cumprido, valendo medalha e ao final de 21 dias ganha um troféu virtual.
Participe!
Acesse site: xxx.xxxxxxxxx00xxxx.xxx.xx
150
MÓDULO 5: A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Algumas exemplos de Ações de QVT
MÓDULO 5:A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Modelos de avaliação de Qualidade de Vida
A busca de um instrumento que avaliasse qualidade de vida dentro de uma perspectiva genuinamente internacional fez com que a Organização Mundial da Saúde organizasse um projeto colaborativo multicêntrico.
152
151
MÓDULO 4:A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Modelos de avaliação de Qualidade de Vida
O resultado deste projeto foi a elaboração do WHOQOL-100, um instrumento de avaliação de qualidade de vida composto por 100 itens.
WHOQOL= The World Health Organization Quality of Life
153
MÓDULO 5:A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Modelos de avaliação de Qualidade de Vida
O desenvolvimento destes elementos conduziu a definição de qualidade de vida como:
“A percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações”
(WHOQOL GROUP, 1994).
154
MÓDULO 5:A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT
Modelos de avaliação de Qualidade de Vida
O reconhecimento da multidimensionalidade do construto refletiu-se na estrutura do instrumento baseada em 6 domínios:
•domínio físico
•domínio psicológico
•nível de independência
•relações sociais
•meio-ambiente
•espiritualidade / religião / crenças pessoais.
155
MÓDULO 5: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E QVT
"A consecução dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio requer uma parceria global apropriada a um mundo interconectado. O mundo realmente compartilha um destino comum."
Xxxxxxx X. Sachs
156
MÓDULO 5: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E QVT
O Projeto do Milênio recomenda uma estratégia global para auxiliar as nações a mudar o curso contra a pobreza. Usando as metas determinadas pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. (Conferencia Rio 92)
157
MÓDULO 5: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E
QVT
7º OBJETIVO DO DESENVOLVIMENTO DO MILÊNIO (ODM), ESTABELECIDO PELA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU):
• “QUALIDADE DE VIDA E RESPEITO AO AMBIENTE”
UMA DAS METAS PARA “QUALIDADE DE VIDA E RESPEITO AO MEIO AMBIENTE”:
MEIO
• Reduzir à metade a proporção da população sem acesso à água potável segura.
158
MÓDULO 5: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E QVT
Estratégias de sustentabilidade:
• Fazer o acompanhamento de uso racional de agua e energia.
• Implementar a coleta seletiva e divulgar o benefício de produtos biodegradáveis ou reciclado.
• Economizar o uso de papel – impressão apenas o importante e usar os dois lados da folha. Utilize o verso como rascunho.
• Participar de ações e projetos sociais de cidadania e sustentabilidade social.
• Incentivar o uso de sacolas reutilizáveis.
159
MÓDULO 5: DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL E QVT
A participação da Sociedade ajuda a zelar para que a justiça e equidade norteiam as políticas públicas.
Que ação de desenvolvimento sustentável você desenvolve no seu Órgão?
Video: “Movimento boa praça”
160
MÓDULO 5:
Oficina de Produção:
✓Formar grupos de trabalho com os temas geradores: Envelhecimento; Relações Intergeracionais; Sustentabilidade; Saúde x estresse.
✓Cada grupo irá produzir uma atividade que traduz em bem estar e que seja possível reproduzir no seu ambiente de trabalho.
✓Recursos: criação do grupo
✓Tempo de produção: 5 mint.
✓Tempo de apresentação: 5 mint.
161
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
Reflexão
Enfim... QVT é mudança de comportamento e desenvolvimento.
O que fazer para ter uma boa qualidade de vida:
•Ter um projeto de vida para cinco anos.
•Ser exigente com os próprios hábitos saudáveis.
•Cultivar amigos e familiares.
•Educar-se culturalmente, profissionalmente e emocionalmente.
•Buscar o autoconhecimento e autovalorização pessoal.
•Cuidar do consumo, das contas e do descanso.
162
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
163
Gestão da Qualidade de Vida no Trabalho: conceitos e programas
Apostila
QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
MANUAL DO PARTICIPANTE
Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo.
Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre” Xxxxx Xxxxxx
Textos de Apoio
Vitória-ES
Sumário
1 MÓDULO 1 – QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO 3
1.1 Texto 1: Qualidade de vida no trabalho x Autorrealização humana 3
1.2 Texto 2: Qual é a sua obra? 7
1.2 Texto 3: Síndrome de Gabriela 12
2 MÓDULO 2 – SAÚDE, ESTRESSE & TRABALHO – VISÃO E DESAFIOS PRÁTICOS PARA GESTÃO 8
2.1 Texto 1: Qualidade de vida como estratégia 8
2.2 Texto 2: Desacelere o estresse e acelere a qualidade de vida 10
2.3 Texto 3: O Caminho do Meio 11
2.4 Texto 4: Os amplos benefícios de um estilo de vida saudável 13
2.5 Texto 5: Assédio Moral 18
2.6 Texto 6: Abraço gera bem-estar, conforto e ainda combate o estresse 23
3 MÓDULO 3 – A NOVA GERAÇÃO - SENIORIDADE 25
3.1 Texto 1: Junte-se a eles - Gerações 31
3.2 Texto 2: Excesso de Trabalho 26
4 MÓDULO 4 – POLÍTICA DE QVT NO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO 33
5 MÓDULO 5 – A IMPORTÂNCIA DOS PROGRAMAS DE QVT ..........................................
5.1 Texto 1: Qualidade de vida no trabalho 34
5.2 Texto 2: Perder para ganhar 37
5.3 Texto 3: Instrumentos de avaliação de qualidade de vida (WHOQOL) 1998 40
6 SAIBA MAIS 42
6.2 Texto 2: Dicas de Leitura – Temas 43
1 MODULO 1: Qualidade De Vida No Trabalho (QVT)
1.1 Texto 1: Qualidade De Vida No Trabalho X Autorrealização Humana
A qualidade de vida no trabalho hoje pode ser definida como uma forma de pensamento envolvendo pessoas, trabalho e organizações, onde se destacam dois aspectos importantes: a preocupação com o bem-estar do trabalhador e com a eficácia organizacional e a participação dos trabalhadores nas decisões e problemas do trabalho.
Muito se tem falado sobre a qualidade de vida no trabalho. Mas a satisfação no trabalho não pode estar isolada da vida do indivíduo como um todo. Xxxxxxx Xxxxxxxxx (1994, p.93), “os empregados que possuem uma vida familiar insatisfatória têm o trabalho como o único ou maior meio para obter a satisfação de muitas de suas necessidades, principalmente, as sociais”. Assim, o trabalho assume dimensões enormes na vida do homem.
O PODER DO TRABALHO NA VIDA HUMANA
Como meio de se manter, o trabalho é também o elemento mais importante da produção social. Todo trabalho exige uma certa quantidade de energia física e psíquica, que, nesse processo, é chamado de força do trabalho.
O trabalho é, assim, o resultado que se pode medir da força de trabalho. Durante muitos anos, o trabalho servia para a manutenção e a reprodução biológica do ser humano e se desempenhou sob a forma de coleta, de trabalho extrativo, quando veio surgir, mais tarde, a pesca, a caça e o pastoreio.
Com a agricultura, veio a ideia de que se produzindo um excedente do que se poderia utilizar, seria possível escravizar pessoas. No mundo grego e romano, só no trabalho de direção das atividades agrícolas se reconhecia dignidade e importância social, totalmente negada ao comércio, artesanato e atividades manuais.
Na atualidade, ainda é impossível afirmar que desapareceram as situações de escravidão ou de exploração do trabalho, até mesmo nos países de economia avançada. Os alicerces da produção social deslocaram-se da agricultura para a indústria quando o comércio se sobrepôs ao trabalho agrícola e ampliou suas atividades.
Na revolução industrial, que iniciou no século XVIII, as fábricas juntaram num só espaço, trabalhadores e os novos meios de produção, as máquinas. O modo de produção social da época industrial aumentou a especialização das tarefas e a divisão do trabalho, contribuindo para o afastamento das pessoas do conteúdo de suas próprias atividades. E, finalmente, a revolução atual, que insere o trabalhador na era do conhecimento, requer dele o desenvolvimento de habilidade para lidar com um mundo extremamente complexo, incerto e instável.
A ORIGEM DA QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
A origem do movimento de qualidade de vida no trabalho remontou em 1950, com o surgimento da abordagem sociotécnica. Somente na década de 60, tomaram impulso, iniciativas de cientistas sociais, líderes sindicais, empresários e governantes, na busca de melhores formas de organizar o trabalho a fim de
minimizar só efeitos negativos do emprego na saúde e bem estar geral dos trabalhadores.
Entretanto, a expressão qualidade de vida no trabalho só foi introduzida, publicamente, no início da década de 70, pelo professor Xxxxx Xxxxx (UCLA, Los Angeles), ampliando o seu trabalho sobre o projeto de delineamento de cargos. Então, na década de 70, surge um movimento pela qualidade de vida no trabalho, principalmente nos EUA, devido à preocupação com a competitividade internacional e o grande sucesso dos estilos e técnicas gerenciais dos programas de produtividade japonesa, centrado nos empregados. Existia uma tentativa de integrar os interesses dos empregados e empregadores através de práticas gerenciais capazes de reduzir os conflitos. Outra tentativa era a de tentar maior motivação nos empregados, embasando suas filosofias nos trabalhos dos autores da escola de Relações Humanas, como Xxxxxx, Xxxxxxxx e outros.
De acordo com Xxxxxxxxx (1994, p.76), “a qualidade de vida no trabalho tem sido uma preocupação do homem desde o início de sua existência com outros títulos em outros contextos, mas sempre voltada para facilitar ou trazer satisfação e bem estar ao trabalhador na execução de sua tarefa”. A qualidade total teve bastante influência para o desenvolvimento da qualidade de vida no trabalho, pois das práticas anunciadas pelo sistema de controle da qualidade total, têm-se algumas que devem ser destacadas para melhor análise da influência, tais como: maior participação dos funcionários nos processos de trabalho, ou seja, uma tentativa de eliminação da separação entre planejamento execução, promovida principalmente pelos sistemas tayloristas e fordistas; descentralização das decisões; redução de níveis hierárquicos; supervisão democrática; ambiente físico seguro e confortável; além de condições de trabalho capazes de gerar satisfação; oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal. Como se pode ver, estas práticas representam um esforço para a melhoria das condições de trabalho, ou seja, existe um movimento pela melhoria da qualidade de vida no trabalho na filosofia do controle da qualidade total.
A MOTIVAÇÃO DO EMPREGADO
Criar um ambiente onde as pessoas possam se sentir bem com a gerência, com elas mesmas e entre seus colegas de trabalho e estar confiantes na satisfação das próprias necessidades, ao mesmo tempo em que cooperam com o grupo.
As pessoas podem ser motivadas para o bem ou para o mal, despertando o melhor ou o pior do que elas têm. Se as pessoas não estão motivadas a fazer alguma coisa ou alcançar uma meta, pode-se convencê-las a fazer algo que elas preferiram não fazer, mas a menos que estejam prontos a assumir as atitudes e os valores do motivador, os comportamentos não serão permanentes.
Segundo Xxxxx e Newstron (1991, p. 47), “embora não haja respostas simples para a questão da motivação um importante ponto de partida reside na compreensão das necessidades do empregado”. Dizer às pessoas que se espera que elas façam o melhor significa que estas são consideradas capazes de alcançar altos padrões sobre os quais concordam. Segundo Xxxxx e Newstron (1991, p.28), “o resultado de um sistema eficaz de comportamento organizacional é a motivação que quando combinada com as habilidades e capacidades do empregado, resulta na produtividade humana”.
Os funcionários precisam saber o que a administração espera que produzam, e de que maneira. E estes mesmos administradores precisam saber o que os funcionários esperam que se faça para tornar possível esse trabalho.
Responsabilidades são os resultados que se espera obter nas pessoas que se está procurando motivar. Se estas pessoas não sabem que resultado está se esperando delas, certamente não poderão atingi-los. Segundo Xxxxx (1991, p. 29), “cada pessoa também deve conhecer suas responsabilidades individuais”. Parte da motivação de uma pessoa vem do fato de ela saber que tem um papel importante na organização e que outras pessoas contam com ela. Segundo Xxxxx, (1991, p.32) “As pessoas trabalham por recompensas. Essas não precisam ser tangíveis, como dinheiro. Podem ser intangíveis, como no caso de deixar um funcionário ser líder de um grupo”.
A vontade de trabalhar bem deteriora e as pessoas ficam desmotivadas, apenas por haver obstáculos em seu caminho, ou se não entendem o que se espera delas, ou como seu trabalho será avaliado. Os obstáculos mais sérios são criados frequentemente pelos supervisores. Muitos deles pedem coisas impossíveis enquanto outros não pedem nada. Muitos deixam de fornecer os recursos necessários para execução das tarefas. Alguns não são coerentes em suas expectativas e as mudam com freqüência. Muitos têm uma constância excessiva em suas expectativas, tornando-se inflexíveis, e não são capazes de enfrentar alterações nas condições de trabalho. Outros ainda não são sensíveis às necessidades de seus empregados.
A falta de capacidade ou de habilidade do empregado, forma uma barreira enquanto que a empresa ergue barreiras quando não proporciona treinamento, oportunidades de carreira ou recompensas apropriadas.
Conseguir o máximo e o melhor dos outros quer dizer que você deve estabelecer padrões elevados, mas razoáveis, deve reconhecer suas próprias responsabilidades, bem como a dos empregados, e deve deixar que o empregado pague o preço pelo mal resultado, ou receba a recompensa pelo sucesso (WEISS, 1991, p. 36).
De acordo com Xxxxx (1997), os fatores que influem, decisivamente, sobre a motivação humana são:
- Trabalho em grupo;
- Reconhecimento, segurança e integração ao grupo;
- Necessidades fisiológicas;
- Necessidade de segurança material;
- Necessidades sociais;
- Necessidade do ego;
- Necessidade de autorrealização.
O ambiente das sociedades industriais avançadas nas quais a sobrevivência não constitui mais a principal motivação para o trabalho está gerando uma nova atitude face à organização. A capacidade de liderança de um administrador, quer dizer, sua capacidade de motivar, dirigir, influenciar e comunicar-se com seus subordinados. Os administradores só podem liderar se os subordinados estiverem motivados para segui-los.
É importante porque os administradores, por definição, trabalham com as pessoas, e por intermédio delas. A motivação é curiosa porque os motivos não podem ser observados ou medidas diretamente, tem que ser inferidos do comportamento das pessoas. A motivação não é a única influência no nível de desempenho de uma pessoa. Dois outros fatores envolvidos são as capacidades do indivíduo e suas
compreensões dos comportamentos necessários para conseguir um ótimo desempenho; este fator chama-se percepção do papel. A motivação, as capacidades e as percepções do papel estão inter-relacionadas. Assim, se qualquer fator for baixo, o nível de desempenho provavelmente será baixo, mesmo que os outros fatores estejam em nível elevado.
A perspectiva do conteúdo no estudo da motivação ressalta a compreensão dos fatores internos dos indivíduos que fazem com que eles ajam de determinada maneira. Os indivíduos têm necessidades interiores, que são levados, pressionados ou motivados a reduzir ou satisfazer. Quer dizer, os indivíduos agirão para a satisfação de suas necessidades. Os administradores podem determinar as necessidades dos subordinados, observando o que eles fazem e podem prever e o que os subordinados farão, descobrindo quais são suas necessidades. Na prática, porém, a motivação é muito mais complicada. As necessidades diferem consideravelmente entre as pessoas e mudam com o tempo.
Além do mais, diferenças individuais complicam demais o trabalho de motivação do administrador. Muitos administradores ambiciosos, altamente motivados para conseguir poder e status, acham difícil compreender que todos têm os mesmos valores e anseios que eles têm.
As maneiras pelas quais as necessidades acabam sendo traduzidas em atos variam, consideravelmente, entre as pessoas. Quem tem uma grande necessidade de segurança pode “agir com segurança” e evitar aceitar responsabilidades por temer o fracasso ou a perda do emprego. As reações das pessoas à satisfação ou à não satisfação de uma necessidade variam. Quanto mais conseguirmos conhecer as pessoas que nos cercam (e a nós mesmos), mais capazes seremos de entender suas necessidades e o que as motivará.
Todavia, o comportamento humano depende de tantas complexidades e alternativas que somos obrigados a fazer previsões incorretas num bom número de vezes. Todo o sistema de forças que atuam sobre o empregado tem que ser levado em consideração para que a motivação do mesmo possa ser adequadamente compreendida. Este sistema consiste em três variáveis que afetam a motivação nas organizações: as características individuais, as características do trabalho e as características da situação do trabalho.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A busca pela qualidade total antes voltada apenas para o aspecto organizacional, já volta sua atenção para a qualidade de vida no trabalho, buscando uma participação maior por parte dos funcionários; descentralização de decisões; ambiente físico seguro e confortável; oportunidade de crescimento e desenvolvimento pessoal.
Pode-se motivar o trabalhador, criando um ambiente de participação, de integração com superiores, com colegas de trabalho, partindo sempre da compreensão das necessidades dos empregados.
A gerência ou o líder mais próximo tem a responsabilidade de criar um ambiente onde as pessoas possam se sentir bem. Elas também precisam saber o que a administração espera que eles produzam e de que maneira.
A gerência ou líder mais próximo precisa estar sempre demonstrando que as pessoas têm um papel importante na organização e que outras pessoas contam com elas. Somos conscientes de que o trabalho é vital para o ser humano, torná- lo mais participativo, utilizando potencialidades e talentos, dar-lhes condições de trabalho adequadas, resultará no aumento da saúde mental e física dos
trabalhadores. Assim, um programa de QVT deve atingir todos os níveis, direcionando esforços para a canalização da energia disponível para o comprometimento humano.
A necessidade de tornar nossas empresas competitivas colocou-nos de frente com a busca pela qualidade, que deixou de ser um diferencial competitivo, para se tornar condição de sobrevivência. Para tanto, é necessário canalizar esforços para o comprometimento humano, na busca da qualidade de vida.
REFERÊNCIAS
XXXXX, X.; NEWSTROM, J. W. Comportamento humano no trabalho: uma abordagem psicológica. São Paulo: Pioneira, 1992.
XXXXX, F. G. Fator QF: ciclo de felicidade no trabalho. São Paulo: Makron Books, 1997.
XXXXXXXXX, M. V. C. Qualidade de vida no trabalho: evolução e análise no nível gerencial. Rio de Janeiro: Xxxxx, 0000.
XXXXX, X. Motivação e resultado: como obter o melhor de sua equipe. São Paulo: Nobel, 1991.
1.2 – texto 2 - Qual é a sua Obra?
Xxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx
“Um grande perigo é você se distrair do propósito daquilo que faz”, disse o filósofo, educador e escritor Xxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx, logo na abertura da magna O Indivíduo e Seus Propósitos. Para o acadêmico, é papel do profissional de recursos humanos evitar que as pessoas exerçam funções com as quais não se identificam. Porque, quando o indivíduo não se reconhece nos valores da instituição e não enxerga sentido no trabalho que realiza, dificilmente se engaja em seu ofício. E esse trabalhador xxxxxx e infeliz tende a abandonar o posto na primeira oportunidade.
Vínculos profissionais se formam por afinidade de propósitos. “É preciso se sentir participante de algo que represente um valor maior”, prosseguiu. Se isso não acontece, resta a adesão provisória, ao que Xxxxxxxx chama de “ouro de tolo”, em uma referência à canção de Xxxx Xxxxxx que narra o dilema de um trabalhador que sente que deveria estar contente por ter um emprego, mas não está. Esse ouro falso brilha provisoriamente e proporciona prazer imediato, mas não tem valor perene. É só prestígio passageiro, poder sem credibilidade, consumismo.
Xxxxxxxx tratou também do desconforto que profissionais mais velhos sentem ao ouvir jovens discorrerem sobre a tal necessidade de se ter prazer no trabalho ou de fazer algo de que realmente gostem. “Somos levados a acreditar que a normalidade é se conformar”, disse. Contudo, há nessa suposta ingenuidade juvenil alguma sabedoria: a importância de se vislumbrar significado no trabalho, desenvolver as próprias potencialidades e contribuir socialmente de algum modo, para descobrir e afirmar a própria humanidade.
Por outro lado, Xxxxxxxx recomenda cautela diante dos apelos do hedonismo. Em um mundo que requer execuções, nem tudo dará prazer, mesmo no trabalho com o qual você sempre
sonhou. Ele mesmo contou que adora ser professor, mas detesta corrigir provas e trabalhos. “Corrigir 50 provas não é como ler 50 jornais – mas ler a mesma notícia 50 vezes em jornais diferentes”, brincou. De todo modo, ele reconhece nessa parte chata de seu trabalho propósitos com os quais pode se relacionar: ao encarar o desempenho de seus alunos, pode avaliar também a qualidade do próprio labor como professor.
Toda atividade requer esforço, mesmo trabalhos apaixonantes. A questão é se esse suor produz significado ou se apenas resulta em realizações vazias. “Essa é a diferença fundamental entre cansaço e estresse”, disse Cortella. “Cansaço é o resultado de um esforço intenso; estresse é o que experimentamos após esforços sucessivos sem sentido.” Para ele, emprego é fonte de renda, ao passo que trabalho é fonte de vida. “Que ótimo quando coincidem!”
“Os homens perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde. E por pensarem ansiosamente no futuro esquecem do presente de forma que acabam por não viver nem no presente nem no futuro. E vivem como se nunca fossem morrer… e morrem como se nunca tivessem vivido.” Dalai Lama Por que será que encaramos o trabalho desta forma?
“Qual é sua obra?” Essa pergunta instigante é o título do livro do autor e filósofo brasileiro Xxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx, onde diz que o trabalho deve ser visto como a realização de uma obra.
Segundo artigo publicado no Huffinton Post , 80% de trabalhadores com idade entre 20 e 30 anos querem mudar de carreira. E você? Está satisfeito?
“Graças a Deus é sexta feira!”
Talvez essa frase seja um indicador de que as coisas podem não estar indo tão bem. Será que o trabalho deve ser encarado como um sofrimento, onde é um alívio quando não estamos nele?
Usualmente estamos acostumados a desconectar prazer e trabalho, e a postergação da felicidade se repete de forma cíclica.
Pensando nestes ciclos, faço um convite à reflexão:
Semana: Durante a semana qual a hora mais feliz? O happy hour? A hora logo após sair do trabalho? Ou o tão esperado final de semana, onde (às vezes) não precisamos mais pensar em trabalho?
Ano: Pensando em um ano, qual o período mais esperado? Talzes as férias? Carnaval?
Vida: Colocando nossa vida na linha do tempo, quando é (ou esperamos que seja) esse momento depois de uma vida de muito trabalho e sacrifício? Xxxxxx, a tão esperada aposentadoria.
A cada domingo à noite, final de férias, ou de recessos, o inverso parece também acontecer, predominando o sentimento de mal estar. Segundo o The Guardian, as segundas-feiras são o dia mais comum de ocorrerem suicídios (apesar de não fazer
relação direta com o trabalho). O Dalai Lama escreveu sobre futuro, dinheiro e saúde:
Tripalium vs Poiesis
Segundo Xxxxxxxx, etimologicamente a palavra “trabalho” vem do latim vulgar como sendo tripalium, que era um instrumento de tortura com foco em produzir desconforto. A origem do ocidente vem do mundo greco-romano, onde a sociedade se formou a partir do trabalho escravo, e, portanto, a própria ideia de trabalho está conectada à escravidão.
Ao longo da história esse conceito foi sendo adequado ao contexto econômico vigente. Mas se o trabalho não é um castigo, o que é – ou poderia ser?
Segundo Xxxxxxxx devemos substituir a ideia de trabalho pela ideia de obra, que os gregos chamavam de poiesis, que significa minha obra, aquilo que faço, que construo, em que me vejo. A minha criação, na qual crio a mim mesmo na medida em que crio no mundo. Vejo o meu filho como minha obra, vejo um jardim como minha obra.
Reconhecimento e alienação
Segundo o autor: “tenho de ver o projeto que faço como minha obra. Do contrário acontece o que Xxxx chamou de alienação. Todas as vezes que eu olho o que fiz como não sendo eu ou não me pertencendo, eu me alieno. Fico alheio. Portanto, eu não tenho reconhecimento. Esse é um dos traumas mais fortes que se tem atualmente.
Eu preciso me ver naquilo que faço. Do contrário eu não me realizo. Se eu não me realizo – usando a palavra em duplo sentido -, não me torno real ou, se usar o termo em inglês to realize, não me percebo. E se eu não me percebo naquilo que faço, eu me sinto infeliz.” Xxxxxxxx diz que quando o modelo de vida leva a um esgotamento, é fundamental questionar se vale a pena continuar no mesmo caminho.
Quem é você?
Quando alguém te pergunta isso, qual a sua resposta? Algo do tipo: “Sou administrador, com MBA em Marketing e atuo no ramo de calçados atualmente” (etc etc etc). Não é mesmo?
Porém, pessoalmente acredito que você é muito mais do que isso (as atividades que exerce ou os cursos que fez).
Você pode até dizer: “Não misturo vida pessoal com profissional.” Porém nesse ponto Cortella lembra que “você é uma pessoa inteira, vive uma vida com várias dimensões concomitantes”.
Não dá para você tirar o chapéu profissional e dizer “agora eu vou ser pai”. Precisamos sim fazer gestão do tempo, e, de fato, o trabalho ocupa a maior parte dele, porém isso não resume todas as suas qualidades.
Realidade e dinheiro
Ok. Essa história está muito bonita, mas vamos ao que interessa, sempre que o assunto surge a resposta imediata é: “preciso pagar minhas contas, não posso ficar por aí de bobeira”. É claro, a intenção não é radicalizar, apenas refletir sobre o assunto, que é pouco discutido.
O próprio autor ratifica a necessidade de planejar, envolver a família e se preparar muito para qualquer transição, completando com um dizer de Xxxx que “só é possível chegar ao reino da liberdade quando o da necessidade está absolutamente resolvido”.
Fundamental é chegar ao essencial
Essa relação trabalho e dinheiro parece ser o principal paradigma a se analisar. Xxxxxxxx faz a seguinte distinção esclarecedora: emprego é fonte de renda e trabalho é fonte de vida.
Em um de seus vídeos, Xxxxxxxx faz a seguinte distinção esclarecedora: emprego é fonte de renda e trabalho é fonte de vida. Xxxx Xxxxxxxx, em seu livro Liderar a Partir do Futuro que Emerge, chama a visão por trás desse paradigma de “o mito do dinheiro”, e completa: “organizamos a nossa economia e nosso pensamento econômico com base em uma péssima ideia: que deveríamos trabalhar por dinheiro”.
Com essa afirmação nosso mindset pode rapidamente dizer: “Mas é claro, dinheiro é essencial!” Neste ponto Xxxxxxxx faz uma distinção que considero fantástica, entre o que é essencial e o que é fundamental.
Essencial é tudo aquilo que você não pode deixar de ter: felicidade, amorosidade, lealdade, amizade, sexualidade, religiosidade.
Fundamental é tudo aquilo que o ajuda a chegar ao essencial. É o que lhe permite conquistar algo.
Por exemplo, trabalho não é essencial, é fundamental. Você não trabalha para trabalhar, você trabalha porque o trabalho lhe permite atingir a amizade, a felicidade, a solidariedade. Dinheiro não é essencial, é fundamental. Sem ele, você passa dificuldade, mas ele, em si, é fundamental.
O que eu quero no meu trabalho é ter a minha obra reconhecida, me sentir importante no conjunto daquela obra.
Essa visão do conjunto da obra vem levando muitas pessoas a questionar o que, de fato, estão fazendo ali. Isso não é exclusivo para o mundo do trabalho, mas para a vida em geral.
Nós estamos substituindo paulatinamente a preocupação com os “comos” por uma grande demanda em relação aos “porquês”. (…) Durante os últimos cinquenta anos se trabalhou em busca de um lugar no mundo do fundamental: a propriedade, o consumo. Isso não satisfez a nossa necessidade de reconhecimento, de valorização.
Em um de seus vídeos, Xxxxxxxx faz uma metáfora com o fato de precisar trocar uma lâmpada. O essencial nessa situação é ter luz, a lâmpada trocada, porém é fundamental ter uma escada, algo que me possibilite conquistar o essencial.
Paixão, trabalho e carreira
Um discurso interessante e motivador sobre o assunto é de Xxxxx Xxxx, na graduação da faculdade de Stanford (2005), onde diz, entre outros que:
“Você tem que encontrar aquilo que ama. Isso vale para o trabalho quanto para as pessoas. Seu trabalho preencherá grande parte de sua vida, e o único jeito de estar verdadeiramente satisfeito é fazer o que você acredita ser um excelente trabalho, e um excelente trabalho só nasce do amor pelo que se faz. Se você ainda não o encontrou, continue procurando e não se acomode. Como tudo do coração, você saberá quando encontrar e, como todo grande relacionamento, só melhora com o passar dos anos.”
Disponível em: xxxx://xxx.xxxxxxxxxxxxx.xxx.xx/xxxxxx/0000/xxxxxxxx-xxxxx-xxxxxx-xxxxxxxx-x- sentido-do-trabalho
1.3 . Texto 3: Síndrome de Xxxxxxxx
Xxxxxxx Xxxxxxx
Disponível em: xxxx://xxx.xxxxxxxxx.xxx.xx/xxxxxxx/xxxxxx.xxx?xxx_xxxxx0000
Certamente quem já passou dos 40 lembra da novela Xxxxxxxx, Cravo e Xxxxxx. Mais precisamente da protagonista: Xxxxx Xxxxx. No auge da beleza ela dava vida ao personagem desejado pelos homens e invejado pelas mulheres: Xxxxxxxx. Mas o que tem a ver novela com o mundo corporativo? A novela em si quase nada, mas a música tema da trama brilhantemente escrita por Xxxxx Xxxxx tem sim tudo a ver. Os versos cantados por Xxxxx Xxxxxxxx traziam um tom brejeiro para o personagem e diziam assim: “eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim... Xxxxxxxx... sempre Xxxxxxxx”.
A partir destes versos eu afirmo: tem muita gente com síndrome de Xxxxxxxx! Quantas pessoas você conhece que repetem o discurso: eu nasci assim, e sou mesmo assim e não mudo, não mudo e não mudo! Tenho certeza que já se deparou com diversos colegas que falam, pensam e agem desta forma.
O fato é que com tantas mudanças ocorrendo no mundo afora ainda tem gente que insiste em querer fazer tudo igual, sem chance de abrir uma possibilidade para o novo. Pior é quem acredita que essa postura retrógrada é boa para si e para a empresa. A única certeza que temos é que tudo mudará! Para uma empresa crescer é necessário passar por mudanças. Para um profissional ascender na carreira também. Claro que nem toda mudança é positiva, mas quanto mais resistimos ao inevitável, mais sofremos. Por isso, é preciso aprender sobre elas e com elas.
Realmente não é fácil lidar com as mudanças. Existem muitos fatores que levam as pessoas a lidar de forma negativa com as mudanças. Entre eles destaco três: a
homeostase, o interesse pessoal e o pensamento de curto prazo. Existe uma velha frase no meio esportivo que reforça a ideia de homeostase: em time que está ganhando não se mexe. É aquela pessoa que quando sai de férias viaja sempre para o mesmo lugar e faz tudo sempre igual. Seguramente está perdendo a oportunidade de aprender com o novo e de descobrir outras possibilidades.
Há pessoas que simplesmente não mudam por puro interesse pessoal. Infelizmente vemos diversos casos assim na política nacional, nas entidades de classe, em cargos de comando nas empresas e em outros ambientes onde estas pessoas se beneficiam de alguma forma com esta estagnação. O pensamento de curto prazo normalmente acomete as pessoas por falta de hábito em planejar. Enquanto há aqueles que vivem planejando e raramente fazem alguma coisa, há também outros que não pensam no futuro. Somente vivem suas vidas como aquela outra música do Xxxx Xxxxxxxxx e que chamo de hino da inoperância: “deixa a vida me levar, vida leva eu...” Como tem gente nas empresas agindo assim e se sentindo o máximo.
O resultado de tudo isso é o medo! Basicamente as pessoas têm medo das mudanças por causa do medo. O medo nosso de cada dia: o medo de dar errado, o medo de não conseguir, o medo de se frustrar, o medo de arriscar, o medo do ridículo, o medo de não ser aceito, o medo de sentir medo.
Diante de tudo isso, será que é possível lidar bem com as mudanças? Claro que sim, mas para isso é preciso criar um ambiente corporativo favorável e que passa por alguns aspectos: melhorar a comunicação entre todos os níveis; fortalecer o pensamento estratégico e de longo prazo a todos os funcionários; preparar mais e melhor as lideranças; gerar oportunidades para que as pessoas tentem e participem sem o medo de punição; e fundamentalmente difundir o conhecimento, os planos de futuro e as expectativas do presente. Com estas ações é possível criar um clima interno de motivação para a mudança.
Outro fato é que a mudança está cada vez mais acelerada. Com os avanços tecnológicos e das comunicações o mundo se torna constantemente mais veloz. Também temos o fator densidade populacional. Há mais pessoas no mundo o que aumenta a concorrência. Para se destacar em meio à multidão é preciso uma excelente capacidade de adaptação. As teorias de Xxxxxxx Xxxxxx também podem servir para o mundo corporativo. Ou seja, hoje em dia e no futuro sobreviverão aqueles que forem mais ágeis, mais rápidos, mais dinâmicos e assertivos. Portanto, fique alerta para perceber se você também não pegou o vírus da síndrome de Gabriela. O primeiro sintoma é começar a achar que tudo está bom do jeito que está!
2 MODULO 2: Saúde , Estresse & Trabalho - Visão e Desafios Práticos para Gestão
2.1 Texto 1_ Qualidade de vida como estratégia
Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx
Disponível em: xxxx://xxxxxx.xxxxxxxxxxxxx.xxxxx.xxx.xx/xxxxxxx/xxxxxxxx_000000.xxxxx
É possível ter equilíbrio entre vida pessoal e trabalho? De acordo com o presidente da ABQV e as diretoras de RH da Nivea e da Mapfre, sim, é possível. Entender a questão do bem-estar como parte do negócio da empresa é o primeiro passo.
De todas as 225 empresas visitadas para a elaboração do Guia VOCÊ S/A EXAME
- As Melhores Empresas para Você Trabalhar, 100% disseram ter programas
voltados para a qualidade de vida. Destas, apenas 36% realmente apresentam alguma iniciativa concreta para que o volume de trabalho não prejudique a vida pessoal do funcionário.
Para debater o assunto no XII Encontro das Melhores Empresas para Você Trabalhar, Xxxxxx Xxx, editor da Revista Você s/a, mediou uma conversa entre Xxxxxxx X. Xxxxx, presidente da ABQV (Associação Brasileira de Qualidade de Vida); Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxx, diretora de desenvolvimento de RH da Mapfre Seguros; e Xxxxxx Xxxxx, diretora de RH Nivea.
Na opinião de Xxxxx, muitas companhias brasileiras ou ainda não sabem lidar com fatores que interferem negativamente na qualidade de vida ou ignoram esse assunto. “No Brasil se aborda pouco o estresse porque as empresas não sabem lidar com ele.” Mais do que isso, o presidente da ABQV explica que falta um entendimento da importância de promover a qualidade de vida no meio corporativo. Isso porque, hoje, ela ainda não é vista como parte do negócio. “O desafio atual é tornar o bem-estar do funcionário estratégico para a empresa”, afirma.
No Caminho Certo
Em relação a esse desafio citado por Xxxxx, a Xxxxx é um bom exemplo de empresa que conseguiu unir qualidade de vida e trabalho. Xxxxxx Xxxxx conta que há cinco anos a companhia do setor de cosméticos sofria com um turnover altíssimo, o que desencadeou uma série de problemas nos processos da empresa. Uma das soluções foi investir em ações concretas que valorizavam o bem-estar dos colaboradores e, portanto, geravam maior satisfação e retenção. A flexibilização do horário de trabalho foi uma das medidas. “Implantamos banco de horas, e estamos estudando oferecer a opção de jornada de meio período com redução de salário e o sistema de home office.”
No entanto, o mais importante para a mudança na Nivea foi o apoio da liderança. A diretora de RH da empresa explica que todas as práticas eram incorporadas pelos gestores, de modo que os funcionários não se sentissem constrangidos de, por exemplo, utilizar suas horas extras para sair mais cedo. “O presidente da empresa sempre sai às 18h”, conta Mônica.
Também investindo na redução de jornada, a Mapfre começou a fazer mudanças na área de qualidade de vida há aproximadamente 9 anos. Contudo, Xxxxxx explica que na seguradora as medidas foram mais, digamos, radicais. “Nós bloqueamos os sistemas da empresa após oito horas de trabalho, assim, mesmo que a pessoa quisesse ficar mais tempo trabalhando, não seria possível.”
A ideia era criar uma nova mentalidade nos colaboradores, mostrando que horas extras não significam necessariamente maior comprometimento. “A missão era preparar profissionais mais humanos e que conseguissem desempenhar todos os papéis da vida e não só o de trabalhador”, esclarece Cleide.
Passo a Passo do Bem-Estar
Para Xxxxx, da ABQV, a empresa que deseja começar a investir em programas estruturados de qualidade de vida deve, em primeiro lugar, fazer um diagnóstico do seu pessoal. “Ela pode, por exemplo, inserir no check-up a análise do nível de estresse.”
O segundo passo consiste em estudar as causas dos problemas identificados, verificando se eles têm origem no trabalho ou na vida pessoal. Feito isso, cabe à empresa oferecer apoio para a resolução das questões. Na Nívea, por exemplo, é
feita uma pesquisa interna para saber quais são as necessidades ligadas a qualidade de vida e quais tipos de programas teriam adesão dos colaboradores.
A Mapfre também se preocupa em ouvir os seus funcionários. Os assuntos mais tratados ou os serviços mais buscados no POP (Programa de Ouvidoria e Papo) servem como base para a elaboração das ações da seguradora.
2.2 Texto 2_Desacelere o estresse e acelere a qualidade de vida
Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx*
Disponível em: xxxx://xxxxxxxxxxxxx.xxxxx.xxx.xx/xxxxxxx/xxxxxxxxx/xxxxxxxx_000000.xxxxx
Você está com pressa? Não consegue parar um minuto sequer para prestar atenção em detalhes que completam o seu dia? Um estudo realizado pelo Internacional Stress Management Association do Brasil (ISMA – BR), revelou que o transtorno da pressa já atinge cerca de 30% dos brasileiros. Esse fato não significa que os brasileiros estão doentes, mas pode simbolizar o início de uma série de comportamentos que altera significativamente a saúde e a qualidade de vida dos indivíduos, resultando em um nível elevado de estresse.
Então, por que estamos correndo na direção contrária do nosso bem estar? Confira abaixo como acelerar a qualidade de vida e de saúde em sua vida:
*Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx é consultor e autor dos best-sellers “O que realmente importa?” e “As coisas boas da vida”
1- Seu propósito de vida é maior do que você imagina - Desacelere por um instante e comece se perguntando: qual é o meu propósito? Qual legado quero deixar na minha passagem pelo mundo?. Encontre essas respostas dentro de você e assuma o compromisso de cada dia dar um passo na direção da sua realização. Assim, você passará a realizar as atividades com mais dedicação e atenção, pois elas o conduzirão ao destino escolhido.
2- Compromisso com você - Faça todos os ajustes necessários, desde organizar sua agenda até mesmo realizar um check-up físico e emocional. Lembre-se: a vida passa rapidamente, então aproveite para viver de forma intensa.
3- Esteja presente - Não adianta ir caminhar no parque com um amigo ou companheiro sem estar presente. Estar presente naquilo que você está fazendo é um estado de espírito, é decidir as pessoas com que você quer estar e assumir verdadeiramente o compromisso com as mesmas.
4- Você é o que você come - Não estou falando apenas do que você come com a boca, e sim do que você “se alimenta” com os olhos quando decide assistir determinados programas e com os ouvidos quando conversa com pessoas que não acrescentam em nada. Assim como você se sente mal quando não come algo saudável, quando você vê e ouve coisas “não saudáveis” se sentirá e ficará mal.
5- Aceite que o dia tem 24h - Você não terá mais tempo no dia para cumprir seus compromissos do que 24 horas. Por isso, organize-se nesse período e não agende atividades excessivas. Nós somos muitas vezes os únicos responsáveis pela nossa ansiedade, uma vez que assumimos mais compromissos do que de fato somos capazes de dar conta. Então, aprenda a dizer não. Dizer não é mais educado do que deixar de cumprir o combinado.
6- Curta sempre o que realmente importa – Apesar de vivermos em um mundo capitalista, é importante entender que as coisas que realmente importam têm custo zero. Aprenda a esquecer o relógio, curta as pequenas coisas e maravilhas que a vida oferece o tempo todo. Eu acredito que qualidade de vida é viver