SAEMA – ARARAS/SP
SAEMA – ARARAS/SP
CONTRATO Nº 039/2017
DIAGNÓSTICO E PROPOSIÇÃO DE MELHORIAS NA ETA DO SAEMA DE ARARAS
RELATÓRIO FINAL
VOLUME 3: AVALIAÇÃO DAS ESTRUTURAS ELÉTRICAS DA ETA
Dezembro 2017
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DIAGNÓSTICO E PROPOSIÇÃO DE MELHORIAS NA ETA DO SAEMA DE ARARAS
SAEMA – ARARAS/SP CONTRATO Nº 039/2017
Responsabilidade técnica:
Eng. Civil Xxxx Xx Xxxxxxxx – CREA-SP 0600314035
Engª. Civil Xxxxxx Xx Xxxxxxxx Xxxxxx – CREA-SP 5060728293 Eng. Civil Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx – CREA-SP 5062066120
RELATÓRIO FINAL
VOLUME 3: AVALIAÇÃO DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS DA ETA
[Situação atual das instalações elétricas]
[Soluções técnicas para os problemas elétricos existentes]
Dezembro 2017
APRESENTAÇÃO
O presente trabalho, resultado da contratação da HIDROSAN pelo Serviço de água, esgoto e meio ambiente do município de Araras – SAEMA, consiste na elaboração do Diagnóstico e Proposição de Melhorias na ETA de Araras, conforme contrato nº 039/2017.
Para o desenvolvimento do trabalho, além de livros especializados tanto de autoria dos profissionais da HIDROSAN quanto de outros autores, foi considerada a experiência da equipe da HIDROSAN na realização de trabalhos similares ao estudo elaborado.
O trabalho foi desenvolvido em etapas, quais sejam:
• Etapa 1: Levantamento dos dados, realização de ensaios, e pesquisa de campo;
• Etapa 2: Estudo, avaliação e apresentação do diagnóstico;
• Etapa 3: Apresentação das propostas de melhorias para a ETA.
O Relatório Final foi dividido nos seguintes volumes:
• Volume 1: Análises e resultados consolidados e diagnóstico da ETA;
• Volume 2: Avaliação estrutural das unidades da ETA;
• Volume 3: Avaliação das instalações elétricas da ETA;
• Volume 4: Propostas de melhorias e plano de ações.
Neste volume, Volume 3, é apresentada a avaliação das instalações elétricas da ETA realizada pela empresa TechTiming Energia e Automação.
As versões parciais entregues durante o desenvolvimento deste trabalho deverão ser desconsideradas.
[DIAGNÓSTICO E PROPOSIÇÃO DE MELHORIAS NA ETA – ARARAS/SP] RELATÓRIO FINAL – VOLUME 3| 1
Relatório técnico de Avaliação do Estado de Conservação das Estruturas e Instalações Elétricas Existentes na ETA Saema
Potirendaba, 9 de novembro de 2017.
Avaliação do Estado de Conservação das Estruturas e Instalações Elétricas Existentes
Atenciosamente,
Nome: Xxxxxxxx Xxxxxxxx xxx Xxxxxx
Telefone: xx00 (00) 0000-0000
Fax: xx00 (00) 0000-0000
E-mail: xxxxxxxxxx@xxxxxxxxxx.xxx.xx
Sumário
1. Objetivo 4
2. Normas 4
3. Padrão de Entrada 5 e 6
4. Quadros de Distribuição de Energia Elétrica 6 e 7
5. Percurso do Cabeamento 8 e 9; 10
6. Iluminação e Tomadas 10
7. SPDA 11
8. Recomendações 11 e 12
9. Considerações 12
10. Conclusão 13
1. OBJETIVO
Elaboração de Laudo Técnico de Avaliação, apresentando a situação atual em que se encontram as instalações elétricas de baixa tensão da SAEMA – Estação de tratamento de água (ETA) Araras- SP, detecção de problemas nos painéis e quadros de distribuição de energia elétrica, apontando soluções técnicas para os problemas elétricos encontrados em relação às normas técnicas aplicáveis. A ETA de Araras- SP esta situada na Xxx Xxxx Xxxxxxx; Xx000 - Xxxxxx Xxxxxxx, xx xxxxxxxxx xx Xxxxxx/XX.
O relatório está dividido em cinco tópicos principais:
• Padrão de Entrada;
• Quadros de Distribuição de Energia Elétrica;
• Percurso do Cabeamento;
• Iluminação e Tomadas;
• SPDA.
2. NORMAS APLICÁVEIS.
O Projeto Elétrico da ETA deverá ser realizado de acordo com as disposições vigentes contidas em:
• Norma Técnica Brasileira NBR-5410 (Instalações elétricas em baixa tensão);
• NBR-5419 (Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas);
• NR – 10 (Segurança em instalações e segurança em eletricidade);
• Portarias e editais do CREA;
• Resoluções da ANEEL;
• Decretos;
• Portarias do Ministério do Trabalho (MTBE);
• Concessionária Fornecedora de Energia.
3. PADRÃO DE ENTRADA.
Figura 1
Padrão de entrada
A Estação de tratamento de água (ETA) de Araras – SP, atualmente é atendida pela concessionária local Elektro, recebendo a tensão primaria em 13.800 Volts ou 13,8 KV, que se enquadra no grupo B, ou seja, a medição esta em baixa tensão, em um padrão de entrada Trifásico de tensão secundário, que atende em 440 /220 Volts.
O Padrão de entrada existente está constituído em poste singelo que limita a potência do transformador em no máximo a 300 KVA.
Portanto estamos limitados para uma futura ampliação por se tratar de uma estação de tratamento e pelo perfil de consumo das mesmas a potência a ser instalada seria superior aos 300KVA hoje existentes.
Sendo assim para uma futura ampliação da ETA, este tipo de instalação em poste singelo, não poderá mais atender, pois a potência máxima do transformador se limita aos 300KVA mencionados acima.
Sugerimos dois tipos de posto de transformação, os metálicos conhecido como cubículos que podem ser mais viáveis, pois com o tempo caso haja mudanças na ETA ele pode ser realocado, e o outro tipo seria em alvenaria, fixo em algum ponto determinado. Atualmente as diferenças em valores não são significativas, ficando assim a critério do cliente.
4. QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA NA SAEMA
O quadro geral de distribuição em baixa tensão (QGBT) está localizado na mesma alvenaria que liga o disjuntor geral, e o medidor da concessionária. O mesmo se encontra em uma distância relativamente extensa das cargas existente hoje.
Está sendo compartilhados equipamentos instalados na estação com tensão de cargas em 440V e carga do administrativo com tensão de 220V, para essa transformação de 440V para 220V está sendo utilizado um transformador a seco.
Proponho para uma futura instalação, que seja instalado dois transformadores sendo um em 440V para o atender as cagas da produção, e um outro de 220V para atender as cargas do administrativo.
Outra sugestão seria que o posto de transformação estivesse mais próximo possível das cargas existente.
5. PERCURSO DO CABEAMENTO
Figura 2
Figura 3 Figura 4
A situação do cabeamento é muito crítica, como podemos observar nas imagens acima.
A fiação está totalmente exposta, sem proteção adequada, podendo ocasionar curtos e também choque, e assim podendo lesionar gravemente os colaboradores.
Figura 5
No interior da ETA não é diferente (ilustrado na figura acima), o cabeamento entre painéis e acionamentos, percorre livremente sem nenhum tipo de proteção, ou seja, não é abrigado por nenhuma tubulação, infringindo por completo as Normas Técnicas Brasileiras.
A solução neste caso seria a construção de sistemas que abrigassem os cabos, protegendo todos de acidentes, como exemplo: eletro calhas, Seal tubos, conduites, perfilados e etc.
6. ILUMINAÇÃO E TOMADAS.
Figura 6 Figura 7
Os circuitos de iluminação e tomadas precisam ser refeitos, pois devido o alto índice de umidade e produtos químicos, danificaram as instalações (ilustrado nas figuras 6 e 7) deixando os cabos à mostra, portanto deve haver uma substituição em todos os circuitos de iluminações e tomadas podendo ser refeitos com eletrodutos e conduites de alumínio. Assim com essa troca de material não haverá mais ocorrências do tipo, pois o alumínio é mais resistente a umidade, fazendo com que as instalações durem mais e uma demanda menor em manutenções. Estando assim, dentro de todas as normas.
7. SPDA.
Figura 8
O sistema de SPDA encontra-se instalado de forma incorreta e incompleta; a parte executada precisa de adequação, visto que a mesma não faz parte do novo Projeto a ser implantado.
Quanto ao Prédio da ETA que será contemplado na reforma necessita de um projeto específico de SPDA, pois o mesmo não possui nenhum tipo de proteção.
Observação: Os problemas descritos acima não contemplam a parte nova da ETA (ampliação), pois nesse local as instalações estão bem executadas.
8. RECOMENDAÇÕES.
• Como recomendação primordial sugere-se a implantação de um programa de manutenção anual que estabeleça uma rotina específica para cada componente do sistema elétrico, de maneira que se mantenha a integridade das instalações e a adequação das mesmas, às normas técnicas, em especial as NBR-5410, NBR-5419 e NR-10.
• Deverá ser realizada manutenção nos painéis e quadros de distribuição de energia elétrica, instalar proteção de acrílico (ou metálica aterrada) para os barramentos e partes energizadas, para que os mesmos não fiquem expostos, colocando em risco a vida humana. Verificar e instalar aterramentos nas portas e nas proteções dos quadros. Deverá ser realizada a retirada dos condutores elétricos que não estão sendo utilizados.
• A documentação e a identificação local, dos disjuntores do quadro de distribuição de energia, deverão ser atualizadas. Todos os disjuntores de um quadro devem ser identificados de forma que a correspondência entre disjuntor e respectivo circuito possa ser prontamente reconhecida. Essa identificação deve ser legível, indelével, posicionada de forma a evitar qualquer risco de confusão, corresponder à notação adotada no projeto (esquemas e demais documentos).
• Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de equipamentos e instalações elétricas, são exclusivos para esta finalidade, sendo expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer objetos.
• A verificação dos valores de resistência de aterramento de equipamentos, portas, escadas, alambrados e qualquer parte metálica, presente na instalação devem ser executados periodicamente, e deverá ser providenciada a instalação do aterramento nos locais em que não existe.
• Anualmente deve ser realizada a avaliação quantitativa da resistência Ôhmica de aterramento das cabines elétricas (portas, alambrados, equipamentos) onde é de extrema importância esse acompanhamento, visando à prevenção de acidentes que possam ocorrer devido a possíveis correntes de fugas, que possam surgir, energizando as estruturas componentes inseridos nestas cabines, pondo em risco a vida humana. Deve ser providenciado o aterramento nos locais que ainda não possuem.
• Deverá ser elaborado um cronograma de adequações para que as instalações elétricas estejam de acordo com as normas vigentes.
• A iluminação de emergência também deve ser prevista nas cabines/painéis, para que se possam efetuar manutenções e/ou operações de manobra, durante o período noturno ou quando houver algum desligamento não programado.
• Os painéis devem possuir fixados em seu interior, diagrama unifilar de comando, proteção
e seccionamento, onde em eventuais emergências e ou manutenções, possa obter
informações rápidas a respeito da construção e funcionamento dos mesmos.
9. CONSIDERAÇÕES
A instalação elétrica existente apresenta risco, mesmos que seja manuseada por pessoa qualificada, e suas alterações sejam realizadas por pessoas habilitadas.
10. CONCLUSÃO.
O presente Laudo Técnico apresentou a análise das instalações elétricas, indicando as não conformidades e sugerindo recomendações para que sejam implementadas, a fim de fazer com que o sistema da Estação de tratamento de água (ETA) Araras- SP funcione perfeitamente. Como recomendação primordial, sugere-se a implantação de um programa de manutenção anual, que estabeleça uma rotina específica para cada componente do sistema elétrico, de maneira que se mantenha a integridade das instalações e adequação da mesma, às normas técnicas, em especial as NBR 5410, NBR5419 e NR-10.
Engenheiro Responsável:
[TRATABILIDADE DA ÁGUA DO RIO ATIBAIA -ATIBAIA.RELATÓRIO PARCIAL] 6