CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Nº 001/2024
CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS Nº 001/2024
QUADRO RESUMO A) PARTES (i) Contratante: IMED – Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento Sede: Xxx Xxxxxxx, xx 000, Xxxx. 34, Bela Vista, São Paulo-SP, CEP.: 01.332-000 CNPJ/MF n˚. 19.324.171/0001-02 Filial (para faturamento): Xxx 0, xx 000, Xxxxxx 00, Xxxx, 00, Xxxxxx Xxxxxxxxx, Xxxxxxxx/XX, XXX.: 00000-000 XXXX/MF nº 19.324.171/0004-47 (ii) Contratada: Chiloff e Cerqueira Ltda-Me (Educa Pró-Saúde) Sede: Xxx Xxxx Xxxxx, xx 000, Xxxx Xxx Xxxxx Xxxxxx, Xxxxxxxx-XX, XXX.: 18.607-020 CNPJ/MF nº 53.248.443/0001-62 |
B) OBJETO: Prestação de Serviços de Implantação do Programa de Educação Permanente em Saúde |
C) PRAZO DE VIGÊNCIA: 12 (doze) meses, iniciando-se no dia 01.02.2024 e com prorrogação automática até a data de término do prazo de vigência do Quarto Termo Aditivo ao Contrato de Gestão nº 037/2019 – SES / GO (24.08.2027) ou de eventual(is) termo(s) aditivo(s) de nova prorrogação, limitado a 60 (sessenta) meses e respeitados os termos da Cláusula VIII |
D) PREÇO MENSAL DO CONTRATO: R$ 60.000,00 (sessenta mil reais) |
E) RESPONSÁVEL TÉCNICO DA CONTRATADA: N/A |
F) MULTAS APLICÁVEIS À CONTRATADA: F.1: Advertência ou Multa de R$ 1.000,00 (mil reais) por infração legal ou contratual cometida, até a 10ª infração ocorrida dentro de um mesmo mês, sendo que este valor será dobrado a partir da 11ª infração dentro do mesmo mês. Caso a infração não seja corrigida até o mês subsequente, a CONTRATADA estará sujeita a novas penalidades pela mesma infração no mês seguinte, até que sejam sanadas. Caso a infração não seja corrigida até o mês subsequente, a CONTRATADA estará sujeita a novas penalidades pela mesma infração no mês seguinte, até que sejam sanadas; e F.2: de 1% (um por cento) do preço mensal dos Serviços por cada dia de atraso. |
G) COMUNICAÇÃO ENTRE AS PARTES: 1) Para a CONTRATANTE: - Nome: Xxxxxxx Xxxxxxxxx - E-mail: xxxxxxxxxx@xxxx.xxx.xx / xxxxxxx.xxxxx@xxxx.xxx.xx - Telefone: (00) 0000-0000 2) Para a CONTRATADA: - Nome: Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxxx - E-mail: xxxxxxxx@xxxxx.xxx / xxxxxxxxxx@xxxxxxxxxxxxx.xxx.xx - Telefone: (00) 00000-0000 |
H) ANEXOS: (a) Anexo I – Termo de Referência; (b) Anexo II – Proposta Comercial; e (c) Anexo III – Proposta Técnica. |
Considerando que a referida contratação se faz necessária para fins de dar suporte às atividades de gestão desenvolvidas pelo IMED junto ao Hospital Estadual de Trindade Xxxxx Xxxxxxxx xxx Xxxxxx (HETRIN), tendo em conta que este é a organização social responsável pelo gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços de saúde da referida Unidade de Saúde, conforme Contrato de Gestão firmado com o Estado de Goiás, por intermédio de sua Secretaria de Estado de Saúde (Contrato de Gestão nº 037/2019 – SES / GO);
Pelo presente instrumento e na melhor forma de direito, as Partes qualificadas no Item A do QUADRO RESUMO têm entre si justo e acordado, o presente Contrato de Prestação de Serviços (“Contrato”), em conformidade com as seguintes cláusulas e condições, bem como pela legislação vigente, e que mutuamente outorgam, aceitam e se obrigam a cumprir, por si e seus eventuais sucessores.
CLÁUSULA I - OBJETO DO CONTRATO
1.1. - É objeto do presente Contrato a prestação pela CONTRATADA à CONTRATANTE dos serviços descritos no Item B do QUADRO RESUMO (“Serviços”), em caráter autônomo e não exclusivo, conforme e nos termos deste Contrato e seus Anexos listados no Item H do QUADRO RESUMO.
1.2. - Em caso de divergências na interpretação ou aplicação entre os termos e condições do presente Contrato e os termos e condições dos anexos, prevalecerão, para todos os fins e efeitos de direito, os termos e condições previstas no Contrato. Em caso de divergências na interpretação ou aplicação entre os termos e condições dos anexos, prevalecerão, para todos os fins e efeitos de direito, os anexos na ordem em que estão listados acima.
1.3. - Outras atividades que forem correlatas e/ou complementares à efetiva prestação dos Serviços ora contratados também integram o objeto desta cláusula, ainda que não mencionadas expressamente.
1.4. - Os Serviços ora contratados deverão ser prestados com estrita observância à legislação pertinente ora vigente. A CONTRATADA assegura para todos os fins que, está apta e em conformidade legal para a execução do presente Contrato, bem como que possui todas as licenças, autorizações, registros, certidões e certificados necessários para o fornecimento do seu objeto, atendendo a todos os requisitos legais.
1.5. – A CONTRATADA declara ter ciência de que a CONTRATANTE exerce atividade essencial à saúde pública e que os Serviços objeto deste Contrato são essenciais ao atendimento de tal finalidade e, portanto, a CONTRATADA não poderá suspender a execução de suas obrigações contratuais sob qualquer hipótese.
1.6. - A CONTRATADA declara ter considerado na formação de seus preços as características do local onde serão prestados os Serviços, bem como das condições que poderão afetar o custo, o prazo e a realização dos mesmos. Declara, ainda, ter analisado detalhadamente a natureza e as condições das localidades onde os Serviços serão prestados, inclusive no que se refere às vias e rotas de acesso, dados topográficos, localização, adequação das localidades, condições ambientais locais, clima, condições meteorológicas, geológicas, infraestrutura dos locais passíveis, sendo os preços ofertados pela CONTRATADA suficientes para a perfeita prestação dos Serviços.
CLÁUSULA II - GARANTIAS E RESPONSABILIDADES
2.1 - Serão de integral responsabilidade da CONTRATADA todos os ônus e encargos trabalhistas, tributários, fundiários e previdenciários decorrentes dos Serviços objeto deste Contrato, assumindo a CONTRATADA, desde já, todos os riscos de eventuais reclamações trabalhistas e/ou tributárias e/ou autuações previdenciárias que envolvam seus contratados, empregados, subcontratados e prepostos, ainda que propostas contra a CONTRATANTE ou quaisquer terceiros, comprometendo-se a CONTRATADA a pedir a exclusão da lide da CONTRATANTE, bem como arcar com todos os custos eventualmente incorridos pela mesma em virtude das reclamações em tela.
2.2 - Responsabiliza-se a CONTRATADA, também, por todas as perdas, danos e prejuízos causados por culpa e/ou xxxx comprovado de seus contratados, empregados, subcontratados e prepostos na execução deste Contrato, inclusive por danos causados a terceiros.
2.3 - Caso a CONTRATANTE seja notificada, citada, autuada, intimada ou condenada em decorrência de quaisquer obrigações fiscais, trabalhistas, tributárias, previdenciárias ou de qualquer natureza, atribuíveis à CONTRATADA, ou qualquer dano ou prejuízo causado pela mesma, fica a CONTRATANTE desde já autorizada a reter os valores pleiteados de quaisquer pagamentos devidos à CONTRATADA, em decorrência deste ou de outros Contratos firmados entre as partes, bem como utilizar tais valores para compensar os custos eventualmente incorridos pela CONTRATANTE.
2.4 – A comprovação do cumprimento pela CONTRATADA e pelos seus subcontratados dos encargos sociais e trabalhistas e todos os ônus de seu pessoal empregados para a execução dos Serviços é condição para o recebimento dos pagamentos devidos sob este Contrato pela CONTRATADA.
CLÁUSULA III - OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
3.1 - Além de outras obrigações expressamente previstas neste Contrato e na legislação vigente, obriga-se a CONTRATADA a:
a) fornecer profissionais qualificados para a execução dos Serviços, bem como disponibilizar outros para a cobertura ou substituição dos mesmos, na hipótese de impedimento daqueles;
b) obedecer às normas de segurança e de higiene do trabalho e aos regulamentos internos da CONTRATANTE, inclusive para que a prestação dos Serviços ora contratados não interfira na rotina de trabalho existente dentro das dependências da CONTRATANTE;
c) fazer com que seus contratados, empregados, subcontratados e prepostos usem uniforme adequado e estejam identificados com crachá no desenvolvimento de suas atividades, em conformidade com as normas internas da CONTRATANTE e incluindo no crachá a terminologia “Secretaria de Estado da Saúde de Goiás”, bem como, os logotipos do SUS e do Hospital em conformidade com o Manual de Identidade Visual do Governo do Estado de Goiás vigente no momento da prestação dos Serviços;
d) substituir imediatamente qualquer contratado, empregado, subcontratado ou preposto que, a critério exclusivo da CONTRATANTE, seja considerado inadequado;
e) indicar responsável técnico para execução dos Serviços no momento em que estes forem iniciados;
f) executar os Serviços ora contratados com zelo e eficiência e de acordo com os padrões e recomendações que regem a boa técnica;
g) obedecer e fazer cumprir a legislação pertinente à prestação dos Serviços ora contratados;
h) cumprir tempestivamente o recolhimento de todos os encargos trabalhistas, previdenciários e securitários de acordo com as leis vigentes, referentes aos seus contratados, empregados, subcontratados e prepostos ou mesmo alocados para a execução dos Serviços objeto deste Contrato;
i) cumprir tempestivamente o recolhimento de todos os impostos, taxas e contribuições concernentes à execução dos Serviços objeto deste Contrato;
j) submeter à aprovação prévia e por escrito da CONTRATANTE a intenção de subcontratar, total ou parcialmente, os Serviços objetos deste Contrato;
k) prestar todas as informações e apresentar todos os relatórios solicitados pela CONTRATANTE, em até 5 (cinco) dias a contar da respectiva solicitação;
l) fornecer ao seu pessoal utilizado na prestação dos Serviços todo o material, ferramentas, equipamentos, insumos, EPIs e tudo o que for necessário para a completa prestação dos Serviços, sem ônus para a CONTRATANTE;
m) refazer ou corrigir imediatamente qualquer parte dos Serviços executados em desacordo com o estabelecido neste Contrato e na legislação vigente, ou de forma insatisfatória ou sem qualidade; e
n) manter sob sua guarda, pelo período de 5 (cinco) anos, todos os registros e documentos técnicos e contábeis relativos à execução dos Serviços prestados.
CLÁUSULA IV - OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
4.1 - Além de outras obrigações expressamente previstas neste instrumento, obriga-se a
CONTRATANTE a:
a) efetuar o pagamento das faturas apresentadas observando os prazos e condições estabelecidos neste Contrato;
b) comunicar em tempo hábil à CONTRATADA, a ocorrência de fato impeditivo, suspensivo, extintivo ou modificativo à execução dos Serviços; e
c) assegurar aos contratados, empregados, subcontratados e prepostos da CONTRATADA o acesso às informações e equipamentos necessários para prestação dos Serviços contratados e aos locais onde os mesmos serão executados.
CLÁUSULA V – PREÇOS, REAJUSTE E CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
5.1. - Pela integral execução dos Serviços será pago o preço especificado no ITEM D do QUADRO RESUMO.
5.2. - Os pagamentos serão realizados até o dia 15 (quinze) do mês subsequente ao da prestação dos Serviços, mediante emissão e entrega da respectiva nota fiscal (emitida em nome da filial da CONTRATANTE mencionada no ITEM A do QUADRO RESUMO) e relatório mensal de atividades, e desde que o IMED tenha recebido do Estado de Goiás o valor do custeio/repasse correspondente ao mês em que objeto foi executado, do que a CONTRATADA, desde já, fica ciente e concorda.
5.3. - O relatório mensal de atividades deverá ser enviado pela CONTRATADA de acordo com o previsto no Contrato para validação e deverá conter os documentos abaixo mencionados:
a) Folha de rosto timbrada da empresa com a indicação do mês de competência;
b) Relação pormenorizada de todas as atividades desenvolvidas com as evidências pertinentes (fotos e/ou documentos, quando aplicável);
c) Certidões Negativas de Débito (Federal Conjunta, Trabalhista, FGTS, Estadual e Municipal), sendo aceitas certidões positivas com efeito de negativa, onde o descumprimento obstará o pagamento até a devida regularização; e
d) Outros documentos que, oportuna e previamente, sejam solicitados pela CONTRATANTE.
5.3.1. - A CONTRATADA, quando aplicável, deverá manter arquivado e apresentar à
CONTRATANTE sempre que solicitado por esta, os seguintes documentos:
- Contrato Social e últimas alterações;
- Inscrição Estadual e Municipal; e
- Registro na Junta Comercial.
5.3.2. - A não apresentação dos documentos acima indicados ou, se apresentados, estiverem em desacordo com as determinações legais aplicáveis, facultará à CONTRATANTE reter os pagamentos mensais correspondentes, até que a situação seja regularizada. Uma vez regularizada a situação, à custa e sob exclusiva responsabilidade da CONTRATADA, as quantias que lhe forem porventura devidas serão pagas sem qualquer reajuste e/ou juros, sendo que, o prazo de vencimento para o pagamento da remuneração será automaticamente prorrogado pelo número de dias correspondente ao atraso na apresentação dos documentos.
5.3.3. - Caso os documentos não sejam apresentados até a data prevista para o pagamento da remuneração, o vencimento será prorrogado para 5 (cinco) dias úteis após a respectiva apresentação não existindo, nesta hipótese, qualquer atualização ou acréscimo de juros sobre o valor em aberto.
5.4. - Se o vencimento da contraprestação pelos Serviços prestados recair em dias de sábado, domingo ou feriados, este será prorrogado para o primeiro dia útil subsequente.
5.5. - Caso ocorra divergência entre quaisquer valores, o pagamento da respectiva fatura será suspenso até a data do seu esclarecimento ou de correção pela CONTRATADA, não existindo, nesta hipótese, qualquer atualização ou acréscimo de juros sobre o valor em aberto.
5.6. - Todos os pagamentos à CONTRATADA serão feitos por meios eletrônicos para a conta bancária especificada abaixo, ou a qualquer outra conta de sua titularidade que venha a ser posteriormente informada por escrito à CONTRATANTE, servindo o comprovante de transferência bancária como recibo de pagamento:
Chiloff e Cerqueira Ltda-Me (Educa Pró-Saúde)
CNPJ/MF: 53.248.443/0001-62 BANCO BTG PACTUAL S.A. (208) AGÊNCIA: 0050
C.C: 519214-6
5.7. - A CONTRATANTE fará a retenção de todos os tributos que, por força de lei, devam ser recolhidos pela fonte pagadora.
5.8 - O preço mensal indicado na cláusula 5.1, acima, têm com data-base o mês de assinatura do Contrato e poderá ser reajustado anualmente mediante livre negociação entre as partes. A título meramente referencial, fica eleito como critério de reajuste o IPCA, sendo certo que, na hipótese de extinção, deverá, de comum acordo, ser eleito um outro índice de correção que melhor se adapte a este Contrato.
5.9. - Nos preços dos Serviços ora contratados estão compreendidos todos os custos e despesas da CONTRATADA, incluindo, mas não se limitando a transporte, uniforme, alimentação, tributos, taxas, pessoal e equipamentos necessários para o desenvolvimento dos Serviços contratados, ficando expressamente vedado o seu repasse para a CONTRATANTE.
5.10. - Esclarecem as partes o preço dos Serviços contratados foi estipulado por mútuo consenso, levando-se em consideração, dentre outros critérios, os custos, as despesas e os tributos devidos em decorrência direta ou indireta do presente Contrato, o período, o horário (inclusive noturno) e o ambiente em que os Serviços serão executados, como também a natureza e a complexidade do trabalho a ser desenvolvido, sendo que a CONTRATADA declara ter tido pleno conhecimento de tais fatores e que os considerou no preço proposto.
5.11. - No caso de a Secretaria de Estado de Saúde (SES/GO) atrasar o repasse de um ou mais repasse(s)/custeio(s) mensal(is), o pagamento deverá ser disponibilizado à CONTRATADA em até 10 (dez) dias úteis da regularização das pendências financeiras pelo Estado de Goiás, e a antes desse prazo a CONTRATANTE não será considerada inadimplente, não se aplicando o disposto na cláusula
5.12, abaixo, restando vedado à CONTRATADA emitir duplicatas e/ou realizar protestos e cobrar tais valores, tanto por meio extrajudicial, como judicial, suspender ou rescindir o Contrato.
5.12. - Atrasos de pagamento por culpa exclusiva e comprovada da CONTRATANTE acarretarão a incidência de correção monetária pela variação do IPCA e juros moratórios de 0,5% (meio por cento) ao mês, que serão calculados proporcionalmente ao número de dias em atraso. Na hipótese de o IPCA do mês de pagamento ainda não ter sido divulgado, utilizar-se-á o do mês anterior. Qualquer encargo adicional ou disposição divergente constante do Anexo I ou qualquer outro Anexo deste Contrato não será aplicável.
5.13. – Sem prejuízo das penalidades ou outros direitos da CONTRATANTE aplicáveis por força deste Contrato ou da lei, a CONTRATANTE poderá efetuar a retenção ou glosa do pagamento de qualquer documento de cobrança, no todo ou em parte, nos seguintes casos:
I. Execução parcial, inexecução total ou execução defeituosa ou insatisfatória dos Serviços, até que o problema seja sanado a contento da CONTRATANTE;
II. Não utilização de materiais e recursos humanos exigidos para a execução do Serviço, ou utilização em qualidade ou quantidade inferior à demandada; e
III. Descumprimento de obrigação relacionada ao objeto do ajuste que possa ensejar a responsabilização solidária ou subsidiária da CONTRATANTE, independente da sua natureza.
CLÁUSULA VI – FORÇA MAIOR OU CASO FORTUITO
6.1. - Qualquer alegação de ocorrência de caso fortuito ou de força maior deverá ser imediatamente comunicada por escrito pela parte afetada à outra, com a devida comprovação dentro dos 5 (cinco) dias subsequentes à comunicação, sob pena de não surtir efeitos neste Contrato.
6.2. - Caso seja realmente necessário suspender a execução dos Serviços contratados, a CONTRATADA receberá sua remuneração proporcionalmente aos dias de serviço prestados até a data efetiva da suspensão.
6.3. - Cessado o motivo da suspensão, a parte suscitante comunicará, por escrito, tal fato à parte suscitada e os Serviços serão retomados pela CONTRATADA no menor tempo possível, o qual não deverá ser, em qualquer hipótese, superior a 3 (três) dias, a contar da data da aludida comunicação.
6.4. - A data de retomada dos Serviços será o marco inicial para fins de cálculo da remuneração da
CONTRATADA no mês em que os Serviços forem retomados.
6.5. - Não serão considerados como eventos de caso fortuito ou força maior, dentre outros, as condições climáticas normais do local de prestação dos serviços, greves ou perturbações envolvendo o pessoal da CONTRATADA ou variação cambial.
CLÁUSULA VII – CONFIDENCIALIDADE
7.1. - A CONTRATADA se obriga a não revelar Informações Confidenciais a qualquer pessoa natural ou jurídica, sem o prévio consentimento por escrito da CONTRATANTE. Entende-se por Informação(ões) Confidencial(is) toda e qualquer informação e dados revelados pela CONTRATANTE à CONTRATADA sejam eles desenvolvidos a qualquer momento pela CONTRATANTE, sejam estes dados ou informações sejam eles de natureza técnica, comercial, jurídica, ou ainda, de natureza diversa, incluindo, sem limitação, segredos comerciais, know-how, e informações relacionadas com tecnologia, clientes, projetos, memórias de cálculo, desenhos, planos comerciais, atividades promocionais ou de comercialização, econômicas, financeiras e outras, que não sejam de conhecimento público, bem como todo e qualquer dado pessoal ou informação sensível de pacientes da CONTRATANTE. A CONTRATADA, por si e por seus subcontratados, empregados, diretores e representantes (todos, conjuntamente, “REPRESENTANTES”), obriga-se a não usar, nem permitir que seus REPRESENTANTES usem, revelem, divulguem, copiem, reproduzam, divulguem, publiquem ou circulem a Informação Confidencial, a menos que exclusivamente para a execução do Contrato.
7.2. - Caso se solicite ou exija que a CONTRATADA, por interrogatório, intimação ou processo legal semelhante, revele qualquer das Informações Confidenciais, a CONTRATADA concorda em imediatamente comunicar à CONTRATANTE por escrito sobre cada uma das referidas solicitações/exigências, tanto quanto possível, para que a CONTRATANTE possa obter medida cautelar, renunciar ao cumprimento por parte da CONTRATADA das disposições desta Cláusula, ou ambos. Se, na falta de entrada de medida cautelar ou recebimento da renúncia, a CONTRATADA, na opinião de seu advogado, seja legalmente compelida a revelar as Informações Confidenciais, a CONTRATADA poderá divulgar as Informações Confidenciais às pessoas e ao limite exigido, sem as responsabilidades aqui estipuladas, e envidará os melhores esforços para que todas as Informações Confidenciais assim divulgadas recebam tratamento confidencial.
7.3. - A violação à obrigação de confidencialidade estabelecida nesta cláusula, quer pela CONTRATADA, quer pelos seus REPRESENTANTES, sujeitará a CONTRATADA a reparar integralmente as perdas e danos diretos causados à CONTRATANTE.
7.4. - A CONTRATADA se obriga a devolver imediatamente todo material tangível que contenha Informações Confidenciais, incluindo, sem limitação, todos os resumos, cópias de documentos e trechos de informações, disquetes ou outra forma de suporte físico que possa conter qualquer Informação Confidencial, tão logo ocorra término ou a rescisão do Contrato.
7.5. - A CONTRATADA não fará qualquer comunicado, tirará ou divulgará quaisquer fotografias (exceto para as suas finalidades operacionais internas para a fabricação e montagem dos bens), ou revelará quaisquer informações relativas a este CONTRATO ou com respeito ao seu relacionamento comercial com a CONTRATANTE ou qualquer Afiliada da CONTRATANTE, a qualquer terceira parte, exceto como exigido pela Lei aplicável, sem o consentimento prévio por escrito da CONTRATANTE ou de suas Afiliadas. A CONTRATADA concorda que, sem consentimento prévio por escrito da CONTRATANTE ou suas Afiliadas, como aplicável, não (a) utilizará em propagandas, comunicados ou de outra forma, o nome, nome comercial, o logotipo da marca comercial ou simulação destes, da CONTRATANTE ou de
suas Afiliadas ou o nome de qualquer executivo ou colaborador da CONTRATANTE ou de suas Afiliadas ou (b) declarará, direta ou indiretamente, que qualquer produto ou serviço fornecido pela CONTRATADA foi aprovado ou endossado pela CONTRATANTE ou suas Afiliadas. Entende-se por Afiliada qualquer empresa controlada por, controladora de ou sob controle comum à CONTRATANTE.
7.6. - A CONTRATADA, por si e por seus colaboradores, obriga-se a atuar no presente Contrato em conformidade com a Legislação vigente sobre Proteção de Dados Pessoais e as determinações de órgãos reguladores/fiscalizadores sobre a matéria, em especial a Lei 13.709/2018, em especial com relação a todo e qualquer dado pessoal ou informação sensível de pacientes da CONTRATANTE. A CONTRATADA obriga-se a comunicar por escrito a CONTRATANTE sobre qualquer infração à referida legislação, inclusive sobre o vazamento de dados.
7.7. – Esta obrigação subsistirá por tempo indeterminado, desde a assinatura do presente instrumento e após o seu encerramento por qualquer motivo.
CLÁUSULA VIII – DURAÇÃO E RESCISÃO
8.1. - O presente Contrato entrará em vigor na data de sua assinatura pelo prazo definido no ITEM C do QUADRO RESUMO.
8.2. - O presente contrato poderá ser encerrado, nas seguintes hipóteses:
a) por mútuo acordo, mediante assinatura de termo de encerramento correspondente;
b) por conveniência, pela CONTRATANTE, a qualquer momento, por aviso prévio, de qualquer forma escrita à CONTRATADA, com antecedência de 30 (trinta) dias, sem que seja devido o pagamento de quaisquer multas e/ou indenizações de qualquer espécie; e
c) em razão de evento de força maior, devidamente comprovada, que impeça o cumprimento por quaisquer das Partes de suas obrigações contratuais e que perdure por mais de 60 (sessenta) dias.
8.3. - A CONTRATANTE poderá rescindir o presente Contrato mediante simples comunicação escrita nos seguintes casos:
a) Inadimplemento ou o cumprimento irregular de qualquer cláusula contratual, por parte da
CONTRATADA;
b) Pedido de falência ou de recuperação judicial da CONTRATADA;
c) Imperícia, atraso, negligência, imprudência, dolo, má-fé ou desídia da CONTRATADA, na execução do Contrato;
d) Caso as multas aplicadas à CONTRATADA superem 20% (vinte por cento) do valor total do Contrato; ou
e) Por ordem da Secretaria de Estado de Saúde.
8.4. - Na hipótese de rescisão contratual motivada por culpa ou dolo da CONTRATADA na prestação dos Serviços ora contratados, deverá esta, após devidamente notificada, encerrar imediatamente suas atividades e pagar multa equivalente a 30% (trinta por cento) do valor total anual do Contrato, sem prejuízo de cobrança de indenização por perdas e danos que eventualmente vier a causar à CONTRATANTE.
8.5. – Em qualquer uma das hipóteses de encerramento contratual será devido à CONTRATADA o pagamento da contraprestação proporcional aos dias em que forem efetivamente prestados os Serviços contratados, desde que aceitos e aprovados pela CONTRATANTE, descontado o valor das multas, indenizações e retenções eventualmente aplicadas nos termos do Contrato.
8.6. – A CONTRATADA tem pleno conhecimento de que foi contratada para prestar os Serviços objeto deste Contrato ao CONTRATANTE, uma vez que este é o responsável pelo gerenciamento e execução das ações e serviços de saúde constantes no Contrato de Gestão firmado com o Estado de Goiás, por intermédio de sua Secretaria de Estado de Saúde (Contrato de Gestão nº 037/2019 – SES / GO), razão pela qual concorda, desde já, que caso o ente público intervenha, rescinda ou encerre, por qualquer modo ou razão, o referido contrato, o presente instrumento restará automaticamente rescindido, não fazendo a CONTRATADA jus a qualquer tipo de indenização, qualquer que seja sua natureza, renunciando expressamente ao direito de pleitear quaisquer valores indenizatórios, em qualquer tempo ou jurisdição, junto ao CONTRATANTE.
CLÁUSULA IX – DAS PENALIDADES POR DESCUMPRIMENTO LEGAL E CONTRATUAL
9.1. - Sem prejuízo do direito da CONTRATANTE de rescindir o Contrato, a ineficiência na prestação dos Serviços ora contratados, como também o descumprimento da legislação e/ou das obrigações e demais disposições assumidas pela CONTRATADA no presente Contrato e em seus anexos, ensejará a imediata obrigatoriedade desta em, dependendo de cada caso, refazer os Serviços de acordo com os padrões de qualidade aplicáveis e atender as disposições e obrigações contratuais previstas, sendo facultado à CONTRATANTE:
a) reter imediata e integralmente o pagamento da contraprestação prevista na Cláusula V deste Instrumento até que a(s) pendência(s) seja(m) devida e satisfatoriamente regularizada(s); e/ou
b) contratar terceiros para executar ou refazer os Serviços, obrigando-se a CONTRATADA a arcar com os custos decorrentes. Neste caso, o serviço executado por terceiros não excluirá ou reduzirá as obrigações, responsabilidades e garantias atribuídas à CONTRATADA previstos neste Contrato e/ou na lei; e/ou
c) aplicar multa prevista no ITEM F.1 do QUADRO RESUMO.
9.2. – Em caso de atraso na prestação dos Serviços será devida pela CONTRATADA a multa prevista no ITEM F.2 do QUADRO RESUMO.
9.3. – O valor de quaisquer penalidades ou indenizações cobradas da CONTRATADA por força deste Contrato poderá, a critério da CONTRATANTE, ser descontado na fatura do próximo mês. Caso não haja saldo contratual suficiente para pagamento da multa, a mesma poderá ser descontada dos pagamentos devidos à CONTRATADA por força de outros Contratos ou obrigações existentes entre as Partes ou cobrada judicial ou extrajudicialmente pela CONTRATANTE.
9.4. – As penalidades estabelecidas neste Contrato, tem caráter não compensatório, não isentando a CONTRATADA do cumprimento de quaisquer de suas obrigações previstas neste Contrato, especialmente a de prestar os Serviços em atraso, bem como da obrigação de indenizar integralmente a CONTRATANTE pelos danos decorrentes do atraso, e não prejudica o direito da CONTRATANTE de, a seu critério, dar por rescindido o presente Contrato.
CLÁUSULA X – ANTICORRUPÇÃO E ÉTICA NOS NEGÓCIOS
10.1. - A CONTRATADA declara estar em conformidade com todas as leis, normas, regulamentos e requisitos vigentes, relacionados com o presente contrato. Assim, compromete-se a cumprir rigorosamente e de boa fé a legislação aplicável aos serviços que deve executar nos termos deste Contrato.
10.2. - Em virtude deste Contrato, nenhuma das partes poderá oferecer, conceder ou comprometer- se a ceder a ninguém, ou receber ou concordar em aceitar de qualquer pessoa, qualquer pagamento, doação, compensação, benefícios ou vantagens financeiras ou não financeiras de qualquer espécie que configurem uma prática ilegal ou corrupção, por conta própria ou de terceiros, direta ou indiretamente, devendo-se assegurar o cumprimento desta obrigação por parte de seus representantes e colaboradores.
10.3. - As partes declaram e garantem categoricamente durante toda a vigência do presente Contrato, inclusive no que tange aos seus colaboradores e parceiros utilizados na execução dos serviços a serem prestados, a ausência de situações que constituam ou possam constituir um conflito de interesses em relação às atividades e serviços que devem ser realizados de acordo com este documento legal. Da mesma forma, as partes comprometem-se a adotar, durante toda a validade do contrato, uma conduta apropriada para evitar o surgimento de qualquer situação que possa gerar um conflito de interesses. No caso de haver qualquer situação suscetível a levar a um conflito de interesses, as partes comprometem-se a informar imediatamente por escrito a outra parte e a ater-se nas indicações que podem porventura ser assinaladas a esse respeito. O não cumprimento pelas partes das obrigações assumidas sob esta cláusula, facultará a outra Parte a possibilidade de rescindir o contrato
imediatamente, sem prejuízo das demais ações e direitos que possam ser exercidos de acordo com a lei.
10.4. - As partes declaram e garantem que cumprem e cumprirão, durante todo o prazo de vigência do presente contrato, todas as leis de anticorrupção, federais, estaduais e locais, decretos, códigos, regulamentações, regras, políticas e procedimentos de qualquer governo ou outra autoridade competente, em especial os preceitos decorrentes da Lei nº 12.846/13 (“Lei de Anticorrupção Brasileira”), abstendo-se de praticar qualquer ato de corrupção (“Atos de Corrupção”) e/ou qualquer ato que seja lesivo à administração pública, nacional ou estrangeira, que atente contra o patrimônio público nacional ou estrangeiro, contra princípios da administração pública ou contra os compromissos internacionais assumidos pelo Brasil.
10.5. - Na hipótese de qualquer das partes violar qualquer disposição prevista nesta cláusula e/ou qualquer obrigação legal prevista na legislação, operar-se-á a rescisão motivada, com aplicação das penalidades e indenizações por perdas e danos cabíveis.
10.6. – A CONTRATADA declara que não contrata, direta ou indiretamente, mão de obra infantil (salvo na condição de aprendiz, a partir dos 14 anos), escrava, em condições análogas à escravidão, ou em condições sub-humanas, devendo garantir a seus empregados e contratados remuneração compatível com o piso salarial da categoria, jornadas e condições de trabalho conforme legislação em vigor.
10.7. – As Partes obrigam-se a agir de modo leal, responsável e probo, além de perseguir a boa-fé, para repelir quaisquer ações intencionalmente desleais, injustas, desonestas, prejudiciais, fraudulentas ou ilegais, sempre ancorados nas ações de transparência pública.
CLÁUSULA XI – CESSÃO E SUBCONTRATAÇÃO
11.1. - As partes não poderão ceder, transferir ou, de qualquer modo, alienar direitos e obrigações decorrentes do presente contrato, sem um acordo prévio e expresso uma da outra.
11.2. - A CONTRATADA obriga-se a utilizar para a execução do presente Contrato apenas empregados por ele direta e regularmente registrados em regime CLT, sendo que a subcontratação ou utilização de outras empresas ou pessoas jurídicas na execução das atividades decorrentes do Contrato apenas será admitida mediante prévia e expressa anuência da CONTRATANTE caso a caso, mantida a total responsabilidade da CONTRATADA em relação aos Serviços subcontratados, nos termos do presente Contrato, e sem que isto importe em qualquer adicional de custo e responsabilidade para a CONTRATANTE.
11.3. - A responsabilidade da CONTRATADA pela parcela dos Serviços executados por seus subcontratados é integral, abrangendo inclusive as obrigações por acidentes gerais e do trabalho e os encargos e deveres de natureza trabalhista, previdenciária e tributária.
11.4. - Nenhuma cláusula contida nos contratos entre a CONTRATADA e seus subcontratados se constituirá em vínculo contratual entre a CONTRATANTE e a CONTRATADA ou entre a CONTRATANTE e os subcontratados da CONTRATADA. Os contatos da CONTRATANTE, comunicações e entendimentos, relativos ao objeto deste Contrato, serão sempre levados a efeito entre a CONTRATANTE e a CONTRATADA, cabendo a esta retransmitir, quando necessário, ordens e/ou instruções aos seus subcontratados.
CLÁUSULA XII – DA SUPERVISÃO E INSPEÇÃO
12.1. - A CONTRATANTE exercerá a qualquer tempo, ampla fiscalização em todas as frentes de Serviços, podendo qualquer pessoa autorizada por ela, ter livre acesso ao local em que estão sendo executados, podendo sustar os trabalhos sem prévio aviso, sempre que justificadamente considerar a medida necessária, bem como, acompanhar a realização de medições e ensaios no campo de quaisquer materiais, equipamentos ou serviços.
12.2. - A ação de fiscalização e controle não diminui ou atenua a responsabilidade das CONTRATADA quanto à perfeita execução dos Serviços. A CONTRATADA não poderá acrescentar aos prazos de execução dos serviços, o tempo para fiscalização e inspeção.
12.3. - Em caso de ocorrência de falhas reiteradas comprovadas na execução dos Serviços, a CONTRATANTE poderá exigir a contratação de pessoal especializado ou a obtenção de equipamentos especiais para perfeita execução dos mesmos. Os custos relativos à contratação de pessoal especializado ou a obtenção de equipamentos especiais serão pagos pela CONTRATADA.
CLÁUSULA XIII – DISPOSIÇÕES GERAIS
13.1. - O presente instrumento e seus anexos, como também eventuais aditamentos, consubstanciam toda a relação contratual, ficando sem validade e eficácia quaisquer outros documentos aqui não mencionados e já assinados, correspondências já trocadas, bem como quaisquer compromissos e/ou acordos pretéritos, presentes e/ou futuros, os quais não obrigarão as partes, sendo considerados inexistentes para os fins deste Contrato caso não seja observada a formalidade contida no item a seguir.
13.2. - Quaisquer alterações a este Contrato somente terão validade e eficácia se forem devidamente formalizadas através de aditamento contratual firmado pelos representantes legais das partes.
13.3. - Se qualquer uma das disposições do presente Contrato for ou vier a tornar-se nula ou revelar- se omissa, inválida ou ineficaz não afetará ou prejudicará as cláusulas remanescentes, que continuarão com vigência, validade e eficácia plenas. Na ocorrência desta hipótese, as partes farão todos os esforços possíveis para substituir a cláusula tida como nula, omissa, inválida ou ineficaz por outra, sem vícios, a fim de que produza os mesmos efeitos jurídicos, econômicos e financeiros que a cláusula original produziria, ou, caso isso não seja possível, para que produza os efeitos mais próximos possíveis daqueles inicialmente vislumbrados.
13.4. - O não exercício dos direitos previstos no presente Contrato, em especial no tocante à rescisão contratual e obtenção da reparação de danos eventualmente causados, bem como a tolerância, de uma parte com a outra, quanto ao descumprimento de qualquer uma das obrigações assumidas neste instrumento ou em seus anexos, serão considerados atos de mera liberalidade, não resultando em modificação, novação ou renúncia das disposições contratuais ora estabelecidas, podendo as partes exercer, a qualquer tempo, seus direitos.
13.5. - Em hipótese alguma o silêncio das partes será interpretado como consentimento tácito.
13.6. - Declaram as partes que toda e qualquer notificação, se necessário, poderá ser enviada e recebida eletronicamente aos contatos mencionados no ITEM G do QUADRO RESUMO.
13.7. - O presente instrumento e seus anexos obrigam não só as partes, como também seus eventuais sucessores a qualquer título.
13.8. - Tendo em vista o caráter do presente Contrato – prestação de Serviços – a CONTRATADA
declara ser contribuinte do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN).
13.9. - O presente instrumento não estabelece entre as partes nenhuma forma de sociedade, agência, associação, consórcio, ou responsabilidade solidária.
13.10. - Para a prestação dos Serviços objeto do presente contrato, a CONTRATADA declara que se acha devidamente habilitada e registrada nos órgãos competentes quando legalmente requerido.
CLÁUSULA XIV – FORO
14.1. - Fica eleito, com expressa renúncia de qualquer outro, por mais privilegiado que o seja, o foro de São Paulo, Estado de São Paulo, para dirimir quaisquer controvérsias resultantes da interpretação e/ou execução do presente Contrato.
E, por estarem justas e contratadas, firmam as partes e 02 (duas) testemunhas o presente Contrato para que produza os efeitos jurídicos desejados, reconhecendo a forma de contratação por meios
eletrônicos, digitais e informáticos como válida e plenamente eficaz, ainda que seja estabelecida com a assinatura eletrônica ou certificação fora dos padrões ICP-BRASIL, conforme disposto pelo Art. 10 da Medida Provisória nº 2.200/2001 em vigor no Brasil. Sendo certo que na (i) na hipótese de assinatura eletrônica deste Contrato, ele produzirá efeitos a partir da abaixo mencionada, independentemente da data em que for assinado pelas partes; e (ii) na hipótese de assinatura na forma física, o Contrato deverá ser entregue em 02 (duas) vias em igual teor e valor.
Trindade-GO, 04 de janeiro de 2024.
XXXXXXXXX XXXXXXXXX Assinado de forma digital por
XXXXXX:25991325847
XXXXXXXXX XXXXXXXXX XXXXXX:25991325847
CONTRATANTE: IMED – Instituto de Medicina, Estudos e Desenvolvimento
XXXXXXXXX XXXX
Assinado de forma digital por
XXXXXX
XXXXXXXXX XXXX XXXXXX
DARLENE BRAVIM
Assinado de forma digital por
CHILOFF:13092976819 C_HILOFF:13092976819
CERQUEIRA:19149055801 CERQUEIRA:19149055801
DARLENE BRAVIM
CONTRATADA: Chiloff e Cerqueira Ltda-Me (Educa Pró-Saúde)
Testemunhas:
1) 2)
Nome: Nome:
C.P.F: C.P.F.:
ANEXO II PROPOSTA COMERCIAL
ANEXO III PROPOSTA TÉCNICA
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Proposta Técnica
1. INTRODUÇÃO
Proposta técnica submetida para o Processo 23/2023 de Contratação de Prestação de Serviços de Implantação do Programa de Educação Permanente em Saúde junto ao Hospital Estadual de Trindade - Xxxxx Xxxxxxxx xxx Xxxxxx (HETRIN).
2. OBJETIVO
Capacitar profissionais da saúde em suas respectivas áreas, fornecendo-lhes um ambiente propício para o aprimoramento e desenvolvimento contínuo de suas habilidades técnicas, oferecendo suporte abrangente para atualizar a equipe multiprofissional sobre as melhores práticas e avanços recentes.
Buscamos promover a excelência no atendimento ao cliente, mas também
fomentar uma cultura organizacional que valorize a empatia, a comunicação eficaz e a resolução colaborativa de problemas. Almejamos estabelecer um ambiente de aprendizado contínuo, onde os profissionais não apenas se
tornem especialistas em suas áreas, mas também líderes capazes de inspirar e motivar suas equipes, impulsionando a inovação e a melhoria constante dos serviços oferecidos. Queremos criar um legado de profissionais altamente qualificados, éticos e comprometidos, que elevem os padrões da instituição e sejam reconhecidos como referência em qualidade e excelência.
3. METODOLOGIA
3.1. Identificação das Necessidades de Capacitação:
Realização de levantamento das competências atuais e lacunas de conhecimento dos profissionais.
Análise das áreas de intervenção prioritárias
3.2 Desenvolvimento de Conteúdo Programático
O desenvolvimento de um conteúdo programático abrangente implica na criação de uma estrutura dividida em módulos ou áreas temáticas específicas, proporcionando uma organização didática que facilite o entendimento e a absorção do conhecimento. Essa divisão estratégica permite a inclusão de
técnicas variadas, estudos de caso relevantes e práticas aplicadas, fundamentais para promover um aprendizado efetivo.
A integração desses elementos não apenas enriquece a experiência educacional, mas também oferece oportunidades concretas para os profissionais aplicarem os conceitos teóricos em situações práticas, consolidando assim seu conhecimento e desenvolvendo habilidades essenciais para uma atuação segura e eficiente.
A interação entre teoria e prática, aliada a uma estrutura bem delineada, contribui significativamente para a eficácia do processo de aprendizagem,
capacitando os indivíduos a enfrentar desafios reais em suas respectivas áreas de atuação.
3.3. Metodologias de Ensino-Aprendizagem:
O processo de ensino-aprendizagem será enriquecido pela diversidade de metodologias educacionais utilizadas. A eficácia do aprendizado está
diretamente ligada à variedade de abordagens adotadas, que vão desde a
tradicional aula expositiva até a inovadora gameficação. Ao combinar métodos
como estudos de caso, simulações, e-learning, entre outros, teremos a oportunidade não apenas de transmitir conhecimento, mas também de proporcionar experiências reais e imediatas aos profissionais.
Aulas expositivas: Apresentação teórica por meio de palestras, onde o professor expõe o conteúdo de forma mais direta e linear, fornecendo uma base conceitual.
Estudos de caso: Análise de situações reais ou fictícias que permitem a aplicação prática dos conhecimentos teóricos, estimulando a reflexão e a resolução de problemas complexos.
Simulações: Criação de ambientes simulados que reproduzem cenários reais, possibilitando aos profissionais experimentarem e tomarem decisões em um contexto controlado.
Workshops: Atividades práticas em grupo, com foco na resolução de desafios específicos, permitindo a interação entre os participantes para desenvolver habilidades colaborativas.
E-learning: Utilização de recursos online para oferecer conteúdo, como videoaulas, exercícios interativos e fóruns de discussão, permitindo flexibilidade no acesso ao conhecimento.
Microlearning: Divisão do conteúdo em pequenas partes, Vídeos curtos, quizzes rápidos e infográficos.
Gameficação: Aplicação de elementos de jogos em atividades educacionais para engajar os profissionais, como competições e pontuações incentivando a participação e o aprendizado.
Ensino Híbrido: Combinação de métodos de ensino presencial e online, disponibilizando aos participantes acesso a recursos online, para os participantes interagir virtualmente e presencialmente.
Atividades práticas imediatas: Promoção de tarefas ou projetos que permitam a aplicação direta do conhecimento adquirido em simulações realísticas, consolidando a aprendizagem por meio da experiência.
Essas metodologias oferecem diferentes abordagens para o ensino- aprendizagem, proporcionando variedade e adaptabilidade ao estilo de aprendizado dos profissionais, além de promoverem a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos, tornando o aprendizado mais significativo.
4. RECURSOS
Para subsidiar a aplicação das metodologias de ensino-aprendizagem propostas, usaremos os seguintes recursos:
Tecnologia educacional: Computadores, tablets, projetores, acesso à internet para recursos de e-learning, softwares educacionais, plataformas de ensino online.
Material didático: Xxxxxx, apostilas, artigos, vídeos, casos para estudo, simuladores, jogos educacionais, materiais de apoio específicos para cada metodologia.
Espaço físico adequado: Salas de aula equipadas com tecnologia audiovisual, espaços para workshops e simulações.
Profissionais qualificados: Professores, facilitadores e instrutores treinados e qualificados para utilizar efetivamente cada metodologia.
Ferramentas de colaboração: Ferramentas online ou físicas para colaboração em grupo, como quadros interativos, fóruns de discussão.
Apoio administrativo: Suporte administrativo para organizar logística, reservar espaços, gerenciar recursos materiais necessários para cada metodologia.
Acesso a estudos de caso e simulações realísticas: Acesso a casos reais que possam ser utilizados como base para estudos de caso e simulações.
5. AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE CAPACITAÇÃO
Definição de objetivos de aprendizagem: implementação de objetivos claros e mensuráveis para a capacitação, delineando o que se espera que os participantes alcancem ao final do programa.
Seleção de indicadores de desempenho: identificação e seleção de indicadores relevantes que demonstrem o progresso e o alcance dos objetivos, incluindo taxa de conclusão, pontuações em avaliações, feedback dos participantes, aplicação prática do conhecimento.
Desenvolvimento de ferramentas de avaliação: elaboração de instrumentos de avaliação alinhados aos objetivos de aprendizagem e aos indicadores escolhidos, como questionários, testes, observações e análises de desempenho por meio de indicadores.
Aplicação das avaliações: Implementação de ferramentas de avaliação ao longo do programa de EPS, garantindo que elas capturem diferentes aspectos do aprendizado e do desempenho dos participantes.
Coleta de dados: Através dos resultados das avaliações de forma sistemática, garantindo a precisão e a confiabilidade dos dados coletados.
Análise crítica dos indicadores: Realizar uma análise detalhada dos indicadores coletados, comparando os resultados pré e pós o programa de EPS.
Identificação de áreas de melhoria: Identificar áreas onde os participantes possam estar enfrentando dificuldades com resultados que não atendam aos objetivos esperados, a fim de direcionar esforços para possíveis melhorias.
Feedback e ações corretivas: Utilizar os resultados da análise crítica para fornecer feedback aos participantes e instrutores, para implementar ações corretivas para melhorar o processo de aprendizagem, se necessário.
Ajustes contínuos: Usar o resultado da análise crítica para ajustar
continuamente o programa de EPS, adaptando os métodos de ensino, os materiais e os objetivos conforme necessários para melhorar os resultados.
Relatórios e comunicação: Elaborar relatórios detalhados que documentem os resultados da análise crítica dos indicadores, comunicando-os de forma clara e precisa aos interessados.
6. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
As atividades programa de EPS serão estruturadas por meio de módulos cuidadosamente planejados com duração de 30 dias, distribuídos em quatro
trimestres durante o ano de 2024. Essa organização permitirá uma abordagem gradual e abrangente para atender às necessidades dos participantes provenientes das instituições envolvidas. A segmentação em módulos
oferecerá uma estrutura sólida para o desenvolvimento contínuo das habilidades e conhecimentos dos participantes.
Cronograma de Atividades:
Módulo 1: 01/2024 a 03/2024 Módulo 2: 04/2024 a 06/2024 Módulo 3: 07/2024 a 09/2024 Módulo 4: 10/2024 a 12/2024
Módulo 1: Básico Enfermagem
Objetivo das aulas
Introduzir os participantes aos princípios fundamentais da assistência, capacitando-os com conhecimentos básicos e práticas essenciais para oferecer um desempenho de qualidade, visando à promoção da saúde e bem-estar dos pacientes.
Metodologia
Introdução teórica por meio de aula expositiva, simulações, workshops e atividades práticas incluindo a demonstração do passo a passo de cada
técnica, dividindo os participantes em grupos para realização das técnicas de cada tópico.
Avaliação
Participação e desempenho durante a aula expositiva e prática; Resolução de questões teóricas sobre a importância de cada tópico abordado; Aplicação de pré e pós teste.
Medição dos resultados
A avaliação dos resultados obtidos após a realização da capacitação dos profissionais, será realizado de acordo com a análise de indicadores antes e após a implantação do Programa de educação permanente. A escolha do indicador será realizada para avaliar o impacto das mudanças, proporcionando uma visão mais abrangente do impacto da capacitação.
Temas
a) Apresentação do módulo 1
Será realizado uma apresentação presencial de como vamos distribuir as aulas ao longo do trimestre e quais recursos serão disponibilizados.
b) Higienização das mãos
Um dos pilares fundamentais da prevenção de infecções, o tema tem como foco a relevância de uma boa higienização das mãos. Essa aula permitirá explorar meticulosamente as práticas adequadas de higiene das mãos,
aprofundando nas técnicas de limpeza, uso de antissépticos e a importância da adesão consistente aos protocolos.
c) Sinais Vitais
Um conjunto de indicadores fundamentais que refletem a função fisiológica do corpo humano. Nesta aula, exploraremos os principais sinais vitais como a
temperatura corporal, pulsação, respiração e pressão arterial e a sua importância como ferramentas diagnósticas essenciais na avaliação do estado de saúde de um indivíduo, abordaremos as variações normais, os métodos de medição e a interpretação dos resultados.
d) Glicemia capilar
A glicemia capilar refere-se à medição da concentração de glicose obtida a partir de uma pequena amostra de sangue. A aula explorara os métodos de coleta, equipamentos utilizados como os glicosímetros e os procedimentos corretos para uma medição precisa, importância do monitoramento regular da glicemia capilar para o gerenciamento eficaz da diabetes, interpretação dos resultados e as ações necessárias diante de variações nos níveis de glicose.
f) Monitorização do paciente
A monitorização de pacientes é uma prática contínua e fundamental para garantir a estabilidade e segurança dos indivíduos sob cuidados médicos. Utilizando uma variedade de dispositivos e equipamentos especializados, os profissionais de saúde acompanham de perto os sinais vitais, como frequência cardíaca, respiratória, pressão arterial, saturação de oxigênio, entre outros parâmetros essenciais. A abordagem didática para o tema englobara técnicas, práticas e conhecimentos que permitirão uma avaliação contínua do estado de saúde do paciente, possibilitando a identificação precoce de qualquer alteração em seus sinais vitais
g) Banho de leito
Aspecto fundamental no cuidado e na recuperação dos pacientes: o banho de leito, mais do que um procedimento de higiene, o banho de leito é um momento crucial para garantir conforto, dignidade e bem-estar aos indivíduos que, por motivos diversos, não podem realizar sua higiene pessoal de forma autônoma. Nesta aula, será abordada a importância desse procedimento, técnicas adequadas para sua execução, considerações de segurança e acima de tudo, a abordagem humanizada necessária para proporcionar não apenas limpeza
física, mas também apoio emocional aos pacientes
h) Higiene oral
A saúde bucal desempenha um papel fundamental na saúde como um todo, a manutenção adequada da higiene oral não se resume apenas a ter um sorriso bonito, mas também a prevenir uma série de problemas, devido a variação do nível de dependência do paciente, e aos problemas na cavidade oral, utiliza-se alguns métodos especiais para realizar a higienização bucal. Nesta aula, vamos abordar técnicas eficazes de escovação e higienização da cavidade oral.
i) Técnica de arrumação do leito
Mais do que uma tarefa rotineira, a maneira como organizamos o leito do paciente é crucial para garantir conforto, higiene e prevenir complicações. Para essa aula, vamos abordar as diferentes técnicas de arrumação de leito de acordo com a patologia do paciente, enfatizando a importância da realização da técnica correta para garantir conforto para o paciente e a prevenção de lesões.
j) Posicionamento do paciente
Procedimento essencial para garantir conforto, prevenir complicações e facilitar procedimentos médicos. Durante esta aula, vamos explorar os princípios
teóricos de um posicionamento adequado, prática de técnicas seguras e
eficazes, com foco na ampliação do conhecimento para oferecer conforto e cuidado aos pacientes
k) Transporte de pacientes
Este tema requer técnica e cuidado para garantir a segurança e conforto dos pacientes durante a transferência entre diferentes áreas ou ambientes dentro de uma instituição de saúde. Durante nossa aula, vamos explorar as melhores práticas, técnicas de movimentação segura e utilização de equipamentos adequados. Além disso, focaremos na comunicação eficaz entre a equipe para garantir um transporte livre de intercorrências.
l) Punção Venosa
Esse processo, fundamental em diversas práticas clínicas, envolve a coleta de amostras sanguíneas, administração de medicamentos ou realização de
tratamentos específicos. Nesta aula, exploraremos detalhadamente as técnicas apropriadas para uma punção venosa segura e eficaz, considerando a escolha das veias, preparo do local, uso correto dos materiais e procedimentos para minimizar o desconforto do paciente.
m) Coleta e encaminhamento de exames
Esse procedimento é fundamental para a obtenção de informações precisas sobre a saúde do paciente. Durante esta aula, vamos abordar cuidadosamente as práticas corretas de coleta de amostras, incluindo sangue, urina, fezes e outros fluidos, garantindo a integridade e precisão dos resultados. Além disso, discutiremos os procedimentos adequados
de armazenamento, manipulação e transporte das amostras para garantir a confiabilidade dos exames laboratoriais.
n) Administração de medicamentos
Esse processo fundamental na recuperação e manutenção da saúde dos pacientes, requer precisão e muita atenção. Durante esta aula, exploraremos cuidadosamente os princípios da administração segura de medicamentos, incluindo a verificação de prescrições, cálculo de dosagens, vias de administração e técnicas corretas para garantir a eficácia e segurança do
tratamento. Além disso, abordaremos a importância do registro em prontuário e comunicação eficaz para prevenir erros e garantir um cuidado integrado.
o) Soroterapia
A soroterapia é um procedimento terapêutico que envolve a administração de soros, compostos por substâncias específicas como anticorpos, imunoglobulinas, nutrientes ou outros componentes. Na aula sobre soroterapia, exploraremos os diferentes tipos de soros utilizados na prática clínica, suas aplicações terapêuticas, protocolos de administração, cuidados essenciais
durante a administração de soros, escolha da via de administração adequada, o monitoramento durante o procedimento e as possíveis reações adversas.
p) Inaloterapia
A terapia por inalação é um método terapêutico que envolve a administração de substâncias medicamentosas ou terapêuticas através da inalação de vapores, aerossóis ou gases para tratar condições respiratórias. Durante a aula de
Inaloterapia, abordaremos os diferentes métodos de administração, como nebulização, uso de aerossóis pressurizados e outros dispositivos.
Discutiremos as substâncias comumente utilizadas na inalação terapêutica, como broncodilatadores, corticosteroides, soluções salinas e até mesmo óleos essenciais em certos casos. Será importante explorar as indicações específicas para o uso dessas substâncias, as técnicas adequadas de inalação, os
benefícios terapêuticos e os cuidados a serem observados durante o processo para garantir sua eficácia e segurança.
q) Instalação e administração de dietas
A instalação e administração de dietas são aspectos fundamentais para promover a saúde e auxiliar na recuperação de pacientes. Nesta aula, exploraremos os princípios da nutrição aplicados à prática de enfermagem, administração de acordo com as prescrições médicas e monitoramento após instalação das dietas, garantindo a alimentação para promover a recuperação e o bem-estar dos pacientes hospitalizados.
r) Aspiração de vias áreas
Procedimento fundamental para garantir a permeabilidade das vias
respiratórias. A aula abordara os procedimentos e técnicas de aspiração para remover secreções das vias aéreas e manter a adequada oxigenação dos pacientes e desenvolver habilidades essenciais para proporcionar cuidados de qualidade aos pacientes.
s) Noções básicas de ECG
O ECG registra a atividade elétrica do coração, permitindo a avaliação da sua função, fornecendo informações vitais sobre a frequência cardíaca, ritmo e
condutividade elétrica, identificando possíveis anormalidades cardíacas. Nesta aula abordaremos a técnica para realização do ECG, princípios básicos para interpretação dos traçados cardíacos, aprendendo a reconhecer as principais ondas, intervalos e segmentos.
t) Protocolo de lesão por pressão (LPP)
O Tema aborda a importância da assistência de enfermagem na prevenção e tratamento de lesões na pele. Nesta aula, abordaremos os seguintes pontos: conceito básico de lesões por pressão, causas, fatores de risco e a classificação baseada na gravidade, incluindo os estágios das feridas. Será disponibilizado as melhores práticas para prevenir lesões por pressão, incluindo estratégias de posicionamento, uso de dispositivos de alívio de pressão e cuidados com a pele.
u) Curativos
As técnicas de curativos exigem precisão, assepsia e conhecimento específico para cada tipo de ferida com objetivo de promover a cicatrização das feridas, prevenir infecções e manter a integridade da pele, para isso é essencial a
atualização da equipe com as práticas mais recentes para uma assistência de qualidade aos pacientes. A aula abordará as principais técnicas de curativos, limpeza da ferida, escolha do curativo, aplicação correta, troca de curativos e técnicas especificas para cada tipo de curativo.
v) Tricotomia
A tricotomia é o ato de raspar ou cortar os pelos de uma região específica do corpo. A tricotomia pode ser realizada por diversos motivos, como preparação para cirurgias, aplicação de curativos em áreas onde os pelos podem interferir no tratamento ou para facilitar procedimentos específicos. O objetivo dessa aula é fornecer conhecimento das técnicas para a preparação da pele, técnica apropriada para realização da tricotomia e cuidados pós tricotomia.
w) Cuidados básicos com cateteres e drenos
Os cateteres e drenos são essenciais em diversos procedimentos para facilitar a administração de medicamentos, a drenagem de fluidos e a monitorização de
pacientes. No entanto, é imprescindível compreender os cuidados necessários para prevenir infecções, complicações e garantir o correto funcionamento desses dispositivos. Abordaremos nessa aula as técnicas para manipulação, higienização, fixação e monitoramento de cateteres e drenos.
x) Anotação de enfermagem
As anotações de enfermagem são registros detalhados e precisos das informações relevantes sobre o estado do paciente, os cuidados prestados, observações clínicas e respostas a tratamentos. Essas anotações são
fundamentais para garantir uma comunicação eficaz entre os profissionais de saúde, ajudando na continuidade do cuidado e na tomada de decisões clínicas baseadas em informações precisas e atualizadas sobre o paciente. A aula será ministrada com o objetivo de fornecer conhecimento do passo a passo para realização de uma anotação de enfermagem técnica e completa e
documentada.
y) Passagem de plantão
A passagem de plantão é um momento de extrema importância para a
continuidade do cuidado ao paciente, momento em que é compartilhado entre os profissionais informações precisas e detalhadas sobre o estado do paciente, tratamentos, medicações e outras particularidades. Para abordar essa
temática, a aula será aplicada destacando a relevância da passagem de plantão para a segurança e qualidade do cuidado ao paciente, exemplificando itens essenciais para uma passagem de plantão eficiente, comunicação efetiva entre os membros e registro.
Módulo 2: Intermediário Enfermagem
Objetivo das aulas
Capacitar os profissionais de saúde a aprimorar suas habilidades na prestação de cuidados clínicos de nível intermediário, focando no aprimoramento dos conhecimentos técnicos, visando a melhoria da qualidade da assistência prestada aos pacientes.
Metodologia
Aulas teóricas expositivas: oferecendo uma base conceitual sólida, apresentando informações fundamentais sobre os procedimentos, práticas e teorias relevantes para a assistência intermediária;
Estudos de caso: Apresentação de situações clínicas complexas, permitindo que os alunos apliquem seus conhecimentos teóricos na resolução de problemas;
Atividades práticas supervisionadas: Atividade prática das habilidades aprendidas em ambientes controlados sob supervisão continua para garantir a aplicação correta dos conhecimentos;
Simulações realísticas: Encenar situações clínicas para simular cenários reais, permitindo que os participantes pratiquem suas habilidades;
Avaliação contínua e feedback: Implementação de avaliações regulares para monitorar o progresso dos participantes e oferecer feedback construtivo;
Uso de tecnologia e recursos multimídia: Utilização de recursos digitais, como vídeos educativos por meio de e-learning, plataformas interativas (gameficação) e aplicativos de simulação para reforçar os conceitos ensinados e oferecer novas perspectivas de aprendizado.
Avaliação
Participação e desempenho durante as aulas expositivas e práticas; Resolução de questões teóricas sobre a importância de cada tópico abordado; Aplicação de pré e pós teste.
Medição dos resultados
A avaliação dos resultados obtidos após a realização da capacitação dos profissionais, será realizado de acordo com a análise de indicadores antes e após a implantação do Programa de educação permanente. A escolha do indicador será realizada para avaliar o impacto das mudanças, proporcionando uma visão mais abrangente do impacto da capacitação.
Temas
a) Apresentação do módulo 2
Será realizado uma apresentação presencial de como vamos distribuir as aulas ao longo do trimestre e quais recursos serão disponibilizados.
b) Cuidados com drenos (tórax, penrose, Kher, Xxxxx)
A temática visa importância dos cuidados adequados com os drenos para garantir a eficácia do tratamento, prevenir complicações e promover a recuperação do paciente. Nesta aula abordaremos a introdução aos diferentes tipos de drenos, técnicas de Inserção e Remoção, cuidados pós inserção, manejo de drenagem e coleta de amostras.
c) Técnicas e cuidados com sonda gástrica, enteral, vesical e irrigação vesical
O conhecimento e a prática correta dessas técnicas são essenciais para garantir a segurança do paciente, prevenir complicações e assegurar a eficácia dos tratamentos associados ao uso desses dispositivos e procedimentos.
Nesta aula, abordaremos as técnicas assépticas pré e pós inserção dos dispositivos, inserção posicionamento, cuidados pós-inserção, monitoramento da drenagem e cuidados, identificação de complicações e registro.
d) Enteroclisma e Fleet enema
O Enteroclisma e o Fleet Enema são dois tipos de enemas terapêuticos usados na prática clínica para diversos propósitos, como limpeza intestinal, administração de medicamentos ou preparação para exames. Vamos abordar nesta aula, a técnica correta para realização do procedimento, cuidados pré e pós e conceitos básicos de segurança.
e) Cuidados com estomias
Os cuidados com estomias são essenciais para garantir o conforto, prevenir complicações e promover a saúde do paciente. É importante que os profissionais de saúde se especializem para garantir o melhor cuidado para os pacientes. Nesse sentido, a aula abordara as técnicas de higienização
adequada da pele ao redor da estomia, secagem correta, escolha da bolsa coletora, troca da bolsa, monitoramento da estomia, prevenção de vazamentos e proteção da pele.
f) Gasometria venosa e arterial
A gasometria arterial e venosa são exames complementares que avaliam os
níveis de oxigênio e dióxido de carbono no sangue para determinar o equilíbrio ácido-base, função pulmonar e a oxigenação do organismo. Para essa aula abordaremos as técnicas de coleta, encaminhamento e avaliação dos parâmetros.
g) Heparinização de acesso venoso central
A heparinização de acesso venoso central é uma técnica que envolve o uso de um anticoagulante, para prevenir a formação de coágulos e obstruções no acesso venoso central, garantindo sua funcionalidade. O objetivo da aula visa aplicação da técnica correta, diluição, métodos de administração, cuidados para evitar complicações e monitoramento.
h) Protocolo de flebite
O protocolo de flebite é um conjunto de diretrizes e procedimentos para prevenir, avaliar e tratar a flebite, que é a inflamação de uma veia geralmente causada por uma resposta a um cateter intravenoso ou por lesão vascular.
Nesta aula abordaremos a identificação de fatores de risco para o desenvolvimento de flebite, assepsia, avaliação de intercorrências, cuidados, monitoramento e registro.
i) Contenção de paciente
A contenção de pacientes é uma medida usada em situações específicas para proteger a segurança do paciente quando há risco iminente de dano físico ou psicológico. O objetivo desta aula é abordar as principais técnicas para
contenção física dos pacientes priorizando a segurança dos pacientes.
j) Prevenção de quedas
A prevenção de quedas em ambientes de saúde é essencial para garantir a segurança dos pacientes, especialmente aqueles que apresentam maior risco de quedas. Para essa temática, será abordado a avaliação de risco, ambiente seguro, assistência e monitoramento.
k) Escala de Braden
A Escala de Braden é uma ferramenta amplamente utilizada na área da saúde para avaliar o risco de úlceras por pressão em pacientes acamados ou com mobilidade reduzida. Ela leva em consideração seis fatores principais e atribui uma pontuação a cada um deles, totalizando uma pontuação que indica o risco geral de desenvolvimento de úlceras por pressão. Nesta aula será abordado os componentes da escala de braden, pontuação, interpretação e uso clínico.
l) Protocolo de TEP
O tratamento do Tromboembolismo Pulmonar é um processo complexo e muitas vezes urgente, exigindo intervenção médica imediata e um plano de
tratamento contínuo para prevenir complicações e recorrências. as estratégias terapêuticas são adaptadas de acordo com a gravidade do quadro e as condições específicas de cada paciente. Abordaremos nesta aula a prevenção, diagnóstico, tratamento e manutenção.
m) Protocolo de TEV
O protocolo para TEV envolve medidas de prevenção, diagnóstico preciso e tratamento imediato para reduzir complicações graves associadas ao Tromboembolismo Venoso. A abordagem terapêutica varia de acordo com a
gravidade do quadro, os fatores de risco e a condição clínica do paciente. Para temática abordaremos a avaliação de risco, prevenção, diagnostico,
tratamento, monitorização e Follow-Up.
n) Protocolo de Dor
Um protocolo de dor bem estruturado é fundamental para garantir que os pacientes recebam um tratamento adequado e personalizado, aliviando o
sofrimento e promovendo uma melhor qualidade de vida. Esses protocolos são dinâmicos e podem variar de acordo com as necessidades individuais do paciente. O objetivo desta aula é introduzir os conceitos de avaliação da dor,
tipos de protocolos, tratamento, monitorização e reavaliação.
o) Medidas de precauções
As medidas de precauções são diretrizes e práticas adotadas em ambientes de saúde para prevenir a disseminação de infecções, protegendo pacientes, profissionais de saúde e visitantes. Existem diferentes tipos de precauções, cada uma adaptada para controlar a propagação de diferentes tipos de
patógenos. A aula abordará as técnicas para precaução padrão, contato, aerossóis e gotículas.
p) Manual de hemoterapia
Os manuais de hemoterapia são recursos detalhados que fornecem diretrizes, protocolos e informações relevantes para a prática segura e eficaz da terapia transfusional. Eles abrangem vários aspectos relacionados à coleta,
processamento, armazenamento e administração de componentes sanguíneos. Além disso, incluem orientações sobre a seleção apropriada de componentes sanguíneos, cuidados durante a transfusão e monitoramento dos pacientes.
A aula será realizada englobando os seguintes tópicos, coleta e
processamento, armazenamento e conservação, seleção, transfusão, reações, complicações, gerenciamento de qualidade e segurança,
legislação e regulamentação.
q) Protocolo de hemoderivados
Os protocolos de hemoderivados são conjuntos de diretrizes e procedimentos que detalham o uso seguro, a administração adequada e a monitorização dos hemocomponentes utilizados em terapias de transfusão. O objetivo desta aula é abordar os tios de hemoderivados, técnica de administração, monitorização, gerenciamento de reações adversas, transporte, armazenamento, manuseio e registro.
r) Plano terapêutico
O plano terapêutico é um guia abrangente que visa fornecer direcionamento claro para o tratamento do paciente, garantindo uma abordagem personalizada e eficaz para suas necessidades de saúde específicas. É dinâmico e pode ser ajustado conforme a evolução da condição do paciente. Para temática será abordado os componentes para elaboração de um plano terapêutico, sendo eles, avaliação e diagnósticos, objetivos terapêuticos, intervenções
terapêuticas, orientações para os pacientes, comunicação entre a equipe multiprofissional, monitoramento e avaliação.
s) Plano de alta
O plano de alta visa fornecer orientações claras e abrangentes aos pacientes e seus cuidadores, garantindo uma transição tranquila para o ambiente domiciliar promovendo uma recuperação segura e eficaz após a hospitalização. Nesta aula abordaremos a construção de um plano de alta englobando os itens, informações do paciente, instruções de cuidados pós alta, acompanhamento médico, orientações ao paciente, Follow-Up, reavaliação e comunicação com a equipe de saúde.
t) Curativo a vácuo
O curativo a vácuo é uma técnica eficaz e avançada no tratamento de feridas complexas, promovendo um ambiente propício para a cicatrização e reduzindo complicações associadas. Seu uso requer avaliação e prescrição por profissionais de saúde qualificados. O objetivo desta aula será abordado com o conceito teórico, benefícios, indicação, técnica de aplicação, manutenção e
troca do curativo.
u) Punção de fistulas para hemodiálise
A punção de fístulas arteriovenosas é uma etapa crítica no tratamento de pacientes em hemodiálise, garantindo um acesso vascular eficaz e seguro para as sessões de diálise. O cuidado adequado durante o procedimento é essencial para a saúde e o bem-estar do paciente. A aula abordará o conceito
teórico de XXX, técnica de punção, cuidados pré e pós punção.
v) Implantação e cuidados com catéter de PICC
O cateter de PICC (Cateter Central de Inserção Periférica) é um dispositivo central de inserção periférica usado para administração de medicamentos, terapias intravenosas prolongadas. Nesta aula abordaremos as etapas envolvidas na implantação e nos cuidados com um cateter de PICC, sendo
elas: preparação do paciente, escolha da Veia, técnica de inserção do cateter, fixação do cateter, técnica de administração de medicamentos no dispositivo, manutenção, avaliação, técnica da troca de curativo e técnica de remoção do cateter.
w) Atendimento ao paciente em parada cardiorrespiratória
O atendimento ao paciente em parada cardiorrespiratória (PCR) requer uma resposta rápida e coordenada, buscar treinamento em RCP para adquirir conhecimento e manter as habilidades, é imprescindível para realizar assistência de emergência. O objetivo da aula será a abordagem do conceito teórico de PCR, avaliação do paciente, técnicas para manobras de RCP com base nas diretrizes da American Heart Association e manuseio de equipamentos para assistência de emergência.
Módulo 3: Multiprofissional
Metodologia
Aulas teóricas expositivas: oferecendo uma base conceitual sólida, apresentando informações fundamentais sobre os procedimentos, práticas e teorias relevantes para a assistência intermediária;
Estudos de caso: Apresentação de situações clínicas complexas, permitindo que os alunos apliquem seus conhecimentos teóricos na resolução de problemas;
Atividades práticas supervisionadas: Atividade prática das habilidades aprendidas em ambientes controlados sob supervisão continua para garantir a aplicação correta dos conhecimentos;
Simulações realísticas: Encenar situações clínicas para simular cenários reais, permitindo que os participantes pratiquem suas habilidades;
Avaliação contínua e feedback: Implementação de avaliações regulares para monitorar o progresso dos participantes e oferecer feedback construtivo;
Uso de tecnologia e recursos multimídia: Utilização de recursos digitais, como vídeos educativos por meio de e-learning, plataformas interativas (gameficação) e aplicativos de simulação para reforçar os conceitos ensinados e oferecer novas perspectivas de aprendizado.
Avaliação
Participação e desempenho durante as aulas expositivas e práticas; Resolução de questões teóricas sobre a importância de cada tópico abordado; Aplicação de pré e pós teste.
Medição dos resultados
A avaliação dos resultados obtidos após a realização da capacitação dos profissionais, será realizado de acordo com a análise de indicadores antes e após a implantação do Programa de educação permanente. A escolha do indicador será realizada para avaliar o impacto das mudanças, proporcionando uma visão mais abrangente do impacto da capacitação.
I) ASSISTENTE SOCIAL Objetivo das aulas
Proporcionar atualização sobre principais políticas sociais vigentes, bem como as redes e dispositivos socioassistenciais favorecendo uma assistência humanizada e a garantia de direitos dos pacientes no processo de adoecimento.
Temas
a) Políticas Sociais
Trata-se do conjunto de intervenções políticas de caráter distributivo, voltadas para assegurar o exercício dos direitos sociais da cidadania e impulsionar a
segurança e coesão da sociedade por meio do acesso e utilização de
benefícios e serviços sociais considerados como necessários para promover a justiça social e o bem-estar dos membros da comunidade.
b) Rede socioassistencial
É uma estrutura para planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das ações de promoção da proteção social à população vulnerável. A rede
funciona como um elemento mediador e de interação para romper as barreiras entre o usuário e o atendimento social que necessita, com capacidade de
facilitar a circulação das interações pessoais como um todo.
c) Estudo socioeconômico
A possibilidade de conhecer a realidade dos usuários, visando sua compreensão e intervenção sob a ótica da equidade e justiça social de forma a assegurar a universalidade de acesso aos bens e serviços relativos aos programas e políticas sociais.
d) Plano terapêutico:
Visa proporcionar uma atuação integrada e articulada da equipe, onde os diferentes conhecimentos possam ser agregados, definindo propostas de ações focalizadas para um sujeito individual ou uma família, bem como nos serviços de saúde.
O assistente social é um dos profissionais demandados a atuar nesse cenário, em conjunto com uma equipe multiprofissional, tendo competência para formular análises fundamentadas e responder, de forma qualificada e na perspectiva dos direitos sociais, às diferentes necessidades apresentadas pelos usuários e seus familiares, configuradas em expressões da questão social.
e) Gerenciamento de pacientes não identificados
Estabelecer os procedimentos para a intervenção do Serviço Social no processo de identificação de paciente que é admitido sem esta informação
f) Atendimentos em Unidades de urgência e emergência:
A atuação do assistente social é pautada no acolhimento com as famílias, de esclarecer as dúvidas dos usuários, de democratizar informações sobre as questões relacionadas a hospitalização e a sua doença. Ao mesmo tempo, o assistente social trabalha na comunicação instituição-equipe-família, facilitando o contato entre eles.
g) Atendimento a pessoas em situação de violência sexual
A violência como um grave problema de saúde pública, constitui uma violação dos direitos humanos e tem aumentado significativamente nas últimas décadas. A violência é representada por ações humanas que ocasionam danos físicos, emocionais, morais e espirituais. Ao compreender a complexidade da violência e os impactos, para além dos físicos, gerados para as pessoas
atingidas por esse fenômeno, passa-se a identificar a importância do trabalho interdisciplinar, e da inserção do Serviço Social nas equipes dos serviços de urgência e emergência. O Serviço Social, nestes serviços, possui como papel, nos casos ligados a violência, tanto o de articulação intersetorial com a rede de serviços, quanto o de contribuir para que os usuários do serviço possuam um atendimento integral e humanizado, visando ainda à prevenção da reincidência da violência.
h) Protocolo de Planejamento Familiar
É um conjunto de ações de regulação da fecundidade, as quais podem auxiliar as pessoas a prever e controlar a geração e o nascimento de filhos, e englobam adultos, jovens e adolescentes, com vida sexual com e sem parcerias estáveis, bem como aqueles e aquelas que se preparam para iniciar sua vida sexual. As ações de planejamento familiar são voltadas para o
fortalecimento dos direitos sexuais e reprodutivos dos indivíduos e se baseiam em ações clínicas, preventivas, educativas, oferta de informações e dos meios, métodos e técnicas para regulação da fecundidade.
i) Protocolo de Doação de Órgãos
Este processo constitui um rico e desafiador espaço sócio-oucupacional.
Identifica-se a necessidade e relevância da atuação do Assistente Social frente à doação e transplante de órgãos para atender a todos os envolvidos, em especial, para os indivíduos que ao passar por intenso tratamento médico de saúde requisita uma intervenção para além das questões burocráticas inerentes neste processo.
j) Protocolo de Transplantes
Profissionais da equipe multiprofissional elaboram estratégias para que o paciente possa ser acolhido mediante suas necessidades biopsicossociais. Após o mapeamento dessas necessidades, caberá ao Assistente Social utilizar as melhores ferramentas para que o usuário tenha acessibilidade ao tratamento. Na aula serão explorados os pontos cruciais de avaliação social e discussão de casos para a aplicabilidade dos conteúdos.
II) BIOMÉDICO
Objetivo das aulas
Proporcionar atualização sobre principais técnicas e métodos de análise,
favorecendo atuação profissional efetiva na identificação e classificação dos micro-organismos causadores de doenças e suas relações com o organismo humano.
a) Exames laboratoriais mais comuns: Microbiologia
A vertente mais comum é o estudo de doenças infecciosas – esta é também uma das atuações mais importantes, uma vez que o estudo das causas, do comportamento e das formas de controle e prevenção dessas doenças possibilitou grandes avanços na saúde e na garantia do bem-estar da população. Será realizado discussão teórico-prática sobre os protocolos: coleta de material clínico, isolamento do microrganismo, identificação do microrganismo e testes de sensibilidade aos antibióticos.
b) Exames laboratoriais mais comuns: Bioquímicos
Tem como processo estudar o funcionamento dos processos metabólicos do organismo. A dosagem das enzimas e compostos sanguíneos nos dão importantes informações sobre o estado funcional de diversos órgãos e do organismo como um todo. O curso vai explorar os aspectos técnicos da realização desses exames: coleta de material, armazenamento, análise e resultados.
c) Exames laboratoriais mais comuns: Sorológicos
O exame sorológico é feito a partir da coleta de amostra de sangue e indicado para a pesquisa e identificação de diversas doenças infecciosas. Trata-se de um tipo de exame, bastante utilizado tanto no âmbito da saúde individual
quanto na saúde coletiva. Além de auxiliar no diagnóstico e tratamento de pacientes, tem grande importância na prevenção e controle epidemiológico de doenças. Os exames sorológicos são indicados quando há suspeita ou necessidade de investigar no sangue o contato prévio ou a presença de
agentes infecciosos que tenham penetrado no organismo. Além disso, pode ser usado para diagnosticar doenças autoimunes e deficiências imunológicas. Além da parte teórica, serão discutidos casos clínicos para a indicação e contribuição dos exames sorológicos em cada situação.
d) Exames laboratoriais mais comuns: Citológicos
É a análise de líquidos e secreções do corpo, através do estudo das células que compõem a amostra no microscópio, podendo detectar a presença de sinais de inflamação, infecção, sangramentos ou de câncer. A citologia avalia as características das células presentes em um material, geralmente, obtido por uma punção. Após revisão conteúdo teórico, discussão clínica dos resultados.
e) Exames laboratoriais mais comuns: Endocrinológicos
Testes funcionais endocrinológicos têm a finalidade de simular situações de estímulo ou inibição hormonal. São recomendados quando o nível de produção
de hormônios apresenta-se desregulado. Identificar os principais fatores que podem interferir no resultado. Discussão de casos clínicos.
f) Controle de qualidade interno, externo e de reagentes
A responsabilidade e a precisão envolvidas nos serviços prestados por esse tipo de atividade profissional exigem um controle de qualidade laboratorial sistematizado, no qual as normas, regulamentações e precauções sejam observadas para assegurar o resultado mais preciso. Check-list de regulamentações e atividades de resolução de problemas técnicos para controle de qualidade.
g) Implantação de Programas de Qualidade
Os laboratórios clínicos envolvem processos e técnicas para realização dos exames laboratoriais que contribuem com o diagnóstico clínico auxiliando o médico para melhor conduta terapêutica. o desafio do laboratório é prestar
atendimento humanizado, com taxa de produtividade alta e baixo custo. Diante disso faz-se necessário a implantação de um sistema de qualidade visando à padronização dos processos, otimização dos custos, melhoria nas análises laboratoriais e a satisfação do cliente. Atividade prática: elaborar programa de qualidade para sua área de atuação.
h) Reações Imunológicas
É a reação do sistema imunológico a um antígeno. Na aula serão abordados
temas como indicação de exame, técnica de coleta, analise e interpretação de resultados. Descrição e discussão de casos clínico
i) Reações Bioquímicas
Estuda as substâncias químicas e as suas reações dentro dos seres vivos, especialmente nas células. Apresentação de casos clínicos.
j) Reações Microbiológicas
Trata-se da identificação de fatores que contribuem para as reações microbiológicas. Identificar principais fontes de contaminação e efeitos dessa situação, bem como principais microrganismos agentes de contaminação.
Revisão teórica sobre microrganismos, técnicas de análises clínicas e resultados. Discussão teórico-prática de casos clínicos.
k) Reações Citológicas
São as alterações causadas por inflamações ou infecções. Descartam a possibilidade de anormalidades pré-neoplásicas ou neoplásicas. Apresentação de casos, indicação de exames e resultados esperados.
l) Reações Parasitárias
As doenças infecciosas e parasitárias podem ser causadas pelos seguintes mecanismos: invasão e destruição dos tecidos por ação mecânica, por reação inflamatória ou por ação de substâncias líticas (lisinas); ação de toxinas específicas, elaboradas pelos germes infectantes ou parasitos, capazes de causar danos locais e / ou à distância nas células dos hospedeiros; indução de reação de hipersensibilidade com resposta imune do hospedeiro capaz de produzir lesões em suas próprias células e tecidos. Discussão de casos.
m) Validação e gerenciamento de transportes de amostras – legislação vigente
Tem como objetivo verificar e garantir que as condições ambientais durante a viagem e transporte do produto sejam mantidas nas condições pré-definidas para manter a qualidade do produto. Atividade prática: análise de um processo de transporte e identificação de pontos negativos e positivos; propostas de melhoria e adequação a legislação vigente.
III) FARMACÊUTICO Objetivo das aulas
Proporcionar atualização sobre principais tópicos da prática clínica
farmacêutica visando desenvolvimento profissional e de abordagem terapêutica integrada ao cuidado do paciente.
a) Farmacovigilância
É a ciência farmacêutica relacionada à "coleta, detecção, avaliação, monitoramento e prevenção" de efeitos adversos com produtos
farmacêuticos. A aula abordará métodos de controle, bem como legislação vigente sobre o tema. Apresentação dialogada, discussão de dificuldades e necessidades práticas.
b) Padronização de materiais
Pode ser definida como a elaboração de uma lista de medicamentos
fundamentais que devem compor os estoques da farmácia hospitalar, essa lista, por sua vez, facilita a aquisição de medicamentos pois são comprados apenas os medicamentos presentes na lista de padronizados.
RENAME, medicamentos preconizados pelo Sistema Único de Saúde, processo de padronização de matérias.
c) Comissão de farmácia e terapêuticas
A Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT) é uma instância colegiada, multiprofissional, de natureza consultiva, deliberativa e educativa, de caráter permanente e de assessoria à Gerência de Atenção à Saúde. Deve ser responsável pela condução do processo de seleção, utilização, acompanhamento e avaliação do uso dos medicamentos e produtos para saúde e pelo desenvolvimento de ações para garantir o seu uso seguro e racional. Aula dialogada e discussão de situações-problema.
d) Padrões para farmácia hospitalar
Atualização sobre legislação que rege o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas, e condições necessárias para a infraestrutura,
armazenamento e dispensação. Apresentação de situações – problema para discussão em grupo.
e) Logística de produtos hospitalares
A logística hospitalar tem um papel muito importante pois gerencia recursos que podem salvar vidas. A gestão tem como objetivo central é o
cuidado com a manutenção e/ou restabelecimento da saúde de seus pacientes, além disso precisa oferecer um nível de serviço excelente às suas demandas
internas e externas, preocupando-se ao mesmo tempo com o bem-estar e o tratamento da doença e alcance de um custo baixo.
Aula dialogada, apresentação e discussão de situações críticas.
f) Serviços clínicos farmacêuticos
As atividades clínicas são: Realizar intervenções farmacêuticas; conhecer as informações constantes no prontuário do paciente; prescrever no âmbito de sua competência profissional; acompanhar a adesão dos pacientes ao tratamento, e realizar ações para a sua promoção. Essa assistência é fundamental. Discutir sobre as condições clínicas de atuação em hospitais, e requisitos necessários para essa atuação.
g) Planos terapêuticos para condições especiais
O plano de cuidado deve ser construído em conjunto com o paciente e incluir uma síntese da situação, os detalhes sobre as intervenções para a resolução das necessidades e dos problemas de saúde do paciente, os objetivos
terapêuticos e os parâmetros para avaliação dos resultados. Aula dialogada e discussão de casos clínicos.
IV) FISIOTERAPEUTA Objetivo das aulas
Capacitar profissionais para atuarem na prevenção, tratamento e reabilitação de condições físicas, melhorando a qualidade de vida dos pacientes e desempenhando um papel relevante na saúde.
Temas
a) Avaliação fisioterápica do paciente internado
A avaliação da fisioterapia tem como objetivo definir corretamente os problemas dos pacientes, sendo impossível sem esta desenvolver um
tratamento apropriado. Deve ser realizada constantemente para identificar alterações e se os objetivos estabelecidos estão sendo atingidos. Aula dialogada e elaboração/avaliação de um protocolo de atuação.
b) Ventilação mecânica
A ventilação mecânica é o método que consiste em um método de suporte para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda ou crônica agudizada. Serão abordados temas como indicação de ventilação mecânica, classificação, parâmetros, ciclos e análise do fluxo curvas de fluxo, pressão e volume em função do tempo, modalidades ventilatórias e processo de desmane. Aula dialogada e discussão de casos práticos.
c) Fisioterapia respiratória
Visa a prevenção e o tratamento de praticamente todas as patologias que acometem o sistema respiratório, promovendo a melhora na qualidade de vida do paciente. Principais manobras respiratórias. Aula dialogada e atividades práticas.
d) Fisioterapia motora
Tem como objetivo de otimizar as funções motoras do paciente, lentificando as contraturas, deformidades, encurtamentos musculares, pressão por longos
tempos em decúbitos, compressões nervosas, maximizando a força muscular e a independência para as atividades de vida diária (AVD´s) do paciente. Aula
teórico-prática.
e) Avaliação do paciente – UTI adulto/ UTI Pediátrica e UTI Neonatologia
A avaliação objetiva do paciente é baseada no exame físico, em conjunto com os exames realizados (como radiografia de tórax, tomografia, exames laboratoriais -gasometria arterial, hemograma, eletrólitos, espirometria) e discussão de caso pela equipe multiprofissional. O cuidado conjunto do paciente crítico é fundamental para intervenção coesa e o sucesso das terapêuticas utilizada. Aula dialogada; elaboração/discussão de um protocolo assistencial.
f) Avaliação paciente em Unidade médico-cirúrgica
A avaliação fisioterapêutica, no período pré e pós-operatório, deve contemplar a orientação ao paciente em relação aos distúrbios pós-cirúrgicos, à aferição
dos volumes pulmonares, ao conhecimento da força muscular respiratória e ao nível funcional prévio do doente para estabelecer um plano de intervenção
eficaz. Discussão de protocolos de avaliação e intervenção em diferentes tratamentos cirúrgicos (cirurgia cardíaca, abdominal, bariátrica, vascular).
g) Avaliação paciente em Unidade clínica
A avaliação fisioterapêutica em uma enfermaria clínica é visa avaliar as necessidades específicas de pacientes hospitalizados em relação à função
física, mobilidade, respiração e outros aspectos relacionados à saúde. A partir da avaliação deve-se desenvolver um plano de tratamento individualizado com base na avaliação, que pode incluir exercícios terapêuticos, técnicas de mobilização, treino de respiração, entre outros.
h) Avaliação paciente – OPME
A avaliação fisioterapêutica para OPME (Órteses, Próteses e Materiais Especiais) é realizada quando há a necessidade de prescrever, ajustar ou
fornecer dispositivos médicos especiais para otimizar a função, mobilidade ou conforto do paciente. A avaliação visa determinar a indicação adequada, a escolha do dispositivo mais apropriado e as adaptações necessárias para
atender às necessidades específicas do paciente.
V) FONOAUDIÓLOGO Objetivo das aulas
desenvolver as habilidades específicas do profissional da fonoaudiologia para a avaliação, diagnóstico e tratamento das diferentes alterações.
Conhecer as avaliações e tratamento preconizadas pela legislação vigente.
Temas
a) Avaliação fonoaudiológica no paciente internado
O papel do fonoaudiólogo durante internação e divide em áreas de atuação. Consiste desde assistência ao binômio mãe -recém-nascidos até avaliação de
pacientes críticos. Identificar áreas de atuação pertinentes a assistência da instituição e inserção na prática cínica.
b) Triagem Auditiva Neonatal
A importância da triagem auditiva neonatal como ferramenta fundamental para a detecção precoce de perdas auditivas e recém-nascidos, possibilitando a intervenção precoce. Serao apresentadas as principais técnicas de triagem auditiva neonatal, como a Emissão Otoacústica Evocada (EOA) e os Potenciais Evocados Auditivos de Tronco Encefálico (PEATE) e por fim a discussão da legislação vigente. Aula dialogada possibilitando a participação ativa na apresentação teórica e na discussão de casos práticos.
c) Teste da Linguinha
Capacitar profissionais da saúde, em especial fonoaudiólogos, a realizar o Teste da Linguinha de maneira eficiente, visando a identificação precoce de problemas relacionados ao frênulo lingual em recém-nascidos. Informar sobre aspectos legais e éticos em relação ao teste da linguinha e informar diretrizes e regulamentações para a prática do teste. Aula dialogada, discussão em grupo, simulações.
d) Avaliação fonoaudiológica na amamentação
O objetivo desta atividade é capacitar os estudantes de Fonoaudiologia na avaliação da amamentação, desenvolvendo habilidades práticas e teóricas relacionadas à intervenção fonoaudiológica nesse contexto. Aula dialogada, discussão em grupo, simulações.
e) Avaliação paciente entubado
A realização de avaliações fonoaudiológicas em pacientes entubados, é fundamental, e tem foco na prevenção e reabilitação de alterações da comunicação e deglutição. Apresentar os instrumentos específicos de avaliação fonoaudiológica para pacientes entubados. Aula teórica e demonstrativa, com participação ativa dos profissionais.
f) Avaliação paciente pós AVC
Realizar avaliações específicas em pacientes pós-AVC, com ênfase nas áreas de comunicação (fala e linguagem) e deglutição.
Explorar os possíveis efeitos do AVC na comunicação e deglutição. Aula teórico-prática, casos demonstrativos.
g) Avaliação pacientes com disfunções cognitivas e demências
Realizar avaliações abrangentes em pacientes com disfunções cognitivas ou demências, com foco na comunicação, linguagem, deglutição e qualidade de vida. Revisar as principais alterações decorrentes de disfunções cognitivas relacionadas a quadros demenciais. Discussão de protocolos de avaliação e intervenção.
h) Comunicação alternativa
Implementação e avaliação da comunicação alternativa como recurso
terapêutico em casos de alterações severas na fala e linguagem. Explorar os fundamentos teóricos por trás da comunicação alternativa, incluindo modelos de linguagem, sistemas de representação e estratégias de intervenção.
Destacar a individualização dos métodos de comunicação de acordo com as necessidades específicas de cada pessoa. Discutir métodos de avaliação de resultados na implementação da comunicação alternativa. Incentivar a discussão em grupo sobre desafios encontrados, soluções aplicadas e lições aprendidas.
i) Audiometria de urgência
A audiometria de urgência é requisitada em situações muito especificas e pode fornecer conhecimentos teóricos e práticos para avaliação rápida da audição em situações críticas como emergências médicas, traumatismos cranianos e perda súbita de audição. Realizar simulações práticas de audiometria de urgência, utilizando discussão de casos. A avaliação será feita por meio da participação ativa nas simulações práticas, discussões de casos.
j) Exames de imagens – interpretações pertinentes a área
Capacitar profissionais a interpretação de exames de imagens relevantes para a prática clínica fonoaudiológica, com ênfase nas áreas de anatomia, fisiologia e patologias do sistema auditivo e de deglutição. Destacar os exames mais comuns, como audiometria, tomografia computadorizada, ressonância
magnética, videofluoroscopia de deglutição, entre outros. Apresentar casos clinicos reais ou simulados que envolvam a interpretação de exames de imagens. Estimular a discussão em grupo sobre a correlações entre os achados dos exames e a intervenção fonoaudiológica. A avaliação será realizada por meio da participação ativa nas simulações práticas, discussões de casos e na demonstração da habilidade em correlacionar os resultados dos exames de imagens com a prática clínica fonoaudiológica.
VI) NUTRICIONISTA Objetivo das aulas
Desenvolver as habilidades específicas para avaliação nutricional nas diferentes fases do desenvolvimento humano.
Capacitar o profissional para a avaliação nutricional do paciente em cuidados críticos e situações específicas de adoecimento que demandam diagnóstico e orientação nutricional para o cuidado integrado.
Temas
a) Avaliação nutricional do paciente internado
Proporcionar conhecimentos teóricos e práticos para identificar e abordar adequadamente as necessidades nutricionais. Apresentar os objetivos da avaliação, incluindo identificação de desnutrição, avaliação do estado
nutricional e estabelecimento de intervenções adequadas, destacando os principais métodos de avaliação nutricional, alicação prática de cada um e suas limitações. A avaliação será realizada por meio da participação ativa nas discussões de casos, elaboração de diagnósticos nutricionais e planos de intervenção
b) Prescrição nutricional
Revisar os aspectos da elaboração de prescrições nutricionais individualizadas, considerando as necessidades específicas dos pacientes em diferentes
contextos de atendimento. Revisar os princípios da avaliação nutricional e sua importância como base para a elaboração da prescrição. A avaliação será realizada por meio da participação ativa na discussão de casos práticos, elaboração de prescrições nutricionais, e na capacidade de aplicar os conhecimentos teóricos na prática clínica (discussão de casos).
c) Plano terapêutico: Doenças cardiovasculares
Elaborar estratégias nutricionais específicas para prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. Revisar os principais parâmetros da avaliação
nutricional relevantes para pacientes com doenças cardiovasculares. Explorar estratégias nutricionais específicas para condições como hipertensão arterial, dislipidemias, diabetes mellitus e obesidade, frequentemente associadas às doenças cardiovasculares. A avaliação será realizada por meio da participação ativa na discussão de casos clínicos, elaboração de estratégias nutricionais
d) Plano terapêutico: Doença renal
Elaborar estratégias nutricionais específicas para pacientes com doença renal, abordando diferentes estágios da doença. Apresentar uma visão geral sobre a doença renal, incluindo suas principais causas, fatores de risco e impacto na saúde. A avaliação será realizada por meio da participação ativa na discussão de casos clínicos, elaboração de estratégias nutricionais e na capacidade de aplicar os conhecimentos teóricos na prática clínica.
e) Plano terapêutico: Doenças gastrointestinais
Elaborar estratégias nutricionais específicas para pacientes com doenças gastrointestinais, considerando diferentes condições clínicas. Apresentar uma visão geral sobre as doenças gastrointestinais, incluindo condições como doença inflamatória intestinal, síndrome do intestino irritável, gastrite e refluxo gastroesofágico. Explorar a influência da dieta nas diferentes condições.
Destacar a importância da individualização da abordagem nutricional. A
avaliação será realizada a partir da participação ativa e elaboração de
estratégias nutricionais e na capacidade de aplicar os conhecimentos teóricos na prática clínica.
f) Plano terapêutico: Doenças endocrinológicas
Elaborar estratégias nutricionais específicas para pacientes com doenças endocrinológicas, considerando diferentes condições clínicas. Elaborar estratégias nutricionais específicas para pacientes com doenças gastrointestinais, considerando diferentes condições clínicas. Explorar a influência da dieta nas diferentes condições. Destacar a importância da individualização da abordagem nutricional. A avaliação será realizada a partir
da participação ativa e elaboração de estratégias nutricionais e na capacidade de aplicar os conhecimentos teóricos na prática clínica. A avaliação será realizada a partir da participação ativa e elaboração de estratégias nutricionais e na capacidade de aplicar os conhecimentos teóricos na prática clínica.
g) Avaliação nutricional do recém-nascido
A avaliação nutricional do recém-nascido, proporciona conhecimentos teóricos e práticos para identificar e abordar as necessidades nutricionais específicas nessa fase crucial do desenvolvimento. Apresentar uma visão geral sobre a importância da nutrição neonatal. Explorar as particularidades nutricionais do recém-nascido, considerando o desenvolvimento orgânico e as necessidades específicas. Revisar os principais parâmetros utilizados na avaliação nutricional do recém-nascido, incluindo peso, comprimento, circunferência cefálica e
índice de massa corporal para a idade gestacional. Destacar a importância de gráficos de crescimento específicos para essa população. A avaliação será realizada por meio da participação ativa na discussão de casos clínicos, elaboração de estratégias nutricionais específicas para recém-nascidos e na capacidade de aplicar os conhecimentos teóricos na prática clínica.
h) Avaliação nutricional do idoso
Capacitar profissionais para a avaliação nutricional do idoso, considerando as particularidades dessa faixa etária e proporcionando conhecimentos teóricos e
práticos para identificar e abordar as necessidades nutricionais específicas. Apresentar uma visão geral sobre a importância da nutrição na saúde do idoso.
Explorar os fatores que influenciam as necessidades nutricionais nessa faixa etária. A avaliação será através da participação ativa nas discussões de caso clínico.
i) Dieta enteral
Capacitar profissionais de saúde, especialmente nutricionistas, enfermeiros e médicos, na prescrição e monitoramento de dietas enterais em pacientes hospitalizados, proporcionando conhecimentos teóricos e práticos para garantir a adequada nutrição desses indivíduos. Apresentar uma visão geral sobre a nutrição enteral, destacando suas indicações, benefícios e a importância no suporte nutricional hospitalar. Explorar as diferenças entre a nutrição enteral e parenteral. Discutir cuidados específicos em situações como disfagia, má absorção, síndrome do intestino curto, entre outras condições que requerem adaptações na nutrição enteral. Abordar estratégias para prevenção de complicações. A avaliação será realizada na participação da discussão de casos clínicos.
j) Terapia nutricional
Capacitar profissionais de saúde, especialmente nutricionistas, na aplicação da terapia nutricional em pacientes hospitalizados, proporcionando conhecimentos teóricos e práticos para garantir a adequada nutrição e recuperação desses indivíduos. Revisar os critérios de avaliação nutricional que indicam a necessidade de terapia nutricional. Abordar condições clínicas comuns que demandam suporte nutricional. Discussão de casos clínicos.
k) Nutrição pré e pós operatória
Capacitar profissionais de saúde, especialmente nutricionistas, cirurgiões e enfermeiros, na abordagem nutricional perioperatória, proporcionando conhecimentos teóricos e práticos para otimizar a condição nutricional de pacientes antes e após procedimentos cirúrgicos. Apresentar uma visão geral sobre a importância da nutrição no período pré e pós-operatório. Explorar a
relação entre o estado nutricional do paciente e os resultados cirúrgicos. Revisar os parâmetros da avaliação nutricional que são relevantes no contexto pré-operatório, incluindo índice de massa corporal (I MC), estado nutricional, composição corporal e condições clínicas associadas. Abordar a importância da identificação de fatores de risco nutricionais. Aula dialogada e discussão de casos clínicos.
VII) ODONTOLOGO Objetivo das aulas
Capacitar o profissional com habilidades específicas para avaliação
odontológica no cuidado de pacientes críticos, bem como demais situações de adoecimento. Compreender a interface da avaliação e tratamento odontológico em vigência de doenças graves.
Temas
a) Prevenção e tratamento de patologias bucais
A importância de elaborar estratégias de prevenção e tratamento de patologias bucais, proporcionando conhecimentos teóricos e práticos para promover a saúde bucal. Apresentar uma visão geral sobre as principais patologias bucais, incluindo cárie dentária, doença periodontal, lesões orais e outras condições comuns. Explorar a relação entre a saúde bucal e a saúde geral do paciente.
Revisar os métodos de avaliação clínica e diagnóstico de patologias bucais, incluindo exames clínicos, radiografias e outros recursos. Apresentar casos clínicos reais ou simulados que envolvam diferentes patologias bucais.
Estimular a discussão em grupo sobre as abordagens de diagnóstico, prevenção e tratamento para cada caso.
b) Infecções respiratórias
Capacitar profissionais da odontologia na compreensão da relação entre a saúde bucal e as infecções respiratórias, proporcionando conhecimentos
teóricos e práticos para prevenção e manejo adequado. Apresentar uma visão geral sobre as infecções respiratórias e a possível relação com a saúde bucal. Explorar a importância da odontologia na prevenção e manejo dessas
infecções. Discutir como patologias orais, como periodontite e infecções dentárias, podem estar relacionadas ao aumento do risco de infecções respiratórias. Abordar a influência das bactérias orais na saúde respiratória. Apresentar casos clínicos e estimular a discussão em grupo sobre as abordagens de diagnóstico, prevenção e tratamento para cada caso.
c) Farmacologia
Revisar com os profissionais da odontologia no entendimento da farmacologia e na aplicação adequada de medicamentos, proporcionando conhecimentos
teóricos e práticos para a promoção da saúde bucal e o manejo eficaz de condições clínicas. Revisar os conceitos de farmacocinética e
farmacodinâmica, destacando a absorção, distribuição, metabolismo e excreção de medicamentos. Discutir o uso de analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos em procedimentos odontológicos. Orientar sobre a prescrição de medicamentos em pacientes especiais, como gestantes, idosos e aqueles com condições médicas pré-existentes. Explorar a relação entre a farmacologia e o manejo de emergências médicas na clínica odontológica. Apresentar casos clínicos reais ou simulados que envolvam a prescrição de medicamentos na prática odontológica, estimulando a discussão em grupo.
d) Interpretação de exames
Capacitar profissionais da odontologia na interpretação de exames clínicos e radiográficos, proporcionando conhecimentos teóricos e práticos para uma abordagem integrada e diagnóstico preciso. Revisar os principais exames clínicos utilizados na odontologia, incluindo inspeção visual, palpação, percussão e sondagem. Discutir os diferentes tipos de radiografias dentárias, como periapicais, oclusais, panorâmicas e tomografias. Orientar sobre a interpretação de radiografias, incluindo a identificação de estruturas anatômicas, cáries, lesões periapicais, patologias ósseas e outras condições. A avaliação será realizada por meio da participação ativa na discussão de casos clínicos, interpretação de exames, e na capacidade de aplicar os
conhecimentos teóricos na prática odontológica.
e) Abcessos da cavidade oral
Importância da identificação, diagnóstico e tratamento de abcessos na cavidade oral, proporcionando conhecimentos teóricos e práticos para uma abordagem eficaz dessas condições clínicas. Apresentar uma visão geral sobre o que são abcessos na cavidade oral. Explorar as causas mais comuns, incluindo infecções bacterianas. Revisar a anatomia da cavidade oral relacionada à formação de abcessos. Discutir a fisiopatologia dos abcessos, incluindo os processos inflamatórios e infecciosos. Discutir a necessidade e
interpretação de exames complementares, como radiografias periapicais,
tomografias e exames laboratoriais e a correlação entre os achados. Abordar o manejo de complicações. Aula dialogada e participação em grupos de discussão de casos clínicos.
f) Avaliação odontológica em pacientes críticos
Realizar avaliações odontológicas em pacientes críticos, proporcionando conhecimentos teóricos e práticos para a identificação e manejo de condições bucais nesse contexto. Explorar a relação entre saúde bucal e condições médicas críticas. Revisar as características clínicas e fisiológicas dos pacientes críticos que podem influenciar a saúde bucal. Discutir os procedimentos
odontológicos adaptados para o ambiente hospitalar, considerando limitações e protocolos de segurança. A avaliação será realizada por meio da participação ativa na discussão de casos clínicos, identificação de estratégias de manejo e na capacidade de aplicar os conhecimentos teóricos na prática odontológica em ambientes hospitalares.
g) Higienização bucal de pacientes críticos
A importância da realização da higienização bucal em pacientes críticos, proporcionando conhecimentos teóricos e práticos para a prevenção de complicações bucais nesse contexto. Explorar a relação entre a saúde bucal e complicações sistêmicas. Revisar as características clínicas e fisiológicas dos pacientes críticos que podem impactar a higiene bucal. Abordar a imobilidade, uso de dispositivos médicos e condições que aumentam o risco de
complicações bucais. Discutir técnicas de higienização bucal adaptadas para pacientes críticos, considerando a impossibilidade de realizar a higiene de
forma convencional e alternativas, como a utilização de swabs de higiene bucal e soluções antissépticas. Aula dialogada e discussão de casos clínicos.
h) Avaliação odontológica em pacientes oncológicos
Importância de realizar avaliações odontológicas em pacientes oncológicos, proporcionando conhecimentos teóricos e práticos para a prevenção e manejo de complicações bucais nesse contexto. Explorar a relação entre o tratamento do câncer e as complicações bucais. Revisar as características clínicas e
fisiológicas dos pacientes oncológicos que podem influenciar a saúde bucal, bem como os efeitos colaterais dos tratamentos como quimioterapia e radioterapia. Ressaltar a importância da avaliação odontológica prévia ao início do tratamento oncológico. Orientar sobre estratégias de prevenção de complicações bucais em pacientes oncológicos, como mucosite, xerostomia e infecções e higiene bucal adequada e de hábitos saudáveis. Apresentar casos clínicos reais ou simulados que envolvam a avaliação odontológica e o manejo de complicações em pacientes oncológicos. Estimular a discussão em grupo sobre as decisões clínicas e as estratégias adotadas.
i) Assistência ao paciente politraumatizado
Capacitar profissionais para a prestação de assistência a pacientes
politraumatizados, proporcionando conhecimentos teóricos e práticos para a identificação, avaliação e manejo odontológico desses casos. Explorar as implicações dos traumas na cavidade oral e estruturas faciais. Revisar os conceitos de avaliação primária e secundária em pacientes politraumatizados e a importância da avaliação rápida e sistêmica na identificação de lesões.
Discutir os tipos de traumas bucais e faciais mais comuns, como fraturas dentárias, luxações, e fraturas faciais através de avaliação clínica e radiográfica. Orientar sobre procedimentos de emergência específicos para
traumas odontológicos. Abordar estratégias para o manejo da dor e ansiedade em pacientes politraumatizados, bem como procedimentos de analgesia.
Abordar o planejamento de tratamento a longo prazo para recuperação total do
paciente e as reavaliações de acompanhamento. Discussão de casos clínicos reais.
VIII) PSICÓLOGO Objetivo das aulas
Capacitar o psicólogo para avaliar reações emocionais de pacientes internados por diferentes tipos de doença e necessidade de acompanhamento para aceitação e adesão ao tratamento proposto.
Desenvolver competências para avaliar a assistir o paciente e familiares nas diferentes fases do adoecimento e respectivas reações emocionais.
Temas
a) Atendimento psicológico a pacientes internados: reações emocionais ao adoecimento e hospitalização
Apresentar uma visão geral da Psicologia Hospitalar, destacando seu papel no suporte emocional a pacientes internados e a importância da abordagem psicológica no contexto hospitalar. Discutir as reações emocionais comuns diante do diagnóstico de doenças, incluindo ansiedade, medo, raiva e tristeza e como esses sentimentos podem variar de acordo com o tipo de doença e a gravidade do quadro clínico. bordar as reações emocionais específicas desencadeadas pela hospitalização, como a perda de autonomia, o medo do desconhecido e a ansiedade relacionada ao ambiente hospitalar. Apresentar
técnicas de intervenção psicológica adequadas para o contexto hospitalar, como a escuta ativa, a terapia cognitivo-comportamental e a psicoeducação. Destacar a importância de estratégias adaptativas para lidar com o estresse e promover o enfrentamento saudável. Aula dialogada e discussão de casos clínicos.
b) Reações de ajustamento
As reações de ajustamento referem-se às respostas emocionais, cognitivas e comportamentais que uma pessoa manifesta em resposta a uma mudança, desafio ou estresse em sua vida. Essas reações são consideradas normais
diante de situações que exigem adaptação e podem variar amplamente de pessoa para pessoa. Abaixo estão algumas características e exemplos de reações de ajustamento. As reações de ajustamento podem manifestar-se de várias formas, incluindo emocionais, comportamentais, cognitivas e físicas.
Geralmente, as reações de ajustamento são temporárias e autolimitadas, significando que tendem a diminuir à medida que a pessoa se adapta à nova situação. Principais formas de manejo. Aula dialogada e discussão de casos clínicos.
c) Impacto do adoecimento no portador de doenças crônicas não- transmissíveis
O impacto do adoecimento no portador de doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT) é multifacetado e pode abranger diversas áreas da vida do indivíduo.
As DCNTs incluem condições de longa duração, como diabetes, hipertensão, doenças cardíacas, câncer, entre outras. O impacto pode se apresentar em diferentes áreas: física, emocional, social, econômico, estilo de vida. O
enfrentamento de uma DCNT muitas vezes envolve a necessidade de desenvolver estratégias para lidar com desafios ao longo da vida. O papel de profissionais de saúde, familiares e comunidade é crucial para oferecer suporte integral a esses indivíduos. Aula dialogada e discussão de casos clínicos.
d) Adesão ao tratamento
A relação entre psicologia e adesão ao tratamento é essencial para compreender e abordar os fatores psicológicos que influenciam o cumprimento das orientações médicas por parte dos pacientes. A adesão ao tratamento refere-se à capacidade do paciente de seguir as recomendações do profissional de saúde, incluindo o uso adequado de medicamentos, a adesão a terapias e a mudanças no estilo de vida. A psicologia desempenha um papel crucial nesse processo. E fundamental compreender a causa da não adesão e propor intervenções especificas a cada um os fatores que interferem nesse processo. Aula dialogada e discussão de casos clínicos e simulações.
e) Comunicação de más notícias
A comunicação de más notícias é uma habilidade delicada e complexa que profissionais de saúde, como médicos e enfermeiros, precisam desenvolver para lidar com situações difíceis e sensíveis. Essa habilidade é essencial para fornecer informações de maneira ética, respeitosa e compassiva aos pacientes e seus familiares. Manejo do processo de comunicação. Lidar com más
notícias é um desafio para todos os envolvidos, e a comunicação eficaz desempenha um papel crucial no apoio emocional e na tomada de decisões informadas pelos pacientes. O respeito, a empatia e a compaixão são elementos essenciais nesse processo. Aula dialogada; discussão de casos.
f) Morte e luto
A morte e o luto no ambiente hospitalar são aspectos complexos e
desafiadores, tanto para os profissionais de saúde quanto para os familiares dos pacientes. É crucial abordar esses temas com sensibilidade, compaixão e respeito. Abordar a morte e o luto no hospital requer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo profissionais de saúde, assistentes sociais, capelães e outros membros da equipe. O respeito à individualidade do processo de luto e a promoção de um ambiente de compaixão são
fundamentais para proporcionar um suporte efetivo. Manejo do processo de luto em pacientes e familiares. Aula dialogada e discussão de casos. Indicação de filmes temáticos.
g) Cuidados Paliativos
Os cuidados paliativos constituem uma abordagem multidisciplinar que visa proporcionar qualidade de vida aos pacientes e seus familiares que enfrentam doenças graves, incuráveis ou com prognóstico limitado. Esses cuidados
focalizam o alívio de sintomas, o suporte emocional, a comunicação eficaz e o respeito às escolhas do paciente, independentemente do estágio da doença. presentar os princípios fundamentais dos cuidados paliativos, como alívio de sintomas, comunicação eficaz, tomada de decisões compartilhada e apoio psicossocial. reinar habilidades de comunicação sensível ao abordar temas
difíceis, como prognóstico, metas de tratamento e decisões no final da vida. Destacar a importância da escuta ativa e da empatia. Discutir questões éticas comuns em cuidados paliativos, incluindo autonomia do paciente, dignidade e limites da intervenção médica. Aula dialogada e discussão de casos. Indicação de filmes temáticos.
h) Interconsulta psicológica no hospital geral
A interconsulta psicológica em um hospital geral desempenha um papel crucial na abordagem integral da saúde, considerando não apenas os aspectos
físicos, mas também os emocionais e psicossociais dos pacientes.
Oferecimento de treinamento e suporte para os profissionais de saúde no manejo de questões emocionais e comunicação sensível com os pacientes, promovendo um ambiente hospitalar mais compassivo. Aula dialogada e discussão de casos clínicos.
i) Sobrecarga do cuidador
A sobrecarga de cuidados refere-se a uma situação em que um indivíduo, frequentemente um cuidador informal, experimenta um nível excessivo de
demandas físicas, emocionais ou financeiras associadas ao cuidado de outra pessoa, geralmente um membro da família ou amigo com alguma condição de saúde, incapacidade ou necessidade especial. Esta situação pode ter implicações significativas na saúde física e mental do cuidador. Aula teórico- prática e discussão de casos clínicos.
j) Atendimento a pessoas em situação de violência sexual
O atendimento a pessoas em situação de violência sexual é uma área sensível e complexa que exige uma abordagem cuidadosa e compassiva. Profissionais de saúde, assistentes sociais, psicólogos e outros envolvidos no processo devem seguir protocolos específicos para garantir o bem-estar da vítima. O
atendimento a pessoas em situação de violência sexual demanda uma abordagem multidisciplinar, respeitosa e centrada na vítima. O apoio apropriado pode ser crucial para ajudar a vítima a se recuperar emocionalmente e reorganizar sua vida. Aula dialogada. Discussão temática.
k) Protocolo de transplante
A psicologia desempenha um papel fundamental no contexto do protocolo de
transplante, influenciando tanto os doadores quanto os receptores. O processo de transplante é complexo e emocionalmente desafiador para todas as partes envolvidas. Avaliação psicológica de doadores e receptores. Auxiliar os pacientes e seus familiares a entenderem e considerarem os benefícios, riscos e implicações emocionais do transplante. Facilitar a comunicação entre a equipe médica e o paciente para garantir uma tomada de decisão informada.
Fornecer informações educativas sobre o processo de transplante, cuidados
pós-transplante e recursos de suporte psicológico. Aula dialogada e discussão de casos clínicos.
l) Uso abusivo de álcool e outras substâncias
A avaliação do uso abusivo de álcool e outras substâncias em pacientes internados em hospital geral é uma parte crucial do cuidado integrado. O psicólogo desempenha um papel importante nesse processo, proporcionando avaliação, intervenção e suporte psicológico, buscando entender as complexidades subjacentes, promover a motivação para a mudança e fornecer suporte psicológico contínuo para a recuperação. A colaboração entre diferentes profissionais da saúde.
m) Abordagem de pacientes portadores de transtornos mentais no hospital geral
A abordagem de pacientes portadores de transtornos mentais no hospital geral é uma prática fundamental para garantir o cuidado integral e apropriado a esses indivíduos. Pacientes com transtornos mentais frequentemente
apresentam condições médicas coexistentes que exigem atenção simultânea à saúde mental e física. A abordagem integrada de pacientes portadores de
transtornos mentais no hospital geral requer um esforço conjunto da equipe multidisciplinar para proporcionar cuidados compassivos e eficazes. É importante identificar fatores de risco, como ideação suicida, agitação, ou presença de condições médicas graves. Cabe a equipe de saúde fornecer
informações educativas sobre o transtorno mental, tratamentos disponíveis e estratégias de manejo para o paciente e seus familiares.
IX) TERAPEUTA OCUPACIONAL Objetivo das aulas
o profissional para analisar e desenvolver ações de prevenção, promoção, proteção, reabilitação e recuperação da saúde em nível individual e coletivo, com foco na integralidade do cuidado;
Conhecer os principais métodos de diagnóstico, formulação de objetivos, estratégias de planejamento, desenvolvimento e avaliação da intervenção que constituem o processo terapêutico ocupacional.
Temas
a) Avaliação do terapeuta ocupacional no hospital geral
Trata-se de uma parte crucial do processo de reabilitação e cuidados para os pacientes. O objetivo principal é compreender as necessidades e capacidades individuais de cada paciente, considerando as limitações impostas por condições médicas ou cirúrgicas.
b) Avaliação de pacientes pós-AVC
A avaliação do paciente pós-AVC (Acidente Vascular Cerebral) é fundamental para compreender as limitações e potencialidades do indivíduo, promovendo uma abordagem centrada no paciente e visando sua reintegração às atividades diárias.
c) Autonomia e funcionalidade do paciente
A terapia ocupacional desempenha um papel fundamental na promoção da
autonomia e funcionalidade do paciente. Essa área da saúde foca na utilização terapêutica das atividades cotidianas para melhorar a saúde, prevenir a incapacidade e facilitar a participação ativa na sociedade. Os profissionais
trabalham no desenvolvimento e aprimoramento de habilidades motoras finais
e grossas, coordenação, equilíbrio e mobilidade, principalmente em atividades básicas e instrumentais de vida diária.
d) Classificação Internacional de Funcionalidade (CIF)
A Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) é uma ferramenta desenvolvida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para descrever a saúde e os estados relacionados à saúde de uma pessoa. A CIF foi aprovada em 2001 pela Assembleia Mundial da Saúde e tem o objetivo de
fornecer uma linguagem padronizada e uma estrutura comum para descrever a saúde e os fatores relacionados à saúde.
e) Reabilitação pós trauma
A terapia ocupacional na reabilitação pós-trauma é centrada no indivíduo, adaptando-se às necessidades específicas de cada pessoa e proporcionando uma abordagem holística para melhorar a funcionalidade e a qualidade de vida após o trauma. A colaboração entre terapeutas ocupacionais, outros profissionais de saúde e familiares é essencial para promover um processo de reabilitação bem-sucedido.
f) Gerontologia
A terapia ocupacional na gerontologia é centrada na promoção da
funcionalidade e na adaptação às mudanças associadas ao envelhecimento. A abordagem holística considera não apenas as condições de saúde física, mas também as dimensões psicossociais, emocionais e ambientais que impactam a vida do idoso. Essa abordagem contribui para a maximização do potencial de vida e o alcance de um envelhecimento saudável e ativo.
g) Saúde mental
A abordagem terapêutica ocupacional na saúde mental é centrada na pessoa, considerando a singularidade de cada indivíduo e suas necessidades
específicas. A terapia ocupacional utiliza atividades significativas e contextuais para promover o engajamento, a satisfação e a recuperação. Essa abordagem integrada contribui para a melhoria da qualidade de vida e o alcance de metas relacionadas à saúde mental.
h) Avaliação e intervenção em pacientes dependentes químicos
O trabalho do terapeuta ocupacional no tratamento de dependentes químicos é parte integrante de uma abordagem multidisciplinar, que pode incluir profissionais de saúde mental, assistentes sociais, psicólogos e outros. A
terapia ocupacional busca promover a recuperação, melhorar a qualidade de vida e proporcionar ferramentas práticas para enfrentar os desafios associados à dependência química.
i) Avaliação e intervenção em neonatologia
A terapia ocupacional na neonatologia é centrada na promoção do desenvolvimento saudável e na otimização do potencial funcional dos recém- nascidos. O trabalho do terapeuta ocupacional nesse contexto é personalizado e adaptado às necessidades únicas de cada bebê, colaborando estreitamente com a equipe de saúde e os pais para fornecer um cuidado abrangente e
eficaz.
j) Avaliação e intervenção em crianças com atraso de desenvolvimento
A terapia ocupacional em crianças com atraso no desenvolvimento é personalizada e adaptada às necessidades específicas de cada criança. O foco está em proporcionar um ambiente terapêutico que seja motivador e estimulante, promovendo o engajamento ativo da criança nas atividades
terapêuticas. O trabalho colaborativo com a família e outros profissionais é fundamental para garantir uma abordagem abrangente e eficaz.
k) Orientações a pacientes e familiares
A terapia ocupacional frequentemente envolve a prestação de orientações valiosas a pacientes e suas famílias para otimizar o processo terapêutico e melhorar a qualidade de vida. Ao fornecer orientações claras e personalizadas, os terapeutas ocupacionais capacitam os pacientes e suas famílias a desempenhar um papel ativo em seu processo de recuperação e a integrar práticas terapêuticas no cotidiano. Essa abordagem colaborativa contribui para resultados mais eficazes e sustentáveis
X) MÉDICO
Objetivo das aulas
Capacitar o profissional para atuar em diferentes situações de urgência e emergência com segurança e efetividade;
Desenvolver habilidades de comunicação; trabalho em equipe e assistência humanizada;
Atualização nas respectivas áreas de atuação.
Temas
a) Relação médico-paciente
A relação médico-paciente é fundamental para o cuidado eficaz e compassivo na prática da medicina. Essa relação é caracterizada pela interação entre o médico e o paciente, centrada no fornecimento de cuidados de saúde de qualidade.
b) Comunicação de más notícias
Comunicar más notícias é uma tarefa delicada e desafiadora na prática médica. Essas notícias podem envolver diagnósticos graves, prognósticos desfavoráveis ou informações sobre tratamentos difíceis. É importante lembrar que a comunicação de más notícias é um processo contínuo, e o suporte emocional deve ser oferecido ao longo do tempo. Cada paciente é único, e a abordagem deve ser adaptada às necessidades individuais, levando em consideração a compreensão, crenças e valores do paciente.
c) Trabalho em equipe multiprofissional
O trabalho em equipe multiprofissional é fundamental no contexto da saúde, proporcionando uma abordagem colaborativa e integrada para o cuidado do paciente. Essa prática envolve a colaboração entre profissionais de diferentes disciplinas e especialidades para oferecer cuidados holísticos e abrangentes.
d) Tópicos especiais (específico de cada área de atuação)
Serão oferecidos temas para diversas especialidades médicas atendendo ao maior número de profissionais da instituição.
e) Protocolo ALSO-BRASIL
Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia com o propósito de capacitar profissionais na prática das melhores evidências científicas para o atendimento das urgências e emergências obstétricas.
f) Protocolo cirurgia segura
Protocolo de Cirurgia Segura é uma iniciativa da Organização Mundial da Saúde (OMS) desenvolvida para melhorar a segurança dos pacientes durante procedimentos cirúrgicos. Este protocolo é composto por uma série de
verificações e ações que são realizadas em diferentes etapas do processo cirúrgico para reduzir o risco de erros e aumentar a segurança do paciente. A implementação efetiva do Protocolo de Cirurgia Segura é fundamental para melhorar a segurança do paciente, reduzir erros cirúrgicos e promover práticas de saúde mais seguras em ambientes cirúrgicos. Cada um dos elementos do protocolo destina-se a envolver toda a equipe de saúde no processo de
verificação e a garantir que a cirurgia seja realizada de forma segura e eficaz.
g) Protocolo ATLS
O ATLS (Suporte Avançado de Vida no Trauma) é um programa educacional desenvolvido pelo American College of Surgeons (ACS) para treinar profissionais de saúde no manejo inicial e avançado de pacientes
traumatizados. O ATLS fornece um protocolo padronizado para avaliação e tratamento de vítimas de trauma, ajudando a garantir uma abordagem sistemática e eficaz em emergências.
h) Plano terapêutico
Os planos terapêuticos são altamente individualizados, levando em consideração as características únicas de cada paciente. Eles são
frequentemente desenvolvidos em colaboração com o paciente, envolvendo-o
no processo de tomada de decisões sobre seu tratamento. A abordagem centrada no paciente é fundamental para o sucesso do plano terapêutico.
i) Protocolo TEV
Tromboembolismo Venoso, refere-se à formação de coágulos sanguíneos nas veias, que podem levar a condições graves, como trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar (EP). Os protocolos de prevenção e tratamento do TEV são essenciais para reduzir o risco dessas complicações em pacientes hospitalizados.
j) Protocolo SEPSE
O tratamento de sepse envolve a implementação de um protocolo específico para garantir intervenções rápidas e eficazes. A sepse é uma resposta desregulada do corpo a uma infecção que pode levar a danos nos órgãos e, em casos graves, pode ser fatal. O protocolo de sepse é projetado para reconhecer e tratar precocemente essa condição crítica
k) Protocolo ACLS
O ACLS (Suporte Avançado de Vida em Cardiologia) é um conjunto de diretrizes clínicas e protocolos utilizados por profissionais de saúde para o
manejo de situações de emergência relacionadas a parada cardíaca, arritmias graves e outras emergências cardiovasculares. As diretrizes do ACLS são
atualizadas periodicamente pela American Heart Association (AHA) e fornecem um roteiro padrão para a avaliação e intervenção em emergências cardíacas. É fundamental que os profissionais de saúde que realizam o ACLS estejam
atualizados com as diretrizes mais recentes, pois estas podem ser revisadas periodicamente pela AHA.
Módulo 4: Obrigatório (Todas as equipes assistenciais)
Objetivo das aulas
Proporcionar aos participantes uma compreensão abrangente dos conceitos fundamentais deste módulo obrigatório, fornecendo-lhes as bases teóricas necessárias para aplicação dos conceitos na prática diária.
Metodologia
Ensino Híbrido: combinando métodos de ensino presencial e online, viabilizando aos participantes o acesso a recursos online e participação em sessões presenciais;
Avaliação contínua e feedback: Implementação de avaliações regulares para monitorar o progresso dos participantes e oferecer feedback construtivo;
Avaliação: Participação e desempenho durante as aulas expositivas e práticas; Resolução de questões teóricas sobre a importância de cada tópico abordado; Aplicação de pré e pós teste.
Medição dos resultados: A avaliação dos resultados obtidos após a realização da capacitação dos profissionais, será realizado de acordo com a análise de indicadores antes e após a implantação do Programa de educação
permanente. A escolha do indicador será realizada para avaliar o impacto das mudanças, proporcionando uma visão mais abrangente do impacto da capacitação.
Temas
a) NR 32 e 06
A Norma Regulamentadora 32 (NR 32) trata da segurança e saúde no trabalho em serviços de saúde, visando a proteção dos trabalhadores que atuam nesse ambiente. Ela estabelece diretrizes e medidas de prevenção para evitar acidentes, exposição a agentes biológicos, riscos químicos, entre outros
perigos específicos desse setor. Em relação à Norma Regulamentadora 06 (NR 06), ela trata especificamente do uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). Essa norma estabelece os requisitos mínimos para a seleção,
fornecimento, uso, guarda, higienização e descarte dos EPIs, garantindo a segurança e a saúde dos trabalhadores. A abordagem da temática visa inserir na rotina dos profissionais os conceitos teóricos, apresentação dos equipamentos de proteção individual (EPI), uso correto, conservação e substituição.
b) Biossegurança
A biossegurança é um conjunto de medidas e procedimentos destinados a garantir a segurança e a proteção da saúde dos profissionais, engloba diversas práticas e normas para prevenir a exposição a agentes biológicos, minimizar riscos de contaminação e garantir a segurança tanto dos profissionais envolvidos quanto do meio ambiente. O objetivo da temática é abordar os principais princípios e práticas comuns da biossegurança, sendo eles: uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), higienização adequada das mãos, superfícies e equipamentos, além de técnicas específicas para manipulação de materiais biológicos, descarte e tratamento de resíduos e contenção de
Agentes Biológicos.
c) Fluxo de acidentes de trabalho
O fluxo de acidentes de trabalho geralmente segue uma série de etapas ou
fases que podem variar dependendo do ambiente de trabalho, da natureza das atividades realizadas e dos tipos de riscos presentes. Nesta aula abordaremos os conceitos de acidente de trabalho, fator de risco ou perigo, exposição ao risco, incidente, acidente, investigação e análise, ações corretivas e prevenção.
d) Programa de prevenção de riscos a materiais perfuro cortantes
O Programa de Prevenção de Riscos a Materiais Perfurocortantes é uma medida estabelecida pela NR 32, que visa a proteção dos trabalhadores da área da saúde contra acidentes com objetos perfurocortantes, como agulhas, bisturis, lâminas, entre outros instrumentos médicos que apresentam risco de lesões e contaminações. Este programa tem como objetivo principal a redução de acidentes com materiais perfurocortantes, minimizando os riscos de exposição a agentes biológicos presentes no ambiente de trabalho. A aula abordará os seguintes tópicos: identificação dos riscos, procedimentos de segurança, vacinação e acompanhamento médico, registro e investigação de acidentes e avaliação.
e) RDC 222/2018 Gerenciamento de Resíduos de saúde
A Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 222, de 2018, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estabelece as diretrizes e os requisitos técnicos para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Essa regulamentação tem como objetivo garantir a correta segregação,
acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte, tratamento e disposição final dos resíduos gerados em serviços de saúde, visando à proteção da saúde pública e do meio ambiente. O objetivo da aula será a abordagem dos principais itens da RDC 222 de 2018, sendo eles: classificação de resíduos, gerenciamento interno, acondicionamento, armazenamento, transporte e
tratamento.
f) RDC 36 6 Metas Internacionais de Segurança do Paciente
A RDC 36/2013 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estabelece as metas internacionais de segurança do paciente para hospitais. Essas metas foram desenvolvidas pela Joint Commission International (JCI) e adaptadas para o contexto brasileiro pela Anvisa, com o objetivo de promover a segurança e a qualidade no atendimento de saúde. As metas estabelecidas pela RDC 36/2013 têm como foco principal a prevenção de eventos adversos e a melhoria contínua na qualidade do cuidado prestado aos pacientes visando promover a cultura de segurança nas instituições de saúde. Neste contexto, a aula abordará as 6 metas de segurança do paciente, Identificação Correta do Paciente, Comunicação Efetiva, Uso Seguro de Medicamentos, Cirurgia Segura, Prevenção de Infecções Hospitalares e Redução de Riscos de Quedas e Lesões Relacionadas ao Cuidado de Saúde.
g) Segurança do paciente
A segurança do paciente é uma preocupação global e é constantemente promovida por organizações de saúde, governos e instituições que trabalham para desenvolver diretrizes, políticas e práticas que garantam uma assistência segura e de qualidade para todos os pacientes. Nessa temática será enfatizado as metas de segurança, exemplificando teoria e prática.
h) Protocolo de Precauções e Isolamentos
Os protocolos de precauções e isolamentos são fundamentais para evitar a propagação de infecções nos ambientes de saúde. É essencial que os profissionais de saúde estejam familiarizados com essas diretrizes e as implementem adequadamente para garantir a segurança dos pacientes e de todos os envolvidos no cuidado. A aula abordará o conceito teórico e prático das precauções padrão, contato, aerossóis e gotículas.
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Botucatu, 26 de Dezembro 2023