LICITAÇÕES E CONTRATOS
LICITAÇÕES E CONTRATOS
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO RURAL - SDR
O Secretário do Desenvolvimento Rural–SDR, no uso de suas atribuições, e considerando o dispositivo nas Cláusulas 2ª e 3ª, do contrato abaixo relacionado, torna público que prorrogou o prazo de vigência do termo aditivo ao contrato:
Contrato: 030/2010
Participantes: Secretaria do Desenvolvimento Rural – SDR e a Prefeitura Municipal de Ipiranga
Vigência: 25-11-2011
OF. 0000
XXXXXXX XX XXXXXX XX XXXXX SECRETARIADAINFRAESTRUTURA- SEINFRA
Extrato de Termo Aditivo a Contratos - 2011
Referência: Termo Aditivo Nº03 Contrato Nº10/10–Proc. Nº 16.1807/08
Contratante: Secretaria da Infraestrutura do Estado do Piauí. Contratada: Mirante Engenharia Ltda.
Objeto Contratual: Execução dos Serviços de Recuperação de Obras Hídricas compreendendo: Lote IV – Conceição do Canindé do Piauí. Objeto do Aditamento: a prorrogação do prazo de execução por mais 90 (noventa) dias e vigência contratual por mais 195 (cento e noventa e cinco) dias a contar da data da assinatura deste instrumento.
Data da Assinatura: 10.05.11.
Assinam: Xxxx Xxxx xx Xxxxxx Xxxx (pela Contratante) e Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxx (pela Contratada).
Referência: Termo Aditivo Nº02 Contrato Nº11/10–Proc. Nº 16.1807/08
Contratante: Secretaria da Infraestrutura do Estado do Piauí. Contratada: Mirante Engenharia Ltda.
Objeto Contratual: Execução dos Serviços de Recuperação de Obras Hídricas compreendendo: Lote VII – Campinas do Piauí.
Objeto do Aditamento: a prorrogação do prazo de execução por mais 90 (noventa) dias e vigência contratual por mais 195 (cento e noventa e cinco) dias a contar da data da assinatura deste instrumento.
Data da Assinatura: 10.05.11.
Assinam: Xxxx Xxxx xx Xxxxxx Xxxx (pela Contratante) e Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxx (pela Contratada).
Extratos de prorrogação de prazo - 2011
Convênio: Nº 62/08 Processo: Nº 16.1469/07
Concedente: Estado do Piauí através da Secretaria da Infraestrutura Convenente: Município de Caracol - PI
Objeto do Convênio: Conclusão da Obra de Construção de 02 (duas) Quadras Poliesportivas, sendo na localidade Caldeirão e no assentamento Saco, no município de Caracol – PI.
Objeto do Aditamento: Prorrogação do prazo de Vigência por mais 90 (noventa) dias, por ato administrativo.
Data da Assinatura: 25.05.11
Assina: Xxxx Xxxx xx Xxxxxx Xxxx – Secretário da Infraestrutura do Estado do Piauí.
Convênio: Nº 07/09 Processo: Nº 16.1254/09
Concedente: Estado do Piauí através da Secretaria da Infraestrutura Convenente: Município de São João da Canabrava - PI
Objeto do Convênio: A pavimentação de 5.005,00m² em vias, no município de São João da Canabrava – PI.
Objeto do Aditamento: Prorrogação do prazo de Vigência por mais 180 (cento e oitenta) dias, por ato administrativo.
Data da Assinatura: 25.05.11
Assina: Xxxx Xxxx xx Xxxxxx Xxxx – Secretário da Infraestrutura do Estado do Piauí.
AVISO DE LICITAÇÃO CONVITE Nº 02/2011 – REPETIÇÃO - CPL
A Secretaria da Infraestrutura do Estado do Piauí, por meio da Comissão Permanente de Licitação, torna publico que por não ter acolhido interessados no primeiro certame, se encontra à disposição na Coordenação de Licitações, no Centro Administativo, Bloco G, 1º andar, CARTA CONVITE Nº 02/2011 - REPETIÇÃO, referente à contratação de empresa para execução dos serviços de Capina, Retirada de Tapumes e Bota Fora, no Parque Aquático da Potycabana no município de Teresina, capital do Piauí, com data de abertura marcada para o dia 08 de junho de 2011, às 9.00 (nove) horas. Publique-se.
Xxxxxxxx (PI), 31 de maio de 2011.
Xxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxx
Presidente da Comissão Permanente de Licitações-CPL/SEINFRA
Xxxx Xxxx xx Xxxxxx Xxxx
Secretário da Infraestrutura do Estado do Piauí
OF. 482
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA DOS TRANSPORTES - SETRANS
AVISO DE LICITAÇÃO – COPEL CONCORRÊNCIA Nº 002/2011
A Secretaria dos Transportes do Estado do Piauí – SETRANS, por intermédio da Comissão Permanente de Licitação comunica aos interessados que as 09:00 (nove) horas do dia 04 de julho de 2011, receberá proposta para contratação de empresa para implantação e pavimentação asfáltica em tratamento superficial duplo (TSD) com banho diluído, da rodovia de ligação, no trecho: Pedro II/Mirante do Gritador. Tipo de licitação é o de MENOR PREÇO, regime de empreitada por Preço UNITÁRIO. Todas as despesas decorrentes deste procedimento licitatório correrão por conta do Estado do Piauí
, através da Secretaria dos Transportes do Estado do Piauí – SETRANS. Classificação Orçamentária: 46101.2678236.1295; Natureza da Despesa:44.90-51 e FR – 00 . O Edital, Minuta do Contrato, Projetos, Planilha de Quantitativos e Custos Unitários, Especificações Técnicas, encontram-se à disposição dos interessados na sala da Coordenação de Licitação da SETRANS, sito a Av. Xxxxx Xxxxxxx, s/nº, Centro Xxxxxxxxxxxxxx, xxxxx “X”, 0x, em Teresina-PI, Fone(s): (0XX86)3215-4545/, Ramais 205, Fone/Fax: (0XX86)0000-0000, e-mail: xxxxxxx@xxxxxxx.xx.xxx.xx de segunda a sexta-feira, das 7:30 as 13:30 horas. O Edital e seus elementos constitutivos serão fornecidos pelo valor de R$ 50,00 relativo ao custo efetivo da reprodução gráfica. Publique-se.
Xxxxxxxx (PI), de 31 de maio de 2011.
Xxxx Xxxxx Xxxxxxxxxxx xx Xxxxxxxx
Presidente da Comissão Permanente de Licitação
Visto:
Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxx
Secretário dos Transportes do Estado do Piauí
OF. 317
PUBLICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS DE 2011
RETIFICAÇÃO
A Secretaria da Infraestrutura do Estado do Piauí vem retificar publicação referente ao Contrato nº 37/2011, Processo Administrativo Nº 16.97/2010, publicado no D.O.E. nº 67 de 08.04.11, onde está escrito – “Data da Assinatura: 30.03.11” leia-se “Data da Assinatura: 04.04.11”. Publique-se.
ORD | PROCES SO | CONTRA TO | PROCEDI MENTO | OBJETO / OBJETIVO | CONTRA TADO | VIGEN CIA | VALOR |
01 | 425/11 | 37/11 | Pregão Presencial n° 012/2010/CCEL/PI | Material Gráfico | Papelaria Gráfica e Editora Unidas Ltda – Mee | 12 (doze) meses | 89.021,00 |
02 | 1.045/10 | 36/11 | Pregão nº 17/2010/PGR | Telefonia Móvel | Claro S/A | 24 (vinte e quatro) meses | 50.130,89 Valor Estimado |
03 | 374/09 | Termo Aditivo 01/11 ao Contrato nº 02/2010 | Pregão Presencial nº 063/2007/CEL/ SEAD | Luvas de Procedimento | Remac Odontomédica Hospitalar Ltda | 06(seis) meses | O mesmo do Contrato |
XXXXXXX XXXXX XXXXX
Diretor Geral do HEMOPI
ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DE TURISMO DO ESTADO DO PIAUÍ - SETUR COMISSÃO DE LICITAÇÃO
EXTRATO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 001/2011
PROCESSO Nº 092/2010 CONTRATO Nº 001/2011 CARTA CONVITE Nº 030/2010
CONTRATANTE: Secretaria de Turismo do Estado do Piauí – SETUR CONTRATADA: CONSPLAN - Consultoria e Planejamento Ltda. FUNDAMENTO LEGAL: Lei nº. 8.666/93 e suas alterações.
OBJETO: Prorrogação do prazo de execução até 04/06/2011 e do prazo de vigência até o dia 04/08/2011.
ASSINATURAS: XXXXXX XXXXX, pela Secretaria de Turismo do Estado do Piauí – SETUR e XXXXXXXX XXXXXXX XXXXXX, pela CONSPLAN – Consultoria e Planejamento Ltda.
Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxx Xxxxx Comissão de Licitação Presidente
EXTRATO DO 1º TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 003/2011
PROCESSO Nº 094/2010 CARTA CONVITE 032/2010 CONTRATO Nº 003/2011
CONTRATANTE: Secretaria de Turismo do Estado do Piauí – SETUR
CONTRATADA: Xxxxxxxx e Guedes Ferreira Ltda. FUNDAMENTO LEGAL: Art. 57 da Lei nº. 8.666/93 e suas alterações. OBJETO: Prorrogação dos prazos de vigência e de execução até o dia 06 de junho de 2011.
ASSINATURAS: XXXXXX XXXXX, pela Secretaria de Turismo do Estado do Piauí – SETUR e XXXXXX XXXXXX DE XXXXXX XXXXXXX, pela Ferreira e Xxxxxx Xxxxxxxx Ltda.
Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxx Xxxxx Comissão de Licitação Presidente
OF. 777
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
EXTRATO DO V ADITIVO Nº 80/2011
ESPÉCIE: V Termo Aditivo ao Contrato Nº 23/08 celebrado entre a SECRETARIA DA SAÚDE DO PIAUÍ e a Empresa GIRO RÁPIDO
CORRETORA DE VEÍCULOS LTDA, com interveniência da SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍ.
ALTERAÇÃO: Alteração do Contrato nº 23/08, não gerando direito a indenização para a Contratada (redução do valor em R$ 5.400,00). VALOR: A Contratante pagará, por mês, o valor de: R$ 24.000,00 (Vinte e quatro mil reais). DATA DA ASSINATURA: 01.04.2011. SIGNATÁRIOS: XXXXXX XX XXXXXXX XXXXXX XXXXX
XXXXXXX – Secretária Estadual da Saúde; HAGEM XXXXXX XXXX, Por Procuração XXXXX XXXXXXXX XX XXXXX – Xxxx Xxxxxxxxxx; XXXXX XXXX XX XXXXX XXXXXX – Secretário de Administração do Estado do Piauí.
EXTRATO DO III ADITIVO Nº 81/2011
ESPÉCIE: III Termo Aditivo ao Contrato Nº 153/09 celebrado entre a SECRETARIA DA SAÚDE DO PIAUÍ e a Empresa GIRO RÁPIDO
CORRETORA DE VEÍCULOS LTDA, com interveniência da SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO DO PIAUÍ.
ALTERAÇÃO: Alteração do Contrato nº 153/09, não gerando direito a indenização para a Contratada (redução do valor em R$ 2.450,00). VALOR: A Contratante pagará, por mês, o valor de: R$ 11.000,00 (Onze mil reais). DATA DA ASSINATURA: 01.04.2011. SIGNATÁRIOS: XXXXXX XX XXXXXXX XXXXXX XXXXX
XXXXXXX – Secretária Estadual da Saúde; HAGEM XXXXXX XXXX, Por Procuração XXXXX XXXXXXXX XX XXXXX – Xxxx Xxxxxxxxxx; XXXXX XXXX XX XXXXX XXXXXX – Secretário de Administração do Estado do Piauí.
OF. 1033
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUI SECRETARIA DA JUSTIÇA
EXTRATO DE JULGAMENTO DE HABILITAÇÃO E PROPOSTA DE PREÇOS
Processo Administrativo N.º 0639/011 Tipo: Convite N.º 002/2011
Objeto: Material de Informática
O Estado do Piauí, por intermédio da Secretaria da Justiça, torna público o Resultado de Julgamento de Habilitação e proposta de preço acima referenciada, com o seguinte resultado: Obedecido os critérios de julgamento prescrito no Edital,chegou-se ao seguinte resultado de classificação final da proposta: Empresa Classificada: 1º lugar: J.M.J Equipamentos e Suprimentos de Informática LTDA,com o valor de R$ 33.291,00 (trinta e três mil, duzentos e noventa e um reais); 2º Lugar: Recicle Express Ind. & Com. LTDA, com o valor de R$ 33.892,00(trinta e três mil, oitocentos e noventa e dois reais) ; 3º Lugar: Nordeste Equipamentos e Serviços LTDA, com o valor de R$ 33.916,90 (trinta e três mil, novecentos e dezesseis reais e noventa centavos); conforme razões contidas na ata de julgamento datada de 26/05/2011.
Teresina, 31 de Maio de 2011
Xxxxxx Xxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx
Presidente da Comissão de Licitação
OF. 042
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DA EDUCAÇÃO E CULTURA - SEDUC
EXTRATO DO CONVÊNIO Nº 0002/2011
ESPÉCIE: Extrato do Convênio nº 0002/2011, celebrado entre a SEDUC e Secretaria de Assistência Social e Cidadania PROCESSO ADMINISTRATIVO: nº 0048833/2010.
OBJETIVO: Constitui objeto do presente convênio a colaboração técnico-pedagógica a fim de dar continuidade ao atendimento sócio- pedagógico de qualidade aos adolescentes atendidos pelos centros sócio-educativos de internação mantidos pela CONVENENTE (Centro Educacional Masculino – CEM).
DA FINALIDADE: O presente Xxxxxxxx tem por fim oferecer aos adolescentes privados de liberdade por decisão judicial e que são atendidos no Centro Sócio-educativo, o reingresso e/ou ingresso aos estudos proporcionado através de uma educação voltada para a formação do cidadão consciente, criativo e capaz de participar do processo de transformação pessoal, bem como suprir a escolarização em nível do 1º e 2º segmento do ensino fundamental, através da aceleração da aprendizagem e em nível do ensino médio, através do ensino personalizado para aqueles sem possibilidade de atividades externas e nas escolas de ensino regular para os adolescentes com direito a atividades externas.
DATA DA ASSINATURA: 30 de maio de 2011.
SIGNATÁRIOS: Xxxxx Xxxxxxx Xxxx – Secretário da Educação e Xxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxxxx Xxxxx – Secretário da Secretaria de Assistência Social e Cidadania.
OF. 121
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
COORDENADORIA DE COMBATE A POBREZA RURAL - CCPR
EXTRATO DO PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO CONTRATO No 021/2010
PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO CONTRATO No 021/2010
CONTRATANTE: Coordenadoria de Combate a Pobreza Rural – CCPR CONTRATADA: BPS SERVIÇOS LTDA – CNPJ 68.699.008/0001-21 OBJETO: PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE INSTALAÇÕES DOS FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: LEI No 8.666/93
AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA ARQUIVAMENTO DA DOCUMENTAÇÃO DA DCPC/PCPR.
PRORROGAÇÃO DA VIGENCIA: DE 23/12/2010 A 30/06/2011
OF. 094
GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DO TRABALHO E EMPREENDEDORISMO - SETRE GABINETE DA SECRETÁRIA
EXTRATO DO CONTRATOADMINISTRATIVO DE LOCAÇÃO DE VEÍCULOS Nº 002/2011 SETRE/ EMPRESA R. F. DE A. FARIAS
ESPÉCIE: Extrato do Contrato Administrativo de Locação de Veículos Nº 002/2011, que celebram entre si o Estado do Piauí, por meio da Secretaria do Trabalho e Empreendedorismo - SETRE, e a Empresa R. F. DEA. FARIAS. OBJETO: Locação de 03 (três) veículos automotores sem motorista, para desenvolvimento das atividades diárias da SETRE, transportando cinco pessoas, 04(quatro) portas, motor no mínimo 1000 cc, com ou sem ar condicionado, com no máximo 01(um) ano de uso. Equipados com todos os itens de segurança e com manutenção preventiva e corretiva por conta da Contratada, sendo o motorista e abastecimento por conta da Contratante.
VALOR TOTAL DA LOCAÇÃO: R$ 4.200,00 (quatro mil e duzentos reais)/MÊS
FONTE DE RECURSOS: Convênio MTE/SPPE/CODEFAT Nº 035/2006- 2011 – SETRE/SINE-PI.
VIGÊNCIA: Da data de assinatura até 31/12/2011.
SIGNATÁRIOS: 1.LARISSAMENDESMARTINSMAIA–Secretária/SETRE
2. XXXXXX XXXXXXXXXXXXXXXXXX XXXXXX – P/Contratada
AUTORIZAÇÃO: XXXXX XXXX XXXXXXXXXXXXX – Secretário / SEAD
EXTRATO DO CONTRATOADMINISTRATIVO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Nº 003/2011 SETRE/ EMPRESA HAVAÍ COMÉRCIO E SERVIÇOS GERAIS LTDA
ESPÉCIE: Extrato do Contrato Administrativo de Prestação de Serviços Nº 003/2011, que celebram entre si o Estado do Piauí, por meio da Secretaria do Trabalho e Empreendedorismo - SETRE, e a Empresa Havaí Comércio e Serviços Gerais Ltda.
OBJETO: Contração de prestação de serviços de Técnico de Rede “A”, 02 (dois) motoristas de veículos leves, 03 (três) auxiliares técnicos. É vedado considerar os empregados da contratada como colaboradores eventuais do contratante, especialmente para efeito de concessão de diárias e passagens. VALOR TOTAL DO CONTRATO: R$ 32.518,00 (trinta e dois mil, quinhentos e dezoito reais)/MÊS
FONTE DE RECURSOS: Orçamento da SETRE/Tesouro Estadual: Elemento de Despesa 33.90-39 e Fonte 00.
VIGÊNCIA: Da data de assinatura até 31/12/2011.
SIGNATÁRIOS:1.LARISSAMENDESMARTINSMAIA–Secretária/SETRE
2.XXXXXXX XXXXX XXXXXXXXXXXX – P/Contratada
AUTORIZAÇÃO: XXXXX XXXX XXXXXXXXXXXXX – Secretário / SEAD
OF. 396
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE SISTEMA NACIONAL DE EMPREGO - SINE GOVERNO DO ESTADO DO PIAUÍ
SECRETARIA DO TRABALHO E EMPREEDEDORISMO - SETRE
RATIFICAÇÃO
Com fundamento na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações, ratifico a contratação da empresa Fundação Integrar, tendo por objetivo a prestação de serviço de treinamento para Seguro Desemprego nos municípios de Floriano, Parnaíba e São Raimundo Nonato, e da empresa Execute Ltda para o treinamento de Atendimento ao Público na Capital.
Teresina-PI, 27 de Maio de 2011.
XXXXXXX XXXXXX XXXXXXX XXXX
Secretária
RATIFICAÇÃO
Com fundamento na Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993, e suas alterações, ratifico a empresa Intersystem Comércio e Serviços De Informática Ltda, tendo por objetivo a aquisição de equipamento de informática do tipo estação de trabalho, e da empresa Informóveis para a aquisição de notebooks, módulos Isoladores e Impressora a Laser.
Teresina-PI, 31 de Maio de 2011.
XXXXXXX XXXXXX XXXXXXX XXXX
Secretária
POLÍCIAMILITAR DO PAIUÍ QUARTEL DO COMANDO GERAL
EXTRATO DO CONTRATO Nº. 028/2011 - PMPI
Processo Administrativo Nº 004901/11 - CPL/PMPI. Modalidade: Adesão ao SRP-CCEL/SEAD-PI;
Objeto: Aquisição de Pneus, Câmaras de AR e protetores para carros, motocicletas e quadriciclos, para a PMPI;
Valor: R$ 35.900,00 (trinta e cinco mil e novecentos reais ); Dotação Orçamentária: Programa de Trabalho: 260101.06.181.32.2038, Fonte de Recursos: 00 Natureza: de Despesa: 33.90.30;
Fundamentação legal: art. 15, II, e seus parágrafos, da Lei Federal nº. 8.666/93 combinado com o Decreto Estadual nº 11.319/2004 Vigência: Até 31 de dezembro de 2011.
Signatários: XXXXXX XX XXXXX XXXXXXX - Xxx. PM, Comandante- Geral da PMPI (Contratante) e XXXXXXX XXXXXXX XXXXXXX XXXXXXX - (Contratada).
Informações: CPL/QCG/PMPI, Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx, 0000/xxx – Xxxxxx Xxxxxxx, XXX 00.000-000 - horário de expediente: 08h00min às 12h30min. Telefone para contato (00) 0000-0000.
OF. 082
ESTADO DO PIAUÍ POLÍCIAMILITAR DO PIAUÍ HOSPITALDAPOLÍCAMILITAR
COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO
EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
PROCESSO ADMINISTRATIVO N º 376 /2011-HPM
OBJETO: Aquisição de material médico Hospitalar Empresa – Distribuidora Multimed.
Valor: R$ 7.898,00 (sete mil, oitocentos e noventa e oito reais) Fundamento Legal: Art. 24, IV, Lei Federal Nº 8.666/93.
Maiores Informações: Hospital da Polícia Militar - Xx. Xxxxxx Xxxxx, 0000, Xxxxxxx, Xxxxxxxx-XX, fone (86)-3216-1520..
EXTRATO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO
PROCESSO ADMINISTRATIVO N º 377/2011-HPM
OBJETO: Aquisição de material médico Hospitalar Empresa – Distribuidora Multmed.
Valor: R$ 6.027,90 (seis mil, vinte e sete reais e noventa centavos) Fundamento Legal: Art. 24, IV, Lei Federal Nº 8.666/93.
Maiores Informações: Hospital da Polícia Militar - Xx. Xxxxxx Xxxxx, 0000, Xxxxxxx, Xxxxxxxx-XX, fone (86)-3216-1520.
OF. 025 e 026
GOVERNODOESTADODOPIAUÍ INSTITUTODEASSISTÊNCIATÉCNICAEEXTENSÃORURALDOESTADODOPIAUÍ
VINCULADO À SDR
EXTRATO DE PUBLICAÇÃO
ESPÉCIE: Contrato de Cessão de Uso que entre si celebram o Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Piauí
– EMATER-PI e a Prefeitura Municipal de Coivaras – PI
OBJETO: O contrato de cessão de uso tem por objeto a transferência da posse direta à Prefeitura do bem de propriedade do EMATER abaixo descrito:
- Um FIAT/ UNO MILLE FIRE FLEX, ano de fabrica/modelo 2006, cor branca chassi 0XX00000000000000, RENAVAM 889760950; Placa Nº LVR 0795.
VIGÊNCIA: 02 (dois) anos
DATA DA ASSINATURA: 25 de maio de 2010.
SIGNATÁRIOS: Xxxxxxxx Xxxxxxx xxx Xxxxxx, Diretor Geral do EMATER-PI e o Sr. Francisco Freire Furtado Prefeito de Coivaras – PI.
OUTROS
GUADALAJARA S/A – Indústria de Roupas NIRE nº 22.3.0000027 6
CNPJ(MF) Nº 06.526.131/0001-93
ATA DA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
REALIZADA EM 05 DE MAIO DE 2.011, LAVRADA NA FORMA SUMÁRIA
LOCAL E HORA: Sede social, à Av. Xxxxxxx Xxxxxx nº 1.200 – Xxxxxx Xxxxxxxx – Teresina-PI, às 16:00 horas.
PRESENÇA: A totalidade dos membros do Conselho de Administração.
QUORUM DE DELIBERAÇÕES: Foram aprovadas, por unanimidade, as seguintes deliberações:
DELIBERAÇÕES TOMADAS NA REUNIÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:
1) Foram reeleitos para ocuparem os cargos da Diretoria, para os exercícios de 2011/2012 e 2012/2013, os seguintes membros:
Diretora Presidente: Dra. Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx, brasileira, divorciada, advogada, portadora da Cédula de Identidade RG
373.120 SSP/PI e inscrita no CPF/MF sob o número 000.000.000-00, residente e domiciliada na Xxx Xxxxxxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, 0000, bairro Jóquei, na cidade de Teresina, Estado do Piauí, XXX 00.000-000; e
Diretora Jurídica: Dra. Xxxxxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx, brasileira, casada, advogada, natural de Recife/PE, portadora da Cédula de Identidade RG 7.990.803, inscrita no CPF/MF sob o número 000.000.000-00, residente e domiciliada na Xxx Xxxxxx Xxxxxxxxx, 000, Xxxx xx Xxxxxxxxx, na cidade de São Paulo, Estado de São, XXX 00000-000, permanecendo vagos os demais cargos. Ressaltou o Sr. Presidente que de acordo com as deliberações ocorridas na reunião, considerava empossada nos respectivos cargos os administradores eleitos.
2) Uma vez aprovada a remuneração mensal dos membros do Conselho de Administração e da Diretoria, deliberaram proceder à respectiva divisão de acordo com o que segue: Presidente do Conselho de Administração: R$ 500,00 (quinhentos reais); Primeira Vice- Presidente: R$ 5.000,00 (cinco mil reais); Segunda Vice-Presidente: R$ 500,00 (quinhentos reais); Diretora Jurídica: R$ 500,00 (quinhentos reais), a Diretora Presidente não fará jus a honorários, uma vez que perceberá pelo Conselho de Administração, não havendo por conseguinte, acumulação de honorários.
3) Neste ato, os Diretores acima eleitos tomam posse nos seus respectivos cargos mediante assinaturas abaixo.
PARECER DO CONSELHO FISCAL: Não há Conselho Fiscal permanente, nem foi requerido sua instalação no presente exercício. POSIÇÃO DO CAPITAL: O Capital da sociedade é dividido em ações nominativas ou nominativas endossáveis, sem valor nominal, sendo o Capital Autorizado, Subscrito e Integralizado conforme abaixo demonstrado:
Quantidades Quantidade de Ações Preferenciais Quantidades
Primeira Vice-Presidente: Dra. Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx, brasileira, divorciada, advogada, portadora da Cédula de Identidade RG 373.120 SSP/PI e inscrita no CPF/MF sob o número 000.000.000-00, residente e domiciliada na Xxx Xxxxxxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, 0000, bairro Jóquei, na cidade de Teresina, Estado do Piauí, XXX 00.000-000; e Segunda Vice-Presidente: Dra. Xxxxxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxxxx, brasileira, administradora de empresas, solteira, maior, portadora da Cédula de Identidade RG 1.972.450 SSP/PI, inscrito no CPF/MF sob o número 000.000.000-00, residente e domiciliada na Xxx Xxxxxxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, 0000, bairro Jóquei, na cidade de Teresina, Estado do Piauí, XXX 00.000-000
2) Neste ato, os Conselheiros acima eleitos tomam posse nos seus respectivos cargos mediante assinaturas abaixo.
DELIBERAÇÕES TOMADAS NA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA:
1) Aprovaram, por unanimidade, a cessão e a transferência de 1 (uma) ação preferencial Classe “A”, sem valor nominal, totalmente subscrita e integralizada, livre e desembaraçada de quaisquer ônus ou gravame, pertencente a acionista Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx para a nova acionista Xxxxxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxxxx, tudo de conformidade com o Instrumento Particular de Cessão de Direitos para aquisição de Ações da sociedade Guadalajara S/A – Indústria de Roupas, celebrado em 02.05.2011, devidamente anotado no Livro de Registro de Ações Nominativas da Companhia.
2) Aprovaram, a remuneração global mensal dos Administradores no valor de R$ 6.500,00 (seis mil e quinhentos reais), cabendo ao Conselho de administração determinar, por deliberação do colegiado, o valor da remuneração de cada Conselheiro e Diretor.
PARECER DO CONSELHO FISCAL: Não há Conselho Fiscal permanente, nem foi requerida a sua instalação no presente exercício.
ASSINATURAS: Srs. Presidente e Secretária da Mesa: Sr. Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx e Dra. Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx. Acionistas: Xxxxxxxx X/ A– Lojas de Departamentos, representada pelo seu Diretor Presidente, Sr.Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx; Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx; Xxxxxxxx xx Xxxxxx
Acionistas Ordinári
as % Classe A Classe B Classe C Classe D
Total %
Xxxxxxxx Xxxxxxxxxxx; Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx; Xxxx Xxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxx; e Xxxxxxxx Xxxxx Brasil. Certifico que a presente é cópia fiel da Ata original
Xxxxxxxx X/A – Lojas Departamentos | 158.649 | 75,00 | 890 | 11.155 | 78.730 | 249.424 | 62,30 | lavrada no livro das Atas das Assembléias Gerais da Sociedade. Arquivada na | |
Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx | 52.545 | 24,84 | 318 | 900 | 19.512 | 69.593 | 142.868 | 35,69 | Junta Comercial do Estado do Piauí sob o nº 260.179, em 17.05.2011. |
Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx | 35 | 145 | 638 | 818 | 0,20 | P. P. 12902 |
GARANTIAS DE VALORES | VALOR |
Total das Garantias Limite Definitivo por Resolução do Senado Federal |
Xxxxxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxxxx | 1 | 1 | 0,01 | |||
Colon S/A – ind. de Equips. Rodovs. | 182 182 | 0,05 | ||||
Xxxx Xxxxxx Xxxxxxxxx xx Xxxxx | 159 | 0,08 | 159 | 0,04 | ||
Xxxxxxxx Xxxxx Brasil | 159 | 0,08 | 159 | 0,04 | ||
Frigotil – frigorífico de Xxxxx X/A | 29 29 | 0,01 | ||||
Sucesso Publ. e Promoções S/C Ltda | 17 | 17 | 0,01 | |||
Construtora Sucesso Ltda | 10 10 | 0,01 | ||||
Demais acionistas | 1.286 | 14 576 | 4.804 6.680 | 1,64 | ||
Total das espécies e classes de ações | 211.512 | 100,00 | 2.530 | 914 31.405 | 153.986 400.347 | 100,00 |
ASSINATURAS: Sr. Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx – Presidente do Conselho de Administração; Dra. Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx – 1ª Vice-Presidente do Conselho de Administração e Diretora Presidente; Xxxxxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxxxx – 2ª Vice-Presidente do Conselho de Administração; e Dra. Xxxxxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx – Diretora Jurídica. Certifico que a presente é cópia fiel da Ata original lavrada no livro das Atas de Reuniões do Conselho de Administração da Sociedade. Arquivada na Junta Comercial do Estado do Piauí sob o nº 260.180, em 17.05.2011.
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PIAUÍ
ANEXO LXV
<INDENTIFICAÇÃO DO ÓRGÃO, QUANDO O DEMOSTRATIVO FOR ESPECIFICOD VERSÃO SIMPLIFICADA DO RELATORIO DE GESTÃO FISCAL
DEMONSTRATIVO DOS LIMITES
ORÇAMENTO FISCAL E DA SEGURIDADE SOCIAL
REFERENCIA: JANEIRO/11 A
DESPESA COM PESSOAL – 1º Quadrimestre | VALOR |
Total da Despesa com Pessoal para fins de apuração do limite - TDP | 97.791.353,93 |
Limite Maximo (incisos I, II e III, art. 20 da LRF) - <2,46%> | 116.511.041,63 |
Limite Prudencial 95% (§ único, art. 22 da LRF) - <2,34%> | 110.685.489,55 |
DÌVIDA | VALOR |
Dívida Consolidada Liquida Limite Definido por Resolução do Senado Federal |
GUADALAJARA S/A – Indústria de Roupas NIRE nº 22.3.0000027 6
OPERAÇÕES DE CRÉDITO | VALOR |
Operações de Crédito Internas e Externas Operações de Crédito por Antecipação da Receita Limite Definido p/ Senado Federal para Operações de Crédito Internas e Externa Limite Definido p/ Senado Federal para Operações de Crédito por Antecipação da receita |
CNPJ(MF) Nº 06.526.131/0001-93 ATADAASSEMBLÉIAGERALORDINÁRIAE EXTRAORDINÁRIA REALIZADAEM05DEMAIODE2.011,LAVRADANAFORMASUMÁRIA
LOCAL E HORA: Sede social, à Av. Xxxxxxx Xxxxxx nº 1.200 – Bairro Tabuleta – Teresina-PI, às 14:00 horas.
PRESENÇA: Acionistas representando 100% do capital social com direito a voto, conforme assinaturas lançadas no livro de “Presença de Acionistas”. COMPOSIÇÃO DA MESA: Presidente: Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx e Secretária: Xxxxxxx Xxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx
QUORUM DE DELIBERAÇÕES: unanimidade dos acionistas presentes com direito a voto.
DELIBERAÇÕES TOMADAS NA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA:
1) Aprovada, a reeleição dos membros do Conselho de Administração para os exercícios de 2011/2012 e 2012/2013, ficando assim constituído: Presidente do Conselho de Administração: Sr. Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx, brasileiro, casado, empresário, portador Cédula de Identidade
RESTOS A PAGAR | INSCRIÇÃO EM RESTOS A PAGAR NÃO PROCESSADOS |
Valor Apurado nos Demostrativos respectivos |
FONTE:
Themistocles Sampaio P. Fo.
Laris
RG 189.986 - SSP/PI, inscrito no CPF/MF sob o número 000.000.000-00, residente e domiciliado na Xxx Xxxxxxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, 0.000, na cidade de Teresina, Estado do Piauí, XXX 00000-000;
CHEFE DO PODER
REPONSÁVEL PELA ADMINISTRAÇÃO RESPONSÁVEL PE FINANCEIRO
OF. 233
RELATÓRIO DE ADMINISTRAÇÃO E DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, REFERENTES AO EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.2010
1. MENSAGEM DA ADMINISTRAÇÃO
Conscientes dos desafios de 2011, cujo ambiente econômico é promissor, porém com grandes obstáculos em nossa a área de concessão, cujo fornecimento de energia elétrica tem crescido a taxas médias significativas. Nesse cenário, concentraremos os esforços na melhoria dos serviços prestados aos clientes, com disciplina financeira e técnico- operacional, de modo a honrar os compromissos com consumidores, acionistas, clientes e fornecedores.
Em agosto de 2010, as tarifas foram reajustadas em 6,11%, com o objetivo de manter o equilíbrio econômico-financeiro da concessão.
No exercício de 2010, por orientação da Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL e Comissão de Valores Mobiliários - CVM, as empresas emitiram dois balanços, um regulatório e outro societário. No presente relatório estão contemplados os valores do balanço social societário, com a reapresentação dos valores apurados do exercício de 2009.
No exercício, a Companhia apurou prejuízo de R$ 68.590 mil, inferior em 38,0% ao apresentado em 2009.
A receita operacional líquida, no montante de R$ 877.815 mil, aumentou 54,8%, quando comparada a registrada em 2009.
Devido ao crescimento dos custos e despesas operacionais, o resultado operacional foi negativo de R$ 23.439 mil, menor 16,9% em comparação com o apurado no exercício anterior.
A geração de caixa operacional (EBTIDA) resultou em um valor negativo de R$ 5.178 mil, maior 108,9% que a realizada em 2009.
O mercado de energia elétrica cresceu 17% em relação ao ano anterior, substancialmente influenciado pelo desempenho do consumo das classes residencial, rural, comercial e poder público. O número de clientes atendidos foi de 949.436, correspondendo ao acréscimo de 6,4%, em relação ao ano passado.
As perdas de energia elétrica continuam em declínio, apesar de ainda estarem em patamar elevado. No exercício de 2010, o índice de perda sofreu o decréscimo de 5,50%.
O desempenho das concessionárias quanto à continuidade do serviço prestado de energia elétrica é aferido com base em indicadores específicos, denominados de DEC e FEC. O DEC (número de horas em que, em média, cada cliente fica sem energia) encerrou o ano com 6,2% de redução em relação a 2009. O FEC (número de vezes em que, em média, cada cliente fica sem energia) não apresentou evolução, mantendo 32,15 vezes.
O programa de investimento contemplou a execução de obras no valor de R$ 275.916 mil, destacando-se os R$ 230.692 mil aplicados no Programa Luz para Todos. Realizando 33.015 ligações no ano de 2010, representando acréscimo de 125,9
% em relação às ligações efetuadas em 2009(total de 14.616), sendo esse o melhor resultado alcançado desde a implantação do programa no Estado do Piauí.
Deverá perseguir o objetivo de conclusão do Programa Luz para Todos, de modo a cumprir a meta de universalização em 2011, as perdas, a inadimplência e os indicadores de qualidade DEC e FEC continuam a ser os grandes desafios para a administração da Companhia.
Buscando o cumprimento das orientações estratégicas definidas para sua gestão no Contrato de Metas de Desempenho Empresarial – CMDE, assinado em 2009 e celebrado com a Centrais Elétricas Brasileiras – ELETROBRAS, a Empresa tem melhorado seus processos e procedimentos visando o atendimento de metas e resultados estabelecidos.
2. AMBIENTE ECONÔMICO DA ÁREA DE CONCESSÃO E PERFIL DA COMPANHIA
A CEPISA, sociedade por ações de capital fechado, tem como objetivo a exploração do serviço público de distribuição de energia elétrica, no Estado do Piauí, com o controle acionário exercido pela Centrais Elétricas Brasileiras – ELETROBRAS, desde outubro de 1997.
O Estado do Piauí, embora seja o terceiro maior da Região Nordeste em extensão geográfica, possui a terceira menor população da região, o que evidencia sua baixa densidade demográfica e consequentes dificuldades da CEPISA para atendimento à sua área de concessão.
O Estado mantém o menor PIB da Região Nordeste, com uma participação que não chega a 1% do PIB nacional. Diante desse complexo contexto socioeconômico, o Piauí apresenta-se como o Estado com o maior número de indivíduos abaixo da linha da pobreza, com 1,5 milhão de pessoas nesta situação, que correspondem a 59% da sua população, sendo que destes, 72% situam-se na zona rural, onde há carência em infra-estruturara básica, como estradas e acessos às
populações mais isoladas, este foi um dos fatores que impediu a implantação do Programa Luz Para Todos. Resultando no atraso do acesso da população aos serviços básicos de energia elétrica, bem como o controle e manutenção, por parte da CEPISA, das redes de distribuição.
O sistema elétrico da CEPISA é constituído, atualmente, de 4.897 km de linhas de subtransmissão, nas tensões de 138 kV, 69 kV e 34,5 kV, 71 subestações, 178 alimentadores de distribuição, 54.353 km de redes de distribuição, em alta e baixa tensões, e 31.838 transformadores de distribuição.
A Companhia supre todos os 224 municípios do Estado, distribuídos numa área de concessão de 251,5 km² e 3.032 mil habitantes, atendendo mais de 949 mil consumidores, por meio de linhas e subestações.
3. ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS E DIRECIONAMENTOS
A Eletrobras decidiu rever o seu modelo de gestão empresarial, de modo que as empresas se tornem mais competitivas e rentáveis, atuando de forma integrada e sustentável, no estabelecimento de estrutura empresarial integrada, competitiva e comprometida com a rentabilidade para o Sistema Eletrobrás. Sintonizada com as diretrizes do acionista majoritário e com o contexto institucional em que se encontra, capaz de responder com eficiência às transformações do mercado e de desempenhar o papel estruturante que lhe cabe no contexto do desenvolvimento sustentável do país.
Estão previstas para 2011, medidas de aprimoramento dos sistemas de acompanhamento, por meio de indicadores, para o monitoramento da performance das Empresas de Distribuição do Grupo Eletrobras. Já em 2010, na busca do equilíbrio econômico-financeiro das empresas de distribuição do Sistema Eletrobras, foram implementadas medidas de monitoramento do Plano de Melhoria e Desempenho das Distribuidoras – PMD, o qual possui um conjunto de ações relacionadas à gestão de receitas e despesas.
Estas medidas também servirão para o monitoramento do Contrato de Metas de Desempenho Empresarial – CMDE, buscando dar cumprimento às orientações estratégicas ali definidas, visando o atendimento de metas e resultados estabelecidos.
4. AMBIENTE REGULATÓRIO DA CONCESSÃO
Em 12/02/2001, a CEPISA firmou o Contrato de Concessão nº 04/2001, com a Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, para a distribuição de energia elétrica no Estado do Piauí, com vigência até 7 de julho de 2015.
A CEPISA, em 8 de junho de 2010, celebrou com a União o segundo termo aditivo ao contrato de concessão, cujo objetivo foi o de alterar os procedimentos de cálculo dos reajustes tarifários anuais, visando à neutralidade dos Encargos Setoriais da Parcela “A” da Receita Anual da Concessionária.
Como concessionária do serviço público de distribuição de energia elétrica, a CEPISA está sujeita às exigências estabelecidas em seu contrato de concessão e às normas definidas pela ANEEL.
Para atender plenamente às obrigações legais e à demanda regulatória preconizada pela ANEEL, a CEPISA tem procurado elevar seu padrão de desempenho e implementar ações que resultem em melhoria dos processos e de atendimento.
A Companhia mantém uma Diretoria de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais, para estreitar o relacionamento com o órgão regulador, acompanhando de forma permanente os aspectos que podem interferir na continuidade do seu contrato de concessão.
Todas as mudanças na estrutura regulatória do setor energético brasileiro são acompanhadas, na busca de se evitar multas ou não conformidades, aspecto considerado estratégico para a valorização da Companhia no setor elétrico e, de forma específica, junto à sociedade e demais órgãos governamentais.
No período de 19 a 20/04/2010, foi realizado, no complexo sede da CEPISA, Workshop, promovido pela Diretoria de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais, objetivando analisar e elaborar planos de ações preventivas e corretivas para as não-conformidades constantes nos Relatórios de Fiscalização da ANEEL, de modo a garantir à adequação da Companhia às normas legais e regulamentares do órgão regulador.
O Workshop contou com a presença da Diretoria Executiva e de colaboradores da Companhia e das empresas de distribuição de Roraima, Acre, Alagoas, Rondônia e Amazonas Energia.
No final do evento foram elaborados os planos de ações preventivos e corretivos das Diretorias de Operação, Comercial, Financeira e Planejamento e Expansão.
4.1 Reajuste Tarifário
Em agosto de 2010, a ANEEL concedeu o reajuste anual. Esse reajuste visa o equilíbrio econômico-financeiro da concessão e repassar ao consumidor os ganhos de produtividade das concessionárias, por meio do Fator X.
As tarifas de fornecimento de energia elétrica da CEPISA, por meio da Resolução Homologatória nº 1.052, de 24/08/2010, da ANEEL, foram reajustadas em 6,11 %, correspondendo ao efeito médio a ser percebido pelos consumidores cativos de 1,82%, sendo de 4,99% para os consumidores cativos conectados em Alta Tensão (AT) e de 1,01% para os cativos conectados em Baixa Tensão (BT).
5. INVESTIMENTOS
5.1 Aplicação de Recursos
O nível de investimento permanece acima da média histórica, mesmo excetuando-se os recursos aplicados no Programa Luz para Todos.
A seguir são apresentados os investimentos, mostrando o desempenho dos últimos cinco anos:
PROGRAMA DE INVESTIMENTO 2010 | R$ mil | 2010/2009 | ||||
2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | % | |
Subtransmissão | 39.349 | 14.089 | 18.750 | 26.878 | 20.710 | -22,9 |
Distribuição | 9.950 | 26.413 | 17.069 | 31.892 | 18.070 | -43,3 |
Infraestrutura de Apoio | 374 | 722 | 3.145 | 7.825 | 6.444 | -17,6 |
Luz para Todos | 69.535 | 29.271 | 50.740 | 77.559 | 230.692 | 197,4 |
Total | 119.208 | 70.495 | 89.704 | 144.154 | 275.916 | 91,4 |
No exercício de 2010, o investimento total foi de R$ 275.916 mil, dos quais R$ 230.692 mil foram destinados ao Programa Luz para Todos.
5.2 Expansão do Sistema Elétrico
Do programa de investimentos, no que tange à construção de linhas e subestações, a CEPISA priorizou a conclusão das obras iniciadas anteriormente, com previsão de conclusão em 2010, destacando-se as seguintes:
⮚ LD Buriti Grande-Valença – Concluído o projeto executivo e adquiridos os principais materiais: cabo e isoladores. Elaborando nota técnica para contratar a execução.
⮚ LD Campo Maior-Barras – Concluído o projeto executivo e adquiridos os principais materiais: cabos e isoladores. Elaborando nota técnica para contratar a execução.
⮚ LD 69 kV Xxxxxx Xxxxxxx-Xxxxxxxxxx – Repotencialização de 70 km em cabo 559,5 MCM, ampliando em 150% a capacidade de transmissão. Essa obra, iniciada em 2006, teve seu contrato rescindido, com 50% executada, em razão de abandono pela primeira empresa contratada. Foi novamente licitada, porém a empresa vencedora assinou o contrato e não compareceu sequer para instalar o canteiro de obras. Foi então contratada a terceira empresa, que concluiu a obra em dezembro e será energizada em fevereiro de 2011. Essa obra beneficia as regiões sul e dos cerrados piauienses, representando alternativa de fornecimento, no caso de falta de energia nas fontes São João do Piauí ou Boa Esperança.
⮚ LD Piripiri-Tabuleiros – Projeto de execução contratado. Está sendo executado o levantamento topográfico.
⮚ LD Teresina-Renascença - Concluído o projeto executivo, adquiridos os principais materiais: cabos, estruturas e isoladores. Encontra-se em processo de licitação a contratação de empresas para executar da obra.
⮚ LD Ribeiro Gonçalves (RB)-Xxxxxxx Xxxxxxxxx- Concluído o projeto executivo e adquiridos os principais materiais: cabos e isoladores. Elaborando nota técnica para contratar a execução.
⮚ LD Ribeiro Gonçalves-Barra Grande do Ribeiro - Concluído o projeto executivo e adquiridos os principais materiais: cabos e isoladores. Elaborando nota técnica para contratar a execução.
⮚ LT Teresina-Parque - Concluído o projeto executivo e adquiridos os principais materiais: cabos, estruturas e isoladores. Elaborando nota técnica para contratar a execução.
⮚ LT Satélite-Poty - Concluído o projeto executivo e adquiridos os principais materiais: cabos, estruturas e isoladores. Encontra-se em processo de licitação a contratação de empresa para executar a obra.
Subestações:
Construção de novas subestações:
⮚ Subestação Poty 69-13,8 kV - 50 MVA – Obra em execução, com todos os equipamentos adquiridos. Previsão de conclusão em junho / 2011.
⮚ Subestação Pólo Industrial 69-13,8 kV - 50 MVA – Obra em processo de licitação. Os principais equipamentos foram adquiridos. Previsão de conclusão em junho / 2012.
⮚ Subestação Renascença 69-13,8 kV - 50 MVA – Obra em execução, com todos os equipamentos adquiridos. Previsão de conclusão em junho / 2011.
⮚ Subestação Cova Donga 34,5-13,8 kV – 1,5 MVA – Concluída e energizada em dezembro 2010. Essa obra beneficia as novas unidades consumidoras implantadas pelo Programa Luz para Todos.
Programa Luz para Todos:
⮚ Este programa financia a construção de subestações de média tensão, 34,5-13,8 kV, 5 MVA, nos Municípios de Caracol, José de Freitas, Regeneração, Ribeira, Santa Filomena, Simões e uma no povoado Bem-te-vi - Município de Vila Nova. O contrato de execução está assinado e os principais equipamentos adquiridos.
Reforma e Ampliação:
⮚ Subestação Amarante – ampliação da subestação, com a troca de três transformadores de 3x1,5 MVA, 34,5- 13,8 kV por um de 6,25 MVA, 31,5-13,8 kV;
⮚ Subestação Bertolínia – ampliação da subestação, com a troca de dois transformadores de 2x2 MVA, 69-13,8 kV por um de 5 MVA, 69-13,8 kV;
⮚ Subestação Bom Jesus – ampliação da subestação, com a troca de um transformador de 6,25 MVA, 69-13, 8 kV por um de 12,5 MVA, 69-13,8 kV;
⮚ Subestação Mandacaru – reforma, com instalação de quatro disjuntores de 69 kV e dois de 13,8 kV. Obra em concluída em julho de 2010;
⮚ Subestação Tabuleiros – ampliação da subestação, com a instalação de um banco de capacitores de 2x6,0 MVAr no setor de 69 kV. Obra realizada em setembro de 2010;
⮚ Subestação São João do Piauí – ampliação da subestação, com a instalação de mais um transformador de 2,5 MVA, 69-13,8 kV, totalizando 7,5 MVA.
⮚ Subestações São João da Serra – ampliação da subestação, com a substituição de um transformador de 0,5 MVA por um de 1,5 MVA, 34,5-13,8 kV.
⮚ Subestações Sigefredo Pacheco – ampliação da subestação, com a substituição de um transformador de 0,5 MVA por um de 1,5 MVA, 34,5-13,8 kV.
⮚ Subestações São Miguel – ampliação da subestação, com a instalação de mais um transformador de 1,5 MVA, 34,5-13,8 kV, totalizando 3,0 MVA.
O Quadro I a seguir sintetiza os ativos em serviço, inclusive de 34,5 kV, considerando as ampliações de redes e subestações.
Quadro I
DESCRIÇAO | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 |
Linhas de Alta tensão (km) | 4.325 | 4.409 | 4.521 | 4.761 | 4.897 |
138 kV | 141 | 141 | 141 | 141 | 141 |
69 kV | 1.878 | 1.962 | 2.034 | 2.274 | 2.274 |
34,5 kV | 2.306 | 2.306 | 2.346 | 2.346 | 2.482 |
Subestação | |||||
Quantidade | 66 | 66 | 67 | 68 | 71 |
138-69 kV | 1 | 1 | 1 | 1 | 1 |
69-34,5-13,8 kV | 39 | 39 | 40 | 40 | 40 |
34,5-13,8 | 26 | 26 | 26 | 27 | 30 |
Potência Instalada (MVA) | 788 | 832 | 887 | 932 | 988 |
138-69 kV | 120 | 120 | 120 | 120 | 120 |
69-34,5-13,8 kV | 609 | 646 | 682 | 728 | 769 |
34,5-13,8 kV | 59 | 66 | 85 | 84 | 99 |
Na Distribuição
Em 2010, foram construídos na área urbana 22,12 km de rede de média tensão e 85,55 km de rede baixa tensão, instalados 55 transformadores, regularizando 4.563 unidades consumidoras. Outro fato importante foi às obras de seccionamento de circuito, as quais evitaram sobrecargas em transformadores de distribuição da capital e interior. Foi iniciado o levantamento de campo para a implantação do Sistema de Gestão Técnica da Distribuição - SGTD.
Com as expansões executadas, a CEPISA passa a ter o seguinte conjunto de ativos de distribuição, conforme Quadro II a seguir:
No quadro abaixo, estão indicados os números realizados desde o início do programa.
DESCRIÇAO | REALIZADO ATÉ 2009 | REALIZADO ATÉ 2010 | 2010/2009- % |
Domicílios atendidos | 45.564 | 72.460 | 59,0 |
Km de Rede de Média Tensão | 9.139 | 15.038 | 64,5 |
Km de Rede de Baixa Tensão | 4.185 | 6.619 | 58,2 |
Postes | 127.111 | 188.410 | 48,2 |
Km de Recondutoramento de Alimentadores | 603 | 731 | 21,2 |
Km de Novos Alimentadores | 41 | 129 | 214,6 |
Transformadores de Distribuição | 9.943 | 16.806 | 69,0 |
Investimentos (R$ mil | R$ 252.167 | R$ 482.859 | 91,5 |
Quadro II
DESCRIÇAO | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 |
Rede de Distribuição Urbana | |||||
Extensão AT e BT (km) | 12.371 | 12.493 | 12.546 | 12.610 | 12.718 |
Quantidade de Poste | 268.198 | 270.615 | 271.669 | 272.893 | 275.376 |
Rede de Distribuição Rural | |||||
Extensão AT e BT (km) | 24.457 | 26.715 | 29.893 | 33.080 | 41.635 |
Quantidade de Poste | 158.037 | 177.801 | 177.826 | 235.536 | 296.835 |
Transformadores | |||||
Quantidade | 13.461 | 18.727 | 23.007 | 24.912 | 31.838 |
Potencia Instalada (MVA) | 549 | 576 | 594 | 637 | 666 |
5.3
Programa Luz para Todos
Através do Programa Luz para Todos, a Eletrobrás Distribuição do Piauí vem contribuindo para a inclusão social e o desenvolvimento da educação no meio rural, atendendo, desde o início do programa mais de 692 escolas em todo o Estado.
Contribuíram para o resultado de 2010 o aporte de recursos, pela Eletrobras, na forma de adiantamento para futuro aumento de capital e à padronização de informações históricas por meio de Sistema de Protocolo Eletrônico, para controle de Ordem de Imobilização - ODI.
No ano de 2011, deverão ser ligados 25.000 domicílios, sendo que todas essas ligações já se encontram contratadas. Para execução desse grande volume de obras no prazo previsto, deverão ser mobilizadas 395 equipes de construção de redes pelas empresas contratadas.
5.4 Operação e Manutenção do Sistema Elétrico
As áreas de operação e manutenção do sistema elétrico visam melhorar os níveis de tensão e de continuidade, ampliando
O Governo Federal iniciou em 2004 o “Programa Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica - Luz para Todos", instituído pelo Decreto nº 4.873, de 11 de novembro de 2003 e, prorrogado pelo Decreto nº 7.324, de 05 de setembro de 2010, até 31 de dezembro de 2011, destinado a propiciar o atendimento em energia elétrica à parcela da população que ainda não possui acesso a esse serviço público no meio rural brasileiro.
No acumulado, no período 2004-2010, o Governo do Estado do Piauí realizou obras para atendimento a 17.523 domicílios. No ano de 2010 foram incorporadas ao Programa Luz Para Todos 33.015 ligações, sendo 26.896 através das construtoras, 492 pelo Governo do Estado e 5.627 pela própria Eletrobrás Distribuição do Piauí.
a oferta de energia e garantindo qualidade.
Com os recursos técnicos, operacionais e financeiros que dispõe, a CEPISA investiu na correção do fator de potência do sistema elétrico, com a instalação e ampliação de bancos de capacitores, tanto em redes de distribuição como em subestações. Adotou, ainda, a instalação de reguladores de tensão, objetivando melhorar os níveis de tensão nas localidades onde havia necessidade comprovada. O resultado já pode ser observado em diversas localidades.
O aumento nas potências de diversas subestações melhorou o nível de carregamento do sistema, com a substituição de transformadores que reduziram as situações operacionais críticas, além de possibilitarem a redução de perdas técnicas.
Em 15 de fevereiro, foi energizada a subestação 4,5 MVA, 69 / 34,5 kV de Amarante, oportunidade em que foi registrada a melhoria nos níveis de tensão em seis municípios, solucionando problemas de demanda reprimida, atenuando o carregamento do transformador de 12,5 MVA, 69 / 13,8 kV, da subestação de São Pedro do Piauí. Também foi verificada redução de perdas técnicas nessa região.
Ainda na área de alta tensão, registraram-se como pontos relevantes a energização dos dois circuitos de 69 kV, LT Picos / Mandacaru e Picos (Chesf) / Picos (CEPISA) em anel, propiciando maior disponibilidade e confiabilidade no fornecimento de energia para as subestações de Mandacaru e Itapissuma.
Na área de distribuição, realizou-se registro de preço, para aquisição de transformadores de distribuição, reduzindo significativamente o custo dos referidos equipamentos. Foram adquiridos 1.632 transformadores de distribuição e recuperados, pela oficina própria, 130 unidades. Ocorreu sinistro em 1.177 transformadores. Em BT e MT, foi executada manutenção corretiva em 42 reguladores de tensão e adquiridas e instaladas em redes de distribuição 12 unidades, visando a correção dos níveis de tensão. Também foram recuperados/regenerados 178.800 litros de óleo isolante. Ainda na área de distribuição de energia, foram sinistrados 2 transformadores de força, na tensão 69 / 13,8 kV e 34,5 / 13,8KV e realizada manutenção corretiva (equipe própria) em 5 transformadores de força.
Em 2010, foram instalados equipamentos de disjunção em Teresina, nos pontos de fronteira entre as zonas urbana e rural. Essa ação melhorou o índice de continuidade operacional, trazendo reflexos positivos no DEC e FEC na capital do Estado.
Na subestação de Xxxxx XX houve ampliação da demanda instalada de 5 para 6,5MVA, evitando carregamento do transformador existente e aumentando a oferta de energia.
Em dezembro de 2010, foi energizado mais um transformador de 12,5 MVA, ampliando a potência instalada da subestação de Parnaíba para 50 MVA, proporcionando a entrada de novas cargas.
As subestações de Bom Jesus, Bertolinia, Jerumenha e São João do Piauí também sofreram ampliação nas demandas de 6,5 para 12,5 MVA, 4 para 5 MVA, 1,15 para 2,5 MVA e 5 para 7,5 MVA, respectivamente.
Nas subestações de São Pedro, São Raimundo, Parnaíba, Tabuleiros Litorâneos, Marambaia, Barras, São João do Piauí e Camurupim foram instalados novos religadores, proporcionando maior confiabilidade na proteção dos circuitos e na continuidade no fornecimento de energia, diminuído o DEC.
Os processos de suprimento continuam sendo obstáculo a serem superados, apesar da aquisição por pregão eletrônico e registro de preços.
5.5 Pesquisa & Desenvolvimento
A CEPISA, em 2010, deu continuidade a dois projetos de Pesquisa & Desenvolvimento - P&D, remanescentes dos ciclos 2004/2005 e 2005/2006.
A CEPISA concluiu os seguintes projetos de P&D, referentes ao ciclo 2004/2005:
⮚ Desenvolvimento de sistema fotovoltaico de baixo custo. Projeto voltado para atendimento a pequenas cargas isoladas em 12/24 V DC, com investimento, neste ano, de R$ 27,9 mil, perfazendo o total aplicado de R$ 355,0 mil. O protótipo resultante desse projeto foi executado pela UFC/ASTEF e implantado numa escola rural situada no Povoado Malícia, no Município de Uruçuí, distante mais de 40 km da rede de energia elétrica mais próxima. Está em funcionamento, alimentando carga de iluminação. O contrato foi concluído em dezembro de 2010;
⮚ Desenvolvimento do sistema de monitoramento, corte e religação à distância de unidades consumidoras localizadas em condomínios, com investimento, em 2010, de R$ 22,6 mil, totalizando R$ 241,0 mil. O protótipo resultante desse projeto foi executado pela UFCG/PaqTc e implantado, por questões de segurança, numa unidade de atendimento a clientes (UAC) da CEPISA, situado no conjunto residencial Parque Piauí em Teresina. O contrato foi concluído em dezembro de 2010.
Com relação ao ciclo 2005/2006, a CEPISA executou os seguintes projetos de P&D:
⮚ “Sistema Inteligente de Análise de Danos Elétricos em Eletrodomésticos” – desenvolvido pelo LACTEC. Tem como objetivo contribuir para agilizar e melhorar o processo de avaliação de ressarcimento por danos elétricos, em aparelhos eletro-eletrônicos, e definir indicadores para essa avaliação de ressarcimento. O valor total deste projeto é de R$ 377,0 mil. Teve início em maio de 2009 e o desembolso realizado, no ano de 2010, foi de R$ 194,8 mil. O projeto está previsto para terminar em maio de 2011. Já foram realizados ensaios destrutivos em diversos equipamentos eletro-eletrônicos, levantando a curva de suportabilidade e de sensibilidade destes equipamentos;
⮚ “Metodologia para Gestão da Inadimplência em Concessionária de Distribuição de Energia Elétrica” – desenvolvido pelo LSITEC. Tem como objetivo desenvolver e aplicar metodologia para identificação, quantificação e qualificação da inadimplência, utilizando a base de dados comerciais (SISTEMA AJURI), da classe residencial e comercial, por faixa de consumo em baixa tensão. O valor total deste projeto é de R$ 498,0 mil. Iniciado em julho de 2009, tendo sido desembolsado, neste ano, R$ 283,1 mil. O projeto tem previsão de conclusão para junho de 2011. Toda a parte de quantificação e tratamento da inadimplência, junto à área comercial, já foi desenvolvida. Em dezembro, iniciou-se pesquisa de campo para aferir e qualificar a inadimplência junto aos consumidores, em 44 municípios do Piauí;
⮚ Em junho de 2010, a FUNDETEC/UFPI começou a desenvolver o projeto “Utilização de Óleos Vegetais em Transformadores Elétricos de Distribuição”, que tem como objetivo substituir o óleo mineral de transformadores por óleos vegetais, em especial o óleo de babaçu. No ano de 2010, foram desembolsados R$ 126,6 mil, de um total de R$ 211,0 mil. Foram realizados vários testes e ensaios no óleo vegetal. A previsão de conclusão é junho de 2011.
A CEPISA iniciou as contratações da PUC-RIO e FPLF, bem como da UEA e FUNDAÇÃO MURAKI, para o projeto de Desenvolvimento de Modelo Referência para empresas de distribuição, fundamentado na experimentação de aplicações da tecnologia Smart Grid. Projeto piloto a ser implementado em Parintins – AM – Projeto Parintins. Esse projeto tem previsão para começar em fevereiro de 2011, com estimativa de desembolso total de R$ 1.437,0 mil em 24 meses.
Foram iniciadas as tratativas para a contratação do projeto “Metodologia para cálculo e gerenciamento de perdas na distribuição de energia elétrica”, aprovado em chamada pública do sistema Eletrobras, o qual deverá ser desenvolvido pela FUNCAMP/UNICAMP em 2011.
Atendendo à Resolução Normativa da ANEEL nº 316, de 13/05/2008, foi elaborado o Projeto de Gestão de P&D, para o ano de 2010, que prevê aplicação de R$ 19,9 mil.
5.6 Eficiência Energética
A CEPISA deu continuidade ao projeto de eficientização em consumidores de baixo poder aquisitivo, denominado “Agente CEPISA”, dentro da nova metodologia da ANEEL e de forma integrada com as demais Empresas de Distribuição da Eletrobras, incluindo substituição de geladeiras antigas por modernas e mais eficientes (SELO PROCEL “A”).
Esse projeto contempla dois subprojetos, sendo o primeiro denominado Agente CEPISA e outro Caravana Agente CEPISA. É um projeto da tipologia de baixo poder aquisitivo, atingindo Teresina, Parnaíba e Luís Correia. A previsão de execução das ações é de quinze meses, com o valor estimado de R$ 7.700,0 mil.
Foram realizados 50.918 cadastros/visitas em 30 comunidades atendidas pelo projeto, substituídas 49.335 lâmpadas incandescentes, por fluorescentes compactas, e 320 geladeiras por outras mais eficientes, com a remanufatura reversa de todos os equipamentos retirados do sistema.
O projeto de eficiência no prédio do tribunal de justiça do Piauí – XX XX, visando substituir lâmpadas/luminárias incandescentes e de vapor de mercúrio e também aparelhos de ar condicionado antigos e ineficientes por lâmpadas/luminárias e condicionadores de ar mais eficientes com selo PROCEL “A”, teve desembolso no montante de R$ 168,6 mil. Com o desenvolvimento destas ações, a energia economizada foi da ordem de 113,35 MWh/ano, com uma redução de demanda na ponta de 34,52 KW.
5.7 Desafios Empresariais
Os principais desafios da CEPISA para o exercício de 2011 são o cumprimento do Contrato de Metas de Desempenho Empresarial - CMDE, firmado com a ELETROBRÁS, estabelecendo Novas Regras de Governança Corporativa das Controladas do Sistema ELETROBRÁS, e a conclusão do Programa Luz para Todos – ainda deverão ser ligados 25.000 domicílios, sem perder de vista a necessidade de reduzir as perdas de energia e combater à inadimplência, condições fundamentais para seu equilíbrio econômico e financeiro.
A Companhia precisa, ainda, garantir sua capacidade de investimento na manutenção do sistema elétrico, permitindo-lhe prestar serviços com competência e qualidade, cumprindo a sua missão e exercendo a sua função social, melhorando, dessa forma, a sua imagem perante a sociedade.
6. COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA
6.1 Evolução do Mercado
O consumo de energia elétrica no Estado do Piauí, no ano de 2010, foi de 2.218.863 MWh, correspondendo a expansão de 17,0% em relação ao valor verificado em ano de 2009, com destaque para o desempenho da classe residencial (22,5%), rural (23,1%), comercial (16,7%) e poder público (14,7%). Essas taxas de crescimento acentuadas são resultantes, em parte, pela entrada de novos clientes, maior dinamismo da economia, refletindo no aumentou da renda das famílias, regularização dos consumidores sem medição, os investimentos que vem sendo implementados pela CEPISA, os
investimentos através do PAC, principalmente as obras estruturantes e o Programa Habitacional Minha Casa, Minha Vida, associados pelas temperaturas acima da média e a uma base baixa de comparação. Ressalte-se que o consumo de energia no Piauí em 2009 cresceu 3,6% em relação ao ano de 2008.
Evolução das vendas, por classe, em MWh.
CLASSE | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2010/2009 (%) |
Residencial | 665.084 | 710.125 | 759.959 | 807.695 | 989.528 | 22,5 |
Comercial | 332.004 | 350.847 | 369.849 | 388.716 | 453.775 | 16,7 |
Industrial | 197.162 | 207.291 | 235.932 | 231.367 | 251.424 | 8,7 |
Rural | 73.652 | 83.277 | 81.719 | 79.862 | 98.277 | 23,1 |
Poder Público | 133.428 | 135.404 | 145.906 | 151.355 | 173.530 | 14,7 |
Iluminação Pública | 112.638 | 115.313 | 118.579 | 121.840 | 124.960 | 2,6 |
Serviço Público | 110.811 | 112.308 | 115.410 | 112.680 | 124.122 | 10,2 |
Próprio | 3.295 | 3.288 | 3.126 | 3.112 | 3.247 | 4,3 |
Total | 1.628.074 | 1.717.853 | 1.830.480 | 1.896.627 | 2.218.863 | 17,0 |
O mercado piauiense caracteriza-se pela forte concentração do consumo de eletricidade nos segmentos residencial e comercial. Juntos, esses dois segmentos do mercado, responderam por 65,1% do total de energia consumida no estado, em 2010. Ocupando a terceira posição, o consumo industrial representou 11,3% do consumo total, refletindo a necessidade de incentivo à indústria em diversos segmentos, bem como a ampliação e a atração de novos empreendimentos no estado.
O consumo por consumidor residencial registrou uma média anual de 102,3 kWh/mês, ficando 14,7% acima do verificado em 2009.
6.2 Número de Consumidores
O mercado atendido pela Eletrobrás Distribuição Piauí, em 2010, contemplou 949.436 consumidores, resultando numa taxa de
crescimento de 6,4%, em relação a dezembro do ano passado. Foram ligados no estado do Piauí 57,0 mil novos clientes, com uma média mensal de 4,7 mil ligações.
6.3 Perdas
A Companhia priorizou as ações de redução da perda global, tendo alcançado ao final do ano o índice anualizado de 33,5%, menor 5,5% que o de 2009, de 35,5%.
ÍNDICE DE PERDAS GLOBAIS ANUALIZADAS (Dez/2009 a Dez/2010) – %
* Fonte Balanço Energético
O quadro abaixo mostra um ponto positivo, enquanto o consumo em MWh de energia elétrica no ano de 2010, em relação ao ano anterior, registrou crescimento de 17,0%, o valor das perdas em MWh teve um crescimento de apenas 5,5% no mesmo período.
CLASSE | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2010/2009 (%) |
Residencial | 667.534 | 701.693 | 734.576 | 774.486 | 828.745 | 7,0 |
Comercial | 61.398 | 65.278 | 67.136 | 69.510 | 70.258 | 1,1 |
Industrial | 4.150 | 4.074 | 4.042 | 3.945 | 3.810 | (3,4) |
Rural | 24.105 | 25.658 | 26.590 | 27.379 | 28.900 | 5,6 |
Poder Público | 11.702 | 12.394 | 13.077 | 13.671 | 13.432 | (1,7) |
Iluminação Pública | 1.042 | 797 | 803 | 800 | 834 | 4,3 |
Serviço Público | 2.166 | 2.240 | 2.388 | 2.463 | 3.322 | 34,9 |
Próprio | 130 | 132 | 151 | 137 | 135 | (1,5) |
Total | 772.227 | 812.266 | 848.763 | 892.391 | 949.436 | 6,4 |
PERDAS GLOBAIS (MWh) | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2010 / 2007 | 2010 / 2009 |
(%) | (%) | |||||
Mercado Próprio (MWh) | 2.867.885 | 2.931.094 | 3.001.121 | 3.383.993 | 18,0% | 12,8% |
Energia Requerida (MWh) | 2.990.151 | 3.044.783 | 3.114.416 | 3.476.544 | 16,3% | 11,6% |
Perdas (MWh) | 1.150.032 | 1.100.614 | 1.104.494 | 1.165.131 | 1,3% | 5,5% |
% Perdas | 38,5 | 36,2 | 35,5 | 33,5 | (12,9%) | (5,5%) |
Dentre as principais ações de combate às perdas, destaca-se o crescimento significativo no número de eventos de inspeções, vistorias e regularizações de unidades consumidoras com suspeitas de irregularidades nos sistemas de medição (fraude, desvio etc). Foram realizadas 121.657 inspeções (com carros) e 78.126 vistorias (com motos), com a negociação de 6.333 processos, o que resultou no faturamento e potencial recuperação de receita de R$ 5.998 mil, contra R$ 3.957 mil em 2009.
Foram instalados mais 94.508 medidores, sendo 68.241 em novos clientes e o restante em substituição de equipamentos com defeito e em unidades consumidoras ligadas sem medidor (a forfait).
Conforme apresentado no gráfico a seguir, a Eletrobras Distribuição Piauí em dezembro de 2010 registrou somente 7.404 unidades consumidoras sem medidor, enquanto que em fevereiro de 2009 eram 97.567.
QUANTIDADE DE “UC” SEM MEDIDOR - JAN/2009 a DEZ/2010
6.5 Arrecadação
A Companhia alcançou, em 2010, a arrecadação de R$ 879.020 mil, representando o índice de 87,1% sobre o faturamento.
6.4 Fornecimento de Energia
O faturamento com venda de energia atingiu a marca de R$ 952.420 mil, superior em 14,6% ao de 2009.
O crescimento do faturamento foi decorrente da elevada redução de consumidores sem medição, de várias ações de combate ao consumo não registrado, do incremento de novos consumidores e do reflexo do reajuste médio tarifário de 6,1% ocorrido em agosto de 2010.
Evolução anual do faturamento por classes (R$ mil):
Fornecimento de Energia por Classe (R$ Mil) | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2010/2009 (%) |
Residencial | 322.348 | 353.544 | 410.167 | 488.109 | 19,0 |
Industrial | 68.911 | 79.398 | 72.465 | 76.531 | 5,6 |
Comercial | 178.644 | 194.464 | 183.542 | 208.245 | 13,5 |
Rural | 20.305 | 21.101 | 26.254 | 31.024 | 18,2 |
Poder Público | 60.433 | 68.557 | 66.258 | 73.800 | 11,4 |
Ilum. Pública | 40.142 | 38.692 | 34.594 | 33.955 | (1,9) |
Serviço Público | 38.502 | 41.108 | 37.846 | 40.756 | 7,7 |
Xxxxxxx Xxxxxxx | 1.686 | 1.624 | |||
Subtotal | 730.971 | 798.488 | 831.126 | 952.420 | 14,6 |
(-) Fornecimento Não Faturado | 4.101 | 2.555 | (37,7) | ||
(-) Receita distribuição | (409.489) | ||||
Remuneração da WACC - IFRIC 12 | (17.752) | (27.260) | 53,6 | ||
Total | 730.971 | 798.488 | 817.475 | 518.226 | (36,5) |
Fonte: Notas Explicativas ás Demonstrações Contábeis - 31 de dezembro de 2010 de nº 28. |
Evolução do faturamento e arrecadação – 2010
Fonte: Diretoria Comercial.
A arrecadação ainda sofre impacto negativo da baixíssima adimplência dos poderes municipais (apenas 66% - consumo próprio mais iluminação pública), dos consumidores que detêm liminares impedindo a suspensão do fornecimento (1,2% do faturamento mensal), da conciliação de interesses sociais que inibem o corte de energia em hospitais, escolas, delegacias, águas e iluminação pública e do sentimento de impunidade de grande parte dos clientes que fazem uso da prática da auto religação.
7. DESEMPENHO OPERACIONAL
7.1 Qualidade do Fornecimento
O desempenho das concessionárias, quanto à continuidade do serviço prestado de energia elétrica, é aferido pela ANEEL, com base em indicadores específicos, denominados de DEC e FEC.
O DEC (número de horas em que, em média, cada cliente fica sem energia) encerrou o ano com 6,2 % de redução em relação a 2009, ao reduzir de 43,5 para 40,81 horas.
O FEC (número de vezes em que, em média, cada cliente fica sem energia) praticamente não apresentou evolução, mantendo o patamar de 32,15 vezes.
A tabela a seguir mostra a contribuição da transmissão (ocorrência em linha de 69 kV ou em subestação) e da distribuição na formação dos índices DEC e FEC:
TRANSMISSÃO | DISTRIBUIÇÃO | TOTAL GERAL | |||
EXTERNO | CEPISA | TOTAL | |||
DEC 2010 | 1,81 | 11,41 | 13,22 | 27,59 | 40,81 |
FEC 2010 | 2,6 | 7,01 | 9,61 | 22,54 | 32,15 |
Contribuíram para a redução do DEC e estabilidade do FEC a instalação de equipamentos de disjunção, nos pontos de fronteira entre as zonas urbana e rural do Município de Teresina.
Foram instalados novos religadores nas subestações de São Pedro, São Raimundo, Parnaíba, Tabuleiros Litorâneos, Marambaia, Barras, São João do Piauí e Camurupim, proporcionando maior confiabilidade na proteção dos circuitos e na continuidade no fornecimento de energia, diminuindo o DEC destas subestações.
Analisado os conjuntos individualmente, no total de 23, verifica-se que a maioria dos conjuntos violou as metas anuais estabelecidas pela ANEEL, indicando que a estrutura para recomposição do sistema, quando de defeitos permanentes, ainda necessita de aprimoramento, conforme pode ser verificado no gráfico abaixo:
O aumento percentual de conjuntos violados pode ser justificado pelo fato da ANEEL, anualmente, reduzir os valores das metas dos indicadores DEC e FEC, baseando-se no item 5.10.4, do Módulo 8, do PRODIST: Os valores estabelecidos para o próximo período deve propiciar melhoria do limite anual global de DEC e FEC da distribuidora.
7.2 Comunicação e Relacionamento com o Consumidor
A Companhia tem estreitado, cada vez mais, o programa de melhoria de relacionamento com o consumidor. Para tanto, tem investido na reforma e modernização das agências de atendimento, na ampliação do Call Center e do controle de atendimento e em ações das áreas de eficiência energética e sustentabilidade.
Em 2010, foi ampliada a agência localizada na Avenida Maranhão, ao lado do prédio-sede da Companhia, em Teresina. O local, que recebe grande número de consumidores, diariamente, passou por reforma física, sendo adequado à Lei da Acessibilidade, e recebeu móveis modernos.
Atualmente, a estrutura de atendimento possui 68 agências em todo o Estado, sendo 62 no interior e 6 em Teresina – na Avenida Maranhão, bairros Dirceu e Parque Piauí, Shopping Riverside, Shopping da Cidade e Espaço da Cidadania.
O atendimento comercial da CEPISA ganhou qualidade com a ampliação dos serviços executados por meio do Call Center, o qual, antes, recebia apenas ligações originadas na capital e relacionadas à área de operação. Agora, os consumidores podem tanto solicitar recuperação do sistema elétrico quanto serviços comerciais, a exemplo de pedidos de instalação, troca e vistoria de medidores, emissão da segunda via da fatura de energia por e-mail, parcelamento de débito, podas de árvores, inspeção por denúncia, mudança de data de vencimento da fatura, informação de leitura dentre outras opções.
Para solicitar os serviços, o consumidor deve ligar para o número 0000 000 0000, a partir de telefones fixos, públicos ou celulares, de um dos 224 municípios do Estado e a qualquer hora. O consumidor pode, também, entrar em contato com a Companhia pela internet, enviando mensagens para o correio eletrônico xxxxxxxxxx@xxxxxx.xxx.xx.
Para atender à demanda, a capacidade física do Call Center foi ampliada, passando de 12 para 24 o número de pontos de recepção.
Outra forma de manter contato com o consumidor é mediante o sítio da CEPISA, xxx.xxxxxx.xxx.xx, onde são publicadas informações de interesse da população e dos colaboradores da concessionária. Por meio da página eletrônica, o cliente tem acesso à consulta de débito, emissão de segunda via de fatura, solicitação de ressarcimento de danos, resultado de concursos, desligamentos programados, editais de licitação, contato com a ouvidoria e relação de postos de atendimento com endereços e telefones. O sítio funciona, também, como fonte de dados sobre o setor elétrico, visto os diversos links disponibilizados na página que já registra 2,8 milhões de acessos.
7.3 Ouvidoria
Foram recepcionadas e processadas, na Ouvidoria, 257 reclamações de clientes, efetuadas junto à ANEEL, contra 96 em 2009, versando sobre diferentes assuntos, tais como: interrupção no fornecimento/falta de energia; flutuação/variação/oscilação de tensão; qualidade do atendimento; consumo faturado; pedido de extensão de rede; ocorrência/cobrança de irregularidade; Programa Luz para Todos; substituição de equipamentos; pedido de indenização por danos elétricos; vistoria/aferição de medidor etc. Além dessas, formuladas junto à ANEEL, outras 2.025 reclamações e demandas diversas foram dirigidas à Ouvidoria, ante 786 registradas no exercício de 2009, todas devidamente processadas e respondidas por e-mail, carta, fax, contato direto com o reclamante/solicitante e ainda por meio dos sistemas disponibilizados pela ELETROBRAS (Sistema de Ouvidoria da ELETROBRAS – SOU) e pela ANEEL (Sistema Geral de Ouvidoria – SGO).
7.4 Conselho de Consumidores
O Conselho de Consumidores da CEPISA, instituído por exigência da Lei n.º 8631, de 04/0319/93, com sua formação, funcionamento e operacionalização regulados pela Resolução ANEEL n.º 138, de 10/05/2000, tem caráter consultivo, com atribuições voltadas para orientação, análise e avaliação das questões relacionadas ao fornecimento de energia, tarifas e
qualidade dos serviços prestados ao consumidor final. A sede do Conselho está localizada no complexo administrativo da CEPISA.
De acordo com seu regimento, o Conselho reúne-se ordinariamente pelo menos uma vez por mês.
No exercício de 2010, o Conselho elaborou a publicação (10.000 exemplares) intitulada “Caderno do Consumidor”, de caráter informativo e educativo, sobre direitos, deveres, uso racional, segurança e qualidade de energia, distribuídos aos consumidores, entidades representativas das diversas classes de consumo, colégios, órgãos governamentais etc. Participou do 3º Ciclo de revisão tarifária periódica das concessionárias de energia elétrica, promovido pela ANEEL, do XII Encontro Nacional dos Conselhos de Consumidores, sob o patrocínio da CEMIG, Fórum Nordeste, quando discutiram assuntos relacionados ao setor elétrico, de interesse dos consumidores e a atuação dos Conselhos.
O Conselho é constituído por sete membros titulares, com seus respectivos suplentes, indicados por entidades representativas das diversas classes. A seguir relaciona-se a composição atual do Conselho de Consumidores da Companhia (Membros Titulares):
⇒ Gixxxxxx Xxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxx - Presidente, representante da classe Industrial, indicado pela Associação Industrial do Estado do Piauí - API;
⇒ Luxx Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx – Vice-Presidente, representante da classe Comercial, indicado pela Associação Comercial Piauiense - ACP;
⇒ Raxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxxxx xx Xxxxx - Xxxxxx, representante da classe Residencial, indicado pela Federação das Associações de Moradores e Conselhos Comunitários do Piauí - FAMCC;
⇒ Agxxxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxxx Xxxxxx - Xxxxxx, representante da classe Rural, indicado pela Federação da Agricultura do Estado do Piauí - FAEPI;
⇒ Sérgio Rodrigues Martins Gallas - Membro, representante da classe Poder Público, indicado pela Associação Piauiense de Municipais - APPM;
⇒ Maxxxxx Xxxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx - Xxxxxx, representante da classe Serviço Público, indicado pela Águas e Esgotos do Piauí S/A - AGESPISA
⇒ Glxxxx Xxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx - Xxxxxx, representante do Ministério Público/ PROCON;
⇒ Secretário Executivo - Joxx Xxxxxxxxx xx Xxxxxx - indicado pela CEPISA;
8. ASPECTOS ECONÔMICOS e FINANCEIROS
8.1 Indicadores Econômicos
No presente relatório estão contemplados os valores do balanço social societário, com a reapresentação dos valores apurados do exercício de 2009.
Indicadores Econômicos | 2006 | 2007 | 2008 | 2009* | 2010 | 2010 / 2009 (%) |
Receita Operacional bruta (R$ mil) | 621.245 | 717.326 | 814.347 | 847.426 | 1.198.601 | 41,4 |
Tributos e Encargos Regulatórios sobre Vendas (R$ mil) | 202.483 | 245.081 | 265.534 | 280.519 | 320.786 | 14,4 |
Receita Operacional Liquida (R$ mil) | 418.762 | 472.245 | 548.813 | 566.907 | 877.815 | 54,8 |
Custos e Despesas Operacionais (R$ mil) | 434.508 | 469.876 | 527.792 | 595.097 | 901.254 | 51,4 |
Resultado do Serviço e Margem Operacional | ||||||
Resultado do Serviço (R$ mil) | (15.746) | 2.369 | 21.021 | (28.190) | (23.439) | (16,9) |
Margem Operacional (%) | (3,8) | 0,5 | 3,8 | (5,0) | (2,7) | (46,3) |
Geração Operacional de Caixa (EBTIDA) (R$ mil) | 4.358 | 22.821 | 43.586 | (2.479) | (5.178) | 108,9 |
Margem EBTIDA (%) | 1,0 | 4,8 | 7,9 | (0,4) | (0,6) | 34,9 |
Resultado Financeiro - Despesa (R$ mil) | 56.258 | 83.072 | 144.439 | 82.450 | 35.660 | (56,7) |
Prejuízo (R$ mil) | 69.121 | 81.197 | 123.418 | 110.640 | 68.590 | (38,0) |
Ativo Total (R$ mil) | 581.988 | 574.047 | 621.353 | 683.371 | 816.746 | 19,5 |
Investimento (R$ mil) | 119.208 | 70.495 | 89.704 | 144.154 | 275.916 | 91,4 |
Paxxxxxxxx Xxxxxxx (Passivo a Descoberto) (R$ mil) | 128.014 | 187.295 | 283.657 | 889.363 | 204.478 | (77,0) |
*2009 – Vaxxxxx xeapresentados.
8.2 Desempenho Econômico e Financeiro Receita Operacional Bruta
A receita operacional bruta registrou o montante de R$ 1.198.601 mil, crescendo 41,4% em relação ao exercício anterior (R$ 847.426 mil, valor reapresentado). Dentro da receita de 2009 e 2010, está incluso o valor R$ 25.083 mil e R$ 211.068 mil, respectivamente, referente à apuração da receita de construção, conforme a Instrução do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - ICPC 01.
Tributos e Encargos Regulatórios sobre Vendas
A CEPISA está entre os maiores contribuintes de tributos do Estado do Piauí, incidentes sobre vendas. Em 2010, esses tributos e encargos regulatórios totalizaram R$ 320.786mil, 14,4% acima do ocorrido em 2009 (R$ 280.519 mil, valor reapresentado). O ICMS registrado em 2010 foi de R$ 198.821 mil, com crescimento de 18,9% em relação a 2009 (R$
167.211 mil), representando 61,9% do total dos tributos e encargos regulatórios.
Custos e Despesas Operacionais
O custo do serviço e as despesas operacionais totalizaram, em 2010, R$ 901.254 mil, contra R$ 595.097 mil (valor reapresentado) em 2009, representando o crescimento de 51,4%.
Comparativamente ao exercício anterior, esse crescimento foi impactado, principalmente, pelas despesas de energia elétrica comprada para revenda (em 35,9%), construção – IFRIC 12 (23,4%), com a despesa de pessoal (15,3%), provisão para devedores duvidosos e contingências (13,2%) e serviços de terceiros (8,6%).
Resultado do Serviço e Margem Operacional
O resultado operacional do serviço atingiu R$ (23.439) mil, menor 17,7% ao apurado em 2009 (R$ 28.190 mil, valor reapresentado). Como consequência, em 2010, a margem operacional (resultado do serviço dividido pela receita líquida) foi de (2,4)% e de (4,2)% em 2009.
Geração Operacional de Caixa (EBTIDA)
A geração operacional de caixa, representada pelo EBTIDA - lucro antes dos impostos, juros, depreciação e amortização, alcançou o montante de R$ (5.178) mil, ante aos R$ (2.479) mil em 2009 (valores reapresentados). A margem EBTIDA, em relação à receita líquida, foi de (0,5)% e (0,4)% em 2009.
Resultado Financeiro
O resultado financeiro apresentou a despesa de R$ 35.660 mil, menor 56,6% em relação aos R$ 82.450 mil (valor reapresentado) obtidos em 2009, também como despesa. Esse decréscimo foi influenciado, principalmente, pela redução dos encargos de dívidas e pelas despesas com variações monetárias líquidas.
Prejuízo
A Empresa apresentou no final do exercício o prejuízo de R$ 68.590 mil, 38,0% menor que o de 2009 (R$ 110.640 mil, valor reapresentado). Este resultado foi influenciado, principalmente, pela provisão para devedores duvidosos e contingências, provisão do laudo atuarial, correção do adiantamento para aumento de capital (AFACS) e aumento das despesas com serviços de terceiros.
Endividamento
Em 31 de dezembro de 2010, os empréstimos e financiamentos totalizaram R$ 421.677 mil. Desse total, a ELETROBRÁS é credora de R$ 352.914 mil, equivalente a 83,7%.
Desde 2009 os saldos dos empréstimos e financiamentos vêm sendo reduzidos, em consequência da intervenção da ELETROBRAS, que transformou contratos concedidos com recursos ordinários, em adiantamento para futuro aumento de capital. Em 2009, foram transformados em adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC) o valor de R$ 198.251 mil, que somados aos já existentes R$ 580.973 mil, foram capitalizados, em 30 de dezembro de 2010, o valor R$ 779.224 mil.
Empréstimos e Financiamentos - R$ Mil | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 |
ELETROBRÁS | 287.117 | 344.431 | 432.974 | 315.331 | 352.914 |
CHESF | 120.792 | 128.837 | 135.131 | 96.884 | 58.025 |
Outros | 19.593 | 15.015 | 15.808 | 11.598 | 10.738 |
Total | 427.502 | 488.283 | 583.913 | 423.813 | 421.677 |
Fonte: Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras em 31 de dezembro de 2010 de nº 18-Empréstimos e financiamentos.
9. RECURSOS HUMANOS
Em 2010, a CEPISA continuou contratando profissionais aprovados no concurso público realizado em 2007, tendo encerrado o exercício com cinqüenta e duas contratações, dentre elas: advogados, engenheiros, técnicos industriais com função de eletrotécnico, técnicos de segurança do trabalho, auxiliares operacionais, com a função de eletricista, e assistentes administrativos, para as mais diversas áreas da Companhia.
Assim, para atender às necessidades de treinamento desses empregados e à demanda crescente dos já existentes, consolidou-se a estrutura do novo processo Educação Corporativa, por meio da atuação integrada e cooperativa do Sistema Eletrobras, representado pela Universidade Corporativa do Sistema Eletrobras - UNISE e pelas 15 Unidades de Educação Corporativa, centrado nas políticas e no modelo educativo para o desenvolvimento de todos os colaboradores.
Com isso, a Companhia investiu o total de R$ 706 mil, no desenvolvimento das competências de seus colaboradores, 63% a mais que o ano de 2009. Foram realizadas 106 ações educacionais, contando com 2.148 participantes, perfazendo o total de 50.207 horas treinadas.
Dentro da estratégia de planejamento centralizado, foram realizadas diversas ações educacionais, dentre as principais são:
▪ Programa de Licitação;
▪ Programas Educacionais promovidos pela Universidade Corporativa do Sistema Eletrobras (UNISE), com objetivo de desenvolver competências estratégicas críticas das empresas, incluindo Especializações em diversas áreas estratégicas como Regulação do Setor Elétrico, Comercialização, Gerenciamento de Perdas de Energia Elétrica, Educação Corporativa, Gestão Integrada de Processos; e Programas de Liderança (FOCCUS, QUANTA);
▪ Workshops, transmitidos via LUME (TV Corporativa), com temas como: “Visão Geral do Sistema Elétrico”; “Conceitos e Definições da Estrutura Tarifária”; “Resolução Normativa 414/2010, da ANEEL Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica – principais mudanças”; “Interpretação dos requisitos da norma ISO 10.002 Satisfação do cliente (tratamento de reclamações) e ISSO 9001: 2008 – Sistemas De Gestão Da Qualidade” “Gerenciamento Eletrônico de Documentos”, entre outros.
▪ Cursos abertos ao mercado, como “Secretaria Geral”, “Comercialização de Energia Elétrica em Ambiente Regulado”, e “Controle Patrimonial no Setor Elétrico Brasileiro (MCPSE)”.
Nas ações específicas, a Companhia focou em capacitação na área operacional, com Formação de Eletricistas (renovando as equipes com novos colaboradores admitidos), Cursos de Segurança exigidos pela NR 10, Cursos de Proteção de Redes de Distribuição e Qualidade de Energia, entre outros.
Foi implantado o Plano de Carreira e Remuneração – PCR, ao final de 2010, baseado no conceito de competências, como orientador da evolução dos profissionais em sua carreira. As competências irão subsidiar todos os processos de gestão de pessoas, tais como carreira, treinamento, desenvolvimento, captação, planejamento estratégico de pessoal, remuneração e avaliação de competências e resultados, ressaltando que é plano único para o Sistema Eletrobras, implantado inicialmente nas Geradoras e Transmissoras de Energia e logo em seguida nas Distribuidoras.
9.1 FACEPI – Fundação CEPISA de Seguridade Social
O Plano de Previdência Privada, patrocinado pela CEPISA e gerido pela FACEPI, tem por finalidade assegurar a prestação de benefícios complementares aos concedidos pela Previdência Oficial.
O regime atuarial da FACEPI é o de capitalização e o Plano originalmente constituído é o do tipo Benefício Definido (Plano BD).
O novo Plano de Contribuição Variável – PCV foi implantado em meados de 2010, mas, ainda, com uma tímida adesão, com pouco mais de 200 participantes.
10. GOVERNANÇA CORPORATIVA
10.1 Composição Acionária
O controle acionário da CEPISA é exercido pela ELETROBRÁS, desde outubro de 1997. A estrutura do capital social, abaixo indicada, reflete todas as mudanças ocorridas desde aquela época, como também as capitalizações de créditos efetuados por esse acionista.
Em 31 de dezembro de 2010, o capital social registrado da Companhia é de R$ 779.223 mil.
ACIONISTAS | Ordinárias | Preferenciais | Total | |||
Quantidade (mil) | % | Quantidade (mil) | % | Quantidade (mil) | % | |
ELETROBRÁS | 744.131.334,1 8 | 100 | 35.092.218,0 0 | 100 | 779.223.541,5 3 | 100 |
10.2 Auditoria e Controles Internos
Desde 2008, com a implantação da Gestão Integrada das Empresas de Distribuição da Eletrobras, por orientação da Holding Eletrobras, a unidade de Auditoria Interna daquela Empresa passou a coordenar diretamente as auditorias das empresas do Sistema Eletrobras.
Durante o exercício de 2010, foi desencadeada mudança significativa de conceito na estrutura organizacional da Companhia, onde as atividades passaram a ser desenvolvidas segregando-as por processo. Com isso, surgiu à necessidade de se mapear todos os processos relevantes dentro da organização e reordená-los de maneira mais eficiente.
O mapeamento dos processos encontra-se em fase de execução e, concomitantemente, sendo implantado na medida em que é finalizado cada processo.
Todo esse trabalho será de grande valia para a melhoria dos controles internos, permitindo o monitoramento e a identificação de cada etapa do processo.
Outro fato importante é a constante preocupação da Administração na busca de melhorias na área de tecnologia da informação, com a constante adequação dos sistemas já existentes, às melhores práticas de governança corporativa, e a implantação de novos softwares, no intuito de dar mais segurança às operações realizadas.
11. SUSTENTABILIDADE
A CEPISA internalizou o conceito de Sustentabilidade, por meio de ações previamente planejadas, envolvendo toda a sua força de trabalho. Realizou pequenas ações, que somadas traduziram a firmeza de propósito na mudança da cultura organizacional.
RELATÓRIO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL | ||||
Ano: 2010 | LP | LI | LO | TOTAL |
ENTRADA | 5 | 5 | 0 | 10 |
CONCLUÍDO | 5 | 4 | 0 | 9 |
Lançou o Programa de Voluntariado Empresarial, o qual contou com a participação de muitos empregados, podendo assim realizar ações educativas de valorização do consumidor, combate à violência contra a mulher, assédio moral e assédio sexual. Incentivou, também, o não desperdício de energia elétrica, o seu uso seguro e a coleta seletiva do lixo, recolhendo 3,3 toneladas de papel passíveis de serem reciclados.
A Eletrobras Distribuição Piauí criou em 2010 o Comitê de Sustentabilidade, composto de representantes de todas as Áreas da Companhia, com o objetivo de sistematizar as ações de sustentabilidade e a operacionalização dos relatórios
Por ter executado as ações constantes no Plano de Ação do Programa Pró-Equidade de Gênero, da Secretaria Especial de Política para as Mulheres, da Presidência da República, a Companhia recebeu o Selo Pró-Equidade de Gênero, adquirindo o direito de usá-lo nos seus impressos institucionais.
Em 2010, foi intensificada a capacitação de diversos empregados, com o objetivo de proporcionar maior compreensão dos relatórios que deverão ser elaborados pela Eletrobras Distribuição Piauí. Com isto a Empresa pretende apresentar para os órgãos reguladores e para a sociedade em geral, de forma clara e objetiva, as ações executadas pela administração da Companhia.
A Política de Sustentabilidade e o Código de Ética foram divulgados no site da Companhia e cada empregado recebeu uma cópia deste último documento.
A Eletrobras Distribuição Piauí assinou a adesão aos Princípios de Empoderamento das Mulheres - Igualdade significa Negócios e o Pacto de Furnas. Ao aderir aos Princípios de Empoderamento das Mulheres - Igualdade significa Negócios - a Companhia deu mais um passo para a promoção da igualdade de gênero no ambiente de trabalho e nas comunidades próximas aos seus empreendimentos. O Pacto de Furnas tem como objetivo estabelecer metas que consolidem a atuação conjunta das empresas Eletrobras, na busca por uma gestão empresarial plenamente comprometida com a sustentabilidade.
ANÁLISE SOCIOAMBIENTAL
A Eletrobras Distribuição Piauí procura cumprir a legislação pertinente e a política nacional de meio ambiente, sintonizando com a preservação dos recursos naturais e procurando minimizar os impactos ambientais inerentes à sua atividade de distribuição e comercialização de energia.
A instalação, ampliação e a operação de qualquer empreendimento, utilizador de recursos ambientais, dependem do prévio licenciamento por órgão Estadual competente, integrante ao SISNAMA e IBAMA.
No ano de 2010, foram formalizados processos junto à Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (SEMAR) e Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Teresina (SEMAM), solicitando as Licenças Prévias de Instalação e Supressão de Vegetação – ASV das obras de alta tensão, conforme a seguir:
Tabela 1.1 – Obras com as Licenças Prévias, Instalação e Autorização de Supressão de Vegetação.
Obra | Município | Órgão Licenciador | Licenciamento | Início | Término |
SE Poty | Teresina | SEMAM | LP e LI | abr/10 | Concluído |
SE Renascença | Teresina | SEMAM | LP e LI | abr/10 | Concluído |
LT 138 kV Piripiri / Tabuleiros | Piripiri | SEMAR | LP | abr/10 | Concluído |
LT 69 kV Satélite/Poty | Teresina | SEMAM | LP e LI | abr/10 | Concluído |
LT 69 kV Chesf / Renascença | Teresina | SEMAM | LP e LI | abr/10 | Concluído |
obrigatórios anuais.
LP = Licença Prévia;
LI = Licença de Instalação; LO = Licença de Operação;
Total = Número de Empreendimentos.
Foram obtidas, junto à SEMAR, dispensas de Licença Ambiental, para obras a serem realizadas em áreas urbanas geradoras de impacto ambiental insignificante, Subestações de 34,5/13,8 kV, 5/6,25 MVA dos seguintes Municípios: Regeneração, Ribeira do Piauí, Caracol, José de Freitas, Santa Filomena, Santo Antônio de Lisboa e Simões.
12. BALANÇO SOCIAL
Os principais indicadores sociais que representam a Responsabilidade Corporativa e Social da CEPISA, em relação aos seus colaboradores e à comunidade na qual está inserida, expressos com base no modelo do IBASE – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas, estão demonstrados a seguir:
1.Base de Cálculo | 0000 xxxxx (xxx xxxxx) | 0000 xxxxx (xxx reais) | ||||
Receita líquida (RL) | 566.907 | 877.815 | ||||
Resultado operacional (RO) | (110.640) | (68.590) | ||||
Folha de pagamento (FPB) | 77.937 | 111.850 | ||||
2. Indicadores Sociais Internos | Valor (mil) | % sobre FPB | % sobre RL | Valor (mil) | % sobre FPB | %sobre RL |
Alimentação | 7.739 | 9,9 | 1,4 | 10.068 | 9,0 | 1,1 |
Encargos sociais compulsórios | 27.050 | 34,7 | 4,8 | 41.282 | 36,9 | 4,7 |
Previdência privada | 0,0 | 0,0 | 0,0 | 0,0 | ||
Saúde | 1.879 | 2,4 | 0,3 | 2.209 | 2,0 | 0,3 |
Segurança e medicina no trabalho | 2762 | 3,5 | 0,5 | 2130 | 1,9 | 0,2 |
Educação | 89 | 0,1 | 0,0 | 194 | 0,2 | 0,0 |
Cultura | - | - | ||||
Capacitação e desenvolvimento profissional | 443 | 0,6 | 0,1 | 706 | 0,6 | 0,1 |
Crxxxxx xu auxílio – creche | 173 | 0,2 | 0,0 | 249 | 0,2 | 0,0 |
Vale Transporte | 338 | 0,4 | 0,1 | 318 | 0,3 | 0,0 |
Participação nos lucros ou resultados | 0,0 | 0,0 | 10320 | 9,2 | 1,2 | |
Outros | 0,0 | 0,0 | 0,0 | 0,0 | ||
Total - Indicadores sociais internos | 40.473 | 51,9 | 7,1 | 67.476 | 60,3 | 7,7 |
3. Indicadores sociais externos | Valor (mil) | % sobre RO | % sobre RL | Valor (mil) | % sobre RO | % sobre RL |
Educação | - | - | - | - | - | - |
Cultura | - | - | - | - | - | - |
Saúde e Xxxxxxxxxx | - | - | - | - | - | - |
Xxxxxxx | - | - | - | - | - | - |
Combate à fome e segurança alimentar | - | - | - | - | - | - |
Programa Social de Eletricidade 0Rural | - | - | - | - | - | - |
Programa de Eletrificação População Carente (Luz para Todos) Total das contribuições para sociedade | 77.559 - | (70,1) - | 13,7 - | 230.692 - | (336,3) - | 26,3 - |
Tributos (excluídos encargos sociais) | - | - | - | - | - | - |
Total - Indicadores sociais externos | - | - | - | - | - | - |
4. Indicadores Ambientais | Valor (mil) | % sobre RO | % sobre RL | Valor (mil) | % sobre RO | % sobre RL |
Investimentos relacionados com a produção/operação da empresa | - | - | - | - | - | - |
Investimento em programas e/ou projetos externos | - | - | - | - | - | - |
Total de investimento em meio ambiente | - | - | - | - | - | - |
Estabelecimento de metas anuais para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa: | (X) não possui metas ( ) cumpre 0 a 50% ( ) cumpre 51 a 75% ( ) cumpre 76 a 100% | (X) não possui metas ( ) cumpre 0 a 50% ( ) cumpre 51 a 75% ( ) cumpre 76 a 100% | ||||
5. Indicadores do corpo funcional | 2009 | 2010 | ||||
Nº de empregados (as) ao final do período | 1350 | 1330 | ||||
Nº de admissões durante o período | 164 | 52 | ||||
Nº de empregados (as) terceirizados (as) | 1.117 | 1210 | ||||
Nº de estagiários (as) | 138 | 85 | ||||
Nº de empregados (os) acima de 45 anos | 1008 | 978 | ||||
Nº de mulheres que trabalham na empresa | 262 | 262 | ||||
% de cargos de chefia ocupados por mulheres | 9 | 35 | ||||
Nº de negros (as) que trabalham na empresa | 116 | 114 | ||||
% de cargos de chefia ocupados por negros (as) | 13 | 6 | ||||
Nº de portadores de deficiência ou necessidades especiais | 38 | 33 |
6.Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial | 2009 | 2010 | ||||
Relação entre a maior e a menor remuneração | 22,5 | 23,2 | ||||
Número total de acidentes de trabalho | 11 | 6 | ||||
Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por: | ( )direção | ( X ) direção e gerências | ( ) todos empregados | ( )direção | (X ) direção e gerências | ( ) todos empregados |
Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por: | ( x) direção e gerências | ( ) todos empregados | (X ) todos(as) + CIPA | (x) direção e gerências | ( ) todos empregados | (X ) todos(as) + CIPA |
Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e a representação interna dos (as) trabalhadores (as ), a empresa: | ( ) não se envolve | ( )segue as normas da OIT | ( X ) incentiva e segue a OIT | ( ) não se envolve | ( )segue as normas da OIT | (X ) incentiva e segue a OIT |
A previdência privada contempla: | ( )direção | ( ) direção e gerências | ( X ) todos empregados | ( )direção | ( ) direção e gerências | (X) todos empregados |
Na seleção de fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa: | ( ) não são considerados | ( X ) São sugeridos | ( ) São exigidos | ( ) não são considerados | ( ) São sugeridos | ( X) São exigidos |
Quanto à participação de empregados (as) em programas de trabalho voluntário a empresa: | ( ) não se envolve | ( X ) apóiará | ( ) organiza e incentiva | ( ) não se envolve | ( ) apóiará | ( X ) organiza e incentiva |
Número total de reclamações e críticas de consumidores | Empresa: 882 | Procon: 702 | Justiça: 513 | Empresa: 2.282 | Procon: 328 | Justiça: 848 |
% de reclamações solucionadas | Empresa: 100% | Procon: 35% | Justiça: 21% | Empresa: 100% | Procon: 66% | Justiça: 18% |
Valor adicionado total a distribuir (em mil R$) | Em 2009: 403.845 | Em 2010: 475.220 | ||||
Distribuição do valor adicionado (DVA) | Governo: 69,5% Colaboradores: 29,3% Acionista: (27,4%) Terceiros: 28,6% | Governo: 69,5% colaboradores: 28,9% Acionista: (14,4%) Terceiros: 16,0% | ||||
* 2009 - Base de cálculo(RL e RO) e Valor Adicionado Total a distribuir – Ano de 2009 – Valores Reapresentados |
Energia Fornecida (MWh) /Empregado | 1.464 | 1.563 | 1.500 | 1.405 | 1.668 | 18,7 |
Número de Localidades Atendidas | 223 | 223 | 224 | 224 | 224 | 0,0 |
Número de Agências | 42 | 67 | 67 | 68 | 68 | 0,0 |
Número de Postos de Atendimento | 17 | 29 | 30 | 30 | 30 | 0,0 |
Número de Postos de Arrecadação | 1.168 | 1.743 | 1.577 | 1.505 | 1.506 | 0,1 |
MERCADO | ||||||
Área de Concessão (km) | 252,4 | 252,4 | 252,4 | 252,4 | 251,5 | (0,4) |
Demanda Máxima (MW) | 454 | 498 | 552 | 535 | 555 | 3,7 |
Distribuição Direta (GWh) | 1.628 | 1.718 | 1.830 | 1.897 | 2.219 | 17,0 |
Consumo Médio Residencial por Consumidor (KWh/Ano) | 83 | 84,3 | 86,2 | 89,2 | 102,3 | 14,7 |
Tarifas Médias de Fornecimento (R$ por MWh) | 269,82 | 302,41 | 311,5 | 319,5 | 313,9 | (1,8) |
TOTAL (EXCETO CURTO PRAZO) | 1.628.074 | 1.717.853 | 1.830.480 | 1.896.627 | 2.218.863 | 17,0 |
Residencial (MWh) | 665.084 | 710.125 | 759.959 | 807.695 | 989.528 | 22,5 |
Comercial (MWh) | 332.004 | 350.847 | 369.849 | 388.716 | 453.775 | 16,7 |
Industrial (MWh) | 197.162 | 207.291 | 235.932 | 231.367 | 251.424 | 8,7 |
Rural (MWh) | 73.652 | 83.277 | 81.719 | 79.862 | 98.277 | 23,1 |
Suprimento (MWh) (Contrato Inicial) | ||||||
Outras Classes | 360.172 | 366.313 | 383.021 | 388.987 | 425.859 | 9,5 |
Número de Reclamações por 10.000 consumidores | 11,1 | 9 | 9,8 | 60,6 | (100,0) | |
OPERACIONAIS | ||||||
Número de Subestações | 66 | 66 | 67 | 68 | 71 | 1,4 |
Linhas de Transmissão (km) | 4.325 | 4.409 | 4.521 | 4.761 | 4.897 | 2,9 |
Redes de Distribuição (km) | 36.828 | 39.208 | 42.439 | 45.690 | 54.353 | 19,0 |
Capacidade Instalada (MVA) | 549 | 576 | 594 | 637 | 666 | 4,6 |
12.1 Valor Adicionado – DVA
A contribuição da CEPISA para o crescimento nacional, especialmente para o Estado do Piauí e região nordeste, também se expressa pela geração de R$ 475.220 mil em valor adicionado.
Esse valor foi devolvido à sociedade em forma de salários e benefícios aos empregados, pagamentos a fornecedores, referentes a custeio e investimentos, empreendidos na aquisição de bens e serviços, em impostos, taxas e contribuições sociais aos Governos Federal, Estadual e Municipal.
13. PRINCIPAIS NÚMEROS DA EMPRESA
DESCRIÇÃO | 2006 | 2007 | 2008 | 2009 | 2010 | 2010/2009 (%) |
ATENDIMENTO | ||||||
Número de Consumidores | 772.227 | 812.266 | 848.763 | 892.391 | 949.436 | 6,4 |
Número de Empregados | 1.112 | 1.099 | 1.220 | 1.350 | 1.330 | (1,5) |
Número de Consumidores por Empregado | 701 | 739 | 695 | 661 | 714 | 8,0 |
14. AGRADECIMENTOS
Registramos os agradecimentos da Diretoria Executiva às autoridades municipais, estaduais e federais, Ministério de Minas e Energia, ELETROBRÁS, ANEEL, ONS, Conselho de Consumidores, Conselheiros da Administração e Fiscal, fornecedores e clientes, pelo apoio e atenção dispensados à Companhia e nosso reconhecimento à dedicação e ao empenho do quadro funcional. Texxxxxx (PI), 27 de abril de 2011. Composição da Diretoria e dos Conselhos de Administração e Fiscal - Diretoria Executiva: Pexxx Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxx – Presidente, Luxx Xxxxxxx Xxxxxxxx - Diretor de Gestão, Pexxx Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxx Xiretor de Assuntos Regulatórios e Projetos Especiais, em exercício, Pexxx Xxxxxx xx Xxxxxxxx - Diretor Comercial, Lexxxxxx Xxxx xe Albuquerque - Diretor de Planejamento e Expansão, Roxxxxx Xxxxxxxx Xxxxx - Diretor Financeiro, Lexxxxxx Xxxx xx Xxxxxxxxxxx - Diretor de Operação; Conselho de Administração: Joxx Xxxxxxx Xxxxx Xxxxx – Presidente, Pexxx Xxxxxx Xxxxxx Xxxxxx - Xxxxxxxxxxx, Telton Elber Correa – Conselheiro, Rixxxxx xx Xxxxx X Xxxxxxxx – Conselheiro, Joxx Xxxxxxx xe M. R. P. Fexxxxxxx Xxxxxx – Xxxxxxxxxxx, Sérgio Gonçalves de Miranda – Conselheiro; Conselho Fiscal: Waxxxx Xxxxxxx Xxxxxx – Presidente, Igxx Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxx – Conselheiro, Irxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxxx - Xxxxxxxxxxx
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS DE ACORDO COM AS PRÁTICAS ADOTADAS NO BRASIL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010
(Em milhares de reais)
DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADO
(Em milhares de reais)
Nota 31/12/10 31/12/09
BALANÇOS PATRIMONIAIS
(Em milhares de reais)
ATIVO CIRCULANTE
COMPANHIA ENERGÉTICA DO PIAUÍ – CEPISA
Demonstrações Contábeis Em 31 de dezembro de 2010
(Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma)
Notas 31/12/10 31/12/09 01/01/09
RECEITA 870.855 562.392
664.019)
383.737)
CUSTO DO SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA 34
LUXXX XXXXX 006.836 178.655
Despesas com Vendas 34 144.679) 107.808)
384
2.106)
Despesas Gerais e Administrativas 34 85.981) 96.932) Outras despesas) receitas operacionais líquidas
RESULTADO OPERACIONAL (23.440) (28.190)
Receitas financeiras 35 33.630 26.992
Caixa e Equivalentes de Caixa 6 13.587 14.980 11.310
Aplicações no mercado aberto 6 51.060 112.018 21.439
Consumidores e Concessionárias 7.1 392.885 344.142 334.109
Parcelamento Créditos de Energia Elétrica 8 46.399 79.137 53.756
-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.2 246.550) 205.008) 165.950)
Tributos a Compensar 10 5.079 8.376 9.511
Consumo de baixa renda - subsídio a receber 9 10.621 11.637 21.486
Estoque 11 14.171 10.106 6.854
Outros créditos 12 15.634 5.488 3.179
302.886 380.876 295.694
Despesas financeiras 35
69.289)
109.442)
RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (59.099) (110.640)
9.491)
Imposto de renda e contribuição social 16
PREJUÍZO DO EXERCÍCIO (68.590) (110.640)
Prejuízo por ação do capital realizado (R$0,0880) (R$0,0042)
NÃO CIRCULANTE
Realizável a longo prazo
Parcelamento Créditos de Energia Elétrica 8 80.951 12.586 2.753
-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa 7.2 43.591)
Tributos a Compensar 10 3.345 3.644 3.538
Ativo Financeiro de Concessão 13 348.925 158.583 164.282
Depósitos judiciais 24 16.004 21.726 11.441
Outros Créditos 12 1.118 305 305
406.752 196.844 182.319
Investimentos 146 146 146
As notas explicativas integram as demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PASSIVO A DESCOBERTO
(Em milhares de reais)
Outros
Imobilizado 14 34.224 19.520 7.570
Intangível 15 72.738 85.985 134.927
107.108 105.651 142.643
513.860 302.495 324.962
Total do Ativo 816.746 683.371 620.656
As notas explicativas integram as demonstrações contábeis.
BALANÇOS PATRIMONIAIS
(Em milhares de reais)
Notas 31/12/10 31/12/09 01/01/09
Capital Reserva de Prejuízos Resultados
Social capital acumulados Abrangentes Total
Em 1º de janeiro de 2009 375.023 31.536 (1.185.282) (778.723)
110.640)
110.640)
Prejuízo do exercício
Em 31 de dezembro de 2009 375.023 31.536 (1.295.922) (889.363)
Aumento de capital 404.201 31.536) 406.559 779.224
Reserva de Lucros ou Sobras 25.750) 25.750)
68.590)
68.590)
Prejuízo do exercício
Em 31 de dezembro de 2010 779.224 (957.953) (25.750) (204.478)
PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO
CIRCULANTE
Fornecedores 17 76.189 72.966 72.583
Energia Livre 18 8.113 2.171 2.518
Folha de pagamento 1.655 2.299 5.088
Programa de demissão incentivada 7.827
Empréstimos e Financiamentos 19 77.162 66.383 90.308
Tributos e Contribuições Sociais 22 39.446 44.956 43.479
Obrigações com benefícios de aposentadoria 21 18.952 8.741 7.360
Obrigações Estimadas 23 14.183 12.729 9.327
Taxas regulamentares 20 19.973 32.638 29.530
Outras Obrigações 25 21.010 16.356 11.594
As notas explicativas integram as demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXA
(Em milhares de reais)
Fluxo de caixa das atividades operacionais
31/12/10 31/12/09
NÃO CIRCULANTE
276.683 267.066 271.787
Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais Nota 36) 120.340 58.979
Energia Livre 18 26.036 19.614
Tributos e Contribuições Sociais 22 18.042
Empréstimos e Financiamentos 19 344.515 357.430 493.605
Obrigações com benefícios de aposentadoria 21 100.644 89.957 95.508
Fluxos de Caixa das Atividades de Investimentos
Compras de imobilizado líquidas Nota 14) 14.704) 11.950)
190.342)
Baixas do ativo intangível llíquidas Nota 15) 13.247 48.942
Adiantamento para aumento de capital - AFAC 26 183.953 779.224 494.369
Aquisições baixas) do ativo financeiro líquidas N ota 13)
5.699
Taxas regulamentares 20 22.283
Provisão para Contingências 24 74.235 51.851 22.927
Outras Obrigações 25 870 1.170 1.568
744.542 1.305.668 1.127.591
Passivo a descoberto
Capital social 26 779.224 375.023 375.023
Reservas de Capital 31.536 31.536
25.750)
957.953)
1.295.922)
1.185.282)
Reserva de Lucro Prejuízos Acumulados
Caixa liquido (aplicado nas) gerado pelas atividades de investimentos (191.799) 42.691
Fluxo de caixa das Atividades de Financiamento
Ingressos de Empréstimos e Financiamentos Nota 19) 25.726
16.617)
7.421)
Amortização de Empréstimos e Financiamentos Nota 19)
Caixa liquido (aplicados nas) gerado pelas nas atividades de financiamentos 9.109 (7.421)
Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquidos (62.350) 94.249
(204.479) (889.363) (778.723)
Total do Passivo e do Passivo a descoberto 816.746 683.371 620.656
As notas explicativas integram as demonstrações contábeis.
Saldo inicial de caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 126.998 32.749
Saldo final de caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) 64.648 126.998
As notas explicativas integram as demonstrações contábeis.
DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO
(Em milhares de reais)
31/12/10 | 31/12/09 | ||
Receitas | 1.225.110 | 938.346 | |
Receitas de vendas de energia e serviços | 987.533 | 872.509 | |
Receita de Construção | 329.194 | 107.001 | |
Provisão para créditos de liquidação duvidosa | 92.002) | 39.058) | |
Receitas Despesas) operacionais | 384 | 2.106) | |
(-) Insumos adquiridos de terceiros | (765.258) | (534.325) | |
Custos da energia comprada | 323.489) | 295.090) | |
Custo de Construção | 329.194) | 107.001) | |
Serviços de terceiros | 77.722) | 68.273) | |
Materiais | 4.569) | 3.150) | |
Outros custos operacionais | 30.283) | 60.811) | |
Valor adicionado bruto | 459.852 | 404.021 | |
Quota de depreciação | 18.261) | 26.947) | |
Valor adicionado líquido gerado | 441.591 | 377.074 | |
Receitas financeiras | 33.629 | 26.772 | |
Valor adicionado a distribuir | 475.220 | 403.846 | |
Distribuição do valor adicionado | 543.810 | 514.486 | |
Pessoal | 137.623 | 118.533 | |
- Salário e outras remunerações | 67.381 | 70.339 | |
- Encargos Sociais | 34.573 | 26.333 | |
- Outros | 35.669 | 21.861 | |
Governos | 330.277 | 280.519 | |
- Impostos, taxas e contribuições | 330.277 | 280.519 | |
Juros e demais despesas financeiras | 69.289 | 109.222 | |
Aluguéis | 6.621 | 6.212 | |
Prejuízo do exercício | (68.590) | (110.640) | |
Valor adicionado distribuído | 475.220 | 403.846 | |
As notas explicativas integram as demonstrações contábeis. |
1- Contexto Operacional
A Companhia Energética do Piauí – CEPISA, sociedade por ações de capital fechado, com o controle acionário da Centrais Elétricas Brasileiras S/A – ELETROBRÁS, detentora de 100% do seu capital votante, é concessionária de serviço público de energia elétrica no Estado do Piauí, com sede social localizada na Xx. Xxxxxxxx, 000/Xxx – Teresina-PI.
A CEPISA tem como atividade principal a distribuição de energia elétrica, suprindo todos os 224 municípios do Estado do Piauí, com área de concessão de 251,5 km² e 3.032 mil habitantes, atendendo mais de 892 mil consumidores, por meio de linhas e subestações, nas tensões de 138/69/34,5/13,8/7,97 kV.
O sistema elétrico da CEPISA é constituído, atualmente, de 4.897 km de linhas de subtransmissão, 71 subestações, 178 alimentadores de distribuição, 54.353 km de redes de distribuição e 31.838 transformadores de distribuição.
As demonstrações contábeis foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em 27 de abril de 2011.
A Eletrobras, com base em estudo técnico realizado pela Thoreos Consultoria, sobre a relação econômico-financeira com suas subsidiárias, controladas de geração, transmissão e distribuição, definiu a “Estrutura Ótima de Capital das Controladas da ELETROBRÁS”. Os recursos recomendados no estudo, para a CEPISA, como aporte de capital foram de R$
1.569 milhões, no período de 2009 a 2018, conforme abaixo:
Necessidade de Recursos Adicioπais − Aporte de Capital − Relatório Thoreos | |||||||||||
ANO | 2009 | 20t0 | 20tt | 20t2 | 20t3 | 20t4 | 20t5 | 20t6 | 20t7 | 20t8 | TOTAL |
R$ MILHÕES | 98 | 355 | 94 | 2t5 | 242 | 206 | t5t | t0t | 65 | 43 | t.569 |
Foram contratados R$ 198 milhões, em dezembro de 2009, referentes a empréstimos e financiamentos transformados emAdiantamento para Futuro Aumento de Capital - AFAC, e em 2010 firmou-se o Contrato para futuro aumento de capital, nº ECF-2850/2010, no valor de R$ 176,3 milhões.
No âmbito do Plano de Transformação da Eletrobrás, celebrou-se o Contrato de Metas de Desempenho Empresarial – CMDE, no contexto de dar sustentação ao equilíbrio econômico-financeiro das empresas e atender as diretrizes estratégicas do Sistema Eletrobrás.
No conjunto de diretrizes estratégicas, constam entre outras metas: assegurar resultado econômico-financeiro positivo e crescente; pagamento de dividendos aos acionistas; racionalidade dos gastos operacionais, na realização de custos de Pessoal, Material, Serviço de Terceiros e Outros – PMSO, no limite estabelecido na Empresa de Referência da ANEEL; aumentar o nível de adimplência de consumidores; assegurar índice e padrões de qualidade de serviços prestados aos consumidores, conforme estabelecido no contrato de concessão; assegurar nível de perdas de energia elétrica, dentro do limite regulatório estabelecido pela ANEEL; realizar investimentos em expansão, operação e manutenção das instalações elétricas, observando o compromisso de melhoria da qualidade do fornecimento de energia elétrica aos consumidores; realizar investimentos no Programa Luz para Todos, para cumprir as metas de ligação de consumidores rurais, estabelecidas pelo Governo Federal; aprimorar metas de gestão, melhoria do clima organizacional e rentabilidade dos investimentos.
2 - Concessões
Em conformidade com o Contrato de Concessão n° 04/2001-ANEEL, firmado com aAgência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL, em 12/ 02/2001, a CEPISA detém a concessão para distribuição de energia elétrica em todo o território do Estado do Piauí, com vigência até 07/ 07/2015, podendo ser prorrogada pelo período de até 20 anos.
3 - Principais políticas contábeis
As demonstrações contábeis foram elaboradas e estão apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, em conformidade com as disposições da Lei das Sociedades porAções e normas e procedimentos contábeis emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”).
Estas são as primeiras demonstrações contábeis apresentadas de acordo com os CPCs pela Companhia. As principais diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil anteriormente, incluindo as reconciliações do patrimônio líquido e do resultado abrangente, estão descritas na nota 5.
As praticas contábeis descritas em detalhes abaixo foram aplicadas de maneira consistente a todos os períodos apresentados nessas demonstrações contábeis e na preparação do balanço patrimonial de abertura apurado em 1º de janeiro de 2009 com a finalidade de transição para a aplicação dos novos pronunciamentos contábeis.
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com diversas bases de avaliação utilizadas nas estimativas xxxxxxxxx.Xx estimativas contábeis envolvidas na preparação das demonstrações contábeis foram baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento daAdministração da Companhia para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstrações contábeis. Itens significativos sujeitos a essas estimativas e premissas incluem a seleção de vidas úteis do ativo imobilizado e de sua recuperabilidade nas operações, avaliação dos ativos financeiros pelo valor justo e pelo método de ajuste a valor presente, análise do risco de crédito para determinação da provisão para devedores duvidosos, assim como da análise dos demais riscos para determinação de outras provisões, inclusive para contingências.
A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido ao tratamento probabilístico inerente ao processo de estimativa. A Companhia revisa suas estimativas e premissas pelo menos anualmente.
A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2010. As demonstrações contábeis foram preparadas utilizando o custo histórico como base de valor. As principais práticas contábeis adotadas pela Companhia estão descritas abaixo:
3.1 - Reconhecimento de receita
A receita é reconhecida na extensão em que for provável que benefícios econômicos serão gerados para a Companhia e quando possa ser mensurada de forma confiável. A receita líquida é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, excluindo descontos, abatimentos e encargos sobre vendas.
a) Receita não faturada
Corresponde à receita de fornecimento de energia elétrica, entregue e não faturada ao consumidor, e à receita de utilização da rede de distribuição não faturada, calculada em base estimada, referente ao período após a medição mensal e até o último dia do mês.
b) Receita de construção
A Interpretação Técnica ICPC 01 estabelece que o concessionário de energia elétrica deva registrar e mensurar a receita dos serviços que presta de acordo com os Pronunciamentos Técnicos CPC 17
– Contratos de Construção (serviços de construção ou melhoria) e CPC 30 – Receitas (serviços de operação – fornecimento de energia elétrica), mesmo quando regidos por um único contrato de concessão.
A Companhia contabiliza receitas e custos relativos a serviços de construção ou melhoria da infra-estrutura utilizada na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica. A margem de construção adotada é estabelecida como sendo igual a zero, considerando que: (i) a atividade fim da Companhia é a distribuição de energia elétrica; (ii) toda receita de construção está relacionada com a construção de infra-estrutura para o alcance da sua atividade fim, ou seja, a distribuição de energia elétrica; e (iii) a Companhia terceiriza a construção da infra-estrutura com partes não relacionada. Mensalmente, a totalidade das adições efetuadas ao ativo intangível em curso é transferida para o resultado, como custo de construção, após dedução dos recursos provenientes do ingresso de obrigações especiais.
3.2 - Conversão de saldos denominados em moeda estrangeira
A moeda funcional da Companhia é o Real, mesma moeda de preparação e apresentação das demonstrações contábeis. Os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira, são convertidos para a moeda funcional (o Real) usando-se a taxa de câmbio vigente na data dos respectivos balanços patrimoniais. Os ganhos e perdas resultantes da atualização desses ativos e passivos verificados entre a taxa de câmbio vigente na data da transação e os encerramentos dos exercícios são reconhecidos como receitas ou despesas financeiras no resultado.
3.3 - Instrumentos financeiros
Os instrumentos financeiros somente são reconhecidos a partir da data em que a Companhia se torna parte das disposições contratuais dos instrumentos financeiros. Quando reconhecidos, são inicialmente registrados ao seu valor justo acrescido dos custos de transação que sejam diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão, exceto no caso de ativos e passivos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado, onde tais custos são diretamente lançados no resultado do exercício. Sua mensuração subseqüente ocorre a cada data de balanço de acordo com as regras estabelecidas para cada tipo de classificação de ativos e passivos financeiros.
a) Ativos financeiros
Os principais ativos financeiros reconhecidos pela Companhia são: caixa e equivalentes de caixa, consumidores e concessionárias, ativo financeiro da concessão, cauções e depósitos judiciais e outras contas a receber. São classificados como empréstimos e recebíveis pois representam ativos financeiros não derivativos com recebimentos fixos ou determináveis porém não cotados em mercado ativo. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, atualização monetária, variação cambial, menos perdas do valor recuperável, quando aplicável, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, atualização monetária e variação cambial, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos.
b) Passivos financeiros
Os principais passivos financeiros reconhecidos pela Companhia são: fornecedores, empréstimos e financiamentos e outras contas a pagar. Estes passivos financeiros não são usualmente negociados antes do vencimento. Após reconhecimento inicial são mensurados pelo custo amortizado pelo método da taxa efetiva de juros. Os juros, atualização monetária e variação cambial, quando aplicáveis, são reconhecidos no resultado quando incorridos.
Instrumentos financeiros derivativos são classificados como mantidos para negociação. Tais instrumentos são mensurados pelo seu valor justo a cada data de balanço, tendo como contrapartida o resultado de exercício. O valor de mercado dos instrumentos financeiros é determinado por meio de técnicas de avaliação. Essas técnicas incluem o uso de transações de mercado recentes entre partes independentes, referência ao valor de mercado de instrumentos financeiros similares, análise dos fluxos de caixa descontados ou outros modelos de avaliação.
3.4 - Caixas e Equivalentes de Caixa
Incluem saldos de caixa, depósitos bancários à vista e as aplicações financeiras com liquidez imediata. São classificadas como ativos financeiros a valor justo por meio do resultado disponíveis para negociação, e estão registradas pelo valor original acrescido dos rendimentos auferidos até as datas de encerramento das demonstrações contábeis, apurados pelo critério pró-rata, que equivalem aos seus valores de mercado.
3.5 - Consumidores, concessionárias, permissionárias e parcelamentos de créditos de energia elétrica.
Inclui o fornecimento da energia elétrica faturada e a faturar (estimativa), acréscimos moratórios, juros oriundos de atraso no pagamento, renegociação de dívida de consumidores, energia comercializada a outras concessionárias pelo suprimento de energia elétrica e créditos relacionados a ativos regulatórios de diversas naturezas.
A provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) é constituída com base nos valores a receber dos consumidores da classe residencial vencidos há mais de 90 dias, da classe comercial vencidos há mais de 180 dias e das classes industrial, rural, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos vencidos há mais de 360 dias. Considera também, uma análise individual dos títulos a receber e do saldo de cada consumidor, de forma que se obtenha um julgamento adequado dos créditos considerados de difícil recebimento, baseando-se na experiência da Administração em relação às perdas efetivas, na existência de garantias reais, entre outros. O montante constituído é considerado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização das contas a receber.
3.6 - Estoques
Os materiais e equipamentos em estoque estão registrados ao custo médio de aquisição deduzidos da provisão para perda, quando aplicável, e não excedem seus valores de realização.
3.7 - Ativo Financeiro da Concessão
Refere-se à parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados até o final da concessão, classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente decorrente da aplicação da Interpretação Técnica ICPC 01 – Contratos de Concessão e da Orientação Técnica OCPC 05 – Contratos de Concessão. Essa parcela de infra-estrutura classificada como ativo financeiro é remunerada por meio do denominado WACC regulatório, que consiste na remuneração do investimento e que é cobrada mensalmente na tarifa dos clientes.
3.8 - Imobilizado
É avaliado ao custo de aquisição ou construção, acrescido de juros capitalizados durante o período de construção, quando aplicável. As depreciações são calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil dos ativos (Nota 14).
A Companhia calcula e contabiliza as quotas de amortização para seus bens com aplicação das taxas, de acordo com a Resolução Normativa ANEEL n° 240, de 5 de dezembro de 2006. As principais taxas anuais, por atividade, são as seguintes:
Tipos de Unidades de Cadastro | Taxa anual de depreciação (%) |
Banco de capacitores tensão > 69 Kv | 5,0 |
Banco de capacitores tensão< 69 Kv | 6,7 |
Chave de tensão > 69 Kv | 3,3 |
Chave de tensão < 69 Kv | 6,7 |
Condutor de tensão > 69 Kv | 2,5 |
Condutor de tensão < 69 Kv | 5,0 |
Disjuntor | 3,0 |
Edificações | 4,0 |
Estrutura (poste, torre) tensão > 69 Kv | 2,5 |
Estrutura (poste, torre) tensão < 69 Kv | 5,0 |
Móveis e utensílios | 10,0 |
Regulador de tensão - tensão > 69 Kv | 3,5 |
Regulador de tensão - tensão < 69 Kv | 4,8 |
Transformador de distribuição | 5,0 |
Transformador de força | 2,5 |
Veículos | 20,0 |
Em função da adoção do pronunciamento técnico OCPC 01, os valores registrados como ativo imobilizado referem-se basicamente a bens de uso administrativo. Os demais ativos geradores de receita e vinculados a concessão foram reclassificados para ativos financeiros e intangíveis.
3.9 - Intangível
Compreende o direito de uso da infra-estrutura, construída ou adquirida pelo operador ou fornecida para ser utilizada pela outorgante como parte do contrato de concessão do serviço público de energia elétrica.
Avida útil-econômica dos bens é estabelecida pelaANEEL, para efeitos de determinação da tarifa, bem como para apuração do valor da indenização dos bens reversíveis no vencimento do prazo da concessão. Essa estimativa é revisada periodicamente e aceita pelo mercado como uma estimativa razoável. ACEPISA calcula e contabiliza as quotas de amortização com aplicação das taxas respeitando a vida útil estimada de cada bem integrante do conjunto de bens tangíveis contidos na infra-estrutura de distribuição. Também são reconhecidos os gastos inerentes à aquisição de softwares corporativos. Os ativos intangíveis são avaliados ao custo de aquisição deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável, quando aplicável.
A administração da Companhia entende que a amortização do intangível deve respeitar a vida útil estimada de cada bem integrante do conjunto de bens tangíveis contidos na infra-estrutura de distribuição. Assim sendo, esses bens devem ser amortizados individualmente, respeitando a vida útil de cada um deles, limitada ao prazo de vencimento da concessão. Como resultado da utilização desse critério de amortização, o total do ativo intangível será sempre amortizado de forma não linear.
Os novos ativos são registrados inicialmente no ativo intangível, mensurados pelo custo de aquisição. Quando da sua entrada em operação são bifurcados entre ativo financeiro e intangível.
Os gastos associados à manutenção dos softwares são reconhecidos, quando incorridos, como despesa do exercício (Nota 15).
3.10 – Provisão para redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
A administração da CEPISA avalia em bases periódicas, ou sempre que alguma circunstancia assim determinar, a recuperabilidade dos ativos de longa duração, principalmente os ativos intangíveis, utilizando o método do valor em uso ou valor líquido de venda.
Na estimativa do valor em uso do ativo, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao seu valor presente, utilizando uma taxa de desconto antes dos impostos, que reflita o custo médio ponderado de capital para a indústria em que opera a unidade geradora de caixa. O valor líquido de venda é determinado, sempre que possível, com base em contrato de venda firme em uma transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas atribuíveis à venda do ativo, ou, quando não há contrato de venda firme, com base no preço de mercado de um mercado ativo, ou no preço da transação mais recente com ativos semelhantes.
O valor recuperável de um ativo ou de determinada unidade geradora de caixa é definido como sendo o maior entre o valor em uso e o valor líquido de venda.
3.11 - Demais ativos e passivos
Os demais ativos estão apresentados ao valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e variações monetárias auferidos. Os demais passivos estão representados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridos.
Os ativos e passivos são classificados como circulantes quando sua realização ou liquidação é provável que ocorra nos próximos doze meses. Caso contrário são demonstrados como não circulantes.
3.12 – Fornecedores e Concessionárias
São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicáveis, dos correspondentes encargos e variações monetárias e cambiais incorridos até a data do balanço.
3.13 - Empréstimos e financiamentos
Após reconhecimento inicial, empréstimos e financiamentos sujeitos a juros são mensurados subsequentemente pelo custo amortizado, utilizando o método da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas são reconhecidos na demonstração do resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo método da taxa de juros efetivos.
Os custos de empréstimos atribuídos à aquisição, construção ou produção de ativos qualificados, nesse caso o ativo intangível correspondente ao direito de uso da infra-estrutura para a prestação do serviço público, estão incluídos no custo do intangível em curso até a data em que estejam prontos para o uso pretendido.
Os ganhos decorrentes da aplicação temporária dos recursos obtidos com empréstimos específicos ainda não gastos com o ativo qualificável são deduzidos dos custos com empréstimos qualificados para capitalização.
Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período, quando incorridos.
3.14 – Benefícios de Aposentadoria
A CEPISA é patrocinadora da Fundação CEPISA de Seguridade Social
– FACEPI, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por finalidade principal assegurar a prestação de benefícios complementares aos concedidos pelo sistema previdenciário oficial.
O Plano Previdenciário se encontra em extinção desde 30/11/2000, sob regime financeiro básico de capitalização para os benefícios programados. Para o suporte das obrigações acumuladas antes da implantação do plano previdenciário com características de contribuição definida, levando em conta o saldamento do plano anterior, a Companhia comprometeu-se a amortizar o Saldo da Provisão Matemática a Constituir, através da subscrição de um contrato de confissão de dívidas. Essa dívida deverá ser amortizada em 180 (cento e oitenta) parcelas, sendo compensada (ou não) com os resultados atuariais do programa a cada ano.
O plano de benefícios definidos, para a população já fechada, garante os benefícios de complementação de aposentadorias por idade até o nível da média dos últimos trinta e seis salários, com um mínimo de 20% sobre o mesmo, a complementação de aposentadorias por tempo de serviço, na mesma base, além de complementação de aposentadorias por invalidez e especiais. Garante, também, a complementação da pensão por morte, em até 100% do benefício principal, auxílio doença por afastamento temporário, auxilio funeral e um pecúlio por morte, de pagamento único, de valor equivalente a 1/5 do maior teto da previdência Social.
O passivo reconhecido no balanço patrimonial com relação aos planos de pensão de benefício definido é o valor presente da obrigação de benefício definido na data do balanço, menos o valor justo dos ativos do plano, com os ajustes de custos de serviços passados não reconhecidos.Aobrigação de benefício definido é calculada anualmente por atuários independentes, usando o método da unidade de crédito projetada. O valor presente da obrigação de benefício definido é determinado mediante o desconto das saídas futuras estimadas de caixa, usando taxas de juros condizentes com os rendimentos de mercado, as quais são denominadas na moeda em que os benefícios serão pagos e que tenham prazos de vencimento próximos daqueles da respectiva obrigação do plano de pensão.
O método da unidade de crédito projetada considera cada período de serviço como fato gerador de uma unidade adicional de benefício, que são acumuladas para o cômputo da obrigação final. Adicionalmente, são utilizadas outras premissas atuariais, tais como hipóteses biológicas
e econômicas e, também, dados históricos de gastos incorridos e de contribuição dos empregados.
Os ganhos e as perdas atuariais, decorrentes de ajustes com base na experiência e nas mudanças das premissas atuariais, são debitados ou creditados em “Outros Resultados Abrangentes” durante o período esperado de serviço remanescente dos funcionários.
Os custos de serviços passados são imediatamente reconhecidos no resultado, a menos que as mudanças do plano de pensão estejam condicionadas à permanência do empregado no emprego, por um período de tempo específico (o período no qual o direito é adquirido). Nesse caso, os custos de serviços passados são amortizados pelo método linear durante o período em que o direito foi adquirido.
Com relação aos planos de contribuição definida, a Companhia não tem nenhuma obrigação adicional de pagamento depois que a contribuição é efetuada. As contribuições são reconhecidas como despesa de benefícios a empregados, quando devidas.
3.15 - Provisões
As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultante de eventos passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do dinheiro é relevante).
3.15.1 - Provisão para obrigações legais vinculadas a processos judiciais
As provisões judiciais são constituídas sempre que a perda for avaliada como provável, que ocasionaria uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança levando em conta a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, similaridade com processos anteriores, complexidade e no posicionamento de tribunais.
3.16 - Taxas Regulamentares
Ativos e passivos regulatórios - tratam-se de valores realizáveis ou exigíveis em decorrência de contrato de concessão, para assegurar, dentre outros objetivos, o equilíbrio econômico financeiro da concessão.
a) Conta de Consumo de Combustível (CCC)
Parcela da receita tarifária paga pelas distribuidoras, nos sistemas interligados com dupla destinação: pagar as despesas com o combustível usado nas térmicas que são acionadas para garantir as incertezas hidrológicas e; subsidiar parte das despesas com combustível nos sistemas isolados para permitir que as tarifas elétricas naqueles locais tenham níveis semelhantes aos praticados nos sistemas interligados.
b) Conta de Desenvolvimento Energético (CDE)
Tem o objetivo de promover o desenvolvimento energético dos Estados e a competitividade da energia produzida, a partir de fontes alternativas, nas áreas atendidas pelos sistemas interligados, permitindo a universalização do serviço de energia elétrica. Os valores a serem pagos também são definidos pela ANEEL.
c) Programas de Eficientização Energética (PEE)
Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) – Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
São programas de reinvestimento exigidos pela ANEEL para as distribuidoras de energia elétrica, que estão obrigadas a destinar, anualmente, 1% de sua receita operacional líquida para aplicação nesses programas.
d) Taxa de Fiscalização do Serviço Público de Energia Elétrica (TFSEE)
Os valores da taxa de fiscalização incidentes sobre a distribuição de energia elétrica são diferenciados e proporcionais ao porte do serviço concedido, calculados anualmente pelaANEEL, considerando o valor econômico agregado pelo concessionário.
e) Encargo do Serviço do Sistema (ESS)
Representa o custo incorrido para manter a confiabilidade e a estabilidade do Sistema Interligado Nacional para o atendimento do consumo de energia elétrica no Brasil. Esse custo é apurado mensalmente pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE e é pago pelos agentes da categoria consumo aos agentes de geração.
f) Uso de Bem Publico (UBP)
Corresponde aos valores estabelecidos no contrato de concessão para exploração do potencial de energia hidráulica, o qual é registrado pelo valor das retribuições ao poder concedente pelo aproveitamento do potencial hidrelétrico, descontada a valor presente a taxa implícita do projeto.
3.17 – Imposto de Renda e Contribuição Social
A receita de prestação de serviço de distribuição de energia elétrica está sujeita a impostos, taxas e contribuições que são apresentados como deduções da receita bruta na demonstração do resultado.
A tributação sobre o lucro compreende o imposto de renda e a contribuição social. O imposto de renda é computado sobre o lucro tributável na alíquota de 15%, acrescido do adicional de 10% para os lucros que excederem R$ 240 no período de 12 meses, enquanto que contribuição social é calculada à alíquota de 9% sobre o lucro tributável reconhecido pelo regime de competência, portanto as inclusões ao lucro contábil de despesas, temporariamente não dedutíveis, ou exclusões de receitas, temporariamente não tributáveis, consideradas para apuração do lucro tributável corrente geram créditos ou débitos tributários diferidos. As antecipações ou valores passíveis de compensação são demonstrados no ativo circulante ou não circulante, de acordo com a previsão de sua realização.
Impostos diferidos
Os créditos tributários diferidos decorrentes de prejuízo fiscal ou base negativa da contribuição social são reconhecidos somente na extensão em que seja provável que existirá base tributável positiva para a qual as diferenças temporárias possam ser utilizadas.
Imposto diferido é gerado por diferenças temporárias na data do balanço entre as bases fiscais de ativos e passivos e seus valores contábeis.
Impostos diferidos ativos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias dedutíveis, créditos e perdas tributárias não utilizadas, na extensão em que seja provável que o lucro tributável esteja disponível para que as diferenças temporárias dedutíveis possam ser realizadas, e créditos e perdas tributárias não utilizadas possam ser utilizadas.
3.18 - Ajuste a valor presente de ativos e passivos
Os ativos e passivos monetários de longo prazo e os de curto prazo, quando o efeito é considerado relevante em relação às demonstrações contábeis tomadas em conjunto, são ajustados pelo seu valor presente.
O ajuste a valor presente é calculado levando em consideração os fluxos de caixa contratuais e a taxa de juros explícita, e em certos casos implícita, dos respectivos ativos e passivos. Dessa forma, os juros embutidos nas receitas, despesas e custos associados a esses ativos e passivos são descontados com o intuito de reconhecê-los em conformidade com o regime de competência de exercícios. Posteriormente, esses juros são realocados nas linhas de despesas e receitas financeiras no resultado por meio da utilização do método da taxa efetiva de juros em relação aos fluxos de caixa contratuais.
As taxas de juros implícitas aplicadas foram determinadas com base em premissas e são consideradas estimativas contábeis.
3.19 - Adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC)
Adiantamentos de recursos recebidos do acionista controlador e destinados a capital, concedidos em caráter irrevogável. São classificados como passivo exigível não circulante e reconhecidos inicialmente pelo valor justo e subsequentemente atualizados pela taxa SELIC.
3.20 - Compromissos com o meio ambiente
A capitalização de gastos referentes a demandas ambientais está consubstanciada nas previsões regulamentares do Manual de Contabilidade do Setor Elétrico, em atendimento às exigências dos
órgãos públicos competentes para concessão das respectivas licenças que permitirão a execução dos projetos.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente – IBAMA é o principal órgão na esfera federal e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEDAM na esfera estadual.
Na hipótese dos gastos decorrerem de questões ambientais, sem, no entanto, estarem relacionados a projetos de investimentos, o gasto é apropriado ao resultado como despesa operacional.
O reconhecimento das obrigações assumidas obedece ao regime de competência, a partir do momento em que haja a formalização do compromisso, e são quitadas em conformidade com os prazos avençados entre as partes.
3.21 - Demonstrações dos fluxos de caixa
As demonstrações dos fluxos de caixa foram preparadas e estão apresentadas de acordo com o pronunciamento CPC 03 - Demonstração dos Fluxos de Caixa.
3.22 - Lucro por ação
O lucro por ação é calculado considerando o número médio ponderado de ações ordinárias em vigor durante o ano, de acordo com o pronunciamento CPC 41.
3.23 - Julgamentos, estimativas e premissas contábeis significativas
Na elaboração das demonstrações contábeis, é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos e passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da CEPISA incluem, portanto, estimativas referentes à análise de perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros, análise do risco de crédito para determinação da provisão para créditos de liquidação duvidosa, provisões para passivos contingentes, e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.
As principais premissas relativas a fontes de incerteza nas estimativas futuras e outras importantes fontes de incerteza em estimativas na data do balanço, envolvendo risco significativo de causar um ajuste significativo no valor contábil dos ativos e passivos no próximo exercício financeiro, são discutidas a seguir.
Provisão para perdas com créditos
Essa provisão é fundamentada em análise dos créditos pela administração, que leva em consideração o histórico e os riscos envolvidos em cada operação, eé constituída em montante considerado suficiente para cobrir as prováveis perdas na realização das contas a receber.
Perda por redução ao valor recuperável de ativos não financeiros
Uma perda por redução ao valor recuperável existe quando o valor contábil de um ativo ou unidade geradora de caixa excede o seu valor recuperável, o qual é o maior entre o valor justo menos custos de venda e o valor em uso. O cálculo do valor justo menos custos de vendas é baseado em informações disponíveis de transações de venda de ativos similares ou preços de mercado menos custos adicionais para descartar o ativo. O cálculo do valor em uso é baseado no modelo de fluxo de caixa descontado. Os fluxos de caixa derivam do orçamento para os próximos cinco anos e não incluem atividades de reorganização com as quais a Companhia ainda não tenha se comprometido ou investimentos futuros significativos que melhorarão a base de ativos da unidade geradora de caixa objeto de teste. O valor recuperável é sensível à taxa de desconto utilizada no método de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebimentos de caixa futuros esperados e à taxa de crescimento utilizada para fins de extrapolação.
Provisões para riscos tributários, cíveis e trabalhistas
A Companhia reconhece provisão para causas tributárias, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições adicionais identificadas com base em novos assuntos ou decisões de tribunais.
A liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores significativamente divergentes dos registrados nas demonstrações contábeis devido às imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A Administração da Companhia revisa suas estimativas e premissas em bases anuais.
3.24 - Subvenções governamentais – subvenção da tarifa aos consumidores de baixa renda
As subvenções econômicas do subsídio da baixa renda a ser ressarcida pelo fundo da CDE administrado pela Eletrobras são reconhecidas no resultado pelo regime de competência (Nota 9).
3.25 - Demonstração do valor adicionado (DVA)
Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado período e é apresentada, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações contábeis e como informação suplementar às demonstrações contábeis consolidadas, pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme as IFRSs.
A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações contábeis e seguindo as disposições contidas no CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado.
Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia, representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma, as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros, incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores ativos, e a depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de terceiros e remuneração de capitais próprios.
4 - Instrumentos financeiros e Gestão de Riscos
4.1 – Instrumentos Financeiros
Em 31 de dezembro de 2010, os principais instrumentos financeiros estão descritos a seguir:
• Caixa, equivalentes de caixa e aplicações no mercado aberto – são classificados como destinados à negociação. O valor de mercado está refletido nos valores registrados nos balanços patrimoniais.
• Contas a receber de clientes e outros – decorrem diretamente das operações da Companhia, são classificados como empréstimos e recebíveis, e estão registrados pelos seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável, tendo fator de risco operacional, decorrente das perdas resultantes da dificuldade de recebimento. A Companhia tem minimizado este risco com campanhas de conscientização, parcelamento de débitos vencidos, ações de cobrança e corte no fornecimento de energia elétrica.
• Fornecedores – decorrem diretamente das operações da Companhia e são classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo.
• Empréstimos e financiamentos - o principal propósito desse instrumento financeiro é gerar recursos para financiar os programas de expansão da Companhia e eventualmente gerenciar as necessidades de seus fluxos de caixa no curto prazo.ACompanhia possui apenas empréstimos e financiamentos em moeda nacional, que são classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor justo, e estão contabilizados pelos seus valores contratuais, e atualizados pela taxa efetiva de juros da operação.
• Os valores de mercado destes empréstimos são equivalentes aos seus valores contábeis, por se tratarem de instrumentos financeiros com características exclusivas oriundas de fontes de financiamento específicas para financiamento de investimentos em distribuição de energia, com custos subsidiados, em sua maioria atrelados à TJLP – Taxa de Juros do Longo Prazo ou com taxas pré-fixadas. Apresenta risco reduzido financeiro de encargo da dívida, já que os principais empréstimos são obtidos junto a Controladora Eletrobras.
Ativos (Passivos)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
O Pronunciamento CPC 37 R exige que uma entidade desenvolva políticas contábeis baseadas nos padrões e interpretações do CPC em vigor na data de encerramento de sua primeira demonstração
4.2 - Gestão de risco
• Risco Financeiro
Categoria Contábil Mercado Contábil Mercado Contábil Mercado
financeira e que essas políticas sejam aplicadas na data de transição e durante todos os períodos apresentados nas primeiras demonstrações em CPC (aplicação de todos as normas), sendo que a Companhia adotou 1 de janeiro de 2009 como data de transição. A Companhia adotou todos os Pronunciamentos, Orientações e Interpretações do CPC emitidos até 31 de dezembro de 2010.
As principais diferenças entre as práticas contábeis adotadas na data de transição, incluindo a reconciliação do resultado do exercício de 2009, com aquelas adotadas na apresentação das informações financeiras comparativas estão descritas a seguir.
5.2 – Isenções da aplicação retrospectiva completa escolhidas pela Companhia
5.2.1 - Isenção do benefício a empregados
Ativo | |||||||
Caixa e equivalentes de caixa | mantido para negociação | 13.587 | 13.587 | 14.980 | 14.980 | 11.310 | 11.310 |
Títulos e valores mobiliários | mantido até o vencimento | 51.060 | 51.060 | 112.018 | 112.018 | 21.439 | 21.439 |
Contas a receber de clientes e outros | recebíveis | 514.447 | 514.447 | 435.865 | 435.865 | 390.618 | 390.618 |
Passivo Fornecedores | mensurado ao valor justo | 76.189 | 76.189 | 99.002 | 99.002 | 92.197 | 92.197 |
Empréstimos em moeda nacional Eletrobras/Chesf | não mensurado ao valor justo | 410.939 | 410.939 | 412.215 | 412.215 | 568.105 | 568.105 |
Demais Empréstimos e financiamentos em moedas nacional | não mensurado ao valor justo | 3.130 | 3.130 | 3.485 | 3.485 | 4.136 | 4.136 |
Empréstimos, financiamentos em em moedas estrangeira | não mensurado ao valor justo | 7.608 | 7.608 | 8.113 | 8.113 | 11.672 | 11.672 |
A Companhia optou por aplicar a isenção de benefícios a empregados do IFRS 1. Dessa forma, as perdas atuariais líquidas cumulativas totalizando R$ (43.307), registrados contra as obrigações de aposentadoria de acordo com o BR GAAP, foram reconhecidas em Outras Reservas de Lucro em 31 de dezembro de 2009. Em 31 de
Risco de encargo da dívida – este risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros ou outros indexadores de dívidas, que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos, captados no mercado. Os principais empréstimos e financiamentos mantidos pela Companhia atualmente são com sua Controladora, o que reduz substancialmente os riscos de oscilações nas contratadas.
• Riscos de Mercado
Risco de crédito – o risco surge da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade de recebimento de valores faturados a seus consumidores. Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, a Companhia monitora as contas a receber de consumidores realizando diversas ações de cobrança, incluindo a interrupção do fornecimento, caso o consumidor deixe de realizar seus pagamentos.
Risco quanto à escassez de energia - O Sistema Elétrico Brasileiro é
dezembro de 2010, foi reconhecido um ganho no valor de R$ 22.161.
5.2.2 - Isenção dos contratos de concessão
A Companhia considerou impraticável a aplicação retroativa da Interpretação ICPC 01 – Contratos de concessão, em função do volume e idade dos seus ativos. Dessa forma, foram utilizados os saldos contábeis desses ativos no data de transição.
5.3 – Conciliação entre BR GAAP antigo e CPCs
Xxxxxx seguem explicações sobre os ajustes relevantes nos balanços patrimoniais e na demonstração do resultado, e depois as conciliações apresentando a quantificação dos efeitos da transição.
5.3.1 – Conciliação do Patrimônio Líquido em 1º de janeiro de 2009
BR GAAP BR GAAP de
abastecido predominantemente pela geração hidrelétrica. Um período prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de água nos reservatórios dessas usinas, trazendo como
ATIVO CIRCULANTE
antigo ICPC 01 CPC 00 acordo com CPCs
conseqüência o aumento no custo na aquisição de energia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de Encargos de Sistema em decorrência do despacho das usinas termelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um programa de racionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os níveis atuais dos reservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema Elétrico – ONS não prevê para os próximos anos um novo programa de racionamento.
• Risco de liquidez
Parcelamento Créditos de Energia Elétrica | 2.753 | 2.753 | ||
5 - Adoção inicial dos CPCs | Programa Emergencial de Redução Consumo de Energia | 178 | 178 | |
5.1 – Aplicação dos CPCs | Tributos a Compensar | 3.538 | 3.538 | |
Depósitos Judiciais | 11.441 | 11.441 | ||
Até 31 de dezembro de 2009 as demonstrações contábeis da | Ativo Financeiro da Concessão | 164.282 | 164.282 | |
Companhia eram apresentadas de acordo com as práticas contábeis | Outros Créditos | 127 | 127 | |
Mobiliários (CVM), pronunciamentos técnicos do Comitê de | 18.037 | 164.282 | 182.319 |
As necessidades de liquidez da Companhia são de responsabilidade das áreas de tesouraria e de captação de recursos, que atuam alinhadas no monitoramento permanente dos fluxos de caixa de curto, médio e longo prazos, previstos e realizados, buscando evitar possíveis descasamentos e conseqüentes perdas financeiras e garantir as exigências de liquidez para as necessidades operacionais.
Caixa e equivalentes de caixa 11.310 11.310
Aplicações no Mercado Aberto 21.439 21.439
Consumidores e Concessionárias 334.109 334.109
(-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (165.950) (165.950)
Parcelamento Créditos de Energia Elétrica 53.756 53.756
Valores Tarifários não Gerenciáveis a Compensar 697 (697)
Tributos a Compensar | 9.511 | 9.511 | ||||
Estoque | 6.854 | 6.854 | ||||
Outros Créditos | 3.179 | 3.179 | ||||
296.391 | (697) | 295.694 |
Consumo de Baixa Renda - Subsídio a Receber 21.486 21.486
NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
adotadas no Brasil, normas complementares da Comissão de Valores
Pronunciamentos Contábeis (CPC) emitidos até 31 de dezembro de 2008 e disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações.
A Companhia preparou o seu balanço de abertura com data de transição de 1º de janeiro de 2009, portanto aplicou as exceções obrigatórias e certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva completa conforme estabelecido nos Pronunciamentos, Interpretações e Orientações Técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovadas pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC).
Investimentos 146 146
Imobilizado 302.716 (295.146) 7.570
Intangível 4.063 130.864 134.927
324.962 324.962
TOTAL DO ATIVO 621.353 (697) 620.656
PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO BR GAAP BR GAAP de
antigo Reclassificação CPC 00 acordo com CPCs
PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO BR GAAP BR GAAP de
CIRCULANTE | ||
Fornecedores | 72.966 | 72.966 |
Energia livre | 2.171 | 2.171 |
antigo Reclassificação CPC 00 acordo com CPCs
CIRCULANTE
Fornecedores 72.583 72.583
Energia livre 2.518 2.518
Folha de pagamento 2.299 2.299
Folha de pagamento | 5.088 | 5.088 | ||||
Empréstimos e Financiamentos | 90.308 | 90.308 | ||||
Taxas Regulamentares | 29.530 | 29.530 | ||||
Obrigações com benefícios de aposentadoria | 7.360 | 7.360 | ||||
Tributos e Contribuições Sociais | 26.936 | 26.936 | ||||
Parcelamento Excepcional - PAEX | 16.543 | 16.543 | ||||
Obrigações Estimadas | 9.327 | 9.327 | ||||
Outras Obrigações | 11.594 | 11.594 | ||||
271.787 | 271.787 | |||||
NÃO CIRCULANTE |
Programa de demissão incentivada 7.827 7.827
Empréstimos e Financiamentos 66.383 66.383
Taxas Regulamentares 32.638 32.638
Obrigações com benefícios de aposentadoria 8.741 8.741
Tributos e Contribuições Sociais 30.043 30.043
Parcelamento Excepcional - PAEX 14.913 14.913
Obrigações Estimadas 12.729 12.729
Outras Obrigações 16.356 16.356
Energia livre | 19.614 | 19.614 | NÃO CIRCULANTE | ||||||||||||
Empréstimos e Financiamentos | 493.605 | 493.605 | Energia livre | 26.036 | 26.036 | ||||||||||
Obrigações com benefícios de aposentadoria | 95.508 | 95.508 | Empréstimos e Financiamentos | 357.430 | 357.430 | ||||||||||
Provisões para Contingências | 22.927 | 22.927 | Obrigações com benefícios de aposentadoria | 89.957 | 89.957 | ||||||||||
Adiantamento para Aumento de Capital | 494.369 | 494.369 | Provisões para Contingências | 51.851 | 51.851 | ||||||||||
Outras Obrigações | 1.568 | 1.568 | Adiantamento para Aumento de Capital | 779.224 | 779.224 | ||||||||||
633.222 | 494.369 | 1.127.591 | Outras Obrigações | 1.170 | 1.170 | ||||||||||
526.444 | 779.224 | 1.305.668 | |||||||||||||
PASSIVO A DESCOBERTO | |||||||||||||||
Capital Social | 375.023 | 375.023 | PASSIVO A DESCOBERTO | ||||||||||||
Reserva de Capital | 31.536 | 31.536 | Capital Social | 375.023 | 375.023 | ||||||||||
Prejuízos Acumulados | (1.184.585) | (697) | (1.185.282) | Reserva de Capital | 31.536 | 31.536 | |||||||||
(778.026) | (697) | (778.723) | Prejuízos Acumulados | (1.251.612) | (44.310) | (1.295.922) | |||||||||
(845.053) | (44.310) | (889.363) |
267.066 267.066
Recursos Destinados a Aumento de Capital 494.369 (494.369)
(283.657) (494.369) (697) (778.723)
TOTAL DO PASSIVO E PASSIVO A
DESCOBERTO 621.353 (697) 620.656
5.3.2 - Conciliação do Patrimônio Líquido em 31 de dezembro de 2009
BR GAAP BR GXXX xx
Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx x Xxxxxxx xx Xxxxxxx 000.000 (009.224)
(65.829) (779.224) (44.310) (889.363) TOTAL DO PASSIVO E PASSIVO A DESCOBERTO 727.681 (44.310) 683.371
5.3.3 - Conciliação do Xxxxx Xxxxxxx em 31 de dezembro de 2009
O efeito da mudança de prática contábil relacionada à implantação do CPCs no exercício findo em 31 de dezembro de 2009 foi o seguinte:
BR GXXX XX XXXP de
ATIVO
antigo ICPC 01 CPC 00 acordo com CPCs
anterior CPC 00 ICPC 01 acordo com CPCs
Caixa e equivalentes de caixa 14.980 14.980
Aplicações no Mercado Aberto 112.018 112.018
Consumidores e Concessionárias 344.142 344.142
(-) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (205.008) (205.008)
Parcelamento Créditos de Energia Elétrica 79.137 79.137
Valores Tarifários não Gerenciáveis a Compensar 41.024 (41.024)
Consumo de Baixa Renda - Subsídio a Receber 11.637 11.637
Tributos a Compensar 8.376 8.376
Estoque 10.106 10.106
Outros Créditos 5.488 5.488
421.900 (41.024) 380.876
NÃO CIRCULANTE
Realizável a Longo Prazo
Parcelamento Créditos de Energia Elétrica 12.586 12.586
Tributos a Compensar 3.644 3.644
Depósitos Judiciais 21.726 21.726
Ativo Financeiro da Concessão 158.583 158.583
Outros Créditos 305 305
38.261 158.583 196.844
Investimentos 146 146
Imobilizado 259.836 (237.030) (3.286) 19.520
Intangível 7.538 78.447 85.985
305.781 (3.286) 302.495
TOTAL DO ATIVO 727.681 (44.310) 683.371
Receita 598.579 79.534 678.113
Custo do Serviço de Energia Elétrica | (376.530) | (122.927) | (499.457) | ||||
Xxxxx Xxxxx | 222.049 | (43.393) | 178.656 |
Despesas com Vendas (107.808) (107.808)
Despesas Gerais e Administrativas (96.932) (96.932)
Outras despesas operacionais, líquidas (2.106) (2.106)
(206.846) (206.846)
Resultado Operacional | 15.203 | (43.393) | (28.190) |
Receitas financeiras | 15.993 | 15.993 | |
Despesas financeiras | (98.223) | (220) | (98.443) |
Resultado financeiro (82.230) (220) (82.450)
Prejuízo do Exercício (67.027) (43.613) (110.640)
6 - Caixa, equivalentes de caixa e aplicações no mercado aberto
31/12/10 31/12/09 01/01/09
Caixa e depósitos bancarios á vista | 13.587 | 14.980 | 11.310 | ||
Aplicação financeiras de liquidez imediata (1) | 51.060 | 112.018 | 21.439 | ||
64.647 | 126.998 | 32.749 |
1 - Estão contabilizadas as aplicações financeiras de curto prazo junto ao Banco do Brasil Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários S/A – BB-DTVM, nos termos da legislação específica para as empresas estatais, emanada do Decreto–lei nº 1.290, de 3 de dezembro 1973, com as alterações decorrentes da Resolução nº 3.284, de 25 de maio de 2005, do Banco Central do Brasil, que estabeleceu novos mecanismos para aplicações das empresas públicas e das sociedades de economia mista integrantes da Administração Federal Indireta. A exposição da aplicação financeira ao risco de taxa de juros está divulgada na nota 4.
7 – Consumidores, concessionárias e provisão para créditos de liquidação duvidosa
O saldo refere-se à venda de energia elétrica e da disponibilidade da rede de distribuição, e encontra-se composto por:
7.1 - Consumidores e concessionárias
Saldos vencidos TOTAL Saldos Até Após
Descrição vincendos 90 dias 90 dias 31/12/10 31/12/09 01/01/09
Residencial | 28.736 | 44.834 | 161 | 73.731 | 64.900 | 64.140 | |
Industrial | 4.173 | 4.971 | 30.915 | 40.059 | 38.016 | 36.655 | |
Comércio, Serviços e Outras Atividades | 11.096 | 13.241 | 16.502 | 40.839 | 35.225 | 33.242 | |
Rural | 1.855 | 3.046 | 9.846 | 14.747 | 13.075 | 11.218 | |
Federal | 840 | 294 | 759 | 1.893 | 2.236 | 1.473 | |
Estadual | 2.216 | 957 | 722 | 3.895 | 3.139 | 4.163 | |
Municipal | 3.481 | 6.259 | 12.717 | 22.457 | 22.363 | 21.492 | |
Iluminação Pública | 2.985 | 1.455 | 761 | 5.201 | 5.039 | 7.688 | |
Serviço Público | 2.807 | 1.296 | 116.988 | 121.091 | 96.064 | 94.911 | |
Outros Consumidores | 7.653 | 3.372 | 6.132 | 17.157 | 14.886 | 16.360 | |
65.842 | 79.725 | 195.503 | 341.070 | 294.943 | 291.342 |
Concessionárias 9.549 9.549 9.488 7.157
75.391 79.725 195.503 350.619 304.431 298.499
Fornecimento Não Faturado 42.266 42.266 39.711 35.610
117.657 79.725 195.503 392.885 344.142 334.109
7.2 - Provisão para créditos de liquidação duvidosa
A movimentação na PCLD de contas de consumidores e revendedores de energia elétrica da Companhia são as seguintes:
2010 2009
Em 1º de janeiro | (205.008) | (165.950) |
Constituição de provisão | (91.833) | (66.463) |
Baixa de títulos considerados incobráveis | 6.700 | 27.405 |
Em 31 de dezembro | (290.141) | (205.008) |
A constituição e a baixa da PCLD foram registradas no resultado do exercício como “outras despesas”. Os valores reconhecidos como PCLD quando não há mais expectativa de recuperação dos recursos, são reconhecidos como perda definitiva.
Os seguintes critérios para a constituição da PCLD para os débitos relevantes foram adotados:
(a) análise individual do saldo de cada consumidor, de forma que se obtenha um julgamento adequado dos créditos considerados de difícil recebimento;
(b) experiência da administração das concessionárias ou permissionárias em relação às perdas efetivas com consumidores, ou seja, considerar o histórico de perdas, tendo como parâmetro pelo menos os dois últimos anos;
(c) existência de garantias reais;
(d) análise das contas vencidas e a vencer de consumidores que tenham renegociado seus débitos; e
(e) análise dos devedores em situação de concordata e/ou falência.
Os critérios acima deverão ser considerados para os casos de clientes com débitos relevantes e, para os demais casos são incluídos na provisão os valores dos créditos enquadrados nas seguintes situações:
(a) consumidores residenciais vencidos há mais de 90 dias;
(b) consumidores comerciais vencidos há mais 180 dias; e
(c) consumidores industriais, rurais, poderes públicos, iluminação pública e serviços públicos e outros, vencidos há mais de 360 dias.
Composição da PCLD por classe de consumidores:
8 - Parcelamento de créditos de energia elétrica
A composição dessa conta é constituída da seguinte forma:
Circulante Não Circulante
31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | 31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | ||||||
Setor Público | 30.759 | 35.174 | 2.812 | 34.575 | 12.586 | 2.753 | |||||
Setor Privado | 15.640 | 43.963 | 50.944 | 46.376 | |||||||
46.399 | 79.137 | 53.756 | 80.951 | 12.586 | 2.753 | ||||||
São créditos a receber, de curto e longo prazo, decorrentes de parcelamentos de contas de energia elétrica, renegociados com consumidores.
9 - Consumidor de baixa renda – subsídio a receber
A composição dos saldos é a seguinte:
31/12/10 31/12/09 01/01/09
Tarifa social de baixa renda 10.621 11.637 21.486
Por meio da Lei nº. 10.438, de 26 de abril de 2002, o Governo Federal instituiu a tarifa social de baixa renda, a título de subvenção, para parcela de unidades consumidoras da classe residencial considerada de baixa renda, de acordo com critérios e enquadramento específicos.
Posteriormente, o Decreto Presidencial nº 4.538, de 23 de dezembro de 2002, estabeleceu que o atendimento de consumidores integrantes da subclasse residencial baixa renda será custeado por meio de subvenção econômica.
O reconhecimento dessa subvenção econômica na receita, no que diz respeito à redução dos valores faturados, tem como contrapartida o ativo circulante.
10 - Tributos a compensar
31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | |||
Circulante | |||||
Imposto de Renda e Contribuição Social | 757 | 2.631 | 1.971 | ||
Imposto sobre Circulação de Mercadorias - ICMS | 3.135 | 4.346 | 5.239 | ||
Programa de Integação Social - PIS | 209 | 163 | 157 | ||
Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS | 967 | 753 | 726 | ||
IR na fonte Imposto sobre Serviços - ISS | 464 | 1.073 | |||
Outros | 11 | 19 | 345 |
O saldo encontra-se assim composto por:
Classe de Consumidor | 31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | 5.079 | 8.376 | 9.511 | ||||
Residencial | 10.785 | 9.867 | 9.182 | Não Circulante | ||||||
Industrial | 37.516 | 32.403 | 20.259 | Imposto sobre Circulação de Mercadorias - ICMS | 3.345 | 3.644 | 3.538 | |||
Comercial | 24.246 | 20.058 | 15.122 | |||||||
Rural | 10.668 | 9.464 | 5.711 | |||||||
Poder Público | 8.424 | 12.020 | 13.049 | |||||||
Federal | 694 | 637 | 433 | |||||||
Estadual | 1.000 | 000 | 000 | 11 – Estoque | ||||||
Municipal | 7.867 | 10.868 | 2.825 | |||||||
Iluminação Pública | 10.312 | 10.238 | 13.880 | |||||||
Serviço Público | 118.453 | 99.209 | 97.888 | Estão classificados neste grupo os materiais e equipamentos da concessionária destinados para | ||||||
Parcelamentos de contas de energia | 61.113 | 4.807 | consumo nas suas atividades. | |||||||
Suprimento | 6.891 | 6.891 | ||||||||
290.141 | 205.008 | 165.950 | 31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | |||||
Circulante | 246.550 | 205.008 | 165.950 | Almoxarifado | 6.674 | 4.126 | 3.758 | |||
Não Circulante | 43.591 | Destinados a alienação | 7.369 | 5.852 | 3.049 | |||||
Outros | 128 | 128 | 47 | |||||||
Está reconhecida, em valor considerado suficiente pela Administração, para perdas na realização de créditos, cuja recuperação é considerada improvável. | cobrir a | s possíveis | 14.171 | 10.106 | 6.854 |
12 - Outros créditos
A composição do saldo está demonstrada a seguir:
31/12/10 31/12/09 01/01/09
14 – Imobilizado
A movimentação do ativo imobilizado está abaixo demonstrada:
Adiantamentos a Empregados 326 (610) 98
Fornecedores 82 1.193 1.549
Serviços Prestados a Terceiros 530 572 446
RGR a compensar 1.641
Desativações em Curso (1.008) (3.502) (3.264) Dispêndios a Reembolsar em Curso 2.805 2.805
Serviços em curso 6.157 1.166 482
Títulos a receber 347 1.995
Desbloqueio Ações Cíveis/Fiscais/Trabalhistas 6.445 2.047 1.241
Outros créditos a receber 2.000 000 000
16.752 5.793 3.484
Circulante 15.634 5.488 3.179
Não Circulante 1.118 305 305
13 - Ativo Financeiro da Concessão
O Contrato de Concessão de Serviços Públicos de Energia Elétrica n° 004/2001 e aditivos posteriores, celebrado entre a União (Poder Concedente – Outorgante) e a Companhia (Concessionária – Operador) regulamentam a exploração dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica pela Companhia, onde:
• O contrato estabelece quais os serviços que o operador deve prestar e para quem (classe de consumidores) os serviços devem ser prestados;
• O contrato estabelece padrões de desempenho para prestação de serviço público, com relação à manutenção e à melhoria da qualidade no atendimento aos consumidores, e o operador tem como obrigação, na entrega da concessão, devolver a infra-estrutura nas mesmas condições em que recebeu na assinatura desses contratos. Para cumprir com essas obrigações, são realizados investimentos constantes durante todo o prazo da concessão. Portanto, os bens vinculados à concessão podem ser repostos, algumas vezes, até o final da concessão;
• O preço é regulado através de mecanismo de tarifa estabelecido nos contratos de concessão com base em fórmula paramétrica (Parcela A e B), bem como são definidas as modalidades de revisão tarifária, que deve ser suficiente para cobrir os custos, a amortização dos investimentos e a remuneração pelo capital investido.
Com base nas características estabelecidas no contrato de concessão de distribuição de energia elétrica da Companhia, a Administração entende que estão atendidas as condições para a aplicação da Interpretação Técnica ICPC 01 – Contratos de Concessão, a qual fornece orientações sobre a contabilização de concessões de serviços públicos a operadores privados, de forma a refletir a atividade principal da Companhia, abrangendo:
a) Parcela estimada dos investimentos realizados e não amortizados ou depreciados até o final da concessão classificada como um ativo financeiro por ser um direito incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro diretamente do poder concedente; e
b) Parcela remanescente à determinação do ativo financeiro (valor residual) classificada como um ativo intangível em virtude de a sua recuperação estar condicionada à utilização do serviço público, neste caso, do consumo de energia pelos consumidores.
A infra-estrutura recebida ou construída da atividade de distribuição que estava originalmente representada pelo ativo imobilizado e intangível da Companhia é recuperada através de dois fluxos de caixa, a saber: (i) parte através do consumo de energia efetuado pelos consumidores (emissão do faturamento mensal da medição de energia consumida/vendida) durante o prazo de concessão; e (ii) parte como indenização dos bens reversíveis no final do prazo da concessão, esta a ser recebida diretamente do Poder Concedente ou para quem ele delegar essa tarefa.
Ativo financeiro da
Movimentação 2009 Saldo em Saldo em
01/01/09 Adições Baixas Transferências (-) 31/12/09
Imobilizado em curso 3.011 4.020 (6.779) 252
Imobilizado em serviço 12.932 15.452 (171) 28.213
Reintegração acumulada (8.373) (743) 171 (8.945)
7.570 18.729 (6.779) 19.520
Movimentação 2010 Saldo em Saldo em
31/12/09 Adições Baixas Transferências (-) 31/12/10
Imobilizado em curso | 252 | 4.621 | (1.997) | 2.876 |
Imobilizado em serviço | 28.213 | 13.828 | 42.041 |
Reintegração acumulada (8.945) (1.748) (10.693)
19.520 16.701 (1.997) 34.224
Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de energia Elétrica
As obrigações especiais (não remuneradas) representam as contribuições da União, do Estado, dos Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor do doador e as subvenções destinadas a investimentos na concessão do serviço público de energia elétrica na atividade distribuição.
As obrigações especiais estão sendo amortizadas às mesas taxas de amortização dos bens que compõem a infra-estrutura, usando-se uma taxa média, a partir do segundo ciclo de revisão tarifária periódica.
Ao final da concessão o valor residual das obrigações especiais será deduzido do ativo financeiro indenizável.
15 - Intangível
A composição do saldo do intangível está demonstrada a seguir:
Imobilizado Intangível
Saldos originais publicados em 1º de janeiro de 2009 302.716 4.063
concessão
Em serviço Em curso
Custo | Amortização acumlada | Obrigações especiais | Valor líquido | Custo | Obrigações especiais | Valor líquido | Total | |
Em 1º de janeiro de 2009 | 190.255 | (77.428) | 112.827 | 28.852 | (6.752) | 22.100 | 134.927 | |
Adições (baixas), líquidas | 18.505 | (29.558) | (21.845) | (32.898) | 330 | (16.374) | (16.044) | (48.942) |
Em 31 de dezembro de 2009 | 208.760 | (29.558) | (99.273) | 79.929 | 29.182 | (23.126) | 6.056 | 85.985 |
Adições (baixas), líquidas | 31.183 | (33.973) | (24.639) | (27.429) | 11.368 | 2.814 | 14.182 | (13.247) |
Em 31 de dezembro de 2010 | 239.943 | (63.531) | (123.912) | 52.500 | 40.550 | (20.312) | 20.238 | 72.738 |
Bifurcação do ativo imobilizado e intangível de acordo com ICPC 01 e OCPC 05 (295.146) 130.864 164.282
Xxxxxx reapresentados em 1º de janeiro de 2009 de acordo com o OCPC 05 7.570 134.927 164.282
A movimentação dos saldos referentes ao ativo financeiro da concessão está assim apresentada:
Movimentação do ativo financeiro da concessão
Saldo em 1º de janeiro de 2009 | 164.282 |
Baixas, líquidas | (5.699) |
Saldo em 31 de dezembro de 2009 | 158.583 |
Adições, líquidas | 190.342 |
Saldo em 31 de dezembro de 2010 | 348.925 |
Ao final da concessão o valor residual das obrigações especiais será deduzido do ativo financeiro indenizável, portanto o ativo está apresentado líquido de tal obrigação.
O valor residual de cada bem que ultrapassa o prazo do vencimento da concessão está alocado como ativo financeiro de concessão.
16 - Imposto sobre o lucro
A apuração dos impostos e contribuições sobre o lucro está demonstrada a seguir:
b) Condições contratuais
Data de
Último
31/12/10 31/12/09
Fonte Contrato Assinatura Objetivo Juros Vencimento
Imposto de
Contribuição
Imposto de
Contribuição
ELETROBRÁS Diversos Diversas
Expansão das linhas e redes de distribuição e linhas de transmissão
5,00% a
10,00% a.a. 2017
Resultado antes dos impostos e
Renda
Social
Renda
Social
Banco do Brasil BB22700
3
10/02/1995 Refinanciamento de débito 8,46% a.a. 2014
contribuições sobre o lucro | (59.099) | (59.099) | (110.640) | (110.640) | estrangeira | 12,30% a.a. | 2024 | |||
espesas não dedutíveis para fins fiscais 346.635 | 346.635 | 116.867 | 116.860 | CHESF | Termo de Confissão | 31/12/2003 | Refinanciamento de débitos pe compra de energia | la 1,00% a.m. | 2009 | |
Ações cíveis e trabalhistas | 30.408 | 30.408 | 38.322 | 38.322 | de Dívida |
Banco do Brasil Morgan 31/12/1997 Refinanciamento de débito em moeda
D
Auto de infração ANEEL | 1.618 | 1.618 | 13.641 | 13.641 |
Provisão para devedores duvidosos | 92.002 | 92.002 | 38.579 | 38.579 |
Ajuste a valor presente | 101 | 101 | ||
Custo de construção - IFRIC 12 | 211.068 | 211.068 | (25.083) | (25.083) |
Reversão de ativos/passivos regulatórios Outras
Receitas não tributáveis para fins fiscais
PIS/COFINS pagos - exercícios 1993/1994 | 2.250 | 2.250 | ||
Reversão de provisões | 7.519 | 7.519 | 6.401 | 6.401 |
Receita de construção | 211.068 | 211.068 | (25.083) | (25.083) |
Reversão de ativos/passivos regulatórios | 27.314 | 27.314 | ||
Ajuste a valor presente | 106 | 106 | ||
Outras | 49.366 | 49.366 |
Lucro Fiscal 39.385 41.635 (26.813) (24.570)
Compensação de prejuízo fiscal (30%) 11.816 12.491
Base de Cálculo 27.570 29.145
31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | ||||||||||
6.868 | 2.623 | Moeda Nacional | R$ | % | R$ | % | R$ % |
RGR | 328.974 | 79,5 | 291.900 | 70,2 | 282.907 | 49,4 | |||||||
A Companhia possui base negativa e prejuízo fiscal a compensar com lucros tributáveis futuros, | IGP-M | 61.116 | 14,8 | 100.330 | 24,1 | 175.919 | 30,7 | ||||||
ainda não contabilizados devido a incerteza de sua realização conforme apresentado a seguir: | FINEL | 23.940 | 5,7 | 23.470 | 5,7 | 19.954 | 3,5 | ||||||
Outros | 93.461 | 16,3 |
Despesa de imposto de renda e contribuição social (25% - IRPJ e 9% - CSLL)
c) Os contratos de empréstimos e financiamentos obtidos pela CEPISA estão suportados por garantias de receita própria, oriundas da arrecadação de faturas de energia elétrica.
8.120 | 8.120 | 40.327 | 40.327 | ||||||
3.318 | 3.318 | 11.081 | 11.074 | 31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | |||
248.151 | 245.901 | 33.040 | 30.790 | 2011 | 34.452 | 35.740 | 65.942 |
d) Vencimentos a longo prazo:
2012 | 51.677 | 53.615 | 69.238 | ||
2013 | 68.903 | 71.486 | 51.254 | ||
2014 | 86.129 | 89.357 | 55.357 | ||
2015 em diante | 103.354 | 107.232 | 251.814 | ||
344.515 | 357.430 | 493.605 |
e) Composição por indexador (moeda nacional):
31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | |||
Prejuízos fiscais | 985.713 | 991.838 | 982.987 | ||
Base negativa de contribuição social | 694.921 | 685.687 | 679.078 | ||
1.680.634 | 1.677.525 | 1.662.065 | |||
17 - Fornecedores | |||||
A composição do saldo está demonstrada a seguir: |
414.030 100,0 415.700 100 572.241 100,0
Moeda de
31/12/10
Moeda de
31/12/09
Moeda de
01/01/09
Moeda Estrangeira origem R$ % origem R$ % origem R$ %
Dólar norte americano 4.299 7.161 100 4.661 8.113 100 4.988 11.672 100
7.161 8.113 11.672
31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | f) | Mutação dos empréstimos e financiamentos em moeda nacional e estrangeira: | ||||||||
Energia Elétrica - CCEAR | 33.137 | 30.525 | 30.642 | Moeda Nacional | Moeda Estrangeira | |||||||
Uso da Rede Básica | 2.690 | 4.972 | 4.005 | BANCO DO BRASIL | CHESF | ELETROBRÁS | MORGAN | TOTAL |
Materiais e serviços 35.767 35.710 36.072
Circulante Não Circulante
Circulante Não Circulante
Circulante Não Circulante
Circulante Não Circulante
Circulante Não Circulante
Conexão - sistema de transmissão 301 311
Energia de curto prazo 991 1.268 1.706
Retenção contratual 3.236 105 105
Suprimento 67 75 53
76.189 72.966 72.583
18 - Energia livre
A composição dos saldos registrados no passivo é a seguinte:
Circulante Não Circulante 31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09
Energia livre 8.113 2.171 2.518 26.036 19.614
Durante o período de racionamento houve comercialização de energia elétrica não contratada, denominada Energia Livre. Entendendo-se como tal a energia ofertada no sistema elétrico, não proveniente dos contratos iniciais, ou equivalentes, e nos contratos bilaterais.
19 - Empréstimos e financiamentos
Em 1º de janeiro de 2009 238 3.857 4.923 130.208 84.386 348.588 706 10.952 90.253 493.605
Adições (Liberações) 56.938 56.938
Encagos da Dívida 40 174 214
Amortização (912) (48.607) (1.355) (50.874)
Tranferências | 592 | (592) | 71.750 | (71.750) | (48.419) | (149.832) | 696 | (696) | 24.619 | (222.870) | |||||||||
Variação monetária | (58) | (3.990) | 598 | (2.962) | 598 | (7.010) | |||||||||||||
Em 31 de dezembro de 2009 | 279 | 3.207 | 28.066 | 68.818 | 37.219 | 278.111 | 819 | 7.294 | 66.383 | 357.430 | |||||||||
Adições (Liberações) | 36.211 | 36.211 |
Juros 321 14.350 1252 22.417 1.573 36.767
Encagos da Dívida 273
Amortização (952) (55.297) (966) (57.215)
Juros 279 8.946 20 1.352 299 10.298
Tranferências 673 (673) 63.360 (63.360) 2.537 (2.537) 557 (557) 67.127 (67.127)
Variação monetária 318 7.492 000 (000) 000 0.000
Em 31 de dezembro de 2010 279 2.852 36.129 21.896 39.776 313.137 978 6.630 77.162 344.515
20 - Taxas regulamentares
31/12/10 31/12/09 01/01/09
Reserva Global de Reversão - RGR 330
Conta de Consumo de Combustível - CCC 1.908 355 1.782
Conta de Desenvolvimento Eergético - CDE 337 313 327
Encargo de Capacidade Emergencial 3.333 3.339 9.166
a) Composição do saldo PROINFA 31/12/10 Programa de Eficiência Energética - PEE | 23.723 | 18.829 | 3.365 | ||
Circulante Não Circulante Total 31/12/09 01/01/09 Taxas de Fiscalização Serviço Público de energia Elétrica - TFSEE | 135 | 256 | |||
Moeda nacional ELETROBRÁS 39.777 313.137 352.914 315.331 432.974 | 42.256 | 32.638 | 29.530 | ||
Instituições Financeiras 278 2.852 3.130 3.485 4.136 |
Pesquisa de Desenvolvimento - P&D 12.820 9.802 14.304
CHESF | 36.129 21.896 58.025 96.884 135.131 | Circulante | 19.973 | 32.638 | 29.530 |
Total moeda nacional | 76.184 337.885 414.069 415.700 572.241 | Não Circulante | 22.283 | ||
Moeda estrageira | A Companhia reconheceu passivos relacionados a valores já faturados em tarifas (1% da | ||||
Instituições Financeiras | 978 6.630 7.608 8.113 11.672 | Receita Operacional Líquida), mas ainda não aplicados nos Programas de Eficientização | |||
Total moeda estrageira | 978 6.630 7.608 8.113 11.672 | Energética – PEE e Pesquisa e Desenvolvimento – P&D, atualizados mensalmente, a partir do | |||
2º. mês subsequente ao seu reconhecimento até o momento de sua efetiva realização, com | |||||
77.162 344.515 421.677 423.813 583.913 | base na Taxa SELIC, conforme as Resoluções ANEEL n°s. 300/2008 e 316/2008. |
21 – Obrigações com benefícios de aposentadoria
A CEPISA é patrocinadora da Fundação CEPISA de Seguridade Social – FACEPI, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por finalidade principal assegurar a prestação de benefícios complementares aos concedidos pelo sistema previdenciário oficial.
A Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, determinou a obrigatoriedade de ajustes nos planos das entidades fechadas de previdência privada patrocinadas por entidades públicas, inclusive empresas públicas e sociedades de economia mista, mediante a eliminação de seus déficits e a implantação da paridade contributiva entre participantes e patrocinadora.
A posição das obrigações com a FACEPI é demonstrada como segue:
Circulante Não Circulante
As premissas atuariais e financeiras utilizadas nas projeções foram:
VALORES RECONHECIDOS DIRETAMENTE NOS RESULTADOS 31/12/10 31/12/09
PROGRAMA PREVIDENCIÁRIO:
Custo do serviço (líquido de contribuições de beneficiários) 3.777
Custo dos juros 21.738
Retorno esperado dos ativos financeiros (10.878)
14.637
HIPÓTESES ATUARIAIS E ECONÔMICAS HIPÓTESES ECONÔMICAS %
Contribuição Patrocinadora 30
18.952 8.741 7.360 100.644 89.957 95.508
(1) Firmado em 11/12/2000, relativo ao saldamento do Plano de Benefícios da FACEPI;
(2) Contrato nº 087/97-PJC, de 19.09.1997, com cláusula de atualização monetária com base na variação anual do INPC e juros de 6,0% ao ano, pagável em 180 parcelas mensais, a partir de julho de 2002.
Durante o exercício de 2010, os valores pagos pela CEPISA à FACEPI, referentes à amortização das parcelas dos débitos e às despesas administrativas foram, respectivamente, R$ 13.677 (2009 - R$ 11.082) e R$ 758 (2009 - R$ 829).
Os valores apurados em laudo atuarial separadamente para os benefícios de aposentadorias e de assistência à saúde, reconhecidos no balanço patrimonial, são os seguintes:
31/12/10 31/12/09 01/01/09
PROGRAMA PREVIDENCIÁRIO:
Valor presente da obrigação atuarial 214.928 220.755
Valor presente dos ativos garantidores 139.830 126.807
Taxa anual real de evolução salarial 2,00 Taxa anual real de evolução custos médicos
31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | 31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | Taxa anual de juro atuarial real | 6,00 | ||||||||
Termo de compromisso (1) | 10.644 | 4.972 | 4.423 | 64.455 | 46.037 | 48.658 | Taxa anual de inflação projetada | 4,50 | |||||||
Contrato de confissão e parcelamento de dívida (2) | 8.278 | 3.769 | 2.937 | 36.189 | 43.920 | 46.850 | Taxa esperada de retorno nos ativos | 10,77 |
Taxa real de evolução de benefícios
Taxa real de evolução de benefícios do regime geral
Fator de capacidade (benefícios e salários) 100,00
HIPÓTESES ATUARIAIS
Taxa de rotatividade
Tábua de mortalidade de ativos e inativos AT-83
Tábua de mortalidade de inválidos AT-83
Tábua de invalidez LIGHT fraca
% de casados na data de aposentadoria 95,00
Diferença de idade entre homens e mulheres 4 anos
Os ativos garantidores do programa de benefícios estão assim compostos:
CONSOLIDADO %
Valores disponíveis imediatos 5
Realizáveis previdenciários 2.178 2,2
Investimentos em títulos públicos 33.336 33,2
Investimentos em ações 1.040 1,0
Excesso (insuficiência) no final do exercício | (75.098) | (93.948) | Investimentos em fundos | 34.516 | 34,3 | |
Ativo de benefício - Asset Ceiling - IAS 19 - paragr. 58 |
|
| Investimentos imobiliários | 2.703 | 2,7 |
Empréstimos e financiamentos | 7.406 | 7,4 |
Outros | 20.296 | 20,2 |
( - ) Exigíveis previdenciários | (963) | (1,0) |
Passivo atuarial (75.098) (93.948)
A movimentação relativa às obrigações e ativos em cada exercício foi a seguinte:
31/12/10 31/12/09
( - ) Exigíveis de investimentos (10)
100.507 100,0
PROGRAMA PREVIDENCIÁRIO:
Obrigações no início do exercício 220.755
Custo do serviço 3.776
Custo dos juros 21.738
Benefícios pagos/adiantados (8.814) (7.959)
Aquisição de quotas - Plano CD
(Ganhos) ou perdas atuariais (22.527) 228.714
Obrigações no fim do exercício 214.928 220.755
22 - Tributos e contribuições sociais
A composição do saldo desta rubrica, registrada no passivo, está demonstrada a seguir:
31/12/10 31/12/09 01/01/09
ICMS | 26.566 | 15.711 | 14.286 | ||
COFINS | 4.625 | 4.074 | 3.750 | ||
INSS | 3.772 | 1.588 | 1.231 | ||
IRRF | 415 | 507 | 338 | ||
PIS/PASEP | 1.004 | 884 | 802 | ||
FGTS | 668 | 481 | 555 |
Retenção de Tributos Federais | 6.526 | 5.019 | 4.582 | |||||
Opção da Lei 11.941/09 (*) | 13.265 | 14.913 | 16.543 | |||||
Valor justo dos ativos no início do exercício | 126.807 | Outros | 647 | 1.779 | 1.392 | |||
Retorno esperado dos investimentos | 10.878 | 57.488 | 44.956 | 43.479 | ||||
Contribuições patronais | 11.325 | 10.706 | ||||||
Contribuições de participantes | Circulante Não circulante | 39.446 18.042 | 44.956 | 43.479 | ||||
Benefícios pagos/adiantados | (8.814) | (7.959) | ||||||
Ganhos (ou perdas) atuariais | (366) | 124.060 | ||||||
Compensação de quotas | *A Diretoria Executiva da CEPISA, por meio da Resolução n° RES-164/2009, de 22/09/2009, | |||||||
Valor justo dos ativos no fim do exercício | 139.830 | 126.807 | autorizou a adesão ao novo parcelamento, previsto na Lei n° 11.941/2009, incluindo a dívida referente ao Finsocial, inscrita da dívida ativa da PGFN – Procuradoria Geral da Fazenda | |||||
Nacional. O referido parcelamento ainda não foi homologado pela Receita Federal do Brasil - RFB. |
Os valores reconhecidos diretamente na demonstração de resultados, como Outras Despesas (Receitas) Operacionais, estão demonstrados abaixo:
Enquanto o parcelamento não for homologado, a CEPISA amortizará o saldo devedor do PAEX, pagando mensalmente R$ 137.
23 - Obrigações estimadas | 31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | c) As ações | Fiscais fiscais provisionadas, consideradas com expectativa de perda provável, são as |
Férias | 5.912 | 5.422 | 4.414 | seguintes: | |
Gratificação de férias | 4.434 | 2.711 | 2.001 |
24 - Provisão para demandas judiciais
As provisões constituídas para demandas judiciais, no montante de R$ 74.235 classificadas no passivo não circulante (R$ 51.851 em dezembro de 2009 e R$ 22.927 em 1º de janeiro de 2009) são compostas como segue:
A CEPISA sofreu processo de fiscalização por parte da Secretaria da Fazenda do Estado do Piauí – SEFAZ, referente aos procedimentos fiscais adotados no registro e apuração do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços – ICMS, relativo ao período de janeiro de 2001 a dezembro de 2007, sendo lavrados, contra a CEPISA, quatorze autos de infração, no total de R$ 70.441. Suportada pela avaliação dos consultores jurídicos da CEPISA, este valor não foi provisionado, por ser considerado no relatório das contingências, quanto à probabilidade de perda, como perda possível.
Trabalhistas (A) | 32.794 | Consumidor não enquadrado como órgão público | 30/07/2003 | 17.371 | |||||||||
Alteração de jornada de trabalho (6 horas) | 1.170 | 4.030 | 4.030 | 32.796 | ICMS consumidor industrial | 30/07/2003 | 6.857 | ||||||
Periculosidade | 1.668 | 1.912 | 1.837 | 32.797 | ICMS competência dez/2005 | 30/07/2003 | 5.965 | ||||||
Equiparação Salarial | 986 | 639 | 348 | 48.147 | ICMS – subvenção consumidor baixa renda (Lei 10.604) | 17/12/2007 | 821 | ||||||
Horas Extras | 3.100 | 2.415 | 1.316 | 48.148 | ICMS – subvenção consumidor baixa renda (Lei 10.604) | 17/12/2007 | 9.620 | ||||||
Processos Individuais | 5.056 | 5.796 | 2.081 | 48.149 | ICMS – subvenção consumidor baixa renda (Lei 10.604) | 17/12/2007 | 11.501 | ||||||
Processo - PCCS ( * ) | 32.000 | 21.016 | 48.150 | ICMS – subvenção consumidor baixa renda (Lei 10.604) | 17/12/2007 | 13.380 | |||||||
Outros | 2.116 | 1.463 | 1.592 | 48.461 | Atraso na entrega do Convênio 115/03 | 04/06/2007 | 4.926 |
31/12/10 31/12/09 01/01/09
Auto de Infração Discriminação do Fato Data do Auto Valor
46.096 | 37.271 | 11.204 | |||
Débitos Questionados Judicialmente | 70 | 8 | 80 | ||
Outras Indenizações | 5.631 | 4.831 | 5.150 |
48.462 Apropriação de crédito fiscal do ativo permanente 02/07/2007 39
A composição do saldo está demonstrada a seguir:
Medida Cautelar | 213 | 213 | 48.466 | Apropriação de crédito fiscal do ativo permanente | 02/07/2007 | 618 | |||
Outros | 11.840 | 7.367 | 103 | 48.467 | Apropriação de crédito fiscal do ativo permanente | 02/07/2007 | 626 | ||
Cíveis (B) | 17.754 | 12.206 | 5.546 | 72.336 | |||||
Fiscais/Tributárias (C) | 10.385 | 2.374 | 6.177 |
74.235 51.851 22.927
Trabalhistas Cíveis Fiscais
48.463 Apropriação de crédito fiscal do ativo permanente | 02/07/2007 | 112 |
48.464 Apropriação de crédito fiscal do ativo permanente | 02/07/2007 | 174 |
48.465 Apropriação de crédito fiscal do ativo permanente | 02/07/2007 | 326 |
A CEPISA destaca a seguir os processos trabalhistas, cíveis e tributários, com perda estimada como possível e remota, de grande relevância ou que tiveram desdobramentos no exercício de 2010:
Em 1º de janeiro de 2009 | 11.204 | 5.546 | 6.177 | |||
Constituição | 29.452 | 8.268 | Trabalhistas |
31/12/10 31/12/09 01/01/09
Possíveis 18.779 17.760 28.285
Remotas 1.442 1.449 2.334
20.221 19.209 30.619
Baixas/reversão | (38.564) | (12.862) | (8.578) | Possíveis | 76.551 | 4.946 | 17.818 | ||||
Em 31 de dezembro de 2010 | 46.096 | 17.754 | 10.385 | Remotas | 180.132 | 250 | 182.044 | ||||
256.683 | 5.196 | 199.862 |
Baixas/reversão | (3.385) | (1.608) | (3.802) | ||
Em 31 de dezembro de 2009 | 37.271 | 12.206 | 2.374 | ||
Constituição | 47.389 | 18.410 | 16.589 |
Cíveis
A Administração da CEPISA, embasada na análise de seus consultores jurídicos, quanto à possibilidade de êxito nas diversas demandas judiciais, entende que as provisões constituídas são suficientes para cobrir prováveis perdas com tais causas.
(*) O Processo do Plano de Cargos, Carreiras e Salários (“PCCS”) trata-se de uma ação trabalhista movida pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Urbanas do Estado do Piauí
- SINTEPI, cobrando a retroatividade da implantação do PCCS. Constava no ACT/2005 a implantação do PCCS em agosto de 2005. Como a CEPISA o implantou em dezembro de 2005, sem retroatividade, o Sindicato ajuizou reclamação trabalhista pleiteando a referida diferença.
a) Trabalhistas
Refere-se a diversas ações movidas contra a CEPISA, por ex-empregados e empregados, envolvendo hora-extra, adicional de periculosidade, adicional de penosidade, equiparação/reenquadramento salarial, insalubridade, diferenças de FGTS, indenização por
Fiscais/Tributárias
Possíveis 76.165 76.094 72.555
Remotas 10.752 5.722 11.222
86.917 81.816 83.777
363.821 106.221 314.258
Os valores originais foram corrigidos monetariamente pela variação dos índices da TR e do TST.
25 - Outras obrigações
A composição do saldo desta rubrica está demonstrada a seguir:
31/12/10 31/12/09 01/01/09
danos morais decorrentes de acidente de trabalho e reintegração de demitidos, conforme | Consumidores (a) | 812 | 6.804 | 4.512 | ||
descrevemos a seguir: | Multa da ANEEL (b) | 6.236 | 5.975 | |||
Taxas Iluminação Pública - TIP (c) | 9.226 | 3.144 | 6.620 | |||
b) Cíveis | PIS/COFINS - Alíquotas efetivas | 4.534 | ||||
Outras | 1.072 | 1.603 | 2.030 | |||
As principais ações são provenientes de indenizações por danos morais e materiais, movidas | 21.880 | 17.526 | 13.162 | |||
por pessoas físicas e jurídicas e de ações de repetição do indébito, que visam à restituição de valores que o autor entende que foi pago indevidamente, sendo as detectadas com expectativa | Circulante | 21.010 | 16.356 | 11.594 | ||
de perda provável, devidamente provisionadas, as quais descrevemos abaixo: | Não Circulante | 870 | 1.170 | 1.568 |
31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | |||
Indenização por perdas | 5.996 | 4.798 | 5.142 | ||
Acidentes terceiros/trabalho | 55 | 8 | 8 | ||
Comerc. Energia e Produtos | 90 | ||||
Irregularidade de consumo | 7 | 20 | 80 | ||
Ilumição pública | 186 | ||||
Negativação SPC e Serasa | 174 | ||||
Outras | 11.247 | 7.380 | 316 | ||
17.754 | 12.206 | 5.546 |
a) Obrigações perante consumidores de energia elétrica decorrentes de antecipação de recursos para construção de obras em municípios ainda não universalizados, contas pagas em duplicidade, ajustes de faturamento e outros.
b) Garantia constituída em espécie para assegurar o cumprimento do contrato, tanto no que diz respeito a suas cláusulas operacionais, como na obrigatoriedade do pagamento dos encargos dos empregados das empresas fornecedoras de serviços.
c) Taxa de iluminação pública – TIP – Corresponde a valores arrecadados a serem repassados às Prefeituras.
Contribuições recolhíveis ao INSS | 3.000 | 2.359 | 1.964 | Tribunal | 31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | |||||
FGTS | 828 | 651 | 513 | ICMS 4° Vara da Fazenda Pública | 2.374 | 2.374 | 6.177 | |||||
Outras Obrigações | 9 | 1.586 | 435 | ISS 2° Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí | 8.011 | |||||||
14.183 | 12.729 | 9.327 | 10.385 | 2.374 | 6.177 | |||||||
26 - Capital social
O capital social autorizado da CEPISA, em 31 de dezembro de 2010, é de R$ 779.224 e está representado por ações, sem valor nominal, como segue:
Quantidade
29 – Receita
Fornecimento de energia elétrica (Nota 30) | 451.887 | 816.025 | |
Uso da rede e energia de curto prazo (Nota 31) | 433.048 | 30.118 |
31/12/10 31/12/09
Espécie/Classe das ações de ações %
Ordinárias 744.131.334 95,50%
Preferenciais – Classe “A” 19.310.694 2,48% Preferenciais – Classe “B” 15.781.524 2,03%
779.223.552 100,00%
Receita de Construção (Nota 32) 211.068 -25.083
Outras receitas operacionais (Nota 32) 102.598 26.366
Deduções da receita (Nota 33) (327.746) (285.033)
RECEITA LÍQUIDA 870.855 562.392
As ações ordinárias conferem direito de voto nas deliberações da Assembléia Geral de Acionistas, na proporção de um voto por ação, ou o direito ao voto múltiplo, nos casos e na forma prevista em lei.
As ações preferenciais não têm direito de voto na Assembléia Geral de Xxxxxxxxxx e gozarão das seguintes vantagens:
• Prioridade na distribuição e recebimento de dividendos anuais de até 10%, calculados sobre o valor da parcela do capital representado pelas ações preferenciais Classe “A”;
30 - Fornecimento de energia elétrica
A composição do fornecimento de energia elétrica a consumidores, por classe de consumo, é a seguinte:
• Montante de dividendos equivalente no mínimo a 10%, calculados sobre o valor da | Residencial | 828.745 | 774.486 | 989.528 | 807.695 | 488.109 | 410.167 | |||||||||||
parcela de capital representado pelas ações preferenciais Classe “B”; | Industrial | 3.810 | 3.945 | 251.424 | 231.367 | 76.531 | 72.465 | |||||||||||
Comercial/Serviços e Outras | 70.258 | 69.510 | 453.775 | 388.716 | 208.245 | 183.542 | ||||||||||||
• Prioridade no reembolso do capital em caso de liquidação da CEPISA. | Rural | 28.900 | 27.379 | 98.277 | 79.862 | 31.024 | 26.254 | |||||||||||
Poder Público | 13.432 | 13.671 | 173.530 | 151.355 | 73.800 | 66.258 | ||||||||||||
Iluminação Pública | 834 | 800 | 124.960 | 121.840 | 33.955 | 34.594 | ||||||||||||
27 - Adiantamento para futuro aumento de capital | Serviço Público | 3.322 | 2.463 | 124.122 | 112.680 | 40.756 | 37.846 | |||||||||||
Os recursos recebidos da ELETROBRÁS, até 31 de dezembro de 2010, registrados | Consumo Próprio Fornecimento não faturado | 135 | 137 | 3.247 | 3.112 | 2.555 | 4.101 | |||||||||||
contabilmente no passivo não circulante, como adiantamento para futuro aumento de capital, | (-) Receita distribuição | (409.489) | ||||||||||||||||
devidamente atualizado, conforme determina o CPC 39, alcançaram montante de R$ 183.953, | Remuneração WACC - IFRIC12 | (27.260) | (17.752) | |||||||||||||||
conforme composição abaixo: | 949.436 | 892.391 | 2.218.863 | 1.896.627 | 518.226 | 817.475 | ||||||||||||
31/12/10 | 31/12/09 | 01/01/09 | Encargo de capacidade emergencial | (4) | (11) | |||||||||||||
Adiantamentos Recebidos no Exercício de 2003 | 281.429 | 281.429 | 281.429 | Subvenção á tarifa social baixa renda | (66.335) | (1.439) | ||||||||||||
Adiantamentos Recebidos no Exercício de 2004 | 35.587 | 35.587 | 35.587 | 949.436 | 892.391 | 2.218.863 | 1.896.627 | 451.887 | 816.025 | |||||||||
Adiantamentos Recebidos no Exercício de 2005 | 199.057 | 199.057 | 96.100 |
Nº Consum idores MWh R$ 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009 31/12/2010 31/12/2009
Adiantamentos Recebidos no Exercício de 2009 | 263.151 | 263.151 | 81.253 | |
Adiantamentos Recebidos no Exercício de 2010 | 183.953 | |||
963.177 | 779.224 | 494.369 | ||
Valores Integralizados em 2010 | (779.224) | |||
Em 31 de dezembro de 2010 | 183.953 |
31 - Uso da rede e energia de curto prazo
A receita com Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD refere-se basicamente a venda de energia para consumidores livres com a cobrança de tarifa pelo uso da rede de distribuição.
Por meio da Deliberação DEL-204/2009, de 21 de dezembro de 2009, o Conselho de Administração da ELETROBRÁS aprovou que os contratos de empréstimos e financiamentos (ECF), concedidos com recursos ordinários, fossem transformados em adiantamento para futuro aumento de capital (AFAC), no valor de R$ 198.251, juntando-se àqueles já existentes (R$ 580.973), sendo capitalizado em 30/12/2010 o montante de R$ 779.224.
CEMAR | 13.269 | 18.278 | |
Industrial livre | (383) | ||
ENGUIA | 209 | 188 | |
Receita de distribuição | 409.489 | ||
Produtor Independente | 4.553 | 4.450 | |
427.520 | 22.533 | ||
Energia de curto prazo Diversas empresas CCEE | 5.528 | 7585 | |
433.048 | 30.118 | ||
Uso da Rede
31/12/10 31/12/09
28 - Resultado por ação
a) Básico
O lucro básico por ação é calculado mediante a divisão do lucro atribuível aos acionistas da Companhia, pela quantidade média ponderada de ações ordinárias emitidas durante o exercício, excluindo as ações ordinárias compradas pela Companhia e mantidas como ações em tesouraria.
31/12/10 | 31/12/09 | ||
Prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia | (68.590) | (110.640) | |
Quantidade média ponderada de ações emitidas (milhares) | 779.224 | 26.220.367 | |
Resultado básico por ação | (0,0880) | (0,0042) | |
b) Diluído |
O lucro diluído por ação é calculado mediante o ajuste da quantidade média ponderada de ações ordinárias em circulação, para presumir a conversão de todas as ações ordinárias potenciais diluídas. A Companhia tem apenas uma categoria de ações ordinárias potenciais diluídas: AFAC. Pressupõe-se que a dívida conversível foi convertida em ações ordinárias e que o lucro líquido é ajustado para eliminar a despesa financeira menos o efeito fiscal.
Em atendimento ao Despacho ANEEL n° 1.618 de 23/04/ 2008, a Companhia efetuou a segregação da receita de comercialização e distribuição utilizando uma “TUSD média” calculada a partir da TUSD homologada para consumidores cativos.
32 - Outras receitas operacionais e receita de construção
31/12/10 | 31/12/09 | ||
Renda de Prestação de Serviço | 2.178 | 3.914 | |
Serviço Taxado | 1.328 | 1.392 | |
Arrendamentos e Aluguéis | 2.942 | 2.779 | |
Doações, Contrib. e Sub. Vinculadas | 66.335 | ||
Receita de Construção - IFRIC12 | 211.068 | (25.083) | |
Remuneração do ativo financeiro | 27.260 | 17.752 | |
Outras Receitas | 2.555 | 529 | |
313.666 | 1.283 |
A composição do saldo desta rubrica está demonstrada a seguir:
2010 | 2009 | ||
Prejuízo atribuível aos acionistas da Companhia | (68.590) | (110.640) | |
Média ponderada da quantidade de ações | 779.224 | 26.221 | |
Ações vinculadas a dívida conversível - AFAC | 183.953 | 779.224 | |
Média ponderada da quantidade de ações com efeito dilutivo | 963.177 | 805.445 | |
Resultado básico por ação diluído | (0,0712) | (0,1374) |
33 – Deduções da receita
31/12/10 31/12/09
35 - Resultado financeiro
Os principais itens que compõem o resultado financeiro estão assim constituídos:
ICMS | (198.821) | (167.211) | |||||
COFINS | (73.578) | (67.794) | |||||
PASEP | (15.983) | (14.717) | 31/12/10 | 31/12/09 | |||
ISS | (18) | (74) | Rendas de aplicações financeiras | 5.647 | 2.525 | ||
Quota para Reserva Global de Reversão | (1.651) | (4.666) | Juros, comissões e acréscimo morátorio de energia | 25.974 | 18.237 | ||
Encargos do Consumidor | (30.735) | (26.057) | Outras receitas financeiras | 2.009 | 6.230 | ||
Proinfa | (6.960) | (4.514) | Receitas financeiras | 33.630 | 26.992 | ||
Encargos de dívidas | (33.736) | (58.329) | |
Variação monetária líquida | (28.837) | (30.393) | |
Outras despesas financeiras | (6.716) | (20.720) | |
Despesas financeiras | (69.289) | (109.442) | |
Resultado financeiro | (35.659) | (82.450) |
(327.746) (285.033)
34 - Custo do serviço e despesas operacionais
O custo do serviço e as despesas operacionais, discriminados na demonstração do resultado, podem ser assim apresentados.
36 – Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais
Custos do Serviço de
31/12/10
Despesas Gerais
31/12/09
ejuízo do exercicio (68.590) | (110.640) | |
spesas que não afetam o caixa: Depreciação e amortização 18.261 25.711 | ||
Provisões Operacionais | 119.356 | 97.905 |
Juros, Encargos, Variações Monetárias Líquidas | 62.572 | 74.902 |
Pr De
31/12/10 31/12/09
Energia
Elétrica
Despesas
c/vendas
e
Admin.
Total
31/12/10
Total
31/12/09
Receita Operacionais Líquida 877.815 566.906
Custos / Despesas Operacionais Pessoal e Adminstradores | 90.003 | 2.359 | 45.261 | 137.623 | 118.532 | Outras despesas | 5.785 | ||
Material | 2.621 | 245 | 1.703 | 4.569 | 3.150 | 137.384 | 87.878 | ||
Serviços de terceiros | 24.562 | 37.417 | 15.743 | 77.722 | 68.273 | Variação de Ativos e Passivos |
Taxa de fiscalização serv. Ener. elétrica - TFSEE | 1.745 | 1.745 | 1.448 | ||
Energia elétrica comprada para revenda (A) | 263.445 | 263.445 | 253.798 | ||
Encargos de uso do sitema transmissão (A) | 60.044 | 60.044 | 41.292 |
Consumidores e Concessionárias (48.743) (10.033)
Depreciação e Amortização | 16.766 | (241) | 1.736 | 18.261 | 25.711 | |||
Arrendamentos e alugueis | 1.025 | 2.754 | 2.842 | 6.621 | 6.212 | Consumo de Baixa Renda - Subsídios a Receber | 1.016 | 9.849 |
Tributos | 7 | 35 | 44 | 86 | 513 | Tributos a Compensar | 3.297 | 1.135 |
Provisões (reversões) operacionais | 92.002 | 27.354 | 119.356 | 97.905 | Almoxarifado | (4.065) | (3.252) | |
Despesa de construção | 211.068 | 211.068 | (25.083) | Outros Créditos | (10.142) | (2.309) |
Parcelamento de créditos de energia elétrica 32.738 (25.381) Valores Tarifarios não Gerenciáveis a Compensar (4)
Outros | 1.439 | 10.108 | (10.447) | 714 | 3.345 |
Total custos / despesas operacionais | 670.980 | 144.679 | 85.981 | 901.254 | 595.096 |
Resultado operacional | (23.439) | (28.190) |
Depósitos Judiciais 5.722 (10.285)
Fornecedores 3.223 383
Energia Livre | 5.942 | (347) | |
Folha de Pagamento | (643) | (2.789) | |
A - Custo com energia | Taxas Regulamentares | (12.665) | 3.108 |
Fundação Cepisa - FACEPI | 6.684 | 1.381 | |
A composição do saldo desta rubrica está demonstrada a seguir: | Tributos e Contribuições Sociais | (5.510) | 1.477 |
Obrigações Estimadas | 1.454 | 3.402 |
31/12/10 31/12/09
MWh (Não
Outras obrigações 4.653 4.762
Recursos Líquidos Provenientes de Operações (17.043) (28.899)
MWh R$ auditado) R$
CCEAR 3.467.685 252.036 3.321.396 258.700
Uso do Sistema de Transmissão 60.044 41.292
Energia de Curto Prazo 4.449 (9.416)
PROINFA 6.960 4.514
3.467.685 323.489 3.321.396 295.090
B - Custo de operação e construção
Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais 120.341 58.979
37 – Cobertura de Seguros
O seguro dos bens patrimoniais visa à contratação de coberturas securitárias adequadas, em conformidade com a Lei nº 8.666/93 e demais legislações aplicáveis.
A especificação, por modalidade de risco, e data de vigência, dos principais seguros está demonstrada a seguir:
Riscos Data da vigência Importância Prêmio (R$)
Riscos Nomeados - Subestações | 13/08/2010 | 34.522 | 243 | |||||
A composição do saldo está demonstrada a seguir: | Riscos Nomeados - Almoxarifado central | a | 6.720 | 47 | ||||
Riscos Nomeados - Complexo sede | 13/08/2011 | 5.562 | 39 | |||||
31/12/10 | 31/12/09 | 46.804 | 329 | |||||
Pessoal e administradores 90.003 64.743 Equipamentos e riscos nomeados – Na apólice contratada foram destacadas as sube |
stações
Material | 2.621 | 1.708 | e linhas de transmissão, nomeando os principais equipamentos com seus respectivos valores segurados e seus limites máximos de indenização. Possui cobertura securitária básica, tais |
Serviço de terceiros | 24.562 | 25.568 | como, incêndio, queda de raios e explosão de qualquer natureza e cobertura adicional contra |
Depreciação e amortização | 16.767 | 25.056 | possíveis danos elétricos e riscos diversos. |
Custo de Construção -IFRIC 12 | 211.068 | (25.083) |
Outros 2.469 1.169
347.490 93.161
C - Custo e despesas de pessoal e administradores
31/12/10 31/12/09
38 – Transações com partes relacionadas
A CEPISA efetuou transações com partes relacionadas, incluindo a compra e venda de energia elétrica e operações de empréstimos e financiamentos. As transações são realizadas de acordo com os padrões e preços de mercado ou baseadas em contratos próprios do setor elétrico.
31/12/10 31/12/09 01/01/09
Empresas Natureza de Operação Ativos Passivo Resultado Ativo Passivo Resultado Ativo Passivo Resultado
ELETROBRÁS Empréstimos e financiamentos 142 352.914 (24.094) 87 315.331 (45.404) 81 432.974 (48.507)
Remunerações | 67.381 | 67. 179 |
Encargos Sociais | 34.573 | 30. 048 |
Auxílio A limentação | 12.025 | 8. 475 |
Convênio As sist enc ial e outros benefícios | 6.003 | 4. 364 |
Provis ão para férias e 13º s alário | 14.050 | 12. 710 |
Plano de Saúde | 2.174 | |
Partic ipação nos Resultados | 11.015 |
CHESF Empréstimos e financiamentos 58.025 (16.438) 96.884 (9.398) 135.131 (35.218) ELETRONORTE Energia comprada, uso do sistema,
transporte e transmissão
CHESF Energia comprada, uso do sistema,
5.283 5.199 5.191
(-) Outras despesas (9.598) (4. 244)
137.623 118. 532
FURNAS
transporte, transmissão e conexão 5.746 7.619 8.624
Energia comprada, uso do sistema,
transporte e transmissão 8.656 8.924 10.524
142 430.624 (40.532) 87 433.957 (54.802) 81 592.444 (83.725)
Os empréstimos e financiamentos com partes relacionadas apresentam as seguintes condições contratuais:
Data de Último
Fonte Contrato Assinatura Objetivo Juros Vencimento
ELETROBRÁS Diversos Diversas
Expansão das linhas e redes de distribuição e linhas de transmissão
5,00% a
10,00% a.a. 2017
CHESF
Termo de Confissão de Dívida
31/12/2003 Refinanciamento de débitos pela
compra de energia 1,00% a.m. 2009
39 – Obrigações e compromissos
A Companhia assinou diversos contratos de compra de energia, cuja estimativa de despesa com a contratação em 31 de dezembro de 2010 é a seguinte:
Exercício | MWh | R$ | R$/MWh |
2011 | 3.917.963 | 374.528,98 | 0,9559 |
2012 | 4.400.708 | 465.297,23 | 0,1057 |
2013 | 3.250.978 | 432.263,06 | 0,1329 |
2014 | 2.787.367 | 384.238,54 | 0,1378 |
2015 | 2.402.767 | 350.443,51 | 0,1458 |
2016/2045 | 53.059.369 | 7.738.708,97 | 0,1458 |
40 - Remuneração do pessoal-chave da administração
O pessoal- chave da administração inclui os diretores executivos, conselheiros de administração e fiscal. O gasto total com a remuneração no exercício de 2010 está demonstrado a seguir:
31/12/2010 | 31/12/2009 | ||
Remunerações dos Diretores e Conselheiros | 127 | 86 | |
Encargos sociais | 27 | 28 | |
Provisões e Gratificações | 18 | 5 | |
172 | 119 | ||
41 - Remuneração de empregados |
A maior e menor remuneração, para empregados da CEPISA, tomando-se por base o mês de dezembro de 2010, foi de R$ 19.729,89 e R$ 854,82, respectivamente. O salário médio e a remuneração média praticados pela CEPISA, durante o ano de 2010, foram respectivamente, de R$ 3.727,71 e R$ 2.101,22.
42 - Treinamento e desenvolvimento de pessoal (não auditado)
A Companhia tem como política permanente a qualificação dos dirigentes e empregados, tendo apresentado os seguintes indicadores nos períodos findos em 31 de dezembro de 2010 e 2009.
Indicadores 31/12/10 | 31/12/09 | |||
1.330 | 1.350 | |||
Empregados treinados | 543 | 498 | ||
Homem hora treinados | 41 | 47510 | ||
Média hora treinamento | 0,08 | 95,40 | ||
Índice de empregados treinados (%) | 40,83 | 36,89 | ||
Investimento total (mil) | 772 | 449 | ||
Valor médio investido por empregado (mil) | 1,42 | 0,90 |
Xxxxx Xxxxxx xxxxxx Xxxxxx
Diretor Presidente
Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxx Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxxx
Diretor Financeiro Diretor de Gestão
Xxxxxxxx Xxxx Xx Xxxxxxxxxxx Xxxxx Xxxxxx xx Xxxxxxxx
Diretor Interino de Operação Diretor Comercial
Xxxxxxxx Xxxx Xx Xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxx Xxxxx
Diretor de Planejamento e Expansão Diretor de Assuntos Regulatórios e
Projetos Especiais.
Xxxxx xxx Xxxxxx Xxxxxxxx
Contador CRC PI – 3.090/0 – 4 CPF 067.070.333 – 87
APROVAÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
O Conselho de Administração da Companhia Energética do Piauí – CEPISA, através da Deliberação DEL-015/2011, de 27.04.2011, decidiu Aprovar, e submeter à apreciação e aprovação da Assembléia Geral Ordinária, o Relatório de Administração e as Demonstrações Contábeis da CEPISA, referentes ao exercício findo em 31.12.2010.
Xxxxxxxx (PI), 27 de abril de 2011.
Xxxxx Xxxxxx Xxxxxx Xxxxx
Presidente interino
Xxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx xxxxxxxxxx xx Xxxxxxx Xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx
Xxxxxx Xxxxx Xxxxxx Xxxx Xxxxxxx de M R Xxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxxxxx Xxxxxxxxxxx
P. P. 12904
CARVALHO E FERNANDES LTDA, CNPJ 11.596.442/0063-61,
torna público que requereu á Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Naturais - SEMAR, pedido de Licença Prévia e Licença de Instalação, para perfuração de 03 (três) poços tubulares, sendo um na Avenida Xxxxxxx Xxxxxx, bairro Dirceu Arcoverde, segundo na Rua Margarida, bairro São Cristovão e terceiro na Rua Xxxxxxx Xxxxx, bairro Morada Nova, todos no município de Teresina – PI, bem como as Outorgas Preventivas com vistas a reservar os volumes outorgáveis de 21.900 m³/ano; 6.570m³/ano e; 10.950m³/ano respectivamente e coordenadas geográficas de 05°06’04’’S/42°45’07’’W; 05°04’38’’S/ 42°46’21’’W e; 05°07’40’’S/42°47’11’’W respectivamente. Todos na Bacia Hidrográfica do rio Parnaíba e Sub-bacia do rio Poti. Finalidade da água: abastecimento doméstico.
X. X. 00000
XXXXXX XXXXXXXXX DE ALIMENTOS S.A. - C.N.P.J. 11.072.849/0001-97 - NIRE 22300008251 - ATA DAASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁ- RIA DA SOCIEDADE “CIALNE INDÚSTRIA
DE ALIMENTOS S/A.” lavrada em forma de sumário. 01 - Data, Horário e Local da Assembléia: Realizada aos (28) vinte e oito dias do mês de abril de 2011, às 15:00 horas, na sede social da Companhia, na Cidade de Teresina-PI, à Xxx. XX 000, Xx 00 no Lugar Junco Data São José do Junco, Zona Rural, XXX 00.000-000. 02 - Presença e Convocação: Acionistas representando a totalidade do Capital Social da Companhia, com e sem direito a voto, em razão do que fica dispensada a convocação, nos termos do art. 124, § 4º da Lei 6.404, de 15/12/1976, conforme assinaturas no Livro de Presença de Acionistas. 03 - Mesa: Presidente: Xxxxxxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx; SECRETÁRIA AD HOC: Xxxxx Xxxx Xxxxxxxxx Xxxxx. 00 - Xxxxx xx Xxx: a) Discussão e votação do Relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício e demais Demonstrações Financeiras da Sociedade, publicadas no Diário Oficial Nº 76, págs. 19 e 20, edição do dia 25/04/ 2011 e no Jornal O Dia, 2º caderno, pág. 03, edição de 25/04/2011, relativas ao exercício social findo em 31/12/2010; b) Destinação do Prejuízo do exercício. 05 - Deliberações: Instalada a Assembléia após discussão das matérias, os acionistas deliberaram por unanimidade de votos, deixando de votar os acinistas legalmente impedidos e sem quaisquer restrições, o quanto segue: a) Aprovar o relatório da Diretoria, Balanço Patrimonial, Demonstração do Resultado do Exercício e demais Demonstrações Financeiras da Sociedade, documentos esses concernentes ao exercício social findo em 31/ 12/2010, cujo Balanço foi publicado no Diário Oficial Nº 76, págs. 19 e 20, edição de 25/04/2011 e no Jornal O Dia, pág. 03, 2º caderno, edição de 25/04/2011; b) Aprovar o prejuízo apurado no exercício no valor de R$ 4.325.913,96 (QUATRO MILHÕES, TREZENTOS E VINTE E CINCO MIL, NOVECENTOS E TREZE REAIS E NOVENTA
E SEIS CENTAVOS), o qual se acha registrado na Conta de Prejuízos
Acumulados, reduzindo assim o Patrimônio Líquido. Assim sendo, no presente exercício deixa de ser distribuído dividendos, assim como o capital será aumentado, tendo em vista o prejuízo ora apresentado. 06 - Dissidências: Não houve dissidências, protestos, propostas ou declarações de votos de acionistas. 07 - Parecer do Conselho Fiscal: Não há Conselho Fiscal permanente e nem foi instalado no presente exercício. 08 - Assinaturas: Xxxxxxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxx por si e por Cialne Participações S/A, Xxxxx Xxxx Xxxxxxxxx Xxxxx - Secretária “Ad Hoc”. Confere com original lavrado em livro próprio. Xxxxx Xxxx Xxxxxxxxx Xxxxx - Secretária - Ad Hoc. JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO PIAUÍ
- CERTIFICO O REGISTRO EM: 25/05/2011 SOB O Nº 260561 - Protocolo: 11/012201-1, DE 09/05/2011. XXXX XXXXXXX
XXXXXXX XXXXX - Secretário Geral.
P. P. 12905
CERÂMICACARAJÁS LTDA, empresa brasileira, sediada no km 07 da estrada Teresina/David Caldas-Santa Maria da CODIPE- Teresina-PI, com C.N.P.J nº 06.853.527/0001-45, torna público que requereu junto a SEMAR-PI, a renovação da Licença de Operação nº P000650/09, referente a um Poço Tubular situado na Coordenada Geográfica nº 4º 59’ 42,50" S e 42º 50’ 33,20" W, objetivando o uso cerâmico - Xxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxxx
X. X. 00000