GUIA PRÁTICO
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AÇOS E METAIS
Ligas e suas aplicações Curvas de tratamento térmico Composição Química
Similaridades Condições de fornecimento Tabelas de conversões
Caderno especial de Alumínios
A GGD Metals garante a qualidade do produto que você recebe!
GGD Metals, um dos principais distribuidores de aços e metais do país. Nascido da fusão de três grandes empresas com forte história e reputação no mercado – RCC Metais, Açometal e Domave – possui gestão altamente profissional e conta com diferenciais inéditos no setor de distribuição: forte poder de negociação para buscar
as melhores oportunidades para os clientes, laboratório interno de qualidade, colaboradores em constante primoramento, investimento em relacionamento com clientes, comprometimento com a sustentabilidade e confiança de seus fornecedores.
A atuação do Grupo é ampla e diversificada, atendendo indústrias dos mais variados setores: automobilístico, sucroalcooleiro, têxtil, alimentícia, bens de consumo, plásticos e embalagens; clientes com pedidos específicos para construção civil, reformas e decoração. Para fechar os melhores negócios na compra de aços e metais, GGD Metals é a escolha certa!
Aços Ferramenta
Generalidades | Aplicações | Tratamento Térmico
INTRODUÇÃO 08
GGD O1 12
GGD S1 13
XXX X0 00
XXX X0 15
GGD APT 16
GGD H13 17
GGD 2711M 18
GGD 2711 19
GGD P20 20
GGD 2714 21
GGD 420 22
GGD M2 23
Aços Ferramenta | Generalidades | Aplicações | Tratamento Térmico
Os aços ferramenta representam um importante segmento da produção siderúrgica de aços especiais. Estes aços são produzidos e processados para atingir um elevado padrão de qualidade e são utilizados principalmente em: matrizes, moldes, ferramentas de corte intermitente e contínuo, ferramentas de conformação e corte de chapas a frio, componentes de máquina, etc. Apesar de existirem mais de 100 tipos de aços ferramenta, procurando atingir as mais diversas aplicações e solicitações, a indústria de
ferramentaria trabalha com uma gama reduzida de aços que possuem suas propriedades e desempenho consagrados ao longo do tempo, como por exemplo, os aços:
XXX X0 | XXX X0 | XXX X0 | XXX X0 | GGD APT | GGD H13 |
GGD 2714 | GGD P20 | GGD 420 | GGD M2 | XXX 0000 | XXX 2711M |
Os aços ferramenta são classificados de acordo com suas características metalúrgicas principais ou de acordo com seu campo
de aplicação.
A classificação da American Iron and Steel Institute - AISI, é a mais utilizada pela indústria e tem se mostrado útil para a seleção de
aços ferramenta.
AÇOS FERRAMENTA: | SÍMBOLO |
Resistentes ao Choque | S |
Para Trabalho a Frio Temperáveis em Óleo | O |
Para Trabalho a Frio | D |
Para Trabalho a Quente | H |
Para Moldes Plásticos | P |
Rápido ao Molibdênio | M |
8
*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
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Aços Ferramenta | Generalidades | Aplicações | Tratamento Térmico
Aço Resistente ao Choque
Os aços resistentes ao choque são aços de média liga, com boa temperabilidade e projetados para ferramentas que exijam o
máximo de tenacidade, resistência à fratura. Nesta família de aços, o aço GGD S1 é o mais utilizado.
Recomenda-se alívio de tensão prévio ao tratamento térmico para uma maior estabilidade dimensional e de forma. O aço GGD S1 pode ser, em casos especiais, cementado ou carbonitretado para elevar a resistência ao desgaste na superfície sem comprometer a elevada resistência à fratura do núcleo.
Composição Química (% em massa)
GGD S1 | C | Mn | Si | Cr | V | W | Mo |
AISI S1 | 0,40 0,55 | 0,10 0,40 | 0,15 1,20 | 1,00 1,80 | 0,15 0,30 | 1,50 3,00 | 0,50 máx. |
X.XX. 1.2542 | 0,40 0,50 | 0,20 0,40 | 0,80 1,10 | 0,90 1,20 | 0,15 0,20 | 1,80 2,10 | ------- |
Aço Temperável ao Óleo
A temperabilidade destes aços é muito maior do que os aços temperáveis em água; portanto, estes aços podem ser temperados
em óleo.
O aço GGD O1 é atualmente o mais utilizado desta família.
Fornecido no estado esferoidizado, possui boa estabilidade dimensional, principalmente quando se realiza pré-aquecimento para a têmpera. Na têmpera, o óleo deve ser pré-aquecido a aproximadamente 70ºC e submetido a agitação. Sua elevada dureza, em torno de 60 HRc, confere ao aço GGD O1 uma boa resistência ao desgaste com boa resistência à fratura.
Composição Química (% em massa)
GGD O1 | C | Mn | Si | Cr | V | W | Mo |
AISI O1 | 0,85 1,00 | 1,00 1,40 | 0,50 máx. | 0,40 0,60 | 0,30 máx. | 0,40 0,60 | 0,50 máx. |
X.Xx. 1.2510 | 0,90 1,05 | 1,00 1,20 | 0,15 0,35 | 0,50 0,70 | 0,05 0,15 | 0,50 0,70 | ------- |
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*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
Aços Ferramenta | Generalidades | Aplicações | Tratamento Térmico
Aço Para Trabalho a Frio
Os principais aços desta família são aqueles que contêm elevada quantidade de carbono e cromo como elementos de liga, sendo também conhecidos como aços ledeburíticos. Dentre estes aços, os mais populares são o GGD D2 e GGD D6. Estes aços são caracterizados por uma elevada temperabilidade e estabilidade dimensional, atingindo durezas após a têmpera e revenimento na faixa de 58 – 62 HRc. Pertencem à família dos aços ditos indeformáveis no tratamento térmico, entretanto, tanto trabalhos experimentais quanto a prática de tratamento térmico, mostram que estes aços também são passíveis de deformação no tratamento térmico, necessitando de sobremetal na usinagem de desbaste.
X | Xx | Xx | Xx | X | X | Xx | |
XXX X0 | |||||||
XXXX X0 | 1,40 1,60 | 0,60 máx. | 0,60 máx. | 11,00 13,00 | 1,10 máx. | 0,40 0,60 | 0,70 1,20 |
X.Xx. 1.2379 | 1,50 1,60 | 0,15 0,45 | 0,10 0,40 | 11,00 12,00 | 0,80 1,10 | ------- | 0,60 0,80 |
XXX X0 | |||||||
XXXX X0 | 2,00 2,25 | 0,20 0,60 | 0,20 0,40 | 11,50 13,50 | 0,10 0,30 | 0,60 1,25 | ------- |
X.Xx. 1.2436 | 2,00 2,25 | 0,15 0,45 | 0,10 0,40 | 11,00 12,00 | ------- | 0,60 0,80 | ------- |
GGD APT | |||||||
X.Xx. 1.2516 | 1,15 1,25 | 0,20 0,35 | 0,15 0,30 | 0,15 0,25 | 0,07 0,12 | 0,90 1,10 |
Composição Química (% em massa)
Por sua estrutura com elevada quantidade de carbonetos eutéticos, aliada a dureza após têmpera e revenimento, estes aços possuem elevada resistência ao desgaste. O aço XXX X0 é o que possui maior dureza após o tratamento térmico sendo empregado em condições de maior desgaste, principalmente abrasivo. Entretanto sua resistência à fratura é inferior a do aço GGD D2.
O aço XXX X0 pode ser tratado termicamente sob diferentes procedimentos o que lhe confere uma combinação ótima entre dureza e resistência à fratura, mesmo com 59 HRc. O aço XXX X0 pode também sofrer nitretação para um aumento adicional de sua resistência ao desgaste, mas a superfície nitretada deve ser isenta de “camada branca”.
Aço Para Moldes de Injeção de Plásticos
Estes aços são utilizados na confecção de moldes para injeção de xxxxxxxxx.Xx principais propriedades destes aços são: elevada usinabilidade, resposta ao polimento e texturização e resistência ao desgaste e à corrosão. A GGD dispõe de uma linha adequada às necessidades de cada cliente.
O aço mais tradicional deste segmento é o aço GGD P20. Neste caso, o material é fornecido pré- beneficiado da usina em uma faixa de dureza entre 28- 32 HRc (Em casos especiais, o aço GGD P20 pode ser beneficiado para durezas superiores, principalmente no caso do aço DIN 1.2738). Como o aço GGD P20 é fornecido na dureza de uso, o molde pode ser fabricado nas dimensões finais, sem a necessidade de sobremetal, diminuindo sobremaneira os custos de fabricação o que é de especial importância para moldes de grandes dimensões. Entretanto, o aço GGD P20 tem limitações de uso em polímeros técnicos de elevada dureza e abrasivos.
Composição Química (% em massa)
X | Xx | Xx | Xx | X | Xx | Xx | |
XXX X00 | |||||||
XXXX X00 | 0,28 0,40 | 0,60 1,00 | 0,20 0,80 | 1,40 2,00 | ------- | 0,30 0,55 | ------- |
X.Xx. 1.2311 | 0,35 0,45 | 1,30 1,60 | 0,20 0,40 | 1,80 2,10 | ------- | 0,15 0,25 | ------- |
X.Xx. 1.2738 | 0,35 0,45 | 1,30 1,60 | 0,20 0,40 | 1,80 2,10 | ------- | 0,15 0,25 | 0,90 1,20 |
XXX 0000 | |||||||
XXX 2711 M | 0,50 0,60 | 0,60 0,95 | 0,15 0,35 | 0,80 1,20 | 0,07 0,15 | 0,20 0,55 | 1,50 2,00 |
GGD 2711 | 0,50 0,60 | 0,50 0,80 | 0,15 0,35 | 0,60 0,80 | 0,07 0,12 | 0,25 0,35 | 1,50 1,80 |
GGD 420 | |||||||
AISI 420MP | 0,15 mín. | 1,00 máx. | 1,00 máx. | 12,00 14,00 | ------- | ------- | ------- |
X.Xx. 1.2083 | 0,36 0,42 | 1,00 máx. | 1,00 máx. | 12,50 14,50 | ------- | ------- | ------- |
X.Xx. 1.4028 | 0,26 0,35 | 1,50 máx. | 1,00 máx. | 12,00 14,00 | ------- | ------- | ------- |
X.Xx. 1.4031 | 0,36 0,42 | 1,00 máx. | 1,00 máx. | 12,50 14,50 | ------- | ------- | ------- |
*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
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Aços Ferramenta | Generalidades | Aplicações | Tratamento Térmico
Aços Rápidos ao Molibdênio
Os aços rápidos ao molibdênio, dentre os quais se destaca o aço AISI M2, são aços de elevada dureza, resistência ao desgaste e boa tenacidade. São beneficiados para durezas superiores a 62 HRc. Particularmente o aço M2 é beneficiado para uma faixa entre 64 – 65 HRc. Os aços rápidos possuem excelente resistência à perda de dureza em temperaturas elevadas o que é fundamental para a manutenção de seu poder de corte. Estes aços são freqüentemente temperados em banhos de sais. A têmpera a vácuo exige equipamentos especiais, mas também pode ser realizada com sucesso. Quanto à nitretação, os aços rápidos também podem ser endurecidos superficialmente, mas com um controle estreito de profundidade e sem formação da “camada branca”.
Composição Química (% em massa)
GGD M2 | C | Mn | Si | Cr | W | Mo | V |
AISI M2 | 0,78 0,88 | 0,15 0,40 | 0,20 0,45 | 3,75 4,50 | 5,50 6,75 | 4,50 5,50 | 1,75 2,20 |
X.Xx. 1.3343 | 0,86 0,94 | 0,40 máx. | 0,45 máx. | 3,80 4,50 | 6,00 6,70 | 4,70 5,20 | 1,70 2,10 |
Aço Para Trabalho a Quente
Os aços ferramenta para trabalho a quente são amplamente utilizados para a fabricação de matrizes e moldes. Sua aplicação é bastante ampla abrangendo a deformação de ligas ferrosas, em temperaturas próximas de 1200ºC, e de ligas não ferrosas em temperaturas em torno de 600ºC. Estes aços podem ser utilizados em processos de fundição, sob pressão ou não, da maioria das ligas a base de alumínio e ZAMAC. As aplicações mais comuns são: forjamento, extrusão, laminação, fundição sob alta e baixa pressão, e por gravidade, moldes para injeção de polímeros de engenharia.
O principal aço desta família é o XXX X00, pertencente à família 5% de cromo, ligado ao Mo e V. Este aço é utilizado em uma faixa ampla de dureza, entre 44 - 50 HRc, a qual deve ser especificada em função das condições de aplicação da ferramenta.
Composição Química (% em massa)
O GGD H13 é um aço que permite a têmpera a vácuo com excelentes resultados de dureza, acabamento superficial e estabilidade dimensional. Para garantir a melhor resposta ao tratamento térmico, e por conseqüência, suas propriedades finais.
A GGD atende aos requisitos internacionais propostos pela North American Die Casting Assossiation para um aço de qualidade Premium destinado à matrizes de fundição sob pressão de ligas de alumínio e em outras operações críticas.
Em operações de conformação a quente onde se requer maior resistência à fratura, como em prensas de martelo, o aço mais indicado é o GGD 2714. Sua dureza próxima de 40 HRc lhe confere a combinação ótima entre resistência e tenacidade para estas aplicações. Ferramentas para fundição de ligas de alumínio sob baixa pressão ou gravidade também podem utilizar este aço.
C | Mn | Si | Cr | V | Mo | Ni | |
GGD H13 | |||||||
AISI H13 | 0,32 0,45 | 0,20 0,60 | 0,80 1,25 | 4,75 5,50 | 0,80 1,20 | 1,10 1,75 | ------- |
X.Xx. 1.2344 | 0,37 0,43 | 0,30 0,50 | 0,90 1,20 | 4,80 5,50 | 0,90 1,10 | 1,20 1,50 | ------- |
GGD 2714 | |||||||
X.Xx. 1.2714 | 0,50 0,60 | 0,65 0,95 | 0,10 0,40 | 1,00 1,20 | 0,07 0,12 | 0,45 0,55 | 1,50 1,80 |
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*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
GGD
O1
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
C | Mn | Cr | W |
0,95 | 1,2 | 0,5 | 0,5 |
SIMILARIDADES
ASTM A681 (O1) • AISI O1 DIN 100MnCrW4 • X.Xx. 1.2510 • VND • GERDAU O1
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Fornecido no estado recozido
com dureza até ~ 230 HB.
CORES DE IDENTIFICAÇÃO
Generalidades
Apesar do carbono elevado, os elementos de liga em baixa quantidade o fazem um aço temperável em óleo, atingindo dureza entre 57 – 62 HRc após o revenimento. Possui boas características de usinabilidade, resistência ao desgaste e resposta ao polimento.
Aplicações
O aço GGD O1 é utilizado em aplicações de ferramental para corte e conformação a frio e em periféricos de ferramentais onde se necessite de elevada resistência ao desgaste, principalmente no deslizamento. Tipicamente é empregado no trabalho de aços e metais não-ferrosos: ferramentas para trabalho em madeira, matrizes de porcelana, instrumentos de medição de grande estabilidade dimensional, tais como calibres, padrões de dureza, réguas, brocas, facas para guilhotinas, rebarbadores a frio, fresas, punções, machos, cossinetes.
Tratamento Térmico
Alívio de Tensões: Em ferramentas de formas complexas, remoção heterogênea de material na usinagem de desbaste, mudanças bruscas de seções, etc., deve ser realizado o tratamento de alívio de tensões para minimizar variações dimensionais e de forma durante a têmpera e revenimento. O tratamento deve ser feito entre 500 – 600ºC, por no mínimo 2 horas e a seguir, resfriar lentamente no forno até 300ºC e a seguir em ar calmo.
Têmpera: Pré-aquecer a 600ºC.Austenitizar em temperatura entre 790 – 820ºC.Aquecer por 1 hora para cada 25mm de espessura e adicionar 1 hora para cada 25mm adicionais. Resfriar em óleo morno com agitação, ou em banho de sal fundido a aproximadamente 200°C, em seguida resfriar ao ar calmo.
70,0
65,0
60,0
55,0
50,0
45,0
40,0
35,0
30,0
25,0
20,0
0 000 000 000 400 500 600 700
TemTpeemrpaetruatruaraddee RReevveneimniemneton(tooC)(ºC)
Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. A temperatura de revenimento deve ser selecionada de acordo com a dureza especificada. Como este aço não possui endurecimento secundário, deve ser obrigatoriamente revenido em torno de 200ºC para durezas entre 59-61 HRc, mas nunca abaixo de 180ºC. Para isto utilizar como guia a curva de revenimento ao lado. Manter na temperatura de revenimento por no mínimo 1 hora para cada 25 mm de espessura. Utilizar um tempo mínimo de 2 horas. O revenimento duplo é recomendável para uma maior estabilidade dimensional.
XXXXXX, X
Dureza (HRC)
Têmpera a partir de 820ºC. Revenimento duplo, 2 horas cada.
Eletroerosão e Retífica: O aço GGD O1 é suscetível ao aparecimento de trincas após estes processos. Quando realizados fora dos padrões, a eletroerosão e a retífica podem causar a retêmpera da superfície, deteriorar o tratamento térmico na região e levar a formação de trincas. Em casos extremos pode causar a perda da ferramenta. É importante remover a camada retemperada antes do uso. Preferivelmente realizar um novo revenimento após o acabamento da ferramenta para alívio de tensões. Neste caso a temperatura deve ser 50ºC inferior ao de revenimento.
*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
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GGD
S1
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
C | Mn | Cr | W | V |
0,50 | 0,25 | 1,50 | 2,00 | 0,20 |
SIMILARIDADES
ASTM A681 (S1) • AISI S1 DIN 45WCrV7 • X.Xx. 1.2542 VW-3 • GERDAU S1
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Fornecido no estado recozido com dureza até ~ 230 HB.
CORES DE IDENTIFICAÇÃO
Generalidades
O aço GGD S1 tem como característica principal elevada resistência ao choque em uma ampla faixa de dureza. Por isso pode ser utilizado em aplicações de trabalho a quente ou a frio. Possui boa resistência à fadiga e ao desgaste. Em casos especiais pode ser cementado para otimizar o compromisso entre sua elevada tenacidade com a resistência ao desgaste superficial.
Aplicações
É utilizado na fabricação de formões, talhadeiras, facas para corte de chapas de aço, matrizes para cunhagem, estampagem a frio. Em trabalho a quente é usado em punções, facas para rebarbação, suporte de martelos para forjaria, moldes para plástico, marteletes pneumáticos, ferramentas para recalque e brocas de concreto.
Tratamento Térmico
Alívio de Tensões: Em ferramentas de formas complexas, remoção heterogênea de material na usinagem de desbaste, mudanças bruscas de seções, etc., deve ser realizado o tratamento de alívio de tensões para minimizar variações dimensionais e de forma durante a têmpera e revenimento. O tratamento deve ser feito na temperatura de 650ºC por no mínimo 1 hora para cada 25 mm e a seguir resfriar ao ar calmo.
Têmpera: Durante o aquecimento para a austenitização deve ser realizado pré- aquecimento para garantir uma homogeneidade de temperatura e minimizar distorções. Pré-aquecer a 650ºC. Austenitizar em temperatura entre 900 – 960ºC. Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura e adicionar 1 hora para cada 25 mm adicionais. Resfriar preferencialmente em óleo.
Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. A temperatura de revenimento deve ser selecionada de acordo com a dureza desejada. Para isto utilizar a curva de revenimento orientativa ao lado. Manter na temperatura de revenimento por no mínimo 1 hora para cada 25 mm de espessura e utilizar no mínimo duplo revenimento. Este aço pode ser revenido para dureza 40 – 56 HRc.Temperaturas mais elevadas de revenimento, menor dureza, conduzem a maior resistência à fratura. Quando a ferramenta for sofrer tratamento superficial de nitretação ou revestimento, deve-se optar pelo revenimento a alta temperatura.
Dureza (HRC)
Têmpera a partir de 950ºC. Revenimento duplo, 2 horas cada.
11 55458200
*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
60
55
50
45
40
200
300
400
500
600
700
Temperatura de Revenimento (oC)
GGD
D6
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
C | Si | Mn | Cr | W |
2,15 | 0,25 | 0,45 | 12,0 | 0,70 |
SIMILARIDADES
XXXX X0 • X.Xx. 1.2436 DIN X210CrW12 • VC131 GERDAU D6
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Fornecido no estado recozido com du- reza máxima de 255HB.
CORES DE IDENTIFICAÇÃO
Generalidades
O aço XXX X0 é um aço para trabalho a frio com elevada fração de carbonetos e elevada dureza após o tratamento térmico. Estas características conferem a este aço uma elevada resistência ao desgaste, superior ao do GGD D2. Entretanto, este aço é mais frágil que o aço GGD D2.
Aplicações
Sua elevada dureza o torna especialmente adequado para aplicações de severo desgaste como em operações de conformação e corte a frio, em superfícies deslizantes e moldes para materiais cerâmicos. É utilizado em ferramentas de corte como facas, matrizes, punções, tesouras. Em escariadores, mandris, fieiras de trefilação, calibres, etc.
Tratamento Térmico
Alívio de Tensões: Em ferramentas de formas complexas, com remoção heterogênea de material na usinagem de desbaste, mudança brusca de seções, etc., antes do endurecimento na têmpera deve ser realizado o tratamento de alívio de tensões para minimizar variações dimensionais. O tratamento deve ser feito na temperatura de 550ºC por no mínimo 1 hora para cada 25 mm.A seguir resfriar no forno até no mínimo 200ºC e a seguir em ar calmo.
Têmpera: Durante o aquecimento para a austenitização deve ser realizado
pré-aquecimento para garantir uma homogeneidade de temperatura e minimizar distorções. Pré-aquecer em temperatura próxima de 550ºC. Austenitizar em temperatura entre 950 – 970ºC.Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura e adicionar 1 hora para cada 25 mm adicionais. Resfriar preferencialmente em óleo pré-aquecido em torno de 70ºC, sob agitação. Também pode ser resfriado em ar calmo.
65
60
55
50
45
0 000 000 000 400 500 600 700
Temperatura de Revenimento (oC)
Dureza (HRC)
Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. A temperatura de revenimento deve ser selecionada de acordo com a dureza especificada. Como este aço não possui endurecimento secundário, deve ser obrigatoriamente revenido em torno de 200ºC, mas nunca abaixo de 180ºC. Para isto utilizar como guia a curva de revenimento ao lado. Manter na temperatura de revenimento por no mínimo 1 hora para cada 25 mm de espessura e utilizar no mínimo duplo revenimento. Utilizar um tempo mínimo de 2 horas e realizar no mínimo dois revenimentos.
Têmpera a partir de 970ºC. Revenimento duplo, 2 horas cada.
Nitretação: Este aço pode ser nitretado para elevar a resistência ao desgaste pelo endurecimento superficial. Entretanto, o processo de nitretação deve ser controlado de forma a não diminuir significativamente a dureza do corpo da ferramenta. A nitretação deste aço não pode levar a formação da Camada Branca, pois fragiliza a superfície nitretada. A dureza máxima após a nitretação é da ordem de 900 – 1000HV, dependendo da dureza inicial após o beneficiamento.
Eletroerosão e Retífica: O aço XXX X0 é suscetível ao aparecimento de trincas após estes processos. Quando realizados fora dos padrões, a eletroerosão e a retífica podem causar a retêmpera da superfície, deteriorar o tratamento térmico na região e levar a formação de trincas. Em casos extremos pode causar a perda da ferramenta por trincamento e fratura. Se necessário realizar um novo revenimento após o acabamento da ferramenta.
*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
11 55458200
GGD
D2
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
C | Mn | Si | Cr | Mo | V |
1,50 | 0,6 | 0,6 | 12,0 | 1,00 | 1,00 |
SIMILARIDADES
ASTM A681 Tipo D2 • XXXX X0 • DIN X000XxXx00 • X.Xx.0.0000 XX0 • XXXXXX X0
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Fornecido no estado recozido com dureza máxima de 255 HB.
CORES DE IDENTIFICAÇÃO
Generalidades
O aço XXX X0 é um Aço Ferramenta para Trabalho a Frio com maior aplicação no segmento metal-mecânico, principalmente na indústria de conformação e corte a frio. Pode ser tratado termicamente para durezas elevadas mantendo boa resistência à fratura. É um aço com alta penetração de dureza na têmpera e excelente estabilidade dimensional e de forma. É capaz de combinar dois ciclos de tratamento térmico diferentes, permitindo com isso o uso posterior de tratamentos superficiais, como a nitretação e o revestimento PVD. Devido sua estrutura, contendo carbonetos duros de cromo, e sua elevada dureza após tratamento térmico, o aço GGD D2 possui excelente resistência ao desgaste, tanto abrasivo quanto adesivo.
Aplicações
O aço ferramenta XXX X0 é utilizado em matrizes e punções de conformação e corte. Em ferramentas para dobramento, repuxo, extrusão, pentes laminadores para roscas e facas em geral. Na confecção de moldes para formação de partes cerâmicas e em moldes para a injeção de plásticos técnicos de elevada abrasividade.
Tratamento Térmico
Alívio de Tensões: Em ferramentas de formas complexas, remoção heterogênea de material na usinagem de desbaste, mudanças bruscas de seções, etc., deve ser realizado o tratamento de alívio de tensões para minimizar variações dimensionais e de forma durante a têmpera e revenimento. O tratamento deve ser feito entre 550 – 650ºC por no mínimo 2 horas. Resfriar lentamente no forno até 300ºC e a seguir em ar calmo.
Têmpera: Austenitizar em temperatura entre 1020-1040ºC.Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura e adicionar 1 hora para cada 25 mm adicionais. Resfriar em ar, óleo morno, banho de sal ou pressão de nitrogênio em forno a vácuo. Durante o aquecimento para a austenitização devem ser realizados dois pré-aquecimentos para garantir uma homogeneidade de temperatura e minimizar distorções.
65,0
60,0
55,0
50,0
45,0
40,0
200 300 400 500 600 700
Temperatura de Revenimento, (oC)
Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. De acordo com a curva de revenimento do aço GGD D2 podem ser selecionadas duas faixas de temperatura, 200 e 540ºC para uma dureza típica entre 58
– 60 HRc. A seleção dos ciclos de tratamento térmico deve levar em consideração as características de aplicação de cada ferramenta, mas o revenimento em temperatura elevada sempre conduz a uma maior resistência à fratura. Em qualquer caso, devem ser realizados no mínimo dois revenimentos. Em aplicações críticas de desgaste pode ser utilizado com dureza superior a 60 HRc. Quando o material for posteriormente nitretado ou revestido por PVD, o revenimento deve obrigatoriamente ser realizado a alta temperatura.
DUREZA (HRC)
Dureza (HRC)
Têmpera a partir de 1030ºC. Revenimento duplo, 2 horas cada.
Tratamento Sub-Zero: Em determinadas situações, as ferramentas podem ser submetidas a este tratamento para garantir uma máxima estabilidade dimensional. O resfriamento deve ser realizado em temperaturas próximas de – 90ºC. Na maioria das vezes é utilizado para ferramentas que serão revestidas por PVD. O tratamento sub-zero pode levar a geração de trincas e deve ser realizado com total controle técnico.
Nitretação: Este aço pode ser nitretado para elevar a resistência ao desgaste pelo endurecimento superficial. No caso do aço GGD D2 a nitretação não pode levar à formação da Camada Branca por fragilizar a superfície nitretada. A dureza máxima após a nitretação é da ordem de 1200HV.
Eletroerosão e Retífica: O aço XXX X0 é suscetível ao aparecimento de trincas após estes processos. Quando realizados fora dos padrões, a eletroerosão e a retífica podem causar a retêmpera da superfície, deteriorar o tratamento térmico na região e levar a formação de trincas. Em casos extremos pode causar a perda da ferramenta. Se necessário realizar um novo revenimento após o acabamento da ferramenta.
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*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
GGD
APT
Generalidades
O aço GGD APT, conhecido como “aço prata”, é um aço para trabalho a frio de alto carbono com excelente relação custo benefício na confecção de ferramentas e componentes mais simples, mas que requerem elevada dureza. Tem um ciclo de tratamento térmico simples sendo temperável em água ou em óleo. Dos aços temperáveis em água é aquele que apresenta menor deformação.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
C | Si | Mn | Cr | W | V |
1,20 | 0,25 | 0,30 | 0,20 | 1,00 | 0,10 |
SIMILARIDADES
X.Xx. 1.2516 • DIN
120WV4 • Aço Prata
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Fornecido retificado, no estado recozido com dureza até ~260 HB.
CORES DE IDENTIFICAÇÃO
Aplicações
Aplicado principalmente em pontas de lanças (para cavar), ferramentas para madeira, pinos guia, pinos extratores, alargadores, punções e instrumentos de medida. Em ferramentas de corte como serras, brocas, machos, gravadores, etc.
Tratamento Térmico
Alívio de Tensões: Em ferramentas de formas complexas, com remoção heterogênea de material na usinagem de desbaste, mudança brusca de seções, etc., antes do endurecimento na têmpera deve ser realizado o tratamento de alívio de tensões para minimizar variações dimensionais. O tratamento deve ser feito na temperatura de 660ºC por no mínimo 1 hora para cada 25 mm e a seguir resfriar no forno até no mínimo 200ºC e a seguir em ar calmo.
Têmpera: Durante o aquecimento para a austenitização deve ser realizado pré- aquecimento para garantir uma homogeneidade de temperatura e minimizar distorções. Pré-aquecer em temperatura próxima de 550ºC. Austenitizar em temperatura entre 780 – 820ºC. Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura e adicionar 1 hora para cada 25 mm adicionais. Para as maiores seções resfriar em água ou em seções mais finas resfriar em óleo. Pode atingir dureza máxima na têmpera de 67 HRc.
70
65
60
55
50
45
40
35
0 000 000 000 400 500 600 700
Temperatura de Revenimento (oC)
Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. A temperatura de revenimento deve ser selecionada de acordo com a dureza especificada. Como este aço não possui endurecimento secundário, deve ser obrigatoriamente revenido em torno de 200ºC, mas nunca abaixo de 180ºC. Para isto utilizar como guia a curva de revenimento. Manter na temperatura de revenimento por no mínimo 1 hora para cada 25 mm de espessura. Utilizar um tempo mínimo de 2 horas. O revenimento duplo é recomendável para uma maior estabilidade dimensional.
Dureza (HRC)
Têmpera a partir de 820ºC. Revenimento duplo, 2 horas cada.
Nitretação: Este aço pode ser nitretado para elevar a resistência ao desgaste pelo endurecimento superficial. Entretanto, o processo de nitretação deve ser controlado de forma a não diminuir significativamente a dureza do corpo da ferramenta. A nitretação deste aço pode ou não levar a formação da Camada Branca. A dureza máxima após a nitretação é da ordem de 900 – 1000HV.
*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
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GGD
H13
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
C | Mn | Si | Cr | Mo | V |
0,4 | 0,4 | 1,0 | 5,0 | 1,30 | 1,0 |
SIMILARIDADES
AISI H3 • DIN X40CrMoV51 X.Xx.0.0000 • XX00 XX XX00 ISO • GERDAU H13
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Fornecido no estado recozido com dureza máxima de 230 HB.
CORES DE IDENTIFICAÇÃO
Generalidades
O aço GGD H13 é um Aço Ferramenta para Trabalho a Quente com uma excelente combinação entre dureza e resistência à fratura, com a manutenção destas propriedades em temperaturas até 600ºC, resistência a choques térmicos e às trincas por fadiga térmica, este aço possui ainda níveis de usinabilidade, polibilidade e resposta à texturização importante para o segmento de confecção de moldes para injeção de plásticos.
Aplicações
A combinação de suas propriedades, principalmente em temperaturas elevadas, faz do aço GGD H13 adequado o uso nas mais diferentes aplicações como: matrizes de forjamento a quente em prensas, matrizes para extrusão de alumínio e suas ligas, fundição sob pressão ou gravidade de ligas não ferrosas, moldes para injeção de polímeros abrasivos como os termofixos.
Tratamento Térmico
Alívio de Tensões: Em ferramentas de formas complexas, remoção heterogênea de material na usinagem de desbaste, mudanças bruscas de seções, etc., deve ser realizado o tratamento de alívio de tensões para minimizar variações dimensionais e de forma durante a têmpera e revenimento. O tratamento deve ser feito entre 550 – 650ºC por no mínimo 2 horas e a seguir resfriar lentamente no forno até 200ºC, depois levar ao ar.
Têmpera: Austenitizar em temperatura próxima de 1020ºC. Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura e adicionar 1 hora para cada 25 mm adicionais. Resfriar em ar, óleo morno, banho de sal ou pressão de nitrogênio em forno a vácuo. Durante o aquecimento para a austenitização devem ser realizados 2 pré-aquecimentos para garantir uma homogeneidade de temperatura e minimizar distorções. O resfriamento deve ser adequado à geometria e dimensão das ferramentas.
60
55
50
45
40
35
0 000 000 000 400 500 600 700
Temperatura de Revenimento,oC
Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. A temperatura de revenimento deve ser superior a 550ºC para não comprometer a resistência à fratura. Normalmente se utiliza aproximadamente 610ºC para uma dureza típica de 45 HRc, recomendada pela North American Die Casting Association para fundição sob-pressão de alumínio. Para outros níveis de dureza selecionar a temperatura de revenimento de acordo com a curva típica deste aço. Quando o material for posteriormente nitretado a temperatura de revenimento deve ser de 50ºC superior à temperatura de nitretação.
DDuUrRezEaZ(AH,RHCR)C
Têmpera a partir de 1020ºC. Revenimento duplo, 2 horas cada.
Dureza (
Dureza (
Dureza (HV)
Dureza (HV)
Nitretação: Este tratamento eleva a resistência ao desgaste pelo endurecimento superficial. A camada nitretada pode ser projetada de forma a ter ou não a Camada Branca.A seleção da camada apropriada depende da aplicação da ferramenta. Em geral a dureza máxima após a nitretação é da ordem de 1000HV. Os perfis de endurecimento após processo de nitretação, em superfícies sem e com camada branca, são mostrados ao lado.
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*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
1100
1000
900
800
700
600
500
400
Sem Camada Branca
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Profundidade (mm)
1200
1100
1000
900
800
700
600
500
400
Com Camada Branca
0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5
Profundidade (mm)
GGD
2711M
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Generalidades
O Aço GGD 2711M é um aço especialmente desenvolvido para confecção de moldes de injeção de plásticos que requerem maior resistência mecânica. A composição química com maiores teores de cromo e molibdênio confere melhor homogeneidade de dureza ao longo da secção transversal. Possui boa polibilidade e resposta a texturização. Fornecido no estado Beneficiado (Temperado e Revenido) com dureza na faixa 38-42 HRc, apresenta maiores valores de propriedades mecânicas comparado com os aços GGD P20.
SIMILARIDADES
DIN X.Xx. 1.2711
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Fornecido no estado Temperado e
Revenido com dureza na faixa
38-42 HRc.
CORES DE IDENTIFICAÇÃO
Aplicações
C | Si | Mn | Cr | Mo | Ni | V |
0,56 | 0,30 | 0,90 | 1,10 | 0,50 | 1,70 | 0,13 |
É utilizado em moldes de injeção de plásticos dos mais variados tipos, de média e alta abrasividade. Especialmente utilizado em moldes que necessitam maior resistência mecânica. Moldes para formação por sopro. Nunca utilizar em moldes de plásticos clorados.
Tratamento Térmico
Alívio de Tensões: Em ferramentas de formas complexas, com remoção heterogênea de material na usinagem de desbaste, mudança brusca de seções, etc., deve ser realizado o tratamento de alívio de tensões para minimizar variações dimensionais. O tratamento deve ser feito na temperatura de 450ºC por no mínimo 1 hora para cada 25 mm e a seguir resfriar ao ar calmo.
Têmpera: Durante o aquecimento para a austenitização deve ser realizado pré- aquecimento para garantir uma homogeneidade de temperatura e minimizar distorções. Pré-aquecer em temperatura próxima de 450ºC. Austenitizar em temperatura entre 880 - 920ºC. Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura e adicionar 1 hora para cada 25 mm adicionais. Resfriar preferencialmente em óleo pré-aquecido em torno de 70ºC, sob agitação.
Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. A temperatura de revenimento deve ser selecionada de acordo com a dureza especificada. Para este aço revenir preferencialmente em temperaturas próximas de 500ºC para atingir o nível de dureza desejado, geralmente na faixa 38 – 42HRc. Para isto utilizar a Tabela de revenimento. Manter na temperatura de revenimento por no mínimo 1 hora para cada 25 mm de espessura e utilizar no mínimo duplo revenimento.
Tabela de Revenimento- orientativa
150 ~ 200°C
300 ~ 400°C
000 x 000xX
000 x 000xX
00 ~ 52HRc
51 ~ 45HRc
42 ~ 38HRc
34 ~ 30HRc
Têmpera a partir de 900ºC. Revenimento duplo, 2 horas cada.
Nitretação: Este aço pode ser nitretado para elevar a resistência ao desgaste pelo endurecimento superficial. No caso do aço GGD 2711M a
nitretação pode levar ou não à formação da Camada Branca. A dureza máxima após a nitretação é da ordem de ~ 700 HV.
Eletroerosão: Quando realizada fora dos padrões, a eletroerosão pode causar danos a superfícies de moldes de aço GGD 2711M beneficiados. Recomenda-se remover a camada superficial alterada com rebolo de grana fina (retífica). Se necessário, realizar um novo revenimento.
*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
11 55458200
GGD
0000
X | Xx | Xx | Xx | Xx | Ni | V |
0,55 | 0,20 | 0,60 | 0,70 | 0,30 | 1,60 | 0,09 |
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
SIMILARIDADES
DIN X.Xx. 1.2711
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Fornecido no estado Temperado e
Revenido com dureza na faixa
38-42 HRc.
CORES DE IDENTIFICAÇÃO
Generalidades
O aço GGD 2711 é um aço especialmente desenvolvido para a confecção de moldes de injeção de plásticos que requerem maior resistência mecânica. Possui boa polibilidade e resposta a texturização. Fornecido do estado Beneficiado (Temperado e Revenido) com dureza na faixa 38-42 HRc, apresenta maiores valores de propriedades mecânicas comparado com os aços GGD P20.
Aplicações
É utilizado em moldes de injeção de plásticos dos mais variados tipos, de média e alta abrasividade. Especialmente utilizado em moldes que necessitam maior resistência mecânica. Moldes para formação por sopro. Nunca utilizar em moldes de plásticos clorados.
Tratamento Térmico
Alívio de Tensões: Em ferramentas de formas complexas, com remoção heterogênea de material na usinagem de desbaste, mudança brusca de seções, etc., deve ser realizado o tratamento de alívio de tensões para minimizar variações dimensionais. O tratamento deve ser feito na temperatura de 450ºC por no mínimo 1 hora para cada 25 mm e a seguir resfriar ao ar calmo.
Têmpera: Durante o aquecimento para a austenitização deve ser realizado pré- aquecimento para garantir uma homogeneidade de temperatura e minimizar distorções. Pré-aquecer em temperatura próxima de 450ºC. Austenitizar em temperatura entre 880 - 920ºC. Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura e adicionar 1 hora para cada 25 mm adicionais. Resfriar preferencialmente em óleo pré-aquecido em torno de 70ºC, sob agitação.
Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. A temperatura de revenimento deve ser selecionada de acordo com a dureza especificada. Para este aço revenir preferencialmente em temperaturas próximas de 500ºC para atingir o nível de dureza desejado, geralmente na faixa 38 – 42HRc. Para isto utilizar a Tabela de revenimento. Manter na temperatura de revenimento por no mínimo 1 hora para cada 25 mm de espessura e utilizar no mínimo duplo revenimento.
Tabela de Revenimento- orientativa
150 ~ 200°C
300 ~ 400°C
000 x 000xX
000 x 000xX
00 ~ 52HRc
51 ~ 45HRc
42 ~ 38HRc
34 ~ 30HRc
Têmpera a partir de 900ºC. Revenimento duplo, 2 horas cada.
Nitretação: Este aço pode ser nitretado para elevar a resistência ao desgaste pelo endurecimento superficial. No caso do aço GGD 2711 a
nitretação pode levar ou não à formação da Camada Branca. A dureza máxima após a nitretação é da ordem de ~ 700 HV.
Eletroerosão: Quando realizada fora dos padrões, a eletroerosão pode causar danos a superfícies de moldes de aço GGD 2711 beneficiados. Recomenda-se remover a camada superficial alterada com rebolo de grana fina (retífica), se necessário, realizar um novo revenimento.
11 55458200
*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
GGD
P20
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
Generalidades
Os aços tipo GGD P20 e GGD 2738 são os mais utilizados para a confecção de moldes de injeção de plásticos em geral. Fornecido no estado beneficiado (temperado e revenido) possui excelentes propriedades mecânicas. Especialmente importante para este segmento, possui boa polibilidade e resposta a texturização. A confecção de moldes de grandes dimensões pode ser realizada com facilidade devido sua alta usinabilidade e homogeneidade de dureza ao longo de seções transversais elevadas. Para espessuras acima de 400mm , é indicado o uso do W. Nr. 1.2738, principalmente para o
aço GGD 2738.
C | Si | Mn | Cr | Mo | Ni | |
AISI P20 | 0,36 | 0,50 | 0,80 | 1,70 | 0,40 | -- |
W. Nr. 1.2738 | 0,40 | 0,30 | 1,45 | 1,95 | 0,20 | 1,05 |
X.Xx 1.2311 | 0,40 | 0,30 | 1,45 | 1,95 | 0,20 | - |
SIMILARIDADES
AISI P20 • VP 20 • GERDAU P20 DIN W. Nr. 1.2311• DIN X.Xx 1.2738 AISI P20 + Ni
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Fornecido no estado temperado e revenido
com dureza na faixa 28 – 32 HRc.
CORES DE IDENTIFICAÇÃO
Aplicações
É utilizado em moldes de injeção de plásticos dos mais variados tipos, mas de baixa ou média abrasividade. Moldes para formação por sopro. Nunca utilizar em moldes de plásticos clorados. Em certas circunstâncias pode ser utilizado em fundição de ligas
não ferrosas.
Tratamento Térmico
Alívio de Tensões: Em ferramentas de formas complexas, com remoção heterogênea de material na usinagem de desbaste, mudança brusca de seções, etc., deve ser realizado o tratamento de alívio de tensões para minimizar variações dimensionais. O tratamento deve ser feito na temperatura de 550ºC por no mínimo 1 hora para cada 25 mm e a seguir resfriar ao ar calmo.
Têmpera: Durante o aquecimento para a austenitização deve ser realizado
pré-aquecimento para garantir uma homogeneidade de temperatura e minimizar distorções. Pré-aquecer em temperatura próxima de 550ºC. Austenitizar em temperatura entre 815 – 870ºC. Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura e adicionar 1 hora para cada 25 mm adicionais. Resfriar preferencialmente em óleo pré-aquecido em torno de 70ºC, sob agitação.
Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. A temperatura de revenimento deve ser selecionada de acordo com a dureza especificada. Para este aço revenir preferencialmente em temperaturas próximas de 600ºC para atingir o nível de dureza desejado, geralmente na faixa 28 – 32 HRc. Para isto utilizar a curva de revenimento. Manter na temperatura de revenimento por no mínimo 1 hora para cada 25 mm de espessura e utilizar no mínimo duplo revenimento.
Dureza (HRC)
Têmpera a partir de 850ºC. Revenimento duplo, 2 horas cada.
Nitretação: Este aço pode ser nitretado para elevar a resistência ao desgaste pelo endurecimento superficial. A nitretação pode levar ou não a formação da Camada Branca, entretanto a presença da camada branca irá conferir maior resistência ao desgaste. A dureza máxima após a nitretação é da ordem de 900 – 1000HV, dependendo da dureza inicial após o beneficiamento.
Eletroerosão: Quando realizada fora dos padrões, a eletroerosão pode causar danos a superfícies de moldes de aço GGD P20 beneficiados. Recomenda-se remover a camada superficial alterada com rebolo de grana fina (retífica). Se necessário, realizar um novo revenimento.
Bitolas de Fornecimento: GGD P20 e GGD 2311 = espessura máxima indicada 400 mm.
GGD 2738 = espessuras acima de 400 mm.
*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
11 55458200
60
55
50
45
40
35
30
25
20
200
300
400
500
600
700
Temperatura de Revenimento (oC)
GGD
2714
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
C | Si | Mn | Cr | Mo | Ni | V |
0,53 | 0,20 | 0,70 | 0,95 | 0,40 | 1,60 | 0,08 |
SIMILARIDADES X.Xx. 1.2714 • DIN 56NiCrMoV7 • VMO GERDAU 2714
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Fornecido no estado recozido com dureza máxima de 240 HB.
CORES DE IDENTIFICAÇÃO
Generalidades
O aço GGD 2714 tem como característica principal ter elevada resistência ao choque na faixa de dureza adequada ao uso. Pode ser fornecido na condição temperado e revenido (sob consulta prévia).
Aplicações
É utilizado em ferramentas para trabalho a quente, principalmente em matrizes destinadas a forjamento em prensas do tipo martelo e em componentes periféricos. Também é utilizado em anéis de contenção de conjuntos de matrizes para a extrusão de ligas de alumínio e outras matrizes para trabalho de ligas não ferrosas, como fundição por gravidade.
Tratamento Térmico
Alívio de Tensões: Em ferramentas de formas complexas, com remoção heterogênea de material na usinagem de desbaste, mudanças bruscas de seções, etc., deve ser realizado o tratamento de alívio de tensões para minimizar variações dimensionais e de forma durante a têmpera e revenimento. O tratamento deve ser feito na temperatura próxima de 600ºC por no mínimo 1 hora para cada 25 mm. Resfriar lentamente no forno até 300ºC e a seguir em ar calmo.
Têmpera: Durante o aquecimento para a austenitização deve ser realizado um pré- aquecimento para garantir uma homogeneidade de temperatura e minimizar distorções. Pré-aquecer em temperatura próxima de 650ºC. Austenitizar em temperatura entre 850 – 900ºC. Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura e adicionar 1 hora para cada 25 mm adicionais. Resfriar preferencialmente em óleo, pré-aquecido e sob agitação. A têmpera em pressão de nitrogênio, fornos a vácuo ou ao ar deve ser considerada mediante o tamanho, forma e capacidade de equipamentos, devendo ser considerado pelo executor do tratamento térmico.
Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. A temperatura de revenimento deve ser selecionada de acordo com a dureza especificada. Para isto utilizar a curva de revenimento orientativa. Manter na temperatura de revenimento por no mínimo 1 hora para cada 25 mm de espessura e utilizar no mínimo duplo revenimento. Este aço pode ser revenido para dureza entre 35 – 43 HRc.
Dureza (HRC)
Têmpera a partir de 850ºC. Revenimento duplo, 2 horas cada.
Nitretação: Este aço pode ser nitretado para elevar a resistência ao desgaste pelo endurecimento superficial. No caso do aço GGD 1.2714 a
nitretação pode levar ou não à formação da Camada Branca. A dureza máxima após a nitretação é da ordem de 900 – 1000HV.
11 55458200
*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
60
55
50
45
40
200
300
400
500
600
700
Temperatura de Revenimento (oC)
GGD
420
Generalidades
O aço GGD 420 é um Aço Inoxidável Martensítico que possui excelente resposta ao tratamento térmico de têmpera e revenimento, podendo ser endurecido para dureza na faixa de 48-52 HBc. Quando destinado ao segmento de moldes para injeção de plásticos seu processamento busca excelentes propriedades de polibilidade, resistência à corrosão em diferentes meios e a oxidação até temperaturas próximas de 500ºC, além de resistência ao desgaste.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
C | Mn | Si | Cr | V |
0,40 | 0,50 | 0,40 | 13,50 | 0,25 |
SIMILARIDADES
AISI 420 • W.Nr.1.2083 • VC150 X.Xx 1.4028 • X.Xx 1.4031 VP420 • GERDAU P420
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Fornecido no estado recozido com dureza máxima de 230 HB
CORES DE IDENTIFICAÇÃO
Aplicações
A combinação de suas propriedades o torna adequado a aplicações em moldes de materiais corrosivos, por exemplo, na injeção de polímeros clorados como o PVC e de acetato. Em moldes com câmara quente, sujeitos à umidade atmosférica intensa e na injeção de polímeros abrasivos, como, por exemplo, os termofixos (baquelite) e outros com reforço de carga. É também indicado para moldes na indústria óptica e de vidro. Também pode ser utilizado em: cutelaria, instrumentação cirúrgica, componentes de válvulas e bombas, eixos e outros componentes estruturais.
Tratamento Térmico
Alívio de Tensões: Em ferramentas de formas complexas, remoção heterogênea de material na usinagem de desbaste, mudanças bruscas de seções, etc., deve ser realizado o tratamento de alívio de tensões para minimizar variações dimensionais e de forma durante a têmpera e revenimento. O tratamento deve ser feito entre 600 – 650ºC por no mínimo 2 horas. Resfriar lentamente no forno até 300ºC e a seguir em ar calmo.
Têmpera: Austenitizar em temperatura próxima de 1025ºC. Aquecer por 1 hora para cada 25 mm de espessura e adicionar 1 hora para cada 25 mm adicionais. Resfriar em ar, óleo morno, banho de sal ou pressão de nitrogênio em forno a vácuo. Durante o aquecimento para a austenitização devem ser realizados 2 pré-aquecimentos para garantir uma homogeneidade de temperatura e minimizar distorções.
Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. A temperatura de revenimento deve ser selecionada de acordo com a dureza desejada. Este aço pode ser revenido na faixa de 200ºC ou de 520ºC para um nível de dureza próximo de 48 – 52 HRc. Manter na temperatura de revenimento por no mínimo 1 hora para cada 25 mm de espessura, no mínimo por 2 horas e utilizar duplo revenimento. Para otimizar a resistência à fratura realizar um terceiro revenimento. A variação de dureza no revenimento é mostrada na curva abaixo.
60
55
50
45
40
35
30
0 000 000 000 400 500 600 700
Temperatura de Revenimento (oC)
Dureza (HRC)
Quando a ferramenta for sofrer tratamento superficial, nitretação ou
revestimento, deve-se optar pelo revenimento a alta temperatura. A Figura acima mostra que tanto no revenimento a baixa quanto a alta temperatura a resistência à corrosão ainda é mantida em níveis superiores ao aço no estado recozido.
Tempera a partir de 1025ºC - Revenimento duplo, 2 horas cada.
*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
11 55458200
GGD
M2
Generalidades
O aço GGD M2 é o mais recomendado e o mais utilizado na fabricação de ferramentas para corte de metais, em condições de corte contínuo ou intermitente. Sua composição química, ligado ao tungstênio, molibdênio e vanádio lhe garante um nível de endurecimento elevado no revenimento, em torno de 64,5 HRc, e uma elevada manutenção de dureza a quente, garantindo uma excelente retenção do poder de corte em serviço.
COMPOSIÇÃO QUÍMICA
C | Mn | Si | Cr | W | Mo | V |
0,90 | 0,30 | 0,30 | 4,20 | 6,20 | 5,00 | 1,90 |
SIMILARIDADES
ASTM A600-79 Tipo M2
AISI M2 • DIN S 6-5-2 W.Nr1.3343 VWM2 • GERDAU M2
CONDIÇÕES DE FORNECIMENTO
Fornecido no estado recozido com dureza máxima de 255 HB.
CORES DE IDENTIFICAÇÃO
Aplicações
O aço GGD M2 é utilizado em brocas, machos, fresas comuns e tipo caracol, facas, brochas, alargadores, pentes de laminação de rosca, etc. Também é utilizado em operações de corte e conformação a frio, em matrizes e punções, ferramentas nas quais pode ser utilizado com menor dureza de acordo com a particularidade de aplicação.
Tratamento Térmico
Alívio de Tensões: Em ferramentas de formas complexas, remoção heterogênea de material na usinagem de desbaste, mudanças bruscas de seções, etc., deve ser realizado o tratamento de alívio de tensões para minimizar variações dimensionais e de forma durante a têmpera e revenimento. O tratamento deve ser feito entre 550 – 650ºC por no mínimo 2 horas e a seguir resfriar lentamente.
Têmpera: Austenitizar em temperaturas entre 1190 e 1200ºC. O tempo de resfriamento é crítico para este aço e deve ser considerado em função da sua seção transversal. Pode ser temperado em banhos de sais ou em fornos a vácuo. Resfriar em ar, óleo morno, banho de sal ou pressão de nitrogênio em forno a vácuo. Durante o aquecimento para a austenitização devem ser realizados 2 pré-aquecimentos para garantir uma homogeneidade de temperatura e minimizar distorções.
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Temperatura de Revenimento (oC)
Dureza (HRC)
Revenimento: Deve ser realizado imediatamente após a têmpera quando a temperatura atingir cerca de 70ºC. A temperatura de revenimento deve ser em torno de 550-560ºC. Em operações de trabalho a frio, para durezas inferiores as recomendadas para operações de corte por remoção de cavaco, 64-65 HRc, não deve se praticar o aumento da temperatura de revenimento. Durezas menores devem ser conseguidas com a modificação na temperatura de austenitização, com a manutenção da temperatura de revenimento.
Têmpera a partir de 1200ºC. Revenimento duplo, 2 horas cada.
Nitretação: Este aço pode ser nitretado para elevar a resistência ao desgaste pelo endurecimento superficial. A dureza máxima após a nitretação é da ordem de 1200HV. A presença de camada branca é altamente fragilizante.
Revestimento: Os aços rápido são tradicionalmente revestidos pelo processo PVD (Physical Vapour Deposition). O revestimento produz filmes cerâmicos de elevada dureza, em média de 2000 HV, e baixo coeficiente de atrito, em média 0,3 com relação ao aço. Estes filmes são fundamentais para elevar a resistência ao desgaste abrasivo e adesivo.
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*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
Linha de Aços Comerciais | Normas • Características • Aplicações
Os aços de linha ASTM (American Society for Testing and Materials) são comumente utilizados em estruturas metálicas, onde temos como principais características as propriedades mecânicas utilizadas normalmente para o projeto do cálculo estrutural. Os principais aços estruturais comercializados são:
NORMAS | CARACTERÍSTICAS | PRINCIPAIS APLICAÇÕES | PRINCIPAIS PRODUTOS |
ASTM A36 NBR 7007 MR 250 | Aço carbono com finalidade de utilização estrutural e em aplicações comuns | Estruturas Metálicas em geral, serralheria, Passarelas, Máquinas e Implementos Agrícolas, Implementos Rodo- Ferroviários. | Cantoneira, Barra Redonda, Barra Quadrada, Barra Chata, Perfil I, U e T, Tribar e Perfil Estrela |
ASTM A572 NBR 7007 AR 350 ou AR 415 | Aços estruturados de Baixa Liga Alta Resistência utilizando em estruturas metálicas objetivando a redução de peso devido à sua maior resistência mecânica se comparado com um Aço Carbono de uso comum. | Torres de Transmissão de Energia e de Telecomunicações, Estruturas Metálicas em geral, Passarelas, Máquinas e Implementos Agrícolas, Implementos Rodo- Ferroviários. | Cantoneira e Barra Chata |
*ASTM A588 NBR 7007 AR 350 COR | Aço Estrutural de Baixa Liga e Alta Resistência desenvolvido para estruturas metálicas objetivando a redução de peso devido à resistência mecânica mais elevada, com maior resistência à corrosão atmosférica, quando comparado com um Aço Carbono de uso comum. | Estruturas Metálicas em geral, Máquinas e Implementos Agrícolas, Implementos Rodo-Ferroviários e demais aplicações em que seja necessária uma proteção adicional contra a corrosão atmosférica aliada a uma maior resistência mecânica. | Cantoneira, Barra redonda, Barra Chata, Perfil I, U e T |
TABELA DE PROPRIEDADES MECÂNICAS REFERENCIAL | |||||
PROPRIEDADES MECÂNICAS | |||||
ESPECIFICAÇÃO | EQUIVALÊNCIA | LINHA DE ESCOAMENTO | LINHA DE RESISTÊNCIA | ALONGAMENTO | ALONGAMENTO |
NBR 7007 | Min (MPa) | (MPa) | 200 mm(%) | 50mm (%) | |
ASTM A36 | MR 250 | 250 | 400-550 | 20 | 21 |
ASTM A572 Grau 50 | AR 350 | 350 | 450 min. | 18 | 21 |
ASTM A572 Grau 60 | AR 415 | 415 | 520 min | 16 | 18 |
ASTM A588 | AR350 COR | 350 | 485 min. | 18 | 21 |
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*As informações contidas neste catálogo são orientativas, dependendo da característica da matéria prima e das condições de teste.
AÇOS CONSTRUÇÃO MECÂNICA
Aços ao Carbono: 1020 | 1045
Aços para Beneficiamento: 4140 | 4340 | 8640
Aços para Cementação: 4320 | 8620
Aços para Rolamento: 52100
Aço para Nitretação: ANS
AÇOS PARA FERRAMENTA
Aços rápido: M2
Aços para trabalho a frio: APT | O1 | D2 | D6 | S1
Aços para trabalho a quente: 2714 | H13
Aços para moldes plásticos: P20 | 2711M | 2711 | 420
AÇOS INOXIDÁVEIS
Tubos, Chapas e perfis
AÇOS CONSTRUÇÃO MECÂNICA
5052F | 5083 | 6061T6 | 6351T6
7021 | 7075T651
OUTROS METAIS
Cobre | Bronze | Latão e Nylon
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