MEMORIAL DESCRITIVO REVISÃO 03
MEMORIAL DESCRITIVO REVISÃO 03
OBJETO: AMPLIAÇÃO DE UNIDADE DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA EM SAÚDE – CONSTRUÇÃO DO BLOCO DE CONSULTAS DO HOSPITAL DR. XXXXXXXX XXXXXXXX, EM GOIATUBA – GO.
CONTRATO DE REPASSE: 887989/2019/MS/CAIXA
PROPONENTE: FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE DE GOIATUBA – GO.
ART PROJETO ARQUITETÔNICO E COMBATE A INCÊNDIO: 1020190106397 ART DEMAIS PROJETOS DE ENGENHARIA: 1020210226291
MEMORIAL DESCRITIVO
O presente Memorial Descritivo diz respeito aos serviços de Ampliação de Unidade de Atenção Especializada em Saúde – Construção do Bloco de Consultas do Hospital Municipal Dr. Xxxxxxxx Xxxxxxxx, em Goiatuba – GO, conforme os itens abaixo:
OBJETO
AMPLIAÇÃO DE UNIDADE DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA EM SAÚDE – CONSTRUÇÃO DO BLOCO DE CONSULTAS DO HOSPITAL DR. XXXXXXXX XXXXXXXX, EM GOIATUBA – GO.
CONTRATO DE REPASSE
887989/2019/MS/CAIXA
GESTOR
MINISTÉRIO DA SAÚDE
PROGRAMA
ESTRUTURAÇÃO DE UNIDADES DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA EM SAÚDE
1 – OBJETIVO
O objetivo deste projeto de engenharia é a ampliação do Hospital Municipal Dr. Xxxxxxxx Xxxxxxxx, localizado em Goiatuba – GO.
Será construído o Bloco de Consultas do hospital (também pode ser nomeado de “ambulatório”), onde serão realizadas as consultas médicas eletivas do hospital, constando de 08 consultórios, 01 sala de gesso, 01 sala administrativa, 01 sala de triagem e 01 recepção, todos atendendo às normas técnicas brasileiras vigentes, bem como às Normas da Vigilância Sanitária, em especial a RDC 50. A fim de proporcionar funcionalidade à obra, também serão executados os serviços de fornecimento e instalação de reservatório hídrico com capacidade de 60 m³, bem como a construção de sua respectiva Casa de Máquinas para operação das bombas de incêndio.
2 – JUSTIFICATIVA TÉCNICA
A ampliação das instalações do Hospital Municipal Dr. Xxxxxxxx Xxxxxxxx é condição fundamental para que os serviços prestados à população mantenham um padrão de qualidade satisfatório. Por se tratar de uma edificação antiga, já não possui espaço físico suficiente para atender à demanda de atendimentos.
3 – DISPOSIÇÕES GERAIS
As obras contratadas serão executadas rigorosamente de acordo com estas especificações, Normas da ABNT, projetos e demais elementos nele referidos.
3.1 – Na execução dos serviços deverão ser seguidas todas as normas da ABNT pertinentes aos trabalhos desenvolvidos e normas internacionais quando necessário;
3.2 – Todos os materiais serão fornecidos pela Empreiteira, salvo disposição em contrário nestas especificações;
3.3 – Toda a mão-de-obra será fornecida pela Empreiteira, salvo disposição em contrário nestas especificações;
3.4 – Serão impugnados pela Fiscalização todos os trabalhos que não satisfaçam às condições contratuais;
3.5 – Ficará a Empreiteira obrigada a demolir e a refazer os trabalhos impugnados logo após a oficialização pela Contratante, ficando por sua conta exclusiva as despesas decorrentes dessas providências;
3.6 – Os materiais a serem empregados deverão ser novos, adequados aos tipos de serviços a serem executados e atenderem às especificações. Em nenhuma hipótese será admitido o uso de resquícios de materiais de outras obras;
3.7 – A empreiteira manterá na obra engenheiros, mestres, operários e funcionários administrativos em número e especialização compatíveis com a natureza dos serviços, bem como materiais em quantidades suficientes para execução dos trabalhos;
3.8 – A empreiteira será responsável pelos danos causados a Contratante e a terceiros, decorrentes de sua negligência, imperícia e omissão;
3.9 – A utilização de equipamentos, aparelhos e ferramentas deverão ser apropriados a cada serviço;
3.10 – Cabe à empreiteira elaborar, de acordo com as necessidades da obra ou a pedido da Fiscalização, desenhos de detalhes de execução, os quais serão previamente examinados e autenticados, se for o caso, pela Contratante.
4 – ÁREA DE INTERVENÇÃO DO OBJETO
O projeto arquitetônico do Hospital Dr. Xxxxxxxx Xxxxxxxx foi aprovado na Vigilância Sanitária do Estado de Goiás em 27 de junho de 2019. Este projeto contempla inúmeras alterações/modificações em sua atual área construída, com o objetivo de adequar toda a unidade de saúde às normas da RDC 50, vislumbrando assim a renovação de seu Alvará de Funcionamento.
Figura 4.1 – Esquema de áreas de intervenção
Existem diversas áreas a serem ampliadas futuramente no Hospital Dr. Xxxxxxxx Xxxxxxxx a fim de adequá-lo ao seu projeto arquitetônico aprovado. Além disso, já existem 02 projetos de reforma já contratados e cujas obras devem ser iniciadas ainda no primeiro semestre de 2021.
Uma dessas obras é a reforma do Bloco Emergência do hospital, que será executada conforme o Contrato de Repasse 812832/2014 do Ministério da Saúde. A outra obra mencionada trata da reforma do Bloco Internação, estando vinculada ao Contrato de Repasse 836770/2016 também do Ministério da Saúde.
O projeto tratado neste memorial descritivo diz respeito à construção de 305,00 m² de novas áreas, a título de ampliação das instalações existentes, seguindo estritamente o que prevê o projeto arquitetônico previamente aprovado na Vigilância Sanitária, estando vinculado ao Contrato de Repasse 887989/2019/MS.
É importante ressaltar que os recursos financeiros previstos no CR 887989/2019, por se tratarem de recursos atrelados à modalidade “ampliação”, não podem ser empregados em serviços cuja frente de obras esteja locada abaixo de projeções pré-existentes do hospital. Nesse contexto, devemos frisar que o novo bloco de consultas a ser construído está implantado em região adjacente às instalações antigas em funcionamento. O projeto arquitetônico aprovado prevê uma interligação entre os novos ambientes e os já existentes, visando a manutenção dos fluxos de trabalho. Sendo assim, toda e qualquer alteração na área edificada pré-existente do hospital que se faça necessária para permitir a conexão dos blocos e garantir a funcionalidade da obra será executada com recursos financeiros próprios do Município.
Todo o detalhamento da área de intervenção, bem como suas conexões com as demais áreas do hospital se encontra especificado nas pranchas do projeto arquitetônico que é parte integrante deste projeto.
5 – DESCRIÇÃO DE SERVIÇOS E ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS
ADMINISTRAÇÃO LOCAL DA OBRA
A administração local da obra contará com no mínimo um engenheiro civil júnior e um mestre de obras, ambos com experiência comprovada. Deverá ser recolhida e anotada a respectiva ART de execução, em nome do profissional executor responsável. Uma cópia deverá ser mantida em obra.
CANTEIRO DE OBRAS
O fornecimento da placa de identificação da obra ficará a cargo da Contratada, que providenciará sua confecção, devendo a sua instalação se dar em local definido pela Fiscalização. O modelo, detalhes e dimensões da placa deverão estar de acordo com o padrão utilizado pela Caixa Econômica Federal, conforme modelo a ser obtido em: xxxx://xxx.xxxxx.xxx.xx/xxxx/xxxxxxx/xxxxxxxxx. A placa terá altura H=2,00 M e largura L=4,00 M.
SERVIÇOS PRELIMINARES
DEMOLIÇÕES E RETIRADAS
A prefeitura providenciará a demolição de todas as edificações (alvenarias, pisos, revestimentos, esquadrias, cercamentos, etc) especificadas na prancha “Demolir e Construir” do projeto. Todo o material proveniente destas demolições será retirado do local e transportado até adequada área de descarte, sendo que a área de intervenção do objeto será entregue à Contratada em condições adequadas ao início da obra.
LIMPEZA DO TERRENO E LOCAÇÃO DA OBRA
A contratada deverá providenciar a limpeza mecanizada de todo o terreno onde ocorrerá a implantação da obra, deixando-o em condições adequadas para o início dos serviços. Todo o expurgo proveniente desta limpeza também deverá ser retirado e descartado
adequadamente. Após a limpeza o terreno estará pronto para a locação da obra, que deverá ser executada de forma convencional, utilizando-se gabarito de tábuas corridas pontaletadas a cada 2 metros.
ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO
Serão executados serviços estruturais de concreto armado para a construção dos pavimentos térreo e cobertura do Bloco de Consultas do hospital. Todos os elementos estão descritos/especificados no projeto estrutural que é parte integrante deste projeto.
Figura 5.1 – Corte Longitudinal Esquemático do Bloco Consultas
ESTACAS
Serão executadas em concreto usinado bombeável, classe de resistência C25, com brita 0 e 1, slump: 130 +/- 20 mm. As estacas serão moldadas in-loco e as dimensões das peças estão dispostas no projeto estrutural. O fundo da cava deve estar perfeitamente nivelado e ser inicialmente apiloado e compactado e após deverá receber uma camada de brita ou concreto magro de 5 cm, para após receber as fundações da obra.
Capacidade de carga da estaca: vide projeto Comprimento útil da estaca: 4,00 metros
Dimensões da seção transversal da estaca: Ø 400 mm Fck das estacas: 30 Mpa
Cobrimento das estacas: vide projeto
BLOCOS
Serão executados em concreto usinado bombeável, classe de resistência C25, com brita 0 e 1, slump: 100 +/- 20 mm. Antes do lançamento do concreto para confecção dos elementos de fundação, as cavas deverão estar limpas, isentas de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto, tais como madeira, solo carreado por chuvas, etc. Em caso de existência de água nas valas da fundação, deverá haver total esgotamento, não sendo permitida sua concretagem antes dessa providência. O fundo da vala deverá ser recoberto com uma camada de concreto magro de pelo menos 5 cm. Em nenhuma hipótese os elementos serão concretados usando o solo diretamente como fôrma lateral.
Dimensões da seção transversal dos blocos: 170 cm x 70 cm Altura dos blocos: vide projeto
Profundidade de assentamento dos blocos: vide projeto Fck dos blocos: 25 Mpa
MURO DE ARRIMO
O pavimento térreo do bloco de consultas deverá possuir a mesma cota de soleira do pavimento térreo das edificações adjacentes pré-existentes do hospital. Esta decisão de projeto foi tomada a fim de evitar a utilização de rampas, proporcionar a acessibilidade de pessoas e equipamentos e manter o fluxo de trabalho do hospital.
Levando-se em consideração o exposto acima, bem como a topografia levemente acidentada do terreno, fez-se necessário a construção de um pequeno muro de arrimo neste projeto.
As vigas inferiores do muro de arrimo (VMs) serão executadas em concreto usinado bombeável, classe de resistência C30, com brita 0 e 1, slump: 100 +/- 20 mm. O fundo da vala deverá ser recoberto com uma camada de concreto magro de pelo menos 5 cm. Por se tratarem de vigas enterradas, todas as vigas do arrimo (VMs) deverão receber
impermeabilização com argamassa de cimento e areia com aditivo impermeabilizante, espessura 2 cm.
Figura 5.2 – Esquema representativo do muro de arrimo
A alvenaria estrutural do muro de arrimo será executada em blocos pré-moldados de concreto de dimensões 14 x 19 x 39 cm, que deverão ser enchidos com concreto usinado bombeável, classe de resistência C30, com brita 0 e 1, slump: 100 +/- 20 mm.
Os demais detalhes, bem como as respectivas armaduras do muro de arrimo encontram-se especificadas no projeto estrutural.
DRENAGEM DO MURO DE ARRIMO
A drenagem do muro de arrimo será executada através da instalação de manta de geocomposto drenante, com a especificação comercial MacDrain FP2L ou superior ao longo de toda a face interna da contenção. O dreno será em tubo flexível perfurado com especificação comercial MacPipe ϕ 100/78 ou superior em toda a extensão inferior interna do muro. Os detalhes constam especificados no Projeto Estrutural.
VIGAS BALDRAMES
Serão executadas em concreto usinado bombeável, classe de resistência C30, com brita 0 e 1, slump: 100 +/- 20 mm. Para a execução de vigas de fundações (baldrame) deverão ser
tomadas as seguintes precauções: na execução das formas estas deverão estar limpas para a concretagem, e colocadas no local escavado de forma que haja facilidade na sua remoção. Antes da concretagem, as formas deverão ser molhadas até a saturação. A concretagem deverá ser executada conforme os preceitos da norma pertinente. A cura deverá ser executada para se evitar a fissuração da peça estrutural.
Fck das vigas baldrame: 30 MPa
Cobrimento das vigas baldrame: vide projeto Dimensões das vigas baldrame: vide projeto
PILARES
Serão executados em concreto usinado bombeável, classe de resistência C25, com brita 0 e 1, slump: 100 +/- 20 mm. As formas dos pilares deverão ser aprumadas e escoradas apropriadamente, utilizando-se madeira de qualidade, sem a presença de desvios dimensionais, fendas, arqueamento, encurvamento, perfuração por insetos ou podridão. Antes da concretagem, as formas deverão ser molhadas até a saturação. A concretagem deverá ser executada conforme os preceitos da norma pertinente. A cura deverá ser executada para se evitar a fissuração da peça estrutural.
Fck dos pilares: 25 Mpa
Dimensões da seção transversal dos pilares: vide projeto Altura dos pilares: vide projeto
VIGAS DE COBERTURA
Serão executadas em concreto usinado bombeável, classe de resistência C30, com brita 0 e 1, slump: 100 +/- 20 mm. Para a execução de vigas de cobertura deverão ser tomadas as seguintes precauções: na execução das formas estas deverão estar limpas para a concretagem, e colocadas no local escavado de forma que haja facilidade na sua remoção.
Antes da concretagem, as formas deverão ser molhadas até a saturação. A concretagem deverá ser executada conforme os preceitos da norma pertinente. A cura deverá ser executada para se evitar a fissuração da peça estrutural.
Fck das vigas baldrame: 30 MPa
Cobrimento das vigas de cobertura: vide projeto Dimensões das vigas de cobertura: vide projeto
LAJE DE FORRO
O projeto estrutural do bloco de consultas foi concebido com a utilização de lajes pré- moldadas treliçadas padrão comercial TR 12646 e enchimento de blocos cerâmicos.
Figura 5.3 – Esquema representativo das lajes pré-moldadas
Todo o detalhamento das armaduras de distribuição, bem como das armaduras negativas de cada pano de laje consta especificado no projeto estrutura.
Após a instalação das treliças pré-moldadas e das armaduras conforme projeto, deverá ser executada capa de concreto em concreto usinado bombeável, classe de resistência C30, com brita 0 e 1, slump: 100 +/- 20 mm. A concretagem deverá ser executada conforme os preceitos da norma pertinente. A cura deverá ser executada para se evitar a fissuração da peça estrutural.
ESCADA DE ACESSO PRINCIPAL
O acesso público externo ao bloco de consultas do hospital será feito pela Rua Paraná, devendo para tanto ser vencido um desnível de 1,65 m entre o passeio e soleira de entrada.
Desta forma, foi projetada uma escada de alvenaria de blocos de concreto, que deverá atender a todo o detalhamento especificado no projeto arquitetônico e também no projeto estrutural. Além disso, devem ser levadas em consideração todas as normativas oficiais brasileiras inerentes à segurança e execução.
As dimensões dos degraus, espelhos e patamares estão indicadas no referido projeto, bem como os detalhes de execução e instalação dos acessórios.
Figura 5.3 – Esquema representativo da escada de acesso ao bloco de consultas
Deverão ser instalados guarda corpo e corrimões duplos em aço inox, com diâmetro de 40 mm, conforme detalhamento em projeto. O revestimento de piso da escada será de granito levigado cinza andorinha, com 2 cm de espessura. A sinalização será feita através de piso tátil de alerta composto de elementos individuais de diâmetro 30 mm e altura 3 mm, revestidos em aço inox e fixados ao piso com parafuso.
ATERRO COMPACTADO
Após a execução do muro de arrimo acima descrito, deverá ser executado um aterro no interior da contenção com o objetivo de elevar a cota final do piso do bloco em construção.
Figura 5.4 – Esquema de indicação de cotas de piso acabado
Todo o material granular para o aterro deverá ser escavado, carregado e transportado da jazida até o local da obra pelo contratado. A compactação seguirá todas as normativas oficiais brasileiras de segurança e eficiência, devendo ser realizada com compactador manual motorizado à gasolina.
ALVENARIA
Deve-se começar a execução das paredes pelos cantos, assentando-se os blocos em amarração. Durante toda a execução, o nível e o prumo de cada fiada devem ser verificados. Os blocos devem ser assentados com argamassa de cimento e areia e revestidos conforme especificações do projeto de arquitetura.
Os pontos principais a cuidar na execução são: prumo, alinhamento, nivelamento, extremidades e ângulo. Nos cantos vivos, verticais e ou horizontais de todas as alvenarias, vedações e ou estruturas a serem revestidas deverão ser instaladas cantoneiras protetores plásticos, do tipo protetor de canto cantoneira 52 x 5,3 mm ou do tipo chapa galvanizadas.
Serão utilizados tijolos cerâmicos, dimensões 09 x 19 x 19 cm, de primeira qualidade, com ranhuras, fabricados segundo a NBR 7171 e ensaiados segundo a NBR 6461, e ou sucessoras.
Os tijolos devem ser molhados até a saturação na ocasião do emprego e assentes com regularidade, executando-se fiadas perfeitamente niveladas, aprumadas e alinhadas, de modo a evitar revestimentos com excessiva espessura. A espessura das juntas não deve ultrapassar a 15 mm depois da compressão dos tijolos contra a argamassa, tomando-se o devido cuidado para se evitar juntas abertas ou secas.
As juntas serão escavadas a colher a fim de facilitar a aderência do revestimento que será aplicado sobre a alvenaria. No caso de tijolos sujeitos a cargas verticais, serão utilizados tijolos maciços, a não ser especificação em contrário.
O projeto arquitetônico apresenta as dimensões das paredes revestidas. Não havendo especificação particular em contrário, a argamassa de assentamento dos tijolos será a A-5. Nunca poderão ser cortados os tijolos para formar a espessura definida no projeto.
REVESTIMENTO INTERNO
Todas as paredes internas receberão uma camada de chapisco com argamassa traço 1:3 preparada em betoneira e aplicada com colher de pedreiro. Na sequência, as paredes cujo acabamento final for pintura receberão uma camada de 20 mm de massa única, utilizando- se argamassa traço 1:2:8 preparada em betoneira. Já as paredes cujo acabamento final for revestimento cerâmico (paredes de áreas molhadas) receberão uma camada de 20 mm de emboço, utilizando-se argamassa traço 1:2:8 preparada em betoneira.
Após a execução do emboço, as paredes das áreas molhadas (ver indicação em projeto) deverão ser revestidas com placas cerâmicas esmaltadas, de dimensões 33 x 45 cm, na cor branca, assentadas com argamassa colante AC I e rejunte cimentício na cor branca.
REVESTIMENTO EXTERNO
Todas as paredes externas receberão uma camada de chapisco com argamassa traço 1:3 preparada em betoneira e aplicada com colher de pedreiro, seguida de uma camada de 25 mm de emboço, utilizando-se argamassa traço 1:2:8 também preparada em betoneira.
PINTURA INTERNA
A preparação das paredes internas para o recebimento da pintura será composta pela aplicação de 01 demão de fundo selador látex seguida pela aplicação e lixamento de 02 demãos de massa látex.
Após a preparação será executada a pintura, utilizando-se 02 demãos de tinta látex acrílica, referência Suvinil ou equivalente, padrão acetinado. Antes da aquisição das tintas, a contratada deverá submeter à apreciação da Fiscalização o catálogo de cores da fabricante, quando serão determinadas 03 opções distintas de tonalidades de tintas, devendo então a contratada providenciar a aquisição de “testers”. Após a aplicação dos testers no local da obra, a Fiscalização opinará pela cor escolhida, que poderá então ser aplicada em todas as paredes internas pela contratada.
Todas as superfícies a pintar deverão estar firmes, secas, limpas, sem poeira, gordura, sabão ou mofo, ferrugem, retocadas se necessário, e convenientemente preparadas para receber o tipo de pintura a elas destinadas. A eliminação da poeira deverá ser completa, tomando-se precauções especiais contra o levantamento de pó durante os trabalhos, até que as tintas sequem inteiramente.
PINTURA EXTERNA
A preparação das paredes externas para o recebimento da pintura será composta pela aplicação de 01 demão de fundo selador látex.
Após a preparação será executada a pintura texturizada da fachada, padrão liso, utilizando- se 02 demãos de tinta texturizada acrílica, referência Suvinil ou equivalente. Antes da aquisição das tintas, a contratada deverá submeter à apreciação da Fiscalização o catálogo de cores da fabricante, quando serão determinadas 03 opções distintas de tonalidades de texturas, devendo então a contratada providenciar a aquisição de “testers”. Após a aplicação dos testers no local da obra, a Fiscalização opinará pela cor escolhida, que poderá então ser aplicada em toda a fachada pela contratada.
PISO
Após a execução do aterro no interior da contenção já especificada neste memorial, será executado um contrapiso autonivelante de 2 cm, com a utilização de argamassa usinada bombeável autoadensável. O contrapiso será implantado sobre lastro de concreto magro preparado mecanicamente em betoneira, traço 1:2,5:2,5.
Os pisos a serem executados serão em porcelanato retificado acetinado, marca Portobello ou superior, dimensões 90 x 90 cm. O rodapé deverá ser embutido em porcelanato retificado acetinado, marca Portobello ou superior, h = 20 cm.
Antes da aquisição dos pisos, a contratada deverá submeter à apreciação da Fiscalização uma amostra das peças do fabricante. A amostra será constituída de 03 unidades diferentes de porcelanato em tonalidades que se assemelham à cor bege. Após a apreciação da amostra, a Fiscalização se manifestará acerca da referência escolhida, estando portanto a contratada liberada para realizar a aquisição de todo o piso a ser aplicado.
FORRO
O projeto arquitetônico prevê a instalação em todos os ambientes internos de forro de gesso acartonado, cor branca, espessura 12,5 mm, com placas de dimensões 1200 x 2400 mm. Deverão ser seguidas todos as especificações e instruções executivas constantes das pranchas de detalhamento.
A preparação do forro para o recebimento da pintura será composta pela aplicação de 01 demão de fundo selador látex seguida pela aplicação e lixamento de 02 demãos de massa látex.
Após a preparação será executada a pintura, utilizando-se 02 demãos de tinta látex acrílica, referência Suvinil ou equivalente, padrão acetinado, na cor “branco neve”.
COBERTURA
O projeto de cobertura prevê a execução de 02 águas de telhado em telha ondulada de fibrocimento com espessura de 6 mm. O seu sistema de sustentação será composto por tesouras e tramas (terças) de aço em dimensões apropriadas para o vencimento dos vãos. A cobertura terá inclinação de 10% e será embutida entre as platibandas externas. Ao longo de toda a extensão das platibandas deverá ser instalada pingadeira pré-moldada de concreto, com seção do tipo chapéu e dimensões (0,80 X 0,23 X 0,05) M.
ESQUADRIAS
Todas as esquadrias da obra serão em alumínio pintado na cor branca. Os vãos destas devem atender às medidas e localização previstas no projeto específico (vide quadros de aberturas e detalhamentos). Devem ser somadas às medidas do projeto para os vãos das esquadrias, as folgas necessárias para o encaixe dos batentes. As folgas existentes entre a alvenaria e a esquadria devem ser preenchidas com argamassa de cimento e areia.
LOUÇAS METAIS E GRANITOS
As louças e metais previsto em projeto deverão possuir referência Deca ou superior e serão executados utilizando as melhores técnicas construtivas e observando-se as especificações previstas na planilha orçamentaria e nas composições de preço unitário.
Serão utilizados 02 tipos distintos de cubas cerâmicas nos lavatórios deste projeto. As cubas dentro dos banheiros serão embutidas nas bancadas, ao passo que as cubas dos lavatórios
dos médicos (dentro dos consultórios) serão de apoio sobre suas bancadas. As dimensões e os posicionamentos das mesmas estão previstos no projeto arquitetônico.
Figura 5.5 – Ilustração genérica sobre os tipos de cubas do projeto
Todos os banheiros deste projeto serão acessíveis, e, portanto, deverão possuir barras de apoio em aço inox polido. As dimensões e posicionamento de cada uma estão previstas em planta.
Sob todas as portas dos lavabos e sob todas as janelas da obra serão executadas soleiras e peitoris de granito branco siena com largura de 15 cm e espessura 2,5 cm. As demais dimensões e posicionamentos de cada uma estão previstos em planta. Não serão executadas soleiras sob as portas dos demais ambientes, devendo o piso seguir o projeto de paginação do projeto arquitetônico.
Todas as bancadas para instalação das cubas deste projeto serão de granito branco siena e devem obedecer estritamente ao que está previsto/especificado nos detalhamentos do projeto arquitetônico.
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, DE DADOS E DE VOZ
A carga prevista no projeto é de 39,28 KVA, carga essa derivada do Quadro Geral e subestação já existente. O projeto visa apresentar as principais características técnicas das
instalações e dos materiais a serem aplicados na obra e foi desenvolvido de forma coordenada com os projetos de arquitetura e layout do Hospital.
As instalações elétricas constam basicamente dos seguintes serviços:
❖ Montagem e instalação de painéis elétricos;
❖ Instalação de perfilados e eletrodutos, bem como lançamento de cabos elétricos dos circuitos alimentadores dos quadros e painéis elétricos;
❖ Lançamento de fiação para alimentação dos circuitos terminais (luminárias, tomadas de energia normal e estabilizada, ar-condicionado, motores);
❖ Instalação de luminárias, interruptores, tomadas e pontos de força para motores e equipamentos de ar-condicionado.
O projeto, na fase atual, deverá ser considerado como executivo quanto à infraestrutura projetada, porém, considerando a dinâmica deste tipo de empreendimento, bem como as reais necessidades de adaptação e alterações em função de mudanças de layouts, os projetos poderão ser revistos conforme as informações mais recentes.
O projeto, especificações, testes de equipamentos e materiais deverão estar de acordo com as normas técnicas, recomendações e prescrições a seguir relacionadas:
❖ ABNT-NBR 5410 - Instalações Elétricas em Baixa Tensão;
❖ ABNT-NBR 5413 - Iluminação de Interiores;
❖ ABNT-NBR 14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão;
❖ ABNT-NBR 13534 - Instalações Elétricas em Estabelecimentos Assistenciais de Saúde;
❖ ABNT-NBR 5419 - Proteção de Estruturas Contra Descargas Atmosféricas;
❖ ABNT-NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;
❖ RDC 50 - Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
A seguir serão descritos critérios fundamentais que deverão ser observados na ocasião da execução das instalações elétricas em baixa tensão, que deverá ser realizada por pessoal devidamente habilitado, munidos de ferramental adequado a cada tarefa.
ELETRODUTOS
Os encaminhamento dos eletrodutos são mostrados em prancha, de forma esquemática. Estes encaminhamentos poderão sofrer pequenas alterações durante a execução, de modo a se obter melhor disposição, caso seja verificada esta condição em campo.
Os eletrodutos aparentes deverão percorrer trechos retos, com ângulos retos, paralelamente às vigas e colunas através de suportes adequados. Em nenhum caso deverão ser suportados por outras tubulações.
A ligação entre eletrodutos e caixas/quadros deverá ser feita com a utilização de buchas e arruelas. A ligação entre eletrodutos e perfilados deverá ser feita com acessórios apropriados para tal (saída para eletroduto).
Os eletrodutos nas instalações aparentes serão fixados de modo a constituir um sistema de boa aparência e de firmeza suficiente para suportar o peso dos cabos e de eventuais esforços.
As tubulações embutidas nas paredes deverão ser feitas com eletrodutos de pvc rígido ou mangueiras flexíveis anti-chama, com dimensões conforme apresentadas em projeto.
Após a montagem dos eletrodutos, deverão ser eliminadas as eventuais rebarbas, arestas pontiagudas e demais obstáculos que possam danificar a isolação dos condutores, quando de sua instalação.
As emendas dos eletrodutos deverão ser feitas por meio de luvas rosqueáveis, a fim de garantir a continuidade da superfície interna da tubulação.
Deverão ser instaladas caixas em todos os pontos de entrada, saída, emenda ou derivação de condutores e em todos os pontos de instalação de tomadas, interruptores, luminárias, aparelhos e dispositivos.
Os eletrodutos cortados a serra deverão ter suas bordas limadas para remover as rebarbas.
Os condutores somente deverão ser lançados depois de estar completamente concluída a instalação da rede de eletrodutos, bem como concluídos todos os serviços de construção civil que possam danificá-los.
CONDUTORES ELÉTRICOS
Os condutores elétricos a serem instalados deverão obedecer às normas da ABNT e deverão estar de acordo com a série métrica.
Os condutores elétricos deverão ainda obedecer às características especiais de não propagação de chamas e de auto-extinção de fogo. Deverá ser deixada folga de no mínimo 2,0 m por cabo nos condutores alojados em caixas de passagem.
O condutor “neutro” deverá ter sua capa de isolação na cor azul clara, enquanto o condutor “terra” deverá ser verde. Os condutores que serão ligados às tomadas, aos interruptores e aos disjuntores deverão ser providos de terminais pré-isolados.
QUADROS ELÉTRICOS E BARRAMENTOS
Os quadros e painéis elétricos deverão obedecer às normas específicas da ABNT e deverão estar de acordo com a série métrica.
Na parte externa da porta de cada quadro de distribuição deverá existir uma plaqueta de identificação do mesmo, e internamente etiquetas de identificação de cada um dos circuitos.
Todos os quadros elétricos deverão possuir uma cópia do seu diagrama unifilar na face interna da porta.
Tanto o QGBT como os QDC´s e o QDL deverão ser de embutir conforme projeto, devendo ser providos de barramentos de cobre para 3 fases, neutro e terra, com placa de montagem, porta e espelho ajustável recobrindo os equipamentos. Deverão ser dimensionados prevendo um mínimo de 30% de folga em relação ao número de circuitos previstos nos respectivos diagramas unifilares.
Os barramentos deverão ser de cobre eletrolítico de alto grau de pureza, pintados e dimensionados para as correntes nominais de cada quadro. Os barramentos das fases, neutro e terra deverão ser fixados por meio de isoladores de epóxi, rigidamente estruturados e aptos a suportar os efeitos eletrodinâmicos das correntes de curto-circuito. Os barramentos de terra deverão ser ligados à estrutura do quadro.
Todos os quadros deverão ser providos de placa de acrílico para proteção dos barramentos e demais “partes vivas” dos quadros. Os barramentos dos quadros deverão ser pintados nas cores especificadas pela ABNT, ou seja:
❖ Fase A: Preto
❖ Fase B: Cinza
❖ Fase C: Vermelho
❖ Neutro: Azul claro
❖ Terra/PE: verde
DISJUNTORES
O disjuntor de proteção geral do QGBT deverá ser do tipo industrial, em caixa moldada, capacidade nominal de interrupção sob curto-circuito de no mínimo 22KA em 380V, capacidade nominal de corrente conforme projeto.
Disjuntores de proteção geral dos QDC´s acima de 100A: 10KA em 380V. Disjuntores de proteção geral dos QDC´s abaixo de 100A: 5KA em 380V.
Disjuntores de distribuição dos circuitos terminais: curva de disparo “C” padrão DIN, 5KA em 220V para os disjuntores unipolares e 5KA em 380V para os disjuntores tripolares.
ILUMINAÇÃO
O sistema de iluminação do hospital será executado inteiramente em luminárias de LED. O projeto apresenta a localização de cada uma delas, bem como sua respectiva potência. As especificações são as seguintes:
Tabela 5.1 – Especificações das Luminárias do Projeto
LUMINOTÉCNICO | |||
LUMINÁRIA DE EMBUTIR COM PAINEL DE LED INTERNO, TEMPERATURA DE COR BRANCO NEUTRO 4.000 K, DIMENSÕES 60 CM X 60 CM, MÍNIMO 3600 LÚMENS | 45 W | 80,00 | UN |
LUMINÁRIA DE EMBUTIR COM LÂMPADA DE LED DICRÓICA GU 10, TEMPERATURA DE COR BRANCO QUENTE 2.700 K, DIMENSÕES 10 CM X 10 CM, MÍNIMO 525 LÚMENS | 8 W | 8,00 | UN |
REFLETOR DE LED BLINDADO TIPO HOLOFOTE, RGB COLORIDO, ALUMÍNIO REFORÇADO COM PINTURA ELETROSTÁTICA, INSTALADO EM PISO | 30 W | 5,00 | UN |
INTERRUPTORES E TOMADAS
Deverão ser utilizados interruptores com quantidade de seções indicadas em projeto. Os interruptores com até 3 seções poderão ser instalados em caixas 4”x2”. Os interruptores com mais de 3 seções deverão ser instalados em caixas 4”x4”. Deverão ser utilizadas
tomadas 2P+T universal 10A/220V para as tomadas monofásicas. Deverão ser utilizadas tomadas 3F+N+T 32A/380V para as tomadas trifásicas.
A alimentação dos equipamentos deverá ser feita com fiação com bitola de acordo com o projeto conectando diretamente no painel do equipamento. A localização dos interruptores e tomadas está indicada em projeto.
PROTEÇÃO SUPLETIVA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS
Esquema de aterramento utilizado: TN-C-S Tensão fase-neutro (U0) = 220V
Tempo de seccionamento máximo para circuitos de tomadas de uso geral = 0,4s (Tabela 25 – NBR-5410).
Tempo de seccionamento máximo para circuitos de instalações fixas (ar-condicionado e motores elétricos) = 5s (alínea “c”, subitem 5.1.2.2.4.1 – NBR-5410).
Para circuitos protegidos com disjuntores DIN, curva “C”, serão analisados os comprimentos máximo dos circuito que garantam a atuação do dispositivo no tempo máximo de seccionamento admissível pela NBR-5410.
INSTALAÇÕES DE ÁGUA FRIA
Toda a instalação de água fria foi dimensionada trecho a trecho, funcionando como condutos forçados, ficando caracterizadas a vazão, velocidade, perda de carga e pressão dinâmica atuante nos pontos mais desfavoráveis. A rede foi projetada de modo que as pressões estáticas ou dinâmicas em qualquer ponto não sejam inferiores a 0,5 mca e nem superiores a 40,0 mca e a velocidade em qualquer trecho não ultrapasse a 2,5 m/s.
Para o cálculo das vazões de dimensionamento, utilizou-se o método de pesos previsto na NBR-5626 da ABNT. As perdas de carga foram calculadas com base na fórmula de Fair- Whipple-Hsiao para tubos de PVC e aço carbono (incêndio).
As fixações para tubos de PVC rígido marrom e aço carbono no teto deverão ser feitas com materiais galvanizados eletrolíticos, obedecendo um espaçamento entre 1,50 m a 2,00 m de distância e diâmetro de Ø1/4”. Quando houverem pesos concentrados, devido a presença de registros, estes deverão ser apoiados independentemente do sistema de tubos. Apoios deverão estar sempre o mais perto possível das mudanças de direção.
Nos sistemas de apoio, apenas um poderá ser fixo, os demais deverão estar livres, permitindo o deslocamento longitudinal dos tubos, causado pelo efeito da dilatação térmica. Não serão permitidas fixações de tubos no teto feitas com arame.
INSTALAÇÕES DE ESGOTO
O projeto das instalações de esgotos sanitários foi desenvolvido de modo a atender as exigências técnicas mínimas quanto a higiene, segurança, economia e conforto dos usuários, incluindo-se a limitação nos níveis de ruído.
As instalações foram projetadas de maneira a permitir rápido escoamento dos esgotos sanitários e fáceis desobstruções, vedando a passagem de gases e animais das tubulações para o interior das edificações, impedindo a formação de depósitos na rede interna e não poluindo a água potável.
Foi previsto um sistema de ventilação para os trechos de esgoto primário proveniente de desconectores e despejos de vasos sanitários, a fim de evitar a ruptura dos fechos hídricos por aspiração ou compressão e também para que os gases emanados dos coletores sejam encaminhados para a atmosfera.
Os efluentes provenientes dos sanitários serão lançados na rede de coleta pública de esgoto do município.
Foi adotado um sistema com ventilação secundária, com colunas totalmente ventiladas, preconizado pelas normas brasileiras em que os aparelhos sanitários descarregam seus despejos num mesmo tubo de queda, provido de um sistema de ventilação independente constituído de colunas e ramais de ventilação, sendo cada desconector ventilado individualmente.
Para o cálculo das tubulações primárias, secundárias e coletores principais, observou-se o descrito na NBR-8160/93 da ABNT. O dimensionamento foi baseado num fator probabilístico numérico que representa a frequência habitual de utilização, associada a vazão típica de cada uma das diferentes peças e aparelhos sanitários em funcionamento simultâneo na hora de contribuição máxima.
INSTALAÇÕES DE DRENAGEM PLUVIAL
A coleta e drenagem de águas pluviais da cobertura está prevista em projeto específico, que especifica a instalação de calhas e rufos em dimensões e posicionamentos apropriados. Também será executado um poço de infiltração para receber os volumes captados.
INSTALAÇÕES DE COMBATE À INCÊNDIO E PÂNICO
O projeto das instalações de proteção e combate à incêndio foi elaborado de modo a garantir um maior nível de segurança contra risco de sinistros e permitir seu rápido, fácil e efetivo combate, com funcionamento eficiente e adequado a classe de risco representada pelos bens a serem protegidos.
As especificações e dimensionamento do sistema, estão rigorosamente afinados com as normas impostas pelo Corpo de Bombeiros do Estado de Goiás. Considerando-se as características físicas da construção e sua classe de ocupação a edificação deverá ser protegida por sistema de hidrantes e mangotinhos, extintores portáteis, sistema de iluminação de emergência, sistema de alarme contra incêndio, indicações e sinalizações específicas de prevenção e combate à incêndio.
HIDRANTES
Os Hidrantes foram distribuídos de maneira que qualquer ponto da edificação a ser protegido possa ser alcançado, considerando-se o comprimento máximo da mangueira mais o jato efetivo e respeitando-se o percurso da mangueira. O acionamento da bomba será feito através de botoeira liga-desliga instaladas ao lado dos hidrantes.
EXTINTORES
Considerando-se as características físicas da construção e sua classe de ocupação, adotamos como proteção extintores manuais de pó químico seco (BC).
FIXAÇÕES
As fixações deverão ser distribuídas de maneira tal que as suas conexões não fiquem sujeitas a tensões mecânicas e os tubos a flexões, tendo sido previstas uma fixação a cada 2,00 metros. Os suportes deverão ser de materiais ferrosos, construídos de tal maneira que eles suportem cinco vezes a massa do tubo cheia de água mais 100 kg no ponto de fixação.
ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS
-Hidrantes:
Tubulações aparentes deverão ser em aço carbono com costura, fabricado conforme a NBR 5580 ou DIN 2440, com revestimento protetor de zinco interno e externo em galvanização perfeita, apto para rosca cônica padrão NBR 6414, fabricado conforme NBR 5580, classe média.
-Armários:
As portas serão embutidas na moldura e no caso de armário para um só lance de mangueira, deverá abrir para a direita. As portas se apoiarão em dobradiças que deverão permitir um ângulo de abertura de 180 graus. O trinco deve ser embutido e projetado de maneira a permitir a abertura do armário com rapidez.
Serão previstos nas tampas, visores de vidro e frestas para ventilação. Deverá ser prevista a inscrição "INCÊNDIO" sobre amarelo, em letras vermelhas com 30 mm de altura no mínimo. A aplicação da inscrição deverá ser indelével. O acabamento externo e interno deverá ser inteiramente liso, sem rebarbas ou imperfeições que possam danificar a mangueira e o fundo em alvenaria executado de forma a se evitarem imperfeições. As chapas e perfis metálicos serão soldados a ponto, sendo que a chapa deverá ser de aço carbono número 20.
O sistema de hidrantes deverá sofrer um ensaio hidrostático com uma pressão 50% acima da pressão máxima de trabalho do sistema, durante uma hora, não podendo apresentar vazamentos, ou qualquer outro tipo de deficiências.
-Extintores:
BC. Pó químico seco. Capacidade 8 kg, tipo portátil, com selo de conformidade ABNT e fabricados segundo os padrões fixados pela EB-148 e identificados conforme a NBR 7532, com propelente a base de hidrogênio. Os cilindros deverão ser dotados de manômetro e válvula auto selante.
INSTALAÇÕES MECÂNICAS
Além da escada especificada anteriormente neste memorial, o acesso público externo ao bloco de consultas do hospital será feito de forma concomitante por uma plataforma elevatória para pessoas com deficiência. A medida é indispensável para assegurar o atendimento às normas de segurança e acessibilidade em vigência.
Figura 5.6 – Locação da Plataforma Elevatória PCD
A plataforma deve obedecer integralmente aos critérios estabelecidos nas Normas NBR 9050 e NBR ISO 9386-1/2013, além das seguintes características específicas:
❖ Modelo: Semi-Cabinada;
❖ Norma: ABNT NBR 9386-1/2013;
❖ Número de paradas: 2;
❖ Botoeiras: 0 e 1;
❖ Capacidade: 325 Kg;
❖ Percurso Máximo: 2000 mm;
❖ Posição da máquina: Na Coluna;
❖ Trilho: Lateral;
❖ Cor dos metais: trilhos e chassis – Branco gelo texturizado;
❖ Acabamento interno: Painéis em aço carbono com pintura eletrostática na cor branco gelo;
❖ Piso: Antiderrapante, chapa xadrez, alumínio corrugado;
❖ Teto: Ausente;
❖ Corrimão: Tubular;
❖ Entrada e saída: adjacentes a 180°;
❖ Porta de Cabine: Ausente;
❖ Portinhola de pavimento superior: 01 und pivotante – Estrutura em alumínio + aço com trava de segurança, abertura livre 900 mm;
❖ Portinhola de Pavimento Inferior: 01 und pivotante – Estrutura em alumínio + aço com trava de segurança, abertura livre 900 mm;
❖ Bandeja sensora inferior, evitando esmagamento;
❖ Comando: “Prime Lift” - Pressionamento Contínuo;
❖ Velocidade: 2.5m/min;
❖ Utilização: Comercial;
❖ Dimensões na obra: 1750 x 1950 (L x P);
❖ Dimensões da cabine: 900 x 1400 (L x P);
❖ Rebaixo 150 mm;
❖ Equipamento de uso externo para local sem cobertura.
Figura 5.7 – Esquema Genérico da Plataforma Elevatória PCD
RESERVATÓRIO DE ÁGUA
Deverá ser fornecido e instalado um reservatório hídrico metálico com capacidade para 60m³, conforme o que está previsto no projeto de prevenção e combate à incêndio aprovado pelo CBM-GO. Sendo assim, será necessário executar a base de sustentação do mesmo em estrutura de concreto armado, conforme o que consta especificado no projeto estrutural. O reservatório deverá possuir as seguintes características específicas:
❖ Características Gerais:
❖ Reservatório cilíndrico fundo reto elevado com chumbador, capacidade total 60 m³;
❖ Altura do costado: 10,00 m; Diâmetro: 2,78 m; Xxxx: 1,39 m;
❖ Fabricação em chapa de aço carbono (ASTM A36) (USI – SAC - 300) com espessuras a garantirem a integridade, qualidade e resistência estrutural. Com tratamento anti- ferrugem (jateamento químico, decapante, fosfatizante e desengraxante);
❖ (1x) Entrada;
❖ (1x) Saída Consumo;
❖ (3x) Dispositivo de Ventilação;
❖ (1x) Extravasor;
❖ (1x) Dreno;
❖ (1x) Descarga de fundo;
❖ Normas Técnicas aplicáveis:
❖ ANSI e ASMT para Reservatórios de chapa em aço;
❖ AWWA-D 100/96 para Tanques soldados para armazenamento de água;
❖ AWWA-D 102/97 para Pintura em reservatórios para água em aço;
❖ AWWA - D - 102/03 - "Pintura em tanques metálicos para estocagem de água";
❖ AWWA - D – 103-09- "Parafusos e conexões";
❖ AISC- "Normas regentes para construções de estruturas em aço no EUA"; Instituto Americano do Aço;
❖ AWS A 5.18, para processo semiautomático (solda-mig) utilizando arames sólidos e cobreados;
❖ AWS D1.1/10- Parte C- Item 6.9 - Tabela 6.1;
❖ NBR-6123 “para Força devida aos ventos em edificações”.
❖ NBR-6356 “trabalhos em ambientes/espaços confinados”.
❖ NBR-5731 “define termos entregados na construção coordenada modularmente”.
❖ ANSI-B-16.5 “Flanges em aço, variação de pressão e temperatura”.
❖ ANSI-B-16.11 “Conjunto de peças de encaixe, acessórios, padrões”.
❖ MISS-SP-6 “Acabamento de conexões finais e acessórios”.
❖ MISS-SP-44 “Normatiza o tipo de aço das flanges”.
❖ Acessórios:
❖ Escada interna;
❖ Escada externa fixa tipo marinheiro c/guarda corpo;
❖ Braçadeiras p/tubulações;
❖ Grade de proteção no teto;
❖ Boca de inspeção no teto (1x);
❖ Boca de inspeção no lateral (1x);
❖ Régua de aferição/nível;
❖ Chumbadores c/abertura para fixação;
❖ Parafuso/gancho pescador (porcas) para ancoragem.
❖ Fundo reto;
❖ Tampo cônico;
❖ Soldas:
❖ Processo MIG de alta profundidade, com camada de gás composta por 75% de argônio e 25% de CO2;
❖ Internas e externas;
❖ Pinturas:
❖ Pintura interna: Tinta Epóxi azul piscina, anticorrosivo e atóxico, com potabilidade comprovada do Instituto Xxxxxx Xxxx, a base de poliamida aplicação de 02 demãos em média de 200 micrômetros de espessura seca com alta proteção contra corrosão e atóxica, produtos que comportam dupla função primer e acabamento;
❖ Pintura externa: costado, tinta especial de alta espessura e proteção contra corrosão aplicação de 02 demãos em média de 195 micrômetros de espessura seca. (Cor: Branco).
6 – LIMPEZA DA OBRA
A limpeza deverá ser procedida durante toda a execução da obra de forma periódica. Deve- se também realizar a limpeza e remoção de entulhos e detritos que venham a se acumular diariamente.
7– CONSIDERAÇÕES GERAIS
Todo o material a ser utilizado deverá ser de primeira qualidade e ter aprovação prévia por parte da Municipalidade, assim como qualquer alteração ou substituição que venha a fornecer o melhoramento da qualidade dos serviços.
Todos os serviços e materiais que porventura não foram especificados, porém inerentes e necessários ao bom andamento da obra e objetivo do projeto, serão considerados como descritos, quantificados e de inteira responsabilidade da Contratada, evitando assim, futuros aditivos.
Para qualquer esclarecimento referente ao projeto, orçamento e/ou memorial descritivo, as empresas devem dirigir-se ao órgão responsável pela Municipalidade.
8 – DISPOSIÇÕES FINAIS
Os projetos e detalhamentos são parte integrante deste memorial, devendo ser obedecidos rigorosamente. Para a apresentação da proposta, a proponente deverá entrar em contato com representante da municipalidade e vistoriar o local para conhecimento dos serviços a serem executados.
Deverá ser procedida durante a execução da obra periódica remoção de entulho e detritos que venham a se acumular no canteiro. A obra deverá ser entregue completamente limpa e em pleno funcionamento.
Os serviços serão acompanhados pela Fiscalização da municipalidade podendo a mesma impugnar qualquer trabalho que não satisfaça as condições deste memorial, sendo a Contratada obrigada a demolir qualquer trabalho rejeitado pela contratante, sem qualquer ônus para a mesma. Ao término de cada etapa descrita a Fiscalização deve ser comunicada.
Quanto ao orçamento proposto pela Contratada, deverão estar inclusas no preço global proposto todas as despesas e custos concernentes à execução das obras e/ou serviços projetados e especificados com o fornecimento de materiais e mão-de-obra necessários, para os projetos constantes das especificações, encargos trabalhistas e sociais, taxas, impostos, ferramental, equipamentos, assistência técnica, benefícios de despesas indiretas, licenças inerentes e especialidade e atributos, e tudo mais necessário à perfeita execução dos serviços. Todos os serviços e materiais que porventura não foram especificados, porém inerentes e necessários ao bom andamento da obra e objetivo do projeto, serão considerados como descritos, quantificados e de inteira responsabilidade da Contratada, evitando assim, futuros aditivos. Lembra-se que os quantitativos se referem à extensões em planta, sendo responsabilidade da contratada considerar demais quantitativos, sendo que estes estão inclusos no valor unitário.
Deverá permanecer no canteiro de obras a seguinte documentação: todos os projetos, orçamento, cronograma, memorial, diário de obra e ART’s. O engenheiro responsável pela empresa contratada deverá acompanhar a obra diariamente, constando informações sobre o andamento da obra e as descrevendo no diário de obra com sua assinatura. Será exigida também uma visita semanal do mesmo acompanhado pelo fiscal da obra por parte da Municipalidade.
Fica de responsabilidade da contratada o fornecimento dos EPI´s conforme a NR 6, assegurando a integridade física dos funcionários.
Será exigido também que os funcionários da contratada estejam identificados através de uniforme e crachá para conferência no diário de obra dos funcionários que estão no canteiro de obras.
O responsável pela fiscalização tem plena autonomia para evitar a permanência na obra de qualquer funcionário que esteja em desacordo com as recomendações descritas neste memorial.
Goiatuba, 12 de Janeiro de 2022.
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Xxxxxxxxxx Xxxxx XXXX 00.000/X-XX