TERMO DE REFERÊNCIA
TERMO DE REFERÊNCIA
TERMO DE REFERÊNCIA PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE CONSTRUÇÃO DO PRÉDIO E ELABORAÇÃO DOS PROJETOS EXECUTIVOS DE ARQUITETURA, MAQUETE ELETRÔNICA E PROJETOS COMPLEMENTARES PARA FUNCIONAMENTO DO EXPRESSO CIDADÃO DE GARANHUNS, SITUADO À RUA LIONS, S/N, BAIRRO XXXXXXX XXXXX XXXXXXXXX/PE.
1 – OBJETO
1.1 O presente Termo de Referência tem como objeto a Contratação de pessoa jurídica para execução dos serviços de engenharia, relativo à Construção do Prédio à luz da elaboração dos Projetos Executivos de Arquitetura, Maquete Eletrônica e Projetos Complementares com a execução de Planilhas Orçamentárias, Cronogramas Físico-Financeiros e Especificações Técnicas do Expresso Cidadão Garanhuns, situada à Avenida Lions, s/n, Xxxxxx Xxxxxxx Xxxxx, Garanhuns/PE, que serão fornecidos pela UNEAR-SAD.
2 – JUSTIFICATIVA
2.1 O presente Termo de Referência tem por justificativa o estabelecimento dos requisitos gerais e específicos, indicar normas e procedimentos para melhor entendimento na execução da Construção do Prédio e para a elaboração do Projeto Executivo de Arquitetura e Projetos Complementares necessários à instalação da unidade do Expresso Cidadão Garanhuns, situado à Avenida Lions, Bairro Xxxxxxx Xxxxx, Garanhuns/PE.
3 – INFORMAÇÕES BÁSICAS
3.1 O prédio onde será instalado o EXPRESSO CIDADÃO GARANHUNS, é uma edificação que foi utilizada como presídio, que deverá ser totalmente demolido e construído uma nova edificação, com área total de construção de 1.682,40m2, a referida edificação possui uma área de construção para o pavimento principal 966,93 m2, pavimento inferior com 510,84m2, um
mezanino 204,63 m2, área verde de 809,84m2 e coberta 1.106,53m2 que está inseria em terreno com aproximadamente 1.955,29m2 de área;
3.2 Na referida edificação, funcionará diversos órgãos públicos e/ ou privados prestadores de serviços de utilidade pública;
3.3 O fluxo estimado de pessoas que transitará MENSALMENTE é de 1.000 pessoas/dia;
3.4 Os projetos complementares deverão ser executados em perfeita compatibilização com o Projeto Executivo de Arquitetura;
4 – CONSIDERAÇÕES GERAIS
4.1 Por se tratar de serviços técnicos de engenharia, deverão todos os interessados proceder a uma rigorosa vistoria “in loco” das atuais condições do terreno, onde será construído o Expresso Cidadão Garanhuns, de forma que, na planilha orçamentária do CONTRATADO contenha os custos de todos os serviços necessários à plena e completa execução da obra e na concepção do projeto executivo de arquitetura e nos projetos complementares, conste não só a melhor solução técnica como também vislumbre um menor custo de obra.
4.2 Todos os interessados deverão apresentar no momento da licitação Declaração de Visita ao local da obra, devidamente assinada pelo responsável técnico da empresa, com reconhecimento de firma em Cartório de Ofício de Notas da cidade onde será executada a obra e atestada pela Unidade de Engenharia e Arquitetura – UNEAR.
4.3 Todas as dúvidas suscitadas por ocasião da fase de formulação das propostas deverão ser apresentadas à Comissão Permanente de Licitação da SAD, que responderá por escrito a todas com base em parecer técnico da UNIDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA – UNEAR desta Secretaria de Administração – SAD.
4.4 No caso eventual de omissões de informações, e/ou divergências entre informações constantes em partes diversas constituintes do PROJETO(S) EXECUTIVO(S) e COMPLEMENTARES serão adotados os seguintes critérios:
1. Em caso de omissão de informação dos desenhos do PROJETO DE ARQUITETURA, prevalecerá o disposto no presente TERMO DE REFERÊNCIA;
2. Em caso de discrepância entre o explicitado nos desenhos constantes no PROJETO DE ARQUITETURA e o explicitado no TERMO DE REFERÊNCIA, prevalecerá o explicitado neste último;
3. Em caso de eventuais discrepâncias entre PROJETOS COMPLEMENTARES de engenharia e o PROJETO DE ARQUITETURA, prevalecerão as informações constantes do PROJETO DE ARQUITETURA, devendo o(s) autor(es) do Projeto de engenharia em questão ser(em) convocado(s) para proceder aos ajustes necessários.
4.5 Os projetos de diferentes especialidades deverão apresentar perfeita compatibilização ente si, refletidas também nas peças de memorial e planilhas orçamentárias do conjunto, de modo a não suscitar dúvidas, omissões, conflitos ou outras interpretações que venham a prejudicar sua integral execução.
4.6 Na elaboração dos projetos, a CONTRATADA deverá observar a conformidade com as posturas municipais e/ou outras legislações aplicáveis, atendendo quanto à obtenção de documentações preliminares exigidas e a aprovação junto aos Órgãos Públicos e Concessionários.
4.7 Caberá à CONTRATADA a aprovação e obtenção de licenças de todos os projetos junto aos órgãos competentes (CELPE, COMPESA, CPRH, CORPO DE BOMBEIROS, etc.), bem como o respectivo registro junto ao CREA.
4.8 A elaboração dos projetos deverá primar ainda, pela racionalização de custos.
4.9 Os serviços técnicos envolvendo a elaboração e desenvolvimento completo deverá contemplar a execução de:
4.9.1 Projeto Executivo de Arquitetura, Maquete Eletrônica e Detalhes Correlatos e execução de Projeto “AS BUILT”
4.10 Estudos Preliminares/Anteprojeto dos Projetos Complementares
4.10.1 Projeto(s) Executivo(s) na(s) especialidade(s) requerida(s);
4.10.2 Memorial descritivo dos projetos com memória de cálculo;
4.10.3 Caderno de Especificações e Encargos dos Projetos Complementares
4.10.4 Memória de cálculo dos quantitativos;
4.10.5 Planilha orçamentária discriminada por itens (quantidades, preços unitários, somatórios parciais e totais, com códigos de referência para as especificações dos serviços, composições e tabelas de preços oficiais e cotações de preços no mercado com no mínimo 02 cotações);
4.10.6 Composição dos preços apresentada em planilha qualitativa e quantitativa dos materiais, mão-de-obra, equipamentos e leis sociais;
4.10.7 Especificações Técnicas dos serviços a executar;
4.10.8 Plano de Execução da Obra com Cronograma Físico x Financeiro;
4.10.9 Elaboração de estudos preliminares/anteprojetos, sendo adotados como melhor solução, a relação custo x benefício x técnica;
4.10.10 O projeto executivo de Arquitetura, deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra;
4.10.11 Os relatórios descritivos e planilhas orçamentárias devem ser apresentados de modo a não deixarem dúvidas, omissões, conflitos ou outras interpretações que venha a prejudicarem a execução dos projetos;
4.10.12 Todas as Normas Técnicas da ABNT, inclusive suas últimas revisões devem ser rigorosamente levados em consideração pela CONTRATADA na execução de todas as etapas dos estudos preliminares/anteprojeto e projetos executivos;
4.10.13 Os Projetos Complementares deverão compreender todas as informações e detalhamentos para o prefeito entendimento da execução da obra.
5 – QUALIFICAÇÃO TÉCNICA PARA HABILITAÇÃO
5.1 Todas as licitantes deverão apresentar no momento da licitação, documentos de registros conforme lei de licitação e contratos nº 8666/93 e alterações no seu artigo 30;
5.2 Comprovação do registro ou inscrição no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA da região da sede da empresa, devidamente atualizado, no qual conste o(s) nome(s) do(s) responsável(eis) técnico(s) e devidamente vistado no CREA-PE;
5.3 Todos os licitantes deverão apresentar o registro ou inscrição na entidade profissional competente, da empresa e de seus profissionais, todos atualizados;
5.4 Deverão apresentar Atestado Técnico de execução dos serviços realizados que comprovem aptidão de atividade pertinente e compatível em características, quantidade e prazos com objeto da licitação para as Parcelas de Maior Relevância;
5.5 Capacitação Técnico-Profissional – no mínimo 1 ( um ) atestado, acompanhado da respectiva certidão de acervo técnico fornecida pelo CREA da
jurisdição onde os serviços foram executados comprovando que o(s) responsável(is) técnico(s) membro(s) da equipe técnica, já foi ou foram responsável (is) pela execução de projetos e/ou fiscalização de obras com as características mínimas das parcelas de maior relevância do objeto da licitação;
5.6 Consideram-se Parcelas de Maior Relevância para fins de aferição da capacidade técnico-profissional, os itens discriminados na tabela a seguir:
Item | Discriminação | Unid | Quant. |
1.0 | Projeto Executivo de Arquitetura inclusive layout | m2 | 1.682,40 |
2.0 | Projeto de Fundações e Estruturas | m2 | 1.682,40 |
3.0 | Projeto Executivo de Instalações Elétricas de Baixa e Alta Tensão, inclusive Subestação | m2 | 1.682,40 |
4.0 | Projeto Executivo do Sistema de Climatização com Ventilação e Renovação de Ar | m2 | 1.682,40 |
5.0 | Projeto Executivo de Cabeamento Estruturado | m2 | 1.682,40 |
6.0 | Concreto armado pronto, FCK 30 MPA, condição A (NBR-12655) | m3 | 350,93 |
7.0 | Piso Industrial durbeton | m2 | 1.553,01 |
8.0 | Vidros e Alumínio | m2 | 780,48 |
9.0 | Estrutura metálica | m2 | 1.010,00 |
10.0 | Instalações elétricas | pt | 322,00 |
11.0 | Cabeamento estruturado | pt | 101,00 |
12.0 | Instalações Hidro-sanitária | pt | 315,00 |
13.0 | Climatização | pt | 100,00 |
14.0 | Muro de Arrimo | m3 | 50,00 |
15.0 | Elevador sem casa de máquina, capacidade de 8 passageiros, modelo Synergy Amazon Inox, marca ThyssenKrupp Elevadores S/A | un | 1,00 |
5.7 A licitante deverá destacar nos atestados fornecidos os serviços que condizem com as parcelas constantes do item anterior;
5.8 A empresa licitante deverá comprovar que o profissional responsável pela execução dos serviços, indicado para a equipe técnica, pertence ao quadro permanente da empresa, na data prevista para entrega da proposta;
5.9 Entende-se, para fins deste edital, como pertencente ao quadro permanente, o sócio, o diretor detentor de cargo na gestão, o empregado devidamente registrado em Carteira de Trabalho e Previdência Social e o profissional cujo nome constar da Certidão de Registro da licitante no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA;
5.10 Todos os documentos exigidos poderão ser apresentados em original ou por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente, ou por servidor da Administração, não sendo admitidas cópias ilegíveis, que dificultem ou impossibilitem a análise pela Comissão Especial de Licitação;
5.11 A comprovação do vínculo do profissional engenheiro ou arquiteto detentor do atestado técnico que não pertença ao quadro permanente da empresa será da seguinte forma:
5.11.A Contrato de Trabalho ou Carteira de Trabalho será feita mediante cópia autenticada;
5.11.B Ficha de Registro de Empregado registrada no Ministério do Trabalho mediante cópia autenticada;
5.12 Comprovação de Capacidade Operacional da Empresa para desempenho de atividade pertinente e compatível com o objeto da licitação, através de um ou mais atestados fornecidos por pessoa jurídica de direito público ou privado, devidamente registrado no CREA, acompanhados das respectivas CAT’s e que comprovem ter a EMPRESA executado satisfatoriamente, obras e serviços de características equivalentes ao objeto desta licitação, para as Parcelas de Maior Relevância;
5.13 Todos os interessados deverão apresentar no momento da licitação Declaração de Visita ao local da obra, devidamente assinada pelo responsável técnico da empresa e reconhecida firma no cartório da cidade.
6 – CRITÉRIOS DE ACEITABILIDADE DAS PROPOSTAS
6.1 A proposta de preço deverá ser elaborada tendo como base as condições estabelecidas neste Termo de Referência e apresentada em papel timbrado do proponente, sem rasuras, emendas, borrões ou entrelinhas, assinados e rubricados por quem de direito, devendo constar:
6.2 Proposta de preço (Carta Proposta) mencionando:
6.2.1 Número do processo licitatório e nome da modalidade da licitação;
6.2.2 Razão social da LICITANTE, bem como endereço e o código de endereçamento postal;
6.2.3 Valor global proposto pela licitante, em moeda nacional, em algarismo e por extenso, sem ressalvas entrelinhas, emendas, rasuras ou borrão;
6.2.4 Declaração de que, nos preços oferecidos, estão incluídas todas as despesas decorrentes de frete, seguros, taxas, impostos e demais encargos cabíveis;
6.2.5 Prazo de validade da proposta que não poderá ser inferior a 60 (sessenta) dias;
6.2.6 Nome, identidade, endereço, CPF e profissão do(s) representantes(s) da empresa que assinará (ão) o contrato, na hipótese de vencedora do certame do responsável técnico (engenheiro ou arquiteto) designado para executar os serviços;
6.3 Planilha Orçamentária contendo os preços unitários, parciais, subtotal, total, BDI admitidos e embutidos nos preços, em algarismo, e este último por extenso, prevalecendo, no caso de divergência, o valor por extenso;
6.4 Na Planilha Orçamentária deverá ser apresentada a composição do BDI indicado pela licitante;
6.5 A planilha Orçamentária deverá ser datada e assinada pelo Responsável Técnico da licitante com a indicação do número do seu registro no CREA;
6.6 Será desclassificada a licitante que apresentar Planilha de Preço em formato diferente da fornecida pela SAD – Secretaria de Administração, conforme planilha integrante deste Termo de Referência - TR;
6.7 Será vencedora, a proposta que apresentar menor preço global;
6.8 Será desclassificada a licitante que ofertar preço global maior que o preço estimado pela Secretaria de Administração do Estado;
6.9 Serão desclassificadas as propostas, que apresentarem preços unitários superiores aos preços unitários apresentados pela Secretaria de Administração, conforme Art.48, II c/c Art.44 § 3º;
6.10 Os serviços serão aferidos pela Unidade de Engenharia e Arquitetura- UNEAR-SAD através de medições das etapas/ atividades executadas pela CONTRATADA em cada fase, até o décimo dia do mês subseqüente, da sua realização;
6.11 O regime de execução dos serviços de engenharia com foco na Construção e na execução do Projeto Executivo de Arquitetura e Projetos Complementares do prédio do Expresso Cidadão Garanhuns alusivo a este Termo de Referência - TR é de empreitada por preço unitário, conforme Planilha Orçamentária, entretanto, conforme já registrado, o critério de julgamento das propostas é de menor preço global.
7 - OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
7.1 Caberá a CONTRATANTE acompanhar a execução dos serviços objeto deste Termo de Referência por meio da Unidade de Engenharia e Arquitetura
- UNEAR, juntamente à empresa contratada para fiscalização da obra, atestando ao final de cada mês o recebimento dos mesmos;
7.2 Caberá a CONTRATANTE através da Unidade Engenharia e Arquitetura – UNEAR desta Secretaria de Administração – SAD aferir a conclusão de cada etapa de cada Fase, atestar as faturas enviar a Superintendência de Gestão – SUGET, para liquidação.
7.3 Prestar quaisquer esclarecimentos que venham a ser formalmente solicitados pelo CONTRATADO, e pertinentes ao objeto do presente contrato.
7.4 Contatar a CONTRATADA quando houver verificação de irregularidades posteriores à entrega, para promover a regularização;
7.5 Suspender através da Unidade de Engenharia e Arquitetura - UNEAR, a tramitação da liquidação da Nota Fiscal/Fatura, quando não houver atendimento às solicitações de correções de irregularidades na execução dos serviços;
7.6 Emitir a O.S. (Ordem de Serviço) após a formalização do contrato através da Unidade de Engenharia e Arquitetura - UNEAR.
7.7 Solicitar a substituição de qualquer membro da Equipe de Execução, do xxxxxxxxxx xx xxxxxxxx, xxxxxx xx xxxxx xx 00 (xxxxxxxx x xxxx) horas.
8 - OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA
8.1 Apresentar no prazo máximo de 08 (oito) dias contados a partir da data de emissão da O.S. (Ordem de Serviços), a Anotação de Responsabilidade Técnica
– ART, emitida pelo CREA/PE, referente ao objeto desta licitação;
8.2 Atender e cumprir rigorosamente as especificações técnicas, características e condições definidas e relacionadas neste Termo de Referencia – TR e na sua proposta;
8.3 Reconhecer que o inadimplemento do contrato, motivado pelo não cumprimento, por parte da CONTRATADA, das multas e dos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais, não transfere à SAD a responsabilidade por seu pagamento nem poderá onerar o objeto do contrato;
8.4 A CONTRATADA, antes do início de qualquer atividade relacionada com a obra, deverá, ter conhecimento de todos os detalhes executivos de arquitetura, assim como, das condições do local da obra;
8.5 Responder pelas obrigações e compromissos assumidos, a qualquer título, perante seus fornecedores ou terceiros em razão ou não do objeto do contrato;
8.6 Será por conta da CONTRATADA toda mão-de-obra, obrigações sociais, seguros contra acidentes de trabalho específicos aos serviços, equipamentos de segurança, equipamentos técnicos, enfim, tudo necessário à boa e eficaz execução dos serviços.
8.7 A CONTRATADA será responsável pela administração dos serviços bem como pela mobilização, desmobilização e deslocamentos de pessoal, dentre outras ações de logística que tornem possível a execução dos serviços de engenharia para execução da obra do Expresso Cidadão Garanhuns;
8.8 Se necessário, cabe a CONTRATADA a atualização e/ou elaboração do “AS BUILT” pertinentes ao objeto deste Termo de Referência, bem como fornecer à SAD o arquivo eletrônico em CD ROM, em programa Auto Cad 2009, acompanhado de 02 (duas) cópias plotadas;
8.9 A CONTRATADA se obriga a manter no local a obra, além do Livro de Ocorrências, o Termo de Referência, uma pasta contendo 01 (uma) cópia (plotagem) de todos os detalhes de arquitetura, a fim de permitir a perfeita FISCALIZAÇÃO dos trabalhos, bem como cópias dos comprovantes de legalização nos órgãos públicos competentes;
8.10 Nenhum trabalho poderá ser iniciado sem que exista o Livro de Ocorrência com no mínimo de 50 (cinqüenta) folhas numeradas, em três vias intercaladas de pelo menos duas folhas serrilhada, que se destina a relatórios de fiscalização, anotações, modificações e qualquer tipo apresentados com
antecedência à fiscalização para a competente autorização, a qual será dada por escrito no Livro de Ocorrências;
8.11 Os técnicos e prepostos da CONTRATADA deverão utilizar fardamento e documentação que os identifiquem perante a FISCALIZAÇÃO e a CONTRATANTE;
8.12 Ficará a CONTRATADA obrigada a refazer os trabalhos rejeitados pela FISCALIZAÇÃO e a CONTRATANTE, ficando por sua conta exclusiva, as despesas decorrentes desses serviços;
8.13 Caso a CONTRATADA não acompanhe com detalhes os itens deste termo de Referência, implicará na total responsabilidade da mesma, refazer todos os serviços não aprovados pela FISCALIZAÇÃO sem direito à indenização;
8.14 É de inteira responsabilidade e ônus da CONTRATADA, adoção de todas as medidas de segurança necessárias a execução dos serviços objeto deste Termo de Referência;
8.15 Na ocorrência de divergência entre os documentos que compõem este Termo de Referência a SAD é a única eleita para eliminar as dúvidas, tomando partido daquela informação que melhor atender aos requisitos da elaboração e qualidade do projeto executivo;
8.16 Os materiais adotados e os serviços executados deverão estar em consoante acordo com o Projeto Executivo de Arquitetura e o Termo de Referência;
8.17 Os materiais empregados na obra e os serviços a serem executados também estarão em acordo com as normas da “ABNT”, e às prescrições e recomendações dos fabricantes de materiais e componentes empregados;
8.18 Os serviços omitidos neste Termo de referência e/ou nos Projetos Executivos de Arquitetura, somente serão considerados extraordinários, quando autorizados por escrito pela FISCALIZAÇÃO;
8.19 Caso seja necessário a substituição de material ou componente indicado neste Termo de Referência e/ou no Projeto Executivos de Arquitetura e seus Complementares, por material e/ou componente similar, só será permitida, em casos excepcionais, com a indispensável autorização, por escrito da Unidade de Engenharia e Arquitetura – UNEAR;
8.20 Caso a CONTRATADA constate a inexequibilidade parcial ou total de algum elemento do Projeto Executivo de Arquitetura e Complementares, deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO as modificações necessárias, antes de sua execução;
8.21 Toda retirada de material proveniente de serviços de demolição e/ou retirada, bem como, a remoção de entulhos será de total responsabilidade da CONTRATADA;
8.22 Não será admitida a subcontratação total dos serviços, salvo autorização expressa, podendo, entretanto, a CONTRATADA adjudicar partes dos serviços às subempreiteiras ou firmas especializadas, devendo, entretanto, a escolha ser submetida à apreciação e aprovação da FISCALIZAÇÃO. Esta aprovação se estende às consultorias técnicas que a firma tiver necessidade de contratar para acompanhar. Parte ou partes da obra;
8.23 Após o término dos serviços, o local deverá ser entregue pela CONTRATADA, completamente limpo, sem qualquer tipo de sobra de materiais e/ou equipamentos utilizados;
8.24 Na ausência do Responsável Técnico deverá estar sempre presente na obra um seu representante, engenheiro, ou quando não exigido no edital, poderá ser o próprio mestre de obra ou quem indicado no Livro de Ocorrências da Obra;
8.25 Deverão todos os interessados apresentar Cronograma Físico-Financeiro, assim como, o planejamento da referida obra, devidamente preenchido e assinado pelo responsável técnico da empresa;
8.26 Caso seja de interesse da CONTRATADA a aquisição do arquivo eletrônico ou cópias heliográficas dos projetos de arquitetura e outros
pertinentes ao objeto que porventura existam na Unidade de Engenharia e Arquitetura – UNEAR, a mesma arcará com o referido ônus;
8.27 Todos os equipamentos (de informática, climatização e subestação) que vierem a ser fornecidos e instalados pela CONTRATADA deverão ser entregues com cópia autenticada da nota fiscal, assim como, os certificados de garantia, juntamente com o manual técnico à Unidade de Engenharia e Arquitetura – UNEAR;
8.28 A CONTRATADA deverá dotar o canteiro de obra de 01 (um) engenheiro civil residente, 01 (um) engenheiro eletricista, 01 (um) engenheiro de segurança do trabalho para exercerem a função de responsáveis técnicos pela execução da obra e 02 (dois) Técnicos de Edificações de nível médio, para apoio;
8.29 Deverá a CONTRATADA disponibilizar no canteiro de obra: 01 (um) microcomputador com impressora multifuncional (impressora, fone, fax e copiadora), contendo os programas WORD,EXCELL, dentre outros, utilizados nos Projetos Executivos de Arquitetura e Complementares, desde que compatíveis com os utilizados pela SAD/UNEAR.
8.30 Deverá a CONTRATADA apresentar no final da execução dos serviços de Cabeamento Estruturado a certificação dos pontos.
8.31 Caberá a CONTRATADA a legalização dos serviços técnicos de engenharia para diagnóstico e elaboração dos projetos nas repartições públicas competentes, inclusive com os referidos ônus;
8.32 Deverá a CONTRATADA antes iniciar o Projeto Executivo, apresentar os estudos preliminares já realizados, onde demonstrará que a solução adotada é adequada e que ofereça menor custo e maior benefício, sempre observando e ponderando a melhor relação custo x benefício.
8.33 Deverá a CONTRATADA entregar juntamente com o projeto executivo, Memorial Descritivo pertinente, contendo todas as memórias de cálculo com as justificativas técnicas devidas para solução adotada em projeto.
8.34 A CONTRATADA será totalmente responsável por todos os quantitativos em planilha de serviços, bem como também, pelos laudos técnicos, projetos executivos, para plena execução de todos os serviços contemplados e descritos neste Termo de Referência sempre com a aprovação e concordância da Unidade de Engenharia e Arquitetura - UNEAR - SAD.
8.39 Os estudos preliminares / anteprojeto e os projetos executivos deverão ser entregue na Unidade de Engenharia e Arquitetura - UNEAR em formato AUTOCAD versão 2009 gravado em CD e acompanhado de 02 (duas) cópias plotadas e assinadas pelo responsável técnico;
8.40 Elaborar e fornecer projetos executivos para a aprovação da Unidade de Engenharia e Arquitetura – UNEAR-SAD, com as características descritas neste Termo de Referência;
8.41 Compete à CONTRATADA, à época de execução dos serviços técnicos deste objeto, prestar assessoria técnica relativa a esclarecimentos de dúvidas, correções e complementações nos projetos executivos sempre que solicitadas pela Secretaria de Administração - SAD, com elaboração de relatório técnico pertinente;
9 - DO PREÇO
O preço total estimativo para Construção do Prédio, elaboração do Projeto Executivo de Arquitetura e Projetos Complementares é de R$ 3.268.544,72 (Três milhões, duzentos e sessenta e oito mil, quinhentos e quarenta e quatro reais e setenta e dois centavos) obedecendo à composição da Planilha Orçamentária constante deste Termo de Referência - TR.
10 - PRAZOS E FORMA DE PAGAMENTO
10.1 O prazo para execução dos serviços de Construção do Prédio, elaboração do Projeto Executivo de Arquitetura e Projetos Complementares terá duração de 10 (dez) meses; contados, a partir da data da emissão da ordem(s) de serviço(s) emitida(s) pela Unidade de Engenharia e Arquitetura da SAD, integrantes deste Termo de Referência.
10.2 No término de cada mês, o responsável técnico ou outro adjudicado pela CONTRATADA conjuntamente com a Gerência de Atendimento ao Expresso e/ou a Unidade de Apoio Administrativo, que atestará as faturas e as encaminhará a Superintendência de Gestão da SAD – SUGET para liquidação, até o 10 (décimo) dia útil do mês subseqüente.
10.3 Cada etapa subseqüente dos serviços só será iniciada após autorização por escrito da Unidade de Engenharia e Arquitetura – UNEAR-SAD, que será fornecida após a análise da etapa anterior;
10.4 Ficará a CONTRATADA sujeita à notificação e/ou multa aplicada pela Unidade de Engenharia e Arquitetura - UNEAR caso se comprove o início de uma etapa sem a entrega a Unidade de Engenharia e Arquitetura – UNEAR, em tempo hábil, o resultado final da etapa anterior.
10.5 O pagamento dos serviços será feito após a conclusão de cada etapa, mediante a apresentação das faturas, após executada a medição.
11 - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
11.1 Havendo divergência de preços unitários para o mesmo tipo de serviço prevalecerá o menor preço.
12.0 INSTALAÇÕES PROVISÓRIAS DA OBRA
A CONTRATADA fará em local apropriado, um depósito para abrigar ferramentas e materiais necessários ao bom andamento dos serviços, bem como escritório com instalações sanitárias para atender ao quadro de pessoal técnico e fiscalização.
Deverá ser previsto o isolamento da obra, através do uso de tapumes com altura mínima de 2,00m, como forma de garantir a segurança e manter o controle do acesso à obra. Os tapumes serão em chapas do tipo MADEIRIT, WAGNERIT, ou similar, com espessura de 6,0mm, especialmente para esta finalidade. As chapas serão fixadas em barrotes de madeira de primeira qualidade, seção 3"x 3" com contraventamento em peças de madeira. As chapas deverão receber pintura em tinta PVA na cor branca.
A CONTRATADA se obriga a manter no escritório da obra, além do Livro de Ocorrência um conjunto de plantas de todos os projetos, orçamento e especificações técnicas, a fim de permitir uma perfeita fiscalização.
12.1 PLACAS DE OBRAS
A CONTRATADA obriga-se a mandar confeccionar e conservar na obra placas exigidas pela legislação em vigor bem como as placas indicativas de obra, cujo modelo será fornecido pela Secretaria de Saúde através da Gerencia de Engenharia e Arquitetura - GENA.
12.2 MOBILIZAÇÃO
Definição do Serviço
Entende-se por “Mobilização”, as despesas incorridas na preparação da infra- estrutura operacional da obra.
Esta especificação refere-se ao item 1.1 da planilha orçamentária
Descrição do método executivo
A mobilização compreende os seguintes serviços:
1. Transporte, carga e descarga de materiais para a montagem do canteiro da obra;
2. Montagem dos equipamentos fixos da obra;
3. Transporte, hospedagem, alimentação e despesas diversas do pessoal próprio ou contratado para a preparação da infra-estrutura operacional da obra;
4. Aluguel horário de equipamentos especiais para a carga e descarga de materiais ou equipamentos pesados que componham a instalação;
12.3 LIMPEZA DO PÁTIO E REMOÇÃO DOS ENTULHOS
Definição do Serviço
Entende-se por “limpeza do pátio e remoção dos entulhos”, os serviços a serem realizados pela Empreiteira, compreendendo a limpeza do terreno e a remoção
dos entulhos e detritos acumulados no pátio interno localizado entre as edificações e os muros de divisa do terreno.
Esta especificação refere-se ao item 1.2 da planilha orçamentária.
Descrição do método executivo
1. A completa limpeza do terreno deverá ser efetuada dentro da mais perfeita técnica, tomando os devidos cuidados de forma a se evitarem danos a terceiro:
2. A limpeza do terreno compreenderá os serviços de capina, limpa, roçagem, destocamento, queima e remoção, permitindo que a área fique livre de mato, raízes e tocos de árvores;
3. Para tal, o mato deverá ser cortado, juntado, removido e queimado;
4. Será procedida, logo após a limpeza do terreno, a remoção de todo o entulho e detritos acumulados no pátio interno localizado entre as edificações e os muros de divisa do terreno;
5. Todo o entulho removido deverá ser lançado em área externa ao terreno, em local devidamente especificado e licenciado para receber resíduos sólidos retirados da área;
6. É proibida a queima de lixo no interior do terreno;
7. Não será permitida a acumulação de entulhos ou resto de materiais na via pública;
8. O ônus da remoção dos entulhos da área externa do terreno, até sua área de destinação final, será da CONTRATADA responsável pela execução dos
serviços, assim como a responsabilidade civil por eventuais lançamentos em locais não apropriados para lançamento dos entulhos;
12.4 BARRACÃO PARA ESCRITÓRIO
A localização do barracão, dentro do canteiro da obra, bem como a distribuição interna dos respectivos compartimentos será objeto de estudo pelo CONSTRUTOR. Após aprovado o estudo pela FISCALIZAÇÃO, será construído o barracão rigorosamente de acordo com as suas indicações.
O Barracão para escritório deverá ser feito em chapa de madeira compensada, com piso em argamassa de cimento e areia, traço 1:6, contendo porta e janela também em madeira. Este deverá ser climatizado com 01 banheiro (O sanitário do escritório deverá conter, no mínimo, 1 vaso sanitário, 1 lavatório e 1 chuveiro), 02 computadores com internet e programa de autocad, 01 linha telefônica convencional, 01 impressora e material para expediente, iluminação natural condizente com o ambiente, e artificial com no mínimo 2 luminárias fluorescentes de 2 X 40 W.
12.5 BARRACÃO PARA DEPÓSITO
O barracão para depósito em tábuas, com 30cm de largura, com piso em argamassa de cimento e areia, traço 1:6, destinado a abrigar ferramentas e materiais necessários ao bom andamento dos serviços. Será dotado de ventilação adequada com esquadrias simples, podendo ser confeccionadas na própria obra, iluminação natural condizente com o ambiente, e artificial com no mínimo 02 luminárias fluorescentes de 2 X 40 W.
12.6 INSTALAÇÕES DE LUZ E FORÇA TRIFÁSICA
Deverá ser fornecido pela contratada todas as instalações provisórias de Luz e força trifásica, assim como quadros de luz, sistemas de DR´s, chaves contactoras ou qualquer outro dispositivo elétrico necessário para o perfeito funcionamento das máquinas necessárias a perfeita execução da obra.
12.7 FORNECIMENTO DE TAPUME
Os tapumes serão executados com chapas de madeira ou com tábuas novas e inteiras, obedecidas, rigorosamente as exigências da municipalidade local e o
prescrito a seguir.
Os tapumes, quando não especificados de modo diverso, terão 2,20 m de altura e acompanharão o caimento natural do terreno.
TIPO 1 : Serão construídos com chapas de madeira compensada, de 2,20 x 1,10 m com 6 mm de espessura.
Os montantes e travessas serão constituídos por peças de madeira com seção de 6 x 6 cm. os montantes serão espaçados entre si 110 cm, de eixo a eixo.
Os tapumes levarão rodapés e chapins de tábuas.
Portões, portas e alçapões para descarga de materiais serão executados com as mesmas chapas devidamente estruturadas.
Todo tapume, inclusive os rodapés e chapins, receberá pintura protetora, nas cores convencionais do governo do estado de PE (azul, verde, vermelho e amarelo).
13.0 SERVIÇOS PRELIMINARES
13.1 - PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA
13.1.1 O projeto executivo deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra em conformidade com a NBR 13531, NBR 13532, NBR 6492/NB, NBR 9050 e NB 12517 da ABNT nas suas versões mais atualizadas, consistindo de:
13.1.1.1 Implantação da edificação, compatibilizada com acesso das redes de infraestrutura e indicação de detalhes necessários à perfeita locação e implantação da edificação e sistema viário interno;
13.1.1.2 Plantas da edificação, acrescentando as indicações de plantas parciais e detalhes nas áreas mais complexas, além de tabela de acabamentos e mapa de esquadrias;
13.1.1.3 Cortes de todos os ângulos necessários à perfeita visualização da edificação, acrescentando indicações de cortes parciais e detalhes especiais tais como equipamentos fixos, peças metálicas etc.;
13.1.1.4 Elevações de todas as fachadas, acrescentando tabelas de acabamentos e incorporando as esquadrias definidas e chamadas para detalhes especiais;
13.1.1.5 Plantas e cortes parciais em compartimentos e áreas que devido à sua complexidade exijam maior detalhamento tais como sanitários, copa/cozinha, escadas, acesso principal etc, detalhando sempre que necessário os arremates, bancadas, parapeitos etc;
13.1.1.6 Planta de cobertura com detalhamento da estrutura de sustentação, sistema de impermeabilização, arremates, rufos e assentamento de telhado;
13.1.1.7 Desenhos de componentes arquitetônicos (esquadrias metálicas e de madeira, brises, guarda-corpo, corrimão etc) onde estarão representados e dimensionados, através de plantas, cortes e elevações;
13.1.1.8 Mapa geral de esquadrias relacionando tipos e quantidades, definindo detalhes de acabamentos, ferragens e arremates diversos;
13.1.1.9 Plantas detalhadas de todos os forros e pisos, incluindo paginação;
13.1.1.10 Planta da área externa com indicação de material de acabamento e projeto de paisagismo;
13.1.1.11 Memorial descritivo e especificações completas de todos os materiais e serviços que compõem o projeto;
13.1.1.12 Previsão de acessibilidade a pessoas portadoras de deficiências (banheiros, inclinação de rampas, corredores, portas, balcão de atendimento etc.);
13.1.1.13 Plantas de situação da edificação, compatibilizada com acesso das redes de infra-estrutura, com ampliações e detalhes necessários à perfeita compreensão;
13.2 – PROJETOS EXECUTIVOS COMPLEMENTARES
13.2.1 Memória de cálculo dos quantitativos;
13.2.2 Planilha orçamentária com os custos de todos os itens e serviços necessários à total execução do projeto apresentado;
13.2.3 Memorial descritivo e especificações completas de todos os materiais e serviços que compõem o projeto.
13.2.4 Os projetos executivos deverão ser aprovados pela CONTRATADA junto a Prefeitura.
13.2.5 Os projetos deverão ser executados em programa AUTOCARD versão 2009, apresentados em extensão “dwg” e “plt”.
13.2.6 Os arquivos de textos deverão ser executados no aplicativo WORD, versão Microsoft Office 2007, extensão “doc”.
13.2.7 Os arquivos de planilha deverão ser executados no aplicativo EXCEL, versão Microsoft Office 2007, extensão “xls”.
13.2.8 Os arquivos referentes à cronogramas físico-financeiro deverão ser apresentados em aplicativos EXCEL ou PROJECT da Microsoft.
13.2.9 Os projetos, memoriais e planilhas deverão ser apresentados em CD- ROM e em vias impressas, devendo a entrega ocorrer em pacote único, por especialidade, de modo a favorecer a conferência do recebimento do trabalho por parte da Secretaria de Administração – SAD.
13.2.10 As cópias impressas no formato A4 deverão conter o timbre da CONTRATADA e o timbre padrão da Secretaria de Administração – SAD.
13.2.11 As cópias de projetos deverão ser plotadas em papel sulfite em escala, devidamente dobradas, contendo a assinatura e identificação do responsável técnico pela elaboração do mesmo e do coordenador técnico da CONTRATADA.
13.2.12 As discriminações técnicas dos projetos e serviços deverão ser estruturadas do seguinte modo:
13.2.12.1 Título (ex.: Memorial Descritivo de Serviços de Obras Civis);
13.2.12.2 Objeto;
13.2.12.3 Local do serviço (nome da unidade e endereço completo);
13.2.12.4 Referência de projetos (indicação do(s) arquivo(s) do(s) projeto(s) que se reporta(m) o memorial);
13.2.12.5 Introdução (sumário contendo observações importantes em relação a exigências e condições preliminares para execução dos serviços, tais como: placa de obra, atendimento de posturas especiais, horário de execução dos trabalhos, etc.);
13.2.12.6 Descrição dos Serviços (descrição dos serviços a executar);
13.2.12.7 Relação de anexos (se houver);
13.2.12.8 Local e data;
13.2.12.9 Identificação e assinatura do Responsável Técnico (nome completo, CREA/UF, formação) por especialidade.
13.2.13 Todas as laudas do memorial deverão conter a logomarca da CONTRATADA e da Secretaria de Administração - SAD, bem como numeração seqüencial de páginas e identificação no rodapé do arquivo e data.
13.2.14 A descrição dos serviços deverá ser feita de forma clara e detalhada de modo a não suscitar dúvidas, devendo ser subdivida em etapas e atividades (serviços iniciais, fundação, superestruturas, revestimentos, etc.).
13.2.15 As citações de normas técnicas e outras determinações legais deverão, sempre que possível, conter a indicação do número do documento, órgão emissor e sua vigência/versão.
13.2.16 Eventuais anexos do memorial deverão ser numerados de forma seqüencial em algarismos romanos (ANEXO I, II) e sua citação no corpo do memorial deverá ser feita de forma a remeter ao anexo facilmente (ex.:subitem 1.11 do ANEXO I).
13.2.17 Todo o Memorial deve estar agrupado em um único arquivo magnético.
ORIENTAÇÕES PARA ELABORAÇÃO DE PLANILHA DE ESTIMATIVA DE CUSTO GLOBAL:
13.2.18 A planilha de estimativa de custo global deverá ser elaborada observando a sua montagem de acordo com os macro itens previstos no objeto do orçamento (serviços preliminares, fundações, infraestrutura, supra- estruturas, instalações, etc.).
13.2.19 A divisão poderá se dar também por subitens de cada especialidade, caso seja necessário para destacar composições de custo relevantes, como no exemplo abaixo:
13.2.19.1 Item: Ar Condicionado
13.2.19.2 Subitem: Máquinas
13.2.20 Poderá ser adotado na composição da estimativa de preços por metro quadrado os valores de referência usualmente aplicados pelo mercado e/ou
Constantes de publicações técnicas de Órgãos ou Instituições especializadas, desde que observada a atualidade dos dados e sua compatibilidade/aplicação ao objeto orçado.
13.2.21 As publicações e/ou fontes que serviram de base para a elaboração da planilha deverão ser citadas ao final da mesma.
13.2.22 Todas as laudas da planilha deverão conter a logomarca da CONTRATADA e da Secretaria e deverão ser rubricadas pelo coordenador da CONTRATADA sob carimbo identificador.
13.2.23 Na elaboração da planilha deverão ser considerados os preços praticados no mercado para cada item e subitens de serviços elencados, devidamente atualizados em relação à data do orçamento.
13.2.24 Os valores unitários expressos na planilha deverão estar compatíveis com o quantitativo a que correspondem (m², m³, unid., etc.), tanto para material como para mão-de-obra.
13.2.25 Na medida do possível deverão ser evitadas composições de itens ou subitens com indicação de verba, priorizando sempre a aplicação de parâmetros e grandezas que permitam fácil mensuração.
13.2.26 A constituição da planilha deverá ser sempre detalhada e com a maior precisão possível, devendo a descrição dos itens e subitens manter correlação com os projetos e memorial de serviços, quando for o caso, e permitir sua perfeita identificação podendo ainda ser citadas marcas de referencia, mediante a colocação obrigatória da expressão “de qualidade equivalente ou superior”.
13.2.27 Sobre o valor do custo unitário de cada item, obtido pela soma do valor de mão-de-obra e material, deverá incidir o percentual de BDI – bonificação e despesas indiretas. A partir da multiplicação do valor do custo unitário com BDI pela quantidade, obter-se-á o custo total do item. O percentual de BDI deverá estar salientado na planilha.
13.2.28 Poderão ser constituídos agrupamentos de planilhas por especialidade de projeto ou serviço, desde que o valor totalizado de cada uma seja espelhado em uma planilha geral que encerre o somatório final do orçamento.
13.2.29 Cada item da planilha deverá ter seu respectivo subtotal, de modo a permitir fácil visualização dos custos desagregados.
13.3 - PROJETO ESTRUTURAL
13.3.1 O projeto de fundação deverá ser feito de acordo com parecer técnico emitido por profissional/empresa especialista em solos, com base nos resultados das sondagens do terreno.
13.3.2 As referências apresentadas para o projeto de estrutura têm como base o sistema de concreto armado, podendo, no entanto, ser adotado outro sistema estrutural, conquanto aprovado pela SAD na fase de anteprojeto.
13.3.3 O projeto deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra.
13.3.4 O projeto completo deverá conter todas as informações e detalhamentos necessários para o perfeito entendimento da execução da obra em conformidade com a NBR 6118, NBR 6120, NBR 6122, NBR 7187, NBR 7190, NBR 8800, NBR 9062, NBR 11191, NBR 12516, da ABNT, ou as que vierem substituí-las, devendo ser apresentado na seguinte forma:
13.3.4.1 Locação das fundações e pilares (escala 1:100);
13.3.4.2 Forma das fundações (escala 1:50);
13.3.4.3 Forma dos pavimentos, da cobertura (escala 1:50);
13.3.4.4 Armação das fundações (escala 1:20 e 1:50);
13.3.4.5 Armação dos pavimentos, da cobertura (escala 1:20 e 1:50);
13.3.4.6 Reservatórios d'água;
13.3.4.7 Memória de cálculo.
13.4 - FUNDAÇÃO:
13.4.1 Locação dos elementos de apoio das fundações (sapatas, estacas, tubulões, etc.) referentes ao prédio;
13.4.2 Nome de todas as peças estruturais; numerar as estacas de 1 a n;
13.4.3 Dimensionamento de todas as peças estruturais (sapatas, brocas, estacas, tubulões, baldrames, blocos de coroamento, lajes de piso armado, ou estruturado, se houver);
13.4.4 Detalhes;
13.4.5 Indicação de cargas e momentos nas fundações;
13.4.6 Indicação do fck do concreto;
13.4.7 Sapatas e tubulões: indicar a taxa de solo, conforme indicação do consultor de fundações;
13.4.8 Estacas: especificar o tipo, quantidade, dimensão e capacidade de carga nominal;
13.4.9 Tubulões: indicar o tipo de escavação (manual ou mecânica);
13.4.10 Indicação de níveis:
13.4.10.A Face superior dos baldrames em relação aos pisos acabados;
13.4.10.B Sapatas isoladas: fornecer a cota de apoio só quando claramente definida no Parecer Técnico sobre fundações: caso contrário, indicar a profundidade máxima e mínima de apoio que foram consideradas no cálculo da
estrutura. Deverá constar do projeto: "O construtor deverá consultar o projetista, caso seja ultrapassada a profundidade máxima de apoio considerada.";
13.4.10.C Estacas e tubulões: indicar a cota da face superior dos blocos de coroamento em relação aos pisos acabados; cota de arrasamento das estacas.
13.5 - ESTRUTURA:
13.5.1 Eixos e níveis compatibilizados com o projeto de arquitetura;Nomes e dimensionamento de todas as peças estruturais (pilares, vigas, lajes, escadas);
13.5.2 Cortes e elevações totais e/ou parciais; indicação de eixos;
13.5.3 Lajes: local, tipo e dimensões (no caso de laje de vigotas pré-fabricadas de concreto e tijolos cerâmicos indicar em planta o sentido das vigotas e fazer corte tipo da laje indicando; distância entre eixos das vigotas, altura dos tijolos e altura da capa);
13.5.4 Indicação do fck do concreto;
13.5.5 Indicação do sobrecarga da cobertura e dos pisos;
13.5.6 Indicação de paredes portantes - pilares, cintas e ferragens de amarração;
13.5.7 Indicação de pilaretes e cinta de amarração em oitões de alvenaria;
13.5.8 Brises: dimensionamento de peças estruturais; detalhes de fixação;
13.5.9 Estruturas de madeira e metálicas:
13.5.9.A Plantas e elevações em escalas convenientes;
13.5.9.B Dimensão e secção de todas as peças;
13.5.9.C Detalhes ampliados de nós de ligação com todos os elementos especificando: chapas, pinos, parafusos, pregos, cortes, soldas, encaixes etc.;
13.5.9.D Detalhe dos chumbadores de fixação;
13.5.9.E Tipo de telha, tipo de madeira, tipo de aço;
13.5.9.F Esquema e detalhes dos contraventamentos;
13.5.9.G No caso de estrutura metálica fornecer: tabela resumo de todas as peças, peso total do aço, metragem quadrada da estrutura em projeção e peso por metro quadrado;
13.6 - ARMAÇÃO DAS FUNDAÇÕES, ARMAÇÃO DOS PAVIMENTOS E DA COBERTURA:
13.6.1 Nome e armação de todas as peças estruturais; desenhar o gabarito das peças com esquema e indicação de todas as ferragens; representar as vigas com indicação dos eixos ou nomes dos pilares de apoio;
13.6.2 Listagem de ferros por folha; indicar separadamente os resumos de ferro referentes à infraestrutura e à superestrutura; indicar apenas as quantidades reais de material empregado não considerando as perdas.
13.7 - RESERVATÓRIOS D’ÁGUA:
13.7.1 Plantas, cortes e elevações;
13.7.2 Dimensões dos elementos estruturais;
13.7.3 Detalhamento da forma e armadura;
13.7.4 Detalhamento da impermeabilização;
13.7.5 Outros desenhos específicos.
13.8 - MEMÓRIA DE CÁLCULO:
13.8.1 Memória de todas as peças estruturais de concreto, em madeira e metálicas.
13.9 - PROJETO DE PREVENÇÃO, DETECÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO E SEGUNÇA
13.9.1 Os projetos deverão ser elaborados em conformidade com NBR 8222, NBR 9441, NBR 10897, NBR 10898, NBR 11836, NBR 12693, NBR 13434, NBR 13714, NBR 13792, NBR 14100 da ABNT em suas versões mais atualizadas e normas do Órgão Público responsável, complementado no que couber com orientações e instruções adicionais emanadas pela Secretaria de Administração - SAD.
13.9.2 Os projetos compreenderão todos os serviços necessários à adequação do imóvel às normas vigentes e obtenção do alvará do Corpo de Bombeiros, bem como todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra.
13.9.3 O projeto apresentará plantas de locação de extintores, saída de emergência detalhamentos de montagens, tubulações, fixações e outros elementos necessários à compreensão da execução.
13.9.4 Deverá também acompanhar o projeto:
13.9.4.1 Memorial descritivo do projeto com memória de cálculo;
13.9.4.2 Caderno de Especificação e Encargos do Projeto;
13.9.4.3 Memória de cálculo dos quantitativos;
13.9.4.4 Planilha orçamentária discriminada por itens (quantidades, preços unitários, somatórios parciais e totais, com códigos de referência para as especificações, composições e tabelas de preços oficiais);
13.9.4.5 Composição dos preços apresentada em planilha qualitativa e quantitativa dos materiais, mão-de-obra, e equipamentos, além das leis sociais;
13.9.4.6 Especificação Técnica dos serviços a executar.
13.9.4.7 O projeto será devidamente aprovado pela CONTRATADA junto ao Corpo de Bombeiros.
13.10 - PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDROSSANITÁRIAS
13.10.1 O projeto hidro-sanitário deverá ser elaborado em conformidade com NBR 5626 (edição 09/98)/NB 92, NBR 8160/NB 19 (edição 09/1999), NBR 10844 (edição 12/89)/NB 611, NBR 9649 (edição 11/1986)/NB 567/ABNT ou suas versões mais atualizadas e normas da Concessionária local, complementado no que couber com orientações e instruções adicionais emanadas pela Secretaria de Administração - SAD.
13.10.2 O projeto deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra, devendo ser apresentado planta baixa de água e esgoto, isométrico na seguinte forma:
13.10.3 Projeto de distribuição água fria (incluindo isométricos e esquema de tubulações);
13.10.4 Projeto de coleta de esgoto sanitário e destino final de esgoto;
13.10.5 Projeto de coleta e captação de águas pluviais.
13.10.6 O projeto deverá apresentar planta baixa de água e esgoto, isométrico e ainda indicar detalhamentos de montagens, tubulações, fixações e outros elementos necessários à compreensão da execução.
13.10.7 Deverá também acompanhar o projeto:
13.10.7.1 Memorial descritivo do projeto com memória de cálculo;
13.10.7.2 Caderno de Especificação e Encargos do Projeto;
13.10.7.3 Memória de cálculo dos quantitativos dos serviços;
13.10.7.4 Planilha orçamentária discriminada por itens (quantidades, preços unitários, somatórios parciais e totais, com códigos de referência para as especificações, composições e tabelas de preços oficiais);
13.10.7.5 Composição dos preços apresentada em planilha qualitativa e quantitativa dos materiais, mão-de-obra, e equipamentos, além das leis sociais;
13.10.7.6 Especificação Técnica dos serviços a executar;
13.10.7.7 O projeto deverá ser devidamente aprovado pela CONTRATADA junto à concessionária local (COMPESA) e CPRH.
13.11- PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
13.11.1 Os projetos executivos das Instalações Elétricas e Cabeamento Estruturado deverão apresentar perfeita compatibilização com o Projeto Executivo de Arquitetura fornecido pela Secretaria de Administração – SAD;
13.11.2 Todas as Normas Técnicas da ABNT, inclusive suas últimas revisões devem ser rigorosamente lavados em consideração pela CONTRATADA na execução de todas as etapas dos estudos preliminares/anteprojeto e projeto executivo;
13.11.3 Todo o material indicado em projeto deverá ser de primeira qualidade e satisfazer às condições estabelecidas neste Termo de Referência;
13.11.4 O projeto de Instalações Elétricas não Estabilizadas deverá ser elaborado em conformidade com NBR 5410, NBR 5361/EB 185, NBR 6689/EB 154, NBR 14306 da ABNT, ou as que vierem substituí-las, complementado no que couber pela norma IEC 60364 e atos normativos da Concessionária local.
13.11.5 O projeto deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra, devendo ser apresentado na seguinte forma:
13.11.5.1 Projeto de entrada de energia (com detalhamentos do padrão conforme exigência da Concessionária local);
13.11.5.2 Projeto de subestação (quando se tratar de entrada de energia em AT conforme exigência da Concessionária local);
13.11.5.3 Projeto de iluminação (incluindo iluminação interna, externa, de emergência e balizamento de rotas de fuga conforme exigências do Corpo de Bombeiros);
13.11.5.4 Projeto de interruptores e de tomadas de uso geral e força;
13.11.5.5 Projeto unifilar com diagrama dos quadros geral, parciais de distribuição e força, com respectivos quadros de cargas;
13.11.5.6 Memorial do cálculo, incluindo o luminotécnico.
13.12 Os projetos deverão ainda indicar detalhamentos de montagens, tubulações, fixações e outros elementos necessários à compreensão da execução.
13.13 O projeto deverá ser devidamente aprovado junto à Concessionária local.
13.14 - PROJETO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS ESTABILIZADA:
13.14.1 O projeto de Instalações Elétricas Estabilizada deverá ser elaborado em conformidade com NBR 5410 da ABNT, ou as que vierem substituí-las, complementado no que couber pela norma IEC 60364, bem como orientações e instruções adicionais emanadas pela CONTRATADA.
13.14.2 O projeto deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra, devendo ser apresentado na seguinte forma:
13.14.2.1 Projeto de tomadas estabilizadas;
13.14.2.2 Projeto unifilar com diagrama dos quadros parciais e geral de automação, com respectivos quadros de cargas;
13.14.2.3 Projeto de instalação do NO-BREAK (alimentação e quadros);
13.14.2.4 Memoriais de cálculo e especificações.
13.14.2.5 Os projetos deverão ainda indicar detalhamentos de montagens, fixações, tubulações, quadros e outros elementos necessários à compreensão da execução.
13.15 - PROJETO DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
13.15.1 O projeto de cabeamento estruturado deverá ser elaborado em conformidade com NBR 14.565 da ABNT, ou a que vier substituí-la, complementado no que couber pela norma ANSI/EIA/TIA 568-B e atos normativos da Concessionária local, bem como orientações e instruções adicionais fornecidas pela ATI, dotando as instalações da categoria 5E, em conformidade com a PE-MULTI DIGITAL e Secretaria de Administração - SAD.
13.15.2 O projeto deverá conter todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra, devendo ser apresentado na seguinte forma:
13.15.2.1 Projeto de entrada de dados e voz (com detalhamentos do padrão conforme exigências da Concessionária local);
13.15.2.2 Projeto de tomadas de dados/voz com cabeamento estruturado, no mínimo, categoria 5E/155mbps/100mhz;
13.15.2.3 Projeto com diagrama de conexões em elevação;
13.15.2.4 Projeto de instalação da sala do servidor (RACK, central telefônica, servidor, etc.);
13.15.2.5 Memorial de cálculo;
13.15.2.6 Planilha de Orçamentárias;
13.15.2.7 Especificações Técnicas.
13.16 Os projetos deverão ainda indicar detalhamentos de montagens, tubulações, fixações e outros elementos necessários à compreensão da execução.
13.17 O projeto deverá ser devidamente aprovado junto à Concessionária de Telefonia local.
13.18 - PROJETO DE CLIMATIZAÇÃO COM VENTILAÇÃO E RENOVAÇÃO DE AR:
13.18.1 Os serviços técnicos envolvendo a elaboração e desenvolvimento completo dos projetos deverá contemplar a execução de:
13.18.1.1 Elaboração de estudos preliminares/anteprojetos tomando como base a melhor solução, a relação custo x benefício x técnica;
13.18.1.2 O Projeto Executivo onde deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra;
13.18.1.3 Relatórios descritivos dos projetos com memórias de cálculo;
13.18.1.4 Cadernos de especificações e encargos dos projetos;
13.18.1.5 Memórias de cálculo dos quantitativos;
13.18.1.6 Planilhas orçamentárias discriminadas por itens (quantidades, preços unitários, somatórios parciais e totais, com códigos de referência para as especificações, composições de custos e tabelas de preços oficiais e cotações de preços no mercado com no mínimo 02 cotações);
13.18.1.7 Composições de preços apresentadas em planilhas qualitativas e quantitativas dos materiais, mão-de-obra, equipamentos e leis sociais;
13.18.1.8 Especificações Técnicas dos serviços a executar;
13.18.1.9 Planos de execução das obras com cronograma físico x financeiro e planejamento;
13.19 O Projeto de Climatização com Ventilação e Renovação de Ar, deverá apresentar perfeita compatibilização com o tipo de edificação e atividade desenvolvida no Projeto Básico de Arquitetura, fornecido pela Unidade de Arquitetura e Engenharia – UNEAR- SAD;
13.20 Os relatórios descritivos e planilhas orçamentárias devem ser apresentados de modo a não deixarem dúvidas, omissões, conflitos ou outras interpretações que venha a prejudicarem a execução dos projetos;
13.21 Todas as Normas Técnicas da ABNT, inclusive suas últimas revisões devem ser rigorosamente levados em consideração pela CONTRATADA na execução de todas as etapas dos estudos preliminares/anteprojeto e projetos executivos;
13.22 Os projetos executivos de climatização com ventilação e renovação de ar deverão ser elaborados em conformidade com a legislação oficial vigente em sua versão mais atualizada (na condição de usar gás refrigerante não agressor a camada de ozônio):
13.22.1 NBR 6401/ABNT edição 12/1980 – Instalações de Ar Condicionado para Conforto – Parâmetros Básicos de Projeto;
13.22.2 NBR 13971/ABNT – Manutenção Programada em Sistema de Ar Condicionado e Ventilação;
13.22.3 Portaria nº3523 GM/MS de 28/08/98 do Ministério da Saúde – Regulamento Técnico para Operação, Manutenção e Controle de Instalação de Climatização;
13.22.4 Resolução nº 176 ANVISA – Padrões Referenciais de Qualidade de Ar Interior;
13.22.5 Lei 6437/1977 – Infrações à Legislação Sanitária Federal;
13.22.6 Lei 16650/2001 PCR – Plano de Manutenção Técnica em Ambientes Climatizados de Uso Coletivo;
13.22.7 EB 000, XX 000, XXX 00000 da ABNT;
13.22.8 Outras Leis e Normas Vigentes;
13.23 Todo o material indicado em projeto deverá ser de primeira qualidade e satisfazer às condições estabelecidas nesta especificação;
13.24 Os anteprojetos deverão conter as melhores soluções técnica dentro da norma em vigor, considerando-se a melhor opção quanto à relação custo x benefício, inclusive a eficientização energética dos equipamentos;
13.25 Os projetos deverão compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra;
13.26 Etapas previstas para execução do anteprojeto/projeto:
13.26.1 Constitui o estudo preliminar/anteprojeto a solução proposta feita pela CONTRATADA, para a proposta do sistema de climatização, no prédio do Expresso Cidadão Garanhuns:
13.26.1.1 Elaboração de estudo preliminar/anteprojeto do sistema de climatização com ventilação e renovação de ar, tomando como base o tipo de serviços a serem executados na edificação com base nas orientações dadas pela Unidade de Engenharia e Arquitetura - UNEAR e adotados como melhor solução, considerando a relação custo x benefício x técnica, conforme Projeto Básico de Arquitetura;
13.26.1.2 Desenvolvimento de estudos preliminares/anteprojetos de instalação do sistema de climatização com ventilação e renovação de ar, detalhados e especificados para orçamentos;
13.26.1.3 Os estudos preliminares/anteprojetos dos sistemas de climatização com ventilação e renovação de ar deverão apresentar plantas baixas, cortes, detalhes, layout de distribuição de ar, rede de insuflamento, rede de retorno, exaustão e outros;
13.27 Etapas previstas para execução do projeto executivo:
13.27.1 Compreende a solução definitiva para os sistemas de Climatização com ventilação e renovação de ar, após a aprovação dos estudos preliminares/anteprojetos pela Unidade de Engenharia e Arquitetura - UNEAR, contemplando todas as interferências em cada prédio, definidas, incorporadas e compatibilizada com os projetos arquitetônicos, além do detalhamento de todos os elementos construtivos, de forma a constituir-se em um material completo com todas as informações necessárias à perfeita execução das obras:
13.27.1.1 Relatório descritivo do projeto com memórias de cálculo;
13.27.1.2 Caderno de especificações e encargos do projeto;
13.27.1.3 Memória de cálculo dos quantitativos;
13.27.1.4 Planilhas orçamentárias discriminadas por itens;
13.27.1.5 Composições dos preços apresentadas nas planilhas qualitativas e quantitativas dos materiais, mão-de-obra e equipamentos, além das leis sociais;
13.27.1.6 Deve ser previsto no projeto de climatização com ventilação e renovação de ar à instalação de cortinas de ar nas portas de entrada principal do prédio;
13.27.1.7 Memórias de cálculo do dimensionamento de material/ equipamento;
13.27.1.8 Especificações Técnicas dos materiais para execução dos serviços;
13.27.1.9 Os projetos deverão prever em sua concepção um sistema de Climatização com ventilação e renovação de ar, que permita a execução das obras no menor tempo possível, atendendo à legislação e às diretrizes desta especificação;
13.27.1.10 O projeto deverá compreender todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra, considerando-se a solução mais econômica para cada ambiente do prédio;
13.27.1.11 O projeto executivo deverá ser entregue com as Anotações de Responsabilidade Técnica – ART;
13.28 O produto final (Projeto Executivo) a ser entregue a SAD - Secretaria de Administração do Estado de Pernambuco do prédio do Expresso Cidadão Garanhunsdeverá ser compatível com a tecnologia de, no mínimo, 03 (três) possíveis fornecedores/ fabricantes, de tal modo que obedeça ao Princípio da Competitividade;
13.29 O projeto executivo de instalação do Sistema de climatização com ventilação e renovação de ar deverá ainda indicar detalhamento de montagens, tubulações, fixações e outros elementos necessários à execução da obra.
13.30 O projeto compreenderá todos os serviços necessários à adequação do imóvel às normas vigente e aprovação nas concessionárias.
13.31 Etapas previstas para execução das planilhas orçamentárias e especificações técnicas:
13.31.1 Os orçamentos deverão ser elaborados levando em conta todos os itens de serviços, devendo ser apresentados em planilhas com quantidades, preços unitários, somatórios parciais e totais além de código de referência para as especificações, composições e tabelas de preços oficiais;
13.31.2 Nas planilhas de serviços deverão constar todos os ajustes construtivos necessários à execução do projeto de Climatização com ventilação e renovação de ar;
13.31.3 Apresentação também das curvas “ABC” decrescente dos itens de serviços, não os separando por grandes itens;
13.31.4 Representação gráfica (cronograma físico-financeiro) dos planos de execução das obras, cobrindo todas as fases e o esquema financeiro, resultados das somatórias dos quantitativos pelos preços unitários;
13.31.5 Para todos os itens de serviços, deverão ser apresentadas composições de cada preço unitário, em planilhas qualitativas dos materiais, mão-de-obra, equipamentos e leis sociais;
13.31.6 Para cada composição serão apresentadas as respectivas cotações de preços dos insumos;
13.31.7 Para cada item de serviço deverá ser apresentada a memória de cálculo dos quantitativos.
13.32 Poderá ser efetuada a apresentação de projeto único incluindo soluções com combinação de mais de um tipo de condicionamento/exaustão, desde que não haja prejuízo de informações e/ou visualização do projeto.
13.33 O projeto deverá ser devidamente aprovado junto à Concessionária local e no CREA da região.
13.34 - PROJETO DE SONORIZAÇÃO:
13.34.1 O projeto de sonorização deverá ser elaborado em conformidade com NBR 14170 da ABNT, ou a que vier substituí-la, complementado no que couber com orientações e instruções adicionais fornecidas pela Secretaria.
13.34.2 O projeto deverá conter todas as informações e detalhamentos para o perfeito entendimento da execução da obra, devendo ser apresentado na seguinte forma:
13.34.2.1 Análise das condições acústicas do ambiente;
13.34.2.2 Especificação dos materiais e equipamentos;
13.34.2.3 Projeto de distribuição dos pontos de sonorização ambiental;
13.34.2.4 Memorial de cálculo.
13.35 O projeto deverá ainda indicar detalhamentos de montagens, fixações e outros elementos necessários à compreensão da execução dos serviços.
13.36 O projeto de Sonorização deverá ser acompanhado de:
13.36.1 Relatório descritivo de todo os projeto com memória de cálculo;
13.36.2 Caderno de especificações e encargos do projeto;
13.36.3 Memórias de cálculo dos quantitativos;
13.36.4 Planilha orçamentária discriminada por itens;
13.36.5 Composições dos preços apresentada na planilha qualitativa e quantitativa dos materiais, mão-de-obra e equipamentos, além das leis sociais;
13.37 - PROJETO DE COMUNICAÇÃO VISUAL:
13.37.1 O projeto de comunicação visual deverá ser elaborado em conformidade com as diretrizes elaboradas pela Secretaria de Administração
- SAD.
13.37.2 O projeto deverá conter todas as indicações exigidas, devendo ser apresentado na seguinte forma:
13.37.2.1 Projeto de sinalização externa;
13.37.2.2 Projeto de sinalização interna.
13.38 Os projetos de Sinalização Interna/Externa deverão ser entregues acompanhados de:
13.38.1 Detalhamento técnico e memorial descritivo padrão dos elementos utilizados;
13.38.2 Planta de localização dos elementos de sinalização interna e externa;
13.38.3 Elevação dos elementos de sinalização interna/externa;
13.38.4 Planilha quantitativa com custos unitários e totais.
13.39 Contemplar todos os espaços, as áreas internas e externas e os locais onde se façam necessárias a sinalização;
13.40 - PROJETO DE PAISAGISMO:
13.40.1 No desenvolvimento do projeto deverão ser obedecidas as recomendações das normas vigentes pertinentes, em suas versões mais atualizadas, em especial as abaixo listadas:
13.40.1.1 Posturas Municipais, Lei de Uso e Ocupação do Solo, Plano Diretor;
13.40.1.2 Normas, leis, decretos ou recomendações referentes à proteção do meio ambiente e de preservação do patrimônio natural adotadas pelo CPRH e outras instituições que lidam com o assunto.
13.41 Deverá ser previsto todo o elemento externo necessário ao perfeito funcionamento do conjunto arquitetônico;
13.42 O projeto executivo de Paisagismo deverá integrar-se com o de arquitetura, compatibilizando objetivos, funções e formas de utilização das edificações, a fim de assegurar contribuição efetiva para sua implantação;
13.43 O projeto de arborização deverá adotar preferencialmente espécies perenes, que não exijam cuidados excessivos, na escolha e locação da vegetação, respeitar sempre o porte médio das espécies adultas, estabelecendo o espaçamento adequado evitando as podas deformantes;
13.44 Deverão ser ainda definidos no projeto executivo: os maciços de vegetação e os demais elementos constantes do projeto de acordo com os requisitos ambientais, contribuindo para o conforto dos usuários relativamente ao controle de luz, sombreamento, barreira de vento, umidificação do ar, barreira de som e outros.
13.45 O projeto executivo de paisagismo deverá contemplar, no mínimo, os seguintes pontos:
13.45.1 Definição de todo o espaço externo e seu tratamento: caminhos, canteiros e muretas, sempre com suas respectivas dimensões e elementos para locação;
13.45.2 Localização das áreas gramadas, canteiros de ervas, arbustos e vegetação de porte;
13.45.3 Localização de floreiras;
13.45.4 Previsão de redes e pontos de consumo necessários ao desenvolvimento de projetos de hidráulica, de irrigação, drenagem, de eletricidade, de pavimentação e outros, definindo o caminhamento das redes de forma a evitar interferência com os canteiros previstos;
13.45.5 Representação, por código, de toda vegetação representada em planta, identificando-a na mesma forma do desenho e apresentando seu nome cientifico e popular;
13.45.6 Espaçamento de mudas;
13.45.7 Locação e cotas relativas aos canteiros de ervas nas plantas setoriais ou parciais. Quando se referir às áreas mais próximas da edificação, usar de preferência os mesmos eixos do projeto de arquitetura;
13.45.8 Locação e detalhamento de elementos específicos tais como: muros, rampas, cercas, divisórias de canteiros, bancos, escadas, etc.
13.46 Memorial descritivo com indicação do nome científico, nome vulgar, semeadura ou plantio, altura, espaçamento, época de floração, cor, quantidade e outras observações pertinentes, inclusive fotos das espécies adotadas;
13.47 O projeto de PAISAGISMO deverá ser acompanhado de:
13.47.1 Relatório descritivo de todo os projeto com memória de cálculo;
13.47.2 Caderno de especificações e encargos do projeto;
13.47.3 Memórias de cálculo dos quantitativos;
13.47.4 Planilha orçamentária discriminada por itens;
13.47.5 Composições dos preços apresentada na planilha qualitativa e quantitativa dos materiais, mão-de-obra e equipamentos, além das leis sociais;
13.48 - MAQUETE ELETRONICA
13.48.1 Deverá ser usado programa de computador como Autocad e 3D Max ou última versão de acordo com a orientação do autor do projeto de arquitetura;
13.48.2 Os desenhos da maquete eletrônica deverão ser entregues em CD e cópias em papel A3;
13.48.3 A maquete eletrônica deverá possuir no mínimo 6 (seis) perspectivas;
13.48.4 Animação mínima de 1 (um) minuto – em programa (software) que possa ser reproduzido em apresentações promovidas pela SAD.
13.49 - LOCAÇÃO DA OBRA
Os trabalhos de locação serão executados a instrumento.
A verificação do alinhamento e prumo das paredes deverá ser realizada periodicamente de forma a garantir que as paredes sejam executadas exatamente de acordo com as indicações do projeto arquitetônico e possibilitem o acabamento final de forma mais racional e econômica possível.
As exigências do item anterior não eximem a responsabilidade da CONTRATADA da obrigação de executar por sua conta e no prazo estipulado,
as modificações, reposições, demolições e correções resultantes de erro na locação.
13.50 - TOPOGRAFIA
O levantamento planimétrico partirá da via pública existente para o imóvel e deverá conter informações referentes à topografia, aos acidentes físicos, à vizinhança e aos logradouros. Antes do início da construção, terá de ser feito
um levantamento minucioso o completo da área do canteiro de obras e imediações,
para verificar se existem, entre outros:
Desníveis perigosos
Fragilidades perigosas do terreno
Drenos ou tubulações enterradas de utilidade pública ou de terceiros Possibilidade de enfraquecimento de construções vizinhas por escavações, vibrações etc.
Ninhos de cupim, que nessa hipótese deverão ser destruídos
13.51 - DEMOLIÇÃO DE ALVENARIA DEMOLIÇÃO DE PAREDES DE ALVENARIA Definição do Serviço
Entende-se por “demolição de paredes de alvenaria”, os serviços a serem realizados pela Empreiteira, compreendendo: a demolição das paredes construídas em alvenaria de tijolos comuns ou cerâmicos sem reaproveitamento do material e a remoção dos entulhos provenientes da demolição.
Esta especificação refere-se ao item 2.2 da planilha orçamentária.
Descrição do método executivo
A execução do serviço deverá ser orientada por profissional habilitado, utilizando-se equipamentos adequados e obedecendo-se os critérios de segurança recomendados;
Antes de iniciar os serviços, desligar as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, inflamáveis líquidos, gasosos liquefeitos e substancias tóxicas e canalizações de esgoto;
Os materiais provenientes da demolição serão considerados entulhos, transportados para local conveniente e posteriormente retirados da obra.
DEMOLIÇÕES
- As demolições serão efetuadas tomando-se os devidos cuidados de forma a evitar danos a terceiros.
- Quando o prédio a ser demolido tiver sido danificado por incêndio ou outras causas, deverá ser feita perícia estrutural, antes de iniciada a demolição.
- Os edifícios vizinhos à obra de demolição deverão ser examinados, prévia e periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade.
- A demolição das paredes e pisos deverá ser iniciada pelo último pavimento. A demolição de qualquer pavimento somente será iniciada quando terminada a do pavimento imediatamente superior e após remoção de todo o entulho
- Os materiais a serem demolidos ou removidos deverão ser previamente umedecidos, para reduzir a formação de poeira.
- Incluem-se nas demolições aludidas no item anterior as fundações e os muros divisórios remanescentes a retirados de linhas de abastecimento (energia elétrica, água, gás, esgoto, etc.) respeitadas as normas e determinações das empresas concessionárias e das repartições públicas.
13.52 DEMOLIÇÃO DE CONCRETO SIMPLES Definição do Serviço
Entende-se por “demolição de concreto simples”, os serviços a serem realizados pela Empreiteira, compreendendo, a demolição do concreto simples de pilares, vigas e lajes para recuperação estrutural destas peças, assim como a remoção dos entulhos provenientes da demolição.
Descrição do método executivo
1. A execução do serviço deverá ser orientada por profissional habilitado, utilizando-se equipamentos adequados e obedecendo-se os critérios de segurança recomendados;
2. Antes de iniciar os serviços, desligar as linhas de fornecimento de água , energia elétrica, inflamáveis líquidos, gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas e canalizações de esgoto;
3. Os materiais provenientes da demolição serão considerados entulhos, transportados para local conveniente e posteriormente retirado da obra
13.53 DEMOLIÇÃO DE PISO CIMENTADO Definição do Serviço
Entende-se por “demolição de piso cimentado”, os serviços a serem realizados pela Empreiteira, compreendendo a demolição do pisos de concreto simples cimentado liso (laje de contra piso e revestimento cimentado) e a remoção dos entulhos provenientes da demolição.
Descrição do método executivo
1. A execução do serviço deverá ser orientada por profissional habilitado, utilizando-se equipamentos adequados e obedecendo-se os critérios de segurança recomendados;
2. Antes de iniciar os serviços, desligar as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, inflamáveis líquidos, gasosos liquefeitos, substancias tóxicas e canalizações de esgoto;
3. O piso deverá ser demolido cuidadosamente com a utilização de ponteiros ou outro equipamento igualmente adequado para realização da demolição;
4. Os materiais provenientes da demolição serão considerados entulhos, transportados para local conveniente e posteriormente retirados da obra.
13.54 DEMOLIÇÃO DE TELHADO Definição do Serviço
Entende-se por “demolição de telhado”, os serviços a serem realizados pela Empreiteira, compreendendo a retirada, transporte e armazenamento em local apropriado das telhas de fibrocimento e das peças da estrutura do telhado assim como a remoção dos entulhos provenientes da demolição do telhado.
Esta especificação refere-se ao item 2.6 da planilha orçamentária.
Descrição do método executivo
1. A execução do serviço deverá ser orientada por profissional habilitado, utilizando-se equipamentos adequados e obedecendo-se aos critérios de segurança recomendados;
2. Antes de iniciar os serviços, desligar as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, inflamáveis líquidos, gasosos liquefeitos e substancias tóxicas;
3. As telhas onduladas de fibrocimento e as peças da estrutura do telhado, deverão ser retiradas cuidadosamente, transportadas e armazenadas em local apropriado;
4. Os materiais que não tiverem condição de reaproveitamento serão considerados entulhos, transportados para local conveniente e posteriormente retirados da obra.
13.55 RETIRADA DE PORTA INTERNA E XXXXXXX Xxxxxxxxx do Serviço
Entende-se por “retirada de porta interna e janelas”, os serviços a serem realizados pela Empreiteira, compreendendo, a retirada, transporte e armazenamento em local apropriado das portas de madeira e as respectivas grades, as janelas tipo basculante, assim como a remoção dos entulhos provenientes da demolição dessas esquadrias.
Descrição do método executivo
1. A execução do serviço deverá ser orientada por profissional habilitado, utilizando-se equipamentos adequados e obedecendo-se aos critérios de segurança recomendados;
2. Antes de iniciar os serviços, desligar as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos e substancias tóxicas;
3. As portas internas as respectivas grades e as janelas, deverão ser retiradas cuidadosamente, transportadas e armazenadas em local apropriado;
4. Os materiais que não tiverem condição de reaproveitamento serão considerados entulhos, transportados para local conveniente e posteriormente retirado da obra.
13.56 - RETIRADA E REMOÇÃO
A contratada deverá retirar para fora da área do terreno todo o material das demolições e escavações não necessário ou inadequado ao reaproveitamento e o depositará nos locais indicados pelo Órgão competente do Poder Municipal.
14.0 - TRABALHOS EM TERRA
Será de total responsabilidade da CONTRATADA todas as demolições e retiradas para atender, na íntegra, ao Projeto Básico de Arquitetura.
14.1 - ESCAVAÇÃO MANUAL
Será adotado processo manual de escavações, ficando a critério da contratada a escolha do que melhor método, respeitadas as determinações técnicas e de segurança.
Será de inteira responsabilidade da contratada a estabilidade do terreno, das estruturas e de outras instalações próximas às demolições ou escavações.
Acontecendo recalque, ruptura ou erosão, a contratada deverá restabelecer a condição original, sem nenhum ônus para a contratante.
14.2 - ATERRO E REATERRO
Os trabalhos de aterro e reaterro das cavas de fundação, reservatório, caixão, etc. serão executados com material escolhido, de preferência aterro arenoso isento de todo e qualquer material orgânico.
O aterro com areia será colocado em camadas sucessivas de 0,20m, abundantemente molhadas e bem adensadas até atingir a cota de 0,15m abaixo do piso pronto. O aterro executado com outro tipo de solo será homogeneizado e compactado em camada de 20cm para compactação mecânica ou em camadas de 15 cm, para compactação manual.
14.3 - FUNDAÇÕES
As fundações serão executadas de acordo com o projeto respectivo obedecendo em tudo às normas referentes ao assunto, notadamente a NB 51/85 (NBR 6122).
Nas fundações em sapata corrida, a sapata será sempre nivelada. Na impossibilidade de manutenção de um nível serão usados patamares nivelados, assegurando-se a continuidade da armação.
As cavas para fundações terão dimensões compatíveis com as fundações a serem executadas. Se, por ocasião da abertura das cavas, forem encontrados materiais estranhos à constituição normal do terreno tais como: refugo de construções anteriores, lixo de qualquer espécie, etc., deverão os mesmos ser removidos, sem ônus adicional ao preço das escavações propriamente ditas.
O reaterro deverá ser executado com aproveitamento do material escavado isento de todo e qualquer material orgânico.
As águas pluviais que, porventura, invadirem as cavas, serão previamente esgotadas a fim de que as fundações sejam executadas em terreno seco, o custo da realização de tal trabalho será considerado incluso no custo da escavação.
O fundo das valas, ao longo de toda a sua extensão, devera receber um único nivelamento, salvo quando previstos degraus. O referido nivelamento será executado por uma camada de concreto simples com espessura de 5cm e traço em volume 1:4:8 (cimento, areia e brita).
Quando previstos no projeto serão executados em alvenaria de tijolos de compressão mecânica de primeira qualidade e de conformidade com as características fixadas na Especificação Brasileira EB-19-R da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
Suas dimensões terão largura mínima de 0,25m. Quanto à altura geral, será mantido a que determina o projeto arquitetônico fornecido. A largura do embasamento, em casos especiais para combater o empuxo do aterro do caixão, será fixada em função destes esforços.
Os tijolos serão rejuntados em argamassa de cimento e areia ao traço volumétrico de 1:6 na alvenaria de 1 vez.
Os embasamentos deverão obedecer a um rigoroso nivelamento a fim de facilitar essa exigência nas alvenarias de elevação, como também chapiscar ambas as faces no traço de 1:3.
14.4 - RADIER
Ao longo de todo embasamento, será construído radier de concreto armado, ao traço volumétrico de 1:3:6 para cimento, areia grossa e brita
O radier terá altura mínima indicada de 10cm e largura correspondente a espessura da alvenaria que vai suportar.
14.5 - ATERRO
Os trabalhos de aterro e reaterro das cavas de fundação, reservatório, caixão, etc. serão executados com material escolhido, de preferência aterro arenoso isento de todo e qualquer material orgânico.
O aterro com areia será colocado em camadas sucessivas de 0,20m, abundantemente molhadas e bem adensadas até atingir a cota de 0,15m abaixo do piso pronto. O aterro executado com outro tipo de solo será homogeneizado e compactado em camada de 20,0cm para compactação mecânica ou em camadas de 15cm, para compactação manual.
15.0 - ESTRUTURAS DE CONCRETO
15.1 - CONCRETO SIMPLES
Será utilizado nas fundações, para nivelamento de cavas, e nas lajes de impermeabilização. O concreto deverá ter no mínimo o traço volumétrico de 1
:4:8 de cimento, areia e brita com espessura de 0,05m e 0,10m respectivamente.
15.2 - CONCRETO ARMADO
O concreto deverá ser utilizado em elementos com função estrutural na infra e superestrutura (sapatas, blocos, reservatórios, vigas, pilares, lajes, cintamento, etc.) dosada de modo a assegurar após a cura, a resistência indicada em projeto estrutural.
Xxxxx observadas a fiel confecção das formas e das armaduras, o amassamento deverá ser mecânico, o lançamento será no máximo 30 minutos após a adição da água, o adensamento por meio de vibradores, a cura do concreto e a retirada das formas deverão obedecer aos prazos previstos nas normas técnicas brasileiras. Para obtenção de boas peças em concreto armado são necessários os seguintes cuidados.
Na concretagem de todas as peças, por ocasião do lançamento nas formas, o concreto será cuidadosamente vibrado de modo a ocupar os recantos dos moldes.
A fim de ser assegurado o perfeito recobrimento das armaduras das peças estruturais, serão usados espaçadores em argamassa de cimento e areia na espessura de 2,5cm fixados entre a forma e os ferros e com a espessura prevista para o recobrimento.
As escoras deverão ser em barrotes de madeira secção mínima de 3" X 3", e só poderão ter uma emenda a qual não deve ser feita no terço médio de seu comprimento. Os escoramentos com mais de 3,00m de altura serão contraventados. Antes do lançamento do concreto deverão ser vedadas as juntas das formas e feita a limpeza do interior. As formas deverão ser
molhadas ate a saturação. As cargas sobre as escoras deverão ser distribuídas sobre solo, por meio de sapatas de madeira, de modo a evitar recalques quando do lançamento do concreto nas formas.
As formas deverão ser retiradas sem choques e obedecer a um programa elaborado de acordo com o tipo de estrutura. Deverão ser obedecidos os itens 59 a 63 da NB-l para execução de formas e o item 77 da mesma norma para os prazos de retirada das mesmas.(Item 9 da NB-l!78).
15.3 - ARMADURA
Só será permitida a substituição de bitolas e tipos de aço através de consultas por escrito e após autorização por escrito da FISCALIZAÇÃO e AUTORES dos projetos de cálculo estrutural.
As emendas devem obedecer as normas da ABNT e submetidas a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
15.4 - LANÇAMENTOS
A FISCALIZAÇÃO deverá ser avisada em tempo hábil, de qualquer lançamento de concreto por parte da CONTRATADA. Além disso, deverão ser observadas as seguintes recomendações:
• Não serão permitidos lançamentos de concreto em pontos intermediários e sim diretamente para as formas .
• A altura máxima permitida para o lançamento de concreto será de 2,40m.
• Para os casos de peças com mais de 2,40m deverá se lançar mão do uso de janelas laterais.
15.5 - ADENSAMENTO
Para que se consiga a máxima densidade possível e evitar assim, a criação de bolhas de ar na massa do concreto, este deverá ser adensado por vibração
durante e logo após o seu lançamento. A vibração poderá ser feita através de vibradores elétricos de forma ou de imersão, cujo tamanho e tipo deverá ser escolhido em função das dimensões da peça a ser concretada e do método mais adequado de adensamento.
Deve-se vibrar o concreto até que se conste à presença de nata de cimento na superfície, sendo retirado nessa ocasião o vibrador, e mudada sua posição. Quando o adensamento for feito através de vibradores de imersão, deverão ser seguidas as seguintes recomendações:
• O concreto será vibrado em camadas de 0.30 a 0.40m de espessura ou 3/4 de comprimento da agulha do vibrador.
• O diâmetro da agulha deve variar de 25 a 70mm em função das dimensões da peça a concretar.
• A penetração e retirada da agulha devem ser feitas com o vibrador em movimento.
• O adensamento não poderá alterar a posição da ferragem e não será permitido o lançamento de nova camada de concreto, sem que a anterior tenha sido tratada conforme as indicações deste item.
15.6 - CURA
Após a concretagem a estrutura será protegida contra a secagem prematura molhando-se periodicamente a mesma durante pelo menos sete dias contados do dia do lançamento, obedecendo as recomendações da NB-l.
Da mesma maneira, as formas deverão ser mantidas úmidas até que sejam retiradas.
16.0 - PAREDES E FORROS
16.1 - ALVENARIA EM PEDRA RACHÃO
A Alvenaria em pedras graníticas deve ser executada, não intemperizadas, molhadas e isentas de impurezas ou detritos, com diâmetro médio superior a 0,30m. O terreno deve ser previamente limpo e nivelado, com o concreto simples (concreto magro) antes da colocação da primeira camada de pedras. O assentamento deve ser executado com argamassa de cimento e areia no traço 1 : 4, e todos os espaços internos da estrutura devem ficar preenchidos com essa massa. A superfície do topo da alvenaria deverá ser revestida com uma camada de argamassa, com espessura mínima de 1,0cm.
16.2- FORROS SUSPENSOS DE PLACAS DE GESSO (NÃO ACARTONADO)
O forro será constituído por pinos e estrutura de sustentação e chapas de gesso.
Os pinos de sustentação serão do tipo fixado às lajes projetadas por cargas explosivas e terão rosca e haste de penetração.
A estrutura de sustentação devera ser composta por tirantes, reguladores de altura tipo "borboleta", perfis de alumínio (longitudinal,transversal e cantoneiras)
“Os tirantes serão constituídos por arame galvanizado com diâmetro de 1/8” e serão fixados aos pinos através de porcas.
O encontro dos perfis será solidarizado com o usa da cantoneira trava.
Os reguladores com mola e as cantoneiras-travas serão perfilados em chapas de aço zincado, bitola nº 20, no mínimo.
As cantoneiras de arremate lateral serão fixadas as paredes através de bucha de nylon de 25mm de comprimento e parafusos rosca soberba de 2,2mm, obedecendo ao pé direito indica do no projeto de arquitetura. Em seguida procede-se a montagem da estrutura de sustentação, utilizando-se o sistema de tirantes, reguladores com mola e cantoneira-trava.
A distância entre os perfis longitudinais será de 0,60m, eixo a eixo, e o espaçamento entre tirantes de 1,00m.
A distância máxima entre perfis transversais será de 2,02m.
17.0 - ALVENARIA
TIJOLOS CERÂMICOS: Os tijolos utilizados serão de primeira categoria, conforme as características indicadas na EB-20 da ABNT. Deverão possuir as seguintes características de qualidade:
- regularidade de formas e dimensões; arestas vivas e cantos resistentes;
- cozimento uniforme, de forma que tornem-se sonoros à percussão (produzam som metálico );
- sejam duros e apresentem facilidade de corte;
- isentos de falhas, possuindo massa homogênea, sem trincas, fendas ou impurezas;
- satisfaçam os limites de resistência à compressão das normas (EB 20 da ABNT); absorção de água inferior a 20% .
AGLOMERANTES
Cimento
Deverá ser de fabricação recente e atender à EB-l.
AGREGADOS
Areia
Agregado miúdo, deverá ser sílico-quartzosa com grãos inertes, resistentes, limpas e isenta de impurezas e matérias orgânicas.
Deverá ser de rio, lavada e de granulometria adequada aos tipos de serviços.
ÁGUA
Destinada à preparação das argamassas, deverá ser potável, limpa, sem resíduos oleosos ou argilosos.
EXECUÇÃO
ALVENARIA DE TIJOLOS CERÂMICOS
As paredes serão executadas obedecendo aos alinhamentos e espessuras indicadas no projeto e de acordo com o que estabelece a EB-50 e NB-116 da ABNT.
Os tijolos serão abundantemente molhados antes de seu assentamento e a argamassa de assentamento será composta de cimento e areia média, no traço 1:8 assentamento será com juntas verticais amarradas desencontradas.
As fiadas deverão ser executadas perfeitamente em nível, alinhadas e aprumadas. As juntas terão a espessura média de 10 mm e, no máximo, de 15 mm.
As superfícies de concreto em contato com a alvenaria serão previamente chapiscadas com argamassa 1: 3, cimento e areia, inclusive a face inferior (fundo de vigas).
Todas as aberturas serão encimadas por vergas ou vigas de concreto armado. As paredes de vedação, sem função estrutural, serão encunhadas nas vigas e lajes. Este respaldo será executado depois de decorrido o tempo necessário, após a conclusão de cada pano, para que a argamassa tenha se solidificado
18.0 - PISOS
18.1 LASTRO DE PISO:
Toda a área de piso destinada ao EXPRESSO CIDADÃO, receberão lastro de piso com impermeabilização, executada em camada de concreto simples no traço volumétrico de 1:4:8 (cimento, areia e brita) aplicada com espessura mínima de 0,10m.
18.2 - PISO DURBETON
Os pisos de alta resistência com acabamento polido ou rústico serão constituídos por uma camada reguladora e uma camada de alta resistência (DURBETON),
obedecendo a sua execução ao recomendado pelo fabricante e mais ao que se segue abaixo:
Os pisos terão juntas de dilatação formando painéis quadrados de 1,00x1,00m.
As juntas serão em tiras de PVC, na cor preta, concordante com o piso e alinhadas com a borda superior do piso e terão altura nunca inferior a espessura da camada de alta resistência acrescida de 10mm.
Os pisos de alta resistência serão executados com acabamentos rústico ou polido, devendo o polimento ser executado com pedras esmeris colocadas em máquina rotativa, nas dependências especificadas em projeto.
O polimento será executado com uma ou duas demãos e dois tipos de pedra esmeril, para o piso rústico, três ou quatro demãos e quatro tipos de pedra esmeril sucessivamente mais finas, para o piso polido.
O polimento à mão só será permitido nos locais onde não for possível o emprego da máquina por exiguidade de espaço.
A argamassa de alta resistência será do tipo DURBETON ou equivalente técnico, aplicada conforme instruções dos fabricantes e com assistência técnica dos mesmos.
De uma maneira geral a CONTRATADA executará a pavimentação de DURBETON ou equivalente técnico de acordo com as normas específicas e sob orientação de um profissional qualificado, indicado e autorizado pelo fabricante.
18.3 - BLOCOS INTERTRAVADOS
Assentar os blocos sobre uma camada de areia grossa, compactar a superfície em camadas com 20 cm de espessura e, em seguida, espalhar areia fina para o preenchimento das juntas. Depois, deve se compactar as peças novamente até que as juntas estejam totalmente preenchidas com areia. De forma a, conseguir o intertravamento das peças, estado desejável para o bom desempenho do pavimento. Para alcançar o travamento adequado, este tipo de pavimento requer sempre algum tipo de contenção lateral, comumente meios- fios. É necessário que exista uma
capacidade adequada de suporte da base para o desenvolvimento do intertravamento. A largura das juntas entre as peças de concreto esteja compreendida no intervalo de 3 mm ± 1 mm.
18.4 - PISO TÁTIL GUIA BOLA
Este piso deve ser utilizado para sinalizar situações que envolvem risco de segurança. O piso tátil de alerta deve ser cromodiferenciado ou deve estar associado à faixa de cor contrastante com o piso adjacente.
A sinalização tátil de alerta deve ser instalada perpendicularmente ao sentido de deslocamento nas seguintes situações:
a) obstáculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m de altura do piso acabado, que tenham o volume maior na parte superior do que na base, devem ser sinalizados com piso tátil de alerta. A superfície a ser sinalizada deve exceder em 0,60 m a projeção do obstáculo, em toda a superfície ou somente no perímetro desta;
b) nos rebaixamentos de calçadas, em cor contrastante com a do piso;
c) no início e término de escadas fixas, escadas rolantes e rampas, em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no máximo do ponto onde ocorre a mudança do plano;
d) junto às portas dos elevadores, em cor contrastante com a do piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no máximo da alvenaria;
18.5 - PISO EM CIMENTADO
Será constituído por uma camada de argamassa executada ao traço volumétrico de 1:3 (cimento e areia). Terá espessura de aproximadamente 2,5cm.
A superfície será dividida em painéis por junta de plástico com 4mm de espessura, perfeitamente alinhadas e que atinjam a base em concreto. 0 espaçamento máximo entre juntas paralelas será de 1,00m. As juntas serão dispostas de modo a formarem quadrados ou retângulos, evitando-se juntas alternadas.
O piso em cimentado será perfeitamente curado, devendo permanecer sob permanente umidade durante os 07 (sete) dias que sucederem a sua execução.
19.0 - REVESTIMENTOS MATERIAIS
Todos os materiais serão previstos na obra pelo empreiteiro. Todos serão de primeira qualidade, de marca reconhecida e de produção recente.
EXECUÇÃO
A superfície da base para as diversas argamassas deverá ser bastante regular para que possa ser aplicada em espessura uniforme.
As superfícies de concreto serão previamente chapiscadas.
O revestimento só poderá ser aplicado quando o chapisco tornar-se tão firme que não possa ser removido com a mão, e após decorridas 24 horas, no mínimo, de sua aplicação.
Os revestimentos de argamassa deverão ser executados por profissionais habilitados e especializados.
Os revestimentos deverão apresentar paramentos perfeitamente planos, prumados, alinhados e nivelados (com arestas vivas).
A recomposição parcial de qualquer revestimento deverá ser executada com perfeição, a fim de não apresentar diferenças e descontinuidade.
As superfícies impróprias para base de revestimento (por exemplo, partes em madeira ou em ferro), deverão ser cobertas com um suporte de revestimento (tela de arame, etc).
Qualquer camada de revestimento só poderá ser aplicada quando a anterior estiver suficientemente firme.
19.1 - CHAPISCO COMUM
O chapisco comum será executado com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3, empregando-se areia grossa, ou seja, de 3,0 até 5,0 mm de diâmetro, com predominância de grãos de diâmetro de 5,0 mm.
As superfícies a serem chapiscadas deverão antes ser molhadas e limpas.
19.2 - EMBOÇO
Os emboços só serão iniciados após completa pega das argamassas das alvenarias e chapiscos e depois de embutidas todas as canalizações.
Os emboços serão fortemente comprimidos contra as superfícies, a fim de garantir sua perfeita aderência, e deverão apresentar paramento plano e áspero para facilitar a aderência do acabamento.
Será aplicado o emboço como base em todas as paredes que receberão revestimento em ladrilhos cerâmicos.
Será executado com argamassa de cimento, saibro e areia no traço 1:4:4 c/ 2,0 cm de espessura. O embaço deverá estar limpo, sem poeira, antes de receber o revestimento, devendo as impurezas visíveis ser removidas.
Quando houver possibilidade de chuvas, a aplicação do emboço externo não será iniciada, ou caso já o tenha sido, será ordenada a sua interrupção.
Sua espessura não deverá ultrapassar 20 mm, de modo que, com a aplicação de 5,0 mm do ladrilho cerâmico, o revestimento de argamassa não ultrapasse 25 mm.
19.3 - PLACAS DE PEDRAS, NATURAIS E ARTIFICIAIS
Os serviços devem ser executados de acordo com os desenhos e detalhes do projeto de execução, no que se refere a tipo de material, cor, disposição e tamanho das placas.
Na colocação das placas na parede previamente aplicada, observar-se-á es seguintes condições:
- Somente devem ser utilizadas peças aparelhadas, caso não estejam especificadas no projeto.
- A colocação deve ser feita com argamassa de cimento e areia no traço 1:3 e rejuntada conforme especificações contidas no projeto.
- As placas podem permanecer ao natural ou serem polidas e lustradas com equipamentos adequados à superfície.
- Em qualquer caso de revestimento externo com pedras, o chapisco prévio deve ser grosso, com cimento e areia 1:3 e adição de impermeabilizante.
- O assentamento e rejuntamento deve ser feito com argamassa mista 1:4/4 (exceto nos casos de junta seca).
Quanto ao tipo, pode ser: arenito, granito, pedra mineira, pedregulhos (tipo monolítico ou placas granuladas), etc.
19.4 - REVESTIMENTO EM PASTILHAS
A espessura da camada de regularização, nas paredes, deve seguir a norma NBR 7200 ou NBR 13755 e NBR 13753, não ultrapassando 2,5cm.
O revestimento em pastilhas de porcelana deve ser executado após 14 dias, pelo menos, da aplicação da camada de regularização. Deve ser iniciado pelas paredes e finalizado pelo piso. Em piscinas com formato retangulares, o alinhamento das juntas das paredes e piso valoriza o revestimento final.
Deve-se, inicialmente, marcar o local da aplicação com linhas verticais e horizontais para manter o prumo e o nível. Marcar na parede a altura e a largura de um placa de pastilha. Xxxxxxx e aprumar, guiando-se pelas linhas, da esquerda para a direita e de cima para baixo. Com o lado liso da desempenadeira metálica, espalhar uma camada de argamassa colante sobre a camada de regularização; em seguida, com o lado denteado da desempenadeira metálica, fazer sulcos com aproximadamente 5mm de espessura.
Caso a argamassa colante escolhida seja do tipo que também pode ser utilizada para rejuntamento, ele deve ser feito antes da aplicação das pastilhas. Não utilizar material de rejuntamento que já começou a endurecer.
As placas devem ser aplicadas sobre a argamassa estendida, fazendo pressão com as mãos e batendo levemente com um martelo de borracha.
A remoção do papel e da cola requer a preparação de uma solução removedora utilizando-se 250gr de soda cáustica em escamas para 5 litros de água. Molhar com bastante água limpa o papel das placas de pastilhas já aplicadas, passar a solução de soda no papel com a broxa voltada para baixo, esfregando levemente, e aguardar 5 minutos. Retirar o papel com o auxílio da ponta da colher. Para retirar o excesso de cola da superfície, utilizar uma broxa úmida e logo após lavar a placa com bastante água e o auxílio de uma esponja.
Com o auxílio de um rodo ou de uma desempenadeira de borracha, completar o rejuntamento em toda a superfície pastilhada. As juntas poderão ser frisadas ou palitadas, se necessário. Após aproximadamente 15 minutos do término do rejuntamento, retirar o excesso do material com uma esponja úmida de água. Após a secagem, fazer o acabamento com estopa seca.
As pastilhas serão assentadas nos locais indicados pelo Projeto Arquitetônico, e consoante as condições nele estabelecido. Após a pega e o endurecimento do chapisco de aderência, a superfície deverá ser molhada, e em seguida aplicado, a colher de pedreiro, um emboço com 1,5 cm de espessura mínima, o que deverá ser precedido da instalação dos marcos, aduelas e tubulações a embutir.A argamassa para o emboço será de cimento, areia e saibro ao traço 1:4:6 em volume.
19.5 - MASSA ÚNICA
A massa única será aplicada nas paredes indicadas no projeto. Só será iniciada após completa pega das argamassas das alvenarias e chapiscos.
Em superfícies internas, a massa única será executada com argamassa de cimento e areia média no traço volumétrico de 1:4 com 2,00 cm de espessura.
No caso das superfícies externas, será empregado o traço de 1:2.
Em superfícies onde será aplicada pintura epóxica ou laminado melamínico (fórmica, ou similar) a massa única será executada com argamassa de cimento e areia no traço de 1:3, podendo para melhorar a plasticidade, utilizar aditivos incorporadores de ar.
Cada pano de parede só será iniciado depois de embutidas todas as canalizações, colocados todos os peitoris, grades e contra marcos e antes da colocação de alisares e rodapés.
Antes da aplicação da massa única, toda a superfície deverá ser abundantemente molhada através de esguicho de mangueira.
A espessura da mesma não poderá ser superior a 25mm.
Quando houver possibilidade de chuvas, a aplicação da massa externa executada em uma jornada de trabalho terá sua superfície molhada ao término da mesma.
As superfícies a revestir serão regularizadas e desempenadas a régua, desempenadeira e espuma de borracha; deverão apresentar aspecto uniforme
e não serão toleradas quaisquer ondulações ou desigualdades de alinhamento de superfície.
Os revestimentos deverão apresentar panos perfeitamente desempenados, prumados, alinhados e nivelados, com arestas vivas.
A recomposição parcial de qualquer revestimento deverá ser executada comperfeição, a fim de não apresentar diferenças ou descontinuidades.
19.6 - TELHAS DE ALUMÍNIO
Entende-se por “cobertura em telhas de alumínio”, os serviços a serem realizados pela CONTRATADA, compreendendo, montagem e desmontagem de andaimes; fornecimento e montagem das telhas de alumínio sobre a estrutura metálica.
Descrição do método executivo
1. A execução do serviço deverá ser orientada por profissional habilitado, utilizando-se equipamentos adequados e obedecendo-se os critérios de segurança recomendados;
2. Antes de iniciar os serviços, desligar as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, inflamáveis líquidos; gasosos liquefeitos e substâncias tóxicas;
3. Executar a montagem de andaimes necessários à execução do serviço;
4. Sobre as terças da estrutura metálica da coberta, serão montadas as telhas em chapa trapezoidal de alumínio da coberta, fixadas por meio de parafusos apropriados que serão calafetados com mastique adequado para garantir a estanqueidade da coberta;
19.7 - ESQUADRIA DE ALUMÍNIO
Nenhuma peça da esquadria e da guarnição deve ter, pelo menos 1,6 milímetros de espessura em cada uma das barras ou braços que a componham, espessura inferior a 11,6 milímetros.
A liga empregada para execução das guarnições e caixilhos em peças que não trabalhem ao atrito ou deslisamento uma sobre as outras, deverá ter resistência à flexão de 730 Kg/m2 e à tração de 1.200 Kg/cm2.
Na execução das esquadrias, deverá ser observado o seguinte:
1. A justaposição da folha com as guarnições deverá ser estanque às águas da chuva, não tendo frestas que permitam a passagem de corrente de ar.
2. Entre as folhas e as guarnições serão deixadas que folgas necessárias ao perfeito funcionamento das partes móveis, de forma que, ressalvada a vedação seja possível o funcionamento da esquadria, sem esforços demasiados, nem ruídos produzidos pelo atrito.
3. As bordas das folhas móveis devem justapor-se perfeitamente entre si e com as guarnições por sistema de mata-juntas.
4. Todas as parte móveis sujeitas a choques, serão soldadas, sendo que as guarnições fixas e as que não tomem parte de conjunto de resistência da esquadria, poderão ser rebitadas ou parafusadas.
5. As uniões dos montantes laterais das folhas fixas, com peitoris e vergas, serão obrigatoriamente à prova d’água, assim como todas as juntas externas.
6. As soldas deverão ser ligadas e aparelhadas nas superfícies visíveis de contato.
7. Se, por necessidade de aumento de resistência houver necessidade de reforços estruturais de aço, todas as superfícies de contato entre a liga de alumínio e o aço serão isoladas, mediante galvanização ou pintura betuminosa resistente ao alcalis ou cromado de zinco.
8. A esquadria ou o caixilho deverá ter dispositivo que permita a drenagem de água que porventura possa penetrar no interior do perfís.
9. A superfície exposta das esquadrias , será devidamente polida e anodizada. A película de óxido artificial (anodização) deve conter acetato de níquel. Em casos especiais devem ser exigidos testes em amostras para verificação do recobrimento mínimo de 15 micra. As peças a anodizar receberão tratamento prévio nas superfícies compreendendo desengorduramento e decapagem, bem como esmerilhamento e polimento mecânico.
10. As ferragens necessárias à movimentação, colocação e fixação ou fechamento da serralheria, serão fabricadas ou fornecidas pelos serralheiros e, por eles colocada.
11. Salvo indicações em contrário, todas as ferragens serão em alumínio ou latão natural, patinado ou cromado.
12. Para o fim de colocação, serão embutidos nas paredes ou fixados às esquadrias, conforme o caso, chumbadores de ferro galvanizado.
13. As juntas entre o alumínio e as alvenarias, peitorís e soleiras, assim como entre os montantes e folhas fixas das esquadrias, compostas, deverão ser tomadas com mastique elástico ou plástico permanente o qual deverá encher totalmente os interiores.
19.8 - CERÂMICA
Serão comprovadamente de primeira qualidade, dimensões e corpo especificados no projeto arquitetônico.
APLICAÇÃO:
Após 5 (cinco) dias de aplicação co emboço, proceder a preparação da superfície a ser revestida, fazendo uma boa limpeza, eliminando todos os tipos de sujeiras e verificado a linearidade e o prumo.
O assentamento das peças será com argamassa industrializada, tipo BINDAFIX da Sika, ou similar. A argamassa deverá ser misturada com água na proporção de 3:1 (em volume) e aplicada com desempenadeira dentada de 8mm de forma a garantir cordões de espessura uniforme.
As peças deverão ser colocadas pressionando-as ligeiramente contra os sulcos de argamassa formados pela desempenadeira e acomodados por percussão com cabo de madeira de modo a não apresenta som oco.
Deve-se deixar juntas de dilatação em torno das peças da ordem de 5,0 mm.
A fim de garantir um controle da qualidade do assentamento, deve-se retirar uma peça já assentada no final de cada fileira e verificar se a argamassa de assentamento cobriu mais de 80% da área da peça .
O rejuntamento será realizado 48 horas após o assentamento, utlizando-se argamassa industrializada especial para rejuntamento de revestimentos cerâmicos na cor cinza, tipo SIKA PARA REJUNTAR, da Sika, ou similar.
A limpeza do revestimento devera ser imediatamente após o rejunte, utilizando-se esponjas úmidas.
20.0 - ESQUADRIAS E DIVISÓRIAS
As esquadrias serão de conformidade com o quadro de esquadrias e detalhes do projeto de arquitetura.
20.1 - ESQUADRIAS DE MADEIRA
As esquadrias de madeira deverão obedecer, rigorosamente, quanta a sua
localização e execução, as indicações do projeto de arquitetura e respectivos detalhes do projeto arquitetônico.
Na execução dos serviços de carpintaria, marcenaria serão sempre us ad as madeiras de boa qualidade, secas em estufa, como sucupira, ipê, jatobá ou outras com as características destas.
Toda a madeira a ser empregada devera ser isenta de defeitos que comprometam sua finalidade como sejam rachaduras, nos, falhas, empenamentos, deslocamentos, lascas, desigualdade de madeira ou outros defeitos.
20.2 - PORTAS INTERNAS
Porta com folha (uma ou duas) de madeira, com estrutura em madeira de lei, selecionada, seca em estufa.
As folhas de porta deverão ser aplicadas com fechaduras e dobradiças em batentes de madeira. As dobradiças deverão ser aplicadas com parafusos de 1 1/8". 0 corte para ajuste das dimensões não poderá exceder 5mm nas bordas verticais e l0mm na base.
Portas internas serão semi-ocas de compensado de jequitibá, industrializadas.
20.3 - GRADES
As grades serão, tipo Caixa envolvente em madeira de lei, com acabamento natural encerada.
A fixação será efetuada através de parafusos de madeira, cabeça chata, dimensões 3,8 x 40,0m.
As portas serão assentadas por profissionais especializados, com ferramentas apropriadas a cada tipo de serviço.
As folgas entre as partes fixas e moveis serão as mínimas necessárias a um perfeito funcionamento.
As perfurações e cavidades para a colocação de ferragens serão executados nas posições adequadas e com dimensões justas.
Em todos os vãos abertos para portas e janelas, serão construídas vergas, tendo um espaçamento de 1/3 do vão; para ambos os lados.
20.4 - ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
Todos os trabalhos relativos à confecção das esquadrias de alumínio serão realizados com a maior perfeição, por firmas de comprovada capacidade
técnica e de acordo com os detalhes típicos do projeto de arquitetura e o abaixo especificado:
1. As ligações de quadros e caixilhos, que porventura forem transportados inteiros, da serralharia para a obra, serão asseguradas por encaixe, auto- rebitagem.
2. Só serão permitidas as ligações entre peças de alumínio através de parafusos, quando, comprovadamente, forem inevitáveis, e neste caso os parafusos serão constituídos por tratamento a alta temperatura, sendo que deverão apresentar perfeito ajustamento, sem folgas, diferenças de níveis ou rebarbas nas linhas de junção.
3. As esquadrias deverão ser assentadas com a maior perfeição, em contra-marcos de alumínio, previamente fixados na alvenaria ou estrutura, e serão protegidos contra eventuais salpicos de cimento, cal ou outras substâncias agressivas.
4. As esquadrias deverão ser entregues na obra protegidas por película de macropolímero olefínico tipo "Polaroyd C", a qual só devera ser removida após os serviços de limpeza dos vidros, e os parafusos serão isolados com vaselina ou parafina.
5. Todas as uniões dos perfis e caixilhos deverão receber aplicação de borracha de silicone.
6. Levando-se em conta a particular vulnerabilidade das esquadrias nas juntas entre os quadros ou marcos e a alvenaria ou estrutura de concreto, serão as referidas juntas cuidadosamente tomadas com calafetador, do tipo IGAS ou similar a fim de se garantir uma permanente plasticidade.
20.5 ESQUADRIAS DE FERRO
Serão executadas conforme o Projeto de Arquitetura. Antes da fabricação devera ser apresentado a Fiscalização o projeto das esquadrias com as dimensões das diversas peças e perfis ou uma esquadria fabricada como protótipo.
Todas as peças componentes das esquadrias, serão em material de primeira qualidade, isentas de ferrugem ou outros quaisquer defeitos. As ligações que sejam soldadas ou parafusadas, serão de comprovada resistência com perfeito acabamento.
Para as esquadrias de ferro as dobradiças e ferrolhos aplicados serão de ferro polido. As alavancas das básculas, tarjetas e fechaduras deverão ser em latão riquelado.
As referidas ferragens alem de boa resistência deverão ter dimens6es proporcionais aos esforços que irão suportar
20.6 - FERRAGENS
Serão de latão cromadas, acabamento polido. O assentamento de ferragens será procedido com particular esmero pelo construtor. Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, tipo cilindro chapa-testas, etc. terão a forma das ferragens não sendo toleradas folgas que exijam emendas, enchimentos com taliscas de madeira, etc.
Para o assentamento serão empregados parafusos de boa qualidade, acabamento e dimensões correspondentes aos das peças que fixarem, devendo aquelas satisfazer a NB-45.
A localização das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de nível perceptíveis à vista.
As maçanetas das portas, do tipo alavanca, salvo condições especiais, serão localizadas a 100 em do piso acabado. Nas fechaduras compostas apenas de entradas de chaves, estas ficarão também a l00cm do piso.
As portas com 2,10 m de altura serão fixadas as grades através de 3 (três) dobradiças por falha, e as dimensões menores que as acima citadas e de balcões através de 2 (duas).
20.7 - VIDROS
Os serviços de envidraçamento serão executados de acordo com o projeto arquitetônico e com as presentes disposições.
Adotar-se-á como espessura de 10mm temperado.
Os vidros a serem empregados na obra serão incolor e não poderão apresentar bolhas, lentes, ondulações, ranhuras ou outros defeitos.
As placas de vidro não poderão apresentar defeitos de cortes (beiradas lascadas, pontos salientes, cantos quebrados, corte em bisel) e nem apresentar folga excessiva com relação ao requadro de encaixe.
20.8 - DIVISÓRIAS Divisórias Removíveis
São constituídas por painéis modulados encaixados em estrutura composta de perfís de alumínio anodizado. As divisórias a serem empregadas devem obedecer à seguinte especificação:
1. O sistema escolhido deve apresentar solução para todas as necessidades da obra; para tanto deve dispor de painéis cegos, painéis de vidro, portas simples e duplas, bandeiras para portas, painéis para peitoril, etc., permitindo as várias e possíveis combinações entre sí.
2. A composição dos painéis deve atender às necessidades do projeto; para tanto, deve obedecer à especificação do projeto arquitetônico no que diz respeito ao miolo e acabamento dos painéis.
3. Dependendo de sua aplicação, o miolo deve apresentar características estruturais, resistentes ao fogo ou isolante termo-acústico dessa maneira poderemos ter painéis com miolo de madeira aglomerada, colmeia constituída por tiras de madeira ou papel, gesso, chapa de fibras de madeira com vermiculite, etc.
21.0 - PINTURA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Toda a superfície a ser pintada devera estar seca; ser cuidadosamente limpa, retocada e preparada de acordo com o tipo de pintura que ira receber.
Deve-se evitar a aplicação de tinta sobre substratos com cura insuficiente, pois a umidade e acalinidade elevadas acarretam danos à pintura.
Cada demão de tinta só devera ser aplicada quando a precedente estiver completamente seca.
Da mesma forma deve-se proceder entre uma demão de tinta e massa.
Deve-se adotar cuidados especiais no sentido de evitar salpicos de tintas em superfícies não destinadas a pintura (esquadrias e ferragens, vidros, pisos etc.), utilizando-se mantas de tecido, papel, fitas crepe e outros. Os salpicos que não puderem ser evitados deverão ser removidos enquanto a tinta estiver ainda fresca, utilizando-se removedor especifico.
Após toda etapa de lixamento a superfície devera ser limpa com escova de pelo e em seguida com pano seco, a fim de remover todo o pó antes da aplicação da demão seguinte.
21.1 - TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE COM MASSA CORRIDA
Massa à base de gesso ou PVA, aplicável sobre rebocos ou madeira, com desempenadeira de aço ou espátula, para corrigir imperfeições ou deixe as superfície completamente plana e lisa.
Seu emprego estará condicionado à especificação do Memorial Descritivo.
Após secar, quando aplicada para cobertura de reboco, todo a superfície é lixada e repassada, tantas vezes quantas forem necessárias, para que a cobertura seja perfeita e corrija todas as irregularidades. As irregularidades são mais facilmente percebidas após a primeira demão de tinta, quando então deve ocorrer a nova aplicação de massa.
A aplicação sobre a madeira é feita após a demão de fundo Este fundo aplicado dá realce à imperfeições de madeira e a massa corrida é aplicada somente nos trechos onde houver necessidade de correções.
A massa também pode ser aplicada sobre toda a superfície de madeira, ficando, entretanto tal serviço condicionado a especificação em Memorial Descritivo de acabamentos.
21.2 - PINTURA COM BASE PVA-LATEX
Pintura com tinta látex a base de PVA, tipo CORALATEX da Coral ou similar.
As superfícies que receberão pintura PVA, conforme indicações do projeto de Arquitetura, deverão estar isentas de manchas, graxa, mofo e outras porventura existentes.
Deve-se lixar toda a superfície a ser pintada, a fim de remover grãos de areia soltos e em seguida escovar. Aplica-se, então uma demão de selador CORAL, ou similar, a pincel.
Decorridas 3 horas, no mínimo, se fará a aplicação de massa corrida CORAL, ou similar, em camadas finas e em numero suficiente para o perfeito nivelamento.
Após 24 horas, no mínima, da aplicação da ultima camada de massa corrida, lixamento (lixa 120) e limpeza conforme recomendações, aplica-se nova demão de selador.
Aplica-se a primeira demão, obedecendo os intervalos para secagem do substrato anterior, e após 24 horas aplica-se a segunda demão. A aplicação das duas demãos será com rolo.
21.3 - TINTA ACRÍLICA
As paredes e tetos a serem pintados deverão ser previamente lixadas ou escovadas. Após a preparação da superfície. Sobre a superfície preparada
(reboco novo), se fará a aplicação de selador acrílico, devendo o mesmo ser diluído na proporção de 50%.
Após 8 horas no mínimo de aplicado o selador, se fará a aplicação de duas (2) camadas de massa ACRILICA. O lixamento da massa se fará com lixa nº 120.
Após o lixamento aplicar-se-ão 2 (duas) demãos de tinta ACRILICA de qualidade reconhecida. (METALATEX, SUVINIL ACRÍLICO, CORAL ou similar aprovada pela Fiscalização no Livro de Ocorrências).
A tinta a base de resina epóxica e composta por dois componentes. O componente A (Solução Base) e o componente B (Endurecedor). Para aplicação da tinta deve-se obedecer as seguintes recomendações:
- As paredes devem estar revestidas com argamassa fina desempolada (0,5cm de espessura), de cimento e areia ao traço volumétrico de 2:1, devendo a areia ser de fingir e devidamente lavada e peneirada.
- O tempo de cura da argamassa devera ser de no mínimo 25 (vinte e cinco) dias, e estar isenta de umidade.
- Após a cura da argamassa de substrato, devem-se lixar as referidas paredes com lixa finas envolvendo pedaços de madeira, ou usando lixadeiras profissionais, para melhor garantir a distribuição de esforços assegurando desta forma uma uniformidade em toda a superfície, mas que esta operação não elimina defeitos por ventura existentes oriundos da fase de revestimento com argamassa.
- Estando as paredes lixadas, aplica-se uma solução de acido clorídrico (Rcl), comercialmente designado por acido muriático, sendo 1(uma) parte de acido para 9 (nove) de água, em seguida lavar abundantemente com água limpa para eliminação dos resíduos e da acidez. Deixar secar por um período mínimo de 48 (quarenta e oito) horas. Faz-se necessária verificar que não existe mais nenhuma umidade, pois caso contrario todos os serviços serão prejudicados.
- Antes da pintura deve-se escovar as paredes.
- A adição do solvente será feita sempre após a homogeneização.
- Devera ser utilizada a massa branca para uso de tinta epóxi.
- É oportuno frisar que jamais deverão ser empregadas massas especificas para uso com tintas à base de PVA e Acrílico ou outras senão a acima citada.
- Em caso de reaplicação da mesma conservar um tempo de 6 a 8 horas como período de secagem e para lixamento manter 12 horas.
- Após o lixamento eliminar a poeira e aplicar o Fundo Branco ou Colma Sol Fundo Concreto. Aguardar 24 horas e iniciar a pintura com Colma Sol da SIKA ou Wandepoxi das TINTAS WANDA ou SIMILAR, nas diluições recomendadas pelo fabricante e em duas demãos no mínimo aplicadas a pistola.
21.4 - TINTA À BASE DE CIMENTO
A pintura nas superfícies de concreto, tijolos, cimento-amianto e revestimento de argamassa, com tinta à base de cimento branco, que apresentam propriedades hidrófugas, obedecerá às instruções do respectivo fabricante e mais as seguintes:
As superfícies depois de convenientemente limpas, serão molhadas a fim de evitar-se excesso ou desigualdade de absorção, devendo-se esperar que fiquem apenas úmidas, no momento da aplicação da pintura.
As superfícies de absorção normal e uniforme serão, sem qualquer demão previa de aparelho, pintadas dom 02 demãos de tinta, no mínimo, aplicadas a brocha.
Quando as superfícies apresentarem porosidade excessiva, receberão uma demão de aparelho de tinta diluída (água e tinta na proporção de 1:1,5).
21.5 - PINTURA EPÓXI
Tintas do tipo epóxi devem ser preparadas, devem ser misturadas com catalisador no dia do uso.
A preparação da tinta deve ser de 80% de tinta e 20% de catalisador, e preparada somente à quantidade que vai ter o uso imediato, pois a vida útil da mistura é de 5 a 6 horas, se existir necessidade de diluição, utilize solvente epóxi ou retardador epóxi.
Todas as cores podem ser misturadas entre si.
Tintas do tipo epóxi devem ser secas ao ar livre, sem toques de 15 a 30 minutos, manuseio em 24 horas e a secagem total em 120 horas.
21.6 - ESMALTE SINTÉTICO
Tinta de acabamento para estruturas metálicas e de madeira. Quando usada em superfícies metálicas, é aplicada sobre a base de primer; quando sobre madeira, deve ser feita correção das irregularidades com massa.
21.7 - PINTURA EM ESQUADRIA DE MADEIRA
As superfícies de madeira deverão ser lixadas e limpas a fim de serem removidas todas as asperezas e resíduos de argamassa, bem como as manchas de óleo existentes. Os pregos deverão ser rebatidos e as falhas maiores betumadas com uma mistura de cola e pó de serra. Nas esquadrias já pintadas devera ser feito o lixamento, e a lavagem da pintura antiga, removendo-se as tintas soltas.
As esquadrias receberão uma primeira demão de tinta zarcão, que funcionará como isolante (selante). Vinte e quatro (24) horas após de fará a aplicação de
(1) uma aplicação de fundo nivelador (opaco 300 ou 400 conforme o caso ou similar aprovado pela fiscalização). Após a secagem da tinta, 24hs, se aplicarão
(3) demãos ou mais demãos de massa a base de óleo, até se obter uma perfeita regularidade da superfície. O lixamento só devera ser executado 24 horas
Depois de aplicada a ultima demão de massa, e deve ser usada lixa 120. A tinta será aplicada em (3) três demãos e deve ser usado Esmalte Alquídico
(CORALIT, DURALACK, LAGOLINE ou similar aprovado pela Fiscalização). Em caso de ser especificada tinta meio brilho a Contratada devera apresentar a
Fiscalização o tipo de fabricante da tinta que pretende usar, para aprovação previa.
21.8 - PINTURAS ANTICORROSIVAS
As pinturas anticorrosivas são sempre empregadas como preservativos indispensáveis nas estruturas ou esquadrias metálicas, independentemente do teor de agressividade do local onde foram instalados.
Sua aplicação, quando em ferragens novas, é feita após limpeza perfeita de lixas, ou outro processo mais adequado em função das condições do material, porém removendo toda a casca de laminação, gorduras, óleos, graxas ou oxidação em formação.
A preservação anticorrosiva é executada tão logo as partes das peças unidascom solda tenham sido concluídas. Se forem fixadas com rebites, a aplicaçãodo anticorrosivo será feita antes das rebitagem, nos furos e rebites, principalmente nas faces em contato, inclusive as não visíveis.
Quando se tratar de peças fixadas ou unidas por parafusos, estas são protegidas quando a montagem provisória na oficina e após montagem local.
Todas as construções metálicas são entregues na obra com uma demão geral de tinta anticorrosiva. Após instalações são repassadas, e se for o caso, totalmente repintadas, para corrigir os danos provocados pelo transporte e manuseio das peças.
As tintas anticorrosiva, em linhas gerais, devem ser à base de pó-de-zinco, epóxi.-betume, zarcão, etc.
Como medida preventiva, principalmente quando a agressividade ambiental for violenta, os tipos convencionais de anticorrosivos devem ser postos de lado e usado um estabilizador e neutralizador de ferrugem, da linha corroless, aplicado conforme instruções do fabricante, mesmo que a oxidação ainda não esteja iniciada.
Em se tratando de estruturas metálicas, cuja oxidação já vem ocorrendo quer esteja instalada ou por instalar, usa-se o Corrolless I e II, aplicado sobre a
ferrugem, após remover somente as cascas soltas com escova de aço manual ou rotativa.
Quando for prevista a fácil corrosão, a pintura de acabamento também deve ser resistente, devendo neste caso a tinta de acabamento ser composta de borracha clorada, poliuretano ou Epoxi.
21.9 - PINTURA EPÓXI
Tintas do tipo epóxi devem ser preparadas, devem ser misturadas com catalisador no dia do uso.
A preparação da tinta deve ser de 80% de tinta e 20% de catalisador, e preparada somente a quantidade que vai ter o uso imediato, pois a vida útil da mistura é de 5 a 6 horas, se existir necessidade de diluição, utilize solvente epóxi ou retardador epóxi.
Todas as cores podem ser misturadas entre si.
Tintas do tipo epóxi devem ser secas ao ar livre, sem toques de 15 a 30 minutos, manuseio em 24 horas e a secagem total em 120 horas.
22.0 - COBERTAS E IMPERMEABILIZAÇÃO
22.1 - COM TELHA DE FIBRO CIMENTO
Telhas de fibro cimento, serão do tipo ondulada e terão 6mm. As telhas deverão apresentar ao exame visual, uniformidade de cor, serem isentas de defeitos tais como: trincas, cantos quebrados, fissuras etc.
- Serão aceitos os materiais de fabricação Brasilit, Eternit ou similar.
- O madeiramento a ser usado para tal serviço devera ser de Maçaranduba.
Toda a madeira empregada será serrada, bem seca, sem empenos, isenta de outros quaisquer defeitos que venham comprometer sua resistência ou prejudicar a durabilidade. Será exigida a aplicação de imunizante contra cupins, tipo PENTOX ou produto similar, em todo o madeiramento.
As fiadas e faixas deverão estar bem alinhadas, de modo a permitir um perfeito acabamento. As telhas serão assentadas obedecendo-se as instruções do fabricante obedecendo no entanto aos recobrimentos mínimos de 4,4cm no sentido lateral e de 20,0cm no senti do longitudinal.
Quando da montagem das telhas o CONSTRUTOR devera levar em consideração 0 sentido dos ventos predominantes, de forma que sejam montadas no sentido contrario, minimizando a força de arrancamento.
Todas as peças complementares que se fizerem necessárias, cumeeiras, rufos, clarabóias, serão em fibrocimento.
A fixação será através de ganchos, ou parafusos, não sendo admitido o usa de pregos. Deve-se prever todos os acessórios para a perfeita estanqueidade da
coberta, principalmente nos pontos de fixação. (Utilizar buchas, arruelas, massa de calafetar, etc.)
22.2 - COBERTA COM TELHA CERÂMICA TIPO CANAL OU FRANCESA
As telhas empregadas, quer sejam do tipo canal ou francesa deverão apresentar similaridade de forma com as existentes, deverão ser de argila cozida, planas, leves, sonoras e isentas de elementos calcários, falhas ou fendas, e só deverão ser aceitas peças perfeitas, rigorosamente desempenadas e com sobreposição e encaixes perfeitos. O recobrimento das telhas será fixado em função da declividade da coberta, e do material empregado.
Serão exigidas molduradas perfeitas, colocação uniforme e porosidade especifica máxima de 15 % quando imersas 48 horas.
22.3 - TELHA SOBRE LAJE.
As telhas serão assentes diretamente sobre lajes, obedecendo os recobrimentos e declividades compatíveis com o tipo de telha adotado.
As telhas de cumeeira e no cordão de acabamento da periferia do telhado deverão ser assentes com argamassa de cimento e areia no traço de 1:4 em volume.
22.4 - TELHAS SOBRE MADEIRAMENTO.
O madeiramento a ser usado para tal serviço devera ser de Maçaranduba. Outra madeira de lei só poderá ser usada com permissão escrita no Livro de Ocorrências.
Toda a madeira empregada será serrada, bem seca, sem empenos, isentas de outros quaisquer defeitos que venham comprometer sua resistência ou prejudicar a durabilidade e o efeito decorativo da mesma.
Os caibros terão bitola mínima de 2" x 1 \/z" espaçamento máximo de 33cm e vão máximo entre terças de l,80m. As ripas terão dimensões mínimas de 2" x
\/z". As telhas se apoiarão em três ripas.
Todo o madeiramento será imunizado com PENTOX ou similar.
22.5 - ESTRUTURA METÁLICA SOBRE A LAJE DA COBERTA Definição do Serviço
Entende-se por “estrutura metálica sobre a laje da coberta”, os serviços a serem realizados pela CONTRATADA, compreendendo, montagem e desmontagem de andaimes; fornecimento e montagem de estrutura metálica leve sobre a laje da coberta para portar as telhas da coberta; remoção dos entulhos provenientes da montagem da estrutura metálica sobre a laje de coberta.
Descrição do método executivo
1. A execução do serviço deverá ser orientada por profissional habilitado, utilizando-se equipamentos adequados e obedecendo-se os critérios de segurança recomendados;
2. Antes de iniciar os serviços, desligar as linhas de fornecimento de água, energia elétrica, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos e substancias tóxicas;
3. Realizar a montagem de andaimes necessários à execução do serviço;
4. Sobre a camada de proteção da impermeabilização da laje de coberta deverá ser montada uma estrutura metálica de aço, constituída por perfis metálicos, formada por treliças e terças sobrre as quais serão montadas as telhas de chapa trapezoidal de alumínio da coberta.
5. Adotar cuidados especiais durante a montagem da estrutura metálica sobre a argamassa de proteção da laje impermeabilizada para não perfurar o lençol de impermeabilização da laje impermeabilizada.
6. Os apoios de sustentação da estrutura metálica poderão ser feitos de acordo com o projeto.
7. Deverão ser removidos e lançados no local de coleta apropriado, todo e qualquer entulho proveniente dos serviços de estrutura metálica sobre a laje da coberta, inclusive os provenientes de eventuais demolições necessárias.
22.6 - CALHAS E RUFOS
Calhas serão em concreto armado, conforme indicac;6es do projeto de arquitetura, devendo-se, portanto obedecerem ao que especifica 0 item 12 no que for pertinente. Será exigida impermeabilização de acordo com as exigências contidas no item 18.1 destas especificações.
Não será admitido em hipótese alguma, a simples aplicação da impermeabilização sobre as superfícies das calhas existentes, devendo-se proceder a limpeza, determinação dos caimentos e das condições das canalizações de descida de águas pluviais conforme indicações do item 28.1 destas especificações e do projeto de instalações
22.7 - IMPERMEABILIZAÇÃO LAJES E CALHAS
O Sistema para Impermeabilização das calhas e lajes em concreto armado será a base de emulsões asfálticas e pintura refletora de calor com tinta a base de polímeros acrílicos.
A superfície para aplicação devera ser limpa com escova de aço e água abundante, a fim de remover todas as partículas soltas e o acúmulo de resíduos de materiais por ventura existentes.
Deve-se proceder a verificação das declividades para escoamento das águas, que devera situar-se entre 1,0 % e 2,0%. Caso esta declividade não seja obedecida o construtor devera executar camada de regularização com argamassa de cimento e areia no traço volumétrico de 1:3, espessura máxima de 2,0cm, sendo proibido a adição de impermeabilizantes hidrófugos nesta camada de argamassa. O acabamento será bem desempolado com desempoladeira de madeira ou com esponja e as áreas soltas, fofas ou tipo farofa deverão ser refeitas. Os ângulos serão arredondados em meia cana com raio de 8,0cm. A declividade nas vizinhanças de cada bocal de coletor de águas pluviais devera ser aumentada para 5%.
Deve-se prever a instalação de tubos extravasores, colocados um pouco abaixo do nível crítico de transbordamento interno, a fim de que em um eventual entupimento dos coletores de a água tenha pontos de escoamento para 0 lado externo da edificação.
Todos os bocais dos coletores de águas pluviais deverão ser protegidos por uma tela de latão, composta por vergalhões de 3/8” soldados entre si, formando uma malha de 2,0cm de abertura e dimensões aproximadamente 20,0em a mais que 0 diâmetro do coletor. Sobre essa malha, deve-se depositar uma camada de brita nº 2, com espessura de 5,0 em e extensão de 100,0cm a mais que a tela.
Não será aceito o uso de grelhas semi-esféricas.
23.0 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 23.1- POSTE
Tendo como base NBR 845:1998 (Poste em concreto armado para rede de distribuição de energia elétrica). Os postes devem, preferencialmente, apresentar a identificação gravada diretamente no concreto, de forma legível e indelével.
Alternativamente, a identificação pode ser feita com chapa metálica, resistente à corrosão, fixado no concreto. Para o dimensionamento do poste particular, a concessionária fornecerá a intensidade do esforço mecânico no topo, quando da elaboração da Solicitação de Atendimento Técnico – SATr. O comprimento total mínimo do poste particular será conforme segue:
- Poste particular de 6m de comprimento, quando estiver localizado no mesmo lado da posteação da concessionária;
- Poste particular de 7,5m de comprimento, quando posicionado no lado oposto da posteação da concessionária.
A instalação do poste particular de concreto pré-moldado, seção duplo “T” precisa ser posicionado no limite de propriedade com a via pública, em engastamento de 1,40 m. Os postes metálicos têm de ser ligados a terra. Quando necessária a instalação de poste particular com tensão mecânica no topo não indicada na tabela, obrigatoriamente o poste será de concreto moldado no local.
23.2 - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
As instalações elétricas a serem executadas deverão ser adequadas de forma tal a tender ao layout e deverão obedecer às normas da ABNT e da CELPE além de atender às recomendações dos fabricantes/fornecedores dos materiais e equipamentos.
EXECUÇÃO
A execução das instalações elétricas (todas) de baixa tensão obedecerá ao Projeto elaborado pela CONTRATADA.
O referido projeto deverá ser previamente sujeito à apreciação e aprovação da FISCALIZAÇÃO da SAD. Depois de cumprida esta etapa, a CONTRATADA deverá aprová-lo nos órgãos competentes para em seguida fornecê-lo a FISCALIZAÇÃO.
As instalações elétricas, sua execução e materiais serão novos e de acordo com as normas da ABNT e da CELPE além de obedecer às recomendações dos fabricantes/ fornecedores dos materiais e equipamentos.
23.3 - ELETRODUTOS
Todas as instalações elétricas nas paredes e tetos serão embutidas com eletrodutos de PVC rígido rosqueável, de fabricação TIGRE ou similar, inclusive conexões (luvas, curvas, etc) de acordo com a NBR-6150/80.
As instalações elétricas em divisórias deverão ser embutidas, conforme especificação do fabricante, devendo o encaminhamento obedecer ao projeto de instalações entregue pela CONTRATADA e previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO da SAD.
23.4 - CONDUTORES ELÉTRICOS CABO ELÉTRICO INTERNO
Os condutores internos a serem fornecidos e instalados pela CONTRATADA deverão ser novos, de cobre eletrolítico, têmpera mole, isolamento em termoplástico de PVC, tensão de isolamento 750 V, para temperatura máxima de serviço contínuo 70°, tipo Pirastic antiflan de fabricação PIRELLI ou similar, e ainda, em consonância com NBR –6148, NBR-6245 E NBR-6812.
CABO ELÉTRICO EXTERNO
Condutor elétrico de cobre, flexível, do tipo sintenax/protenax, com capa isolante não propagante à chama, isolamento de 1KV, com diâmetrosespecificados no projeto, atendendo aos requisitos das normas NBR- 6880, NBR-6148, NBR-6245 e NBR-6812, marcas Pirelli ou similar.
IDENTIFICAÇÃO DOS CONDUTORES
Para identificação dos condutores, fica estabelecido o seguinte critério:
• Condutor neutro: Azul
• Condutor de proteção: Verde
• Condutor fase: Vermelho, Branco e Preto
Os condutores de seção maior que 6,0 mm², serão identificados por fitas adesivas nas extremidades, nas caixas de passagem.
23.5 - CAIXAS DE PASSAGEM
As caixas serão em PVC rígido, de fabricação TIGRE de 4” x 2” para interruptores e tomadas, e do tipo octogonal para pontos de luz quando necessário.
As caixas de passagem, de uso interno e abrigado, serão plásticas de PVC nas dimensões 4x2 ou 4x4, fabricação TIGRE ou similar.
23.6 - DISJUNTORES
Disjuntores tripolar de 120A até 150A, 380V, e dispositivos de proteção dos circuitos multipolares, curva B (Icc 4,5KA ou 10KA) C (15 à 25KA) e D(Icc 15KA), termomagnético para proteção contra sobre-carga e curto-circuito, montado sobre calhas, equipados com bornes de dupla conexão, permitindo a utilização de pentes de ligação de forquilha na cabeça do parafuso e alimentação ao borne do mordente. Com opções para uso de contatos auxiliares, peças e encravamento do punho do disjuntor e blocos diferenciais de fabricação SIEMENS, de acordo com a NBR-5410.
23.7 - ILUMINAÇÃO INTERNA
Todas as luminárias serão do tipo sobrepor, aberta, fabricação PHILIPS ou similar, Ref. TMS500, com 02 lâmpadas fluorescente de 20W e demais acessórios e instalação, conforme projeto de arquitetura.
Todas as luminárias do mezanino serão do tipo Bedd (prato), fabricação A.B. LEÃO ou similar, Ref.805, com pendente e suporte, lâmpada e instalação, conforme projeto de arquitetura.
23.8 - INTERRUPTORES / TOMADAS
Todo sistema de força das tomadas para computador (inclusive impressora e outros) será dimensionado para suportar, no máximo 05(cinco) pontos por circuito elétrico.
Todos os pontos elétricos (interruptores e tomadas), telefônicos e lógicos novos serão Linha Pratis, de fabricação PIAL LEGRAND ou similar, na cor branco gelo.
23.9 - QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
Os quadros de distribuição em material isolante capaz de não apresentar problemas decorrentes de corrosão ou ferrugem, deverão ser do tipo embutido, composto de caixa externa, porta com opção de montagem em ambos os lados, com calha para disjuntores termomagnéticos, fornecido com régua de barramento de latão compacto e encapsulado com material isolante e não requer suportabilidade em curto circuito devido a sua forma construtiva, conforme NBR 6146 equipados, fabricação SIEMENS ou similar.
23.10 - SISTEMA DE ATERRAMENTO
Todo o sistema de aterramento inclusive conector deverá ser executado com haste tipo COPPERWELD 5/8” x 2,40m em forma de triângulo tanto para as instalações gerais.
O sistema de aterramento para os pontos de computador deverá ser feita de forma independente do aterramento em geral.
Deverá estar prevista no custo das instalações elétricas toda a execução dos quadros de força e luz (geral e parciais) e de medição, cabos alimentadores, disjuntores, conectores, dentre outros elementos pertinentes e necessários ao pleno funcionamento das áreas apresentadas em projeto.
Todos os quadros de iluminação e força deverão ser entregues com indicação de cada circuito.
Os materiais a serem instalados deverão ser novos, de classe, qualidade e grau adequado e deverão estar de acordo com as últimas revisões dos padrões da ABNT e normas acima.
23.11 - SUBESTAÇÃO
Deverá está previsto na planilha orçamentária a ser definido em projeto pela CONTRATADA, todos os custos necessários para o fornecimento e instalação da subestação.
23.12 INSTALAÇÃO DE SISTEMA DE CABEAMENTO ESTRUTURADO
No Cabeamento Estruturado, às caixas de hubber ou switch deverão ser interligadas às caixas da concessionária (TELEMAR), obedecendo às normas técnicas da ABNT.
Deverá a CONTRATADA prever nos custos e no projeto, o fornecimento e instalação de 01 (um) RACK, SWICTH gerencial com 24 portas, categoria 5E, e 01 (um) NOBREAK, linha Titan Black, modelo: TB 20.000 com capacidade mínima de 20,0 KVA.
Deverão ser executados pontos de cabeamento estruturado (dados, voz e imagem) com fiação categoria 5E, conforme PE-Multidigital, incluindo: tomadas, quadros, fiação e outros, de maneira satisfatória.
Todos estes materiais deverão ser de fabricação PIRELLI, PIAL e SIEMENS, DAYSA, FURUKAWA ou similar, dentre outros;
A execução de todos os pontos de telefone obedecerá ao Projeto de Arquitetura e ao Projeto de Cabeamento Estruturado (Dados, voz e imagem) a ser executado e fornecido pela CONTRATADA.
Deverá estar previsto no custo dessas instalações toda execução a ser efetuada no quadro de telefone (geral e parciais), fiação, cabos óticos ou não, dentre outros elementos necessários ao pleno funcionamento dos sistemas em pauta.
Após o término dos serviços, o local deverá ser entregue pela CONTRATADA, completamente limpo, sem qualquer tipo de sobra de materiais e/ou equipamentos utilizados. Deverão ser realizados todos os testes necessários à aferição da qualidade dos serviços, principalmente o alusivo à emissão e certificação da REDE DE CABEAMENTO ESTRUTURADO.
24.0 - INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIA
Os serviços serão executados de acordo com o Projeto Hidro-sanitário atendendo as normas vigentes da ABNT e dos órgãos públicos com jurisdição sobre o assunto - depois de aprovado pelo órgão fiscalizador
As instalações seguirão o especificado no projeto e normas da concessionária e as correntes práticas de execução.
Os serviços da CONTRATADA abrangem tubulações, registros, caixas, sistema de recalque, ligações à rede de água, águas pluviais e esgoto e tudo mais que se fizer necessário ao adequado funcionamento das instalações.
24.1 - TUBULAÇÕES
Toda tubulação será embutida nas paredes e pisos, devendo ser testada previamente a execução dos revestimentos.
24.2 - ÁGUA FRIA
Deverão ser com tabulações e conexões de mesma marca, em P. V. C rígidos soldáveis e - de acordo com a NBR 5648/77, para pressão máxima de serviço de 7,5 Kgf/cm2. Os tubos e conexões serão de PVC rígido. A tubulação de distribuição de água será em PVC soldável de ø 25 e 32mm, incluindo conexões e abertura de rasgos em alvenaria para colunas de água. Será embutida, sob emboço, na parede hidráulica no banheiro e áreas molhadas.
24.3 - ESGOTO
As tubulações verticais (tubos de queda), indicadas em PVC, deverão ser com tubos e conexões de mesma marca, rígido, com juntas de dupla atuação,
soldáveis e com anel de borracha, na linha reforçada serie R, e de acordo com a NBR 5688/77.
Os tubos e conexões serão em PVC rígido. A tubulação de esgoto será em PVC soldável de ø 75 e 100mm. Será embutida, sob contra piso no banheiro, cozinha e áreas molhadas, com saída para caixa de passagem e gordura. Será fornecido registro geral de ¾ ,gaveta e registro do chuveiro. Pontos de água para chuveiro,ducha higiênica, lavatório, vaso de caixa acoplada e pia de cozinha. Serão fornecidos todos os projetos dessas instalações.
24.4 - SIFÕES
Os sifões utilizados nos lavatórios deverão ser do tipo copo em metal cromado.
As válvulas de escoamento utilizadas nos lavatórios deverão ser do tipo metálico, com ladrão, de primeira qualidade.
24.5 - CAIXAS SINFONADAS
As caixas sifonadas utilizadas para drenagem da água dos pisos internos dos ambientes deverão ser de PVC rígido, fabricação TIGRE ref. EG-54C c/ porta grelha e grelha redondos em aço inoxidável (n° 128), na bitola de 100 x 150 x 50 mm, ou similar.
24.6 - CAIXAS DE INSPEÇÃO
Deverão ser construídas caixa coletora de inspeção ou de areia com paredes em alvenaria, laje de tampa e de fundo em concreto, revestida internamente com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, dimensões internas 0,60 x 0,60m, com profundidade até 1,00m, para as caixas que estiverem localizadas em áreas sujeitas a trafego de veículos e, 0,06 m para as localizadas nas outras áreas.
24.7 - CAIXAS DE GORDURA
Deverão ser construídas caixa coletora de GORDURA ou de areia com paredes em alvenaria, laje de tampa e de fundo em concreto, revestida internamente com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, dimensões internas 0,50 x 0,50 X 0,50m, com chicana de concreto.
25.0 - AGUAS PLUVIAIS TUBOS E CONEXÕES
25.1 - ÁREA EXTERNA
As tubulações horizontais (coletores e sub coletores), indicadas em PVC, deverão ser com tubos e conexões de mesma marca, rígido, com juntas de dupla atuação, soldáveis e com anel de borracha, na linha esgoto predial e, de acordo com a NBR 5688/77.
As tubulações verticais (colunas de águas pluviais), indicadas em PVC, deverão ser com tubos e conexões de mesma marca, rígido, com juntas de dupla atuação, soldáveis e com anel de borracha, na linha reforçada serie R, e de acordo com a NBR 5688/77.
25.2 - APARELHOS E EQUIPAMENTOS
Os aparelhos sanitários serão de louça, os metais serão cromados. São os seguintes os aparelhos e respectivos acessórios a serem instalados nos locais assinalados no projeto:
- balcão de granito verde Ubatuba para lavatório, com testeira, espelho e acabamento boleado,uma cuba de louça, sifão Americano, inclusive acessórios e instalação completa;
- balcão de granito verde Ubatuba para lavatório, com testeira, espelho e acabamento boleado, três cubas de louça, sifão Americano, inclusive acessórios e instalação completa;
- divisória em granito Andorinha, acabamento boleado e polimento dupla face;
- lavatório simples, grande, sem coluna, de louça branca, celite, linha Saveiro ou similar, inclusive acessórios correspondentes;
- bacia sanitária com caixa acoplada branca, louça branca, celite, linha Saveiro ou similar, inclusive tampa e acessórios correspondentes;
- papeleira de louça branca, celite ou similar, nas dimensões 15 x 15 cm;
- torneira de mesa com temporizador, linha Linic DECA ou Similar;
- registro de pressão com canopla, acabamento cromado, Ref. 1416, mil ou similar, diâmetro de ½ pol., inclusive fixação;
- registro de gaveta com canopla, acabamento cromado, Ref. 1509-C39, DECA ou similar, linha prata, diâmetro de ¾ pol., inclusive fixação;
- chuveiro com articulação, diam. ½ pol., com acabamento cromado, ref. C 1991, fabrimar ou similar, inclusive fixação;
- ducha manual, acqua Jet, ref. 2195 JR, fabrimar ou similar, inclusive fixação;
- mictório sifonado para parede de louça branca, celite, linha institucional ou similar, inclusive acessórios correspondentes;
- instalação de hidrômetro de até 20m³/h na calçada com caixa de proteção e tampa de ferro;
- caixa coletora de inspeção ou de areia com paredes em alvenaria, laje de tampa e de fundo em concreto, revestida internamente com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, dimensões internas 0,60 x 0,60m, com profundidade até 1,00m;
25.3 - REGISTROS E METAIS SANITARIOS
Os registros de comando geral das peças de utilização, no interior dos ambientes, deverão ser de gaveta com cânula e acabamento cromado.
Os registros dos chuveiros deverão ser de pressão com canopla, acabamento cromado.
As torneiras dos lavatórios deverão ter acabamento cromado,diam. ½”.
26.0 - PEÇAS DE UTILIZAÇÃO
As bacias sanitárias dos WC'S deverão ser de 1a qualidade. Os lavatórios utilizados deverão ser de 1a qualidade.
Os mictórios utilizados deverão ser com sifões integrados de 1a qualidade.
Os chuveiros dos WC'S deverão ser elétricos, tipo automático para 220v, potencia de 2500w de 1a qualidade.
26.1 - BALCÕES E PRATELEIRAS
Para execução dos balcões, serão obedecidas no que couber, as especificações anteriormente fixadas para as partes de alvenaria, concreto e revestimento.
Antes da execução dos balcões, deverão ser tomadas as medidas definitivas, no local onde os rnesrnos serão instalados.
Os diversos modelos e padrões dos balcões estão definidos por funções de materiais empregados, e se caracterizam pelos seguintes tipos:
26.2 - BALCÕES DE GRANITO
Os tampos dos balcões de granito serão executados de acordo com detalhes do projeto arquitetônico. O Granito devera ter espessura mínima de 2cm e adquirir brilho depois de polido, sem apresentar fendas ou falhas.
26.3 - PRATELEIRAS EM GRANITO
Devera atender as recomendações do item 12.3.3 Divisórias em granito Andorinha, acabamento boleado e polimento em dupla face e as indicações dos respectivos desenhos de detalhes e projeto arquitetônico.
26.4 - FOSSA SÉPTICA E FILTRO ANAERÓBICO
Escava-se o terreno de modo que a parte superior da fossa fique um pouco abaixo do nível do terreno. Se o terreno for bastante firme, não há necessidade de fôrmas externas, caso contrário, escavar mais 10 cm para cada lado, para colocação e retirada de fôrmas;
O segundo passo consiste na elaboração das fôrmas, para moldar a estrutura da fossa. É aconselhável o uso de tábuas de 1 1/2” (3,8cm). Para evitar a aderência excessiva do concreto às fôrmas, recomenda-se pintá-las com óleo (tipo automóvel) antes da concretagem;
Durante a concretagem, inicialmente molda-se o fundo e depois as paredes laterais. A espessura do fundo da fossa e das paredes é de 15,0cm. Recomenda-se a utilização do mesmo concreto para a laje de cobertura(tampa). A retirada das fôrmas poderá ser feita no dia seguinte após a concretagem (24 horas depois);
Laje de cobertura:
Para confecção da laje de cobertura, usar fôrmas com dimensões tais que fiquem bem apoiadas nas laterais. Para facilitar a remoção, podem-se usar, em vez de uma única laje,várias lajes menores de 60cm de largura e 8,5cm de espessura.
Para armação da laje, usar 3 ferros de 1\4 “ na parte inferior. Confeccionar também alças com ferro de 1\4” para remoção das tampas (ver figura a seguir).
Traço recomendado pra concreto:
O traço recomendado é de 1:2:3 ou 2:3:3 (cimento,areia e pedra). A areia e a pedra (brita)devem estar livres de impurezas. Para o traço indicado,podem-se usar as seguintes quantidades:
- Um saco de cimento (50kg);
- Para a areia e a brita, fazer uma caixa com as dimensões internas de 50 X 34 X 22 (cm). Adicionar duas caixas de areia e três caixas de brita; se a areia for úmida, tomar 02 caixas e meia.
- A quantidade de água a empregar por saco de cimento é de 30litros (areia seca) ou 24 litros areia úmida.
A Fossa Séptica terá dimensões externas 5,40x2,50x1,25m, medidas referentes ao comprimento, largura e profundidade e o Filtro Anaeróbico incluindo mão de obra e instalação, terá dimensões externas 2,00x1,00x1,80m respectivamente.
Deverá está previsto na planilha orçamentária a ser definido em projeto pela CONTRATADA, todos os custos necessários para o fornecimento e instalação da Fossa Séptica e do Filtro Anaeróbico.
27.0 - CLIMATIZAÇÃO
Caberá a CONTRATADA utilizar as condições técnicas necessárias de acordo com as normas técnicas da ABNT-NBR 16401/1/2/3, recomendações da Portaria Ministerial nº 3.523-28.08.98 e Resolução ANVISA nº 76-24.10.00, a serem observadas na instalação do sistema de ar condicionado para climatização do Expresso Garanhuns conforme o projeto.
Ainda que tenham sido realizados testes parcelados com resultados dentro do contratado proceder-se-á um teste geral de toda a instalação em pleno funcionamento antes da entrega.
No decurso desse teste que se prolongará pelo tempo necessário de funcionamento ininterrupto e plena carga por 15 (quinze) dias para se avaliar o real desempenho de todos os componentes da instalação serão feitas:
1. Verificação de que todos os equipamentos e componentes principais tem placa de identificação com designação igual a que consta do Contrato e dos Manuais.
2. Medição de níveis de ruído, vibrações, temperaturas, umidades, pressões, vazões, velocidades e consumos elétricos que devem estar de acordo com valores lidos no decurso dos testes preliminares ou com as especificações.
3. Análise do desempenho dos sistemas de comando, proteção, controle e sinalização.
4. Elaboração de uma planilha com todos os valores aprovados como de operação normal para servir como padrão em futura verificação das condições de operação.
28.0 - INSTALAÇÕES DE PREVENÇÃO, DETECÇÃO, COMBATE A INCÊNDIO E SEGURANÇA
Todo o material utilizado para a execução dos serviços de instalação do sistema de prevenção, detecção, combate a incêndio e segurança deverá ser de primeira qualidade e, deverá obrigatoriamente estar sujeito a prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO. Toda a execução das instalações do sistema de prevenção, detecção, combate a incêndio e segurança deverá estar completamente compatível com o Projeto de Arquitetura e as condições Construtivas da edificação.
Todos os equipamentos (materiais e peças) necessários à implantação dos sistemas de prevenção, detecção, combate a incêndio e segurança serão adquiridos e fornecidos pela CONTRATADA.
28.1 - APARELHO EXTINTOR FIXO
- Extintor de água pressurizada 10 litros, para combater incêndios Classe A ( materiais que deixam brasas ou cinzas como resíduo) e com alcance de jato de 10m a 12m, inclusive suporte de fixação, placa e sinalização de piso.
- Extintor de Gás Carbônico de (CO2) 6kg, para combater incêndios Classes B (líquidos inflamáveis e produtos gordurosos) e Classe C (aparelhos elétricos, transformadores, motores elétricos, redes elétricas, chaves, etc), e com alcance do jato de 2m a 4m. inclusive suporte de fixação, placa e sinalização de piso.
- Será obrigatória a sinalização por placa com adesivo, indicando SAÍDA DE EMERGÊNCIA
- Construção de abrigo para hidrante de embutir, na dimensão 60x90x17 completo, em acordo com o projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiro.
29.0 - ESCADA PRÉ-MOLDADA EM CONCRETO ARMADO
A escada é constituída de degraus que, em uma de suas extremidades, apresentam um círculo vazado, por onde irá passar a ferragem do pilar. Sua montagem é feita colocando-se os degraus um em cima do outro, de modo a termos um desenvolvimento em forma espiral, e enchendo-se o círculo vazado com concreto. No pavimento inferior há a necessidade de se fazer uma sapata, local em que se dará a fixação da ferragem do pilar.
30.0 - TUBOS EM AÇO
Deverá ser fornecido e assentado em aço galvanizado de 1”, 2” e 3” para corrimão na rampa de acesso de deficiente físico e entrada principal ao Expresso Cidadão Garanhuns.
31.0 - ELEVADOR DE PASSAGEIROS
O Elevador deverá ter capacidade para 08 (oito) passageiros, modelo SYNERGY AMAZON INOX, marca THYSSENKRUPP ELEVADORES S/A.
As caixas (poços do elevador) deverão ser totalmente fechadas com paredes não vazadas, sendo permitidas somente as seguintes aberturas:
- portas de pavimento do elevador
- portas de inspeção e emergência
- vão para saída de gases e fumaça
- vãos, permanentes livres, entre caixa e casa de máquinas, necessários à instalação.
Deverão existir somente portas que forem necessárias para segurança dos usuários ou por exigências de manutenção. As portas de inspeção e de emergência terão de vedar a abertura, não poderão se abrir para o interior da caixa e precisam atender às mesmas condições de resistência mecânica e ao fogo exigidas para portas de pavimento dos elevadores. O funcionamento dos elevadores somente será possível quando as portas estiverem fechadas. As caixas de elevador terão de possuir abertura de ventilação que permita, em caso de incêndio, a saída de fumaça e gases quentes para o ar livre. Na parte superior da caixa de elevador, imediatamente abaixo do teto dela, existirão:
- abertura de ventilação comunicado diretamente para o ar livre ou uma ligação entre a caixa e o ar livre através de dutos não inflamáveis ou aberturas ligando a caixa de elevador com a casa de máquinas (ou casa de polias, se a de máquinas for localizada do lado ou na parte inferior da caixa). Nesse caso, a casa de máquinas ou de polias terá de possuir aberturas para o ar livre.
A caixa deverá ter resistência mecânica suficiente para manter alinhadas as guias do elevador e as portas de pavimento com seus mecanismos de operação e travamento. As caixas de elevador precisam atender aos regulamentos sobre resistência ao fogo e satisfazer aos seguintes requisitos mínimos:
- as paredes terão de ser construídas de material incombustível
- seu fechamento deverá, em caso de incêndio, manter sua resistência mecânica pelo período de tempo exigido pelas normas sobre resistência ao fogo.
A parede da caixa, do lado das portas de pavimento dos elevadores, terá de formar uma superfície vertical plana e lisa com largura mínima igual à largura livre das portas. As demais paredes, também superfícies lisas e planas.
É obrigatória a instalação de dispositivos de aberturas das portas de pavimento de todos os andares, para fins de emergências, que deverão satisfazer ás seguintes condições:
- a abertura das portas será efetuada por meio de chave especialmente projetada para impedir a fácil duplicação. De modo nenhum, poderá ser possível abrir as portas por meio de ferramentas normais;
- o furo para introdução da chave especial precisa ter cobertura removível;
- a chave especial de abertura terá de ser guardada pelo responsável da manutenção e/ou operação dos elevadores, em local de fácil acesso a pessoas qualificadas em caso de emergência, mas não acessível ao público.
O poço deverá ser mantido permanentemente limpo, não sendo nele permitida a guarda de quaisquer materiais. A construção do poço terá de atender aos mesmos requisitos dos da caixa e ser impermeável. Nenhum outro equipamento, além do necessário para instalação do elevador, poderá existir na caixa ou poço.
32.0 - AJARDINAMENTO
A CONTRATADA será responsável pelo ajardinamento em toda área externa do Expresso Garanhuns, incluindo mudas de plantas arbóreas, grama, barro de jardim e estrume, conforme projeto de paisagismo.
33.0 - LIMPEZA E ENTREGA DA OBRA
Todos os ambientes, inclusive circulações, serão entregues pela CONTRATADA,completamente limpos, com os pisos lavados, aspirados, sem nenhuma mancha, sujeira, ranhura ou qualquer tipo de avaria;
As instalações executadas deverão ser entregues de forma tal a apresentar perfeito e pleno funcionamento;
As ferragens das portas e janelas deverão estar em perfeito funcionamento, reguladas e lubrificadas;
As instalações serão entregues em condições de uso imediato, devendo para isto, estar em perfeita de ordem de limpeza às instalações gerais do prédio.
Cuidados especiais deverão ser mantidos no que concerne ao uso de produtos de limpeza de caráter agressivo sendo de responsabilidade da CONTRATADA a reposição de peças que venham a ser danificadas na limpeza.
Recife, 06 de julho de 2009.
Xxxx Xxxxx xx Xxxxx Analista de Obras
Engenheiro Civil – CREA 37.337 – D-PE
Xxxxx Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxx Civil – CREA 18.993 – D- PE/FN
Visto,
Xxxxxxxx Xxxxx xx Xxxxx Supervisor da Unidade Operacional de Obras e Serviços Engenheiro Civil – CREA 15.116 – D-PE/FN
Xxxxx xx Xxxxxx Xxxxxxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx Chefe da Unidade de Engenharia e Arquitetura - UNEAR
Arquiteta – CREA 40.722 – D-PE