O BRINCAR NA BRINQUEDOTECA: UM CONTRATO DE DIVERSÃO E APRENDIZAGEM
O BRINCAR NA BRINQUEDOTECA: UM CONTRATO DE DIVERSÃO E APRENDIZAGEM
XXXXX XXXXX XX XXXXX
XXX XXXXXXX XXXXX XXXXXX XXXXX
EIXO: 12. PSICOLOGIA, APRENDIZAGEM E EDUCAÇÃO: ASPECTOS PSICOPEDAGÓGICOS E PSICOSSOCIAIS
Resumo
O presente trabalho tem como finalidade apresentar a contribuição do brincar na Brinquedoteca como ferramenta de ensino-aprendizagem. No que se refere a compreensão de regras neste espaço subsidiado pelos jogos e brincadeiras, tornam-se facilitadas e podem ser apresentadas através de um contrato verbal, flexível e de comum acordo entre os integrantes da brincadeira . Para tal buscou-se conceituar o brincar, fenômeno histórico, espontâneo e particular do mundo infantil intermediado pelo brinquedo, descrever a Brinquedoteca e a função do Brinquedista, mediador do brincar e o conceito de contrato. Do ponto de vista metodológico foi realizado uma observação participante, buscando nesta oportunidade considerar que, mesmo com a proposta do brincar livre, existem regras que estão subentendidas no brincar e estas podem ser adequadas ao contexto da brinquedoteca.
Palavras-chave: aprendizagem, brinquedoteca, contrato
Abstract
This study aims to present the contribution of play in the toy library as a teaching and learning tool. As regards the understanding of rules in this space subsidized by games and play , become easy and can be made &8203;&8203;through a verbal contract , flexible and by mutual agreement between the members of the playing . To do this we sought to conceptualize the historical play , spontaneous phenomenon and especially the world of childhood brokered by toy ; and describe the function of professional toy librarian , mediator of the play and the concept of contract. From a methodological point of view it was conducted participant observation , seeking this opportunity to consider that even with the proposed free play, there are rules that are implied in the play and these may be appropriate to the context of the toyroom .
Keyword: learning, playroom, contract
Introdução
O presente trabalho tem como objetivo apresentar a contribuição do brincar na Brinquedoteca para a aprendizagem. No que se refere a compreensão e o aprendizado de regras, as brincadeiras e jogos tornam-se importantes ferramentas neste espaço lúdico, e apesar do brincar ser um ato espontânea e livre, demanda regras.
Como afirma Xxxxxxxx (2003), O brinquedo é também uma atividade regida por regras pré-estabelecidas, sendo
mais aceitáveis no âmbito da brincadeira. E são justamente elas que tornam o comportamento da criança mais avançado do que aquele habitual para a sua idade.
Do ponto de vista metodológico, este estudo surgiu durante a observação participante realizada na Brinquedoteca da clínica de Psicologia da Universidade Tiradentes, na cidade de Aracaju-SE, onde desde 2011 é realizado estágios referentes ao Projeto Curso Formação de Brinqudistas e Uso do Espaço com o objetivo de atender a necessidade da presença de pessoas habilitadas em sua Brinquedoteca.
De acordo com Xxxxxxxxx (2001), a expressão observação participante, compreende a identificação do trabalho de campo na sua totalidade. Desde o início das atividades do investigador, imerso no ambiente da investigação, até o momento da sua saída, são partilhadas experiências.
Na oportunidade deste projeto, a sua coordenadora, Xxxxx Xxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx, professora do curso de Psicologia desta instituição de ensino, identificou a importância de se firmar um contrato verbal, denominado por ela como "contrato de trabalho" entre o brinquedista e as crianças/usuários da clínica de Psicologia, freqüentadores desta Brinquedoteca, visto que muitas delas preferiam este espaço ao do consultório psicoterápico.
Segundo Xxxxx et al. (2011), o contrato é a afirmação de regras para os participantes de uma determinada atividade. É necessário que essas regras sejam estabelecidas em comum acordo com todos os envolvidos, porém não são rígidas, e sim passiveis de mudança.
Desta forma, durante o estágio foi possível observar que as regras estavam presentes em vários momentos neste contexto, desde as envolvidas nos jogos e brincadeiras, na preservação deste espaço e também no cumprimento dos horários estabelecidos.
Xxxxxxx e a aprendizagem
O brincar é um feito que atravessa fronteiras e épocas, sofrendo várias transformações. A humanidade brinca desde a antiguidade e até o século XVIII, o brincar constituiu uma atividade entre adultos e crianças com conteúdos culturais e folclóricos (GOLDENBERG, 2003).
Com o aparecimento da indústria, dos brinquedos industrializados no século XIX, além da institucionalização da criança e a entrada da mulher no mercado de trabalho, a atividade lúdica foi segmentada e passou a fazer parte designadamente do dia-a-dia da criança. O brincar na sociedade contemporânea é apontado como potencial na cura psíquica e física, como instrumento para aprendizagem, como forma de transmissão entre várias gerações (GOLDENBERG, 2003).
Os brinquedos, jogos e brincadeiras auxiliam no crescimento ajudando a criança a analisar seu mundo e se colocar em relação a si mesma e a sociedade. A função do brinquedo é fazer fluir a imaginação da criança, e isto tem relação direta com seu desenvolvimento e tem uma dimensão material, cultural e técnica. O brinquedo auxilia a atividade infantil de brincar, que deve ocorrer de forma espontânea, cooperando para o desenvolvimento físico, moral e cognitivo da criança. (SANTOS, 2011).
Segundo Xxxxxxxxx (2002), o brinquedo coloca a criança em diversos papéis, contribuindo para a reprodução de tudo o que existe no cotidiano. Pois, o objetivo do brinquedo é se apresentar a criança como um suporte, substituindo os objetos reais.
Xxxxxxx Xxxxxxxx (2003), Xxxxxxxx considera o brinquedo como outro domínio da atividade infantil que tem intensa relação com o desenvolvimento. Este autor acredita que, apesar de não ser uma atividade tão estruturada como o de estudar, o brinquedo também cria uma zona de desenvolvimento proximal para a criança.
Brinquedoteca
O espaço da brinquedoteca tem a intenção de assegurar à criança um lugar destinado a facilitar o ato de brincar. Caracteriza-se por possuir uma quantidade significativa de brinquedos, jogos e brincadeiras, sendo um ambiente adequado e alegre, onde o essencial é gerar ludicidade. (SANTOS, 1995)
A Brinquedoteca da Clinica-Escola de Psicologia conta com um acervo variado de brinquedos, sendo um espaço atrativo para as crianças que freqüentam esta clínica em busca de atendimento psicoterápico.
Em diversas literaturas, os tipos mais comuns de brinquedotecas são as escolares, hospitalares, de bairro, de universidades, circulantes. Além desses tipos, existem brinquedotecas em condomínios, hotéis, presídios e clubes (XXXXXXXXX, 1994; SANTOS, 1995; CUNHA,2007; SANTOS, 2011).
No que se refere a Brinquedoteca da Clínica de Psicologia da Universidade Tiradentes, devem ficar bem entendidos para o seu usuário, os horários de brincar neste espaço e o do seu atendimento psicoterápico para que estes não se choquem. Este momento do brincar é oportuno para a aprendizagem dessas regras.
Os primeiros trabalhos em torno da utilização didática de brinquedos surgiram ligados a famílias de crianças com deficiência, pois estas dependem dessa estimulação para se desenvolverem (XXXXXXXX,1992).
Os diferentes tipos de brinquedotecas sugerem diferentes tipos de funcionamento: em algumas, a criança só vai para brincar, em outras para escolher brinquedos de empréstimo. É sempre aconselhável que a criança seja parceiras da brinquedoteca para que perceba seus direitos e colabore com mais entusiasmo na manutenção de todo o contexto ( CUNHA, 2007).
O papel do Brinquedista
Com a brinquedoteca, surge também a necessidade de um educador-brinquedista, sendo esse a pessoa habilitada para trabalhar facilitando a mediação criança/brinquedo neste espaço. (SANTOS, 1995).
Durante o estágio na Clínica de Psicologia da Universidade Tiradentes, foi possível perceber que usando a sensibilidade, o brinquedista pode interceder diante das situações que requerem cuidados, e pode utilizar para isso, o contrato construído com a contribuição da criança, contendo orientação a respeito do cuidado com o brinquedo, consigo e com o ambiente físico.
É com a assistência do brinquedista que a criança vai desenvolver o que existe de melhor em si. Os brinquedistas, nesse espaço lúdico, além de descobrir as necessidades das crianças devem subsidiar as manifestações de suas potencialidades, tornando-se profissionais parceiros de aventura. (CUNHA, 2011).
Assim, os estagiários do projeto, respeitando o brincar livre que a brinquedoteca proporciona,tornando-se parceiro na brincadeira, mas primeiramente esclarece aos participantes que podem ficar à vontade , desfrutando livremente deste espaço e que devem atender prontamente os horários estabelecidos para a psicoterapia ou até mesmo o chamado do responsável para irem embora.
O brincar e o contrato
No espaço da brinquedoteca a atividade do brincar é livre, inventivo, prazeroso, espontâneo e não deve sofrer interferências. Cada tipo de brinquedoteca tem suas características, um exemplo disso, pode ser observado na referida Brinquedoteca da Clínica Escola de Psicologia da Universidade Tiradentes, visto que, a maioria das crianças preferem este espaço por se tratar de um local lúdico e naturalmente atrativo.
Segundo Xxxxx (2011), as situações-problema apresentadas no manejo do brinquedo e materiais provocam o pensamento e as habilidades das crianças; se os estímulos forem adequados aos estágios de desenvolvimento em que elas se encontram o efeito será uma aprendizagem rica e duradoura.
Durante a prática do estágio referente ao projeto de extensão na instituição mencionada, foi identificada a necessidade de orientar os usuários da brinquedoteca a cerca da importância do cumprimento das regras de horários para brincar neste espaço. Para tal foi preciso estabelecer um contrato entre o Brinquedista e os usuários da clínica que freqüentam este espaço a fim de não interferir no horário das sessões psicoterapêuticas, principal objetivo da Clínica de Psicologia.
A existência de regras é uma característica marcante em todos os jogos. Aparecem de forma explicitas no jogo de xadrez, na brincadeira de amarelinha e implícita até mesmo no faz-de-contas, ordenando e conduzindo a brincadeira (XXXXXXXXX, 2011).
Neste sentido o contrato verbal é levado à brinquedoteca para aprestar as regras, que acontece de uma forma
agradável, pois a principal intenção da criança é o brincar neste ambiente repleto de brinquedos e brincadeiras.
Contrato, do latim “contractu”, tem como significado, trato com. Refere-se a acordo de interesses de indivíduos sobre determinada coisa, ou seja, o acordo de vontades que tem por fim criar, modificar ou extinguir um Direito. Vale dizer contrato é recíproco acordo de duas ou mais pessoas sobre o mesmo. (DINIZ, 1993).
Relato de experiências
Desde a sua inauguração em 2010, a Brinquedoteca da clínica-Escola de Psicologia da Universidade Tiradentes, em Aracaju no Estado de Sergipe, tinha seu uso dificultado pela ausência de pessoas habilitadas para permanecer neste espaço, junto aos pacientes da clínica - crianças - enquanto aguardam seus atendimentos. Diante deste fato, a professora do curso de Psicologia desta instituição, Xxxxx Xxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx, coordenada o Projeto Curso Formação de Brinquedistas e Uso do Espaço, junto com sua equipe, vem preparando Brinquedistas (técnicos em Brinquedoteca) para atuarem nas brinquedotecas acompanhando os usuários que freqüentam este espaço. Desde de 2011,o curso oferece preparo teórico e estágio supervisionado para o desenvolvimento de intervenções adequadas. Este curso visa oferecer também brinquedistas qualificados que viabilizem o uso da
Brinquedoteca da Clínica-Escola de Psicologia da Universidade Tiradentes, por meio de estágios no local.
Embora evidente que esta brinquedoteca não se trata de um espaço pedagógico, como conhecedores do significado e importância do brincar, compreendemos que toda brinquedoteca trás para a criança a subsídios para diversas aprendizagens assim como a contribuição para o seu desenvolvimento físico, psíquico e social.
A abertura da Brinquedoteca na Clínica-Escola do Curso de Psicologia mostrou-se útil na medida em que passou a abrigar as crianças e/ou familiares e acompanhantes dos usuários da clínica enquanto aguardavam o início da sessão psicoterápica, no caso dos pacientes, ou enquanto aguardavam a saída de seus familiares dos atendimentos em andamento. O projeto de Extensão preparava minimamente os Brinquedistas para que fossem facilitadores de um uso benéfico do espaço.
No entanto, surgiam eventualmente situações nas quais a Brinquedoteca parecia estar a serviço das resistências à terapia já que algumas crianças se recusavam ou demoravam muito para interromper o brincar apenas lúdico do espaço, revelando dificuldades para a mudança do enquadramento, isto é, da Brinquedoteca para a Psicoterapia/Psicodiagnóstico. Tal situação , às vezes manejada com pouca firmeza e pouco domínio, tanto pelos brinquedistas quanto pelos terapeutas, ambos novatos e em inicio de treinamento, criava algum constrangimento com a recusa de algumas crianças para iniciarem sua sessão psicoterápica, objetivo da ida à Clínica.
A observação deste fenômeno levou a coordenadora do Projeto de Extensão, também supervisora de Estágio Específico I e II na Clínica ,Prof Xxxxx Xxxx Xxxxxxx xx Xxxxxxxx, a propor e treinar os brinquedistas para o estabelecimento de um Contrato de trabalho com as crianças usuárias da brinquedoteca visando minimizar tais resistências: a partir de 2013 o brinquedista passou a se dirigir às crianças que entravam no espaço da brinquedoteca explicando a ela que poderia usufruir livre e integralmente do que era oferecido ali mas que deveria acompanhar , de imediato, terapeutas ou até mesmo pais e/ou adultos quando a chamassem ( para inicio de sua sessão psicoterápica ou para irem embora da clinica).
Tal acordo, formulado de modo simples e direto, significava certa delimitação de espaço-tempo em função de regra que se mostrou necessária para o bom andamento deste contexto – Brinquedoteca em clínica-escola - mas que pode vir a ter utilidade em outras situações tais como escolas, hospitais etc. Este pequeno “ Contrato de trabalho” do brinquedista com a criança foi proposto inicialmente com a finalidade de convocar a parte mais adulta da personalidade da criança (existente em qualquer idade) e levá-la a fazer prevalecer certa negociação entre desejo e realidade, isto é, a busca de certo acordo entre Princípio do Prazer e Princípio da Realidade, em termos freudianos.
Isto poderia ser compreendido, também, como a promoção de um diálogo entre as instâncias da personalidade, tal como concebido por Xxxx Xxxxx, criador da Análise Transacional( Xxxxxx, 1973) quando descreveu a composição de nosso mundo interno por 3 diferentes “estados de Ego” : Xxx, Adulto e Xxxxxxx ( PAC ), de certo modo instâncias não equivalentes mas que lembram a divisão do psiquismo pela 2ª Tópica , de acordo com Xxxxx ( isto é, respectivamente, SuperEgo, Ego e Id). Em nosso contexto proposto pelo brinquedista e aceito – ou não – pelo pequeno usuário, a efetividade deste Contrato de trabalho no espaço e na interação brinquedista- criança tem permitido a continuidade do
trabalho aí desenvolvido e por, isto, foi adotado como procedimento-padrão.
Considerações finais
A proposta da brinquedoteca é o brincar livre, espontânea e não deve sofrer interferência dos adultos, porém esta atividade do cotidiano infantil apresentam regras subtendidas e nos jogos são pré-estabelecidas, tornando-se mais aceitáveis no âmbito da brincadeira. E são justamente elas que tornam o comportamento da criança mais avançado do que aquele habitual para a sua idade.
Partindo do conhecimento a respeito da função do brincar apresentadas por autores da Psicologia e na oportunidade da prática na Bronquedoteca da Clínica-Escola de Psicologia da Universidade Tiradentes, podemos observar que a apresentação das regras para as crianças que freqüentam este espaço, tornou-se mais fácil, pois o brincar contribui para a sua aceitação.
No que se refere as regras desta brinquedoteca , a formulação do "Contrato de trabalho" idealizado pela Professora de Psicologia para a compreensão dos horários determinados pela clínica, tornou-se uma prática nos estágios do Curso Formação de Brinquedista e Uso do Espaço, projeto realizado na Universidade Tiradentes. A apresentação de modo simples e direto, constitui certa demarcação de espaço-tempo em função de regra que se mostrou necessária para o bom andamento deste contexto – Brinquedoteca em clínica-escola - mas que pode vir a ter utilidade em outras situações nas diversos tipos de brinquedotecas.
Referências
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GOLDENBERG M. A importância da Humanização do Hospital: Brinquedotecas Terapêuticas-Instituto Xxxxxx Xxxxx In: Viegas, Drauzio (Org). Brinquedoteca Hospitalar: isto é humanização. Associação de Brinquedotecas. 2. ed. Rio de Janeiro: Wak Ed, 2007. p.85-89.
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XXXXXXXXX, X. (2001). L&39; observation participante. Revista Europeia de tnografia da Educação. 1. pp. 9 – 26.
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XXXXX et al. Programa de qualidade na interação familiar: manual para aplicadores. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2011.
Graduando de Psicologia, ministrante do Curso Formação de Brinquedistas e Uso do Espaço, projeto de extensão do curso de Psicologia da Universidade Tiradentes. Participante do NUPEPE – Núcleo de Pesquisa em Psicanálise e Educação – da Unit e do CNPq.E-mail:xxxxxxxxxx0.0@xxxxxxx.xxx.
Aluna especial do Programa de Pós-Graduação em Educação pela Universidade Tiradentes – UNIT.Graduação em Psicologia pela UNIT.Ministrante voluntária do Curso Formação de Brinquedistas e Uso do Espaço, projeto de extensão do curso de Psicologia da Universidade Tiradentes. E-mail: xxxxxxxxxx.x@xxxxxxx.xxx
Recebido em: 05/07/2015 Aprovado em: 06/07/2015
Editor Responsável: Xxxxxxx Xxxxx / Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx de Avaliação: Double Blind Review
E-ISSN:1982-3657
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