MEMORIAL DESCRITIVO
MEMORIAL DESCRITIVO
OBRA: Construção de Estação de Recalque de Esgoto
PROPRIEDADE: SAAE – Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Palmital - SP
LOCAL: Rua Xxxx Xxxxxxx Xxxxxxx, s/nº (Latitude: 22°47’18.8”S ;Longitude: 50°14’07.5”W)
ÁREA: 1.937,39 m²
I – CARACTERÍSTICAS DO PROJETO
Trata-se de um projeto para a construção de uma estação de recalque de esgoto, que contém dois tanque pulmão, gradeamento, desarenador, casa de painel de comando, duas bombas e seus componentes.
II – DISPOSIÇÕES GERAIS
Todos os materiais a serem empregados na obra serão de responsabilidade da CONTRATADA.
Todos os serviços devem ser executados em completa obediência aos princípios de boa técnica, devendo ainda satisfazer rigorosamente às Normas Brasileiras.
As eventuais alterações no projeto deverão ser efetuadas ou aprovadas pelo projetista, sendo aspectos particulares, casos omissos e obras complementares, não consideradas no projeto, devem ser especificados e detalhados pela FISCALIZAÇÃO de projetos e obras.
A CONTRATADA será responsável quanto ao uso obrigatório e correto, pelos operários, dos equipamentos de proteção individual de acordo com as Normas de Segurança, Higiene e Medicina do trabalho.
Durante a obra deverá ser feita remoção periódica de todo entulho e detrito que venham a se acumular no local, mantendo-se a obra limpa e organizada, de forma a evitar incidentes com pontas de pregos, ferpas e quaisquer objetos perfuro cortantes que, estando desorganizados, possam vir a provocar incidentes com os funcionários.
Competirá à CONTRATADA fornecer todo o ferramental, instalações provisórias, maquinaria e aparelhamento adequado a mais perfeita execução dos serviços contratados, até mesmo os não descritos claramente na planilha orçamentária, mas essenciais a este tipo de serviço.
Qualquer dúvida na especificação, ou caso algum material tenha saído de linha durante a obra, ou ainda, caso faça opção pelo uso de algum material equivalente, deverá ser consultado um profissional habilitado da CONTRATANTE, para maiores esclarecimentos a fim de que a obra mantenha o mesmo padrão de qualidade.
III – PLANILHA DE QUANTIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS
ITEM | DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS | UNID. | QUANT. |
1 | SERVIÇOS PRELIMINARES | ||
1.1 | LOCACAO CONVENCIONAL DE OBRA, ATRAVÉS DE GABARITO DE TABUAS CORRIDAS PONTALETADAS A CADA 1,50M, SEM REAPROVEITAMENTO | m2 | 192,13 |
2 | INFRA-ESTRUTURA | ||
2.1 | ESTACA BROCA DE CONCRETO, DIÃMETRO DE 25 CM, PROFUNDIDADE DE ATÉ 3 M, ESCAVAÇÃO MANUAL COM TRADO CONCHA, NÃO ARMADA | m | 186,00 |
2.2 | ESCAVAÇÃO MANUAL DE VALA PARA VIGA BALDRAME, COM PREVISÃO DE FÔRMA | m3 | 28,40 |
2.3 | APILOAMENTO DE FUNDO DE VALA COM MAÇO DE 30 A 60 KG | m2 | 56,79 |
2.4 | REATERRO MANUAL APILOADO COM SOQUETE | m3 | 19,93 |
2.5 | LASTRO DE VALA COM PREPARO DE FUNDO, LARGURA MENOR QUE 1,5 M, COM CAMADA DE BRITA, LANÇAMENTO MANUAL, EM LOCAL COM NÍVEL BAIXO DE INTERFERÊNCIA | m3 | 0,91 |
2.6 | ALVENARIA DE EMBASAMENTO EM TIJOLOS CERAMICOS MACICOS 5X10X20CM, ASSENTADO COM ARGAMASSA TRACO 1:2:8 (CIMENTO, CAL E AREIA) | m3 | 3,63 |
2.7 | FABRICAÇÃO, MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA PARA VIGA BALDRAME, EM MADEIRA SERRADA, E=25 MM, 2 UTILIZAÇÕES | m2 | 85,68 |
2.8 | ARMAÇÃO DE VIGA BALDRAME UTILIZANDO AÇO XX-00 XX 00 XX - XXXXXXXX | kg | 1729,60 |
2.9 | CONCRETAGEM DE VIGAS BALDRAMES, FUNDO DO TANQUE PULMÃO E GRADEAMENTO FCK 20 MPA, COM USO DE BOMBA – LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO | m3 | 21,62 |
2.10 | LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO DE CONCRETO EM ESTRUTURAS | m3 | 21,62 |
3 | SUPER ESTRUTURA | ||
3.1 | MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE PILARES COM PÉ-DIREITO SIMPLES, EM MADEIRA SERRADA, 4 UTILIZAÇÕES | m2 | 44,96 |
ITEM | DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS | UNID. | QUANT. |
3.2 | CINTA DE AMARRAÇÃO DE ALVENARIA MOLDADA IN LOCO EM CONCRETO | m | 38,80 |
3.3 | MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA DE VIGA, ESCORAMENTO COM PONTALETE DE MADEIRA, PÉ- DIREITO SIMPLES, EM MADEIRA SERRADA, 4 UTILIZAÇÕES | m2 | 60,48 |
3.4 | ARMAÇÃO DE PILAR DE UMA ESTRUTURA CONVENCIONAL DE CONCRETO ARMADO, UTILIZANDO AÇO XX-00 XX 00,0 XX - XXXXXXXX | kg | 828,16 |
3.5 | LAJE PRE-MOLDADA P/PISO, SOBRECARGA 200KG/M2, E=8CM, C/LAJOTAS E CAP.C/CONC FCK=20MPA, 4CM, INTER-EIXO 38CM, C/ESCORAMENTO (REAPR.3X) E FERRAGEM NEGATIVA | m2 | 168,32 |
3.6 | CONCRETO FCK = 20 MPA | m3 | 22,43 |
3.7 | LANÇAMENTO, ADENSAMENTO E ACABAMENTO DE CONCRETO EM ESTRUTURAS | m3 | 22,43 |
4 | PAREDES | ||
4.1 | ALVENARIA EM TIJOLO CERAMICO MACICO 5X10X20CM 1 VEZ (ESPESSURA 20CM), ASSENTADO COM ARGAMASSA TRACO 1:2:8 (CIMENTO, CAL E AREIA) | m2 | 164,00 |
4.2 | ALVENARIA DE VEDAÇÃO DE BLOCOS CERÂMICOS FURADOS NA HORIZONTAL DE 11,5X19X19CM (ESPESSURA 11,5CM) DE PAREDES COM ÁREA LÍQUIDA MENOR QUE 6M² SEM VÃOS E ARGAMASSA DE ASSENTAMENTO COM PREPARO MANUAL | m2 | 18,48 |
5 | COBERTURA | ||
5.1 | ESTRUTURA METALICA EM TESOURAS OU TRELICAS, VAO LIVRE DE 12M, FORNECIMENTO E MONTAGEM, NAO SENDO CONSIDERADOS OS FECHAMENTOS METALICOS, AS COLUNAS, OS SERVICOS GERAIS EM ALVENARIA E CONCRETO, AS TELHAS DE COBERTURA E A PINTURA DE ACABAMENTO | m2 | 6,38 |
5.2 | TELHAMENTO COM TELHA DE AÇO/ALUMÍNIO E = 0,5 MM, COM ATÉ 2 ÁGUAS | m2 | 6,38 |
6 | ESQUADRIAS METÁLICAS | ||
6.1 | ALÇAPÃO DE FERRO EM CHAPA GALVANIZADA PLANA 14 GSG | m2 | 22,74 |
ITEM | DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS | UNID. | QUANT. |
6.2 | PORTA EM ALUMÍNIO DE ABRIR TIPO VENEZIANA COM GUARNIÇÃO, FIXAÇÃO COM PARAFUSOS - FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO | m2 | 1,68 |
7 | IMPERMEABILIZAÇÕES | ||
7.1 | IMPERMEABILIZAÇÃO VIGA BALDRAME COM ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA, COM ADITIVO IMPERMEABILIZANTE, E = 2 CM | m2 | 85,35 |
7.2 | IMPERMEABILIZAÇÃO DE PAREDES COM ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA, COM ADITIVO IMPERMEABILIZANTE, E = 2CM | m2 | 350,29 |
8 | REVESTIMENTOS INTERNOS | ||
8.1 | CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIAS E ESTRUTURAS DE CONCRETO INTERNAS, COM COLHER DE PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM PREPARO MANUAL | m2 | 201,97 |
8.2 | MASSA ÚNICA, PARA RECEBIMENTO DE PINTURA, EM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8, PREPARO MANUAL, APLICADA MANUALMENTE EM FACES INTERNAS DE PAREDES, ESPESSURA DE 20MM, COM EXECUÇÃO DE TALISCAS | m2 | 201,97 |
9 | REVESTIMENTOS EXTERNOS | ||
9.1 | CHAPISCO APLICADO EM ALVENARIA E ESTRUTURAS DE CONCRETO DE FACHADA, COM COLHER DE PEDREIRO. ARGAMASSA TRAÇO 1:3 COM PREPARO MANUAL | m2 | 210,28 |
9.2 | EMBOÇO OU MASSA ÚNICA EM ARGAMASSA TRAÇO 1:2:8, PREPARO MANUAL, APLICADA MANUALMENTE EM PANOS DE FACHADA, ESPESSURA DE 25 MM | m2 | 210,28 |
10 | INSTALAÇÕES ELÉTRICAS | ||
10.1 | MÃO DE OBRA E MATERIAS - INSTALAÇÕES ELÉTRICAS | vb | 1,00 |
11 | INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS | ||
11.1 | MÃO DE OBRA E MATERIAS – CONEXÕES, TUBULAÇÕES E BOMBAS | vb | 1,00 |
12 | SERVIÇOS COMPLEMENTARES | ||
12.1 | TUBO DE CONCRETO PARA REDES COLETORAS DE ESGOTO SANITÁRIO, DIÂMETRO DE 300 MM, JUNTA ELÁSTICA, INSTALADO EM LOCAL COM BAIXO NÍVEL DE INTERFERÊNCIAS - FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO | unid. | 2,00 |
IV – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
Os serviços serão executados em 06 (seis) meses.
V – ESPECIFICAÇÕES DOS SERVIÇOS
1 – Serviços Preliminares
1.1 – Limpeza do Terreno e Movimento de Terra
Obedecerá rigorosamente as cotas e perfis previstos no projeto.
Será realizada a limpeza pelas instalações necessárias à execução da obra, retirando-se a vegetação rasteira e detritos existentes, inclusive troncos, árvores e raízes; removendo-os do local, para que não afete a segurança das instalações da futura obra.
Os serviços de roçado, capina, destocamentos remoção, inclusive de troncos, raízes e entulhos deverão ser executados manual e/ou mecanicamente. Não sendo permitido a queima. Caso necessário, a obtenção de autorização legal para a remoção de árvores de porte, transplante ou plantio de mudas, deverá ficar sob a responsabilidade da Empreiteira.
Ficam a cargo da Empreiteira o bota fora do material proveniente da execução do serviço referido, devendo cuidar dos termos da Legislação Municipal da limpeza das vias públicas, protegendo a carga dos caminhões com lona.
1.2 – Locação da Obra
Será feita de acordo com as plantas de locação de estacas e de arquitetura (execução), deverá ser global, sobre quadros de madeira que envolvem todo o perímetro da Obra.
Considerando as dimensões e localização do terreno entende-se desnecessária as construções de tapumes, podendo eventualmente o terreno ser limitado por cerca de arame.
A locação deverá ser executada com instrumentos apropriados ao serviço (pontaletes, sarrafos, arames, etc).
A locação da Obra será totalmente executada pela Empreiteira, sendo de sua inteira responsabilidade a execução deste serviço. Qualquer ocorrência de erro na locação da Obra projetada implicará para esta na obrigação e reposições que se tornarem necessárias a juízo da fiscalização.
2 – Estaqueamento Generalidades
Deverá ser respeitadas as profundidades mínimas de 3 metros e serão levemente
armadas de acordo com as especificações.
Em hipótese alguma poderão ser paralisados os serviços de concretagem no meio de uma estaca.
2.1 - Estaca apiloada diâmetro de 25 cm armada
Serão utilizadas estacas armadas apiloadas com diâmetro de 25 cm, e comprimento mínimo de 3 metros.
3 – Fundações Generalidades
Qualquer ocorrência na Obra que comprovadamente impossibilite a execução das
fundações, deverá ser imediatamente comunicado à fiscalização. Entre outras, merecem maior destaque:
• Troncos e raízes de difícil remoção;
• Vazios de subsolo causado por formigueiros ou poços de edificações anteriores.
• Canalização não indicadas no levantamento;
• Vegetação existente no local e que deverá ser preservada;
Somente com aprovação prévia, face a comprovada impossibilidade executiva, poderão ser introduzidas modificações no Projeto de fundações.
3.1 - Escavação Manual
Deverá ser executado as escavações necessárias para a realização da Obra. A terra escavada deverá ser amontoada no mínimo a 50 cm (cinquenta centímetros) da borda e quando necessário sobre pranchas de madeira, de preferência de um só lado, liberando o outro para acessos e armazenamento de materiais e tomando-se os cuidados devidos no tocante ao carregamento por águas pluviais.
3.2 - Apiloamento do Fundo das Valas
Após a escavação deverá ser efetuado enérgico e vigoroso apiloamento por processos manuais ou mecanizados.
3.3 - Lastro de brita
Antes do lançamento do concreto no fundo das valas, o mesmo será regularizado por um lastro de brita de 5 cm (cinco centímetros) de espessura, devendo abranger toda a área de vigas baldrames e blocos sem interferir na união estaca - bloco.
3.4 - Forma comum de pinho
As formas a serem utilizadas serão de pinho comum, devendo Ter as amarrações e os escoramentos necessários para não sofrerem deslocamento ou deformações quando do lançamento do concreto.
3.5 - Armação
A armação a ser utilizada será de ferro CA – 50/ CA - 60, obedecendo as mesmas especificações do item Estrutura.
3.6 - Concreto Armado Usinado Fck 20 MPa
Será utilizado o concreto Fck = 20 MPa (vinte) no mínimo, obedecendo as mesmas especificações do item Estrutura.
Todo o concreto deverá ser vibrado com profundidade de vibração menor que o comprimento da agulha. Evitar vibrar além do tempo recomendado para que o concreto não desande. O processo de vibração deve ser cuidadoso, introduzindo e retirando a agulha, de forma que a cavidade formada se feche naturalmente. Várias incisões, mais próximas e por menos tempo, produzem melhores resultados. Em nenhuma hipótese lançar o concreto com pega já iniciada.
3.7 - Reaterro Compactado
Deverá ser em camadas de 20 cm (vinte centímetros).
Os reaterros deverão utilizar de preferência a terra da própria escavação, umedecia a isenta de pedras de dimensões superiores a 5 cm (cinco centímetros), seguida de compactação manual ou mecânica de modo a atingir densidade a aspecto homogêneo, aproximada ao terreno natural adjacente.
3.8 - Bota Fora de terra excedente até 5 Km
As terras excedentes deverão ser removidas para bota foras distantes do local da Obra, a ser feito e escolhido pela Empreiteira.
A Empreiteira deverá cuidar, nos termos da Legislação Municipal, da limpeza das Vias Públicas, protegendo a carga dos caminhões de transporte com lona.
4 – Estrutura de Concreto Generalidades
A execução do concreto estrutural obedecerá rigorosamente ao Projeto especificações e
detalhes respectivos bem como as Normas Técnicas da ABNT que regem o assunto, além das que se seguem.
A execução de qualquer parte da estrutura implica na integral responsabilidade da Empreiteira por sua existência e estabilidade.
As passagens de canalizações através de vigas ou outros elementos estruturais, deverão obedecer rigorosamente as determinações do Projeto, não sendo permitida a mudança das mesmas, quando de todo inevitável, tais mudanças exigirão aprovação em Projeto.
4.1 - Armação de aço CA 50 e CA 60
A superfície da forma em contato com o concreto aparente deverá estar limpa e preparada com substância que impera aderência; as formas deverão apresentar perfeito ajustamento, evitando saliências rebarbas e reentrâncias e reproduzindo superfície de concreto com textura e aparência correspondentes a madeira de primeiro uso.
A retirada das formas será efetuada de modo a não danificar as superfícies do concreto, valendo os prazos mínimos estabelecidos para concreto armado comum.
A amarração das formas deverão ser efetuada por meio de ferros passantes em tubos plásticos ou através de orifícios deixando nos espaçadores de concreto. Os orifícios resultantes das amarrações deverão ser dispostos obedecendo a um alinhamento, tanto na horizontal como na vertical.
A execução das armaduras deverá obedecer rigorosamente ao Projeto estrutural no que se refere a posição, bitola nas barras de aço com modificação de projeto só será concedida após aprovação da Fiscalização.
Não serão admitidas emendas de barras não previstos no projeto.
Na colocação das armaduras nas formas, aquelas deverão estar limpas, isentas de qualquer impureza (graxas, lama, crostas, soltas de ferrugem e barro, óleos, etc.), capas de comprometer a boa qualidade dos serviços.
A armadura de aço terá o recobrimento recomendado pelo projeto, sendo o recobrimento mínimo nunca podendo ser inferior a 2,5 cm.
4.2 - Concreto Usinado Fck 20 Mpa
Antes do lançamento do concreto, as formas deverão ser limpas, molhadas e perfeitamente estanques, afim de evitar a fuga da nata de cimento.
O preparo manual do concreto será permitido somente na execução de elementos sem responsabilidade estrutural.
Será permitido o uso de aditivos somente quando autorizado pela fiscalização. A descarga da betoneira deverá se dar diretamente sobre o meio de transporte.
O transporte de concreto até o local do lançamento deverá ser cuidadosamente estudado, para evitar a segregação ou a perda de material.
O lançamento do concreto deverá ser feito sempre dentro dos 30 minutos que se seguirem a confecção da mistura, observando-se ainda:
• não será admitido o uso de concreto remisturado;
• a concretagem deverá obedecer a um plano de lançamento com especiais cuidados na localização dos trechos de interrupção diária;
• a altura máxima de lançamento será de 2 m ( dois metros ).
O concreto deverá ser conveniente vibrado imediatamente após o lançamento.
Cuidados especiais deverão ser tomados durante a cura do concreto, especialmente nos primeiros 7 (sete) dias, tais como:
• vedar todo o excesso ou acumulo de material nas partes concretadas durante 24 horas após a conclusão;
• manter as superfícies úmidas por meio de sacaria, molhada ou lâmina de água.
Na execução da estrutura deverão ser tomadas providências para permitir o fácil escoamento das águas a fim de evitar sobrecarga e infiltrações.
Não será permitido que as canalizações hidráulicas sejam embutidas no concreto estrutural, mesmo que as reduções de secção sejam consideradas nos dimensionamentos. O concreto a ser utilizado será usinado FCK de 20 MPa (vinte) no mínimo.
O acesso as partes concretadas deverá ser impedido pelo menos 24 horas após a conclusão da concretagem.
O transportes deverá empregar métodos e equipamentos que evitem a segregação e as perdas dos materiais componentes e os carrinhos de mão terão preferencialmente rodas pneumáticas.
O lançamento deverá seguir o tempo máximo de 60 minutos entre o fim do amassamento e o fim do lançamento.
O adensamento será feito por vibradores de imersão de pulsação superior a 3600 por minuto.
A cura será feita com água potável abundante sobre as peças mantendo-as sempre unidas pelo prazo mínimo de 10 dias a partir do inicio da pega do concreto.
O cimento a ser empregado será de uma só marca e os agregados de um única procedência, para evitar quaisquer variações de colocação ou textura.
As interrupções de concretagem deverão obedecer a um plano preestabelecido, a fim de que as emendas delas decorrentes não prejudiquem o aspecto arquitetônico.
As eventuais falhas na superfície do concreto serão reparadas com argamassa de cimento e areia, procurando-se manter a mesma coloração e textura; será permitida, para isso, a adição de cimento branco a argamassa.
4.3 - Laje pré fabricada
Será executado laje do tipo pré - moldada de primeira quantidade, com espessura de 12 cm e capa de 4 cm, com sobrecarga igual a 200 Kg/m2, devendo ser respeitada o sentido da colocação das lajes.
5 - Alvenaria Generalidades
As alvenarias terão as espessuras indicadas no projeto, não sendo permitido o corte das
peças para atingir as espessuras requeridas.
As alvenarias apresentarão prumo e alinhamento perfeitos, fiadas niveladas e com a espessura das juntas compatíveis com os materiais utilizados. No caso especifico de tijolos cerâmicos de 8 furos a espessura das juntas não deverá ultrapassar 1,5 cm.
As alvenarias que repousam sobre as vigas continuas deverão ser levantadas simultaneamente em vão continuo.
Todas as saliências superiores a 3 cm deverão obedecer aos detalhes do projeto, nunca se permitindo sua execução exclusivamente com argamassa.
No fechamento de vãos em estrutura de concreto armado, as alvenarias deverão ser executadas até uma altura que permita seu posterior encunhamento contra a estrutura.
As superfícies de concreto que ficam em contato com a alvenaria serão previamente chapiscadas em argamassa de cimento e areia 1:3.
Os serviços de encunhamento só poderão ser executados quando:
• estiver concluído o telhado ou proteção da laje de cobertura;
• decorridos no mínimo 3 (três) dias da conclusão do levantamento das alvenarias O encontro das alvenarias com as superfícies verticais da estrutura de concreto será executado com argamassa de cimento e areia 1:3, tanto na área de contato entre a alvenaria e o
concreto, quanto no assentamento (tijolos) junto a estrutura.
Os elementos de alvenaria que absorvem água devem ser molhados por ocasião do seu emprego e no respaldo de alvenaria não encunhados será executada em cima de concreto armado.
As alvenarias a serem utilizadas são:
5.1 - De Embasamento
Serão em tijolos de barro comum maciço de primeira qualidade, assestes com argamassa 1:2:8 de cimento, cal hidratado e areia com impermeabilizante na última fiada, no capeamento horizontal e vertical, molhados na ocasião do seu emprego.
5.2 - De Tijolo Cerâmico 8 furos espessura de 1 e ½ tijolos
As alvenarias deverão ser executadas em tijolo cerâmico de 8 furos (tipo baiano) de primeira qualidade, devendo respeitar de um e meio tijolo, O assente deverá ser feito com argamassa de 1:2:8 de cal hidratada e areia com adição de 100 Kg de cimento feito com argamassa, molhada na ocasião do emprego e não devendo as juntas excederem 15 cm (quinze centímetros) e por mão de obra especializada.
5.3 - De Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxx espessura de 1 e ½ tijolos
As alvenarias deverão ser executadas em tijolo cerâmico maciço 5x10x20cm, de primeira qualidade, devendo respeitar de um e meio tijolo, O assente deverá ser feito com argamassa de 1:2:8 de cal hidratada e areia com adição de 100 Kg de cimento feito com argamassa, molhada na ocasião do emprego e não devendo as juntas excederem 15 cm (quinze centímetros) e por mão de obra especializada.
6 – Impermeabilização
Generalidade
Não será permitido a execução de impermeabilização em tempo excessivamente úmido. Os materiais a serem aplicados nos processos de impermeabilização, propriamente dito deverão ser depositados em local protegido, seco e fechado.
A areia lavada e peneirada terá granulometria até 3 mm. Os cantos verticais ou horizontais deverão ser arredondados.
6.1 - Dos Baldrames
Impermeabilização de respaldos de alvenarias de fundação, será feito com argamassa de cimento e areia traço 1:3, com adição de hidrófugo a 3% do peso do cimento e posterior pintura betuminosa.
As superfícies deverão estar lisas e sofrer lavagem intensa com água e escova metálica.
O chapisco deverá ser aplicado na superfície previamente molhada, aguardando-se a pega. Em seguida aplica-se a argamassa com impermeabilizaste em espessura maior ou igual a 20 mm (vinte milímetros). O chapisco e a argamassa deverão ser reaplicados até se atingir a espessura mínima de até 20 mm (vinte milímetros). A última demão deverá ser desempenada. Aplicar 3 (três) demãos no mínimo de tinta betuminosa à brocha ou vassourão no respaldo de fundação, estruturas e alvenarias em contato com o solo. Os respaldos impermeabilização de na face superior, descendo no mínimo 15 cm (quinze centímetros) em
cada uma das faces laterais.
6.2 - Das Paredes
Será aplicada impermeabilização com tinta asfáltica nas paredes enterradas da estação elevatória, a uma altura de 1,70 m, para evitar possíveis infiltrações e umidades que possam vir do solo a qual a parede estará em contato.
As superfícies deverão estar lisas e sofrer lavagem intensa com água e escova metálica.
O chapisco deverá ser aplicado na superfície previamente molhada, aguardando-se a pega. Em seguida aplica-se a argamassa com impermeabilizaste em espessura maior ou igual a 20 mm (vinte milímetros). O chapisco e a argamassa deverão ser reaplicados até se atingir a espessura mínima de até 20 mm (vinte milímetros). A última demão deverá ser desempenada.
Além das instruções apresentadas, a CONTRATADA deverá obedecer às orientações especificadas pelo fabricante do produto a ser utilizado, tendo em vista a grande variedade de produtos do mercado.
7 – Cobertura
7.1 - Estrutura Metálica com Telhas Metálicas
A estrutura de sustentação do telhado da casa do painel de comando, bem como para a sustentação do forro, onde indicado, será de acordo com os detalhes em Projeto. A estrutura e acessórios deverão ser compatíveis para a execução da cobertura.
7.2 - Telhas Metálicas
As telhas serão de aço zincado trapezoidal. As telhas deverão ser fixadas de acordo com as recomendações do fabricante.
8 – Esquadrias Metálicas
Serralheira em Geral:
Todos os trabalhos em serralheira, nos caixilhos, serão executados com precisão de cortes e ajustes e de acordo com os respectivos detalhes e indicações nos demais desenhos do Projeto e as especificações próprias, além das presentes normas no que couber.
Todo material a ser empregado deverá ser de boa qualidade e sem defeito de fabricação ou falhas de laminação.
Os quadros fixos ou móveis serão perfeitamente esquadriados ou laminados, de modo e desaparecem as rebarbas e saliências da solda.
Todos os furos de rebites ou dos parafusos serão escariados e as asperezas limadas. As emendas (parafusos ou rebites) deverão apresentar ajustamento perfeito, sem folga, rebarbas ou diferenças de nível.
Todas as junções por justaposição sejam feitas por meio de parafusos, rebites ou soldas por pontos. Os pontos de amarração serão espaçados de 8 cm (oito centímetros), no máximo, havendo sempre pontos de amarração nas extremidades.
Todas as ferragens, tais como dobradiças, fechaduras de embutir, chapa testa, etc., terão a forma de ferragens não sendo tolerados folgas que exijam emendas ou outros artifícios.
Os perfis que compõem os caixilhos não deverão ser emendados para se obter o comprimento necessário.
As intersecções de perfis serão sempre executadas por corte, furos e maior rigidez.
A fixação dos caixilhos será feita com grapas de ferro em cauda de andorinha, chumbadas na alvenaria com argamassa de cimento e areia de traço 1:3 e espaçadas de aproximadamente 60 cm, sendo 2 (duas) o número mínimo de grapas em cada lado. As grapas serão fixadas por meio de parafusos de ferro.
As esquadrarias de ferro, antes de serem colocados, levarão tratamento com pintura antiferruginosa.
Todos os caixilhos com peças móveis ou peças fixas com ventilação permanente serão devidamente protegidos contra infiltração de águas pluviais, devendo os requadros externos
obrigatoriamente serem executados com ferro “T” e completados com perfil “L”, formando conjunto tipo “cadeirinha”.
Os caixilhos a serem executados serão em chapa dobrada devidamente protegida contra ferrugem.
8.1 - Caixilho Misto Basculante e Fixo
Serão instaladas em locais indicados em Projeto, caixilho basculante, em requadros de chapa perfilado número 14 e básculas em cantoneira correspondente ao número 5 com haste (7/8”x 1/8”) e deverão obedecer ao constante em Projeto, confirmando as medidas no local da Obra.
9 – Revestimentos Generalidades
As superfícies a revestir deverão ser limpas e molhadas antes de qualquer
revestimentos, salvo casos excepcionais.
A limpeza deverá eliminar gorduras, vestígios orgânicos (limo, fuligem, etc.) e outras impurezas que possam acarretar futuros despreendimentos.
Os revestimentos deverão apresentar parâmetros perfeitamente desempenados, alinhados e nivelados com as arestas vivas.
A recomposição parcial de qualquer revestimento deverá ser executada com perfeição, a fim de não apresentar diferenças ou descontinuidades.
Os revestimentos serão aplicadas como seguem:
9.1 - Chapisco
Serão aplicadas em locais indicados em Projeto, chapiscos executados com argamassa de cimento e areia na proporção de 1:3 e convenientemente curados e com as seguintes característicos:
• cimento: fabricação recente;
• areia: isenta de torrões de argila, gravetas, mica, impurezas orgânicas, etc. (água potável é satisfatório).
A superfície deverá ser limpa com vassoura e molhada posteriormente. Os materiais devem ser dosados a secos. Tempo máxima de utilização após o contato da mistura com a água 2 h e 30 min e desde que não apresenta nenhum sinal de endurecimento.
9.2 - Emboço
As alvenarias (onde indicado) e as lajes nas faces inferiores serão revestidas com emboço, após chapisco.
Os emboços só serão iniciados após a completa pega de argamassa das alvenarias e chapiscos.
O emboço de cada plano de parede só será iniciado depois de embutidas todas as canalizações que por ele devem passar, bem como os contramarcos e serão fortemente comprimidos contra as superfícies e deverão apresentar-se lisos após sua aplicação.
Sua espessura será de 5 mm (cinco milímetros) no máximo.
Os emboços serão executados depois do assentamento dos batentes e régua e desempenadeira. Deverão apresentar aspecto uniforme com parâmetros perfeitamente planos, não sendo tolerada qualquer ondulação ou desigualdade do alinhamento e superfície.
10 – Instalações Elétricas
As presentes especificações destinam-se a estabelecer as diretrizes básicas e fixar as característica técnicas a serem observadas para a execução das instalações elétricas da Obra mencionada.
A instalação elétrica de Baixa Tensão devera ser executado conforme norma técnica NBR 5410/04, procedimentos da NR-10.
A Empreiteira deverá entrosar-se junto às Companhias Concessionárias, a fim de obter completa aprovação dos serviços a serem executados, bem como os pedidos de ligações e inspeção.
Os serviços deverão ser executados de acordo com o andamento da Obra, dentro do melhor padrão técnico, com mão de obra especializada.
10.1 - Dimensionamento dos Materiais
10.1.1 – Medição de Energia Elétrica
A medição será feita em baixa tensão. O medidor de energia elétrica junto com o disjuntor geral, serão instalados em caixas de medição polifásica em chapa metálica, conforme padrão ENERGISA.
10.1.2 – Alimentadores
Os condutores a serem utilizados na rede secundária serão cabos de cobre, com condutores isolados em polietileno (XLPE-90°C) para 0,6/1kV, cujas características básicas devem obedecer às normas da ENERGISA.
Com o objetivo de evitar a penetração de umidade, e assim comprometer a isolação do condutor, todos os pontos de conexão, onde o cabo isolado for aberto, estas deverão ser à compressão com uso da ferramenta adequada à sua aplicação, devendo ter sua isolação recomposta com fita de autofusão + fita isolante.
10.1.3 - Dimensionamento dos Eletrodutos
Os eletrodutos que acomodarão os cabos do circuito de entrada da medição de energia elétrica serão de aço galvanizado Ø80mm. Os eletrodutos que acomodarão os cabos do circuito de saída da medição de energia elétrica serão de PVC rígido Ø80mm. As características básicas de todos os eletrodutos devem obedecer às normas da Energisa.
10.1.4 – Transformador de Distribuição 11,4KV / 220V/ 127V
A unidade será atendida por 1 (uma) unidade transformadora trifásica de 75kVA, com primário em delta e secundário em estrela aterrado. O transformador deverá contemplar todas as características e especificações conforme especificado nas normas da Energisa.
No local existe um posto de transformação que será desativado e instalado outro novo. Como a rede de media tensão existente pertence a Energisa, esta deverá fazer os entendimentos com a Prefeitura de Palmital, para instalação desta nova estrutura.
10.1.5 – Proteção dos Circuitos
No quadro de medição será instalado um disjuntor termomagnético trifásico, com corrente nominal de 200A. O disjuntor utilizado deverá ser dotado de proteção contra curto- circuito, com capacidade de ruptura de 10 kA.
10.1.6 – Aterramento
Junto ao QG-BT será instalada uma malha de aterramento com (três) hastes, sendo utilizadas hastes de terra de aço, com revestimento em cobre, tamanho 16 x 2400mm, de alta camada, 254µm (NBR 13571) e cabo de cobre nu de 50 mm², para aterramento do neutro da instalação e quadro geral. Este aterramento deverá ser interligado ao aterramento do posto de transformação.
O aterramento das tomadas será formado por cabo de cobre isolado, classes 2, 4, 5 ou 6, formação 7 fios, normas NBR NM280 e NBR 6524, sendo 2,5mm² para o circuito de tomadas e 2,5mm² para os circuitos de iluminação. O aterramento dos motores será feito com cabos 35mm².
10.2 – Especificação de Materiais
10.2.1 – Eletrodutos
Para as instalações aparentes internas, os eletrodutos utilizados devem ser fabricados em PVC, classe B, na cor preta, obedecendo às normas NBR 15465, NBR 6150 e NBR 5410, conforme projeto executivo.
Para as instalações externas, os eletrodutos utilizados devem ser fabricados em PVC, tipo PEAD (Polietileno de Alta Densidade), corrugado, alta resistência, - Norma NBR 15561 e ISO 4427, conforme projeto executivo.
10.2.2 – Condutores
Os condutores até bitola 4,0mm2, serão do tipo flexível, classe 4, de cobre têmpera mole isolamento termoplástico para 750V. Os condutores com bitola superior a 4,0mm2, serão formados por fios de cobre mole (compacto), isolamento especial para 0,6/1kV. Todos os cabos de cobre utilizados deverão ter formação a sete fios, norma NBR 6524.
10.2.3 – Hastes de Aterramento
As hastes de aterramento serão do tipo Copperweld 16 x 2400mm, com revestimento em cobre de alta camada (254 micra) - NBR 13571.
10.2.4 – Luminárias
A luminária externa será do tipo pétala dupla, com lâmpadas Vapor de Sódio, de 250W. As luminárias devem possuir as seguintes características:
• Luminária aberta para Duas lâmpadas, com corpo em Alumínio fundido alojamento para reator em alumínio fundido;
• Pintura externa na cor cinza martelado e interna na cor branco;
• Encaixe para poste com xxxxxx xxxxxxx xxx xxxxxxxx 00 xx;
• Fiação com isolação de silicone, provida de bloco terminal para ligação.
10.2.5 – Quadro de Comando dos Motores
No sistema de partida dos conjuntos motor bomba (quadro de comando) deverão ser seguidas as especificações a seguir:
a) O poço de sucção deve possuir sistema de supervisão de nível máximo e mínimo, através de eletrodos de nível;
b) Acionamento dos motores será através de chave eletrônica do tipo soft-starter. A chave soft-starter deve possuir selo de certificação de conformidade emitido pela CE (Comunidade Européia), com assistência técnica no Brasil.
c) O quadro de comando será dotado de CLP (controlador lógico programável), com programação para executar o revezamento no funcionamento dos conjuntos motor bomba, de modo a uniformizar o tempo de funcionamento entre os conjuntos;
d) O tamanho dos quadros varia conforme padrão da montadora, desde que sejam estabelecidas as distâncias mínimas, sugeridas pelo fabricante dos equipamentos;
e) O painel deve possuir sistema de ventilação e exaustão forçada em ambos os lados através de coolers;
f) O quadro de comando deve prever dois tipos de operação - Manual e Automático:
g) Na posição manual a operação dos motores será comandada pela intervenção do operador da estação;
h) Na posição automática, o acionamento dos motores deverá seguir as seguintes considerações:
- Estando o nível do poço de sucção abaixo do nível inferior, não haverá operação de motores;
- Quando o nível do poço de sucção atingir o nível superior, haverá operação de um dos motores, ficando esse motor em operação até que o nível do poço alcance o nível inferior. Após o nível do poço de sucção atingir o nível inferior, a operação do motor deverá ser cancelada;
i) O controle de nível será feito através de controlador que disponha de dispositivo de segurança em caso de emergência que deverá disparar uma sirene.
j) Os quadros devem conter na parte frontal:
- Amperímetro, para visualização de corrente nas três fases de cada motor, utilizando chave comutadora de amperímetro;
- Horímetro, para registro do tempo de funcionamento de cadaMotor; Botões: liga, desliga e emergência;
Sinalizador individual para cada uma das seguintes funções: motor ligado - sinalizador vermelho, motor com falha - sinalizador amarelo.
10.3 – Métodos Executivos
Todas as instalações deverão ser executadas de acordo com os projetos elaborados e com aplicação de mão de obra de alto padrão técnico caracterizando-se o sistema de boa apresentação e eficiência.
Somente deverão ser instalados materiais e equipamentos que satisfaçam aos padrões de fabricação e aos métodos de ensaios exigidos pela ABNT.
A execução dos serviços deverá atender a legislação quanto à proteção do trabalho em instalações elétricas, conforme determina a NR10.
10.3.1 – Locação dos Elementos Construtivos
A localização do posto de transformação, do abrigo da casa de comandos, do sistema de bombeamento, foi feita com base nas informações do projeto executivo da elevatória. Tendo em vista não ser apresentado o projeto executivo da implantação, poderão ser escolhidos novos posicionamentos, levando-se em conta a real condição do local.
10.3.2 – Aterramento
Utilizar o esquema de aterramento TT ou TN-S, não sendo permitido o esquema de aterramento TN-C ou TN-C-S.
A fim de se obter um aterramento eficiente, as considerações abaixo deverão ser seguidas:
a) O condutor de ligação à terra deverá ser de cobre tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas, não conter chaves ou dispositivos que possam causar sua interrupção.
b) O condutor de aterramento deverá ser protegido mecanicamente até o painel de comando, através de eletroduto de PVC rígido;
c) Ao final da instalação de cada unidade, serão efetuadas medições da resistência de aterramento. O valor da resistência da terra, em qualquer época do ano, não deverá ultrapassar a 10 Ohms. No caso de não ser atingido esse limite, com o número de hastes sugerido, deverão ser usadas tantas hastes quantas necessárias distanciadas entre si de 3000 mm e interligados pelo condutor de aterramento;
d) O ponto de conexão do condutor de aterramento a haste será através de conector cabo/haste tipo GTDU, cunha ou conector apropriado, sendo revestido com proteção anticorrosiva, através de massa de calafetar, e ser protegida mecanicamente por meio de uma caixa de cimento, alvenaria ou similar;
e) Sendo utilizada solda exotérmica, não se faz necessária neste caso a proteção anticorrosiva.
10.3.3 – Instalação do Quadro de Comando
A instalação dos quadros compreende o assentamento, a furação, execução de buchas nos flanges para passagem dos cabos, e todas as conexões que se fizerem necessárias. Os furos para a transposição de cabos nas chapas metálicas ou em alumínio, devem ser providos de proteção, através de buchas de bitola adequada, a fim de se evitar danos aos cabos.
Os equipamentos deverão ser firmemente fixados nas bases, nivelados, de acordo com as recomendações do fabricante. No caso de painéis montados com componentes removíveis, os mesmos poderão ser retirados para facilitar o transporte, porém, especial cuidado deverá ser tomado para proteção dos contatos e bobinas, principalmente em locais úmidos ou de muita poeira.
As chaves extraíveis deverão ser instaladas de tal maneira que possam ser retiradas ou colocadas sem qualquer dificuldade.
Todos os equipamentos deverão ser montados de forma que haja coincidência de furação com os eletrodutos, cabos, etc., para que sua remoção em qualquer tempo possa ser feita sem dificuldades.
10.3.4 – Ligações dos Equipamentos
Todas as ligações dos equipamentos deverão ser feitas de acordo com as recomendações do fabricante por meio de conectores apropriados, não sendo permitido o uso de conexões soldadas.
As ligações dos cabos nas chaves, disjuntores, barramentos, deverão ser executadas de forma a não prejudicar a isolação do cabo e sem forçar os terminais dos equipamentos.
Todos os cabos, antes de serem ligados aos equipamentos deverão estar perfeitamente identificados e testados.
O cabo de terra deverá ser fixado em local próprio, sem emendas desde o equipamento até a barra terminal ou sistema de aterramento.
10.4 – Instalação de Eletrodutos
10.4.1 – Eletrodutos Aparentes e Embutidos
Para os eletrodutos aparentes ou embutidos, devem ser seguidas as determinações
abaixo:
a) Eletrodutos não podem ser usados para fixar ou suportar equipamentos.
b) Os eletrodutos aparentes deverão ser fixados nas superfícies com braçadeiras adequadas, a cada metro, de forma a proporcionar segurança e alinhamento perfeito. Os suportes ou braçadeiras devem ser previstos em ambas as extremidades de uma curva, espaçados no mínimo 2 cm da luva;
c) Os eletrodutos fixados em postes devem ser fixados a cada 1 (um) metro linear, com um laço completo no eletroduto, através de fita de aço inoxidável 19mm e presilha apropriada;
d) A extremidade de cada lance de eletroduto, que termine em uma caixa metálica, deve ser provida de uma bucha internamente;
e) Para instalação embutida interna, externa ou em áreas corrosivas, deve ser utilizado eletroduto de PEAD, conforme normas;
f) O diâmetro mínimo dos eletrodutos em instalações aparentes ou embutidas em ambientes internos ou em solo deve ser de 20mm (¾");
g) No caso de conexões por luvas rosqueáveis os eletrodutos deverão ser cortados por meio de corta-tubos ou serra, perpendicularmente ao eixo e escovado internamente, antes de ser feita a rosca, a fim de evitar rebarbas e cantos vivos que possam danificar o isolamento dos cabos e fios. As roscas deverão ser cônicas, executadas com ferramentas adequadas, na sequência correta e ajustadas progressivamente. Essas roscas que contiverem uma volta completa ou mais fios danificados deverão ser rejeitadas. Devendo permitir no mínimo cinco fios completos de rosca de forma a obter melhor estanqueidade;
h) A instalação de eletrodutos subterrâneos deverá ser em valas, com dimensões mínimas de profundidade e largura, condizentes com a bitola e o número de eletrodutos instalados. Os eletrodutos subterrâneos deverão ser perfeitamente retilíneos entre caixas, de modo a não formar cotovelos ou depressões, onde possa ocorrer o acumulo de água, devendo apresentar, outrossim, uma ligeira e continua declividade (no mínimo 0,25%) no mesmo sentido em direção as caixas, nos trechos horizontais e assentados de modo a resistirem a todo tipo de esforços originários das instalações e do terreno;
i) Nas áreas onde somente há transito de veículos leves, as valas para acomodação dos eletrodutos embutidos deverão ser escavadas com profundidade de 0,50m e largura de 0,30m para colocação dos eletrodutos. O reaterro deverá ser executado com o mesmo material retirado, excluindo pedras e material mais grosseiro nos primeiros 0,20m, e compactando-se o restante do material nos 0,30m restantes.
Para as áreas com transito de veículos pesados, tipo caminhão, a profundidade da vala deverá ser de no mínimo 0,70m, com o reaterro executado conforme orientações acima;
j) Em todos os pontos de mudança de direção, deverão ser executadas caixas de alvenaria de fácil drenagem. As dimensões internas das caixas serão sempre em função do raio mínimo de curvatura do cabo e de forma a permitir fácil passagem;
k) Eletrodutos embutidos ao sobressaírem ao piso, devem ter a extremidade no mínimo a 15 cm acima do piso acabado;
l) O diâmetro externo dos eletrodutos, embutidos em paredes de alvenaria ou lajes de piso, não dever exceder a 1/3 da espessura da parede ou laje.
10.4.2 – Eletrodutos Flexíveis
A interligação entre o sistema de eletroduto rígido com equipamentos (sensores, chaves fim de curso, eletrodos de nível, chaves de pressão, etc.), deve ser feita com eletrodutos flexíveis, fabricados com fita de aço galvanizada, revestida externamente com PVC, com conectores terminais nas extremidades, tipo box reto.
O diâmetro mínimo para eletrodutos flexíveis deve ser de 20 mm, porém eletrodutos flexíveis com 16mm de diâmetro serão aceitos para ligações de pequenos instrumentos (válvulas solenóides, chaves de pressão, chaves limites, etc.) com no máximo 1,00 m de comprimento.
10.5 – Envelopamento
Caso haja impedimento para instalação dos eletrodutos em vala, conforme determinado, deverá ser feita uma proteção no duto com camada de 0,20m de concreto simples.
10.6 – Tomadas Convencionais e Interruptores
A princípio, as caixas serão embutidas nas paredes e lajes ou onde se fizerem necessárias, a menos que especificado de outra fora no projeto.
O assentamento das caixas deverá obedecer ao projeto elétrico em nível, prumo e alinhamento.
Quando se tratarem de instalações embutidas em alvenaria, o serviço consistirá na abertura do rasgo, no assentamento da caixa e conexão aos eletrodutos e na sua chumbação no rasgo, com argamassa de cimento e areia.
Os cortes necessários para embutir as caixas deverão ser efetuados com o máximo de cuidado, com o objetivo de causar o menor dano possível aos serviços já concluídos.
A colocação das tomadas e interruptores deverá ser precedida da conclusão dos revestimentos de paredes, pisos e tetos, da conclusão da cobertura.
Os espelhos serão instalados somente após a pintura ou acabamento final.
10.7 – Condutores
Os condutores deverão ser instalados de forma a suportarem apenas esforços compatíveis as suas resistências mecânicas;
As emendas dos cabos de energia serão executadas em caixas de passagem com perfeito contato. Com o objetivo de evitar a penetração de umidade, comprometendo a isolação do condutor, todos os pontos de conexão, onde o cabo isolado for aberto, estas deverão ser à compressão com uso da ferramenta adequada à sua aplicação, devendo ter sua isolação recomposta por fita auto fusão e fita isolante em camadas a proporcionar isolamento para 1.000 V. Para cabos com bitola inferior a 4,0 mm² dispensa-se o uso de emenda a compressão, mantendo-se a qualidade da emenda.
A fim de serem facilitadas às interligações dos vários circuitos deverão ser utilizados condutores coloridos para os circuitos de energia, conforme código de cores a seguir:
• Terra: Verde;
• Neutro: Azul claro;
• Fase: Vermelho, Preto ou Branco;
• Retorno: Amarelo.
10.8 – Caixas de Passagem
As caixas de passagem para os circuitos de força (alimentação de motores, luminárias e quadros elétricos) deverão ser executadas em alvenaria, revestidas com argamassa de cimento, conforme dimensões estabelecidas no projeto executivo.
Durante as escavações para a execução das caixas, caso seja encontrado na cota prevista, para apoio das mesmas, material de baixa capacidade de suporte (argila orgânica) o mesmo deverá ser removido e substituído por material adequado, o qual será compactado em camadas de no máximo 20 cm de espessura.
No caso de existir lençol freático, as caixas deverão ter as paredes impermeabilizadas, com sistema de drenagem para águas acumuladas.
11 – Instalações Hidráulicas
11.1 – Elevatória: Conexões, Tubulações e Bombas
As presentes especificações destinam-se a estabelecer as diretrizes básicas e fixar as características técnicas a serem observadas para a execução das instalação hidráulicas de Obra referido.
As exigências aqui formuladas são mínimas que devem reger cada caso, devendo prevalecer as normas técnicas da ABNT e as recomendações do fabricante.
Os tubos de ferro fundido dúctil centrifugado do tipo ponta e flange, devem atender a
PN-10.
Os tubos de ferro fundido deverão apresentar identificação do fabricante, classe e tipo
de material.
Os tubos deverão ser revestidos internamente com uma camada de argamassa de cimento e areia (aplicada por centrifugação), conforme norma NBR 8682 e, externamente, com uma pintura betuminosa anticorrosiva, preferencialmente com camada de zinco metálico e camada de asfalto betuminoso.
Os tubos deverão ser fabricados, transportados e estocados conforme o indicado nas Normas Técnicas Brasileiras NBR-7663 (EB-303) e normas complementares NBR-6152, NBR-6394, NBR-7561.
As conexões e peças especiais deverão atender as Normas Técnicas Brasileiras NBR- 7675 (EB-1324) NBR-7677 e Normas Complementares.
Os anéis de borracha para junta elástica deverão ser fabricados, ensaiados e fornecidos segundo as Normas Técnicas Brasileiras NBR-7676 (EB-1326), NBR-7674 e Normas Complementares.
Para a execução do barrilete da elevatória, deverão ser utilizados conexões de ferro galvanizado nas saídas e entradas das bombas e nas entradas das válvulas ventosas conforme projeto de montagem, instalados em flanges com roscas nas bitolas determinadas em projeto. O SAAE sugere que todas os tubos flangeados, contidos no projeto do barrilete, sejam confeccionados de acordo com o andamento da montagem, utilizando-se do sistema de corte de tocos de tubos e aberturas de roscas internas e externas em flanges cegos, construindo assim cada tubo flangeado em etapas.
Visa-se com isso montar o barrilete sem que haja esforços desnecessários da montagem de elementos com medidas a mais ou a menos que o previsto em projeto, respeitando-se com isso o alinhamento e nivelamento dos tubos, peças e acessórios, rigorosamente.
Previamente ao assentamento e montagem dos tubos e conexões, o fundo da vala deverá ter o seu nível controlado topograficamente, ser regularizado e compactado manualmente a maço e, para que a tubulação fique bem apoiada em toda sua extensão e as conexões bem acomodadas em seus blocos de ancoragem, será lançada sobre o fundo da vala uma camada de 10,0 cm (dez centímetros) de pó de pedra estando esses custos incluídos no assentamento.
A CONSTRUTORA deverá prever e disponibilizar todos os equipamentos necessários para mover e instalar os tubos, conexões, válvulas e acessórios de maneira segura e eficiente, de acordo com o desenho apresentado no projeto.
Estes equipamentos deverão ter seu custo embutido nos itens da planilha, não sendo este, alvo, em hipótese alguma de aditivos contratuais. Portanto, durante a visita técnica do processo licitatório, a CONSTRUTORA deverá tirar quaisquer dúvidas sobre a profundidade e locação da rede, além de observar atentamente o local de execução da obra, para elaborar sua planilha de custos.
Ressalta-se que toda responsabilidade sobre a montagem do barrilete correrão a cargo da CONTRATADA e todas as medidas para a sua perfeita execução deverão ser respeitadas.
11.2 – Montagem das Conexões, Válvulas e Acessórios
Como já foi dito, na montagem das tubulações, o alinhamento e nivelamento dos tubos, peças e acessórios, devem ser observados com rigor.
Caso sejam necessários escoramentos provisórios, os mesmos deverão ser seguros e robustos para não fletirem com o peso das tubulações.
Em nenhuma ocasião durante a montagem será permitido que tubos ou outras peças não suportadas façam peso ou introduzam momentos sobre bocais de válvulas, equipamentos, etc.
Deverão ser evitados ao máximo sujeira e detritos no interior dos tubos, como os materiais usados para montagem ou limpeza.
O CONSTRUTOR deverá tomar as devidas providências para que as montagens e alinhamento não sejam feitas “à força”, com torques nos parafusos dos flanges acima do recomendado em norma, de forma a minimizar as chamadas tensões de montagem.
Compete ao CONSTRUTOR executar as drenagens e rebaixamento de lençóis d’água que se fizerem necessários, para o adequado assentamento e montagem das conexões.
O CONSTRUTOR deverá obedecer a todas as prescrições ou normas estabelecidas nestas Especificações. Se surgir alguma divergência entre o projeto e a execução, esta deverá ser imediatamente comunicada para a FISCALIZAÇÃO, para que a mesma aprove qualquer alteração no projeto apresentado.
O CONSTRUTOR deverá fornecer toda supervisão, mão de obra, equipamentos e complementos necessários a execução do serviço.
Esta montagem difere de uma execução de rede comum, devido ao grande número de conexões, cortes e devido à dificuldade de manobra das peças no local dos serviços.
Todos os quantitativos apresentados na planilha foram baseados no projeto apresentado Cabe à CONSTRUTORA prever na planilha orçamentária todos os custos de ferramentas e equipamentos necessários a execução destas montagens, até mesmo os equipamentos que a princípio não forem necessários para a execução da obra.
11.3 – Instalação dos Conjuntos Moto Bomba
A CONTRATADA deverá posicionar os conjuntos motobomba adequadamente.
Para tanto, deverão ser construídas 02 (duas) bases de concreto, para cada grupo, onde serão fixados o motor e a bomba.
Estas bases deverão ser instaladas no local indicado no projeto com chumbadores, com dimensões suficientes para totalizar, o peso da base de concreto, 2 (duas) vezes o peso do conjunto motor e bomba.
A CONTRATADA poderá no momento da concretagem instalar tubos de PVC com diâmetro maior que o chumbador rosqueado, facilitando o seu posicionamento. Caso a CONTRATADA decida por esta opção, deverá instalar o chumbador com graute, nos vazios deixados pelo tubo.
Caso seja necessário realizar paradas na rede existente, estas deverão ser informadas para a fiscalização da obra, para que sejam feitas de forma programada.
12 – Serviços Complementares
12.1 – Limpeza Final da Obra
A CONTRATADA deverá remover todo o entulho de obra do terreno, sendo cuidadosamente limpos e varridos os excessos, que deverão ser retirados em caçamba. A Obra deverá ser entregue completamente limpa.
VI – CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os serviços deverão ser executados observando-se a Planilha de Quantificação, o Projeto Arquitetônico Básico apresentado e em conformidade com as especificações do SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil), em seu catálogo de custos e composição, sintético que poderão ser consultados no SAAE.
O escopo da obra está especificado em projeto.
Eventuais dúvidas sobre quantitativos e valores deverão ser questionados antes da data de abertura dos envelopes na data do certame.
Palmital-SP, 08 de outubro de 2018
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XXXX XXXXXXX XX XXXXX XXXXX XXXXXX XXX XXXXXX XXXXXXXXX
Diretor - SAAE Engenheiro Civil
CPF: 000.000.000-00 CREA 5069851404