CONTRATO DE CONCESSÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA MICRORREGIÃO DE ÁGUA E ESGOTO DO PIAUÍ
CONTRATO DE CONCESSÃO DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E ESGOTAMENTO SANITÁRIO DA MICRORREGIÃO DE ÁGUA E ESGOTO DO PIAUÍ
ANEXO VII
PLANO DE NEGÓCIOS REFERENCIAL
SUMÁRIO
2.1 Premissas macroeconômicas 10
2.2.1 Projeção Populacional 12
2.3.1 Receita de Água e Esgoto 22
2.3.2 Receitas de serviços complementares e acessórias 24
2.3.4 Receita Bruta Consolidada 26
2.4 Considerações acerca dos regimes de tributação 26
2.5.2 Crédito de PIS/COFINS 29
2.6 Custos Operacionais (OPEX) e Despesas 30
2.6.1 Custos Operacionais (OPEX) 30
2.6.2 Despesas da Concessão 38
2.7.2 Reembolso de despesas com estruturação da concessão 41
2.7.3 Investimentos em tratamento e distribuição de água e em coleta e tratamento de esgoto 42
2.7.1 Reinvestimentos (sustaining capex) 46
2.8 Depreciação e amortização 48
2.9.2 Empréstimo de Longo Prazo – BNDES 50
2.9.3 Empréstimo de Longo Prazo – Debêntures 51
2.11 Necessidade de capital de giro 55
3 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 58
3.1 Demonstrações contábeis 58
3.2 Cumprimento de covenants 59
3.4 Avaliação de viabilidade financeira 61
3.5 Análises de sensibilidade 62
3.6 Indicadores Operacionais e Financeiros 63
APÊNDICE I - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMPLETAS 66
APÊNDICE II – DETALHAMENTO CAPEX DE MELHORIA E IMPLANTAÇÃO (NOVO) POR MUNICÍPIO 69
APÊNDICE III – HISTOGRAMA DE CONSUMO AGESPISA 092022 A 092023 70
1 INTRODUÇÃO
1.1 Objetivo
O Plano de Negócios Referencial tem como objetivo principal analisar e apresentar o estudo da viabilidade econômico-financeira do projeto de concessão regionalizada dos serviços de expansão, operação de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário (SAAES), abrangendo captação, tratamento, reservação e distribuição da água potável e coleta, transporte, tratamento e destinação final dos efluentes nos MUNICÍPIOS da Microrregião de Água e Esgoto do Piauí (MRAE).
As projeções de receitas, investimentos, custos operacionais e despesas administrativas utilizadas no Plano de Negócios Referencial foram estimados com base nas condicionantes técnicas, econômicas e legais definidas no EDITAL e na Minuta do CONTRATO DE CONCESSÃO (e seus ANEXOS), bem como no Plano Regional de Saneamento Básico (PRSB) e informações fornecidas por colaboradores da AGESPISA, SUPARC, prefeituras municipais e Governo do Estado do Piauí, além de fontes primárias e secundárias levantadas pela empresa Xxxxxxx&Xxxxxx em parceria com o escritório de advocacia Xxxxxxx, Xxxxx e Xxxxxxx Associados, responsável pela frente jurídica do projeto.
As premissas estabelecidas na concepção deste Plano de Negócios são referenciais e não estabelecem obrigações para os licitantes. Estes, preservando sua autonomia, são responsáveis por conduzir estudos e projeções para participar da concorrência, sem a possibilidade de invocar a não realização das estimativas apresentadas aqui como fundamento para requerer reequilíbrio.
Os números apresentados no relatório estão sujeitos a atualizações e/ou correções monetárias, podendo resultar em alterações nas informações e projeções contidas neste documento.
1.2 Objeto do Estudo
O objeto da Concessão Regionalizada é o atendimento da população urbana e dos aglomerados rurais dos municípios da MRAE conforme definido no Edital e na Minuta do Contrato de Concessão. A relação completa dos municípios abrangidos pela concessão regionalizada e a respectiva população estimada segundo dados do IBGE de 2022, é apresentada na tabela abaixo.
Tabela 1: Municípios do Estudo
Munícipio | População total Concessão (hab.) |
Acauã | 2.115 |
Agricolândia | 4.261 |
Água Branca | 18.370 |
Alagoinha do Piauí | 3.224 |
Alegrete do Piauí | 4.000 |
Alto Longá | 6.899 |
Altos | 38.767 |
Alvorada do Gurguéia | 5.100 |
Amarante | 10.457 |
Angical do Piauí | 5.741 |
Xxxxxx xx Xxxxx | 6.206 |
Xxxxxxx Xxxxxxx | 833 |
Aroazes | 4.526 |
Arraial | 2.355 |
Assunção do Piauí | 6.345 |
Xxxxxxx Xxxxx | 8.492 |
Baixa Grande do Ribeiro | 8.833 |
Barras | 26.293 |
Barreiras do Piauí | 2.615 |
Barro Duro | 5.955 |
Batalha | 13.157 |
Bela Vista do Piauí | 1.350 |
Belém do Piauí | 2.447 |
Beneditinos | 6.781 |
Bertolínia | 5.266 |
Boa Hora | 3.822 |
Bocaina | 2.493 |
Bom Jesus | 27.025 |
Bonfim do Piauí | 1.972 |
Boqueirão do Piauí | 6.488 |
Brasileira | 5.851 |
Brejo do Piauí | 1.929 |
Xxxxxx xxx Xxxxx | 15.953 |
Buriti dos Montes | 6.938 |
Cabeceiras do Piauí | 2.389 |
Cajazeiras do Piauí | 3.586 |
Campinas do Piauí | 2.342 |
Campo Grande do Piauí | 6.160 |
Campo Maior | 46.920 |
Canavieira | 2.360 |
Canto do Buriti | 15.395 |
Capitão de Campos | 7.738 |
Caracol | 5.560 |
Caraúbas do Piauí | 5.890 |
Caridade do Piauí | 3.737 |
Castelo do Piauí | 14.329 |
Caxingó | 5.408 |
Cocal | 14.683 |
Cocal de Telha | 4.918 |
Cocal dos Alves | 6.138 |
Coivaras | 3.524 |
Colônia do Gurguéia | 5.791 |
Colônia do Piauí | 3.685 |
Conceição do Canindé | 3.638 |
Coronel Xxxx Xxxx | 2.450 |
Corrente | 24.785 |
Cristalândia do Piauí | 3.073 |
Xxxxxxxx Xxxxxx | 8.532 |
Curimatá | 9.850 |
Currais | 4.982 |
Curral Novo do Piauí | 1.437 |
Xxxxxxxx Xxxxx | 13.489 |
Dirceu Arcoverde | 2.510 |
Dom Expedito Lopes | 5.218 |
Xxxxxxxx Xxxxxx | 1.787 |
Elesbão Veloso | 12.753 |
Xxxxxx Xxxxxxx | 4.891 |
Esperantina | 29.912 |
Fartura do Piauí | 1.692 |
Flores do Piauí | 2.760 |
Floriano | 64.391 |
Francinópolis | 4.162 |
Xxxxxxxxx Xxxxx | 3.231 |
Xxxxxxxxx Xxxxxx | 2.388 |
Xxxxxxxxx Xxxxxx | 5.377 |
Fronteiras | 8.708 |
Geminiano | 5.469 |
Gilbués | 6.483 |
Guadalupe | 10.440 |
Guaribas | 2.901 |
Xxxx Xxxxxxxx | 3.859 |
Ilha Grande | 9.257 |
Inhuma | 11.219 |
Ipiranga do Piauí | 6.145 |
Xxxxxx Xxxxxx | 3.012 |
Itainópolis | 4.262 |
Itaueira | 8.085 |
Jacobina do Piauí | 3.143 |
Jaicós | 10.587 |
Jardim do Mulato | 2.147 |
Jatobá do Piauí | 4.865 |
Jerumenha | 3.719 |
Xxxx Xxxxx | 2.680 |
Xxxxxxx Xxxxx | 5.052 |
Xxxx xx Xxxxxxx | 31.191 |
Juazeiro do Piauí | 1.889 |
Xxxxx Xxxxxx | 2.542 |
Jurema | 2.048 |
Lagoa Alegre | 3.519 |
Lagoa de São Francisco | 3.595 |
Lagoa do Barro do Piauí | 4.736 |
Lagoa do Piauí | 4.408 |
Lagoa do Sítio | 4.560 |
Landri Sales | 1.322 |
Xxxx Xxxxxxx | 25.310 |
Luzilândia | 16.338 |
Xxxxxx Xxxxxx | 4.243 |
Xxxxxx Xxxxxxx | 4.526 |
Xxxxxx Xxxxxxx | 6.736 |
Xxxxxx Xxxxx | 14.115 |
Milton Brandão | 4.035 |
Monsenhor Gil | 7.406 |
Xxxxxxxxx Xxxxxxxx | 4.359 |
Monte Alegre do Piauí | 4.605 |
Morro do Chapéu do Piauí | 6.000 |
Murici dos Portelas | 3.240 |
Nazaré do Piauí | 4.053 |
Nazária | 3.671 |
Nossa Senhora de Nazaré | 4.099 |
Nossa Senhora dos Remédios | 4.140 |
Nova Santa Rita | 1.249 |
Novo Oriente do Piauí | 4.853 |
Oeiras | 37.841 |
Olho d Água do Piauí | 2.546 |
Padre Xxxxxx | 5.110 |
Paes Landim | 4.180 |
Pajeú do Piauí | 2.443 |
Palmeira do Piauí | 2.097 |
Palmeirais | 9.789 |
Paquetá | 1.253 |
Parnaguá | 9.408 |
Parnaíba | 162.786 |
Passagem Franca do Piauí | 2.663 |
Patos do Piauí | 3.283 |
Paulistana | 25.187 |
Pavussu | 2.791 |
Xxxxx XX | 31.429 |
Xxxxx Xxxxxxxxxx | 868 |
Picos | 80.515 |
Pimenteiras | 7.566 |
Pio IX | 7.924 |
Piracuruca | 27.544 |
Piripiri | 63.323 |
Porto | 8.880 |
Porto Alegre do Piauí | 2.720 |
Prata do Piauí | 3.117 |
Queimada Nova | 2.857 |
Redenção do Gurguéia | 8.814 |
Regeneração | 14.402 |
Riacho Frio | 3.391 |
Ribeira do Piauí | 4.499 |
Xxxxxxx Xxxxxxxxx | 5.098 |
Rio Grande do Piauí | 4.942 |
Santa Cruz do Piauí | 5.237 |
Santa Filomena | 3.773 |
Santa Luz | 4.189 |
Santana do Piauí | 2.735 |
Santa Rosa do Piauí | 4.989 |
Santo Antônio de Lisboa | 4.689 |
Santo Antônio dos Milagres | 1.437 |
Santo Inácio do Piauí | 2.825 |
São Braz do Piauí | 2.181 |
São Félix do Piauí | 2.895 |
São Francisco de Assis do Piauí | 2.466 |
São Francisco do Piauí | 2.629 |
São Gonçalo do Piauí | 4.699 |
São João da Canabrava | 2.311 |
São João da Fronteira | 3.044 |
São João da Serra | 4.916 |
São João da Varjota | 4.856 |
São João do Piauí | 20.041 |
São José do Divino | 3.034 |
São José do Peixe | 2.645 |
São José do Piauí | 4.098 |
São Julião | 6.155 |
São Lourenço do Piauí | 1.910 |
São Luis do Piauí | 1.122 |
São Miguel da Baixa Grande | 2.456 |
São Miguel do Tapuio | 8.206 |
São Pedro do Piauí | 11.094 |
São Raimundo Nonato | 36.715 |
Xxxxxxxxx Xxxx | 2.659 |
Xxxxxxxxx Xxxxxxx | 7.700 |
Simões | 8.972 |
Xxxxxxxxx Xxxxxx | 10.283 |
Socorro do Piauí | 2.254 |
Sussuapara | 6.780 |
Teresina | 20.387 |
União | 26.462 |
Uruçuí | 24.104 |
Valença do Piauí | 22.236 |
Várzea Branca | 1.344 |
Várzea Grande | 2.985 |
Xxxx Xxxxxx | 3.119 |
Vila Nova do Piauí | 2.950 |
Wall Ferraz | 1.806 |
Aroeiras do Itaim | 263 |
Barra D'Alcântara | 2.322 |
Betânia do Piauí | 1.738 |
Bom Princípio do Piauí | 2.882 |
Cajueiro da Praia | 6.074 |
Caldeirão Grande do Piauí | 1.618 |
Campo Alegre do Fidalgo | 1.199 |
Campo Largo do Piauí | 2.831 |
Capitão Xxxxxxxx Xxxxxxxx | 1.194 |
Curralinhos | 1.977 |
Dom Inocêncio | 2.009 |
Floresta do Piauí | 815 |
Xxxx Xxxxxxx | 2.487 |
Lagoinha do Piauí | 2.320 |
Madeiro | 5.943 |
Marcolândia | 7.350 |
Massapê do Piauí | 786 |
Xxxxxx Xxxx | 903 |
Morro Cabeça no Tempo | 1.841 |
Novo Santo Antônio | 800 |
Pau D'Arco do Piauí | 686 |
Santa Cruz dos Milagres | 1.926 |
São Gonçalo do Gurguéia | 1.272 |
São João do Arraial | 4.144 |
São Miguel do Fidalgo | 1.037 |
Xxxxxxxxx Xxxxxx | 1.001 |
Tamboril do Piauí | 1.625 |
Tanque do Piauí | 1.604 |
TOTAL | 1.855.158 |
2 Premissas consideradas
2.1 Metodologia
A valoração econômico-financeira do projeto foi elaborada por meio do método do Fluxo de Caixa Descontado (DCF, do inglês discounted cash flow). Nesse método, o valor do projeto é analisado com base na projeção dos fluxos financeiros futuros, positivos e negativos, associados à geração de caixa e à realização das atividades propostas, descontados para o valor presente por uma Taxa Mínima de Atratividade (TMA) requerida.
Para tanto, constituiu-se um modelo econômico-financeiro capaz de avaliar o impacto de tais fluxos considerando todos os elementos contábeis e tributários pertinentes. Tal apuração considerou como Taxa Mínima de Atratividade (“TMA”) a referência de 9,18% a.a. (taxa real, descontada da inflação).
Considerou-se que todos os custos e despesas são reajustados anualmente pelo índice de inflação IPCA. Por outro lado, alguns itens que impactam diretamente o fluxo de caixa não são passíveis de atualização pela inflação, como despesas com amortização que compõem a base de incidência de impostos diretos ou a captação de financiamentos referente a valores de CAPEX já incorridos. Desta forma, em razão dos impactos sobre a valoração e a atratividade do projeto e de modo a refletir da maneira mais fiel possível os fluxos de caixa e o valor do projeto, o modelo foi construído nominalmente, ou seja, considerando a incidência de inflação.
De forma a tornar a compreensão das premissas e dos resultados mais simples, todos os valores monetários apresentados ao longo do relatório foram trazidos para a data base de dezembro de 2023 (salvo quando explicitamente apresentada outra data) e a moeda base utilizada é o Real (R$) constante.
O modelo de exploração dos serviços selecionados para o desenvolvimento do presente projeto foi o de Concessão Comum e considerou-se o prazo de 35 anos para o cumprimento dos investimentos necessários, para a operação dos sistemas de fornecimento de água e esgotamento e para a realização de todos os serviços relacionados à concessão.
2.1 Premissas macroeconômicas
As projeções macroeconômicas utilizadas na elaboração dos estudos foram extraídas de estimativas de consenso do mercado1. Os indicadores cujas projeções se encerravam antes do término da CONCESSÃO foram mantidos estáveis até o fim desta. A Tabela 2 exibe a evolução de cada indicador considerado na modelagem.
IPCA | TLP | CDI |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
Tabela 2: Projeção dos indicadores macroeconômicos (em percentual)
ANO
1
2
3
4
5
6
7
1 Pesquisa FOCUS/BACEN e Projeções Bradesco Longo Prazo.
8
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
3,50% | 5,33% | 8,50% |
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
Fonte: Pesquisa FOCUS/BACEN (Relatório de Mercado - 12/01/2024) Projeções Bradesco Longo Prazo (Publicação em 11/2023)
2.2 Projeções de Demanda
As projeções de demanda utilizadas neste estudo baseiam-se nas projeções da população nos municípios do projeto para o horizonte de 35 anos, conforme delineado nos Planos Regionais de Saneamento Básico (PRSB), em conjunto com as metas de universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário estabelecidas na MINUTA DO CONTRATO DE CONCESSÃO.
Para fundamentar essas projeções, foi adotado o método geométrico de projeção populacional, devido à sua conformidade com os dados históricos e sua capacidade de extrapolar tendências demográficas. Esse método modela o crescimento populacional sob a suposição de que tanto o aumento populacional quanto a taxa de crescimento são proporcionais ao longo do tempo e em relação à população existente em um período específico. Além disso, assumiu-se que o crescimento populacional de cada município seguirá o padrão de crescimento do estado do Piauí, conforme projeção elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e adotou- se como ponto de partida a população reportada pelo IBGE para cada um dos municípios da concessão no Censo de 2022.
Todas as projeções foram desenvolvidas considerando a população dentro do escopo da concessão, que engloba tanto a população urbana quanto os aglomerados rurais, conforme definido na Minuta do Contrato.
A seguir, apresentam-se as projeções de demanda utilizadas neste estudo.
2.2.1 Projeção Populacional
A projeção populacional total referente aos municípios escopo do projeto é apresentada na tabela abaixo.
Pop. Total 1.855.818 | Taxa a.a. (%) 0,16% | Pop. Urbana 1.370.756 | Pop. Aglomerado Rural 485.062 |
1.858.402 | 0,14% | 1.372.665 | 485.737 |
1.860.585 | 0,12% | 1.374.277 | 486.308 |
1.862.343 | 0,09% | 1.375.576 | 486.767 |
1.863.659 | 0,07% | 1.376.548 | 487.111 |
1.864.541 | 0,05% | 1.377.199 | 487.342 |
1.864.929 | 0,02% | 1.377.486 | 487.443 |
1.864.752 | -0,01% | 1.377.355 | 487.397 |
1.864.020 | -0,04% | 1.376.815 | 487.206 |
1.862.738 | -0,07% | 1.375.867 | 486.870 |
1.860.903 | -0,10% | 1.374.512 | 486.391 |
1.858.499 | -0,13% | 1.372.736 | 485.762 |
1.855.521 | -0,16% | 1.370.537 | 484.984 |
1.851.995 | -0,19% | 1.367.932 | 484.062 |
1.847.943 | -0,22% | 1.364.939 | 483.003 |
1.843.364 | -0,25% | 1.361.557 | 481.807 |
1.838.241 | -0,28% | 1.357.773 | 480.468 |
1.832.577 | -0,31% | 1.353.589 | 478.987 |
Tabela 3: Projeção populacional total da concessão, urbana e aglomerado rural
Ano
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
1.826.407 | -0,34% | 1.349.032 | 477.374 |
1.819.758 | -0,36% | 1.344.122 | 475.637 |
1.812.633 | -0,39% | 1.338.858 | 473.774 |
1.805.016 | -0,42% | 1.333.233 | 471.784 |
1.796.914 | -0,45% | 1.327.248 | 469.666 |
1.788.349 | -0,48% | 1.320.922 | 467.427 |
1.779.342 | -0,50% | 1.314.269 | 465.073 |
1.769.891 | -0,53% | 1.307.288 | 462.603 |
1.759.982 | -0,56% | 1.299.969 | 460.013 |
1.749.617 | -0,59% | 1.292.313 | 457.304 |
1.738.807 | -0,62% | 1.284.329 | 454.478 |
1.727.561 | -0,65% | 1.276.022 | 451.539 |
1.715.879 | -0,68% | 1.267.393 | 448.485 |
1.703.757 | -0,71% | 1.258.440 | 445.317 |
1.691.198 | -0,74% | 1.249.164 | 442.035 |
1.678.211 | -0,77% | 1.239.571 | 438.640 |
1.664.808 | -0,80% | 1.229.671 | 435.137 |
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
Fonte: Censo Demográfico 2022 e IBGE
2.2.2 Demanda de Água
Neste tópico serão abordados os parâmetros de consumo e demanda de água dos municípios do projeto, bem como, as metas de atendimento, o panorama de perdas, e os volumes de água demandada pela população desta região.
2.2.2.1 Projeção de Economias de água Atendidas
O Novo Marco Legal do Saneamento Básico (Brasil, 2020) estipula como prazo final para a universalização dos serviços de saneamento básico o dia 31 de dezembro de 2033. Este marco regulatório busca assegurar o atendimento de 99% da população com água potável, além de definir metas quantitativas relacionadas à continuidade no abastecimento, redução de perdas e aprimoramento dos processos de tratamento.
Em consonância com o marco regulatório, neste estudo, a meta estabelecida para atingir a universalização do atendimento de abastecimento de água nos municípios do projeto é direcionada a alcançar 99% de cobertura até o ano de 2033. Levando em consideração o cenário atual de atendimento, a infraestrutura existente e as particularidades locais, especialmente em relação à baixa adesão ao sistema de abastecimento de água, foram cuidadosamente propostas as metas contratuais de atendimento e de universalização.
Ao considerar os índices de atendimentos propostos para os sistemas de abastecimento de água, bem como, a prospecção da população, é possível determinar a quantidade de economias a serem atendidas pelo sistema de saneamento. A tabela apresenta a projeção de população atendida e as economias de água.
Tabela 4: Projeção de população atendida e economias de água
ANO
1
2
3
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5
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29
30
POPULAÇÃO (HAB.) | ATENDIMENTO (%) | POPULAÇÃO ATENDIDA (HAB.) | ECONOMIAS DE ÁGUA (UNID.) |
1.855.818 | 89,59% | 1.662.557 | 584.502 |
1.858.402 | 90,96% | 1.690.324 | 594.195 |
1.860.585 | 92,33% | 1.717.791 | 603.782 |
1.862.343 | 93,69% | 1.744.920 | 613.251 |
1.863.659 | 95,06% | 1.771.677 | 622.588 |
1.864.541 | 96,43% | 1.798.052 | 631.791 |
1.864.929 | 97,80% | 1.823.967 | 640.833 |
1.864.752 | 99,17% | 1.849.333 | 649.682 |
1.864.020 | 99,17% | 1.848.607 | 649.427 |
1.862.738 | 99,17% | 1.847.335 | 648.980 |
1.860.903 | 99,17% | 1.845.515 | 648.340 |
1.858.499 | 99,17% | 1.843.131 | 647.503 |
1.855.521 | 99,17% | 1.840.178 | 646.465 |
1.851.995 | 99,17% | 1.836.681 | 645.237 |
1.847.943 | 99,17% | 1.832.662 | 643.825 |
1.843.364 | 99,17% | 1.828.122 | 642.230 |
1.838.241 | 99,17% | 1.823.040 | 640.445 |
1.832.577 | 99,17% | 1.817.423 | 638.472 |
1.826.407 | 99,17% | 1.811.305 | 636.322 |
1.819.758 | 99,17% | 1.804.711 | 634.006 |
1.812.633 | 99,17% | 1.797.644 | 631.523 |
1.805.016 | 99,17% | 1.790.091 | 628.870 |
1.796.914 | 99,17% | 1.782.056 | 626.047 |
1.788.349 | 99,17% | 1.773.562 | 623.063 |
1.779.342 | 99,17% | 1.764.629 | 619.925 |
1.769.891 | 99,17% | 1.755.256 | 616.632 |
1.759.982 | 99,17% | 1.745.429 | 613.180 |
1.749.617 | 99,17% | 1.735.150 | 609.568 |
1.738.807 | 99,17% | 1.724.429 | 605.802 |
1.727.561 | 99,17% | 1.713.276 | 601.884 |
1.715.879 | 99,17% | 1.701.690 | 597.814 |
1.703.757 | 99,17% | 1.689.669 | 593.591 |
1.691.198 | 99,17% | 1.677.214 | 589.215 |
1.678.211 | 99,17% | 1.664.335 | 584.691 |
1.664.808 | 99,17% | 1.651.041 | 580.021 |
31
32
33
34
35
2.2.2.2 Projeção de água consumida
Conforme delineado nos Planos Regionais de Saneamento Básico (PRSB), as premissas de consumo per capita foram elaboradas com base em registros históricos operacionais fornecidos pela AGESPISA e demais operadoras, acessíveis por meio do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS).
Considerando que os Sistemas de Abastecimento de Água (SAAs) do estado ainda não estão plenamente consolidados, assumiu-se um aumento gradual no consumo per capita, alcançando um limite de 150 litros por habitante por dia para a região urbana e 120 litros por habitante por dia para a população de aglomerado rural. Esse crescimento é estimado para ocorrer ao longo de um período de 5 anos, após os quais o consumo deverá permanecer constante até o final do período do plano.
Para incorporar tal consideração de aumento do consumo médio das economias, o modelo pressupôs a manutenção da distribuição das economias entre as categorias, mas alteração da distribuição estimada das economias por faixa de consumo em cada categoria (com exceção das economias sociais). Os detalhes desta projeção assim como os valores médios de volume consumido por economia podem ser visualizados na tabela abaixo.
Tabela 5: Consumo médio por economia por categoria e faixa de consumo
CATEGORIAS Residencial Básico Residencial Social | FAIXAS | ECONOMIAS (%) | CONSUMO MÉDIO (M3/ECON.) |
0 a 10 m³ | 36% | 6,7 | |
> 10 a 15 m³ | 37% | 12,7 | |
> 15 a 20 m³ | 16% | 16,9 | |
> 20 a 25 m³ | 6% | 21,9 | |
> 25 a 35 m³ | 4% | 26,6 | |
> 40 m³ | 2% | 35,3 | |
Média | 12,6 | ||
0 a 10 m³ | 69% | 6,9 | |
> 10 a 15 m³ | 21% | 12,5 | |
> 15 a 20 m³ | 7% | 17,3 | |
> 20 a 25 m³ | 2% | 21,8 | |
> 25 a 35 m³ | 1% | 27,0 | |
> 40 m³ | 0% | 47,2 |
Média | 9,4 | |
0 a 10 m³ | 55% | 5,2 |
> 10 a 15 m³ | 20% | 12,2 |
> 15 a 20 m³ | 9% | 15,7 |
> 20 a 25 m³ | 4% | 21,4 |
> 25 a 35 m³ | 5% | 23,6 |
> 40 m³ | 6% | 57,4 |
Média | 12,5 | |
0 a 10 m³ | 26% | 6,3 |
> 10 a 15 m³ | 20% | 13,2 |
> 15 a 20 m³ | 8% | 16,6 |
> 20 a 25 m³ | 5% | 21,5 |
> 25 a 35 m³ | 8% | 29,2 |
> 40 m³ | 34% | 82,0 |
Média | 36,5 | |
0 a 10 m³ | 51% | 6,2 |
> 10 a 15 m³ | 22% | 12,7 |
> 15 a 20 m³ | 11% | 17,4 |
> 20 a 25 m³ | 6% | 22,2 |
> 25 a 35 m³ | 5% | 28,7 |
> 40 m³ | 5% | 86,8 |
Média | 15,3 | |
12,9 |
Comercial
Público
Industrial
Total
Com base nas projeções de consumo apresentadas e levando em consideração a estrutura tarifária proposta conforme especificado na Minuta do CONTRATO DE CONCESSÃO, juntamente com a universalização da hidrometração, a Tabela 6 apresenta as projeções de população, volume de água consumida.
POPULAÇÃO ATENDIDA (HAB.) | ECONOMIAS DE ÁGUA (UNID.) | CONSUMO UNITÁRIO (L/HAB*DIA) | CONSUMO UNITÁRIO (M³/ECON.) | VOLUME CONSUMIDO DE ÁGUA (1.000 M³) |
1.662.557 | 584.502 | 113 | 9,8 | 68.640 |
1.690.324 | 594.195 | 120 | 10,4 | 73.885 |
1.717.791 | 603.782 | 126 | 10,9 | 79.249 |
Tabela 6: Projeção do volume de água consumida
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
1.744.920 | 613.251 | 133 | 11,5 | 84.728 |
1.771.677 | 622.588 | 140 | 12,1 | 90.318 |
1.798.052 | 631.791 | 140 | 12,1 | 91.673 |
1.823.967 | 640.833 | 140 | 12,1 | 93.007 |
1.849.333 | 649.682 | 140 | 12,1 | 94.315 |
1.848.607 | 649.427 | 141 | 12,2 | 94.943 |
1.847.335 | 648.980 | 141 | 12,2 | 94.891 |
1.845.515 | 648.340 | 141 | 12,2 | 94.812 |
1.843.131 | 647.503 | 141 | 12,2 | 94.704 |
1.840.178 | 646.465 | 141 | 12,2 | 94.567 |
1.836.681 | 645.237 | 141 | 12,2 | 94.401 |
1.832.662 | 643.825 | 141 | 12,2 | 94.209 |
1.828.122 | 642.230 | 141 | 12,2 | 93.989 |
1.823.040 | 640.445 | 141 | 12,2 | 93.742 |
1.817.423 | 638.472 | 141 | 12,2 | 93.467 |
1.811.305 | 636.322 | 141 | 12,2 | 93.166 |
1.804.711 | 634.006 | 141 | 12,2 | 92.839 |
1.797.644 | 631.523 | 141 | 12,2 | 92.489 |
1.790.091 | 628.870 | 141 | 12,2 | 92.113 |
1.782.056 | 626.047 | 141 | 12,2 | 91.713 |
1.773.562 | 623.063 | 141 | 12,2 | 91.289 |
1.764.629 | 619.925 | 141 | 12,2 | 90.841 |
1.755.256 | 616.632 | 141 | 12,2 | 90.371 |
1.745.429 | 613.180 | 141 | 12,2 | 89.878 |
1.735.150 | 609.568 | 141 | 12,2 | 89.362 |
1.724.429 | 605.802 | 141 | 12,2 | 88.823 |
1.713.276 | 601.884 | 141 | 12,2 | 88.261 |
1.701.690 | 597.814 | 141 | 12,2 | 87.678 |
1.689.669 | 593.591 | 141 | 12,2 | 87.071 |
1.677.214 | 589.215 | 141 | 12,2 | 86.443 |
1.664.335 | 584.691 | 141 | 12,2 | 85.793 |
1.651.041 | 580.021 | 141 | 12,2 | 85.121 |
2.2.2.3 Projeção de água produzida e faturada
A determinação do volume demandado de água pelo sistema, ou seja, o volume a ser produzido, implica calcular e integrar as perdas de distribuição de água ao volume total consumido. Essas perdas representam a discrepância entre os volumes produzidos e os efetivamente consumidos.
A definição das perdas para os MUNICÍPIOS do projeto foi meticulosamente conduzida através de uma análise abrangente do histórico de perdas, benchmarking e coleta direcionada de dados sobre as perdas de água no abastecimento, tanto nos municípios em foco quanto em localidades similares. Após a conclusão do estudo de perdas, optou-se pela adoção de metas de perda universal para toda a área abrangida pelo projeto.
Ao examinar a perda de distribuição do projeto, procedeu-se à especificação da perda incidente sobre o consumo, caracterizada pela soma da perda real com uma fração da perda aparente. Para os MUNICÍPIOS do projeto, adotou-se uma abordagem mais realista ao estabelecer uma meta de máximo de 30% de perda total na distribuição. Essa perspectiva reflete um posicionamento pragmático, levando em consideração as particularidades dos municípios envolvidos, enriquecendo assim a fundamentação técnica do relatório.
A Tabela 7 abaixo apresenta a projeção de volume produzido e faturado de água para a concessão.
VOLUME CONSUMIDO DE ÁGUA (1.000 M³) | PERDAS (%) | VOLUME PRODUZIDO DE ÁGUA (1.000 M³) | VOLUME FATURADO ÁGUA (1.000 M³) |
68.640 | 45% | 123.831 | 68.640 |
73.885 | 43% | 127.762 | 73.885 |
79.249 | 40% | 131.906 | 79.249 |
84.728 | 38% | 136.185 | 84.728 |
90.318 | 36% | 140.555 | 90.318 |
91.673 | 34% | 138.250 | 91.673 |
93.007 | 32% | 136.318 | 93.007 |
94.315 | 30% | 134.679 | 94.315 |
94.943 | 30% | 133.930 | 94.943 |
94.891 | 30% | 133.858 | 94.891 |
94.812 | 30% | 133.746 | 94.812 |
94.704 | 30% | 133.594 | 94.704 |
94.567 | 30% | 133.400 | 94.567 |
94.401 | 30% | 133.167 | 94.401 |
94.209 | 30% | 132.894 | 94.209 |
93.989 | 30% | 132.584 | 93.989 |
93.742 | 30% | 132.236 | 93.742 |
93.467 | 30% | 131.849 | 93.467 |
Tabela 7: Projeção do volume produzido e faturado de água
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
93.166 | 30% | 131.423 | 93.166 |
92.839 | 30% | 130.963 | 92.839 |
92.489 | 30% | 130.468 | 92.489 |
92.113 | 30% | 129.939 | 92.113 |
91.713 | 30% | 129.374 | 91.713 |
91.289 | 30% | 128.776 | 91.289 |
90.841 | 30% | 128.144 | 90.841 |
90.371 | 30% | 127.481 | 90.371 |
89.878 | 30% | 126.786 | 89.878 |
89.362 | 30% | 126.058 | 89.362 |
88.823 | 30% | 125.297 | 88.823 |
88.261 | 30% | 124.505 | 88.261 |
87.678 | 30% | 123.682 | 87.678 |
87.071 | 30% | 122.827 | 87.071 |
86.443 | 30% | 121.940 | 86.443 |
85.793 | 30% | 121.023 | 85.793 |
85.121 | 30% | 120.075 | 85.121 |
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.2.3 Demanda de esgoto
Neste tópico será apresentada a evolução do atendimento do sistema de esgotamento sanitário ao longo do horizonte de concessão.
2.2.3.1 Economias de esgoto Atendidas
O Novo Marco Legal do Saneamento Básico prevê a possibilidade de prorrogação do prazo para a universalização dos serviços públicos de saneamento básico até 2040, nos casos em que se constate a inviabilidade econômico- financeira de atingir a universalização até 2033. Diante da atual baixa cobertura dos serviços de esgotamento sanitário nos municípios abrangidos pelo projeto e, consequentemente, dos expressivos investimentos necessários para alcançar a meta de universalização, este estudo considera o prazo estendido, conforme meta contratual, visando atingir a cobertura de 90% (noventa por cento) de esgoto até 2040. Tal consideração foi respaldada pela agência reguladora AGRESPI.
Na análise realizada, foi pressuposto um índice de adesão de 100% (cem por cento) por parte dos consumidores que optaram pelo serviço de abastecimento de água. Isso se deve à consideração da possibilidade de cobrança pela disponibilidade do serviço de esgoto, mesmo para aqueles usuários que não façam a ligação de suas residências à rede de esgoto.
A Tabela 8 apresenta a evolução do percentual de atendimento da população com os serviços de coleta e tratamento de esgoto.
Tabela 8: Projeção de população atendida e economias de esgoto
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
POPULAÇÃO (HAB.) | ATENDIMENTO (%) | POPULAÇÃO ATENDIDA (HAB.) | ECONOMIAS DE ESGOTO (UNID.) |
1.855.818 | 17,92% | 332.600 | 115.917 |
1.858.402 | 23,07% | 428.741 | 149.755 |
1.860.585 | 28,22% | 525.036 | 183.647 |
1.862.343 | 33,37% | 621.413 | 217.569 |
1.863.659 | 38,52% | 717.802 | 251.495 |
1.864.541 | 43,66% | 814.136 | 285.402 |
1.864.929 | 48,81% | 910.320 | 319.256 |
1.864.752 | 53,96% | 1.006.239 | 353.018 |
1.864.020 | 59,11% | 1.101.812 | 386.658 |
1.862.738 | 64,26% | 1.196.955 | 420.147 |
1.860.903 | 69,41% | 1.291.583 | 453.455 |
1.858.499 | 74,55% | 1.385.598 | 486.548 |
1.855.521 | 79,70% | 1.478.909 | 519.393 |
1.851.995 | 84,85% | 1.571.446 | 551.967 |
1.847.943 | 90,00% | 1.663.149 | 584.247 |
1.843.364 | 90,00% | 1.659.028 | 582.799 |
1.838.241 | 90,00% | 1.654.416 | 581.179 |
1.832.577 | 90,00% | 1.649.319 | 579.388 |
1.826.407 | 90,00% | 1.643.766 | 577.438 |
1.819.758 | 90,00% | 1.637.782 | 575.336 |
1.812.633 | 90,00% | 1.631.369 | 573.083 |
1.805.016 | 90,00% | 1.624.515 | 570.675 |
1.796.914 | 90,00% | 1.617.223 | 568.113 |
1.788.349 | 90,00% | 1.609.514 | 565.405 |
1.779.342 | 90,00% | 1.601.408 | 562.558 |
1.769.891 | 90,00% | 1.592.902 | 559.570 |
1.759.982 | 90,00% | 1.583.984 | 556.437 |
1.749.617 | 90,00% | 1.574.655 | 553.160 |
1.738.807 | 90,00% | 1.564.926 | 549.742 |
1.727.561 | 90,00% | 1.554.805 | 546.187 |
1.715.879 | 90,00% | 1.544.291 | 542.493 |
32
1.703.757 | 90,00% | 1.533.381 | 538.661 |
1.691.198 | 90,00% | 1.522.078 | 534.690 |
1.678.211 | 90,00% | 1.510.390 | 530.584 |
1.664.808 | 90,00% | 1.498.327 | 526.346 |
33
34
35
2.2.3.2 Projeção de esgoto gerado e faturado
A determinação do volume demandado de esgoto pelo sistema, ou seja, o volume a ser coletado e tratado, envolve o cálculo do volume de geração de esgoto com base nos coeficientes de retorno água/esgoto e no coeficiente de infiltração.
Conforme delineado nos Planos Regionais de Saneamento Básico (PRSB), adotou-se um coeficiente de retorno de 80% do per capita de consumo de água total (k=0,8) e uma taxa de contribuição de infiltração de 0,1 L/x.xx para redes coletoras e interceptores com tubulação em PVC para novas instalações.
Quanto ao volume faturado de esgoto, presume-se que será equivalente ao volume de água faturada, não havendo previsão de um sistema de medição específico para o volume de esgoto produzido por unidade. Coerentemente, os volumes faturados de esgoto só foram contabilizados após a conclusão das obras de expansão da rede de esgoto e a conexão dos consumidores a essa rede.
Com base na premissa do volume de água faturado, a Tabela 9 subsequente apresenta a projeção do volume de esgoto faturado
VOLUME GERADO ESGOTO (1.000 M³) | VOLUME FATURADO ESGOTO (1.000 M³) |
19.302 | 15.109 |
25.569 | 20.748 |
32.153 | 26.576 |
39.038 | 32.590 |
46.209 | 38.786 |
51.476 | 44.321 |
56.678 | 49.851 |
61.814 | 55.368 |
67.456 | 60.868 |
73.491 | 66.346 |
79.496 | 71.796 |
85.464 | 77.214 |
91.390 | 82.593 |
Tabela 9: Projeção do volume de esgoto gerado e faturado
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
97.268 | 87.931 |
103.095 | 93.222 |
104.840 | 95.736 |
104.615 | 95.485 |
104.364 | 95.205 |
104.089 | 94.898 |
103.792 | 94.566 |
103.472 | 94.208 |
103.129 | 93.826 |
102.764 | 93.418 |
102.377 | 92.986 |
101.969 | 92.530 |
101.540 | 92.052 |
101.090 | 91.549 |
100.619 | 91.024 |
100.128 | 90.474 |
99.615 | 89.902 |
99.083 | 89.308 |
98.530 | 88.690 |
97.957 | 88.050 |
97.363 | 87.388 |
96.750 | 86.703 |
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.3 Projeção de Receitas
As receitas do concessionário são divididas em: Receitas Tarifárias de Água, Receitas Tarifárias de Esgoto, Receitas de serviços complementares e Receitas Acessórias. Em conjunto, estas formam a receita bruta ou receita requerida, suficiente para ressarcir o concessionário pelas despesas associadas à prestação dos serviços, incluindo uma taxa de remuneração do capital investido.
A seguir são detalhadas as fontes de receita. Todos os valores apresentados a seguir estão na data base de dezembro de 2023, conforme especificado na seção anterior.
2.3.1 Receita de Água e Esgoto
A receita de água foi calculada considerando as premissas de volumes faturados de água e de esgoto apresentadas no capítulo 2.2.2, o histograma de consumo e tarifa média vigente dos municípios da concessão conforme informações divulgadas pela AGESPISA (dispostos no Apêndice III) e demais operadoras por meio do SNIS, a Estrutura Tarifária apresentada na Minuta de CONTRATO DE CONCESSÃO, o aumento da tarifa média
decorrente do aumento do consumo per capita assumido para os 5 primeiros anos da concessão e consequente alteração de faixa de consumo para parte das economias, bem como previsão de incremento real de 16,2% na estrutura tarifária de forma linear durante os 5 (cinco) primeiros ciclos de revisão (Fator A) definidas em contrato.
A tabela abaixo apresenta o histograma de consumo e tarifa média por perfil de consumidor da AGESPISA para o mês de setembro de 2023.
LIGAÇÕES | ECONOMIAS | VOLUME CONSUMIDO (M3) | FATURAMENTO (R$) | VOLUME FATURADO ESTIMADO (M3) | TARIFA MÉDIA (R$/M3) |
438.724 | 446.798 | 4.741.163 | 32.339.899 | 5.656.086 | 5,7 |
397.416 | 404.148 | 4.141.316 | 25.565.348 | 4.970.699 | 5,1 |
383.238 | 389.887 | 4.007.818 | 24.986.683 | 4.806.396 | 5,2 |
14.178 | 14.261 | 133.498 | 578.664 | 164.303 | 3,5 |
26.274 | 27.353 | 375.103 | 5.503.075 | 460.643 | 11,9 |
16.383 | 17.039 | 147.240 | 2.036.961 | 211.654 | 9,6 |
5.022 | 5.416 | 172.780 | 2.708.695 | 180.321 | 15,0 |
4.869 | 4.898 | 55.083 | 757.419 | 68.668 | 11,0 |
15.034 | 15.297 | 224.744 | 1.271.476 | 224.744 | 5,7 |
Tabela 10: Receita e Consumo de água AGESPISA referente ao mês de set/23 (valores em @set/23) por perfil de consumidor
Receitas de água
Residencial
Básica
Social
Não residencial
Comercial
Público
Industrial
Não hidrometrada
Cabe ressaltar que, em setembro de 2023, tanto o histograma de consumo quanto a tarifa média da AGESPISA estavam em conformidade com a estrutura tarifária vigente até janeiro de 2024. Importante destacar também que houve um ajuste de 13,24% na estrutura tarifária da AGESPISA a partir de fevereiro de 2024, conforme determinado pela Resolução nº 10, de 24 de janeiro de 2024.
A receita com esgoto foi calculada de maneira análoga ao do sistema de abastecimento de água, considerando a paridade de 100% entre a tarifa de água e a de esgoto e o número de economias com coleta e tratamento de esgoto.
A receita de água e de esgoto consolidada anual é apresentada na Tabela 11.
TARIFA MÉDIA DE ÁGUA (R$/M³) | RECEITA COM ÁGUA (MM R$) | RECEITA COM ESGOTO (MM R$) |
6,15 | 545,01 | 76,83 |
6,42 | 589,03 | 114,67 |
6,70 | 636,17 | 159,78 |
7,00 | 686,59 | 213,04 |
7,30 | 740,49 | 275,39 |
7,53 | 774,49 | 336,90 |
Tabela 11: Projeção de receita com água
ANO
1
2
3
4
5
6
7,53 | 785,76 | 378,16 |
7,53 | 796,80 | 419,33 |
7,53 | 802,11 | 460,36 |
7,53 | 801,68 | 501,22 |
7,53 | 801,01 | 541,88 |
7,53 | 800,09 | 582,30 |
7,53 | 798,94 | 622,43 |
7,53 | 797,54 | 662,24 |
7,53 | 795,91 | 701,70 |
7,53 | 794,05 | 720,45 |
7,53 | 791,96 | 718,56 |
7,53 | 789,64 | 716,45 |
7,53 | 787,10 | 714,14 |
7,53 | 784,34 | 711,64 |
7,53 | 781,38 | 708,95 |
7,53 | 778,21 | 706,08 |
7,53 | 774,83 | 703,01 |
7,53 | 771,24 | 699,76 |
7,53 | 767,46 | 696,33 |
7,53 | 763,49 | 692,72 |
7,53 | 759,32 | 688,94 |
7,53 | 754,96 | 684,99 |
7,53 | 750,41 | 680,85 |
7,53 | 745,66 | 676,55 |
7,53 | 740,73 | 672,07 |
7,53 | 735,61 | 667,43 |
7,53 | 730,30 | 662,61 |
7,53 | 724,81 | 657,63 |
7,53 | 719,13 | 652,47 |
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.3.2 Receitas de serviços complementares e acessórias
Considerou-se – adicionalmente às receitas tarifárias – a prestação de outros serviços diversos (tais como solicitação de religação e multas) e serviços acessórios (tais como limpeza de caixa d’água, adequação de tubulação interna, tratamento off-site de efluentes industriais, entre outros) que não são diretamente
associados à distribuição de água e à coleta e tratamento de esgotamento sanitário. Foi considerado que estas receitas correspondem a 5,0% das receitas tarifárias auferidas com os serviços principais.
2.3.3 Consolidado
A Tabela 12 discrimina as receitas com água, com esgoto e com outros serviços, bem como seu somatório, a Receita Bruta de Serviços.
RECEITA COM ÁGUA | RECEITA COM ESGOTO | RECEITA COM SERVIÇOS COMPLEMENTARES E ACESSÓRIOS | RECEITA BRUTA DE SERVIÇOS |
545,01 | 76,83 | 28,40 | 650,23 |
589,03 | 114,67 | 32,15 | 735,85 |
636,17 | 159,78 | 36,38 | 832,33 |
686,59 | 213,04 | 41,14 | 940,77 |
740,49 | 275,39 | 46,48 | 1.062,35 |
774,49 | 336,90 | 50,74 | 1.162,13 |
785,76 | 378,16 | 53,02 | 1.216,93 |
796,80 | 419,33 | 55,28 | 1.271,41 |
802,11 | 460,36 | 57,31 | 1.319,78 |
801,68 | 501,22 | 59,10 | 1.362,00 |
801,01 | 541,88 | 60,87 | 1.403,76 |
800,09 | 582,30 | 62,62 | 1.445,01 |
798,94 | 622,43 | 64,34 | 1.485,71 |
797,54 | 662,24 | 66,04 | 1.525,82 |
795,91 | 701,70 | 67,71 | 1.565,32 |
794,05 | 720,45 | 68,46 | 1.582,96 |
791,96 | 718,56 | 68,28 | 1.578,80 |
789,64 | 716,45 | 68,08 | 1.574,17 |
787,10 | 714,14 | 67,86 | 1.569,10 |
784,34 | 711,64 | 67,62 | 1.563,60 |
781,38 | 708,95 | 67,36 | 1.557,70 |
778,21 | 706,08 | 67,09 | 1.551,37 |
774,83 | 703,01 | 66,80 | 1.544,63 |
771,24 | 699,76 | 66,49 | 1.537,49 |
767,46 | 696,33 | 66,16 | 1.529,95 |
Tabela 12: Projeção da Receita Bruta de Serviços (R$ MM/ano)
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
763,49 | 692,72 | 65,82 | 1.522,03 |
759,32 | 688,94 | 65,46 | 1.513,73 |
754,96 | 684,99 | 65,09 | 1.505,04 |
750,41 | 680,85 | 64,69 | 1.495,96 |
745,66 | 676,55 | 64,29 | 1.486,50 |
740,73 | 672,07 | 63,86 | 1.476,67 |
735,61 | 667,43 | 63,42 | 1.466,46 |
730,30 | 662,61 | 62,96 | 1.455,88 |
724,81 | 657,63 | 62,49 | 1.444,92 |
719,13 | 652,47 | 62,00 | 1.433,60 |
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.3.4 Receita Bruta Consolidada
Finalmente, a Figura 1 apresenta a composição da receita bruta de serviços ao longo de toda a concessão.
Figura 1: Composição Receita Bruta de Serviços (R$ bi /ano)
<.. image(Gráfico, Gráfico de barras Descrição gerada automaticamente) removed ..>
2.4 Considerações acerca dos regimes de tributação
Foi considerada a possibilidade de enquadramento do projeto no regime de tributação por Xxxxx Xxxx ou por Xxxxx Xxxxxxxxx. A análise foi feita mantendo-se como referência o exercício anterior, no qual o regime que apresentasse os melhores resultados para a concessionária, desde que atendidos os critérios de enquadramento2, seria o escolhido para o próximo ano.
2 Para o caso de enquadramento no regime de Xxxxx Xxxxxxxxx, é necessário que o faturamento do concessionário no ano anterior ao ano de análise seja inferior a R$ 78 milhões.
Avaliou-se a elegibilidade do futuro operador do serviço a cada regime, bem como os impactos que cada um teria sobre os fluxos de: impostos sobre a renda (incluindo a possibilidade de reduzir bases de cálculo mediante compensação de prejuízos), impostos sobre a receita operacional (incluindo a possibilidade de usufruir do tratamento fiscal associado à apuração de créditos de PIS/COFINS sobre parte dos custos da concessionária) e impostos sobre rendimentos financeiros (com isenção ou incidência, correspondentemente), seguindo a legislação tributária vigente. Dessa forma, por ser o mais vantajoso, foi considerado o regime de Xxxxx Real ao longo dos 35 anos de concessão.
2.5 Impostos sobre receita
Os impostos incidentes sobre receitas são PIS e COFINS, detalhados a seguir. Não foram consideradas as incidências de ICMS e ISS, uma vez que esses não se aplicam sobre serviços de saneamento.
2.5.1 PIS/COFINS
O PIS e a COFINS3 são incidentes tanto sobre a Receita Bruta de Serviços, como sobre a Receita Financeira. A depender do regime de tributação, as alíquotas de PIS/COFINS para cada fonte de receita são:
Tabela 13: Incidência e alíquotas de PIS/COFINS
INCIDÊNCIA | REGIME NÃO- CUMULATIVO (LUCRO REAL) | REGIME CUMULATIVO (XXXXX XXXXXXXXX) | ||
PIS | COFINS | PIS | COFINS | |
Receita Bruta de Serviços Receita Financeira | 1,65% | 7,60% | 0,65% | 3,00% |
0,65% | 4,00% | - | - |
Fonte: Receita Federal
Tabela 14: Projeção da cobrança de PIS/COFINS e regime tributário escolhido (R$ MM/ano)
ANO | DÉBITO DE PIS/COFINS |
1 2 3 4 5 | -60,15 |
-68,07 | |
-76,99 | |
-87,02 | |
-98,27 |
3 Regulamentados pelas Leis nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.
6 -107,50
-112,57 |
-117,61 |
-122,08 |
-125,99 |
-129,85 |
-133,66 |
-137,43 |
-141,14 |
-144,79 |
-146,42 |
-146,04 |
-145,61 |
-145,14 |
-144,63 |
-144,09 |
-143,50 |
-142,88 |
-142,22 |
-141,52 |
-140,79 |
-140,02 |
-139,22 |
-138,38 |
-137,50 |
-136,59 |
-135,65 |
-134,67 |
-133,66 |
-132,61 |
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.5.2 Crédito de PIS/COFINS
O regime de incidência não-cumulativa permite o resgate de créditos de PIS/COFINS4 referentes à prestação de serviços já tributados.
A parcela do tributo a ser recuperada de certa linha de custo depende da proporção de gastos com pessoal do serviço em questão, bem como da quantidade de pagamento de serviços e bens isentos dessas tributações. A Tabela 15 explicita as estimativas de porcentagens de PIS/COFINS recuperáveis para cada linha de custo, bem como a possibilidade de recuperação de créditos da amortização dos ativos intangíveis no período.
% RECUPERÁVEL |
0% |
100% |
100% |
100% |
Tabela 15: Parcela de PIS/COFINS recuperável para cada linha de custo e amortização
LINHA PASSÍVEL DE CRÉDITOS
Custos com Pessoal
Custos com Energia elétrica
Custos com Terceiros
Custos com Produtos Químicos
CRÉDITO DE PIS/COFINS |
17,99 |
16,80 |
15,47 |
14,03 |
14,80 |
14,89 |
15,01 |
15,15 |
15,40 |
15,72 |
16,04 |
16,36 |
Tabela 16: Projeção do crédito de PIS/COFINS (R$ MM/ano)
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
4 Regulamentados pelas Leis nº 10.637, de 30 de dezembro de 2002, e nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003.
16,67 |
16,97 |
17,27 |
17,34 |
17,30 |
17,25 |
17,20 |
17,14 |
17,08 |
17,02 |
16,95 |
16,87 |
16,80 |
16,71 |
16,63 |
16,54 |
16,45 |
16,35 |
16,25 |
16,14 |
16,03 |
15,92 |
15,80 |
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.6 Custos Operacionais (OPEX) e Despesas
2.6.1 Custos Operacionais (OPEX)
Os custos e despesas operacionais (OPEX) da concessionária estão divididos entre custos com pessoal, energia elétrica, produtos químicos e serviços com terceiros. As subseções a seguir apresentam as projeções de custos associados a cada categoria.
2.6.1.1 Custos com pessoal
A estimativa do quadro de pessoal total necessário ao longo de todo o período de concessão foi baseada em parâmetros de produtividade referenciais, obtidos por meio de uma análise de benchmarking com informações de operadores privados no país, utilizando dados divulgados no Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento (SNIS). Foi adotado um índice de 2,2 funcionários para cada 1000 ligações no primeiro ano de operação, reduzindo para 1,55 funcionários por 1000 ligações a partir do quarto ano.
No que diz respeito ao custo médio por colaborador, foi considerado o valor médio efetivamente desembolsado pelos operadores privados do país, com base no indicador SNIS IN008 - Despesa média anual por empregado. Este indicador revelou uma média de R$ 6.000 por colaborador por mês, levando em conta os encargos trabalhistas e sociais sobre os salários.
Na análise, foram considerados todos os funcionários dos setores administrativo, comercial, operacional e manutenção, contratados conforme Consolidação das Leis Trabalhistas, incluindo encargos sociais e benefícios.
Os custos associados a quadro de pessoal estão dispostos na Tabela 17 a seguir.
CUSTOS COM PESSOAL |
-102,56 |
-102,56 |
-102,56 |
-102,56 |
-102,56 |
-102,56 |
-105,73 |
-110,44 |
-114,15 |
-117,85 |
-121,54 |
-125,19 |
-128,82 |
-132,42 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
Tabela 17: Projeção de custos com pessoal (R$ MM/ano)
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
-135,99 |
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.6.1.2 Custos com energia elétrica
Os custos relacionados à energia elétrica foram calculados com base no dimensionamento dos equipamentos essenciais para a operação abrangente do sistema, com destaque para as bombas presentes nas estações elevatórias de água e de esgoto. Quanto ao custo unitário, utilizou-se o valor histórico despendido pelos municípios, estimado em R$ 0,99/kWh no 1º ano de operação, convergindo para R$ 0,70/kWh a partir do 4º ano.
A redução do custo unitário de energia elétrica adotada é resultado da previsão da implementação de práticas mais eficientes pela concessionária. O valor de R$ 0,70/kWh está alinhado com o custo médio observado pelas operadoras privadas mais eficientes do país.
Portanto, os custos anuais relativos à energia elétrica estão apresentados na Tabela 18 a seguir, considerando as potências totais dos equipamentos integrantes dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.
CUSTO COM ENERGIA ELÉTRICA |
-105,94 |
-93,07 |
-79,27 |
-64,85 |
-68,09 |
-68,15 |
Tabela 18: Projeção do custo com energia elétrica (R$ MM/ano)
ANO
1
2
3
4
5
6
-68,36 |
-68,68 |
-69,47 |
-70,62 |
-71,75 |
-72,86 |
-73,94 |
-74,99 |
-76,02 |
-76,23 |
-76,04 |
-75,83 |
-75,60 |
-75,35 |
-75,08 |
-74,79 |
-74,48 |
-74,15 |
-73,81 |
-73,44 |
-73,06 |
-72,67 |
-72,25 |
-71,82 |
-71,37 |
-70,90 |
-70,41 |
-69,91 |
-69,39 |
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.6.1.3 Custos com produtos químicos
Os gastos relacionados aos produtos químicos foram calculados com base no volume produzido de água nas Estações de Tratamento de Água. Essas estimativas consideraram o emprego de cal, sulfato de alumínio, flúor, cloro e polímero para a floculação das águas de lavagem dos filtros e descarga dos decantadores.
A Tabela 19 abaixo apresenta os produtos químicos e as respectivas dosagens adotadas.
DOSAGEM (MG/L) |
35,0 |
0,7 |
10,0 |
2,0 |
0,8 |
Tabela 19: Produtos químicos e dosagens adotadas para o tratamento de água
PRODUTOS QUÍMICOS
Sulfato de Alumínio
Ácido Fluossilícico (Flúor)
Cal
Cloro
Polímero
Os custos unitários adotados para cada produto químico têm como referência valores de mercado (licitações recentes e estudos de referência)5, sendo os valores apresentados na tabela abaixo.
CUSTO (R$/KG) |
3,0 |
5,0 |
0,7 |
2,6 |
2,0 |
Tabela 20: Custo unitários de produtos químicos
PRODUTOS QUÍMICOS
Sulfato de Alumínio
Ácido Fluossilícico (Flúor)
Cal
Cloro
Polímero
Os custos associados ao consumo de produtos químicos estão dispostos na Tabela 21 a seguir.
CUSTO COM PRODUTOS QUÍMICOS |
-15,19 |
-15,67 |
-16,18 |
-16,70 |
-17,24 |
-16,96 |
-16,72 |
-16,52 |
-16,43 |
-16,42 |
Tabela 21: Projeção do custo com produtos químicos (R$ MM/ano)
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
5 Estudos do BNDES e licitações recentes da COPASA.
-16,40 |
-16,39 |
-16,36 |
-16,33 |
-16,30 |
-16,26 |
-16,22 |
-16,17 |
-16,12 |
-16,06 |
-16,00 |
-15,94 |
-15,87 |
-15,80 |
-15,72 |
-15,64 |
-15,55 |
-15,46 |
-15,37 |
-15,27 |
-15,17 |
-15,07 |
-14,96 |
-14,84 |
-14,73 |
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.6.1.4 Custo com terceiros
Os gastos com terceiros incluem as denominadas despesas gerais, administrativas, ambientais e de operação (dispensando assim um CAPEX associado a manutenção), bem como com a contratação de seguros e garantias tendo em vista os riscos envolvidos na operação e a garantia de execução do contrato.
Estas despesas estão dispostas na Tabela 22 a seguir.
Tabela 22: Projeção de custos com terceiros (R$ MM/ano)
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
CUSTO COM TERCEIROS |
-73,34 |
-72,84 |
-71,81 |
-70,14 |
-74,78 |
-75,95 |
-77,25 |
-78,65 |
-80,60 |
-82,98 |
-85,33 |
-87,66 |
-89,94 |
-92,20 |
-94,42 |
-94,99 |
-94,76 |
-94,50 |
-94,22 |
-93,92 |
-93,59 |
-93,25 |
-92,87 |
-92,48 |
-92,06 |
-91,63 |
-91,17 |
-90,69 |
-90,19 |
-89,67 |
-89,12 |
-88,56 |
-87,98 |
-87,37 |
-86,75 |
31
32
33
34
35
2.6.1.5 Inadimplência
Em vista da possibilidade de atrasos ou de não pagamentos por parte dos usuários dos serviços, foi estabelecido um percentual a ser deduzido da receita líquida dos serviços para contemplar a inadimplência.
Apesar da previsão de que o operador privado envidará esforços na gestão comercial para mitigar a inadimplência, a base de referência adotada foi a média atual de inadimplência, com projeção de aumento ao longo da concessão, atingindo 7,5% no 8º ano da concessão. Esse aumento leva em consideração que uma parcela considerável da população do projeto atualmente não é submetida à cobrança pelos serviços de esgotamento sanitário e que o aumento da fatura final decorrente de tal atendimento aumentará as taxas de inadimplência.
A Tabela 23 apresenta o montante deduzido anualmente decorrente da inadimplência considerada e esperada.
%INADIMPLÊNCIA 5,7% | INADIMPLÊNCIA -33,50 |
5,9% | -39,50 |
6,2% | -46,55 |
6,4% | -54,80 |
6,7% | -64,44 |
7,0% | -73,42 |
7,2% | -80,02 |
7,5% | -86,96 |
7,5% | -90,28 |
7,5% | -93,17 |
7,5% | -96,03 |
7,5% | -98,85 |
7,5% | -101,64 |
7,5% | -104,39 |
7,5% | -107,09 |
7,5% | -108,30 |
7,5% | -108,02 |
7,5% | -107,70 |
7,5% | -107,35 |
7,5% | -106,98 |
7,5% | -106,57 |
Tabela 23: Inadimplência – montante deduzido da Receita Operacional Líquida (R$ MM/ano)
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
7,5% | -106,14 |
7,5% | -105,68 |
7,5% | -105,19 |
7,5% | -104,67 |
7,5% | -104,13 |
7,5% | -103,56 |
7,5% | -102,97 |
7,5% | -102,35 |
7,5% | -101,70 |
7,5% | -101,03 |
7,5% | -100,33 |
7,5% | -99,61 |
7,5% | -98,86 |
7,5% | -98,08 |
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.6.2 Despesas da Concessão
2.6.2.1 Taxa de Regulação, Controle e Fiscalização
TAXA DE REGULAÇÃO |
-3,04 |
-3,42 |
-3,85 |
-4,34 |
-4,89 |
-5,35 |
-5,60 |
-5,84 |
-6,07 |
-6,26 |
Tabela 24: Projeção da taxa de regulação, controle e fiscalização (R$ MM/ano)
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
-6,45 |
-6,64 |
-6,82 |
-7,01 |
-7,19 |
-7,27 |
-7,25 |
-7,23 |
-7,21 |
-7,18 |
-7,15 |
-7,12 |
-7,09 |
-7,06 |
-7,03 |
-6,99 |
-6,95 |
-6,91 |
-6,87 |
-6,83 |
-6,78 |
-6,73 |
-6,69 |
-6,64 |
-6,58 |
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.6.2.2 Verificador independente
Considerou-se a contratação de empresa especializada para atuação como verificador independente do contrato, no valor de R$ 2.000.000,00 (Dois milhões de reais) ao ano.
2.6.3 Consolidado
A Tabela 25 apresenta os valores de cada categoria de custo ano a ano, bem como sua somatória, que resulta nos custos operacionais e nas despesas anuais.
Tabela 25: Projeção dos custos operacionais e despesas anuais (MM R$)
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
PESSOAL | ENERGIA ELÉTRICA | PRODUTOS QUÍMICOS | TERCEIROS | INADIMPLÊNCIA | TAXA DE REGULAÇÃO | VERIFICADOR INDEPENDENTE | TOTAL |
-102,56 | -105,94 | -15,19 | -73,36 | -33,50 | -3,04 | -2,00 | -335,58 |
-102,56 | -93,07 | -15,67 | -72,83 | -39,50 | -3,42 | -2,00 | -329,05 |
-102,56 | -79,27 | -16,18 | -71,78 | -46,55 | -3,85 | -2,00 | -322,18 |
-102,56 | -64,85 | -16,70 | -70,09 | -54,80 | -4,34 | -2,00 | -315,34 |
-102,56 | -68,09 | -17,24 | -74,71 | -64,44 | -4,89 | -2,00 | -333,93 |
-102,56 | -68,15 | -16,96 | -75,89 | -73,42 | -5,35 | -2,00 | -344,33 |
-105,73 | -68,36 | -16,72 | -77,20 | -80,02 | -5,60 | -2,00 | -355,63 |
-110,44 | -68,68 | -16,52 | -78,60 | -86,96 | -5,84 | -2,00 | -369,04 |
-114,15 | -69,47 | -16,43 | -80,55 | -90,28 | -6,07 | -2,00 | -378,95 |
-117,85 | -70,62 | -16,42 | -82,94 | -93,17 | -6,26 | -2,00 | -389,27 |
-121,54 | -71,75 | -16,40 | -85,30 | -96,03 | -6,45 | -2,00 | -399,47 |
-125,19 | -72,86 | -16,39 | -87,62 | -98,85 | -6,64 | -2,00 | -409,55 |
-128,82 | -73,94 | -16,36 | -89,92 | -101,64 | -6,82 | -2,00 | -419,51 |
-132,42 | -74,99 | -16,33 | -92,17 | -104,39 | -7,01 | -2,00 | -429,32 |
-135,99 | -76,02 | -16,30 | -94,40 | -107,09 | -7,19 | -2,00 | -438,99 |
-135,99 | -76,23 | -16,26 | -94,97 | -108,30 | -7,27 | -2,00 | -441,03 |
-135,99 | -76,04 | -16,22 | -94,74 | -108,02 | -7,25 | -2,00 | -440,26 |
-135,99 | -75,83 | -16,17 | -94,49 | -107,70 | -7,23 | -2,00 | -439,41 |
-135,99 | -75,60 | -16,12 | -94,21 | -107,35 | -7,21 | -2,00 | -438,47 |
-135,99 | -75,35 | -16,06 | -93,90 | -106,98 | -7,18 | -2,00 | -437,46 |
-135,99 | -75,08 | -16,00 | -93,58 | -106,57 | -7,15 | -2,00 | -436,37 |
-135,99 | -74,79 | -15,94 | -93,23 | -106,14 | -7,12 | -2,00 | -435,21 |
-135,99 | -74,48 | -15,87 | -92,86 | -105,68 | -7,09 | -2,00 | -433,97 |
-135,99 | -74,15 | -15,80 | -92,46 | -105,19 | -7,06 | -2,00 | -432,65 |
-135,99 | -73,81 | -15,72 | -92,05 | -104,67 | -7,03 | -2,00 | -431,26 |
-135,99 | -73,44 | -15,64 | -91,61 | -104,13 | -6,99 | -2,00 | -429,80 |
-135,99 | -73,06 | -15,55 | -91,15 | -103,56 | -6,95 | -2,00 | -428,27 |
-135,99 | -72,67 | -15,46 | -90,67 | -102,97 | -6,91 | -2,00 | -426,67 |
-135,99 | -72,25 | -15,37 | -90,17 | -102,35 | -6,87 | -2,00 | -425,00 |
-135,99 | -71,82 | -15,27 | -89,65 | -101,70 | -6,83 | -2,00 | -423,26 |
-135,99 | -71,37 | -15,17 | -89,11 | -101,03 | -6,78 | -2,00 | -421,44 |
-135,99 | -70,90 | -15,07 | -88,54 | -100,33 | -6,73 | -2,00 | -419,56 |
-135,99 | -70,41 | -14,96 | -87,96 | -99,61 | -6,69 | -2,00 | -417,61 |
-135,99 | -69,91 | -14,84 | -87,35 | -98,86 | -6,64 | -2,00 | -415,59 |
-135,99 | -69,39 | -14,73 | -86,73 | -98,08 | -6,58 | -2,00 | -413,51 |
31
32
33
34
35
Na Figura 2 apresenta-se a composição dos custos anuais em formato de gráfico.
Figura 2: Projeção dos custos e despesas anuais (R$ MM/ano)
<.. image(Gráfico, Gráfico de barras Descrição gerada automaticamente) removed ..>
2.7 Investimentos (CAPEX)
2.7.1 Outorga
Conforme estipulado no EDITAL da CONCESSÃO, foi previsto um desembolso por parte do concessionário no valor de R$ 1.000.000.000,00 (um bilhão de reais) a título de OUTORGA mínima. Esse pagamento deve ser efetuado antes do início da concessão, uma vez que é uma condição prévia para a formalização do contrato.
2.7.2 Reembolso de despesas com estruturação da concessão
Conforme estabelecido no Edital da Concessão, foi considerado um desembolso por parte do concessionário no valor de R$ 6.113.306,48 (seis milhões, cento e treze mil trezentos e seis reais e quarenta e oito centavos), referente aos custos de estruturação da concessão. Esse pagamento deve ser efetuado antes do início da concessão, uma vez que é uma condição prévia para a formalização do CONTRATO. Do montante total, R$ 5.397.660,00 (cinco milhões, trezentos e noventa e sete mil, seiscentos e sessenta reais) serão destinados à remuneração dos estudos desenvolvidos, enquanto R$ 715.646,48 (setecentos e quinze mil, seiscentos e
quarenta e seis reais e quarenta e oito centavos) serão alocados para a instituição responsável por conduzir a licitação pública.
2.7.3 Investimentos em tratamento e distribuição de água e em coleta e tratamento de esgoto
Nesta seção, serão apresentados os investimentos estimados necessários para assegurar a universalização dos serviços de abastecimento de água e de esgotamento sanitário nos municípios sob concessão, conforme as metas definidas na Minuta do CONTRATO.
Planilhas orçamentárias foram elaboradas para cada município, detalhando serviços, quantidades e preços das obras e de aquisições necessárias para implantar sistemas adequados às características locais. Essas planilhas foram desenvolvidas com base em prognósticos apresentados nos Planos Regionais de Saneamento Básico (PRSB) que identificaram deficiências, intervenções e quantidades necessárias para assegurar a efetividade dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário em conformidade com os requisitos estipulados. Os quantitativos considerados para os investimentos foram os apresentados no Anexo IV do Plano Regional de Saneamento (Anexo IV – Quantitativos de Projeto).
2.7.3.1 Premissas de custos unitários
Os custos unitários por categoria de investimentos foram obtidos através da Calculadora de Custos disponibilizada pela ABCON SINDCON (Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto)6. Esta ferramenta permite a análise de custos tanto para obras pontuais, como para estações de tratamento e reservatórios, quanto para obras lineares, como adutoras, redes e emissários.
Para a obtenção desses custos médios, a calculadora emprega o custo médio das concessionárias para a realização de tais obras, combinado com uma análise detalhada dos serviços e custos necessários para sua execução. A ferramenta acessa os preços dos itens na base SINAPI adequados à unidade da federação e ao período desejados. Para orçar obras lineares, são utilizadas composições unitárias baseadas em itens das tabelas SINAPI da Caixa Econômica Federal, com a inclusão de composições auxiliares quando necessário, devido à exclusão de alguns itens das tabelas SINAPI. Nessas composições auxiliares, são empregados itens (composições e insumos) das tabelas SINAPI.
Além disso, foi considerada a aplicação de uma taxa percentual de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) sobre todos os custos no valor médio de 24%, conforme orientação do Tribunal de Contas da União (TCU) para obras de saneamento básico. Essa porcentagem engloba diversos custos indiretos, tais como Estudos e Projetos, Gerenciamento (Equipe Engenharia), Desapropriação e Aquisições de área, Licenciamentos e Compensações Ambientais, TI (Softwares e licenças), CCO, entre outros.
Adicionalmente, considerou-se a elegibilidade dos investimentos para descontos proporcionados pelos benefícios fiscais do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI), conforme estabelecido na legislação atual. Nesse sentido, foi contemplada uma redução de 9,65% nos custos unitários dos investimentos, correspondente à alíquota do PIS/COFINS.
As tabelas abaixo apresentam os custos unitários considerados na modelagem para os sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário.
6 Fonte: ABCON SINDCON (xxxxx://xxx.xxxxxxxxxxxx.xxx.xx/xxxxxxxxxxx-xx-xxxxxx/)
Tabela 26: Custos Unitários de Sistema de Abastecimento de Água
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Adutora
Cadastro Técnico
CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA ATÉ 15L/S
CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA ATÉ 15L/S
CAPTAÇÃO SUBTERRÂNEA ATÉ 50L/S
CAPTAÇÃO SUPERFICIAL - VAZÃO ATÉ 50 L/S
CAPTAÇÃO SUPERFICIAL - VAZÃO ATÉ 50 L/S
CAPTAÇÃO SUPERFICIAL - VAZÃO DE 201 ATÉ 500 L/S
CAPTAÇÃO SUPERFICIAL - VAZÃO DE 51 ATÉ 100 L/S
CAPTAÇÃO SUPERFICIAL - VAZÃO DE 51 ATÉ 100 L/S
EEA - Estação Elevatória de Água com vazão até 5 l/s
EEA - Estação Elevatória de Água com vazão até 5 l/s
EEA - Estação Elevatória de Água com vazão de 101 l/s a 200 l/s
EEA - Estação Elevatória de Água com vazão de 11 l/s a 25 l/s
EEA - Estação Elevatória de Água com vazão de 11 l/s a 25 l/s
EEA - Estação Elevatória de Água com vazão de 201 l/s a 400 l/s
EEA - Estação Elevatória de Água com vazão de 26 l/s a 50 l/s
EEA - Estação Elevatória de Água com vazão de 26 l/s a 50 l/s
EEA - Estação Elevatória de Água com vazão de 51 l/s a 100 l/s
EEA - Estação Elevatória de Água com vazão de 51 l/s a 100 l/s
EEA - Estação Elevatória de Água com vazão de 6 l/s a 10 l/s
EEA - Estação Elevatória de Água com vazão de 6 l/s a 10 l/s
ETA - Estação de Tratamento de Água com vazão de 101 a 200 l/s
ETA - Estação de Tratamento de Água com vazão de 101 a 200 l/s
ETA - Estação de Tratamento de Água com vazão de 51 a 100 l/s
ETA - Estação de Tratamento de Água com vazão de 51 a 100 l/s
ETA - Estação de Tratamento de Água com vazão de 751 a 1000 l/s
ETA - Estação de Tratamento de Água com vazão de até 50 l/s
ETA - Estação de Tratamento de Água com vazão de até 50 l/s
Geofonamento
Hidrometração
Ligação de Água
Modelagem Hidráulica
TIPO DE INVESTIMENTO | UNI. | PREÇO UNITÁRIO (R$) |
Novo | m | 338,22 |
Novo | hab | 4,50 |
Melhoria | l/s | 13.503,60 |
Novo | l/s | 270.072,00 |
Melhoria | l/s | 18.004,80 |
Melhoria | l/s | 1.581,58 |
Novo | l/s | 31.631,58 |
Melhoria | l/s | 665,93 |
Melhoria | l/s | 1.248,62 |
Novo | l/s | 24.972,30 |
Melhoria | l/s | 15.427,48 |
Novo | l/s | 51.424,95 |
Melhoria | l/s | 2.843,90 |
Melhoria | l/s | 10.736,20 |
Novo | l/s | 35.787,35 |
Melhoria | l/s | 2.167,93 |
Melhoria | l/s | 6.475,65 |
Novo | l/s | 21.585,50 |
Melhoria | l/s | 3.553,30 |
Novo | l/s | 17.766,48 |
Melhoria | l/s | 13.005,07 |
Novo | l/s | 43.350,24 |
Melhoria | l/s | 5.751,84 |
Novo | l/s | 115.036,74 |
Melhoria | l/s | 6.565,29 |
Novo | l/s | 131.305,74 |
Melhoria | l/s | 3.592,02 |
Melhoria | l/s | 7.707,79 |
Novo | l/s | 154.155,73 |
Novo | km | 281,32 |
Novo | unid | 137,39 |
Novo | unid | 818,55 |
Novo | m | 1,13 |
Rede de Distribuição
Novo | m | 214,45 |
Melhoria | m³ | 647,64 |
Novo | m³ | 4.317,63 |
Melhoria | m³ | 366,81 |
Novo | m³ | 2.445,43 |
Melhoria | m³ | 560,06 |
Novo | m³ | 3.733,71 |
Melhoria | m³ | 493,74 |
Novo | m³ | 3.291,59 |
Melhoria | m³ | 435,68 |
Novo | m³ | 2.904,53 |
Novo | setores | 242.255,15 |
Reservatório com capacidade até 100 m³
Reservatório com capacidade até 100 m³
Reservatório com capacidade de 1001 a 2000 m³
Reservatório com capacidade de 1001 a 2000 m³
Reservatório com capacidade de 101 a 250 m³
Reservatório com capacidade de 101 a 250 m³
Reservatório com capacidade de 251 a 500 m³
Reservatório com capacidade de 251 a 500 m³
Reservatório com capacidade de 501 a 1000 m³
Reservatório com capacidade de 501 a 1000 m³
Setorização
TIPO DE INVESTIMENTO | UNI. | PREÇO UNITÁRIO (R$) |
Novo | m | 458,38 |
Novo | unid | 1.089,06 |
Novo | m | 316,13 |
Novo | m | 383,99 |
Novo | m | 213,51 |
Melhoria | l/s | 21.013,18 |
Novo | l/s | 105.065,89 |
Novo | l/s | 34.459,55 |
Melhoria | l/s | 13.700,82 |
Novo | l/s | 68.504,11 |
Novo | l/s | 18.088,89 |
Melhoria | l/s | 10.783,84 |
Novo | l/s | 53.919,20 |
Melhoria | l/s | 8.619,28 |
Novo | l/s | 43.096,39 |
Melhoria | l/s | 16.307,49 |
Novo | l/s | 81.537,46 |
Melhoria | l/s | 39.541,28 |
Melhoria | l/s | 32.996,97 |
Melhoria | l/s | 37.220,24 |
Tabela 27: Custos Unitários de Sistema de Esgotamento Sanitário
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Coletor
Ligação de Esgoto
Linha de Recalque
Rede Coletora (profundidade média 1,40m)
Rede Coletora (profundidade média 1,20m)
EEE - Estação Elevatória de Esgoto com vazão até 5 l/s
EEE - Estação Elevatória de Esgoto com vazão até 5 l/s
EEE - Estação Elevatória de Esgoto com vazão de 101 l/s a 200 l/s
EEE - Estação Elevatória de Esgoto com vazão de 11 l/s a 25 l/s
EEE - Estação Elevatória de Esgoto com vazão de 11 l/s a 25 l/s
EEE - Estação Elevatória de Esgoto com vazão de 201 l/s a 400 l/s
EEE - Estação Elevatória de Esgoto com vazão de 26 l/s a 50 l/s
EEE - Estação Elevatória de Esgoto com vazão de 26 l/s a 50 l/s
EEE - Estação Elevatória de Esgoto com vazão de 51 l/s a 100 l/s
EEE - Estação Elevatória de Esgoto com vazão de 51 l/s a 100 l/s
EEE - Estação Elevatória de Esgoto com vazão de 6 l/s a 10 l/s
EEE - Estação Elevatória de Esgoto com vazão de 6 l/s a 10 l/s
ETE - Estação de Tratamento de Esgoto com vazão nominal até 50 l/s
ETE - Estação de Tratamento de Esgoto com vazão nominal de 101 a 200 l/s
ETE - Estação de Tratamento de Esgoto com vazão nominal de 51 a 100 l/s
Novo | l/s | 17.925,44 |
Novo | l/s | 218.529,73 |
Melhoria | l/s | 16.696,47 |
Melhoria | l/s | 19.590,13 |
Novo | l/s | 195.901,34 |
Melhoria | l/s | 16.159,89 |
Novo | l/s | 160.300,77 |
Melhoria | l/s | 18.185,89 |
Novo | l/s | 181.858,88 |
Novo | l/s | 173.429,33 |
ETE - FOSSA/FILTRO/SUMIDOURO
ETE LAGOAS - SISTEMA AUSTRALIANO - ETE - VAZÃO DE 10 l/s
ETE LAGOAS - SISTEMA AUSTRALIANO - ETE - VAZÃO DE 125 l/s
ETE LAGOAS - SISTEMA AUSTRALIANO - ETE - VAZÃO DE 20 l/s
ETE LAGOAS - SISTEMA AUSTRALIANO - ETE - VAZÃO DE 20 l/s
ETE LAGOAS - SISTEMA AUSTRALIANO - ETE - VAZÃO DE 225 l/s
ETE LAGOAS - SISTEMA AUSTRALIANO - ETE - VAZÃO DE 275 l/s
ETE LAGOAS - SISTEMA AUSTRALIANO - ETE - VAZÃO DE 40 l/s
ETE LAGOAS - SISTEMA AUSTRALIANO - ETE - VAZÃO DE 40 l/s
ETE LAGOAS - SISTEMA AUSTRALIANO - ETE - VAZÃO DE 75 l/s
2.7.3.1 Sistema de Abastecimento de Água
Os investimentos voltados ao sistema de abastecimento de água foram estimados em sete frentes, que foram:
• Controle e redução de perdas;
• Reservatórios;
• Redes e ligações;
• Estações elevatórias de Água tratada;
• Estação de Tratamento de Água;
• Captação Subterrânea e Superficial;
• Adutora de Água.
A Tabela 28 abaixo apresenta os valores totais de investimentos associados ao SAA de todo o sistema:
TOTAL |
204.631.520 |
502.573.609 |
461.260.424 |
150.155.816 |
537.296.112 |
555.743.420 |
322.487.969 |
2.734.148.870 |
Tabela 28: Valores Totais por macro item do SAA de toda a concessão
SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Controle e redução de perdas
Reservatórios
Redes e ligações
Estações elevatórias de Água tratada
Estação de Tratamento de Água
Captação Subterrânea/Superficial
Adutora de Água
TOTAL
2.7.3.2 Sistema de Esgotamento Sanitário
Os investimentos voltados ao sistema de Esgotamento Sanitário foram estimados em seis frentes, que foram:
• Linhas de Recalque;
• Estação de Tratamento de Esgoto;
• Redes e ligações;
• Estações elevatórias de Esgoto;
• Coletores e Interceptores;
• Fossa/Filtro.
A Tabela 29 abaixo apresenta os valores totais de investimentos associados ao SES de todo o sistema:
TOTAL |
188.496.364 |
572.443.976 |
2.810.227.970 |
422.453.222 |
263.707.158 |
15.818.622 |
4.273.147.311 |
Tabela 29: Valores Totais por macro item do SES de toda a concessão
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Linhas de Recalque
Estação de Tratamento de Esgoto
Redes e ligações
Estações elevatórias de Esgoto
Coletores e Interceptores
Fossa/Filtro
TOTAL
2.7.1 Reinvestimentos (sustaining capex)
Além dos investimentos iniciais para garantir a universalização dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, também estão previstos reinvestimentos pela concessionária sobre a infraestrutura a ser implantada.
Os reinvestimentos foram estimados em 0,75% do valor total de investimentos acumulados no ano de referência (pós BDI e pós descontos proporcionados pelos benefícios fiscais), a partir do primeiro ano de concessão. Esse valor abrange custos com manutenção predial, com troca de hidrômetros e com reposições contínuas em equipamentos, veículos e ferramentas, assim como de toda infraestrutura necessária visando manter a operacionalidade do sistema e garantir os níveis adequados de qualidade de serviço.
2.7.2 Consolidado
O somatório dos investimentos previstos para cada ano permite a consolidação dos custos referentes ao CAPEX do projeto, dispostos na Tabela 30. Observa-se que a maior parte dos investimentos nos primeiros anos são referentes a universalização dos sistemas de coleta e tratamento de esgoto. Do 16º ano até o final da concessão, os investimentos se limitam à substituição de equipamentos e ampliação marginal dos sistemas.
OUTORGA E DESPESAS DA CONCESSÃO | TRATAMENTO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA | COLETA E TRATAMENTO DE ESGOTO | SUSTAINING CAPEX | TOTAL |
-1006,11 | 0,00 | 0,00 | 0,00 | -1006,11 |
Tabela 30: Projeção dos investimentos necessários (R$ MM/ano)
ANO
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
0,00 | -341,79 | -284,88 | -4,70 | -631,37 |
0,00 | -341,79 | -284,88 | -9,40 | -636,07 |
0,00 | -341,79 | -284,88 | -14,10 | -640,77 |
0,00 | -341,79 | -284,88 | -18,80 | -645,47 |
0,00 | -341,79 | -284,88 | -23,50 | -650,17 |
0,00 | -341,79 | -284,88 | -28,20 | -654,87 |
0,00 | -341,79 | -284,88 | -32,90 | -659,57 |
0,00 | -341,79 | -284,88 | -37,60 | -664,27 |
0,00 | 0,00 | -284,88 | -39,74 | -324,61 |
0,00 | 0,00 | -284,88 | -41,87 | -326,75 |
0,00 | 0,00 | -284,88 | -44,01 | -328,89 |
0,00 | 0,00 | -284,88 | -46,15 | -331,02 |
0,00 | 0,00 | -284,88 | -48,28 | -333,16 |
0,00 | 0,00 | -284,88 | -50,42 | -335,30 |
0,00 | 0,00 | -284,88 | -52,56 | -337,43 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
35 | 0,00 | 0,00 | 0,00 | -52,56 | -52,56 |
Na Figura 3 apresenta-se a composição dos custos anuais em formato de gráfico.
Figura 3: Projeção dos investimentos necessários (R$ bi/ano)
<.. image(Gráfico, Gráfico de barras Descrição gerada automaticamente) removed ..>
2.8 Depreciação e amortização
Nesta modelagem considerou-se que novos investimentos serão reconhecidos como ativo intangível conforme incorram. Os investimentos referentes a obras civis e a projetos associados foram amortizados de forma linear até o fim da concessão. Já os investimentos referentes a equipamentos e veículos foram estimados com base na classificação de vida útil fiscal dos ativos avaliados (em períodos de 5, 10 ou 15 anos).
Tabela 31: Projeção de depreciação fiscal (R$ MM/ano)
ANO DEPRECIAÇÃO
7 Caso haja, por qualquer motivo, interrupção da concessão, o concessionário deverá receber uma indenização associada à parcela não amortizada dos ativos. Para isso, será necessário que o concessionário mantenha atualizado o inventário dos mesmos.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
-43,49 |
-64,34 |
-85,10 |
-105,81 |
-126,53 |
-147,31 |
-168,01 |
-188,86 |
-199,17 |
-206,07 |
-213,25 |
-220,67 |
-228,45 |
-236,64 |
-245,37 |
-242,49 |
-233,22 |
-224,41 |
-216,07 |
-208,25 |
-200,91 |
-194,15 |
-187,91 |
-182,21 |
-179,12 |
-176,60 |
-174,80 |
-173,78 |
-173,74 |
-174,95 |
-177,87 |
-184,99 |
-196,26 |
-215,90 |
35 | -261,15 |
2.9 Financiabilidade
Para análise da viabilidade de financiamento do empreendimento, a fim de avaliar a atratividade dos possíveis investidores, foi simulado um cenário considerando um empréstimo ponte nos dois primeiros anos para financiar parte da outorga e parte dos investimentos iniciais. Após esse período, foi considerado um financiamento de longo prazo com o BNDES, complementado por Debêntures de Infraestrutura, para fazer a amortização do empréstimo ponte e financiar o restante dos investimentos previstos do empreendimento.
2.9.1 Empréstimo Ponte
Como o financiamento para um empreendimento deste porte envolve diversas partes e ampla rodada de negociações para a estruturação das linhas de crédito e garantias, foi considerado um empréstimo ponte para fazer frente à parte do pagamento da outorga e parte dos investimentos dos dois primeiros anos.
O início do desembolso desta primeira linha de crédito ocorre quase que imediatamente após a assinatura do contrato de concessão. Para a estruturação e emissão rápida desse crédito provisório, é assumido que haverá garantia corporativa total dos acionistas do empreendimento.
Para fins de otimização tributária, o instrumento considerado é uma Debênture privada, estruturada diretamente com um banco privado. Em relação ao montante do crédito, foi considerado o volume correspondente à 70% do valor mínimo da outorga, desembolsados no início da assinatura do contrato, e 70% dos investimentos previstos para o primeiro ano de concessão. Os demais parâmetros são compostos por:
• Custo financeiro: indexador CDI mais 2,00% ao ano;
• Custo de estruturação do banco privado: correspondente à 0,50% do volume desembolsado;
• Início da captação (primeiro desembolso): imediatamente após a assinatura do contrato (Ano 0 da concessão), correspondente à 70% do valor da outorga;
• Demais desembolsos: ao longo do Ano 1 da concessão, correspondendo à 70% dos investimentos previstos;
• Prazo total (door-to-door): 2 anos;
• Tipo de amortização de juros: Não aplicável. Assumiu-se capitalização anual integral dos juros gerado no período, com pagamento no vencimento;
• Tipo de amortização: Bullet (com pagamento integral no vencimento).
2.9.2 Empréstimo de Longo Prazo – BNDES
Pelo expressivo volume de investimentos necessários para o empreendimento, para o financiamento de longo prazo foi adotado duas principais linhas de crédito, sendo cada uma responsável por 50% do volume captado no longo prazo. A primeira, via empréstimo direto com o BNDES e a segunda, abordada no tópico a seguir, Debêntures Incentivadas.
Para a captação de recursos via BNDES, foi considerado a linha de financiamento FINEM, voltada para Saneamento Ambiental e Recursos Hídricos. A participação do BNDES é limitada a 95% do valor total do projeto, limitada a 100% dos itens financiáveis. O custo do financiamento é composto por:
• Custo financeiro: TLP – IPCA mais 5,33% ao ano8;
• Custo de estruturação e reembolso de estudos para o BNDES: 0,50% sobre o volume desembolsado,
• Remuneração do BNDES de 1,05% ao ano para itens relacionados ao tratamento de resíduos sólidos e esgoto e Remuneração de 1,45% ao ano para os demais itens de investimentos.
Com um spread médio de 8,0% ao ano sobre o IPCA, a captação de recursos para o Capex considerou os seguintes parâmetros:
• Financiamento de até 35% dos investimentos durante o período de captação, totalizando R$ 2,95 bilhões;
• Início da captação no Ano 2 da concessão, com 14 anos de prazo de captação;
• Início da amortização no Ano 6 da concessão (assumindo assim, 4 anos de prazo de carência);
• Prazo para amortização de 29 anos.
2.9.3 Empréstimo de Longo Prazo – Debêntures
De forma a complementar os outros 50% do volume do financiamento de longo prazo, prevê-se a emissão de Debentures Incentivadas de Infraestrutura, conforme os parâmetros definidos na Lei 14.431.
Os parâmetros considerados foram os seguintes:
• Financiamento de 35% dos investimentos durante o período de captação, totalizando R$ 2,95 bilhões (totalizando 70% de financiamento dos investimentos, representando R$ 7,06 bilhões, juntamente com a linha do BNDES)
• Início da captação no Ano 2 da concessão, com múltiplas séries ao longo dos próximos 14 anos de prazo de captação;
• Início da amortização no Ano 6 da concessão (assumindo assim, 4 anos de prazo de carência);
• Prazo para amortização de 5 anos de cada série, totalizando 29 anos todas as séries.
2.9.4 Consolidado
A Tabela 32 apresenta um resumo com os principais parâmetros dos financiamentos considerados no modelo.
EMPRÉSTIMO PONTE | BNDES LONGO PRAZO FINEM | DEBENTURES INCENTIVADA | TOTAL |
70% | 35% | 35% | 70% |
1,15 | 2,95 | 2,95 | 7,05 |
Anos 0-1 | Anos 2-15 | Anos 2-15 | - |
Tabela 32: Principais condições de linhas de financiamento consideradas na avaliação
% dos investimentos financiáveis durante o período de captação
Valor captado (BI R$)
Ciclo de captação (Ano da Concessão)
8 TLP dez/2023 no site do BNDES (xxxxx://xxx.xxxxx.xxx.xx).
Índice de correção
CDI | IPCA | IPCA | - |
Bullet | SAC | SAC | - |
Sistema de amortização
A Tabela 33 explicita os fluxos de captação dos financiamentos no período da concessão, além de indicar os pagamentos das parcelas de amortização e das despesas financeiras (juros e despesas de estruturação do financiamento).
CAPTAÇÃO DE TERCEIROS | PAGAMENTO DE AMORTIZAÇÕES | DESPESAS FINANCEIRAS |
704,28 | 0,00 | 0,00 |
441,96 | 0,00 | 0,00 |
1541,12 | -1230,46 | -97,53 |
448,54 | 0,00 | -56,20 |
451,83 | 0,00 | -71,38 |
455,12 | 0,00 | -86,94 |
458,41 | -259,27 | -381,51 |
461,70 | -289,59 | -389,70 |
464,99 | -319,17 | -394,70 |
227,23 | -348,04 | -382,81 |
228,72 | -376,22 | -355,07 |
230,22 | -290,66 | -331,72 |
231,72 | -288,44 | -314,14 |
233,21 | -265,33 | -298,75 |
234,71 | -242,90 | -286,59 |
236,20 | -221,11 | -277,47 |
0,00 | -199,95 | -257,54 |
0,00 | -179,39 | -227,49 |
0,00 | -177,11 | -199,71 |
0,00 | -174,92 | -173,13 |
0,00 | -152,11 | -148,87 |
0,00 | -129,97 | -127,92 |
0,00 | -108,46 | -110,11 |
0,00 | -87,57 | -95,26 |
ANO
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
0,00 | -67,28 | -83,20 |
0,00 | -65,01 | -72,79 |
0,00 | -62,81 | -62,99 |
0,00 | -60,68 | -53,76 |
0,00 | -58,63 | -45,09 |
0,00 | -56,65 | -36,95 |
0,00 | -54,73 | -29,30 |
0,00 | -52,88 | -22,13 |
0,00 | -51,09 | -15,41 |
0,00 | -49,37 | -9,12 |
0,00 | -47,70 | -3,24 |
0,00 | 0,00 | 0,00 |
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.10 Impostos diretos
Sob o regime de Xxxxx Xxxxxxxxx, considera-se como base tributável a margem de 32% aplicada sob a Receita Bruta de Serviços bem como sobre a Receita Financeira9. Já sob o regime de Xxxxx Xxxx, a base corresponde ao LAIR, sobre a qual é permitida uma redução de até 30% referente ao aproveitamento de prejuízos acumulados10 de outros períodos.
2.10.1 Apuração do imposto
Compõe o pagamento correspondente às alíquotas de:
• 9% de CSLL, incidente sobre toda a base tributável e
• 15% de IRPJ, incidente sobre toda a base tributável.
A Tabela 34 exemplifica os fluxos de pagamento dos impostos no período do projeto, respeitando o regime tributário de Lucro Real adotado (conforme item 2.4).
IMPOSTOS DIRETOS |
-77,86 |
-99,00 |
-123,60 |
-151,85 |
-176,26 |
-196,48 |
-202,55 |
-207,76 |
-215,89 |
-223,18 |
-230,26 |
-237,14 |
-243,78 |
-250,14 |
-256,17 |
-261,92 |
-264,04 |
Tabela 34: Projeção de pagamento de Impostos Diretos (R$ MM/ano)
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
9 Decreto 9.580/2018, Art. 592, III(a)
10 Decreto 3.000/99, Art. 250
18
-265,88
-267,45 |
-268,74 |
-269,76 |
-270,48 |
-270,92 |
-271,07 |
-270,25 |
-269,13 |
-267,67 |
-265,85 |
-263,60 |
-260,83 |
-257,38 |
-252,41 |
-245,95 |
-236,54 |
-218,33 |
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
35
2.11 Necessidade de capital de giro
A apuração da necessidade de capital de giro ano a ano consiste no cálculo da diferença entre os valores reconhecidos como receitas e despesas (conceito contábil) e os valores efetivamente contabilizados como entradas ou saídas de caixa (conceito de caixa).
A Tabela 35 apresenta os prazos médios considerados para recebimentos pela prestação dos serviços ou pagamentos das obrigações.
PRAZO PARA PAGAMENTO/RECEBIMENTO |
30 dias |
30 dias |
30 dias |
Tabela 35: Prazos considerados para capital de giro (em dias)
Receita bruta de serviços
Obrigações trabalhistas, previdenciárias e assistencialistas
Fornecedores e contas a pagar a curto prazo
A Tabela 36 exibe a projeção da variação de capital de giro, na qual os valores positivos representam a redução da necessidade de capital de giro (retiradas) enquanto os valores negativos representam o aumento da necessidade do capital de giro (aportes). Ao final da concessão, os ativos e passivos são resolvidos, liberando os recursos empreendidos.
+/- CAPITAL DE GIRO |
-25,92 |
-8,33 |
-9,51 |
-10,79 |
-10,29 |
-9,49 |
-6,05 |
-6,01 |
-5,67 |
-5,25 |
-5,30 |
-5,36 |
-5,41 |
-5,46 |
-5,51 |
-4,42 |
-2,91 |
-2,87 |
-2,82 |
-2,78 |
-2,74 |
-2,70 |
-2,66 |
-2,62 |
-2,58 |
-2,53 |
-2,49 |
Tabela 36: Projeção da variação de capital de giro (R$ MM/ano)
ANO
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
-2,44
29 | -2,40 |
30 | -2,35 |
31 | -2,31 |
32 | -2,26 |
33 | -2,21 |
34 | -2,16 |
35 | -2,11 |
36 | 81,32 |
3 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
O presente capítulo apresenta a consolidação da avaliação econômico-financeira. Nos tópicos subsequentes, serão apresentados os principais resultados do modelo, bem como a análise de viabilidade do projeto em questão.
3.1 Demonstrações contábeis
A apuração de todas as informações previamente descritas culmina na elaboração da Demonstração de Resultados do Exercício do Balanço Patrimonial. Os resultados para os anos 1, 6, 11, 16, 21, 26, 31 e 35 de operação estão expostos, respectivamente, na Tabela 37 e Tabela 38, e o resultado para todos os anos estão dispostos no Apêndice I. A partir desses demonstrativos se torna possível a avaliação da viabilidade financeira do projeto pelo método dos fluxos de caixa descontados.
1 | 6 | 11 | 16 | 21 | 26 | 31 | 35 |
650 | 1.162 | 1.404 | 1.583 | 1.558 | 1.522 | 1.477 | 1.434 |
(42) | (93) | (114) | (129) | (127) | (124) | (120) | (117) |
608 | 1.070 | 1.290 | 1.454 | 1.431 | 1.398 | 1.356 | 1.317 |
(336) | (344) | (399) | (441) | (436) | (430) | (421) | (414) |
000 | 000 | 000 | 1.000 | 000 | 000 | 935 | 903 |
(43) | (147) | (213) | (242) | (201) | (177) | (178) | (261) |
229 | 578 | 677 | 770 | 793 | 792 | 757 | 642 |
- | - | - | - | - | - | - | - |
229 | 578 | 677 | 770 | 793 | 792 | 757 | 642 |
(78) | (196) | (230) | (262) | (270) | (269) | (257) | (218) |
151 | 381 | 447 | 508 | 524 | 522 | 500 | 424 |
Tabela 37: Projeção da Demonstração de Resultados do Exercício (R$ MM/ano)
ANO
(+) Receita Bruta
(-) Deduções
(=) Receita Líquida
(-) Custos e despesas operacionais
(=) EBITDA
(-) Depreciação
(=) EBIT
(+/-) Resultado Financeiro
(=) Lucro antes do Imposto de Xxxxx [LAIR]
(-) Imposto de Renda
(=) Xxxxx Xxxxxxx
1 | 6 | 11 | 16 | 21 | 26 | 31 | 35 |
1.628 | 3.933 | 4.551 | 4.044 | 2.658 | 1.642 | 825 | 110 |
- | - | - | - | - | - | - | - |
51 | 89 | 107 | 121 | 119 | 116 | 113 | 110 |
- | - | - | - | - | - | - | - |
1.577 | 3.844 | 4.443 | 3.923 | 2.539 | 1.525 | 711 | 0 |
1.628 | 3.933 | 4.551 | 4.044 | 2.658 | 1.642 | 825 | 110 |
25 | 22 | 25 | 27 | 27 | 26 | 26 | 26 |
Tabela 38: Projeção do Balanço Patrimonial (R$ MM/ano)
ANO
Ativo
Caixa e equivalentes
Contas a receber e outros ativos circulantes
Crédito tributário
Imobilizado e Intangível
Passivo + Patrimônio Líquido
Contas a pagar e outros passivos circulantes
Provisão para outorga variável
- | - | - | - | - | - | - | - |
1.603 | 3.912 | 4.526 | 4.017 | 2.632 | 1.615 | 799 | 84 |
Equity + Dívida
3.2 Cumprimento de covenants
As projeções indicam a capacidade de cumprimento de condicionantes de dívidas (covenants) pelo Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD), uma vez que esse se mantém, por todo o horizonte da concessão, acima de 1,3.
Figura 4: Projeção de cumprimento de ICSD11
<.. image(Gráfico, Gráfico de linhas Descrição gerada automaticamente) removed ..>
3.3 Tabela resumo
UNIDADE | RESULTADO |
R$ MM | 48.370 |
R$ MM | -9.557 |
R$ MM | -14.157 |
R$ MM | -12.012 |
% | 9,18% |
% | 16,26% |
ano | 9 |
Tabela 39: Principais resultados
ITEM
Principais componentes fluxo de caixa
Receitas
Investimentos
Custos
Tributos
Indicadores do projeto
TIR do projeto
TIR do acionista
Primeiro ano geração líquida de caixa
11 O eixo do gráfico foi limitado em 6,0 para garantir a visualização do atendimento ao índice, sem qualquer prejuízo à análise.
Payback simples
ano | 14 |
R$ MM | 7.050 |
R$ MM | -2.948 |
ano | 8 |
% | 87% |
ano | 4 |
índice | 1,49 |
Financiamento e indicadores
Valor total captado via financiamento
Exposição máxima
Ano de exposição máxima
Alavancagem financeira máxima
Ano de alavancagem máxima
ICSD mínimo
A Figura 5 apresenta a contribuição dos diferentes elementos do projeto para a composição do valor presente líquido do projeto.
Figura 5: Composição do VPL do projeto (R$ MM)
<.. image(Gráfico, Gráfico de cascata Descrição gerada automaticamente) removed ..>
É possível verificar que os elementos que contribuem mais negativamente para o projeto são os valores de custos OPEX e CAPEX para universalização dos serviços de esgotamento sanitário. Este diagnóstico evidencia a relevância das receitas de distribuição de água, essenciais para suportar os custos e investimentos associados ao sistema de esgotamento sanitário ao longo da concessão.
3.4 Avaliação de viabilidade financeira
A análise dos fluxos de caixa descontados, avaliados pelas óticas da firma e do acionista, permite a avaliação sobre a viabilidade financeira do projeto. O projeto será considerado viável caso a taxa interna de retorno do projeto (fluxos de caixa livres para a firma) seja igual ou superior ao custo médio ponderado de capital (9,18%
a.a. real).
O cálculo do fluxo de caixa livre para a firma parte do resultado operacional (referente ao EBIT na DRE), do qual se subtraem os impostos diretos e os pagamentos referentes aos investimentos, e somam-se as amortizações dos ativos construídos e a variação de capital de giro, como demonstra a Tabela 40 (projeção para todos os anos disponível no Anexo I).
1 | 6 | 11 | 16 | 21 | 26 | 31 | 35 |
229 | 578 | 677 | 770 | 793 | 792 | 757 | 642 |
(78) | (196) | (230) | (262) | (270) | (269) | (257) | (218) |
43 | 147 | 213 | 242 | 201 | 177 | 178 | 261 |
(26) | (9) | (5) | (4) | (3) | (3) | (2) | (2) |
Tabela 40: Projeção do fluxo de caixa livre para a firma (R$ MM/ano)
ANO
(=) EBIT
(-) Impostos sobre EBIT
(+) Amortização de ativos construídos
(-/+) (Aumento) Redução de capital de giro
(631) | (655) | (329) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) |
(463) | (000) | 000 | 000 | 000 | 000 | 000 | 630 |
(-) Capex
(=) Fluxo de Caixa livre para a firma
A Figura 6 apresenta o fluxo de caixa livre para a firma, bem como o VPL acumulado, descontado a taxa de 9,18%, referente ao custo de capital médio ponderado. A Taxa Interna de Retorno (TIR) é equivalente à TMA e o VPL do projeto é zero.
Figura 6: Projeção de fluxo de caixa livre para a firma (R$ MM)
<.. image(Gráfico Descrição gerada automaticamente) removed ..>
3.5 Análises de sensibilidade
Buscando trazer um maior detalhamento analítico para o projeto em questão foram elaboradas análises de sensibilidade com os principais componentes de receita e custos da alternativa proposta. Desse modo, é possível identificar quais itens têm maior impacto nos resultados do modelo.
Na Figura 7, apresenta-se o impacto em termos de TIR resultante do projeto decorrente da variação de 5% de alguns componentes e de 10 dias a mais ou a menos considerados no cálculo do capital de giro, além da inadimplência, com variação de 1 ponto percentual.
Figura 7: Análise de sensibilidade / TIR resultante (%)
<.. image(Gráfico, Gráfico de barras, Gráfico de funil Descrição gerada automaticamente) removed ..>
Podemos destacar que os quatro itens cuja variabilidade tem maior impacto são, respectivamente: Capex (impacto de aproximadamente 0,50 ponto percentual); Paridade Tarifa de Água/Esgoto (impacto de aproximadamente 0,3 ponto percentual) e Opex (impacto de aproximadamente 0,2 ponto percentual);
3.6 Indicadores Operacionais e Financeiros
Buscando permitir uma avaliação abrangente das premissas consideradas no plano de negócios referencial, foram calculados indicadores operacionais e financeiros relevantes para o contexto da concessão.
Na Tabela 41 abaixo, apresenta-se uma variedade de indicadores financeiros e operacionais, incluindo alguns equivalentes aos indicadores divulgados e mapeados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Esses indicadores são essenciais para proporcionar uma visão abrangente do desempenho da concessão, permitindo uma análise comparativa ao longo do tempo e com padrões estabelecidos pelo setor.
UNID. | ANO 1 | ANO 15 | REF SNIS |
R$/m³ fat | 6,00 | 7,53 | IN004 |
R$/m³ fat | 6,15 | 7,53 | IN005 |
R$/m³ fat | 5,09 | 7,53 | IN006 |
% | 83% | 100% | n.a. |
% | 44,8% | 69,5% | n.a. |
R$/mês | 143,80 | 206,86 | n.a. |
% | 3% | 3% | n.a. |
Tabela 41: Indicadores Operacionais e Financeiros
INDICADOR OPERACIONAL/FINANCEIRO
Receita
Tarifa Média
Tarifa Média Água
Tarifa Média Esgoto
Paridade (TE/TA)
Mg. EBITDA
Conta Média de Água + ES
% Tarifa Social
Participação das econ. residenciais
Participação da Receita Indireta
Sistema
População Total (in RD)
População Total (ex RD)
População Atendida AA
População Atendida ES
NAAA
NAES
Economias Ativas AA
Economias Ativas ES
Ligações AA
Ligações ES
Densidade de Economias por Lig.
Volume
Índice de Perdas na Distribuição
Volume Consumido per Capita
Consumo Mensal por Economia
Faturado / Consumido
Volume Faturado de Água
Volume Faturado Mensal por Economia Volume Faturado Total
Volume Faturado de Esgoto
Volume de Água Produzido
Custos OPEX
DEX Unitária
Volume de Esgoto Coletado Opex Unitário
Consumo Energia SAA
Consumo Energia SES
Despesa por consumo de energia elétrica
Custo unitário produtos químicos
Custo unitário serviços
Qntd de Funcionários Próprios
Produtividade
Custo Annual Médio por Empregado
Inadimplência
Capex
% | 90% | 90% | IN043 |
% | 4,4% | 4,3% | IN042 |
hab | 2.463.710 | 2.455.835 | n.a. |
hab | 1.855.818 | 1.847.943 | G012 |
hab | 1.662.557 | 1.832.662 | AG001 |
hab | 332.600 | 1.663.149 | ES001 |
% | 89,6% | 99,2% | IN055 |
% | 17,9% | 90,0% | IN056 |
# econ. | 576.960 | 641.315 | AG003 |
# econ. | 115.917 | 584.247 | ES003 |
# lig. | 576.960 | 641.315 | AG002 |
# lig. | 113.570 | 577.243 | ES002 |
econ./lig. | 1,01 | 1,00 | IN001 |
% | 44,6% | 29,1% | IN049 |
l / hab.dia | 114,1 | 140,7 | IN022 |
m³/econ. | 9,9 | 12,2 | IN053 |
m³/econ. | 12,8 | 13,7 | IN017 |
# | 129,1% | 112,3% | n.a. |
mil m³ | 103.718 | 198.974 | n.a. |
mil m³ | 88.609 | 105.752 | AG011 |
mil m³ | 15.109 | 93.222 | ES007 |
mil m³ | 123.831 | 132.894 | AG006 |
mil m³ | 19.302 | 103.095 | ES005 |
R$/m³ fat | 2,86 | 1,62 | n.a. |
R$/m³ fat | 3,30 | 2,30 | IN026 |
kWh/m³ | 0,82 | 0,60 | IN058 |
kWh/m³ | 0,74 | 0,28 | IN059 |
R$/kwh | 0,92 | 0,70 | IN060 |
R$/m³ prod | 0,11 | 0,07 | indx8 |
R$/m³ prod | 0,51 | 0,40 | indx9 |
func | 1.424 | 1.889 | FN026 |
func/mil lig | 2,04 | 1,55 | IN048 |
R$/func | 72.000 | 72.000 | IN008 |
% | 5,7% | 7,5% | IN029 |
m/lig. | 9,26 | 9,44 | IN020 |
m/lig. | 8,42 | 10,49 | IN021 |
km | 5.343 | 6.051 | AG005 |
km | 956 | 6.057 | ES004 |
Extensão da rede de AA por lig.
Extensão da rede de ES por lig.
Extensão de Rede AA
Extensão de Rede ES
APÊNDICE I - DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS COMPLETAS
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |
650 | 736 | 832 | 941 | 1.062 | 1.162 | 1.217 | 1.271 | 1.320 | 1.362 | 1.404 | 1.445 | 1.486 | 1.526 | 1.565 | 1.583 | 1.579 |
(42) | (51) | (62) | (73) | (83) | (93) | (98) | (102) | (107) | (110) | (114) | (117) | (121) | (124) | (128) | (129) | (129) |
608 | 685 | 771 | 868 | 979 | 1.070 | 1.119 | 1.169 | 1.213 | 1.252 | 1.290 | 1.328 | 1.365 | 1.402 | 1.438 | 1.454 | 1.450 |
(336) | (329) | (322) | (315) | (334) | (344) | (356) | (369) | (379) | (389) | (399) | (410) | (420) | (429) | (439) | (441) | (440) |
272 | 356 | 449 | 552 | 645 | 725 | 764 | 800 | 834 | 862 | 890 | 918 | 945 | 972 | 999 | 1.013 | 1.010 |
(43) | (64) | (85) | (106) | (127) | (147) | (168) | (189) | (199) | (206) | (213) | (221) | (228) | (237) | (245) | (242) | (233) |
229 | 291 | 364 | 447 | 518 | 578 | 596 | 611 | 635 | 656 | 677 | 697 | 717 | 736 | 753 | 770 | 777 |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
229 | 291 | 364 | 447 | 518 | 578 | 596 | 611 | 635 | 656 | 677 | 697 | 717 | 736 | 753 | 770 | 777 |
(78) | (99) | (124) | (152) | (176) | (196) | (203) | (208) | (216) | (223) | (230) | (237) | (244) | (250) | (256) | (262) | (264) |
151 | 192 | 240 | 295 | 342 | 381 | 393 | 403 | 419 | 433 | 447 | 460 | 473 | 486 | 497 | 508 | 513 |
Tabela 42: Projeção da Demonstração de Resultados do Exercício (R$ MM/ano)
ANO
(+) Receita Bruta
(-) Deduções
(=) Receita Líquida
(-) Custos e despesas operacionais
(=) EBITDA
(-) Depreciação
(=) EBIT
(+/-) Resultado Financeiro
(=) Lucro antes do Imposto de Xxxxx [LAIR]
(-) Imposto de Renda
(=) Xxxxx Xxxxxxx
ANO
18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 |
1.574 | 1.569 | 1.564 | 1.558 | 1.551 | 1.545 | 1.537 | 1.530 | 1.522 | 1.514 | 1.505 | 1.496 | 1.486 | 1.477 | 1.466 | 1.456 | 1.445 | 1.434 |
(128) | (128) | (127) | (127) | (126) | (126) | (125) | (125) | (124) | (123) | (123) | (122) | (121) | (120) | (120) | (119) | (118) | (117) |
1.446 | 1.441 | 1.436 | 1.431 | 1.425 | 1.419 | 1.412 | 1.405 | 1.398 | 1.390 | 1.382 | 1.374 | 1.365 | 1.356 | 1.347 | 1.337 | 1.327 | 1.317 |
(439) | (438) | (437) | (436) | (435) | (434) | (433) | (431) | (430) | (428) | (427) | (425) | (423) | (421) | (420) | (418) | (416) | (414) |
1.006 | 1.003 | 999 | 994 | 990 | 985 | 979 | 974 | 968 | 962 | 956 | 949 | 942 | 935 | 927 | 920 | 912 | 903 |
(224) | (216) | (208) | (201) | (194) | (188) | (182) | (179) | (177) | (175) | (174) | (174) | (175) | (178) | (185) | (196) | (216) | (261) |
782 | 787 | 790 | 793 | 796 | 797 | 797 | 795 | 792 | 787 | 782 | 775 | 767 | 757 | 742 | 723 | 696 | 642 |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
782 | 787 | 790 | 793 | 796 | 797 | 797 | 795 | 792 | 787 | 782 | 775 | 767 | 757 | 742 | 723 | 696 | 642 |
(266) | (267) | (269) | (270) | (270) | (271) | (271) | (270) | (269) | (268) | (266) | (264) | (261) | (257) | (252) | (246) | (237) | (218) |
516 | 519 | 522 | 524 | 525 | 526 | 526 | 525 | 522 | 520 | 516 | 512 | 506 | 500 | 490 | 477 | 459 | 424 |
(+) Receita Bruta
(-) Deduções
(=) Receita Líquida
(-) Custos e despesas operacionais
(=) EBITDA
(-) Depreciação
(=) EBIT
(+/-) Resultado Financeiro
(=) Lucro antes do Imposto de Xxxxx [LAIR]
(-) Imposto de Renda
(=) Xxxxx Xxxxxxx
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |
1.628 | 2.152 | 2.644 | 3.105 | 3.535 | 3.933 | 4.299 | 4.636 | 4.612 | 4.583 | 4.551 | 4.514 | 4.473 | 4.427 | 4.377 | 4.044 | 3.730 |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
51 | 57 | 64 | 72 | 82 | 89 | 93 | 97 | 101 | 104 | 107 | 111 | 114 | 117 | 120 | 121 | 121 |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
1.577 | 2.095 | 2.580 | 3.032 | 3.454 | 3.844 | 4.206 | 4.539 | 4.511 | 4.479 | 4.443 | 4.403 | 4.359 | 4.310 | 4.257 | 3.923 | 3.610 |
1.628 | 2.152 | 2.644 | 3.105 | 3.535 | 3.933 | 4.299 | 4.636 | 4.612 | 4.583 | 4.551 | 4.514 | 4.473 | 4.427 | 4.377 | 4.044 | 3.730 |
25 | 24 | 22 | 21 | 22 | 22 | 22 | 23 | 23 | 24 | 25 | 25 | 26 | 26 | 27 | 27 | 27 |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
1.603 | 2.129 | 2.622 | 3.084 | 3.513 | 3.912 | 4.277 | 4.614 | 4.589 | 4.559 | 4.526 | 4.489 | 4.447 | 4.401 | 4.350 | 4.017 | 3.703 |
Tabela 43: Projeção do Balanço Patrimonial (R$ MM/ano)
ANO
Ativo
Caixa e equivalentes
Contas a receber e outros ativos circulantes
Crédito tributário
Imobilizado e Intangível
Passivo + Patrimônio Líquido
Contas a pagar e outros passivos circulantes
Provisão para outorga variável
Equity + Dívida
ANO
18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 |
3.436 | 3.160 | 2.901 | 2.658 | 2.430 | 2.216 | 2.015 | 1.824 | 1.642 | 1.467 | 1.299 | 1.138 | 980 | 825 | 667 | 504 | 326 | 110 |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
120 | 120 | 120 | 119 | 119 | 118 | 118 | 117 | 116 | 116 | 115 | 115 | 114 | 113 | 112 | 111 | 111 | 110 |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
3.316 | 3.040 | 2.782 | 2.539 | 2.312 | 2.098 | 1.898 | 1.707 | 1.525 | 1.351 | 1.184 | 1.023 | 866 | 711 | 555 | 393 | 216 | 0 |
3.436 | 3.160 | 2.901 | 2.658 | 2.430 | 2.216 | 2.015 | 1.824 | 1.642 | 1.467 | 1.299 | 1.138 | 980 | 825 | 667 | 504 | 326 | 110 |
27 | 27 | 27 | 27 | 27 | 27 | 27 | 26 | 26 | 26 | 26 | 26 | 26 | 26 | 26 | 26 | 26 | 26 |
- | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - | - |
3.409 | 3.133 | 2.874 | 2.632 | 2.404 | 2.190 | 1.989 | 1.797 | 1.615 | 1.441 | 1.273 | 1.000 | 000 | 000 | 641 | 478 | 301 | 84 |
Ativo
Caixa e equivalentes
Contas a receber e outros ativos circulantes
Crédito tributário
Imobilizado e Intangível
Passivo + Patrimônio Líquido
Contas a pagar e outros passivos circulantes
Provisão para outorga variável
Equity + Dívida
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | 17 |
229 | 291 | 364 | 447 | 518 | 578 | 596 | 611 | 635 | 656 | 677 | 697 | 717 | 736 | 753 | 770 | 777 |
(78) | (99) | (124) | (152) | (176) | (196) | (203) | (208) | (216) | (223) | (230) | (237) | (244) | (250) | (256) | (262) | (264) |
43 | 64 | 85 | 106 | 127 | 147 | 168 | 189 | 199 | 206 | 213 | 221 | 228 | 237 | 245 | 242 | 233 |
(26) | (8) | (10) | (11) | (10) | (9) | (6) | (6) | (6) | (5) | (5) | (5) | (5) | (5) | (6) | (4) | (3) |
(631) | (636) | (641) | (645) | (650) | (655) | (660) | (664) | (325) | (327) | (329) | (331) | (333) | (335) | (337) | (53) | (53) |
(463) | (388) | (325) | (256) | (192) | (136) | (104) | (00) | 000 | 000 | 000 | 000 | 000 | 381 | 400 | 694 | 690 |
Tabela 44: Projeção do fluxo de caixa livre para a firma em R$ MM/ano
ANO
(=) EBIT
(-) Impostos sobre EBIT
(+) Amortização de ativos construídos
(-/+) (Aumento) Redução de capital de giro
(-) Capex
(=) Fluxo de Caixa livre para a firma
ANO
18 | 19 | 20 | 21 | 22 | 23 | 24 | 25 | 26 | 27 | 28 | 29 | 30 | 31 | 32 | 33 | 34 | 35 |
782 | 787 | 790 | 793 | 796 | 797 | 797 | 795 | 792 | 787 | 782 | 775 | 767 | 757 | 742 | 723 | 696 | 642 |
(266) | (267) | (269) | (270) | (270) | (271) | (271) | (270) | (269) | (268) | (266) | (264) | (261) | (257) | (252) | (246) | (237) | (218) |
224 | 216 | 208 | 201 | 194 | 188 | 182 | 179 | 177 | 175 | 174 | 174 | 175 | 178 | 185 | 196 | 216 | 261 |
(3) | (3) | (3) | (3) | (3) | (3) | (3) | (3) | (3) | (2) | (2) | (2) | (2) | (2) | (2) | (2) | (2) | (2) |
(53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) | (53) |
685 | 680 | 675 | 669 | 664 | 659 | 653 | 649 | 644 | 639 | 635 | 630 | 626 | 623 | 620 | 619 | 620 | 630 |
(=) EBIT
(-) Impostos sobre EBIT
(+) Amortização de ativos construídos
(-/+) (Aumento) Redução de capital de giro
(-) Capex
(=) Fluxo de Caixa livre para a firma
APÊNDICE II – DETALHAMENTO CAPEX DE MELHORIA E IMPLANTAÇÃO (NOVO) POR MUNICÍPIO
Na planilha “Conc SAAES PI - Tabelas do EVTE”.
APÊNDICE III – HISTOGRAMA DE CONSUMO AGESPISA 092022 A 092023
Na planilha “Conc SAAES PI - Histograma de Consumo AGESPISA 092022 a 092023”