TERMO ADITIVO – v.05-21
TERMO ADITIVO – v.05-21
QUADRO RESUMO | |
ADITIVO Nº 03 (“ADITIVO”) | Ao contrato nº 4900000146 (“CONTRATO”) |
ADITIVO(S) ANTERIOR(ES) | ☒ 1º Termo Aditivo, em 26/04/2021; ☒ 2º Termo Aditivo, em 09/02/2022. |
CONTRATANTE: | FUNDAÇÃO RENOVA, entidade civil, com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa, patrimonial, financeira e operacional, com sede na Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxx, xx 000, Xxxx 000, 0x Xxxxx, Xxxx Xxxxxxxxx/XX, CEP: 30.112-021, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 25.135.507/0001-83, neste ato representada na forma de seus atos constitutivos (“CONTRATANTE”). |
PARTE CONTRATADA: | UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO, com sede na Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx, 000, Xxxxxxx/XX, XXX 00.000-000, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 32.479.123/0001-43, doravante denominada UFES; SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO – IP INSTITUTO DE PESCA, com sede na Xxxxxxx Xxxxxxxxx Xxxxxxxxx, 000, Xxx Xxxxx/XX, CEP: 05.001-900, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 46.384.400/0030-83, doravante denominada IP; FUNDAÇÃO ESPÍRITO SANTENESE DE TECNOLOGIA – FEST, com sede na Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxx, 000, Xxxxxxx/XX, CEP: 29.075-010, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 02.980.1030001-90, doravante denominada FEST, e; FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DO AGRONEGÓCIO, com sede na Rua Dona Xxxxxxxx Xxxxxxxx, na São Paulo/SP, CEP: 05.002-062, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 50.276.237/0001-78, doravante denominada FUNDEPAG, em conjunto denominadas “CONTRATADAS”. |
ADITIVO VIGENTE A PARTIR DE: | ☒ data da assinatura do ADITIVO |
ALTERAÇÕES | CLÁUSULA 4 – VIGÊNCIA, ENCERRAMENTO E RESCISÃO ITEM 4.1 QUADRO RESUMO – PRAZO DE EXECUÇÃO |
ADIÇÕES | ☒ não há cláusula(s) nem item(s) do QUADRO RESUMO adicionado(s) |
EXCLUSÕES | ☒ não há cláusula(s) nem item(s) do QUADRO RESUMO excluído(s) |
QUITAÇÃO | As Partes, por meio do presente Termo Aditivo Contratual, dão à FUNDAÇÃO RENOVA, até a presente data de celebração deste instrumento, a mais plena, geral, rasa e irrevogável quitação, para todos os fins de direito, por todos os fatos passados e presentes, que não se encontrem sob objeto de reivindicações até a data de assinatura deste Termo Aditivo, nada mais tendo a reivindicar, em juízo ou fora dele, a qualquer título, renunciando, também, a qualquer direito e ação decorrentes das obrigações contratuais diretas e indiretas até aqui executadas, especialmente, mas não se limitando, às alterações contidas no presente instrumento |
DISPOSIÇÕES GERAIS | A prorrogação dos prazos contratuais, nos termos deste Termo Aditivo, não exime a CONTRATADA do pagamento de multas e penalidades ocorridas antes ou depois da referida ampliação do prazo contratual, ou seja, não constitui aceite tácito ou expresso de atrasos por parte da CONTRATADA.] A assunção de todos os custos, diretos e indiretos, decorrente da celebração do presente Termo Aditivo será de integral responsabilidade da CONTRATADA. As PARTES reconhecem e ratificam todos os atos praticados em decorrência do CONTRATO, concordando serem válidos e eficazes até a presente data. As demais cláusulas e condições do CONTRATO que não tenham sido objeto deste Termo Aditivo permanecem inalteradas naquilo que não conflitarem com o teor deste instrumento. A ausência de qualquer contestação por parte da CONTRATADA em relação ao pagamento efetuado, no prazo de 60 (sessenta) dias contados da data do depósito, deverá caracterizar a quitação plena, rasa, geral e irrevogável conferida pela CONTRATADA à CONTRATANTE, relativamente ao pagamento efetuado, não cabendo à CONTRATADA qualquer reivindicação posterior, a qualquer título. Seguros, cartas de fiança bancária e demais garantias financeiras, caso aplicáveis a este contrato, deverão ser atualizados a fim de refletir as alterações pactuadas no presente termo aditivo, e as provedoras dessas garantias deverão apresentar cópia das respectivas apólices de seguros, até a primeira medição após a data de assinatura deste termo aditivo. As PARTES poderão assinar este ADITIVO por meio eletrônico (“Assinatura Eletrônica”), reconhecendo a presença de todos os requisitos de validade jurídica, incluindo a autenticidade das respectivas assinaturas, a integridade e veracidade de conteúdo deste instrumento, além da idoneidade dos mecanismos de autenticação utilizados para a validação e garantia da segurança da Assinatura Eletrônica. |
1. Altera(m)-se a(s) seguinte(s) xxxxxxxx(s) do CONTRATO para a(s) seguinte(s) redação(ões):
CLÁUSULA 4 – VIGÊNCIA, ENCERRAMENTO E RESCISÃO
ITEM 4.1 – O aditivo será válido a partir da assinatura até 24/02/2023
2. Altera(m)-se o(s) seguinte(s) item(ns) do QUADRO RESUMO: QUADRO RESUMO – PRAZO DE EXECUÇÃO DO CONTRATO: 34 meses
E, por estarem certas e ajustadas, assinam as PARTES este instrumento em 02 (duas) vias de igual teor e forma, para um só efeito, na presença das testemunhas abaixo firmadas.
Belo Horizonte/MG, de de .
FUNDAÇÃO RENOVA:
Nome: | Xxxxxx Xxxxxx Xxxxx | Nome: | Xxxxxx Xxxxxxx xx Xxxxx | Xxx | |
Cargo: | Gerente Geral de Programas | Cargo: | Gerente de Suprimentos |
eiro
12.12.2022 | 14:35:06 BRT 12.12.2022 | 15:01:20 BRT
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
Nome: Xxxxx Xxxxxx xx | Xxxxx Xxxxxx Nome: | |
Cargo: Reitor | Cargo: |
16.12.2022 | 16:42:29 BRT
SECRETARIA DE AGRICULTURA E ABASTECIMENTO – IP INSTITUTO DE PESCA
13.12.2022 | 09:54:12 BRT
Xxxxx xx Xxxxx
Nome: Diretor Técnico | de | Departamento Nome: Xxxxxxx Xxxxxx |
Cargo: Xxxxxxxxx Xxxxxx | ue | s Pinheiro NeiCvaargo: Coordenador Téc |
nico 12.12.2022 | 16:39:53 BRT
FUNDAÇÃO ESPÍRITO SANTENESE DE TECNOLOGIA – FEST
Nome: Xxxxxxx Xxxxxx | Fi | Nome: lho Xxxxxxxx Xxxxxx |
Cargo: Superintendente | Cargo: Gerente de Pro |
ignon
jeto
Xxxxxx
13.12.2022 | 08:58:40 BRT
12.12.2022 | 11:38:41 PST
FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DO AGRONEGÓCIO
Nome: Xxxxxxx Xxxxxx Xx | art | e xx Xxxxxxxx Xxxx: |
Cargo: Diretor Presiden | Cargo: |
te
12.12.2022 | 17:37:56 PST
TESTEMUNHAS:
Nome: Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxxxx Xxxxx | a | Nome: Xxxxxxxx Xxxxxxxxxxx Soare |
caDocumento: Gerente Socioambiental | Documento: Gerente de Projeto |
Xxxxxx Xxxxx Especialista Pes 12.12.2022 | 14:02:03 BRT
12.12.2022 | 14:09:02 BRT
s
12.12.2022 | 11:38:41 PST
Última página do Termo Aditivo firmado entre Fundação Renova e UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO / INSTITUTO DE PESCA / FUNDAÇÃO ESPÍRITO SANTENESE DE TECNOLOGIA – FEST / FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA PESQUISA DO AGRONEGÓCIO, em - de de 2022.
Xxxxxxx Xxxxx Xxxxxxx 12.12.2022 | 17:10:29 BRT
Monitoramento e Caracterização Socioeconômica da Atividade Pesqueira no Rio Doce e no Litoral do Espírito Santo.
<Requisitante>
PLANO DE TRABALHO
Instituição: | Instituto de Pesca de São Paulo – IP |
Nome do Coordenador: | Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx xx Xxxxx |
Nacionalidade: | Brasileiro |
Titulação: | ( ) Graduado ( ) Especialista ( ) Mestre ( x ) Doutor ( ) Pós-Doutorado |
Telefone: | 00 0000-0000 |
Celular: | 00 00000-0000 |
E-mail: | |
Departamento/ Unidade: | Centro de Pesquisa do Pescado Marinho |
Área de Formação/ Especialização: | Ciências Biológicas / Oceanografia Biológica / Recursos Pesqueiros Marinhos |
Endereço: | Av. Xxxxxxxxxx xx Xxxxxx 192 |
Cidade: | Santos |
Estado: | São Paulo |
CEP: | 11030-350 |
País: | Brasil |
Valor Total (R$): | 10.277.496,32 |
Orçamento Aprovado? | (x) Sim ( ) Não |
1.2 Proponente Interveniente (quando aplicável)
Nome do Interveniente: | Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio – FUNDEPA Xxxxxx Xxxxxx Xx Xxxxxxxx |
Cargo: | Diretor Presidente |
Endereço: | X. Xxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx xx 000, Xxxx Xxxxxx, Xxx Xxxxx, XX, 00000-000 |
Telefone/ Fax: | 00 0000-0000 / 00 0000-0000 |
E-mail: | xxxxxx@xxxxxxxx.xx / xxxxxxx@xxxxxxxx.xx |
Instituição: | Universidade Federal do Espírito Santo - UFES |
Nome do Coordenador: | Xxxxxxxx Xxxxxx Xxxxx |
Nacionalidade: | Brasileiro |
Titulação: | ( ) Graduado ( ) Especialista ( ) Mestre ( ) Doutor ( x ) Pós-Doutorado |
Telefone: | (00) 00000000 |
Celular: | (00) 00000-0000 |
E-mail: |
Departamento/ Unidade: | DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA AGRÁRIAS E BIOLÓGICAS |
Área de Formação/ Especialização: | Ciências Biológicas/ Ictiologia |
Endereço: | Xxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxx, 000, Xxxxxx Xxxxxxxxxxxxx |
Cidade: | São Mateus |
Estado: | Espírito Santo |
CEP: | 29933-475 |
País: | Brasil |
Valor Total (R$): | 10.406.073,84 |
Orçamento Aprovado? | ( x) Sim ( ) Não |
1.4 Proponente Interveniente (quando aplicável)
Nome do Interveniente: | Fundação Espírito-Santense de Tecnologia – FEST Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxx |
Cargo: | Superintendente |
Endereço: | Xx. Xxxxxxxx Xxxxxxx, 000, Xxxxxx Xxxxxxxxxxxxx, Xxxxxx Xxxxxxxxxx, Xxxxxxx-XX. CEP: 00000-000 |
Telefone/ Fax: | 00-00000-0000 |
E-mail: |
1.5 Área da Fundação (quando aplicável)
Requisitante Fundação: | PG 16 – Programa de Retomada das Atividades Aquícolas e Pesqueiras |
Contato: | Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx / Xxxxxx Xxxxxx / Xxxxxx Xxxx |
Telefone: | (00) 0 0000-0000 / (00) 0 0000-0000 / (00) 00000-0000 |
E-mail: | xxxxxxxx.xxxxxx@xxxxxxxxxxxxxx.xxx / xxxxxx.xxxxxx@xxxxxxxxxxxxxx.xxx / xxxxxx.xxxxx@xxxxxxxxxxxxxx.xxx |
2. Dados do Projeto (não abrevie)
Título do Projeto: | Monitoramento e Caracterização Socioeconômica da Atividade Pesqueira no Rio Doce e no Litoral do Espírito Santo |
Duração (em meses): | 34 meses |
Projeto em Rede: | ( ) Individual ( x ) Rede (Instituto de Pesca via FUNDEPAG e UFES via Fundação Espírito-santense de Tecnologia) |
Tema: | Pesca e Aquicultura |
Programa*: | PG16 | Programa de Retomada das Atividades Aquícolas e Pesqueira. |
Tipo de Pesquisa: | ( ) Pesquisa Básica ( X ) Pesquisa Aplicada ( ) Desenvolvimento ( ) Transferência de Tecnologia ( ) Outros: Especificar |
*Programas mapeados no TTAC pela Fundação Renova.
3. Objeto do Projeto (1 parágrafo)
O Projeto tem como objeto o desenvolvimento de pesquisa aplicada e participativa com os atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão em Mariana, MG, para a avaliação da dinâmica das atividades de pesca extrativa e aquicultura continental e marinha. A pesquisa será conduzida por Instituto e Universidade especializados em diagnósticos pesqueiros e aquícolas.
4. Resumo do Projeto de Pesquisa (máximo de 1 página)
O Projeto tem como objetivo central a avaliação da evolução da interferência do rompimento da Barragem de Fundão em Mariana, Estado de Minas Gerais, ocorrido em novembro de 2015, sobre a atividade pesqueira, que inclui tanto a pesca extrativa quanto a aquicultura. A avaliação abrangerá o ambiente continental do Rio Doce nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e o ambiente marinho do litoral do Espírito Santo. Ao todo serão cobertos 49 municípios. A avaliação proposta será realizada a partir de informações pretéritas obtidas na literatura e em bases de dados disponíveis, e de dados provenientes de programas de monitoramento e caracterização socioeconômica participativas a serem executados. O Projeto terá a duração de 34 meses sendo os quatro meses iniciais voltados para a criação da estrutura necessária para sua execução, levantamento bibliográfico, mobilização e treinamento da equipe, identificação de possíveis parceiros locais e para comunicação social. Após a fase de mobilização será executada por 24 meses a coleta e a análise de dados. Os quatro meses finais serão empregados para a conclusão das análises, para a elaboração dos produtos finais e para a divulgação dos resultados obtidos. A Caracterização Socioeconômica objetivará estimar o número de pescadores artesanais e aquicultores na região de interesse, identificar os locais de descarga e de cultivo de pescado na área de abrangência do projeto, diagnosticar o perfil socioeconômico dos pescadores e aquicultores, avaliar os aspectos socioeconômicos do uso dos recursos pesqueiros e identificar as interações dessas atividades com outras atividades antrópicas, em especial a de mineração. O Monitoramento da Atividade Pesqueira se dará nos ambientes marinho e continental com o objetivo de quantificar e qualificar a produção pesqueira (i.e. pesca extrativa e aquicultura), determinar o modo de produção e as áreas de captura ou cultivo. A Caracterização será realizada de forma intensiva ao longo dos primeiros de 12 meses de execução do Projeto. Após esta fase os dados serão complementados e atualizados através do trabalho de Monitoramento da Atividade Pesqueira. Todas as informações serão armazenadas no ProPesqWEB, banco de dados pesqueiros inicialmente desenvolvido pelo Instituto de Pesca e já utilizado nos estados do Rio de Janeiro, São
Paulo, Paraná e Santa Catarina. Esta plataforma permite a criação de um website para a divulgação do Projeto e a disponibilização de documentos e informações consolidadas diretamente ao público. A Fundação Renova participará como apoiadora financeira e a execução será realizada em parceria pelo Instituto de Pesca e pela Universidade Federal do Espírito Santo, respectivamente apoiados pela Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa do Agronegócio e pela Fundação Espírito-Santense de Tecnologia.
Conforme o Termo de Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC) onde, entre as considerações, os COMPROMITENTES entendem que, dentre os impactos socioambientais decorrentes do rompimento da barragem, encontram-se o comprometimento do estoque pesqueiro, com impacto sobre a pesca decorrente do EVENTO[1] e, também, estabelece na Cláusula 117 que a Fundação Renova entre outras ações deverá buscar a recomposição das áreas produtivas e das condições para produção dos pescadores. O Programa de Retomada das atividades Aquícolas e Pesqueiras, constituído pela Cláusula 116, entende que para estimar o real impacto no comprometimento das áreas produtivas e avaliação das possíveis condições para a produção pesqueira, a pesquisa participativa da estatística pesqueira servirá como um dos primeiros exercícios que responderam frentes das quais a Fundação Renova precisa apresentar para superar as restrições e proibições legais providas pelo o rompimento. Concomitantemente, os resultados do Projeto identificaram as áreas de pesca e empreendimentos aquícolas como prioridades para o estímulo da retomada das atividades pesqueiras. Ressaltando que, as parcerias devem ser executadas com instituições que já possuem conhecimentos dinâmicas das atividades da pesca artesanal.
6. Justificativa da instituição e do Interesse convergente
Desde a década de 1940 o Estado de São Paulo monitora sua atividade pesqueira. Criado em 1969 o Instituto de Pesca - IP passou a ser a Instituição paulista com a atribuição de realizar pesquisas, adaptar, difundir e transferir conhecimentos científicos e tecnológicos na área de pesca, aquicultura e ecossistemas aquáticos para possibilitar o uso racional dos recursos aquáticos, visando à melhoria da qualidade de vida. O Instituto é vinculado à Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo e, entre outras atribuições, destaca-se pela execução do Programa de Monitoramento da Atividade Pesqueira Marinha e Estuarina - PMAP. Esse programa é coordenado pela Unidade Laboratorial de Referência em Controle Estatístico da Produção Pesqueira Marinha (Santos) e executado em conjunto com os Núcleos Regionais de Pesquisa do Litoral Norte (Ubatuba) e Sul (Cananéia). Atualmente são monitoradas ao longo do litoral paulista cerca de 200 pontos de descarga de pescado onde são registradas anualmente aproximadamente 70 mil viagens pesqueiras. Quanto ao ambiente continental, o Instituto de Pesca tem contribuído com levantamentos da pesca em rios e reservatórios do Estado, desde a década de 1990, realizando mapeamento da situação da pesca continental em todo o Estado. Para tanto foram entrevistados pescadores profissionais e regularmente dedicados à pesca em sete regiões definidas em função do curso de seu rio principal. A partir de 1994 até 2010, foram realizadas coletas de dados, de forma contínua, em alguns pontos nos principais rios que compõem a bacia do Rio Paraná superior: Rio Paranapanema, Paraná e Grande. Na década de 2000 foi realizado um censo pesqueiro em toda sub-bacia do Tietê, sendo em seguida implantado o monitoramento da pesca ao longo deste corpo de água. A equipe é composta por pesquisadores do Centro de Recursos Hídricos e do Laboratório de Ecologia e Pesca Continental - LabEcoPesca do IP, tendo inclusive participado de projetos e consultorias técnicas nas áreas de monitoramento pesqueiro e caracterização socioeconômica da atividade continental paulista, com ampla experiência nos referidos temas. O programa de monitoramento também apoia ações governamentais de gestão, projetos
acadêmicos, ações de organizações não governamentais e estudos de impacto ambiental e socioeconômico para empreendimentos. Dentre as atividades desenvolvidas pelo IP/SP, destaca-se os estudos realizados sobre a captura de anchoíta no Rio Grande do Sul, o levantamento de bancos de algas laminárias no Espírito Santo, a pesca experimental de lulas com atração luminosa e de atuns com espinhel e a determinação de parâmetros oceanográficos e meteorológicos nas bacias de Campos e Santos. Todos os programas seguem uma política de dados baseada no compromisso ético com o setor pesqueiro e aqueles que colaboram voluntariamente com o programa.
A Universidade Federal do Espírito Santo - UFES realiza pesquisas acadêmicas e consultorias especializadas relacionadas a várias temáticas da atividade pesqueira para grandes empreendimentos no estado do ES. Dentre os trabalhos desenvolvidos, destaca-se o Programa de Estatística Pesqueira no Litoral Capixaba desenvolvido desde o ano de 2010 pelo Laboratório de Estatística Pesqueira (LABPESCA). O Laboratório está localizado no Centro Universitário do Norte (CEUNES) e é coordenado pelos pesquisadores Dr. Xxxxxxxx Xxxxxx e Dr. Xxxxxx Xxxxxxxxx. O objetivo do Programa de Estatística Pesqueira é “analisar a dinâmica da pesca artesanal no estado do Espírito Santo através da estatística com dados coletados diariamente nos principais portos de desembarque do estado”. Neste sentido, durante o período de abril de 2011 e março de 2012, o Programa levantou 23 portos de descarga pesqueira no litoral capixaba e realizou entrevistas com líderes comunitários, pescadores, mestres de embarcações, registrando informações sobre o pescado desembarcado e as especificidades de cada ponto. Essa atividade resultou na elaboração do Boletim Estatístico, instrumento fundamental para definição de políticas públicas voltadas à gestão e ordenamento pesqueiro no Espírito Santo, sendo a última informação oficial sobre a atividade pesqueira no Espírito Santo.
Nesse sentido, o Instituto de Pesca e a UFES, especificamente o LABPESCA, se relacionam diretamente com a temática e objetivos do Projeto proposto. São instituições historicamente reconhecidas nacional e internacionalmente pelas pesquisas desenvolvidas sobre pesca e aquicultura e pela divulgação de informações qualificadas dessas atividades. Trabalham em parcerias e colaboração com órgãos públicos de
diferentes esferas de governo e privados, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), o Instituto Xxxxx Xxxxxx de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o antigo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA, atualmente Secretaria de Aquicultura e Pesca do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a PETROBRAS, a EMBRAPORT e outros.
O Projeto tem como objetivo a avaliação da evolução da interferência do rompimento da Barragem de Fundão em Mariana, Estado de Minas Gerais, ocorrido em novembro de 2015, sobre a atividade pesqueira, que inclui tanto a pesca extrativa quanto a aquicultura. Esta avaliação abrangerá os ambiente continental do Rio Doce nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e o ambiente marinho do litoral do Espírito Santo. Ao todo serão cobertos 49 municípios.
Para atingir o objetivo serão analisados os dados provenientes das ações de (a) Caracterização Socioeconômica da Atividade Pesqueira e (b) Monitoramento da Atividade Pesqueira. Ambas ações incluem o levantamento de dados pretéritos e serão realizadas nos municípios que margeiam o Rio Doce e no Litoral do Espírito Santo. De forma específica visam:
(a) Caracterização Socioeconômica da Atividade Pesqueira
● Obter informações pretéritas sobre as características sociais e econômicas das atividades de interesse;
● Identificar os locais de descarga na área de abrangência do projeto;
● Diagnosticar o perfil socioeconômico dos pescadores artesanais e industriais;
● Diagnosticar o perfil socioeconômico dos aquicultores;
● Identificar as interações das atividades pesqueiras com outras atividades antrópicas e avaliar os aspectos sociais e econômicos do uso dos recursos pesqueiros;
● Descrever o perfil do pescador artesanal com base nos dados levantados, realizando recortes por município e território.
(b) Monitoramento da Atividade Pesqueira Continental e Marinha
● Obter informações pretéritas sobre a produção da pesca extrativa, sobre as técnicas utilizadas e a área de abrangência destas atividades;
● Tipificar e caracterizar as embarcações pesqueiras;
● Identificar e descrever os aparelhos de pesca utilizados;
● Identificar sistematicamente as categorias de pescado ao menor nível taxonômico possível;
● Obter informações por viagem pesqueira nos principais locais de descarga de pescado sobre a quantidade, qualidade e valor da produção de pescado (1ª comercialização), sobre o esforço empregado, custos da viagem e sobre a área de operação;
● Identificar o destino do pescado comercializado pelo pescador;
● Descrever o perfil laboral da pesca artesanal com base nos dados levantados, realizando recortes por município e território;
● Determinar o perfil de captura e os padrões de distribuição espacial das principais pescarias;
● Avaliação da evolução da interferência do rompimento da barragem sobre a atividade pesqueira.
8. Metas, indicadores e resultados esperados
8.1 Quadro de Metas, indicadores e resultados
Meta | Indicador | Resultados Esperados | ||
Obtenção | de | informações | Número de documentos e | Elaboração de documento |
pretéritas | da | atividade | conjunto de dados | contendo a sistematização |
pesqueira | nas | áreas de | levantados em relação aos | das informações sobre |
estudo | citados na literatura. | locais de descarga, de | ||
produção e o esforço | ||||
pesqueiro, e sobre o perfil | ||||
socioeconômico dos |
pescadores em anos anteriores a 2015. | ||
Localização e descrição dos pontos de descarga de pescado | Número de pontos localizados em relação aos citados na literatura. | Disponibilização de shapefile contendo a localização geográfica dos pontos e sua descrição |
Tipologia das embarcações pesqueiras | Abrangência da tipificação de forma a englobar as embarcações observadas | Documento ilustrado com a categorização das embarcações pesqueiras em tipos devidamente descritos |
Catalogação dos aparelhos de pesca | Número de aparelhos catalogados em função dos indicados na literatura | Documento ilustrado contendo a descrição física e operacional dos aparelhos de pesca. |
Catalogação dos nomes comuns de peixes, moluscos e crustáceos reportados nas capturas | Número de categorias catalogadas em função das descritas na literatura. | Dicionário ilustrado de nomes comuns contendo a correspondência destes com a nomenclatura científica. |
Caracterização do perfil socioeconômico dos pescadores e aquicultores | Número de entrevistas realizadas com pescadores em relação ao número constante no RGP | Diagnóstico do perfil socioeconômico atual dos pescadores |
Realização de entrevistas nos monitoramentos para obtenção de dados das viagens pesqueiras | Número de viagens registradas | Obtenção de dados de quantificação, qualificação e especialização produção e do esforço pesqueiro e de informações econômicas da viagem |
Mapeamento da interação da atividade pesqueira e aquícola com outras atividades antrópicas | Número de interações analisadas | Determinação do grau de impacto da com cada uma das atividades antrṕticas |
Determinação da evolução da | Realizar um comparativo | |
interferência do rompimento | da atividade pesqueira, | |
da barragem de Mariana | tendo em vista as | |
sobre a atividade pesqueira. | informações pretéritas e | |
atuais |
8.2 Produtos a serem entregues
1. Relatórios de Execução Mensal (34 relatórios) Registrarão as atividades efetuadas a cada mês de execução do projeto incluindo as ações da Caracterização Socioeconômica e dos Monitoramentos;
2. Relatório Semestral da Caracterização Sócio Econômica (1 relatório) Apresentará os resultados obtidos no primeiro semestre de execução da Caracterização
3. Relatório de Conclusão da primeira fase da Caracterização Sócio Econômica (1 relatório)
Apresentará os resultados obtidos nos 12 meses de execução da Caracterização Sócio Econômica
4. Relatórios Trimestrais de Divulgação (8 relatórios) Apresentarão a sumarização dos dados obtidos nos monitoramentos pesqueiros continental e marinho e terão como público alvo as comunidades pesqueiras e o público geral;
5. Relatório Semestral (3 relatórios) De perfil técnico, apresentará de forma condensada tanto os resultados diretos dos monitoramentos quanto o desenvolvimento das análises de dados;
6. Relatório Final (1 relatório) De perfil técnico, apresentará os resultados do levantamento de dados pretéritos, dos monitoramentos e a atualização da caracterização socioeconômica. Apresentará também a análise da evolução da interferência do rompimento da barragem sobre a atividade pesqueira.
Serão abrangidos um total de 49 municípios, sendo 35 no Estado de Minas Gerais e 14 no Estado do Espírito Santo. Neste último Estado três municípios terão monitoramento pesqueiro continental, nove monitoramento marinho e dois ambos monitoramentos.
Na região litorânea capixaba serão monitorados 15 pontos de descarga de pescado, sendo que dois pontos são adjacentes à área de proibição de pesca.
No Estado de Minas Gerais serão estudados os seguintes municípios: Mariana, Barra Longa, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Rio Casca, Sem-Peixe, São Pedro dos Ferros, São Domingos do Prata, São José do Goiabal, Raul Soares, Dionísio, Córrego Novo, Pingo-D'Água, Marliéria, Bom Jesus do Galho, Timóteo, Caratinga, Ipatinga, Santana do Paraíso, Ipaba, Belo Oriente, Bugre, lapu, Naque, Periquito, Sobrália, Xxxxxxxxx Xxxxxxxx, Alpercata, Governador Valadares, Tumiritinga, Galiléia, Conselheiro Pena, Resplendor, Xxxxxx e Aimorés.
No Estado do Espírito Santo os levantamentos serão realizados nos municípios do Baixo Guandu, Colatina, Aracruz, Marilândia e Linhares. Conforme a Deliberação CIF nº 58 deverão especificamente ser incluídas as comunidades Urussuquara, Campo Grande, Barra Nova Sul, Barra Nova Norte, Nativo, Xxxxxxx Xxxxx, Xxx Xxxxxx, Xxxxxxxxx, Xxxxxxxx xx Xxxxxxxxx xx Xxx Xxxxxx; Pontal do Ipiranga, Barra Seca, Regência, Povoação, Degredo do Município de Linhares; Santa Cruz, Itaparica, Mar azul, Vila do Riacho, Rio Preto, Barra do Sahy, Barra do Riacho do município de Aracruz; e Nova Almeida do Município da Serra. Em Linhares e Aracruz serão executados ambos monitoramentos da pesca continental e marinha. Nos municípios de Conceição da Barra, São Mateus, Serra, Vitória, Vila Velha, Guarapari, Anchieta, Piúma e Itapemirim será executado apenas o monitoramento da pesca marinha.
9.2 Caracterização Socioeconômica
Em geral, as metodologias de coleta e processamento de informações pesqueiras/aquícolas numa área de interesse, se utiliza de procedimentos amostrais baseados principalmente nos manuais de estatística pesqueira publicados pela FAO que podem ser aplicadas tanto para pescarias/aquiculturas continentais como marinhas de grande e pequena escala.
Devido a complexidade e diferença entre as áreas a serem trabalhadas, primeiramente será realizada uma fase de reconhecimento, divulgação e registro de informações existentes (dados secundários) da atividade pesqueira e aquícola nos municípios com interfase do Rio Doce. Posteriormente, será realizado os levantamentos das informações primárias das atividades através de entrevistas e mapeamento georreferenciado.
A Caracterização será realizada de forma intensiva ao longo dos primeiros 12 meses de execução do Projeto. Após esta fase os dados serão complementados e atualizados por mais 12 meses através do trabalho de Monitoramento da Atividade Pesqueira. Esta estratégia auxilia na confirmação das informações obtidas, ou seja no primeiro momento (início do projeto, durante os primeiros 12 meses) será realizado um levantamento total da atividade pesqueira e aquícola na área de estudo, sendo realizada por uma equipe de campo específica para as entrevistas e levantamentos, o qual o produto gerará um primeiro relatório. Após a implementação do monitoramento, esta equipe fará a atualização das informações da caracterização que gerará um segundo relatório a ser disponibilizado junto ao relatório do monitoramento.
A estratégia de execução do primeiro levantamento de dados para caracterização socioeconômica e estatística pesqueira é a mesma já utilizada na execução dos monitoramentos anteriores realizados pela instituições proponentes, neste caso UFES e Instituto de Pesca. No desenvolvimento do trabalho, será utilizado o método de pesquisa ambiental, com a realização de entrevistas diretas com informantes qualificados e a busca de informações junto às administrações municipais e a outros órgãos, associações ou entidades indicadas como conhecedoras da situação. Serão buscadas informações também junto às lideranças, pessoas ou responsáveis por atividades afetadas que puderem informar sobre o seu grupo ou categoria, como ocorre na atividade pesqueira. As entrevistas seguirão um roteiro previamente estruturado e alguma delas poderão ser
gravadas. Além das entrevistas, sempre que possível se buscará conhecer, através de visitas, os locais de pesca as margens e foz do Rio Doce.
A caracterização será realizada em duas frentes, sendo uma para a atividade pesqueira e outra para a atividade aquícola. Nos primeiros 12 meses do projeto será realizado um esforço concentrado de levantamento de dados por equipes específicas para a Caracterização. Após a conclusão desta fase e até o término da execução dos monitoramentos a base de dados da Caracterização será complementada e atualizada de forma a garantir sua atualidade.
Comunicação Social, Levantamento de dados secundários e primários
● Reconhecimento da área de estudo e realização de campanha de comunicação social e cadastramento das entidades envolvidas com o setor pesqueiro;
● Levantamento dos dados disponíveis no Cadastro do Registro Geral da Pesca (RGP);
● Levantamento dos dados disponíveis no Registro do Cadastro dos Pescadores beneficiados pelo seguro-defeso nos anos de 2016, 2017 e 2018;
● Levantamento bibliográfico, cartográfico e de demais cadastros disponíveis sobre as atividades pesqueiras e aquícolas na bacia do Rio Doce;
● Levantamento de cadastros das colônias de pescadores e entidades representativas do setor pesqueiro;
● Levantamento de dados Primários
● Realização de viagens aos municípios citados para preenchimento dos formulários pela realização de entrevistas com pescadores e pescadoras, observação dos pontos de descarga de pescado, características das comunidades, das pescarias e embarcações utilizadas. Serão desenvolvidas as seguintes etapas:
● Treinamento da equipe de trabalho;
● Caracterização das comunidades;
● Caracterização da pesca artesanal;
Reconhecimento e realização de campanha de comunicação social e cadastramento das entidades envolvidas com o setor pesqueiro
Ao longo do projeto serão realizadas visitas com instituições governamentais, tais como Prefeituras, Emater, SAP, IBGE, IBAMA entre outros, para discutir sobre a atividade pesqueira estadual, e recolher informações sobre registros da atividade.
Junto ao setor produtivo, serão visitadas instituições que representam o setor como colônias de pescadores, sindicatos, associações, cooperativas entre outras, para consolidar parcerias para auxílio no levantamento das atividades, com a discussão dos problemas e soluções, traçando diretrizes para o desenvolvimento do projeto. Para a concretização destas parcerias, a equipe do projeto visitará as instituições para apresentar as ações do trabalho, mostrando paulatinamente todas as etapas do desenvolvimento, visando discutir as atividades e realizar ajustes que porventura sejam necessários no projeto.
A função e/ou envolvimento de cada instituição ficará a critério da entidade, de acordo com as possibilidades e grau de interesse. Este método visa ter um trabalho amplo e transparente com o maior apoio possível para o desenvolvimento da atividade pesqueira, com o envolvimento tanto dos órgãos públicos como do setor produtivo de forma democrática e participativa. Todos os parceiros serão cadastrados e será formada uma rede de interlocução e informações para que o Estado possa dispor para atender as demandas da sociedade pesqueira e contribuir para o desenvolvimento da atividade.
Identificado estas entidades, será realizada uma entrevista com os representantes fazendo um cadastro da entidade, registrando as seguintes informações: denominação da entidade, data de fundação, representante legal, endereço e contato, comunidades atendidas, número de pescadores envolvidos e inscritos (Anexo I). Através destas entrevistas serão registrados, também os instrumentos de gestão que influenciam na atividade. Todas as informações serão apresentadas em um mapa georreferenciado permitindo uma fácil visualização de sua distribuição geográfica e seus limites.
Levantamento de cadastros das colônias de pescadores e entidades representativas do setor pesqueiro.
Junto às colônias de Pescadores será realizado um trabalho de esclarecimento e Consolidação de parceria (etapa anterior) visando buscar apoio e desenvolvimento de trabalhos futuros entre as entidades representativas do setor artesanal e as instituições executoras.
Para a concretização destas parcerias, a equipe do projeto visitará as instituições para apresentar as ações do trabalho, mostrando paulatinamente todas as etapas do desenvolvimento para discutir as atividades, realizar ajustes que porventura sejam necessários e consolidar a parceria da instituição para desenvolvimento do projeto.
A função de cada instituição ficará a critério da entidade, de acordo com as possibilidades e grau de interesse. Este método visa ter um trabalho amplo e transparente com o maior apoio possível para o desenvolvimento da atividade pesqueira, com o envolvimento tanto dos órgãos públicos com o setor produtivo de forma democrática e participativa.
Após estabelecer as parcerias com as colônias, com a concessão dos representantes dos pescadores serão levantados os registros dos pescadores filiados a instituição, fazendo uma caracterização preliminar do número de pescadores e locais de residência (comunidades/bairros), entre outras informações de cada região, visando obter o universo aproximado e atualizado dos pescadores no município. Este levantamento possibilita mapear o número de pescadores por comunidades/bairros de cada município. As informações que poderão ser registradas são: nome do pescador, endereço, número dos documentos pessoais (RG, CPF, RGP e NIT), ano de nascimento, estado civil, entre outras que poderão estar nas fichas de inscrição de cada Colônia.
Toda informação será organizada em um banco georreferenciado, visando o mapeamento preliminar da atividade pesqueira. Este banco norteará o planejamento das saídas de campo para realização do cadastro dos pescadores e diagnóstico das atividades.
O banco de dados será construído em planilha eletrônica com as seguintes informações:
● Entidade do cadastro
● Nome do pescador
● Logradouro
● Bairro/comunidade (com georreferenciamento)
● Município
● Idade dos pescadores
● Documento de identidade (RG)
● Número do CIC (CPF)
● Número do registro geral da pesca (RGP)
Estas informações também auxiliarão no preenchimento dos cadastros durante as entrevistas de campo, pois normalmente os pescadores não estão de posse de documentos pessoais durante as entrevistas, dificultando o fornecimento dos respectivos números. Estes números são necessários devido à homonímia comum na sociedade.
Para consolidar o trabalho conjunto entre as entidades representativas do setor em cada estado, tanto durante como posterior ao desenvolvimento do projeto, a equipe do projeto encarregar-se-á de realizar devolutivas a estas entidades, com os resultados e análise das características da atividade pesqueira, buscando auxiliar no ordenamento da atividade e seu desenvolvimento racional.
Treinamento da equipe de trabalho.
Com o banco de dados prévio obtido no cadastro junto às colônias de pescadores e através dos levantamentos bibliográficos e documentais, será realizado um treinamento para toda a equipe que fará os levantamentos de campo, com a seguinte programação:
Tópicos:
I. Diagnóstico da pesca no mundo, no Brasil e nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
Ii. Tipo de pescarias no Brasil e nos Estados envolvidos. Iii. Aparelhos pesqueiros.
Iv. Introdução à identificação de espécies.
V. Condição socioeconômica da atividade nos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
Vi. Legislação pesqueira.
Vii. Estratégias de entrevistas. Viii. Prática de entrevistas.
Embora o treinamento seja para a equipe de trabalho de campo, o mesmo poderá ser estendido também à interessados sobre os temas, visando capacitar técnicos e profissionais na área sobre coleta de dados e diagnósticos pesqueiros e aquícolas. O número máximo de participação neste treinamento será de 40 pessoas.
Caracterização das comunidades
Após o levantamento e análise dos cadastros dos inscritos nas colônias de pescadores, será obtido o número aproximado de comunidades/bairros de pescadores em cada município. Devido à grande experiência e conhecimento dos representantes dos pescadores nas colônias de pescadores sobre a atividade e as pessoas envolvidas, a equipe do projeto pedirá que o representante indique em cada comunidade algumas pessoas (máximo de três pessoas) que tenham grande conhecimento da atividade pesqueira na sua comunidade. Estas pessoas serão procuradas e será realizada uma entrevista individual buscando informações gerais da comunidade conforme o Xxxxx XX.
Serão obtidas informações de números totais dos pescadores e famílias, localização da comunidade, estrutura de apoio à atividade, atividades produtivas, problemas e anseios relacionados a pesca.
Caracterização da pesca artesanal
Para a execução do levantamento, a metodologia a ser utilizada como base é proposta pelos trabalhos de XXXXXX e XXXXXX-XXXXX (2006), com as devidas adequações à realidade da pesca desenvolvida na região, e por PITCHER (1999), denominada
“RAPFISH – Técnica de Avaliação Rápida para Pesca e suas aplicações junto ao Código de Conduta para Pesca Responsável”. As referidas metodologias são baseadas nos manuais de estatística pesqueira publicados pela FAO/ONU.
Para caracterizar a atividade pesqueira artesanal, será aplicada uma entrevista aos pescadores em todas as comunidades identificadas, onde serão recolhidas informações pessoais dos pescadores (tipo de documentação), características de embarcações e aparelhos de pesca utilizados (Anexo III).
O número mínimo de pescadores a serem entrevistados em cada comunidade será obtido de acordo com a entrevista dos pescadores mais experientes e que caracterizaram as comunidades (etapa 6.2). Entre os três pescadores entrevistados, será tomado o maior número de pescadores da comunidade obtido nestas entrevistas e será realizada uma amostragem aleatória de 20% destes, em cada gênero para a aplicação do anexo III.
Ao final de cada dia de entrevistas, as fichas serão analisadas para registros de erros ou inconformidades, podendo desta forma ser corrigida com o retorno ao local de entrevista para averiguação. Os questionários preenchidos serão enviados à coordenação geral do projeto para digitação das informações e organização, alimentando um banco de dados com todas as informações coletadas, apresentando um panorama geral da atividade.
Este banco de dados poderá ser abastecido periodicamente à medida que ocorram modificações nos cadastros existentes como entrada ou saída de pescadores, novas embarcações, pontos de escoamento, entre outros. As informações serão trabalhadas visando obter um diagnóstico atualizado sobre as atividades no âmbito produtivo, ambiental, social e econômico.
CONSOLIDAÇÃO E ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES COLETADAS
Organização das informações coletadas em banco de dados planejado especificamente para o projeto
Toda a informação coletada estará armazenada em um banco de dados, possibilitando a organização e disponibilização dos dados para atender a demanda. A totalização dos pescadores será realizada através de diferentes métodos, conforme relatamos a seguir:
● Número de pescadores oficiais: será obtido através do Registro Geral da Pesca (RGP), o qual fornecerá o universo de pescadores em cada município que tem registro de pesca junto ao Ministério da Pesca e Aquicultura;
● Número de pescadores que se consideram na atividade: será obtido pelos cadastros de pescadores junto às Colônias de Pescadores que os representa em sua região.
● Número real de pescadores em cada comunidade: será obtido através de entrevista com os três pescadores mais experientes de cada comunidade, quando também obteremos uma caracterização geral das comunidades. Nesta entrevista será questionado o número de pescadores na comunidade tanto em gênero, como total. Servirá também realizar uma amostragem de 20% deste universo de pescadores em cada comunidade e obter as características da pesca através da extrapolação desta amostra para o total de pescadores em cada comunidade.
● Número de embarcações será realizado através do RGP das embarcações obtido na SAP/MAPA e pelas entrevistas aos mestres das embarcações junto aos pontos de descarga.
Elaboração de mapas, gráficos e tabelas com a síntese das informações coletadas.
As informações estarão dispostas no banco de dados de forma que seja possível obter a caracterização das comunidades pesqueiras, da pesca artesanal. Sendo que todas as informações estarão georreferenciadas possibilitando o mapeamento de todas as comunidades e a atividade pesqueira e a caracterização através de tabelas e gráficos de acordo com a necessidade.
Elaboração de textos para a caracterização socioeconômica das atividades pesqueira e aquícola da área de estudo
As informações que servirão de base para a caracterização da atividade pesqueira serão extraídas do banco de dados sobre a atividade pesqueira, elaborados em formato de textos técnico-científicos para disponibilização das informações. A disponibilização será realizada através da emissão de relatórios contendo caracterização da atividade pesqueira no Rio Doce.
9.3 Monitoramento da Atividade Pesqueira Continental e Marinha
Considerando as especificidades da atividade pesqueira em ambientes fluviais e marinhos, os respectivos monitoramentos seguirão em alguns aspectos estratégias metodológicas próprias de forma a garantir resultados comparáveis. No entanto compartilharão a mesma estrutura de equipe e modo de operação.
Ambos monitoramentos terão um período inicial de quatro meses dedicados à implantação da infraestrutura necessária para o desenvolvimento dos levantamentos, à seleção e capacitação dos membros da equipe e à ações de comunicação social.
Neste período de mobilização será realizada uma campanha de reconhecimento específica para a área continental de estudo.
A infraestrutura refere-se à organização dos espaços de trabalho, à compra de equipamentos de proteção individual e aquisição dos materiais necessários para a rotina de trabalho. Este tópico também inclui a criação da estrutura computacional. Os dados a serem coletados serão armazenados no gerenciador de banco de dados objeto- relacional ProPesqWEB. Este gerenciador de banco de dados foi desenvolvido inicialmente pelo Instituto de Pesca para o monitoramento pesqueiro em São Paulo e atualmente também é utilizado em Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro. Na fase inicial do Projeto os dados pretéritos de monitoramento pesqueiro já disponíveis na UFES serão importados para o ProPesqWEB, unificando as bases de dados.
As equipes do monitoramento continental e marinho serão formadas, cada uma, por um gerente de projeto, analistas de dados, supervisores de campo e agentes de campo. Haverá ainda um administrador de banco de dados, um analista administrativo e um auxiliar administrativo que atenderão ambos monitoramentos e a caracterização.
Os agentes de campo realizarão diariamente as entrevistas com os pescadores para obtenção das informações pesqueiras. Estas informações serão registradas pelo aplicativo ProPesqMOB em um dispositivo móvel e serão enviadas diretamente para o ProPesqWEB. Os Agentes deverão ter ensino fundamental completo, conhecimento sobre a atividade pesqueira e residir na comunidade.
Os Supervisores de Campo deverão ter curso superior completo em áreas afins aos objetivos do projeto. Sua rotina de trabalho será de frequentar regularmente os locais de descarga de pescado de sua região para promover a capacitação continuada dos
Agentes de Campo, verificar suas condições de trabalho e levantar informações específicas sobre as localidades pesqueiras, embarcações, petrechos e espécies capturadas. Os Supervisores também avaliarão a qualidade e abrangência dos dados obtidos pelos Agentes de Campo e tratarão da divulgação regional do projeto e de seus resultado.
Os Analistas de Dados também deverão ter curso superior completo e experiência em análise de dados pesqueiros e em sistemas de informações geográficas. Os Analistas serão responsáveis pela validação das informações inseridas pelos Agentes de Campo no banco de dados através do ProPesqMOB, pela espacialização das informações pesqueiras, depuração de dados e preparo de produtos que integrarão os relatórios do projeto.
O Administrador de Banco de Dados deverá ter formação superior e conhecimentos intermediários em banco de dados e sistemas de informações geográficas. Ficará responsável pelos diversos aspectos que compõem a gestão do banco de dados como cadastro de usuários, definição de privilégios de acesso, execução de consultas, verificação de acessos, etc. O Assistente Administrativo, também de nível superior, auxiliará o Gerente no encaminhamento e acompanhamento das questões burocráticas do projeto como levantamento de preços, execução de compras de rotina, prestações de conta, etc.
O Gerente deverá ter pelo menos nível de mestrado em áreas afins às abrangidas pelo projeto e experiência na execução e coordenação de projetos de levantamento de dados pesqueiros. O Gerente deverá conduzir os trabalhos de forma a garantir a execução do cronograma físico-financeiro do Projeto e redigir a base dos relatórios previstos.
Análises de dados mais aprofundadas e trabalhos de cunho mais científico que também integrarão os relatórios serão conduzidas por dois bolsistas com nível de doutorado.
A comunicação social será uma ação fundamental na etapa inicial do projeto. Pretende- se através da realização de reuniões com as comunidades de pescadores e instituições vinculadas à atividade informar sobre o início dos trabalhos de Caracterização e Monitoramento, ressaltar os benefícios que essas ações trarão e esclarecer todas as possíveis dúvidas.
Ao final do período de mobilização de quatro meses todos elementos (infraestrutura, pessoal e comunicação social) deverão ter sido executados de forma a propiciar o início efetivo dos monitoramentos da forma mais produtiva possível.
9.3.1 Monitoramento da Atividade Pesqueira Continental
Área de Abrangência
A bacia do Rio Doce possui área de drenagem de 83.465 km2, compartilhada entre Minas Gerais e o Espírito Santo, e abriga população de cerca de 3,5 milhões de pessoas. De acordo com dados fornecidos pelos comitês de Bacia Hidrográfica do Rio Doce citados em VIANA (2016), foram identificados 226 municípios, sendo 200 em Minas Gerais e 26 no Espírito Santo.
Em levantamento no Registro Geral da Pesca (SisRGP), em 3/10/2015 haviam 2.997 pescadores registrados em 54 dos 226 municípios da bacia do Rio Doce. Desta forma,
172 municípios não apresentavam pescadores profissionais registrados. Desse levantamento, os pescadores estavam concentrados principalmente em municípios do médio e baixo Rio Doce, a jusante de Governador Valadares (Figura 3). O município de São Mateus, ao norte de Linhares, foi o município com maior número de pescadores registrados, 1.100 (Tabela 3) (Fonte: Registro Geral da Atividade Pesqueira – SisRGP IN: VIANA, 2016). Provavelmente, devido à localização do município, os pescadores de São Mateus devem se dedicar tanto à pesca em águas continentais quanto à marinha, o mesmo ocorrendo para Linhares e outros municípios que ficam nas proximidades da região marinha no ES (VIANA, 2016).
Tabela 3 - Municípios da bacia do rio Doce com pescadores registrados em outubro 2015 a março de 2016, contendo a zona de influência direta (Z1) dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, Mariana, MG.
Figura 1 – Distribuição dos pescadores artesanais profissionais da bacia do Rio Doce. (Fonte: Registro Geral da Atividade Pesqueira (SisRGP), segundo VIANNA, 2016).
Considerando os impactos diretos e indiretos resultantes do rompimento da barragem do Fundão sob os municípios situados na bacia do rio Doce, VIANA (2016) categorizou em três zonas de impactos esta bacia, levando em conta uma distância perpendicular à calha do rio Doce, a saber: Z1: 0 <= X < 5 km (alta influência); Z2: 5<= X < 50 km (média influência) e Z3: >= 50 km (influência indireta).
Para o presente projeto, o monitoramento da produção pesqueira será realizado, a princípio, em municípios localizados nas zonas 1 e 2 (sob influência direta da ruptura da barragem), e com o maior número de pescadores cadastrados pelo RGP antes do
desastre. Os municípios eleitos, a princípio, são em Minas Gerais (seis municípios): Aimorés (55), Conselheiro Pena (92), Governador Valadares (172), Periquito (30), Resplendor (101) e Tumiritinga (76); no Espírito Santo (três municípios): Baixo Guandu (136), Colatina (214) e Linhares (765).
Após a fase prospectiva de levantamento censitário e socioeconômico dos pescadores e aquicultores (quatro meses), onde serão percorridos os municípios localizados nas três zonas da bacia, previamente delimitadas (VIANA, 2016), será reavaliado o contingente de pontos amostrais da cobertura de monitoramento pesqueiro continental, com ênfase nos municípios que margeiam a calha principal Rio Doce.
Tratamento e Armazenamento de Dados
Uma vez inseridos no banco através do dispositivo móvel os dados serão verificados e validados pelos Analistas de Dados. Os Supervisores de Campo garantirão que o mesmo protocolo de coleta de dados será empregado com qualidade e abrangência em todos os municípios monitorados.
As etapas de armazenamento, processamento, análise e disponibilização das informações serão efetuadas através do Sistema Gerenciador de Banco de Dados de Controle Estatístico de Produção Pesqueira Marítima ProPesqWEB.
Como rotina de depuração os dados de captura e esforço serão sumarizados por município, ponto de descarga, aparelho de pesca, área de pesca e espécie visando a identificação de valores espúrios.
Análises dos dados
A análise de dados será realizada em dois níveis distintos.
O primeiro nível, mais descritivo, visará proporcionar uma compreensão ampla das características das pescarias e de sua importância para os municípios através da sumarização das informações de captura e esforço por município, aparelho de pesca, espécie e área de captura.
O segundo nível, de cunho mais analítico, visará atender o objetivo de avaliação da evolução da interferência do rompimento da barragem de Mariana sobre a atividade pesqueira. Esta será verificada pela sobreposição espacial entre as áreas de operação das diversas frotas pesqueiras as áreas potencialmente afetadas pelo acidente e pela
comparação da produtividade pesqueira de espécies chave em diferentes áreas da costa capixaba tanto no momento presente quanto em anos passados.
As análises de rendimento pesqueiro serão baseadas na Captura Por Unidade de Esforço – CPUE1 (kg pescador-1 dia-1) e CPUE2 (kg barco-1 dia-1) por etnoespécie e para o total capturado:
CPUE1 = ∑ das capturas no mês/ ∑ (nº de pescador no mês*média de dias de pesca mês);
CPUE2 = ∑ das capturas no mês/ ∑ de dias totais de pesca no mês; (MARUYAMA et al,
2009; FONTELES-FILHO, 2011).
A intensidade de pesca (nº indivíduos/km2) (MARUYAMA, 2007; XXXXXX et al, 2008) será calculada levando-se em conta o número de pescadores regularmente operantes e estimados por km2, levando em conta as porções alta, média e baixa do rio Doce, distribuídas no estados de Minas Gerais e Espírito Santo.
9.3.2 Monitoramento da Atividade Pesqueira Marinha
O Monitoramento da Atividade Pesqueira Marinha adotará o método censitário (FAO, 1999) para a obtenção das informações pesqueiras através de entrevistas estruturadas (Bunce et al., 2000), respondidas de forma voluntária por pescadores e mestres das embarcações na ocasião da descarga nos principais portos do Estado do Espírito Santo (Tabela 04).
Serão registradas informações sobre a viagem e o esforço pesqueiro empreendido (nome da embarcação, número de tripulantes, datas e locais de saída, chegada e descarga, dias efetivos de pesca, aparelho utilizado e suas medidas de esforço específicas), área de operação (latitudes, longitudes, profundidades, distância da costa) e captura por espécie. Também serão registrados dados de valor de primeira comercialização e dos custos da viagem. De forma complementar podem ser utilizados como fonte de dados registros de descarga e comercialização fornecidos por empresas ou pelas administrações de portos de descarga.
Para possibilitar a avaliação da evolução da interferência do rompimento da Barragem de Fundão em Mariana sobre a atividade pesqueira paralelamente será efetuado um levantamento de dados e informações pretéritas.
Tabela 04. Lista de municípios e locais de descarga de pescados a terem a atividade pesqueira monitorada
Município | Local de Descarga de Pescado | ||
Conceição da Barra | Conceição da Barra | ||
São Mateus | Barra Nova | ||
Linhares | Barra Seca | Povoação | Regência |
Aracruz | Barra do Riacho | Santa Cruz | |
Serra | Jacaraípe | ||
Vitória | Praia do Suá | ||
Vila Velha | Prainha | ||
Guarapari | Centro | ||
Anchieta | Porto de Cima | ||
Piúma | Sede | ||
Itapemirim | Itaipava |
Tratamento e Armazenamento de Dados
Uma vez inseridos no banco através do dispositivo móvel os dados serão verificados e validados pelos Analistas de Dados. Os Supervisores de Campo garantirão que o mesmo protocolo de coleta de dados será empregado com qualidade e abrangência em todos os municípios monitorados.
As etapas de armazenamento, processamento, análise e disponibilização das informações serão efetuadas através do Sistema Gerenciador de Banco de Dados de Controle Estatístico de Produção Pesqueira Marítima ProPesqWEB.
Como rotina de depuração os dados de captura e esforço serão sumarizados por município, ponto de descarga, aparelho de pesca, área de pesca e espécie visando a identificação de valores espúrios.
A análise de dados será realizada em dois níveis distintos.
O primeiro nível, mais descritivo, visará proporcionar uma compreensão ampla das características das pescarias e de sua importância para os municípios através da sumarização das informações de captura e esforço por município, aparelho de pesca, espécie e área de captura.
O segundo nível, de cunho mais analítico, visará atender o objetivo de avaliação da evolução da interferência do rompimento da barragem de Mariana sobre a atividade pesqueira. Esta será verificada pela sobreposição espacial entre as áreas de operação das diversas frotas pesqueiras as áreas potencialmente afetadas pelo acidente e pela comparação da produtividade pesqueira de espécies chave em diferentes áreas da costa capixaba tanto no momento presente quanto em anos passados.
Instituição | Nome | Titulação | Meses de Dedica ção ao Projeto | Telefo ne | Participação no Projeto e Função | Link no Currículo Lattes | |
IP | Antônio | Doutor | 34 | 13 | aolinto | Coordenador | |
Olinto | 0000- | @xxxxx | xx | xxx.xx/0000 | |||
Xxxxx xx | 0000 | .xx.xxx. | Xxxxxxxxxxx | 0000000000 | |||
Xxxxx | xx | to da Pesca | 08 | ||||
Marinha | |||||||
UFES | Xxxxxxxx | Xxx | 34 | 27 | Coordenador | ||
Hostim | Doutor | 99846 | mhosti | do | |||
Silva | 6299 | m@gm | Monitorament | xxx.xx/0000 | |||
xxx.xxx | o da Pesca | 4278255461 | |||||
Marinha | 14 | ||||||
IP | Xxxxx | Xxxxxxx | 34 | 11 | paulagc | Coordenador | |
Maria | 3871- | 08@gm | do | xxx.xx/0000 | |||
Gênova de | 7506 | xxx.xxx | Monitoramen | 8364290002 | |||
Castro | ou 11 | to da Pesca | 87 | ||||
Campanha | 97169- | Continental | |||||
5331 | |||||||
UFES | Xxxxxx | Xxxxxx | 34 | 27 | julienchi | Xxxxxxxxxxx | |
Xxxxxxxxx | 00000 | quieri@ | do | ||||
3250 | gmail.c | Monitorament | xxx.xx/0000 | ||||
om | o da Pesca | 2198981158 | |||||
Continental | 31 |
IP | Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxx | Doutor | 34 | 00 0000- 0000 | jocemar .mendo nca@g xxxx.xx m | Coordenador da Caracterizaç ão Socioecono mica | xxxx://xxxxxx.x xxx.xx/0000 1125927809 02 |
UFES | Xxxxxxx Xxxxxx | Doutor | 34 | 27 99716- 2313 | digoran dow@g xxxx.xx m | Coordenador da Caracterizaçã o Socioeconomi ca | |
IFES | Jones Santander | Doutor | 34 | 28 99992 994 | xxxxx.s antande r@ifes. xxx.xx | Responsável institucional IFES/ Piúma | xxxx://xxxxxx.x xxx.xx/0000 6564703738 82 |
ICMBIO | Nilamon Junior | Mestre | 34 | 27- 99944 9236 | nilamon .leite@i cmbio.g xx.xx | Responsável institucional ICMbio | |
Contrato CLT | Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxxxxxx | Doutor | 34 | 27 99982 6824 | joelson. pesca@ gmail.c om | Gerente de projeto Monitorament o Marinho | |
Contrato CLT | A definir | 34 | Gerente de projeto Monitorament o Continental | ||||
Contrato CLT | A definir | 14 | Gerente de projeto Caracterizaçã o | ||||
IP | A definir | Doutor | 34 | Bolsista de Pós-doc Marinho | |||
IP | A definir | Doutor | 34 | Bolsista de Pós-doc Continental | |||
IP | A definir | Doutor | 34 | Bolsista de Pós-doc Caracterizaçã o | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 34 | Assistente administrativo | |||
Contrato CLT | A definir | Nível Médio | 34 | Auxiliar administrativo |
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 34 | Administrador de Banco de dados | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 14 | Assistente técnico Caracterizaçã o | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 34 | Analista de dados Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 34 | Analista de dados Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 34 | Analista de dados Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 34 | Analista de dados Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 34 | Analista de dados Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 34 | Analista de dados Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 14 | Analista de dados Caracterizaçã o | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 24 | Supervisor de campo Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 24 | Supervisor de campo Monitorament o Continental |
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 24 | Supervisor de campo Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 24 | Supervisor de campo Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 24 | Supervisor de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 24 | Supervisor de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Graduaç ão completa | 24 | Supervisor de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo |
Monitorament o Marinho | |||||||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Marinho | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo |
Monitorament o Continental | |||||||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 24 | Agente de campo Monitorament o Continental | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 14 | Agente de campo Caracterizaçã o | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 14 | Agente de campo Caracterizaçã o | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 14 | Agente de campo Caracterizaçã o | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 14 | Agente de campo |
Caracterizaçã o | |||||||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 14 | Agente de campo Caracterizaçã o | |||
Contrato CLT | A definir | Xxxxx Xxxxx | 14 | Agente de campo Caracterizaçã o | |||
Jovem aprendiz | A definir | Xxxxx Xxxxx | 27 meses | Auxilio geral |
11. Descritivo e Principais atividades
Descrever quais as atividades e marcos, descrevendo como se dará a execução das atividades. Alocação de recursos e contrapartidas.
● Consolidação de parcerias executoras e atribuições no projeto;
● Consolidação da infraestrutura necessária à execução do projeto;
● Realização do processo seletivo para as vagas;
● Capacitação da equipe contratada;
● Reconhecimento de campo (exclusivo para pesca continental);
● Divulgação para stakeholders (representantes de entidades, pescadores, órgãos ambientais locais);
● Definição do cronograma aplicado na execução e entrega de resultados;
● Levantamento de dados pretéritos.
● Coleta de dados em campo por 24 meses;
● Elaboração e divulgação de informes trimestrais voltados à comunidade pesqueira com os resultados do monitoramento;
● Elaboração dos relatórios semestrais (em até 40 dias após 6 meses de coleta de dados).
● Caracterização da atividade pesqueira;
● Caracterização da atividade aquícola na bacia do Rio Doce;
● Elaboração de relatórios parciais de caracterização do perfil socioeconômico.
- Elaboração e validação com devolutiva dos dados para comunidade;
- Publicação do Boletim técnico anual;
- Divulgação do Boletim aos órgãos ambientais, parceiros, instituições interessadas prefeituras;
- Desmobilização e encerramento do projeto.
11.1 Contrapartidas das Instituições parceiras:
A FEST e a UFES por intermédio da Rede Rio Doce Mar (Projeto Monitoramento da Biodiversidade Ambiental 1 – PMBA), têm a acrescentar à Cooperação ora executada, a título de contrapartida, sua expertise em sede de pesquisa; seu know-how e seu conhecimento adquirido ao longo de mais de 65 anos de consecução de pesquisas nas mais diversas áreas do conhecimento. Além disso, acrescenta-se ao Acordo, o peso da marca de uma instituição pública com mais de meio século de tradição, e um arcabouço cultural, científico e tecnológico ímpar.
A FUNDEPAG é uma fundação de direito privado, sem fins lucrativos, com autonomia administrativa e financeira, fundada em 24 de outubro de 1978 pelo movimento dos diretores dos Institutos de Pesquisa da Secretaria da Agricultura do Estado de São Paulo. A instituição busca somar esforços do Estado e da iniciativa privada, com o objetivo de
desenvolver a Ciência e a Tecnologia aplicadas às atividades agroindustriais e ambientais. A FUNDEPAG possui comprovada experiência em parceria com o Instituto de Pesca de São Paulo – IPSP, na execução do Projeto de Monitoramento da Atividade Pesqueira (PMAP-SP), iniciado em outubro de 2008. A fundação também foi responsável pela execução do Projeto de Caracterização Socioeconômica da atividade pesqueira artesanal, industrial e aquícola (PCSPA) nos municípios inseridos na área de abrangência da Bacia de Santos (entre o Paraná e o Rio de Janeiro), executado em 2014 como condicionante do órgão licenciador.
12. Papéis e responsabilidades.
12.1 – Fundação Renova.
Para o desenvolvimento dos projetos será necessário a constituição de uma equipe técnica da Fundação RENOVA, UFES, IP, ICMBio e SEAG/ES para a implantação do projeto.
Fica designado como gestor da RENOVA o coordenador Xxxxxxxx Xxxxxxxxxx xx Xxxxx Xxxxxx, para acompanhar a execução deste convênio.
A RENOVA possui as atribuições específicas de:
a) fiscalizar os serviços objeto deste convênio, a fim de assegurar o fiel cumprimento do ajuste;
b) analisar e aprovar prestação de contas;
c) designar formalmente representantes com atribuição de fiscalização;
d) avaliar e validar relatórios técnicos a serem emitidos de acordo com o objeto deste convênio;
e) Efetivar o financiamento dos custos do projeto, na forma constante no Plano de Trabalho, por meio do aporte de recursos financeiros de sua responsabilidade;
f) Colaborar para que o projeto alcance os objetivos nele descritos;
12.2 – Instituições parceiras
Instituto de Pesca- IP
O IP, enquanto INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (ICT) executora das ações, possui as atribuições específicas de:
a) providenciar as ações sob sua responsabilidade, em consonância com o Plano de Xxxxxxxx aprovado;
b) especificar, solicitar e fiscalizar as aquisições e contratações que garantam o cumprimento das finalidades previstas neste convênio;
c) fiscalizar a aplicação dos recursos do projeto, garantindo que haja consonância com o Plano de Trabalho aprovado;
d) emitir, por meio das equipes de trabalho, relatórios técnicos do desenvolvimento das iniciativas;
e) formalizar a entrega das metas a serem alcançadas à RENOVA apresentado os relatórios de resultados parciais do projeto com periodicidade definida no cronograma do plano de trabalho;
f) responsável pelo desenvolvimento do Sistema Integrado de Informações dos projetos;
Universidade Federal do Espírito Santo- UFES
A UFES enquanto INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (ICT) executora das ações, possui as atribuições específicas de:
a) providenciar as ações sob sua responsabilidade, em consonância com o Plano de Xxxxxxxx aprovado;
b) especificar, solicitar e fiscalizar as aquisições e contratações que garantam o cumprimento das finalidades previstas neste convênio;
c) fiscalizar a aplicação dos recursos do projeto, garantindo que haja consonância com o Plano de Trabalho aprovado;
d) emitir, por meio das equipes de trabalho, relatórios técnicos do desenvolvimento das iniciativas;
e) formalizar a entrega das metas a serem alcançadas à RENOVA apresentado os relatórios de resultados parciais do projeto com periodicidade definida no cronograma do plano de trabalho;
f) Responsável pelo gerenciamento executivo dos projetos no âmbito dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo;
Instituto Federal do Espírito Santo- IFES
O IFES enquanto INSTITUIÇÃO CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA (ICT) executora das ações, possui as atribuições específicas de:
a) providenciar as ações sob sua responsabilidade, em consonância com o Plano de Xxxxxxxx aprovado;
b) fornecer uma estrutura física e gerencial para ser a instituição responsável pela execução da área Centro do Espírito santo no Programa de Atividade Pesqueira Marinha;
Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca- SEAG
a) providenciar as ações sob sua responsabilidade, em consonância com o Plano de Xxxxxxxx aprovado;
b) fornecer uma estrutura física e gerencial para ser a instituição responsável pela execução da área Centro do Espírito Santo no Programa de Atividade Pesqueira Marinha;
ICMBIO
a) providenciar as ações sob sua responsabilidade, em consonância com o Plano de Xxxxxxxx aprovado;
b) fornecer uma estrutura física e gerencial para ser a instituição responsável pela execução da área Centro do Espírito Santo no Programa de Atividade Pesqueira Marinha;
13. Cronograma de Atividades / Xxxxxx
# | Etapa/Atividade | Início (nº do mês) | Término (nº do mês) |
1 | Gerenciamento do projeto | ||
2 | Formação e reunião da equipe de gerenciamento e execução | 1 | 3 |
3 | Reuniões periódicas do Grupo Gestor | 1 | 34 |
4 | Elaboração do Plano de Gerenciamento do Projeto | 1 | 34 |
5 | Aprovação do Plano de Gerenciamento do Projeto pela equipe de coordenação (IFES e RENOVA) | 1 | 2 |
6 | Entregas de relatórios de atividades (Medições) | 1 | 34 |
7 | Relatório Anual | 22 | 34 |
8 | Etapa I | ||
9 | Reconhecimento da área de estudo e realização de campanha de comunicação social e cadastramento das entidades envolvidas com o setor pesqueiro | 1 | 4 |
10 | Levantamento de dados secundários e comunicação Social | 1 | 4 |
11 | Levantamento de cadastros das colônias de pescadores e entidades representativas do setor pesqueiro; | 1 | 4 |
12 | Divulgação e Seleção dos interessados pelo perfil de aptidão aos objetivos do Projeto | 2 | 2 |
13 | Reunião do Conselho Gestor do projeto | 3 | 4 |
14 | Definição dos pontos amostrais (Monitoramento da Atividade pesqueira continental) | 2 | 3 |
15 | Treinamento da equipe de trabalho | 3 | 3 |
16 | Audiências Comunitárias (regional) | 3 | 4 |
17 | Etapa 2 | ||
18 | Levantamento de dados Primários (coleta de dados)- Caracterização socioeconômica | 2 | 12 |
19 | Levantamento de dados Primários (coleta de dados)- Monitoramento da Atividade Pesqueira continental e marinha | 5 | 29 |
20 | Elaboração de Guia fotográfico de espécies comerciais | 3 | 9 |
21 | Levantamento de dados Primários (coleta de dados)- Caracterização socioeconômica | 2 | 12 |
22 | Atualização de dados (coleta de dados)- Caracterização socioeconômica | ||
23 | Organização das informações coletadas em banco de dados planejado especificamente para o projeto | 4 | 28 |
24 | Supervisão de campo (Monitoramento da Atividade Pesqueira continental e marinha) | 5 | 28 |
25 | Elaboração de mapas, gráficos e tabelas com a síntese das informações coletadas | 8 | 30 |
26 | Etapa 3 |
27 | Elaboração de textos para a caracterização socioeconômica das atividades pesqueira e aquícola da área de estudo | 8 | 14 |
28 | Elaboração de relatórios trimestrais (Publicação dos resultados para a sociedade) | 5 | 28 |
29 | Elaboração de relatórios semestrais | 08 | 28 |
30 | Elaboração de relatórios anuais | 10 | 34 |
31 | Reuniões devolutivas | 10 | 28 |
32 | Elaboração de Boletim estatístico pesqueiro | 28 | 34 |
Etapa 4 | |||
33 | Desmobilização da equipe | 31 | 34 |
14. Referências Bibliográficas da Pesquisa
XXXXXXXXX, A.A. XXXXX, X.X. 2005 O manejo da pesca em Reservatórios da Bacia do Alto Rio Paraná: Avaliações e Perspectivas. In: NOGUEIRA, M. G.; XXXXX, X.; XXXXXX, X. Ecologia de reservatórios. São Carlos: RiMa. p. 23-55. XXXXXXXXX, A.A.; XXXXX, X.X.; XXXXXXXX, F.M. 2007 Ecologia e manejo de recursos pesqueiros em reservatórios do Brasil. Maringá: Eduem, 501p.
XXXXX XX XXXXX, M. E. P.; XXXXXX, P. M. G.; XXXXXXXX, L. S.; XXXXX, X. 2009
Levantamento da pesca e perfil socioeconômico dos pescadores artesanais profissionais no Reservatório Billings. B. Inst. Pesca, São Paulo, 35(4): 531 – 543.
XXXXXX, X.X.X. x XXXXXX-XXXXX, S.M.M. 2006 Censo estrutural da pesca, coleta de dados e estimação de desembarque de pescado. Brasília: IBAMA. 180 p.
Xxxxxx, J.A., IBAMA, Xxxxxxxxx Xxxx-Xxxxx, IBGE, Xxxxxxx Xxxxxx A. Xx Xxxxx, Instituto de Pesca/SP – Seminário de Metodologia do IBGE (SMI). Metodologia de coleta para produção de estatísticas sobre a pesca - Geração de Dados Estatísticos da Pesca por Amostragem, 2014.
Disponível em: <xxxxx://xxxxxxx.xxxx.xxx.xx/xxx0000/xxxxxxxxxxx/xxxxxxx- tematicas/st5-metodologia-de-coleta-para-producao-de-estatisticas-sobre-a-pesca>.
Acesso 13 de fevereiro de 2019.
BRASIL. Instrução Normativa Nº 03, de 12 de maio de 2004. Dispõe sobre operacionalização do Registro Geral da Pesca. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, XX, 0000.
CAPELLESSO, A. J.; XXXXXXX, A. A. Pesca artesanal entre crise econômica e problemas socioambientais: estudo de caso nos municípios de Garopaba e Imbituba (SC). Ambiente & Sociedade, Campinas, 14 (2), 15 -33, 2011.
XXXXXX, X. X. X. xx XXXXXXXX, L.S.; XXXXXX, E. C.; XXXXX, X.; XXXXXXXX, J. R.;
XXXXXXX XX XXXXXXX, L. C. 2008a Mapeamento da pesca artesanal ao longo do Médio e Baixo Rio Tietê (São Paulo, Brasil). Ser. Relat. Téc. Instituto de Pesca. São Paulo, Vol. 33, 34p jun de 2008. (xxx.xxxxx.xx.xxx.xx/Xxxxxxxxxx Tecnicos).
XXXXXX, X. X. X. xx XXXXXXXX, L.S.; XXXXX, P. 2008b Pesca artesanal no médio e baixo rio Tietê (São Paulo, Brasil): pontos de desembarque e estimativa de número de pescadores. Bioikos, Campinas, 22(1):15-27, jan./jun., 2008.
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LIMA-GREEN, A. P. & XXXXXXX, X. X. Metodologia Estatística da Pesca: pesca embarcada. Série Textos para Discussão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
– IBGE, Rio de Janeiro, Coordenação de Agropecuária [e] Coordenação de Métodos e Qualidade. 2012. 52 p . Pescadores do rio Amazonas: um estudo antropológico da pesca ribeirinha numa área amazônica. Belém: Museu Paraense Xxxxxx Xxxxxx, 1993.
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Diagnóstico da pesca no litoral do Estado do Pará. A pesca marinha e estuarina no Brasil no início do século. In: XXI, recursos, tecnologias, aspectos sócio-econômico e institucionais / organizadores: Xxxxxxxx Xxxxx-Xxxxx et al.. Belém. UFPA. 11- 40.
XXXXX, X. X.; XXXXXXXX SANTO, R.V.; XXXXX, J. L. G. 2008 A Estatística pesqueira
no litoral do Pará: Resultados divergentes. Pan-American Journal of Aquatic Sciencies
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KALIKOSKI DC, XXXXXX CS AND ALMUDI T. 2009. Gestão compartilhada e comunitária da pesca no Brasil: avanços e desafios. Ambiente & Sociedade, Campinas, 7 (1): 211- 222.
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M. 2010a Estudo da produção pesqueira do Médio rio Tietê, nos anos de 2003 e 2004. Sér. Relat. Téc. São Paulo n. 42. 15p.
XXXXXXXX, X. X.; XXXXXX, P. M. G.; XXXXX; XXXXX XX XXXXX, M. E. P.; XXXXX, X.
X. 2010b Produção pesqueira do Baixo rio Tietê, nos anos de 2003 e 2004. Sér. Relat. Téc. São Paulo n. 45. 16p.
MENDONÇA, J. T.; XXXXXX, P.M.G.; XXXXXXX, X.X.; XXXXX, M.H.C. 2018 EMPREGO DE MÉTODOS PARTICIPATIVOS, QUALITATIVOS E MISTOS NA PESQUISA
VOLTADA PARA A GESTÃO PESQUEIRA NO BRASIL. IN: A prática na Investigação Qualitativa: exemplos de estudos | Volume 2. 55-90p, julho,2018. Ludomédia Editora, Portugal.
XXXXXXX, X. X. 2008 Sistema integrado de estatística pesqueira para a Amazônia. Pan- American Journal of Aquatic Sciencie 3(3): 193-204.
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1995 Considerações sobre a pesca profissional e produção pesqueira em águas continentais do estado de São Paulo. B.Téc. Inst. Pesca, São Paulo, nº 19, 32p.
XXXXX, X. X. 2016 Os pescadores da Bacia do Rio Doce: Subsídios para a mitigação dos impactos socioambientais do desastre da Samarco em Mariana, Minas Gerais. Nota Técnica Nº1 IPEA. Governo do Estado de Minas Gerais. 51p.
..................................................................................................
15. Orçamento sumarizado – Consolidado do Projeto
15.1 – Orçamento a ser custeado pela Renova
# | Modalidade de Fomento | Valor total |
1 | Passagens e Despesas com Locomoção | 250.000,00 |
2 | Diárias | 431.200,00 |
3 | Material de Consumo | 121.915,48 |
4 | Despesas com Transporte | 1.548.266,34 |
5 | Pessoal Não Vinculado | 10.834.876,21 |
6 | Mensalidade de Bolsa | 786.000,00 |
7 | Pessoal Vinculado | 1.564.800,00 |
8 | Outros Serviços de Terceiros / Pessoa Jurídica | 1.085.112,80 |
9 | Equipamento e Material Permanente | 193.740,00 |
10 | Despesas operacionais e administrativas - FEST & FUNDEPAG | 1.688.916,55 |
11 | Custos Indiretos UFES & IP | 2.178.742,78 |
- | Total | 20.683.570,15 |
*Computadores, softwares, livros, etc. ** inclui hospedagem e alimentação
15.4 – Subcontratações:
# | Empresa | Atividade | Valor total |
1 | Banco de dados | GEOSAP | R$355.038,04 |
2 | A definir | Consultorias, fotógrafos, comunicólogo, | R$76.800,00 |
3 | A definir | Exames servidores e serviços de segurança de trabalho | R$100.000,00 |
4 | A definir | Locação espaço escritório | R$128.000,00 |
5 | Vivo Telefonia | Comunicação móvel e inserção de dados remotamente | R$30.000,00 |
6 | A definir | impressão de informativos e trabalhos | R$103.500,00 |
15.3 – Contrapartida
a) O Banco de dados PropesqWEB foi desenvolvido para a inserção, armazenamento e consulta dos dados on line. Para o presente serviço iremos utilizar um sistema já pronto e faremos apenas a ramificação para inserção de novas áreas (Minas Gerais e Espírito Santo)
b) Utilização dos laboratórios da UFES – Campi CEUNES;
c) Utilização dos laboratórios da IFES – Campi Piúma
d) Utilização dos laboratórios da FEST
e) Cessão de espaços diversos para o uso de atividades correlatas ao Projeto (bibliotecas, salas de reunião, pátio para eventos, equipamentos multimídia, entre outros);
f) Energia elétrica, abastecimento e tratamento de água, segurança patrimonial e serviços gerais de limpeza e manutenção das estruturas citadas acima;
IP - Instituto de Pesca
Instituto de Pesca | |||
Itens | Quantidade | Valor Unitário (R$) | Valor total (R$) |
O Banco de dados -ProPesqWEB- para inserção, armazenamento e consulta de dados do projeto. | 34 | R$65.000 | R$2.080.000,0 |
Total R$ 2.080.000,00 |
UFES - Universidade Federal do Espírito Santo
UFES | |||
Itens | Quantidade | Valor Unitário (R$) | Valor total (R$) |
Sala de Escritório com 70 m² | 34 | R$ 4.500,00 | R$144.000 |
Sala com 30m2 | 34 | R$ 2.500,00 | R$80.000 |
Estacionamento com segurança para até 10 carros do projeto | 34 | R$ 850,00 | R$27.200 |
Ar condicionado 21.000 btus (climatização do escritório) | 1 | R$ 4.500,00 | R$4.500 |
Ar condicionado 12.500 btus Electrolux teto(climatização do escritório) | 1 | R$ 3.400,00 | R$3.400 |
No Break 1800VA, bivolt (manutenção da tensão elétrica para equipamentos de informática) | 2 | R$ 1.450,00 | R$2.900 |
Estante de aço (armazenamento de fichas de campo e de laboratório, de material biológico) | 1 | R$ 830,00 | R$830 |
Cadeiras de braço estilo presidente (mobiliário para estruturação de escritório) | 15 | R$ 650,00 | R$9.750 |
Eletrodomésticos e material de escritório (suporte para garrafa de água, cafeteira, lixeira, canecas e afins) | 1 | R$ 800,00 | R$800 |
Mesas estilo estação de trabalho (Mesa de estação de trabalho) | 8 | R$ 450,00 | R$3.600 |
Mesa de reunião coletiva (mesa redonda para reunião coletiva) | 2 | R$ 800,00 | R$1.600 |
Computadores desktop | 5 | R$ 2.500,00 | R$12.500 |
Monitor (Samsung led 14 polegadas) | 5 | R$ 650,00 | R$3.250 |
Data show (para reuniões) | 1 | R$ 1.650,00 | R$1.650 |
Caixa térmica (equipe de campo) | 1 | R$ 350,00 | R$350 |
Internet (banda larga) | 34 | R$ 700,00 | R$22.400 |
Impressora | 1 | R$ 1.600,00 | R$1.600 |
Geladeira Electrolux | 1 | R$ 1.200,00 | R$1.200 |
Quadro branco | 1 | R$ 150,00 | R$150 |
Telefone/ramal | 34 | R$ 80,00 | R$2.560 |
Auditório climatizado para reunião com equipe e apresentação de resultados (capacidade 300 pessoas) | 8 | R$ 2.500,00 | R$20.000 |
Segurança 24 horas | 34 | R$ 1.000,00 | R$32.000 |
Total R$376.240 |
IFES - Instituto Federal do Espírito Santo (Campus Piúma)
IFES - Piúma | |||
Itens | Quantidade | Valor Unitário (R$) | Valor total (R$) |
Sala de Escritório com 20 m² | 34 | R$1.500 | R$48.000 |
Estacionamento com segurança para 5 carros do projeto | 34 | R$850 | R$27.200 |
Ar condicionado 9.000 btus (climatização do escritório) | 1 | R$3.200 | R$3.200 |
No Break 1800VA, bivolt (manutenção da tensão elétrica para equipamentos de informática) | 1 | R$1.450 | R$1.450 |
Estante de aço (armazenamento de fichas de campo e de laboratório, de material biológico) | 1 | R$850 | R$850 |
Computador desktop completo | 1 | R$2.000 | R$2.000 |
Cadeira estilo presidente (mobiliário para estruturação de escritório) | 1 | R$650 | R$650 |
Internet (banda larga) | 34 | R$600 | R$19.200 |
Auditório climatizado para reuniões com capacidade de 200 pessoas | 6 | R$ 2500 | R$15.000 |
TOTAL R$117.550 |
FEST
Fest | |||||
Itens | Quantidade | Valor Unitário (R$) | Valor total (R$) | ||
Aparador de café | 1 | R$ 895,00 | R$ | 895,00 | |
Servidor DELL T 440 com rack | 1 | R$ 27.760,00 | R$ | 27.760,00 | |
Desktop com Licença Oficce e 2 monitores | 4 | R$ 6.172,00 | R$ | 24.688,00 | |
Estação de trabalho | 4 | R$ 1.398,00 | R$ | 5.592,00 | |
Gaveteiro c/ rodas | 4 | R$ 795,00 | R$ | 3.180,00 | |
Cadeira | 4 | R$ 694,00 | R$ | 2.776,00 | |
Impressora colorida | Multifuncional | 1 | R$ 790,00 | R$ | 790,00 |
Impressora Multifuncional P/B | 1 | R$ 4.440,00 | R$ | 4.440,00 |
Ar condicionado | 2 | R$ 2.500,00 | R$ | 5.000,00 |
Frigobar | 1 | R$ 920,00 | R$ | 920,00 |
Web Cam HD 1080p | 1 | R$ 6.500,00 | R$ | 6.500,00 |
Smart TV LED 50 | 1 | R$ 3.300,00 | R$ | 3.300,00 |
Projetor | 1 | R$ 3.250,00 | R$ | 3.250,00 |
Mesa Retangular para reunião | 1 | R$ 2.893,00 | R$ | 2.893,00 |
Aparador de café | 1 | R$ 895,00 | R$ | 895,00 |
Ar condicionado | 2 | R$ 2.500,00 | R$ | 5.000,00 |
Frigobar | 1 | R$ 920,00 | R$ | 920,00 |
Cadeira | 12 | R$ 694,00 | R$ | 8.328,00 |
Cadeira auditório | 108 | R$ 617,30 | R$ | 66.668,40 |
Desktop | 1 | R$ 5.390,00 | R$ | 5.390,00 |
Projetor auditório | 1 | R$ 3.250,00 | R$ | 3.250,00 |
Mesa de som | 1 | R$ 3.299,00 | R$ | 3.299,00 |
Caixas de som | 4 | R$ 650,00 | R$ | 2.600,00 |
Microfone duplo sem fio | 1 | R$ 1.200,00 | R$ | 1.200,00 |
Total geral (R$) | R$ | 189.534,40 |
16. Cronograma de Desembolso
Instituição: Instituto de Pesca de São Paulo – IP
Cronograma de desembolso (parcelas quadrimestrais) | |
Quadrimestre 1 | R$ 1.672.299,74 |
Quadrimestre 2 | R$ 1.647.773,88 |
Quadrimestre 3 | R$ 1.580.182,54 |
Quadrimestre 4 | R$ 1.375.446,39 |
Quadrimestre 5 | R$ 1.214.941,49 |
Quadrimestre 6 | R$ 1.116.601,96 |
Quadrimestre 7 | R$ 1.119.075,90 |
Quadrimestre 8 | R$ 551.174,45 |
Total | R$ 10.277.496,32 |
Instituição: Universidade Federal do Espírito Santo - UFES
Cronograma de desembolso (parcelas quadrimestrais) | |
Quadrimestre 1 | R$ 1.367.655,42 |
Quadrimestre 2 | R$ 1.367.655,42 |
Quadrimestre 3 | R$ 1.367.655,42 |
Quadrimestre 4 | R$ 1.367.655,42 |
Quadrimestre 5 | R$ 1.367.655,42 |
Quadrimestre 6 | R$ 1.367.655,42 |
Quadrimestre 7 | R$ 1.367.655,42 |
Quadrimestre 8 | R$ 832.485,91 |
Total | R$ 10.406.073,84 |
17. Critérios de prestação de contas e liberação de verba
A FUNDEPAG e a UFES serão responsáveis pela gestão financeira dos recursos e deverão apresentar um total de 8 (oito) prestações de contas à Fundação Renova, por meio de apresentação de relatórios de acompanhamento do projeto, respeitando os seguintes produtos e prazos estipulados em cada projeto/curso.
Relatório Mensal: 34 relatórios;
• Registros das atividades efetuadas a cada mês de execução do projeto incluindo as ações da Caracterização Socioeconômica e dos Monitoramentos pesqueiros;
Relatório Quadrimestral: 8 relatórios;
• Apresentar sumarização dos dados obtidos nos monitoramentos pesqueiros continental e marinho e terão como público alvo as comunidades pesqueiras e o público geral;
• Apresentação dos relatórios das prestações de contas.
Relatório Semestral: 4 relatórios;
• Apresentar de forma condensada tanto os resultados diretos dos monitoramentos quanto o desenvolvimento das análises de dados – 3 relatórios;
• Apresentar os resultados obtidos no primeiro semestre de execução da Caracterização – 1 relatório;
Relatório Final: 2 relatórios;
• Apresentação dos resultados obtidos nos 12 meses de execução da Caracterização Sócio Econômica – 1 relatório;
• Apresentar os resultados do levantamento de dados pretéritos, dos monitoramentos e a atualização da caracterização socioeconômica; e Apresentará, também, a análise da evolução da interferência do rompimento da barragem sobre a atividade pesqueira – 1 relatório;
18. Anexos
# | Anexo | Descrição |
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[1] Rompimento da barragem de Fundão, pertencente à SAMARCO, localizada no complexo minerário de Germano, em Mariana – MG, ocorrido em 5 de novembro de 2015 (TTAC, 2016).
[2] Pontos de monitoramento de descarga pesqueiros dentro da área de proibição (Ação Civil Pública processo nº 000257113.2016.4.02.5004, de 17 de fevereiro de 2016), confrontado com o Boletim de Estatística Pesqueira – UFES, 2011/2012.