MEMORIAL DESCRITIVO
MEMORIAL DESCRITIVO
CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS OUTUBRO/ 2018
PROJETO EXECUTIVO
Construção de uma Escola no Bairro Vila Vitória.
MEMORIAL DESCRITIVO
IDENTIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO
OBRA Construção de escola
LOCAL Bairro Vila Vitória
MUNICÍPIO Raposos, MG
O memorial descritivo tem a finalidade de caracterizar criteriosamente todos os materiais e componentes envolvidos na obra, bem como a sistemática construtiva utilizada. Tal documento relata e define o projeto executivo e suas particularidades constando a descrição dos elementos constituintes do projeto arquitetônico, com suas respectivas sequências executivas e especificações.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
O presente projeto destina-se à orientação para a construção da escola em um pavimento com capacidade de atendimento de até 400alunos, em dois turnos (matutino e vespertino) em ensino fundamental.
A propostaatende aos critérios básicos para o funcionamento das atividades de ensino e aprendizagem. O dimensionamento dos ambientes seguiu as recomendações técnicas do FNDE e MEC. A técnica construtiva utilizada é simples, adotando materiais facilmente encontrados no mercado e não necessitando de mão-de-obra especializada. As vedações serão em alvenaria de bloco vazado de concretoe a estrutura em concreto armado. A cobertura será em telha fibrocimento.Para o revestimento do piso, especificou- se cerâmica para as áreas molhadas e concreto polido para os restantes das áreas. Do mesmo modo, as salas de aula e a fachada são revestidas com reboco e pintura. O revestimento interno de áreas molhadas com cerâmica facilita a limpeza e visa reduzir os problemas de execução e manutenção. As portas são especificadas em madeira e alumínio e as esquadrias serão tipocorrer e basculante, também em alumínio.
O projeto arquitetônico foi baseado na norma ABNT NBR 9050 e prevê além dos espaços com dimensionamentos adequados, todos os equipamentos de acordo com o especificado na norma.
SUMÁRIO
1. ELEMENTOS CONSTRUTIVOS 4
1.1 ORIENTAÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS 4
1.1.1 Preparação do canteiro de obras 4
1.1.2 Locação de obra 4
1.2 SISTEMA ESTRUTURAL 4
1.2.1 Fundação 5
1.2.2 Vigas 5
1.2.3 Pilares 6
1.2.4 Lajes 6
1.2.5 Muro de divisa 7
1.2.6 Escada 8
1.3 SISTEMA DE VEDAÇÃO 8
1.3.1 Alvenaria de vedação em bloco de concreto 8
1.3.2 Vergas e contravergas em concreto 9
1.4 ESQUADRIAS 9
1.4.1 Esquadrias em alumínio 9
1.4.2 Portas em madeira com pintura 11
1.4.3 Portões 12
1.5 ESTRUTURAS DE COBERTURA 13
1.5.1 Estrutura Metálica Pátio Coberto 13
1.5.2 Madeiramento de telhado embutido em platibanda 16
1.5.3 Rufos metálicos 17
1.5.4 Calhas metálicas 18
1.5.5 Pingadeira em concreto 18
1.6 IMPERMEABILIZAÇÂO 19
1.6.1 Impermeabilizante asfáltico 19
1.6.2 Manta asfáltica 19
1.7 REVESTIMENTOS INTERNO/ EXTERNOS 20
1.7.1 Paredes externas – Pintura Acrílica 20
1.7.2 Paredes internas – Áreas secas 21
1.7.3 Paredes internas – Áreas molhadas 21
1.7.4 Teto com acabamento em revestimento de gesso 22
1.8 SISTEMA DE PISOS INTERNOS/ EXTERNOS 22
1.8.1 Piso em revestimento cerâmico 35x35 cm 22
1.8.2 Piso em concreto liso 22
1.8.3 Piso em concreto convencional 23
1.8.4 Soleira em granito 23
1.9 LOUÇAS, METAIS E COMPLEMENTOS 24
1.9.1 Louças 24
1.9.2 Metais / Plásticos 25
1.9.3 Divisórias em marmorite 26
1.9.4 Bancadas, bancos em granito 26
2. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS 26
2.1 INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA 26
2.1.1 Sistema de abastecimento 27
2.1.2 Ramal predial 27
2.1.3 Reservatório simples 27
2.2 INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS 27
2.3 INSTALAÇOES DE ESGOTO SANITÁRIO 28
2.3.1 Subsistema de Coleta e Transporte 28
3. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTA INCÊNDIO 29
4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 29
5. PAISAGISMO E ÁREAS EXTERNAS 30
6.1 Forração de Grama 30
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 31
1. ELEMENTOS CONSTRUTIVOS
1.1 ORIENTAÇÕES CONSTRUTIVAS GERAIS
1.1.1 Preparação do canteiro de obras
O canteiro de obras deverá ser munido de abrigo para guarda de materiais e ferramentas, um escritório de apoio administrativo e vestiário dimensionado em atendimento às normas do Ministério do Trabalho. Serão utilizados contêineres navais adaptados para este tipo de atividade. Deverão ser providenciadosainda todos os materiais e serviços necessários para ligação provisória de água, abrigo para cavalete, instalação provisória de esgotos incluindo ramal de ligação e ligação provisória de energia elétrica, inclusive padrão trifásico. O construtor deverá executar a instalação do canteiro de obra e as instalações provisórias para fornecimento de água e energia elétrica, cabendo também a ele todas as providências necessárias para tal fim junto aos órgãos públicos e concessionárias. Deverá ser instalada placa de identificação da obra e da equipe técnica envolvida em chapa de aço galvanizado.
1.1.2 Locação de obra
A locação da obra deverá ser feita rigorosamente de acordo com oprojeto arquitetônico. De início deverão ser marcados “in loco”, através de serviços especializados de topografia. A partir da fixação dos pontos e do lançamento de eixos entre os mesmos, a obra será locada em seus setoresespecíficos, através da utilização de gabaritos, construídos em esquadro, com pontaletes de pinho 3"x3" e tábuas de pinho de 3a. 1"x12".
1.2 SISTEMA ESTRUTURAL
Neste item estão expostas algumas considerações sobre o sistema estrutural adotado, composto de elementos estruturais em concreto armado. Para maiores informações sobre os materiais empregados, dimensionamento e especificações, deverá ser consultado o projeto executivo de estruturas.
Quanto à resistência do concreto adotada:
ESTRUTURA | Fck(MPa) |
Vigas | 25 MPa |
Pilares | 25 MPa |
Lajes | 25 MPa |
Estacas | 25MPa |
1.2.1 Fundação
Para a fundação serão adotadas estacas sobre blocos escavadas manualmente.Após a locação com a marcação dos pontos, proceder a perfuração das estacas com diâmetros e profundidades apresentadas em projetoespecífico. Antes da colocação das gaiolas de armação e lançamento do concreto,as estacas deverão receber golpes de soquete de 40 kg, paraapiloamento do fundo das estacas. As estacas deverão receber gaiolade armação com pastilhas plásticas para garantir o recobrimento dasmesmas, e posterior concretagem.
As armaduras das estacas deverão ter os respectivos arranques dentrodos blocos e vigas. O concreto a ser utilizado é o de traço convencionalcom brita 1, slump 6+/-1cm e Fck= 25 MPa.Observar com muita atenção o momento do lançamento do concretonas estacas, pois em função da profundidade, o concreto poderádesagregar. Para que isso não ocorra, será necessário o uso demangotes de aproximadamente 3”.
Deverá ser realizada também fundação para reservatório hídrico, conforme descrito no projeto estrutural do mesmo.
1.2.2 Vigas
Vigas em concreto armado moldado in loco com altura média aproximada 40 cm.
1.2.2.1 Execução
Para a execução de vigas de fundações (baldrame) deverão ser tomadas as seguintes precauções: as escavações deverão ser realizadas com muito cuidado uma vez que não serão utilizadas formas para a concretagem, sendo utilizada a lateral da escavação como delimitadora da concretagem das mesmas.
Antes da concretagem, as valas deverão ser molhadas até a saturação. A concretagem deverá ser executada conforme os preceitos da norma pertinente. A cura deverá ser executada para se evitar a fissuração da peça estrutural.
1.2.3 Pilares
Pilares em concreto armado moldado in loco.
1.5.1.1 Execução
As formas dos pilares deverão ser aprumadas e escoradas apropriadamente, utilizando-se madeira de qualidade, sem a presença de desvios dimensionais, fendas, arqueamento, encurvamento, perfuração por insetos ou podridão. Antes da concretagem, as formas deverão ser molhadas até a saturação. A concretagem deverá ser executada conforme os preceitos da norma pertinente. A cura deverá ser executada para se evitar a fissuração da peça estrutural.
1.2.4 Lajes
É utilizada laje do tipo pré-moldada convencional com elementos de enchimento em EPS nas dimensões40x40cm com altura de12 cm.
1.2.4.1 Execução
O escoramento das lajes deverá ser executado com escoras de madeira de primeira qualidade ou com escoras metálicas, sendo as últimas mais adequadas. As formas deverão ser molhadas até a saturação, antes da concretagem. Após a concretagem a cura deverá ser executada para se evitar
a retração do concreto e fissuração da superfície. A desforma deverá seguir os procedimentos indicados em norma.
1.2.5 Muro de divisa
No entorno do espaço destinado à escola, será construído um muro de divisa, composto por muros de arrimo (de flexão) e de vedação, ambos com altura igual a 2,50 m.
O muro de arrimo terá 61,28 m de comprimento, 1,50 m de altura, 0,15 m de largura, e será construído na lateral que faz divisa com talude (na face leste do terreno) e seus detalhes construtivos estão descritos no projeto estrutural. Em cima do muro de arrimo, será construído um muro de vedação com altura de 1,00 m ao longo de todo o seu comprimento. Esse muro de vedação será composto por blocos de concreto não estrutural (ver item 1.3.1), terá em seu topo uma cinta de travamento com seção 15x30 cm, e armação composta por 4ø10mm. Além disso, deverão ser construídos pilares a cada 2,50 m de muro, com seções 15x25 cm, altura de 1,00 m, e armação composta por 4ø10mm.
Os muros com função exclusivamente de vedação serão compostos por blocos de concreto não estrutural (ver item 1.3.1),terão 47,61 m de comprimento, 0,15 m de largura, e estarão dispostos no restante do perímetro do terreno destinado à escola (desconsiderando-se a área destinada ao jardim da escola e acesso para a quadra).Esse muro de vedação terá em seu topo e em sua base uma cinta de travamento com seção 15x30 cm, e armação composta por 4ø10mm. Além disso, deverão ser construídos pilares a cada 2,50 m de muro, com seções 15x25 cm, altura de 2,50 m, e armação composta por 4ø10mm.
Ao longo de todo o muro de divisa serão instaladas concertinas do tipo dupla clipada, com hastes chumbadas para sua fixação igualmente espaçadas a cada 3,00 m. Além da concertina, para uma melhor manutenção do referido muro de divisa, serão instaladas capas de proteção (também conhecidas como Chapim)feitas de concreto aparente, com dimensões que se adequam ao encaixe no muro.
1.2.6 Escada
1.3 SISTEMA DE VEDAÇÃO
1.3.1 Alvenaria de vedação em bloco de concreto
Blocos de concreto não estrutural: 14x19x39cm para as paredes internas, externas e para o muro de vedação, de primeira qualidade, bem vibrados, curados, com as faces planas, cor uniforme;
- Largura: 14 cm; Altura:19 cm; Comprimento39cm;
1.3.1.1 Execução
Deve-se começar a execução das paredes pelos cantos, assentando-se os blocos em amarração. Durante toda a execução, o nível e o prumo de cada fiada devem ser verificados. Os blocos devem ser assentados com argamassa de cimento, areia e vedalit e revestidas conforme especificações do projeto de arquitetura.
1.3.1.2 Conexões e interfaces com os demais elementos construtivos
O encontro da alvenaria com as vigas superiores (encunhamento) deve ser executado com tijolos cerâmicos maciços, levemente inclinados somente uma semana após a execução da alvenaria.
1.3.2 Vergas e contravergas em concreto
As vergas serão de concreto, com 0,20m x 0,10m (altura e espessura), e comprimento variável de acordo com a esquadria em questão, embutidas na alvenaria.
1.3.2.1 Execução
Estes elementos deverão ser embutidos na alvenaria, apresentando comprimento de 0,20m mais longo em relação aos dois lados de cada vão. Caso, por exemplo, a janela possua 1,20m de largura, a verga e contraverga terão comprimentos de 1,60m.
1.4 ESQUADRIAS
1.4.1 Esquadrias em alumínio
TIPO | MEDIDA | AMBIENTE | QUANTIDADE |
Janela basculante JA-1 | 60x40/170 | Deposito | 1 |
Janela abrir JA-2 | 120x100/60 | Cozinha | 1 |
Janela basculante JA-3 | 100x40/170 | Sanitários fem. e masc., vestiário, almoxarifado e arquivo | 7 |
Janela de correr JA-4 | 150x40/170 | Despensa | 1 |
Janela de correr JA-5 | 120x100/110 | Área de serviço e cozinha | 5 |
Janela de correr JA-6 | 150x110/100 | Sala de professores e diretoria | 2 |
Janela de correr JA-7 | 200x110/100 | Diretoria, secretaria e sala de professores | 4 |
Janela de correr JA-8 | 220x110/100 | Brinquedoteca e biblioteca/infor. | 8 |
Janela fixa JA- 9 | 90x122+90x102 /90-110 | Secretaria | 1 |
Janela de correr JA-10 | 600x100/120 | Salas de aula | 6 |
Porta de abrir veneziana PA1 | 80X210 | Área de serviço | 1 |
1.4.1.1 Características e Dimensões do Material
As esquadrias serão de alumínio na cor natural, fixadas na alvenaria, em vãos requadrados e nivelados com o contramarco. Para especificação, observar a tabela de esquadrias e detalhamentos. Os perfis em alumínio natural variam de 3 a 5cm, de acordo com o fabricante.
1.4.1.2 Execução
A colocação das peças deve garantir perfeito nivelamento, prumo e fixação, verificando se as alavancas ficam suficientemente afastadas das paredes para a ampla liberdade dos movimentos. Observar também os seguintes pontos: Para o chumbamento do contramarco, toda a superfície do perfil deve ser preenchida com argamassa de areia e cimento (traço em volume 3:1). Utilizar réguas de alumínio ou gabarito, amarrados nos perfis do contramarco,
reforçando a peça para a execução do chumbamento. No momento da instalação do caixilho propriamente dito, deve haver vedação com mastique nos cantos inferiores, para impedir infiltração nestes pontos.
1.4.1.3 Conexões e interfaces com os demais elementos construtivos
As esquadrias serão fixadas em vergas de concreto, com 0,10m de espessura, embutidas na alvenaria, apresentando comprimento 0,20m mais longo em relação às laterais das portas.
1.4.2 Portas em madeira com pintura
TIPO | MEDIDA | AMBIENTE | QUANTIDADE |
Porta de abrir lisa PM1 | 80x210 | Vestiário, cozinha, almoxarifado, arquivo, diretoria, secretaria e sala dos professores | 7 |
Porta de abrir c/ visor de vidro e chapa metálica PM2 | 80X210 | Salas de aula, brinquedoteca e biblioteca / informática | 8 |
Porta de abrir c/ chapa metálica PM3 | 80x210 | Sanitário feminino, sanitário masculino para alunos | 2 |
Porta de abrir c/ veneziana de madeira PM4 | 60x210 | Depósito | 1 |
Porta de abrir c/ veneziana de madeira PM5 | 80x210 | Despensa, sanitário funcionários e administração | 3 |
Porta de abrir lisa | 60x140 | Sanitários alunos | 4 |
PM6 | |||
Porta de abrir c/ barra metálica PM7 | 80x140 | Sanitários PNE | 2 |
1.4.2.1 Características e Dimensões do Material:
Deverá ser utilizada madeira de lei, sem nós ou fendas, não ardida, isenta de carunchos ou brocas. A madeira deve estar bem seca. As folhas de porta deverão ser executadas em madeira compensada de 35 mm, com enchimento sarrafeado, semi-ôca, revestidas com compensado de 3mm em ambas as faces. Os marcos e alisares (largura 8cm) deverão ser fixados por intermédio de parafusos, sendo no mínimo 8 parafusos por marco.
1.4.2.2 Ferragens
As ferragens deverão ser de latão ou em liga de alumínio, cobre, magnésio e zinco, com partes de aço. O acabamento deverá ser cromado. As dobradiças devem suportar, com folga o peso das portas e o regime de trabalho que venham a ser submetidas. Os cilindros das fechaduras deverão ser do tipo monobloco. Para as portas externas, para obtenção de mais segurança, deverão ser utilizados cilindros reforçados. As portas internas poderão utilizar cilindros comuns. Nas portas indicadas em projeto, onde se atende a NBR 9050, serão colocados puxadores especiais, nos dois lados (interno e externo) de cada porta.
1.4.2.3 Execução
Antes dos elementos de madeira receberem pintura esmalte, deverão ser lixados e receber no mínimo duas demãos de selante, intercaladas com lixamento e polimento, até possuírem as superfícies lisas e isentas de asperezas.
1.4.3 Portões
TIPO
MEDIDA
AMBIENTE
QUANTIDADE
Portão de abrir - 2 folhas PG-4 | 400x250 | Entrada e acesso à escola | 1 |
Portão de abrir - 2 folhas PG-1 | 200x250 | Acesso a quadra | 1 |
Portão de abrir - 2 folhas PG-2 | 140x250 | Circulação | 1 |
Portão de abrir - 2 folhas PG-3 | 100x250 | Circulação | 1 |
1.4.3.1 Características e Dimensões do Material
Os portões de acesso deverão ser do tipo de abrir com eixo vertical em tela arame galvanizado com moldura em tubo de aço, suas dimensões estão especificadas nos detalhamentos no projeto.
1.4.3.2 Execução
Para melhor fixação dos portões, os mesmos deverão ser chumbados na alvenaria.
1.5 ESTRUTURAS DE COBERTURA
1.5.1 Estrutura Metálica Xxxxx Xxxxxxx
São utilizadas estruturas metálicas compostas por treliças, terças e ripas metálicas. O tipo de aço a ser adotado nos projetos de estruturas metálicas deverá ser tipo ASTM A-36 ou ASTM A572 gr50.
• Parafusos para ligações principais – ASTM A325 – galvanizado a fogo;
• Parafusos para ligações secundárias – ASTM A307-galvanizado a fogo;
• Eletrodos para solda elétrica – AWS-E70XX;
• Barras redondas para correntes – ASTM A36;
• Chumbadores para fixação das chapas de base – ASTM A36;
• Perfis de chapas dobradas – ASTM A36.
1.5.1.1 Execução
O fabricante da estrutura metálica poderá substituir os perfis indicados no projeto caso os referidos estejam em falta na praça. Sempre que ocorrer tal necessidade, os perfis deverão ser substituídos por outros, constituídos do mesmo material, e com estabilidade e resistência equivalentes às dos perfis iniciais. Em qualquer caso, a substituição de perfis deverá ser previamente submetida à aprovação da fiscalização, principalmente quando perfis laminados tenham que ser substituídos por perfis de chapa dobrados.
Caberá ao fabricante da estrutura metálica a verificação da suficiência da secção útil de peças tracionadas ou fletidas providas de conexão parafusadas ou de furos para qualquer outra finalidade. Todas as conexões deverão ser calculadas e detalhadas a partir das informações contidas no projeto. As conexões de campo deverão ser parafusadas. As conexões de barras tracionadas ou comprimidas das treliças ou contraventamento deverão ser dimensionadas de modo a transmitir o esforço solicitante indicado no projeto, e sempre respeitando o mínimo de 3000 kg ou metade do esforço admissível na barra. Para as barras fletidas as conexões deverão ser dimensionadas para os valores de força cortante indicados no projeto, e sempre respeitando o mínimo de 75% de força cortante admissível na barra; havendo conexões a momento fletor, aplicar-se-á critério semelhante. Todas as conexões soldadas na oficina deverão ser feitas com solda de ângulo, exceto quando indicado no projeto executivo. Quando for necessária solda de topo, está deverá ser de penetração total. Todas as soldas de importância deverão ser feitas na oficina, não sendo admitida solda no campo. As superfícies das peças a serem soldadas deverão se apresentar limpas isenta de óleo, graxa, rebarbas, escamas de laminação e ferrugem imediatamente antes da execução das soldas.
As conexões com parafusos ASTM A325 poderão ser do tipo esmagamento ou do tipo atrito. Todas as conexões parafusadas deverão ser providas de pelo menos dois parafusos. O diâmetro do parafuso deverá estar de acordo com o gabarito do perfil, devendo ser no mínimo Ø1/2”.
Todos os parafusos ASTM A325 Galvanizados deverão ser providos de porca hexagonal de tipo pesado e de pelo menos uma arruela revenida colocada no lado em que for dado o aperto. Os furos das conexões parafusadas deverão ser executados com um diâmetro Ø 1/16” superior ao diâmetro nominal dos parafusos. Estes poderão ser executados por puncionamento para espessura de material até 3/4"; para espessura maior, estes furos deverão ser obrigatoriamente broqueados, sendo, porém, admitido sub-puncionamento. As conexões deverão ser dimensionadas considerando-se a hipótese de osparafusos trabalharem a cisalhamento, com a tensão admissível correspondente à hipótese da rosca estar incluída nos planos de cisalhamento (= 1,05 t / cm²).
Os parafusos ASTM A325 galvanizados, quer em conexão do tipo esmagamento, como tipo atrito, deverão ser apertados de modo a ficarem tracionado, com 70% do esforço de ruptura por tração.
Para as conexões com parafusos ASTM A307 (ligações secundárias) e as conexões das correntes, poderão ser usadas porcas hexagonais do tipo pesado, correspondentes aos parafusos ASTM A394.
1.5.1.2 Transporte e Armazenamento
Deverão ser tomadas precauções adequadas para evitar amassamento, distorções e deformações das peças causadas por manuseio impróprio durante o embarque e armazenamento da estrutura metálica. Para tanto, as partes da estrutura metálica deverão ser providas de contraventamentos provisórios para o transporte e armazenamento. As partes estruturais que sofrerem danos deverão ser reparadas antes da montagem, de acordo com a solicitação do responsável pela fiscalização da obra.
1.5.1.3 Montagem
O manuseio das partes estruturais durante a montagem deverá ser cuidadoso, de modo a se evitar danos nestas partes; as partes estruturais que sofrerem avarias deverão ser reparadas ou substituídas, de acordo com as solicitações da fiscalização. Os serviços de montagem deverão obedecer rigorosamente às medidas lineares e angulares, alinhamentos, prumos e nivelamento. Deverão ser usados contraventamentos provisórios de montagem
em quantidades suficientes sempre que necessário e estes deverão ser mantidos enquanto a segurança da estrutura o exigir. As conexões provisórias de montagem deverão ser usadas onde necessárias e deverão ser suficientes para resistir aos esforços devidos ao peso próprio da estrutura, esforços de montagem, esforços decorrentes dos pesos e operação dos equipamentos de montagem e, ainda, esforços devidos ao vento.
1.5.1.4 Pintura
Toda a superfície a ser pintada deverá estar completamente limpa, isenta de gorduras, umidade, ferrugem, incrustações, produtos químicos diversos, pingos de solda, carepa de laminação, furos, etc... A preparação da superfície constará basicamente de jateamento abrasivo, de acordo com as melhores Normas Técnicas e obedecendo as seguintes orientações: deverão ser removidas antecipadamente todas as carepas de laminação, pingos de solda, rebarbas, etc.; depois da preparação adequada da superfície deverá ser aplicado 2 demãos de primer epóxi de 40 micras cada demão e posteriormente 2 demãos de esmalte alquídico também com 40 micras de espessura em cada demão; deverão ser respeitados os intervalos entre as demãos conforme a especificação dos fabricantes.
1.5.1.5 Telha
Aplicação de telhas de barro cozidas, de primeira qualidade, fixadas com fios de cobre ou arame de aço galvanizado sobre ripas metálicas, apoiados na estrutura metálica principal.
1.5.4.1 Conexões e interfaces com os demais elementos construtivos
As fixações com o engradamento metálico do telhado devem ser feitas conforme descritas na sequência de execução.
1.5.2 Madeiramento de telhado embutido em platibanda
Madeiramento do telhado em Peroba ou espécies de madeira apropriadas e construção pesada interna, contando com ripas, caibros, terças e tesouras conforme projeto de cobertura.
SEÇÃO PEÇA TRANSVERSAL (cm) | |
Tesouras | 6x12 |
Terças | 6x12 |
Caibros | 5x6 |
Ripas | 1,5x5 |
Serão aplicadas telhas em fibrocimento, na cor natural. De dimensões 1100 mm (cobertura útil) x 6 mm (espessura) x 3660mm (comprimento).
- Modelo de Referência:
Telha Ondulada de Fibrocimento Imbralit Sem Amianto - P7 (6 mm)
1.5.3 Rufos metálicos
Rufo externo em chapa de aço galvanizado ou aço galvalume, conforme especificações do projeto de cobertura.
1.5.4.1 Execução
Fixar as chapas de aço, por meio de parafusos especificados em projeto, nas telhas e platibandas.
1.5.4.2 Conexões e interfaces com os demais elementos construtivos
Os rufos deverão recobrir as telhas e se estender verticalmente pela platibanda, conforme especificação e detalhamento de projeto.
1.5.4 Calhas metálicas
Calha em chapa de aço galvanizado ou aço galvalume, nº 24 – chapa de #0,65mm ou nº 22 – chapa de #0,80mm de natural, com suportes e bocais.
1.5.5.1 Execução
Fixar as chapas de aço nas telhas e platibandas.
1.5.5.2 Conexões e interfaces com os demais elementos construtivos
As calhas deverão ser fixadas na estrutura metálica de modo firme e estável. As telhas deverão transpassar as calhas em pelo menos 10 cm, de maneira a garantir o recolhimento efetivo da água e evitar infiltrações.
1.5.5 Pingadeira em concreto
Pingadeira pré-moldada em concreto, modelo rufo, reto, com friso na face inferior para proteger as superfícies verticais da platibanda da água da chuva.
- Dimensões: Comprimento 100cm Largura 30cm x Altura 5cm.
1.5.6.1 Execução
Após a execução da platibanda e sua devida impermeabilização, devem- se assentar as placas de concreto ao longo de toda sua espessura, com argamassa industrial adequada. A união entre as placas deve estar devidamente calafetada, evitando, assim, a penetração de águas pelas junções. Será utilizado rejuntamento epóxi cinza platina com especificação indicada pela modelo referência.
1.5.6.2 Conexões e interfaces com os demais elementos construtivos
As pingadeiras deverão ser assentadas somente após a impermeabilização das calhas. A manta de impermeabilização cobre toda a superfície da calha, até o encontro com a pingadeira.
1.6 IMPERMEABILIZAÇÂO
1.6.1 Impermeabilizante asfáltico
Pintura betuminosa com solução a base de emulsão asfáltica, de consistência viscosa, de ação impermeabilizante e anticorrosiva. - Galões ou baldes de 18 litros.
1.6.1.1 Execução
Aplicar sobre estruturas de concreto em contato com o solo. Para a aplicação correta, a superfície de concreto ou argamassa deverá estar limpa, áspera e desempenada, garantindo a boa aderência da tinta. A aplicação deve ser feita em duas demãos com o auxílio de broxa, trincha, rolo e etc.. Verificar orientações de aplicação do fabricante.
1.6.2 Manta asfáltica
Manta asfáltica composta de asfalto fisicamente modificado e polímeros(plastoméricos PL / elastoméricos EL), estruturada com não-tecido de filamentos contínuosde poliéster previamente estabilizado.
- Bobinas de 0,32 m (largura) x 10 m (comprimento) x 3mm (espessura);
- Modelo de Referência:
ViapolLaje 3mm
1.6.2.1 Execução
Aplicar a manta asfáltica com auxílio de maçarico fazendo a aderência da manta ao primer, conforme orientação do fabricante. As emendas devem ser executadas deixando sobreposição de 10cm e a adesão deve ser feita com maçarico. Deve ser feito o biselamento das extremidades da manta com colher de pedreiro aquecida. Arremates de batentes, pilares e muretas devem ser efetuados.
1.6.2.2 Conexões e interfaces com os demais elementos construtivos
A manta de impermeabilização deve cobrir toda a superfície de encontro do elemento estrutural, baldrame, com a alvenaria de vedação. O arremate deve ser feito, dobrando-se a manta sobre o elemento estrutural e fixado com auxílio de maçarico.
1.7 REVESTIMENTOS INTERNO/ EXTERNOS
1.7.1 Paredes externas – Pintura Acrílica
As paredes externas receberão revestimento de pintura acrílica para fachadas sobre alvenaria de blocos de concreto aparente. A pintura será executada na cor azul claro.
- Modelo de Referência: tinta Suvinil Fachada Acrílico contra Microfissuras, ou equivalente.
1.7.1.1 Execução
Ressalta-se a importância de teste das tubulações hidrossanitárias, antes de iniciado qualquer serviço de revestimento. Após esses testes, recomenda-se o enchimento dos rasgos feitos durante a execução das instalações, a limpeza da alvenaria, a remoção de eventuais saliências de argamassa das justas. As áreas a serem pintadas devem estar perfeitamente secas, a fim de evitar a formação de bolhas. O revestimento ideal deve ter três camadas: chapisco, emboço e reboco liso. Após esta etapa, deverá ser aplicado selador acrílico, como camada de preparo para o recebimento de pintura acrílica.
1.7.2 Paredes internas –Áreassecas
Todas as paredes internas pintura em tinta acrílica na corbranco geloacetinada lavável sobre massa corrida PVA.
1.7.3 Paredes internas – Áreas molhadas
As áreas molhadas receberão revestimento cerâmico20x20 cm até a altura de 1,30 m. Com a finalidade de diferenciar os banheiros uns dos outros, mantendo a mesma especificação de cerâmica para todos, as paredes receberão faixa de cerâmica 20x20cm nas cores azul e vermelho, a 1,50m do piso, conforme especificação de projeto.
1.7.4.1 Caracterização e Dimensões dos Materiais
• Cerâmica (20x20cm):
- Revestimento em cerâmica 35X35cm, cor branca.
- Será utilizado rejuntamento epóxi cinza platina com especificação indicada pela modelo referência.
• Cerâmica (20x20cm):
-Revestimento em cerâmica 20X20 cm, para áreas interna, nas cores azul e vermelho.
- Será utilizado rejuntamento epóxi cinza platina com especificação indicada pela modelo referência.
1.7.2.1 Execução
As cerâmicas serão assentadas com argamassa industrial indicada para áreas internas, obedecendo rigorosamente a orientação do fabricante quanto à espessura das juntas. A última demão de tinta deverá ser feita após instalações das portas e divisórias quando da finalização dos ambientes.
1.7.4 Teto com acabamento em revestimento de gesso
Toda edificação terá teto em laje pré-moldada, revestida com gesso desempenado em espessura 0,5 cm.
1.7.1.1 Execução
As superfícies devem estar limpas, secas e isentas de poeira, graxas e óleos, além de estaremlivres de qualquer irregularidade. As fissuras são tratadas de forma compatível com o tipo derevestimento a ser utilizado.
1.8 SISTEMA DE PISOS INTERNOS/ EXTERNOS
1.8.1 Piso em revestimento cerâmico 35x35 cm
TIPO | IMAGEM | AMBIENTE | QUANTIDADE |
PISO EM CERAMICA 35X35 CM | Todas as áreas molhadas | 425,18m² |
1.8.1.1 Especificações
O piso será revestido em cerâmica 35cmx35cm branco gelo, assentada com argamassa industrial adequada para o assentamento de cerâmica e espaçadores plásticos em cruz, sobre contrapiso em espessura 3cm de concreto. Será utilizado rejuntamento epóxi cinza platinainclusive no encontro com os fechamentos verticais revestidos com cerâmica.
1.8.2 Piso em concretoliso
TIPO | IMAGEM | AMBIENTE | QUANTIDADE |
PISO EM CONCRETO LISO | Nas áreas cobertas excluindo as áreas molhadas | 198,68 m² |
1.8.1.1 Especificações
Serão executados pisos cimentados com 7cm de espessura de cimento e areia, traço 1:3, acabamento liso, sobre piso de concreto com 7 cm de espessura. Os pisos deverão ser executados com juntas de dilatação com perfis retos e alinhados, distanciadas a cada 1,00m. Deve ser previsto um traço ou a adição de aditivos ao cimentado que resultem em um acabamento liso e pouco poroso. Deve ser considerada declividade mínima de 0,5% em direção às canaletas ou pontos de escoamento de água. A superfície final deve ser desempenada.
1.8.3 Piso em concretoconvencional
TIPO | IMAGEM | AMBIENTE | QUANTIDADE |
EXECUÇÃO DE PASSEIO CONCRETO MOLDADO IN LOCO | Calçada | 415,51 m² |
1.8.1.2 Especificações
Serão executados pisos cimentados com 8cm de espessura de composição cimento e areia, traço 1:3, com acabamento convencional e juntas serradas. Deverá ser executado sobre um lastro de concreto magro de espessura em 5 cm. Deve ser considerada declividade mínima de 0,5% em direção às canaletas ou pontos de escoamento de água. A superfície final deve ser desempenada.
1.8.4 Soleira em granito
Trata-se de um material de alta resistência, com pequena porosidade, resistente àágua, de fácil manuseio e adequação às medidas do local.
- Dimensões: 15cm (largura) x 2,0 cm(espessura)
- Modelo de Referência: Granito Xxxxx Xxxxxxxxx.
1.8.3.1 Conexões e interfaces com os demais elementos construtivos
As soleiras de granito devem estar niveladas com o piso mais elevado. A espessurausual do granito acabado é 2cm, portanto, uma das faces da soleira deve ser polida, poisficará aparente quando encontrar com o piso que estiver assentado no nível inferior.
1.9 LOUÇAS, METAIS E COMPLEMENTOS
1.9.1 Louças
Visando facilitar a aquisição e futuras substituições das bacias sanitárias, das cubas e dos lavatórios, o projeto adota todas as louças na cor branca.
TIPO | QUANTIDADE |
Vaso sanitário sifonado com caixa acoplada | 7 |
Vaso sanitário sifonado convencional para PNE semfuro frontal | 2 |
Cuba de embutir oval | 6 |
Tanque com coluna | 1 |
Lavatório suspenso | 2 |
Lavatório com coluna | 3 |
1.9.2 Metais / Plásticos
Visando facilitar a aquisição e futuras substituições das torneiras e acessórios, o projeto padrão sugere que todos os metais sejam de marcas difundidas em todo território nacional. Serão sugeridos neste memorial apenas os itens de metais aparentes, todos os complementos (ex.: sifões, válvulas para ralo das cubas, acabamentos dos registros) deverão ser incluídos na planilha orçamentária, seguindo o padrão de qualidade das peças aqui especificadas.
TIPO – METAIS | QUANTIDADE |
Torneira cromada de mesa para lavatório | 6 |
Torneira cromada com bico com jardim/ tanque | 1 |
Torneira cromada tubo móvel para pia de cozinha | 1 |
Torneira cromada longa de parede para pia de cozinha | 2 |
Torneira inox | 22 |
Barras de apoio reta em aço inox polido | 4 |
Cuba de embutir de aço inoxidável | 4 |
TIPO – PLÁSTICOS | QUANTIDADE |
Dispenser saboneteira | 5 |
Dispenser papel toalha | 5 |
Dispenser papel higiênico | 9 |
1.9.3 Divisórias em marmorite
• Marmorite, acabamento polido.
- Dimensões variáveis, conforme projeto, espessura: 3,5 cm.
- Altura das Divisórias: Painéis de 1,50m nos sanitários;
1.9.3.1 Sequência de execução
As placas das divisórias de marmorite, terão em seu trecho inferior, um recorte de 10cm de altura, com vistas a facilitar a manutenção e a limpeza. Este recorte deixará de existir quando a placa divisória for para uso em Box de chuveiro. As divisórias serão engastadas ou parafusadas nas paredes ou pisos.
1.9.4 Bancadas, bancos em granito
• Granito cinza andorinha, acabamento polido
- Dimensões variáveis, conforme projeto.
- A altura de instalação das bancadas será 90cm do piso;
- As bancadas da cozinha, lavandeira, e refeitório deverão ser instaladas a 90cm do piso;
- Espessura do granito: 20mm.
2. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
2.1 INSTALAÇÕES ÁGUA FRIA
Para o cálculo da demanda de consumo de água do projetoforam consideradas as populações equivalentes ao número de usuários previstos para o estabelecimento (400alunos).
2.1.1 Sistema de abastecimento
Para o abastecimento de água potável dos estabelecimentos de ensino, foi considerado um sistema indireto, ou seja, a água proveniente da rede pública não segue diretamente aos pontos de consumo, ficando armazenada em reservatório, que tem por finalidade principal garantir o suprimento de água da edificação em caso de interrupção do abastecimento pela concessionária local de água e uniformizar a pressão nos pontos e tubulações da rede predial.
2.1.2 Ramal predial
O hidrômetro deverá ser instalado em local adequado, a 1,50m, no máximo, da testada do imóvel e devem ficar abrigados em caixa ou nicho, de alvenaria ou concreto. O hidrômetro terá dimensões e padrões conforme dimensionamento da concessionária local de água e esgoto.Deve haver livre acesso do pessoaldo Serviço de Águas ao local do hidrômetro de consumo
2.1.3 Reservatório simples
O reservatório será feito em estrutura metálica tipo taça, coluna seca, pré-fabricado, e abrigará um reservatório com capacidade total de 20.000 litros sendo ele destinado ao recebimento e reserva da água da rede pública para consumo.
2.2 INSTALAÇÕES DE ÁGUAS PLUVIAIS
A captação das águas pluviais foi definida de duas formas: através das calhas de cobertura e das calhas de piso. As águas de escoamento superficial serão coletadas por caixas de ralo, distribuídas pelo terreno conforme indicação do projeto. Dessas caixas sairão condutores horizontais que as interligam com as caixas de inspeção. O projeto de drenagem de águas pluviais compreende:
- Calhas de cobertura: para a coleta das águas pluviais provenientes de parte interna da cobertura dos blocos e pátio;
- Condutores verticais (AP): para escoamento das águas das calhas de cobertura até as caixas de inspeção ou calhas de piso situadas no terreno;
-Calhas de piso (CP): canaleta coletora para drenagem das águas provenientes dos pátios e solários.
2.3 INSTALAÇOES DE ESGOTO SANITÁRIO
A instalação predial de esgoto sanitário foi baseada segundo o Sistema Dual que consiste na separação dos esgotos primários e secundários através de um desconector, conforme ABNT NBR 8160. As caixas de inspeções deverão ser localizadas nas áreas externas. Todos os tubos e conexões da rede de esgoto deverão ser em PVC rígido. A destinação final do sistema de esgoto sanitário deverá ser feita em rede pública de coleta de esgoto sanitário.
2.3.1 Subsistema de Coleta e Transporte
Todos os trechos horizontais previstos no sistema de coleta e transporte de esgotosanitário devem possibilitar o escoamento dos efluentes por gravidade, através de umadeclividade constante. Recomendam-se as seguintes declividades mínimas:
- 2% para tubulações com diâmetro nominal igual ou inferior a 75mm;
- 1% para tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 100mm.
Os coletores enterrados deverão ser assentados em fundo de vala nivelado,compactado e isento de materiais pontiagudos e cortantes que possam causar algum danoà tubulação durante a colocação e compactação. Em situações em que o fundo de valapossuir material rochoso ou irregular, aplicar uma camada de areia e compactar, de forma agarantir o nivelamento e a integridade da tubulação a ser instalada. Após instalação everificação do caimento os tubos deverão receber camada de areia com recobrimento mínimo de 20cm.
3. SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTA INCÊNDIO
A classificação de risco para as edificações que compreendem os estabelecimentos é de baixo risco, segundo a classificação do Corpos de Bombeiros de Minas Gerais. São exigidos os seguintes sistemas:
Sinalização de segurança: as sinalizações auxiliam as rotas de fuga, orientam e advertem os usuários da edificação.
Extintores de incêndio: para todas as áreas da edificação os extintores deverão atender a cada tipo de classe de fogo A, B e C. A locação e instalação dos extintores constam da planta baixa e dos detalhes do projeto.
Iluminação de emergência: o sistema adotado foi de blocos autônomos, com autonomia de 1 hora, instalados nas paredes, conforme localização e detalhes indicados no projeto1.
Guarda corpo e corrimão: o guarda-corpo com corrimão, em tubos de aço galvanizado 1 ½”, deve obedecer a especificações do projeto de prevenção e combate a incêndio conforme seus detalhamentos, com altura mínima de 1,30 m com corrimão continuo em altura 0,90 cm e suas longarinas com espaçamentos máximos de 0,15 cm.
4. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
No projeto de instalações elétricas foi definido a distribuição geral das luminárias,pontos de força, comandos, circuitos, chaves, proteções e equipamentos. O atendimento àedificação foi considerado em baixa tensão, conforme a tensão operada pela concessionárialocal em 110V. Os alimentadores foram dimensionados com base no critério dequeda de tensão máxima admissível considerando a distância aproximada de 40 metros doquadro geral de baixa tensão até a subestação em poste. Caso a distância seja maior, osalimentadores deverão ser redimensionados.
Os circuitos que serão instalados seguirão os pontos de consumo através deeletrodutos, conduletes e caixas de passagem. Todos os materiais deverão ser de qualidadepara garantir a facilidade de manutenção e durabilidade.
Não foram consideradas no projeto tomadas baixas em áreas de acesso irrestrito dascrianças, - sanitários infantis, refeitórioe pátio - por segurança dos principais usuários, que são as crianças. Todos os circuitos detomadas serão dotados de dispositivos diferenciais residuais de alta sensibilidade paragarantir a segurança.
As luminárias especificadas no projeto preveem lâmpadas de baixo consumo de energiacomo as fluorescentes e a vapor metálica, reatores eletrônicos de alta eficiência, alto fatorde potência e baixa taxa de distorção harmônica.
5. PAISAGISMO E ÁREAS EXTERNAS
O presente projeto apresenta uma sugestão de paisagismo, a ser implantada nos terrenos.
6.1 Forração de Grama
Planta herbácea de 10-20 cm de altura. A forração escolhida deverá apresentar folhas densas e pilosas. A densidade deverá proporcionar a formação de tapete verde uniforme e ornamental. A forração deverá ser adquirida na fora de placas, pois esse formato proporciona maior resistência no momento do transporte e maior facilidade de manuseio e plantio.
- Modelo de Referência: grama Esmeralda ou Batatais.
Deverá ser executado o preparo do solo, com a limpeza do terreno, removendo todos os obstáculos que possam atrapalhar o plantio como: ervas daninhas, entulhosetc. O solo deverá receber adubação. Posicionar várias placas de grama ao longo daárea de plantio; um ao lado do outro. Os tapetes quebrados ou recortes deverão preencher as áreas de cantos e encontros, nafase de acabamento do plantio. As fissuras entre as placas de grama devem serrejuntadas com terra de boa qualidade, livre de ervas daninhas e toda a forração deveser irrigada por aproximadamente um mês.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A obra somente
será recebida completamente limpa,
sem nenhum
vestígio de resíduos rejuntados e lavados,
da execução da obra, com cerâmicas e azulejos com aparelhos, vidros, bancadas, peitoris, pisos e
paredes, etc. isentos de respingos de tinta, massa corrida ou argamassas. Com as instalações definitivamente ligadas às redes públicas, testadas e em perfeito estado de funcionamento. Todo o entulho e sobras de materiais deverão também ser retirados.
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Xxxxxx Xxxxxx xx Xxxxxxxx Xxxxxx CREA-MG 160.360/D
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Xxxxx X. Xxxxxxxx Xxxxx Xxxx CAU-MG A141191-8