CADERNO TÉCNICO
CADERNO TÉCNICO
CEDESP:
CENTRO DE EMPREENDEDORISMO, DESENVOLVIMENTO SOCIAL E SEGURANÇA PÚBLICA
SANTA BÁRBARA – MG JAN /2017
Identificação do Projeto /Obra
Disposições Gerais Especificação Técnica e Padrões
1 - IDENTIFICAÇÃO DA OBRA
Execução de serviços remanescentes da Obra Civil de Construção do CEDESP: Centro de Empreendedorismo, Desenvolvimento Social e Segurança Pública em Santa Bárbara – MG
ENDEREÇO:
Rua Xxxxx Xxxxxxx Xxxxxx Xxxxxx, esquina com rua Xxxxxxx Xxxxxxxx Xxxxx - Bairro São Vicente.
- PROPRIETÁRIO DO IMÓVEL
Município de Santa Bárbara CNPJ: 19.391.945/0001-00
Responsável: Xxxxx Xxxxxxxxxx Xxxxx
Prefeito Municipal
2 - DISPOSIÇÕES GERAIS APRESENTAÇÃO
A presente especificação técnica tem por objetivo, estabelecer as condições técnicas a serem observadas na execução da obra do CEDESP - Centro de Empreendedorismo, Desenvolvimento Social e Segurança Pública, no município de Santa Bárbara, e completa a RRT, o Projeto Arquitetônico Detalhado, Projetos Complementares e a Planilha Orçamentária de Custo Global da obra.
Fazem parte desta especificação e serão rigorosamente exigidos os padrões, métodos de ensaio, etc., aprovados ou recomendados pela ABNT.
Devem ainda, ser obedecidas às recomendações e exigências do Código de Obras, Código de Postura e Plano Diretor do Município, recomendações do Corpo de Bombeiros e das Concessionárias de água, esgoto e energia elétrica, em tudo que diz respeito a serviços específicos.
Na hipótese de qualquer divergência entre as medidas verificadas nos desenhos e cotas indicadas, prevalecerão as ultimas.
Todo o material a ser utilizado na obra, deverá obrigatoriamente ser de primeira qualidade.
Toda a mão de obra exigida para a execução dos serviços deverá ser especializada e rigorosamente selecionada.
Todas e quaisquer modificações introduzidas no Projeto, Especificações ou Detalhes, inclusive as oriundas de omissões ou dúvidas surgidas no decorrer da obra, somente serão admitidas com a prévia autorização por escrito da Fiscalização da Secretaria Municipal de Obras e Vias Públicas.
A contratante poderá executar pequenas alterações técnicas durante a execução da obra em virtude de mudanças no layout ou atualizações tecnológicas, bem como adequação na edificação, mediante previa autorização da fiscalização.
A aprovação por parte da Fiscalização ou do Contratante de detalhes elaborados pela Contratada não a exime de responsabilidade por erros ou falhas que os mesmos possam conter.
Em caso de dúvidas ou omissões do Projeto, caberá a Fiscalização fixar o que julgar mais indicado, comunicando por escrito à Contratada a solução adotada.
Todo serviço relacionado nesta especificação sobre os quais haja dúvidas, caberá à Contratada apresentar detalhes executivos, que serão submetidos à apreciação da Fiscalização e posterior aprovação, antes da execução dos mesmos, sem ônus para o Contratante.
Após o julgamento das propostas, a Administração se reserva o direito a eliminar itens mencionados nas planilhas, que, a seu critério, julgar não serem de necessidade imperiosa para a conclusão das obras.
As redes e tubulações de água, energia, esgotos sanitários, águas pluviais, etc. que passem pelo local da obra deverão ser, se necessário à execução da mesma, desviadas convenientemente, sem que seja prejudicado ou interrompido o funcionamento dos sistemas de abastecimento e serviços correspondentes.
A não ser quando especificado em contrato, os materiais a serem empregados nos serviços serão todos nacionais, novos, de primeira qualidade (assim entendida a gradação de qualidade superior, quando existirem diferentes gradações de qualidade de um mesmo produto) e de acordo com as especificações da ABNT, sendo expressamente vetado o uso de material improvisado em substituição ao especificado, bem como não se admite adaptar peças, seja por corte ou por outro processo, afim de usá-las em substituição a peças recomendadas.
A Fiscalização examinará todos os materiais recebidos no canteiro da obra antes de sua utilização e poderá impugnar o emprego daqueles que, a seu juízo, forem julgados inadequados. Neste caso, em presença do responsável pela execução da obra, serão retiradas amostras para a realização de ensaios de caracterização das qualidades dos materiais.
Quando houver motivos ponderáveis para a substituição de um material especificado por outro, a Contratada, em tempo hábil, apresentará, por escrito, à Fiscalização, a proposta de substituição, instruindo-a com as razões determinantes do pedido e orçamento comparativo, sendo que sua aprovação só poderá efetivar-se quando a Contratada:
a) Descriminar os motivos que a levaram a solicitar a substituição do produto;
b) Firmar declaração de que a substituição se fará sem ônus para o Contratante; e
c) Apresentar provas de equivalência técnica do produto proposto em substituição ao especificado, compreendendo, como peça fundamental, o laudo de exame comparativo dos materiais, efetuado por laboratório tecnológico idôneo, a critério do Contratante.
Quando no Projeto constar a marca, nome do fabricante ou tipo de material, estas indicações destinam-se a definir o tipo e o padrão de qualidade requeridos, podendo ser aceitos produtos equivalentes, devendo o pedido de substituição obedecer ao disposto no parágrafo anterior, mas tratando-se de materiais que se evidenciem no âmbito estético da obra (acabamentos em geral, esquadrias, ferragens e outros) os materiais propostos em substituição deverão harmonizar-se com os demais, a critério da Fiscalização.
A obra deverá ser realizada com a adoção de todas as medidas relativas á proteção dos trabalhadores e de pessoas ligadas á atividade da Contratada, observadas as leis em vigor. Deverão ser observados os requisitos de segurança com relação às redes elétricas, máquinas, andaimes e guinchos,
presença de chamas e metais aquecidos, uso e guarda de ferramentas e aproximação de pedestres.
Compete à Contratada tomar as providências para a colocação, às expensas próprias, de placas e sinais luminosos de advertência ou orientação durante o dia e à noite.
A Fiscalização poderá exigir da Contratada a colocação de sinais correntes que julgar necessários para a segurança de veículos e pedestres.
O Contratante não assumirá responsabilidade por acidentes que ocorrerem no local da obra e nem atuará como mediador em conflitos que deles resultem. Todo acidente ou incidente no transcorrer dos serviços, acarretando danos pessoais ou materiais, será de inteira responsabilidade da Contratada.
Todas as modificações, porventura necessárias, devidas a quaisquer imprevistos, deverão ser sugeridas pela Contratada após consulta aos autores do projeto, devendo apresentar todos os elementos de caráter técnico- administrativo, para análise e aprovação, sendo que as modificações só poderão ser realizadas mediante autorização da Fiscalização.
Para efeito de deliberação relativa à divergência entre os documentos contratuais fica estabelecido que:
a) caso haja divergência entre o Contrato e a Especificação Técnica, prevalecerá este último;
b) caso haja divergência entre a Especificação Técnica e os desenhos do projeto de arquitetura, prevalecerá este ultimo;
c) caso haja divergência entre a Especificação Técnica e os desenhos dos projetos complementares, estrutural e de instalações, prevalecerão esses últimos;
d) caso haja divergência entre as cotas dos desenhos e suas dimensões medidas em escala, a Fiscalização, sob consulta prévia, definirá a dimensão correta;
e) caso haja divergência entre desenhos de escalas diferentes, a Fiscalização, sob consulta prévia, definirá a dimensão correta;
f) caso haja divergência entre desenhos ou documentos de datas diferentes, prevalecerão os mais recentes; e,
g) em casos de dúvidas quanto à interpretação de projetos, desenhos, normas, especificações, procedimentos ou qualquer outra disposição contratual, será consultado o Contratante.
OBSERVAÇÃO:
- Fica terminantemente proibido produzir chama ou qualquer tipo de centelha, dentro do perímetro da obra ou do seu entorno.
- De qualquer decisão da Fiscalização relativa a assuntos não previstos no contrato e seus anexos, haverá recursos às instâncias superiores da Contratante, para as quais deverá apelar a Contratada, todas as vezes que se julgue prejudicada.
3 - ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS E PADRÕES
3.1 - DISPOSIÇÕES GERAIS
É parte integrante desta especificação os seguintes documentos:
- Projeto Arquitetônico
- Projetos Complementares: - estrutural, elétrico, hidro-sanitário, SPDA, telefonia e incêndio
- Planilha de Orçamentária de Custo Básico
- Cronograma Físico Financeiro
É obrigatória a visita ao local dos serviços por parte dos licitantes antes da apresentação de suas propostas. Todas as condições locais deverão ser adequadamente observadas, devendo ser pesquisados todos os dados e elementos que possam ter influência no desenvolvimento dos trabalhos, de modo que não serão atendidas solicitações durante os serviços sob o argumento de falta de conhecimento das condições de trabalho.
Os desenhos e especificações de serviços integrantes do projeto deverão ser examinados cuidadosamente pelos licitantes, podendo ser esclarecidas as eventuais dúvidas junto ao Contratante até a data prevista para tanto no Edital.
A planilha de serviços, anexa à Especificação, deverá ser conferida pelos licitantes e, conseqüentemente, os itens de materiais, equipamentos ou serviços deverão ter suas quantidades confirmadas ou modificadas, podendo ser acrescentados novos itens, visando à complementação da referida planilha, após o levantamento feito pelo próprio licitante.
A forma de pagamento será apresentada pela Contratada, com a respectiva proposta, e deverá estar em acordo com as medições a serem realizadas segundo Cronograma Físico-Financeiro.
3.1.1 - RESPONSABILIDADE DO CONTRATANTE
Fornecer à Contratada os projetos, desenhos, normas, especificações e procedimentos necessários à execução dos serviços a que se refere o contrato.
Permitir à Contratada a instalação do canteiro provisório de obra, para uso de seus empregados e prepostos, em local indicado no projeto ou, quando omisso este, a critério da Fiscalização.
Responder às solicitações da Contratada no Diário de Obra, para deliberações relativas ao início, desenvolvimento e aprovações de etapas e frentes de serviços.
Efetuar os pagamentos relativos aos serviços prestados nos prazos e condições previstos no contrato.
Exercer a fiscalização do contrato através de servidor designado para tal, documentando as ocorrências e manifestando-se formalmente em todos os atos relativos à execução do Contrato.
Prestar aos funcionários da CONTRATADA todas as informações e esclarecimentos que venham a ser solicitadas.
Comunicar à contratada as irregularidades na execução do serviço, a fim de que a empresa adote as providências cabíveis para sanar a questão.
Solicitar que seja refeito o serviço recusado, de acordo com as especificações constantes no Projeto bem como em seus anexos.
Convocar, a qualquer momento, o preposto ou representante indicado pela empresa, para prestar esclarecimentos ou sanar dúvidas relativas à execução da obra.
Solicitar, sempre que entender conveniente, relatório atualizado do andamento de cada atividade objeto deste contrato.
Aplicar as sanções administrativas, quando se fizer necessário, de acordo com a legislação em vigor.
Rescindir o Contrato, se necessário, nos termos dos artigos 77 a 80 da Lei n.º 8.666/93.
Receber, apurar e solucionar queixas e reclamações dos usuários em relação aos serviços prestados pela CONTRATADA.
3.1.2 - RESPONSABILIDADE DA CONTRATADA
A pessoa jurídica contratada para execução das obras civis de Construção do CEDESP estará obrigado a:
Executar com perfeição e segurança, todos os serviços descritos, indicados ou mencionados, nesta Especificação e nos desenhos que compõem o Projeto.
Responsabilizar-se pelo fornecimento complementar de serviços e materiais indispensáveis ao pleno funcionamento da obra, mesmo que não expressamente indicado no Projeto, até o limite de 0,8% do valor contratual da mesma.
Apresentar, por escrito, à Fiscalização, antes do início da obra, o profissional responsável pela execução dos serviços, devendo este ser Arquiteto ou Engenheiro Civil com larga experiência e registro no CAU/CREA, assim como dar assistência à obra, combinando um horário comum de permanência no canteiro com a Fiscalização.
Levar, imediatamente, ao conhecimento do Contratante e da Fiscalização qualquer fato extraordinário ou anormal que ocorra durante o cumprimento do contrato, para adoção imediata das medidas cabíveis.
Fornecer, quando solicitados e sem ônus para o Contratante, protótipos de materiais e equipamentos para a análise e aprovação da Fiscalização, como também orçamentos referentes a serviços extracontratuais.
Requerer e obter, junto ao INSS, a documentação necessária ao licenciamento de execução nos termos da legislação vigente, e junto ao CREA / CAU, a “Anotação de Responsabilidade Técnica” – ART ou Registro de Responsabilidade Técnica, bem como apresentar, quando concluídos os serviços, os documentos comprobatórios de quitação e recolhimento do FGTS, seu e das subcontratadas, sob pena de exercer o Contratante o direito de retenção das importâncias ainda devidas, até a expedição dos aludidos documentos.
Fornecer todos os materiais, mão-de-obra e equipamentos necessários, sendo responsável pela existência de qualquer vício, irregularidade ou simples defeito de execução, mesmo após o recebimento da obra, obrigando-se a repará-lo de imediato.
Providenciar para que os materiais estejam, a tempo, na obra para fazer cumprir os prazos parciais e totais fixados nos cronogramas anexos ao contrato.
Responsabilizar-se pela manutenção da ordem nas áreas sob sua responsabilidade, mantendo serviço de vigilância no canteiro, até a conclusão do contrato.
Manter, na obra, o número de funcionários e equipamentos suficientes para cumprir os prazos parciais e totais fixados nos cronogramas anexos ao contrato.
Supervisionar e coordenar os trabalhos de eventuais subcontratadas, assumindo total e única responsabilidade pela qualidade e cumprimento dos prazos de execução dos serviços.
Comunicar, por escrito, ao Contratante quaisquer erros ou incoerências verificadas no Projeto, não sendo a eventual existência de falhas neste razão para a execução incorreta de serviços de qualquer natureza.
Utilizar modernos e eficientes equipamentos e ferramentas necessárias à boa execução dos serviços e empregar os métodos de trabalho mais eficientes e seguros.
Empregar profissionais devidamente habilitados na execução dos serviços, sendo-lhe vetado subempreitar totalmente os serviços, admitindo-se, porém, subempreitadas relativas a serviços especializados, uma vez comprovada a idoneidade técnica do subempreiteiro, a critério da Fiscalização.
Manter Seguro de Acidentes do Trabalho para todos os seus empregados que exerçam atividades no canteiro da obra e responder, nos termos da legislação vigente, por qualquer acidente ocorrido com o pessoal, material, instalações e equipamentos sob a sua responsabilidade, bem como de terceiros, durante a execução dos serviços.
Cumprir as prescrições referentes às Leis Trabalhistas, de Previdência Social e de Seguro de Acidentes do Trabalho.
Efetuar o pagamento de impostos, taxas e outras obrigações financeiras que incidam ou venham a incidir sobre a execução da obra.
Encaminhar ao Contratante cronograma, quadros demonstrativos de produção, análise de materiais, corpos de prova e outros elementos informativos relativos aos serviços contratados.
Dar livre acesso a todas as partes do canteiro, sem exceção, à Fiscalização, mantendo em perfeitas condições, a critério desta, escadas, andaimes e outros dispositivos necessários à vistoria da obra.
Fornecer e manter no canteiro, em condições de fácil acesso pela Fiscalização, o Diário de Obra, conforme modelo fornecido pela contratante; tomando conhecimento através dele das observações e interpelações da Fiscalização e, registrando obrigatoriamente, as condições meteorológicas prejudiciais ao andamento dos serviços, as falhas nos serviços de terceiros não sujeitos à sua inferência, as consultas à Fiscalização, as datas de conclusão das etapas caracterizadas de acordo com o cronograma da obra, os acidentes de trabalho, as respostas às interpelações da Fiscalização e a eventual escassez de material que resulte em dificuldades para execução dos serviços em tempo hábil.
Transportar, manusear e armazenar com o maior cuidado possível, evitando choques, pancadas ou quebras, os vários materiais a empregar na obra, sendo que aqueles sujeitos a danos por ação da luz, calor, umidade ou chuva deverão ser guardados em ambientes adequados à sua proteção, até o momento de sua utilização.
Apresentar, com antecedência, à Fiscalização, amostras dos materiais a utilizar que uma vez aprovadas, passarão a fazer parte do mostruário oficial da obra para fins de confrontá-lo com partidas de fornecimento.
Retirar do canteiro da obra, o mais breve possível, os materiais não especificados ou rejeitados pela Fiscalização.
Tomar as providências necessárias para que sempre que a utilização da obra depender de aprovação de outras entidades (concessionárias de energia, Copasa, gás, serviços de telefonia e saneamento, Corpo de Bombeiros etc.), esta aprovação seja obtida em tempo hábil, para não atrasar o início de sua utilização, que deverá coincidir com a entrega da obra, cabendo-lhe ainda,
providenciar as vistorias, testes e aprovações de materiais, equipamentos e instalações exigidos por aquelas entidades, quando for o caso, arcando com o pagamento das taxas correspondentes.
Responsabilizar-se por todos os danos causados às instalações, revestimentos pavimentações etc., em conseqüência das obras ou por necessidade delas, a qual deverá fazer os reparos necessários, sem ônus para o Contratante. Na execução dos reparos serão usados materiais novos, de primeira qualidade, iguais aos originais.
Assumir a garantia pela perfeita execução dos serviços, obrigando-se dentro do período de um ano, contados a partir da data de entrega da obra a reparar ou refazer qualquer trabalho que apresente defeito advindo da má qualidade dos materiais empregados ou má execução dos serviços, assim como todo o equipamento fornecido, desde que o equipamento não tenha sido usado imprópria ou abusivamente.
Responder pelos danos causados diretamente à Administração do CONTRATANTE ou à terceiros, decorrentes de séria culpa ou dolo em decorrência da execução dos serviços, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade à fiscalização ou ao acompanhamento pelo CONTRATANTE;
Arcar com as despesas decorrentes de qualquer infração, desde que praticada por seus técnicos ou funcionários no recinto do CONTRATANTE;
Refazer, às suas expensas, no total ou em parte, os serviços em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções;
Comunicar à Administração do CONTRATANTE, por escrito, qualquer anormalidade de caráter urgente e prestar os esclarecimentos que se julgarem necessários;
Realizar os serviços objeto da obra dentro da melhor técnica e de acordo com toda a legislação, normas e especificações técnicas pertinentes a cada item de serviço.
Manter, durante toda a execução do contrato, em compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de HABILITAÇÃO e QUALIFICAÇÃO exigidas na licitação de acordo com o art. 55, XIII da Lei 8.666/93.
Obedecer todas as normas legais que se relacionam com os trabalhos que executa e respeitar as disposições legais trabalhistas da Engenharia de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho.
Manter a disciplina no local dos serviços, e excluir imediatamente de sua equipe qualquer integrante que a Fiscalização, no interesse da obra, julgue incompetente ou inadequado à execução dos serviços, sem que se justifique, nesta situação, atraso no cumprimento dos prazos contratuais.
Manter seu pessoal uniformizado, e provê-los dos Equipamentos de Proteção Individual – (EPI’s) e Equipamentos de Proteção Coletiva EPC´s.
Fazer a comunicação, da maneira mais detalhada possível, por escrito, de todo tipo de acidente, inclusive princípio de incêndio.
Manter em estado de higiene todas as instalações do Canteiro de Obras, devendo permanecer limpas, isentas de lixo, detritos em geral, e de forma satisfatória ao uso.
Manter, no Canteiro de Obras, os equipamentos de proteção contra incêndio, na forma da legislação em vigor.
Tomar as providências necessárias para reparar ou substituir os serviços executados, conforme orientação da Fiscalização.
3.2 - SERVIÇOS E PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO GENERALIDADES
Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser novos,
comprovadamente de primeira qualidade, devendo satisfazer rigorosamente as especificações do Projeto.
Se eventualmente condições ou circunstâncias indicarem a substituição de algum material especificado na presente especificação técnica, a troca só poderá ser efetivada com a aprovação por escrito da Fiscalização, ouvido o autor do projeto.
A substituição, quando aceita, será regida pelo critério de analogia ou similaridade.
Para o caso, considera-se analogia total ou equivalência quando o material desempenha idêntica função construtiva e apresenta as mesmas características técnicas.
Analogia parcial ou semelhança considera-se quando desempenham idêntica função construtiva, mas não apresentam as mesmas características técnicas.
Em caso de equivalência, a substituição se dará sem compensação financeira para as partes.
Em caso de semelhança, a substituição se dará com a correspondente compensação financeira para uma das partes.
IMPLANTAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRAS
Na obra, em local visível, a contratada deverá manter 02 (duas) placas: uma nas dimensões 3,00 x 2,00m com os dados da obra e outra com a maquete eletrônica 3D. A arte será fornecida pela Prefeitura Municipal de Santa Bárbara.
Os extintores de incêndio deverão estar nos locais de fácil acesso, devidamente sinalizados e mantidos em condições de uso.
O canteiro de obras deverá ser instalado de modo a facilitar a execução dos serviços, não interferindo, porém, no funcionamento dos setores próximos ao local da obra. Caberá à Contratada, em locais previamente determinados pela Fiscalização, a execução de barracões para:
a) Instalações sanitárias dos operários.
b) Escritório da Administração e Fiscalização.
c) Depósito de materiais.
Compete à Contratada fornecer todas as ferramentas, maquinários, equipamentos e aparelhos, adequados à perfeita execução da obra contratada, assim como a manutenção e conservação do canteiro e suas instalações até a conclusão dos serviços.
Serão construídas, obrigatoriamente, plataformas de proteção para os casos de desembaraço do passeio do logradouro e, também, se a obra ultrapassar a altura de 3m, em conformidade com as Normas Vigentes. Idêntica providência deverá ser tomada quando forem usados andaimes suspensos.
O canteiro da obra será delimitado por tapume com altura mínima de 2,20m de altura, que garanta a segurança permanente da obra.
Ao final da obra caberá á Contratada a desmontagem e retirada das construções provisórias (barracões, alojamentos, sanitários, etc), sendo todo o material de sua propriedade.
SERVIÇOS PRELIMINARES
A EMPRESA contratada devera fazer duas ARTs ou RRTs para obra, uma em nome de quaisquer dos seus Responsáveis Técnicos, anexando a Certidão de Quitação e Registro da Xxxxxx Xxxxxxxx junto ao CREA ou CAU, e outra em nome do arquiteto ou engenheiro que efetivamente executará a obra.
Caso o Responsável Técnico geral da empresa seja o mesmo que conduzira a obra, a segunda anotação fica naturalmente suprimida desde que seja garantida a sua permanência na obra, mínimo 30 horas/mês. Devendo o mesmo apresentar à fiscalização cronograma com datas e horários de permanência no local da obra.
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
Os serviços de remoções e demolições serão executados de acordo com o projeto e especificações, prescrições das normas técnicas da ABNT, posturas e regulamentações municipais. Caberá à Contratada executar todas as demolições e remoções que se fizerem necessárias para a execução da obra,
inclusive o carregamento, transporte e descarga do entulho em bota-fora licenciado para tal.
Antes do início dos serviços, a Contratada procederá um detalhado exame e levantamento das situações e condições da edificação. Deverão ser considerados aspectos importantes, tais como: a natureza da estrutura, o sistema construtivo, os métodos utilizados na construção, o estado de conservação e de estabilidade, o risco de desabamentos, a necessidade de escoramentos ou travamentos. Serão consideradas, também, as condições das edificações e logradouros vizinhos, redes, tubulações e equipamentos de serviços públicos e respectivas normas e determinações dos órgãos e concessionárias de serviços públicos competentes.
A Contratada deverá elaborar e fornecer, antes do início dos serviços, para apreciação e aprovação da Fiscalização, plano detalhado descrevendo as diversas fases das remoções e demolições previstas no projeto e especificações complementares que considerar necessárias. Este plano estabelecerá os procedimentos a serem adotados na execução dos serviços, na recuperação, limpeza, armazenamento, transporte e guarda dos materiais ou bens reutilizáveis ou que apresentem interesse histórico, científico ou econômico.
Os materiais da construção em demolição devem ser constantemente umedecidos e não podem ser abandonados, mesmo por encerramento de horário de trabalho, em posição que torne viável seu desabamento, provocado por ações eventuais. Todo material decorrente das demolições efetuadas deve ser retirado da área da obra sob responsabilidade da Contratada.
A Contratada deverá fornecer, durante a execução das obras, todos os equipamentos, materiais e ferramentas adequadas e necessárias à execução dos serviços, bem como, pessoal suficiente e especializado, a menos que especificado em contrário.
Deverá ser feita, pela Contratada, a limpeza diária das áreas de trabalho e a retirada imediata dos entulhos que prejudiquem o aspecto da obra.
TRABALHO DE MOVIMENTO DE TERRA EM FUNDAÇÕES E PISOS
São escavações e aterros, manuais, necessários às exigências do projeto, quanto ao nivelamento nas cotas fixadas pelo projeto arquitetônico.
Escavações:
• O processo a ser adotado nas escavações deve ser escolhido levando- se em conta a natureza do terreno, a topografia, as dimensões e volumes a remover, visando sempre o máximo rendimento e economia;
• Devem ser tomados os cuidados necessários à proteção de pessoas e de propriedades;
• Com referência a prédios vizinhos, devem ser considerados métodos que reduzam ao mínimo a ocorrência de perturbações oriundas dos
fenômenos de deslocamento (escoamento ou ruptura do terreno de fundação ou descompressão do terreno de fundação); e,
• Quando necessário, os locais escavados devem ser escorados;
Aterros:
• Devem ser executados com material escolhido, de preferência areia ou terra sem detritos vegetais em camadas sucessivas de 20cm, devidamente molhadas e apiloadas, de forma a se evitarem fendas futuras, trincas ou desníveis;
• a umidade do solo deve ser controlada e mantida próximo da taxa ótima, podendo variar no máximo 3% (curva de Proctor);
• as camadas a serem compactadas, devem ter sua homogeneidade mantida, tanto no que se refere à umidade quanto ao material; e,
• antes de ser iniciado algum aterro de grande porte, a Contratada deve submeter à aprovação do Contratante, o plano de lançamento e método de compactação, informando o número de camadas, material a ser empregado, tipo de controle, equipamento e outros detalhes.
Aterro compactado
• As superfícies a serem aterradas devem ser previamente limpas, cuidando-se para que nelas não haja nenhum tipo de vegetação (cortada ou não), nem qualquer tipo de entulho.
• Os aterros e reaterros em cavas de fundação devem ser executados com material escolhido, de preferência areia ou terra sem detritos vegetais, pedras ou entulho, não devendo ser utilizadas argila orgânica, turfa, matéria orgânica micácea ou diatomácea e solos expansivos, em hipótese alguma.
• O lançamento deve ser executado em camadas com espessuras não superiores a 30 cm, de material solto, devidamente molhadas e apiloadas manual (quando em valas) ou mecanicamente; a espessura das camadas deve ser rigorosamente controlada.
• Todo movimento de terra que ultrapasse 50m3 deve ser executado por processo mecânico. Na eventualidade de ser encontrado na área algum poço ou fossa sanitária em desuso, deve ser providenciado o seu preenchimento com terra limpa; no caso de fossa séptica, devem ser previamente removidos todos os despejos orgânicos.
• O preenchimento das valas, após a execução de elementos da fundação ou do assentamento de tubulações, deve ser feito em camadas sucessivas de terra com altura máxima de 20cm de material solto, devidamente umedecidas e apiloadas.
As despesas com os transportes decorrentes da execução dos serviços de escavação e aterro são de responsabilidade da Contatada.
Carga, descarga e transporte
O Canteiro de Obras tem de se apresentar organizado, limpo e desimpedido, principalmente nas vias de circulação, passagens e escadarias.
O entulho e quaisquer sobras de material devem ser regularmente coletados e removidos. Por ocasião de sua remoção, necessitam ser tomados cuidados especiais, de forma a evitar poeira excessiva e eventuais riscos. Quando houver diferença de nível, a remoção de entulho ou sobras de material deve ser realizada por meio de equipamentos mecânicos ou calhas fechadas. É proibida a queima de lixo, ou qualquer outro material no interior do canteiro de obras.
Não é permitido manter lixo ou entulho acumulado ou exposto em locais inadequados do Canteiro de Obras.
A Contratada deverá se responsabilizar pela carga, transporte e descarga de entulho para locais devidamente indicados pela Fiscalização
ESTRUTURA DE CONCRETO
É a parte da edificação destinada a transmitir as cargas estruturais ao terreno.
A execução das fundações deve obedecer rigorosamente às dimensões e demais prescrições estabelecidas no projeto e memoriais, além das normas da ABNT.
Os serviços correspondentes às fundações somente devem ser iniciados após a aprovação pela Fiscalização da locação da obra.
Deve ser investigada a ocorrência de águas agressivas no subsolo e, caso encontrada, devem ser tomadas providências para proteção das armaduras e do próprio concreto; as medidas a serem aplicadas devem ser justificadas tecnicamente e decorrerem da realização de estudos especializados baseados nos testes de laboratório do material encontrado.
A execução das fundações implica na responsabilidade integral do construtor pela resistência das mesmas e pela estabilidade da obra. Caso, durante a execução dos serviços, a natureza ou comportamento do terreno imponha modificação no tipo de fundação adotado, a Contratada deve submeter ao Contratante as alternativas possíveis para solução do problema.
Qualquer modificação que se faça necessária, no decorrer dos trabalhos, somente poderá ser executada após autorização da Fiscalização, sem prejuízo para a responsabilidade da Contratada.
Concreto:
Os serviços de concreto armado devem ser executados em estrita observância às disposições do projeto estrutural. Para cada caso, devem ser seguidas as Normas Brasileiras específicas, contidas nos manuais da ABNT.
Nenhum elemento ou peça estrutural pode ser concretado sem a prévia e minuciosa verificação por parte de técnico da Contratada e da Fiscalização.
Serão vistoriadas as formas, armaduras, tubulações, passagens por peças estruturais e outros aspectos, que deverão estar de acordo com o projeto.
Qualquer alteração deverá ser objeto de expresso consentimento por escrito do autor do projeto.
Sempre que a Fiscalização apresentar dúvidas a respeito da estabilidade de elementos da estrutura, poderá solicitar ensaios ou provas de carga para avaliar a resistência e qualidade das peças.
As paredes das cavas da fundação deverão ser escoradas quando a coesão for insuficiente para manter os cortes aprumados ou forem profundos.
O escoramento deverá ser feito com prancha de madeira compensado plastificado e=14mm colocadas horizontalmente, de modo a não embaraçar a ação dos operários.
A Contratada deverá impermeabilizar as cintas com pintura asfáltica, Vedajá ou Sika Top. Deverá ser executado como se segue:
• Revestimento do topo e da faixa superior e das laterais das cintas com argamassa de c:a (t1:3), sem hidrófugos, com acabamento bem desempenado.
• Aplicação de outra demão de asfalto oxidado quente, bem espessa.
• Todas fundações deverão ser executadas sobre uma camada nivelada de concreto de regularização 9,0 Mpa.
• O nível do topo dos blocos de fundação estará no mínimo 40 cm abaixo do terreno natural.
ALVENARIA
Execução de alvenaria de tijolos cerâmicos furados, de 29x19x9cm, assentes com argamassa de cimento e areia (t-1:6), com juntas desencontradas de espessura igual a 10mm, no máximo.
Execução de alvenaria autoportante de blocos de concreto cheios de 20x19x39cm, assentes com argamassa de cimento e areia (t-1:6), com juntas desencontradas de espessura igual a 10mm, no máximo.
As duas primeiras fiadas de tijolos sobre as cintas serão assentadas com argamassa aditivada de impermeabilizante de pega normal, na proporção de 1:15 na água de amassamento.
Na execução das paredes as fiadas devem ser alinhadas e niveladas, devendo ser respeitada a espessura das juntas recomendada para cada material.
Serão colocadas, onde necessário, nos vãos das esquadrias, vergas de concreto armado com ferragem adequada a cada vão e apoio mínimo de 20cm de cada lado.
As alvenarias situadas sobre vigas contínuas devem ser levantadas simultaneamente em vãos contíguos; as diferenças de altura não devem ser maiores que 1m, de modo a permitir o seu encunhamento.
As vergas e contravergas devem ser executadas em concreto com consumo mínimo de 300kg de cimento por m3; devem ser dimensionadas de forma a permitir apoio mínimo de 30cm de cada lado.
Nas alvenarias baixas, devem ser executadas, em seu topo, cintas de concreto armado amarradas aos pilares; as cintas devem ser dimensionadas para resistir a esforços horizontais de até 100kgf/cm2; caso os comprimentos sejam maiores que 4m, devem ser previstos pilaretes intermediários amarrados à estrutura da edificação.
FORROS
Os forros internos, deverão ser em placa pre-moldada de gesso liso 60 x 60cm espessura de 3cm inclusive fixações, nos locais especificados no projeto.
Laje de piso e forro: Empregadas na execução de pisos e teto, devem obedecer rigorosamente ao projeto estrutural e às normas da ABNT.
Os apoios mínimos admitidos são de 2 cm sobre vigas de concreto e 5cm sobre alvenarias. Caso a viga de apoio seja do tipo invertida, a armadura da vigota deve ficar acima da armadura principal positiva da mesma.
A armadura deve ser colocada negativa nos apoios, de acordo com as recomendações do fabricante ou orientação da Fiscalização. Prever contraflexa de 0,3% do vão, quando esta não for indicada pelo fabricante.
A colocação da laje deve ser iniciada com um par de tijolos em cada extremidade para constituir o gabarito de montagem das vigas; deixa-se uma pequena folga entre as vigas e os tijolos.
Antes da concretagem, deverão ser colocadas buchas, caixas ou pedaços de tubo de plástico, para execução dos furos na laje, conforme projetos de instalações e de estrutura. Outra recomendação a ser seguida diz respeito aos blocos cerâmicos. Estes deverão ser molhados abundantemente antes da concretagem, para que não absorvam água do concreto, que deverá cobrir completamente as tubulações embutidas na laje.
Após o lançamento do concreto, a estrutura deverá ser conservada úmida por no mínimo quinze dias. Para manter a umidade da laje por mais tempo, recomenda-se cobrir a laje com sacos Vazios de cimento e mantê-los úmidos por aspersão de água, durante o período de cura.
No caso de escoramento, este não deverá ser retirado antes de 20 dias após a execução da laje.
COBERTURA
O engradamento do telhado deverá ser executado em estrutura de metálica.
As telhas deverão ser em fibrocimento ondulada 8mm inclusive acessórios de fixação evitando a desarticulação e uma maior vedação em função das chuvas, ventanias e trepidação devido o tráfego, deverá também ser utilizados rufos e contra-rufos de chapa galvanizada 25cm embutido nas empenas.
REVESTIMENTO
Condições gerais: Os trabalhos de revestimento das paredes devem ser executados somente após a conclusão das instalações e realização dos testes hidrostáticos e término da cobertura;
As superfícies a serem revestidas devem ser previamente limpas e molhadas com jato d´água, com remoção das gorduras e vestígios orgânicos (limo, fuligem, entre outros) e outros, como poeira e partes soltas;
As superfícies impróprias para o revestimento (partes em madeira ou ferro) devem ser previamente cobertas com suporte de revestimento (tela deployé ou outro);
O preparo das argamassas deve ser mecânico, exceto quando a quantidade for tão pouca que não justifique o processo; os materiais das mesclas devem ser dosados a seco;
As camadas de argamassa devem ser aplicadas de forma a resultarem em espessuras uniformes;
Uma camada de revestimento somente pode ser aplicada quando a anterior estiver suficientemente firme; para melhorar a aderência entre as camadas, deve-se escarificar a anterior antes do endurecimento;
O excedente de argamassa, que não aderir à superfície, não pode ser reutilizado, sendo vedado seu reamassamento.
Chapisco: Deverá ser executado em traço de cimento e areia (1:4), sobre alvenarias de tijolo.
Recomendações:
• executar quantidades de mescla correspondentes às etapas de aplicação, de forma a evitar o início do endurecimento antes do emprego;
• utilizar a argamassa no máximo 2,5 horas a partir do contato da mistura com a água;
• sobre superfícies lisas, ao chapisco deve ser adicionada emulsão adesiva;
• lançar diretamente a argamassa sobre a superfície, com colher de pedreiro;
• os chapiscos, fino e grosso, são utilizados como revestimento, sendo aplicados sobre superfícies semiacabadas;
• a aplicação do chapisco fino deve ser feita com auxílio de peneira, objetivando acabamento uniforme;
• o chapisco grosso deve ser aplicado sobre o emboço, com colher de pedreiro.
Emboço: É a primeira fase dos revestimentos de uma parede; o intervalo de tempo entre o emboço e o reboco não deve se muito grande, para que a segunda camada encontre a primeira ainda com certa umidade.
Recomendações:
• preparar inicialmente uma mistura de cal e areia no traço (1:4); deixar esta mistura em repouso para a queima de eventuais detritos de calcário não calcinados; adicionar cimento somente na hora do emprego na proporção de 158kg/m3 da mistura previamente preparada;
• a argamassa deve ser utilizada até 2,5 horas após a adição do cimento;
• molhar a superfície com jato d´água antes da aplicação;
• a argamassa deve ser aplicada em camada uniforme e nivelada, fortemente comprimida sobre a superfície e com espessura máxima de 2cm;
• o acabamento desempenado deve ser feito utilizando-se régua e desempenadeira de madeira; e,
• quando a superfície for receber reboco, esta deve ficar rústica para facilitar a aderência.
A argamassa deve ser bem apertada e desempenada, sem entretanto atingir uma superfície demasiadamente regular.
Traços sobre tijolo (1:3-cimento, areia), (1:2:9-cimento, cal, areia);
Antes de iniciar os serviços, verificar se tubulações e caixas elétricas já foram colocadas e se os marcos e aduelas já foram nivelados e aprumados.
Reboco: É a fase final do revestimento, sem levar em conta outros acabamentos.
O acabamento final deverá ser executado com desempenadeira revestida com feltro, camurça ou esponja. A espessura máxima será de 0,01m. Nos casos onde estiver ocorrendo desprendimento de reboco, é fundamental identificar quais são as causas que o provocam. Somente após a correção do defeito é que se partirá para a recomposição parcial ou total do revestimento.
Recomendações:
• molhar a superfície com jato d´água antes da aplicação;
• aplicar a argamassa em camada uniforme e nivelada, fortemente comprimida sobre a superfície, com espessura máxima de 0,5cm;
• executar arestas vivas bem definidas;
• o excedente da argamassa que não aderir à superfície não pode ser reutilizado; e,
• desempenar a superfície com régua e desempenadeira de madeira.
• os revestimentos devem apresentar paramentos perfeitamente desempenados e aprumados.
• colocada a régua de 2,5m, não pode haver afastamentos maiores que 3mm nos pontos intermediários e 4mm nas pontas.
Revestimento de Cerâmica / Azulejo nas paredes: O revestimento cerâmico interno e externo, será aplicado nos locais indicados no projeto arquitetônico.
O revestimento deve apresentar as seguintes características:
- acabamento brilhante, bem cozido, de massa homogênea, perfeitamente plano; coloração uniforme; mas dimensões 30 x 60, sem rachaduras, falhas na esmaltação, depressões, crateras, bolhas, furos, pintas, manchas, defeitos na decoração, cantos e lados lascados, incrustações de corpos estranhos, riscados ou ranhurados.
Recomendações:
• As alvenarias para aplicação do revestimento devem receber chapisco e emboço.
• As peças devem ser adequadamente molhadas antes do assentamento.
• Os trabalhos de revestimento das paredes somente devem ser executados após a conclusão das instalações com realização dos testes hidrostáticos e término da cobertura.
• Efetuar o tamponamento dos furos existentes na superfície da parede a ser revestida.
• Verificar o desempeno da superfície, deixando “guias” para a obtenção de uma superfície perfeitamente desempenada após o revestimento.
• Iniciar a aplicação do revestimento, após a cura total do emboço (cerca de dez dias).
• Aplicar o revestimento com o emprego de argamassa industrializada, apropriada de alta adesividade, o que dispensa a operação de molhar as superfícies do emboço e dos azulejos.
• O preparo da argamassa de assentamento deve obedecer rigorosamente às recomendações do fabricante.
• Os azulejos devem ser assentados com juntas de espessura, obedecendo rigorosamente às recomendações do fabricante, corridas e e rigorosamente de nível e prumo.
• Quando houver passagem de instalações, os azulejos devem ser cortados e não quebrados; as bordas dos cortes devem ser esmerilhadas, apresentando-se lisas e sem irregularidades.
• Arrematar os cantos externos com cantoneira de alumínio.
• Após três dias do assentamento, iniciar o rejuntamento, que deve ser feito com pasta de cimento branco e pó de mármore no traço (1:4) ou
com pasta de rejuntamento fabricada industrialmente para este fim; aplicar o produto com espátula de borracha, retirando o excesso com pano úmido.
• Os revestimentos de azulejos não devem apresentar desvios de prumo superiores a 3mm.
• Antes de se iniciar o assentamento, devem-se verificar níveis e prumos e as concordâncias entre pisos e tetos e paredes, evitando-se, sempre que possível, o corte de azulejos.
• Deverão ser colocados de baixo para cima, em fiadas completas. As juntas podem variar o mínimo possível, compensando pequenas variações que existem, apesar do aconselhável selecionamento.
Faixa de granito: A forma e dimensões de cada peça devem obedecer às indicações dos desenhos de detalhes executivos.
Dimensões, qualidade, tipo e modo de fixação ou assentamento são definidos em projeto.
As juntas devem ser as mais estreitas possíveis. Em paredes com mais de 3m de altura, o assentamento deve incluir o uso de grampos apropriados.
A distribuição das peças no assentamento deve ser feita de forma tal que não resultem elementos isolados, cuja textura ou coloração dê a impressão de manchas ou defeitos.
Devem ser executados, previamente ao assentamento, todos os rebaixos, recortes ou furos necessários.
As juntas devem ser uniformes e não maiores que 1,5mm, exceto quando expressamente definido de maneira diferente.
As superfícies revestidas devem ficar perfeitamente desempenadas e sem saliências apreciáveis entre as peças.
Executar, antes do revestimento, os serviços de preparo das superfícies, com desbaste, apicoamento e enchimento, para obtenção das dimensões e cotas constantes dos desenhos de detalhes.
As juntas verticais devem, sempre que possível, corresponder às dos pisos.
Recomendações:
Procedimentos no caso de assentamento para paredes baixas, testeiras, muretas e peitoris:
• assentar com argamassa de cimento e areia no traço (1:3), em camada de espessura superior a 25mm;
• chumbar, na face posterior de todas as peças, grampos de latão de 4,7mm de diâmetro e 150mm de
• comprimento total, penetrando na parede (utilizar 1 grampo para cada 0,30m² ou fração); e,
• as juntas devem ser perfeitamente retas e alinhadas e preenchidas com argamassa.
PISOS
Piso Cerâmico: O revestimento cerâmico será usado em revestimento interno conforme definido no projeto arquitetônico.
O revestimento deve apresentar as seguintes características:
- Porcelanato alta performance 60 x 60 cm x 9mm acabamento borda reta com coloração uniforme; sem rachaduras, falhas na esmaltação, depressões, crateras, bolhas, furos, pintas, manchas, defeitos na decoração, cantos e lados lascados, incrustações de corpos estranhos, riscados ou ranhurados.
Recomendações:
• A superfície a ser revestida (laje de concreto) deve estar limpa, sem partes soltas, livre de incrustações e suficientemente áspera para receber a base do revestimento.
• Quando o piso for executado diretamente sobre o solo, caso de pavimentos térreos, deve ser lançado lastro de concreto.
• Considerar a declividade do piso acabado, de 0,5% para os ralos, buzinotes ou outras saídas (quando se tratar de área molhada); a declividade deve ser obtida na camada de base.
• Após molhar bem, lançar a base constituída de argamassa de cimento e areia no traço (1:3), com espessura variando entre 2cm e 3,5cm. Se a espessura necessária for superior a 3,5cm, deve ser executada camada adicional de concreto sobre a laje.
• Iniciar a aplicação das pastilhas cerâmicas, após a cura total da camada de base (cerca de 15 dias).
• Antes do assentamento da placa de pastilhas, aplicar sobre ela, na face oposta à do papel, uma camada de pasta pré-fabricada de modo a preencher todas as juntas, deixando sobre a placa uma fina camada de cerca de 1mm.
• Antes da secagem da argamassa fina, as placas devem ser colocadas sobre a superfície a ser revestida, pressionando-as com as mãos.
• Após colocadas cinco ou seis placas, fazer dois cortes no papel de cada placa, com a ponta da colher, para permitir a saída do ar e com auxílio do batedor e do martelo de borracha, rebater todas as placas aplicadas.
• Lavar a superfície com bastante água, para remoção dos resíduos de cola, pasta e argamassa.
• Executar o rejuntamento com a mesma pasta pré-fabricada, utilizando o rodo de borracha e retirando o excesso com um pano úmido.
• Decorridos seis dias, lavar novamente a superfície com brocha embebida em solução a 10% de ácido muriático e, logo após, com água (várias vezes), enxugando em seguida com panos limpos e secos.
O piso, quando pronto, não deve apresentar empoçamento de água, mesmo em áreas não molhadas; não devem ser verificados desvios significativos entre peças contíguas.
Piso de pedra:
Piso em pedra portuguesa tipo mosaico, deverá ser assentada sobre argamassa seca E=7cm no traço 1:4 ( cimento e areia grossa). O enchimento das juntas será com mistura seca no traço 1:3, compactação manual e lavagem final com ácido muriático.
Rodapés e soleiras:
Os rodapés serão em granito com H=7cm e devem ser executados conforme indicação do projeto e normas da ABNT e especificações do projeto arquitetônico.
As soleiras deverão ser em granito conforme especificado em projeto e deverão ser executados atendendo as normas da ABNT.
ESQUADRIAS E FERRAGENS
Esquadrias:
As esquadrias deverão seguir rigorosamente as especificações do projeto arquitetônico.
Ferragens: As ferragens para esquadrias deverão ser precisas no funcionamento, e seu acabamento, perfeito. As dobradiças, fechaduras, trincos, etc,, serão de primeira qualidade.
INSTALAÇÕES PREDIAIS
Instalação de Rede Estruturada: Deverão ser consideradas na implantação da rede estruturada e de telecomunicações as Normas técnicas da ANATEL e as posturas da concessionária local
Recomendações:
• Deverão ser usadas curvas padrão comercial e nunca joelhos;
• Todo o cabeamento deve ser testado quanto a sua continuidade elétrica;
• Não serão admitidos emendas nos cabos telefônicos devendo os mesmos serem em lance único de caixa a caixa.
• Os lances de tubulação entre caixas, não deverão conter mais de 02 curvas, evitando sempre que possível, curvas reversas.
• Deverá ser solicitada vistoria da tubulação de entrada tão logo a mesma esteja concluída e com uma antecedência de 120 dias em relação ao termino da obra.
A rede de lógica será constituída por cabos UTP, categoria 5, 100Mbps, 10 base T, com quatro pares trançados, não blindados, interligando a centro de fiação aos pontos de lógica, através de patch panel’s;
Não serão admitidas em nenhuma hipótese emendas nos cabos de lógica.
Após a conclusão das instalações todo o cabeamento de lógica deverá ser testado e certificado para nível 5, através de scaner apropriado, conforme TSB-
67. Esta certificação será executada com a dependência em condições normais de operação.
Os cabos de lógica deverão ser marcados através de etiquetas indelíveis, em ambas as extremidades
A montagem do armário de telecomunicações deverá seguir todas as recomendações do projeto de telecomunicações.
Rede de Telefonia: Conjunto de materiais e equipamentos, objetivando suprir as necessidades de comunicação telefônica de cada área específica da edificação, sendo constituído por:
• central privada de comutação telefônica;
• redes de tubulação e cabos.
O sistema de telefonia deve ser executado tendo em vista os seguintes aspectos:
• sistemas de entrada;
• sistemas de distribuição; e,
• sistemas dos equipamentos.
O projeto e a instalação do cabo de entrada, que interligará a rede telefônica interna à rede externa, são de responsabilidade da concessionária e devem ser providenciados pela empresa executante do sistema de telefonia.
A rede, de entrada do cabeamento deve ser subterrânea. O sistema de distribuição deve ser composto por:
• quadro distribuidor geral (DG): caixa destinada a receber o cabo de entrada e os blocos terminais da concessionária e de onde devem derivar todos os cabos de distribuição; deve ser localizado, invariavelmente, no local de acesso da edificação, não sendo permitido posicioná-lo em ambientes confinados; no quadro DG deve ser instalado terminal de conexão à terra (resistência à terra não superior a 10W), independente de outros aterramentos da instalação elétrica;
• os pontos de telefone devem ser distribuídos nos ambientes, atendendo às exigências humanas básicas em relação à comunicação e às normas técnicas da concessionária, recomendando-se que as caixas de saída (caixas de ligação) sejam instaladas nas paredes, a 30cm do piso, para telefones de mesa e a 1,30m, para
• telefones de parede;
• a ligação dos telefones deve ser do tipo “jack”, feita por meio de um pino montado na extremidade do cordão, permitindo, assim, a remoção do aparelho telefônico para utilização em outras tomadas idênticas;
• os dutos para entradas subterrâneas podem ser de PVC rígido ou de cimento amianto, devendo ser utilizados os dutos de aço galvanizado somente onde, a critério da concessionária, as condições existentes exigirem;
• devem ser utilizados somente eletrodutos rígidos, sem costuras ou rebarbas, constituídos de aço galvanizado, metal esmaltado à quente ou de PVC; os eletrodutos rígidos metálicos esmaltados, somente podem ser utilizados em instalações internas, não sujeitas à corrosão;
• toda tubulação metálica deve ter ligação à terra, com resistência em qualquer ponto da tubulação não superior a 30W;
• as caixas de saída e de passagem, além dos quadros de distribuição geral, devem ser metálicas utilizando chapa de, no mínimo, 1mm de espessura, com toda a superfície decapada e pintada com tinta antiferrugem;
• os DG e QD devem ter, no fundo, uma prancha de madeira de 25mm de espessura para fixação dos equipamentos, podendo ser utilizados outros materiais desde que aprovados pela concessionária;
• para o dimensionamento de caixas e eletrodutos, deve-se observar: o diâmetro mínimo da tubulação telefônica deve ser de ¾” (19mm); quando for previsto sistema KS (key system), o diâmetro da tubulação secundária deve ser mantido ao longo de todo o trajeto que interliga as caixas de saída, recomendando-se, como regra geral, o diâmetro mínimo de 1” (25mm).
Instalações Elétricas: Conjunto de componentes distribuídos, de modo a atender às necessidades específicas da edificação, referente à utilização de energia elétrica, possibilitando o funcionamento de:
• alarmes;
• antenas coletivas de TV e FM;
• aterramento e proteção contra descargas atmosféricas;
• circuito fechado de TV;
• energia;
• relógios sincronizados;
• sinalização;
• sonorização; e,
• telefonia.
Esses componentes são aplicados em toda a edificação, interna e externamente.
As instalações elétricas devem obedecer às disposições normativas da concessionária local.
Sempre que necessário, a Contratada deve apresentar documentos que comprovem a qualidade dos materiais empregados.
Todas as instalações devem ser executadas de forma que os condutores, condutos e equipamentos fiquem cuidadosamente arrumados em posição e firmemente fixados às estruturas de suporte e aos respectivos pertences, formando conjunto com condições tecnicamente satisfatórias e de boa aparência.
As partes vivas expostas dos circuitos e do equipamento elétrico devem ser protegidas de contatos acidentais.
As partes dos equipamentos elétricos que possam produzir centelhas ou faíscas devem ter separação incombustível de proteção, quando não forem efetivamente separadas de qualquer material combustível.
Em locais úmidos ou normalmente molhados e expostos às intempéries e em locais em que, pela natureza da atmosfera ambiente, possam ocorrer incêndios ou explosões, ou quando os materiais possam ficar submetidos a temperaturas excessivas, devem ser adotadas medidas para proteção da instalação e utilizados materiais fabricados para este fim.
As extremidades dos tubos devem ser obturadas antes das concretagens e durante a obra, para evitar a penetração de detritos e umidade.
Os condutos, caixas, dutos, bandejas e molduras, devem ser instalados de forma a constituírem um conjunto rígido e de boa aparência, sem que possam produzir danos aos condutores elétricos neles contidos.
As calhas não devem ser ocupadas em mais de 35% de sua área útil.
Os cabos instalados em bandejas devem formar uma única camada, ficando os fios presos à estrutura.
Na instalação dos condutos metálicos, devem ser empregadas luvas, buchas e porcas vedadas com adesivo não secativo. Os condutores metálicos devem ser fixados de acordo com as recomendações do fabricante.
Não podem ser utilizadas curvas metálicas feitas no local, para conduítes de mais de 25mm, devendo, neste caso, ser empregadas curvas pré-fabricadas.
Os condutos devem ser limpos e secos internamente antes da passagem dos condutores elétricos.
Os condutos não utilizados devem estar providos de arames guias. Todos os condutos metálicos devem ser aterrados.
Nas instalações embutidas (em lajes, paredes e pisos), devem ser empregados somente eletrodutos rígidos.
Os eletrodutos rígidos devem ser emendados, por luva atarraxada ou por outro processo que garanta:
• perfeita continuidade elétrica;
• resistência mecânica equivalente a da tubulação; e,
• vedação equivalente à de uma luva atarraxada.
Não devem ser empregadas curvas com deflexão maior que 90º; em cada trecho da canalização, podendo ser empregadas, no máximo, três curvas de 90º ou seu equivalente, no máximo, até 270º.
Devem ser empregadas caixas nas seguintes situações:
• nos pontos de entrada e saída dos condutores na canalização, exceto nos pontos de transição ou passagem de linhas abertas para linhas em condutos, que, neste caso, devem ser arrematados com bucha;
• nos pontos de emenda ou derivação dos condutores; e,
• nos pontos de instalação de aparelhos ou dispositivos.
As caixas embutidas em lajes devem ser, firmemente, fixadas nas formas, antes da concretagem. Os olhais que não forem receber ligações de eletrodutos devem permanecer fechados. As caixas embutidas em alvenarias devem ser rigorosamente niveladas e aprumadas. As alturas das caixas, bem como a localização dos pontos de luz, devem obedecer ao defi nido no projeto executivo.
A distância entre caixas ou conduletes deve ser tal que permita, a qualquer tempo, fácil enfiação e desenfiação dos condutores.
A colocação de canalizações embutidas em peças estruturais deve ser feita de modo a não ficarem sujeitas a esforços. Os eletrodutos expostos devem ser fi xados de modo a formarem um sistema de boa aparência e firmeza tal que suporte o peso dos condutores e os esforços da enfiação.
A construção de linhas de dutos deve obedecer ao seguinte:
• os trechos entre as caixas devem ser retilíneos e com caimento em um único sentido;
• os dutos devem ser assentados de forma a resistirem aos esforços externos e aos provenientes da instalação dos tubos, tendo-se em vista as condições próprias do terreno;
• a junção dos dutos de uma mesma linha deve ser feita de modo a permitir e manter o alinhamento e a estanqueidade;
• não devem haver rebarbas internas;
• nas instalações subterrâneas, as caixas devem ser de alvenaria, revestidas com argamassa ou concreto, devendo ser impermeabilizadas e ter previsão para drenagem; e,
• devem ser usadas caixas em todos os pontos de mudança de direção das canalizações e, também, quando o trecho for maior que 60m.
As caixas devem ser cobertas com tampas calafetadas, para impedir a entrada de água e corpos estranhos.
As canaletas devem:
• ser construídas com fundo em desnível, com caimento em uma só direção;
• ter previsão para drenagem;
• ser fechadas com tampa, para impedir a entrada de água e corpos estranhos; e,
• ser capazes de resistir aos esforços externos.
A instalação dos condutores deve ser feita de forma a evitar que sofram esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência, isolamento ou revestimento.
As emendas e derivações dos condutores devem ser feitas de modo a assegurarem resistência mecânica e contato elétrico perfeito e permanente, por meio de conectores apropriados; as emendas somente podem ser feitas em caixas de passagem; o isolamento das emendas deve ter características, no mínimo, equivalentes às dos condutores usados.
As ligações dos condutores aos bornes de aparelhos e dispositivos devem ser feitas de modo a garantir a resistência mecânica e o contato elétrico perfeito e permanente:
• fios de seção igual ou menor que 10mm2 (8AGW) podem ser ligados diretamente aos bornes, sob pressão de parafuso; e,
• condutores de seção maior do que a acima especificada devem ser ligados por meio de terminais apropriados.
A instalação dos condutores de terra deve obedecer ao seguinte:
• o condutor deve ser tão curto e retilíneo quanto possível, sem emendas e não deve conter chaves ou outros dispositivos que possam causar sua interrupção;
• devem ser protegidos por eletrodutos aterrados, nos trechos em que possam sofrer danos mecânicos; e,
• os aterramentos destinados a instalações de computadores devem ser totalmente isolados da estrutura do prédio.
O condutor de ligação à terra deve estar preso ao equipamento por meios mecânicos (braçadeiras, orelhas, conectores, entre outros) que assegurem o contato elétrico perfeito e permanente. Não devem ser utilizados dispositivos que dependam do uso de solda de estanho. Os barramentos devem ser constituídos por peças rígidas de cobre eletrolítico nu.
A instalação dos condutores somente pode ser feita após a execução dos seguintes serviços:
• limpeza e secagem interna da tubulação;
• pavimentações que levem argamassa;
• telhados ou impermeabilizações de cobertura;
• colocação de portas, janelas e vedações que impeçam a entrada de chuva; e,
• revestimentos de argamassas ou que levem argamassa.
As barras nuas sobre isoladores devem ser instaladas de modo a ficarem protegidas contra contatos acidentais, sendo admissíveis os seguintes casos:
• quando instaladas em recintos acessíveis unicamente a pessoas qualificadas;
• quando separadas dos locais de circulação por grades protetoras; e,
• quando instaladas em canaletas, desde que protegidas contra penetração de água ou corpos estranhos.
Nos ambientes corrosivos, as barras devem ser constituídas de material adequado ou protegidas contra a corrosão.
O nível dos quadros de distribuição deve ser definido em função de suas dimensões e da comodidade de operação das chaves ou inspeção dos instrumentos, não devendo ter o bordo inferior a menos de 50cm do piso acabado. O quadro de distribuição é usado em toda a edificação, nos locais definidos no projeto de instalações hidráulicas.
Instalações Hidro- sanitárias: As instalações hidráulicas e sanitárias são constituídas das seguintes partes:
• água fria;
• aparelhos, metais e plásticos sanitários;
• captação e escoamento de águas pluviais;
• combate a incêndio;
• esgotos sanitários; e,
• gás combustível.
Na execução devem ser tomados cuidados especiais quando necessários cortes em pisos ou alvenarias.
Quando um corte implicar em dano aos aspectos estéticos de um paramento, mesmo que previsto em projeto, a Fiscalização deve ser alertada, para junto com o autor do projeto, decidir pela solução.
No caso de tubulação aparente, devem ser escolhidos os percursos mais discretos possíveis.
A presença das demais instalações e elementos da edificação impõe a resolução de inúmeras interfaces e adaptações, mantendo-se, tanto quanto possível, as instalações embutidas, considerando-se as exigências de ergonomia, segurança e manutenção e tratando de impedir o acesso direto de pessoas às instalações de água e esgotos sanitários.
Deve ser dispensada atenção especial aos aparelhos que representam lugares de encontro das instalações hidráulicas e de esgoto, tomando-se medidas especiais de higiene.
As instalações devem possuir acessos e controles para possibilitar e facilitar as atividades de manutenção preventiva e corretiva, dentro de um ótimo padrão, sem necessidade de demolições.
As instalações devem ser executadas de acordo com os projetos respectivos, depois de aprovados pelos órgãos competentes, e em obediência às normas da ABNT.
As canalizações devem ser montadas e realizados todos os testes hidrostáticos a elas correspondentes, antes da execução das alvenarias em que estejam embutidas.
As colunas de canalização devem correr embutidas nas alvenarias, salvo quando em chaminés falsas ou em outros espaços previstos para este fim, devendo, neste caso, serem fixadas às paredes por meio de suportes. Os suportes (braçadeiras, perfilados, bandejas, entre outros) das tubulações, fixadas em paredes ou em lajes, devem ser determinados quanto aos tipos, dimensões e quantidades, de acordo com o diâmetro, peso e dimensão das mesmas.
As furações, rasgos e aberturas em elementos de concreto armado, necessários para passagem das tubulações, devem ser marcados e vedados com tacos, buchas ou bainhas antes da concretagem. Devem ser tomadas medidas que garantam a proteção de esforços não previstos, decorrentes de movimentações estruturais, e que fique assegurada a possibilidade de dilatações e contrações. Na passagem de elementos estruturais de reservatórios ou piscinas, devem ser tomadas medidas que assegurem a estanqueidade e facilidade de substituição das peças.
As tubulações enterradas podem ser assentadas sem embasamento, desde que as condições de resistência e qualidade do terreno o permitam. A critério da Fiscalização, a tubulação pode ser assentada sobre embasamento contínuo (berço), constituído por camada de concreto simples; o reaterro da vala deve ser feito com material de boa qualidade, isento de entulhos e pedras, em camadas sucessivas e compactadas conforme as especificações do projeto.
Esgoto: A execução das instalações de esgotos sanitários deve considerar as seguintes partes:
• sistemas de coleta predial em geral;
• pontos de águas servidas;
• ramais de descarga;
• ramais de esgoto;
• tubos de queda;
• subcoletores e coletor;
• sistema de ventilação de esgotos;
• materiais e componentes, técnicas;
• sistemas de tratamento de águas servidas; e,
• sistemas de despejo;
• corpos receptores.
A coleta predial dar-se por escoamento em condutos livres, mediante simples ação da gravidade, a implantação das edificações no terreno deve considerar as relações entre os níveis altimétricos dos pontos de água servida e o ponto de lançamento na rede pública ou em outro corpo receptor.
A canalização deve ser assentada de tal maneira que sejam facilitados os acessos necessários à manutenção, reparos e substituição das peças, podendo ser montada de forma aparente. Assim, a concentração de determinados pontos de coleta em torno de espaços de inspeção ou visita, construídos especificamente para a tubulação aparente, pode ser considerada como a solução mais adequada.
As tubulações não devem ser embutidas nas estruturas de concreto armado, sendo apenas admitidas passagens curtas, desde que previstas no projeto estrutural; estas passagens devem possuir dimensões superiores às do diâmetro externo dos tubos, a fim de permitir a desmontagem e montagem do sistema, em qualquer ocasião.
Deve ser adotada a menor independência possível entre a instalação e as alvenarias e estruturas, devendo ser previstos espaços livres verticais e horizontais com aberturas para inspeção e manutenção, podendo ser empregadas paredes falsas.
Para afastar as possibilidades de contaminação das tubulações de água potável, os tubos de águas servidas devem passar sempre abaixo das geratrizes inferiores das mesmas. Do mesmo modo, as canalizações de esgotos e sua ventilação não devem ser instaladas imediatamente acima de reservatórios de água ou de locais destinados ao depósito ou à preparação de alimentos.
É obrigatória a instalação de sistema de ventilação destinado a assegurar a entrada de ar e a saída dos gases da tubulação. Estes sistemas são constituídos por tubos e conexões que, ligados a diversos pontos da canalização de esgotos, funcionam de modo autônomo, embora possam ser interligados.
APARELHOS, LOUÇAS, ACESSÓRIOS E METAIS:
Podem ser usados em toda a edificação, nos locais definidos no projeto arquitetônico.
A instalação dos aparelhos, bem como os metais e plásticos sanitários, deve ser feita tendo em conta as exigências de higiene. Devido ao seu próprio modo de instalação, há que se temer que a proximidade entre pontos de utilização de água potável e os de esgotos sanitários possibilite a contaminação da água.
Devem ser empregados aparelhos com superfícies lisas e impermeáveis, facilitando a limpeza dos mesmos.
Os aparelhos sanitários devem ser instalados observando-se o seguinte:
• nivelar e fixar com parafusos de metal não ferroso, com buchas plásticas expansíveis, em furos previamente abertos nas paredes ou pisos acabados;
• efetuar a ligação de água (rabicho) em tubos flexíveis de latão corrugado, ou plástico, por meio de conexões apropriadas; e,
• não cortar as canoplas.
As peças de louça que estiverem parcial ou totalmente embutidas devem ter sempre sua borda superior coincidindo com as juntas horizontais dos azulejos. As posições relativas das peças devem obedecer às determinações do projeto executivo de hidráulica.
Bacia sanitária: deverão ser fixadas no piso acabado, por meio de 2 parafusos com buchas plásticas expansíveis, em furos previamente abertos;
Deve ser ligada ao esgoto por anel de vedação de f 4”;
A entrada d’água deve ser com tubo de f 1¼”, spud e canopla.
Deve ser dada preferência à utilização de válvula fluxível de descarga, nas instalações de utilização pelo público; nas instalações de uso restrito, deve ser empregada bacia sanitária com caixa acoplada
Lavatório simples: deve ser fixado à parede por dois parafusos com buchas plásticas expansíveis; a saída de esgoto pode ser feita por sifão ajustável, ou ligado diretamente a um falo sifonado.
Metais: Os metais devem ser montados na louça antes de sua colocação e devem estar em conformidade com as marcas e modelos indicados no projeto arquitetônico, planilhas de custo ou ser tecnicamente equivalente aos indicados.
Metais cromados ou niquelados serão limpos com removedor adequado, recomendado pelo fabricante.
Todos os metais deverão ficar perfeitamente polidos, sem arranhões ou falhas na cromagem.
Registros gaveta, presão devem ser de 1ª qualidade e seguir todas as especificações do projeto, planilha de custo e normas da ABNT.
BANCADAS
As bancadas deverão ser de granito seguindo rigorosamente as especificações do projeto arquitetônico e planilha de custo.
As bancadas de granito devem ser isentas de fendas, empenamentos, ou outras imperfeições como rachas, emendas, retoques visíveis de massa e veios capazes de comprometer seu aspecto, durabilidade e resistência;
As faces devem ser planas e as arestas perfeitamente retas.
As formas e dimensões das bancadas devem obedecer rigorosamente aos detalhes do projeto.
Devem ser aprumados e nivelados e, quando for o caso, perfeitamente encaixados nas paredes e piso.
Todos as bancadas e soleiras em granito deverá ser impermeabilizada, com impermeabilizante que impeça a absorção da superfície por água, óleo e gordura e os principais agentes causadores de manchas, ref. Bellinzoni efeito natural.
VIDROS
Componente destinado à vedação de portas, janelas, balaustradas, parapeitos, divisórias e à proteção solar.
No dimensionamento das placas, devem ser considerados:
• esforços, inclusive de dilatação;
• fator de segurança requerido pelo tipo de aplicação;
• pressão do vento; e,
• transporte, manuseio, colocação.
As chapas de vidro não devem apresentar defeitos como ondulações, manchas, bolhas, riscos, lascas, incrustações na superfície ou no interior, irisação, superfícies irregulares, não uniformidade de cor, deformações ou dimensões incompatíveis.
Os vidros não devem apresentar, ainda, defeitos típicos (defasagem, descolamento, manchas de óleo, embranquecimento, mancha na película aderente, impressão digital, linha, inclusão, risco de película aderente).
As chapas devem ser armazenadas ou transportadas em cavaletes, formando pilhas de, no máximo, 20cm e ser apoiadas com inclinação de 6 a 8% em relação à vertical.
A colocação deve obedecer às seguintes recomendações:
• utilizar massa ou gaxeta elástica nos caixilhos;
• as esquadrias de grandes dimensões devem prever caixilhos com rebaixos fechados e calços;
• as esquadrias abertas, sem baguetes ou cordões, devem prever dispositivos como pregos de vidraceiro,
• triângulos, cavilhas, entre outros, separados entre si de 20 a 40cm; e,
• as esquadrias de alumínio devem prever a aplicação de massa sintética.
As placas de vidro não devem apresentar folga excessiva em relação ao requadro do encaixe.
Os rebaixos dos caixilhos devem ser limpos, lixados e pintados, antes da colocação dos vidros.
A chapa deve ser assentada em um leito elástico ou de massa, executando-se, em seguida, os reforços de fixação.
Executar arremate com massa, de forma a apresentar aspecto uniforme após a execução, sem a presença de bolhas.
A marcação temporária de segurança deve ser feita com tinta PVA látex de fácil remoção, não sendo indicada a marcação com tinta à base de cal, que pode produzir marcas permanentes no vidro.
Em obras de restauração, pode-se encontrar vedações com mica, que é um silicato cuja coloração varia de incolor, marrom-pálido à amarelo-esverdeado. Deriva de rochas ígneas e metamórficas e é conhecida, também, como malacacheta. É muito difícil de se encontrar na atualidade, sendo que, no caso de restaurações, deve-se estudar bem que procedimento adotar com relação à substituição de peças faltantes.
PINTURA
Pintura PVA látex: Pintura com tinta látex, à base de copolímeros de PVA (acetato de polivinila) emulsionados em água; de secagem ao ar; acabamento fosco aveludado; com pigmentos. Para uso em interiores e exteriores sobre superfícies de concreto, reboco ou fibrocimento, previamente preparadas. Não é recomendado seu uso em superfícies de madeira ou metais.
Recomendações:
• O reboco deve estar totalmente seco, o que demora, em média, 30 dias. A tinta aplicada sobre reboco mal curado certamente descascará, porque a impermeabilidade da tinta dificultará a saída da umidade e as trocas gasosas necessárias à carbonação (cura) do reboco, sem a qual este tende a esfarelar-se sob a película da tinta, causando o descascamento.
• Lixamento e remoção de sujidades, manchas e outras imperfeições.
• Em paredes internas, aplicar massa corrida, plástica, em camadas finas, com desempenadeira, até perfeito nivelamento.
• Fazer o lixamento. Aplicar três demãos de tinta, com intervalos mínimos de três horas.
• Evitar pinturas externas em dias chuvosos.
• A superfície a ser pintada deve estar perfeitamente seca.
• Aplicar lixamento para remoção de gorduras, fungos, restos de pintura velha e solta, poeira ou outros corpos estranhos.
• Em superfícies muito porosas (tijolos de barro, reboco poroso, mole ou arenoso), aplicar uma ou duas demãos de selador de fundo à base de PVA.
Pintura esmalte: Indicado para uso interno e externo em superfícies de metais ferrosos, alumínio, galvanizados, madeiras, chapas de fibras prensadas, estruturas e perfis de aço.
O produto a ser utilizado deverá estar em conformidade norma NBR 11702 de 07/2010
Recomendações:
alumínio: Aplicar a tinta em duas a três demãos, com rolo de espuma, pincel ou pistola, com espaçamento mínimo de 12 horas entre as demãos.
A superfície pintada deve apresentar-se homogênea, com textura uniforme, sem escorrimentos e com boa cobertura.
Armazenar em local seco e fresco, nas embalagens originais e intactas.
AGENCIAMENTO INTERNO
Guarda corpo: A instalação de guarda corpo deverá seguir rigorosamente às especificações do projeto arquitetônico, quanto as alturas, tipo de material a ser utilizado.
Elevador: Instalação de elevador convencional elétrico capacidade 600kg, 08 passageiros abertura mesmo lado, velocidade 60m/min, cabine 1, 10 x 1,40 x 2,00 quadro de comando indicativo pposição e direção, corrimão, porta automática, abertura lateral 02 folhas 0,80 x 2,00, conforme projeto arquitetônico.
O elevador de atender aos seguintes requisitos técnicos:
• Estar em conformidade com a norma ABNT NBR 5655;
• Possuir acabamentos em pintura eletrostática ou aço inox;
• Portas de pavimento de eixo vertical com acionamento manual e largura livre de acesso que varia de acordo com o tipo de aplicação (uso público);
• Corrimão
AGENCIAMENTO EXTERNO
Urbanização: Devem ser usados na edificação, nos locais determinados em projeto arquitetônico.
As pavimentações somente devem ser executadas após o assentamento das canalizações que venham a passar sob elas e concluído o sistema de drenagem, se for o caso.
Caso haja necessidade de substituição do solo existente, observar o seguinte:
• o lançamento do novo solo deve ser feito em camadas de 30cm de material fofo; a espessura das camadas deve ser rigorosamente controlada;
• as camadas, depois de compactadas, não devem ter mais de 20cm de espessura média;
• a umidade do solo deve ser mantida próxima da taxa considerada ótima, admitindo-se uma variação de 30%;
• os materiais para composição do novo solo, devem ser convenientemente escolhidos, devendo ser utilizada preferencialmente a areia;
• o aterro deve ser sempre compactado até atingir um grau de compactação mínimo de 95%.
As argamassas utilizadas no assentamento das pavimentações não devem conter cal, para evitar o aparecimento de manchas brancas decorrentes da ação da umidade do solo; utilizar de preferência, mesclas de alta adesividade, pré-preparadas.
As pavimentações de áreas destinadas à lavagem ou sujeitas a chuvas devem ter o caimento necessário ao perfeito escoamento da água; a declividade mínima admissível é de 0,5%.
As pavimentações, quando prontas, não devem apresentar empoçamento de água.
O passeio externo da Praça da Matriz será em pedra corte manual, rústica, cor acinzentada, mesmo padrão existente.
PAISAGISMO
Deve-se obedecer rigorosamente ao projeto de ajardinamento, que deve contemplar obrigatoriamente:
• espécies vegetais selecionadas (nomenclatura botânica seguida da denominação popular);
• descrição da composição do solo – terra vegetal e adubo orgânico – de plantio, sua espessura e outras características;
• definição do sistema de drenagem no caso de ser necessária em função das características do solo.
• quantidade, ainda que aproximada, de cada espécie a plantar, bem como as respectivas localizações.
• definição do porte das mudas.
Toda a área a ser ajardinada deve ser recoberta por terra vegetal misturada com adubo orgânico, no traço (3:1), devendo este ser de (5:1), no caso de emprego de adubo de granja.
As espessuras das camadas de terra adubada, deve obedecer os seguintes limites mínimos:
• 15cm para áreas gramadas;
• 30cm para áreas de coberturas vegetais e conjuntos arbustivos.
A distribuição da terra adubada deve ser executada de forma a se obter uma superfície nivelada.
O plantio de grama deve ser feito pelo sistema de leivas ou placas, executado logo após o preparo da superfície.
As leivas ou placas, removidas de gramados já formados, devem estar isentas de contaminação por ervas daninhas. As leivas ou placas após serem dispostas sobre a terra adubada, devem ser umedecidas e compactadas com emprego de ferramenta apropriada. À medida que seja verificado o brotamento da grama, devem ser estirpadas as ervas daninhas não detectadas na inspeção preliminar; esta operação deve preceder ao período de floração dessas ervas, após o que haverá o perigo de contaminação generalizada do gramado.
As dimensões das cavas para o plantio de árvores, palmeiras e arbustos são:
• 100cmx100cmx100cm para árvores e palmeiras;
• 50cmx50cmx50cm para arbustos.
A terra natural retirada dessas cavas deve ser substituída por terra adubada. O plantio das árvores, palmeiras e arbustos deve ser feito com cuidado para não causar danos às mudas.
Após a colocação da muda na cova e o seu enchimento, deve ser comprimida a terra adubada com soquetes de madeira; ao redor da muda deve ser deixada uma coroa para receber a água das regas. Sempre que necessário, deve haver tutores – com espessura mínima de 5cm e altura nunca inferior à da muda – para garantir o prumo de árvores e arbustos; os tutores devem ser enterrados no solo, a uma profundidade mínima de 80cm e devem ser solidarizados às mudas por amarrilhos em forma de oito.
No caso de palmeiras, os tutores devem ser substituídos por estais, em número de três por muda; esses estais devem ser de arame galvanizado e amarrados, a 2/3 da altura da muda, de forma a não danificar o vegetal, o que se consegue com o uso de proteção de borracha ou de madeira; a outra extremidade dos estais deve ser presa a piquete de madeira, de seção triangular, enterrado no solo. A área ajardinada deve ser constantemente regada, até que todas as espécies vegetais – grama, arbusto, arvores, palmeira e outras – apresentem- se em perfeitas condições e com o aspecto de adaptação completa ao novo ambiente.
A manutenção da área ajardinada, deve ser feita periodicamente, contemplando a realização de:
• poda dos arbustos e árvores;
• limpeza dos galhos e folhas secas;
• combate às pragas, se for o caso;
• limpeza da grama e retirada do material excedente;
• apara das bordas dos canteiros e da divisória entre as espécies rasteiras;
• remoção de detritos provenientes de poda;
• varredura e limpezas diversas;
• irrigação duas vezes ao dia.
SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCENDIO
As sinalizações, extintores, corrimões, caixas e hidrantes, devem ser instalados de acordo com o projeto de Incêndio aprovado pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
O SESMT, Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho da Contratante, deverá vistoriar a implantação do sistema de prevenção e combate a incêndio, antes da vistoria do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
O Técnico, responsável pela vistoria das instalações, deverá emitir Laudo de Inspeção do sistema de combate a incêndio e dos demais equipamentos de
proteção; caso sejam necessárias adequações, as mesmas deverão ser executadas pela empresa contratada antes da emissão do termo de recebimento da obra.
LIMPEZA GERAL / FINAL
Deve-se remover todo o entulho do terreno; limpar e varrer os acessos.
Limpar e lavar, cuidadosamente, todas as pavimentações, revestimentos, cimentados, ladrilhos, pedras, azulejos, vidros, aparelhos sanitários e outras instalações, de modo a não serem danificadas outras partes da obra.
Utilizar para a limpeza, de modo geral, água e sabão neutro; o uso de detergentes, solventes e removedores químicos devem ser restritos e feitos de modo a não causar danos nas superfícies ou peças.
Remover todos os detritos ou salpicos de argamassa endurecida das superfícies, sobretudo das cantarias, alvenarias de pedra e azulejos. Remover todas as manchas e salpicos de tinta, especialmente nos vidros e ferragens das esquadrias.
Procedimentos específicos:
• alumínio anodizado: limpar com álcool diluído ou sabão neutro diluído em água morna, evitando o uso de sabão em pó; para limpeza mais profunda, utilizar gasolina sem aditivos ou querosene puro, antecedida da remoção do pó com pincel macio ou pano, especialmente nos cantos;
• azulejos: limpar inicialmente com estopa seca; posteriormente remover os respingos de tinta com palha de aço muito fina ou removedor; em seguida, lavar com água e sabão neutro;
• cimentado liso ou áspero: escovar as superfícies com água e sabão e lavar com jato de água, nunca utilizar ácidos;
• esquadrias com pintura eletrostática com pó de poliéster: limpar com água e sabão neutro; não utilizar detergente, água sanitária, álcool, “thinner”, removedor, solvente ou similares; nunca usar palha de aço;
• ferragens cromadas: após limpas com removedor ou polidor não corrosivo, devem ser polidas com flanela seca;
• ladrilhos cerâmicos: retirar as manchas de tinta com espátula, palha de aço muito fina ou removedor; lavar com sabão neutro;
• louças: lavar com água e sabão e palha de aço muito fi na, não sendo permitido o uso de água com soluções ácidas; o polimento posterior da louça pode ser feito com pasta removedora não ácida;
• mármores e granitos: devem ser lavados com sabão neutro, totalmente isento de álcalis cáusticos;
• pavimentações ou revestimentos de pedra: quando especificado, devem ser polidos e lustrados;
TERMO DE RECEBIMENTO DA OBRA
Recebimento provisório: A conclusão dos serviços deve ser oficializada, mediante a emissão do Termo de Recebimento Provisório.
Previamente, devem ser realizadas todas as medições e apropriações referentes aos acréscimos e modificações do projeto “as built”.
Como condição para emissão do Termo de Recebimento Provisório, a Contratada deve:
• apresentar todas as faturas referentes a pagamentos extraordinários ( aditivos extra planilha);
• fornecer os certificados de garantia dos equipamentos e compromissos de manutenção gratuita;
• fornecer os manuais de operação e manutenção de máquinas, instalações e equipamentos;
• apresentar Laudo de inspeção do SESMT quanto a implantação do Sistema de Prevenção e Combate a Incêndio;
• fornecer os documentos correspondentes às aprovações de instalações e/ou equipamentos pelos órgãos de fiscalização;
Cumpridas pelo contratado as condições acima, o contratante deve emitir o Termo de Recebimento Provisório dos serviços contratados.
Recebimento definitivo: A conclusão definitiva dos serviços deve ser oficializada mediante a emissão do Termo de Recebimento Definitivo.
A emissão do Termo de Recebimento Definitivo somente pode ser feita depois de decorridos 30 dias do recebimento provisório e obedecidas as seguintes condições:
• devem ter sido atendidas todas as reclamações do contratante, referentes a defeitos ou imperfeições verificados nos serviços executados;
• devem ter sido solucionadas todas as reclamações, eventualmente feitas, quanto a falta de pagamento a operários ou fornecedores de materiais e prestadores de serviço empregados na edificação;
• deve ser apresentada Certidão Negativa de Débito (CND) fornecida pelo INSS, FGTS.
O Termo de Recebimento Definitivo deve conter formal declaração de que o prazo de cinco anos mencionado no Artigo 1.245, do Código Civil, abaixo transcrito, referente à responsabilidade do construtor, será contado, a partir da data deste termo:
“Art. 1.245 – Nos contratos de empreitada de edifícios ou outras construções consideráveis, o empreiteiro de materiais e execução responderá durante cinco anos pela solidez e segurança do trabalho, assim em razão dos materiais, como do solo, exceto quanto a este, se, não o achado firme, preveniu em tempo o dono da obra”.