MEMORIAL DESCRITIVO
MEMORIAL DESCRITIVO
OBRA: | CONSTRUÇÃO DE ACADEMIA DE SAÚDE MODALIDADE INTERMEDIÁRIA |
LOCALIZAÇÃO: | XXX XXXXXX XXXXXX, XXXXXX XXXXX. XXXXX XXXX XX XXXXX XX |
PROPRIETÁRIO: | FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE |
CNPJ: | 13.817.957/0001-77 |
COORD. GEO: | 00x00’00,0’’X 00x00’35,6’’O |
ENG. RESPONSÁVEL: | XXXXXXX XXXXXXX XXXXXXX |
XXXXXXXX XX XXXXX, XX.
0000
SUMÁRIO
GENERALIDADES............................................................................................. | 03 |
1. SERVIÇOS PRELIMINARES........................................................................... | 05 |
2. MOVIMENTO DE TERRA............................................................................... | 06 |
3. INFRA-ESTRUTURA...................................................................................... | 07 |
4. MESO E SUPERESTRUTURA.......................................................................... | 09 |
5. ELEMENTOS DE VEDAÇÃO........................................................................... | 10 |
6. COBERTURA................................................................................................ | 11 |
7. REVESTIMENTO DE TETOS E PAREDES....................................................... | 12 |
8. PINTURA E IMPERMEABILIZAÇÃO............................................................... | 15 |
9. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONE E LÓGICA.................................... | 16 |
10. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS E ÁGUAS PLUVIAIS........................... | 20 |
11. LOUÇAS E METAIS..................................................................................... | 24 |
12. ESQUADRIAS - ELEMENTOS METÁLICOS................................................... | 25 |
13. MARCENARIA............................................................................................ | 26 |
14. VIDRAÇARIA (XXXXXX E ESPELHOS)........................................................... | 28 |
15. REVESTIMENTO DE PISO.......................................................................... | 29 |
16. SERVIÇOS COMPLEMENTARES................................................................ | 31 |
17. URBANIZAÇÃO............................................................................................ | 32 |
18. LIMPEZA GERAL........................................................................................ | 33 |
MEMORIAL DESCRITIVO
O presente memorial tem por objetivo fixar normas e especificações, para a execução dos serviços de CONSTRUÇÃO DE ACADEMIA DE SAÚDE – MODALIDADE INTERMEDIÁRIA, com a finalidade de garantir material apropriado, durabilidade e funcionalidade ao empreendimento.
GENERALIDADES
1. O presente memorial refere-se ao projeto arquitetônico e planilha de orçamento, servindo de balizador para a execução desta obra.
2. As obras serão executadas integral e rigorosamente em obediência às normas e especificações contidas neste memorial, bem como ao projeto executivo apresentado, quanto à distribuição e dimensões, e ainda os detalhes técnicos e arquitetônicos, em geral.
3. Deverão ser empregados na obra materiais de primeira qualidade e, quando citado neste memorial, de procedência ligada às marcas comerciais aqui apontadas, entendendo-se como material “similar” um mesmo material de outra marca comercial que apresente – a critério da fiscalização – as mesmas características de forma, textura, cor, peso, etc.
4. A mão-de-obra será competente e capaz de proporcionar serviços tecnicamente bem feitos e de acabamento esmerado, comprovados mediante apresentação de atestado de capacidade técnica da firma e do responsável técnico pela empresa, de obras e serviços similares em tipo e quantidades ao proposto nesta obra.
5. O número de operários, encarregados, almoxarifes, apontadores, mestres e outros funcionários deverá ser compatíveis com o progresso das obras, expresso através do cronograma físico-financeiro, sendo que os prazos previstos no cronograma deverão ser obedecido rigorosamente. Aditivos de prazo só serão concedidos em casos de aumento de serviços, ou seja, se houverem aditivos também de valor.
6. As obras serão executadas de acordo com a boa técnica, as Normas Brasileiras da ABNT, as posturas federais, estaduais, municipais e condições locais.
7. Este memorial, completado pelas peças gráficas, especificações especializadas e especificações complementares de escritórios de instalações, estrutura e outras, abrange todos os trabalhos necessários à execução da obra projetada. Inclui todos os serviços de execução, acabamento, instalações e equipamento, assim como testes e provas de correto funcionamento, inclusive remoção de entulho e limpeza, de modo a ter-se uma construção pronta para o uso imediato, quando da entrega dos serviços contratados.
8. As cotas, níveis e detalhes dos desenhos serão obedecidos rigorosamente.
9. Não serão toleradas modificações nos projetos, nos memoriais descritivos e nas especificações de materiais sem a autorização, por escrito, da fiscalização em conformidade com os respectivos autores de projeto.
10. Será fornecido projeto executivo de arquitetura à construtora, juntamente com o presente memorial, bem como com os projetos complementares (Estrutural, fundações, elétrico e hidrossanitário), devidamente assinados pelo profissional responsável, e com recolhimento de ART. Caberá a empresa contratada, total
responsabilidade pela estabilidade, segurança da construção, acerto e esmero na execução de todos os detalhes, tanto arquitetônico como estruturais, de instalações e equipamentos, bem como, funcionamento, pelo que deverá, obrigatoriamente, examinar, profunda e cuidadosamente, todas as peças gráficas e escritas, apontando, por escrito, com a devida antecedência, bem antes da aquisição dos materiais e equipamentos ou do início de trabalhos gerais, ou mesmo parciais, as partes não suficientemente claras, em discordância ou imprecisas.
11. Qualquer obra, de qualquer natureza, deverá ser cercada de toda a segurança e garantia. Nenhum trabalho será iniciado sem prévio e profundo estudo e análise das condições do solo, das construções vizinhas e da própria área; o mesmo com relação aos projetos a serem executados.
12. Divergências entre a obra e desenho, entre um desenho e outro, entre especificações, memorial e desenho ou entre desenho e detalhe serão comunicadas à fiscalização, por escrito, com a necessária antecedência, para efeito de interpretação e compatibilização.
13. A Construtora se obriga a executar todos os serviços considerados necessários à complementação de serviços e de instalações especializadas, a cargo de terceiros (instalações elétricas e hidráulicas em geral, instalações mecânicas e especiais, etc).
14. Para esse fim, a construtora fornecerá andaimes, argamassa e serventia, bem como se encarregará de rasgos, chumbamentos, fechamentos, lastros e bases necessários às instalações especializadas acima referidas.
15. Todos os casos omissos, dúbios ou carentes e complementação, serão resolvidos pela fiscalização, em comum acordo com o autor do projeto arquitetônico e com profissionais responsáveis pela elaboração dos demais projetos complementares.
16. A Construtora manterá um perfeito e contínuo serviço de vigilância no recinto dos trabalhos, cabendo-lhe toda a responsabilidade por quaisquer furtos, desvios ou danos, decorrentes de negligência durante a execução das obras, até sua entrega definitiva.
17. Os serviços poderão ser executados em dois turnos (diurno e noturno) respeitando sempre a necessidade de silêncio.
18. A fiscalização da Prefeitura acompanhará o andamento da obra diariamente, estando sempre à disposição de forma a resolver quaisquer problemas que possam a ocorrer durante a execução dos serviços, evitando, da sua parte, atrasos na obra;
19. A empresa deverá manter no local, Diário de Obra, cópias dos projetos e planilhas, e demais documentos necessários para o andamento da obra;
20. A Academia de Saúde será implantada em terreno de propriedade do Município, em Terra Nova do Norte, Mato Grosso. É constituída de um prédio térreo, com área de 83,92 m². Esta edificação está inserida numa praça com área total de 1.960,00 m². A praça é composta por uma área destinada à prática de exercícios físicos, jardins e calçadas. A edificação será executada em alvenaria de tijolo cerâmico, rebocada, pintada e com revestimento em cerâmica nos cômodos indicados em projeto. A cobertura será de estrutura metálica, forro em PVC e telhas de fibrocimento.
1. SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1 Demolições e retiradas: deverão ser removidos todos os obstáculos situados na projeção da obra ou indicados em projeto, tais como árvores, meios fios, calçadas, construções ou outros elementos. Os entulhos serão levados para o depósito da Prefeitura ou bota-fora, em local escolhido pela contratada e aprovado pela fiscalização.
1.2 Limpeza e regularização do terreno: a área que receberá as construções, aterros ou cortes (caso ocorram), deverá ser capinada, destocada e os resíduos retirados para bota- fora em local escolhido pela contratada e aprovado pela fiscalização.
1.3 Locação da obra: a locação da obra será executada com instrumentos de acordo com a planta de situação. Os pontos de referência deverão ser piqueteados. Após a demarcação dos alinhamentos e pontos de nível a contratada comunicará à fiscalização para verificações e aferições que julgar necessário. A partir daí a contratada prosseguirá o serviço sob sua responsabilidade devendo manter em perfeita condições toda e qualquer referência de nível (RN) e alinhamento permitindo reconstituir ou aferir a locação em qualquer tempo e oportunidade.
1.4 Construção (e demolição) de tapume provisório: o tapume será construído e demolido pela Prefeitura Municipal.
1.5 Construções Provisórias: as construções provisórias serão de chapa de madeira compensada, devendo conter sanitários.
1.6 Ligações provisórias e definitivas: os serviços de ligação de energia elétrica, água potável e esgotamento sanitário são partes integrantes das ligações provisórias e definitivas, devendo as mesmas seguir as normas determinadas pelas respectivas concessionárias. As ligações provisórias ficam à cargo da empresa contratada.
1.7 Placas da obra: a contratada deverá colocar placa alusiva à obra em chapa galvanizada, pintada, fixada sobre estrutura de madeira. Será fixada na obra até 15 dias da assinatura do contrato e retirada somente após a conclusão das obras ou solicitação da fiscalização. Após a conclusão das obras a placa passará a ser de propriedade da Prefeitura Municipal.
2. MOVIMENTO DE TERRA
2.1 Fornecimento de terra: todo material a ser importado deverá ser previamente aprovado pela fiscalização. Consistem no corte, carga, transporte e descarga de solos em geral. O aterro interno da edificação é de responsabilidade da empresa contratada, conforme indicado na planilha orçamentária, e se houver necessidade de aterro nas demais áreas de jardins e calçadas, o mesmo será executado pela Prefeitura Municipal.
2.2 Escavação de valas: as escavações deverão ser executadas de modo que sejam obedecidos os locais, alinhamentos, dimensões, formas e cotas estabelecidas no projeto para as obras a que se destinam. Suas dimensões serão as mínimas compatíveis com a execução dos trabalhos, de acordo com o projeto ou a critério da fiscalização.
2.3 Aterro Compactado: o aterro será compactado, mecanicamente, em camada de 20 cm de espessura máxima, observando a umidade ótima, grau de compactação mínimo de 98% do proctor normal e Índice de Suporte Califórnia, mínimo, de 12%.
3. INFRA-ESTRUTURA
3.1 Projeto: Será fornecido pela Prefeitura e deverá ser executado dentro das melhores técnicas de engenharia e normas da ABNT.
3.2 Concreto: toda infra-estrutura, deverá ser executada com concreto fck=18 Mpa, obedecendo aos projetos específicos e as orientações da fiscalização.
As quantidades detalhadas para execução da fundação adotadas na planilha são meramente estimativas, não devendo os itens discriminados servir de parâmetro para o lançamento do tipo da fundação, que será definido pela fiscalização.
3.3 Escavação de valas: esta especificação se aplica quando a escavação e carga são feitas por processos manuais. A escavação manual compreende a abertura e acabamento final de cavas.
A escavação manual compreende a escavação em materiais que possam ser escavados com emprego de picaretas, pás, enxadões e ferramentas similares. Esta classificação engloba materiais com qualquer teor de umidade e inclusive escavações abaixo do nível d’água, independente de sua consistência.
As escavações deverão ser executadas de modo que sejam obedecidos os locais, alinhamentos, dimensões, formas e cotas estabelecidas no projeto para as obras a que se destinam. Suas dimensões serão as mínimas compatíveis com a execução dos trabalhos, de acordo com o projeto ou a critério da fiscalização.
3.4 Apiloamento fundo de valas: o fundo das valas deverá ser regularizado e apiloado manualmente com soquetes, preparando-o nas cotas do projeto para receber o berço.
3.5 Forma: todas as formas, independente do material de que forem constituídas, deverão estar de acordo com as linhas e dimensões das peças a serem concretadas.
As formas deverão ser projetadas de modo a suportar as cargas envolvidas e serem suficientemente rígidas de modo que as peças produzidas obedeçam às tolerância especificadas.
3.6 Cimbramento: os cimbramentos poderão ser executados em estrutura metálica, em madeira ou mistos, a critério da contratada, desde que não haja alguma imposição contida no projeto executivo e que seja aprovado pela fiscalização.
Em princípio, o descimbramento só poderá iniciar-se decorrido o prazo necessário para se obter a resistência adequada do concreto definida na NB-1 da ABNT e em outras seções das especificações e devidamente comprovada por resultados de corpos de prova.
Para grandes vãos, caso não definida a sistemática para descimbramento, a contratada deverá apresentar para aprovação da fiscalização, um plano para descimbramento, específico por peça.
3.7 Armaduras: Deverão ser obedecidos os itens da NBR 6118 relativos a “Armadura” exceto o que estiver indicado em contrário na presente especificação.
Todas as armaduras deverão, quando ao lançamento do concreto, estar livre de sujeira, ferrugem, óleo, graxa ou qualquer material que possa prejudicar a aderência do aço ao concreto. Durante a concretagem cuidados especiais deverão ser tomados para a remoção de concreto fresco aderido à ferrugem que ficará exposta, a fim de que não endureça sobre a mesma.
3.8 Impermeabilização de baldrames: a impermeabilização dos baldrames deverá ser feita por mão-de-obra especializada, os quais obedecerão rigorosamente às normas da ABNT, especialmente a NB-279/ABNT.
3.9 Reaterro compactado de baldrames: o reaterro de valas deverá ser executado com soquete manual ou placa vibratória. O material a ser utilizado no reaterro deverá ser umedecido e compactado até atingir um grau de compactação nas camadas finais de 98% do proctor normal, e será, sempre que possível proveniente das escavações que foi depositado ao lado das valas. Para realização do reaterro, devem ser empregados os seguintes equipamentos:
• Compactadores de placa vibratória (elétricos, à diesel ou a gasolina);
• Equipamentos de percussão (sapos mecânicos a ar comprimido);
• Rolos compactadores de pequenas dimensões;
• Soquetes manuais com mais de 30 Kg.
4. MESO E SUPERESTRUTURA
4.1 Projeto: Será fornecido pela Prefeitura e deverá ser executado dentro das melhores técnicas de engenharia e normas da ABNT.
4.2 Concreto: toda estrutura deverá ser executada com concreto Fck = 18 MPa, obedecendo aos projetos específicos.
4.3 Forma para estrutura: plana em chapa compensada espessura 10 mm, reaproveitamento 5 vezes.
4.4 Ensaio de controle tecnológico: todos os ensaios de controle tecnológico do concreto e aço que se fizerem necessários ou solicitados pela fiscalização da Prefeitura Municipal, tais como extração do corpo de prova, slump test, deverão ser executados.
4.5 Lançamento: a contratada deverá manter a fiscalização permanentemente informada a respeito dos cronogramas de lançamento de concreto. Todos os esquemas de lançamento deverão ser previamente aprovados pela fiscalização.
Toda e qualquer concretagem somente poderá ser iniciada após a inspeção e liberação da fiscalização, devendo prosseguir sempre com a presença de um representante autorizado. Esta exigência somente poderá ser revogada por decisão da própria fiscalização, que comunicará claramente esta decisão à contratada, por escrito.
Não será permitida qualquer adição de água durante o lançamento do concreto, com o intuito de torná-lo mais trabalhável.
5. ELEMENTOS DE VEDAÇÃO
5.1 Paredes de tijolos cerâmicos: as paredes de tijolos serão executadas com tijolos cerâmicos de 8 furos redondos, amarração de tijolos sobre juntas, e obedecerão às dimensões e aos alinhamentos determinados em projeto. As fiadas serão perfeitamente de nível, alinhadas e aprumadas. As juntas terão a espessura máxima de 15 mm.
Quando houver instalação hidrossanitária embutida, as paredes serão vedadas somente após exame e liberação pela fiscalização.
5.2 Argamassa: para assentamento de tijolos será utilizada argamassa pré-fabricada à base de cimento portland, minerais pulverizados, cal hidratada, areia de quartzo termo tratada e aditivos. Na hipótese de não ser possível a aquisição da citada argamassa, admite-se a execução com argamassa 1:3/10 (uma parte de cimento para dez partes de argamassa 1:3 de cal e areia), não sendo permitido o uso de saibro para execução da massa de assentamento dos tijolos.
5.3 Vergas de concreto: as vergas e contra vergas serão fornecidas pela Prefeitura Municipal.
6. COBERTURA
6.1 O projeto da cobertura será de responsabilidade da contratada e deverá seguir a NBR-8039.
Os telhados deverão apresentar inclinação compatível com as características da telha especificada em projeto, e recobrimentos adequados à inclinação adotada, de modo que sua estanqueidade as águas pluviais seja absoluta, inclusive quando da ocorrência de chuvas de vento de grande intensidade, normais e previsíveis.
Todos os telhados deverão ser executados com as peças de concordância e com os acessórios de fixação, vedação etc, recomendados pelo fabricante dos elementos que os compõe, e de modo a apresentarem fiadas absolutamente alinhadas e paralelas entre si.
As telhas deverão atender as dimensões e tolerância constante da padronização específica, bem como às características necessárias quando submetidas aos ensaios de massa e absorção de água, de impermeabilização e de carga de ruptura à flexão, atendendo as normas da ABNT.
O assentamento das peças de cumeeira, qualquer que seja o tipo de telhado, deverá ser feito em sentido contrário ao da ação dos ventos dominantes.
As eventuais aberturas destinadas à passagem de dutos de ventilações, antenas, pára-raios, etc., deverão ser providas de arremates adequados executados com chapa de ferro galvanizado n° 24, de cobre ou alumínio, de modo a evitar toda e qualquer infiltração de águas pluviais.
Será utilizada telha de fibrocimento ondulada, espessura 6mm.
6.2 Forro de PVC: nos locais indicados no projeto, deverá ser colocado forro de PVC, na cor branca, caso não haja especificação de cor no projeto. A estrutura de sustentação poderá ser em aço ou alumínio. Os parafusos serão galvanizados ou em aço inoxidável. O atirantamento será feito com emprego de fitas gravadas as quais serão providas de terminal para encaixe nas longarinas e cursor para permitir o nivelamento perfeito. As fitas poderão ser substituídas por tirantes de arame de aço galvanizado e regulador com mola (tipo borboleta) para permitir o perfeito nivelamento da estrutura do forro.
6.3 Juntas de dilatação: serão previstas juntas de dilatação junto aos pilares, colunas, paredes e divisórias, empregando perfis de arremate para um perfeito acabamento.
6.4 Xxxxxx, rufos e chapins: as calhas, rufos e chapins serão executados em chapa galvanizada nº 24, com desenvolvimento de 50 cm para calhas e 16 cm para rufos.
A cobertura deverá ter todos os elementos necessários para sua perfeita execução, tais como cumeeiras, pingadeiras, rufos, calhas, etc.
7. REVESTIMENTO DE TETOS E PAREDES
7.1 Deverá ser observado o que dispõe as seguintes normas:
• NBR 7200: Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Procedimento;
• NBR 13749: Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Especificação;
• NBR 13528: Revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas – Determinação de resistência de aderência à tração;
• NBR 13818: Placas cerâmicas para revestimento;
• NBR 8214: Assentamento de azulejos;
• NBR 7175: Cal hidratada para argamassas.
Os serviços de revestimentos serão executados exclusivamente por mão de obra especializada, com experiência em manuseio e aplicação dos materiais específicos, de modo que, como produtos finais, resultem superfícies com acabamento esmerado, absolutamente desempenadas, com prumo, nível, inclinações, caimentos e curvaturas, rigorosamente de acordo com as determinações do projeto e as respectivas normas.
A recomposição parcial de qualquer tipo de revestimento, só será aceita quando executada com absoluta perfeição, de modo que, nos locais onde o revestimento houver sido recomposto, não sejam notadas quaisquer diferenças ou descontinuidades.
Antes do início da execução final dos revestimentos, todas as tubulações embutidas (hidráulica, elétrica, telefonia, etc.) deverão estar instaladas, com seus rasgos (ou vazios) preenchidos e, no caso específico das redes condutoras de fluidos em geral, testados à pressão recomendada e sanados os eventuais vazamentos detectados.
Os revestimentos das paredes em qualquer uma das suas etapas (chapisco, emboço, reboco) ou revestimento final (assentamento de cerâmicas, azulejos, pastilhas, pedras, etc.) só poderão ser aplicados sobre superfícies limpas, varridas com vassoura ou escova de piaçava (e água quando necessário), de modo que sejam completamente eliminadas as partículas desagregadas, bem como eventuais vestígios orgânicos que possam ocasionar futuros desprendimentos, tais como: gordura, fuligem, limo, grão de argila, etc. Fungos (bolor) e microorganismos podem ser removidos com uma solução de hipoclorito de sódio (4% a 6% de cloro), seguida de lavagem na região com bastante água. Substâncias gordurosas e florescências podem ser eliminadas com uma solução de 5% a 10% de ácido muriático em água, seguida de lavagem da área com água em abundância.
Todos os pregos e arames que porventura tenham sido deixados pelas formas devem ser retirados ou cortados e tratados com zarcão de boa qualidade.
A aplicação de chapisco e reboco, bem como a aplicação de outros revestimentos fixados com argamassa, só poderão ser efetuados sobre superfícies previamente umedecidas, o suficiente para que não ocorra absorção de água necessária à cura da argamassa. Entretanto a parede não poderá estar encharcada quando do assentamento do revestimento, pois a saturação dos poros da base é prejudicial à aderência.
7.2 Chapisco: Todas as superfícies de parede destinadas a receber revestimento de qualquer espécie, sejam elas de alvenaria ou concreto deverá, com o objetivo de melhorar a
aderência do emboço, ser aplicada sobre a superfície a revestir, uma camada irregular e descontínua de argamassa de cimento e areia grossa, o chapisco, com traço 1:3.
7.3 Emboço: Os emboços só poderão ser executados após a pega do chapisco na base, instalados os batentes, bem como os caixilhos e após a conclusão da cobertura do pavimento. O emboço deverá apresentar uma textura áspera, devendo para tanto ser apenas sarrafeado. A espessura do emboço não deve ultrapassar a 20 mm, de modo que, com a aplicação de 5 mm de reboco, o revestimento da argamassa não ultrapasse 25 mm. O emboço de superfícies internas e externas será executado com argamassa traço 1:2:9, de cimento, cal em pó e areia.
7.4 Reboco: o reboco só será executado depois da colocação de peitoris e xxxxxx (batentes) e antes da colocação dos alisares (guarnições) e rodapés. O revestimento das paredes próximo ao solo (aproximadamente 50 cm), terá adição de hidrofugantes na composição da argamassa, impedindo a entrada de umidade. Na aplicação do reboco hidrófugo deverá ser evitado o aparecimento de fissuras.
7.5 Cerâmica: os revestimentos cerâmicos serão executados com peças cuidadosamente selecionadas no canteiro de serviços, refugando-se todas aquelas que apresentarem defeitos incompatíveis com a classificação atribuída ao lote, pelo fabricante, com as presentes especificações, ou ainda, a juízo da fiscalização, sempre que peças ou lote em desacordo devam ser substituídos.
Serão refugadas peças que apresentarem defeitos de fabricação, transporte ou manuseio.
As peças cerâmicas cortadas para a execução de arremates, deverão ser absolutamente isentas de trincas ou emendas, apresentando forma e dimensões exatas para o arremate a que se destinarem, com linhas de corte cuidadosamente esmerilhadas (lisas e sem irregularidades na face acabada), especialmente aquelas que não forem recobertas por cantoneiras, guarnições, canoplas, etc. Os cortes deverão ser feitos com ferramentas apropriadas, a fim de possibilitar o perfeito ajuste de arremate, a exemplo, nos pisos de áreas frias, no encontro com os ralos.
O assentamento das peças cerâmicas será executado com juntas perfeitamente alinhadas, de espessura compatível com a bitola, característica de cada tipo de material, e o mais constante possível; a prumo, ou de acordo com determinações do projeto. A regularidade do espaçamento entre as peças, será garantida pelo uso de espaçadores plásticos em forma de cruz ou T.
A cerâmica esmaltada que será aplicada nas paredes (sanitários e copa) terão 20x20 cm, padrão médio, PEI-4, e será fixada com argamassa colante e rejuntamento em cimento branco. Este revestimento será aplicado ate 1,5m de altura.
No piso será aplicada cerâmica esmaltada, 20x30cm, PEI-04, de primeira qualidade. Será fixada com argamassa colante e rejunte de cimento branco, com juntas de 2 a 5 mm, assentados a prumo.
A argamassa de assentamento será aplicada de modo a ocupar integralmente a superfície de fixação de todas as peças cerâmicas, evitando a formação de qualquer vazio interno.
O assentamento do revestimento com a utilização de massa colante, exige que as peças não estejam molhadas, nem mesmo umedecidas, para que não ocorra prejuízo de aderência (a não ser que hajam recomendações do fabricante da cerâmica ou da argamassa). Caso as peças estejam sujas de poeira ou partículas soltas, estes deverão ser removidos com a utilização de um pano seco. Caso seja necessário que as peças sejam molhadas para a sua limpeza, estas só poderão ser assentadas após a sua completa secagem.
O rejunte dos azulejos só poderá ser iniciado após três dias de seu assentamento, verificando-se, previamente, com instrumento não contundente, por meio de percurssão, se não existe nenhum azulejo apresentando som cavo; em caso afirmativo, este deverá ser retirado e reassentado imediatamente, conforme prevê a NBR-8214.
8. PINTURA E IMPERMEABILIZAÇÃO
8.1 Preparação da superfície: as superfícies serão cuidadosamente limpas e preparadas para o tipo de pintura a receber. A eliminação da poeira deverá ser completa, tomando-se precauções especiais contra o levantamento de pó durante os trabalhos, até que as tintas sequem inteiramente. As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente enxutas e uma demão só poderá ser iniciada quando a precedente estiver perfeitamente seca, devendo observar entre uma demão e a outra, no mínimo, 24 horas. As superfícies que porventura apresentarem fissura internas ou externas deverão ser corrigidas com massa acrílica.
8.2 Pintura: a tinta utilizada será látex acrílica em ambientes internos e externos, duas demãos. Deverão ser seguidas todas as orientações do fabricante.
O esquema de cores a ser utilizado na obra (piso, parede, teto, esquadrias, etc) será definido pela fiscalização e seguirá o padrão de cores do projeto Academia de Saúde..
8.3 Esmalte em esquadrias metálicas: antes do início do serviço de pintura, deverão ser removidas possíveis oxidações através de lixamento manual com lixa de ferro, lixamento mecânico ou por processos químicos, atentando-se para a eliminação total do produto após a remoção da oxidação e ainda jateamento abrasivo para a obtenção de uma superfície rugosa, adequada para a perfeita ancoragem do sistema de pintura. As esquadrias deverão ser preparadas à base de zarcão e posteriormente pintadas em esmalte sintético na cor especificada.
9. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS, TELEFONE E LÓGICA
9.1 Projetos: o projeto de instalações elétricas, telefonia e lógica, compreendem as instalações de força, luz, telefones e lógica e outras serão fornecidos pela Prefeitura e deverão ser executados dentro das melhores técnicas de engenharia e normas da ABNT.
9.2 Condições gerais: todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom acabamento, com todos os condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente arrumados em posição e firmemente ligados às estruturas de suporte e aos respectivos pertences, formando um conjunto mecânico e eletricamente satisfatório e de boa aparência.
Só serão empregados materiais rigorosamente adequados para a finalidade em vista e que satisfaçam às normas da ABNT e da concessionária CEMAT (Centrais Elétricas de Mato Grosso) que lhes sejam aplicáveis.
Só serão aceitos materiais que possuírem a classe e procedência impressos em placa de identificação ou dispositivo similar.
A Prefeitura entregará a empresa vencedora da licitação o projeto executivo de instalações elétricas e eletrônicas, devidamente assinado por profissional habilitado, sendo que após a entrega dos mesmos (serviço terceirizado) a planilha orçamentária poderá sofrer compatibilizações através de aditivos, sem prejuízo a nenhuma das partes.
Para fixação das peças serão utilizados buchas, arruelas, capa, adaptadores, cruzetas, redução, tês, braçadeiras e outros da mesma linha de fabricação dos condutos e dutos.
Os demais detalhes de acabamento serão especificados no projeto executivo, bem como com a elaboração de projetos complementares
9.3 Condutores: os condutores deverão ser instalados de forma que os isente de esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência ou com a do isolamento ou a do revestimento.
9.4 Condutores de terra: o condutor de terra deverá ser tão curto e retilíneo quanto possível, e não poderá contar com chaves ou quaisquer dispositivos que possam causar sua interrupção e serão devidamente protegidos por eletrodutos flexíveis nos trechos em que possam sofrer danificação mecânica, condutos esses que serão conectados a ele.
Serão utilizados condutores de cobre eletrolítico de pureza igual ou superior a 99,99%. A utilização de condutores de alumínio se dará quando prescrito em projeto.
Os condutores que estiverem sujeitos s solicitações mecânicas acidentais, deverão possuir proteção contra esforços longitudinais e transversais.
As seções transversais dos condutores serão determinadas por escala milimétrica, atendendo ao disposto na NBR-5410.
Os condutores para baixa tensão 1000 V entre fases e 600 V entre fase e terra; os condutores para média tensão, até 35 KV, e alta tensão, acima de 35 KV, deverão seguir as especificações de projeto.
Todos os condutores, isolados ou não, serão identificados por cor ou etiqueta colorida, conforme tabela abaixo:
IDENTIFICAÇÃO | COR |
se R | vermelho |
FASE S | branco |
FASE T | preto |
NEUTRO | azul claro |
PROTEÇÃO | verde-amarelo ou verde |
RETORNO | amarelo |
Os condutores deverão ser instalados de forma a evitar que sofram esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência, isolamento ou revestimento. Nas deflexões, os condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores do que os mínimos admitidos para seu tipo.
9.5 Eletrodutos: será obrigatório o emprego de eletrodutos em todas as instalações que correrão embutidas nas paredes e lajes, intervalos de lajes e outros espaços especialmente preparados.
Para instalações embutidas em lajes, paredes, pisos e assemelhados deverão ser feitas em eletrodutos flexível.
9.6 Proteção e verificação: todas as extremidades livres dos tubos serão antes da concretagem e durante a construção, convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.
Na utilização dos eletrodutos, deverão ser seguidas as seguintes orientações:
• Serão instalados de maneira a apresentar um conjunto mecanicamente resistente, de boa aparência quando não forem embutidos, cuidando-se para que nenhuma condição possa danificar os condutores neles contidos;
• Os dutos embutidos nas vigas e lajes de concreto armado serão colocados sobre os vergalhões da armadura inferior. Todas as aberturas e bocas dos dutos serão fechadas para impedir a penetração de nata de cimento durante a colocação de concreto nas formas. A instalação de tubulação embutida nas peças estruturais de concreto armado será efetuada de modo que os dutos não suportem esforços não previstos, conforme disposição da NBR-5410;
• A taxa máxima de ocupação dos eletrodutos não deve exceder 25%;
• Os eletrodutos deverão ser limpos e secos antes da passagem da fiação;
• Todos os eletrodutos não utilizados deverão ser providos de arame guia (sonda) de aço galvanizado 16 AWG;
• Os eletrodutos verticais serão montados antes da execução da alvenaria;
• A tubulação será instalada de maneira a não formar cotovelos, apresentando uma ligeira e contínua declividade para as caixas;
• Em caso de necessidade de corte, estes deverão ser executados perpendicularmente ao seu eixo, abrindo-se nova rosca na extremidade a ser aproveitada e retirando-se cuidadosamente todas as rebarbas deixadas nas operações de corte e abertura de roscas. Poderão ser cortados a serra, sendo porém, escariados a lima para remoção de rebarbas;
• Serão sempre emendados por meio de luvas, atarrachados até assegurar perfeita continuidade da superfície interna de tubulação e vedação;
Para utilização de eletrodutos PVC flexível, este deverá ser reforçado com espirais de PVC rígido, sendo liso internamente para facilitar a passagem dos fios e cabos elétricos.
Também deverá ser observada a colocação dos condutores, para não ocorrer a perda da isolação neste processo, já que neste caso, ocorrerá a existência de condutores energizados e descascados no interior do eletroduto plástico onde não há como ocorrer a dissipação da corrente de volta para a terra.
A instalação dos eletrodutos será executada por meio de luvas e as ligações com as caixas, através de arruelas, sendo todas as juntas vedadas com material que não resseque. As buchas e arruelas serão sempre em PVC.
9.7 Caixas: serão empregadas caixas em todos os pontos de entrada ou saída dos condutores na canalização (exceto nos pontos de transição ou passagem de linhas aberta para linhas em condutos), em todos os pontos de emenda ou derivação de condutores e em todos os pontos de instalação de aparelhos e dispositivos. As alturas das caixas em relação ao piso acabado serão as seguintes:
• Interruptores (bordo superior da caixa): 1,20 m;
• Tomadas baixas, quando não indicadas nos rodapés ou em locais úmidos (bordo inferior da caixa): 0,30 m;
• Tomadas em locais úmidos (bordo inferior da caixa): 0,80 m;
• Caixas de passagem (bordo inferior da caixa): 0,30 m;
As caixas de arandelas e de tomadas altas serão instaladas de acordo com as indicações do projeto ou, se este for omisso, em posição adequada, a critério da fiscalização.
Os pontos de luz dos tetos serão rigorosamente centrados ou alinhados nas respectivas salas.
As caixas ou conduletes serão colocados em locais de fácil acesso e serão providos de tampas adequadas; as que contiverem interruptores, tomadas e congêneres, serão fechadas por espelhos que completam a instalação dos mesmos; as de saída para alimentação de aparelhos poderão ser fechadas por placas destinadas à fixação dos mesmos.
9.8 Barras condutoras: as barras nuas, sobre isoladores, deverão ser instaladas de modo a ficarem protegidas contra contatos acidentais.
9.9 Quadros: o nível dos quadros de distribuição será regulado por suas dimensões e pela comodidade de operação das chaves ou inspeção dos instrumentos não devendo, de qualquer modo, ter o bordo inferior a menos de 0,50 m do piso acabado. Além da segurança para as instalações que abrigar, os quadros deverão, também, ser inofensivos às pessoas, ou seja, em suas partes aparentes não deverá haver qualquer tipo de perigo de choque, sendo para tanto isolados os painéis e alavancas externas, por espelhos encaixados no interior do quadro.
9.10 Quadros de embutir: Serão sempre em chapa de aço, com espessura mínima equivalente a chapa n° 20 BWG, com tampas aparafusadas ou portas com fechaduras, confeccionados em chapa de aço de espessura mínima equivalente a chapa n° 16 BWG.
Os quadros deverão permitir a eficiente ventilação dos componentes instalados em seus interiores e também, evitar que seus componentes internos sejam atingidos por poeira ou umidade.
Os barramentos dos quadros de distribuição serão em cobre eletrolítico. A caixa do quadro de distribuição deverá ser ligada a barra terra.
10. INSTALAÇÕES HIDRO-SANITÁRIAS E ÁGUAS PLUVIAIS
10.1 Projetos: o projeto de instalações hidrossanitárias que compreendem as instalações de água potável, esgotamento sanitário e águas pluviais, serão fornecidos pela Prefeitura e deverão ser executados dentro das melhores técnicas de engenharia e normas da ABNT.
10.2 Água Potável:
10.2.1 Condições gerais: as instalações hidrossanitárias serão executadas rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, os respectivos projetos e as especificações técnicas.
As colunas de canalização correrão embutidas nas alvenarias, salvo quando em chaminés falsas ou outros espaços para tal fim previstos, devendo, neste caso, serem fixadas braçadeiras (perfilados em forma de “U”) de 3 m em 3 m, no mínimo, que serão dimensionadas de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações.
As derivações correrão embutidas nas paredes, vazios ou lajes, rebaixadas, evitando-se sua inclusão no concreto.
As furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem de tubulações serão locados e tomados com tacos, buchas ou bainhas antes da concretagem.
As canalizações enterradas terão recobrimento, no mínimo de 0,50 m sob o leito de vias trafegáveis e de 0,30 m nos demais casos, deverão ser devidamente protegidas contra o eventual acesso de água poluída, sendo proibido passar dentro de fossas, poços absorventes, poços de visita, caixas de inspeção ou valas.
10.2.2 Proteção: durante a construção e até a montagem dos aparelhos, as extremidades livres das canalizações serão vedadas com plugues convenientemente apertados, não sendo permitido o uso de buchas de madeira ou papel, para tal fim.
10.2.3 Verificação de estanqueidade da tubulação: as tubulações de distribuição de água serão submetidas à prova de pressão interna antes do fechamento dos rasgos das alvenarias ou de seu envolvimento por capas de argamassa ou de isolamento térmico.
10.2.3 Procedimento para verificação em tubulações:
1) A tubulação a ser testada deverá estar convenientemente limpa, cheia de água fria (aproximadamente 20° C) e sem nenhum bolsão de ar no seu interior;
2) Instalar a bomba no ponto de utilização e injetar água sob pressão, lentamente;
3) A pressão máxima a ser alcançada deverá ter um valor correspondente a 1,5 vezes a máxima pressão estática prevista em projeto para a respectiva seção em teste;
4) Atingindo esse valor, as tubulações devem ser inspecionadas visualmente, bem como deve ser observada eventual queda de pressão no manômetro. Se após o
período de 1 hora não for detectado nenhum ponto de vazamento, a tubulação poderá ser considerada estanque.
5) Para tubulações com abastecimento direto da concessionária, o valor da pressão estática em certa seção dependerá da faixa de variação da pressão da rede pública, devendo ser adotado o maior valor fornecido pela concessionária, considerando-se eventuais perdas devidas à diferença de cota entre a rede e o ponto de suprimento ou de utilização.
10.2.4 Procedimento para verificação em reservatórios e peças de utilização:
Após a execução da instalação predial de água fria e com a instalação totalmente cheia de água, ou seja, com as peças em condições normais de uso, adotar o seguinte procedimento:
1) Todas as peças devem estar fechadas e mantidas sob carga durante o período de 1 hora. Os registros de fechamento devem estar todos abertos. Os reservatórios devem estar preenchidos em nível operacional;
2) Deve-se observar se ocorreram vazamentos nas juntas das peças e dos registros de fechamento. Da mesma forma, devem-se observar as ligações hidráulicas e os reservatórios;
3) Deve-se observar se ocorreram vazamentos nas peças, quando elas são manobradas, a fim de se obter o escoamento próprio da condição de uso.
Os testes deverão ser realizados na presença da fiscalização. Durante a fase de testes a contratada deverá tomar todas as providências para que a água proveniente de eventuais vazamentos não cause danos aos serviços já executados.
Concluído os ensaios e antes de entrarem em serviço, as tubulações de água potável deverão ser lavadas e desinfetadas de acordo com a NBR-5626. Tal procedimento será acompanhado pela fiscalização e será considerado como concluído quando todos os passos do processo, descritos na norma, forem concluídos satisfatoriamente.
10.2.5 Canalizações: as canalizações de água fria serão de tubos de PVC rígido com juntas soldáveis.
No caso de tubos enterrados, deve-se envolver o tubo com material firme, dando-se preferência à areia, observando-se uma profundidade mínima de 60 cm acima do tubo.
10.2.6 Caixas de alvenaria com torneira de jardim: as caixas de alvenaria com torneira de jardim serão executadas em alvenaria revestida internamente com argamassa de areia e cimento. Serão utilizadas nos locais indicados no projeto ou de acordo com a fiscalização.
10.3 Instalações de esgoto sanitário:
10.3.1 Condições gerais: as instalações sanitárias serão executadas rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, NBR-8160 “Sistemas prediais de esgoto sanitário –
Projeto e execução” e com os respectivos projetos que serão apresentados pela Prefeitura Municipal com as especificações técnicas, ou a critério da fiscalização.
Não será admitida a utilização de tubulações de ferro fundido ou qualquer outro tipo de liga metálica passível de corrosão.
As canalizações serão assentes antes da execução da alvenaria de tijolos.
As colunas de canalização correrão embutidas nas alvenarias, salvo quando em chaminés falsas ou outros espaços para tal fim previstos, devendo, neste caso, serem fixadas braçadeiras (perfilados em forma de “U”) de 3 m em 3 m, no mínimo, que serão dimensionadas de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações.
As derivações correrão embutidas nas paredes, vazios ou lajes, rebaixadas, evitando-se sua inclusão no concreto.
As furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos da estrutura de concreto armado, para passagem de tubulações serão locados e tomados com tacos, buchas ou bainhas antes da concretagem.
As declividades indicadas no projeto serão consideradas como mínimas devendo ser procedida uma verificação geral dos níveis, até a rede urbana, antes da instalação dos coletores.
Os tubos serão assentes, com a bolsa voltada em sentido contrário ao do escoamento.
10.3.2 Proteção e verificação: as extremidades das tubulações de esgotos serão vedadas até a montagem dos aparelhos sanitários, com bujões de rosca ou plugues, convenientemente apertados, sendo vedado o emprego de buchas de papel ou madeira para tal fim.
Durante a execução das obras serão tomadas especiais precauções para evitar-se a entrada de detritos nos condutores de águas pluviais.
Antes da entrega da obra será convenientemente experimentada, pela fiscalização, toda a instalação.
10.3.3 Montagem dos aparelhos: os aparelhos sanitários serão cuidadosamente montados de forma a proporcionar perfeito funcionamento, permitir fácil limpeza e remoção, bem como evitar a possibilidade de contaminação de água potável.
10.3.4 Canalização de PVC: as canalizações de esgoto sanitário serão de tubos de PVC com juntas soldáveis.
Os tubos com ponta e bolsa para soldar são fornecidos com pontas chanfradas. Caso seja necessário serrar um tubo, a ponta deverá ser perfeitamente chanfrada com uma lima, para facilitar o encaixe da bolsa.
No caso de tubos enterrados, deve-se envolver o tubo com material firme, dando-se preferência à areia, observando-se uma profundidade mínima de 60 cm acima do tubo.
10.4 Instalações de águas pluviais:
10.4.1 Condições gerais: as instalações prediais de águas pluviais serão executadas rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, NBR-10844 “Instalações prediais de águas pluviais” e com as especificações técnicas.
Deverá ser observada toda a especificação do ítem água potável e as recomendações descritas a seguir.
As canalizações serão em tubo de PVC soldável.
10.4.2 Calhas em chapas galvanizadas:
1) Na confecção das calhas será escolhido o corte que evite a necessidade de emendas no sentido longitudinal, que terminantemente proibidas;
2) A emenda no sentido transversal será feita por trespasse e utilização de rebites especiais. Deverá ser executada a vedação com mastiques apropriados de alta aderência de modo a permitir o extravasamento das águas entre as chapas;
3) As emendas dos diversos seguimentos das calhas serão executadas de modo a garantir o recobrimento mínimo de 0,05 m.
4) As águas coletadas pelas calhas, quando não forem conduzidas por queda livre até a canaleta de concreto inferior, serão conduzidas aos condutores verticais, sendo que as extremidades superiores dos mesmos deverão receber ralos semi hemisféricos.
10.4.3 Condutores verticais:
• As tubulações verticais (condutores) deverão ser executadas com tubos de PVC reforçado;
• As juntas serão executadas com bolsa e anel de borracha;
• Para a abertura de valas em trechos que contenham mais de um condutor de água pluvial, considerar que a largura (L) deverá ser de15 cm para cada lado da canalização, mais os diâmetros (D) dos tubos, e a profundidade (H) será a definida em projeto mais 5,00 cm.
• As declividades da rede de água pluvial deverão ser definidas em projeto, não podendo ser menor que 1%.
11. LOUÇAS E METAIS
11.1 Condições gerais: os aparelhos sanitários, equipamentos afins e respectivos pertences e peças complementares serão fornecidos e instalados pelo Construtor, de acordo com indicações dos projetos de instalações.
11.2 Aparelhos sanitários: salvo especificação em contrário, os aparelhos sanitários serão de louça, cor branca, com metais cromados. Os aparelhos serão agrupados, conforme quadro abaixo:
APARELHOS/PEÇAS PRINCIPAIS | ACESSÓRIOS / PEÇAS COMPLEMENTARES |
Vaso sanitário | Assento, válvula de fluxo, porta-papel e cabide alto (para vaso isolado). |
Cuba de inox | Torneira cromada bica móvel para bancada, sifão para pia metálico, válvula americana, ligação flexível cromada |
Tanque | 1 Esfregador e 1 cuba. |
Lavatório (cuba de louça de embutir) | Torneira metálica, válvula de escoamento metálica, sifão em metal cromado, ligação flexível metálica, espelho, porta-toalhas de rolo ou distribuição de papel (por unidade ou nas extremidades de cada conjunto), tubo de ligação flexível cromado. |
Deverão ser fornecidos e instalados pela Prefeitura Municipal:
• Porta sabão líquido: será de vidro ou plástico, fixado na parede sobre a bancada do lavatório.
• Porta toalha de papel: serão esmaltados, na cor branca para papel toalha 3 dobras.
• Papeleira, saboneteira, cabides: serão de latão cromado e/ou louça, na cor branca, conforme especificado, e serão coincidentes, quando de embutir, com um azulejo inteiro ou no mínimo com 2 juntas do revestimento cerâmico.
• Barra fixa de apoio a deficientes físicos: nas instalações sanitárias reservadas para deficientes físicos deverão ser fixadas barras fixas de apoio, cromadas, conforme indicação no projeto. Essas deverão ser chumbadas ou aparafusadas de forma que resistam peso de 80/100 kg.
12. ESQUADRIAS - ELEMENTOS METÁLICOS
12.1 Projetos e detalhes: todos os trabalhos de serralharia comum, artística ou especial, serão realizados com a maior perfeição, mediante emprego de mão de obra especializada, de primeira qualidade e executados rigorosamente de acordo com os respectivos desenhos de detalhes, indicações dos demais desenhos do projeto, os quais serão fornecidos pela Prefeitura Municipal e ainda em conformidade com as normas pertinentes.
12.2 Tratamento: os perfis e as chapas empregadas na confecção dos perfilados serão submetidos a tratamento preliminar antioxidante com tinta óxido de ferro, precedido de limpeza com escova de aço e removedor de graxas ou óleos.
12.3 Instalação de chapas de vidro: o assentamento de chapas de vidro será efetuado com o emprego de um dos seguintes métodos, conforme detalhe de projeto:
• Baguetes, confeccionadas com o mesmo material do caixilho, associadas com calafetadores de base de eslastômeros de silicone, que apresente aderência com o vidro e a liga metálica, obedecento ao disposto na NBR-7199;
• Gaxetas de compressão, em perfil rígido de elastômeros de neoprene, dotadas de tiras de enchimento;
• Massa de vidraceiro ativa.
12.4 Testes: As partes móveis das esquadrias serão dotadas de pingadeiras, tanto no sentido horizontal como no sentido vertical, de forma a garantir total estanqueidade evitando assim a penetração de água de chuva. Todos os vãos envidraçados de serralharia, serão submetidos à prova de estanqueidade através de jato de mangueira d’água sob pressão.
12.5 Dobradiça, maçanetas e comandos: todas as ferragens para esquadrias metálicas serão inteiramente novas, em perfeitas condições de funcionamento e acabamento; as dobradiças e maçanetas deverão ser em latão cromado; as maçanetas deverão ter acabamento arredondado; os comandos das esquadrias deverão ser em ferro cromado.
As maçanetas e fechaduras que não tiverem sua altura de instalação definidas em projeto, serão instaladas a 1,05 m do nível do piso acabado.
Os rebaixos e encaixes das dobradiças e fechaduras de embutir terão a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, ou quaisquer outros artifícios.
Quando da necessidade de lubrificação das ferragens, esta só poderá ser realizada com o emprego de grafite em pó.
Não serão aceitas peças com as chapas de peitoril amassadas, estando sujeitas à aprovação da fiscalização, que poderá rejeitá-las, mesmo que já estejam fixadas.
13. MARCENARIA
As portas de madeira previstas em projeto deverão ser do tipo prancheta, preparadas para receberem pintura e pintadas com tinta esmalte, acabamento semibrilho. Suas dimensões deverão obedecer rigorosamente às mencionadas em projeto e também o disposto na NBR-8037 – “Portas de madeira de edificação”.
As esquadrias de madeira e demais serviços de marcenaria, deverão ser executados rigorosamente de acordo com as determinações do projeto executivo e seus respectivos detalhes no que diz respeito ao dimensionamento, funcionamento, localização e instalação.
Toda e qualquer alteração de dimensões, funcionamento, etc., quando absolutamente inevitável, deverá contar com expressa autorização da fiscalização, que consultará o setor competente, responsável pelo projeto arquitetônico.
Todos os serviços de marcenaria deverão ser executados exclusivamente por mão- de-obra especializada e com a máxima precisão de cortes e ajustes, de modo a resultarem peças rigorosamente em esquadro, com acabamentos esmerados e com ligações sólidas e indeformáveis.
As ferragens e os demais componentes desmontáveis das peças de madeira deverão ser fixados exclusivamente com parafusos de latão, ficando vedado o uso de qualquer parafuso passível de corrosão.
A instalação das peças de marcenaria deverá ser efetuada com o rigor necessário ao perfeito funcionamento de todos os seus componentes, com alinhamento, nível e prumo exatos e com os cuidados necessários para que não sofram qualquer tipo de avaria ou torção, quando aparafusadas aos elementos de fixação.
Não será permitida a instalação forçada de qualquer peça de marcenaria, eventual rasgo ou abertura fora de esquadro.
A montagem e a fixação das peças de marcenaria não deverão permitir deslocamentos ou deformações sensíveis, sob a ação de esforços, normais e previsíveis, produzidos por agentes externos ou decorrentes de seu próprio funcionamento.
Toda a madeira a ser utilizada nos serviços de marcenaria, maciça ou compensada, deverá ser de primeira qualidade, com bitolas e esquadros perfeitos, absolutamente desempenada, convenientemente imunizada contra o ataque de fungos, cupins, etc., e seca em estufa, com grau de umidade inferior a 15% quando se tratar de madeira maciça.
Não será permitida a utilização de madeira que apresente qualquer defeito que possa comprometer sua durabilidade, resistência, aspecto, ta como: nós, rachaduras, furos produzidos por carunchos, cupins ou outros tipos de broca, fibras reversas, apodrecimentos, manchas ou descolorações produzidas por fungos, ou por agentes físicos ou químicos de qualquer natureza.
Todas as operações de cortes, furação, escariação, etc., deverão ser executadas com equipamento adequado e absolutamente afiado, ficando vedada a instalação de peças que apresentem defeitos de provenientes da não observância desta determinação, tais como: arestas lascadas ou esmoídas, cortes e furos irregulares ou crestados, superfícies com ondulações excessivas, etc.
Os marcos para pintura deverão ser previamente protegidos por uma demão de óleo de linhaça e sua instalação, só poderá ser efetuada após o término das alvenarias que o receberão.
As folhas de porta, além de absolutamente planas e isentas de empenamentos, deverão apresentar forma e dimensão adequadas para o tipo de fechamento a que forem destinadas, estrutura sólida e conformação perimetral, que garanta a instalação segura das fechaduras e acessórios, compatível com suas dimensões.
As portas para deficientes físicos devem ter um vão livre mínimo de 80 cm e serem providas de chapa metálica de proteção. Estas portas seguirão todas as prescrições da norma NBR-9050.
Todas as fechaduras serão de embutir, do tipo trinco lingüeta, cilindro e espelho em latão fundido, com maçaneta tipo bola. As dobradiças serão em latão niquelado de 3“x3” (mínima 3 por porta). Nas portas internas de instalações sanitárias deverão ser instaladas fechaduras de embutir, sem trinco, com lingüeta acionada por tranqueta interna e por chave externa de emergência.
As portas de instalações sanitárias serão fixadas às divisórias através de ferragens de latão cromado.
As ferragens para as esquadrias de madeira deverão ser de primeira qualidade, com funcionamento preciso, acabamento esmerado, características gerais integralmente de acordo com as presentes especificações ou com as especificações do projeto executivo.
Na instalação e fixação das ferragens, os rebaixos, desbastes e furos, deverão apresentar forma e dimensões exatas, não sendo permitidas instalações forçadas ou instalações com folgas excessivas, que exijam correções posteriores acabamento com massa, lascas de madeira ou outros artifícios.
14. VIDRAÇARIA (VIDROS E ESPELHOS)
14.1 Vidro liso e mini-boreal: todas as esquadrias de ferro indicadas com “ferro e vidro” serão vedadas com vidro liso ou mini-boreal, conforme especificado em projeto, com espessura indicada no quadro de esquadrias. A fixação destes será feita com baguetes isolados com massa para vidros em ambos os lados e pintados com a mesma tinta especificada para as esquadrias. Não deverão ser empregados dois ou mais tipos de massas de qualidades químicas diferentes e massa de “vidraceiro” deverão ser pintados somente após sua secagem completa (20 dias). As esquadrias receberão, pelo menos, uma demão de pintura de acabamento antes da colocação dos vidros.
14.2 Espelho: Será fornecido pela Prefeitura Municipal. Deverá ser fixado na parede das instalações sanitárias em frente aos lavatórios ou às bancadas dos lavatórios, espelho retangular, tamanho 60x60 cm, incolor cristal de 4 mm de espessura. No caso de sanitários para pessoas com necessidades especiais, estes deverão obedecer as inclinações e dimensões contidas na NBR 9050 da ABNT.
15. REVESTIMENTO DE PISO
A execução de todos os pisos e contra xxxx deverão seguir rigorosamente o especificado em projeto e também as normas pertinentes ao assunto, e em casos não explicitados, as recomendações do fabricante.
Os pisos deverão ser executados após a conclusão dos serviços de revestimento das paredes, muros, ou outros elementos contíguos, bem como, no caso específico de ambientes internos, após a conclusão dos respectivos revestimentos de teto e a vedação das aberturas para o exterior. Sempre que seja necessário sua execução antes do término dos revestimentos de parede, muros e tetos, deverá ser prevista proteção eficiente e compatível com o piso executado e deverá ser respeitado o prazo de liberação de tráfego.
Antes de se dar início à colocação final dos pisos, todas as canalizações das redes de água, esgoto, eletricidade, etc., diretamente envolvidas, deverão estar instaladas e testadas, com suas valas devidamente preenchidas.
A recomposição parcial de qualquer tipo de piso, só será aceita pela fiscalização quando executada de tal forma que, os pisos recompostos não apresentem nenhuma diferença ou descontinuidade dos existentes.
Declividade: para a execução dos pisos, deverão ser observados a cota de projeto e o desnível mínimo necessário para facilitar, posteriormente, o trabalho de limpeza dos mesmos e o escoamento natural das águas pluviais.
Regularização: o terreno natural deverá ser regularizado e compactado antes da execução da laje impermeabilizante.
Lastro de brita: antes da execução do piso, deverá ser feito o agulhamento do terreno com lastro de brita no. 2, na espessura de 5 cm (50 litros por metro quadrado).
Lastro de concreto: todo piso térreo terá como base uma camada de 8 cm de lastro de concreto, traço 1:8 (cimento e cascalho). Deverá ser adicionado à água de amassamento um plastificante líquido de efeito físico-químico, na dosagem de 0,2% e 0,5% do peso do cimento (conforme indicação do fabricante), para aumentar a estanqueidade do produto, reduzindo a capilaridade.
Contra-piso: a base para aplicação do piso, denominada contra-piso, que receberá o piso especificado terá espessura mínima de 3,50 cm, traço 1:3 (cimento e areia ), em painéis de 2x2 m, e juntas de dilatação de 2,50 cm. Os pisos aplicados sobre base de areia podem ser diretamente assentados sobre o terreno natural devidamente compactado.
Piso cerâmico e cerâmicos antiderrapantes: todos os pisos cerâmicos deverão obedecer as dimensões de projeto e os requisitos da NBR – 13818 “Placas cerâmicas para revestimentos“. As placas cerâmicas deverão estar úmidas, após imersão em água limpa, por um período de 2 horas, para que se proceda o seu assentamento. Os ladrilhos terão dimensões definidas no projeto, PEI IV, com rodapé do mesmo material. Quando necessário o seccionamento das placas de cerâmica, será indispensável o esmerilhamento da linha de corte, de modo a obter peças corretamente recortadas, com arestas vivas e perfeitas, sem irregularidades perceptíveis. Deverão ser utilizadas ferramentas elétricas portáteis, com serras manuais. Em caso de necessidade de regularização do contra-piso deverá ser usada uma argamassa de regularização, que terá traço 1:0,5:5, cimento, cal em pó e areia, com espessura de 20 mm ou, no máximo, 25 mm. Após a pega da argamassa de regularização, deverá ser verificada a perfeita colocação dos ladrilhos. As juntas poderão variar a 2 a 5
mm. Após 3 dias, no mínimo, da colocação dos ladrilhos, deverá ser feito o rejuntamento, que será executado com pasta de cimento. Não será permitida a adoção de juntas secas.
Piso cimentado: sempre que possível, os pisos cimentados serão obtidos pelo simples sarrafeamento, desempeno e moderado alisamento do próprio concreto da base, quando este ainda estiver plástico. Quando for de todo impossível a execução do piso cimentado e respectiva base numa só operação, será a superfície de base perfeitamente limpa e abundantemente lavada, no momento do lançamento do cimentado, constituído de argamassa traço 1:3, cimento e areia. A superfície do piso cimentado será dividida em painéis, por sulcos profundos ou por juntas que atinjam a base do concreto, com lado não superior a 1,20 m. A superfície dos pisos cimentada será cuidadosamente curada, sendo conservadas sob permanente umidade, durante os sete dias que sucederem sua execução. A espessura do cimentado será de 20 mm, a qual não poderá ser, em nenhum ponto, inferior a 10 mm.
Soleiras e Rodapés: nos locais onde houver mudança do tipo de revestimento do piso ou mudança de cota do piso, deverá ser colocada soleira, com 15 cm de largura e 3 cm de espessura. Os rodapés serão do mesmo material que foi executado o piso.
16. SERVIÇOS COMPLEMENTARES
16.1 Calçadas: nas calçadas internas será utilizado blocos intertravados de concreto, espessura de 6,5cm, FcK de 35 MPa, assentados sobre colchão de areia. Nas calçadas externas será utilizado blocos intertravados de concreto, espessura de 8cm, FcK de 35 MPa, assentados sobre colchão de areia. A empresa deverá executar 225,50 m² de calçadas em blocos intertravados, em local definido pela fiscalização; e o restante será executado pela Prefeitura Municipal.
Nas áreas destinadas aos espaços multiusos será aplicada camada de piso em concreto desempenado para quadras poliesportivas, preparo mecânico, com espessura de 7cm, incluindo juntas de dilatação e lastro impermeabilizado. Em ambos os espaços deverão haver furos protegidos para encaixe e armação de redes utilizadas em jogos esportivos, conforme determinação da fiscalização. Se houver necessidade de aterro nesta área, o mesmo deverá ser executado pela Prefeitura Municipal.
16.2 Totens, banners e toldos: A Prefeitura Municipal fornecerá e instalará os totens bandeirinhas sem iluminação interna, obrigatório em todos os pólos da Academia de Saúde. O totem principal terá a logomarca da prefeitura, do SUS, do Ministério da Saúde e do Governo Federal. O totem de apoio terá aplicação das ilustrações (orientações para alongamento). O local de aplicação será indicado pela fiscalização. As informações contidas nos totens deverão ser aplicadas conforme o Manual da Marca da Academia de Saúde.
Na Sala de Vivência deverá ser instalado um toldo em policarbonato alveolar, espessura 6mm, com película termo ice e área de cobertura igual a 5m². Na fachada da sala de vivência serão fixados banners com logomarca da Academia de Saúde e outro com assinaturas conforme o Manual da Marca.
16.4 Equipamentos de ginástica: A Prefeitura Municipal fornecerá e instalará equipamentos de ginástica para o espaço multiuso:
• Barra para flexão de braços vertical;
• Barra para flexão de braços horizontal;
• Xxxxx fixa para apoio a exercícios;
• Prancha para exercício abdominal;
• Espaldar.
17. URBANIZAÇÃO
Plantio de gramas em placas: Fica a cargo da Prefeitura Municipal o plantio de grama em placas, tipo batatais. Antes de se iniciar o plantio, o terreno deverá ser regularizado. O início do plantio deverá ocorrer somente após a liberação da fiscalização. O plantio deverá ser feito observando a seqüência descrita: acertar e afofar previamente o terreno; distribuir uniformemente as placas, ajuntando bem uma à outra; quebrar as placas com o olho da enxada; fazer a soca com soquete, obtendo-se um bom nivelamento das placas, cobrir as placas com terra vegetal, numa espessura média de 3 cm; irrigar abundantemente até a brota definitiva da grama.
Manutenção: deverá estar incluído na composição de custo do plantio da grama e árvores, o custo de pequenos movimentos de terra, tanto em corte como em aterros, necessários a regularização do terreno natural e sua manutenção até a entrega da obra.
18. LIMPEZA GERAL
Entulho: periodicamente, o entulho da obra deverá ser removido para bota-fora, em local indicado pela contratada, e aprovado pela fiscalização. O entulho somente poderá ser acumulado em caçambas metálicas.
Limpeza: antes da entrega da obra, deverão ser verificados os seguintes itens:
a) os pisos rodapés e azulejos deverão ser limpos e cuidadosamente lavados com água e sabão, não podendo apresentar, após a limpeza, vestígios de tinta ou argamassa;
b) a limpeza de manchas e respingos de tintas dos vidros deverá ser feita com removedor adequado devendo ser tomado o cuidado de não se causar danos às esquadrias;
c) as peças sanitárias serão lavadas com água e sabão não sendo permitido o uso de soluções com ácido e os metais cromados e niquelados serão limpos com removedor adequado e polidos com flanelas;
d) os aparelhos de iluminação deverão ser limpos convenientemente, devendo ter um cuidado especial com a limpeza das paredes, evitando molhar os aparelhos elétricos, tomadas e interruptores.
A limpeza final abrangerá a desmontagem das instalações provisórias do canteiro, a completa remoção dos materiais provenientes desta desmontagem, bem como resíduos e/ou entulhos resultantes da limpeza final da obra sendo que a carga e transporte dos volumes de entulhos provenientes da execução dos diversos serviços correrão por conta da contratada.
Demais especificações e informações serão complementadas após a elaboração dos projetos complementares ou sanadas junto a fiscalização.
Guarantã do Norte, MT. Abril de 2013.
XXXXXXX XXXXXXX XXXXXXX
Engenheiro Civil