Contract
1 - APRESENTAÇÃO:
As especificações aqui apresentadas têm como objetivo definir condições básicas para o desenvolvimento dos serviços de Reforma de Sala para o Conselho Municipal de Saúde – Angra Shopping - Balneário - 1º Distrito / Angra dos Reis - RJ.
Estamos fornecendo, juntamente com o presente caderno de especificações técnicas, o projeto básico e detalhes construtivos.
Para efeito de interpretação em caso de possível divergência entre os diversos elementos integrantes do contrato, deverão ser observados os seguintes procedimentos seletivos de prioridade:
1o.) Contrato;
2o.) Normas da ABNT;
3o.) Especificações;
4o.) Projetos Básicos, e;
5o.) Normas dos Fabricantes.
2 - OBRIGAÇÕES:
2.1 - Objetivando o perfeito cumprimento das disposições contidas na presente especificação, o "Construtor" obriga-se a prestar à "Obra" a melhor assistência técnica e administrativa, ensejando o emprego de métodos modernos pertinentes a execução dos serviços dentro dos prazos previstos no cronograma físico da obra. A "Contratada" deverá manter uma equipe técnico-administrativa dimensionada de acordo com a obra.
2.2 - Na falta de definições precisas do projeto ou demais elementos técnicos, no que diz respeito à obra, o Construtor deverá consultar por escrito a fiscalização em tempo hábil. A inobservância desta norma tornará o Construtor totalmente responsável por qualquer atraso no andamento da obra e pelas atitudes e definições arbitrárias que vier adotar.
2.3 - Será responsabilidade da Contratada, o fornecimento de todos os equipamentos, materiais, mão-de-obra e quaisquer insumos necessários a perfeita execução da obra, inclusive transporte do material e descarga no local, bem como transporte vertical para atender as necessidades dos serviços.
2.4 - É a firma Contratada obrigada a atender as exigências da Legislação Trabalhista e Social, no que diz respeito ao pessoal que lhe prestar serviços, estando ainda implícitas as determinações do Conselho Regional de Arquitetura, Engenharia e Agronomia (CREA) especialmente no que se relaciona com a colocação das placas em chapa galvanizada e padrão PMAR.
2.5 - Todos os materiais empregados na obra serão de fornecimento da Contratada e deverão ser novos, comprovadamente de qualidade, certificado pela ABNT, satisfazendo rigorosamente as presentes especificações.
2.6 - Se circunstâncias ou condições locais de mercado tornarem por ventura aconselhável a substituição de qualquer material especificado por outro, equivalente, tal substituição somente será procedida mediante autorização da Fiscalização e de acordo com as diretrizes do Art. 65, da Lei No. 8.666/93.
2.7 - Será expressamente proibida a manutenção, no local da obra, de qualquer material impugnado pela fiscalização ou que esteja em desacordo com as especificações.
2.8 - Serão impugnados pela Fiscalização todos os serviços em desacordo com as presentes especificações e com a técnica peculiar a espécie, ficando a empreiteira obrigada a demolir e refazer os trabalhos rejeitados, logo após o recebimento da ordem de serviço correspondente, correndo as despesas por sua própria conta.
2.9 - As comunicações entre a Fiscalização e a firma Contratada e vice-versa, relativamente a execução da obra, somente terá validade se efetuadas por escrito.
2.10 - A firma deverá manter no local da obra:
a) Livro de ocorrência diária (Diário de Obras) a ser fornecido pela Contratada preenchido em 03 (três) vias, confeccionado de acordo com modelo fornecido pela CONTRATANTE;
b) Uma via do Contrato;
c) Cópias dos projetos e detalhes de execução;
d) Registro das alterações regularmente autorizadas;
e) Cronograma físico-financeiro;
f) Relação dos recursos de pessoal, material e equipamento alocado na obra.
3 - DISPOSIÇÕES GERAIS:
3.1 - Todos os serviços deverão ser executados com rigorosa obediência às normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT pertinentes às Construções de Obras Civis.
3.2 - A Fiscalização registrará qualquer anormalidade no Livro de Ocorrência, determinando as medidas corretivas cabíveis.
3.3 - A administração da obra ficará a cargo de um Engenheiro ou Xxxxxxxxx designado pelo construtor.
3.4 - Caberá a Contratada o cumprimento de todas as disposições da Segurança e Medicina do Trabalho Lei No. 6514 de 22 de dezembro de 1977 da Consolidação das Leis do Trabalho, bem como as NR's da Portaria No. 3214 de 08 de junho de 1978.
3.5 - Haverá ao longo da obra, reuniões periódicas da Contratada com a Fiscalização, devendo ocorrer a 1a. (primeira) logo após o recebimento da Ordem de Serviço, porém antes do início da obra, objetivando a implantação geral da obra.
3.6 - A condução, a alimentação e alojamento do pessoal alocado na obra são de inteira responsabilidade da Contratada.
3.7 - Cabe a licitante analisar minuciosamente o Projeto, Nota de Serviço e Planilha, bem como o local dos serviços antes de formular a proposta, pois após a licitação não serão aceitas reclamações decorrentes de diferenças em totais de quantidades ou preços de serviços nem existência de empecilhos para a execução dos mesmos.
3.8 - Placa Padrão PMAR: Será executada obedecendo a modelo fornecido pela PMAR, sendo ao término dos serviços removida ao depósito do serviço público.
3.9 - Medições:
Serão consideradas para efeito de medição, as quantidades especificadas na Planilha de Custos, observando o cronograma físico- financeiro.
4 - CANTEIRO DE OBRAS:
4.1 - A construtora deverá fornecer ao canteiro de obras, todos os equipamentos, utensílios, ferramentas e veículos necessários a perfeita execução dos trabalhos.
4.2 - A instalação de campo da empreiteira deverá ser em barracão de madeira, devendo seu custo estar incluído no custo total da obra.
5 - ADMINISTRAÇÃO LOCAL:
São as despesas indiretas geradas pela montagem e manutenção de uma estrutura administrativa no local da obra para possibilitar a direção e a fiscalização técnica (interna e externa) dos serviços e o controle dos custos.
São gastos facilmente vinculados às obras em andamento e, na maioria dos casos, referentes a cada uma delas em particular, tais como:
(a) instalação do canteiro: mobilização, acessos ao local da obra, instalações provisórias de pequeno porte2 (abrigos de madeira, escadas, rampas, passarelas, bandeja salva-vidas, sinalização, tapumes, galerias, instalações provisórias de água, energia, telefone e afins), aluguel de imóveis e manutenção das instalações provisórias e imóveis;
b) equipamentos da administração (veículos, mobiliário, telefones fixos, celulares, equipamentos de escritório, relógio de ponto, computadores, condicionadores de ar, fogão, geladeira e afins);
c) mão-de-obra indireta: gerente, engenheiro, mestre de obras, encarregado de produção3, técnico de edificações, técnico de segurança, enfermeiro, apontador, almoxarife, vigia e demais funcionários administrativos lotados no local da obra;
d) apoio à mão-de-obra direta e indireta, incluindo: medicina e segurança do trabalho, alimentação e transporte de funcionários administrativos, transporte de funcionários dentro do canteiro de obras, transporte de diretores e executivos;·(e) consumos administrativos, tais como: contas de água, energia e telefone, materiais de escritório, malote, acesso à internet, materiais de limpeza e alimentos (água e café) e afins;
f) controle tecnológico: serviços de laboratório de materiais de construção e controles em geral.
6 – SERVIÇOS:
6.1 - Demolições e Retiradas:
Serão executadas as demolições e retiradas indicadas em projeto e/ou planilha de custos:
a) Normas:
a.1) As demolições são reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela Norma Regulamentadora NR-18, aprovada pela Portaria nº 4, de 04 de julho de 1995, do Ministério do Trabalho, Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho – SSST/MTb – e publicada no D.O.U. de 07 de julho de 1995.
a.2) Sob o aspecto técnico, as demolições são reguladas pelos seguintes documentos:
a.2.1) NBR 5682/1977: Contratação, execução e supervisão de demolição (NBR-598/1977);
a.2.2) Manual Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais, publicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Município do Rio de Janeiro, do SENAI e da CBIC, autoria de Xxxxxx xx Xxxxx Xxxxxxxxx e Xxxxx Xxxxxx.
a.2.3) Antes de iniciar a demolição, as linhas de fornecimento de energia elétrica, água, inflamáveis líquidos e gasosos liquefeitos, substâncias tóxicas, canalizações de esgoto e de escoamento de água devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando- se as normas e determinações em vigor.
b) Xxxx a demolição deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado.
c) Os materiais das edificações, durante a demolição e remoção, serão previamente umedecidos.
d) As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for metálica ou de concreto armado.
e) Demolições porventura necessárias serão efetuadas dentro da mais perfeita técnica, tomados os devidos cuidados de forma a se evitarem danos a terceiros.
f) Incluem-se, nas demolições aludidas no item anterior, as fundações e os muros divisórios remanescentes e a retirada de linhas de abastecimento – energia elétrica, água, gás, esgoto, etc. – respeitadas as normas e determinações das empresas concessionárias e das repartições públicas.
g) A remoção e o transporte de todo o entulho e detritos provenientes das demolições serão executados pela CONTRATADA, de acordo com as exigências da Municipalidade local.
h) Os materiais remanescentes das demolições e que possam ser reaproveitados serão transportados pela CONTRATRADA, desde que não haja outras instruções a respeito, para depósitos indicados pela CONTRATANTE. A distância máxima de transporte desses materiais é de 10 (dez) km do local da obra.
i) A remoção vertical, de entulho e detritos resultantes de demolições e de outras origens, será efetuada, de preferência, por gárgulas (condutores verticais).
j) Os materiais provenientes das demolições e retiradas serão transportados para local que não interfira no livre trânsito no canteiro de obras.
k) Os materiais a serem reaproveitados na própria obra ou a serem removidos para local indicado pela CONTRATANTE, serão colocados em local seguro e armazenados de forma correta para que não ocorram danos, quebras ou deformações.
Normas Técnicas
NR – 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria de construção – 18.5 – Demolição NBR 5682 – Contrato, execução e supervisão de demolições.
6.2 - Retirada de Entulho:
A remoção e o transporte de todo o entulho e detritos proveniente das demolições serão executados pela CONTRATADA, de acordo com as exigências da Municipalidade.
Os materiais remanescentes das demolições e que possam ser reaproveitados serão transportados pela CONTRATADA, desde que não haja outras instruções a respeito, para depósitos indicados pela CONTRATANTE.
A remoção vertical de entulho e detritos resultantes de demolições e de outras origens, será efetuada, de preferência, por gárgulas ( condutores verticais ).
6.3 - Portas de Madeira:
Nas dimensões, modelos e demais características indicadas no projeto Procedimento Executivo:
a) Verificar se o tamanho do batente confere com a medida da porta
b) Impermeabilizar todo o batente, inclusive a parte que ficará em contato com a alvenaria.
c) Após a secagem da pintura, montar o batente com parafusos e utilizar duas réguas de madeira para manter o esquadro.
d) Na alvenaria chumbar 3 tacos em cada lateral e dois acima Colocar o batente no local, ajustando-o em relação ao nível, prumo e esquadro.
e) Entre o taco e o batente usar calço na espessura exata e não utilizar cunhas pois o parafuso de fixação terá que penetrar no taco no mínimo 2 cm de profundidade.
f) Fixar o batente com os parafusos em todos os tacos.
g) Antes de fixar as folhas verificar o alinhamento e prumo das dobradiças para evitar que a folha fique torta. As arestas da folha não poderão ser corrigidas com plaina.
h) Observar o correto alinhamento e prumo das dobradiças para que a suspensão das folhas não fique fora de linha. Os parafusos para fixação das dobradiças não poderão ser batidos com martelo.
Considerações Gerais:
▪ Os batentes não poderão apresentar defeitos visuais sistemáticos, tais como desvios dimensionais além dos limites tolerados, rebaixos das ombreiras e da travessa desnivelados, rachaduras, nós, bolsas de resina, encurvamento superior a 3 mm, arqueamento superior a 5 mm, lascamento de cantos ou alteração da espécie da madeira especificada. No ato da entrega a umidade da madeira não poderá ser, na média, superior a 18%. A verificação das dimensões será feita com trena metálica com precisão de 1 mm conforme tabela a seguir , onde L é a largura do batente; g é a espessura do lado sem o rebaixo; f é a espessura do rebaixo; r é a largura do rebaixo.
DIMENSÕES NOMINAIS MÍNIMAS | TOLERÂNCIA | |
g | 35 mm | ± 2 mm |
r | 37 mm ou 47 mm | -0; + 2 mm |
L | Conforme a espessura da parede | ± 2 mm |
f | 12,5 mm | ± 1 mm |
As folhas de portas não poderão apresentar defeitos sistemáticos relativos a dimensões, formato das folhas ( esquadro e planeza ) e aspecto superficial ( presença de nós, bolsas de resina, manchas, irregularidades de superfície etc.) As folhas terão que ter reforço para a fixação da fechadura e dobradiças. A espessura, a largura e a altura das folhas de portas serão conferidas com trena metálica com precisão de 1 mm, tomando as medidas no meio dos vãos e aceitando os limites de tolerância da tabela a seguir.
DIMENSÃO NOMINAL | TOLERÂNCIA |
Espessura = 3,5 cm ou 4,5 cm | ± 1 mm |
Largura = vão de luz + 2 cm | ± 3 mm |
Altura = 211 cm | ± 5 mm |
Normas Técnicas:
NBR 8037 – Portas de madeira para edificação - Terminologia NBR 8052 – Portas de madeira para edificação - Padronização NBR 8452 – Portas de madeira para edificação – Desempenho
6.4 - Ferragens:
Nas características e modelos especificados em projeto de detalhamento ou em Planilha de Custos.
Condições Gerais:
Todas as ferragens serão inteiramente novas, em perfeitas condições de funcionamento e acabamento.
Serão de latão, com partes de ferro ou aço, cromadas, acabamento fosco ou polido, conforme especificado para cada caso.
As ferragens, principalmente as dobradiças, serão suficientemente robustas de forma a suportarem com folga, o regime de trabalho a que venham a ser submetidas.
Os cilindros das fechaduras serão do tipo monobloco, formato oval. Localização:
A localização das ferragens nas esquadrias será medida com precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferenças de níveis perceptíveis á vista.
A localização das fechaduras, fechos, puxadores, dobradiças e outras ferragens será determinada pela fiscalização da Contratante à Contratada.
As maçanetas das portas, salvo condições especiais, serão localizadas a 105 cm do piso acabado. Nas fechaduras compostas apenas de entradas de chaves, estas ficarão, também, a 105 cm do piso acabado.
Assentamento:
O assentamento das ferragens será procedido com particular esmero pela Contratada. Os rebaixos ou encaixes para dobradiças, fechaduras de embutir, chapas testes etc. terão a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, taliscas de madeira ou outras.
Para o assentamento serão empregados parafusos de qualidade, acabamento e dimensões correspondentes aos das peças que fixarem, atendendo à norma NB-45/53.
Produtos:
4.1 – Para Esquadrias de Madeira, Aço ou Ferro:
Consideram-se análogos os produtos fabricados por:
4.1.1 – Ferragens e Laminação Brasil S.A. (Concept).
4.1.2 – Yale La Fonte Fechaduras S.A.
4.1.3 – Papaiz Indústria e Comércio Ltda.
4.2 – Para Esquadrias de Alumínio:
Admite-se o emprego dos produtos fabricados por Udinese Indústria e Comércio S.A.
4.3 – Para Esquadrias de Vidro Temperado:
Admite-se o emprego dos produtos fabricados por Dorma Sistemas de controles para portas Ltda.
6.5 - Paredes de Drywall:
A contratada fornecerá e instalará conforme norma, Parede de Drywall com espessura de 73mm, estruturada com montantes simples autoportantes de 48mm, fixados a guias horizontais de 48mm, ambos de aço galvanizado com espessura de 0,5mm, com duas chapas de gesso acartonado tipo ST (standard), espessura de 12,5mm, largura de 1200mm, borda rebaixada, fixada aos montantes por meio de parafusos, com tratamento de juntas com massa e fita para uniformização da superfície das chapas de gesso acartonado. Aplicação em áreas secas.
1. Marcação das Paredes:
A marcação das paredes deve ser feita preferencialmente com um nível a laser porque ele faz a marcação de piso e teto de uma única vez e com bastante precisão. Caso não tenha o recurso faça com um esquadro, régua e trena. Utilize uma linha para marcar onde será a posição das guias. É recomendável também utilizar a linha giz, ou linha marcadora, ou chocoline (aquela linha que tem fica dentro imersa em um pó que faz marcações) para fazer as marcações.
1. Os pisos devem estar acabados ou, no mínimo, com o contrapiso pronto. Além disso as paredes em alvenaria e tetos também devem estar acabados para iniciar a instalação das paredes de drywall.
2. Instalação das Guias de piso, parede e teto
Seguindo as marcações as guias devem ser instaladas sendo parafusadas no piso e no teto com espaçamentos de 60cm entre os parafusos. Pode-se utilizar também a pistola finca-pino para fazer a fixação das guias.
As guias são cortadas com um alicate de mão.
3. Instalação dos Montantes
A altura da parede é que determina o tamanho dos montantes. Se a parede ficar entre o piso e a laje deve-se deixar uma folga de 5mm na medida do montante. Assim como as guias, os montantes são cortados com o auxílio do alicate. A distância entre um montante e outro é entre 400mm (40cm) a 600mm (60cm), entre eixos.
Nas paredes cegas a instalação inicia-se da extremidade das paredes para o meio. Nas paredes com portas a instalação deve iniciar a partir do vão de porta. Os montantes são posicionados dentro das guias.
▪ É a paginação dos montantes que vai determinar a instalação das placas de drywall, por isso, tenha bastante atenção na paginação e fixação dos montantes para que evite o corte desnecessário de placas e evitar, também, os mesmos pontos de encontro de emendas de placas.
▪ Podem ser feitas emendas nos montantes, um de frente para o outro, deixando um trespasse de 30cm entre eles, ou então, uma emenda de topo circundada por um terceiro montante de 60cm. Deve-se parafusar com parafuso metal-metal pelas laterais.
▪ Ao montar os montantes, na parede, as emendas jamais devem ficar alinhadas!
Nos encontros de parede-parede sempre deve haver um montante para fazer a amarração e instalação das chapas de drywall. Além disso, nos pontos que estiver prevista uma porta, deve-se colocar um montante extra para fixação da mesma.
4. Confecção das aberturas
As aberturas (portas, janelas, passa-pratos, vãos livres, bancadas) devem ser confeccionadas de acordo com o projeto. É importante que esses pontos sejam reforçados.
Os montantes devem ser duplos unidos por face a face. Caso as portas e janelas sejam fixadas com parafusos o interior dos montantes deve conter uma peça de madeira para que possa receber os parafusos e proporcionar a resistência esperada. Essa madeira deve preencher todo o interior dos montantes e deve ser tratada contra apodrecimento, fungos e cupins.
O nível, o reforço das extremidades e o tamanho correto das aberturas são fundamentais para que portas e janelas sejam bem instaladas. Prefeira também portas e janelas que possam ser instaladas com espuma expansiva tipo PU.
5. Instalação das Chapas de Drywall em um dos lados da parede
As chapas a serem instaladas devem ser escolhidas de acordo com o ambiente. Lembrem-se há três tipos de chapas: ST, RU e RF.
Antes de iniciar a instalação das chapas confira a paginação dos montantes. As chapas devem ser cortadas de acordo com a paginação da parede e aberturas existentes. O corte é feito com um estilete novo, afiado, e claro, com o auxílio de uma régua de alumínio, pelo lado do cartão. Ao retirar a parte cortada utilize uma plaina para regularizar a superfície cortada e uma lixa fina, numero #60, para retirar as rebarbas do cartão.
▪ As chapas devem ser cortadas com 10mm (1,0cm) a menos, para facilitar o acabamento da parede.
Feito o corte é hora de parafusar as chapas nos montantes. Posicione a chapa na posição vertical, a folga de 10mm deve ser deixada junto ao piso. Utilize um espaçador ou uma cunha/palmito para ajudar a espaçar a chapa do piso. Inicie o parafusamento da chapa de cima para baixo, respeitando a distância de 1,0cm da borda da chapa de drywall. A distância entre um parafuso e outro, na vertical, deve ser de 25cm a 30cm no máximo.
Nos cantos de chapas os parafusos devem estar a 5,0cm dos bordos.
1) A cabeça do parafuso deve ficar cerca de 1mm para dentro da chapa. Ela não deve ficar para fora, nem ficar muito para dentro (ultrapassando o cartão e encontrando o gesso). Utilize um limitador na furadeira.
Paredes de Chapa dupla – nesse tipo da montagem, as juntas da primeira e da segunda camada nunca podem coincidir. Por isso, corte as chapas de drywall com estilete conforme a modulação da estrutura para intercalar as camadas.
Parafusos indicados:
– Chapa-metal 25mm: Para chapa simples;
– Chapa metal 45mm: Para chapa dupla.
6. Passagem de Instalações Hidráulicas, Eletricas e Outras
Com o auxílio de uma “Serra-copo” faça os furos das caixa elétricas 4×2″ ou 4×4″ nos pontos determinados no projeto e instale as caixas. Lembre-se que você deve comprar as caixas específicas para parede de drywall, que são diferentes das caixas para paredes de alvenaria.
Para passar os eletrodutos ou a tubulação hidráulica, deverá ser feito os furos nos montantes. É muito importante que tenha o correto alinhamento entre os furos. Siga corretamente como está no projeto, seja de elétrica, hidráulica, ou outro tipo de instalação (telefone, gás, etc).
7. Colocação do isolamento acústico
O isolamento acústico das paredes de drywall é feito por lã mineral ou lã de vidro definida de acordo com a preferência do cliente, já que elas tem um desempenho acústico parecido para as mesmas espessuras de material. Após instalar as chapas em um dos lados da parede e finalizar a passagem de dutos e tubos de instalações, faça o preenchimento entre os montantes com os rolos de lã, sendo fixados com fita.
8. Instalação das Chapas de Drywall no outro lado
Faça a mesma instalação das chapas como no primeiro lado da parede, mas atenção porque ss juntas devem ser desencontradas das juntas da linha de chapasdo outro lado da parede.
9. Rejunte de chapas e cantos
O rejunte das chapas é feito com massa para rejunte de drywall com o auxílio de uma desempenadeira metálica de bordas lisas de 30cm e uma espátula metálica, lisa de 14cm e aplicada em 03 demãos.
▪ Para saber se a massa está pronta para ser aplicada, coloque um pouco de massa na desempenadeira e vire-a de cabeça para baixo. Se a massa não cair é porque ela está no ponto de aplicação.
Comece pela junta de 1,0cm que foi deixada entre a parede e o piso deve ser calafetada com cola para chapas de drywall.
Em seguida, inicie a aplicação da primeira demão entre as chapas de drywall preenchendo todos os espaços vazios. Essa demão deve ser mais generos e mais grossa.
Agora aplique a fita para drywall por cima da primeira demão. Com a desempenadeira você segura a fita e corre com a espátula sobre ela, retirando o excesso de massa. O excesso de massa retirado deve ser usado para cobrir a fita novamente, evitando assim que ela descole no futuro. Todo esse processo é feito com a massa úmida.
Após a secagem da primeira demão, aplique a segunda demão. Mais uma vez, após a secagem, aplique a terceira demão, formando um acabamento liso e uniforme.
Nos ângulos internos dos encontros da parede utilize a mesma fita de rejuntar as chapas. Entretanto, nos ângulos externos das paredes, ou seja, na quina da parede pelo lado de fora, você deve utilizar uma cantoneira metálica de reforço (cantoneira perfurada). Esta deve ser afixada após a aplicação da primeira demão e coberta pela segunda e terceira demãos.
▪ Em paredes duplas, a primeira linha de chapas de drywall deve ser rejuntada com apenas uma demão. Assim, a segunda linha de chapas deve ser rejuntada em três demãos, conforme passo a passo acima.
Nos parafusos aplique a massa em formato de X, cobrindo todo a abertura.
Ao final dessa etapa a parede está pronta para receber o acabamento final, seja pintura, textura, azulejo, papel de parede, etc.
Esse é o passo a passo para a instalação das paredes, bem detalhado. No próximo post vamos falar da instalação dos forros em drywall. Normas Técnicas de Referência
NBR 15758-1:2009 – Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos executivos para montagem –
Requisitos para sistemas usados como paredes
NBR 15758-3:2009 – Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos executivos para montagem – Requisitos para sistemas usados como paredes – Requisitos para sistemas usados como revestimentos
6.6 - Pinturas:
Considerações Gerais:
As superfícies a pintar serão cuidadosamente limpas e convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que se destinam.
A eliminação da poeira deverá ser completa, tomando-se precauções especiais contra o levantamento de pó durante os trabalhos até que as tintas sequem inteiramente.
As superfícies só poderão ser pintadas quando perfeitamente enxutas.
Cada demão de tinta só poderá ser aplicada quando a precedente estiver perfeitamente seca, convindo observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas, salvo especificação em contrário.
Igual cuidado haverá entre demãos de tinta e massa, observando-se um mínimo de 48 (quarenta e oito) horas, após cada demão de
massa.
Os trabalhos de pintura em locais imperfeitamente abrigados, ou onde o grau de umidade for superior ao especificado pelo
fabricante serão suspensos em tempo de chuva.
Serão adotadas precauções especiais no sentido de evitar salpicaduras de tinta em superfície não destinadas à pintura, convindo prevenir a grande dificuldade de posterior remoção de tinta aderida a superfícies rugosas.
Os salpicos, que não puderem ser evitados, deverão ser removidos enquanto a tinta estiver fresca, empregando-se removedor adequado, sempre que necessário.
A indicação exata dos locais a receber pintura com respectivas cores será, determinada na especificação de projeto e pela fiscalização.
As tintas serão entregues na obra com sua embalagem original intacta.
6.7 - Preparo de Superfícies Novas:
1. DEFINIÇÃO:
Aplicação de emulsão de acetato de polivinílico sobre superfícies, de argamassa, com o emprego de produtos da Glasurit do Brasil Ltda., ou similar. Aspecto: semibrilhante.
2. PREPARO DA SUPERFÍCIE
2.1. A superfície da argamassa terá que estar firme ( coesa ), limpa, seca, sem poeira, gordura, sabão ou mofo.
2.2. Partes soltas ou mal aderidas serão eliminadas, raspando-se ou escovando-se a superfície.
2.3. Profundas imperfeições da superfície serão corrigidas com a própria argamassa empregada no emboço.
2.4. As imperfeições rasas da superfície serão corrigidas com a própria massa de PVA ou Acrílica, conforme especificado.
2.5. Com lixa para massa, ref.: 230 U, grão 100, da 3M do Brasil Ltda. , eliminar qualquer espécie de brilho e uniformizar a superfície.
3. TRATAMENTO DA SUPERFÍCIE
3.1. Logo após o preparo da superfície, será aplicada uma demão de “Suvinil Liqui-Base”, ref. 5650, da “Glasurit”, ou similar, com as seguintes características:
:1 – Cor: incolor
:2 – Diluição: 1:1, em volume;
:3 – Diluente: água;
:4 – Aplicação: trincha – ref.: 186 ou 529 – de pincéis Tigre S.A., ou similar, rolo – ref.: 1320 ou 1328 – idem, idem ou pistola convencional
:5 – Rendimento: 35 a 45 m2/galão por demão
3.2. Quatro horas após, será aplicada uma demão de “Suvinil Massa Corrida”, ref.: 6350 da “Glasurit”, ou similar, com as seguintes características:
:1 – Cor: branca
:2 – Diluição: se necessário, adicionar um pouco de água;
:3 – Diluente: água;
:4 – Aplicação: desempenadeira de aço e/ou espátula, em camadas finas:
:5 – Rendimento: 8 a 12 m2/galão por demão
3.3. Três horas após, lixamento com lixa para massa, ref.: 230 U, grão 100, da 3M do Brasil Ltda. e remoção do pó.
3.4. Após essa, será aplicada uma segunda demão de “Suvinil Massa Corrida”, ou similar e, três horas após, novo lixamento agora com lixa para massa, ref.: 230 U, grão 150, da 3M do Brasil Ltda, e remoção do pó.
6.8 - Pintura Látex Acrílica:
Procedimento Executivo:
1) A superfície terá que estar firme, coesa, limpa, seca e isenta de gordura, graxa ou mofo.
2) Aplicar sobre o reboco o selador e aguardar a cura e secagem pelo tempo recomendado pelo fabricante.
3) A seguir serão aplicadas duas demãos de massa corrida, base acrílica ou PVA, conforme o caso, com desempenadeira de aço ou espátula e intervalo de no mínimo 6 h entre elas. As camadas de massa serão lixadas com lixa fina de modo a eliminar todas as imperfeições resultando em uma superfície totalmente lisa.
4) A aplicação da tinta será com rolo de lã de carneiro.
5) Intervalo entre as demãos: 4 horas
Normas Técnicas
NBR 11702 – Tintas para edificações não-industriais – Classificação.
6.9 - Esmalte em Superfícies de Madeira com Preparação:
Procedimento Executivo:
a) Limpeza preliminar pelo lixamento a seco com lixa nº 1 e remoção do pó da lixa.
b) Uma demão de aparelhamento, aplicada com trincha, de acabamento fosco.
c) Uma demão de massa corrida aplicada com espátula ou desempenadeira metálica, bem calcada em todas as fendas, depressões orifícios de pregos ou parafusos.
d) Lixamento a seco com lixa nº 1 ou nº1,5 e subseqüente limpeza com pano seco.
e) Segunda demão leve de massa corrida corrigindo defeitos remanescentes.
f) Lixamento a seco com lixa nº 00 e subseqüente limpeza com pano seco.
g) Duas demãos de acabamento com esmalte sintético, sendo a primeira fosca.
h) OBS: A massa corrida sintética só poderá ser aplicada em interiores ou exteriores abrigados, à sombra, distante de intempéries.
Normas Técnicas
NBR 11702 – Tintas para edificações não-industriais – Classificação.
6.10 - Pintura Sobre Superfícies Metálicas de Ferro ou Aço:
As pinturas de superfícies de ferro ou aço, obedecerão aos seguintes procedimentos:
a) Caso a pintura preliminar, aplicada na fabricação já esteja danificada, será tal pintura inteiramente eliminada;
b) Em seguida, toda a superfície de ferro será completamente limpa de toda a ferrugem existente quer por meios mecânicos – escova ou palha de aço, lixa, esmerilhadeira elétrica ou jato de areia – quer por processo químico – lavagem com ácido clorídrico diluído e, depois, com água de cal.
c) Limpas e secas as superfícies tratadas, e antes que o processo de oxidação se reinicie, será aplicada uma demão de proteção anticorrosiva.
d) Aplicação de duas demãos de tinta, esmalte da Suvinil ou similar, aplicada a pincel ou pistola.
Será vedado, deixar as esquadrias expostas ao tempo, por largo intervalo, sem completar a pintura de acabamento. Quando, porventura, assim ocorra, será necessário repetir-se todo o tratamento, removendo-se a demão já dada.
6.11 - Tinta Epóxi com Emassamento:
As pinturas com tinta epóxi em paredes obedecerão ás instruções do fabricante e mais as seguintes:
1) A base ( reboco ou emboço massa única ) será obrigatoriamente executada em argamassa de cimento e areia no traço 1:3 com 20 mm de espessura.
2) A superfície rebocada ou emboçada com massa única, será lixada para remoção de partículas soltas.
3) O pó será cuidadosamente retirado, com jato de ar e em seguida será aplicada uma demão de primer epóxi.
4) A superfície será então emassada com duas demãos de massa corrida à base de epóxi, com desempenadeira de aço ou espátula.
5) O acabamento final será de duas demãos de tinta epóxi bicomponente ( misturada na obra ), com equipamento do tipo
airless spray de alta pressão, formando um filme de 140 micrometros.
6.12 - Eletroduto de PVC Rígido Roscável:
Terão que apresentar as superfícies internas e externas, isentas de irregularidades, saliências, reentrâncias e não podem ter bolhas nem vazios. São permitidas estrias longitudinais, não substanciais e pequenas variações de espessura de parede que estejam dentro das tolerâncias. Os eletrodutos utilizados terão que obrigatoriamente trazer marcado, de forma bem visível e indelével:
▪ O nome do fabricante;
▪ Diâmetro nominal ou referência de rosca;
▪ Classe;
▪ Os dizeres: “Eletroduto de PVC rígido”
Só serão aceitos os eletrodutos cujos corpos-de-prova não romperem com pressões inferiores aos valores estabelecidos na tabela abaixo:
Tipo de Eletroduto | Classe A (Reforçados) | Classe B (Leves) |
2,5 | 1,5 | |
Unidade MPa |
Os corpos_de_prova ensaiados não podem apresentar variação de dimensão longitudinal maior que 5%; bolhas ou escamas. Procedimento Executivo:
• O corte do eletroduto só poderá ser feito em seção plana e perpendicular, removendo as rebarbas deixadas nessa operação e na eventual abertura de roscas;
• A ligação entre eletrodutos só poderá ser feita por meio de luvas ou quaisquer outras peças que assegurem regularidade na superfície interna;
• Na execução de lajes de concreto armado, os eletrodutos rígidos terão que ser assentados sobre a armadura e colocados de modo a evitar a sua deformação durante os trabalhos de concretagem;
• Os trechos verticais (prumadas) precederão à construção da alvenaria onde ficarão embutidos;
• Não serão empregados eletrodutos cujo encurvamento haja ocasionado fenda na seção;
• As curvas de eletrodutos de diâmetro nominal até 20mm (3/4”) poderão ser executadas na obra com técnica e/ou máquina adequada;
• Nos eletrodutos de diâmetro nominal igual ou superior a 25mm (1”) as curvas serão obrigatoriamente pré-fabricadas;
• Não poderão ser usadas curvas com deflexão maior que 90º;
• Nas juntas de dilatação, a tubulação terá que ser secionadas garantindo sua vedação com o emprego de dispositivo adequado;
• Antes da concretagem, todas as pontas de tubos serão cuidadosamente fechadas com caps, que serão mantidos até os tubos serem emendados;
• Serão deixados, nas tubulações, arames galvanizados nº16 internamente passados.
• Quando especificado tubulações enterradas as valas serão escavadas nas seções compatíveis com o diâmetro do eletroduto, terão o fundo apiloado e aterradas com material de primeira categoria totalmente isento de corpos estranhos que possa vir a causar danos aos eletrodutos.
Normas Técnicas
NBR 6150 – Eletroduto de PVC rígido
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão
NBR 6689 – Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas e prediais
NR 18 – Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção – 18.21 - Instalações elétricas
Fabricantes:
Admite-se o emprego dos condutos plásticos fabricados por: Dutoplast Indústria e comércio Ltda.
Tubos e Conexões Tigre Ltda.
Vulcan Material Plástico S.A.
6.13 – Enfiação:
Disposições Gerais:
1) A enfiação só poderá ser executada após terem sidos concluídos os seguintes serviços:
a) Obras civis em geral (mínimo de 12 horas);
b) Telhado e impermeabilização da cobertura;
c) Revestimento de argamassa;
d) Colocação das portas externas, janelas e caixilhos em geral ou vedações que impeçam a penetração de chuva;
e) Pavimentações que sejam assentadas sobre argamassa.
2) Antes da fiação, os condutores serão secados com estopa e limpos pela passagem de bucha embebida em verniz isolante ou parafina. Para facilitar a enfiação, poderão ser utilizados lubrificantes, tais como talco ou parafina. Na ocasião da enfiação, terão de ser usados guias, fios ou fitas de aço. Todas as emendas de fios com Ø 10mm2 (nº6 AWG), ou menor, precisam ser soldadas e convenientemente isoladas. Todas as emendas de cabos de bitola superior a 10mm2 terão de ser feitas por meio de conectores de cobre tipo pressão (parafuso). As emendas dos condutores só poderão ser feitas dentro das caixas, não sendo permitida a enfiação de condutores emendados. O isolamento das emendas deverá ter características equivalentes às dos condutores utilizados. Todos os condutores verticais (fiação das prumadas) serão fixados por meio de braçadeiras nas caixas de passagem, para aliviar o esforço mecânico devido ao peso dos fios ou cabos.
3) Ligação aos terminais
A ligação dos condutores aos terminais de aparelhos até ser feita de forma a assegurar resistência mecânica adequada, assim como contato elétrico perfeito permanente. É necessário ser notadas as seguintes recomendações:
▪ Para fios de seção igual ou menor que nº8 AWG, a ligação será feita por meio de parafusos (os interruptores e as tomadas de embutir serão, por sua vez, parafusadas pelas suas travessas às orelhas das caixas embutidas nas paredes; suas placas (espelhos) serão, por sua vez, parafusadas nas suas travessas, após o término da pintura);
▪ Para cabos e cordões flexíveis de seção igual ou menor que nº1 AWG, a ligação poderá ser feita diretamente aos terminais, porém as pontas dos condutores terão de ser previamente enrijecidas com solda de estanho;
▪ Para cabos de seção maior que nº 8 AWG, a ligação será feita por meio de conectores.
Produtos:
Será admitido o emprego de fios e cabos fabricados por:
▪ Alcoa Alumínio S.A.
▪ Ficap – Fios e Cabos Plásticos do Brasil S.A.
▪ Furukusawa Industrial.
▪ Imbrac S.A.
▪ Induscabos – Condutores Elétricos Ltda.
▪ Mariscano S.A. – Indústria de Condutores Elétricos;
▪ Pirelli Cabos S.A.
▪ Siemens S.A.
Normas Técnicas
NBR 7588 – Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) ou polietileno (PE) para tensões de 1KV a 6 Kv NBR 6148 – Condutores elétricos com isolação extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensões até 750 V sem cobertura.
NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção.
6.14- Caixas de Derivação de Plástico:
Condições Gerais:
As caixas de derivações terão que ser acabadas, sem irregularidades na superfície e sem rebarbas. As caixas providas de furo, obturados pela própria chapa, precisam ter essas paredes de fácil remoção, porém adequadamente presas a elas, caso o peso do aparelho elétrico a ser suportado pelo sistema de fixação seja superior a 10 km, será previsto um reforço adequado. As caixas têm de ser construídas de maneira a permitir um perfeito um perfeito acoplamento com os eletrodutos. O número de grelhas, nunca inferior a dois, será compatíveis com as dimensões e tipo da caixa. As caixas têm que ser constituídas com materiais não inflamáveis ou auto-extinguíveis. Elas terão que ter número de orifícios tal que não altere sua forma e não prejudique sua resistência mecânica. As orelhas de fixação terão que possuir orifícios roscados,
de maneira que permitam perfeito acoplamento da tampa ou acessórios. As caixas terão dimensões tais que permitam, após a instalação do acessório, sobrar um espaço ou isolamento entre as partes energizáveis e as faces da caixa. Elas têm que possuir identificação dos fabricantes, de modo indelével, em lugar visível, mesmo após a instalação.
As caixas serão empregadas:
- Nos pontos de entrada e saída dos condutores na tubulação;
- Nos pontos de instalação de aparelhos.
À distância entre as caixas será determinada de modo a permitir enfiação fácil nos condutores; nos trechos retilíneos o espaçamento será de no máximo 15m e, para curva de 90° de no máximo 3m. Na rede de distribuição, o emprego das caixas será feito da seguinte forma:
▪ Octogonais de fundo móvel, nas lates, para centros de luz;
▪ Octogonais estampadas 75x75mm (3x3”) entre lados paralelos nos extremos dos ramais de distribuição e nos pontos para campainha;
▪ Retangulares estampadas, 100x50mm (4”x2”) para pontos de tomadas e interruptor, em conjunto igual ou inferior a dois;
▪ Quadradas estampadas, 100mmx100mm (4”x4”) para caixas de passagem ou para conjunto de tomadas e interruptores em número superior a dois .
Salvo indicação em comentário, expressa em projeto, a altura das caixas, em relação ao piso acabado, referido ao bordo inferior delas, é a seguinte:
▪ Interruptores, botões de campainha e tomadas altas = 90cm;
▪ Tomadas altas em cozinhas e áreas de serviço = 1,30m;
▪ Tomadas baixas = 20cm;
▪ Tomadas baixas em locais úmidos = 80cm;
▪ Caixas de passagem = 20cm;
▪ Interfones de parede = 1,30m;
▪ Tomadas para interfone = 20cm;
▪ Arandelas = 1,80m (no centro);
▪ Quadro de distribuição terminais = 1,5m;
Serão observadas as seguintes prescrições em relação à colocação das caixas:
▪ Só poderão ser removidos os discos nos pontos a receber ligação do eletroduto;
▪ Terão que ficar fixadas nas formas, quando embutidas nas lajes;
▪ Terão que ficar aprumadas e facear o revestimento, quando embutidas nas paredes;
▪ Terão que ficar 10 cm afastadas dos alisares e sempre ao lado da fechadura;
▪ Para posterior colocação de tomadas e interruptores, será oferecido o seguinte critério, salva indicação em projeto:
▪ Caixa padrão 4”x2” = até 2 módulos;
▪ Caixa padrão 4”x4” = até 4 módulos;
6.15 - Proteção dos Circuitos: Disjuntores
Com Amperagem e tipo especificados em projeto de instalações elétricas.
Considerações Gerais:
Os disjuntores gerais terão o nível de curto-circuito mínimo simétrico, compensados a temperatura de 40° C ambiente de fabricação Eletromar, Siemens, ou de qualidade similar atestada por entidades normativas.
Todo circuito de distribuição a dois fios será protegido por um disjuntor bipolar, térmico ou magnético. Todo motor será dotado de chave separadora individual, colocada antes do seu dispositivo de proteção. Serão instalados em todo circuito, partindo do quadro de distribuição, disjuntores automáticos, que atendam, conjuntamente, às finalidades de interruptor e limitador de corrente. Os fusíveis serão de alta capacidade de ruptura, e serão do tipo Diazed para corrente até 63 A e tipo NH para corrente acima de 63 A.
Os disjuntores a serem utilizado serão de padrão Europeu: tipo de curva característica C/ICC baixa tensão NBR IEC 60898=4,0KA/ICC alta tensão NBR IEC 60898=3,0KA
Procedimentos Executivos:
Será feita a montagem mecânica dos disjuntores, fixando-os à placa de montagem através de trilho adequado que acompanha o barramento correspondente, e em seguida será feita à ligação elétrica.
Disjuntores para os quadros de distribuição, com o número de polos e as correntes nominais indicadas em projeto (quadro de cargas), secos, 600V, de comando manual, proteção termomagnética fixa ou ajustável, disparador magnético bobinado, com câmara de extinção de arco de, no mínimo, 10 lâminas deionizantes, em caixa moldada de poliamida altamente resistente, com capacidade de ruptura de no mínimo 15kA em 240V, para os disjuntores gerais, e de no mínimo 5kA em 240V, para os disjuntores dos circuitos terminais (Ref: Terazaki, Klocker&Moeller, Siemens, Merlin-Gerin, Legrand ou equivalente).
Fabricantes
Será admitido o emprego de disjuntores de baixa tensão, fabricados por:
▪ AEG – Telefunken do Brasil S.A.
▪ Asea Brown Bovery Ltda.;
▪ Beghim Indústria e Comércio Ltda.;
▪ Bticino Equipamentos Elétricos Ltda.
▪ FAE – Ferragens e Aparelhos Elétricos Ltda.;
▪ General Eletric do Brasil S.A.;
▪ Klockner- Moeller Equipamento Industriais S.A.;
▪ Merlin Geris Brasil S.A.;
▪ Siemens S.A.;
▪ Soprano Eletrometalúrgica Ltda.;
▪ Terasaky do Brasil S.A.;
▪ Westinghouse do Brasil S.A.;
Normas Técnicas:
NBR 5361 – Disjuntores de baixa tensão
NBR – IEC – 60898 – Disjuntores para proteção de sobrecorrentes para instalações domésticas e similares. NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão.
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. 18.21 – Instalações Elétricas
6.16 - Interruptores:
Nas características definidas em projeto de instalações elétricas e/ou Planilha de Custos 1 –Normas
Dentre as normas da ABNT, atinentes ao assunto, haverá particular atenção para o disposto nas seguintes:
1. – NBR 6568:1980: Interruptores de Uso Doméstico – Continuidade Elétrica ( MB – 1443/1980 )
2. – NBR 6278:1980: Elevação de Temperatura para Interruptores de Uso Doméstico ( MB – 1453/1980 )
3. - NBR 6257:1988: Interruptores de Uso Doméstico ( MB – 1224/1980 )
b) – Tipo Comum:
1. – São componentes elétricos para baixa tensão, destinados a manobrar circuitos de iluminação em condições normais de funcionamento. Serão de tipos e valores nominais ( tensão, corrente e número de fases ) adequados às cargas que comandam. Intensidade de corrente, mínima: 10 (dez) A. Tensão mínima: 250 ( duzentos e cinqüenta ) V.
2. – Os interruptores comuns serão de tipo de embutir, com contatos de prata e demais componentes elétricos de liga de cobre. É vedado utilizar contatos de liga de latão. A resistência de isolamento dos interruptores deverá ser de, no mínimo, 10 (dez) Ohms.
c) – Tipo Temporizado:
1. - Os interruptores temporizados permitirão ligações em paralelo e dispensarão fiação especial, serão de construção eletrônica compacta, sem motor, peças móveis e outras
d) - A montagem será feita através da fixação do dispositivo’ em caixa e da ligação dos fios à rede;
e) - A colocação da placa será feita somente quando os serviços de revestimentos e pintura estiverem concluídos;
f) - O posicionamento e características dos interruptores, serão definidos no Projeto de Instalação Elétrica.
g) – Produtos:
Admite-se o emprego de interruptores fabricados por:
1. – Acripur S.A. Indústria e Comércio ( Alumbra )
2. - Pial Eletro – Eletrônicos Ltda.
3. - Siemens S.A.
6.17 - Tomadas:
Nos modelos definidos em projeto de instalações elétricas e/ou Planilha de Custos
As tomadas, no que diz respeito à sua instalação, obedecerão ao disposto nas normas da ABNT atinentes ao assunto, com particular atenção as seguintes:
NBR 6147:1988: Plugues e Tomadas para Uso Doméstico (EB – 1112/980)
NBR 6256:1980: Ensaio de Resistência à Corrosão para Plugues e Tomadas de Uso Doméstico (MB – 1455/1980)
NBR 6265:1980: Movimento de conexão e desconexão - Durabilidade para Plugues e Tomadas de Uso Doméstico (MB – 1464/1980) NBR 6266:1981: Tomadas de Uso Doméstico: Ensaio de Ciclagem Térmica (MB – 1485/1981)
NBR 6267:1980: Proteção Contra Choque Elétrico para Plugues e Tomadas de Uso Doméstico (MB – 1486/1980) NBR 7485:1983: Plugues e Tomadas para Uso Industrial (EB – 1312/1982)
NBR 7485:1983: Plugues e Tomadas para Uso Industrial – Resistência à Corrosão (MB – 1748/1982)
1) A montagem será feita através da fixação do dispositivo’ em caixa e da ligação dos fios à rede;
2) A colocação da placa será feita somente quando os serviços de revestimentos e pintura estiverem concluídos;
3) O posicionamento e características das tomadas e interruptores, serão definidos no Projeto de Instalação Elétrica.
4) Tomadas Especiais: As tomadas destinadas à instalações especiais serão do tipo polarizado, tripolares ou tetrapolares e instaladas desde que definidas em projeto ou pela FISCALIZAÇÃO. As tomadas e plugues blindados serão à prova de tempo, gases, vapores ou explosão, montadas em caixas de liga de alumínio, com tampa mola ou tampa com rosca e definidas em projeto, em especificações ou pela FISCALIZAÇÃO.
Especificações:
Tomadas de Parede:
• As tomadas de parede para luza e força, serão do tipo pesado, com contato de bronze fosforoso, “tomback” ou, de preferência, em liga de cobre.
• Para segurança contra choques elétricos os contatos, ficarão distantes – cerca de 8 mm - da placa.
• Haverá conexão perfeita da tomada com qualquer tipo de plugue – pino chato ou pino redondo;
• Os bornes permitirão ligação rápida e segura de até 2 fios de seção 2,5 mm2 cada;
• Corpos da tomada em poliamida (auto-extinguível) para garantia de isolamento elétrico total.
Tomadas de Piso:
As tomadas de piso serão constituídas de caixa e tampa. Em casos especiais – ratificados pela Fiscalização – admite-se o emprego de tomadas de piso sem caixa, aplicando-se a tampa nas caixas de derivação de rede de condutos.
As tomadas de piso com caixa e tampa serão fabricadas em liga de alumínio-silício ou latão, nivelando-se a tampa por meio de parafusos; Terão contratampa rosqueada à tampa, com junta vedadora;
A tomada para ambos os casos, com ou sem caixa, será universal, tipo pesado, com contatos em liga de cobre e de 10 A / 250 V, no mínimo. As tampas, conforme a finalidade da tomada, serão dos tipos “cego”, passador para telefone, “unha” e “rosca”.
Normas Técnicas:
NBR 6527 – Interruptores de uso doméstico
NBR 6147 – Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo – especificação;
NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção. 18.21 – Instalações Elétricas
Serão admitidos e emprego dos componentes fabricados por:
Pial Eletro – Eletrônicos Ltda.
6.18 - Placas ou Espelhos:
Requisitos Gerais:
1 - O posicionamento e as características das placas ou espelhos – para interruptores, tomadas, campainhas etc serão definidos no projeto de instalação elétrica.
2 - As placas ou espelhos para interruptores, tomadas, campainhas etc serão em termoplástico auto – extinguível e, eventualmente, dotadas de plaqueta frontal em alumínio escovado ou anodizado.
3 - As placas ou espelhos para áreas externas serão em termoplástico com proteção contra a ação do sol ( raios ultra violetas ), para que não escureçam nem desbotem com o tempo.
4 - As placas ou espelhos dos conduletes serão do mesmo material utilizado na fabricação da caixa respectiva. 5 - Admite-se o emprego de placas ou espelhos fabricadas por:
Pial Eletro – Eletrônicos Ltda.
6.19 - Abertura e Fechamento de Rasgos em Alvenarias:
a) Serão abertos rasgos nas alvenarias, seguindo linhas previamente traçadas, com o auxílio de talhadeira e marreta.
b) Os rasgos serão proporcionais aos diâmetros dos tubos, evitando-se sulcos muito largos ou prufundos
c) Após o assentamento das tubulações e uma vez fixadas nos rasgos através de cunhas de cacos de lajotas cerâmicas, será lançada a argamassa de mista de cal hidratada e areia no traço 1:4, com a adição de 150 Kg de cimento / m3
6.20 – Instalação de Split:
A contratada instalará coforme descrito abaixo as instalações:
• Material: todo o material necessário para a instalação dos equipamentos deverá ser fornecido pelo prestador do serviço juntamente com todas e quaisquer ferramentas que se façam necessárias para a realização do serviço.
• Tubulação: as linhas de gás refrigerante deverão ser de cobre e deverão compreender, obrigatoriamente, junções, conexões, flanges, nípeis, emendas e soldas em oxiacetileno/oxiglp que se façam necessárias para a instalação, conforme a capacidade de cada equipamento, tipo de instalação, locais definidos e devidamente descritos em memorial e a potência do equipamento medida, em BTUs (Unidade Térmica Britânica). Esses dados orientarão a escolha do diâmetro das tubulações.
• Suportes: que na instalação sejam instalados e utilizados suportes do tipo industrializados, para a instalação das condensadoras nas partes externas e internas dos prédios. Conforme for necessário para a execução do serviço e se também se fizerem necessário suportes na parte da evaporadora, também serão exigidos, na instalação, com padrão de segurança e sem que esses apresentem defeito estético ou comprometimento estrutural devido aos diferentes pesos das unidades dos equipamentos.
• Elementos de fixação: deverão ser utilizados como elementos de fixação barras, tirantes, rebites, arruelas, porcas, chumbadores (paraboltes), buchas plásticas e parafusos de aço de diâmetro adequado para cada modelo de equipamento, conforme seu peso e instalação.
• Elementos de isolação da linha de gases: em cada máquina que se fizer necessário o uso de linhas de cobre para descarga e sucção de gás refrigerante, deve ser colocado isolamento com espuma à base de poliuretano (polipex) em todo o comprimento da linha de cobre e após o recobrimento com fita branca de gramatura de 2,0 mm sobre a espuma.
• Instalação elétrica: cabe ao fornecedor realizar instalação elétrica como alimentação trifásica e comando do condensador (parte externa) até sistemas de evaporadoras (parte interna) ou vice-versa, podendo ser a alimentação e o comando das máquinas ligadas pela condensadora ou pela evaporadora nos modelos Split. Os cabos de alimentação e comando devem ser do tipo flexível, protegidos por conduletes adequados para cada equipamento, pela seção de cada cabo correspondente à potência de cada aparelho, separados os cabos condutores com padrões de instalação elétrica ABNT NBR-5410, sendo as cores distintas: Vermelho ou Preto para linha, carga e/ou fase, identificadas as fases, cargas e linhas, em caso de equipamentos ligados em fases concorrentes (380 Volts), Azul para neutro, Amarelo ou Verde ou cabo Verde com Amarelo para aterramento, cabendo somente a alimentação e a instalação elétrica do quadro de distribuição até o equipamento.
• Gás Refrigerante: será de responsabilidade do CONTRATADO o fornecimento de Gás refrigerante quando se fizer necessária a injeção de gás refrigerante no sistema para suportar e adequar o tamanho das linhas e para o funcionamento adequado dos equipamentos refrigerantes.
• Acabamentos: todos os acabamentos necessários, como recorte em vidros, recortes e instalações de gesso, aplicação de massa corrida, pinturas e acabamentos, como canaletas de chapa galvanizada para suprir a necessidade estética da instalação, deverão ser fornecidos pelo CONTRATADO.
• Drenos: os drenos serão instalados em todos os aparelhos, devendo ter escoamento adequado, com ângulos ideais para não ocorrerem problemas de água retornando aos equipamentos. Deverão ser utilizados tubos de PVC de diâmetro igual ou superior a 25mm, de boa qualidade, com caimento até o perímetro do chão.
6.21 - Lâmpada :
A contratada fornecerá e instalará conforme indicado em projeto lâmpada de led tubular 80w, com 240cm de comprimento, branca
fria.
6.22 - Extintor de Pó Químico (PQS):
• Finalidade principal: combater incêndios Classes B e C;
• Efeito principal: abafante;
• Alcance do jato: 3 m a 6 m;
• Esse tipo de extintor serve para combater incêndio em líquidos inflamáveis e produtos gordurosos (Classe B) e em aparelhos elétricos
energizados (Classe C);
• Quando necessário, deve-se levar o extintor para junto do incêndio, à distância de 3 m a 6 m do fogo, e acionar a válvula empunhando o difusor;
• Épreciso observar que o jato tem de ser orientado, conforme o sentido do vento, procurando cobrir toda a área atingida, com rápidos movimentos de mão, fazendo uma varredura na base do fogo.
Procedimento Executivo:
Fixar o suporte para extintor na parede, através de buchas plásticas (Nylon).
1) Fixar o suporte para extintor na parede, através de buchas plásticas (nylon).
2) Quando a inspeção, manutenção ou recarga forem efetuadas, estas deverão ser efetuadas por pessoal habilitado com equipamentos apropriados.
3) Os extintores são recipientes pressurizados e bem que ser manuseados com cuidado.
4) A instalação deve ser feita de acordo com o decreto do Corpo de Bombeiros de cada estado, inspecionar os extintores mensalmente de acordo com a NR-23, do Ministério do Trabalho.
5) Os extintores deverão ser colocados em locais, de fácil visualização e fácil acesso.
6) Os locais destinados aos extintores devem ser sinalizados na parede por um círculo vermelho ou por uma seta larga, vermelha com bordas amarelas.
7) Deverá ser pintada de vermelho uma larga área do piso embaixo do extintor, a qual não poderá ser obstruída de forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1m x 1m.
8) Quando os extintores forem instalados em paredes ou colunas deverão ser observadas as seguintes alturas e recomendações.
a) O extintor deverá ser instalado em local protegido contra intempéries e danos físicos potencial.
b) A posição da alça de manuseio do extintor não deve exceder 1,60 metros do piso acabado.
c) A parte inferior deve guardar distância de, no mínimo, 0,20 metros do piso acabado (os extintores portáveis não devem ficar em contato direto com o piso).
a) Ser instalado em local visível, desobstruído, próximo ao acesso dos riscos e em local com menor probabilidade de o fogo bloquear seu acesso (não instalar em escadas).
Normas técnicas
NBR 10721 – Extintores de Incêndio com carga de pó NBR 9695 – Pó para extinção de incêndio - Especificação
6.23 – Placa de Indicação:
A contratada fornecerá e instalará nos pontos indicado em projeto placa fotoluminescente de sinalização de segurança contra incêndio, para saída de emergência,em pvc antichama, dimensões aproximadas de (10x20)cm,conforme abnt nbr 16820
6.24 - Detalhamento de Projeto :
Deverão ser desenvolvidos os levantamentos finais e projetos executivos de instalações elétricas, instalações lógica e outros, necessários à perfeita implantação do conjunto.
Deverão ser providenciadas todas as plotagens, cópias e demais instrumentos necessários ao pleno conhecimento dos projetos, bem como serem efetuadas todas as atividades relacionadas com a obtenção das licenças necessárias à execução das obras.
Será de inteira responsabilidade da Contratada a elaboração de todos os projetos e detalhamentos, necessários à perfeita execução da obra em tela. Os projetos serão desenvolvidos em comum acordo com a equipe técnica da Contratante. As cópias dos projetos ficarão sempre à disposição da Fiscalização, no Canteiro de Obras.
6.25 - Pontos de Suprimento de Lógica e Telefonia:
1 – Definição
Compreende o fornecimento de materiais e a instalação de pontos de lógica para a interligação de computadores em rede ou telefonia
2 - Método Executivo:
A instalação dos pontos de suprimento obedecerá à seguinte seqüência
▪ Assentamento das tubulações, caixas e conexões, já com os arames – guias passados em seu interior.
▪ Passagem de cabos e fios nas tubulações
▪ Colocação das tomadas com seus respectivos espelhos e acabamentos.
A colocação das tomadas será precedida da conclusão dos revestimentos das paredes, pisos e tetos, da conclusão da cobertura e da colocação de portas janelas e vidros.
Canaletas Conexões
A princípio, as instalações serão aparentes nas paredes e lajes ou onde se fizerem necessárias, a menos que especificado de outra forma em projeto.
O assentamento de canaletas 50x20 obedecerá ao projeto de lógica em nível, prumo e alinhamento.
Quando se tratarem de instalações embutidas em alvenaria, o serviço consistirá na abertura de rasgos, no assentamento de eletrodutos e suas conexões, na passagem de um arame – guia em seu interior para a enfiação, e na chumbação dos rasgos, com argamassa de cimento e areia.
Os cortes necessários ao embutimento dos eletrodutos serão efetuados com o máximo de cuidado, com o objetivo de causar o menor dano possível aos serviços já concluídos.
O rasgo será preenchido empregando-se argamassa de cimento e areia no traço 1:5
Quando embutidas em concreto, caixas e tubulações serão firmemente fixadas às formas, antes da concretagem. As caixas serão preenchidas com areia lavada, a fim de se impedir sua obstrução pelo concreto.
Arames – Guia
Será passado, pelo menos, um fio de arame galvanizado em cada eletroduto. Suas extremidades ficarão livres e aparentes nas caixas de passagem e nas caixas de tomadas, no mínimo, 50 cm.
Tais arames têm a função de “guia” para a passagem dos fios e cabos das instalações de lógica nos eletrodutos. Os arames – guias serão colocados nas tubulações antes da concretagem ou de seu chumbamento nas alvenarias.
Caixas
As caixas para tomadas de lógica serão locadas de acordo com o projeto executivo
Fios e Cabos
A instalação consistirá na passagem dos fios através dos eletrodutos, conexões e caixas existentes entre os pontos de ligação. A passagem de fios e cabos será precedida da limpeza e secagem dos eletrodutos através da introdução de bucha de estopa. Serão utilizados os cabos apropriados, conforme projeto específico.
Os fios serão preparados para evitar torções excessivas e serão cortados nas medidas necessárias à enfiação. Para a passagem de fios e cabos serão utilizados os arames – guias, previamente deixado nas tubulações.
Após a montagem serão verificadas as continuidades de cada fio e o isolamento entre eles. 3 – Critérios de Controle
Todos os serviços necessários à instalação dos pontos de suprimento de lógica serão realizados de acordo com o projeto e especificações técnicas e às normas da ABNT.
A execução das instalações só poderá ser feita por pessoal especializado que já tenha executado obras similares, ficando a CONTRATADA responsável pela equipe indicada.
Toda a instalação será inspecionada e testada tão logo seja concluída, sendo verificada a continuidade e o isolamento dos fios e o funcionamento das tomadas.
Eletrodutos e Conexões
Não se admitirão curvaturas nos eletrodutos com raio inferior a seis vezes os seus diâmetros. Tubulações acima de 1” de diâmetro não serão curvadas a 90º, sendo usadas curvas fabricadas.
As ligações dos tubos às caixas serão feitas com arruelas do lado externo e buchas do lado interno. Os tubos serão cortados com serra e terão os bordos limpos para a remoção de rebarbas.
Não serão aceitos eletrodutos com assentamento visivelmente forçado, a frio ou com a utilização de calor.
Caixas
As caixas embutidas serão niveladas, aprumadas e terão que facear os revestimentos dos paramentos, de maneira que não fiquem muito profundas após a execução do acabamento final.
Fios e Cabos
A menos que especificado em projeto, os fios e cabos não poderão ficar aparentes.
Terá que ser respeitado o número máximo de condutores por duto e as tensões de tracionamento.
Equipamentos
• Mini Rack 6ux450mm;
• Switch 16 portas gigabit tp-link;
• Cabo utp cat.6;
• Cabo HDMI X HDMI versão 1.4 blindado;
• Suporte projetor Datashow;
• Conector RJ45;
• Canaleta c/divisória 50x20mm.
7 - LIMPEZA GERAL:
Os serviços de limpeza geral deverão satisfazer ao que estabelece as especificações abaixo:
- Será removido todo entulho do terreno, sendo cuidadosamente limpos e varridos os acessos;
- Todas os pavimentos, serão limpos, de modo a não serem danificadas outras partes da obra por estes serviços de limpeza.
- Todas as manchas e salpicos de tinta serão cuidadosamente removidos.
- Durante a obra não serão permitidos acúmulos de materiais e entulhos na obra, que possam ocasionar acidentes e/ou atrapalhar o bom andamento dos serviços, ficando a contratada obrigada a atender, de pronto, a quaisquer exigências da contratante, quando notificada por escrito, sobre serviços gerais de limpeza.
8 - VERIFICAÇÃO FINAL:
Será procedida cuidadosa verificação por parte da Fiscalização, antes do aceite final da obra, das perfeitas condições de funcionamento e segurança de todas as instalações e aspecto de limpeza geral, o que não isentará a contratada de responsabilidades futuras, em decorrência de negligências acontecidas durante a obra.
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