ANEXO A – CARACTERIZAÇÃO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES ÁREA DA CONCESSÃO 3
ANEXO A – CARACTERIZAÇÃO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES
ÁREA DA CONCESSÃO 3
1
2 DESCRIÇÃO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES 6
1 ÁREA DA CONCESSÃO
Nos termos do CONTRATO as obrigações da CONCESSIONÁRIA no âmbito da CONCESSÃO estão limitadas às áreas de uso público do PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES, definidas nos termos do PLANO DE MANEJO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES.
Não estão incluídas na ÁREA DA CONCESSÃO as áreas pertencentes à Zona Intangível, definida nos termos do PLANO DE MANEJO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES.
1.1 DELIMITAÇÃO DA ÁREA DA CONCESSÃO
A ÁREA DA CONCESSÃO compreende 18.334,86 (dezoito mil trezentos e trinta e quatro) hectares, inseridos nos 32.630 (trinta e dois mil seiscentos e trinta) hectares de superfície total do PNCG. A ÁREA DA CONCESSÃO corresponde ao somatório das áreas de uso público do PNCG, equivalentes às áreas das seguintes Zonas de Manejo, definidas no PLANO DE MANEJO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES: Zona Primitiva (15.580,45 hectares), Zona de Uso Extensivo (1.283,40 hectares), Zona de Uso Intensivo (835,23 hectares), Zona de Recuperação (535,51 hectares) e Zona de Uso Especial (100,27 hectares).
Não compreendem a ÁREA DA CONCESSÃO as áreas privadas nas zonas de manejo do PNCG relacionadas a seguir: Zona Primitiva (6.676,35 hectares), Zona de Uso Extensivo (158,90 hectares), Zona de Uso Intensivo (83,67 hectares), Zona Histórico-Cultural (0,58 hectares), Zona de Recuperação (1.947,89 hectares) e Zona de Uso Especial (12,73 hectares).
A ÁREA DA CONCESSÃO corresponde à área delimitada conforme apresentado na Figura 1:
Figura 1: Delimitação da ÁREA DA CONCESSÃO e sobreposição às Zonas de Manejo
Fonte: Plano de Manejo do PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES)
1.2 ÁREAS DE VISITAÇÃO
O agrupamento de áreas de visitação do PNCG foi feito em cinco ÁREAS DE VISITAÇÃO, considerando aspectos geográficos e de quantitativo de atrativos naturais inseridos em seus territórios.
A maior parte da ÁREA DA CONCESSÃO está inserida nas cinco ÁREAS DE VISITAÇÃO do PNI, a saber:
a) ÁREA DE VISITAÇÃO Mt -251;
b) ÁREA DE VISITAÇÃO Rio Claro;
c) ÁREA DE VISITAÇÃO Véu da Noiva;
d) ÁREA DE VISITAÇÃO São Jerônimo; e
e) ÁREA DE VISITAÇÃO Cidade de Pedra
Figura 2: ÁREAS DE VISITAÇÃO
1.3 ATIVOS EXISTENTES NA ÁREA DE CONCESSÃO
A seguir são identificados os imóveis, infraestruturas e instalações existentes na ÁREA DE CONCESSÃO. O PODER CONCEDENTE disponibilizará à CONCESSIONÁRIA estes ativos, no estado em que se encontram, para execução do objeto do CONTRATO.
A tabela identifica os ativos com INTERVENÇÕES obrigatórias, conforme apresentado no ANEXO B – CADERNO DE ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA. Os demais ativos, em que as INTERVENÇÕES são facultativas, também estarão à disposição da CONCESSIONÁRIA, que poderá dar novo uso, promover
melhorias e explorar serviços e atividades caso seja de seu interesse, nos do ANEXO B – CADERNO DE ENCARGOS DA CONCESSIONÁRIA.
Tabela 1: Ativos existentes na ÁREA DE CONCESSÃO
INFRAESTRUTURA / ATIVO | ÁREA DE VISITAÇÃO | ÁREA (M²) | USO ATUAL / OBSERVAÇÕES | INTERVENÇÃO OBRIGATÓRIA |
ACESSO E TRANSPORTE | ||||
Guarita de Acesso | Véu da Noiva | Sem uso. Estrutura incompleta | X | |
ESTACIONAMENTOS | ||||
Estacionamento Acesso | Véu da Noiva | 4.000,00 | Estacionamento para automóveis, ônibus, ans, motocicletas e bicicleta | X |
Estacionamento Sede | Véu da Noiva | 1.100,00 | Estacionamento para automóveis oficiais, operacionais e de visitantes com mobilidade eduzid | |
Estacionamento Cidade de Pedr | Cidade de Pedra | 600 | Área não asfaltada | X |
EDIFICAÇÕES | ||||
Restaurante Véu da Noiva | Véu da Noiva | 520 | Em funcionamento. Suas edificações ocupam uma área de aproximadamente 1000 m² | |
Restaurante Cachoeirinha | Véu da Noiva | 800 | Desativado | X |
Sede Administrativa | Véu da Noiva | 260 | Atualmente usado pelo ICMBio | X |
Centro de Visitantes | Véu da Noiva | 220 | Uso como Centro de Visitantes | X |
Casa do Morro | São Jerônimo | 200 | Uso para monitoramento dos brigadistas em épocas de incêndio no Parque ou para studiosos com autorização de pernoit | X |
TRILHAS E ESTRADAS | ||||
Trilha Namorados / Cachoeirinh | Véu da Noiva | Aberta à visitação | X | |
Trilha do Circuito das Cachoeira | Véu da Noiva | 6,00 km | Aberta à visitação | X |
Trilha Cidade de Pedra | Cidade de Pedra | 500 m | Aberta à visitação | X |
EQUIPAMENTOS / ESTRUTURAS DE APOIO | ||||
Base Avançada Xxxxxxx Xxxxxx | Xxxxxx xx Xxxxx | 000 | Atualmente sem uso. Estrutura abandonada m má condição de conservação. | |
Barracão Fazenda Pombal | Cidade de Pedra | 400 | Atualmente sem uso. Estrutura abandonada m má condição de conservação. |
2 DESCRIÇÃO DO XXXXXX XXXXXXXX XX XXXXXXX XXX XXXXXXXXX
X Xxxxxx Xxxxxxxx xx Xxxxxxx xxx Xxxxxxxxx foi criado em 12 de abril de 1989 pelo Decreto Lei 97.656. Com 32.630 ha, protege amostras significativas dos ecossistemas locais e assegura a preservação dos recursos naturais e sítios arqueológicos existentes, proporcionando uso adequado para visitação, educação e pesquisa (ICMBio, 2021). O nome do PNCG deriva do nome do Município no qual se localiza a sede do Parque e alguns dos seus principais atrativos. O PNCG é um dos únicos localizados no cerrado mato-grossense, e o único em região de chapada. Dada sua significância, o Parque insere-se na “Reserva da Biosfera do Pantanal”, assim declarado pela Unesco em 2000.
O PNCG está localizado no cerrado de Mato Grosso, no centro geodésico da América do Sul, nos municípios e Cuiabá e Chapada dos Guimarães. O parque ajuda a proteger um importante remanescente de Cerrado, situado entre os biomas do Pantanal e da Amazônia. O parque também faz parte da bacia hidrográfica do Alto Paraguai, protegendo cabeceiras do Rio Cuiabá, um dos principais formadores do Pantanal Mato-grossense. Além da importância hídrica, protege o habitat de espécies ameaçadas de extinção, como o lobo-guará e a onça-pintada. A área do parque em cada um dos municípios onde está localizado é de 20.223, 22 ha (61,2%) em Cuiabá e 12.359,75 ha (38,8%) em Chapada dos Guimarães.
Segundo dados do IBGE Cidades (2018), Cuiabá consiste no principal polo econômico estadual, representando PIB de cerca de R$ 23,7 bilhões, dos quais 67,5% originam-se do setor de serviços. A cidade de Chapada dos Guimarães, por sua vez, registrou neste mesmo ano PIB de R$ 742 milhões, com maior destaque para o setor agropecuário, representando 38,1% do total, e o setor de serviços, com 23,9%. Estima-se que, em 2021, a população de Cuiabá e de Chapada dos Guimarães seja de 623.614 e 22.521 habitantes, respectivamente. (IBGE Cidades, 2021)
A região da Chapada dos Guimarães consiste em um dos principais polos de turismo do Estado do Mato Grosso, atraindo a atenção de visitantes brasileiros e estrangeiros. Por sua proximidade da capital Cuiabá, apresenta grande facilidade de acesso ao turista, além de dispor de uma boa infraestrutura turística de hospedagem, alimentação e entretenimento
2.1 LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
O acesso ao PNCG é exclusivamente rodoviário, através da MT-251. Apesar de ter mão dupla e pista não duplicada na maior parte do trajeto a rodovia encontra-se em boas condições quanto à pavimentação.
O terminal rodoviário mais próximo do PNCG está localizado no município de Chapada dos Guimarães, com distância aproximada de 11,9 km da entrada atual do “Véu de Noiva”.
O principal aeroporto de influência para o PNCG é o Aeroporto Internacional de Cuiabá – Marechal Rondon, localizado no munícipio de Várzea Grande (MT), a sudoeste da capital Cuiabá e a 64 km de distância do parque. O aeroporto foi concedido à inciativa privada, com contrato de concessão firmado em setembro de 2019. A concessionária SPE Concessionária Aeroeste Aeroportos S/A tem como principais obrigações de investimentos no aeroporto, até o final de 2022, a ampliação do terminal de passageiros, implantação de sistema automatizado de gerenciamento e inspeção de segurança da bagagem e adequação da infraestrutura para operação em Regras de Voo por Instrumentos (ANAC, 2021).
A Figura 2 a seguir indica a localização do PNCG e identifica os principais acessos rodoviários e aeroportos.
Figura 2: Mapa de situação do PNCG com identificação dos principais acessos rodoviários e aeroportos
A tabela abaixo apresenta as distâncias rodoviárias de alguns centros urbanos até Cuiabá e a entrada principal da Unidade de Conservação.
Principais distâncias rodoviárias ao PNCG
Origem | Xxxxxx Xxxxxxxx | Xxxxxx |
Xxxxxxxx/XX | 000 k | 1015 k |
Xxxxx Xxxxxx/XX | 000 x | 000 x |
Xxxxxx/XX | 00x | |
Xxxxxxxx/XX | 1680 k | 1730 k |
Xxx xx Xxxxxxx/XX | 0000 x | 0000x |
Xxx Xxxxx/XX | 1715 k | 1765 k |
2.2 PLANO DE MANEJO
O PLANO DE MANEJO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES vigente foi
elaborado em 2009 e revisado em 2020 e identifica os Recursos e Valores Fundamentais (RVF) do PNCG, os quais são aspectos representativos da unidade de conservação, essenciais para atingir seu propósito e manter sua significância.
O documento demonstra abertura para as INTERVENÇÕES que valorizem o PNCG como espaço de lazer, espaço de valorização da história e cultura e que contribuam para a ampliação de sua conservação, desde que as intervenções sejam realizadas em conformidade com as zonas de manejo e seus respectivos objetivos e normas.
Cerca de 16,5% da área total do PNI é classificada como zona intangível, dedicada à proteção integral dos ecossistemas, na qual são vetadas todas as formas de visitação. Já as demais áreas admitem atividades de uso público, quando em consonância com as restrições observadas em cada zona.
Conforme disposto no item 1.1 deste documento, as áreas classificadas como zona intangível não fazem parte da ÁREA DE CONCESSÃO.
2.3 VISITAÇÃO
Atualmente as principais atividades de uso público estão concentradas na ÁREA DE VISITAÇÃO Véu da Noiva, o qual abriga a queda que dá o nome à ÁREA DE VISITAÇÃO e a principal infraestrutura de visitação do PNCG. As atividades de uso público nas demais ÁREA DE VISITAÇÃO ocorrem de maneira independente, geralmente vinculadas a um formato de visitação guiada com agendamento prévio e acompanhamento de OPERADORES.
De acordo com o relatório Monitoramento da Visitação em Unidades de Conservação Federais (ICMBio, 2020) o PNCG recebeu em 2019 183.592 visitantes, (2% do total de visitantes das UCs federais). Vale destacar, no entanto, que esse número está altamente concentrado na visitação da ÁREA DE VISITAÇÃO Véu da Noiva, tendo recebido mais de 170 mil visitantes em 2019. Apesar de incipiente, as demais ÁREAS DE VISITAÇÃO receberam juntos mais de 12 mil visitantes em 2019. Cumpre esclarecer que não há controle de visitação na ÁREA DE VISITAÇÃO Mt-251. A Figura 3 mostra a distribuição dos visitantes do PNCG no ano de 2019.
Figura 3: Distribuição dos visitantes do PNCG em 2019.
Fonte: Estatística de visitação – ICMBio (2020)
7%
93%
POLO Véu da Noiva
POLOs Cidade de Pedra, São Jerônimo e Rio Claro
2.4 ÁREA DE VISITAÇÃO MT-251
Acesso
A estrada Parque (MT-251) corta o PNCG, conectando Cuiabá a Chapada dos Guimarães, passando por atrativos relevantes da Unidade de Conservação. A Figura 5 abaixo representa o acesso à ÁREA DE VISITAÇÃO.
Figura 5: Acesso à ÁREA DE VISITAÇÃO Mt-251.
Zonas de Manejo
O mapa abaixo (Figura 6) indica as zonas de manejo da ÁREA DE VISITAÇÃO Mt-251 conforme o PLANO DE MANEJO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES.
Figura 6: Xxxxx xx Xxxxxx xx XXXX XX XXXXXXXXX Xx-000.
Principais Atrativos e Características
Na rodovia, o Portão do Inferno é um ponto de grande interesse turístico devido ao mirante que permite uma visão panorâmica do anfiteatro cênico da Salgadeira e da mata apresentada em um canyon com mais de 85 m de profundidade. Os balneários das áreas possuem grande atratividade cênica e permitem o banho para os visitantes. O balneário Cristal está localizado em área particular, dentro do parque, e é explorado de forma irregular. Atualmente não há serviços oferecidos na ÁREA DE VISITAÇÃO
Seguem os principais atrativos e estruturas da ÁREA DE VISITAÇÃO:
a) Balneário Paciência
Área de rios e cachoeiras formada pelo Rio Paciência, muito procurada pelo público, tendo fácil acesso devido à proximidade com a xxxxxxx XX-000. É uma área muito procurada para acampamento,
churrasco, pesca, banho e realização de rituais religiosos. A região do rio Paciência é especialmente afetada pela combinação de facilidade de acesso, dificuldade de controle de entrada, beleza natural e fragilidade ambiental. É uma área de vereda tão importante quanto frágil. Embora as entradas junto à rodovia estejam cercadas e sinalizadas como área interditada, é comum a invasão e visitação em áreas proibidas.
b) Rio Mutuca
O balneário do Rio Mutuca é formado por águas transparentes, ideal para banho. No local existe um restaurante e dois rios sendo o rio mutuca indicado para crianças, devido a sua profundidade rasa, cerca de 35 cm. O outro rio, trata se da união do rio Coxipó com Mutuca e devido a sua grade profundidade é indicado para pessoas com habilidade em nado. Fácil acesso, pois fica próximo da rodovia que liga chapada a Cuiabá. Está situado em Zona Primitiva.
c) Portão do Inferno
O Portão do Inferno é um mirante pertencente ao Parque Nacional, muito visitado por turistas por ser de fácil acesso, à margem da rodovia MT-251. É uma região bastante frágil por encontrar-se sobre a borda de um paredão de arenito. Nesse ponto, existiu um ponto de venda de alimentos irregular e um posto de controle rodoviário, ambos foram retirados. Atualmente não há infraestruturas no local, apenas trilhas irregulares e uma contenção ineficiente. Diversos projetos foram pensados mas ainda sem conclusão, nem execução previstos.
d) Belvedere
O ponto estratégico entre a Salgadeira e o Xxxxxx xx Xxxxxxx xxxxxxx xx XX 00 xx XX-000 tem grande beleza cênica, e sinergia com a trilha dos dinossauros (mel), além de possibilitar a oferta de alimentos e bebidas, desenvolvendo a interpretação da paisagem reforçando o caráter educativo, ambiental e social do Parque. O local tem potencial e poderá receber drones de maneira regularizada e acordada com o ICMBio.
e) Base Avançada Armação do Mutuca
Localizada às margens da xxxxxxx XX-000, no km 27, consiste de uma casa de alvenaria com uma grande varanda na frente e outra pequena nos fundos. A casa não está conservada e possui dois quartos, duas suítes, um banheiro com dois vasos sanitários e dois chuveiros, além de uma cozinha. Há um pequeno quarto isolado da casa principal que é utilizado como almoxarifado. O abastecimento de água é feito por bomba elétrica que puxa água do rio Mutuca, que passa a cerca de 100 m da casa. Há energia elétrica bifásica que chega por um ramal particular do ICMBio, com um estacionamento amplo de terra batida, campo de futebol e acesso facilitado para o rio, este ponto tem grande potencial de visitação e instalação dos tradicionais balneários de lazer.
2.5 ÁREA DE VISITAÇÃO RIO CLARO
Acesso
A ÁREA DE VISITAÇÃO Rio Claro possui acesso através da Estrada Parque (Mt-251). A Figura 7 abaixo representa o acesso à ÁREA DE VISITAÇÃO.
Figura 7: Acesso àÁREA DE VISITAÇÃORio Claro
Zonas de Manejo
O mapa abaixo (Figura 8) indica as zonas de manejo da ÁREA DE VISITAÇÃO Rio Claro conforme o PLANO DE MANEJO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES.
Figura 8: Zonas de Manejo da ÁREA DE VISITAÇÃO Rio Claro.
Principais Atrativos e Características
Nesta Área de Visitação, temos como principais atrativos o Morro da Crista de Galo, formação geolítica sui generis de extrema beleza e fragilidade, e o Rio Claro que forma a Vereda abaixo da Cidade de Pedra, criando um microclima próprio de paisagens impactantes. O solo arenoso formado pela transformação da chapada arenítica é frágil, e demanda atenção quanto ao trânsito de visitantes. O rio Claro é um rio translucido, com fundo de areia branca e pouca matéria orgânica, ideal para flutuação. Sua temperatura é amena, mesmo nos meses mais quentes do ano, o que o torna um atrativo indispensável no circuito turístico do PNCG.
Seguem os principais atrativos e estruturas da ÁREA DE VISITAÇÃO:
a) Poço das Antas
Se localiza na região do Vale do Rio Claro, em zona de Uso Extensivo. O acesso ao poço das Antas se dá por uma trilha que passa pela Pedra Crista do Galo. Se caracteriza por um poço de águas cristalinas
que se forma em um trecho do percurso do Rio Claro. No local são desenvolvidas atividades de flutuação com equipamentos de mergulho livre (máscara e snorkel).
b) Poço Verde
Acessado pela mesma trilha que leva ao Poço das Antas, está situado no Vale do Rio Claro em Zona de Uso Extensivo. Além da atividade de flutuação, podem ser desenvolvidas nesse local atividades de descida das corredeiras com duração de 30 minutos.
c) Rio Claro
O Vale do Rio Claro está localizado no Km 36 da rodovia MT 251 (Cuiabá - Chapada dos Guimarães). O passeio no Vale do Rio Claro inclui caminhadas em áreas naturais com vegetação bastante diversificada, subida à Crista de Galo, que permite visualização 360° dos paredões areníticos, morraria e veredas além de banhos no Poço da Anta e Poço Verde (ambos no rio Claro). No Rio Claro são desenvolvidas atividades de banho, flutuação e descida de corredeiras.
d) Crista do Galo
Atrativo localizado em Zona Primitiva. A subida à Crista de Galo permite visualização 360° dos paredões areníticos, morraria e veredas. O acesso de carro em todo o percurso deve ser feito com veículo 4x4. Porém caso o visitante queira fazer o percurso caminhando ou de bicicleta (cerca de 6 quilômetros) o acesso até a porteira pode ser feito com veículo sem tração 4x4
e) PIC do Vale do Rio Claro
Atualmente o portão de madeira com uma corrente e cadeado faz o controle de acesso, o ponto não apresenta nenhum tipo de sinalização, estrutura de pavimentação ou tratamento na via para desaceleração e conversão. O controle de acesso é feito por solicitação do condutor de visitantes cadastrado à gestão do parque que disponibiliza uma chave do cadeado do portão.
2.6 ÁREA DE VISITAÇÃO VÉU DA NOIVA
Acesso
A ÁREA DE VISITAÇÃO Véu da Noiva possui acesso através da Estrada Parque (Mt-251). A Figura 9 abaixo representa o acesso à ÁREA DE VISITAÇÃO.
Figura 9: Acesso à ÁREA DE VISITAÇÃO Véu da Noiva
Zonas de Manejo
O mapa abaixo (Figura 10) indica as zonas de manejo da ÁREA DE VISITAÇÃO Véu da Noiva conforme o PLANO DE MANEJO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES.
Figura 10: Zonas de Manejo da ÁREA DE VISITAÇÃO Véu da Noiva.
Principais Atrativos e Características
A cachoeira Véu de Noiva é o principal atrativo do Parque, responsável por atrair todos os perfis de público, não só pela facilidade de acesso, mas pela beleza impactante e posição privilegiada de observação da paisagem, com sua fauna e flora exuberante. Área de beleza cênica ímpar, é um dos cenários mais belos do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães. No local foi edificada, pelo IBAMA, a sede do Parque, contando com um centro de visitantes, auditório e estacionamento. Trilhas e mirantes foram instalados de forma a possibilitar visitação segura aos turistas. A atual equipe administrativa e operacional do Parque está alocada nesta Área de Visitação. Fazem parte desta Área de Visitação: (i) a cachoeira denominada Cachoeirinha e a Cachoeira dos Namorados, constituído por um Balneário reintegrado ao parque, localizado muito próximo à estrada (MT- 251) e com acesso facilitado; a Cachoeira dos Namorados pode ser acessada por uma trilha curta, sendo a cachoeira mais fácil de prover total acessibilidade; e (ii) a trilha das Cachoeiras, composta por uma sequência de 6 cachoeiras (Sete de Setembro, Pulo, Degraus, Prainha, Andorinhas, Independência), compondo um
circuito a ser desfrutado por grupos de visitação. A conexão dos atrativos pode ser feita tanto por trilhas como por estradas de serviços, gerando outras possibilidades de uso, com trilhas intercomunicantes e conexão para trilhas de longa duração (Travessia) e/ou ciclismo de aventura (Trilha do Elizário).
Seguem os principais atrativos e estruturas da ÁREA DE VISITAÇÃO:
a) Cachoeira Véu da Noiva
Com aproximadamente 86 metros, é o principal atrativo do PNCG. Formada pelas águas do Córrego Coxipozinho, a cachoeira é cercada por um paredão de arenito seguido por um vale em forma de ferradura. Nestas escarpas podem ser encontrados ninhos de araras vermelhas, que voam pelo vale e emocionam os turistas. Apesar dos trechos em declive, a falta de sombra é a maior dificuldade do trajeto pois o percurso segue em boa parte por área de campo aberto. Do estacionamento até o mirante, o visitante segue por uma trilha rústica de aproximadamente 600 metros de extensão. Não é necessário acompanhamento de condutores. Está inserida em Zona de Uso Intensivo do PNCG.
b) Cachoeirinha
O balneário Cachoeirinha é formado pelo rio Coxipozinho. É uma das mais visitadas pela facilidade de acesso. Sua queda d’água possui 18 metros. A Trilha que leva até a cachoeira fica na entrada do Véu de Noiva e percorre uma distância de 1300 metros em uma caminhada entre o cerrado e a mata de galeria. Muito indicado para crianças, pois não é muito fundo e até parece praia devido a areia onde as crianças adoram brincar. Com seus 18 metros de altura, de baixo da cachoeira dá para ficar de pé, pois a água bate no peito de um adulto. Na portaria, o visitante deve preencher um Termo de Conhecimento de Riscos. O retorno do visitante é pela mesma trilha de ida. Está inserida em Zona de Recuperação do PNCG
c) Cachoeira dos Namorados
Formada pelo córrego Piedade, o local possui um espaço ótimo para banho. O local é destinado a banho e piquenique. Sua água cai feito um manto de “fora a fora” da escarpa que a origina. Águas limpas de onde se anda por detrás da queda d’água, que possui aproximadamente 6 metros. Não há qualquer
comércio no local e o acesso é feito pela portaria do Véu de Noiva, por uma trilha rústica de 1.100 metros. Na portaria, o visitante deve preencher um Termo de Conhecimento de Riscos. O retorno do visitante é pela mesma trilha de ida. Está inserida em Zona de Recuperação do PNCG.
d) Cachoeira 7 de Setembro
Formada pelas águas do córrego Independência, a Cachoeira 7 de Setembro é um dos atrativos que integra o Circuito das Águas (percurso composto por 6 cachoeiras). Também conhecida como cachoeira dos Malucos, esta cachoeira não é liberada para banho. Está inserida em Zona de Uso Extensivo do PNCG. O acesso ao atrativo é feito a partir de uma trilha que se inicia na portaria principal do parque nacional.
e) Cachoeira do Pulo
Também integrante do Circuito das Águas, esta cachoeira tem cerca de 3 metros de altura e é formada pelo Córrego Independência. Está entalhada em arenitos da Formação Furnas. Recebeu este nome pela existência de um ponto de pulo para o seu poço. Contudo, devido esta atividade de pulo não é mais permitida. Está inserida em Zona de Uso Extensivo do PNCG. O acesso ao atrativo é feito a partir de uma trilha que se inicia na portaria principal do parque nacional. As trilhas do circuito não apresentam grandes dificuldades, exceto pela sua extensão (aproximadamente 6 km ida e volta).
f) Cachoeira Degraus
Integrante do Circuito das Águas e inserida em Zona de Uso Extensivo do PNCG, esta cachoeira também é formada pelo Córrego Independência, que percorre o cerrado originando diversas quedas d’água e poços para banho. Possui vários degraus em sua queda, característica que deu nome ao local. É uma cachoeira pequena com profundidade de aproximadamente 2 metros. O acesso ao atrativo é feito a partir de uma trilha que se inicia na portaria principal do parque nacional. As trilhas do circuito não apresentam grandes dificuldades, exceto pela sua extensão (aproximadamente 6 km ida e volta).
g) Cachoeira Prainha
É a menor cachoeira que integra o Circuito das Águas. Está inserida em Zona de Uso Extensivo do PNCG. As margens do poço formado por esta cachoeira, há uma área de praia de areia muito aproveitada pelos turistas e que dá nome ao local. O acesso ao atrativo é feito a partir de uma trilha que se inicia na portaria principal do parque nacional. As trilhas do circuito não apresentam grandes dificuldades, exceto pela sua extensão (aproximadamente 6 km ida e volta).
h) Cachoeira Andorinhas
Além de ser a mais alta, com 20 metros de altura, é um dos principais pontos de parada do Circuito das Águas. Seu acesso se dá por trilha dentro da rota das cachoeiras até uma escada que conduz à base. É um local aprazível e de excepcional vista cênica. É considerada a melhor cachoeira do Roteiro das Águas do Parque Nacional da Chapada dos Guimarães sob o ponto de vista recreativo. O acesso a ela é feito por uma escadaria de madeira. Seu poço tem profundidade que permite atividades de flutuação e mergulhos. Sua queda d’água permite acesso a parte baixa para os turistas ficarem de pé e se banharem. Suas margens possuem pequena faixa de areia (praia) tornando o acesso ao poço facilitado e também formando uma boa área para descanso e contemplação. Está inserida em Zona de Uso Extensivo do PNCG.
i) Cachoeira Independência
É a última cachoeira do Circuito das Águas. Tem 50 metros de altura e até meados de 2021 encontrava- se fechada para visitação, sendo possível apenas a contemplação. Está inserida em Zona de Uso Extensivo do PNCG.
j) Restaurante Véu da Noiva
Ocupa área vizinha à sede administrativa do PNCG e ao Mirante do Véu da Noiva, estando situado em Zona de Uso Intensivo. Possui infraestrutura ampla com banheiros, quartos, quiosques, loja de artesanato e estacionamento. Suas edificações ocupam uma área de aproximadamente 1000 m². Contudo, tratam-se de estruturas e atividades que não estão regularizadas perante o ICMBio. O acesso ao Restaurante é feito pela portaria do Mirante Véu de Noiva na altura do Km 51 da Xxxxxxx XX-000. Está localizada em Zona de Uso Intensivo do PNCG.
k) Restaurante Cachoeirinha
O Restaurante Cachoeirinha encontra-se atualmente desativado, tendo sua área sido objeto de desapropriação no ano de 2014. Desde então suas atividades foram interrompidas e administração do local, incluindo o acesso as duas cachoeiras próximas ao restaurante, passou a ser realizada pelo ICMBio. Sua antiga edificação está em ruínas. Está situado em Zona de Recuperação do PNCG.
l) Centro de Visitantes
O Centro de Visitantes é formado por um salão com duas varandas, banheiros e um auditório. O abastecimento de água desse conjunto provém de uma captação por gravidade, em uma mina d’água. O sistema de descarga de água e esgoto dos dois blocos é fossa séptica. Essas edificações estão razoavelmente conservadas, mas necessitam de manutenção, especialmente pintura. Há energia elétrica bifásica, trazida por um ramal particular do ICMBio. O lixo gerado na sede é levado ao lixão do município de Chapada dos Guimarães. No Centro de Visitantes os visitantes podem realizar a solicitação de permissão para visita e contratar os guias/condutores cadastrados pelo PNCG. Está localizada em Zona de Uso Intensivo do PNCG.
m) Sede Administrativa
A sede administrativa é constituída por uma antessala com varanda, um escritório com varanda, uma cozinha, três banheiros, dois quartos e uma garagem utilizada como almoxarifado e área de concentração da brigada do Véu de Noiva. O abastecimento de água desse conjunto provém de uma captação por gravidade, em uma mina d’água. O sistema de descarga de água e esgoto dos dois blocos é fossa séptica. A edificação está razoavelmente conservada, mas necessita de manutenção, especialmente pintura. Há energia elétrica bifásica, trazida por um ramal particular do ICMBio. O lixo gerado na sede é levado ao lixão do município de Chapada dos Guimarães. Está localizada em Zona de Uso Especial do PNCG.
n) Guarita
A guarita está atualmente acomodada em um container ao lado da estrutura do novo centro de visitantes, que não foi concluída. Atualmente este é o ponto de controle de acesso à área de visitação. Visitantes com mobilidade reduzida são orientados a ingressar de carro até um ponto mais próximo do mirante do véu da noiva e demais infraestruturas da área. Está localizada em Zona de Uso Intensivo do PNCG.
o) Mirante Véu da Noiva
Área de contemplação localizada em Zona de Uso Intensivo. Permite uma visão privilegiada da Cachoeira Véu de Noiva, que possui 86 metros de queda de água, e do Vale do Véu da Noiva. Este atrativo conta com diversas facilidades como estacionamento e banheiros. Seu acesso é feito a partir da Portaria do Véu da Noiva, por uma trilha de aproximadamente 600 metros.
p) Trilha Namorados/Cachoeirinha
A trilha conta com um banco, pontes e passarelas rústicas de madeira em estado precário ou com problemas de segurança para os visitantes. Possui também duas escadas, uma em solo natural com raízes aparentes e outra de pedra canga e concreto. Ambas as escadas estão em condições ruins com as laterais instáveis. Esta trilha conecta a área do Centro de Visitantes as cachoeiras dos Namorados e Cachoeirinha, atravessando áreas de Zona de Uso Intensivo e Extensivo do PNCG.
q) Trilha do Circuito das Cachoeiras
Todo o circuito é liberado para banho, exceto a Cachoeira Independência, também conhecida como Cachoeira dos Malucos. As trilhas do circuito não apresentam grandes dificuldades, exceto pela sua extensão (aproximadamente 6 km ida e volta) inseridas predominantemente em Zona de Uso Extensivo. A caminhada leva em média 5 horas de duração. No início do circuito existe uma pequena escadaria de 12 m de comprimento feita de madeira rústica, em péssimas condições de uso. Mais à frente tem outra escadaria de 31 m de comprimento feita com madeiras de diferentes espécies. Esta, possui corrimão de corrente de aço e os degraus tem tamanhos e alturas irregulares. Sobre o rio Coxipó, a trilha conta com uma ponte metálica com piso em grade de perfil industrial. Esta estrutura está fixada
em dois patamares de concreto e está em boas condições aparentes apenas com acúmulo de material orgânico nas vigas de aço e no piso.
r) Estacionamento Acesso
Localizado antes da passagem pela Portaria para o Véu da Noiva, tem área de aproximadamente 4 mil m² distribuídos em dois bolsões para veículos particulares e ônibus fretados, minivans entre outros. Está inserido em Zona de Uso Intensivo.
s) Estacionamento Sede
O estacionamento está distribuído no entorno das edificações do centro de visitantes, administração e restaurante, recebe carros oficiais, operacionais e de visitantes com mobilidade reduzida. Está inserido em Zona de Uso Especial.
2.7 ÁREA DE VISITAÇÃO SÃO JERÔNIMO
Acesso
A ÁREA DE VISITAÇÃO São Jerônimo possui acesso através da Estrada Parque (Mt-251). A Figura 11 abaixo representa o acesso à ÁREA DE VISITAÇÃO.
Figura 11: Acesso à ÁREA DE VISITAÇÃO São Jerônimo
Zonas de Manejo
O mapa abaixo (Figura 12) indica as zonas de manejo da ÁREA DE VISITAÇÃO São Jerônimo conforme o PLANO DE MANEJO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES.
Figura 12: Zonas de Manejo da ÁREA DE VISITAÇÃO São Jerônimo.
Principais Atrativos e Características
O Morro São Jerônimo pode ser observado de diversos pontos do parque, em função do seu platô com altitude mais elevada. Trata-se do atrativo mais distante, com maior desafio de conexão e acesso, dada a ausência de estrutura. O morro se encontra próximo às comunidades locais da região. A trilha da Travessia apresenta dois percursos: um pelo meio do Véu de Noiva e outro pelo meio da Comunidade São Jerônimo, com condutores locais. Tem-se também nesta Área de Visitação a Casa de Pedra que embora não tenha passado pela devida regularização fundiária, está dentro dos limites do Parque. A Casa de Pedra é uma pequena gruta formada em rochas areníticas, aberta e ventilada, atravessada pelo Rio Sete de Setembro que possui corredeiras de águas claras. É um sítio de patrimônio arqueológico e geológico de grande beleza cênica. Por fim, a trilha do Elizário possibilita o percurso por ciclistas nas trilhas.
Seguem os principais atrativos e estruturas da ÁREA DE VISITAÇÃO:
a) Morro de São Jerônimo
Segundo o Relatório Final do Projeto GeoParque da Chapada dos Guimarães (UFMT, 2021), o Morro de São Jerônimo é o ponto mais alto do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, com aproximadamente 800 metros de altitude. O acesso é realizado por trilha de aproximadamente 16 km de extensão. A origem do nome do morro se deu pela devoção dos antigos moradores locais a São Jerônimo, que pela tradição católica é associado com a proteção contra tempestades, raios e trovões. O mirante localizado no topo do Morro de São Jerônimo é um excelente ponto de observação do relevo local, pois permite o avistamento da depressão cuiabana e das escarpas da Chapada dos Guimarães. Além das trilhas convencionais, existem também trilhas de bicicleta que alcançam a base do morro. O limite de visitantes no Morro de São Jerônimo é de 36 por dia, sendo até seis visitantes por guia. As trilhas que dão acesso ao morro e o seu topo (platô) estão predominantemente e Zona Primitiva. Já o seu trecho de subida é classificado como Zona de Uso Extensivo.
b) Casa de Pedra
Segundo o Relatório de Propostas de Geoparques do Brasil, a Casa de Pedra é uma gruta com mais de 40m² esculpida pela ação do Córrego Independência nos grandes blocos de rochas areníticas da região. É possível no local observar vestígios de inscrições rupestres de sociedades primitivas, indícios da passagem de tropeiros do período em que Mato Grosso ainda era uma capitania e, registros da passagem de exploradores da Xxxxxx Xxxxxxx (1924 a 1927). Hoje a gruta serve de refúgio diversos animais, sendo um importante ponto de visitação de turistas. As principais atividades realizadas no local são a contemplação da formação da gruta, observação da fauna e flora e mesmo atividades voltadas à sensibilização ambiental e patrimonial já que a gruta segue sendo alvo de depredação por alguns visitantes. Além disso é um ótimo ponto para compreensão de processos erosivos ou mesmo da formação geológica local. Possui escadaria rústica de concreto com desnível de 5m. É a única área do PNCG classificada como Zona Histórico Cultural.
c) Casa do Morro
Trata-se de uma antiga casa de tábuas, coberta por telhas de barro, com uma varanda e um pavimento nos fundos com um banheiro, área de serviço e cozinha. A Casa do Morro é utilizada para o
monitoramento dos brigadistas em épocas de incêndio no Parque ou mesmo para estudiosos que possuem autorização para pernoitar. Está situada em Zona de Uso Intensivo e pode ser acessada por trilha convencional ou trilhas de mountain bike (Trilha do Elizário)
2.8 ÁREA DE VISITAÇÃO CIDADE DE PEDRA
Acesso
A ÁREA DE VISITAÇÃO Cidade de Pedra possui acesso através da MT-020 A Figura 13 abaixo representa o acesso à ÁREA DE VISITAÇÃO.
Figura 13: Acesso à ÁREA DE VISITAÇÃO Cidade de Pedra
Zonas de Manejo
O mapa abaixo (Figura 14) indica as zonas de manejo da ÁREA DE VISITAÇÃO Cidade de Pedra conforme o PLANO DE MANEJO DO PARQUE NACIONAL DA CHAPADA DOS GUIMARÃES.
Figura 14: Zonas de Manejo da ÁREA DE VISITAÇÃO Cidade de Pedra.
Principais Atrativos e Características
Com acesso facilitado pela xxxxxxx XX-000, a Área de Visitação possui dois atrativos: Cidade de Pedra e Paredão do Eco, ambos com vistas privilegiadas e formações peculiares, garantindo belas paisagens e visão panorâmica da região. A Cidade de Pedra é um sítio arqueológico de grande beleza cênica. O acesso para ambos os atrativos se dá por estradas de areia, que são acessadas apenas com veículos 4x4. A Cidade de Pedra possui um circuito curto de trilhas, com mirantes de paisagens harmônicas e agradáveis. Já o Paredão do Eco, localizado em outra parte da mesma Área de Visitação, tem características semelhantes, porém atualmente sua visitação está suspensa. O Atrativo constituí como o primeiro atrativo cênico da parte alta, da borda dos paredões do Parque Nacional e, a partir da estrada vicinal de acesso à Cidade de Pedra, oferece xxxxxxxxx xx xxxxx xx 0 xx transitando por vegetação de cerrado anão, com ocorrência de animais silvestres, avifauna abundante, monumentos rochosos, vista panorâmica do paredão e dos diversos ecossistemas característicos das formações de veredas localizadas na planície.
Seguem os principais atrativos e estruturas da ÁREA DE VISITAÇÃO:
a) Cidade de Pedra
A Cidade de Pedra é uma área de paisagem mundialmente conhecida. É um mirante natural muito procurado por visitantes, ainda que esteja localizado a mais de 20 km por estrada de terra. O nome do atrativo vem das formações rochosas encontradas no local. O visitante pode contemplar uma visão magnífica do Vale do Rio Claro e morrarias num desnível de aproximadamente 350 metros. Lá embaixo, vê-se o contraste entre as veredas e o cerrado, formando na paisagem o mapa do Brasil, além das nascentes do rio Claro. É comum avistar bandos de araras vermelhas sobrevoando os paredões, e pegadas de anta e onça pelo caminho. Corujas buraqueiras, seriemas e emas frequentam o cerrado do planalto. A visitação nessa área não é controlada e, mesmo estando interditada, o número de pessoas que a acessam ainda é alto. A trilha e o Mirante estão inseridos em Zona de Uso Intensivo
b) Paredão do Eco
Localizado em Zona de Uso Intensivo, o Paredão do Eco é um dos principais mirantes do PNCG, permitindo uma vista privilegiada de toda a chapada e a área da cabeceira dos córregos que forma os Rios Paciência e Salgadeira.
c) Trilha Cidade de Pedra
Em uma curta caminhada de 500 metros, o visitante chega a mirantes existentes na beira dos paredões da Chapada dos Guimarães, onde podem contemplar uma visão magnífica do Vale do Rio Claro e morrarias num desnível de aproximadamente 350 metros. Lá embaixo, vê-se o contraste entre as veredas e o cerrado, formando na paisagem o mapa do Brasil, além das nascentes do rio Claro. É comum avistar bandos de araras vermelhas sobrevoando os paredões, e pegadas de anta e onça pelo caminho. Corujas buraqueiras, seriemas e emas frequentam o cerrado do planalto.
d) Estacionamento Cidade de Pedra
O acesso à Cidade de Pedra é feito, a partir da Chapada dos Guimarães, seguindo-se por 10 Km na MT 251 em direção à Cuiabá. O visitante deve, então, entrar à direita na rodovia MT 020 – que não é
asfaltada e leva ao Distrito de Água Fria por aproximadamente 10 Km. Na sequência o visitante deve entrar à esquerda e seguir por mais 8 Km, até a placa de estacionamento do atrativo. Esta área de estacionamento possui cerca de 600 m² de área não asfaltada. Considerando as condições da estrada, aconselha-se o acesso com veículo 4x4.
e) PIC Cidade de Pedra
Atualmente o portão de madeira com uma corrente e cadeado faz o controle de acesso. O condutor de visitantes cadastrado solicita permissão à gestão do parque que disponibiliza uma chave do cadeado. O cadeado está conectado à internet por um sistema de Arduíno e toda vez que o cadeado é aberto um sinal é emitido e uma mensagem chega por telegrama para a gestão do parque avisando o acesso, conjuntamente a este sistema foram instaladas câmeras que contribuem para a maior segurança e melhor gestão de acesso da área de visitação. O lugar serve como ponto de encontro informal de turistas que chegam no próprio carro, com os condutores de visitantes em veículos 4x4 para adentrar à área.
f) Base Avançada Fazenda Pombal
A Fazenda Pombal localiza-se no xxxxx xxxxx xx XXXX, x 0,0 xx xx Xxxxxxx xx Xxxxxx xx Xxxxx. A base servia de apoio para a equipe de brigadistas. O entorno imediato da casa sede era utilizado para queimas controladas como treinamento dos brigadistas. Xxxx x xxxxx xx 00 xx xx xxxx administrativa da Unidade, via MT-040, estrada não pavimentada com alguns trechos arenosos de difícil acesso. É composta por uma casa de madeira, tipo sobrado, e por uma pequena peça de alvenaria (churrasqueira e tanque de roupas). O abastecimento de água era feito por meio de bomba elétrica que puxava água de um poço distante cerca de 200m da casa; a caixa d’água externa que servia de reservatório foi arrancada e destruída pelo vento. A energia elétrica do conjunto era fornecida por um gerador a diesel, que atualmente encontra-se com defeito. Toda a estrutura dessa base está abandonada e em más condições de conservação. Suas edificações estão inseridas em Zona de Uso Intensivo do PNCG. Já seu entorno é classificado como uma Zona de Recuperação.
g) Barracão Fazenda Pombal
O barracão está localizado a aproximadamente 70 m da casa, na Fazenda Pombal. O grande barracão de alvenaria possui dois quartos e um banheiro, construído para abrigar pesquisadores. O abastecimento de água era feito por meio de bomba elétrica que puxava água de um poço distante cerca de 200 m da casa; a caixa d’água externa que servia de reservatório foi arrancada e destruída pelo vento. A energia elétrica do conjunto era fornecida por um gerador a diesel, que atualmente encontra- se com defeito. Toda a estrutura dessa base está abandonada e em más condições de conservação. inserido em Zona de Uso Intensivo do PNCG. Já seu entorno é classificado como uma Zona de Recuperação.