EVOLUÇÃO E PROJEÇÃO DA PRODUÇÃO DE CHUMBO NO PAÍS Cláusulas Exemplificativas

EVOLUÇÃO E PROJEÇÃO DA PRODUÇÃO DE CHUMBO NO PAÍS. O país é franco importador de chumbo desde 1960. O arcabouço geológico brasileiro não é favorável à ocorrência de jazidas de chumbo primário, bem como de zinco, atualmente a principal fonte de chumbo, como elemento derivado da extração do zinco. Por outro lado, o contínuo crescimento da indústria automobilística no país, traduz-se em uma crescente demanda por chumbo para a fabricação de baterias automotivas. Na atualidade, a produção primária de chumbo não representa mais de 8% a 10% do consumo interno, sendo o concentrado mineral exportado integralmente, pois as usinas metalúrgicas de chumbo foram desativadas em 1996. O suprimento de chumbo é atendido em parte pela reciclagem de sucata de chumbo, complementado pela importação de chumbo eletrolítico. A produção primária de chumbo é variável e dependente do ritmo de lavra de minério de zinco na mina de Morro Agudo – MG. Para os próximos anos existe a possibilidade de modesta ampliação da produção de concentrados de chumbo caso seja concretizada a expansão da lavra de zinco nessa mina. Não são registrados fatos relevantes que projetem qualquer mudança no atual panorama de produção de chumbo primário no país. Conforme foi mencionado anteriormente, a produção de chumbo metálico no país se confunde com a produção de chumbo secundário, recuperado a partir da metalurgia de material de chumbo sucateado, constituído quase que essencialmente por baterias chumbo/ácido. Na atualidade, a produção de chumbo a partir de sucata está muito próxima ao seu limite máximo, tendo em vista que o nível de reciclagem de baterias já se situa acima de 95% do material disponibilizado pelos usuários.

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