Common use of Organização internacional Clause in Contracts

Organização internacional. Outro grande desafio é a organização internacional da classe trabalhadora. As cadeias de produção se organizam mundialmente e se aproveitam da nossa fragmentação. Através de cadeias globais eles burlam a legislação trabalhista e as organizações locais. As centrais sindicais devem fortalecer sua organização internacional na lógica das cadeias de produção e usar as normais internacionais na defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. É fundamental ter entidades internacionais com grande representação para negociar com as grandes multinacionais. O enfrentamento mais pesado para a destruição do sindicato e dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras se dará na base, no território, no município, no lugar onde as pessoas vivem e se organizam. Precisamos fortalecer a nossa estrutura horizontal. As regionais e estaduais da CUT precisam ser muito atuantes, estar sempre presentes nas lutas do seu território, no lugar onde o trabalhador vive, se diverte, cria os filhos e socializa. É preciso fazer parte desse espaço e ser uma referência para a comunidade, da mesma forma que são referência o comercio local, a igreja, o posto de saúde e a escola. A Estadual da CUT deve ser identificada como um espaço aberto onde se pode buscar informação sobre direitos, ter acesso a atividades de formação e qualificação profissional. Isso significa sair e ir de encontro ao trabalhador. Para tanto, precisamos iniciar um movimento de unificação de espaços no território (bairros, periferias, pequenos municípios) que possibilite aos sindicatos, regionais e estaduais trabalhar em conjunto com os demais atores políticos de esquerda, movimentos sociais e associações culturais locais para fortalecer uma intervenção política e a organização dos trabalhadores. Compartilhar um espaço único pode facilitar uma ação em conjunto e se torna mais facilmente uma referência na comunidade. No curto prazo, é urgente abrir canais de contato direto com os trabalhadores formais e informais usando as redes sociais. Para avançar nesse sentido, precisamos montar um enorme cadastro não apenas de dirigentes sindicais, mas de trabalhadores. Ainda no que diz respeito às estratégias de comunicação, é preciso que nossos canais, especialmente o site e as redes sociais, priorizem notícias e matérias relacionados às questões sindicais e informações sobre a vida das entidades CUTistas. Precisamos garantir que as entidades se enxerguem e percebam que a CUT acompanha o seu dia a dia, suas atividades e seus problemas. A CUT deve usar as novas tecnologias, aplicativos, para construir ferramentas de prestação de informações e serviços, que permitam uma interação permanente com o trabalhador e que permitam que os grupos se organizem e interajam também por afinidades no trabalho e identidade. No médio prazo, é necessário pensar uma formação sindical que prepare os dirigentes para uma nova abordagem aos trabalhadores. Precisamos nos abrir para ouvir e acolher suas críticas e demandas. Desorganizados, em condições de desamparo e sem nenhum tipo de proteção social, esses trabalhadores precisam sentir que o sindicato irá ajudá-los a sair dessa condição de exploração. Esse é o caminho para estabelecer uma relação de confiança.

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Samples: assets.cut.org.br, admin.cut.org.br

Organização internacional. Outro grande desafio é a organização internacional da classe trabalhadora. As cadeias de produção se organizam mundialmente e se aproveitam da nossa fragmentação. Através de cadeias globais eles burlam a legislação trabalhista e as organizações locais. As centrais sindicais devem fortalecer sua organização internacional na lógica das cadeias de produção e usar utilizar as normais normas internacionais na defesa dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras. É fundamental ter entidades internacionais com grande representação para negociar com as grandes multinacionaismultinacionais e retomar o internacionalismo e a solidariedade entre a classe trabalhadora. O enfrentamento mais pesado para a destruição do sindicato e dos direitos dos trabalhadores e trabalhadoras se dará na base, no território, no município, no lugar onde as pessoas vivem e se organizam. Precisamos fortalecer a nossa estrutura horizontal. As regionais e estaduais da CUT precisam ser muito atuantes, estar sempre presentes nas lutas do seu território, no lugar onde o trabalhador vive, se diverte, cria os filhos e socializa. É preciso fazer parte desse espaço e ser uma referência para a comunidade, da mesma forma que são referência o comercio local, a igreja, o posto de saúde e a escola. A Estadual da CUT deve ser identificada como um espaço aberto onde se pode buscar informação sobre direitos, ter acesso a atividades de formação e qualificação profissional. Isso significa sair e ir de encontro ao trabalhador. Para tanto, precisamos iniciar um movimento de unificação de espaços no território (bairros, periferias, pequenos municípios) que possibilite aos sindicatos, regionais e estaduais trabalhar em conjunto com os demais atores políticos de esquerda, movimentos sociais e associações culturais locais para fortalecer uma intervenção política e a organização dos trabalhadores. Compartilhar um espaço único pode facilitar uma ação em conjunto e se torna mais facilmente uma referência na comunidade. No curto prazo, é urgente abrir canais de contato direto com os trabalhadores formais e informais usando as redes sociais. Para avançar nesse sentido, precisamos montar um enorme cadastro não apenas de dirigentes sindicais, mas de trabalhadores. Não vamos avançar na representação do enorme universo de trabalhadores que estão à margem do sindicato sem nos comunicar diretamente com eles. Ainda no que diz respeito às estratégias de comunicação, é preciso que nossos canais, especialmente o site e as redes sociais, priorizem notícias e matérias relacionados às questões sindicais e informações sobre a vida das entidades CUTistas. Precisamos garantir que as entidades se enxerguem e percebam que a CUT acompanha o seu dia a dia, suas atividades e seus problemas. A CUT deve usar as novas tecnologias, aplicativos, para construir ferramentas de prestação de informações e serviços, que permitam uma interação permanente com o trabalhador trabalhador/a e que permitam que os grupos se organizem e interajam também por afinidades no trabalho e identidade. No médio prazo, é É necessário pensar uma formação sindical que prepare os dirigentes para uma nova abordagem aos trabalhadores. Precisamos nos abrir para ouvir e acolher suas críticas e demandas. Desorganizados, em condições de desamparo e sem nenhum tipo de proteção social, esses trabalhadores precisam sentir que o sindicato irá ajudá-los a sair dessa condição de exploração. Esse é o caminho para estabelecer uma relação de confiança.

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