Common use of Potencial Energético Clause in Contracts

Potencial Energético. Desde 2005, a energia solar tem se tornado cada vez mais popular. A Agência Internacional para Energias Renováveis (IRENA) acredita que a capacidade instalada global de energia solar fotovoltaica ainda continuará a aumentar, prevendo mais de 5.200 GW em 2030 e até 14.000 GW em 2050. (IRENA, 2021), (MME, 2020). A rápida expansão das placas solares pode ser explicada por preços decrescentes, pela melhora da tecnologia, visto que já existem projetos com mais de 30 anos em funcionamento, e pela não emissão de gases durante a operação. Globalmente os investimentos em energia solar fotovoltaica cresceram de US$ 77 bilhões em 2010 para US$ 114 bilhões em 2018, e deverão ultrapassar US$ 165 bilhões até 2030. (IRENA, 2021). Atualmente, a China é o país com a maior implantação fotovoltaica, seguido pelo Japão, Estados Unidos e Alemanha. Devido à posição geográfica no globo e seu potencial energético, espera-se que os países da América Latina, do Oriente Médio, do Norte da África e do Sul da Ásia também aumentem a participação da energia solar em sua matriz energética. <.. image(Uma imagem contendo Mapa Descrição gerada automaticamente) removed ..> O Brasil, como se vê nas Figura 1 e Figura 2, recebe elevados índices de irradiação solar e, ainda, por ser um país tropical, a incidência é relativamente uniforme no território, permitindo desenvolver projetos solares viáveis em todas as regiões. A fonte solar representou, em 2020, 1,9% da matriz energética nacional. No entanto, segundo a Empresa de Pesquisa Energética - EPE, a fonte solar deve aumentar sua contribuição nos próximos anos, chegando a 5% da geração total de eletricidade em 2030. (EPE, 2021). As regiões Nordeste e Centro-Oeste do país destacam-se pelos maiores níveis de irradiação solar do país e, consequentemente, são as regiões com melhor potencial fotovoltaico, como visto na Figura 3 abaixo. A taxa de incidência solar no Mato Grosso do Sul alcança um máximo de 5,52kWh/m² ao dia, que é até 40% maior do que em países europeus com o setor fotovoltaico bem desenvolvido. Com a incidência solar do Mato Grosso do Sul, é possível gerar até 4,63 kWh/m², portanto, considera-se que a implantação do sistema fotovoltaico para geração distribuída no Estado é uma escolha viável. <.. image(Mapa Descrição gerada automaticamente) removed ..> A modalidade de autoconsumo remoto, escolhida para o projeto, permite que a Central de Energia Elétrica Fotovoltaica seja construída em qualquer terreno dentro da região de atendimento da distribuidora local, junto à qual serão descontados os créditos de geração. Para determinar o potencial energético do Estado de Mato Grosso do Sul, foram analisadas a irradiação solar anual de 15 (quinze) diferentes pontos do Estado, com dados obtidos pelo Altas Global Solar, conforme a tabela abaixo. Região Coordenada de referência Irradiação global horizontal anual (kWh/m2) Fator de geração (monofacial) [kWh/kWp] Fator de geração (Tracker) [kWh/kWp] Fator de geração (Bifacial) [kWh/kWp] Dourados -22.220614°,- 054.812208° 1917,1 1626,9 1887,2 2038,2 Três Lagoas -20.78668°,- 051.706125° 1998,8 1683,5 1952,9 2109,1 Campo grande -20.464017°,- 054.616295° 1954,3 1643,2 1906,1 2058,6 Coxim -18.504915°,- 054.745025° 1986,6 1646,7 1910,2 2063,0 Chapadão do Sul -18.794905°,- 052.619951° 1960,7 1660,2 1925,8 2079,9 Paranaíba -19.675197°,- 051.187499° 2013,2 1689,3 1959,6 2116,4 Sidrolândia -20.936104°,- 054.964026° 1958,8 1652,0 1916,3 2069,6 Maracaju -21.616301°,- 055.164605° 1926,6 1622,1 1881,6 2032,2 Corumbá -19.001637°,- 057.653432° 1950,2 1616,1 1874,7 2024,7 Naviraí -23.062215°,- 054.201832° 1893 1607,7 1864,9 2014,1 Nova Andradina -22.247757°,- 053.348062° 1923,6 1634,0 1895,4 2047,1 Ivinhema -22.302254°,- 053.827601° 1924,8 1634,9 1896,5 2048,2 Aquidauana -20.473969°,- 055.782137° 1963,8 1635,2 1896,8 2048,6 Jardim -21.479941°,- 056.148902° 1935,9 1622,2 1881,8 2032,3 Iguatemi -23.673555°,- 054.563731° 1867,4 1592,6 1847,4 1995,2 Percebe-se que quanto mais próximo da divisa do Estado de Mato Grosso do Sul com os Estados de Goiás e de Minas Gerais, maior é a irradiação solar, como é o caso de Paranaíba, com irradiação solar anual de 2.013,2 kWh/m². Por outro lado, a região com menor irradiação é de Iguatemi, com 1.867,4kWh/m² por ano, localizada próximo à fronteira com o Paraguai. A produção de energia foi estimada a partir do fator de geração bifacial 2.051 kWh/kWp por ano, sendo a média de irradiação solar das 15 (quinze) regiões do Estado, disponível no Altas Global Solar. Para o cálculo de geração da Central de Energia Elétrica Fotovoltaica, retirou-se 2,5% de perda das placas fotovoltaicas no ano 1, dessa forma, o fator de geração esperado é de 2.000,5 kWh/kWp por ano. Para chegar à potência pico, utilizou-se a sobrecarga de 25%. Entretanto, os parâmetros de sobrecarga e dimensionamento serão decisões que ficarão a cargo da SPE.

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Potencial Energético. Desde 2005, O Brasil possui um excelente potencial para a geração de energia solar e desde 2005 sua exploração tem se tornado cada vez mais popular. A Agência Internacional para Energias Renováveis (IRENA) acredita que a capacidade instalada global de energia solar fotovoltaica ainda continuará a aumentar, prevendo mais de 5.200 GW em 2030 e até 14.000 GW em 2050. (IRENA, 2021), (MME, 2020). A rápida expansão das placas solares pode ser explicada por preços decrescentes, pela melhora da tecnologia, visto que já existem projetos com mais de 30 anos em funcionamento, e pela não emissão de gases durante a operação. Globalmente os investimentos em energia solar fotovoltaica cresceram de US$ 77 bilhões em 2010 para US$ 114 bilhões em 2018, e deverão ultrapassar US$ 165 bilhões até 2030. (IRENA, 2021). Atualmente, a China é o país com a maior implantação fotovoltaica, seguido pelo Japão, Estados Unidos e Alemanha. Devido à posição geográfica no globo e seu potencial energético, espera-se que os países da América Latina, do Oriente Médio, do Norte da África e do Sul da Ásia também aumentem a participação da energia solar em sua matriz energética. <.. image(Uma imagem contendo Mapa Descrição gerada automaticamente) removed ..> O Brasil, como se vê nas Figura 1 e Figura 2, recebe elevados índices de irradiação solar e, ainda, por ser um país tropical, a incidência é relativamente uniforme no território, permitindo desenvolver projetos solares viáveis em todas as regiões. A fonte solar representou, em 2020, 1,9% da matriz energética nacional. No entanto, segundo a Empresa de Pesquisa Energética - EPE, a fonte solar deve aumentar sua contribuição nos próximos anos, chegando a 5% da geração total de eletricidade em 2030. (EPE, 2021). As regiões Nordeste e Centro-Oeste do país destacam-se pelos maiores níveis de irradiação solar do país e, consequentemente, são as regiões com melhor potencial fotovoltaico, como visto na Figura 3 abaixo. A taxa de incidência solar no Mato Grosso do Sul alcança um máximo de 5,52kWh5,52 kWh/m² ao dia, que é até 40% maior do que em países europeus com o setor fotovoltaico bem desenvolvido. Com a incidência solar do Mato Grosso do Sul, é possível gerar até 4,63 kWh/m², portanto, considera-se que a implantação do sistema fotovoltaico para geração distribuída no Estado é uma escolha viável. <.. image(Mapa Descrição gerada automaticamente) removed ..> A modalidade de autoconsumo remoto, escolhida para o projeto, permite que a Central de Energia Elétrica Fotovoltaica seja construída em qualquer terreno dentro da região de atendimento da distribuidora local, junto à qual serão descontados os créditos de geração. Para determinar o potencial energético do Estado de do Mato Grosso do Sul, foram analisadas a irradiação solar anual de 15 (quinze) diferentes pontos do Estado, com dados obtidos pelo Altas Global Solar, conforme a tabela abaixo. Região Coordenada de referência Irradiação global horizontal anual (kWh/m2) Fator de geração (monofacial) [kWh/kWp] Fator de geração (Tracker) [kWh/kWp] Fator de geração (Bifacial) [kWh/kWp] Dourados -22.220614°,- 054.812208° 1917,1 1626,9 1887,2 2038,2 Três Lagoas -20.78668°,- 051.706125° 1998,8 1683,5 1952,9 2109,1 Campo grande -20.464017°,- 054.616295° 1954,3 1643,2 1906,1 2058,6 Coxim -18.504915°,- 054.745025° 1986,6 1646,7 1910,2 2063,0 Chapadão do Sul -18.794905Xxxxxxxx xx Xxx -00.000000°,- 052.619951° 1960,7 1660,2 1925,8 2079,9 Paranaíba -19.675197°,- 051.187499° 2013,2 1689,3 1959,6 2116,4 Sidrolândia -20.936104°,- 054.964026° 1958,8 1652,0 1916,3 2069,6 Maracaju -21.616301°,- 055.164605° 1926,6 1622,1 1881,6 2032,2 Corumbá -19.001637°,- 057.653432° 1950,2 1616,1 1874,7 2024,7 Naviraí -23.062215°,- 054.201832° 1893 1607,7 1864,9 2014,1 Nova Andradina -22.247757°,- 053.348062° 1923,6 1634,0 1895,4 2047,1 Ivinhema -22.302254°,- 053.827601° 1924,8 1634,9 1896,5 2048,2 Aquidauana -20.473969°,- 055.782137° 1963,8 1635,2 1896,8 2048,6 Jardim -21.479941°,- 056.148902° 1935,9 1622,2 1881,8 2032,3 Iguatemi -23.673555°,- 054.563731° 1867,4 1592,6 1847,4 1995,2 Percebe-se que quanto mais próximo da divisa do Estado de Mato Grosso do Sul com os Estados de Goiás e de Minas Gerais, maior é a irradiação solar, como é o caso de Paranaíba, com irradiação solar anual de 2.013,2 kWh/m². Por outro lado, a região com menor irradiação é de Iguatemi, com 1.867,4kWh1.867,4 kWh/m² por ano, localizada próximo à fronteira com o Paraguai. A produção de energia foi estimada a partir do fator de geração bifacial 2.051 kWh/kWp por ano, sendo a média de irradiação solar das 15 (quinze) regiões do Estado, disponível no Altas Global Solar. Para o cálculo de geração da Central de Energia Elétrica Fotovoltaica, retirou-se 2,5% de perda das placas fotovoltaicas no ano 1, dessa forma, o fator de geração esperado é de 2.000,5 kWh/kWp por ano. Para chegar à potência pico, utilizou-se a sobrecarga de 25%. Entretanto, os parâmetros de sobrecarga e dimensionamento serão decisões que ficarão a cargo da SPE.

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Potencial Energético. Desde 2005, a energia solar tem se tornado cada vez mais popular. A Agência Internacional para Energias Renováveis (IRENA) acredita que a capacidade instalada global de energia solar fotovoltaica ainda continuará a aumentar, prevendo mais de 5.200 GW em 2030 e até 14.000 GW em 2050. (IRENA, 2021), (MME, 2020). A rápida expansão das placas solares pode ser explicada por preços decrescentes, pela melhora da tecnologia, visto que já existem projetos com mais de 30 anos em funcionamento, e pela não emissão de gases durante a operação. Globalmente os investimentos em energia solar fotovoltaica cresceram de US$ 77 bilhões em 2010 para US$ 114 bilhões em 2018, e deverão ultrapassar US$ 165 bilhões até 2030. (IRENA, 2021). Atualmente, a China é o país com a maior implantação fotovoltaica, seguido pelo Japão, Estados Unidos e Alemanha. Devido à posição geográfica no globo e seu potencial energético, espera-se que os países da América Latina, do Oriente Médio, do Norte da África e do Sul da Ásia também aumentem a participação da energia solar em sua matriz energética. <.. image(Uma imagem contendo Mapa Descrição gerada automaticamente) removed ..> O Brasil, como se vê nas Figura 1 e Figura 2, recebe elevados índices de irradiação solar e, ainda, por ser um país tropical, a incidência é relativamente uniforme no território, permitindo desenvolver projetos solares viáveis em todas as regiões. A fonte solar representou, em 2020, 1,9% da matriz energética nacional. No entanto, segundo a Empresa de Pesquisa Energética - EPE, a fonte solar deve aumentar sua contribuição nos próximos anos, chegando a 5% da geração total de eletricidade em 2030. (EPE, 2021). As regiões Nordeste e Centro-Oeste do país destacam-se pelos maiores níveis de irradiação solar do país e, consequentemente, são as regiões com melhor potencial fotovoltaico, como visto na Figura 3 abaixo. A taxa de incidência solar no Mato Grosso do Sul alcança um máximo de 5,52kWh/m² ao dia, que é até 40% maior do que em países europeus com o setor fotovoltaico bem desenvolvido. Com a incidência solar do Mato Grosso do Sul, é possível gerar até 4,63 kWh/m², portanto, considera-se que a implantação do sistema fotovoltaico para geração distribuída no Estado Mato Grosso do Sul é uma escolha viável. <.. image(Mapa Descrição gerada automaticamente) removed ..> A modalidade de autoconsumo remoto, escolhida para o projeto, permite que a Central de Energia Elétrica Fotovoltaica seja construída em qualquer terreno dentro da região de atendimento da distribuidora local, junto à qual serão descontados os créditos de geração. Para determinar o potencial energético do Estado de estado do Mato Grosso do Sul, foram analisadas a irradiação solar anual de 15 (quinze) diferentes pontos do Estadoestado, com dados obtidos pelo Altas Global Solar, conforme a tabela abaixo. Região Coordenada de referência Irradiação global horizontal anual (kWh/m2) Fator de geração (monofacial) [kWh/kWp] Fator de geração (Tracker) [kWh/kWp] Fator de geração (Bifacial) [kWh/kWp] Dourados -22.220614°,- 054.812208° 1917,1 1626,9 1887,2 2038,2 Três Lagoas -20.78668°,- 051.706125° 1998,8 1683,5 1952,9 2109,1 Campo grande -20.464017°,- 054.616295° 1954,3 1643,2 1906,1 2058,6 Coxim -18.504915°,- 054.745025° 1986,6 1646,7 1910,2 2063,0 Chapadão do Sul -18.794905Xxxxxxxx xx Xxx -00.000000°,- 052.619951° 1960,7 1660,2 1925,8 2079,9 Paranaíba -19.675197°,- 051.187499° 2013,2 1689,3 1959,6 2116,4 Sidrolândia -20.936104°,- 054.964026° 1958,8 1652,0 1916,3 2069,6 Maracaju -21.616301°,- 055.164605° 1926,6 1622,1 1881,6 2032,2 Corumbá -19.001637°,- 057.653432° 1950,2 1616,1 1874,7 2024,7 Naviraí -23.062215°,- 054.201832° 1893 1607,7 1864,9 2014,1 Nova Andradina -22.247757°,- 053.348062° 1923,6 1634,0 1895,4 2047,1 Ivinhema -22.302254°,- 053.827601° 1924,8 1634,9 1896,5 2048,2 Aquidauana -20.473969°,- 055.782137° 1963,8 1635,2 1896,8 2048,6 Jardim -21.479941°,- 056.148902° 1935,9 1622,2 1881,8 2032,3 Iguatemi -23.673555°,- 054.563731° 1867,4 1592,6 1847,4 1995,2 Percebe-se que quanto mais próximo da divisa do Estado de do Mato Grosso do Sul com os Estados de Goiás e de Minas Gerais, maior é a irradiação solar, como é o caso de Paranaíba, com irradiação solar anual de 2.013,2 kWh/m². Por outro lado, a região com menor irradiação é de Iguatemi, com 1.867,4kWh/m² por ano, localizada próximo à fronteira com o Paraguai. A produção de energia foi estimada a partir do fator de geração bifacial 2.051 kWh/kWp por ano, sendo a média de irradiação solar das 15 (quinze) regiões do Estado, disponível no Altas Global Solar. Para o cálculo de geração da Central de Energia Elétrica Fotovoltaica, retirou-se 2,5% de perda das placas fotovoltaicas no ano 1, dessa forma, o fator de geração esperado é de 2.000,5 kWh/kWp por ano. Para chegar à potência pico, utilizou-se a sobrecarga de 25%. Entretanto, os parâmetros de sobrecarga e dimensionamento serão decisões que ficarão a cargo da SPE.

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Potencial Energético. Desde 2005, a energia solar tem se tornado cada vez mais popular. A Agência Internacional para Energias Renováveis (IRENA) acredita que a capacidade instalada global de energia solar fotovoltaica ainda continuará a aumentar, prevendo mais de 5.200 GW em 2030 e até 14.000 GW em 2050. (IRENA, 2021), (MME, 2020). A rápida expansão das placas solares pode ser explicada por preços decrescentes, pela melhora da tecnologia, visto que já existem projetos com mais de 30 anos em funcionamento, e pela não emissão de gases durante a operação. Globalmente os investimentos em energia solar fotovoltaica cresceram de US$ 77 bilhões em 2010 para US$ 114 bilhões em 2018, e deverão ultrapassar US$ 165 bilhões até 2030. (IRENA, 2021). Atualmente, a China é o país com a maior implantação fotovoltaica, seguido pelo Japão, Estados Unidos e Alemanha. Devido à posição geográfica no globo e seu potencial energético, espera-se que os países da América Latina, do Oriente Médio, do Norte da África e do Sul da Ásia também aumentem a participação da energia solar em sua matriz energética. <.. image(Uma imagem contendo Mapa Descrição gerada automaticamente) removed ..> O Brasil, como se vê nas Figura 1 e Figura 2, recebe elevados índices de irradiação solar e, ainda, por ser um país tropical, a incidência é relativamente uniforme no território, permitindo desenvolver projetos solares viáveis em todas as regiões. A fonte solar representou, em 2020, 1,9% da matriz energética nacional. No entanto, segundo a Empresa de Pesquisa Energética - EPE, a fonte solar deve aumentar sua contribuição nos próximos anos, chegando a 5% da geração total de eletricidade em 2030. (EPE, 2021). As regiões Nordeste e Centro-Oeste do país destacam-se pelos maiores níveis de irradiação solar do país e, consequentemente, são as regiões com melhor potencial fotovoltaico, como visto na Figura 3 abaixo. A taxa de incidência solar no Mato Grosso do Sul alcança um máximo de 5,52kWh/m² ao dia, que é até 40% maior do que em países europeus com o setor fotovoltaico bem desenvolvido. Com a incidência solar do Mato Grosso do Sul, é possível gerar até 4,63 kWh/m², portanto, considera-se que a implantação do sistema fotovoltaico para geração distribuída no Estado é uma escolha viável. <.. image(Mapa Descrição gerada automaticamente) removed ..> A modalidade de autoconsumo remoto, escolhida para o projeto, permite que a Central de Energia Elétrica Fotovoltaica seja construída em qualquer terreno dentro da região de atendimento da distribuidora local, junto à qual serão descontados os créditos de geração. Para determinar o potencial energético do Estado de Mato Grosso do Sul, foram analisadas a irradiação solar anual de 15 (quinze) diferentes pontos do Estado, com dados obtidos pelo Altas Global Solar, conforme a tabela abaixo. Região Coordenada de referência Irradiação global horizontal anual (kWh/m2) Fator de geração (monofacial) [kWh/kWp] Fator de geração (Tracker) [kWh/kWp] Fator de geração (Bifacial) [kWh/kWp] Dourados -22.220614°,- 054.812208° 1917,1 1626,9 1887,2 2038,2 Três Lagoas -20.78668°,- 051.706125° 1998,8 1683,5 1952,9 2109,1 Campo grande -20.464017°,- 054.616295° 1954,3 1643,2 1906,1 2058,6 Coxim -18.504915°,- 054.745025° 1986,6 1646,7 1910,2 2063,0 Chapadão do Sul -18.794905Xxxxxxxx xx Xxx -00.000000°,- 052.619951° 1960,7 1660,2 1925,8 2079,9 Paranaíba -19.675197°,- 051.187499° 2013,2 1689,3 1959,6 2116,4 Sidrolândia -20.936104°,- 054.964026° 1958,8 1652,0 1916,3 2069,6 Maracaju -21.616301°,- 055.164605° 1926,6 1622,1 1881,6 2032,2 Corumbá -19.001637°,- 057.653432° 1950,2 1616,1 1874,7 2024,7 Naviraí -23.062215°,- 054.201832° 1893 1607,7 1864,9 2014,1 Nova Andradina -22.247757°,- 053.348062° 1923,6 1634,0 1895,4 2047,1 Ivinhema -22.302254°,- 053.827601° 1924,8 1634,9 1896,5 2048,2 Aquidauana -20.473969°,- 055.782137° 1963,8 1635,2 1896,8 2048,6 Jardim -21.479941°,- 056.148902° 1935,9 1622,2 1881,8 2032,3 Iguatemi -23.673555°,- 054.563731° 1867,4 1592,6 1847,4 1995,2 Percebe-se que quanto mais próximo da divisa do Estado de Mato Grosso do Sul com os Estados de Goiás e de Minas Gerais, maior é a irradiação solar, como é o caso de Paranaíba, com irradiação solar anual de 2.013,2 kWh/m². Por outro lado, a região com menor irradiação é de Iguatemi, com 1.867,4kWh/m² por ano, localizada próximo à fronteira com o Paraguai. A produção de energia foi estimada a partir do fator de geração bifacial 2.051 kWh/kWp por ano, sendo a média de irradiação solar das 15 (quinze) regiões do Estado, disponível no Altas Global Solar. Para o cálculo de geração da Central de Energia Elétrica Fotovoltaica, retirou-se 2,5% de perda das placas fotovoltaicas no ano 1, dessa forma, o fator de geração esperado é de 2.000,5 kWh/kWp por ano. Para chegar à potência pico, utilizou-se a sobrecarga de 25%. Entretanto, os parâmetros de sobrecarga e dimensionamento serão decisões que ficarão a cargo da SPE.

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