Execução das Obras de Reforma, Ampliação e Adequação do CUCA – Centro Urbano de Cultura e Arte Unidade Conj. José Walter
Execução das Obras de Reforma, Ampliação e Adequação do CUCA – Centro Urbano de Cultura e Arte Unidade Conj. Xxxx Xxxxxx
Caderno de Encargos
SUMÁRIO DESCRITIVO
A. INTRODUÇÃO 10
1. 1. DADOS CADASTRAIS 10
2. CONTEXTUALIZAÇÃO 10
3. OBJETIVO DA CONTRATAÇÃO 10
B. CONDIÇÕES PRELIMINARES 11
4. DEFINIÇÕES 11
5. SOBRE ESTE DOCUMENTO 11
6. CRITÉRIOS AMBIENTAIS ADOTADOS 12
C. O EMPREENDIMENTO 13
7. LOCALIZAÇÃO 13
8. PROJETO ARQUITETÔNICO 14
9. PROGRAMA DE NECESSIDADES 15
10. IMPLANTAÇÃO E ACESSOS 19
D. DISPOSIÇÕES GERAIS 20
11. DOCUMENTAÇÃO E REGULARIZAÇÃO 21
12. PRAZO DE OBRA 21
E. SERVIÇOS PRELIMINARES 22
13. PROJETOS E AFINS 22
13.1. Estudos Básicos de Engenharia 22
13.2. Projetos de Infraestrutura 22
13.3. Projetos de Estrutura 22
13.4. Projetos de Instalações Complementares 22
13.5. Projetos de Instalações Mecânicas 22
13.6. Projetos de Arquitetura e Afins 22
13.7. Maquetes e Apresentações 23
13.8. Documentos de Valores e Especificações 23
13.9. Estudos e Relatórios 23
14. PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA DA OBRA 23
15. LOCAÇÃO DA OBRA 24
16. IMPLANTAÇÃO DA OBRA / SERVIÇOS PRELIMINARES 25
16.1. Placa da Obra 25
16.2. Demolições 26
16.3. Retirada de Entulhos 27
16.4. Remoção de Vegetação 27
16.5. Instalações Provisórias 28
17. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA 33
17.1. Documentação Geral 33
17.2. Anotação de Responsabilidade Técnica 33
17.3. Gestão da Obra 33
17.4. Controle Tecnológico 33
17.5. Equipe Técnica e Equipamentos de Proteção 34
17.6. Garantias Contratuais 34
F. ATIVIDADES PRINCIPAIS DE INFRAESTRUTURA 35
18. TERRAPLENAGEM 35
18.1. Introdução 35
18.2. Serviços Preliminares 35
18.3. Escavação do Corte 35
18.4. Execução dos aterros 35
18.5. Utilização de equipamentos 37
19. DRENAGEM 37
19.1. INTRODUÇÃO 37
19.2. DRENAGEM 37
20. PAVIMENTAÇÃO 42
20.1. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO 42
20.2. BASE DE BRITA GRADUADA SIMPLES 45
20.3. SUB‐BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE 50
20.4. PAVIMENTO INTERTRAVADO EM BLOCOS DE CONCRETO 53
G. ATIVIDADES PRINCIPAIS DE ESTRUTURA 58
21. FUNDAÇÕES 58
21.1. Objetivo 58
21.2. Normas de Referência 58
21.3. Tipos de Fundações 58
22. ESTRUTURAS 59
22.1. Objetivo 59
22.2. Normas, Especificações e Métodos Oficiais 59
22.3. Concreto Armado 60
22.4. Metálica 73
H. ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE ESTRUTURA 81
23. IMPERMEABILIZAÇÃO 81
23.1. Introdução 81
23.2. Preparação da superfície 81
23.3. Sistemas de Impermeabilização 83
23.4. Execução de Furos na Impermeabilização 91
23.5. Atenção Especial 91
23.6. Planilhas de Áreas 92
23.7. Especificação dos Produtos 94
23.8. Lista dos Fabricantes 96
I. ATIVIDADES PRINCIPAIS DE ARQUITETURA E AFINS 97
24. PAREDES 97
24.1. Alvenaria de Tijolos e Elementos Cerâmicos 97
24.2. Alvenaria de Elementos de Concreto 98
25. PAINÉIS E DIVISÓRIAS 100
25.1. Divisórias Sanitárias 100
25.2. Divisórias de Gesso Acartonado 101
26. COBERTURAS 102
26.1. Revestimento Impermeabilizante 102
26.2. Cobertura de Membrana 103
26.3. Telhas de Chapas Metálicas e Acabamentos 104
27. PAVIMENTAÇÕES 105
27.1. Contrapiso 105
27.2. Piso Cimentado 106
27.3. Piso em Concreto Pré‐moldado 109
27.4. Pisos Cerâmicos 111
27.5. Piso Pétreo 114
27.6. Piso Tátil 115
27.7. Piso Vinílico 115
27.8. Piso Têxtil 116
27.9. Piso em Madeira 118 27.10.Pisos Especiais 118 27.11.Rodapés 120 27.12.Argamassas 122 27.13.Rejuntes 124
28. SOLEIRAS E PEITORIS 125
28.1. Pedras 125
29. REVESTIMENTOS DE PAREDES 127
29.1. Revestimento de Mesclas 127
29.2. Revestimento Cerâmico de Parede 128
29.3. Pintura 132
29.4. Revestimentos Especiais 135
29.5. Argamassa 138
29.6. Rejunte 138
30. TETOS E FORROS 138
30.1. Pintura 138
30.2. Forros de Gesso Acartonado e Fibra Mineral 142
30.3. Forros Especiais 144
31. ESQUADRIAS E FENESTRAÇÕES 145
31.1. Condições Gerais 145
31.2. Esquadrias de Madeira 145
31.3. Esquadrias de Aço 147
31.4. Esquadrias de Alumínio 151
31.5. Esquadrias de Vidro Temperado 154
32. VIDROS 154
32.1. Métodos de Instalação 155
32.2. Tipos de Vidro 156
33. FERRAGENS 158
33.1. Ferragens de Portas de Madeira 158
33.2. Componentes de Portas de Aço 159
33.3. Componentes de Portas de Alumínio 159
33.4. Ferragens de Portas de Vidro Temperado 159
33.5. Componentes Especiais de Abertura 159
34. EQUIPAMENTOS SANITÁRIOS 160
34.1. Louças 160
34.2. Metais 161
34.3. Acessórios 163
35. SERRALHERIA 165
35.1. Telas, Guarda‐Corpos e Corrimãos 165
35.2. Xxxxxx xx xxxxxxxxxx 000
00. BANCADAS 167
36.1. Bancadas Fixas de Granito 167
37. MOBILIÁRIO 168
37.1. Auditório 168
38. EQUIPAMENTOS 169
38.1. Equipamentos Específicos 169
J. ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE ARQUITETURA 170
39. URBANISMO 170
39.1. Programa de Necessidades 170
39.2. Integração e Acessibilidade 170
39.3. Passeios 170
39.4. Mobiliário 171
40. PAISAGISMO 171
40.1. Concepção e Justificativa 171
40.2. Considerações Gerais Acerca da Escolha do Material Vegetal 172
40.3. Instruções técnicas para implantação dos projetos 172
40.4. Implantação das Espécies Vegetais 173
40.5. Outras Considerações 178
40.6. Plantio Sobre Laje 179
40.7. Irrigação e Manutenção Inicial 179
40.8. Material Florístico 180
41. ACÚSTICA 181
41.1. Introdução 181
41.2. Objetivo 181
41.3. Legislaçâo, Normas e Documentos 181
41.4. Soluções Construtivas 182
41.5. Recomendações de Instalação 188
42. CENOTECNIA 192
42.1. Montagem Cenotécnica 192
42.2. Iluminação Cênica 193
42.3. Lista de Materiais 193
43. SKATE PARK 194
K. ATIVIDADES PRINCIPAIS DE INSTALAÇÕES COMPLEMENTARES 202
44. HIDRÁULICAS / SANITÁRIAS / ÁGUAS PLUVIAIS 202
44.1. Instalações Hidráulicas de Água Fria 202
44.2. Instalações Sanitárias 205
44.3. Drenagem de Águas Pluviais 207
44.4. Prevenção e Combate a Incêndio 210
45. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS / LUMINOTÉCNICA 213
45.1. Documentos Aplicáveis 213
45.2. Projeto, Normas e Especificações 213
45.3. Descrição do Serviço 214
45.4. Processo Executivo 214
45.5. Especificações de Equipamento 216
45.6. Fiscalização 218
45.7. Critério de Medição 219
46. SONORIZAÇÃO E AUTOMAÇÃO 219
46.1. Introdução 219
46.2. Normas Técnicas 219
46.3. Apresentação 219
46.4. Descrição dos Sistemas por Ambiente 220
46.5. Especificações Técnicas de Equipamentos 224
47. CABEAMENTO ESTRUTURADO 234
47.1. Documentos Aplicáveis 234
47.2. Projeto, Normas e Especificações 234
47.3. Descrição do Serviço 234
47.4. Especificações dos Materiais 235
47.5. Ensaios, Testes e Averiguações 236
47.6. Generalidades 236
47.7. Critério de Medição 237
48. AUDIOVISUAL E CIRCUITO FECHADO DE TV (CFTV) 237
48.1. Objetivo 237
48.2. Projeto, Normas e Especificações 237
48.3. Descrição dos Serviços 237
48.4. Especificações dos Materiais 238
48.5. Ensaios, Testes e Averiguações 241
48.6. Generalidades 241
48.7. Critério de Medição 241
49. SCAI – SISTEMA DE PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIOS 242
49.1. Extintores 242
49.2. Hidrantes 243
49.3. Bombas de Hidrantes 244
50. SPDA – SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 245
50.1. Aterramento de Para‐Raios 245
50.2. Aterramento de Quadros Gerais 246
50.3. Caixa de Equalização 246
50.4. Aplicações Gerais para Sitemas de Aterramento 247
L. ATIVIDADES PRINCIPAIS DE INSTALAÇÕES MECÂNICAS 249
51. CLIMATIZAÇÃO E VENTILAÇÃO 249
51.1. Objetivo 249
51.2. Equipamentos 249
52. INSTALAÇÕES DE GLP 276
52.1. Objetivo 276
52.2. Referências Normativas 277
52.3. Definições 277
52.4. Estrutura da Instalação com Abastecimento por Substuição de Botijões Tipo P13 277
52.5. Materiais 278
52.6. Acoplamentos Soldados e Abrasados 278
52.7. Dispositivos de Segurança 278
52.8. Ensaios de Estanqueidade 278
52.9. Instalação dos Aparelhos de Utilização 279 52.10.Considerações Finais 279
M. LISTA DE ANEXOS 280
53. ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE ARQUITETURA 280
53.1. Comunicação Visual 280
54. DOCUMENTAÇÃO COMPLEMENTAR 280
54.1. Orçamento E Quantitativos 280
54.2. PGRS – Plano de Gestão de Resíduos Sólidos 280
N. MANUAL DE MANUTENÇÃO PREDIAL 281
O. INFORMAÇÕES TÉCNICAS 282
55. JUSTIFICATIVAS TÉCNICAS 282
56. LISTA MESTRA 283
57. LISTAGEM DE PROFISSIONAIS RESPONSÁVEIS POR CADA DISCIPLINA ENVOLVIDA NO PROJETO _283
P. ÍNDICES 285
58. ÍNDICE DE TABELAS 285
59. ÍNDICE DE FIGURAS 286
Q. CATALOGAÇÃO 287
A. INTRODUÇÃO
1. 1. DADOS CADASTRAIS
Proprietário: PMF / SEINF – Secretaria Municipal de Infraestrutura Endereço: Av. Xxxxxxx Xxxxx, xx 0000, Xxxxxxxxxx, Xxxxxxxxx, XX. CNPJ nº 04.889.850/0001‐43
Empreendimento: CUCA XXXX XXXXXX
Endereço: Rux 00, 000 ‐ Xxxxxxxx Xxxxxxxx Xxxx Xxxxxx, Xxxxxxxxx, XX. Secretaria Regional V
Projeto: Architectus EPP
Contato: Xxx Xxxxx Xxxxxxxxx
Telefone: 55.85.3456‐5000
2. CONTEXTUALIZAÇÃO
Os Centros Urbanos de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (CUCA) representam hoje um dos principais meios de difusão e incentivo à cultura e ao esporte no Município de Fortaleza. A Rede CUCA, atualmente, conta com três complexos: o CUCA da Barra, o CUCA do Jangurussu e o CUCA do Mondubim.
O projeto em questão trata da reforma e adequação do Centro de Cidadania e Direitos Humanos (CCDH) Xxxx Xxxxxx, já existente no bairro, para que ele passe a atender de forma mais completa e satisfatória às demandas da região.
Atualmente, o CCDH Xxxx Xxxxxx, que deveria oferecer atividades para todas as idades, encontra‐se parcialmente paralisado devido a problemas de infraestrutura dos prédios que o compõe, bem como de segurança, sofrendo recorrentes invasões nos períodos em que não está em funcionamento. Alguns ambientes, devido à ausência de atividades fixas, estão locados para terceiros, como grupos de maracatu e de teatro.
A área de intervenção será de aproximadamente 16.000,00 m². O projeto contará também com o suporte da recém‐implantada Areninha, em área desmembrada do terreno.
3. OBJETIVO DA CONTRATAÇÃO
Esta especificação tem o propósito de orientar a Execução das Obras de Reforma, Ampliação e Adequação do CUCA – Centro Urbano de Cultura e Arte Unidade Conj. Xxxx Xxxxxx, esclarecendo os trabalhos a serem executados, bem como fornecer as características dos materiais a serem utilizados e normas gerais de serviços, à empresa contratada, cabendo a esta o fornecimento de todos os materiais e mão de obra necessários a execução dos serviços descritos nesta especificação como um documento complementar ao projeto Arquitetônico e demais projetos complementares.
B. CONDIÇÕES PRELIMINARES
4. DEFINIÇÕES
Para os estritos efeitos desse Caderno de Encargos, são adotadas as seguintes definições:
CONTRATANTE: órgão que contrata a execução de serviços e obras de construção, complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de Edificações, no caso a Secretaria Municipal de Infraestrutura, doravante denominada SEINF, da Prefeitura Municipal de Fortaleza.
CONTRATADA: empresa ou profissional contratado para a execução de serviços e obras de construção, complementação, reforma ou ampliação de uma edificação ou conjunto de edificações.
FISCALIZAÇÃO: atividade exercida de modo sistemático pelo CONTRATANTE ou terceiros, objetivando a verificação do cumprimento das disposições contratuais, técnicas e administrativas, em todos os seus aspectos.
CADERNO DE ENCARGOS: parte do Edital de Licitação, que tem por objetivo definir o objeto da licitação e do sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e administrativas para a sua execução.
5. SOBRE ESTE DOCUMENTO
O presente Caderno de Encargos, juntamente com os desenhos dos projetos, detalhes e as especificações complementares, fará parte integrante do contrato e valem como se no contrato fossem transcritos.
Os serviços contratados serão executados, rigorosamente, de acordo com as normas estabelecidas neste Caderno.
Para a perfeita execução e completo acabamento das obras e serviços referidos no presente Caderno de Encargos, a CONTRATADA se obriga sob as responsabilidades legais vigentes, a prestar toda a assistência técnica e administrativa necessária para imprimir andamento conveniente aos trabalhos.
A direção geral da obra ficará a cargo de um engenheiro, convenientemente registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia e Prefeitura do local, e auxiliado por um mestre de obras geral cuja presença no local dos trabalhos deverá ser permanente, a fim de atender a qualquer tempo à FISCALIZAÇÃO e prestar todos os esclarecimentos sobre o andamento dos serviços.
Para as obras e serviços contratados, caberá à CONTRATADA fornecer e conservar o equipamento mecânico e ferramental necessário, empregar mão de obra capaz, de modo a reunir permanentemente em serviço uma equipe (ou várias) homogênea, multidisciplinar e em número suficiente de operários, mestres e empregados, visando assegurar a conclusão das obras no prazo fixado pelo Edital e Termo de Referência.
Todos os materiais empregados serão de primeira qualidade e todos os serviços executados em completa obediência aos princípios de boa técnica, devendo ainda, satisfazer rigorosamente às Normas Brasileiras.
Em hipótese alguma, poderá a CONTRATADA alegar desconhecimento das cláusulas e condições deste Caderno, das Especificações Complementares, bem como das exigências expressas nos projetos e Normas da ABNT.
6. CRITÉRIOS AMBIENTAIS ADOTADOS
Em acordo com a Instrução Normativa nº 1 de 19 de janeiro de 2010 do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, estabelecemos abaixo os critérios de sustentabilidade que foram aplicados ao projeto.
A edificação seguiu diretrizes sustentáveis com relação à arquitetura, eficiência energética, mecânica e hídrica com o intuito de adotar soluções arquitetônicas e de engenharia que contribuam para o conforto e a saúde dos usuários, adotando alternativas de igual ou menor custo, quando comparadas com as soluções convencionais, incorporando soluções sustentáveis facilmente percebidas pelos usuários e pela comunidade, assim otimizando o tempo de projeto e execução da obra e com impacto financeiro compatível com os resultados planejados para o empreendimento.
As soluções construtivas e seus materiais, tanto os de estruturas, como os de instalações e os de acabamento, foram pensados em seus diferentes aspectos: o material deve ser resistente, atender aos requisitos de biossegurança, baixo custo, fácil adaptabilidade e desmontabilidade, procedência (preferência por materiais locais) e que permita seu reuso ou reciclagem ao término de sua vida útil.
C. O EMPREENDIMENTO
De acordo com o Plano Diretor de Fortaleza de 2009, a área do projeto encontra‐se na Zona de Requalificação Urbana 2 (ZRU2), entretanto trata‐se de um Projeto Especial, tendo parâmetros específicos.
7. LOCALIZAÇÃO
A principal via de acesso ao CUCA Xxxx Xxxxxx é a Av. D, contudo seu acesso principal está localizado à Rua
69. A área é bem servida pelo sistema de transporte público municipal, havendo grande disponibilidade de ônibus e de transportes alternativos nas proximidades do equipamento, com linhas que levam aos Terminais da Parangaba e do Papicu e ao Centro.
N
Figura 1 ‐ Mapa de Localização do Bairro
TRECHO DO BAIRRO XXXX XXXXXX
CUCA
Figura 2 ‐ Foto aérea com limites do terreno [fonte: Google Earth]
8. PROJETO ARQUITETÔNICO
As edificações existentes encontram‐se espalhadas pelo terreno; buscando uma maior integração entre elas, foi proposta a criação de uma circulação externa que interligasse todas. Os blocos, em geral, possuem arquitetura simples, conferindo assim maior destaque para o Teatro e as áreas de esporte (Quadra Poliesportiva e Piscinas).
Figura 3 – Perspectiva ilustrativa – Vista aérea do CUCA Xxxx Xxxxxx
A setorização já existente no equipamento pôde ser aproveitada, sem dificuldades, para a implantação do novo Programa de Necessidades. A área de salas e estúdios na entrada e a área de esportes (polo gerador de poluição sonora) ao fundo.
Por ter como objetivo captar adolescentes para que os mesmos ingressem nas atividades do CUCA, o Anfiteatro e o S Kate Par K serão instalados fora dos novos limites do equipamento. Para comportá‐los, será criada uma praça na área que hoje é ocupada pelo estacionamento do CCDH.
Figura 4 ‐ Perspectiva Ilustrativa – Vista do passeio da Praça e Skate Park
9. PROGRAMA DE NECESSIDADES
PROGRAMA DE NECESSIDADES - CUCA XXXX XXXXXX | ||
ESPORTE E LAZER | QDADE | ÁREA TOTAL(m²) |
Quadra Poliesportiva Coberta | 1163,33 | |
Quadra Futsal - 20x40 | 1 | 968,00 |
Arquibancada | 1 | 115,18 |
Vestiário Masculino | 1 | 33,25 |
Vestiário Feminino | 1 | 33,25 |
Depósito | 1 | 13,65 |
Xxxxxxxx Xxxxxxxx | 1490,66 | |
Piscina semi-olimpica + 2 piscinas + Circulação | 1 | 1368,50 |
Casa de Bombas | 1 | 45,73 |
Depósito | 1 | 15,21 |
Vestiário Feminino | 1 | 30,61 |
Vestiário Masculino | 1 | 30,61 |
Artes Marciais | 195,72 | |
Sala Artes Marciais | 2 | 97,86 |
Sala de Manutenção | 1 | 19,24 |
Break Music | 365,80 | |
Pista | 1 | 324,00 |
Arquibancada | 1 | 41,80 |
Quadra de Areia | 849,69 | |
Quadra | 1 | 769,89 |
Arquibancada | 1 | 79,80 |
Anfiteatro | 1 | 291,60 |
Skatepark | 1 | 395,25 |
PARCIAL | 4771,29 | |
TEATRO | QDADE | ÁREA TOTAL(m²) |
Foyer | 1 | 44,76 |
W.C. Feminino + Acessivel | 1 | 18,22 |
W.C. Masculino + Acessivel | 1 | 18,22 |
Bilheteria | 1 | 6,00 |
Sala Controle | 1 | 9,64 |
Depósitos | 115,79 | |
Depósito (Platéia) | 1 | 27,76 |
Depósito (Palco) | 1 | 13,58 |
Depósito 01 (Nível +45.19) | 1 | 28,38 |
Depósito 02 (Nível +45.19) | 1 | 46,07 |
DML | 1 | 11,66 |
Antecâmara (Platéia) | 2 | 4,90 |
Platéia (229 lugares+ Plataforma Elevatória) | 1 | 250,70 |
Palco | 1 | 71,90 |
Coxia | 1 | 51,33 |
Back Stage | 1 | 33,06 |
Antecâmara (Carga/Descarga) | 1 | 12,41 |
Camarim | 17,52 | |
Camarim | 1 | 11,86 |
W.C. | 1 | 5,66 |
Sala Técnico | 13,48 | |
Circulação | 1 | 2,98 |
Sala Técnico | 1 | 7,50 |
W.C. | 1 | 3,00 |
Camarim Acessível | 14,74 |
Camarim | 1 | 9,54 |
W.C. Acessível | 1 | 5,20 |
Camarim Coletivo 01 | 61,35 | |
Camarim | 1 | 43,09 |
W.C. Acessível | 1 | 18,26 |
Camarim Coletivo 02 | 61,22 | |
Camarim | 1 | 42,96 |
W.C. Acessível | 1 | 18,26 |
Sala Dimmer | 1 | 12,34 |
Casa de Máquinas | 1 | 71,13 |
PARCIAL | 905,27 | |
FORMAÇÃO ARTÍSTICA E EDUCACIONAL | QDADE | ÁREA TOTAL(m²) |
Sala de Informática | 98,59 | |
Sala de Informática | 1 | 49,44 |
1 | 49,15 | |
Sala Rack | 1 | 7,61 |
Sala de Artes Cênicas e Dança | 110,94 | |
Sala de Artes Cênicas e Dança | 1 | 94,20 |
Camarim Feminino | 1 | 6,63 |
Camarim Masculino | 1 | 6,63 |
Depósito | 1 | 3,48 |
Salas Multiuso | 236,02 | |
Sala Multiuso | 1 | 37,79 |
1 | 49,82 | |
1 | 49,44 | |
1 | 49,22 | |
1 | 49,75 | |
Incubadora de Ideias | 1 | 23,73 |
Economia Criativa | 1 | 23,56 |
Central de Ideias | 1 | 23,73 |
Biblioteca | 94,86 | |
Biblioteca | 1 | 76,25 |
Sala de Estudo Coletivo | 1 | 18,61 |
Cineclube | 89,93 | |
Cineclube (62 lugares) | 1 | 78,51 |
Sala Controle | 1 | 6,98 |
Depósito | 1 | 4,44 |
PARCIAL | 708,97 | |
PRODUÇÃO AUDIOVISUAL | QDADE | ÁREA TOTAL(m²) |
Estúdio de Áudio | 51,16 | |
Estúdio de Áudio | 1 | 26,38 |
Controle de Edição | 1 | 9,91 |
Circulação | 1 | 11,27 |
Depósito | 1 | 3,60 |
Estúdio de Rádio | 42,89 | |
Estúdio de Rádio | 1 | 10,24 |
Sala Técnica | 1 | 9,10 |
Estar Rádio | 1 | 23,55 |
Estúdio TV, Vídeo e Fotografia | 141,54 | |
Estúdio TV, Vídeo e Fotografia | 1 | 42,22 |
Controle de Edição | 1 | 11,73 |
Sala Técnica | 1 | 2,98 |
Depósito | 1 | 4,16 |
Circulação | 1 | 4,02 |
Camarim | 1 | 5,65 |
W.C. Acessível | 1 | 4,15 |
Sala de Aula | 1 | 26,01 |
Circulação interna | 1 | 22,16 |
Ilhas de Edição | 1 | 18,46 |
PARCIAL | 235,59 | |
COWORKING | QDADE | ÁREA TOTAL(m²) |
Recepção / Lounge | 1 | 34,81 |
Rack | 1 | 5,08 |
Copa | 1 | 10,79 |
W.C.'s | 18,55 | |
W.C. Feminino Acessível | 1 | 3,15 |
W.C. Masculino Acessível | 1 | 3,15 |
Chuveiro Acessível | 1 | 3,15 |
Lavatórios | 1 | 9,10 |
Administração | 1 | 11,09 |
Saxx Xxxxxxx 00 (05 pessoas) | 1 | 12,65 |
Saxx Xxxxxxx 00 (10 pessoas) | 1 | 18,22 |
Sala Coletiva (14 pessoas) | 1 | 26,71 |
Sala Privada 01 (06 pessoas) | 1 | 12,95 |
Sala Privada 02 (06 pessoas) | 1 | 12,83 |
Circulação | 1 | 18,72 |
Área Livre Frente (Área Coberta 01) | 1 | 19,72 |
Área Livre Fundo (Área Coberta 02) | 1 | 20,65 |
Estacionamento (03 carros) | ||
PARCIAL | 222,77 | |
ADMINISTRAÇÃO | QDADE | ÁREA TOTAL(m²) |
Sala Gerente | 1 | 13,34 |
W.c. Gerência | 1 | 3,34 |
Recepção Gerência | 1 | 8,76 |
Recursos Humanos | 1 | 10,60 |
Difusão e Programação | 1 | 27,64 |
Coordenação | 1 | 37,26 |
Sala dos Professores | 1 | 37,38 |
Sala de Reunião | 1 | 18,12 |
Matrícula | 36,44 | |
Matrícula (31 pessoas) | 1 | 24,80 |
Arquivo | 1 | 11,64 |
Política de Gênero | 1 | 23,76 |
DPDH | 1 | 23,73 |
Sala TI | 1 | 14,23 |
PARCIAL | 254,60 | |
APOIO FUNCIONÁRIOS | QDADE | ÁREA TOTAL(m²) |
Copa | 1 | 21,35 |
Refeitório | 1 | 18,84 |
Vestiário Feminino | 1 | 13,94 |
Vestiário Masculino | 1 | 13,94 |
PARCIAL | 68,07 | |
APOIO GERAL | QDADE | ÁREA TOTAL(m²) |
Cuca Saudável 32,72 | ||
Ambulatório - Sala de Atendimento | 1 | 20,53 |
W.C. | 1 | 3,61 |
Pré-Atendimento | 1 | 8,58 |
W.C. Feminino (Térreo) | 1 | 18,41 |
W.C. Masculino (Térreo) | 1 | 18,41 |
W.C. Feminino (Superior) | 1 | 24,62 |
W.C. Masculino (Superior) | 1 | 24,62 |
Almoxarifado | 1 | 10,12 |
Café | 18,74 | |
Café | 1 | 15,85 |
DML | 1 | 2,17 |
Casa de Gás | 1 | 0,72 |
Horta | 1 | 248,04 |
Sala Técnica | 16,14 | |
Sala Técnica (Térreo) | 1 | 7,81 |
Sala Técnica (Superior) | 1 | 8,33 |
Guarita | 9,02 | |
Guarita | 1 | 7,14 |
W.C. | 1 | 1,88 |
DML | 1 | 3,11 |
Lixeira | 1 | 14,24 |
Reservatórios | 76,82 | |
Circulação | 1 | 4,15 |
Casa de Bombas | 1 | 18,39 |
Área de Transição | 1 | 18,85 |
Barrilete | 1 | 11,32 |
Reservatório Superior | 2 | 9,15 |
Reservatório Inferior (Cisterna) | 1 | 14,96 |
Subestação | 1 | 43,79 |
Gerador | 1 | 33,87 |
Pátio Carga / Descarga | 1 | 198,00 |
Paraciclo (10 vagas) | ||
Estacionamento Interno (09 carros + 08 motos) | ||
Estacionamento Externo (12 carros + 10 motos) | ||
PARCIAL | 790,67 | |
TOTAL | 7957,23 |
Tabela 1 ‐ Quadro de Áreas – Programa de Necessidades
10. IMPLANTAÇÃO E ACESSOS
O CUCA Xxxx Xxxxxx possuirá três acessos: um para pedestres, outro para veículos e um exclusivo do Coworking (garantindo sua independência, mesmo possuindo acesso por dentro do equipamento).
ACESSO VEÍCULOS
CUCA
ACESSO PEDESTRES
CUCA
ACESSO INTERNO
COWORKING
ACESSO EXTERNO
COWORKING
Figura 5 ‐ Acessos do CUCA Xxxx Xxxxxx.
D. DISPOSIÇÕES GERAIS
Caberá à FISCALIZAÇÃO a aprovação dos projetos e alterações desta especificação técnica que se fizerem necessárias, a gestão dos contratos e a fiscalização da execução dos serviços bem como as aprovações técnico‐construtivas necessárias.
A CONTRATADA deverá ser responsável pela observância das leis, decretos, regulamentos, portarias e normas federais, estaduais e municipais direta e indiretamente aplicáveis ao objeto do contrato, inclusive por suas subcontratadas. Em especial pontuam‐se os seguintes documentos:
▪ Normas da ABNT e INMETRO;
▪ Lei 8.666 de 1993;
▪ Manual de Orientações Básicas do Tribunal de Contas da União;
▪ Cadernos de Projeto, Construção e Manutenção do Manual de Obras Públicas – Edificações: Práticas da Secretaria de Estado e Administração do Patrimônio (SEAP);
▪ Normas estabelecidas pela SEINF;
▪ Disposições legais do Estado e Município;
▪ Normas das concessionárias de serviços públicos locais;
▪ Recomendações dos fabricantes de materiais.
Todo e qualquer serviço deverá ser executado por profissionais habilitados e a CONTRATADA assumirá integral responsabilidade pela boa execução e eficiência dos serviços que efetuar, bem como, pelos danos decorrentes da realização dos referidos trabalhos.
A CONTRATADA deverá responsabilizar‐se pelo fiel cumprimento de todas as disposições e acordos relativos à legislação social e trabalhista em vigor, particularmente no que se refere ao pessoal alocado nos serviços objeto do contrato.
A CONTRATADA deverá garantir que os trabalhos executados estejam de acordo com seus deveres relativos à aquisição, utilização e defeitos de fabricação em materiais, às falhas cometidas pela mão‐de‐obra ou métodos de execução dos serviços e ao tempo de garantia do serviço, de conformidade com o disposto no Código Civil Brasileiro de 10 de janeiro de 2002, Parte especial, Livro I, Título VI, Capítulo VIII (Da Empreitada).
A CONTRATADA deverá efetuar o pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem a incidir sobre o objeto do contrato, até o recebimento definitivo dos serviços.
Quaisquer desenhos e respectivos detalhes do projeto que se fizerem necessários deverão ser considerados como partes integrantes desta especificação. Em caso de dúvida quanto à interpretação dos desenhos deverá ser consultada a FISCALIZAÇÃO.
Em caso de divergência entre cotas de desenho e suas dimensões, medidas em escala, prevalecerão sempre as primeiras. Além disso, todas as medidas especificadas em projeto deverão ser conferidas no local antes da execução dos serviços.
Todos os materiais aplicados na obra deverão ser novos, de primeira qualidade, conforme especificado em projetos, caderno de especificações e planilhas. No caso de não estarem especificados, os mesmos deverão ser apresentados previamente à FISCALIZAÇÃO, que consultará a Equipe de Projetos da SEINF, que, por sua vez, os aprovará ou não, devendo o fato ser registrado no diário de obras.
Todos os materiais que estiverem fora de especificações técnicas, de má qualidade e/ou em desacordo com o caderno de especificações serão recusados pela FISCALIZAÇÃO, independente de aviso ou notificação. Em
caso de dúvida quanto ao uso de material, deverá ser solicitada à FISCALIZAÇÃO da obra a sua aprovação antecipadamente.
Para comprovação do atendimento às especificações, no que tange aos materiais empregados, a CONTRATADA deverá apresentar os resultados dos ensaios preconizados por Xxxxxx e Especificações da ABNT e/ou as notas fiscais de compra. Em caso de dúvida, para a aprovação ou recebimento de materiais, a FISCALIZAÇÃO poderá exigir às expensas da CONTRATADA, que sejam feitos testes complementares, de conformidade com necessidades envolvidas.
No cumprimento à Lei nº 8.666/93, a CONTRATADA poderá utilizar materiais equivalentes aos especificados, sendo a equivalência determinada pelos critérios comparativos de:
▪ Qualidade de padronização de medidas;
▪ Qualidade de resistência;
▪ Uniformidade de coloração;
▪ Uniformidade de textura;
▪ Composição química;
▪ Propriedade dúctil do material.
▪ Todos os materiais que forem substituídos deverão ser previamente aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
Finalmente, fica estabelecido que os projetos executivos de arquitetura e complementares, o caderno de especificações e as planilhas orçamentárias são complementares entre si, de modo que qualquer informação que se mencione em um documento e se omita em outro, será considerado especificado e válido. Já informações divergentes deverão ser relatadas à FISCALIZAÇÃO, que estabelecerá a alternativa correta a ser executada.
Poderá, a critério da SEINF, ser designada empresa responsável pelo gerenciamento da execução da obra e serviços para o objeto descrito nesta especificação, que responderá diretamente pelas funções da FISCALIZAÇÃO acima descritas.
11. DOCUMENTAÇÃO E REGULARIZAÇÃO
A Construtora deve estar de posse de toda documentação relativa ao terreno, bem como alvarás, licenças, com a aprovação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos na Construção Civil (PGRSCC), requisição de Ligação Provisória da concessionária de energia (ENEL) e quaisquer outra documentação que viabilize o início da obra, de forma que esteja livre de todo e qualquer possível entrave legal.
É objetivo expresso da SEINF a manutenção das relações de boa vizinhança, seu compromisso com o meio ambiente e a responsabilidade social, devendo ser incorporado pela CONTRATADA tais preceitos na execução dos serviços.
12. PRAZO DE OBRA
O prazo previsto da obra é de 12 meses a contar da assinatura do contrato que rege o presente documento, sendo que serão:
▪ 11 meses de obra: compreende a execução de todos os serviços descritos neste Caderno;
▪ 1 mês de operação assistida, desmobilização e aprovações: compreende o período de limpeza geral da obra, retirada e desmobilização do canteiro; finalização de quaisquer aprovações legais nos órgãos competentes, tipo Habite‐se, Vigilância Sanitária, etc.; testes pontuais das edificações e do empreendimento como um todo, finalizando com o recebimento da obra.
E. SERVIÇOS PRELIMINARES
13. PROJETOS E AFINS
Caberá à CONTRATANTE o fornecimento de todos os projetos elaborados necessários à CONTRATADA para a devida execução de todos os serviços inerentes a esta obra. São eles:
13.1. Estudos Básicos de Engenharia
▪ Levantamento Cadastral
▪ Levantamento Topográfico / Planialtimétrico
▪ Sondagem à Percussão
13.2. Projetos de Infraestrutura
▪ Terraplenagem
▪ Drenagem
▪ Pavimentação
13.3. Projetos de Estrutura
▪ Fundações / Contenções
▪ Estruturas de Concreto
▪ Estruturas Metálicas
13.4. Projetos de Instalações Complementares
▪ Hidráulicas / Sanitárias / Águas Pluviais
▪ Instalações Elétricas / Luminotécnica
▪ Automação
▪ Cabeamento Estruturado (Dados e Voz)
▪ CFTV – Circuito Fechado de TV
▪ Sonorização / Audiovisual
▪ Acústica
▪ SDAI – Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio
▪ SCAI – Sistema de Prevenção e Combate a Incêndios
▪ SPDA – Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas
▪ Impermeabilização
▪ Cenotecnia
13.5. Projetos de Instalações Mecânicas
▪ Ventilação e Climatização
▪ Instalações de GLP – Gás Liquefeito de Petróleo
13.6. Projetos de Arquitetura e Afins
▪ Arquitetura
▪ Paisagismo
▪ Urbanismo
▪ Comunicação Visual
13.7. Maquetes e Apresentações
▪ Book de Apresentação e Slides
▪ Maquete Eletrônica
▪ Animação Eletrônica 3D – Vídeo
13.8. Documentos de Valores e Especificações
▪ Orçamento e Quantitativo
▪ Composições
▪ Memorial de Cálculo
▪ Caderno de Encargos e Especificações (presente documento)
▪ Cronograma Físico Financeiro da Obra
13.9. Estudos e Relatórios
▪ PGRS – Plano de Gestão de Resíduos Sólidos
14. PLANEJAMENTO E LOGÍSTICA DA OBRA
O cronograma da obra deve respeitar o planejamento e logística previstos e ser aprovado com a FISCALIZAÇÃO.
Todos os serviços deverão ser planejados com antecedência de pelo menos 15 dias (cada trecho) informando neste momento a FISCALIZAÇÃO, respeitando‐se as premissas de segurança estabelecidas por esta equipe.
O canteiro geral da construtora deverá ser locado, em comum acordo com o gerenciamento da obra, respeitando os critérios ambientais previstos no projeto e nessas especificações.
Na etapa preliminar a construtora deverá executar os seguintes serviços:
▪ Elaboração do programa de trabalho;
▪ Registro no CREA/CE (para empresas que não possuam sede ou filial registrada no Estado);
▪ Elaboração e aprovação do projeto de rede de média tensão;
▪ Revisão e execução do cronograma físico‐financeiro.
▪ Após a fase preliminar a construtora deverá iniciar os trabalhos propriamente ditos pela instalação da rede de alimentação elétrica. Nesse período o canteiro poderá ser alimentado por grupo gerador a diesel ou gasolina.
▪ Uma vez que não há impeditivos dentro do terreno, as obras poderão ocorrer no horário comercial da construção civil ou construção pesada, conforme filiação da CONTRATADA e seus empregados.
▪ As obras serão constituídas das seguintes frentes de trabalho:
- Construção de vias internas
- Instalação das redes de serviços sobre as vias
- Construção das edificações
Na elaboração do programa de trabalho e em sua execução a CONTRATADA deverá apresentar de forma detalhada quais frentes de serviços serão ser executadas de forma paralela. Todo o planejamento de obra deverá ser executado de forma a evitar retrabalhos e a geração de volumes maiores de resíduos sólidos. Assim sendo deve‐se ter cuidado para, por exemplo, instalar todas as tubulações e galerias sob a via antes da etapa final de pavimentação.
O acesso ao terreno se dará por via existente. Uma vez no terreno a CONTRATADA deverá providenciar a abertura das vias de serviço necessárias para acesso aos locais onde serão realizados os serviços, especialmente o cercamento do terreno.
Todo dano causado à vegetação nativa em qualquer área dentro e fora do terreno do Campus, que não esteja prevista no plano de manejo ambiental será de responsabilidade da CONTRATADA e precisará ser reparado com a implantação da mesma espécie no mesmo local, exceto se indicado diferente pela Equipe de Projetos do DPO.
15. LOCAÇÃO DA OBRA
Consiste na delimitação de cada uma das edificações que compõem o empreendimento. Deve acontecer em concomitância com a instalação do canteiro de obra, referenciados nos marcos existentes da topografia e delimitação do terreno.
A execução da Demarcação da Obra deverá prever a utilização de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Os eixos de referência e as referências de nível deverão ser materializados, utilizando estacas de madeira cravadas na posição vertical.
Durante a demarcação será necessário a utilização de estações totais georreferenciadas, trenas de aço aferidas, distanciômetros eletrônicos, teodolitos, nível automático, piquetes e qualquer material ou equipamento que seja necessário para sua utilização ou aplicação.
A localização da obra no terreno deverá ser realizada a partir das referências de nível e dos vértices de coordenadas implantados ou utilizados para a execução do levantamento topográfico. Sempre que possível, a localização da obra deverá ser feita com equipamentos compatíveis com os utilizados para o levantamento topográfico. A locação propriamente dita deverá ser executada a partir das direções e pontos obtidos na localização da obra.
A locação deverá ser global, sobre quadros de madeira que envolvam todo o perímetro da obra. Os quadros, em tábuas ou sarrafos, deverão ser perfeitamente nivelados e fixados de tal modo que resistam aos esforços dos fios de marcação, sem oscilação e sem possibilidades de fuga da posição correta.
A locação deverá ser feita sempre pelos eixos dos elementos construtivos, com marcação nas tábuas ou sarrafos dos quadros, por meio de cortes de madeira e pregos.
A locação de sistemas viários internos e de trechos de vias de acesso deverá ser feita pelos processos convencionais utilizados em estradas e vias urbanas.
As poligonais, quando existirem, deverão ser constituídas a distanciômetro eletrônico ou trena de aço aferida, devendo ser fechadas com uma tolerância linear mínima de 1:5.000.
Os ângulos deverão ser lidos com teodolitos que propiciem leituras diretas, no mínimo, no fechamento angular da poligonal de 30"√N, onde “N” é o número de vértices da poligonal.
Os marcos da poligonal deverão ser nivelados e contranivelados geometricamente, com nível automático de precisão nominal mínima de 2,5 mm por quilômetro duplo de nivelamento, de forma a garantir uma tolerância mínima no nivelamento de 15 mm√ K, onde “ K” é a extensão nivelada em quilômetros.
As demarcações devem ser feitas com piquetes de difícil retirada, evitando remoções por desconhecidos.
Ao término dos trabalhos de campo, a CONTRATADA deverá providenciar relatório detalhado contendo a metodologia adotada, as prescrições atingidas e a aparelhagem utilizada, bem como anexar todas as cadernetas de campo, planilhas de cálculo de coordenadas e nivelamentos, cartões e outros elementos de interesse, assim como desenho com indicação de todos os marcos cravados no terreno para demarcação da obra, com suas respectivas coordenadas.
16. IMPLANTAÇÃO DA OBRA / SERVIÇOS PRELIMINARES
16.1. PLACA DA OBRA
Enquanto durar a execução das obras, instalações e serviços de qualquer natureza, é obrigatória a colocação e manutenção de placas visíveis e legíveis ao público, contendo o nome do autor e coautores do projeto, assim como os demais responsáveis pela execução dos trabalhos.
Deverá ser instalada até o 10º dia corrido, contados a partir do início da obra ou prazo mais restritivo exigido pelos órgãos municipais. Ficará a cargo exclusivo da CONTRATADA a instalação da Placa da Obra com a identificação dos responsáveis técnicos da empresa contratada, seguindo os padrões exigidos pelos órgãos locais de FISCALIZAÇÃO em relação ao tamanho, material e visibilidade.
Além da placa da CONSTRUTORA, a empresa instalará a placa de obra, ambas às expensas da CONTRATADA com, no mínimo, as informações como logotipo, Nome e Endereço Completo da Obra, Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pelos projetos, Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pela execução da obra, Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pela FISCALIZAÇÃO da obra.
As placas deverão ser:
▪ Em chapa de aço galvanizado nº 24 com área mínima de 1 m² cada;
▪ Acabamento: em esmalte sintético;
▪ Estrutura e suporte: barrotes de madeira;
▪ Textos: compostos em alfabeto universal.
As placas devem ser instaladas em locais perfeitamente visíveis e legíveis ao público em cada um dos acessos da obra; além da placa da CONSTRUTORA, a empresa instalará a placa de obra, ambas às expensas da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá solicitar à FISCALIZAÇÃO o modelo da Placa de Obra referente ao Bloco que será construído, executando‐a conforme o Projeto Específico fornecido pela FISCALIZAÇÃO.
As placas devem conter as informações como logotipo, Nome e Endereço Completo da Obra, Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pelos projetos, Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pela execução da obra, Nome/CREA/especialidade dos responsáveis técnicos pela FISCALIZAÇÃO da obra.
16.2. DEMOLIÇÕES
Tendo em vista a existência de edificações nas áreas onde serão realizados os serviços relativos à esta contratação, caberá a CONTRATADA a demolição destas edificações de forma a garantir que a área de execução dos serviços esteja livre de obstáculos para tal.
As demolições são reguladas, sob o aspecto de segurança e medicina do trabalho, pela NR‐18. Da NR‐18 cumpre destacar, textualmente:
▪ Os edifícios vizinhos à obra de demolição deverão ser examinados, prévia e periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade.
▪ A demolição das paredes e pisos deverá ser iniciada pelo último pavimento. A demolição de qualquer pavimento somente será iniciada quando terminada a do pavimento imediatamente superior e após remoção de todo o entulho.
▪ As demolições serão efetuadas tomando‐se os devidos cuidados de forma a evitar danos a terceiros.
▪ A remoção e o transporte do entulho e detritos ocasionados pelas demolições serão executados pela CONTRATADA, de acordo com as exigências da municipalidade.
▪ Os materiais resultantes das demolições serão de propriedade da CONTRATADA, a quem caberá a imediata remoção deles, exceto quando especificado em modo diverso.
▪ Os materiais e equipamentos a serem utilizados na execução dos serviços de demolições e remoções atenderão às especificações do projeto, bem como às prescrições da NBR 5682.
Para os serviços de demolição, a CONTRATADA deverá considerar aspectos importantes tais como:
▪ As linhas de abastecimento de energia elétrica, água, gás, bem como as canalizações de esgoto e águas pluviais deverão ser removidas ou protegidas, respeitando as normas e determinações das empresas concessionárias de serviços públicos.
▪ Durante a demolição fica proibida a entrada e permanência de pessoas nos pavimentos da edificação que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de demolição.
▪ A demolição manual será executada progressivamente, utilizando ferramentas portáteis motorizadas ou manuais.
▪ Peças de grande porte de concreto, aço ou madeira poderão ser arreadas até o solo, por meio de guindaste, ou removidas através de calhas, desde que reduzidas a pequenos fragmentos.
▪ A demolição mecânica, com empurrador, por colapso planejado, com bola de demolição ou com utilização de cabos puxadores, será executada com os equipamentos indicados para cada caso, seguindo sempre as recomendações dos fabricantes. Quando necessário e previsto em projeto, iniciar a demolição por processo manual, de modo a facilitar o prosseguimento dos serviços. Quando forem feitas várias tentativas para demolir uma estrutura, através de um só método executivo e não for obtido êxito, deverão utilizar métodos alternativos, desde que aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
▪ Os materiais e equipamentos removidos serão transportados até os locais de armazenamento indicados pela FISCALIZAÇÃO.
▪ Os serviços serão aceitos após a efetiva demolição definida no projeto e a posterior remoção da totalidade dos materiais e entulhos resultantes, conforme as instruções do Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) e exigências da municipalidade, sendo a CONTRATADA responsável pela limpeza da área, ao término dos serviços.
16.3. Retirada de Entulhos
Todo o entulho resultante da obra deverá ser removido periodicamente em caminhão basculante cobertos com lona para local fora da obra. Os materiais a serem removidos deverão ser constantemente umedecidos, para reduzir a formação de poeira. Não poderá, sob nenhuma hipótese, haver acúmulo de entulho que impeça a execução dos serviços.
A empresa CONTRATADA deverá viabilizar a coleta seletiva de resíduos no canteiro de obra, ação coordenada pelo Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil (PGRCC) – conscientizando e sensibilizando a mão de obra sobre as rotinas de segregação/armazenamento dos resíduos e a organização dos seus fluxos.
O canteiro de obras deverá se apresentar sempre arrumado, limpo e com passagens limpas e desimpedidas. O entulho e quaisquer sobras de material serão regularmente coletados, seguindo as indicações do PGRCC para remoção, reutilização e/ou descarte, não podendo ocasionar para isso poeiras excessivas e riscos de acidentes.
O transporte e/ou remoção de entulhos ou sobras de material dentro do canteiro não poderá ser efetuado em nenhuma hipótese por lançamento de um piso para outro ou em direção ao solo, recomendando‐se para essa finalidade o uso de equipamentos mecânicos.
As madeiras provenientes da supressão vegetal, os blocos de rocha, resultantes do desmonte, a serem britados ou qualquer outro material que for passível de reaproveitamento na obra deverá ser devidamente armazenado na área previamente estabelecida na área do canteiro.
Não será permitida a acumulação de entulho ou restos de material na via pública, bem como a queima de lixo no interior do canteiro e/ou da construção.
Obriga‐se a CONTRATADA a verificar a legalidade dos caminhões bota‐fora contratados para a execução dos serviços, devendo a mesma seguir os procedimentos aprovados no PGRCC.
As rodas dos caminhões que transitarem pela obra deverão ser lavadas antes dos caminhões saírem da obra, para que não sujem as vias públicas, uma vez que isso poderá acarretar multas, aplicadas pelo poder público.
A constatação por parte da FISCALIZAÇÃO do não cumprimento do PGRCC implicará em penalidades para a empresa CONTRATADA.
16.4. Remoção de Vegetação
A vegetação existente nas áreas do terreno com futuras intervenções construtivas deverá ser removida para permitir o acesso e execução das atividades envolvidas nesta contratação.
Tendo em vista a legislação que envolve toda e qualquer atividade de corte e remoção de vegetação na cidade de Fortaleza, tais atividades deverão ser realizadas conforme descrito no Estudo de Impacto Ambiental, onde estão indicadas as espécies que serão removidas e replantadas, assim como aquelas a serem suprimidas (cortadas).
As espécies suprimidas deverão ser destinadas a Usinas de Biomassa para produção de cavacos de madeira ou utilizadas para instalações provisórias no canteiro de obras, quando necessário.
Todo este procedimento de corte e replantio deverá ser realizado com a devida aprovação da Secretaria Municipal de Urbanismo e Meio Ambiente (SEUMA), o órgão municipal responsável pelo licenciamento ambiental e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras na cidade de Fortaleza.
O valor de todas as taxas será coberto pela SEINF, e deverá ser informado pela CONTRATADA conforme o andamento do processo de licenciamento, tendo em vista que os cálculos de valores relativos à MEDIDA COMPENSATÓRIA, que definirá os parâmetros de replantio, serão calculados pela SEUMA de acordo com critérios próprios.
16.5. Instalações Provisórias
16.5.1. Condições Gerais
A CONTRATADA deverá responsabilizar‐se pelos trabalhos preliminares e técnicos necessários para implantação e desenvolvimento do serviço, bem como por todas as providências correspondentes as instalações provisórias da obra, tais como: barracão, tapumes, andaimes, passarelas e telas de proteção, instalações destinadas a depósitos de materiais e ferramentas, escritório e sanitário/ vestiário, e placas da obra aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
O canteiro de obras deverá ser instalado em local indicado pela FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá apresentar um croqui das instalações que deverá ser entregue antes do início da obra para ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Ao término da obra o canteiro deverá ser desmontado ou demolido e removido para fora do Campus. Todas as instalações provisórias deverão ser desmobilizadas e deverão ser executados todos os acertos necessários no terreno tais como reaterros, regularização, limpezas e reurbanização no local.
A FISCALIZAÇÃO poderá, em conjunto com a CONTRATANTE, entrar em acordo com CONTRATADA sobre a possível utilização de parte das edificações existentes como substituição às instalações provisórias necessárias, como poço, fossa, fornecimento de energia elétrica, vestiários etc., no entanto, o presente documento tratará estes itens como serviços e obrigações da CONTRATADA.
16.5.2. Poço
Deverá ser providenciada a perfuração de poço profundo para fins de fornecimento de água para o canteiro, assim como sua legalização nos órgãos competentes (outorga).
A CONTRATADA deverá se responsabilizar pela qualidade de água a ser utilizada em todos os processos. Essa garantia será dada pelo fornecimento mensal de laudo de potabilidade da água do poço.
Caberá à CONTRATADA a execução de quaisquer serviços de tratamento complementar tais como filtração ou cloração da água de modo a deixa‐la em condições próprias para utilização.
O poço não deverá ser escavado em distância menor do que 10 m em relação ao local do sistema de fossa e sumidouro do barracão.
16.5.3. Fossa Sumidouro
Deverá ser providenciado pela CONTRATADA a execução de sistema provisório de fossa séptica e sumidouro para atendimento às necessidades da obra.
Ambos equipamentos deverão ser construídos a mais de 10 m do poço de água e fora de eventuais áreas de preservação no terreno ou próximos a ele.
Na construção deverão ser obedecidas as normas NBR 7229 ‐ Construção e Instalação de Fossas Sépticas e Disposição dos Efluentes Finais – Procedimento e NBR 8160 ‐ Instalações Prediais de Esgotos Sanitários.
16.5.4. Rede de Média Tensão
Deverá ser providenciada pela construtora a execução de rede de média tensão, desde o ponto a ser indicado pela ENEL até a subestação a ser instalada no canteiro de obras.
Caberá à CONTRATADA a execução dessa obra, em obediência aos padrões e normas estabelecidas pela concessionária de serviços local (ENEL).
Conforme as normas locais a construtora poderá optar por contratar a própria concessionária para execução dos serviços.
Observação: seja qual for a modalidade escolhida para a execução da rede de média tensão, seus custos ocorrerão pela CONTRATADA.
16.5.5. Subestação
16.5.5.1. Dimensionamento e Especificações dos Componentes do Poste de Entrada e Medição
16.5.5.1.1 Capacidade Nominal e Especificação do Transformador
▪ Potência nominal adotada: 1 x 112,5 KVA = 112,5 KVA
Para suprir a demanda total da instalação, utilizaremos 1 (um) transformador de distribuição trifásico, com capacidade nominal de 112,5 KVA, relação de transformação 13.800 ‐ 13.200 ‐ 12.600 / 380 ‐ 220V ‐ 60Hz, refrigeração a óleo, com buchas primárias de classe de 25 KV e buchas secundárias com proteção externa, uso externo, de fabricação CEMEC, SIEMENS, WEG, COMTRAFO ou equivalente técnico, que atenderá a toda instalação projetada e aos futuros acréscimos de carga que serão computadas como cargas reservas.
16.5.5.2. Especificação dos Equipamentos Elétricos do Lado Primário
16.5.5.2.1 Dispositivos de Proteção Contra Curto‐Circuito
Será utilizado um conjunto de 03 (três) chaves fusíveis unipolares tipo indicadora, capacidade de condução nominal de corrente de 300 A, capacidade de ruptura simétrica mínima de 6,3 KA, com elo fusível de 6 K (unidade consumidora) e de 10 K (ramal de ligação), classe de tensão de 25 KV, nível de isolamento (NI) de 110 KV, uso externo.
16.5.5.2.2 Dispositivos de Proteção Contra Surtos de Tensão
Serão utilizados para‐raios poliméricos, um por fase, tipo distribuição, com resistor não linear de óxido de zinco, tensão nominal eficaz de 12 KV, capacidade mínima de ruptura de 10 KA, nível de isolamento (NI) de 110 KV, corpo em porcelana, uso externo, aterrados na mesma malha de aterramento da Subestação, instalada no poste da Estrutura do Conjunto de Medição pelo lado da fonte.
16.5.5.2.3 Alimentadores e Proteção em Média Tensão ‐ Rede Pública
Os alimentadores de média tensão, do trecho aéreo, que envolve o Ramal de Ligação, serão dimensionados e instalados pela concessionária de energia elétrica local.
16.5.5.2.4 Medição de Energia Elétrica
A medição será efetuada em baixa tensão (medição direta – Padrão ENEL), obedecendo‐se as recomendações constantes na norma da concessionária.
16.5.5.3. Especificação dos Equipamentos Elétricos do Lado Secundário
16.5.5.3.1 Alimentadores de Baixa Tensão
Os alimentadores da instalação, que interligará os Transformadores aos respectivos Quadros Gerais de Baixa Tensão ‐ QGBT, serão condutor elétrico flexível, singelo, conforme projeto, formação em fios encordoados de cobre eletrolítico nu, têmpera meio‐dura, encordoamento classe 4, isolação, capa interna e cobertura em EPR‐XLPE, isolação 1 KV, temperatura máxima de regime 70° C a 100° C em sobrecarga, 160° C em curto‐circuito, tipo Eprotenax Flex, secção nominal transversal de 70 mm² um condutor por fase e de 35 mm² um condutor para neutro, de fabricação da PIRELLI ou SIMILAR. Atendendo todas as especificações.
O cabo para aterramento será do tipo de cobre nu, classe 2, secção nominal transversal de 50 mm², da Pirelli ou similar. Barramento em haste de terra, cobreada, Copper Weld, instalado dentro da área da subestação, seção circular de 5/8” x 2,40 m, em malha retangular.
Utilizar no mínimo 06 hastes de aterramento, para resistência máxima de aterramento de 10 Ω.
O transporte dos lances e sua colocação deverá ser feita sem arrastar os cabos, a fim de não danificar a capa protetora, devendo ser observados os raios mínimos de curvatura permissíveis.
Todos os cabos deverão ser identificados em cada extremidade, com um número de acordo com o diagrama do projeto.
Os marcadores de fios deverão ser construídos de material resistente ao ataque de óleos, do tipo braçadeira, e com dimensões tais que eles não saiam do condutor quando o mesmo for retirado do seu ponto terminal, no caso de instalação em eletrodutos.
Todo o cabo encontrado danificado ou em desacordo com as normas e especificações, deverá ser substituído após sua remoção.
Todas as fiações deverão ser feitas de maneira que tenham uma aparência limpa e ordenada.
Nenhum cabo deverá ser instalado até que a rede de eletrodutos esteja completa e concluídos todos os serviços de construção que os possam danificar.
Não serão permitidas emendas de cabos no interior dos eletrodutos, sob hipótese alguma.
A terminação de condutores de baixa tensão deve ser feita através de terminais de pressão ou compressão.
16.5.5.3.2 Dispositivo de Proteção Geral Contra Curto‐Circuito e Sobrecarga
O Dispositivo de proteção inerente aos alimentadores do Transformador de 112,5 KVA, que alimentam o QGBT, será utilizado Disjuntor tripolar, tipo termomagnético, capacidade de interrupção simétrica mínima de 5,0 KA, tensão de operação máxima de 600 V, corrente nominal de 175 A, de fabricação SCHNEIDER ou Equivalente Técnico.
16.5.5.3.3 Eletrodutos
Eletrodutos de aço galvanizado, bitola mínima de 2”.
16.5.5.3.4 Sistema de Aterramento
Deverá ser construído sistema de aterramento para a Subestação em haste de terra cobreada Copper Weld, instalado dentro da área da subestação, seção circular de 5/8” x 2,40 m, em malha retangular.
Utilizar no mínimo 06 hastes de aterramento, para resistência máxima de aterramento de 10 Ω, (caso a medição efetuada pela ENEL acuse valor superior ao supracitado, o interessado deve tomar medidas técnicas de caráter definitivo para reduzir a resistência a um valor igual ou inferior ao indicado).
A distância entre os eletrodos verticais deve ser de, no mínimo, 3 m e ter disposição Retangular.
O condutor de aterramento que liga o terminal ou barra de aterramento principal à malha de terra deve ter sua seção mínima de 50 mm².
Todas as ligações devem ser feitas com conectores apropriados, preferindo‐se a utilização de soldas do tipo exotérmica. Os pontos de conexão das partes metálicas não energizadas ligadas ao sistema de aterramento devem estar isentos de corrosão, graxa ou tinta protetora.
16.5.6. Canteiro e Barracões
16.5.6.1. Contêineres
É necessário o aluguel e instalação de Contêineres como Canteiro de Obras provisório durante o processo de mobilização e instalação do Canteiro Definitivo e Barracões:
▪ 01 unidade tipo escritório: capacidade mínima de 01 pessoas, cada unidade; incluindo banheiro completo, instalações elétricas, instalações hidráulicas e condicionamento de ar;
▪ 01 unidade tipo sanitário: com 02 vasos sanitários, 01 lavatórios, 01 mictórios e 04 chuveiros, cada unidade; incluindo instalações elétricas e instalações hidráulicas.
O Projeto de Canteiro de Obras poderá ser alterado diante dos interesses e observações da CONTRATADA desde que estas alterações sejam aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá responsabilizar‐se pelos trabalhos preliminares e técnicos necessários para implantação e desenvolvimento do serviço, bem como por todas as providências correspondentes as instalações provisórias da obra, tais como: barracão, tapumes, andaimes, passarelas e telas de proteção, instalações destinadas a depósitos de materiais e ferramentas, escritório e sanitário/ vestiário, e placas da obra aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
A CONTRATADA deverá apresentar um projeto das instalações contendo, no mínimo: um escritório para a FISCALIZAÇÃO com área mínima de 6,00 m², com mesa e cadeira, ar condicionado 7.000 BTU, instalações elétricas com ponto de força para ar condicionado e 3 tomadas de 220 V e uma tomada para telefone, escritório para engenheiro residente, apontadoria, almoxarifado, depósito de cimento e vestiário/sanitário, nas dimensões necessárias ao porte da obra. Este projeto deverá ser entregue antes do início da obra para ser aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
Os barracões deverão ser em madeirite, pintados, internamente e externamente com tinta látex‐PVA, com as demãos necessárias para um bom acabamento. Os madeirites a serem usados deverão ser avaliados pela FISCALIZAÇÃO, podendo os mesmos ser recusados.
Os barracões serão divididos de modo a abrigar as seguintes atividades:
▪ Escritório da obra;
▪ Escritório da gerenciadora responsável pela fiscalização direta dos serviços;
▪ Pátio coberto para guarda e manutenção de veículos pesados;
▪ Almoxarifado;
▪ Vestiários;
▪ Áreas de descanso e refeitório;
▪ Outras áreas pertinentes.
O desenho dos barracões deverá obedecer, além da planilha e especificações, todas as exigências da NR‐18 do MTE.
Ao término da obra o canteiro deverá ser desmontado ou demolido e removido para fora do Campus. Todas as instalações provisórias deverão ser desmobilizadas e deverão ser executados todos os acertos necessários no terreno tais como reaterros, regularização, limpezas e reurbanização no local.
16.5.6.2. Tapumes
Os tapumes deverão ser em painéis de OSB de 8 mm, pintados internamente e extremamente com tinta esmalte sintético ‐ cor laranja. Os logotipos e a estrutura do tapume serão pintados com tinta esmalte sintético fosca cor branco neve de acordo com o modelo anexo do edital, com as demãos necessárias a um bom acabamento. Os madeirites a serem usados deverão ser avaliados pela FISCALIZAÇÃO, podendo os mesmos ser recusados.
16.5.6.3. Área de Vivência
As áreas de vivência deverão ser em painéis de OSB de 8 mm, pintados internamente e externamente com tinta esmalte sintético fosco com as demãos necessárias para um bom acabamento. Os painéis a serem usados deverão ser avaliados pela FISCALIZAÇÃO, podendo os mesmos ser recusados.
A depender de avaliação do local e aprovação pela FISCALIZAÇÃO, será admitida a utilização de contêineres para compor as áreas de vivência.
16.5.6.4. Andaimes, Passarelas e Telas de Proteção
Caberá à CONTRATADA a locação e montagem de andaimes e passarelas de tipo mais adequado para execução dos serviços descritos nesta especificação.
Os andaimes e passarelas deverão ter interferência mínima nas atividades cotidianamente realizadas no pavilhão e seu entorno, além de garantirem total segurança aos técnicos que farão uso dos mesmos e aos usuários que circulam pelo local, preservando também os bens materiais existentes.
Deverá ser obrigatória a instalação de telas de proteção nos andaimes, previamente aprovadas pela FISCALIZAÇÃO.
16.5.7. Sinalização de Obra
Deverão ser providenciadas todas as sinalizações horizontais e verticais referentes a segurança do canteiro de obras. Essa sinalização deverá obedecer às normas do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Ceará no que se refere a rota de fuga e as determinações da NR‐18 do MTE.
17. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
17.1. Documentação Geral
Para o início dos trabalhos toda a documentação da CONTRATADA (CREA, INSS, Certidão Cível Negativa, etc.) deverá estar em dia, sendo apresentados comprovantes para a FISCALIZAÇÃO.
17.2. Anotação de Responsabilidade Técnica
Considerando as resoluções do CONFEA referente à emissão de Anotação de Responsabilidade Técnica, a CONTRATADA deverá emitir a ART da obra no CREA/CE.
Os profissionais responsáveis pela gerência da obra deverão pertencer ao seu quadro técnico. A obra deverá ser executada pelo engenheiro responsável técnico, conforme ART.
Observação: caso a CONTRATADA não possua registro no Estado do Ceará, deverá providenciar o registro no CREA seguindo as determinações do mesmo.
17.3. Gestão da Obra
A CONTRATADA deverá elaborar e submeter à FISCALIZAÇÃO para aprovação os cronogramas de suprimento de materiais e mão de obra, visando com isto garantir que a obra não sofra atrasos devido a problemas de suprimento.
Os materiais devem ser lançados no cronograma “postos em obra”, ou montados, no caso de fabricação e/ou transporte dos mesmos.
Juntamente com estes cronogramas, a CONTRATADA deverá apresentar um plano de trabalho onde deverão estar inclusas todas as providências que serão tomadas para garantir o cumprimento do prazo, explicitando, etapa por etapa, quais os recursos (maquinário, tecnologia e pessoal), que serão empregados.
A apresentação por parte da CONTRATADA do cronograma físico‐financeiro da obra indicará as medições e as respectivas datas para pagamentos, não podendo ultrapassar os prazos estabelecidos em contrato.
17.4. Controle Tecnológico
17.4.1. Controle Tecnológico
Para fins de controle tecnológico deverá se efetuar determinação do grau de compactação atingido e do respectivo desvio de umidade com relação à umidade ótima para cada 1.000 m³ de cada tipo de material utilizado no corpo do aterro, e para cada 200 m³ de cada tipo de material utilizado na camada final do aterro, ou por trechos, a critério da FISCALIZAÇÃO.
Dever‐se‐á ainda efetuar um ensaio de granulometria, do limite de liquidez, do limite de plasticidade e, sempre que necessário, do ISC, com a energia especificada na compactação, para cada 1.000 m³ nas camadas finais de aterro, ou por trechos, a critério da FISCALIZAÇÃO.
17.4.2. Controle Geométrico
O controle geométrico da execução dos aterros será topográfico e deverá ser feito com cuidado especial, para que seja atingida a conformação prevista no projeto de terraplenagem.
O acabamento, quanto à declividade transversal e inclinação dos taludes será verificado e deverá estar de acordo com o previsto no projeto de terraplenagem.
As tolerâncias admitidas são as seguintes:
▪ Planimetricamente ‐ até + 0,20 m, não se admitindo variação para menos;
▪ Altimetricamente ‐ até ± 0,05 m.
17.5. Equipe Técnica e Equipamentos de Proteção
A CONTRATADA deverá alocar engenheiros, encarregados, vigias e pessoal de escritório, necessários para a execução das tarefas inerentes ao serviço. Ressalta‐se que os profissionais deverão estar habilitados para a realização dos serviços, receber equipamentos de proteção coletivo (EPC) e individual (EPI) adequados e que a empresa contratada assumirá integral responsabilidade, técnica, jurídica e trabalhista, pelos profissionais alocados.
A FISCALIZAÇÃO poderá interromper a qualquer tempo a execução dos serviços sem ônus para a CONTRATANTE se constatar a falta de tais equipamentos. Não será permitido que qualquer operário exerça suas funções, dentro do local de trabalho, sem os seus equipamentos de proteção correspondentes.
A CONTRATANTE não emprestará e nem cederá, em hipótese alguma, equipamentos ou ferramentas de qualquer natureza para a execução dos serviços. Todos os equipamentos e ferramentas necessários são de responsabilidade da CONTRATADA.
17.6. Garantias Contratuais
Todos os equipamentos/materiais instalados deverão apresentar prazo de garantia definido pelos fabricantes, ficando a CONTRATADA obrigada a substituí‐los imediatamente, se necessário, dentro de suas respectivas garantias, sem ônus algum para a CONTRATANTE.
Todos os serviços executados estarão submetidos automaticamente aos prazos de garantia estipulados em legislação pertinente (Código Civil Brasileiro de 10 de janeiro de 2002, Parte especial, Livro I, Título VI, Capítulo VIII).
A CONTRATADA deverá apresentar à FISCALIZAÇÃO, para arquivamento, todos os certificados de garantia dos materiais e aparelhos instalados na obra.
F. ATIVIDADES PRINCIPAIS DE INFRAESTRUTURA
18. TERRAPLENAGEM
18.1. INTRODUÇÃO
Estas especificações visam estabelecer condições exigíveis para as operações de terraplenagem, nos serviços de escavações, carga, transporte, classificação dos materiais escavados e constituição de plataformas em aterros mediante o depósito de materiais sobre o terreno natural.
18.2. Serviços Preliminares
São todas as operações destinadas ao sítio da obra, pela remoção de materiais na área, tais como: árvores, arbustos, tocos, raízes, entulhos, além de qualquer outro considerado prejudicial.
Nenhum movimento de terra poderá ter início enquanto as operações de desmatamento, destocamento e limpeza não tenham sido concluídas.
18.3. Escavação do Corte
A escavação do corte será executada mediante a utilização racional de equipamento adequado, que possibilite a execução dos serviços sob as condições especificadas e produtividade requerida.
Para execução dos serviços serão utilizados tratores equipados com lâminas, escavo‐transportadores ou escavadores conjugados com transportadores diversos. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores e motoniveladoras, para escarificação, manutenção das áreas de trabalho, além de tratores empurradores (“pushers”).
Para as operações de corte devem ser considerados, no mínimo, os seguintes itens:
▪ Escavação dos materiais constituintes do terreno natural, de acordo com as indicações técnicas do projeto;
▪ Transportes dos materiais escavados para aterros na área do projeto ou bota‐fora em áreas a serem indicadas pela fiscalização da obra;
▪ Retirada das camadas de má qualidade, visando o preparo das fundações dos aterros, de acordo com as indicações do projeto executivo. Estes materiais são transportados para locais indicados pela fiscalização, de modo a não causar transtornos à obra, em caráter temporário ou definitivo;
▪ O desenvolvimento da escavação se dará em face da utilização adequada dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados para constituição dos aterros, aqueles que, pela classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações da execução dos aterros, em conformidade com o projeto e com as normas citadas;
▪ Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de material escavado nos cortes, para confecção das camadas superficiais das plataformas (platôs), será o mesmo depositado em local previamente escolhido para oportuna utilização.
18.4. Execução dos aterros
Na execução dos aterros os solos deverão ser preferencialmente utilizados atendendo à qualidade e a destinação prévia. Serão provenientes de empréstimos ou de cortes a serem escavados, devidamente selecionados.
A deposição dos materiais envolve as operações de espalhamento, aeração ou umedecimento, homogeneização e compactação do material.
Os solos para aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micáceas e diatomáceas. Turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas.
Na execução do corpo do aterro não será permitido o uso de solos de baixa capacidade de suporte (ISC < 2%) e expansão maior do que 4%.
A camada final de aterro será constituída através de solo selecionado na fase de projeto executivo, dentre os melhores disponíveis. Não será permitido o uso de solos com expansão maior do que 2%.
Na inspeção para o controle de material a ser empregado na execução de aterro, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:
▪ 1 (um) ensaio de compactação, segundo o Método de Ensaio DNER‐ME 129/94 para cada 1.000 metros cúbicos de material do corpo do aterro;
▪ 1 (um) ensaio de compactação, segundo o Método de Ensaio DNER‐ME 129/94 para cada 1.000 metros cúbicos de material da camada final do aterro;
▪ 1 (um) ensaio de granulometria (Método de Ensaio DNER‐ME 080/94), do limite de liquidez (Método de Ensaio DNER‐ME 122/94) e do limite de plasticidade (Método de Ensaio DNER‐ME 082/94) para o corpo do aterro, para todo o grupo de 10 (dez) amostras submetidas ao ensaio de compactação conforme a alínea “a”;
▪ 1 (um) ensaio de granulometria (Método de Ensaio DNER‐ME 080/94), do limite de liquidez (Método de Ensaio DNER‐ME 122/94) e do limite de plasticidade (Método de Ensaio DNER‐ME 082/94) para as camadas finais do aterro, para todo o grupo de 4 (quatro) amostras submetidas ao ensaio de compactação conforme a alínea “b”;
▪ 1 (um) ensaio do Índice de Suporte Califórnia, com energia do Método de Ensaio DNER‐ME 049/94 para camada final, para cada grupo de 4 (quatro) amostras submetidas ao ensaio de compactação conforme a alínea “b”.
A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado, atendidas as condições locais e a produtividade exigida. Poderão ser empregados tratores de lâmina, escavo‐ transportadores, moto‐escavo‐transportadores, caminhões basculantes, caminhões tanque irrigadores, motoniveladoras, rolos‐lisos, de pneus, pés de carneiro, estáticos ou vibratórios.
Para as operações de aterro deverão ser considerados, no mínimo, os seguintes itens:
▪ Descargas, espalhamento, homogeneização, conveniente umedecimento ou aeração, compactação dos materiais selecionados provenientes de cortes ou empréstimos, para construção do corpo do aterro até a cota correspondente ao platô de terraplenagem;
▪ O lançamento de material para construção de aterros deve ser feito em camadas sucessivas, que permitam seu umedecimento de acordo com o previsto no projeto. Para o corpo dos aterros a espessura da camada compactada não deverá ultrapassar a espessura de 0,30 metros. Para as camadas finais essa espessura não deverá ultrapassar 0,20 metros;
▪ Todas as camadas de solo deverão ser convenientemente compactadas. Para o corpo dos aterros, uma umidade ótima, mais ou menos 3%, até se obter a massa específica aparente seca correspondente a 95% da massa específica aparente máxima seca, do ensaio DNER‐ME 092/94 ou DNER‐ME 074/94. Para as camadas finais aquela massa específica aparente seca deve corresponder a 100% da massa específica aparente máxima seca, do referido ensaio. Os trechos onde não atingirem as condições mínimas de compactação, deverão ser escarificados, homogeneizados, levados à
umidade adequada e novamente compactados, de acordo com a massa específica aparente seca exigida;
▪ Durante a construção os serviços já executados deverão ser mantidos com boa conformação e permanente drenagem superficial.
18.5. Utilização de equipamentos
Todo o equipamento deve ser inspecionado pela Fiscalização, devendo dela receber aprovação, sem o que não deve ser dada autorização para o início dos serviços.
Só será admitida a operação de máquinas, equipamentos e veículos em bom estado de conservação, e com motores adequadamente regulados, de modo a evitar vazamentos, emissão inadequada de fumaça e contaminação do meio.
Nos serviços de abastecimento de campo e de atividades de manutenção, devem ser obedecidos os procedimentos de segurança, para evitar o derramamento de líquidos.
O trânsito dos equipamentos e veículos de serviço fora das áreas de trabalho deve ser evitado tanto quanto possível.
Nas condições e premissas necessárias e não integrantes destas especificações serão utilizadas as determinações impostas pelas normas do DNIT para serviços de terraplenagem.
19. DRENAGEM
19.1. INTRODUÇÃO
Estas especificações têm por objetivo estabelecer os procedimentos a serem adotados na execução do Projeto de Drenagem para a obra do Cuca do Bairro Xxxx Xxxxxx, em Fortaleza/Ce.
Os serviços deverão ser realizados obedecendo estritamente e integralmente os projetos fornecidos pelo CONTRATANTE, a fim de que sejam respeitados os objetivos e conceitos de engenharia considerados, sejam eles aspectos funcionais, técnicos ou econômicos.
Entende‐se, como projeto: os desenhos, especificações técnicas, planilhas de serviços, memoriais descritivos, memórias de cálculo e outros documentos afins, que indiquem como os serviços e obras devam ser executados.
19.2. DRENAGEM
Esta especificação tem por finalidade estabelecer os critérios a serem observados no fornecimento de materiais, execução, controle de qualidade e medição, da rede de drenagem superficial e profunda.
A execução da obra deverá obedecer integralmente e rigorosamente os projetos e detalhes fornecidos.
As normas, especificações e métodos aprovados da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – e do antigo Departamento Nacional de Estradas e Rodagem – DNER – atual Departamento Nacional de Infra‐ estrutura Terrestre – DNIT, relacionados direta ou indiretamente, com os serviços, fazem parte da presente especificação, desde que não colidam com a mesma.
Para todos os efeitos, subentende‐se que a CONTRATADA está suficientemente familiarizada com os métodos e normas de execução envolvida.
Assim sendo, as citações e recomendações aqui contidas, apenas orientam e complementam as informações existentes no projeto.
19.2.1. Escavação de Valas
19.2.1.1. Objetivo
Esta especificação fixa as condições de execução e controle de escavação de material constituinte do terreno natural, para a implantação do sistema de drenagem, mediante abertura de valas e cavas de fundação em conformidade com as dimensões indicadas no projeto.
Materiais considerados inadequados, tais como argilas orgânicas, areias fofas, argilas muito plásticas e solos micáceos, devem ser removidos para botafora.
19.2.1.2. Materiais
O material de escavação para o sistema de drenagem é formado por solos.
Os solos compreendem os materiais terrosos, em geral, e as alterações de rocha que ocorrem em depósitos sedimentares, podendo conter pedras e matacões, e cujo desmonte se faz com equipamentos adequados sem o emprego de explosivos.
19.2.1.3. Equipamento
A escavação deve ser executada mediante a utilização racional de equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços de acordo com as condições especificadas e a produtividade requerida.
19.2.1.4. Execução
▪ A escavação deve ser precedida da execução dos serviços de limpeza do terreno, e deve ser executada de acordo com os elementos técnicos do projeto;
▪ Na escavação será utilizado processo mecânico, admitindo‐se serviços manuais para fins de regularização das valas;
▪ As dimensões da vala deverão obedecer às cotas do projeto;
▪ A escavação deve ser executada de acordo com a previsão da utilização adequada ou da rejeição dos materiais extraídos.
A escavação das cavas será feita em profundidade que comporte a execução do berço, observando‐se que a largura da cava deverá ser superior à do berço em 30 (trinta) centímetros para cada lado, de modo a garantir o manuseio para implantação das formas.
Deverão ser aproveitados na construção dos reaterros, os materiais das escavações, desde que sejam compatíveis com as especificações constantes do projeto;
▪ Constatada a conveniência técnica e econômica de reserva de materiais escavados para a confecção de reaterros, deve ser procedido o depósito dos referidos materiais, para sua oportuna utilização;
▪ O material excedente, que não se destinar ao fim indicado no parágrafo anterior deve ser removido para local de bota‐fora.
▪ No caso de presença de solo de expansão superior a 2%, de baixa capacidade de suporte ou de solos orgânicos, este rebaixamento deverá ser da ordem de 1,0 m e, em seguida, proceder‐se‐á à execução de novas camadas, as quais serão objeto de definição no projeto.
19.2.1.5. Controle Geométrico
O acabamento da escavação deve ser executado mecanicamente, de forma a alcançar‐se a conformação da seção transversal do projeto, admitido as seguintes tolerâncias:
▪ Variação de altura máxima de ± 0,05 m para o eixo, bordas e alinhamentos paralelos;
▪ Variação máxima da dimensão horizontal, em qualquer direção e sentido, de 0,20 m, não se admitindo variação para menos.
19.2.1.6. Esgotamento de Valas
Nos locais escavados, onde o nível do lençol freático dificultar a trabalhabilidade e execução dos serviços necessários à implantação da rede será executado esgotamento de valas através de bombeamento eletro‐ mecânico, utilizando bombas submersas.
A quantidade e potência das bombas deverá ser definida no momento de execução do serviço e aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
19.2.1.7. Escoramento de Valas
Nos locais escavados, onde a estabilidade das paredes laterais for insuficiente à permanência estável da seção escavada, será executado escoramento de valas.
O escoramento deverá ser executado com tábuas e pontaletes de madeira, podendo ser contínuo (ou fechado), onde existe continuidade das peças estruturais, ou descontinuo (ou aberto) onde não existe continuidade.
19.2.2. Reaterros
19.2.2.1. Objetivo
Esta especificação fixa as condições de execução e controle de reaterros, que são parte dos serviços de drenagem, cuja implantação requer o depósito de materiais, quer provenientes de cortes, quer de empréstimo, nos limites das seções após o assentamento do elemento de drenagem (tubos, caixas, valas, canais, galerias, etc.).
19.2.2.2. Materiais
Os materiais para aterro devem provir da própria escavação ou de empréstimos.
Os solos para os reaterros devem ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea. Turfas e argilas orgânicas não devem ser utilizadas.
Na execução do corpo dos reaterros não deve ser permitido o emprego de solos de baixa capacidade de suporte e de expansão superior a 2%.
19.2.2.3. Equipamento
A execução dos reaterros deverá prever a utilização racional de equipamentos apropriados, atendidos as condições locais e a produtividade exigida.
19.2.2.4. Execução
▪ Deverão ser testadas todas as tubulações enterradas antes de se iniciar o reaterro, de forma a permitir facilmente a correção de eventuais vazamentos nas juntas, ou qualquer dano porventura existente.
▪ Deverá haver cuidado especial com cada camada de reaterro colocado, tomando‐se precaução e certificando‐se que o material depositado ocupe sempre a parte inferior, podendo para isso utilizar a movimentação de pá ou o aterro hidráulico, saturando o material com água.
▪ O reaterro total deverá ser feito após a execução da correção de possíveis danificações porventura existentes.
▪ A execução do reaterro deverá, sempre que possível, utilizar material próprio de escavação, evitando, porém, pedras com dimensões superiores a 5 cm. As camadas deverão ser de 20 cm, adensadas até que se obtenha a compactação e densidades próximas à do terreno natural adjacente.
19.2.3. Drenagem Superficial
Esta Especificação trata da construção de dispositivos de drenagem superficial a serem executados de acordo com o indicado no projeto.
19.2.3.1. Redes Tubulares de Concreto
19.2.3.1.1 Objetivo
Esta especificação se aplica às redes tubulares de concreto armado que são obras de arte destinadas a conduzir os cursos d’água, perenes ou intermitentes, sobre a plataforma e terrenos adjacentes, e permitir a passagem da água de um lado para o outro da plataforma.
A tubulação, como parte integrante do Projeto de Drenagem, foi estudada de forma a não só resistir à ação das cargas que sobre eles atuem, mas também a aterros e eventual pressão da água, como permitir um perfeito escoamento das águas que conduzirá.
19.2.3.1.2 Considerações Gerais
O dimensionamento hidráulico deverá considerar o desempenho da tubulação com escoamento seguro e satisfatório, evitando ocorrência de velocidades erosivas, tanto na plataforma como na própria tubulação e acessórios, além de apresentar a seção de escoamento atendendo às descargas de projeto para períodos de recorrência pré‐estabelecidos.
Os tubos de concreto deverão obedecer a locação, cotas, dimensões e declividades especificadas no projeto.
19.2.3.1.3 Materiais
Os tubos de concreto armado deverão ser do tipo, classe e dimensões indicadas no projeto; serão de encaixe, tipo ponta e bolsa e deverão obedecer às exigências e prescrições da norma NBR‐8890 da ABNT.
O rejuntamento a ser empregado será argamassa de cimento e areia no traço 1:4 e deverá atingir toda a circunferência da tubulação a fim de garantir sua estanqueidade.
O concreto usado para a fabricação dos tubos será confeccionado de acordo com as normas ABNT NBR‐ 6118/80 e ABNT NBR‐7187/87 e dosado experimentalmente para a resistência à compressão (fck mínimo), aos 28 dias, de 15 MPa.
19.2.3.1.4 Equipamentos
A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e dimensões do serviço a executar e o prazo para execução da obra.
19.2.3.1.5 Execução
Antes do assentamento, o terreno deve ser preparado mediante conformação do subleito de acordo com as cotas de projeto.
Após a regularização do terreno a obra será locada com a instalação de réguas e gabaritos, obedecendo ao alinhamento, profundidade e declividade estabelecidas no projeto. As réguas deverão estar espaçadas de, no máximo, 5 (cinco) metros.
Os tubos serão assentados de modo que a bolsa de cada unidade esteja sempre na posição de montante, em relação ao escoamento das águas, e a declividade.
Somente após a concretagem, o acabamento e a cura do berço serão feitos a colocação, o assentamento e o rejuntamento dos tubos, com argamassa de cimento e areia no traço 1:3. A seguir será executada a complementação do berço envolvendo o tubo com o mesmo tipo de concreto até a altura prevista no projeto, para posterior reaterro com recobrimento mínimo de 15 cm acima da geratriz superior da canalização.
O reaterro do bueiro deverá ser executado cuidadosamente, com material granular, compactado a 100% da massa específica aparente máxima seca do Proctor Modificado, em camadas de 20 cm, de modo a garantir apoio lateral uniforme em toda a altura do tubo, sem danificá‐lo.
A distância entre dois tubos paralelos deve ser, no mínimo, igual à metade do diâmetro do tubo.
O assentamento dos tubos de concreto armado deve ser executado com o máximo cuidado, sobre berços de concreto com fck > 10 MPa, para os bueiros simples e duplos.
19.2.3.2. Canaletas
19.2.3.2.1 Objetivo
Esta especificação fixa as condições gerais para execução de canaletas de seção retangular, com paredes em alvenaria, fundo em lastro de concreto, tampa com grelha de aço, 2” x 3/16”, conforme projeto, obedecendo a locação, cotas, dimensões e declividades conforme indicação e detalhes constantes no projeto, com a finalidade de promover o escoamento de águas superficiais.
19.2.3.2.2 Materiais
▪ Formas
As formas serão de madeira, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis, que possam vir a influir na forma, dimensão ou acabamento das peças de concreto a que sirvam de molde.
▪ Alvenaria
A alvenaria das paredes laterais terá espessura de 20 cm e será executada em tijolos cerâmicos furados (9 x 19 x 19 cm) assentados com argamassa mista de cal hidratada sobre o lastro de fundo. Receberá reboco de espessura de 5 mm, acabamento liso, executado com argamassa de cimento e areia peneirada e aditivo impermeabilizante mo traço 1:1.5.
▪ Concreto
O concreto usado no lastro de fundo será confeccionado de acordo com as normas ABNT NBR‐6118/80 e ABNT NBR‐7187/87, espessura de 0,06m, largura abrangendo a largura útil da galeria/valeta e a espessura da alvenaria, moldado “in loco” e dosado experimentalmente para atender às seguintes resistências à compressão fck=15 MPa, aos 28 dias:
19.2.3.2.3 Acabamento
O nível final da grelha deverá coincidir com o nível do pavimento pronto.
19.2.3.3. Caixas Passagem, Bocas de Lobo, Caixas de Areias e Poços de Visita
19.2.3.3.1 Objetivo
Esta especificação fixa as condições gerais para execução de caixas da rede de drenagem superficial que são receptáculos convenientemente dispostos ao longo das redes de águas pluviais, com a finalidade de reduzir‐lhes a velocidade provocando a decantação de materiais arenosos, e/ou permitir a observação, o funcionamento e a limpeza das tubulações coletoras.
19.2.3.3.2 Materiais
As caixas da rede de drenagem acima referidas deverão ser construídas em concreto armado pré‐moldado, atendendo à resistência à compressão aos 28 dias (fck= 25 MPa) indicada no detalhe do projeto ou de alvenaria, com molduras metálicas de cantoneiras, conforme projeto.
19.2.3.3.3 Poços de Visita
Os Poços de visita terão fechamento em tampão de ferro fundido, com identificação “drenagem” ou “águas pluviais”, nas dimensões indicadas no detalhe do projeto.
Será fixada à parede interna dos PVs, uma escada de marinheiro para acesso e limpeza futura e o tampão ou grelha deverão ter dimensões tais que permitam este acesso. Este caso se aplica para profundidades maiores que 1m.
19.2.3.3.4 Reaterro
Após a execução das caixas será realizado o reaterro em camadas de 15 cm, compactado conforme descrito anteriormente.
20. PAVIMENTAÇÃO
20.1. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO
20.1.1. Objetivo
Esta especificação fixa as condições de execução e controle da regularização do subleito, serviço realizado após a conclusão da terraplenagem, nas áreas a pavimentar, e que se destina à uniformização do subleito com vistas à homogeneização da compactação e à conformação do mesmo às cotas de projeto.
20.1.2. Materiais
A regularização do subleito deve ser executada com materiais oriundos do próprio subleito. No caso de substituição ou adição de materiais, estes devem:
▪ Ser constituídos de partículas de diâmetro máximo não superior a 76 mm ;
▪ Apresentar características iguais ou superiores às do material de subleito; e
▪ Apresentar expansão determinada segundo o método DNER‐ES 299/97, inferior a 2%.
20.1.3. Equipamentos
São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da regularização:
▪ Motoniveladoras com escarificador;
▪ Carro‐tanque distribuidor de água;
▪ Rolos compactadores tipo pé‐de‐carneiro, liso‐vibratório e pneumático;
▪ Grade de discos;
▪ Pulvi‐misturador
▪ Outros equipamentos, a juízo da Fiscalização.
Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de material empregado.
20.1.4. Execução
▪ Após a execução de cortes, ou a adição de material necessário para atingir o greide de projeto, deve se proceder a uma escarificação geral até a profundidade de 20 cm, seguida de pulverização, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento.
▪ As adições de material de espessura superior a 20 cm, devem ser executadas de acordo com as especificações de terraplenagem.
▪ A regularização do subleito deve ser feita até 1,5 m além das bordas da área a ser pavimentada.
▪ O grau de compactação deve ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica aparente seca máxima obtida no ensaio de compactação (NBR 7182), com a energia normal, e o teor de umidade de compactação deve se situar em faixa, previamente determinada em laboratório, contida no intervalo estabelecido pela umidade ótima, do ensaio citado, ± 2%.
▪ Quando o subleito for arenoso ‐ com menos de 5% passando na peneira nº 200 ‐ a compactação deve ser realizada com o material saturado e o controle da compactação executado pela avaliação da compacidade. Para tanto, devem ser determinadas em laboratório as densidades aparentes, máxima e mínima, da areia através da média de, pelo menos, quatro ensaios. O grau de compacidade a ser obtido deve ser de 100% da densidade aparente máxima.
20.1.5. Controle
20.1.5.1. Controle Tecnológico
20.1.5.1.1 Ensaios Devem ser procedidos:
▪ Uma determinação da massa específica aparente, in situ, após compactação, pelo método DNER‐ME 92/64, a cada 500 m2 de área, no máximo, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de compactação;
▪ Uma determinação, pelo método DNER‐ME 52/64 ou DNER‐ME 88/64, do teor de umidade, utilizando, pelo menos, 3 amostras coletadas a cada 500 m2 de área, imediatamente antes da compactação;
▪ Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria, respectivamente segundo os métodos NBR 6459, NBR 7180 e DNER‐ME 80‐64), pelo menos a cada 1000 m2 de área ou, no mínimo, dois grupos de ensaio por dia ;
▪ Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia segundo o método DNER‐ME 49/94, pelo menos a cada 2000 m2 de área ou no mínimo, um ensaio a cada 2 dias; e
▪ Um ensaio de compactação (NBR 7182), com a energia normal, para determinação da massa específica aparente seca, máxima, pelo menos, a cada 500 m2 de área. O número de ensaios de compactação pode ser reduzido, a critério da Fiscalização, desde que se verifique a homogeneidade do material.
20.1.5.1.2 Aceitação
O número de ensaios ou determinações, será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade ser assumido pelo executante, conforme a tabela seguinte:
x | 0 | 0 | 0 | 0 | 00 | 00 | 00 | 14 | 15 | 16 | 17 | 19 |
k | 1,41 | 1,36 | 1,31 | 1,25 | 1,21 | 1,16 | 1,13 | 1,11 | 1,10 | 1,08 | 1,06 | 1,04 |
α | 0,35 | 0,30 | 0,25 | 0,19 | 0,15 | 0,10 | 0,08 | 0,06 | 0,05 | 0,04 | 0,03 | 0,02 |
Sendo:
n = número de amostras
k = coeficiente multiplicador
α = risco do executante
Os valores máximos e mínimos, decorrentes da amostragem, a confrontar com os especificados, devem ser calculados pelas fórmulas que se seguem:
Xmáx = X¯ + kS Xmin = X¯ + kS S2 = Σ (Xi — X¯)²
n— 1
X¯ = Σ Xi
n
Onde:
Xi= valores individuais
X¯= média da amostra
S = desvio padrão da amostra
k = coeficiente tabelado em função do número de determinações n = número de determinações
O número n deve ser igual ou superior a 9.
No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, a área considerada será subdividida em subáreas, e o material coletado em cada uma delas deve ser submetido a ensaio.
Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia cada uma destas subáreas, terá uma extensão máxima de 500 m2 e, para os demais ensaios, no máximo, 250 m2.
As subáreas serão dadas como aceitas quando houver conformidade entre os resultados dos ensaios e os valores fixados pelas especificações.
20.1.5.1.3 Controle Geométrico
Após a execução da regularização, devem ser procedidas a relocação e o nivelamento do eixo, e de alinhamentos paralelos, distantes entre si de 3,5 m, permitindo‐se as seguintes tolerâncias:
▪ + 0,10 m, quanto à largura, não se tolerando falta; e
▪ ± 0,02 m, em relação às cotas do projeto.
20.1.6. Manejo Ambiental
Observar os seguintes cuidados visando a preservação do meio ambiente no decorrer das operações destinadas à execução da regularização do subleito são:
20.1.6.1. Na exploração das ocorrências de materiais
Atender às recomendações preconizadas nas Especificações DNER_ES 281 e DNER_ISA 07 ‐ Instrução de Serviço Ambiental.
20.1.6.2. Na execução
Os cuidados para a preservação ambiental, referem‐se à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos:
▪ Proibir o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo das pistas, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
▪ As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que, resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, não sejam levados até cursos d'água.
20.2. BASE DE BRITA GRADUADA SIMPLES
20.2.1. Objetivo
Esta Especificação fixa as condições para a execução de base de brita graduada, que consiste em uma mistura íntima de agregados espalhados e compactados.
20.2.2. Materiais
20.2.2.1. Agregados
Deve apresentar as características seguintes:
▪ Granulometria
A granulometria do agregado deve estar compreendida na faixa granulométrica 2 do quadro a seguir:
ABERTURA DE PENEIRA | PERCENTAGEM QUE PASSA | ||||
Diâmetro Máximo 38 mm | Diâmetro Máximo 19 mm | ||||
POL | mm | Faixa 1 | Faixa 2 | Faixa 3 | Faixa 4 |
2 | 50,8 | 100 | 100 | ‐ | ‐ |
1 1/2 | 38 | 90 ‐ 100 | 90 ‐ 100 | 100 | ‐ |
1 | 25,4 | ‐ | ‐ | 55 ‐ 85 | 100 |
3/4 | 19 | 50 ‐ 85 | 40 ‐ 70 | 50 ‐ 80 | 90 ‐ 100 |
3/8 | 9,5 | 34 ‐ 60 | 20 ‐ 40 | ‐ | 80 ‐ 100 |
nº 4 | 4,8 | 25 ‐ 45 | 4 ‐ 30 | 30 ‐ 60 | 35 ‐ 55 |
nº 40 | 0,42 | 8 ‐ 22 | 0 ‐ 10 | 10 ‐ 25 | 8 ‐ 25 |
nº 200 | 0,074 | 2 ‐ 9 | 0 ‐ 2 | 3 ‐ 10 | 2 ‐ 9 |
A diferença entre as porcentagens que passam na peneira nº 4 e nº 40, deverá variar entre 20 e 30%.
▪ Qualidade
Os agregados utilizados na mistura devem ser constituídos de fragmentos duros, limpos e duráveis, sem excesso de partículas lamelares ou alongadas, macias ou de fácil desagregação, e isentas de matéria orgânica, ou de outra qualquer substância prejudicial. A porcentagem de desgaste no ensaio de abrasão Los Angeles (NBR 6465/80) não deve ser superior a 40%. Quando submetido a 5 ciclos no ensaio de durabilidade (Soudness Test), XXXX X00‐64, deve apresentar uma perda de, no máximo, 20% com o sulfato de sódio e de 30% com o sulfato de magnésio. O índice de forma não deve ser inferior a 0,5 (DNER M‐86‐64). O material retido na peneira nº 4 não deve apresentar mais de 5% de fragmentos que se desagreguem após 30 minutos de imersão em água, deverá ainda, possuir no mínimo 25% das partículas, tendo, pelo menos, duas faces britadas.
20.2.3. Equipamentos
▪ Usina de solos com capacidade nominal mínima de 100 t/h, munida de 3 ou mais silos de agregados, de 1 dosador de umidade e 1 misturador. O misturador deve ser de eixos gêmeos paralelos, girando em sentidos opostos, de modo a produzir mistura uniforme. Os silos devem possuir dispositivos que permitam a dosagem precisa dos materiais. O dosador de umidade deverá adicionar água a mistura de agregados, de modo preciso e uniforme, para garantir que a umidade esteja dentro da faixa especificada.
▪ Caminhões basculantes.
▪ Distribuidores de agregados autopropulsados, munidos de dispositivos que permitam distribuir o material em espessura adequada, uniforme e na largura do espalhamento.
▪ Rolos compactadores autopropulsados dos tipos liso (vibratório e estático) e pneumático.
▪ Régua metálica, com arestas vivas e comprimento de 3,00 m.
▪ Soquetes manuais, de tipo adequado.
▪ Ferramentas manuais.
20.2.4. Execução
20.2.4.1. Dosagem da Mistura
A dosagem e a mistura devem ser processadas na usina de solos descrita no item 3.3. O fluxo de agregados dos silos deve ser tal que se obtenha a mistura especificada. A água, dosada em volume, deve ter uma vazão verificada por dispositivos de controle. A calibragem e a fixação da produção horária de trabalho da usina devem permitir a mistura perfeita dos componentes. Se forem observadas zonas mortas no
misturador, deve‐se procurar suprimí‐las pela redução do fluxo de material, ou por outra modificação no processo.
20.2.4.2. Transporte e Espalhamento
Os materiais misturados devem ser protegidos por lonas, a fim de evitar perda de umidade durante o transporte para o local de espalhamento.
O espalhamento deve ser feito em uma única operação, evitando a segregação. A mistura deve ser espalhada por distribuidores de agregados autopropulsados de modo que possa ser compactada sem conformação suplementar. Os distribuidores de agregados autopropulsados devem permitir a obtenção da superfície final de acordo com as condições geométricas fixadas no projeto e dentro das tolerâncias estabelecidas.
A espessura solta deve ser determinada previamente, em trechos experimentais, de modo a obter a espessura compactada fixada em projeto, às expensas da empreiteira. Nesses trechos devem ser utilizados os equipamentos, as misturas e os processos construtivos e de controle que serão adotados no serviço.
Se a espessura prevista for igual ou inferior a 15 cm, a mistura pode ser espalhada e compactada em uma única camada. Se superior a 15 cm, ela deve ser espalhada e compactada em duas ou mais camadas, cada uma não excedendo a 15 cm.
20.2.4.3. Compactação e Acabamento
O equipamento de compactação deve permitir a obtenção de massa específica aparente seca “in situ”, igual ou superior a 100% da máxima obtida no ensaio AASHTO T‐180.
A compactação deve começar nas bordas e progedir longitudinalmente para o centro, de modo que o compressor cubra, uniformimente, em cada passada, pelo menos, a metade da largura do seu rastro da passagem anterior.
As superfícies inacessíveis aos rolos devem ser compactadas por outros meios que sejam capazes de proporcionar uma compactação igual ou superior à especificada.
Se perdurarem locais que necessitem de correções geométricas, ou se houver segregação visível, deve‐se refazer a última camada, repetindo‐se as operações de construção descritas.
20.2.5. Controle
20.2.5.1. Controle Tecnológico
20.2.5.1.1 Ensaios Devem ser procedidos:
▪ Determinação da massa específica aparente seca “in situ”, a cada 800 m² de área, no máximo; o número de determinações pode ser reduzido, a critério da FISCALIZAÇÃO, desde que se verifique a homogeneidade do material.
▪ Determinação do teor de umidade, pelo menos a cada 800 m² de área, imediatamente antes da compactação.
▪ Ensaio de compactação, segundo o método AASHTO T‐180, para determinação de massa específica aparente seca máxima, a cada 800 m² de área, no máximo.
▪ Quatro ensaios de granulometria por dia de trabalho de cada usina. Coletar para ensaio, pelo menos, duas amostras da saída do misturador e duas da pista, após espalhamento.
20.2.5.2. Aceitação
O número de ensaios ou determinações, será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade ser assumido pelo executante, conforme a tabela seguinte:
x | 0 | 0 | 0 | 0 | 00 | 00 | 00 | 14 | 15 | 16 | 17 | 19 |
k | 1,41 | 1,36 | 1,31 | 1,25 | 1,21 | 1,16 | 1,13 | 1,11 | 1,10 | 1,08 | 1,06 | 1,04 |
α | 0,35 | 0,30 | 0,25 | 0,19 | 0,15 | 0,10 | 0,08 | 0,06 | 0,05 | 0,04 | 0,03 | 0,02 |
Sendo:
n = número de amostras
k = coeficiente multiplicador
α = risco do executante
Os valores máximos e mínimos, decorrentes da amostragem, a confrontar com os especificados, devem ser calculados pelas fórmulas que se seguem:
Xmáx = X¯ + kS Xmin = X¯ + kS S2 = Σ (Xi — X¯)²
n— 1
X¯ = Σ Xi
n
Onde:
Xi= valores individuais
X¯= média da amostra
S = desvio padrão da amostra
k = coeficiente tabelado em função do número de determinações n = número de determinações
O número n deve ser igual ou superior a 9.
No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, a área considerada será subdividida em subáreas, e o material coletado em cada uma delas deve ser submetido a ensaio.
Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia cada uma destas subáreas, terá uma extensão máxima de 800 m2 e, para os demais ensaios, no máximo, 250 m2.
As subáreas serão dadas como aceitas quando houver conformidade entre os resultados dos ensaios e os valores fixados pelas especificações.
20.2.5.3. Controle Geométrico
Após a execução da base, proceder‐se‐á à relocação e nivelamento do eixo e de alinhamento paralelos permitindo‐se as seguintes tolerâncias:
▪ ± 10 cm, quanto a largura da plataforma;
▪ cotas de superfície acabada iguais às cotas de projeto ± 1 cm;
▪ na verificação da conformidade da superfície, não devem ser toleradas flechas maiores que 1,0 cm quando determinadas com régua de 3,00 m;
▪ a espessura da camada de base, determinada pela expressão Xmin do item 3.5.2, não deve ser menor do que a espessura de projeto menos 1 cm.
Na determinação de X devem ser utilizados, pelo menos, 9 valores de espessura individuais X, obtidos por nivelamento do eixo e de alinhamentos paralelos, distantes entre si de 3,5 m antes e depois das operações de espalhamento e compactação.
Não deve ser tolerado nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 1,5 cm em relação à espessura de projeto.
No caso de aceitação, dentro das tolerâncias fixadas, de uma camada de base com espessura média inferior à de projeto, o revestimento deve ser aumentado de uma espessura estruturalmente equivalente à diferença encontrada, operação esta às expensas da construtora.
No caso de aceitação de camada de base dentro das tolerâncias, com espessura média superior à de projeto, a diferença não deve ser deduzida da espessura do revestimento.
20.2.6. Manejo Ambiental
Observar os seguintes cuidados visando a preservação do meio ambiente no decorrer das operações destinadas à execução de brita graduada simples:
20.2.6.1. Na exploração das ocorrências de materiais
Atender às recomendações preconizadas nas Especificações DNER_ES 281 e DNER_ISA 07 ‐ Instrução de Serviço Ambiental.
Adotar os seguintes cuidados na exploração das ocorrências de materiais:
▪ Apresentar a licença ambiental de operação da pedreira, para arquivamento da cópia da licença junto ao Livro de Ocorrências da obra;
▪ Evitar a localização de pedreira e instalações de britagem em área de preservação ambiental;
▪ Planejar adequadamente a exploração da pedreira, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após retirada de todos os materiais e equipamentos;
▪ Impedir queimadas como forma de desmatamento;
▪ Construir, junto as instalações de britagem, bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem da brita, evitando seu carreamento para cursos d' água;
▪ Exigir documentação atestando a regularidade das instalações, assim como, sua operação, junto ao órgão ambiental competente, caso a brita seja fornecida por terceiros.
20.2.6.2. Na execução
Os cuidados para a preservação ambiental, referem‐se à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos:
▪ Proibir o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo das pistas, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
▪ As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que, resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, não sejam levados até cursos d'água.
20.3. SUB‐BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE
20.3.1. Objetivo
Estas especificações se aplicam à execução da camada de sub‐base estabilizada granulometricamente, utilizando‐se uma mistura de solos naturais.
Os ensaios para caracterização dos materiais e controle tecnológico deverão obedecer preferencialmente às normas do DNER ou ABNT.
20.3.2. Definição
Sub‐Base estabilizada granulometricamente é a camada granular de pavimentação executada sobre o subleito ou o reforço do subleito, devidamente compactado e regularizado. As operações de mistura, transporte, distribuição e compactação devem ser conduzidas de modo a manter a faixa granulométrica, em qualquer ponto, após a conclusão dos trabalhos.
Não permitir a execução dos serviços em dias de chuva.
20.3.3. Materiais
A mistura de materiais destinada à confecção da subbase devem apresentar as características seguintes:
▪ Índice de grupo ‐ IG igual a zero;
▪ A fração retida na peneira no 10 no ensaio de granulometria deve ser constituída de partículas duras, isentas de fragmentos moles, material orgânico ou outras substâncias prejudiciais;
▪ Índice de Suporte Califórnia ISC ≥ 20 % e expansão ≤ 1,0 %;
20.3.4. Equipamentos
O equipamento recomendado a ser usado, após a aprovação pela FISCALIZAÇÃO, será o seguinte:
▪ Central de Mistura (usina de solos), composta de misturador, silos, depósito de água e dispositivos de controle;
▪ Veículo com caçamba basculante para transporte da mistura;
▪ Motoniveladora pesada com escarificador;
▪ Carro tanque distribuidor de água de no mínimo 10.000 litros, equipado com motobomba, capaz de distribuir água sob pressão regulável e uniformemente;
▪ Rolos compactadores autopropulsados tipo liso‐vibrátório (e com freqüência regulável, com as seguintes características: largura do rastro: maior que 1,40 m; peso estático: maior que 100 KN) e pneumático de pressão regulável, (com as seguintes características: carga por roda: maior que 25 KN; largura do rastro: maior que 2,10 m; pressão de contato: maior que 0,7 MPa);
▪ Grade de discos e pulvimisturador.
20.3.5. Execução
Quando houver necessidade de se executar camada com espessura final superior a 20 cm, estas serão subdivididas em camadas parciais. A espessura mínima de qualquer camada será 10 cm, após a compactação.
A execução da sub‐base compreende as operações de mistura e pulverização, umedecimento ou secagem dos materiais, em usina ou n a pista, seguidas de espalhamento, compactação e acabamento, realizadas na pista devidamente preparada, na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação atingir a espessura projetada
20.3.6. Controle
20.3.6.1. Controle Tecnológico
Serão realizados os seguintes ensaios, com a seguinte freqüência:
▪ Ensaios de granulometria, controle na pista, onde deverá ser coletada, em locais determinados aleatoriamente, uma amostra por camada para cada 500 m2;
▪ Ensaios de Índice Suporte Califórnia ‐ ISC e na energia de compactação do Proctor Normal, para o material coletado na pista, em locais determinados aleatoriamente. Deverão ser coletadas uma amostra por camada para cada 500 m2;
▪ Ensaios de umidade higroscópica do material, a cada 100m de pista a ser compactada, imediatamente antes da compactação de cada camada, com tolerância admitida de ± 2% da umidade ótima;
20.3.6.2. Aceitação
O número de ensaios ou determinações, será definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade ser assumido pelo executante, conforme a tabela seguinte:
x | 0 | 0 | 0 | 0 | 00 | 00 | 00 | 14 | 15 | 16 | 17 | 19 |
k | 1,41 | 1,36 | 1,31 | 1,25 | 1,21 | 1,16 | 1,13 | 1,11 | 1,10 | 1,08 | 1,06 | 1,04 |
α | 0,35 | 0,30 | 0,25 | 0,19 | 0,15 | 0,10 | 0,08 | 0,06 | 0,05 | 0,04 | 0,03 | 0,02 |
Sendo:
n = número de amostras
k = coeficiente multiplicador
α = risco do executante
Os valores máximos e mínimos, decorrentes da amostragem, a confrontar com os especificados, devem ser calculados pelas fórmulas que se seguem:
Xmáx = X¯ + kS Xmin = X¯ + kS S2 = Σ (Xi — X¯)2
n— 1
X¯ = Σ Xi
n
Onde:
Xi= valores individuais
X¯= média da amostra
S = desvio padrão da amostra
k = coeficiente tabelado em função do número de determinações n = número de determinações
O número n deve ser igual ou superior a 9.
No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, a área considerada será subdividida em subáreas, e o material coletado em cada uma delas deve ser submetido a ensaio.
Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia cada uma destas subáreas, terá uma extensão máxima de 800 m2 e, para os demais ensaios, no máximo, 250 m2.
As subáreas serão dadas como aceitas quando houver conformidade entre os resultados dos ensaios e os valores fixados pelas especificações.
20.3.6.3. Controle Geométrico
Após a execução da sub‐base, devem ser procedidas a relocação e o nivelamento do eixo e dos bordos, a cada 10 m, permitindo‐se as seguintes tolerâncias:
▪ ± 10 cm, quanto à largura da plataforma;
▪ até 20 %, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando redução;
▪ 1,5 cm na espessura, em pontos isolados.
20.3.7. Manejo Ambiental
Observar os seguintes cuidados visando a preservação do meio ambiente no decorrer das operações destinadas à execução de sub‐base estabilizada granulometricamente:
20.3.7.1. Na exploração das ocorrências de materiais
Atender às recomendações preconizadas nas Especificações DNER_ES 281 e DNER_ISA 07 ‐ Instrução de Serviço Ambiental.
Adotar os seguintes cuidados na exploração das ocorrências de materiais:
▪ Apresentar a licença ambiental de operação da ocorrência de solos, para arquivamento da cópia da licença junto ao Livro de Ocorrências da obra;
▪ Planejar adequadamente a exploração da ocorrência de solos, de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental, após retirada de todos os materiais e equipamentos;
▪ Impedir queimadas como forma de desmatamento;
20.3.7.2. Na execução
Os cuidados para a preservação ambiental, referem‐se à disciplina do tráfego e do estacionamento dos equipamentos:
▪ Proibir o tráfego desordenado dos equipamentos fora do corpo das pistas, para evitar danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
▪ As áreas destinadas ao estacionamento e aos serviços de manutenção dos equipamentos, devem ser localizadas de forma que, resíduos de lubrificantes e/ou combustíveis, não sejam levados até cursos d'água.
20.4. PAVIMENTO INTERTRAVADO EM BLOCOS DE CONCRETO
20.4.1. Objetivo
Esta especificação fixa as condições de execução de pavimentos de peças pré‐moldadas em concreto, desempenhando a função de revestimento. Segue a Norma DNER‐ES 327/97.
As peças pré‐moldadas constituintes do pavimento devem ser assentes sobre um colchão de areia, a fim de que seja assegurado às placas um suporte uniforme ao longo do tempo.
20.4.2. Materiais
20.4.2.1. Blocos de Concreto
As peças pré‐moldadas de concreto deverão atender as exigências da Norma NBR 9781 – “Peças de concreto para pavimentação. Especificação”, devendo ter formato geométrico regular e as dimensões mínimas de 40cm de comprimento, 10cm de largura. A espessura mínima deverá ser de 6,0cm ou 8,0cm, conforme o caso.
A resistência à compressão simples das peças deverá ser superior a 35 MPa aos 28 dias, conforme NBR 9780 – “Peças de concreto para pavimentação. Determinação da resistência à Compressão”. A resistência à compressão também poderá ser medida pelo esclerômetro, conforme a Norma NBR 7584, desde que as mesmas tenham entre 15 e 60 dias de idade.
Deve‐se realizar inspeção visual das peças, objetivando a identificação de peças com defeitos que possam vir a prejudicar o assentamento, o desempenho estrutural ou a estética do pavimento.
A variação entre as dimensões fornecidas pelo fabricante e as dimensões reais não devem ultrapassar os seguintes valores:
▪ 3 mm no comprimento e na largura;
▪ 5 mm na espessura;
▪ Além disso, os cantos vivos (bordas, quinas e chanfros) não devem apresentar defeitos ou perdas de material e nem rebarbas.
20.4.2.2. Colchão de Areia
Recomenda‐se que a areia utilizada no colchão apresente no máximo 5% de silte e argila (em massa) e no máximo 10% de material retido na peneira de 4,8 mm e recomenda‐se que a areia a ser utilizada deve se enquadrar na faixa granulométrica apresentada na Tabela a seguir.
20.4.2.3. Rejuntamento
As especificações granulométricas para os materiais a serem utilizados no rejuntamento das peças do revestimento estão apresentadas na tabela abaixo:
Peneira (mm) | % Passante |
4,75 | 100 |
2,36 | 95 a 100 |
1,18 | 70 a 100 |
0,6 | 40 a 75 |
0,3 | 10 a 35 |
0,15 | 2 a 15 |
0,075 | 0 a 1 |
20.4.3. Equipamento
Todo equipamento a ser usado na obra deve ser previamente aprovado pela Fiscalização, estar em perfeito estado de funcionamento e ser mantido nestas condições. O Executante deverá dispor, na obra, do equipamento necessário ao andamento dos serviços previstos no cronograma.
20.4.3.1. Rolo Compactador liso de 10 ou 12t
20.4.3.2. Outros:
▪ Régua, carrinho de mão, nível de pedreiro, soquetes manuais e mecânicos, pás, picaretas, vassouras, alavanca de ferro, cordões, etc.
20.4.4. Execução
20.4.4.1. Condições Gerais
▪ Não é permitida a execução dos serviços em dia de chuva.
▪ A camada de blocos pré‐moldados só deve ser executada quando a camada subjacente estiver liberada quanto aos requisitos de aceitação de materiais e execução.
▪ A superfície deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade antes da execução do pavimento de com peças pré‐moldadas de concreto.
▪ Durante todo o tempo que durar a execução do pavimento com peças pré‐moldadas de concretos os serviços devem ser protegidos contra a ação destrutiva das águas pluviais, do trânsito e de outros agentes que possam danificá‐los. É obrigação da executante a responsabilidade desta conservação.
▪ A base da camada dos blocos intertravados deve ser drenada, interligando o coxim de areia grossa à rede de drenagem, ou aos drenos laterais da via, a fim de permitir o escoamento d'água.
20.4.4.2. Colchão de areia
Sobre a base concluída deve ser lançada uma camada de material granular inerte, areia ou pó de pedra, com diâmetro máximo de 4,8 mm e com espessura uniforme, após compactada de 3 cm a 5 cm, na qual devem ser assentados os blocos de concreto. O coxim de areia ou pó de pedra deve ser confinado por guias e sarjetas, cuja colocação é obrigatória neste tipo de pavimento.
20.4.4.3. Distribuição das Peças
As peças transportadas para a pista devem ser empilhadas, de preferência, à margem desta. Cada pilha de blocos deve ser disposta de tal forma que cubra a primeira faixa à frente, mais o espaçamento entre elas. Se não for possível o depósito nas laterais, as peças podem ser empilhadas na própria pista, desde que haja espaço livre para as faixas destinadas à colocação de linhas de referência para o assentamento.
20.4.4.4. Colocação de linhas de referência.
Devem ser cravados ponteiros de aço ao longo do eixo da pista, afastados, no máximo, 10 m uns dos outros. Em seguida, cravar ponteiros ao longo de duas ou mais linhas paralelas ao eixo da pista, a uma distância desse eixo igual a um número inteiro, cinco a seis vezes as dimensões da largura ou comprimento das peças, acrescidas do espaçamento das juntas intermediárias.
Marcar com giz nestes ponteiros, com o auxílio de régua e nível de pedreiro, uma cota tal que, referida ao nível da guia, resulte a seção transversal correspondente ao abaulamento estabelecido pelo projeto. Em seguida distender fortemente um cordel pelas marcas de giz, de ponteiro a ponteiro, segundo a direção do eixo da pista, de modo que restem linhas paralelas e niveladas.
20.4.4.5. Assentamento das Peças
O assentamento das peças deve obedecer a seguinte seqüência:
▪ Iniciar com uma fileira de blocos, dispostos na posição normal ao eixo, ou na direção da menor dimensão da área a pavimentar, a qual deve servir como guia para melhor disposição das peças;
▪ O nivelamento do assentamento deve ser controlado por meio de uma régua de madeira, de comprimento um pouco maior que a distância entre os cordéis, acertando o nível dos blocos entre estes e nivelando as extremidades da régua a esses cordéis;
▪ O controle do alinhamento deve ser feito acertando a face das peças que se encostam aos cordéis, de forma que as juntas definam uma reta sobre estes;
▪ D) o arremate com alinhamentos existentes ou com superfícies verticais deve ser feito com auxílio de peças pré‐moldadas, ou cortadas em forma de ¼, ½ ou ¾ de bloco;
▪ De imediato ao assentamento da peça, deve ser feito o acerto das juntas com o auxílio de uma alavanca de ferro própria, igualando assim, a distância entre elas. Esta operação deve ser feita antes da distribuição do pedrisco para o rejuntamento, pois o acomodamento deste nas juntas prejudicará o acerto. Para evitar que areia da base também possa prejudicar o acerto, certos tipos de peça possuem chanfros nas arestas da face inferior;
▪ O assentamento das peças deve ser feito do centro para as bordas, colocando‐as de cima para baixo evitando‐se o arrastamento da areia para as juntas, permitindo espaçamento mínimo entre as peças, assegurando um bom travamento, de modo que a face superior de cada peça fique um pouco acima do cordel;
▪ O enchimento das juntas deve ser feito com areia, pedrisco, ou outro material granular inerte, vibrando‐se a superfície com placas ou pequenos rolos vibratórios;
▪ Após a vibração, devem ser feitos os acertos necessários e a complementação do material granular do enchimento até ¾ da espessura dos blocos;
20.4.4.6. Rejuntamento
O serviço deve ser executado com os blocos secos e a areia igualmente seca. Distribui‐se o a areia pelas juntas e depois, com vassoura, procura‐se forçá‐lo a penetrar nessas juntas, de forma que sua altura fique totalmente preenchida.
Depois, deve ser procedida a compactação, feita passando‐se o rolo compactador iniciando por passadas na borda da pista e progredindo o centro, nos trechos retos e até a borda externa, nos trechos em curva.
Vários ciclos de espalhamento de areia, varrição e compactação deverão ser necessários até o perfeito acabamento do serviço.
A abertura das juntas deve estar compreendida entre 5 mm a 10 mm, salvo nos arremates, acritério da fiscalização. Não devem ser tolerados desníveis superiores a 5 mm, entre as bordas das juntas.
20.4.5. Controle
20.4.5.1. Controle Tecnológico do Material
Para a aceitação dos lotes, todas as peças devem ser separadas em lotes constituídos a critério do comprador e submetidos ao controle de aceitação, satisfazendo às seguintes condições conforme NBR 9781:
▪ O lote deve ser formado por peças com as mesmas características, produzidas sob as mesmas condições e os mesmos materiais;
▪ O lote deve ser formado por no máximo 1600m2 de pavimento a ser executado;
▪ A amostra deve ter no mínimo 6 peças, para lotes de até 300m2, e uma peça adicional para cada 50m2 suplementar, até o máximo de 32 blocos.
Deve‐se determinar:
▪ A resistência característica à compressão, aos 28 dias de cura, conforme a NBR 9780;
▪ Verificar as dimensões das peças do lote, conforme a NBR 9781;
▪ Verificar as condições de acabamento das peças do lote.
20.4.5.2. Controle Geométrico
Após executar cada trecho de pavimento definido para inspeção, deve ser procedida a relocação e nivelamento do eixo e das bordas, de 20 m em 20 m ao longo do eixo, para verificar se a largura, a espessura e as cotas do pavimento estão de acordo com o projeto.
20.4.5.3. Abertura ao Tráfego
Durante todo o período de construção do pavimento, devem ser construídas valetas provisórias, com a finalidade de desviar as águas de chuva. E não deve ser permitido o tráfego sobre a pista em execução.
Sob a responsabilidade da executante, eventualmente, deve ser liberado o trecho ao tráfego por prazo não inferior a dez dias, para que se processe devidamente o adensamento do material de enchimento.
20.4.6. Manejo Ambiental
Os procedimentos de controle ambiental referem‐se à proteção de corpos d’água, da vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados para proteção do meio ambiente e segurança, a serem observados no decorrer da execução do pavimento com peças pré‐moldadas de concreto.
20.4.6.1. Execução
Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos:
▪ Deve‐se ser implantadas a sinalização de alerta e segurança de acordo com a norma pertinente aos serviços;
▪ Proíbe‐se o tráfego desnecessários dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar danos à vegetação e interferências na drenagem natural;
▪ As áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser devidamente sinalizadas, e localizadas de forma que os resíduos de lubrificantes ou combustíveis sejam carreados para os cursos d’água. As áreas devem ser recuperadas ao final das atividades;
▪ Todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja na sua manutenção ou operação, devem ser recolhidos em recipientes adequados e dada a destinação apropriada ;
▪ É proibido a deposição irregular de sobras de materiais utilizado na execução dos serviços junto ao sistema de drenagem lateral, evitando assim o assoreamentos e soterramento da vegetação;
▪ É obrigatório do uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.
G. ATIVIDADES PRINCIPAIS DE ESTRUTURA
21. FUNDAÇÕES
21.1. OBJETIVO
O presente documento tem como objetivo orientar a execução das fundações do Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (CUCA), situado no conjunto prefeito Xxxx Xxxxxx, Fortaleza – Ce.
21.2. Normas de Referência
A execução das fundações do edifício obedecerá rigorosamente ao projeto estrutural, bem como às normas, especificações e métodos da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, em suas edições recentes:
▪ NBR 6118 – Cálculo e execução de obras em concreto armado – procedimento.
▪ NBR 12131 – Estacas ‐ Prova de carga estática ‐ Método de ensaio
▪ NBR 6122 – Projeto e execução de fundações – procedimento.
21.3. Tipos de Fundações
21.3.1. Fundações Diretas
A execução das fundações implicará na responsabilidade integral do construtor pela resistência das mesmas e pela estabilidade da obra.
As fundações diretas tais como sapatas, blocos, sapatas associadas, vigas de fundação, vigas alavanca e vigas de travamento, "radier" e outros deverão ser locados perfeitamente de acordo com o projeto.
Uma vez atingida a profundidade prevista no projeto, deverá ser liberado o terreno de fundação para a tensão admissível especificada no projeto.
No caso de não se atingir terreno com resistência compatível com a exigida no projeto, ao critério da FISCALIZAÇÃO e consultado o Autor do Projeto, a escavação deverá ser aprofundada até a ocorrência de material adequado.
Uma vez liberada a cota de assentamento das fundações, deverá ser preparada a superfície através de remoção de material solto ou amolecido para a colocação de um lastro de concreto magro previsto no projeto.
As operações de colocação de armaduras e concretagem dos elementos de fundações deverão ser realizadas dentro dos requisitos do projeto e conforme este Caderno de Encargos, tanto quanto às características de resistência dos materiais empregados.
Deverão ser tomados cuidados especiais para permitir a drenagem da superfície de assentamento das fundações diretas e para impedir o amolecimento do solo superficial.
O reaterro deverá ser executado de acordo com a especificação de projeto, imediatamente após a concretagem, até a altura mínima de 20 cm. Passando o período de cura do concreto, o reaterro deverá ser executado até a sua cota final.
21.3.2. Fundações Indiretas
21.3.2.1. Estaca Raiz
A estaca raiz é uma estaca de concreto moldada “in loco”, executada através de perfuração por rotação ou roto‐percussão com utilização de fluído de circulação, e revestida integralmente por tubo metálico, visando manter a integridade do fuste.
A perfuração geralmente é executada por rotação com auxílio de um fluido de circulação. Durante o processo será inserido uma tubulação sendo os seguimentos desta interligados por juntas rosqueadas.
Durante a colocação da armadura deve‐se garantir que os estribos permanecaçam na posição correta e que o cobrimento da armadura seja o determinado em projeto.
Uma atividade também importante para o bom desempenho da estaca corresponde ao corte e preparo da cabeça da mesma. Embora este serviço não faça parte da execução, propriamente dita, da estaca e seja realizado, normalmente, quando a equipe de estaqueamento não mais esteja na obra, cabe lembrar ao responsável por este serviço que um preparo adequado é de fundamental importância para o bom desempenho da estaca.
Se, ao se atingir a cota de arrasamento o concreto não apresentar qualidade satisfatória, o corte deve ser continuado até se encontrar concreto de boa qualidade, sendo a seguir, emendada a estaca.
22. ESTRUTURAS
22.1. OBJETIVO
O presente documento tem como objetivo orientar a execução das estruturas do Centro Urbano de Cultura, Arte, Ciência e Esporte (CUCA), situado no conjunto prefeito Xxxx Xxxxxx, Fortaleza – Ce.
22.2. Normas, Especificações e Métodos Oficiais
A execução das fundações do edifício obedecerá rigorosamente ao projeto estrutural, bem como às normas, especificações e métodos da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, em suas edições recentes:
▪ NBR 6118 – Xxxxxxx e execução de obras de concreto armado.
▪ NBR 5732 – Cimento Portland comum.
▪ NBR 7480 – Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado.
▪ NBR 7211 – Agregados para concreto.
▪ NBR 7215 – Cimento Portland ‐ Determinação da resistência à compressão.
▪ NBR 5738 – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova.
▪ NBR 5739 – Concreto ‐ Ensaios de compressão de corpos‐de‐prova cilíndricos.
▪ NBR 6892 – Materiais metálicos — Ensaio de Tração.
▪ NBR NM 248 – Agregados ‐ Determinação da composição granulométrica.
▪ NBR 7218 – Agregados — Determinação do teor de argila em torrões e materiais friáveis.
▪ NBR NM 10 – Cimento Portland ‐ Análise química ‐ Disposições gerais.
▪ NBR 7221 – Ensaios de qualidade de areia.
▪ NBR NM 51 – Agregado graúdo ‐ Ensaio de abrasão "Los Ángeles".
▪ NBR NM 51 – Agregados ‐ Determinação da massa unitária e do volume de vazios.
▪ NBR NM 67 – Concreto ‐ Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone.
▪ NBR 5741 – Extração e preparação de amostras de cimentos.
▪ NBR 7203 – Madeira serrada e beneficiada.
▪ NBR 8800 – Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edifícios.
22.3. Concreto Armado
22.3.1. Cimento Portland
22.3.1.1. Condições Gerais
O cimento Portland a ser empregado deverá satisfazer a NBR 5732 e a NBR 6118.
A CONTRATADA deverá fornecer à FISCALIZAÇÃO certificado que demonstre que o cimento empregado atende à presente especificação. Se o cimento proceder diretamente do fabricante, este certificado deverá ser fornecido por este.
22.3.1.2. Aceitação
O cimento a granel deverá ser transportado em veículo especial para este fim e o fabricante deverá enviar junto com cada partida, um certificado indicando o tipo, a marca do cimento e o peso do carregamento.
O cimento acondicionado em sacos deverá ser recebido no invólucro original da fábrica, devidamente identificado com a marca do cimento, peso líquido, marca da fábrica, local e data de fabricação. Os invólucros deverão estar em perfeito estado de conservação, não sendo aceitos aqueles avariados ou que contiverem cimento empedrado.
22.3.1.3. Armazenamento
O armazenamento do cimento deverá ser em local protegido da ação de intempéries, da umidade do solo e de outros agentes nocivos.
Os sacos contendo cimento deverão ser empilhados de maneira a permitir facilidades de contagens, inspeção e identificação de cada partida; cada pilha terá no máximo dez sacos.
Lotes de cimento de diferentes partidas não poderão ser misturados.
22.3.2. Agregado Miúdo
22.3.2.1. Condições Gerais
A areia será quartzoza, não deverá conter substâncias em proporções prejudiciais, a saber: impurezas orgânicas, torrões de argila, cloreto de sódio detre outros sais. Possuir granulometria que se enquadre nas especificações
Deverá satisfazer à NBR 7211 atendendo as dosagens específicas para cada caso.
22.3.2.2. Aceitação
O agregado miúdo deverá obedecer ao item 8 da NBR 7211.
O agregado miúdo deverá ser completamente lavado antes de entregue à obra para eliminar o material pulverulento.
22.3.2.3. Armazenamento
O Armazenamento deverá ser de modo a não haver mistura com outros tipos de agregados e ainda não haver contaminação por impurezas.
O agregado miúdo deverá chegar à betoneira com umidade uniforme.
22.3.3. Agregado Graúdo
22.3.3.1. Condições Gerais
O agregado graúdo deverá ser o pedregulho natural ou a pedra britada proveniente de britagem de rochas estáveis com um máximo de 15 %, passando pela peneira 4,8 mm.
22.3.3.2. Aceitação
O agregado graúdo deverá obedecer a NBR 7211.
O agregado graúdo deverá ser completamente lavado antes de ser entregue à obra, seja qual for sua procedência.
22.3.3.3. Classificação e Armazenamento
Os diferentes tipos de agregados deverão chegar à betoneira separadamente com umidade uniforme.
Os agregados de diferentes tamanhos deverão ser armazenados em compartimentos separados. Se acontecer mistura de agregados de diferentes tipos, eles poderão ser aproveitados após serem peneirados e separados de acordo com a sua granulometria.
Deverão ser tomadas precauções para que materiais estranhos não se misturem com os agregados, vindo a prejudicar as suas características. Caso isso venha a acontecer, os agregados deverão ser lavados antes de serem utilizados, ou rejeitados.
22.3.4. Aços para Armaduras
22.3.4.1. Condições Gerais
Todo o aço das armaduras passivas das peças estruturais de concreto armado deve estar de acordo com o que prescreve a NBR 7480.
As barras de aço não apresentarão ferrugem, argamassa aderente, manchas de óleo ou qualquer outra substância que impeça uma perfeita aderência ao concreto.
A armadura não deverá ficar em contato direto com a fôrma, observando‐se, para isto, a distância mínima prevista pela NBR 6118.
Serão adotadas providências no sentido de evitar a oxidação excessiva das barras de espera. Antes do reinício da concretagem deverão estar limpas e isentas de quaisquer impurezas.
22.3.4.2. Arames
Para amarração das armaduras deverá ser usado arame de aço recozido preto, bitola nº 16 ou 18 AWG.
22.3.5. Formas e Escoramentos
22.3.5.1. Condições Gerais
A madeira de uso provisório para a montagem de andaimes, tapumes e escoramentos, deverá ser o Pinho do Paraná ou equivalente, o tipo de madeira poderá ser substituído por uma de uso local, com resistência e finalidade equivalentes, tal como freijó, cupiúba, acapu etc., com prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO nas dimensões comerciais adequadas ao fim a que se destinem.
Na execução das formas das peças de concreto armado serão utilizadas chapas metálicas ou de madeirite resinado para concreto aparente e tábua comum para concreto não aparente.
Será permitido o reaproveitamento, desde que se processe a limpeza e que se verifique estarem as formas isentas de deformações, ao critério da FISCALIZAÇÃO.
As formas deverão ser estáveis e estanques e estarem convenientemente alinhadas, escoradas e vedadas, de tal maneira a não permitirem movimentos e fugas de nata durante a concretagem.
Fôrmas e escoramentos deverão ter resistência suficiente para que sejam desprezíveis as deformações, devidas à ação das cargas atuantes e das variações de temperatura e umidade.
Deverá ser utilizado desmoldante para facilitar a desforma.
Os descimbramentos só poderão ser feitos após a comprovação de que o concreto atingiu o fck estabelecido pelo projeto e com a aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Os escoramentos devem ser contraventados para impedir deslocamentos laterais do conjunto e, quando for o caso, a flambagem local dos pontaletes.
Deve ser prevista contra flecha de 0,3 % do vão quando não indicada pelo projeto executivo estrutural ou pelas especificações do fabricante.
22.3.5.2. Aceitação
A madeira serrada e beneficiada deverá satisfazer a NBR 7201.
22.3.6. Cimbramento
O cimbramento e o escoramento devem ser retirados de acordo com as Normas da ABNT, em particular, a NBR 14931. A retirada deve ser feita de forma progressiva, obedecendo às recomendações do projeto.
O prazo mínimo para retirada do escoramento deve constar do projeto executivo estrutural, através da indicação da resistência mínima à compressão e do respectivo módulo de elasticidade na ocasião, conforme NBR 6118 e NBR 12655.
Os moldes e o escoramento deverão ser mantidos no local o tempo suficiente para que o concreto desenvolva as resistências previstas, para evitar a deformação excessiva do conjunto e consequente formação de fissuras.
Os moldes e escoramentos compõem uma estrutura auxiliar para realizar a estrutura permanente e definitiva, objeto deste projeto, sendo da responsabilidade do engenheiro encarregado da execução da estrutura definitiva, a quem cabe providenciar sua estabilidade antes, durante e, pelo prazo necessário, após as concretagens, sem deformações laterais ou verticais, impedindo, assim, a introdução de qualquer má formação na estrutura permanente de concreto. Além disto, deverão ser capazes de auxiliar a
manutenção das armaduras em suas corretas posições, sem deslocamentos que alterem seus desempenhos no interior das peças de concreto.
22.3.6.1. Recomendações Gerais
▪ Obedecer rigorosamente o projeto executivo da estrutura e as normas da ABNT;
▪ As condições ambientais e a vida útil da estrutura deverão ser definidas conforme prescrições da NBR 6118;
▪ Executar nivelamento dos apoios dentro das tolerâncias para montagem especificadas no projeto executivo estrutural ou indicadas pelo fabricante;
▪ Os furos para passagem de tubulações devem ser assegurados com o emprego de buchas, caixas ou pedaços de tubos, de acordo com os projetos executivos de instalações e de estrutura. Nenhuma peça pode ser embutida na estrutura de concreto senão aquelas previstas em projeto, salvo excepcionalmente, quando autorizado pela FISCALIZAÇÃO;
▪ A laje só poderá ser concretada mediante prévia autorização e verificação por parte da FISCALIZAÇÃO da perfeita disposição, dimensões, ligações, cimbramento e escoramento das formas e das pré‐lajes bem como das armaduras correspondentes. Também é necessária a constatação da correta colocação das tubulações elétricas, hidráulicas e outras que ficarão embutidas na laje;
▪ A armadura deve obedecer no que couber ao projeto executivo estrutural, às Normas da ABNT e à ficha de armadura;
▪ Deve ser colocada a armadura negativa nos apoios e a armadura de distribuição de acordo com o projeto executivo ou recomendação do fabricante;
▪ No caso de enchimento com blocos de cerâmica, estes devem ser molhados abundantemente antes da concretagem até a saturação para que não absorvam a água de amassamento do concreto;
▪ O concreto deve cobrir completamente todas as tubulações embutidas na laje e deve ter sua espessura definida e especificada pelo projeto executivo estrutural, obedecendo quanto aos cobrimentos e à execução o disposto nas normas NBR 9062 e NBR 14859;
▪ Para a cura observar o disposto na NBR 14931 e molhar continuamente a superfície do concreto logo após o endurecimento durante pelo menos 7 dias.
22.3.7. Água para Amassamento do Concreto ou Lavagem dos Agregados
22.3.7.1. Condições Gerais
A água utilizada para amassamento do concreto ou para lavagem dos agregados deverá obedecer ao item
8.1.3 da NBR 6118.
22.3.7.2. Aceitação
A água deverá ser isenta de óleos, ácidos, álcali e matéria orgânica em quantidade prejudicial. Deverá ser aceita a água com características potáveis.
A água não poderá conter elementos em quantidades superiores aquelas indicadas na NBR 6118, conforme caso específico.
22.3.8. Aditivos
22.3.8.1. Utilização
A fim de melhorar determinadas qualidades e características do concreto ou facilitar o seu preparo, manuseio e utilização, com menor dispêndio de energia ou com economia de material, poderão ser utilizados aditivos, desde que autorizados por escrito pela FISCALIZAÇÃO. É importante ressaltar que um aditivo nunca deverá ser usado para corrigir defeitos intrínsecos ao concreto.
22.3.8.2. Plastificantes
Elementos utilizados para melhorar a plasticidade do concreto e argamassa, permitindo melhor compactação com dispêndio menor de energia ou então, redução da quantidade de água, diminuindo a retração, melhorando a resistência e economizando aglomerante.
22.3.8.3. Produtos de Cura
São produtos para serem pulverizados sobre o concreto logo após o seu lançamento, a fim de obturar os poros capilares da superfície e impedir a evaporação da água de amassamento do concreto fresco.
22.3.9. Execução de Formas e Escoramentos
22.3.9.1. Condições Gerais
As formas deverão apresentar geometria, alinhamento e dimensões rigorosamente de acordo com as indicações dos desenhos.
As formas deverão ser dimensionadas para não apresentarem deformações substanciais sob a ação de quaisquer causas, particularmente cargas que deverão ser suportadas; para tanto é necessário que as mesmas sejam suficientemente resistentes e rígidas, bem como adequadamente escoradas.
As fendas ou aberturas com mais de 3 mm de largura, através das quais possa haver vazamento de argamassa deverão ser preenchidas devidamente. As fendas com largura de 4 a 10 mm deverão ser calafetadas com estopa ou outro material que garanta estanqueidade.
Aquelas que apresentarem largura superior a 10 mm deverão ser fechadas com tiras de madeira.
22.3.9.2. Formas de Madeira Comum
As madeiras deverão ser de boa qualidade, sem apresentar curvaturas, sinais de apodrecimento ou nós soltos.
Antes do lançamento do concreto, as formas deverão ser molhadas até a saturação.
22.3.9.3. Formas de Madeiras Compensada
Quando forem utilizadas chapas de madeira compensada, tipo Madeirit ou similar como forma, estas deverão ser à prova d'água e se apresentarem sem empenamento e/ou ondulações.
As chapas poderão ser utilizadas mais de uma vez, desde que:
▪ Haja previsão para tal.
▪ Não apresentem danos causados pela desforma. Obs.: as formas para concreto aparente deverão ser novas.
22.3.9.4. Escoramentos
Os escoramentos deverão ser projetados e executados de modo a apresentarem segurança quanto à estabilidade e resistência.
Os escoramentos deverão obedecer às prescrições das Normas Brasileiras, NBR 7190 e NBR 8800, respectivamente para estrutura de madeira e estruturas metálicas e ainda observar os itens 9.2.1, 9.1.1 da NBR 6118.
Os escoramentos deverão apresentar rigidez suficiente para não se deformarem em excesso sob ação das cargas e variações de temperatura e/ou umidade.
Sempre que necessário, as escoras deverão possuir em suas extremidades dispositivos para distribuir as pressões de modo a não comprometerem a eficiência de seus pontos de apoio.
22.3.10. Preparo e Montagem das Armaduras
22.3.10.1. Condições Gerais
Nos desenhos de Armadura estão indicadas as categorias e classes de aços a serem utilizados nas diferentes partes da estrutura.
As barras de aço que não se apresentarem retas antes da preparação das armaduras, deverão ser alinhadas por método que mantenha inalteradas as características mecânicas do material.
22.3.10.2. Corte e Dobramento
O corte e dobramento das barras deverão ser executados por processos que não alterem as características mecânicas do material.
Os dobramentos e medidas das armaduras deverão estar rigorosamente de acordo com as indicações dos desenhos.
Os dobramentos para ganchos e estribos deverão ser feitos segundo os critérios especificados no item
6.3.4.1 da NBR 6118 e os dobramentos de barras curvadas, segundo o que estabelece o item 6.3.4.2 da mesma NBR 6118.
22.3.10.3. Emendas
Para as barras que necessitem de emendas estas deverão ser executadas conforme os itens 6.3.5 e 10.4 da NBR 6118 e localizadas rigorosamente nas posições previstas nos desenhos.
Se os desenhos não indicarem as posições das emendas, estas deverão ser executadas, sempre que possível, em regiões de menor solicitação; porém, quando isso não for possível, as emendas deverão apresentar total garantia de eficiência e segurança.
A executante poderá substituir um tipo de emenda por outro, desde que previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
22.3.10.4. Montagem
A montagem das barras das armaduras obedecerá sempre às posições indicadas nos desenhos.
As barras deverão ser devidamente amarradas a fim de não sofrerem deslocamentos de suas posições no interior das formas antes e durante a concretagem.
Quando os desenhos de armaduras não indicarem os espaçamentos entre barras paralelas, não deverão ser admitidas distâncias inferiores aos valores mínimos prescritos pela NBR 6118.
O cobrimento de concreto sobre as barras das armaduras não poderá ser inferior aos valores mencionados no item 6.3.3.1 da NBR 6118.
Havendo necessidade de se deslocar alguma armadura que interfira com tubulações, eletrodutos, chumbadores, inserts etc., e se este deslocamento exceder um diâmetro da barra ou às tolerâncias permitidas por norma, a nova posição deverá ser comunicada à FISCALIZAÇÃO é e submetida à sua aprovação, que poderá, se julgar necessário, exigir a colocação de armaduras adicionais de reforço na região afetada pelo deslocamento.
22.3.10.5. Inspeção
As armaduras deverão ser inspecionadas antes da concretagem a fim de constatar estarem corretas, devidamente montadas, isentas de escamas de laminação, terra, argamassa, óleo, escamas de ferrugem ou outro material que possa prejudicar sua aderência ao concreto.
22.3.11. Dosagem e Controle do Concreto
22.3.11.1. Preparo do Concreto 22.3.11.1.1 Condições Gerais
O concreto poderá ser preparado na própria obra em central ou betoneira, ou fornecido por empresa especializada em concreto pré‐misturado.
22.3.11.1.2 Concreto Preparado na Obra
Para o concreto preparado na obra, tanto em betoneira como em central, os componentes deverão ser medidos em peso e separadamente.
22.3.11.2. Concreto Pré‐Misturado 22.3.11.2.1 Condições Gerais
Os resultados gerais exigíveis do concreto devem ser previstos na NBR 6118 e nos itens 4.1 a 4.6 da NBR 7212/84, dos quais destacamos:
▪ Mistura Parcial na Central e Complementação na Obra: os componentes sólidos são colocados no caminhão‐betoneira, na sua totalidade com parte da água, que é completada na obra imediatamente antes da mistura final e descarga; Neste caso deve‐se estabelecer um sistema rigoroso de controle da quantidade de água a ser adicionada na central e a ser complementada na obra, para evitar ultrapassar a quantidade prevista no traço;
▪ Adição Suplementar de Água para Correção do Abatimento Devido a Evaporação: somente se admite adição suplementar de água para correção de abatimento, devido a evaporação, antes do início da descarga desde que:
- Antes de se proceder a essa adição, o valor de abatimento obtido seja igual ou superior a 10 mm;
- Essa correção não aumente o abatimento em mais de 25 mm;
- O abatimento após a correção não seja superior ao limite máximo especificado;
- O tempo transcorrido entre a primeira adição de água aos materiais e o início da descarga não seja inferior a quinze minutos.
- A adição suplementar mantém a responsabilidade da empresa concreteira pelas propriedades do concreto constantes do pedido.
Observação: qualquer acréscimo de água suplementar, mesmo sob as condições de controle recomendadas, somente é viável quando o equipamento consiga redistribuir no concreto a água adicionada. Recomenda‐se devida atenção a outras causas de redução da consistência do concreto, tais como: efeito de abrasão, de temperatura, de absorção dos agregados etc.
Qualquer outra adição de água exigida pela Executante e/ou FISCALIZAÇÃO exime a empresa concreteira de qualquer responsabilidade quanto às características do concreto exigidos no pedido e este fato deve ser obrigatoriamente registrado no documento de entrega.
22.3.11.2.2 Considerações Finais
Recepção do concreto pré‐misturado: por ocasião da chegada do concreto na obra é necessário verificar‐ se, na nota fiscal, os dados relativos a resistência característica, Dmax do agregado da mescla, índice de abatimento, marca e dosagem dos aditivos, horários da carga, volume e outros itens específicos, relacionados no pedido, correspondem ao solicitado. No caso das características do concreto apresentarem‐se diferentes da solicitada, comunicar‐se imediatamente com a empresa fornecedora, para saber se a diferença se deve somente a erro de emissão da nota, ou realmente as características foram alteradas. Nesse segundo caso a FISCALIZAÇÃO é quem toma a decisão de aceitar ou não o concreto.
Teor de cimento: por ocasião da determinação da dosagem, o teor de cimento deve ser dimensionado adotando‐se a resistência característica do cimento especificado, sem que sejam considerados os eventuais incrementos de resistência, obtidos nos ensaios de qualidade em argamassa normal.
Cura do concreto: a cura compreende uma série de providências que devem ser adotadas para impedir a saída brusca de água do concreto nas primeiras idades após seu adensamento. Consiste em manter um ambiente com umidade superior a 90 % na atmosfera que envolve a peça de concreto, de modo a evitar a troca de umidade com o ambiente.
Tempo de cura normal: o tempo de cura normal é variável em função do tipo de cimento adotado. Para simples orientação, recomenda‐se:
▪ Concreto com cimento Portland: sete dias contínuos;
▪ Concreto com cimento AF: quatorze dias contínuos;
▪ Concreto com cimento pozolânico: vinte e em dias contínuos.
Término da Cura: o momento da suspensão do sistema de cura deverá ocorrer de modo a não haver, entre a temperatura do ambiente e a superfície do concreto, gradiente acentuado, para evitar choque térmico, responsável pela implantação de forte retração que pode provocar acentuada fissuração.
22.3.12. Transporte e Lançamento do Concreto
22.3.12.1. Transporte
O transporte do concreto do local de amassamento até o local de lançamento poderá ser feito manualmente, por calhas inclinadas, por meios mecânicos, ou por bombeamento.
Qualquer que seja o meio, o transporte do concreto deverá ser feito de modo a não permitir a desagregação ou segregação dos componentes, nem tampouco a evaporação excessiva de água.
As calhas inclinadas para transporte do concreto por gravidade deverão ser de material resistente e não absorvente, estanques, e apresentar superfícies lisas e inclinação mínima de 20 graus.
Os meios mecânicos para transporte do concreto poderão ser vagonetes, correias transportadoras, elevadores e guindastes.
No transporte por bombeamento, deverão ser seguidas todas as especificações do fabricante do equipamento de bombeamento.
O equipamento para bombear concreto deverá ser operado por pessoal habilitado.
Recomenda‐se o uso de aditivo plastificante a fim de facilitar o transporte do concreto dentro da tubulação.
Para que o concreto possa ser bombeado, o diâmetro interno da tubulação deverá ser no mínimo três vezes o diâmetro máximo do agregado.
Para que o concreto passe pela tubulação, esta deverá ser limpa e lubrificada com pasta de cimento, garantindo‐se que a pasta se espalhe por toda sua superfície interna; para que se consiga esse espalhamento a pasta deverá ser colocada na tubulação com uma de suas extremidades fechada.
Após cada operação de bombeamento, toda a tubulação e o equipamento de recalque deverão ser limpos por processo mecânico e lavados com água corrente.
22.3.12.2. Lançamento
A FISCALIZAÇÃO só poderá autorizar o lançamento do concreto nas formas após a verificação e aprovação de:
▪ Geometria, prumos, níveis, alinhamentos e medidas das formas;
▪ Montagem correta e completa das armaduras, bem como a suficiência de suas amarrações;
▪ Montagem correta e completa de todas as peças embutidas na estrutura (tubulação, eletrodutos, chumbadores, insertos etc.);
▪ Estabilidade, resistência e rigidez dos escoramentos e seus pontos de apoio;
▪ Rigorosa limpeza das formas e armaduras, bem como a necessária vedação das formas.
Não poderá ser utilizado o concreto que apresentar sinais de início de pega, segregação, ou desagregação dos componentes, não podendo ainda decorrer mais de uma hora desde o fim do amassamento até o fim do lançamento.
Para o concreto que for lançado em camadas, deverão ser tomadas precauções para que uma camada não seja lançada sobre a anterior parcialmente endurecida.
O concreto não poderá ser lançado com altura de queda livre superior a dois metros; em peças estreitas e altas o concreto deverá ser lançado por meio de funis ou trombas ou então por janelas abertas nas laterais das formas.
Durante e após o seu lançamento, o concreto deverá ser vibrado por meio de equipamento adequado para ficar assegurado o completo preenchimento das formas e a devida compactação do concreto.
Os equipamentos a empregar são os vibradores de agulha ou de superfície, dependendo da natureza da peça estrutural que esteja sendo concretada.
No adensamento com emprego de vibradores de agulha a espessura da camada de concreto a vibrar deverá ser da ordem de 75 % do comprimento da agulha; não sendo satisfeita a condição anterior; as opções deverão ser o emprego da agulha em posição conveniente ou o emprego de vibradores de superfície.
O tempo de vibração do concreto não poderá ser excessivo, devendo ser o suficiente para assegurar a perfeita compactação de toda a massa de concreto sem a ocorrência de ninhos ou segregação dos materiais.
As armaduras não deverão ser vibradas para não acarretar prejuízos na aderência com o concreto em virtude de vazios que poderão surgir ao redor das mesmas.
22.3.13. Controle da Resistência Mecânica do Concreto
O controle da resistência mecânica do concreto visa à determinação do valor estimado de sua resistência característica e deverá ser obrigatoriamente sistemático, devendo ser executado por meio de ensaios de ruptura de corpos de prova cilíndricos moldados durante a concretagem.
Os corpos de prova deverão ser moldados por pessoa especializada, de acordo com a NBR 5738 e rompidos em laboratórios conforme a NBR 5739, em geral com a idade de 28 dias.
Em casos especiais, quando for necessário o conhecimento da resistência mecânica do concreto com idade inferior a 28 dias, ou o conhecimento da curva de crescimento da resistência em função do tempo, o controle da resistência mecânica deverá ser programado e realizado de modo que sejam rompidos corpos de prova com idades de 7, 14, 21 e 28 dias.
O concreto a ser empregado deverá ser dividido em lotes de modo que cada lote apresente volume não superior a 100 m³, tempo de execução não superior a 2 semanas e seja aplicado numa área construída não maior que 500 m². No caso cada lote não poderá compreender mais de 1 (um) andar.
De cada lote deverá ser retirada uma amostra constituída de "n" exemplares onde a variável "n" deverá ser função do índice de amostragem definido na NBR 6118.
De cada lote deverão ser retiradas tantas amostras quantas forem as idades em que se desejar conhecer a resistência mecânica do concreto.
Tratando‐se de concreto pré‐misturado, a amostra deverá ser constituída de um exemplar para cada caminhão‐betoneira recebido na obra.
Dispensa‐se o terceiro corpo de prova ou corpo de prova de reserva nos exemplares de amostra destinados à verificação da resistência mecânica do concreto com idade inferior a 28 dias.
Para cada lote em que a estrutura foi dividida o valor estimado da resistência característica do concreto deverá ser obtido pela aplicação da formula reduzida apresentada na NBR 6118.
Os corpos de prova deverão ser identificados por qualquer sistema de codificação que torne claros os seguintes dados:
▪ Estrutura e lote a que pertencem;
▪ Número de amostra e idade em dias com a qual seus exemplares deverão ser rompidos;
▪ Número do exemplar, bem como o número de ordem do corpo de prova dentro do exemplar, ou a indicação de se tratar de corpo de prova de reserva;
▪ Data da moldagem dos corpos de prova;
▪ Data na qual os corpos de prova deverão ser rompidos.
A FISCALIZAÇÃO deverá organizar e manter atualizado um livro de registro para o controle da resistência mecânica do concreto no qual deverão ser feitas as seguintes anotações para cada estrutura:
▪ A identificação da estrutura.
▪ A identificação dos lotes em que a mesma foi dividida com indicação das peças concretadas, o volume de cada lote e respectivas datas.
▪ A identificação das amostras retiradas de cada lote, com a indicação das datas de moldagem e de ruptura de seus exemplares.
▪ A identificação dos exemplares de cada amostra com a indicação dos corpos de prova que constituem cada exemplar, bem como os valores da resistência à ruptura desses corpos de prova e o valor adotado para resistência a ruptura do exemplar.
▪ Para cada lote da estrutura o valor estimado da resistência característica do concreto com a idade que tiver sido especificada.
22.3.14. Cura do Concreto
Depois de lançado nas formas e durante o período de endurecimento, o concreto deverá ser protegido contra secagem, chuva, variações de temperatura e outros agentes prejudiciais.
Durante o endurecimento o concreto não poderá sofrer vibrações ou choques que possam produzir fissuração na massa de concreto ou prejudicar a sua aderência com as armaduras.
Durante os primeiros 7 dias após o lançamento o concreto deverá ser protegido contra a secagem prematura umedecendo‐se a sua superfície exposta ou cobrindo‐a com uma manta impermeável.
A aceleração do endurecimento do concreto por meio de aquecimento poderá ser empregada, desde que o processo seja adequadamente controlado e sejam tomadas as medidas necessárias para evitar secagem prematura.
22.3.15. Juntas de Concretagem
Sempre que for necessário interromper a concretagem da estrutura, a interrupção deverá ocorrer em locais pré‐determinados.
A concretagem só poderá ser interrompida fora dos locais indicados nos desenhos com o conhecimento e autorização da FISCALIZAÇÃO. Nestes casos, a interrupção deverá ser prevista de modo a formarem‐se juntas de concretagem, na medida do possível, com a superfície normal à direção dos esforços de compressão, devendo ainda essas juntas ser armadas para resistir a eventuais esforços de cisalhamento, de modo a não diminuir a resistência da peça.
Em ambos os casos as juntas de concretagem deverão ter suas superfícies trabalhadas da seguinte forma:
▪ No local onde vai ser executada a junta de concretagem no final do lançamento do concreto, devem‐ se tomar os cuidados necessários para que a superfície da junta resulte rugosa;
▪ Após o início do endurecimento do concreto a superfície da junta de concretagem deverá ser energicamente escovada com escova de aço, aplicando‐se jato de água no final da pega de modo a remover a pasta e o agregado miúdo, para que assim o agregado graúdo fique exposto.
Quando da retomada da concretagem, os seguintes cuidados deverão ser observados:
▪ Imediatamente antes do reinício da concretagem, a superfície da junta deverá ser perfeitamente limpa com ar comprimido e jato d'água, de modo que todo o material solto seja removido e a superfície da junta fique abundantemente molhada;
▪ O reinicio da concretagem deverá ser precedido pelo lançamento sobre a superfície da junta de uma camada de argamassa de cimento e areia com traço 1:3 e mesmo fator água‐cimento do concreto, com espessura de aproximadamente 1 m, de modo a garantir a não ocorrência de descontinuidade na textura do concreto, ou seja, impedir a formação de uma faixa de concreto poroso ao longo da junta.
Antes do lançamento da camada de argamassa de cimento e areia deverá ser facultado aplicar na superfície da junta um adesivo estrutural à base de epóxi, como por exemplo, o "Sikadur" produzido pela SIKA S/A; neste caso, a superfície da junta deverá estar seca antes da aplicação do adesivo, aplicação essa que deverá ser feita conforme as instruções do fabricante do produto.
A concretagem de pilares e paredes que constituem apoio de vigas e lajes deverá ser interrompida no plano da face inferior da viga ou laje pelo tempo suficiente para ocorrer o assentamento do concreto, de modo a se evitar a formação de fissuras horizontais nas imediações do nível de apoio.
No caso de algum plano de concretagem fazer parte do projeto estrutural, esse plano deverá ser rigorosamente seguido no lançamento do concreto; no caso do projeto estrutural ser omisso, deverá ser seguido o plano de concretagem apresentado pela CONTRATADA desde que previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO.
22.3.16. Consistência do Concreto
A determinação da consistência do concreto deverá ser feita por ensaios de abatimento de corpos de prova tronco cônicos (Slump, Test), de modo a se constatar se a consistência prevista está sendo obtida.
Os ensaios de consistência deverão ser realizados sempre que forem moldados corpos de prova para controle da resistência mecânica, respeitando o mínimo de um ensaio para cada 25 m³ ou um ensaio por dia quando o concreto for amassado na obra, e o mínimo de um ensaio para cada caminhão‐betoneira, quando o concreto provier de usina fora da obra.
22.3.17. Retirada de Formas e Escoramento
As formas e escoramento só poderão ser retirados depois que o concreto estiver suficientemente endurecido de modo a apresentar resistência necessária às solicitações decorrentes das cargas que atuarão.
Nos casos normais os prazos mínimos para retirada de formas e escoramentos são os seguintes:
▪ Faces laterais: 3 dias;
▪ Faces inferiores, desde que deixem pontaletes bem encunhados e adequadamente espaçados: 14 dias;
▪ Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias.
Nos casos de emprego de cimento de alta resistência inicial em processo de aceleração da cura, a FISCALIZAÇÃO poderá autorizar a redução dos prazos mínimos mencionados no item anterior.
As formas e escoramentos deverão ser retirados com cuidado de modo a não provocar choques e avarias na estrutura.
A retirada das formas e escoramentos deverá ser realizada segundo plano previamente elaborado conforme o tipo de estrutura. Quando o projeto apresentar esse plano, a FISCALIZAÇÃO deverá providenciar para que o mesmo seja obedecido; caso o projeto não o apresente, deverá o mesmo ser preparado pela CONTRATADA e previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO, a quem caberá providenciar o total atendimento ao plano elaborado.
22.3.18. Aceitação da Estrutura
A aceitação da estrutura estará condicionada a comparação entre a resistência característica do concreto (fck) imposta pelo projeto e os valores estimados da resistência característica (fck est) obtidos para cada um dos lotes em que foi dividido o concreto da estrutura no processo de controle de sua resistência mecânica.
Nos casos comuns a estrutura deverá ser automaticamente aceita se para todos os lotes for constatado que:
fck est >= fck
Se para um ou mais lotes a condição de aceitação automática acima estabelecida não se verificar, realizar‐ se‐á a ruptura dos corpos de prova de reserva da amostra e recalcular‐se‐á o valor estimado da resistência característica do concreto do lote, utilizando‐se os valores de resistência a ruptura dos corpos de prova de reserva. Se o valor de fck est assim obtido satisfazer a condição de aceitação automática, o concreto do lote em questão deverá ser automaticamente aceito.
Quando não houver aceitação automática de um ou mais lotes, as seguintes providências deverão ser tomadas isoladamente ou em conjunto:
▪ Revisão do Projeto;
▪ Ensaios especiais do concreto;
▪ Ensaios da Estrutura (prova de carga).
Nos casos de revisão do projeto da estrutura, os cálculos deverão ser refeitos adotando‐se fck = fck est para o concreto de cada lote em questão.
Incidindo suspeita sobre parte ou o todo de uma estrutura e não sendo possível superar essa suspeita da forma preconizada nos itens anteriores, a estrutura deverá ser submetida a ensaio (prova de carga), devendo o ensaio ser planejado, organizado, executado e interpretado com auxílio de profissionais especializados, preferivelmente vinculados a laboratório nacional idôneo. Durante a prova de carga deverão ser medidos deslocamentos (deformações) que deverão ser indicadores do comportamento da estrutura, devendo cessar a prova de carga aos primeiros sinais de início de ruína.
Para a verificação do comportamento da estrutura quanto aos estados limites de utilização, a prova de carga deverá ser executada com a carga total “Gk + Qk”. Para a verificação quanto aos estados limites última, a prova de carga deverá ser executada com a maior das seguintes cargas:
Gk + 0,5 (Qk + Qd) e 1,20 Gk
Se após a realização das verificações, chegar‐se a conclusão de que as condições de segurança exigidas pela NBR 6118 são atendidas, a estrutura deverá ser aceita. Caso contrário, uma das seguintes decisões deverá ser tomada:
▪ A estrutura deverá ser utilizada com restrições quando ao seu carregamento e uso.;
▪ A estrutura deverá ser reforçada;
▪ A parte condenada da estrutura deverá ser demolida.
Todas as providências deverão ser tomadas por conta da CONTRATADA, não cabendo nenhum ônus a CONTRATANTE.
22.3.19. Juntas de Dilatação
Deverão ser fornecidas e instaladas conforme indicado em projeto.
Deverá ser previsto ajuste suficiente entre as juntas de dilatação e nas peças da estrutura para permitir o alinhamento e nivelamento das juntas após a montagem da estrutura.
A estrutura deverá ser alinhada em sua posição correta.
A fim de evitar interferências nas folgas previstas, deverão ser utilizados furos escariados nas faces internas.
Prever, também, chapas de fechamento nas colunas pertencentes às juntas de dilatação.
22.4. METÁLICA
22.4.1. Condições Gerais
Ligações utilizadas na fabricação das estruturas metálicas obedecerão às prescrições das especificações de materiais. Todas as peças deverão ser fabricadas em rigorosa obediência ao projeto de fabricação e às especificações.
22.4.2. Materiais
Todos os materiais empregados deverão ser novos, nunca utilizados anteriormente.
Obs.: o sistema de fixação dos materiais de cobertura e fechamento deverão seguir os fornecidos pelos fabricantes.
O fabricante ou fornecedor deverá fornecer os certificados de qualidade ou ensaios dos materiais que garantem estes requisitos.
22.4.3. Fabricação
Todos os elementos estruturais deverão ser fabricados de acordo com o projeto detalhado executivo de fabricação fornecido.
Os materiais a serem empregados deverão ser armazenados no estoque, em estrados de madeira apropriados, colocados acima do piso e deverão ser protegidos contra poeira, óleo, tinta, umidade e oxidação.
A fabricação deverá ser executada dentro das tolerâncias estabelecidas nas normas de cada caso.
Todos os cantos vivos e as rebarbas, deverão ser eliminados de modo que as superfícies geradas pelo corte e furos fiquem bem acabadas.
As chapas de espessura igual ou menor que 3/8’’ destinadas a emendas, placas de nó etc., deverão ser cortadas em guilhotinas, enquanto que as chapas com espessura superior a 3/8’’ deverão ser cortadas em banco de oxicorte.
As superfícies geradas após o corte, deverão ser limpas com lixadeiras, para se obter bordas acabadas, livres de rebarbas.
Os perfis dobrados a frio, deverão ser cortados nos tamanhos do projeto em serras motorizadas. As superfícies
Geradas pelo corte, deverão ser limpas com lixadeiras para se ter as bordas acabadas livres de rebarbas.
Todo material deverá ser limpo e desempenado e as operações de desempeno e dobramento deverão ser executados de forma a não permitir o aparecimento de fissuras ou defeitos superficiais.
O desempeno de peças compostas, quando admissíveis, exigirá reinspeção dos elementos de ligação.
As peças componentes da estrutura, como chapas de emendas, placas de base, perfis das treliças e terças etc., deverão ser furadas conforme o projeto antes da armação e solda.
Todos os furos deverão ser precisamente executados, com uma folga de 1/16’’ em relação ao diâmetro nominal do parafuso.
À furação nas chapas de nó, aconselhamos o uso de chapelonas, a fim de assegurar uma perfeita locação dos furos.
Os furos deverão ser abertos com a broca ou subpuncionados (puncionados com diâmetro inferior) e alargados. O diâmetro dos furos subpuncionados deverá ser feita pelo menos 3,0 mm menor que o diâmetro definitivo.
As peças após furação deverão receber limpeza nas áreas adjacentes aos furos, de modo eliminar rebarbas geradas pelo processo de furação.
Não será permitido alargamento e nem abertura de furos com maçarico, seja em fábrica ou na montagem.
As superfícies, a soldar deverão estar limpas de escamas, escórias, ferrugem, graxa ou qualquer outro material estranho que resista uma escova de aço.
As superfícies das juntas deverão estar livres de rebarbas.
As vigas treliçadas soldadas deverão seguir uma sequência na soldagem, de maneira evitar as distorções e reduzam ao mínimo as tensões residuais pôr contração.
Os soldadores deverão ter bastante experiência, de modo a se conseguir cordões de solda uniformes.
As terças de cobertura, de vedamento, as vigas de amarração perfil cartola, espaçadores, esticadores, contraventos de ferro redondo, deverão ser fabricados sem emendas transversais, ou seja, contínuos.
Todas as peças da estrutura deverão ser marcadas conforme codificação dos desenhos. As marcas serão feitas legivelmente com punção a baixo relevo na peça ou em chapinhas metálicas para serem ponteadas nas peças em locais de fácil identificação.
O fabricante ou fornecedor será o responsável pela execução da fabricação e pôr qualquer erro de fabricação que impeça a montagem correta da estrutura.
22.4.4. Inspeção
O objetivo da inspeção é verificar se a fabricação da estrutura está se processando de acordo com os desenhos, as especificações, as tolerâncias permitidas e demais requisitos, tudo com a finalidade de assegurar uma montagem simples, perfeita e sem atrasos, de modo que a estrutura, quando montada, cumpra as finalidades dela exigidas.
A inspeção da fabricação será feita pôr um inspetor designado pelo CONTRATANTE.
O inspetor deverá ter livre acesso, em qualquer momento, a todos os locais de fabricação e de montagem da estrutura. O fabricante ou fornecedor deverá providenciar para que o inspetor tenha todas as facilidades para a verificação dos serviços, inclusive cedendo‐lhe todos os instrumentos necessários e dando‐lhe todas as explicações pedidas, de modo que este possa cumprir sua função da melhor maneira possível.
O fabricante ou fornecedor deverá fornecer ao inspetor todos os certificados de qualidade dos materiais a serem empregados, como perfis, chapas, parafusos, tintas etc.
Antes do início da fabricação, o fabricante ou fornecedor deverá entregar ao inspetor uma programação baseada na entrega, compatível com a montagem.
Qualquer atraso na entrega da estrutura, pôr rejeição do material ou estrutura, feita pelo inspetor, será de responsabilidade do fabricante ou fornecedor.
Será de responsabilidade do fabricante ou fornecedor, qualquer ensaio ou teste nos materiais, exigido pelo inspetor.
A aceitação de qualquer estrutura pelo inspetor, não isenta o fabricante ou fornecedor de sua garantia e responsabilidade pelo serviço executado, nem implica na aprovação dos métodos de fabricação.
Qualquer fabricação defeituosa detectada pelo inspetor deverá ser corrigida inteiramente às custas do fabricante ou fornecedor.
O inspetor terá também o encargo de verificar cronogramas, métodos de fabricação, qualidade dos serviços, materiais e equipamentos etc., utilizados na fabricação.
22.4.5. Conexões Soldadas
As soldas deverão ser executadas conforme as instruções do American Welding Society – AWS D1.0 –
Welding in Building Construcion.
Todas as conexões de oficinas deverão ser soldadas. Nenhuma solda de campo deverá ser executada, salvo autorização expressa da FISCALIZAÇÃO.
A superfície a ser soldada deverá estar livre de escórias, graxas, rebarbas, tintas ou quaisquer outros materiais estranhos.
A preparação das bordas por corte a gás deverá ser feita, onde possível, por maçarico guiado mecanicamente.
As soldas por pontos estarão cuidadosamente alinhadas e deverão ser de penetração total.
Deverão ser respeitadas as indicações do projeto de fabricação tais como dimensões, tipo, localização e comprimento de todas as soldas.
Todas as soldas deverão ser feitas pelo processo de arco protegido ou submerso, conforme o Code for Structural Worlds da AWS.
As dimensões e o comprimento de todos os filetes deverão ser proporcionais à espessura da chapa e à resistência requerida.
Os trabalhos de soldagem deverão ser executados, sempre que possível, na posição de cima para baixo. Na montagem e junção de partes de uma estrutura ou a elementos pré‐fabricados, o procedimento e a sequência da soldagem deverão ser tais para evitarem distorções desnecessárias e minimizem os reforços de retratação. Onde for impossível evitar altas tensões residuais nas soldas fechadas de uma conexão rígida, tal fechamento deverá ser feito em elementos de compressão. Na fabricação de vigas com chapa soldada aos flanges, todas as emendas de oficina de cada componente do elemento.
Vigas principais longas ou trechos de vigas principais poderão ser construídos com emenda de oficina, mas com não mais de três subseções.
O pré‐aquecimento deverá levar a superfície do metal base até uma distância de 7,5 cm do ponto da solda, à temperatura de pré‐aquecimento especificada; esta temperatura deverá ser mantida como uma temperatura mínima enquanto a soldagem se desenvolver.
A FISCALIZAÇÃO poderá requerer testes radiográficos (raios‐X) de um mínimo de 75 % das soldagens. Esta investigação deverá ser realizada por um laboratório de testes independente.
No caso em que uma soldagem não for aceita, a CONTRATADA deverá remover todas as soldas rejeitadas e executar novamente os serviços.
22.4.6. Perfis Soldados
Todos os perfis soldados, tais como colunas, vigas principais ou secundárias e outras peças indicadas como tal deverão ser compostos com chapas ou perfis laminados totalmente soldados, conforme indicado no projeto.
Todas as soldas de arco elétrico deverão ser do tipo submerso ou manual e os processos de execução das mesmas deverão ser submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
Todas as soldas a arco seguirão a norma AWS ou a do AISC, como aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Antes do início da fabricação, os métodos a seguir deverão ser:
▪ As soldas entre abas e almas deverão ser de ângulo e contínuas ou de topo com penetração total, executadas por equipamento inteiramente automático com arco submerso em tandem. Deverão ser usadas chapas de encosto segundo as necessidades.
▪ As soldas de enrijecedores às almas das peças deverão ser semiautomáticas ou manuais.
▪ Os elementos deverão ser posicionados de tal modo que a maior parte do calor desenvolvido pela solda seja aplicada ao material mais espesso.
▪ As soldas começarão pelo centro da peça e se estenderão para as extremidades, permitindo que estas estejam livres para compensar a contratação da solda e evitar tensões confinadas.
▪ Qualquer modificação introduzida na presente recomendação estará sujeita à aprovação prévia da FISCALIZAÇÃO.
As peças prontas deverão ser retilíneas e manter a forma desejada, livre de distorções, empenos ou outras tensões de retratação.
22.4.7. Colunas
As colunas deverão ser fabricadas numa peça única em todo o cumprimento, salvo indicação contrária em projeto.
As extremidades das colunas que estarão em contato com placas de base ou placas de topo deverão ser usinadas.
As abas e alma da coluna deverão ser soldadas à placa de base.
22.4.8. Treliças
As treliças deverão ser soldadas na oficina e parafusadas no local de montagem, salvo indicação contrária em projeto.
Em geral, os banzos superiores e inferiores não deverão ter emendas.
Quando necessário para evitar manuseio especial ou dificuldades de transporte, os banzos deverão ser emendados, aproximadamente, nos quartos de vão. As juntas deverão ser defasadas e locadas nos pontos de suporte lateral ou tão próximas quanto possível desses pontos.
As treliças deverão ter contra flecha seguindo uma parábola, conforme indicado nos desenhos ou de acordo com as normas do AISC se a contra‐flecha não for indicada.
Quando prevista uma expansão das estruturas, deverão ser feitas as furações, colocadas as cantoneiras de apoio e demais elementos, conforme indicação em projeto.
22.4.9. Contraventamentos Colunas, Treliças e Terças
Em geral, os contraventamentos feitos de barras redondas deverão ser fixados às treliças ou às vigas por meio de cantoneiras de fixação.
Todos os contraventamentos deverão ser executados de forma a minimizar efeitos de excentricidade em suas ligações com a estrutura.
Os tirantes de fechamento e cobertura, constituídos de cantoneiras e barras redondas, deverão ser fornecidos para todas as terças.
Todo contraventamento fabricado com duplas cantoneiras terá chapas soldadas e travejamento espaçados, conforme as Specifications for Buil‐up Compression Mambers do AISC.
22.4.10. Fechamento Lateral
Deverão ser fornecidas todas as peças tais como vigas de fachada, pendurais, vigas de beirais, suportes de parapeitos, estruturas das juntas de expansão e outras necessárias, conforme indicação no projeto de fabricação.
22.4.11. Caixilhos de Portas
Deverão ser fornecidos os montantes de aço para as portas, conforme os detalhes do projeto. As juntas expostas ao tempo deverão receber soldas contínuas.
22.4.12. Calhas
Deverão ser fabricadas de acordo com o projeto, providas de bocais para ligação com condutores e suportes, onde indicado.
22.4.13. Escadas, Marquises e Outros
Deverão ser fabricadas em obediência ao projeto.
22.4.14. Juntas de Dilatação
Deverão ser fornecidas e instaladas conforme indicado em projeto.
Deverá ser previsto ajuste suficiente entre as juntas de dilatação e nas peças da estrutura para permitir o alinhamento e nivelamento das juntas após a montagem da estrutura.
A estrutura deverá ser alinhada em sua posição correta.
A fim de evitar interferências nas folgas previstas, deverão ser utilizados furos escariados nas faces internas.
Prever, também, chapas de fechamento nas colunas pertencentes às juntas de dilatação.
22.4.15. Parafusos de Alta Resistência
Todos os materiais e métodos de fabricação obedecerão à especificação para conexões estruturais para parafusos ASTM‐A325, em sua mais recente edição.
O aperto dos parafusos de alta resistência deverá ser feito com chaves de impacto, torquímetro, ou adotando o método de rotação da porca AISC.
22.4.16. Cortes
Não deverão ser executados cortes indevidos a maçarico, na oficina ou na montagem, sem permissão da FISCALIZAÇÃO.
Quando for dada essa permissão, as peças cortadas deverão ser acabadas de forma a apresentar aspecto equivalente a um corte por tesoura.
Não deverão ser permitidos alargamentos de furos por maçaricos seja na oficina, seja na montagem, porém, deverá ser permitido o corte de perfis nos comprimentos necessários, na oficina, usando‐se equipamento comum de corte a maçarico.
22.4.17. Furações
A estrutura deverá ser fornecida com todos os furos indicados no projeto para que possam ser feitas todas a ligações requeridas.
Todos os furos deverão ser precisamente executados com a tolerância de até 1,6 mm com relação ao diâmetro teórico do parafuso.
Entre os furos, os espaçamentos intermediários, distâncias nos bordos e distâncias nas extremidades seguirão as especificações da AISC. Para material com espessura igual ou superior a 22,2 mm, os furos deverão ser bloqueados.
22.4.18. Pintura de Fábrica
Todas as peças estruturais depois de prontas receberão uma aplicação de "primer" na própria oficina, conforme a especificação de pintura e instruções do fabricante da tinta. O número de demãos deverá ser tal que se obtenha um filme seco com a espessura exigida nas especificações.
As superfícies de contato a serem soldadas não poderão ser pintadas em torno do ponto de solda. Superfícies em contato que sejam conectadas na oficina com parafusos não poderão ser pintadas em torno dos furos de passagem.
Entretanto, as superfícies em contato a ser conectadas no campo com parafusos deverão ser tratadas com inibidor de ferrugem que deverá ser removido antes da montagem.
Todas as superfícies que não ficarão em contato com as outras, mas que, após a montagem na oficina ou no campo ficarão inacessíveis, receberá uma demão adicional de tinta, antes da montagem.
Após a inspeção e a aprovação, porém antes do transporte, todas as peças de aço, salvo indicação contrária deverão ser pintadas depois que todas as superfícies forem devidamente limpas por meio de jateamento, retirando‐se toda a ferrugem, restos de soldas, rebarbas, resíduos de sujeira, escamas de laminação e quaisquer outros materiais estranhos. Óleos e garras deverão ser removidos por meio de solventes.
A pintura final na oficina deverá ser uniforme, xxxx e apropriada para aplicação da pintura de acabamento.
22.4.19. Entrega Antecipada
Elementos tais como chumbadores de ancoragem, que deverão ser instalados nas fundações de concreto ou em outras estruturas de concreto, e placas de base soltas, que deverão ser instaladas sobre argamassa de enchimento, deverão ser entregues antes das demais a fim de evitar atrasos no desenvolvimento da construção das fundações ou na montagem da estrutura metálica.
22.4.20. Entrega da Estrutura
A estrutura metálica deverá ser entregue no local da obra após ter sido pré‐montada na oficina, e verificadas todas as dimensões e ligações previstas no projeto, a fim de evitar dificuldades na montagem final.
Quando for o caso, a entrega da estrutura obedecerá a uma sequência previamente programada a aprovada pela FISCALIZAÇÃO, de modo a permitir uma montagem mais eficiente e econômica.
22.4.21. Transporte, Manuseio e Armazenamento
Após a entrega, a estrutura deverá ser armazenada sobre dormentes de madeira.
Durante o manuseio e o empilhamento, todo cuidado deverá ser tomado para evitar dobramentos, danos a pintura, flambagens, distorções ou esforços excessivos nas peças.
Partes protuberantes, capazes de ser dobradas ou avariadas durante o manuseio ou transporte, deverão ser escoradas com madeira, braçadeiras ou qualquer outro meio.
Peças dobradas não deverão ser aceitas. Os métodos de desdobramento deverão ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO.
22.4.22. Montagem
No planejamento do método de montagem e distribuição de material, a CONTRATADA deverá considerar toda e qualquer construção encontrada no Campo.
Antecedendo a montagem, deverá ser feita pelo montador do fabricante ou fornecedor, uma conferência nas medidas entre colunas, verificando‐se os topos das mesmas, se estão nivelados, os nichos dos chumbadores se estão nivelados, os nichos dos chumbadores se estão corretas e com as barras de ancoragem bem chumbadas.
O montador deverá ter em mãos os desenhos de montagem, onde mostram a localização das peças codificadas, como também com uma via do romaneio ou listas de materiais de todas as peças.
Qualquer erro constatado pelo montador, seja nos elementos, no projeto ou na parte de concreto, deverá ser comunicado a FISCALIZAÇÃO para esta providenciar a adequada solução.
As peças das estruturas deverão ser armazenadas no canteiro, com as devidas precauções para evitar empenas, acúmulo d’água.
Os parafusos, porcas, arruelas e outras peças pequenas, deverão ser armazenados em local coberto, protegidos contra corrosão pôr meio de graxas ou outros compostos adequados.
O fabricante ou fornecedor deverá colocar no canteiro, todas as máquinas e ferramentas necessárias, como também veículos, equipamentos de elevação, andaimes, tintas, grampos, cunhas, atracadores e outros necessários a uma montagem sem problema.
Deverão ser usados onde e quando necessários travamentos e escoramentos temporários para assegurar a completa estabilidade das estruturas frente a todas as cargas a que possam ficar submetidas durante a montagem tais como: peso próprio, vento, cargas produzidas pôr equipamentos em operação, estocagem provisória etc.
Tratando‐se de uma estrutura metálica parafusada fica expressamente proibida a ovalização dos furos pôr qualquer processo, para provocar a coincidência dos mesmos.
Os furos que estiverem em posição errada, deverão ser totalmente fechados com solda e reabertos pôr método adequado.
Fica proibido o uso de parafusos de menor diâmetro que o especificado, ainda que de material de superior resistência (com ou sem arruelas).
Os desalinhamentos e empenos de peças, não devem ser nunca corrigidos tracionando ou forçando os parafusos.
O aperto dos parafusos deverá ser feito utilizando chaves adequadas, não sendo permitidos recursos que provoquem apertos excessivos.
Não será permitido o uso de maçarico na montagem, para alargamento de furos e nem abrir furos. Também não será permitido o uso de solda em campo, salvo se for necessário pelo projeto.
Todos os serviços de montagem devem obedecer rigorosamente às normas de segurança vigentes no local das obras.
Deverão ser removidos após o final da montagem, todos os elementos utilizados temporariamente. O recebimento da obra montada será após uma vistoria geral da FISCALIZAÇÃO.
O fabricante ou fornecedor deverá manter um diário de obra atualizado o qual relatará fatos dignos de nota e que será visado periodicamente pelo montador chefe e a FISCALIZAÇÃO.
O fabricante ou fornecedor deverá remover, no prazo máximo de 24 (vinte e quatro) horas após notificação todo empregado que ao critério da FISCALIZAÇÃO, tiver conduta inconveniente.
H. ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE ESTRUTURA
23. IMPERMEABILIZAÇÃO
23.1. INTRODUÇÃO
Este trabalho tem como objetivo especificar os sistemas e métodos executivos de impermeabilização, de forma a compatibilizar com os outros projetos construtivos, adequando as possíveis interferências existentes na obra, de modo a obter o melhor desempenho dos materiais adotados, e atender as solicitações das Normas Técnicas da ABNT.
Os sistemas adotados foram escolhidos levando‐se em conta o tipo de empreendimento, durabilidade e eficácia do sistema.
A verificação da aplicação do Projeto Executivo, assim como o controle de qualidade dos materiais envolvidos deverão ser gerenciados e fiscalizados no momento de sua aplicação pelos responsáveis.
Salientamos, que se faz necessário uma rigorosa fiscalização não só durante a execução dos serviços de impermeabilização, mas como também após a conclusão dos testes de estanqueidade para evitar que outras etapas construtivas, como colocação de pisos, perfurações etc., venham a danificar os serviços de impermeabilização executados.
Para elaboração deste projeto foram utilizados os seguintes documentos:
▪ Projeto Executivo de Arquitetura
▪ Projeto Executivo de Instalações Hidrossanitárias
▪ Projeto Executivo de Estrutura
▪ Projeto Executivo de Paisagismo
▪ Normas Brasileiras
- NBR 9574/08 ‐ Execução de Impermeabilização
- NBR 9575/10 – Impermeabilização‐Seleção e Projeto
OBS.: Os quantitativos constantes deste projeto foram levantados graficamente através de software CAD e deverão ser verificados com medições na obra, quando da execução dos serviços.
23.2. Preparação da superfície
23.2.1. Preparação do substrato
Alguns procedimentos gerais deverão ser executados na preparação do substrato (concreto ou alvenaria), independentes da necessidade de regularização.
▪ A área a ser tratada deve estar limpa, sem bexigas ou corpos estranhos (restos de madeira, ferro, graxas, óleos, desmoldantes, etc.);
▪ Cortar todas as saliências que sejam maiores que 5 mm;
▪ As cavidades ou ninhos existentes na superfície devem ser preenchidos com argamassa de cimento e areia traço volumétrico (1:3) ou com argamassa não retrátil tipo “grout”, com ou sem emulsão adesiva. Este procedimento também vale para os furos dos tijolos expostos;
▪ As trincas e fissuras devem ser tratadas de forma compatível com o sistema de impermeabilização a ser empregado;
▪ Todos os furos das tubulações e interferências deverão ser de diâmetro 30 a 50% maior que os das tubulações, para que exista espaço para o perfeito chumbamento. O material deve preencher todos os vazios entre a tubulação e o concreto (de preferência com argamassa não retrátil tipo “grout”) para que as mesmas fiquem aderidas;
▪ O dimensionamento e a localização da drenagem deve ser de forma a evitar espessuras de cimentados superiores a 5 cm;
▪ Após a limpeza deverão ser determinadas as cotas mínimas e máximas que poderão ser encontradas na área em questão (espessura de massa), segundo o caimento dimensionado;
▪ Após a definição dos caimentos, proceder à etapa de regularização (se necessário), não esquecendo de molhar antecipadamente a superfície onde será lançada a argamassa. A camada de regularização deve estar perfeitamente aderida ao substrato;
23.2.2. Preparação da argamassa de regularização.
A argamassa para confecção da regularização poderá ser:
▪ Usinada e trazida ao canteiro através de caminhões betoneira
▪ Preparada na obra atingindo a mistura homogênea no traço recomendado.
O traço da argamassa de regularização deverá ser de 1:3 (cimento e areia média peneirada) em volume.
Não há necessidade do uso de aditivos hidrofugantes.
23.2.3. Execução da regularização
A regularização objetiva tratar adequadamente a superfície sobre a qual será aplicada a impermeabilização, devendo ser executada após a preparação do substrato:
▪ A argamassa deverá ser sarrafeada e desempenada com desempenadeira de madeira, a fim de obter um acabamento uniforme e compacto, levemente áspero.
▪ O tempo "mínimo" para a cura da argamassa de regularização é de 7 dias (NBR 9574/08). Após este período, deve‐se verificar a ocorrência de fissuras ou trincas provenientes da retração hidráulica. Feita a vistoria e tratada as fissuras (se necessário), a área deverá ser liberada para receber a impermeabilização especificada.
▪ As superfícies verticais deverão ser executadas sobre um chapisco de cimento e areia grossa, no traço 1:3 (em volume). Se houver necessidade, usar adesivos promotores de aderência de base acrílica na argamassa.
▪ Os cantos e arestas (verticais e horizontais) deverão ser arredondados em meia cana (Raio mínimo = 5,0 cm).
▪ A regularização dos rodapés deverá subir até a altura de 30 cm, para atender a altura mínima de impermeabilização de 20 cm do piso acabado e ultrapassar no mínimo 5 cm da altura impermeabilizada possibilitando uma perfeita aderência da proteção mecânica.
▪ Nas superfícies verticais a regularização deverá ficar afastada em relação à superfície acabada da parede, no mínimo 3 cm.
▪ A inclinação do substrato das áreas horizontais deve ser no mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5% (NBR 9575/2010). A espessura mínima desta argamassa deverá ser de 2 cm na região dos ralos. Para as áreas com membrana acrílica (manta acrílica) esse caimento deve ser de no mínimo 2%.
▪ Para um perfeito escoamento, recomenda‐se que se execute um rebaixo de no mínimo 1,0 cm de profundidade ao redor das tubulações de drenagem, tais como ralos e caixas sifonadas, com área mínima de 30 x 30 cm com bordas chanfradas, para execução do reforço destas áreas.
▪ Nos vãos de entrada (portas, esquadrias, etc) dos ambientes impermeabilizados para os ambientes não impermeabilizados, a regularização deverá avançar no mínimo 30 cm, por detrás dos contramarcos e batentes, com caimento para a área impermeabilizada.
▪ É importante que se verifique a aderência da camada de regularização à laje de concreto ou alvenaria, através de testes de percussão (som cavo).
▪ Se possível proceder ao teste de escoamento para identificar e corrigir possíveis empoçamentos, antes da liberação da área para a impermeabilização.
Nota: Em caso de laje nível zero, deverá ser feito um caimento na própria concretagem para garantir o escoamento necessário das águas.
23.3. Sistemas de Impermeabilização
23.3.1. SISTEMA S1
Impermeabilização com argamassa polimérica com consumo de 3 kg/m² com reforço de tela de poliéster.
▪ LOCAIS DE APLICAÇÃO:
Ver quadro de áreas.
▪ CAMPOS DE APLICAÇÃO:
A aplicação da argamassa polimérica é recomendada para áreas sujeitas a pequenas movimentações estruturais.
▪ NORMALIZAÇÃO:
Ensaios e especificações segundo NBR 11905/92
▪ CONSUMO:
- Argamassa Polimérica: 3 kg/m²
- Tela de Poliéster: variável
23.3.1.1. Preparação da Superfície
23.3.1.1.1 Diretamente no concreto
As superfícies devem estar limpas de poeiras, óleos ou graxas, isentas de restos de forma, ponta de ferro, partículas soltas, etc.
As cavidades ou ninhos existentes na superfície devem ser preenchidos com argamassa de cimento e areia traço volumétrico (1:3), com emulsão adesiva a base acrílica.
A superfície deverá ser perfeitamente porosa, caso ela se apresente xxxx, deverá receber jateamento de areia ou apicoamento da mesma.
23.3.1.1.2 Sobre superfície regularizada (alvenaria)
A preparação do substrato e a regularização devem ser executados de acordo com o item 2 deste manual.
23.3.1.2. Metodologia de Aplicação
Preparar a mistura com três partes do componente B (pó cinza) e uma parte do componente A (resina) ‐ confirmar a proporção indicada pelo fabricante escolhido. Adicionar a resina aos poucos, misturando bem durante cinco minutos manualmente ou três minutos mecanicamente para evitar a formação de grumos. Uma vez misturados os componentes A+ B, o tempo de utilização não deverá ultrapassar o período de 40 minutos.
Aplicar sobre a superfície previamente umedecida, uma demão da mistura com trincha(cerdas de nylon) ou vassoura de pêlo e deixar secar pelo intervalo de 2 a 6 horas, dependendo da temperatura ambiente e da ventilação.
Aplicar outras demãos da mistura em sentido cruzado sempre observando o intervalo entre elas.
Na região da meia‐cana, ralos, caixa sinfonadas, esgoto de vaso, etc. deverá ser incorporada após a 1ª demão a tela de poliéster de malha 2 x 2 mm, que servirá de reforço nestas áreas. Para meia‐cana usa‐se uma faixa de tela de poliéster de altura mínima de 30 cm, para que fique 15 cm na horizontal e 15 cm na vertical.
Aplicar outras demãos da mistura em sentido cruzado sempre observando o intervalo entre elas. O número de demãos vai depender do consumo indicado.
23.3.1.3. Teste de estanqueidade
É recomendável a realização do teste de estanqueidade, permanecendo a estrutura com uma lâmina de água de aproximadamente 5 cm, durante 72 horas no mínimo, para se detectar quaisquer falhas de aplicação (NBR 9574/08).
Na impossibilidade do teste, proceder à cura úmida pelo período de 72 horas.
23.3.1.4. Proteção mecânica
Executar proteção mecânica somente em áreas em que o sistema impermeabilizante possa sofrer danos mecânicos.
Quando não houver necessidade de proteção mecânica, pode‐se executar o acabamento final (pintura ou assentamento de cerâmica) por cima da impermeabilização.
23.3.2. SISTEMA S3
Impermeabilização com manta asfáltica polimérica, APP, estruturada com não tecido de poliéster, espessura de 3 mm, PP, tipo III, classe B, aderida com maçarico.
▪ LOCAIS DE APLICAÇÃO:
Ver quadro de áreas.
▪ CAMPOS DE APLICAÇÃO:
Trata‐se de um sistema recomendado para pequenas áreas semi‐cobertas ou descobertas.
▪ NORMALIZAÇÃO:
Ensaios e especificações segundo NBR 9952/07
▪ CONSUMO:
- Primer: 0,40 kg/m²
- Manta asfáltica, 3 mm,poliéster,tipo III, classe B: 1,20 m²/m²
23.3.2.1. Preparação da superfície
A preparação do substrato e a regularização devem ser executados de acordo com o item 2 deste manual.
23.3.2.2. Metodologia de Aplicação
▪ Limpar o substrato, retirando os restos de massa, poeira, agregados soltos, etc. com o auxílio de uma espátula (se necessário). Varrer para a retirada do pó, evitando‐se assim que a poeira isole o substrato;
▪ Após a área ser limpa e preparada, o trânsito de pessoas e carrinhos de mão para realização de outros serviços deverá ser evitado;
▪ Aplicar uma demão de primer (pintura de ligação) de forma que haja uma boa penetração nos poros do substrato. Deve ser aplicado a frio com pincel, brocha, trincha, vassourão ou pulverizador;
▪ A cura da imprimação vai depender das condições climáticas e da ventilação da área em questão;
▪ Estudar a paginação com antecedência,observando que o primeiro rolo de manta deve preferencialmente partir dos ralos para as regiões mais altas,simulando um “telhado”;
▪ Desenrolar toda a bobina, fazendo o alinhamento da manta. Rebobiná‐la novamente para iniciar o processo de colagem da mesma;
▪ Com o auxílio da chama do maçarico de gás GLP, proceder à aderência total da manta de modo que toda a área de contato esteja com seu asfalto em temperatura de fusão, de forma que a colagem da manta seja completa. Aplicar pressão enérgica sobre a manta na medida em que for sendo desenrolada e colada, do centro para fora, evitando bolhas de ar que possam ficar retidas entre a manta e a superfície. Após colocação da primeira manta, as demais deverão ser sobrepostas em 10 cm, fazendo incidir a chama do maçarico sobre as superfícies de contato das duas mantas para que haja uma perfeita fusão entre elas;
▪ A colagem da manta deverá ser feita da forma mais contínua possível;
▪ De uma forma geral, a manta deverá subir a uma altura de 20 cm do piso acabado (NBR 9574/08) nos rodapés de paredes ou qualquer outra superfície vertical existente na área a ser impermeabilizada e sua colagem deverá ser de baixo para cima;
▪ A emenda da manta deverá ter traspasse mínimo de 10 cm, na qual receberá biselamento ou acabamento com a colher de pedreiro, para proporcionar perfeita vedação.
23.3.2.3. Teste de estanqueidade
É recomendável a realização do teste de estanqueidade, permanecendo a estrutura com uma lâmina de água de aproximadamente 5 cm, durante 72 horas no mínimo, para se detectar quaisquer falhas de aplicação (NBR 9574/08).
23.3.2.4. Proteção mecânica Simples
As proteções da impermeabilização devem ser executadas imediatamente após a libertação do teste de água e, no sentido de não dividir as responsabilidades, devem ser executadas pelo próprio executante da impermeabilização.
Executar argamassa de cimento e areia, traço 1:4 na horizontal, com espessura mínima de 1,0 cm. Espalhar através de colher ou vassoura.
Na vertical,aplicar chapisco com traço 1:3 (cimento: areia grossa), deverá ser executado o emboço até uma altura de 5 cm acima da impermeabilização.Sobre a proteção executar o piso previsto pelo projeto.
O intervalo entre a proteção e a execução do piso final deve ser o menor possível, já que este tipo de proteção é bastante vulnerável e fina.
23.3.3. SISTEMA S4
Impermeabilização com manta asfáltica polimérica, estruturada com não tecido de poliéster, espessura de 4 mm, PP, tipo III, classe B, aderida com maçarico.
▪ LOCAIS DE APLICAÇÃO:
Ver quadro de áreas.
▪ CAMPOS DE APLICAÇÃO:
Trata‐se de um sistema recomendado para grandes áreas descobertas.
▪ NORMALIZAÇÃO:
Ensaios e especificações segundo NBR 9952/07
▪ CONSUMOS:
- Primer: 0,40 kg/m²
- Manta asfáltica, 4 mm, poliéster, tipo III, PP, classe B: 1,20 m² /m²
23.3.3.1. Preparação da superfície
A preparação do substrato e a regularização devem ser executados de acordo com o item 23.2 deste manual.
23.3.3.2. Metodologia de Aplicação
▪ Limpar o substrato, retirando os restos de massa, poeira, agregados soltos, etc, com o auxílio de uma espátula (se necessário). Varrer para a retirada do pó, evitando‐se assim que a poeira isole o substrato.
▪ Após a área ser limpa e preparada, o trânsito de pessoas e carrinhos de mão para realização de outros serviços deverá ser evitado;
▪ Aplicar uma demão de primer (pintura de ligação) de forma que haja uma boa penetração nos poros do substrato. Deve ser aplicado a frio com pincel, brocha, trincha, vassourão ou pulverizador;
▪ A cura da imprimação vai depender das condições climáticas e da ventilação da área em questão;
▪ Estudar a paginação com antecedência, observando que o primeiro rolo de manta deve preferencialmente partir dos ralos para as regiões mais altas,simulando um “telhado”;
▪ Desenrolar toda a bobina, fazendo o alinhamento da manta. Rebobiná‐la novamente para iniciar o processo de colagem da mesma;
▪ Com o auxílio da chama do maçarico de gás GLP, proceder a aderência total da manta de modo que toda a área de contato esteja com seu asfalto em temperatura de fusão, de forma que a colagem da manta seja completa. Aplicar pressão enérgica sobre a manta na medida em que for sendo desenrolada e colada, do centro para fora, evitando bolhas de ar que possam ficar retidas entre a manta e a superfície. Após colocação da primeira manta, as demais deverão ser sobrepostas em 10
cm, fazendo incidir a chama do maçarico sobre as superfícies de contato das duas mantas para que haja uma perfeita fusão entre elas;
▪ A colagem da manta deverá ser feita da forma mais contínua possível;
▪ De uma forma geral, a manta deverá subir a uma altura de 20 cm do piso acabado (NBR 9574/08) nos rodapés de paredes ou qualquer outra superfície vertical existente na área a ser impermeabilizada e sua colagem deverá ser de baixo para cima;
▪ A emenda da manta deverá ter traspasse mínimo de 10 cm, na qual receberá biselamento ou acabamento com a colher de pedreiro, para proporcionar perfeita vedação;
▪ Executar as mantas na horizontal, subindo 10 cm nas verticais (rodapés). Colocar a manta dos rodapés sobrepondo em 10 cm a manta da horizontal.
23.3.3.3. Teste de estanqueidade
É recomendável a realização do teste de estanqueidade, permanecendo a estrutura com uma lâmina de água de aproximadamente 5 cm, durante 72 horas no mínimo, para se detectar quaisquer falhas de aplicação (NBR 9574/08).
23.3.3.4. Proteção Mecânica Simples
As proteções da impermeabilização devem ser executadas imediatamente após a libertação do teste de água e, no sentido de não dividir as responsabilidades, devem ser executadas pelo próprio executante da impermeabilização.
Executar argamassa de cimento e areia, traço 1:4 na horizontal, com espessura mínima de 2,0 cm. Espalhar através de colher ou vassoura.
Na vertical,aplicar chapisco com traço 1:3 (cimento: areia grossa), deverá ser executado o emboço até uma altura de 5 cm acima da impermeabilização.Sobre a proteção executar o piso previsto pelo projeto.
O intervalo entre a proteção e a execução do piso final deve ser o menor possível, já que este tipo de proteção é bastante vulnerável e fina.
23.3.4. SISTEMA S9
Impermeabilização flexível, para moldagem no local, à base de polímeros acrílicos (resina termoplástica), cimentos e aditivos minerais.
▪ LOCAIS DE APLICAÇÃO:
Ver quadro de áreas.
▪ CAMPOS DE APLICAÇÃO:
Trata‐se de um sistema recomendado para reservatórios elevados e enterrados,piscinas e tanques de água potável.
▪ NORMALIZAÇÃO:
Ensaios e especificações segundo NBR 12170 ‐ Potabilidade da água aplicável a um sistema de impermeabilização.
▪ CONSUMOS:
- Argamassa Polimérica: 2,00 kg/m²
- Resina Termoplástica: 3,00 kg/m²
- Tela de Poliéster: 1,10 m²/m²
23.3.4.1. Preparação da superfície
23.3.4.1.1 Aplicação diretamente no concreto
As superfícies devem estar limpas de poeiras, óleos ou graxas, isentas de restos de forma, ponta de ferro, partículas soltas, etc.
As cavidades ou ninhos existentes na superfície devem ser preenchidos com argamassa de cimento e areia traço volumétrico (1:3), com emulsão adesiva a base acrílica.
A superfície deverá ser perfeitamente porosa, caso ela se apresente xxxx, deverá receber jateamento de areia ou apicoamento da mesma.
23.3.4.1.2 Aplicação sobre superfície regularizada (alvenaria)
A preparação do substrato e a regularização devem ser executados de acordo com o item 2 deste manual.
23.3.4.2. Metodologia de Aplicação:
▪ Encharcar a superfície;
▪ Sobre a superfície umedecida, aplicar duas demãos de argamassa polimérica em forma de pintura e em sentidos cruzados com explanado anteriormente;
▪ Somente aplicar a demão seguinte quando a anterior houver iniciado seu processo de secagem, de modo a ser evitado o arrastamento da demão anterior;
▪ Se ocorrer a total secagem da demão anterior, umedecer antes do início da nova aplicação;
▪ Após conclusão da execução da argamassa polimérica, proceder à mistura da resina termoplástica (bi‐ componente), na proporção indicada pelo fabricante escolhido, obtendo a consistência de uma pasta cremosa e homogênea, evitando sempre a formação de grumos;
▪ Aplicar sobre o substrato úmido a 1a. demão, com trincha, rolo ou vassoura de pelos, aguardando sua completa secagem;
▪ Aplicar a 2². demão, incorporando um reforço de tela de poliéster resinada (malha 1 x 1 mm), sobrepondo 5 cm nas emendas. Após a aplicação de todas demãos, a tela de poliéster deve ficar totalmente encoberta pela resina termoplástica;
▪ Nos locais como ao redor de ralos, juntas de concretagem, recomendamos reforçar o revestimento com a incorporação de uma tela de poliéster ou nylon (em torno de 20 cm e largura), logo após a primeira demão. Dependendo da espessura da trinca, proceder a calafetação com mástique adequado;
▪ Aplicar as demais demãos, aguardando o intervalo de secagem entre as mesmas (4 a 8 horas);
▪ Misturar constantemente (a cada 10 a 20 minutos) o produto da embalagem durante a aplicação;
▪ Repetir o processo até ser atingido o consumo indicado. Obs.: Observar que o "pot life" da mistura da resina.
23.3.4.3. Teste de estanqueidade Reservatório:
▪ Aguardar no mínimo por 5 dias antes de encher o reservatório e no máximo 30 dias. O reservatório deve ficar cheio (carga máxima) por pelo menos 7 dias.
23.3.4.4. Proteção mecânica
Executar proteção mecânica somente em áreas em que o sistema impermeabilizante possa sofrer danos mecânicos.
Quando não houver necessidade de proteção mecânica, pode‐se executar o acabamento final (pintura ou assentamento de cerâmica) por cima da impermeabilização.
23.3.4.5. Particularidades:
Reservatórios Superiores:
▪ Executar, caso necessário, correção de possíveis nichos de concretagem. Nos locais a ser tratado, fazer saturação e aplicar argamassa de graute tixotrópico;
▪ Na existência de pontas de barras empregadas no suporte dos painéis de formas. Os ferros de ancoragem das formas deverão ser cortados com lixadeira a 45° evitando que fiquem extremidades das mesmas distorcendo com a superfície do concreto;
▪ O preenchimento do corte será feito com argamassa em traço 1:3 (cimento: areia grossa peneirada), ou empregando argamassa de graute tixotrópico;
▪ Toda tubulação deverá estar montada, com as passagens devidamente grauteadas. Importante salientar que não deve haver emendas, joelhos, luvas, etc., dentro do concreto ou da regularização dos reservatórios;
▪ Antes da regularização e com as tubulações devidamente fixadas, é importante a execução do teste de carga, para verificações de possíveis fissuras. O reservatório deve ser completado com carga máxima e permanecer durante 7 dias;
▪ Caso ocorram, tratar as fissuras convenientemente de acordo com o caso e dimensão;
▪ Caso seja necessário regularizar o concreto do reservatório, executar chapisco de cimento e areia grossa, no traço 1:3 (em volume). Se houver necessidade, usar adesivos promotores de aderência de base acrílica na argamassa. Proceder ao cimentado de regularização que deverá ser preparada com argamassa de cimento e areia grossa peneirada 1:3 (extinta de cal e areia vermelha);
▪ Os cantos parede e fundo receberão acabamento arredondado com raio aproximado de cinco (5) cm;
▪ Após a cura da argamassa de regularização e antes da aplicação da impermeabilização, é importante verificar se não há presença de fissuras e/ou trincas ocasionadas por retração hidráulica. É necessário que se faça a verificação da capacidade de união da camada de regularização com a laje, através de impactos localizados, observando a existência de som cavo;
▪ Deverá ser realizado reforço nas regiões de tubulações e (ou) interferências.Este reforço deverá ser executado com tela de poliéster malha 1x1 mm com 40 cm de lado incorporada após a primeira demão da resina termoplástica;
▪ Executar a impermeabilização segundo o item Erro! Fonte de referência não encontrada. deste manual;
▪ Para tratamento do teto do reservatório proceder à execução de argamassa polimérica em duas demãos, perfazendo um consumo de 3 kg/m² ;
É recomendável o descarte desta primeira água. Evitar deixar estruturas como tanques e reservatórios etc., sem água por mais de 30 dias.
23.3.5. SISTEMA S13 – MAF3
Membrana moldada “in loco” com emulsão asfáltica com consumo de 3 kg/m²
▪ LOCAIS DE APLICAÇÃO:
Ver quadro de áreas.
▪ CAMPOS DE APLICAÇÃO:
Trata‐se de um sistema recomendado para baldrames e fundações.
▪ NORMALIZAÇÃO:
Ensaios e especificações segundo:
NBR 9685 – Emulsões asfálticas sem carga para impermeabilização;
NBR 13724 – Membrana asfáltica para impermeabilização, moldada no local.
▪ CONSUMOS:
- Primer: 0,4 kg/m²
- Emulsão Asfáltica: 3,00 kg/m²
23.3.5.1. Preparação da superfície
Proceder conforme descrito no item “2” deste caderno.
23.3.5.2. Execução da impermeabilização
▪ Limpar o substrato, retirando os restos de massa, poeira, agregados soltos, etc, com o auxílio de uma espátula(se necessário). Varrer para a retirada do pó,evitando‐se assim que a poeira isole o substrato;
▪ Aplicar uma demão de primer (pintura de ligação) de forma que haja uma boa penetração nos poros do substrato. Deve ser aplicado a frio com pincel, brocha, trincha, vassourão ou pulverizador;
▪ A cura da imprimação vai depender das condições climáticas e da ventilação da área em questão;
▪ Após a secagem, continuar a sequência de aplicação em demãos alternadas e cruzadas, aguardando a secagem ao toque da anterior para a aplicação da posterior, totalizando o número de demãos necessárias para atingir o consumo mínimo recomendado (5 camadas).
23.3.5.3. Teste de estanqueidade
É recomendável a realização do teste de estanqueidade, permanecendo a estrutura com uma lâmina de água de aproximadamente 5 cm, durante 72 horas no mínimo, para se detectar quaisquer falhas de aplicação (NBR 9574/08).
23.3.5.4. Proteção mecânica
Deverá ser aplicada uma argamassa de cimento e areia, no traço 1:3 com espessura de 2 cm.
Recomenda‐se o assentamento das três primeiras fiadas de tijolos com argamassa impermeável( com aditivo hidrofugante) de cimento e areia, no traço 1:3.
23.4. Execução de Furos na Impermeabilização
▪ Providenciar um gabarito (madeira ou metal) para posicionar os furos no lugar correto, evitando furos desnecessários. Lembrar que furos na impermeabilização são sempre pontos fracos;
▪ Usar a furadeira com broca no tamanho exato;
▪ Retirar a poeira com compressor de ar;
▪ Encher o furo com mástique de silicone ou poliuretano, dependendo da região;
▪ Colocar a bucha e preencher com silicone ou poliuretano dentro da mesma;
▪ Aguardar a cura de um dia para o outro.
Obs.: Somente optar por este procedimento quando a proteção mecânica não apresentar espessura suficiente para a colocação do parafuso.
23.5. Atenção Especial
▪ As tubulações não devem ser embutidas nas lajes ou regularizações, mas posicionadas sob ou sobre as mesmas;
▪ As tubulações de água quente deverão ser isoladas termicamente. Quando transpassam a laje a ser impermeabilizada devem ser embutidas em outro tubo e isoladas termicamente para o adequado arremate da impermeabilização;
▪ As tubulações embutidas na alvenaria devem possuir cobrimento mínimo de 2 cm;
▪ As tubulações externas às paredes devem ser afastadas entre elas ou dos parâmetros verticais, no mínimo 10 cm, de forma a permitir os arremates da impermeabilização;
▪ As tubulações que passam paralelamente sobre a laje a ser impermeabilizada, devem ser colocadas na altura mínima de 10 cm acima do nível do piso acabado, de forma a permitir o arremate da impermeabilização sob a mesma;
▪ As tubulações transpassantes às lajes impermeabilizadas, devem ser rigidamente fixadas à estrutura, devendo ser previsto formas de arremates e reforços da impermeabilização;
▪ Prever ralos em número suficiente para permitir o fácil e rápido escoamento d’água;
▪ As tubulações de drenagem tipo “buzinote”, deverão possuir diâmetro mínimo de 75 mm e ser instalados ao nível da regularização para o devido arremate da impermeabilização e do adequado escoamento da água;
▪ A instalação dos ralos deve estar afastada no mínimo 20 cm das paredes ou outros parâmetros verticais, para facilidade do arremate da impermeabilização;
▪ Prever ralos com diâmetros de 25 mm a mais que o cálculo de vazão necessária, pois os arremates da impermeabilização nos ralos diminuem sua seção, adotando‐se preferencialmente ralos de diâmetro igual ou acima de 100 mm, não devendo ser adotados os de diâmetro inferiores a 75 mm.
▪ Os conjuntos de tubulações devem ser suficientemente afastados entre si, para permitir a execução de reforços e arremates da impermeabilização;
▪ As caixas de inspeção, passagem, tomada, devem passar acima do nível da impermeabilização e dispostas de forma a evitar a penetração de água em seu interior; preferencialmente, as tubulações deverão possuir suas conexões pelo lado superior, de forma a impedir a penetração de água;
▪ Devem ser previstos pontos de instalação de para‐raios, antenas e outras instalações equivalentes, prevendo‐se os reforços e arremates da impermeabilização;
▪ A impermeabilização deve ser executada em todas as áreas sob enchimento. Recomenda‐se executá‐ la também sobre o enchimento. Devem ser previstos, em ambos os níveis, pontos de escoamento de fluidos.
23.6. Planilhas de Áreas
23.6.1. Planilha por Sistema‐Ambiente
Tabela 2 ‐ SISTEMA S1 – Argamassa Polimérica Consumo 3 kg/m² com Tela
Prancha | Piso (m²) | Perímetro (m) | Altura (m) | Área imp (m²) | Qtde | Total (m²) | |
Parede cont. bloco salas | TÉRREO | 0,00 | 69,21 | 1,50 | 103,82 | 1,00 | 103,82 |
Contenção Cisterna | RESERVATÓRIOS | 0,00 | 22,40 | 6,15 | 137,76 | 1,00 | 137,76 |
Sub tampa Cisterna | RESERVATÓRIOS | 14,96 | 15,65 | 0,00 | 14,96 | 1,00 | 14,96 |
Sub tampa reservatório sup. | RESERVATÓRIOS | 9,15 | 12,40 | 0,00 | 9,15 | 1,00 | 9,15 |
TOTAL GERAL | 265,68 |
Tabela 3 ‐ SISTEMA S3 – Manta Asfáltica Poliéster, 3 mm, TIPO III, Classe B
Prancha | Piso (m²) | Perímetro (m) | Altura (m) | Área imp (m²) | Qtde | Total (m²) | |
Wc Camarim coletivo | GERAL SUP | 11,93 | 15,25 | 0,30 | 16,51 | 1,00 | 16,51 |
Wc masc. ‐ Salas | GERAL SUP | 18,03 | 19,61 | 0,30 | 23,91 | 1,00 | 23,91 |
Wc fem. ‐ Salas | GERAL SUP | 12,40 | 16,55 | 0,30 | 17,36 | 1,00 | 17,36 |
Área de transição | RESERVATÓRIOS | 18,85 | 17,70 | 0,30 | 24,16 | 1,00 | 24,16 |
Barrilete / Circulação | RESERVATÓRIOS | 15,46 | 20,12 | 0,30 | 21,50 | 1,00 | 21,50 |
TOTAL GERAL | 103,44 |
Tabela 4 ‐ SISTEMA S4 – Manta Asfáltica Poliéster, 4 mm, TIPO III, Classe B
Prancha | Piso (m²) | Perímetro (m) | Altura (m) | Área imp (m²) | Qtde | Total (m²) | |
Laje passarela circulação | GERAL SUP | 658,24 | 529,93 | 0,30 | 817,22 | 1,00 | 817,22 |
Marquise quadra | GERAL SUP | 308,58 | 347,97 | 0,30 | 412,97 | 1,00 | 412,97 |
Laje imper. | GERAL SUP | 9,30 | 12,20 | 0,30 | 12,96 | 1,00 | 12,96 |
Calha – Artes maciais | GERAL COB | 12,80 | 43,86 | 0,60 | 39,12 | 2,00 | 78,23 |
Coberta bloco técnico | GERAL COB | 94,05 | 49,10 | 0,30 | 108,78 | 2,00 | 217,56 |
Laje imper 01 – Teatro | GERAL COB | 30,14 | 22,50 | 0,30 | 36,89 | 1,00 | 36,89 |
Laje imper 02 – Teatro | GERAL COB | 37,52 | 24,72 | 0,30 | 44,94 | 1,00 | 44,94 |
Laje imper 03 – Teatro | GERAL COB | 71,13 | 37,26 | 0,30 | 82,31 | 1,00 | 82,31 |
Calha – Audiovisual | GERAL COB | 22,95 | 49,49 | 0,60 | 52,64 | 2,00 | 105,28 |
Calha – Vestiário piscina | GERAL COB | 35,65 | 75,81 | 0,60 | 81,13 | 1,00 | 81,13 |
Calha – Social | GERAL COB | 26,80 | 55,60 | 0,60 | 60,16 | 1,00 | 60,16 |
Calha – Coworking | GERAL COB | 26,80 | 55,60 | 0,60 | 60,16 | 2,00 | 120,32 |
Laje imper. – Coworking | GERAL COB | 46,66 | 75,98 | 0,70 | 99,85 | 1,00 | 99,85 |
Laje descoberta – Salas | GERAL COB | 280,36 | 215,76 | 0,30 | 345,09 | 1,00 | 345,09 |
Coberta máquinas – Salas | GERAL COB | 16,16 | 16,50 | 0,30 | 21,11 | 1,00 | 21,11 |
Laje imper – Salas | GERAL COB | 54,88 | 30,80 | 0,30 | 64,12 | 1,00 | 64,12 |
Coberta cisterna | RESERVATÓRIOS | 35,00 | 24,00 | 0,30 | 42,20 | 1,00 | 42,20 |
Coberta reservatório | RESERVATÓRIOS | 18,95 | 17,70 | 0,30 | 24,26 | 1,00 | 24,26 |
TOTAL GERAL | 2.666,59 |
Tabela 5 ‐ SISTEMA S9 – Argamassa Polimérica 2 kg/m² + Resina Termoplástica 3 kg/m² + Tela de Poliéster 100%
Prancha | Piso (m²) | Perímetro (m) | Altura (m) | Área imp (m²) | Qtde | Total (m²) | |
Cisterna | RESERVATÓRIOS | 14,96 | 15,65 | 3,65 | 72,07 | 1,00 | 72,07 |
Reservatórios | RESERVATÓRIOS | 9,15 | 12,40 | 3,65 | 54,41 | 2,00 | 108,82 |
TOTAL GERAL | 180,89 |
Tabela 6 ‐ SISTEMA S13 – Membrana Asfáltica 3 kg/m²
Prancha | Piso (m²) | Perímetro (m) | Altura (m) | Área imp (m²) | Qtde | Total (m²) | |
Bald. vest. Quadra | TÉRREO | 11,60 | 145,31 | 0,60 | 98,78 | 1,00 | 98,78 |
Bald. Quadra | TÉRREO | 19,89 | 265,20 | 0,60 | 179,01 | 1,00 | 179,01 |
Bald. Campo de areia | TÉRREO | 23,84 | 238,40 | 0,60 | 166,88 | 1,00 | 166,88 |
Bald. Teatro | TÉRREO | 45,96 | 586,22 | 0,60 | 397,69 | 1,00 | 397,69 |
Bald. Guarita bloco salas | TÉRREO | 4,14 | 47,69 | 0,60 | 32,76 | 1,00 | 32,76 |
Cinta reservatórios | TÉRREO | 3,39 | 36,35 | 0,60 | 25,20 | 1,00 | 25,20 |
Bald. Bloco técnico | TÉRREO | 10,57 | 132,56 | 0,60 | 90,11 | 1,00 | 90,11 |
Bald. Vestiários piscina | TÉRREO | 22,08 | 290,82 | 0,60 | 196,57 | 1,00 | 196,57 |
Bald. Audiovisual | TÉRREO | 24,17 | 263,54 | 0,60 | 182,29 | 1,00 | 182,29 |
TOTAL GERAL | 1.369,29 |
Tabela 7 ‐ Proteção Mecânica Simples
Prancha | Piso (m²) | Perímetro (m) | altura (m) | Área imp (m²) | Qtde | Total (m²) | |
Áreas do S3 | 103,44 | ||||||
Áreas do S4 | 2.666,59 | ||||||
TOTAL GERAL | 2.770,04 |
23.6.2. Planilha por Pavimento
Tabela 8 ‐ Planilha por Pavimento
TÉRREO (BALDRAMES) | Sistema | Piso (m²) | Perímetro (m) | Altura (m) | Área unit (m²) | Qtde | Total (m²) | ||
Parede cont. bloco salas | S1 | 0,00 | 69,21 | 1,50 | 103,82 | 1,00 | 103,82 | 468,01 | |
Bald. Vest. Quadra | S13 | 11,60 | 145,31 | 0,60 | 98,78 | 1,00 | 98,78 | ||
Bald. Quadra | S13 | 19,89 | 265,20 | 0,60 | 179,01 | 1,00 | 179,01 | ||
Bald. Campo de areia | S13 | 23,84 | 238,40 | 0,60 | 166,88 | 1,00 | 166,88 | ||
Bald. Teatro | S13 | 45,96 | 586,22 | 0,60 | 397,69 | 1,00 | 397,69 | ||
Bald.Guarita bloco salas | S13 | 4,14 | 47,69 | 0,60 | 32,76 | 1,00 | 32,76 | ||
Cinta reservatórios | S13 | 3,39 | 36,35 | 0,60 | 25,20 | 1,00 | 25,20 | ||
Bald. Bloco técnico | S13 | 10,57 | 132,56 | 0,60 | 90,11 | 1,00 | 90,11 | ||
Bald. Vestiários piscina | S13 | 22,08 | 290,82 | 0,60 | 196,57 | 1,00 | 196,57 | ||
Bald. Audiovisual | S13 | 24,17 | 263,54 | 0,60 | 182,29 | 1,00 | 182,29 | 1.369,29 | |
GERAL SUPERIOR | Sistema | Piso (m²) | Perímetro (m) | Altura (m) | Área unit (m²) | Qtde | Total (m²) | ||
Wc Camarim coletivo | S2 | 11,93 | 15,25 | 0,30 | 16,51 | 1,00 | 16,51 | ||
Wc masc. ‐ Salas | S2 | 18,03 | 19,61 | 0,30 | 23,91 | 1,00 | 23,91 | ||
Wc fem. ‐ Salas | S2 | 12,40 | 16,55 | 0,30 | 17,36 | 1,00 | 17,36 | 57,78 | |
Laje passarela circulação | S4 | 658,24 | 529,93 | 0,30 | 817,22 | 1,00 | 817,22 | ||
Marquise quadra | S4 | 308,58 | 347,97 | 0,30 | 412,97 | 1,00 | 412,97 | ||
Laje imper. | S4 | 9,30 | 12,20 | 0,30 | 12,96 | 1,00 | 12,96 | 1243,15 | |
Proteção Mec. Simples | PMS | 1.300,93 | 1.300,93 | ||||||
GERAL COBERTA | Sistema | Piso (m²) | Perímetro (m) | Altura (m) | Área unit (m²) | Qtde | Total (m²) | ||
Calha – Artes maciais | S4 | 12,80 | 43,86 | 0,60 | 39,12 | 2,00 | 78,23 | ||
Xxxxxxx bloco técnico | S4 | 94,05 | 49,10 | 0,30 | 108,78 | 2,00 | 217,56 | ||
Laje imper 01 – Teatro | S4 | 30,14 | 22,50 | 0,30 | 36,89 | 1,00 | 36,89 | ||
Laje imper 02 – Teatro | S4 | 37,52 | 24,72 | 0,30 | 44,94 | 1,00 | 44,94 | ||
Laje imper 03 – Teatro | S4 | 71,13 | 37,26 | 0,30 | 82,31 | 1,00 | 82,31 | ||
Calha – Audiovisual | S4 | 22,95 | 49,49 | 0,60 | 52,64 | 2,00 | 105,28 | ||
Calha – Vestiário piscina | S4 | 35,65 | 75,81 | 0,60 | 81,13 | 1,00 | 81,13 | ||
Calha – Social | S4 | 26,80 | 55,60 | 0,60 | 60,16 | 1,00 | 60,16 | ||
Calha – Coworking | S4 | 26,80 | 55,60 | 0,60 | 60,16 | 2,00 | 120,32 | ||
Laje imper. – Coworking | S4 | 46,66 | 75,98 | 0,70 | 99,85 | 1,00 | 99,85 | ||
Laje descoberta – Salas | S4 | 280,36 | 215,76 | 0,30 | 345,09 | 1,00 | 345,09 | ||
Coberta máquinas – Salas | S4 | 16,16 | 16,50 | 0,30 | 21,11 | 1,00 | 21,11 | ||
Laje imper – Salas | S4 | 54,88 | 30,80 | 0,30 | 64,12 | 1,00 | 64,12 | 1356,98 | |
Proteção Mec. Simples | PMS | 1.356,98 | 1.356,98 | ||||||
RESERVATÓRIOS | Sistema | Piso (m²) | Perímetro (m) | Altura (m) | Área unit (m²) | Qtde | Total (m²) | ||
Contenção Cisterna | S1 | 0,00 | 22,40 | 6,15 | 137,76 | 1,00 | 137,76 | ||
Sub tampa Cisterna | S1 | 14,96 | 15,65 | 0,00 | 14,96 | 1,00 | 14,96 | ||
Sub tampa reservatório sup. | S1 | 9,15 | 12,40 | 0,00 | 9,15 | 1,00 | 9,15 | 161,86 |
Área de transição | S3 | 18,85 | 17,70 | 0,30 | 24,16 | 1,00 | 24,16 | |
Barrilete / Circulação | S3 | 15,46 | 20,12 | 0,30 | 21,50 | 1,00 | 21,50 | 45,66 |
Coberta cisterna | S4 | 35,00 | 24,00 | 0,30 | 42,20 | 1,00 | 42,20 | |
Coberta reservatório | S4 | 18,95 | 17,70 | 0,30 | 24,26 | 1,00 | 24,26 | 66,46 |
Cisterna | S9 | 14,96 | 15,65 | 3,65 | 72,07 | 1,00 | 72,07 | |
Reservatórios | S9 | 9,15 | 12,40 | 3,65 | 54,41 | 2,00 | 108,82 | 180,89 |
Proteção Mec. Simples | PMS | 112,13 | 112,13 |
23.6.3. Planilha Total por Sistema
Tabela 9 ‐ Planilha Total por Sistema
SISTEMAS | UN | ÁREA TOTAL | |
Arg. Polimérica 3 kg/m² + Tela | S1 | m² | 265,68 |
Manta Asfáltica Poliéster 3mm Tipo III classe B | S3 | m² | 103,44 |
Manta Asfáltica Poliéster 4mm Tipo III classe B | S4 | m² | 2.666,59 |
Arg. Polimérica 2 kg/m2 + 3 kg/m² Resina termoplástica | S9 | m² | 180,89 |
Membrana Asfáltica 3 kg/m² | S13 | m² | 1.369,29 |
Proteção mecânica simples | PMS | m² | 2.770,04 |
23.7. Especificação dos Produtos
MANTA ASFÁLTICA PARA IMPERMEABILIZAÇÃO ‐ ESPECIFICAÇÕES (NBR 9952/2014)
23.7.1. Recebimento e estocagem
23.7.1.1. MANTA ASFÁLTICA ESTRUTURADA COM POLIÉSTER Apresentação:
Rolos de 1 x 10 m e espessura variável Recebimento:
Conferência pela Nota Fiscal
▪ Material especificado
▪ Quantidade de rolos
▪ Tipo de estruturante
▪ Espessura Estocagem:
As bobinas deverão ser armazenadas verticalmente ou horizontalmente (dependendo do clima) em locais secos e planos, sem incidência de chuva, com boa ventilação e longe de fonte de calor.
23.7.1.2. ARGAMASSA POLIMÉRICA/RESINA TERMOPLÁSTICA. Apresentação:
Conjunto contendo 18 kg. Confirmar com o fabricante. Recebimento:
Conferência pela Nota Fiscal
▪ Material especificado
▪ Quantidade de conjuntos
▪ Data de fabricação Estocagem:
Estocar por até 6 meses, a partir da data de fabricação, em local seco, ventilado e nas embalagens originais e intactas.
23.7.1.3. PRIMER (BASE ÁGUA) Apresentação: Depende do fabricante Recebimento:
Conferência pela Nota Fiscal
▪ Material especificado
▪ Quantidade
▪ Data de fabricação Estocagem:
Deverão ser armazenados em local seco, ventilado, nas embalagens originais e intactas. Evitar proximidade de regiões com presença de fogo.
23.8. Lista dos Fabricantes
A apresentação dos fabricantes encontra‐se em ordem alfabética.
Outros fabricantes poderão ser utilizados, desde que seus respectivos produtos atendam as normas e características indicadas.
Tabela 10 ‐ Argamassa Polimérica
Betumat | Vedamat 100 |
Denver | Denvertec 100 |
Si Ka | Sikatop 100 |
Vedacit | VEDATOP |
Viapol | Viaplus 1000 |
Tabela 11 ‐ Resina Termoplástica
Betumat | XXXXXXX 000 |
Xxxxxx | Xxxxxxxxx 000 |
Xx Xx | Xx Katop FLEX |
Vedacit | VEDATOP FLEX |
Viapol | Viaplus 5000 |
Tabela 12 ‐ Manta asfáltica Poliéster 3 mm / 4 mm PP tipo III
Betumat | Betumanta PP |
Denver | Denvermanta Elastic |
SIKA | SIKA MANTA PS TIPO III |
Viapol | Torodim PL ou EL |
Tabela 13 ‐ Primer à base de água
Betumat | BETUFRIO |
Denver | Denvermanta primer AQUA |
SIKA | IGOL ECOASFALTO |
VEDACIT | FRIO ASFALTO |
Viapol | ECOPRIMER |
Tabela 14 ‐ Emulsão asfáltica não elastomérica
BETUMAT | BETUFRIO |
DENVER | DENVER EMULSÃO ASFÁLTICA |
VEDACIT | FRIO ASFALTO |
VIAPOL | VITKOTE |
SIKA | IGOL 2 |
Tabela 15 – Aditivos Impermeabilizantes
DENVER | DENVERIMPER |
QUARTZOLIT | TECPLUS 1 |
VEDACIT | VEDACIT |
VIAPOL | CONTRA UMIDADE |
SIKA | SIKA 1 |
I. ATIVIDADES PRINCIPAIS DE ARQUITETURA E AFINS
24. PAREDES
24.1. Alvenaria de Tijolos e Elementos Cerâmicos
Suas características técnicas deverão se enquadrar nas especificações das NBR 7170 e NBR 6460.
Os tijolos de barro maciços ou furados deverão ser de procedência conhecida e idônea, bem cozido, estrutura homogênea, compactos, suficientemente duros para o fim a que se destinam, isentos de fragmentos calcários ou outro qualquer corpo estranho.
Deverão apresentar as arestas vivas, faces planas e sem fendas, e dimensões perfeitamente regulares.
Quando necessário e previsto, os tijolos deverão ser ensaiados conforme os métodos recomendados pelas referidas especificações.
O armazenamento e o transporte dos tijolos deverão ser executados de modo a evitar lascas, quebras umidade, substâncias nocivas e outros danos.
As alvenarias de tijolos de barro deverão ser executadas conforme as dimensões e alinhamento determinados no projeto.
As alvenarias deverão ser aprumadas e niveladas e a espessura das juntas uniforme, não devendo ultrapassar 15 mm. As juntas deverão ser rebaixadas “à ponta de colher” e, no caso de alvenaria aparente, abauladas com ferramenta provida de ferro redondo.
Antes do assentamento e da aplicação das camadas de argamassa, os tijolos deverão ser umedecidos.
O assentamento dos tijolos deverá ser executado com argamassa de cimento, cal em pasta e areia no traço volumétrico 1:2:9, quando não especificado ou definido pela FISCALIZAÇÃO.
Poderá ainda ser utilizada a argamassa pré‐misturada, a critério da FISCALIZAÇÃO.
Para a perfeita aderência das alvenarias de tijolos as superfícies de concreto, deverá ser aplicado chapisco com argamassa de cimento e areia, com eventual adição de adesivo, quando recomendado pela FISCALIZAÇÃO. Nesse particular, o máximo cuidado deverá ser tomado para que as superfícies de concreto aparente não apresentem manchas, borrifos ou quaisquer vestígios de argamassa utilizada no chapisco.
Nos pilares deverão ser previstas ferragens de amarração para a alvenaria.
As alvenarias não arrematadas, na face inferior de vigas ou lajes, antes do carregamento encunhadas com argamassa de cimento e areia (1:3) e aditivo expansor, quando especificado ou recomendado pela FISCALIZAÇÃO, ou com tijolos recortados disposto obliquamente, conforme as dimensões.
Em qualquer caso, o encunhamento somente poderá ser executado oito horas após a conclusão do respectivo pano. Os vãos de esquadrias deverão ser providos de vergas.
Sobre os parapeitos, guarda‐corpos, platibandas e paredes baixas de alvenarias de tijolos, não encunhados na estrutura, deverão ser executadas cintas de concreto armado.
As peças de elementos vazados deverão ser perfeitamente esquadrejadas com arestas bem definidas, uniformes em suas dimensões, textura e coloração.
O armazenamento e o transporte dos elementos vazados deverão ser executados de modo a evitar lascas, quebras ou outros danos.
As juntas deverão ser inicialmente executadas no mesmo plano e posteriormente rebaixadas com ferramenta apropriada.
24.1.1. Especificações
24.1.1.1. Tijolo Cerâmico Tipo 8 Furos na Horizontal
▪ Dimensão: 90 x 190 x 190 mm
▪ Resistência Mecânica: 1,5 MPa
▪ Tolerância Dimensional: ± 5 mm
▪ Espessura de parede: 6/7 mm
▪ Redução sonora (R W): > 36 dB
24.2. Alvenaria de Elementos de Concreto
As características técnicas dos Elementos de Concreto, sejam Blocos, cobogós, vergas, pilaretes, chapins etc., devem se enquadrar no especificado pela NBR 15961 e possuir o selo da ABCP – Associação Brasileira de Concreto Portland.
Os blocos de concreto deverão ser compactados, bem curados, homogêneos e uniformes quanto às dimensões, textura e cor, sem defeitos de moldagem tais como fendas, rachaduras, ondulações e cavidades.
As faces dos blocos deverão ser planas e as arestas vivas. As paredes externas e internas deverão apresentar espessura uniforme.
Os blocos deverão ser ensaiados conforme os métodos previstos na especificação acima referida.
O armazenamento e o transporte dos blocos deverão ser executados de modo a evitar lascas, quebras e outros danos.
As alvenarias de blocos de concreto deverão ser executadas conforme as dimensões e alinhamentos determinados no projeto.
Os blocos, antes do assentamento, deverão ser umedecidos.
O assentamento dos blocos deverá ser executado com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, aplicada de forma a preencher todas as superfícies de contato. De acordo com as características dos blocos, o traço poderá ser alterado a aprovação da FISCALIZAÇÃO, quando não especificado no projeto.
As armações da alvenaria deverão seguir as indicações do projeto ou as determinações da FISCALIZAÇÃO.
Nas alvenarias de blocos aparentes as juntas deverão ser perfeitamente alinhadas e uniformes em espessura, levemente rebaixadas com gabarito. Não deverão ser utilizados blocos cortados na fachada.
As vergas e amarrações deverão ser executadas utilizando blocos especiais, de forma a manter a homogeneidade da fachada. Para tanto, a CONTRATADA deverá apresentar um plano de colocação de blocos para prévia aprovação da FISCALIZAÇÃO quando não houver indicações no projeto.
É imprescindível que os panos de blocos, argamassas e demais elementos de fachadas não apresentem vãos ou falhas, de forma a não passar luz externa alguma para o ambiente interno. Nos locais onde as juntas não estiverem totalmente preenchidas, deverão ser feitos retoques com a própria argamassa de assentamento, se a argamassa estiver fresca e plástica.
Se forem necessários retoques após o endurecimento da argamassa, a da junta deverá ser removida até 1,5 cm de profundidade, umedecida abundantemente a junta e preenchida novamente com argamassa de assentamento fresca. Caso seja necessário a remoção de blocos depois de a argamassa estar rígida, substituir‐se‐á toda a remanescente por argamassa fresca.
Os serviços de retoques deverão ser cuidadosamente executados, de modo a garantir perfeita uniformidade da superfície.
As paredes, por fim, deverão ser limpas com escovas de piaçava, removendo‐se os resíduos de argamassa.
Os elementos vazados deverão ser constituídos de peças pré‐moldadas de concreto, bem curadas e compactas nas dimensões indicadas em projeto.
As peças de elementos vazados deverão ser perfeitamente esquadrejadas com arestas bem definidas, uniformes em suas dimensões, textura e coloração.
O armazenamento e o transporte dos elementos vazados deverão ser executados de modo a evitar lascas, quebras ou outros danos.
As alvenarias de elementos vazados de concreto deverão ser executadas conforme as dimensões e alinhamentos determinados em projeto.
Antes do assentamento, os elementos vazados deverão ser umedecidos.
Os elementos vazados deverão ser assentados com argamassa de cimento e areia no traço 1:4, podendo ser utilizado outro traço a critério da FISCALIZAÇÃO, quando não especificado em projeto, observando os prumos e níveis.
As juntas deverão ser inicialmente executadas no mesmo plano e posteriormente rebaixadas com ferramenta apropriada.
Para fechamento de grandes vãos, deverão ser utilizados ferro de reforço entre os elementos vazados; estes ferros deverão estar totalmente imersos na argamassa de assentamento.
Após o assentamento, os elementos deverão ser limpos, sendo os resíduos de argamassa removidos por meio de espátula.
As juntas defeituosas deverão ser desmanchadas e refeitas, com aplicação de nova argamassa, onde necessário.
24.2.1. Especificações
24.2.1.1. Bloco de Concreto Tipo Classe A ‐ Família B39
▪ Dimensões (mm):
- 090 x 190
- 140 x 190
- 190 x 190