MEMORIAL DESCRITIVO
MEMORIAL DESCRITIVO
Obra: PAVIMENTAÇÃO COM CBUQ E DRENAGEM PLUVIAL
Proprietário: Prefeitura Municipal de Belo Oriente, MG
Local da obra: Rua Xxxx Xxxxxxxxx Xxxxx e Rua Belo Horizonte, Bairro Brauninha, Distrito de São Sebastião de Braúnas, Belo Oriente/MG
Responsável Técnico: Xxxxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxx xx Xxxxx
Engenheiro Civil – CREA-MG: 57.233/D
ART nº 14201800000004659428
Contrato de Repasse MCIDADES 866254/2018 – operação 1052528-90
Belo Oriente, Julho de 2018 Rev. 1 – 30/11/2018
MEMORIAL DESCRITIVO
A - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
Este memorial tem por objetivo descrever e especificar de forma técnica os serviços a serem executados para a execução da obra: “PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA COM CBUQ E DRENAGEM PLUVIAL” a ser executada nas Ruas Xxxx Xxxxxxxxx Xxxxx e Rua Belo Horizonte, Bairro Brauninha, Belo Oriente, MG.
As quantidades levantadas no item “Quantidade” da planilha orçamentária são orientativas, não implicando em aditivos quando das medições dos serviços, cabendo ao construtor a responsabilidade pelo orçamento proposto.
O empreiteiro ao apresentar o preço para esta obra esclarecerá que não teve dúvidas na interpretação dos detalhes construtivos e das recomendações constantes das especificações apresentadas abaixo, e que está ciente de que as especificações prevalecem sobre os desenhos.
B - DISPOSIÇÕES GERAIS
Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser comprovadamente de boa qualidade e satisfazer rigorosamente as especificações a seguir. Todos os serviços serão executados em completa obediência aos princípios de boa técnica, devendo ainda satisfazer rigorosamente às Normas Brasileiras.
Durante a obra deverá ser feita periódica remoção de todo entulho e detrito que venham a se acumular no local.
Competirá à empreiteira fornecer todo o ferramental, instalações provisórias, maquinaria e aparelhamento adequado a mais perfeita execução dos serviços contratados.
Qualquer dúvida na especificação, caso algum material tenha saído de linha durante a obra, ou ainda caso faça opção pelo uso de algum material equivalente, consultar a um profissional habilitado da CONTRATANTE, para maiores esclarecimentos a fim de que a obra mantenha o mesmo padrão de qualidade.
Para as especificações e efeito de simplificação, ficam definidos os seguintes termos:
- Contratante : Prefeitura Municipal de Belo Oriente – MG (PMBO)
- Contratada : Empresa contratada para a execução de serviços e obras
- Fiscalização : A própria Contratante e/ou Empresas ou Profissionais habilitados, formalmente designados pela Contratante para fiscalizar os serviços e obras.
A Contratada receberá da Fiscalização, cópias de todos os projetos e detalhes das obras a executar. Os desenhos somente poderão ser utilizados pela Contratada na execução de obras, quando forem liberados para execução através de correspondências específicas.
Os projetos a serem fornecidos apresentarão cotas, níveis e alinhamento que deverão ser rigorosamente obedecidos pela contratante em conformidade com as especificações, estando sujeitos a verificação por parte da Fiscalização.
Qualquer correção de serviço executado em desacordo com o projeto será por conta da Contratada. As presentes especificações terão precedência sobre quaisquer divergências porventura existentes no desenho. No caso de persistirem dúvidas, deverá ser consultada a Fiscalização. As especificações e o projeto poderão, a qualquer tempo, serem alteradas pela contratante e estas alterações serão encaminhadas por escrito à Contratada.
Durante a execução da obra, se houver proposta de modificação de algum detalhe do projeto pela Contratada, esta deverá apresentá-la para aprovação à fiscalização expondo seu parecer técnico sobre o assunto. Os elementos gráficos das alterações que forem aprovados farão parte do projeto e serão propriedade da Contratante. A Contratada deverá nomear um Engenheiro registrado no CREA, como responsável pela execução, respondendo pelos interesses da empresa contratada para a execução dos serviços e prestando esclarecimento à fiscalização a respeito dos mesmos.
As Especificações Técnicas estabelecem princípios, regras, métodos e práticas de execução de serviços, às características exigidas dos materiais a empregar, métodos de verificação da qualidade do serviço acabado e critérios de aceitação ou rejeição do trabalho.
C - ESPECIFICAÇÕES GERAIS
1 - OBJETIVO
As especificações a seguir têm por objetivo estabelecer as normas e preceitos que devem ser obedecidos pela Contratada nos trabalhos, objeto do edital de licitação.
2 - SEGURANÇA DO TRABALHO
A Contratada, durante todo período de execução das obras, deverá manter um sistema de Segurança de Trabalho de acordo com a legislação vigente, obedecendo estritamente as recomendações das Normas Regulamentadoras do Ministério de Trabalho.
3 – TRANSPORTE E ALIMENTAÇÃO
A Contratada deverá, sem ônus para a PMBO, fornecer, transporte e alimentação aos funcionários, durante o período de execução da obra.
4 - ACOMPANHAMENTO FOTOGRÁFICO
A Contratada deverá enviar, mensalmente, à PMBO registro fotográfico das obras e/ou serviços em andamento.
D – ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
1 – PAVIMENTAÇÃO COM CBUQ E DRENAGEM PLUVIAL
1.1 - SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1.1 – PLACA DE OBRA EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADO
Fornecimento e instalação de placa de obra em chapa galvanizada 2,40m x 1,50m
A placa de obra deverá ser construída em chapa galvanizada pintada e fixada em peças de madeira de lei em local visível, conforme padrões da Contratada, dos (órgãos Fiscalizadores e Financiadores do Empreendimento).
Correrão por conta da Contratada os serviços de permanente manutenção das placas de obra, substituindo peças danificadas e repintura das mesmas, sempre que for necessário, durante o período de execução da obra.
A placa de obra deverá ser executada em chapa galvanizada (2,40 x 1,50 m) - em chapa galvanizada 0,26 afixadas com rebites 540 e parafusos 3/8, em estrutura metálica viga u 2" enrijecida com metalon 20 x 20, suporte em eucalipto autoclavado pintadas ne frente e no verso com fundo anticorrosivo e tinta automotiva. (frente: pintura automotiva fundo azul, texto: plotter de e corte película branca e parte inferior: aplicação das marcas em cor conforme manual de identidade visual do MINISTÉRIO DAS CIDADES/CAIXA.
1.1.2 – SERVIÇOS TOPOGRÁFICOS PARA PAVIMENTAÇÃO, INCLUSIVE NOTA DE SERVIÇOS, ACOMPANHAMENTO E GREIDE
Os serviços de Topografia compreendem: Locação de eixos, nivelamento, seções, “off-set”, locação das obras, levantamento de áreas e todos os demais elementos necessários à execução das obras.
1.2 - DRENAGEM PLUVIAL
1.2.1 – ESCAVAÇÃO MECANIZADA DE VALA COM PROF. ATÉ 1,5 M(MÉDIA ENTRE MONTANTE E JUSANTE/UMA COMPOSIÇÃO POR TRECHO), COM ESCAVADEIRA HIDRÁULICA (0,8M3/111 HP), LARG. DE 1,5M A 2,5 M, EM SOLO DE 1A CATEGORIA, LOCAIS COM BAIXO NÍVEL DE INTERFERÊNCIA.
As valas devem ser abertas com as dimensões e nas posições estabelecidas no projeto, no sentido de jusante para montante, com declividade longitudinal mínima do fundo de 1%, exceto quando indicada em projeto.
O material escavado pode, a critério da fiscalização, ser reservado, no todo ou em parte, para posterior aproveitamento. Quando não ocorrer a reserva, o material deve ser transportado para o depósito de material excedente.
A fiscalização deve ser avisada com antecedência quando houver a necessidade de empregar explosivos para a execução da escavação.
O controle qualitativo da escavação deve ser feito visualmente pela fiscalização, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas.
Após terminada a escavação em um trecho qualquer onde se instalará a rede tubular de concreto para drenagem pluvial, deverá ser feita a verificação da declividade (mínima de 1%) no sentido de montante para jusante com o auxílio de aparelhos topográficos ou de mangueira de nível. Os desníveis existentes deverão ser
regularizados aterrando-se ou escavando-se a fim de que o terreno tenha declividade contínua. O fundo da vala receberá então o apiloamento com placa vibratória.
1.2.2 – PREPARO DE FUNDO DE VALA COM LARGURA MENOR QUE 1,50m, EM LOCAL COM NÍVEL BAIXO DE INTERFERÊNCIA
Toda a superfície do fundo da vala deverá ser regularizada e apiloada com placa vibratória ou outro equipamento apropriado.
A regularização do fundo da vala será objeto de conferência topográfica e deverá estar em conformidade com os parâmetros do projeto, de forma a permitir o perfeito assentamento da rede de drenagem.
1.2.3 - REATERRO MANUAL DE VALAS COM COMPACTAÇÃO MECANIZADA.
Antes de iniciar o aterro da tubulação, será feito o teste hidrostático, e também, logo após o recebimento total da tubulação.
O aterro das redes só será executado após autorização da fiscalização e com material adequado proveniente de escavação de vala ou empréstimo, sempre que possível.
O reaterro de valas será executado mecanicamente, com a utilização de equipamentos compatíveis com a largura da vala, desde que a atuação destes equipamentos não comprometa a obra que está sendo reaterrada.
Eventualmente, em função das condições locais, o reaterro será executado manualmente.
A compactação será feita em camadas sucessivas com o máximo de 25 cm de espessura, utilizando-se equipamentos mecânicos e com o grau mínimo de 95% ( noventa e cinco por cento ) do Proctor Normal.
1.2.4 – TUBO DE CONCRETO SIMPLES, CLASSE – PS2, PB, DN 400MM, PARA ÁGUAS PLUVIAIS (NBR-8890). FORNECIMENTO E ASSENTAMENTO.
A tubulação deverá apoiar-se inteiramente sobre o fundo das valas ou berço, previamente preparados sem depressões ou saliências. Ao serem assentados, os tubos e peças deverão estar perfeitamente limpos internamente.
Quando se tratar de canalização de manilhas, as mesmas deverão ficar perfeitamente
alinhadas e com os eixos coincidentes nos embolsamentos. O rejuntamento será feito com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, pouco úmida, colocada uniformemente ao redor das bolsas e respaldadas externamente com inclinação 45º sobre a superfície do tubo.
No caso de lugares em que o subsolo contenha água, as juntas de cimento e areia, após perfeitamente acabadas, serão obrigatoriamente protegidas por um capeamento de argamassa de cimento e tabatinga no traço 1:1 em volume.
O assentamento das tubulações deverá ser executado no sentido de jusante para montante, com a bolsa voltada para montante.
Sempre que for interrompido o trabalho, o último tubo assentado deverá ser tampado a fim de evitar a entrada de elementos estranhos.
Os tubos de concreto deverão atender às especificações pertinentes da ABNT e, para os diâmetros superiores a 0,50 m, atenderão a classe CA-1. Os encaixes serão de ponta e bolsa.
1.2.5 – BOCA DE LOBO EM ALVENARIA DE XXXXXX XXXXXX, REVESTIDA COM ARGAMASSA DE CIMENTO E AREIA 1:3, SOBRE LASTRO DE CONCRETO 10CM E TAMPA DE CONCRETO ARMADO.
Deverá ser executada em conformidade com o as especificações do projeto.
As bocas de lobo deste projeto deverão ser do tipo GUIA CHAPÉU, sendo todas localizadas no espaço sob os passeios. Não serão aceitas bocas de lobo com grelhas nas pistas de rolamento.
As peças serão fabricadas e curadas por processo que assegurem a obtenção de concreto homogêneo e compacto, de bom acabamento, não sendo permitida qualquer pintura ou qualquer recalque.
As peças que apresentarem defeitos prejudiciais posteriormente a sua aceitação, atribuídas a sua fabricação e não detectáveis na inspeção de recebimento, podem ser rejeitadas até 06 (seis) meses após sua aquisição, devendo ser substituídos, sem ônus para a Prefeitura.
1.2.6 - EXECUÇÃO DE SARJETA DE CONCRETO USINADO, MOLDADA IN LOCO EM TRECHO RETO, 30 CM BASE X 10 CM ALTURA.
As sarjetas serão executadas em conformidade com o modelo apresentado no projeto com 30 cm de largura e 10 cm de espessura. O concreto deverá possuir resistência mínima de 15,0 Mpa.
O terreno de fundação deverá ser regularizado juntamente com base da pavimentação
inclusive com imprimação e pintura de ligação.
Deverão ser executadas juntas de dilatação com espaçamento de 3 m no comprimento das sarjetas.
1.2.7 – BOCA P/BUEIRO SIMPLES TUBULAR D=0,40M EM CONCRETO CICLOPICO, INCLINDO FORMAS, ESCAVACAO, REATERRO E MATERIAIS, EXCLUINDO MATERIAL REATERRO JAZIDA E TRANSPORTE
A peça de drenagem denominada boca ou ala de bueiro tubular deverá ser executada em concreto ciclópico e resistência mínima fck>= 150 Kgf/cm², obedecendo as dimensões preconizadas em projeto.
1.3 - OBRAS VIÁRIAS (PAVIMENTAÇÃO DE RUA COM CBUQ)
1.3.1 - CONFORMAÇÃO GEOMÉTRICA DE PLATAFORMA PARA EXECUÇÃO DE REVESTIMENTO PRIMÁRIO EM RODOVIAS VICINAIS (PATROLAMENTO)
Para execução dos serviços preliminares e camadas inferiores do pavimento, quais sejam, regularização e compactação do sub-leito, confecção de reforço ou substituição do material do sub-leito, se for o caso, serão seguidas as normas e especificações do DNIT, pertinentes a cada caso, bem como as instruções ou especificações complementares de projeto.
1.3.2 – BASE ESTABILIZADA SEM MISTURA, COMPACTADO 100% PROCTOR NORMAL, INCLUSIVE ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE DO SOLO
Para execução dos serviços de confecção de reforço do material da base de solo serão seguidas as normas e especificações do DNIT, pertinentes ao caso. O material (CASCALHO) deverá ser de jazida existente nas proximidades da obra e avaliada através de testes de laboratório. Após o transporte do material, o mesmo deverá ser espalhado por moto-niveladora no logradouro a receber o pavimento e após o mesmo haverá adição de água através de caminhão pipa para em seguida executar-se a compactação.
OBS 1: A aquisição de material para a base - CASCALHO, em jazida de Belo Oriente (FORNECIMENTO DE RESPONSABILIDADE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO ORIENTE, MG)
A aquisição do cascalho a ser utilizado para a base deverá ser feita pela Prefeitura Municipal de Belo Oriente em Cascalheira licenciada e com material de boa qualidade. O material (CASCALHO) deverá ser avaliada através de testes de laboratório.
OBS 2: TRANSPORTE COM CAMINHÃO BASCULANTE (CASCALHO) DE 14 M3, EM VIA URBANA EM REVESTIMENTO PRIMÁRIO (5 Km) - (SERVIÇO DE RESPONSABILIDADE DA PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO ORIENTE, MG)
O transporte será executado ao longo dos caminhos de serviço aprovados pela fiscalização. A Prefeitura utilizará caminhões próprios ou alugados para o serviço de transporte do material de base (CASCALHO) de uma cascalheira localizada no Município de Belo Oriente. Este serviço será de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Belo Oriente e não terá custos para a empresa executora da obra.
Serão utilizados caminhões basculantes com capacidade e quantidade suficiente para atender à produção requerida.
Será permitido o transporte de carga com coroamento desde que o complemento colocado na báscula não permita o derramamento da carga durante o transporte e nem venha oferecer insegurança ao tráfego, devendo ser adotado o emprego da lona. A distância de transporte, em quilômetros, será medida pela horizontal ao longo do percurso seguido pelo equipamento transportador e é aquela que vai do centro de gravidade do local de carga ao centro de gravidade do local de descarga.
1.3.3 – IMPRIMAÇÃO DE BASE DE PAVIMENTAÇÃO COM ADP CM-30
Consiste a imprimação na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando:
⮚ aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso empregado;
⮚ promover condições de aderência entre a base e o revestimento;
⮚ impermeabilizar a base.
EXECUÇÃO
Após a perfeita conformação geométrica da base, procede-se à varredura da sua superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto existentes.
Aplica-se, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu
tipo, na quantidade certa e de maneira mais uniforme. O material betuminoso não deve ser distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10ºC, ou em dias de chuvas, ou quando estiver iminente. A temperatura de aplicação do material betuminoso deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura viscosidade. Deve ser escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. As faixas de viscosidade recomendadas para espalhamento são de 20 a 60 segundos, Saybolt-Furol, para asfaltos diluídos.
Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível, fechada ao trânsito. Quando isto não for possível, trabalhar-se-à em meia pista fazendo-se a imprimação da adjacente, assim que à primeira for permitida a abertura ao trânsito. O tempo de exposição da base imprimada ao trânsito será condicionado pelo comportamento da primeira, não devendo ultrapassar a 30 dias.
A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, devem-se colocar faixas de papel transversalmente, na pista, de modo que o início e o término de aplicação do material betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir, retirada. Qualquer na aplicação do material betuminoso deve ser, imediatamente, corrigida, Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar levemente úmida para o uso do CM-30; para o CM-70 a superfície deve se encontrar seca.
1.3.4 – CONSTRUÇÃO DE PAVIMENTO COM APLICAÇÃO DE CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE (CBUQ), CAMADA DE ROLAMENTO COM ESPESSURA DE 3,0CM, EXCLUSIVE TRANSPORTE
1 - GENERALIDADES
Concreto betuminoso usinado a quente é o revestimento flexível, resultante da mistura de agregado mineral e ligante betuminoso, ambos a quente, com material de enchimento (filler), em usina apropriada, espalhada e comprimida a quente.
Sobre a superfície existente, imprimada e/ou pintada, a mistura será espalhada, de modo a apresentar, quando comprimida, a espessura e a densidade de projeto.
2 - MATERIAIS
Todos os materiais devem satisfazer às especificações em vigor e aprovada pelo DNER.
2.1 - MATERIAL BETUMINOSO
Podem ser empregados o seguintes materiais betuminosos, conforme indicação do projeto:
- cimento asfálticos, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100.
2.2 - AGREGADOS
2.2.1 - O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória britada, eixo rolado, britado ou não, ou outro material indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela Fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de torrões de argila e substância nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste Los Angeles, é de 50%. Deve apresentar boa adesividade. Submetido ao ensaio de durabilidade, com sulfato de sódio, não deve apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos.
O início de lamelaridade deve ser menor ou no máximo igual a 35%.
No caso de emprego de escória, esta deve Ter uma massa específica aparente igual ou superior a 1.100 Kg/m³.
2.2.2 - AGREGADO MIÚDO
O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de argila e de substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior a 55%.
2.2.3 - MATERIAL DE ENCHIMENTO (FILLER)
Deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura, não plásticos, tais como cimento Portland, cal extinta, pós calcários etc., e que atendem à seguinte granulometria:
PENEIRA | PORCENTAGEM MÍNIMA PASSANDO |
N.º 40 | 100 |
N.º 80 | 95 |
N.º 200 | 65 |
Quando da aplicação, deverá estar seco e isento de grumos. 3 - COMPOSIÇÃO DA MISTURA
A composição do concreto betuminoso deve satisfazer os requisitos do quadro seguinte. A faixa a ser usada deve ser aquela cujo diâmetro máximo seja igual ou inferior a 2/3 da espessura da camada de revestimento, ou conforme indicação do projeto.
PENEIRA | PORCETAGEM PASSANDO, EM PESO | |||
Mm | A | B | C | |
2¨ | 50,8 | 100 | ----- | ----- |
1 1/2¨ | 38,1 | 95-100 | 100 | ----- |
1¨ | 25,4 | 75-100 | 95-100 | ----- |
3/4¨ | 19,1 | 60-90 | 80-100 | 100 |
1/2¨ | 12,7 | -------- | ------- | 85-100 |
3/8¨ | 9,0 | 00-00 | 00-00 | 75-100 |
N.º 4 | 4,0 | 00-00 | 00-00 | 50-85 |
N.º 10 | 2,0 | 00-00 | 00-00 | 30-75 |
N.º 40 | 0,00 | 00-00 | 00-00 | 15-40 |
N.º 80 | 0,18 | 5-20 | 3-8 | 8-30 |
N.º 200 | 0,074 | 1-8 | 3-8 | 5-10 |
A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias máximas:
PENEIRA | % PASSANDO EM PESO | |
mm | ||
3/8¨-1 1/2¨ | 9,5 - 38,0 | 7 |
N.º 40 - N.º 4 | 0,42 - 4,0 | 5 |
N.º 80 | 0,18 | 3 |
N.º 200 | 0,074 | 2 |
Deverá ser adotado o Método Marshall para verificação das condições de vazios, estabilidade e fluência da mistura betuminosa, segundo os valores seguintes:
MÉTODO DE | PROJETO MARSHALL | Tráfego Pesado | Tráfego Médio | ||
Min. Máx. | Min. Máx. | ||||
1) Número de golpes em cada face do corpo de prova | 75 | 50 | |||
2) Estabilidade (libras) | 1600 | 1000 | |||
3) Fluência (1/100¨) | 8 | 8 | |||
4) Vazios de ar (%) Camada de Rolamento Camada de: | 3 5 | 5 | |||
Ligação, Nivelamento e Base | 3 | ||||
5) Relação | asfalto - | Vazios | 82 | 75 | 82 |
Camada de | Rolamento | Camada | |||
de: | 65 | 65 |
A porcentagem de asfalto ótima é a média aritmética das seguintes porcentagem de asfalto:
% de asfalto correspondente à máxima densidade.
% de asfalto correspondente à máxima estabilidade.
% de asfalto correspondente a porcentagem média de vazio prevista para o tipo de mistura. Assim para a camada de rolamento é a porcentagem de asfalto correspondente a 4% de vazios; e para camadas de binder e nivelamento é a porcentagem de asfalto correspondente a 5,5% de vazios.
4 - EQUIPAMENTO
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela Fiscalização, devendo estar de acordo com esta Especificação, sem o que não será dada a ordem de serviço. A Fiscalização emitirá u laudo de liberação do equipamento, autorizando sua operação.
4.1 - DEPÓSITO PARA MATERIAL BETUMINOSO
Os depósitos para o ligante betuminoso deverão ser capazes de aquecer o material, às temperaturas fixadas nesta Especificações . O aquecimento ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas com o interior do depósito. Deverá ser instalado um sistema de circulação para o ligante betuminoso, de modo a garantir a circulação, desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador, durante todo o período de operação. Todas as tubulações e acessórios deverão ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor. A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.
4.2 - DEPÓSITO PARA AGREGADOS
Os silos deverão ter capacidade do misturador e serão divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o ¨filler¨, conjugado com dispositivos para a sua dosagem.
4.3 - USINAS PARA MISTURAS BETUMINOSAS
As usinas poderão ser do tipo volumétrica ou gravimétrica, todavia deverão estar constituídas dos componentes a seguir relacionados:
- Silos frios com correia transportadora (deverão ser de tamanho suficiente e completamente separados, a fim de se evitar a mistura de agregados durante a operação de abastecimento do mesmos).
- Elevador de agregado frio.
- Cilindro secador.
- Elevador de agregado quente.
- Ciclone.
- Peneiras separadoras.
- Silos quentes.
- Silo balança.
- Misturador.
- Transportador de Filler, etc.
4.4 - ACABADORA
O equipamento para espalhamento o acabamento deverá ser constituído de pavimentadoras automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras deverão ser equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para a frente e para trás. As acabadoras deverão ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerido para colocação da mistura sem irregularidades.
4.5 - EQUIPAMENTO PARA COMPRESSÃO
O equipamento para compressão será constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tanden, ou outro equipamento aprovado pela Fiscalização. Os rolos compressores, tipo tanden, devem ter uma carga de 8 a 12t. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 35 a 120 libras por polegada quadrada.
O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade. O
equipamento para compressão só entrará em operação após a emissão do laudo de liberação pela Fiscalização.
4.6 – EXECUÇÃO DA PAVIMENTAÇÃO
É de competência da Fiscalização autorizar ou não a execução da pintura de ligação nos casos onde tenha havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou, ainda, tenha sido a imprimação recoberta com areia, pó-de-pedra etc, autorização esta por escrito, e sujeita pois a indenização.
A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o asfalto apresenta uma viscosidade, situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos, Saybolt-Furol, indicando-se preferencialmente, a viscosidade de 85 + 10 segundos, Saubolt-Furol. Entretanto, não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107ºC e nem superiores a 177ºC.
Os agregados devem ser aquecidos a temperaturas do 10ºC a 15ºC, acima da temperatura do ligante betuminoso.
- PRODUÇÃO DO CONCRETO BETUMINOSO
A produção do concreto betuminoso é efetuada em usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado.
- DISTRIBUIÇÃO E COMPRESSÃO DA MISTURA
As misturas de concreto betuminoso devem ser distribuídas somente quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10ºC, e com tempo não chuvoso.
A distribuição do concreto betuminoso deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já especificado.
Caso ocorrem irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.
Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso.
A temperatura recomendável, para a compressão da mistura, è aquela na qual o ligante apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 15 segundos, para o cimento asfáltico.
Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão (60 1b/pol.²), e aumenta-se em progressão aritméticas, à medida que a mistura betuminosa suporte pressões mais elevadas. A pressão dos pneus deve variar a intervalos periódicos (60, 80,100, 120 1b/pol²), adequado um conveniente número de passadas de forma a obter o grau de compactação especificado.
A compressão será iniciado pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compressão deve começar sempre do ponto mais baixo para o mais alto. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte, de, pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem poderá até o momento em que seja atingida a compactação especificada.
Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversões, bruscas de
marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém-rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência de mistura.
- ABERTURA AO TRÂNSITO
Os revestimentos recém-acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o seu completo resfriamento. Quaisquer danos decorrentes da abertura ao trânsito sem a devida autorização, em tempo precoce, serão de inteira responsabilidade da Empreiteira.
- CONTROLE
Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório, obedecendo á metodologia de ensaios indicada pelo DNER.
- INSTALAÇÕES PARA CONTROLE DE QUALIDADE
A operação da usina, e consequentemente, o fornecimento da massa produzida por quaisquer empresas cadastradas ou não na SECRETARIA DE OBRAS DA PREFEITURA, estará condicionado ao funcionamento concomitante de um laboratório de asfalto em área contígua à usina, de forma a garantir a obtenção de uma massa asfáltica uniforme e dentro das características definidas na dosagem.
O preparo da mistura requisita o conhecimento prévio da dosagem que deverá ser submetida à aprovação da SECRETARIA DE OBRAS DA PREFEITURA. Sempre quando houver alterações dos agregados constituintes da mistura, torna-se indispensável proceder as novas dosagens para aprovação a prioridade da SECRETARIA DE OBRAS DA PREFEITURA.
- LABORATÓRIO
Cada usina deverá possuir um cômodo fechado, para funcionar como laboratório, apresentando as seguintes instalações:
água, luz e gás;
base de madeira para compactação;
balcões de alvenaria, pia, tanque, com torneira, etc; locais para guardar e instalar equipamentos.
- EQUIPAMENTO MÍNIMO PARA FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO DE ASFALTO
a) Para controle do agregado:
um quarteador de amostras;
um jogo de peneiras da série ¨Teyler¨ com as seguintes peneiras: 1 1/2¨, 1¨, 3/4¨, 3/8¨, n.º 40, n.º 10, n.º 40, n.º 80 e n.º 200 com tampa de fundo;
uma balança com capacidade para 10 kg sensível a 0,5Kg;
seis bandejas de chapas com dimensões em torno de 60 x 20 x 8 cm; cinquenta sacolas de plástico em capacidade para 40 litros;
colheres de jardineiro, pás tipo armazém, etc.
a) Para controle do ligante:
um viscosímetro ( Saybol-Furol) completo com 4 cálices, jogo de termômetro - capaz de determinar viscosidade do CAP, asfalto diluído e emulsões asfálticas;
seis provetas graduadas de 250 a 500 ml; e seis copos tipo Becker de 200 a 500 ml.
a) Para controle da mistura:
uma balança hidrostática, com capacidade para 2 Kg, sensível a 0,05 gramas; uma prensa Mareshall completa, mecanizada, e com certificado de aferição; um cilindro de rompimento com ¨flow meter¨;
um balde de plástico ou similar com capacidade de 30 litros para pesagem hidrostática;
um ¨banho-maria¨ com termo regulador e capacidade mínima para 4 C.P.; cinco cilindros Marshall completos, com base e colar;
um extrator para C.P. Marshall;
dois tachos com capacidade de 10 litros; seis termômetros com capacidade até 300ºC;
uma estufa elétrica média, capaz de manter uma faixa térmica entre 105 e 110ºC; um rotarex elétrico;
dez bacias de alumínio com Ø 15cm; dez cápsulas de alumínio com 10cm; um fogão a gás com duas trempes; marreta de 500 gramas;
seis talhadeiras de aço;
anel biselado para retirada de amostras; e impressos para granulometria, ensaio Marshall, etc.
4.1.1- PESSOAL TÉCNICO
Durante a operação da usina, um laboratorista da Empreiteira deverá controlar a preparação da massa, além de proceder os ensaios rotineiros dos agregados, ligantes e mistura betuminosa.
A Fiscalização paralisará o funcionamento da usina, caso o laboratorista não esteja presente para realizar tais controles.
4.1- CALIBRAGEM DA USINA
Antes de se iniciar a produção da mistura betuminosa, a usina deverá ser testada a fim de verificar se todos os equipamentos estão em plano funcionamento.
Após a revisão e estando a usina apta, procede-se a calibragem da mesma, em função da dosagem fornecida.
Terminada a calibragem, efetuam-se os testes abaixo relacionados, com o objetivo de constatar se os resultados encontrados estão dentro dos limites especificados. granulometria da mistura de agregados dos silos quentes;
teor de ligante da mistura; e
granulometria da mistura de agregação após a extração do ligante.
- CONTROLE DE QUALIDADE DO MATERIAL BETUMINOSO
O controle de qualidade do material betuminoso constará do seguinte: 1 Curva de Viscosidade x Temperatura para cada 200 t;
1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para todo carregamento que chegar à obra; e 1 ensaio de espuma para todo carregamento que chega à obra.
- CONTROLE DE QUALIDADE DOS AGREGADOS
O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte:
2 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por dia de operação da usina;
1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do material;
1 ensaio de índice de forma, para cada 900 m³;
1 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por dia de operação da usina; e 1 ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por dia de operação da usina.
- CONTROLE DE QUANTIDADE DE LIGANTE NA MISTURA
Devem ser efetuadas duas extração de betume, de amostras coletadas na usina, para cada dia de 8 horas de trabalho. A porcentagem de ligante poderá variar, no máximo,
0,3% da fixada no projeto.
- CONTROLE DA GRADUAÇÃO DA MISTURA DE AGREGADOS
Será procedido o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua, enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas no item 3.
- CONTROLE DE TEMPERATURA
Serão efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, em cada um dos itens abaixo discriminados:
do agregado, no silo quente da usina; do ligante, na usina;
da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;
da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem, na pista.
Em cada caminhão, antes de descarga, será feita, pelo menos, uma leitura da temperatura. As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.
- CONTROLE DAS CARACTERÍSTICAS MARSHALL DA MISTURA
Dois ensaios Xxxxxxxx, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de produção da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao especificado no item 3. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e antes da compreensão.
- CONTROLE DE COMPRESSÃO
O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente, medindo-se a densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na pista, por meios de brocas rotativas.
Na impossibilidade de utilização deste equipamento, admite-se o processo do anel de aço. Para tanto, colocam-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de 10cm de diâmetro interno e de altura 5mm inferior à espessura da camada comprimida. Após a compressão são retirados os anéis e medida a densidade aparente dos corpos de prova neles moldados.
Deve ser realizada uma determinação, cada 150 m de meia pista, não sendo permitidas densidades inferiores a 96% da densidade do projeto.
O concreto de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparente dos corpos de prova extraídos da pista e comparando-as com as densidades aparente de corpos de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser colhidas bem próximo do local onde serão realizados os furos e antes da sua compressão. A relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.
6.10 - CONTROLE DE ESPESSURA
Será medida a espessura por ocasião da extração do corpos de prova na pista, ou pelo nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admitir-se-à variação de 10%, da espessura de projeto, para pontos isolados, e até + 5% de variação da espessura, em 10 medidas sucessivas, não se admitindo reduções.
- CONTROLE DE ACABAMENTO DA SUPERFÍCIE
Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e outra de 0,90m, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da estrada, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer do contato, não deve exceder a 0,5 cm, quando verificada com qualquer das réguas.
- MEDIÇÃO
O concreto betuminoso usinado a quente será medido através da massa da mistura, efetivamente aplicada em toneladas, de acordo com o projeto englobando a aquisição, carga, descarga, estocagem de todos os materiais empregados, inclusive seu transporte até a usina de asfalto, e todas as operações necessárias à perfeita fabricação e aplicação do mesmo.
- PAGAMENTO
O concreto betuminoso usinado a quente será pago conforme o preço contratual, de acordo com a medição dos serviços.
O transporte da massa da usina até o local da aplicação não será objeto de pagamento em separado.
1.3.5 - TRANSPORTE COM CAMINHÃO BASCULANTE DE 10 M3, EM VIA URBANA PAVIMENTADA, DMT ACIMA DE 30 KM (Considerando 40 Km das Usinas de asfalto em Ipatinga até a obra em Belo Oriente)
- CAMINHÕES PARA TRANSPORTE DA MISTURA
Os caminhões, tipo basculante, para o transporte do concreto betuminoso, deverão ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água o sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas.
- TRANSPORTE DO CONCRETO BETUMINOSO
O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação, nos veículos basculantes especificados acima.
Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho suficiente para proteger a mistura.
1.4 - URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES
1.4.1 - ASSENTAMENTO DE GUIA (MEIO-FIO) EM TRECHO RETO, CONFECCIONADA EM CONCRETO PRÉ-FABRICADO, DIMENSÕES 100X15X13X30 CM (COMPRIMENTO X BASE INFERIOR X BASE SUPERIOR X ALTURA), PARA VIAS URBANAS (USO VIÁRIO).
O meio-fio pré-moldado em concreto, com dimensões de 80X15X13X30 cm, e resistência Fck >= 35,0 Mpa, será executado de acordo com as especificações do projeto, com rejuntamento de argamassa de cimento e areia no traço 1:3, assentado em solo devidamente compactado, com escoramento na parte externa até a face superior.
Os meios-fios não alinhados serão retirados e reassentados de acordo com o novo alinhamento a ser fornecido pela fiscalização.
1.4.2 – EXECUÇÃO DE PASSEIO (CALÇADA) OU PISO DE CONCRETO COM CONCRETO MOLDADO IN LOCO, USINADO, ACABAMENTO CONVENCIONAL, NÃO ARMADO. AF_07/2016
Os passeios deverão ser executados com concreto simples com fck >= 15 Mpa e com 7cm de espessura. O terreno deverá ser previamente nivelado e apiloado. O piso deverá ser sarrafeado e deverão ser deixadas juntas de retração no máximo a cada 2,00 m no sentido longitudinal.
1.5 – SINALIZAÇÃO VIÁRIA
1.5.1 - Pintura de faixa - tinta base acrílica emulsionada em água - espessura de 0,4 mm
As pinturas viárias horizontais deverão seguir o “MANUAL BRASILEIRO DE SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO”, Volume I – Sinalização Vertical de Regulamentação, do CONTRAN de 2007. As tintas a serem utilizadas deverão ser de base acrílica com 0,40 mm de espessura.
1.5.2 - Fornecimento e implantação de placa de advertência em aço, lado de 0,60 m - película retrorrefletiva tipo I e SI
1.5.3 - Fornecimento e implantação de placa de regulamentação em aço, R1 lado 0,248 m - película retrorrefletiva tipo I e SI
As construções de placas verticais de trânsito, incluindo o suporte e fixação deverão seguir o “MANUAL BRASILEIRO DE SINALIZAÇÃO DE TRÂNSITO”, Volume IV –
Sinalização Horizontal, do CONTRAN de 2007.
1.5.4 - PLACA ESMALTADA PARA IDENTIFICAÇÃO NR DE RUA, DIMENSÕES 45X25cm
As placas esmaltadas com os nomes dos logradouros deverão ser fixadas nos muros
divisórios das edificações com parafusos e buchas, obedecendo-se a orientação indicada no projeto de sinalização viária.
1.6 - GALERIA PLUVIAL DE CONCRETO ARMADO "IN LOCO"
1.6.1 - Escavação manual (H <= 2,00m)
A escavação deverá ser mecanizada, com a utilização de máquinas apropriadas para o serviço. A escavação deve ser aberta com as dimensões e nas posições estabelecidas no projeto.
O material escavado pode, a critério da fiscalização, ser reservado, no todo ou em parte, para posterior aproveitamento. Quando não ocorrer a reserva, o material deve ser transportado para o depósito de material excedente.
A fiscalização deve ser avisada com antecedência quando houver a necessidade de empregar explosivos para a execução da escavação.
O controle qualitativo da escavação deve ser feito visualmente pela fiscalização, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas.
1.6.2 – PREPARO DE FUNDO DE VALA COM LARGURA MENOR QUE 1,50m EM LOCAL COM NÍVEL BAIXO DE INTERFÊNCIAS
Toda a superfície do fundo da vala deverá ser regularizada e apiloada com placa vibratória ou outro equipamento apropriado.
A regularização do fundo da vala será objeto de conferência topográfica e deverá estar em conformidade com os parâmetros do projeto, de forma a permitir o perfeito assentamento das fundações da galeria pluvial.
1.6.3 - REATERRO MANUAL DE VALAS COM COMPACTAÇÃO MECANIZADA
O aterro nas lateraia das cavas de fundação da GALERIA só será executado após autorização da fiscalização e com material adequado proveniente de escavação de terrenos para abertura de lotes ou empréstimo, sempre que possível.
O reaterro será executado mecanicamente, com a utilização de equipamentos compatíveis com a largura entre o talude e a GALERIA, desde que a atuação destes equipamentos não comprometa a obra que está sendo reaterrada.
Eventualmente, em função das condições locais, o reaterro será executado
manualmente.
A compactação será feita em camadas sucessivas com o máximo de 25 cm de espessura, utilizando-se equipamentos mecânicos e com o grau mínimo de 95% (noventa e cinco por cento ) do Proctor Normal.
1.6.4 - LASTRO DE CONCRETO MAGRO, APLICADO EM PISOS OU RADIERS, ESPESSURA DE 3 CM.
1.6.6 - CONCRETO FCK = 20MPA, TRAÇO 1:2,7:3 (CIMENTO/ AREIA MÉDIA/ BRITA 1) - PREPARO MECÂNICO COM BETONEIRA 400 L.
1.6.8 - LANÇAMENTO COM USO DE BALDES, ADENSAMENTO E ACABAMENTO DE CONCRETO EM ESTRUTURAS.
ESPECIFICAÇÕES E DOSAGENS
As condições para preparo, controle e recebimento de concreto são aquelas especificadas pela NBR 12655.
O valor da resistência característica indicado nos desenhos servirá de base para a dosagem do concreto.
Deverá ser adotada a dosagem experimental, de acordo com a NBR 12655.
Qualquer método baseado no fator água/cimento poderá ser utilizado para a dosagem experimental, desde que aprovado pela Fiscalização
O teor de cimento deve ser dimensionado em função da resistência característica do cimento especificado, sem que sejam considerados os eventuais incrementos de resistência, obtidos nos ensaios de qualidade em argamassa normal.
Deverão ser dosadas e ensaiadas várias composições para cada tipo de concreto a ser usado, apresentando-se os melhores resultados quanto à resistência, densidade, e permeabilidade à fiscalização para aprovação.
Uma vez adotado determinado traço, os materiais componentes, não poderão apresentar variações de quantidade, procedência, quantidade, granulometria ou outras.
Qualquer alteração exigirá novo estudo de dosagem para definição do novo traço que deverá ser submetido à aprovação da Fiscalização.
Os materiais componentes serão periodicamente ensaiados, conforme NBR 5732 e NBR 7211, e o traço corrigido de acordo com os resultados destes ensaios. Os agregados deverão ser dosados em peso, permitindo-se para a água, dosagem em volume. Em casos especiais a Fiscalização poderá autorizar dosagem em volume.
Especificações especiais de concreto, tais corno as de fornecimento de concreto bombeado para a execução de estacas tipo omega ou hélice contínua, deverão ser inspecionadas por profissional de tecnologia na própria concreteira.
As superficies de concreto aparente devem ser protegidas através de preparado incolor de excelente estética, impermeabilizante, resistente a fotodegradação, resistência ao ataque químico (gases ácidos, íons cloreto, sulfatos, oxigênio e água) e alta durabilidade (garantia mínima de 5 anos).
CONCRETAGEM
A concretagem só será autorizada quando a equipe de controle de qualidade e a Fiscalização considerarem completas, corretas e aprovadas:
As formas (geometria, prumos, níveis, alinhamentos e dimensões), suas vedações e seus escoramentos;
As armaduras e suas fixações;
As peças embutidas na estrutura (tubulações, chumbadores, insertos, etc.), as aberturas e respectivos reforços de armadura;
E a rigorosa limpeza de todos os elementos.
O concreto poderá ser preparado na própria obra ou fornecido por empresa de serviços de concretagem.
Para o concreto preparado na obra os componentes deverão ser medidos separadamente em massa e em equipamentos aferidos por Órgão Oficial. A verificação dos equipamentos deverá ser efetuada através de pesos padronizados mantidos na obra pela CONTRAT ADA.
A medição de água poderá ser em massa ou em volume com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados.
No caso de concreto pré-misturado deve ser observada a NBR 7212. Não será aceita mistura parcial na central com complementação na obra. Somente é admitida a adição suplementar de água se aprovada pela Fiscalização. Por ocasião da chegada do concreto prémisturado na obra é necessário verificar, na nota fiscal, se os dados referentes à resistência característica, diâmetro máximo do agregado, índice de abatimento, marca e dosagem dos aditivos, horários da carga, volume e outros itens correspondem ao especificado. Havendo qualquer discordância, a Fiscalização deve ser imediatamente comunicada, cabendo a esta a decisão sobre a aceitação.
O transporte do concreto do local de amassamento até o local de lançamento poderá ser feito manualmente ou por meios mecânicos. Em nenhuma hipótese poderá ser utilizado concreto que apresentar sinais de inicio de pega ou desagregação dos componentes.
Não poderá decorrer mais de uma hora desde o fim do amassamento até o fim do lançamento.
Deverão ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto. A altura em queda livre não poderá ultrapassar 2m.
Para que o concreto possa ser bombeado, o diâmetro interno da tubulação deverá ser no mínimo três vezes o diâmetro máximo do agregado. Para que o concreto passe pela tubulação, esta deverá ser limpa e lubrificada com pasta de cimento. Após cada operação de bombeamento, toda a tubulação e o equipamento de recalque deverão ser limpos por processo mecânico e lavados com água corrente.
Durante e imediatamente após o lançamento o concreto será vibrado ou socado contínua e energicamente, de forma que preencha todos os cantos da forma, não formem ninhos nem haja segregação de materiais. O tempo de vibração do concreto não poderá ser tampouco excessivo. Dever-se-á evitar a vibração da armadura para que não se formem vazios ao seu redor. Quando o concreto for lançado em camadas, deverão ser tomadas precauções para que uma camada não seja lançada sobre a anterior parcialmente endurecida.
Quando se utilizarem vibradores de imersão, a espessura da camada deverá corresponder a aproximadamente % da agulha.
A concretagem só poderá ser interrompida fora dos locais indicados nos desenhos com o conhecimento e autorização da Fiscalização. Buscar-se-á interromper o concreto em planos normais aos esforços principais de compressão. A superfície da junta de concretagem deve ser mantida rugosa. Deve-se garantir a remoção da nata e a limpeza da superfície da junta, de modo que todo o material solto seja removido. Ao reiniciar a concretagem a superfície da junta deve estar abundantemente molhada, sem deixar poças. A critério da Fiscalização poderá ser solicitada a aplicação de adesivo estrutural de base epóxi, cuja aplicação deverá ser feita conforme as instruções do fabricante.
Devem ser tomadas providências para impedir a retração excessiva e para que o concreto fresco não seja privado da água necessária para o endurecimento. Os procedimentos de cura, molhando e cobrindo o concreto com material adequado, terão duração mínima de sete dias, podendo inclusive se estender em função do tipo de
cimento adotado e das condições climáticas.
ENSAIOS DE CONTROLE E ACEITAÇÃO DA ESTRUTURA
A determinação da consistência do concreto deverá ser feita por ensaios de abatimento (NBR7223) ou espalhamento (NBR 9606) do tronco de cone.
Para o concreto preparado pelo executante da obra devem ser realizados ensaios de consistência sempre que ocorrerem alterações de umidade dos agregados, na primeira amassada do dia, após a interrupção da jornada de concretagem de 2 horas, na troca de operadores e cada vez que forem moldados corpos de prova.
Para o concreto preparado por empresa de serviços de concretagem, devem ser realizados ensaios de consistência para cada caminhão-betoneira recebido pela obra. Os valores médios aceitáveis para abatimento ou espalhamento dos corpos de prova tronco cônicos e suas tolerâncias serão fixados pelo tecnologista responsável, em função da consistência e características de fluidez desejadas. Estes valores serão também utilizados para controlar a uniformidade da produção de concreto de diferentes betonadas.
Uma variação fora do normal deverá ser imediatamente comunicada. A massa poderá ser aceita ou não, a critério da Fiscalização.
Os corpos de prova para os ensaios de resistência deverão ser moldados por pessoa especializada, de acordo com a NBR-5738 e rompidos em laboratórios conforme a NBR-5739, em geral com a idade de 28 dias. Quando for necessário o conhecimento da resistência mecânica com idade inferior, o controle será realizado de modo que sejam rompidos corpos de prova com idades de 7, 14, 21 e 28 dias.
A formação de um lote será limitada à representação de volume inferior a 50m3, 1 andar e três dias de concretagem, compreendidos no prazo total máximo de sete dias. De cada lote será retirada urna amostra, para cada urna das idades que se desejar investigar a resistência à compressão do concreto.
Cada amostra terá um número de exemplares de acordo com o tipo de controle conforme na tabela 3 da NBR 12655. Para o concreto pré-misturado, a amostra será constituída de um exemplar para cada caminhão-betoneira.
Cada exemplar é constituído por dois corpos de prova da mesma amassada, de acordo com a NBR 5738. Toma-se como resistência do exemplar o maior dos valores obtidos.
O valor estimado da resistência característica do concreto de cada lote será obtido pela aplicação das fórmulas da NBR 12655.
A equipe de controle de qualidade deverá organizar o registro de controle da resistência do concreto, onde constarão:
A identificação dos lotes, peças correspondentes e volume;
A identificação das amostras de cada lote e a respectiva idade para a qual se desejar investigar a resistência à compressão do concreto;
A identificação dos exemplares de cada amostra e os valores da resistência à ruptura de cada um dos corpos de prova que constituem cada exemplar; e O valor estimado da resistência característica do concreto com a idade do lote.
Estes resultados deverão ser apresentados à Fiscalização. Em caso de rejeição do lote, deve-se recorrer aos critérios estabelecidos na NBR 6118. Incidindo suspeita sobre parte ou o todo da estrutura e não sendo possível à Empreiteira superar essa suspeita através da revisão do projeto, cálculos especiais, ensaios especiais do concreto e ensaios da estrutura (prova de carga), a estrutura deverá ser reforçada, cabendo à Empreiteira os ônus daí decorrentes.
1.6.5 - FABRICAÇÃO, MONTAGEM E DESMONTAGEM DE FÔRMA PARA
VIGA BALDRAME, EM MADEIRA SERRADA, E=25 MM, 2 UTILIZAÇÕES.
As formas deverão apresentar geometria, alinhamento e dimensões rigorosamente de acordo com as indicações dos desenhos. As formas deverão ser dimensionadas para não apresentarem deformações substanciais sob ação de quaisquer causas.
As madeiras deverão ser de boa qualidade, sem apresentar curvaturas, apodrecimento ou nós soltos. Quando forem utilizadas chapas de madeira compensada, estas deverão ser à prova d'água e não apresentar empenamento e ondulações. As chapas poderão ser utilizadas mais de uma vez, desde que não se trate de concreto aparente e que não apresentem danos causados pela desforma.
Antes do lançamento do concreto, as formas deverão ser cuidadosamente limpas e umedecidas até a saturação, sem deixar poças.
Os escoramentos deverão obedecer às prescrições das Normas Brasileiras NBR 6118, NBR 7190 e NBR 8800. Os escoramentos deverão ser projetados e executados de modo a apresentar segurança quanto à estabilidade e às deformações excessivas. Especial atenção deve ser dada à qualidade das chapas e à garantia quanto às deformações excessivas da formas de concreto aparente. As chapas a serem utilizadas deverão ser previamente aprovadas pela Fiscalização.
As formas e os escoramentos só poderão ser retirados depois que o concreto apresentar resistência e módulo de deformação mínimos necessários. As formas e os escoramentos deverão ser retirados sem choques e segundo programa elaborado para a estrutura. Caberá à Fiscalização exigir a elaboração do mesmo, sua aprovação pelo responsável técnico pelo projeto estrutural e sua correta execução.
Os prazos mínimos para retirada de formas e escoramentos são os seguintes:
· Faces laterais: 3 dias · Faces inferiores, desde que deixem pontaletes bem encunhados e adequadamente espaçados: 14 dias.
. Faces inferiores sem pontaletes: 21 dias.
A Fiscalização poderá autorizar a redução dos prazos mínimos no caso de emprego de cimento de alta resistência inicial ou de processo de aceleração da cura.
As formas serão medidas por metro quadrado, determinado diretamente dos projetos, sendo consideradas para efeitos de medição e pagamento somente quando a concretagem da respectiva estrutura houver sido executada.
1.6.7 - CORTE E DOBRA DE AÇO CA-50, DIÂMETRO DE 10,0 MM, UTILIZADO EM ESTRUTURAS DIVERSAS, EXCETO LAJES. AF_12/2015
1.6.9 - CORTE E DOBRA DE AÇO CA-50, DIÂMETRO DE 6,3 MM, UTILIZADO EM ESTRUTURAS DIVERSAS, EXCETO LAJES. AF_12/2015
1.6.10 - CORTE E DOBRA DE AÇO CA-50, DIÂMETRO DE 8,0 MM, UTILIZADO EM ESTRUTURAS DIVERSAS, EXCETO LAJES. AF_12/2015
As barras de aço deverão ser armazenadas em local protegido e convenientemente limpas de qualquer substância prejudicial à aderência, retirando-se as escamas eventualmente destacadas por oxidação. Armaduras excessivamente oxidadas ou sujas de substâncias de dificil remoção poderão ser rejeitadas pela Fiscalização.
As barras de aço que não se apresentarem retas antes da preparação das armaduras, deverão ser alinhadas por método que mantenha inalteradas as características
mecânicas do material. Os processos de corte e dobramento não devem alterar as características mecânicas do material.
Os dobramentos de barras curvadas, ganchos e estribos deverão ser feitos segundo a NBR 6118. Os dobramentos e medidas das armaduras deverão estar rigorosamente de acordo com as indicações dos desenhos.
As barras deverão ser devidamente amarradas a fim de não sofrerem deslocamentos de suas posições no interior das formas antes e durante a concretagem.
Não serão admitidas distâncias entre armaduras inferiores aos valores mínimos prescritos pela NBR 6118.
O cobrimento das armaduras deverá ser garantido utilizando pastilhas de concreto de resistência igualou superior ao concreto especificado, ou outro procedimento que seja aprovado pela Fiscalização. Especial atenção deve ser dada à garantia do cobrimento do concreto aparente.
Emendas não especificadas nos desenhos assim como alterações de emendas existentes só poderão ser executadas se aprovadas por escrito pelo responsável técnico pelo projeto estrutural. A Fiscalização poderá exigir projeto de reforço ou a simples colocação de armaduras adicionais, a seu critério, junto a aberturas, chumbadores e insertos que não constem no projeto estrutural.
As armaduras serão inspecionadas e conferidas pela equipe de controle de qualidade. Mesmo se observadas após a montagem, todas as solicitações de alteração ou ajuste que se fizerem necessárias terão seu ônus sob a responsabilidade da CONTRATADA. As armaduras para concreto armado serão medidas por quilograma de aço colocado nas formas, determinadas através da compatibilização da listagem do desenho de armadura com os detalhes e desenhos de forma.
1.6.11 - GUARDA-CORPO EM TUBO DE ACO GALVANIZADO 1 1/2"
Os guarda-corpos deverão ser fixados com chumbadores no topo das vigas laterais da GALERIA. Os guarda-corpos deverão ser construídos com tubos galvanizados de diâmetro de 1 ½” e com espaçamentos entre os tubos que não permitam a passagem mínima de 22 cm entre os tubos. A altura mínima deverá ser de 1,00m para o guarda corpo.
Belo Oriente, 12 de Agosto de 2019.
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Engenheiro Civil – CREA MG 57.233/D