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DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA E O NEXO COM A ATIVIDADE OU O PROJETO PROPOSTO E METAS A SEREM ATINGIDAS. A economia solidária surge como um modo de vida para a produção e a distribuição não capitalista, criado e recriado periodicamente pelos que se encontram (ou temem ficar) marginalizados no mercado de trabalho. A proposta da economia solidária não surge da formulação teórica de intelectuais da universidade, mas da experiência prática dos trabalhadores e trabalhadoras que ao longo da história, em diversos países, vêm procurando alternativas frente à desigualdade e à marginalização produzidas pela competição e relações de subordinação características do capitalismo (SINGER, 2000). Atualmente mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais mais de 60% são mulheres, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), participam da Economia Solidária. Por outro lado, no Brasil, mais de 50% dos trabalhadores (as), estão sobrevivendo na informalidade, sem as garantias e proteções trabalhistas e de seguridade social. Além daqueles que já se encontram em situação de desemprego ou na informalidade, dezenas de milhares de jovens alcançam a idade ativa anualmente, engrossando ainda mais o contingente de trabalhadores (as) que precisa ser absorvido pelo mercado de trabalho. Contribuir para reverter esta situação é um desafio tão grande que somente um movimento profundamente transformador das relações sociais e econômicas como a Economia Solidária pode ser capaz de atender. Para qualificar essa demanda e preparar homens e mulheres para atuarem sob a lógica da Economia Solidária, se faz necessário um intenso processo de difusão da cultura do trabalho livremente associado e autogestionário, orientado pela valorização social do trabalho humano. Dessa forma, considera-se que a cooperação é o elemento central para acesso dos empreendimentos solidários aos mercados que permitem expandir suas atividades e gerar novas oportunidades de trabalho e renda. A proposta aqui apresentada visa dar continuidade a organização de Feiras de Economia Solidária nos municípios Baianos, como forma de dar visibilidade para os empreendimentos e agregar valor aos seus produtos, possibilitando, por meio do investimento público, a realização de 130 (cento e trinta) Feiras de Economia Solidária em diversas cidades baianas, com cronograma de execução para os anos de 2021, 2022 e 2023, no intuito de aproveitar o cenário atual, em que consideramos quase o final da travessia do período de pandemia, o que se torna uma maneira de promover de forma intensa a comercialização dos produtos da economia solidária gerando renda para os empreendimentos. Esta iniciativa tem como compromisso o desenvolvimento econômico e social e minimizar as pressões dos espaços convencionais de comercialização, cuja lógica não favorece aos empreendimentos econômicos-solidários, uma vez que não absorve de forma mais equânime os serviços/produtos dos empreendimentos populares. Estas feiras cumprem, também, o objetivo de promover condições para uma dinâmica sistemática de ações voltadas para o estímulo aos princípios e práticas da Economia Solidária, fortalecendo e ampliando a comercialização dos produtos gerados por estes trabalhadores(as), além de provê-los(as) de recursos para sua melhor qualificação e poder de investimento em seu próprio negócio. Esta ação é considerada pela Instituição estratégica para desenvolvimento socioeconômico de cada cidade onde ocorrerá, por se tratar de munícipios de menor porte e, neste processo, mobilizar diversos agentes sociais, instituições e produtores, respeitando as características da economia, cultura e identidade do território a que pertence. Com foco no incremento da comercialização, envolverá atividades que, por princípio e conceito fundamental da Economia Solidária, deverão se organizar como processos participativos, coletivos e autogestionários. E para tanto, respeitado as diretrizes do chamamento público, visarão: • Configurar-se como canais de comercialização, refletindo na renda para os produtores associados; • oferecer o acesso a produtos de qualidade provenientes da economia solidária e a sua consequente valorização; • Permitir a comunicação face a face do (a) produtor (a) com o(a) consumidor(a) final, dos(as) produtores(as) entre si. Dessa maneira, emerge a possibilidade do/a praticante da economia solidária influenciar no ato de venda quando remete a práticas de consumo responsável; sua atuação, para além do caráter comercial, recai sobre os campos pedagógico e político. De onde vem o que se compra, como é produzido, por exemplo, tornam-se elementos orientadores de diálogo possíveis. Além disso, os/as produtores/as recorrem a seus pares, discutem processos produtivos, interagem colaborativamente; • Possibilitar a criação de vitrines de visibilidade e de divulgação dos produtos e de seus/suas produtores/as, servindo de amostra para contatos posteriores, encomendas em escala; • Compreender atividades formativas e educativas, com oficinas gratuitas; • Proporcionar atividades culturais e lúdicas, com apresentações de arte, música, circo, bazares etc; • Constituir espaços de sociabilidade e de interação, permitindo a interlocução entre representantes de empreendimentos, consumidores, fornecedores, cidadãos. Dessa maneira, há reconhecimento da produção e de seus sujeitos, garantindo a retomada do sentido de pertença ao local. Como forma de promover estas ações de inclusão sócio produtivas, de formação de empreendedores e melhoria dos produtos com vistas à comercialização, publicidade e propaganda da economia solidária, as Feiras de Economia Solidária ocorrerão com a pretensão de levar uma nova perspectiva de economia aos municípios e territórios selecionados congregando um público grande e diverso. Além disso, dentro das principais metas da FESOL, incluem-se, ainda, estabelecer uma novadinâmica, oportunizando gerar mais renda a esses empreendimentos e proporcionar visibilidade e valorização aos produtos da Economia Solidária.

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DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA E O NEXO COM A ATIVIDADE OU O PROJETO PROPOSTO E METAS A SEREM ATINGIDAS. A economia solidária surge como um modo Conforme descrito no Edital 002/2021, de vida para a acordo com as informações do CAGED, sistematizadas pela SEI, no acumulado dos doze meses de 2020, ano em que experimentamos uma crise econômica social e sanitária de dimensões mundiais em decorrência da pandemia do COVID 19, quatro setores encerraram postos de trabalho em 2020: Alojamento e alimentação (-14.074 postos), outros serviços (-1.167 postos), Transporte, armazenagem e correio (-676 postos) e Construção (-507 postos). Houve registro de ganhos nos outros setores: Administração pública (+3.601 postos), Informação, comunicação e outras atividades (+3.528 postos), Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+2.026 postos), Comércio (+1.441 postos), Indústria geral (+517 postos) e Serviços domésticos (+4 postos). Com isso, houve uma redução de 0,31% em relação ao ano anterior. Podemos observar que em 2021, apesar do fechamento de postos superar as admissões, este saldo foi positivo principalmente nos setores: Administração Pública (3.601), informação, comunicação e outras atividades (3.528) e a distribuição não capitalistaagricultura, criado pecuária, produção florestal, pesca e recriado periodicamente pelos que se encontram aquicultura (ou temem ficar) marginalizados no mercado de trabalho2.026). A proposta da economia solidária não surge da formulação teórica de intelectuais da universidadeO Programa - Inclusão Socioprodutiva e Mundo do Trabalho tem como foco, mas da experiência prática dos trabalhadores promover a inclusão social e trabalhadoras que ao longo da históriaprodutiva, em diversos países, vêm procurando alternativas frente à desigualdade e à marginalização produzidas pela competição e relações de subordinação características do capitalismo (SINGER, 2000). Atualmente mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo, especial das quais mais de 60% são mulheres, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), participam da Economia Solidária. Por outro lado, no Brasil, mais de 50% dos trabalhadores (as), estão sobrevivendo na informalidade, sem as garantias e proteções trabalhistas e de seguridade social. Além daqueles que já se encontram populações em situação de desemprego ou na informalidadevulnerabilidade social, dezenas historicamente excluídas, discriminadas e estigmatizadas, fomentando o cooperativismo, o associativismo, o empreendedorismo, o desenvolvimento de milhares empreendimentos solidários de jovens alcançam a idade ativa anualmentebase popular, engrossando ainda mais o contingente trabalho autônomo, orientado pelo trabalho decente, mediante o fortalecimento de políticas de intermediação de mão de obra, de oportunidade da primeira experiência profissional, qualificação de trabalhadores (as) que precisa ser absorvido pelo mercado micro empreendedoras (es), disseminação de microcrédito com assessoria técnica e financeira, articulando os macro investimentos do Estado, inovação e a tecnologia social, para a geração de trabalho. Contribuir para reverter esta situação é um desafio tão grande que somente um movimento profundamente transformador das relações sociais e econômicas como a Economia Solidária pode ser capaz de atender. Para qualificar essa demanda e preparar homens e mulheres para atuarem sob a lógica da Economia Solidária, se faz necessário um intenso processo de difusão da cultura do trabalho livremente associado e autogestionário, orientado pela valorização social do trabalho humano. Dessa forma, considera-se que a cooperação é o elemento central para acesso dos empreendimentos solidários aos mercados que permitem expandir suas atividades e gerar novas oportunidades de trabalho emprego e renda, valorizando os aspectos educacionais, de sujeitos e processos estimulando ainda manifestações e práticas esportivas para promoção de esporte de participação e lazer, contribuindo para a integração na plenitude da vida social. Nesse contexto, esta proposta está escrita no escopo do Lote 12, que compreende os territórios de identidade do Sertão Produtivo, da Bacia do Paramirim e da Chapada Diamantina, com o objetivo de ofertar capacitação social e profissional de pessoas, sobretudo as que vivem em situação de vulnerabilidade social. A proposta aqui apresentada visa dar continuidade região que envolve o Território de Identidade Sertão Produtivo comporta 20 municípios em uma área de 23.544,51 km², correspondendo a organização aproximadamente 4,2% do território estadual. Os limites são o estado de Feiras Minas Gerais e os Territórios do Sudoeste Baiano, Velho Chico, Bacia do Paramirim, Chapada Diamantina e Médio Rio de Economia Solidária nos municípios Baianos, como forma Contas. Segundo dados do Censo Demográfico de dar visibilidade para os empreendimentos e agregar valor aos seus produtos, possibilitando, por meio do investimento público2010 (IBGE), a realização de 130 (cento e trinta) Feiras de Economia Solidária em diversas cidades baianas, com cronograma de execução para os anos de 2021, 2022 e 2023, no intuito de aproveitar o cenário atual, em que consideramos quase o final população da travessia do período de pandemiaregião totaliza 446.485 habitantes, o que se torna uma maneira corresponde a 3,18% da população estadual, com densidade demográfica de promover 17,88 hab/km². Em relação ao estrato de forma intensa a comercialização dos produtos da economia solidária gerando renda para os empreendimentos. Esta iniciativa tem como compromisso o desenvolvimento econômico e social e minimizar as pressões dos espaços convencionais moradia, do total de comercialização, cuja lógica não favorece aos empreendimentos econômicos-solidários, uma vez que não absorve de forma mais equânime os serviços/produtos dos empreendimentos populares. Estas feiras cumprem, também, o objetivo de promover condições para uma dinâmica sistemática de ações voltadas para o estímulo aos princípios e práticas da Economia Solidária, fortalecendo e ampliando a comercialização dos produtos gerados por estes trabalhadores(as), além de provê-los(as) de recursos para sua melhor qualificação e poder de investimento em seu próprio negócio. Esta ação é considerada pela Instituição estratégica para desenvolvimento socioeconômico de cada cidade onde ocorrerá, por se tratar de munícipios de menor porte e, neste processo, mobilizar diversos agentes sociais, instituições e produtores, respeitando as características da economia, cultura e identidade habitantes do território de identidade, 54,7% residiam no meio urbano, e 45,3%, no meio rural. O povoamento do TI teve seu processo de ocupação iniciado entre os séculos XVII e XVIII com um entreposto de ouro no atual município de Caetité, ligando-o à rota de escoação do minério, a que pertenceEstrada Real (Parati – Rio de Janeiro). Com foco no incremento da comercializaçãoO primeiro município a ser criado foi Caetité, envolverá atividades queem 1810, por princípio antes denominado de Vila Nova do Príncipe e conceito fundamental da Economia Solidária, deverão se organizar como processos participativos, coletivos Santana de Caetité. A mineração e autogestionários. E para tanto, respeitado as diretrizes do chamamento público, visarão: • Configurar-se como canais de comercialização, refletindo na renda para os produtores associados; • oferecer o acesso a produtos de qualidade provenientes da economia solidária e a sua consequente valorização; • Permitir a comunicação face a face do (a) produtor (a) com o(a) consumidor(a) final, dos(as) produtores(as) entre si. Dessa maneira, emerge a possibilidade do/a praticante da economia solidária influenciar no ato de venda quando remete a práticas de consumo responsável; sua atuação, para além do caráter comercial, recai sobre os campos pedagógico e político. De onde vem o que se compra, como é produzido, por exemplo, tornam-se elementos orientadores de diálogo possíveis. Além disso, os/as produtores/as recorrem a seus pares, discutem processos produtivos, interagem colaborativamente; • Possibilitar a criação de vitrines gado foram responsáveis pela formação dos primeiros povoados, posteriormente agregando a ocupação de visibilidade áreas menos afetadas pelas secas e que possibilitaram o estabelecimento de divulgação dos produtos pequenas propriedades com base na agricultura (BAHIA, 2013b). Caetité, Ituaçu e Livramento de seus/suas produtores/asNossa Senhora são exemplos de centros urbanos no TI que trazem as marcas do legado histórico-cultural. O território possui dezesseis bens tombados pelo Estado, servindo distribuídos entre os municípios de amostra Caetité, Guanambi, Ituaçu e Nossa Senhora do Livramento. Também são encontrados diversos sítio arqueológicos na região. Em relação ainda ao processo de ocupação e seu legado no território de identidade, são registradas 71 comunidades quilombolas, sendo 53 certificadas pela Fundação Cultural Palmares (BRASIL, 2013b). Seis instituições culturais compõem a Rede de Pontos de Cultura, duas delas estão em execução das atividades com financiamento do Programa Cultura Viva: o Centro Comunitário da Cultura Quilombola, em Nossa Senhora do Livramento, e o Ponto de Cultura Ginga Zumbi - Capoeira tem Valor, em Brumado. Entre 2016 e 2017 o território de identidade teve 11 projetos apoiados pelo Fundo de Cultura da Bahia, nos editais setoriais para contatos posterioresAudiovisual, encomendas em escala; • Compreender atividades formativas Culturas populares, Museus, Teatros e educativas, com oficinas gratuitas; • Proporcionar atividades culturais e lúdicas, com apresentações de arte, música, circo, bazares etc; • Constituir espaços de sociabilidade e de interação, permitindo a interlocução entre representantes de empreendimentos, consumidores, fornecedores, cidadãos. Dessa maneira, há reconhecimento da produção e de seus sujeitos, garantindo a retomada do sentido de pertença ao local. Como forma de promover estas ações de inclusão sócio produtivas, de formação de empreendedores e melhoria dos produtos com vistas à comercialização, publicidade e propaganda da economia solidária, as Feiras de Economia Solidária ocorrerão com a pretensão de levar uma nova perspectiva de economia aos municípios e territórios selecionados congregando um público grande e diverso. Além disso, dentro das principais metas da FESOL, incluem-se, ainda, estabelecer uma novadinâmica, oportunizando gerar mais renda a esses empreendimentos e proporcionar visibilidade e valorização aos produtos da Economia SolidáriaPatrimônio Cultural.

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DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA E O NEXO COM A ATIVIDADE OU O PROJETO PROPOSTO E METAS A SEREM ATINGIDAS. A economia solidária surge como um modo Efetivar politicas públicas voltadas a atender aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável em especifico oODS 8 que visa “ promover o crescimento econômico inclusivo e sustentável, o emprego pleno e produtivo e o trabalho digno para todos”, é uma das premissas do governo do Estado da Bahia, que vai além, e pauta suas ações no PPA (Plano PlurianuaL) 2024-2027 cujoa INICIATIVA é Promover a qualificação e atualização profissional de vida para a produção trabalhadores em situação de desemprego e/ou situação de vulnerabilidade social,por meio da SETRE (Secretaria do Trabalho Emprego Renda e a distribuição não capitalista, criado e recriado periodicamente pelos que se encontram (ou temem ficar) marginalizados no mercado de trabalho. A proposta da economia solidária não surge da formulação teórica de intelectuais da universidade, mas da experiência prática dos trabalhadores e trabalhadoras que ao longo da história, em diversos países, vêm procurando alternativas frente à desigualdade e à marginalização produzidas pela competição e relações de subordinação características do capitalismo (SINGER, 2000Esporte). Atualmente mais Apesar de 100 milhões avanços na consagração de pessoas em todo o mundopoliticas públicas, das quais mais de 60% são mulheres, segundo a Organização Internacional exemplo do PROGRAMA - Trabalho (OIT), participam da Economia Solidária. Por outro ladoDecente e nas leis, no Brasil, mais segundo dados do IBGE em 2022, 41,1 milhões depessoas (33,6% da população ocupada) enfrentam condições precárias, com destaque para atividades informais e falta de 50% dos direitos básicos - claro que houve impacto e regresso por conta da pandemia, mas este número era muito parecido mesmo antes da COVID-19. Ja os trabalhadores ativos enfrentam outra situação que fere seus direitos. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (asPNAD Contínua), estão sobrevivendo na informalidaderealizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), sem a jornada de trabalho média dos brasileiros é de 45,1 horas semanais. Isso significa que, em média, os brasileiros trabalham 1,1 hora a mais do que o permitido pela Constituição. Outro aspecto que retrata o processo de exclusão, está presente a nivel nacional, estadual e bem visivel no Extremo Sul da Bahia é o fato de que, mesmo em meio a políticas públicas exitosas ocorridas nos últimos anos, os diferenciais de rendimento por cor e gênero ainda são muito altos. Segundo estudo realizado por Paixão e Carvano, o rendimento médio mensal do trabalho principal em todo o país era de R$ 1.016,00 para os homens brancos, R$ 586,26 para os homens negros (pretos e pardos), R$ 744,51 para as garantias mulheres brancas e proteções trabalhistas e R$ 388,18 para as negras. Fica evidente que as diferenças de seguridade social. Além daqueles que já se encontram em situação rendimento por cor/raça, mesmo ao longo de desemprego ou na informalidadedécadas, dezenas de milhares de jovens alcançam a idade ativa anualmente, engrossando ainda mais o contingente de trabalhadores (as) que precisa ser absorvido pelo mercado de trabalho. Contribuir para reverter esta situação é um desafio tão grande que somente um movimento profundamente transformador das relações sociais e econômicas como a Economia Solidária pode ser capaz de atender. Para qualificar essa demanda e preparar variam muito entre homens e mulheres para atuarem sob e entre pessoas negras e brancas. De acordo com a lógica pesquisa realizada pela Catho Online em 2019, de forma geral no Brasil, as mulheres não chegam a ocupar nem um terço dos cargos de presidentes nas organizações de todos os portes. No entanto, é válido ressaltar os aspectos positivos que refletem na relação trabalhista em nível nacional e, consequentemente, no Extremo Sul da Economia SolidáriaBahia. A presença das mulheres aumentou significativamente, se faz necessário um intenso processo de difusão da cultura do trabalho livremente associado e autogestionário, orientado pela valorização social do trabalho humano. Dessa forma, considera-se que a cooperação é o elemento central para acesso dos empreendimentos solidários aos mercados que permitem expandir suas atividades e gerar novas oportunidades mercado de trabalho perdeu a hegemonia masculina. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) incorporou o quesito "pessoa de referência" nos censos, reconhecendo as mulheres como "pessoa de referência da família", uma designação que antes era reservada somente aos homens, vistos como "o chefe da família". Além disso, o Projeto de Lei n° 1.085, recentemente assinado pelo Presidente Xxxx, prevê a obrigatoriedade da igualdade salarial e critérios remuneratórios entre mulheres e homens para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função. Esses dados servem para o acompanhamento de avanços e fragilidades que permeiam a população brasileira, alertando as organizações não governamentais para a grande necessidade de apoiar de forma significativa as políticas públicas voltadas à geração de emprego e renda. A proposta aqui apresentada visa dar continuidade alternativa para reverter essa situação, é a organização implementação de Feiras de Economia Solidária nos municípios Baianos, como forma de dar visibilidade políticas públicas voltadas para os empreendimentos e agregar valor aos seus produtos, possibilitando, por meio do investimento público, a realização de 130 (cento e trinta) Feiras de Economia Solidária em diversas cidades baianas, com cronograma de execução para os anos de 2021, 2022 e 2023, no intuito de aproveitar o cenário atual, em que consideramos quase o final da travessia do período de pandemia, o que se torna uma maneira de promover de forma intensa a comercialização dos produtos da economia solidária gerando renda para os empreendimentos. Esta iniciativa tem como compromisso o desenvolvimento econômico equitativo, proteção dos direitos trabalhistas e social melhoria das condições de vida da população.Para uma implementação efetiva faz se necessário a parceria entre a esfera governamental e minimizar as pressões dos espaços convencionais sociedade civil.Essa colaboração favorece o processo de comercialização, cuja lógica não favorece aos empreendimentos econômicos-solidários, uma vez que não absorve de forma mais equânime os serviços/produtos dos empreendimentos populares. Estas feiras cumprem, também, o objetivo de promover condições para uma dinâmica sistemática de ações voltadas para o estímulo aos princípios e práticas da Economia Solidária, fortalecendo e ampliando a comercialização dos produtos gerados por estes trabalhadores(as), além de provê-los(as) de recursos para sua melhor qualificação e poder de investimento em seu próprio negócio. Esta ação é considerada pela Instituição estratégica para desenvolvimento socioeconômico de cada cidade onde ocorrerá, por se tratar de munícipios de menor porte e, neste processo, mobilizar diversos agentes sociais, instituições e produtores, respeitando as características da economia, cultura e identidade do território a que pertence. Com foco no incremento da comercialização, envolverá atividades que, por princípio e conceito fundamental da Economia Solidária, deverão se organizar como processos participativos, coletivos e autogestionários. E para tanto, respeitado as diretrizes do chamamento público, visarão: • Configurar-se como canais de comercialização, refletindo na renda para os produtores associados; • oferecer o acesso a produtos de qualidade provenientes da economia solidária e a sua consequente valorização; • Permitir a comunicação face a face do (a) produtor (a) lidar com o(a) consumidor(a) final, dos(as) produtores(as) entre si. Dessa maneira, emerge a possibilidade do/a praticante da economia solidária influenciar no ato de venda quando remete a práticas de consumo responsável; sua atuação, para além do caráter comercial, recai sobre os campos pedagógico e político. De onde vem o essa realidade econômica que se compraapresenta, como é produzido, por exemplo, tornam-se elementos orientadores de diálogo possíveis. Além disso, os/as produtores/as recorrem contribuindo para a seus pares, discutem processos produtivos, interagem colaborativamente; • Possibilitar a criação de vitrines de visibilidade e de divulgação dos produtos e de seus/suas produtores/as, servindo de amostra para contatos posteriores, encomendas em escala; • Compreender atividades formativas e educativas, com oficinas gratuitas; • Proporcionar atividades culturais e lúdicas, com apresentações de arte, música, circo, bazares etc; • Constituir espaços de sociabilidade e de interação, permitindo a interlocução entre representantes de empreendimentos, consumidores, fornecedores, cidadãos. Dessa maneira, há reconhecimento da produção e de seus sujeitos, garantindo a retomada do sentido de pertença ao local. Como forma de promover estas ações de inclusão sócio produtivas, de formação de empreendedores e melhoria dos produtos com vistas à comercialização, publicidade e propaganda da economia solidária, as Feiras de Economia Solidária ocorrerão com a pretensão de levar uma nova perspectiva de economia aos municípios e territórios selecionados congregando um público grande e diverso. Além disso, dentro redução das principais metas da FESOL, incluem-se, ainda, estabelecer uma novadinâmica, oportunizando gerar mais renda a esses empreendimentos e proporcionar visibilidade e valorização aos produtos da Economia Solidáriadesigualdades sociais.

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DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA E O NEXO COM A ATIVIDADE OU O PROJETO PROPOSTO E METAS A SEREM ATINGIDAS. A região metropolitana de Salvador, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia eEstatística – IBGE, possui um PIB R$138,9 Bilhões em 2021, figurando como o oitavomaior PIB dentro das regiões metropolitanas do Brasil. Tais números estão concentrados nas atividades industriais do Polo Petroquímico de Camaçari (PIC), em Camaçari, e do Centro Industrial de Aratu (CIA), entre Simões Filho e Candeias, e nas atividades relacionadas ao turismo e ao comércio. De acordo como CAGED, na região metropolitana de Salvador, houve no acumulado em 2021 comum saldo de 29.023 admissões em relação às demissões. Xxxxxxxx teve um saldo 23.207 postos de trabalho, Simões Filho 2.787postos, e SãoFranciscodo Conde fechou 1.237 postos. A região metropolitana foi responsável por 24,4% do saldo de admissões na Bahia. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego na Bahia vem apresentando uma melhora, em 2021já havia caídopara19,8%,em 2023 chegou em 13,3%, enquantoamédianacional que era de 14,1% em2021 em 2023 reduziu a 7,5%. Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) de 2020, revela que a região metropolitana de Salvador apresentou uma taxa de desocupação de 18,9% de pessoas desempregadas e procurando emprego. Comissoa em 2020 se tornou a região metropolitana com a maior taxa de desocupação no país. Outro dado marcante sobre a economia solidária surge como um modo da Região Metropolitana de vida para Salvador é adesigualdade salarial. Em 2018, segundo dados da PED, em média, os 10% mais pobres ganham R$ 331,00, enquanto os 10% mais ricos ganhamR$ 4.296,00. Podemos avaliar que a produção crise causada pela pandemia do coronavírus impactou de forma dramática na dinâmica da economia, acentuando a taxa de desemprego, que atingiuseus maiores patamares no 3° e 4° semestre de 2020, fazendo com que, nesse período,a distribuição não capitalista, criado e recriado periodicamente pelos região metropolitana atingisse seu recorde histórico de desemprego. Outra triste realidade que se encontram (ou temem ficar) marginalizados no mercado materializou em decorrência do pós pandemia foi o encerramento das atividades, de forma definitiva, de milhares de micro e pequena empresas. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas– SEBRAE realizou uma pesquisa quantitativa, em um universo de 17,2 milhões de pequenos negócios e constatou que, deste montante, 5,3milhões de empresas precisaram alterar o seu formato de trabalho. A proposta da economia solidária não surge da formulação teórica , passando a realizar suas vendas de intelectuais da universidadeforma online, mas da experiência prática dos trabalhadores e trabalhadoras que ao longo da história, além das entregas em diversos países, vêm procurando alternativas frente à desigualdade e à marginalização produzidas pela competição e relações de subordinação características do capitalismo (SINGER, 2000). Atualmente mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais mais de 60% são mulheres, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), participam da Economia Solidáriadomicílio. Por outro lado, cerca de 18 meses do pós pandemia, acrescida a mudanças na política governamental no Brasilpaís, observa-se a retomada econômicacomimpactospositivos sócioseconômicosrefletindo também na Bahia, não reduzindo porém, a necessidade em prover ampliar as ações dequalificação profissional, principalmente aos mais vulneráveis, haja vistaque agora o mercado está mais disputado, com mais pessoas desempregadas e em busca de 50% melhoria de renda Desta forma, a qualificação promovida pelo projeto Qualifica Bahia se apresenta como uma ferramenta de inclusão socioprodutiva e ao mundo do trabalho fomentando a inclusão dos trabalhadores (as)vulneráveis e desempregados na geração de renda, estão sobrevivendo na informalidadeque por sua vez irão retomar a sensação de dignidade, sem as garantias de pertencer e proteções trabalhistas contribuir à sociedade. Diante do exposto, o Lote 15 pretende abranger 05 municípios dentro do território Metropolitano de Salvador, com 41 turmas de 20 alunos cada, totalizando 820 pessoas beneficiadas. A qualificação profissional se mostra a saída mais rápida para a inclusão dos mais vulneráveis e desempregados no mundo do trabalho promovendo a geração de seguridade socialrenda para o público com menos oportunidades. Além daqueles que já se encontram em situação O curso profissionalizante traz, de desemprego ou na informalidadeforma específica e prática, dezenas de milhares de jovens alcançam a idade ativa anualmente, engrossando ainda os pontos mais o contingente de trabalhadores (as) que precisa ser absorvido pelo mercado de trabalho. Contribuir para reverter esta situação é um desafio tão grande que somente um movimento profundamente transformador das relações sociais e econômicas como a Economia Solidária pode ser capaz de atender. Para qualificar essa demanda e preparar homens e mulheres para atuarem sob a lógica relevantes da Economia Solidáriaprofissão almejada, se faz necessário um intenso processo constituindo como uma das formas mais eficazes de difusão da cultura do trabalho livremente associado e autogestionário, orientado pela valorização social do trabalho humanogerar rápido retorno financeiro. Dessa forma, considera-se que a cooperação é o elemento central para acesso dos empreendimentos solidários aos mercados que permitem expandir suas atividades e gerar novas oportunidades de trabalho e renda. A proposta aqui apresentada visa dar continuidade a organização de Feiras de Economia Solidária nos municípios Baianos, como forma de dar visibilidade para os empreendimentos e agregar valor aos seus produtos, possibilitando, por meio do investimento públicoAinda assim, a realização de 130 (cento e trinta) Feiras de Economia Solidária em diversas cidades baianasrenda a ser gerada independe da inserção ao trabalho formal, com cronograma de execução para os anos de 2021haja vista que, 2022 e 2023, no intuito de aproveitar que o cenário atual, em que consideramos quase o final da travessia do período de pandemia, o que se torna uma maneira de promover educando pode começar a trabalhar de forma intensa autônoma e/ou empreendedora e ganhar dinheiro. Outro ponto deste projeto a comercialização se destacar sobre de incremento da renda dos produtos da economia solidária gerando renda beneficiários, são as aulas que ensinarão a como gerar MEI, suas vantagens e modo de funcionamento, provendo o direcionamento necessário para que os empreendimentos. Esta iniciativa tem como compromisso o desenvolvimento econômico e social e minimizar as pressões dos espaços convencionais alunos tenham a oportunidade de comercialização, cuja lógica não favorece aos empreendimentos econômicos-solidários, uma vez que não absorve de forma mais equânime os serviços/produtos dos empreendimentos populares. Estas feiras cumprem, também, o objetivo de promover condições para uma dinâmica sistemática de ações voltadas para o estímulo aos princípios e práticas da Economia Solidária, fortalecendo e ampliando a comercialização dos produtos gerados por estes trabalhadores(as), além de provê-los(as) de recursos para sua melhor qualificação e poder de investimento em abrir seu próprio negócio. Esta ação é considerada pela Instituição estratégica para desenvolvimento socioeconômico de cada cidade onde ocorrerá, por se tratar de munícipios de menor porte e, em vez de depender de empregadores, gerem empregos, dando início a um ciclo virtuoso de geração de renda na região que está inserido. Outra perspectiva sobre a educação profissionalizante a ser promovida neste processoprojeto, mobilizar diversos agentes sociaisé acerca do público que necessita de atualização profissional. Dada as transformações cada vez mais velozes em tendências e tecnologias, instituições quem deseja voltar, permanecer ou crescer no mercado precisa se qualificar para acompanhar essas mudanças, e produtores, respeitando as características da economia, cultura essa atualização e identidade do território a que pertence. Com foco no incremento da comercialização, envolverá atividades que, por princípio e conceito fundamental da Economia Solidária, deverão se organizar como processos participativos, coletivos e autogestionários. E para tanto, respeitado as diretrizes do chamamento público, visarão: • Configurar-se como canais de comercialização, refletindo na renda para os produtores associados; • oferecer o acesso a produtos de qualidade provenientes da economia solidária e a sua consequente valorização; • Permitir a comunicação face a face do (a) produtor (a) com o(a) consumidor(a) final, dos(as) produtores(as) entre si. Dessa maneira, emerge a possibilidade do/a praticante da economia solidária influenciar no ato de venda quando remete a práticas de consumo responsável; sua atuação, para além do caráter comercial, recai sobre os campos pedagógico e político. De onde vem o que se compra, como capacitação é produzido, por exemplo, tornam-se elementos orientadores de diálogo possíveis. Além disso, os/as produtores/as recorrem a seus pares, discutem processos produtivos, interagem colaborativamente; • Possibilitar a criação de vitrines de visibilidade e de divulgação um dos produtos e de seus/suas produtores/as, servindo de amostra para contatos posteriores, encomendas em escala; • Compreender atividades formativas e educativas, com oficinas gratuitas; • Proporcionar atividades culturais e lúdicas, com apresentações de arte, música, circo, bazares etc; • Constituir espaços de sociabilidade e de interação, permitindo a interlocução entre representantes de empreendimentos, consumidores, fornecedores, cidadãos. Dessa maneira, há reconhecimento da produção e de seus sujeitos, garantindo a retomada do sentido de pertença ao local. Como forma de promover estas ações de inclusão sócio produtivas, de formação de empreendedores e melhoria dos produtos com vistas à comercialização, publicidade e propaganda da economia solidária, as Feiras de Economia Solidária ocorrerão com a pretensão de levar uma nova perspectiva de economia aos municípios e territórios selecionados congregando um público grande e diverso. Além disso, dentro das principais metas da FESOL, incluem-se, ainda, estabelecer uma novadinâmica, oportunizando gerar mais renda a esses empreendimentos e proporcionar visibilidade e valorização aos produtos da Economia Solidáriaobjetivos deste projeto.

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DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA E O NEXO COM A ATIVIDADE OU O PROJETO PROPOSTO E METAS A SEREM ATINGIDAS. A região metropolitana de Salvador, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, possui um PIB R$119,8 Bilhões em 2018, figurando como o oitavo maior PIB dentro das regiões metropolitanas do Brasil. Foi presença marcante nesse resultado o setor da Agropecuária que apresentou valor adicionado de R$ 117,5 milhões, da industrial com R$29,1 bilhões, de serviços com R$69,9 bilhões e administração pública R$ 12,4 bilhões. De acordo com o CAGED, na região metropolitana de Salvador, houve no acumulado de janeiro a outubro de 2021 houve um saldo de 29.023 admissões em relação às demissões. Xxxxxxxx teve um saldo 23.207 postos de trabalho, Xxxxxx Xxxxx 2.787 postos, Lauro de Freitas, 2.781 postos, Mata de São João 1.203 postos, Pojuca 393 postos, Candeias 387 postos, Vera Cruz 223 postos, Madre de Deus 205 postos, Itaparica 57 postos, já algumas da região metropolitana fecharam postos de trabalho, são elas São Sebastião do Passe que fechou 6 postos, Dias d’ávila fechou 69 postos, Camaçari fechou 729 postos e São Francisco do Conde fechou 1.237 postos. A região metropolitana foi responsável por 24,4% do saldo de admissões na Bahia. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego na Bahia apresentou uma melhora do primeiro para o segundo trimestre de 2021, caiu de 21,3% para 19,8%, enquanto a média nacional está em 14,1%. Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) de 2020, revela que a região metropolitana de Salvador apresentou uma taxa de desocupação de 18,9% de pessoas desempregadas e procurando emprego. Com isso a em 2020 se tornou a região metropolitana com a maior taxa de desocupação no país Outro dado marcante sobre a economia solidária surge como um modo da Região Metropolitana de vida para Salvador é a produção desigualdade salarial. Em 2018, segundo dados da PED, em média, os 10% mais pobres ganham R$ 331,00, enquanto os 10% mais ricos ganham R$ 4.296,00. Podemos avaliar que a crise causada pela pandemia do coronavírus impactou de forma dramática na dinâmica da economia, acentuando a taxa de desemprego, que atingiu seus maiores patamares no 3° e 4° semestre de 2020, fazendo com que, nesse período, a distribuição não capitalista, criado e recriado periodicamente pelos região metropolitana atingisse seu recorde histórico de desemprego. Outra triste realidade que se encontram (ou temem ficar) marginalizados no mercado materializou em decorrência da pandemia foi o encerramento das atividades, de forma definitiva, de milhares de micro e pequena empresas. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE realizou uma pesquisa quantitativa, em um universo de 17,2 milhões de pequenos negócios e constatou que, deste montante, 5,3 milhões de empresas precisaram alterar o seu formato de trabalho. A proposta da economia solidária não surge da formulação teórica , passando a realizar suas vendas de intelectuais da universidadeforma online, mas da experiência prática dos trabalhadores e trabalhadoras que ao longo da história, além das entregas em diversos países, vêm procurando alternativas frente à desigualdade e à marginalização produzidas pela competição e relações de subordinação características do capitalismo (SINGER, 2000). Atualmente mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais mais de 60% são mulheres, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), participam da Economia Solidáriadomicílio. Por outro lado, no Brasilcom o avanço da vacinação, mais de 50% dos trabalhadores (as), estão sobrevivendo na informalidade, sem as garantias e proteções trabalhistas e de seguridade social. Além daqueles que já se encontram em situação de desemprego ou na informalidade, dezenas de milhares de jovens alcançam a idade ativa anualmente, engrossando ainda mais o contingente de trabalhadores (as) que precisa ser absorvido pelo mercado de trabalho. Contribuir para reverter esta situação é um desafio tão grande que somente um movimento profundamente transformador das relações sociais e econômicas como a Economia Solidária pode ser capaz de atender. Para qualificar essa demanda e preparar homens e mulheres para atuarem sob a lógica da Economia Solidária, se faz necessário um intenso processo de difusão da cultura do trabalho livremente associado e autogestionário, orientado pela valorização social do trabalho humano. Dessa forma, consideraespera-se que a cooperação retomada econômica atenue os impactos sócios econômicos em nosso Estado. Faz-se necessário, no entanto, prover melhor capacitação profissional, principalmente aos mais vulneráveis, haja vista que agora o mercado está mais disputado, com mais pessoas desempregadas e em busca de melhoria de renda. Desta forma, a qualificação promovida pelo projeto Qualifica Bahia se apresenta como uma ferramenta de inclusão socioprodutiva e ao mundo do trabalho fomentando a inclusão dos vulneráveis e desempregados na geração de renda, que por sua vez irão retomar a sensação de dignidade, de pertencer e contribuir à sociedade. Diante do exposto, o lote 10 pretende abranger 13 municípios dentro de Salvador e Região metropolitana, com 77 turmas de 20 alunos cada, totalizando 1.540 pessoas beneficiadas. Os cursos contemplados para a região estão divididos entre as áreas de alimentos; arte e cultura; beleza estética e bem-estar; atendimento e comércio; Construção civil; esporte e lazer; indústria criativa; metal mecânica; segurança; tecnologia da informação; têxtil; trabalho doméstico; transporte e turismo e hospedagem. Essas áreas estão diretamente ligadas a vocação econômica da região. Cabe aqui destrinchar relação das áreas escolhidas com a realidade local: · Alimentos: o setor durante a pandemia foi extremamente afetado com o fechamento de diversas vagas de estabelecimentos e vagas de trabalho, porém com a retomada econômica será um campo fértil para profissionais que queiram empreender ou se empregar nessa área; · Arte e cultura: o setor é o elemento central extremamente pujante na região de Salvador, a cidade figura entre uma das cidades com maior patrimônio cultural do Brasil isso por si só já a torna um terreno extremamente fértil para acesso dos empreendimentos solidários aos mercados que permitem expandir suas atividades geração de renda nesse setor; · Beleza estética e gerar novas oportunidades bem-estar: Essa indústria está em franca ascensão no Brasil com recordes de crescimento anualmente, e pessoas qualificadas nessa área não terão tanta dificuldade em se inserir no mercado de trabalho e renda. A proposta aqui apresentada visa dar continuidade a organização ou trabalhar como autônomo; · Construção civil: Salvador atualmente passa por um processo de Feiras de Economia Solidária nos municípios Baianos, como forma de dar visibilidade para os empreendimentos e agregar valor aos seus produtos, possibilitando, por meio pesado investimento em infraestrutura fazendo que o setor da construção civil seja um dos motores do investimento público, a realização de 130 (cento e trinta) Feiras de Economia Solidária em diversas cidades baianas, com cronograma de execução para os anos de 2021, 2022 e 2023, no intuito de aproveitar o cenário atual, em que consideramos quase o final da travessia do período de pandemiadesenvolvimento econômico na região, o que representa muitas oportunidades de trabalho; · Esporte e Lazer: o curso selecionado dentro dessa área é o de Eletricista de embarcações, a Bahia figura entre os estados que mais possuem embarcações no Brasil, tornando-se torna uma maneira um mercado muito promissor para formado pelo curso. · Industria Criativa: o curso selecionado dentro dessa área foi o de promover Marketing Digital e E-Commerce e de Programação e desenvolvimento para web, com segurança da informação. Pesquisa da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) revela que 70 mil profissionais com perfil tecnológico/digital serão demandados por ano até 2024, porém, o Brasil forma intensa a comercialização dos produtos da economia solidária gerando renda apenas 46 mil destas pessoas por ano. Ou seja, um déficit de 24 mil profissionais anualmente. É notório então que, os beneficiários que se formarem nesta área terão muitas oportunidades em um futuro próximo! · Metal mecânica: os cursos selecionados para os empreendimentos. Esta iniciativa tem como compromisso essa área são o desenvolvimento econômico de Mecânico de Manutenção e social instalação de aparelhos de Climatização e minimizar as pressões dos espaços convencionais refrigeração e o curso de comercialização, cuja lógica não favorece aos empreendimentos econômicos-solidários, uma vez que não absorve de forma mais equânime os serviços/produtos dos empreendimentos popularesSoldador. Estas feiras cumpremáreas estão carentes de profissionais capacitados, tambémportanto, formar alunos nesta área, ao tempo que lhes oportuniza crescimento profissional, ajuda a destravar a engrenagem da economia. · Segurança: O Curso selecionado para essa área é o de Agente de portaria com informática básica. Dada as questões de violência características de países em desenvolvimento, o objetivo agente de promover condições portaria é um cargo que gera muitas oportunidades. Somado a isso, com a popularização de ferramentas tecnológicas, o profissional que tenha conhecimentos em informática se destacará frente aos demais que se mantiverem desatualizados sobre o tema. · Tecnologia da informação: Os cursos escolhidos para essa área são os cursos de Montador e reparador de microcomputadores e suporte técnico em sistema de CFTV e, como exposto acima, fazem parte de uma dinâmica sistemática categoria de ações voltadas profissões que apresenta déficit de 24 mil profissionais anualmente. · Têxtil: O curso escolhido nessa área é o curso de corte e costura, segundo dados do SEBRAE de 2015 o mercado da industrial têxtil e de confecções é o 2° setor com maior índice de empregabilidade e o Nordeste, figurando como o 3° em participação na quantidade de unidades fabris no Brasil, dessa forma, a formação continuada de profissionais nesta área é fundamental não somente para a empregabilidade do beneficiário, como também para o estímulo aos princípios evitar gargalos humanos no crescimento do setor. · Trabalho doméstico: O curso selecionado nessa área é o de Cuidador de idosos. Dados do IBGE apontam que a população de idosos no brasil está em crescimento e práticas da Economia Solidáriaestima-se que possa triplicar até 2050. Este segmento em franca ascensão, fortalecendo um campo fértil para profissionais qualificados nessa área, principalmente depois deste grupo se apresentar como de risco frente a covid, o que torna ainda mais necessário o cuidado adequado perante a eles. · Transporte: Mecânica para mulheres e ampliando Mecânico de manutenção de motocicletas serão os cursos ofertados. Durante a comercialização dos produtos gerados por estes trabalhadores(as)pandemia, dada a paralisação temporária na produção, houve falta de peças e de veículos novos, além de provê-los(as) sua acentuada elevação de recursos valor de mercado. Esta alta de preços culminou na redução da renovação da frota de veículos novos, o que resulta na elevação da demanda por manutenção da mecânica dos veículos que agora tem sua vida útil estendida, o que o setor de mecânica de veículos cresça e se torne terreno fértil para sua melhor quem vai ingressar na área. · Turismo e hospedagem: O setor do turismo foi um dos mais afetados na pandemia, porém no atual cenário, com o avanço da vacinação, viajar se tornou o maior desejo de consumo do brasileiro segundo pesquisa do IPESB. Com essa potencial retomada do setor, que foi um dos que mais fechou postos de trabalho, a tendência é que este também seja um dos que mais irá contratar. A qualificação profissional se mostra a saída mais rápida para a inclusão dos mais vulneráveis e poder desempregados no mundo do trabalho promovendo a geração de investimento renda para o público com menos oportunidades. O curso profissionalizante traz, de forma específica e prática, os pontos mais relevantes da profissão almejada, se constituindo como uma das formas mais eficazes de gerar rápido retorno financeiro. Ainda assim, a renda a ser gerada independe da conclusão formação, haja vista que, já a partir das primeiras técnicas aprendidas, o aluno pode começar a trabalhar e ganhar dinheiro. Peguemos o curso de Instalação de Ar Condicionado para fins de exemplificação: ao aprender a instalar um aparelho novo, em perfeito estado de funcionamento, o aluno já pode gerar renda com este tipo de serviço ainda que, ao longo do curso, ainda vá aprender a como consertar um aparelho quebrado e como realizar a manutenção preventiva. Outro ponto deste projeto a se destacar sobre de incremento da renda dos beneficiários, são as aulas que ensinarão a como gerar MEI, suas vantagens e modo de funcionamento, provendo o direcionamento necessário para que os alunos tenham a oportunidade de abrir seu próprio negócio. Esta ação é considerada pela Instituição estratégica para desenvolvimento socioeconômico de cada cidade onde ocorrerá, por se tratar de munícipios de menor porte e, em vez de depender de empregadores, gerem empregos, dando início a um ciclo virtuoso de geração de renda na região que está inserido. Outra perspectiva sobre a educação profissionalizante a ser promovida neste processoprojeto, mobilizar diversos agentes sociaisé acerca do público que necessita de atualização profissional. Dada as transformações cada vez mais velozes em tendências e tecnologias, instituições quem deseja voltar, permanecer ou crescer no mercado precisa se qualificar para acompanhar essas mudanças, e produtores, respeitando as características da economia, cultura essa atualização e identidade do território a que pertence. Com foco no incremento da comercialização, envolverá atividades que, por princípio e conceito fundamental da Economia Solidária, deverão se organizar como processos participativos, coletivos e autogestionários. E para tanto, respeitado as diretrizes do chamamento público, visarão: • Configurar-se como canais de comercialização, refletindo na renda para os produtores associados; • oferecer o acesso a produtos de qualidade provenientes da economia solidária e a sua consequente valorização; • Permitir a comunicação face a face do (a) produtor (a) com o(a) consumidor(a) final, dos(as) produtores(as) entre si. Dessa maneira, emerge a possibilidade do/a praticante da economia solidária influenciar no ato de venda quando remete a práticas de consumo responsável; sua atuação, para além do caráter comercial, recai sobre os campos pedagógico e político. De onde vem o que se compra, como capacitação é produzido, por exemplo, tornam-se elementos orientadores de diálogo possíveis. Além disso, os/as produtores/as recorrem a seus pares, discutem processos produtivos, interagem colaborativamente; • Possibilitar a criação de vitrines de visibilidade e de divulgação um dos produtos e de seus/suas produtores/as, servindo de amostra para contatos posteriores, encomendas em escala; • Compreender atividades formativas e educativas, com oficinas gratuitas; • Proporcionar atividades culturais e lúdicas, com apresentações de arte, música, circo, bazares etc; • Constituir espaços de sociabilidade e de interação, permitindo a interlocução entre representantes de empreendimentos, consumidores, fornecedores, cidadãos. Dessa maneira, há reconhecimento da produção e de seus sujeitos, garantindo a retomada do sentido de pertença ao local. Como forma de promover estas ações de inclusão sócio produtivas, de formação de empreendedores e melhoria dos produtos com vistas à comercialização, publicidade e propaganda da economia solidária, as Feiras de Economia Solidária ocorrerão com a pretensão de levar uma nova perspectiva de economia aos municípios e territórios selecionados congregando um público grande e diverso. Além disso, dentro das principais metas da FESOL, incluem-se, ainda, estabelecer uma novadinâmica, oportunizando gerar mais renda a esses empreendimentos e proporcionar visibilidade e valorização aos produtos da Economia Solidáriaobjetivos deste projeto.

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DESCRIÇÃO DA REALIDADE OBJETO DA PARCERIA E O NEXO COM A ATIVIDADE OU O PROJETO PROPOSTO E METAS A SEREM ATINGIDAS. A região metropolitana de Salvador, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, possui um PIB R$119,8 Bilhões em 2018, figurando como o oitavo maior PIB dentro das regiões metropolitanas do Brasil. Foi presença marcante nesse resultado o setor da Agropecuária que apresentou valor adicionado de R$ 117,5 milhões, da industrial com R$29,1 bilhões, de serviços com R$69,9 bilhões e administração pública R$ 12,4 bilhões. De acordo com o CAGED, na região metropolitana de Salvador, houve no acumulado de janeiro a outubro de 2021 houve um saldo de 29.023 admissões em relação às demissões. Xxxxxxxx teve um saldo 23.207 postos de trabalho, Xxxxxx Xxxxx 2.787 postos, Lauro de Freitas, 2.781 postos, Mata de São João 1.203 postos, Pojuca 393 postos, Candeias 387 postos, Vera Cruz 223 postos, Madre de Deus 205 postos, Itaparica 57 postos, já algumas da região metropolitana fecharam postos de trabalho, são elas São Sebastião do Passe que fechou 6 postos, Dias d’ávila fechou 69 postos, Camaçari fechou 729 postos e São Francisco do Conde fechou 1.237 postos. A região metropolitana foi responsável por 24,4% do saldo de admissões na Bahia. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego na Bahia apresentou uma melhora do primeiro para o segundo trimestre de 2021, caiu de 21,3% para 19,8%, enquanto a média nacional está em 14,1%. Já a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC) de 2020, revela que a região metropolitana de Salvador apresentou uma taxa de desocupação de 18,9% de pessoas desempregadas e procurando emprego. Com isso a em 2020 se tornou a região metropolitana com a maior taxa de desocupação no país Outro dado marcante sobre a economia solidária surge como um modo da Região Metropolitana de vida para Salvador é a produção desigualdade salarial. Em 2018, segundo dados da PED, em média, os 10% mais pobres ganham R$ 331,00, enquanto os 10% mais ricos ganham R$ 4.296,00. Podemos avaliar que a crise causada pela pandemia do coronavírus impactou de forma dramática na dinâmica da economia, acentuando a taxa de desemprego, que atingiu seus maiores patamares no 3° e 4° semestre de 2020, fazendo com que, nesse período, a distribuição não capitalista, criado e recriado periodicamente pelos região metropolitana atingisse seu recorde histórico de desemprego. Outra triste realidade que se encontram (ou temem ficar) marginalizados no mercado materializou em decorrência da pandemia foi o encerramento das atividades, de forma definitiva, de milhares de micro e pequena empresas. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE realizou uma pesquisa quantitativa, em um universo de 17,2 milhões de pequenos negócios e constatou que, deste montante, 5,3 milhões de empresas precisaram alterar o seu formato de trabalho. A proposta da economia solidária não surge da formulação teórica , passando a realizar suas vendas de intelectuais da universidadeforma online, mas da experiência prática dos trabalhadores e trabalhadoras que ao longo da história, além das entregas em diversos países, vêm procurando alternativas frente à desigualdade e à marginalização produzidas pela competição e relações de subordinação características do capitalismo (SINGER, 2000). Atualmente mais de 100 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais mais de 60% são mulheres, segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), participam da Economia Solidáriadomicílio. Por outro lado, no Brasilcom o avanço da vacinação, mais de 50% dos trabalhadores (as), estão sobrevivendo na informalidade, sem as garantias e proteções trabalhistas e de seguridade social. Além daqueles que já se encontram em situação de desemprego ou na informalidade, dezenas de milhares de jovens alcançam a idade ativa anualmente, engrossando ainda mais o contingente de trabalhadores (as) que precisa ser absorvido pelo mercado de trabalho. Contribuir para reverter esta situação é um desafio tão grande que somente um movimento profundamente transformador das relações sociais e econômicas como a Economia Solidária pode ser capaz de atender. Para qualificar essa demanda e preparar homens e mulheres para atuarem sob a lógica da Economia Solidária, se faz necessário um intenso processo de difusão da cultura do trabalho livremente associado e autogestionário, orientado pela valorização social do trabalho humano. Dessa forma, consideraespera-se que a cooperação retomada econômica atenue os impactos sócios econômicos em nosso Estado. Faz-se necessário, no entanto, prover melhor capacitação profissional, principalmente aos mais vulneráveis, haja vista que agora o mercado está mais disputado, com mais pessoas desempregadas e em busca de melhoria de renda. Desta forma, a qualificação promovida pelo projeto Qualifica Bahia se apresenta como uma ferramenta de inclusão socioprodutiva e ao mundo do trabalho fomentando a inclusão dos vulneráveis e desempregados na geração de renda, que por sua vez irão retomar a sensação de dignidade, de pertencer e contribuir à sociedade. Diante do exposto, o lote 10 pretende abranger 13 municípios dentro de Salvador e Região metropolitana, com 100 turmas de 20 alunos cada, totalizando 2000 pessoas beneficiadas. Os cursos contemplados para a região estão divididos entre as áreas de alimentos; arte e cultura; beleza estética e bem-estar; atendimento e comércio; Construção civil; esporte e lazer; indústria criativa; metal mecânica; segurança; tecnologia da informação; têxtil; trabalho doméstico; transporte e turismo e hospedagem. Essas áreas estão diretamente ligadas a vocação econômica da região. Cabe aqui destrinchar relação das áreas escolhidas com a realidade local: · Alimentos: o setor durante a pandemia foi extremamente afetado com o fechamento de diversas vagas de estabelecimentos e vagas de trabalho, porém com a retomada econômica será um campo fértil para profissionais que queiram empreender ou se empregar nessa área; · Arte e cultura: o setor é o elemento central extremamente pujante na região de Salvador, a cidade figura entre uma das cidades com maior patrimônio cultural do Brasil isso por si só já a torna um terreno extremamente fértil para acesso dos empreendimentos solidários aos mercados que permitem expandir suas atividades geração de renda nesse setor; · Beleza estética e gerar novas oportunidades bem-estar: Essa indústria está em franca ascensão no Brasil com recordes de crescimento anualmente, e pessoas qualificadas nessa área não terão tanta dificuldade em se inserir no mercado de trabalho e renda. A proposta aqui apresentada visa dar continuidade a organização ou trabalhar como autônomo; · Construção civil: Salvador atualmente passa por um processo de Feiras de Economia Solidária nos municípios Baianos, como forma de dar visibilidade para os empreendimentos e agregar valor aos seus produtos, possibilitando, por meio pesado investimento em infraestrutura fazendo que o setor da construção civil seja um dos motores do investimento público, a realização de 130 (cento e trinta) Feiras de Economia Solidária em diversas cidades baianas, com cronograma de execução para os anos de 2021, 2022 e 2023, no intuito de aproveitar o cenário atual, em que consideramos quase o final da travessia do período de pandemiadesenvolvimento econômico na região, o que representa muitas oportunidades de trabalho; · Esporte e Lazer: o curso selecionado dentro dessa área é o de Eletricista de embarcações, a Bahia figura entre os estados que mais possuem embarcações no Brasil, tornando-se torna uma maneira um mercado muito promissor para formado pelo curso. · Industria Criativa: o curso selecionado dentro dessa área foi o de promover Marketing Digital e E-Commerce e de Programação e desenvolvimento para web, com segurança da informação. Pesquisa da Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) revela que 70 mil profissionais com perfil tecnológico/digital serão demandados por ano até 2024, porém, o Brasil forma intensa a comercialização dos produtos da economia solidária gerando renda apenas 46 mil destas pessoas por ano. Ou seja, um déficit de 24 mil profissionais anualmente. É notório então que, os beneficiários que se formarem nesta área terão muitas oportunidades em um futuro próximo! · Metal mecânica: os cursos selecionados para os empreendimentos. Esta iniciativa tem como compromisso essa área são o desenvolvimento econômico de Mecânico de Manutenção e social instalação de aparelhos de Climatização e minimizar as pressões dos espaços convencionais refrigeração e o curso de comercialização, cuja lógica não favorece aos empreendimentos econômicos-solidários, uma vez que não absorve de forma mais equânime os serviços/produtos dos empreendimentos popularesSoldador. Estas feiras cumpremáreas estão carentes de profissionais capacitados, tambémportanto, formar alunos nesta área, ao tempo que lhes oportuniza crescimento profissional, ajuda a destravar a engrenagem da economia. · Segurança: O Curso selecionado para essa área é o de Agente de portaria com informática básica. Dada as questões de violência características de países em desenvolvimento, o objetivo agente de promover condições portaria é um cargo que gera muitas oportunidades. Somado a isso, com a popularização de ferramentas tecnológicas, o profissional que tenha conhecimentos em informática se destacará frente aos demais que se mantiverem desatualizados sobre o tema. · Tecnologia da informação: Os cursos escolhidos para essa área são os cursos de Montador e reparador de microcomputadores e suporte técnico em sistema de CFTV e, como exposto acima, fazem parte de uma dinâmica sistemática categoria de ações voltadas profissões que apresenta déficit de 24 mil profissionais anualmente. · Têxtil: O curso escolhido nessa área é o curso de corte e costura, segundo dados do SEBRAE de 2015 o mercado da industrial têxtil e de confecções é o 2° setor com maior índice de empregabilidade e o Nordeste, figurando como o 3° em participação na quantidade de unidades fabris no Brasil, dessa forma, a formação continuada de profissionais nesta área é fundamental não somente para a empregabilidade do beneficiário, como também para o estímulo aos princípios evitar gargalos humanos no crescimento do setor. · Trabalho doméstico: O curso selecionado nessa área é o de Cuidador de idosos. Dados do IBGE apontam que a população de idosos no brasil está em crescimento e práticas da Economia Solidáriaestima-se que possa triplicar até 2050. Este segmento em franca ascensão, fortalecendo um campo fértil para profissionais qualificados nessa área, principalmente depois deste grupo se apresentar como de risco frente a covid, o que torna ainda mais necessário o cuidado adequado perante a eles. · Transporte: Mecânica para mulheres e ampliando Mecânico de manutenção de motocicletas serão os cursos ofertados. Durante a comercialização dos produtos gerados por estes trabalhadores(as)pandemia, dada a paralisação temporária na produção, houve falta de peças e de veículos novos, além de provê-los(as) sua acentuada elevação de recursos valor de mercado. Esta alta de preços culminou na redução da renovação da frota de veículos novos, o que resulta na elevação da demanda por manutenção da mecânica dos veículos que agora tem sua vida útil estendida, o que o setor de mecânica de veículos cresça e se torne terreno fértil para sua melhor quem vai ingressar na área. · Turismo e hospedagem: O setor do turismo foi um dos mais afetados na pandemia, porém no atual cenário, com o avanço da vacinação, viajar se tornou o maior desejo de consumo do brasileiro segundo pesquisa do IPESB. Com essa potencial retomada do setor, que foi um dos que mais fechou postos de trabalho, a tendência é que este também seja um dos que mais irá contratar. A qualificação profissional se mostra a saída mais rápida para a inclusão dos mais vulneráveis e poder desempregados no mundo do trabalho promovendo a geração de investimento renda para o público com menos oportunidades. O curso profissionalizante traz, de forma específica e prática, os pontos mais relevantes da profissão almejada, se constituindo como uma das formas mais eficazes de gerar rápido retorno financeiro. Ainda assim, a renda a ser gerada independe da conclusão formação, haja vista que, já a partir das primeiras técnicas aprendidas, o aluno pode começar a trabalhar e ganhar dinheiro. Peguemos o curso de Instalação de Ar Condicionado para fins de exemplificação: ao aprender a instalar um aparelho novo, em perfeito estado de funcionamento, o aluno já pode gerar renda com este tipo de serviço ainda que, ao longo do curso, ainda vá aprender a como consertar um aparelho quebrado e como realizar a manutenção preventiva. Outro ponto deste projeto a se destacar sobre de incremento da renda dos beneficiários, são as aulas que ensinarão a como gerar MEI, suas vantagens e modo de funcionamento, provendo o direcionamento necessário para que os alunos tenham a oportunidade de abrir seu próprio negócio. Esta ação é considerada pela Instituição estratégica para desenvolvimento socioeconômico de cada cidade onde ocorrerá, por se tratar de munícipios de menor porte e, em vez de depender de empregadores, gerem empregos, dando início a um ciclo virtuoso de geração de renda na região que está inserido. Outra perspectiva sobre a educação profissionalizante a ser promovida neste processoprojeto, mobilizar diversos agentes sociaisé acerca do público que necessita de atualização profissional. Dada as transformações cada vez mais velozes em tendências e tecnologias, instituições quem deseja voltar, permanecer ou crescer no mercado precisa se qualificar para acompanhar essas mudanças, e produtores, respeitando as características da economia, cultura essa atualização e identidade do território a que pertence. Com foco no incremento da comercialização, envolverá atividades que, por princípio e conceito fundamental da Economia Solidária, deverão se organizar como processos participativos, coletivos e autogestionários. E para tanto, respeitado as diretrizes do chamamento público, visarão: • Configurar-se como canais de comercialização, refletindo na renda para os produtores associados; • oferecer o acesso a produtos de qualidade provenientes da economia solidária e a sua consequente valorização; • Permitir a comunicação face a face do (a) produtor (a) com o(a) consumidor(a) final, dos(as) produtores(as) entre si. Dessa maneira, emerge a possibilidade do/a praticante da economia solidária influenciar no ato de venda quando remete a práticas de consumo responsável; sua atuação, para além do caráter comercial, recai sobre os campos pedagógico e político. De onde vem o que se compra, como capacitação é produzido, por exemplo, tornam-se elementos orientadores de diálogo possíveis. Além disso, os/as produtores/as recorrem a seus pares, discutem processos produtivos, interagem colaborativamente; • Possibilitar a criação de vitrines de visibilidade e de divulgação um dos produtos e de seus/suas produtores/as, servindo de amostra para contatos posteriores, encomendas em escala; • Compreender atividades formativas e educativas, com oficinas gratuitas; • Proporcionar atividades culturais e lúdicas, com apresentações de arte, música, circo, bazares etc; • Constituir espaços de sociabilidade e de interação, permitindo a interlocução entre representantes de empreendimentos, consumidores, fornecedores, cidadãos. Dessa maneira, há reconhecimento da produção e de seus sujeitos, garantindo a retomada do sentido de pertença ao local. Como forma de promover estas ações de inclusão sócio produtivas, de formação de empreendedores e melhoria dos produtos com vistas à comercialização, publicidade e propaganda da economia solidária, as Feiras de Economia Solidária ocorrerão com a pretensão de levar uma nova perspectiva de economia aos municípios e territórios selecionados congregando um público grande e diverso. Além disso, dentro das principais metas da FESOL, incluem-se, ainda, estabelecer uma novadinâmica, oportunizando gerar mais renda a esses empreendimentos e proporcionar visibilidade e valorização aos produtos da Economia Solidáriaobjetivos deste projeto.

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