Identificar os Riscos Cláusulas Exemplificativas

Identificar os Riscos. Esse processo consiste em identificar e documentar os riscos que podem afetar o projeto. Essa etapa é importante porque fornece à equipe do projeto conhecimento para antecipação de possíveis eventos. A identificação dos riscos é um processo contínuo e iterativo porque ao longo da vida do projeto, novos riscos que não foram identificados na análise inicial podem surgir. No caso desse estudo, isso pode acontecer devido a mudanças na Lei do Inquilinato ou alterações da política do empreendedor ou dos fundos que investem nos ativos em relação à tolerância aos riscos. A identificação dos riscos deve ser executada por todo o time do projeto para que haja comprometimento de todos em relação aos pontos levantados. É importante que a identificação e documentação dos riscos seja feita de forma apropriada, com detalhamento suficiente para que haja entendimento de toda a equipe do projeto. Esse processo tem como entrada basicamente o plano de gerenciamento de riscos que foi a saída do processo anterior, onde já foram identificadas as partes interessadas, os níveis de tolerância aos riscos da empresa, suas políticas internas, os níveis de autoridade em relação à tomada de decisão, além da matriz de riscos. No contexto desse trabalho, foram adotadas premissas em relação ao nível de tolerância aos riscos que o empreendedor está disposto a assumir em função do fundo de investimento que o ativo, cujo contrato de locação foi analisado, faz parte. Foi utilizada também, a amostragem dos contratos de locação em estudo, material fundamental para a identificação dos riscos. Existem várias ferramentas e técnicas analíticas para levantamento dos riscos nessa etapa do processo, sendo a mais adequada ao caso em estudo, a técnica de coleta de informações chamada Brainstorming. Nessa técnica, um conjunto multidisciplinar de especialistas expõe livremente seus apontamentos em relação aos riscos e sob o comando de um facilitador, todos os riscos são registrados e categorizados. No caso desse trabalho, essa técnica contou com a participação de especialistas da área comercial e jurídica com experiência na administração de portfolios com contratos dessa natureza. A saída desse processo é o registro de todos os riscos identificados através da técnica descrita anteriormente e deve ser feito de maneira detalhada, para que não haja dúvidas em relação ao que foi identificado. É importante também, que sejam registradas as causas, condições ou eventos que podem provocar os riscos identificados, p...
Identificar os Riscos. 2.3.1 É o processo de determinação dos riscos que podem afetar o Projeto e de documentação das suas características. 2.3.2 Todos os participantes da Contratante devem ser estimulados a participar do processo de identificação dos riscos. 2.3.3 Apesar de não ser obrigatório, nessa fase já pode haver uma sugestão de resposta potencial. No futuro, durante a elaboração do plano de resposta ao risco, poderá servir como entrada, facilitando o processo. 2.3.4 A Gerência do Projeto tem autonomia para elaborar sua respectiva forma padronizada de se registrar o risco identificado. Contudo, deverá, obrigatoriamente, conter a causa, o evento em si e o impacto respectivo. 2.3.5 Especial atenção deve ser dada à definição da causa-raiz, o que evitará no futuro uma resposta ineficaz ao risco. 2.3.6 É importante que o impacto esteja relacionado aos objetivos do Projeto, normalmente espelhados na respectiva matriz do Plano de Gerenciamento de Riscos. Via de regra, um impacto nos requisitos está associado a prazo e custo e um impacto no prazo está associado ao custo. Assim, devem ser avaliados sempre no maior nível, nessa ordem, requisito, prazo e custo. 2.3.7 Entradas: a) Plano de Gerenciamento de Riscos, principalmente no que diz respeito às atribuições de cada integrante da equipe responsável. b) Objetivos relacionados aos possíveis impactos, como as estimativas de prazo e custo e o atendimento aos requisitos. Bons exemplos dessas entradas são o cronograma físico-financeiro e os requisitos do Projeto em questão. c) Documentos elaborados pelo Projeto e recebidos de Órgãos externos. Estrutura Analítica de Projeto – EAP, requisitos, relatórios, diagramas, gráficos, etc. d) Ativos de processos organizacionais, principalmente as lições aprendidas do próprio Projeto (quando aplicável) e principalmente de outros Projetos em andamento ou encerrados.

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