Irrigação Localizada Cláusulas Exemplificativas

Irrigação Localizada. É o método de irrigação onde a água é aplicada ao solo, diretamente sobre a região radicular, em pequenas intensidades e alta frequência, mantendo o solo próximo à capacidade de campo. • Gotejamento; • Xique-xique; • Potes-de-barro; • Cápsulas porosas. • Cabeçal de controle - compreende o conjunto moto-bomba, sistema de filtros (areia e tela metálica), sistema injetor de fertilizantes (ou nutrientes), sistema regulador da pressão e da vazão e sistema de controle automático de operação. Geralmente está situado próximo à fonte de água, constituindo-se na parte central do sistema de irrigação; • Canalizações de polietileno ou PVC flexível, formando o reticulado necessário para abranger toda a área, que pode ser dividido em três categorias segundo sua finalidade, ou seja, linha mestra, linha de derivação e linhas laterais; • Gotejadores - inseridos nas linhas laterais para o fornecimento de água na irrigação. • Baixo consumo d’água, energia e combustível; • Favorece os tratos culturais e fitossanitários; • Mantém o solo sempre próximo da umidade ideal; • Apresenta alta eficiência de irrigação; • Possibilita a fertirrigação, assegurando uma distribuição uniforme de fertilizantes; • Adequa-se aos diferentes tipos de solos e topografias; • Poderá ser utilizada em irrigações com água de alta concentração salina; • Baixa utilização de mão-de-obra; • Reduzido custo operacional; • Possibilidade de funcionamento durante as 24 horas do dia; • A velocidade do vento não influencia no manejo de irrigação. • Investimento inicial elevado; • Formação de raízes concentradas no bulbo molhado; • Entupimento dos emissores (gotejadores e microaspersores); • Utilizado prioritariamente para culturas de alta rentabilidade; • Necessita de filtragem da água; • Relativa falta de flexibilidade dos equipamentos; • Acumulação de sais nas extremidades do bulbo molhado. • Linhas laterais: ✓ As linhas laterais deverão ser dispostas em curva de nível, em terrenos muito declivosos. ✓ A área deverá ser subdividida em subáreas retangulares. ✓ O espaçamento entre linhas e entre gotejadores ao longo das linhas laterais, assim como o tipo de gotejador, vazão e localização serão definidos de acordo com a cultura a ser irrigada, solo, qualidade da água e tratos culturais a serem empregados. • Cabeçal de controle: ✓ Deverá ser instalado de forma que a linha principal tenha o menor comprimento possível. ✓ Deverá ser instalado, sempre que possível, na parte mais elevada do terreno.
Irrigação Localizada. Na irrigação localizada, a água é aplicada ao solo diretamente na região das raízes, molhando apenas parte do volume do solo, com baixa vazão e pressão, permitindo alta freqüência de irrigação e conseqüentemente, mantendo o solo com umidade elevada (próxima à capacidade de campo). Dentre as modalidades de irrigação localizada, o gotejamento e a microaspersão são os mais utilizados. Existem ainda outros sistemas de menor expressão como gotejamento, tubos perfurados ou porosos, jato pulsante e cápsulas porosas. O gotejamento foi originalmente desenvolvido para a aplicação de água em cultivos em casa de vegetação e em plantas que se encontravam relativamente distantes umas das outras, como no caso de pomares e parreiras. A água é aplicada pontualmente em gotas através dos gotejadores que possuem orifícios de diâmetro muito reduzido, diretamente sobre a zona radicular da planta. Os gotejadores trabalham a baixas pressões, em torno de 10 mca, com vazões de 2 a 20 l/h. Na microaspersão, a água é aspergida pelos microaspersores, em círculos de 1 a 3 m de raio, podendo atingir até 5 m. Trabalha com pressões um pouco maiores que o gotejamento, de 10 a 20 mca, e fornecem vazões de 20 a 120 l/h. Sendo os orifícios de saída dos microaspersores um pouco maiores que os dos gotejadores, o sistema de filtragem pode ser mais simples. A microaspersão proporciona visualização do funcionamento do equipamento. Quando se utiliza a microaspersão, a distribuição de umidade lateralmente ao emissor é maior quando comparada ao gotejamento, o que permite melhor ajuste da área úmida à área do sistema radicular. Para solos de textura arenosa, a microaspersão proporciona área molhada bem maior quando comparada ao bulbo molhado formado pelo gotejador. Devido às características de aplicação de água, as irrigações no gotejamento podem caracterizar-se por intervalo entre irrigações menor que na microaspersão, em função da evapotranspiração, armazenamento de água no solo, sistema radicular e presença ou não de lençol freático. A forma e o tamanho do bulbo úmido formado pelo gotejador dependem das características do solo, da vazão do gotejador e do tempo de aplicação. O tamanho e a forma do bulbo molhado são parâmetros importantes para projetos e manejo de sistemas de irrigação localizada. Considerando-se um gotejador com a mesma vazão, em solos argilosos o bulbo molhado tende a ser mais raso e largo; já em solos arenosos ocorre o inverso: o movimento vertical da água predomina e o bulbo fica...

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