PANATLÂNTICA S/A.
PANATLÂNTICA S/A.
NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS EM 30 DE JUNHO DE
2011 (em reais mil)
NOTA 01 - CONTEXTO OPERACIONAL
A Companhia, com sede em Gravataí (RS) e unidade industrial em Glorinha (RS), tem por objeto a industrialização, comércio, importação, exportação e beneficiamento de aços e metais, ferrosos ou não ferrosos, revestidos ou não, próprios ou de terceiros. A Companhia poderá participar do capital de outras sociedades.
NOTA 02 - APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS INTERMEDIÁRIAS
As demonstrações contábeis intermediárias Individuais e Consolidadas incluídas nas informações trimestrais referente ao trimestre e período de seis meses findos em 30 de Junho de 2011 foram elaboradas e estão sendo apresentadas em conformidade com as normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASB e também de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com atendimento integral da Lei nº 11.638/07 e Lei nº 11.941/09, e pronunciamentos emitidos pelo CPC - Comitê de Pronunciamentos Contábeis e aprovados pela CVM – Comissão de Valores Mobiliários, exceto com relação a adoção do custo atribuído como elemento de avaliação dos bens do ativo imobilizado geradores de caixa.
O Conselho de Administração autorizou, em 27 de Julho de 2011, a conclusão das demonstrações contábeis intermediárias Individuais e Consolidadas incluídas nas informações trimestrais referente ao trimestre e período de seis meses findos em 30 de Junho de 2011.
NOTA 03 - RESUMO DAS PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS
3.1- Base de Preparação
3.1.1- Demonstrações Contábeis Consolidadas
As Demonstrações Contábeis consolidadas da Companhia estão sendo apresentadas de acordo com os padrões internacionais de Demonstrações Contábeis (International Financial Reporting Standards (IFRS)), sendo estas as primeiras
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Demonstrações Contábeis apresentadas de acordo com IFRS pela Companhia. Estas Demonstrações Contábeis foram elaboradas com base nos pronunciamentos plenamente convergentes com as normas internacionais de contabilidade, emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
3.1.2- Demonstrações Contábeis Individuais
As Demonstrações Contábeis individuais da controladora também foram elaboradas com base nas normas internacionais de contabilidade, exceto com relação a avaliação dos investimentos em controladas e coligadas pelo método de equivalência patrimonial, e conforme as IFRS seria custo ou valor justo. As Demonstrações Contábeis da controladora estão sendo publicadas em conjunto com as Demonstrações Contábeis consolidadas.
3.2-Consolidação
As demonstrações contábeis consolidadas compreendem as demonstrações contábeis da Panatlântica S.A. e suas controladas diretas Panatlântica Catarinense S.A. e Tubospan S.A. e sua controlada indireta Açolog Serviços de Transporte e Logística Ltda. Os saldos de Ativos e Passivos e os valores das transações comerciais foram eliminados no processo de consolidação.
3.2.1- Demonstrações Contábeis Consolidadas
A Companhia efetua a consolidação de suas Demonstrações Contábeis de acordo com as atuais práticas contábeis adotadas no Brasil, e em conformidade com os pronunciamentos técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
3.2.2 -Demonstrações Contábeis Individuais
No balanço patrimonial individual, essas participações são avaliadas pelo método de equivalência patrimonial. De acordo com esse método, o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e posteriormente ajustado pelo reconhecimento da participação atribuída à Companhia nas alterações dos ativos líquidos da investida. Ajustes no valor contábil do investimento também são necessários pelo reconhecimento da participação proporcional da Companhia nas variações de saldo dos componentes dos ajustes de avaliação patrimonial da investida, reconhecidos diretamente em seu patrimônio líquido. Tais variações são
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reconhecidas de forma reflexa, ou seja, em ajuste de avaliação patrimonial diretamente no patrimônio líquido.
3.3- Estimativas Contábeis
A elaboração de demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil requer que a Administração use de julgamento na determinação e registro de estimativas contábeis. As demonstrações contábeis da empresa incluem certas estimativas referentes às provisões de natureza trabalhista, provisão para contingências, provisão para devedores duvidosos, provisões operacionais e outras avaliações similares. Os resultados das transações podem apresentar variações em relação às estimativas quando de sua realização no futuro, devido a imprecisões inerentes ao processo de sua determinação. A companhia revisa as estimativas e premissas periodicamente, ajustando-as, quando aplicável.
3.4- Moeda Funcional e de Apresentação das Demonstrações Contábeis
A administração da companhia definiu que sua moeda funcional é o real. Transações em moeda estrangeira, isto é, todas aquelas não realizadas na moeda funcional, são convertidas pela taxa de câmbio das datas de cada transação. Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são convertidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data do fechamento. Os ganhos e perdas de variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e passivos monetários são reconhecidos nas demonstrações de resultados.
3.5 -Caixa e Equivalentes de Caixa
As aplicações financeiras disponíveis referem-se a títulos de alta liquidez, e não estão sujeitos a risco de mudança de valor, passíveis de resgate imediato. As operações em CDB´s são remunerados a taxas que variam numa média ponderada de 100,22% do CDI. A Administração não pretende resgatar os valores antes dos seus vencimentos.
3.6- Clientes
As contas a receber são mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa de juros efetiva menos a provisão para perdas no recebimento de créditos. Em 30 de Junho de 2011, o montante de 100% do saldo das Contas a Receber de Clientes referem-se à vendas/serviços no mercado interno.
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3.7- Estoques
Os estoques são demonstrados ao custo médio de aquisição ou fabricação, líquidos dos impostos recuperados, e não superam os preços de mercado ou custo de reposição. O valor líquido realizável é estimado com base no preço de venda dos produtos em condições normais de mercado, menos as despesas variáveis de vendas .
3.8 -Cauções a Recuperar
As cauções a recuperar são demonstradas com base nos créditos oriundos de operações de entradas e saídas de mercadorias, decorrentes da não- cumulatividade destes e retenções na fonte.
3.9- Demais Ativos Circulantes e Não Circulantes
Os demais ativos são apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas.
3.10- Investimentos
Os investimentos em controladas são avaliados por equivalência patrimonial na controladora. Os demais investimentos são avaliados pelo seu valor justo.
3.11 -Imobilizado
Conforme previsto na Interpretação Técnica ICPC 10 do CPC, aprovada pela Deliberação CVM nº 619/09, a companhia em 2010 concluiu, na análise periódica, que não houve significativa alteração para fins de ajustar a vida útil econômica estimada para o cálculo de depreciação.
3.12- Intangível
Os valores relativos a desenvolvimento de projetos que são diretamente ligados a produção de nossos produtos e softwares foram classificados como ativos intangíveis, conforme Deliberação CVM n°644/10.
3.13- Passivo Circulante e Não Circulante
São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas.
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A administração da Companhia considera que os prazos concedidos na liquidação das contas a pagar são inerentes as condições comerciais normalmente contratadas no mercado de atuação, não havendo característica de atividade de financiamento.
3.13.1- Empréstimos e Financiamentos
Os empréstimos e financiamentos são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subseqüentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (líquidos dos custos da transação) e o valor de resgate é reconhecida na demonstração do resultado durante o período em que os empréstimos estejam em andamento, utilizando o método da taxa de juros efetiva.
3.13.2- Provisões
As provisões são reconhecidas quando a companhia possui uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e o valor foi estimado com segurança.
3.14- Ajustes a Valor Presente dos Ativos e Passivos
Quando aplicável, os ativos e passivos de longo prazo são ajustados ao seu valor presente e os de curto prazo, quando seu efeito é considerado relevante em relação ao conjunto das demonstrações contábeis. A Companhia efetuou os cálculos levando em consideração os fluxos de caixa específicos de cada ativo ou passivo em consonância com Deliberação CVM n°564/08.
3.15- Estimativas dos Ativos e Passivos Contingentes
Em atendimento as práticas contábeis adotadas no Brasil a Administração da companhia, mediante julgamento efetuado em conjunto com os assessores jurídicos, procedeu à mensuração e, conforme o caso, a respectiva escrituração de Ativos e Passivos considerados contingentes que possam afetar significativamente as demonstrações contábeis. Entretanto, a liquidação dos eventos provisionados poderá ocorrer por valor diferente do estimado, fato inerente a este tipo de registro.
3.16- Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente
A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na
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demonstração do resultado, porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada individualmente por cada empresa do Grupo com base nas alíquotas vigentes no fim do exercício.
3.17- Apuração do Resultado
O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil da competência dos exercícios, tanto para o reconhecimento de receitas quanto de despesas.
3.18- Reconhecimento das Receitas de Vendas
A receita é apresentada líquida dos impostos e das devoluções, sendo que é reconhecida: (a) quando o valor da receita pode ser mensurado com segurança;
(b) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade; e (c) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades da Companhia.
Apresentamos a reconciliação da Receita Bruta para com a Receita Liquida:
DESCRIÇÃO | Controladora | Consolidado | ||
30/06/11 | 30/06/10 | 30/06/11 | 30/06/10 | |
Receita Bruta | 193.036 | 201.614 | 255.924 | 264.881 |
Impostos/Devoluções | (54.428) | (50.944) | (70.335) | (66.192) |
TOTAL | 138.608 | 150.670 | 185.589 | 198.689 |
3.19- Julgamento e Uso de Estimativas Contábeis
As políticas contábeis que requerem um maior grau de julgamento e uso de estimativas na preparação das demonstrações contábeis pela Administração da companhia, são: (a) os créditos de liquidação duvidosa, inicialmente provisionada e posteriormente lançada para perda quando esgotadas as possibilidades de recuperação; (b) vida útil, “Impairment” e valor residual dos ativos imobilizados e intangíveis; (c) passivos contingentes que são provisionados de acordo com a expectativa de perda, (d) o valor atual de obrigações de plano suplementar de
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aposentadoria depende de fatores que são determinados com base em cálculos atuariais, que utilizam uma série de premissas.
3.20- Demonstração do Valor Adicionado – DVA
A Companhia elaborou as Demonstrações do Valor Adicionado (DVA) individuais e consolidadas com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de preparação das demonstrações contábeis e seguindo as disposições contidas no CPC 09 – Demonstração do Valor Adicionado, aprovado pela Deliberação CVM nº 557/08 da Comissão de Valores Mobiliários, as quais são apresentadas como parte integrante das demonstrações contábeis conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicável às companhias abertas, enquanto para a IFRS representam informação adicional.
NOTA 04 - CLIENTES
Os saldos de clientes foram trazidos a valor presente, conforme determina a Deliberação CVM nº 564/08, através da taxa de 1,80% ao mês.
CONTROLADORA | CONSOLIDADO | |||
Descrição | 30 de Junho de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | 30 de Junho de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 |
Clientes Nacionais Clientes Exterior ( - ) Ajustes a Valor Presente-AVP ( - ) Prov. Créditos Liquidação Duvidosa Duplicatas Cobrança Judicial | 55.337 149 (134) - (422) | 50.075 - (808) - (373) | 67.382 149 (300) (31) (422) | 63.784 - (982) - (373) |
Total Líquido a Receber | 54.930 | 48.894 | 66.778 | 62.429 |
NOTA 05 – ESTOQUES
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NOTA 06 – CAUÇÕES A RECUPERAR
NOTA 07 - TRANSAÇÕES ENTRE PARTES RELACIONADAS
Descrição | Grupo | 30 de Junho de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 |
Créditos com Controladas | Ativo Circulante | 2.161 | 1.895 |
Débitos com Controladas | Passivo Não-Circulante | 31.531 | 30.714 |
Receitas de Vendas | Receitas | 4.088 | 1.663 |
Compras de Produtos | Despesas | 4.169 | 3.541 |
Contas a Receber | Receitas | 43 | 37 |
Contas a Pagar | Despesas | 1.035 | 163 |
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As operações com a Açolog Serviços de Transporte e Logística Ltda. são realizadas em condições semelhantes às aplicadas no mercado. As transações com as demais partes relacionadas são feitas de forma idêntica, exceto quanto a preços, que são praticados com base no custo do serviço ou produção, acrescido das demais despesas inerentes a estas transações.
NOTA 08 - INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS
Em 30/06/2011 a Companhia é controladora de forma direta e indireta das seguintes Empresas:
A movimentação dos investimentos da controladora está representado da seguinte forma:
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NOTA 09 – IMOBILIZADO
a) Movimentação do Período:
CONTROLADORA | ||||||
DESCRIÇÃO | SDO. 31/12/2010 | (+) Adições | (-) Baixas | (+/-) Transf. | (-) Depreciação | SDO. 30/06/2011 |
Terrenos | 2.821 | - | - | - | - | 2.821 |
Edificações | 7.520 | 154 | (4) | (80) | 7.590 | |
Máquinas e Equipamentos | 7.169 | 465 | (135) | 7.499 | ||
Instalações | 323 | - | - | 4 | (9) | 318 |
Computadores/Periféricos | 247 | 18 | (1) | (43) | 221 | |
Móveis e Xxxxxxxxxx | 578 | 15 | (19) | 574 | ||
Veículos | 419 | - | (168) | - | (28) | 223 |
Obras em Andamento | 5.241 | 492 | 5.733 | |||
Outras Imobilizações | 96 | 27 | - | 123 | ||
Máquinas em Instalações | - | 2.125 | (1) | 2.124 | ||
Totais | 24.414 | 3.296 | (170) | - | (314) | 27.226 |
b) Saldos do Período:
CONTROLADORA | |||||||
31/12/2010 | 30/06/2011 | ||||||
Taxa de | Custo | Depreciação | Valor | Custo | Depreciação | Valor | |
Depreciação | Corrigido | Acumulada | Residual | Corrigido | Acumulada | Residual | |
Xxxxxxxx,Xxxxxxx e Instalações | 14.864 | (4.200) | 10.664 | 15.019 | (4.290) | 10.729 | |
Máquinas e Equipamentos | De 3%a a . A 10%a a . | 29.475 | (22.306) | 7.169 | 29.940 | (22.441) | 7.499 |
Computadores/Periféricos | 20%a a . | 762 | (515) | 247 | 741 | (520) | 221 |
Móveis e Utensílios | De 5% a a . A 10%a a . | 984 | (406) | 578 | 995 | (421) | 574 |
Veículos | De 12%a a . A 20%a a . | 756 | (337) | 419 | 466 | (244) | 222 |
Imbilizado em Andamento | 5.337 | - | 5.337 | 7.981 | - | 7.981 | |
TOTAL | 52.178 | (27.764) | 24.414 | 55.142 | (27.916) | 27.226 |
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NOTA 10 - FORNECEDORES
Os saldos de fornecedores foram trazidos a valor presente, conforme determina a Deliberação CVM nº 564/08, através do arbitramento de uma taxa média mensal de 1,82%.
CONTROLADORA CONSOLIDADO | ||||
Descrição | 30 de Junho de 2011 | 31 de dezembro de 2010 | 30 de Junho de 2011 | 31 de dezembro de 2010 |
Fornecedores ( - ) AVP - Fornecedores | 33.908 (334) | 21.347 (235) | 38.102 (372) | 25.858 (261) |
Total | 33.574 | 21.112 | 37.730 | 25.597 |
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NOTA 11 - EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS
Controladora | ||
Descrição | 30/06/11 | 31/12/10 |
BNDES | 877 | 877 |
Capital de Giro | 20.739 | 19.804 |
Contas Garantidas | 31.536 | 28.077 |
Finame | 486 | 820 |
Finimp | 529 | 479 |
Leasing | 29 | 53 |
Circulante | 54.196 | 50.110 |
Vencimentos Longo Prazo | 30/06/11 | 31/12/10 |
2012 - BNDES/Finame/Finimp | 370 | 1.452 |
2013 - Finame/Finimp | 581 | 823 |
2014 - Finame | 280 | 288 |
2015 - Finame | 120 | 288 |
2016 a 2019 - Finame | 687 | 362 |
Não- Circulante | 2.038 | 3.213 |
Informações Adicionais:
Os Empréstimos para capital de giro são atualizados pela variação do CDI – Certificado de Depósito Interbancário, acrescido do spread bancário médio de 2,62% ao ano.
Os Financiamentos via BNDES são corrigidos pela variação da TJLP, acrescido de taxas que variam de 2,75% ao ano à 4,50% ao ano, com vencimento final em 15/12/2019.
Para garantir empréstimos e financiamentos foram oferecidas garantias fiduciárias, avais e penhor de direitos creditórios.
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Consolidado | |||
Descrição | 30/06/11 | 31/12/10 | |
BNDES - Finame | 922 | 965 | |
Capital de Giro | 30.609 | 30.459 | |
Contas Garantidas | 31.536 | 28.077 | |
Finame-Diversos | 524 | 877 | |
Finimp | 896 | 870 | |
Leasing | 123 | 237 | |
Circulante | 64.610 | 61.485 | |
Vencimentos Longo Prazo | |||
2012 - BNDES/Finame/Finimp/Leasing | 593 | 1.925 | |
2013 - Finame/Finimp/Leasing | 1.109 | 1.383 | |
2014 - Finame | 306 | 316 | |
2015 - Finame | 120 | 288 | |
2016 a 2019 - Finame | 687 | 361 | |
Não Circulante | 2.815 | 4.273 |
Informações adicionais:
Os Empréstimos para capital de giro são atualizados pela variação do CDI- Certificado de Depósito Interbancário, acrescido do spread bancário médio de 2,62% ao ano.
Os Financiamentos via BNDES são corrigidos pela variação da TJLP, acrescido de taxas que variam de 2,75% ao ano à 4,50% ao ano, com vencimento final em 15/12/2019.
Para garantir empréstimos e financiamentos foram oferecidas garantias fiduciárias, avais e penhor de direitos creditórios.
NOTA 12 - IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES (Circulante e Não Circulante)
a) Circulante:
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b) Não Circulante:
Impostos, Taxas e Contribuições - Não Circulante | ||||
CONTROLADORA | CONSOLIDADO | |||
Descrição | 30 de Junho de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 | 30 de junho de 2011 | 31 de Dezembro de 2010 |
IRPJ-Cred.Pres.ICMS | 1.088 | 1.088 | 1.088 | 1.088 |
CSLL-Cred.Pres.ICMS | 395 | 395 | 395 | 395 |
ICMS-Ativo Permanente | - | - | 61 | 99 |
IRPJ/CSLL-PAEX | - | - | 983 | 1.839 |
FAP-Fator Acid.Prev.-INSS | 47 | 31 | 91 | 32 |
TOTAL IMPOSTOS LP | 1.530 | 1.514 | 2.618 | 3.453 |
NOTA 13 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
13.1- Capital Social e Direito das Ações
O capital social subscrito e integralizado é de R$ 80.258, composto por 8.850 ações ordinárias e 334 ações preferenciais, sem valor nominal, pertencente inteiramente a acionistas domiciliados no País.
NOTA 14 - CONTRATOS DE SEGUROS
Devido à natureza e porte dos estoques (produtos siderúrgicos) e principais bens do imobilizado (Prédios, Instalações e Equipamentos Industriais), é política da companhia contratar seguros por valores condizentes, assumindo alguns riscos com
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sinistros, os quais são considerados de rara ocorrência. Os bens estão segurados da seguinte forma:
NOTA 15 - PLANO DE SUPLEMENTAÇÃO DE APOSENTADORIA
A Companhia patrocina, a funcionários que se inscrevem, um Plano de Complementação de Aposentadoria junto ao Fundo Multipensions Bradesco, constituído com características de plano de contribuição definida, no qual não tem obrigação de efetuar contribuições adicionais após o término da prestação dos serviços pelos funcionários.
NOTA 16 - INSTRUMENTOS FINANCEIROS E DERIVATIVOS
A administração desses instrumentos é efetuada por meio de controles internos visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A política de controle consiste em acompanhamento permanente das condições contratadas versus condições vigentes no mercado. A Companhia não efetua aplicações de caráter especulativo, em derivativos ou quaisquer outros ativos de risco. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade pelo seu valor de mercado. A exposição aos riscos, no entender da companhia, se limita a: a) Risco de Crédito: É representado pela inadimplência nos controles do contas a receber de clientes, que é bastante reduzido devido ao fato da maioria dos recebíveis serem oriundos de liberação de créditos selecionados de forma não concentrada; b) Risco de Preço: Decorre da possibilidade de oscilação de preços de mercado dos produtos fabricados pela Companhia e dos insumos usados no processo produtivo, e essas oscilações podem provocar alterações substanciais nas receitas e nos custos. A
Companhia, para minimizar estes riscos, acompanha permanentemente os
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mercados locais e estrangeiros, buscando antecipar-se ao movimento de preços; c) Risco de Taxas de Câmbio: Decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta das flutuações cambiais. Atualmente este risco é irrelevante dada às reduzidas operações desta natureza; d) Risco de Taxas de Juros: Decorre da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas pela oscilação destas taxas. Em relação a este risco, a Companhia mantém acompanhamento permanente do mercado.
NOTA 17 – CONTINGÊNCIAS
17.1- Contingências Ativas
As contingências ativas não foram reconhecidas contabilmente, face à opinião expressa dos assessores jurídicos quanto à classificação da probabilidade de êxito dos processos, atendendo assim a Deliberação CVM nº 594/09 quanto o direito líquido e certo.
17.2- Provisões e Contingências Passivas
A Companhia possui diversos processos em andamento de natureza trabalhista, civil e tributária. As respectivas provisões são constituídas considerando a estimativa feita pelos assessores jurídicos para os processos cuja probabilidade de perda foi avaliada como provável. Em 30.06.2011, os riscos classificados como provável totalizaram R$ 206 (R$ 206 em 2010), e referem-se a demandas trabalhistas suportadas por depósitos judiciais.
Quanto as causas com possíveis perdas a posição dos assessores jurídicos permanece inalterada para este semestre findo em 30/06/2011, nos seguintes montantes:
Descrição | 30/06/2011 | 31/12/2010 |
Trabalhistas | 74 | 74 |
Cíveis | 1 | 1 |
Total | 75 | 75 |
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NOTA 18 – IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
a) Reconciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social com seus valores nominais
A conciliação das taxas efetiva e nominal de imposto de renda e contribuição social para os períodos findos em 30 de Junho de 2011 e de 30 de Junho de 2010, é conforme a seguir:
NOTA 19 - RECEITAS E DESPESAS POR NATUREZA
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CONTROLADORA | CONSOLIDADO | ||||
Tipo | Descrição | 30 de Junho de 2011 | 30 de Junho de 2010 | 30 de Junho de 2011 | 30 de Junho de 2010 |
Custo | Materias-Primas e Materiais de Consumo | 121.644 | 123.910 | 158.477 | 162.839 |
Custo | Salários e Encargos | 3.000 | 2.646 | 3.831 | 3.051 |
Custo | Outras Desp. c/ Pessoal | 478 | 499 | 478 | 499 |
Custo | Manut. de Equipamentos | 000 | 000 | 000 | 108 |
Custo | Outras Manutenções | 195 | 127 | 195 | 127 |
Custo | Serviços de Terceiros | 229 | 245 | 328 | 997 |
Custo | Energia Elétrica | 705 | 774 | 705 | 774 |
Custo | Desp. com Ferramentas | 64 | 36 | 64 | 37 |
Custo | Melhorias e Infra-Estrutura | 288 | 113 | 288 | 113 |
Custo | Gastos Gerais de Fabricação | 197 | 217 | 1.867 | 501 |
Custo | Custos com Depreciação | 156 | 120 | 384 | 240 |
Total Custo de Produção | 127.348 | 128.795 | 167.025 | 169.286 | |
Despesa | Salários e Encargos | 897 | 924 | 1.188 | 1.202 |
Despesa | Outras Desp. c/Pessoal | 186 | 203 | 186 | 203 |
Despesa | Comissões | 2.091 | 2.150 | 2.513 | 2.641 |
Despesa | Fretes s/Vendas | 764 | 721 | 1.503 | 1.460 |
Despesa | Desp. c/Exportação | 18 | 11 | 18 | 11 |
Despesa | Serviços de Terceiros | 266 | 66 | 266 | 66 |
Despesa | Viagens | 23 | 28 | 23 | 109 |
Despesa | Publicidade e Propaganda | 5 | 16 | 5 | 16 |
Despesa | Clientes Incobráveis | 19 | 99 | 19 | 99 |
Despesa | Manutenções | 75 | 70 | 75 | 70 |
Despesa | Energia Elétrica | 73 | 44 | 73 | 44 |
Despesa | Depreciações | 90 | 4 | 90 | 4 |
Despesa | Melhorias e Infra-Estrutura | 1 | 10 | 1 | 10 |
Despesa | Aluguéis | - | 67 | 73 | 119 |
Despesa | Outras Despesas | 186 | 574 | 371 | 564 |
Total das Despesas de Vendas | 4.694 | 4.987 | 6.404 | 6.618 | |
Despesa | Remuneração dos Administradores | 372 | 372 | 595 | 642 |
Despesa | Encargos s/ Honorários | 74 | 74 | 119 | 74 |
Despesa | Salários e Encargos | 000 | 000 | 000 | 800 |
Despesa | Outras Desp. c/Pessoal | 214 | 191 | 355 | 309 |
Despesa | Serviços de Terceiros | 936 | 1.015 | 1.504 | 2.110 |
Despesa | Desp. c/Segurança | 129 | 112 | 129 | 112 |
Despesa | Desp. c/Manutenção | 72 | 47 | 72 | 47 |
Despesa | Desp. c/Veículos | 17 | 7 | 17 | 7 |
Despesa | Terrenos e Jardinagem | 34 | 32 | 96 | 92 |
Despesa | Viagens | 00 | 00 | 000 | 00 |
Despesa | Telefone/Fax /Luz | 00 | 00 | 000 | 00 |
Despesa | Desp. Cartório /Judiciais | 87 | 106 | 117 | 106 |
Despesa | Despesas Tributárias | 716 | 76 | 803 | 76 |
Despesa | Despesas com Projetos de Expansão | 59 | 24 | 59 | 24 |
Despesa | Despesas com Publicações Legais | 179 | 91 | 179 | 91 |
Despesa | Encargos de Depreciação/Amortização | 254 | 288 | 421 | 288 |
Despesa | Outras Despesas | 613 | 1.153 | 833 | 1.426 |
Total das Despesas Administrativas | 4.251 | 4.123 | 6.510 | 6.329 | |
Receita | Despesas Recuperadas | - | 401 | 95 | |
Receita | Ganhos sobre Investimentos | - | - | - | 29 |
Receita | Outras Receitas Operacionais | 715 | 794 | 736 | 822 |
Total Outras Receitas Operacionais | 715 | 794 | 1.137 | 946 | |
Despesa | Outras Despesas Operacionais | 169 | 38 | 193 | 40 |
Total Outras Despesas Operacionais | 169 | 38 | 193 | 40 |
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NOTA 20 – RESULTADO FINANCEIRO
CONTROLADORA | CONSOLIDADO | ||||
Tipo | Descrição | 30 de Junho de 2011 | 30 de Junho de 2010 | 30 de Junho de 2011 | 30 de Junho de 2010 |
Receita | Descontos Recebidos | 1.494 | 1.033 | 1.979 | 1.038 |
Receita | Aplicações Financeiras | 3.650 | 2.330 | 4.765 | 3.100 |
Receita | Juros e Encargos Recebidos | 895 | 757 | 929 | 796 |
Receita | Receitas com AVP-Clientes | 5.680 | 4.900 | 6.967 | 6.098 |
Receita | Variações Cambiais Ativas | 253 | 381 | 319 | 381 |
Receita | Outras Receitas Financeiras | - | 78 | 6 | 78 |
Total Receitas Financeiras | 11.972 | 9.479 | 14.965 | 11.491 | |
Despesa | Despesas com Juros de Capital de Giro | 4.998 | 3.562 | 6.067 | 4.455 |
Despesa | Despesas Bancárias e Cobranças | 198 | 258 | 287 | 312 |
Despesa | Despesas com AVP-Fornecedores | 3.133 | 3.532 | 3.979 | 4.440 |
Despesa | Variação Cambial Passiva | 77 | 481 | 77 | 535 |
Despesa | Outras Despesas Financeiras | 72 | 76 | 113 | 122 |
Total Despesas Financeiras | 8.478 | 7.909 | 10.523 | 9.864 | |
Resultado Financeiro Líquido | 3.494 | 1.570 | 4.442 | 1.627 |
NOTA 21 – LUCRO POR AÇÃO
Em atendimento a Deliberação CVM nº 636/10, a Companhia apresenta a seguir as informações sobre o resultado por ação para os exercícios findos em 30 de Junho de 2011 e de 30 de Junho de 2010.
a) Número de Ações:
Em 26/05/2011, através da Assembléia Geral Extraordinária (AGE), foi homologado o aumento de capital social da Companhia, aprovado pela Assembléia Geral Extraordinária realizada em 29/04/2011, passando o mesmo para R$ 80.258
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ITR - Informações Trimestrais - 30/06/2011 - PANATLANTICA SA
Notas Explicativas
(oitenta milhões, duzentos e cincoenta e oito mil reais), mediante a bonificação de 315.825 (trezentos e quinze mil, oitocentos e vinte e cinco) novas ações ordinárias nominativas e 11.912 (onze mil, novecentos e doze) novas ações preferenciais nominativas, todas sem valor nominal.
b) Resultado por Ação:
Como a Companhia não possui ações potenciais diluídas, apresenta o mesmo valor de lucro básico e diluído por ação.
Controladora | 30 de Junho | 30 de Junho |
de 2011 | de 2010 | |
Lucro do Exercício | 8.738 | 12.755 |
Xxxxx Xxxxxx e Diluído por Ação | ||
- Ações Ordinárias | 0,98735 | 1,49461 |
- Ações Preferenciais | 26,16168 | 39,61180 |
NOTA 22– INFORMAÇÕES POR SEGMENTO
A Companhia e suas controladas identificaram com base na sua estrutura de gerenciamento e nas informações gerenciais internas utilizadas pelos principais tomadores de decisão da Companhia, que sua operação total constitui um único segmento operacional. Desta forma a Demonstração de Resultado, individual e consolidada, apresentada nas informações trimestrais já está adequada aos princípios necessários determinados pela Deliberação CVM nº 582/09.