PROJEÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS HUMANOS Cláusulas Exemplificativas

PROJEÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS HUMANOS. Não se prevê concentração da produção de areia em poucas empresas como se observa na América do Norte e na Europa. O que pode ocorrer é que as exigências técnicas, principalmente ambientais façam com que só as empresas mais estruturadas, embora permaneçam familiares e pequenas, permaneçam no mercado. De qualquer modo, nos grandes centros produtores, equipamentos mais sofisticados devem ser mais utilizados, o que vai exigir mão de obra mais capacitada e menos funcionários. Evidenciando o melhor cenário para a produção(cenário vigoroso) e tendo por base a mão de obra atual de 50.000 pessoas para uma produção de 279 Mt de 2007, dando uma produtividade de 5.580 t/homem/ano, a previsão, desconsiderando melhorias tecnológicas que forçosamente vão acontecer, pode ser estimado em até 238 mil pessoas em atividade direta.
PROJEÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS HUMANOS. O pessoal empregado diretamente nas atividades de produção de bauxita, nas áreas concedidas para estas atividades informadas na Tabela 5, registraram em média uma mão-de-obra de 1.451 efetivos média de 1975 a 2005 para produzir 405 milhões de toneladas no mesmo período (média de 13 Mt por ano) ou 9.000 t por homem/ano. Esta relação pode projetar necessidade de 13 mil efetivos em 2030, nas atividades de lavra para produzir 120 Mt de bauxita bruta no ano. Entretanto, a produtividade média tem crescido a cada época como indica a série de mão-de- obra apresentado na Tabela 5 em comparação com a produção bruta da Tabela 6. Enquanto na década de oitenta o padrão médio era de 7.025 toneladas por homem/ano, nos anos noventa a média foi de 10.165 t/homem/ano. Já nos anos da série iniciada em 2000 até 2005 a média foi de 11.947 t/homem/ano. Ou seja, a tendência de aumento da produtividade foi de 70% entre a década de oitenta e a média dos primeiros anos do século XXI, assim pode-se estimar que as melhoras de processos na lavra possam até o ano de 2030 registrar uma média de 20.310 t /homem/ano.Nesta projeção a mão- de-obra necessária naquele ano será de cerca de 6.000 efetivos, superior em 185 % a atualmente registrada de 2.144 (2005), e mantido as proporções atuais este contingente de 6.000 serão 367 efetivos com nível superior e pelo menos, 730 técnicos de nível médio.(cf Anuário Mineral Brasileiro, DNPM 2006).
PROJEÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS HUMANOS. A produção de concentrados de chumbo no país é decorrente da mineração de zinco, na forma de co-produto, sendo desta forma impossível identificar uma demanda específica de recursos humanos dedicados exclusivamente à geração desse metal. Pelo mesmo motivo não tem sentido definir qualquer projeção de necessidade de recursos humanos para tal atividade, prevê-se que deverá se manter sem qualquer alteração em futuro previsível.
PROJEÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS HUMANOS. Para o exercício de necessidades futuras de mão-de-obra para atender a expansão futura da produção de chumbo metálico projetada neste estudo, deve-se levar em consideração os seguintes aspectos: ⮊ A inexistência de registros confiáveis da ocupação de mão-de-obra que identifique indicadores consistentes para realizar projeções confiáveis; ⮊ A tendência de o setor poder vir a sofrer profundas transformações no sentido de sua modernização e organização em futuro próximo; ⮊ A partir da implantação de 2010 poderão se considerados os seguintes indicadores para a estimativa de necessidade de mão-de-obra, conforme a capacidade de produção do Projeto Polimetálicos: 72 t Pb/ano/homem; Usina Dallon Metais e Derivados: 100 t Pb/ano/homem. Tal indicador mantém proporcionalidade pelo fato do projeto da Votorantim ser de maior porte (75.000 t Pb/ano), o que pressupõe maior produtividade, enquanto que a usina da Dallon, de menor porte (12.000 t Pb/ano), apresenta uma produtividade comparativamente menor.
PROJEÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS HUMANOS. Nos dois modelos de gestão de produção metalúrgica do estanho – desenvolvidas por empresa de grande porte, com organização empresarial formal, como são os casos da Mineração Taboca e da ERSA; e as conduzidas por cooperativas de origem garimpeira, como organização empresarial pragmática, como são exemplos as cooperativas de Rondônia – a disponibilidade de profissionais superiores, técnicos e operacionais se mostra adequada á demanda atual. Quanto aos cenários futuros, poderá haver a necessidade de implementar programas de treinamentos específicos ao longo do tempo, o que certamente será providenciado pelas empresas, na medida em que a identifiquem. No caso específico das cooperativas, seria recomendado o desenvolvimento de cursos técnicos pelo SENAI, para a formação e treinamento de mão de obra operacional da metalurgia e atividades acessórias.
PROJEÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS HUMANOS. Para avaliação das necessidades adicionais de mão de obra empregada na indústria de cobre primário, em conseqüência de uma ampliação da capacidade instalada no país nos moldes delineados no Capítulo 8, para os três cenários em tela, adotar-se-ão as premissas analisadas e estabelecidas no Capítulo 3.4. Os parâmetros são os seguintes: Coeficiente de ocupação na indústria de cobre refinado – 4,0 empregos/1.000 toneladas de metal; 20% de nível superior, dentre eles: engenheiros metalúrgicos, mecânicos, químicos, eletricistas, administradores, e outros especialistas em tecnologia específica de engenharia e gestão; 14% de técnicos de nível médio; e 66% outros. Desta forma, as projeções de necessidades de mão de obra adicional decorrente da expansão da indústria estão quantificadas na Tabela 9.a. Frágil 250.000 578 123 175 875 Vigoroso 350.000 809 172 245 1.225 Inovador 550.000 1.271 270 385 1.925 Essa mão de obra deverá estar disponível, em grande parte, já a partir de 2015, com sua demanda se dando de acordo com entrada em operação das diferentes etapas do projeto.
PROJEÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS HUMANOS. Para avaliação das necessidades adicionais de mão de obra empregada na mineração em conseqüência das minas esperadas entrar em operação na próxima década (+ de 400.000 toneladas de Cu contido) e mais a do cenário de expansão de produção para manter o nível de exportação no entorno de 200.000 toneladas de cobre contido em concentrado com a abertura de nova(s) mina(s) com capacidade total de 200.000 tpa de cobre contido, e em relação à composição desta mão de obra, serão utilizadas as premissas analisadas e estabelecidas no Cap.3.5. Os parâmetros são os seguintes: • Coeficiente de ocupação da mineração de cobre – 10 empregos/1.000 toneladas de Cu contido; • 7% de nível superior, incluindo aí especialistas em tecnologia específica de engenharia e gestão; • 12% de técnicos de nível médio; e • 81%outros. Desta forma, as projeções de necessidades de mão de obra adicional decorrente da abertura daquelas minas estão assim quantificadas: 6.000 empregados, sendo 420 profissionais de nível superior, 720 profissionais de nível médio e 4.860 profissionais dos mais diferentes níveis de escolaridade. Essa mão de obra deverá ser recrutada e mobilizada a partir de 2012 pari passo com a entrada em operação das minas novas, praticamente todas elas localizadas na região de Carajás. A mina requerida para atendimento das exportações em 200.000 toneladas entraria em operação no ano de 2020, portanto, sua mão de obra já começaria a ser recrutada a partir de 2019. Os cenários do emprego de mão de obra para a mineração do cobre é de crescimento, mesmo em cenário econômico pessimista, isto em razão da qualidade, quantidade e modernidade tecnológica das grandes empresas do setor e do crescimento esperado da indústria nas próximas duas décadas.
PROJEÇÃO DAS NECESSIDADES DE RECURSOS HUMANOS. Vale registrar que para uma produção primária de alumínio de 1,6 milhões de toneladas com um efetivo de 18.380 na usinas (excluindo os 2.150 empregos nas atividades de mineração), registra um parâmetro para 2007 de 90 t / homem / ano (média) como indicador do corpo funcional das empresas produtoras de alumínio primário. Na expectativa de se produzir cerca de 6,0 milhões de toneladas em 2030, certamente o número de efetivos funcionais deverá se aproximar de 67 mil empregos naquele ano. Com o cenários apresentados no RT 01 (Calaes), admitem a seguintes possibilidades para novos postos de trabalho, considerando as produções adicionais do sub item 6.2.1 anterior. O RT-22 (Perfil da mineração de bauxita) estima em cerca de 2.000 o número de cooperadores alocados na mineração de bauxita. Consequentemente, em ordem de grandeza admite- se um contingente de 18.000 cooperadores alocados nas plantas de alumina e de alumínio, para uma produção de 1,6 milhões t do metal, em 2007, do que resulta a produtividade da ordem de 90 t de metal primário/ cooperador/ ano. Na projeção das necessidades de mão-de-obra para fazer face à expansão da produção prevista para 2030, o Cenário Vigoroso, com produtividade de 90 t/ cooperador/ ano, no Cenário Frágil, uma redução de 10% e, no Cenário Inovador, um aumento de 10%. (Tabela 21). Cenários Capacidade Instalada (106 t/ ano) Produtividade t/homem/ ano Novos postos de Trabalho Atual 2030 Adicional • Frágil 1,7 4,1 2,4 81 29.630 • Vigoroso 1,7 5,1 3,4 90 37.778 • Inovador 1,7 6,2 4,5 99 45.455 Tomando-se a situação intermediária (Cenário Vigoroso), o número de novos postos de trabalho (37.778) somados aos atuais 18.000, projeta para 2030, um contingente total de mão-de-obra da ordem, de 55.778 pessoas, Considerando-se adicionalmente os contingentes de postos de trabalho relativos a produção secundária, empresas transformadoras e reciclagem, pode-se estimar que, em 2030, o número total de postos de trabalho da cadeia do alumínio será superior a 400 mil .

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