CONTEXTO. A migração/refúgio e a desigualdade social são fenômenos que impactam homens e mulheres de diferentes maneiras. Os papéis sociais para meninas e mulheres frequentemente as tornam mais vulneráveis e as expõem à violência e às violações de direitos. Assim, a proposta do Plan International Brasil foi elaborada para considerar, em todas as ações, os riscos, dinâmicas e necessidades específicas das meninas refugiadas e daquelas em situação de vulnerabilidade social. No Brasil, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) anunciou um aumento de 9% nas queixas respondidas pelo Dial 180 (um canal nacional para denunciar violações de direitos humanos). No dia 23 de março, a Justiça do Rio de Janeiro registrou um aumento de 50% nos casos de violência doméstica durante o período de confinamento. A maioria das pessoas que buscaram ajuda da justiça são mulheres vítimas de violência e o fato mais preocupante é que não podemos ter uma dimensão precisa da violência doméstica por ela ainda ser subnotificada. Embora crianças e adolescentes não estejam no grupo de risco de complicações sérias devido ao Covid-19, eles estão em risco de serem transmissores, e é por isso que as escolas estão fechadas em todos os estados do Brasil. As escolas privadas têm fornecido apoio on-line para que seus alunos continuem os estudos em casa, mas no setor público, onde as crianças mais pobres e vulneráveis estudam, a realidade não é a mesma. Isto tende a ampliar ainda mais as lacunas sociais e econômicas. As escolas estão totalmente fechadas desde março de 2020, assim como outros serviços diminuíram sua capacidade de atendimento, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS e CREAS). Enquanto isso, meninas e meninos estão sob maior risco de sofrerem abuso sexual, exploração e violência doméstica e comunitária, e acidentes domésticos. Para as crianças com deficiências, além dos riscos de violência e abuso, a interrupção de seus tratamentos de saúde pode ser um obstáculo ao seu desenvolvimento durante o período de isolamento - sem mencionar a possível dificuldade dos serviços públicos em comprar equipamentos de proteção individual. O aprofundamento das desigualdades sociais causadas pela pandemia apresenta maiores riscos para este grupo alvo e suas famílias, tais como falta de renda mínima e insegurança alimentar, abandono escolar e maior exposição à violência de gênero e violação dos direitos fundamentais. As ações propostas pelo Projeto Aprender e Proteger dialogam com a necessidade de garantir acesso à informação e educação formal para meninas; com a promoção de condições mínimas de subsistência, o fornecimento de recursos para alimentação e custos escolares; e a qualificação de profissionais da rede de serviços de proteção. O fortalecimento das habilidades das meninas é o primeiro passo para combater a violência baseada no gênero e promover os direitos das meninas. O acesso à informação e a compreensão de seu lugar no mundo são elementos fundamentais de empoderamento das populações minoritárias e têm o potencial de promover mudanças de vida definitivas e positivas para as meninas em todo o mundo. A Plan International Brasil opera sob a perspectiva de que a promoção da igualdade de gênero só é possível quando as meninas se tornam protagonistas de sua própria história, com competências e condições para exercer seus direitos de crescer e viver livres da violência, ter suas vozes ouvidas e respeitadas e ter a liberdade de decidir sobre suas próprias vidas.
Appears in 3 contracts
Samples: Termo De Referência Para Contratação De Consultoria Para Desenvolver O Currículo E Implementar Os Processos Formativos Para O Projeto Aprender E Proteger, Termo De Referência Para Contratação De Consultoria Para Desenvolver O Currículo E Implementar Os Processos Formativos Para O Projeto Aprender E Proteger, Termo De Referência Para Contratação De Consultoria Para Desenvolver O Currículo E Implementar Os Processos Formativos Para O Projeto Aprender E Proteger
CONTEXTO. A migração/refúgio e As meninas ainda enfrentam muitas barreiras para a desigualdade social são fenômenos que impactam homens e mulheres realização de diferentes maneiras. Os papéis sociais para meninas e mulheres frequentemente as tornam mais vulneráveis e as expõem à violência e às violações de seus direitos. AssimEssas barreiras estão nos marcos legais e nas políticas públicas, que não são específicos para suas necessidades, nas normas sociais discriminatórias em relação a proposta gênero, raça, classe, etc, e nas práticas culturais que prejudicam seu desenvolvimento, como é o caso do Plan International Brasil foi elaborada para considerarcasamento infantil. Mais de 700 milhões de mulheres vivendo no mundo de hoje, em todas se casaram antes de completarem 18 anos e, todos os anos, cerca de 16 milhões de meninas com menos de 19 anos de idade tornam-se mães. É importante pontuar, contudo, que as açõesmeninas provam a cada dia que, os riscosquando têm oportunidades, dinâmicas e necessidades específicas das meninas refugiadas e daquelas em situação de vulnerabilidade socialpodem ir mais longe. Um bom exemplo disso está na educação. No Brasil, a Ouvidoria Nacional as mulheres têm mais anos de Direitos Humanos (ONDH) anunciou estudo que os homens e são responsáveis por 49% da produção de pesquisas científicas do país. Apesar de avanços e destaques, boa parte das desigualdades entre meninos e meninas, homens e mulheres, ainda permanecem. Precisamos compreender suas causas e sua dimensão para atuarmos de forma efetiva e contribuir para um aumento de 9% nas queixas respondidas pelo Dial 180 (um canal nacional para denunciar violações de país mais justo e igualitário, que respeita os direitos humanos)das meninas e jovens mulheres. No dia 23 de marçoO casamento infantil, a Justiça gravidez e a maternidade precoce facilitam o abandono escolar e o aumento do Rio risco de Janeiro registrou um aumento de 50% nos casos de exploração e violência doméstica sexuais, violência doméstica, abuso e morte durante o período parto. Além de confinamentocolocar as vidas das meninas em risco, essas consequências também prejudicam seu progresso, tendo um impacto negativo em suas famílias, comunidades e no desenvolvimento geral do país. Uma das causas mais profundas desses problemas é a desigualdade das relações de poder entre homens e mulheres e entre meninos e meninas. Chamamos essa desigualdade de poder de desigualdade de gênero porque ela não está dada pela natureza, mas faz parte de um sistema de crenças e representações que as sociedades criaram e reproduzem ao longo do tempo. A maioria das pessoas que buscaram ajuda da justiça são mulheres vítimas de violência e o fato mais preocupante é que não podemos ter uma dimensão precisa da violência doméstica por ela ainda ser subnotificada. Embora sexual contra crianças e adolescentes não estejam no grupo de risco de complicações sérias devido ao Covid-19, eles estão em risco de serem transmissores, e é por isso que as escolas estão fechadas em todos os estados do Brasil. As escolas privadas têm fornecido apoio on-line para que seus alunos continuem os estudos em casaum fenômeno muito complexo, mas com grandes assimetrias entre meninos e meninas. Dados do Ministério da Saúde de 2011 a 2017 mostram que a maioria dos casos ocorre no setor público, onde as ambiente familiar e doméstico (em relação às crianças mais pobres aconteceu em 69,25% dos casos e vulneráveis estudam, 58,2% em relação a realidade não é a mesma. Isto tende a ampliar ainda mais as lacunas sociais e econômicas. As escolas estão totalmente fechadas desde março de 2020, assim como outros serviços diminuíram sua capacidade de atendimento, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS e CREASadolescentes). Enquanto issoQuando não têm vínculos familiares, meninas os agressores (a maioria é homem) possuem uma relação próxima com a criança ou adolescente, o que facilita seu contato com ela e meninos estão sob maior risco de sofrerem abuso sexual, exploração poder para praticar manipulações e violência doméstica e comunitária, e acidentes domésticos. Para as crianças com deficiências, além dos riscos de violência e abuso, a interrupção de seus tratamentos de saúde pode ser um obstáculo ao seu desenvolvimento durante o período de isolamento - sem mencionar a possível dificuldade dos serviços públicos em comprar equipamentos de proteção individualfazer ameaças. O aprofundamento das fato é que a dimensão do abuso e da exploração sexual contra crianças e adolescentes é certamente muito maior do que os dados apresentados por fontes oficiais. Embora tenha aumentado o número de registros, principalmente como efeito de sensibilizações, educação e campanhas, ainda existe subnotificação às desigualdades sociais causadas pela pandemia apresenta maiores riscos para este grupo alvo e suas famílias, tais como falta de renda mínima e insegurança alimentar, abandono escolar e maior exposição à violência de gênero e violação raça (dentre inúmeras outras) que são estruturantes na nossa sociedade e perceptíveis em todas as etapas da vida de uma mulher. É preponderante o atendimento de meninas e mulheres no sistema de saúde, decorrentes de violências doméstica, sexual e outras. Em relação à violência sexual, na fase da infância, a proporção de meninas chega a mais de 74% em relação aos meninos. Esses percentuais vão progredindo para o público de meninas na adolescência, com mais de 90% dos registros contra menos de 10% em relação aos meninos da mesma faixa etária. A assimetria atinge seu ápice na vida jovem e adulta de uma mulher. Em todas essas etapas da vida, os dados apontaram maior incidência de vítimas negras e/ou pardas. Por fim, é importante frisar que a problemática da gravidez e maternidade em adolescentes, especialmente quando não é fruto de planejamento e desejo, é uma explícita manifestação de vulnerabilidade dos direitos fundamentais. As ações propostas pelo Projeto Aprender sexuais e Proteger dialogam com a necessidade reprodutivos das adolescentes e, portanto, de garantir acesso à informação e educação formal para meninas; com a promoção de condições mínimas de subsistência, o fornecimento de recursos para alimentação e custos escolares; e a qualificação de profissionais da rede de serviços de proteção. O fortalecimento das habilidades das meninas é o primeiro passo para combater a violência baseada no gênero e promover os direitos das meninas. O acesso à informação e a compreensão de seu lugar no mundo são elementos fundamentais de empoderamento das populações minoritárias e têm o potencial de promover mudanças de vida definitivas e positivas para as meninas em todo o mundo. A Plan International Brasil opera sob a perspectiva de que a promoção da igualdade de gênero só é possível quando as meninas se tornam protagonistas de sua própria história, com competências e condições para exercer seus direitos de crescer e viver livres da violência, ter suas vozes ouvidas e respeitadas e ter a liberdade de decidir sobre suas próprias vidashumanos.
Appears in 2 contracts
Samples: Termo De Referência Para Contratação De Consultoria Para Edição De Áudio, plan.org.br
CONTEXTO. A migração/refúgio e As meninas ainda enfrentam muitas barreiras para a desigualdade social são fenômenos que impactam homens e mulheres realização de diferentes maneiras. Os papéis sociais para meninas e mulheres frequentemente as tornam mais vulneráveis e as expõem à violência e às violações de seus direitos. AssimEssas barreiras estão nos marcos legais e nas políticas públicas, que não são específicos para suas necessidades, nas normas sociais discriminatórias em relação a proposta gênero, raça, classe, etc, e nas práticas culturais que prejudicam seu desenvolvimento, como é o caso do Plan International Brasil foi elaborada para considerarcasamento infantil. Mais de 700 milhões de mulheres vivendo no mundo de hoje, em todas se casaram antes de completarem 18 anos e, todos os anos, cerca de 16 milhões de meninas com menos de 19 anos de idade tornam-se mães. É importante pontuar, contudo, que as açõesmeninas provam a cada dia que, os riscosquando têm oportunidades, dinâmicas e necessidades específicas das meninas refugiadas e daquelas em situação de vulnerabilidade socialpodem ir mais longe. Um bom exemplo disso está na educação. No Brasil, a Ouvidoria Nacional as mulheres têm mais anos de Direitos Humanos (ONDH) anunciou estudo que os homens e são responsáveis por 49% da produção de pesquisas científicas do país. Apesar de avanços e destaques, boa parte das desigualdades entre meninos e meninas, homens e mulheres, ainda permanecem. Precisamos compreender suas causas e sua dimensão para atuarmos de forma efetiva e contribuir para um aumento de 9% nas queixas respondidas pelo Dial 180 (um canal nacional para denunciar violações de país mais justo e igualitário, que respeita os direitos humanos)das meninas e jovens mulheres. No dia 23 de marçoO casamento infantil, a Justiça gravidez e a maternidade precoce facilitam o abandono escolar e o aumento do Rio risco de Janeiro registrou um aumento de 50% nos casos de exploração e violência doméstica sexuais, violência doméstica, abuso e morte durante o período parto. Além de confinamentocolocar as vidas das meninas em risco, essas consequências também prejudicam seu progresso, tendo um impacto negativo em suas famílias, comunidades e no desenvolvimento geral do país. Uma das causas mais profundas desses problemas é a desigualdade das relações de poder entre homens e mulheres e entre meninos e meninas. Chamamos essa desigualdade de poder de desigualdade de gênero porque ela não está dada pela natureza, mas faz parte de um sistema de crenças e representações que as sociedades criaram e reproduzem ao longo do tempo. A maioria das pessoas que buscaram ajuda da justiça são mulheres vítimas de violência e o fato mais preocupante é que não podemos ter uma dimensão precisa da violência doméstica por ela ainda ser subnotificada. Embora sexual contra crianças e adolescentes não estejam no grupo de risco de complicações sérias devido ao Covid-19, eles estão em risco de serem transmissores, e é por isso que as escolas estão fechadas em todos os estados do Brasil. As escolas privadas têm fornecido apoio on-line para que seus alunos continuem os estudos em casaum fenômeno muito complexo, mas no setor público, onde as crianças mais pobres com grandes assimetrias entre meninos e vulneráveis estudam, a realidade não é a mesma. Isto tende a ampliar ainda mais as lacunas sociais e econômicas. As escolas estão totalmente fechadas desde março de 2020, assim como outros serviços diminuíram sua capacidade de atendimento, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS e CREAS). Enquanto isso, meninas e meninos estão sob maior risco de sofrerem abuso sexual, exploração e violência doméstica e comunitária, e acidentes domésticos. Para as crianças com deficiências, além dos riscos de violência e abuso, a interrupção de seus tratamentos de saúde pode ser um obstáculo ao seu desenvolvimento durante o período de isolamento - sem mencionar a possível dificuldade dos serviços públicos em comprar equipamentos de proteção individual. O aprofundamento das desigualdades sociais causadas pela pandemia apresenta maiores riscos para este grupo alvo e suas famílias, tais como falta de renda mínima e insegurança alimentar, abandono escolar e maior exposição à violência de gênero e violação dos direitos fundamentais. As ações propostas pelo Projeto Aprender e Proteger dialogam com a necessidade de garantir acesso à informação e educação formal para meninas; com a promoção de condições mínimas de subsistência, o fornecimento de recursos para alimentação e custos escolares; e a qualificação de profissionais da rede de serviços de proteção. O fortalecimento das habilidades das meninas é o primeiro passo para combater a violência baseada no gênero e promover os direitos das meninas. O acesso à informação e Dados do Ministério da Saúde de 2011 a compreensão de seu lugar no mundo são elementos fundamentais de empoderamento das populações minoritárias e têm o potencial de promover mudanças de vida definitivas e positivas para as meninas em todo o mundo. A Plan International Brasil opera sob a perspectiva de 2017 mostram que a promoção da igualdade de gênero só é possível quando as meninas se tornam protagonistas de sua própria história, com competências maioria dos casos ocorre no ambiente familiar e condições para exercer seus direitos de crescer doméstico (em relação às crianças aconteceu em 69,25% dos casos e viver livres da violência, ter suas vozes ouvidas e respeitadas e ter a liberdade de decidir sobre suas próprias vidas.58,2% em relação a
Appears in 1 contract
Samples: Termo De Referência Para Contratação De Serviços De Fotógrafo
CONTEXTO. A migração/refúgio STP alcançou progressos notáveis em termos de desenvolvimento humano, especialmente impulsionado por investimentos públicos na saúde e a desigualdade social são fenômenos que impactam homens e mulheres de diferentes maneiraseducação. Os papéis sociais para meninas e mulheres frequentemente as tornam mais vulneráveis e as expõem à violência e às violações de direitos. AssimTodavia, a proposta do Plan International Brasil foi elaborada sua economia exibe as criticidades e dependências típicas de um Pequeno Estado Insular em Desenvolvimento (PEID), as quais fundamentam a sua limitada capacidade de gerar oportunidades de negócio e de criar empregos produtivos suficientes. Como resultado, o crescimento económico de STP não tem sido inclusivo, sendo as mulheres e os jovens frequentemente deixados para considerar, em todas as ações, os riscos, dinâmicas e necessidades específicas das meninas refugiadas e daquelas em situação de vulnerabilidade social. No Brasil, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) anunciou um aumento de 9% nas queixas respondidas pelo Dial 180 (um canal nacional para denunciar violações de direitos humanos). No dia 23 de março, a Justiça do Rio de Janeiro registrou um aumento de 50% nos casos de violência doméstica durante o período de confinamentotrás. A maioria das pessoas que buscaram ajuda chegada da justiça são mulheres vítimas COVID-19 exacerbou ainda mais este contexto de violência pobreza e o fato mais preocupante é que não podemos ter uma dimensão precisa da violência doméstica por ela ainda ser subnotificadadesigualdade. Embora crianças O desenvolvimento do potencial económico de STP enquanto pequeno xxxxxxx xxxx dependente do acesso aos mercados e adolescentes não estejam no grupo investidores estrangeiros - tanto regionais como globais, de risco de complicações sérias devido ao Covid-19, eles estão em risco de serem transmissoresforma a conseguir expandir as suas fronteiras xx xxxxxxx, e do reforço efetivo da atual competitividade limitada do país. É também neste contexto que STP ratificou e iniciou recentemente a implementação da Zona de Comércio Livre Continental Africana (AfCFTA), pretendendo acelerar o seu processo de integração com o continente africano. A agricultura, largamente inexplorada, é por isso que um dos setores mais promissores para gerar negócios (especialmente para as escolas estão fechadas em todos os estados do BrasilPMEs) e oportunidades de emprego decente (especialmente para as mulheres) para uma trajetória de crescimento mais equilibrada e inclusiva. As escolas privadas têm fornecido apoio on-line para que seus alunos continuem os estudos em casa, mas no setor público, onde as crianças mais pobres e vulneráveis estudam, a realidade não é a mesma. Isto tende a ampliar ainda mais as lacunas sociais e econômicas. As escolas estão totalmente fechadas desde março de 2020, assim como outros serviços diminuíram sua capacidade de atendimento, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS e CREAS). Enquanto isso, meninas e meninos estão sob maior risco de sofrerem abuso sexual, exploração e violência doméstica e comunitária, e acidentes domésticos. Para as crianças com deficiências, além dos riscos de violência e abuso, a interrupção de seus tratamentos de saúde pode ser um obstáculo ao seu desenvolvimento durante o período de isolamento - sem mencionar a possível dificuldade dos serviços públicos em comprar equipamentos de proteção individual. O aprofundamento das desigualdades sociais causadas pela pandemia apresenta maiores riscos para este grupo alvo e suas famílias, tais como falta de renda mínima e insegurança alimentar, abandono escolar e maior exposição à violência de gênero e violação dos direitos fundamentais. As ações propostas pelo Projeto Aprender e Proteger dialogam com a necessidade de garantir acesso à informação e educação formal para meninas; com a promoção de condições mínimas de subsistênciaTodavia, o fornecimento de recursos para alimentação investimento limitado, o fraco know-how e custos escolares; e um ambiente empresarial desencorajador estão a qualificação de profissionais da rede de serviços de proteção. O fortalecimento das habilidades das meninas é o primeiro passo para combater a violência baseada no gênero e promover os direitos das meninas. O acesso à informação e a compreensão de seu lugar no mundo são elementos fundamentais de empoderamento das populações minoritárias e têm comprometer o potencial de promover mudanças crescimento deste setor. Os principais produtos agrícolas que servirão de vida definitivas e positivas base para as meninas em todo cadeias de valor de agronegócio apoiadas pelo projeto são o mundocacau (para chocolate e produtos relacionados), o café, os xxxxxx (para marmelada, xxxxxx secos, licores), as plantas (para chá, óleos essenciais e usos cosméticos), o coco, os produtos xx xxxxxxxx, a fruta-pão, a banana, a mandioca, a batata- doce, a pimenta, a baunilha e as aguardentes. A Plan International Brasil opera sob a perspectiva de que a promoção da igualdade de gênero só é possível quando Outros produtos agrícolas podem ser posteriormente identificados. Neste contexto, o projeto pretende criar as meninas se tornam protagonistas de sua própria história, com competências e condições para exercer seus direitos gerar emprego significativo e oportunidades de crescer geração de rendimentos, especialmente entre mulheres e viver livres jovens, durante esta fase da violência, ter suas vozes ouvidas recuperação pós-covid. Espera-se também que o projeto contribua indiretamente para uma série de questões de proteção e respeitadas e ter a liberdade de decidir sobre suas próprias vidascoesão social que são centrais para o trabalho do PNUD em STP.
Appears in 1 contract
Samples: procurement-notices.undp.org
CONTEXTO. A migração/refúgio O ISPN é um centro de pesquisa e documentação independente, brasileiro, sem fins lucrativos, fundado em abril de 1990 e sediado em Brasília. Tem como objetivo central contribuir para a viabilização do desenvolvimento sustentável com maior equidade social e equilíbrio ambiental. O Instituto atua no campo ecossocial, com foco nos povos e comunidades tradicionais, agricultores familiares, povos indígenas e suas organizações. Em sua missão busca contribuir para a democratização do acesso a recursos financeiros, conhecimentos e informações de forma adaptada à realidade e às necessidades desse público, com o fortalecimento da relação entre pesquisadores e comunidades. Ao mesmo tempo, subsidia a atuação de movimentos sociais e ambientais e a desigualdade social são fenômenos formulação de políticas públicas nas interfaces entre desenvolvimento, população e meio ambiente. Com 30 anos de atuação, o ISPN é hoje reconhecido por sua experiência e expertise em questões relacionadas à conservação e ao uso sustentável da biodiversidade e seu apoio às comunidades locais. Dentre as ações desenvolvidas pelo ISPN destaca-se a coordenação do Fundo de Promoção de Paisagens Produtivas Ecossociais – PPP-ECOS, estratégia que impactam homens concede apoio financeiro não reembolsável para projetos de organizações sem fins econômicos e mulheres cooperativas, que tenham caráter não governamental e de diferentes maneiras. Os papéis sociais para meninas e mulheres frequentemente as tornam mais vulneráveis e as expõem à violência e às violações de direitos. Assim, a proposta do Plan International Brasil foi elaborada para considerar, em todas as ações, os riscos, dinâmicas e necessidades específicas das meninas refugiadas e daquelas em situação de vulnerabilidade social. No Brasil, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) anunciou um aumento de 9% nas queixas respondidas pelo Dial 180 (um canal nacional para denunciar violações de direitos humanos). No dia 23 de março, a Justiça do Rio de Janeiro registrou um aumento de 50% nos casos de violência doméstica durante o período de confinamento. A maioria das pessoas que buscaram ajuda da justiça são mulheres vítimas de violência e o fato mais preocupante é que não podemos ter uma dimensão precisa da violência doméstica por ela ainda ser subnotificada. Embora crianças e adolescentes não estejam no grupo de risco de complicações sérias devido ao Covid-19, eles estão em risco de serem transmissores, e é por isso que as escolas estão fechadas em todos os estados do Brasil. As escolas privadas têm fornecido apoio on-line para que seus alunos continuem os estudos em casa, mas no setor público, onde as crianças mais pobres e vulneráveis estudam, a realidade não é a mesma. Isto tende a ampliar ainda mais as lacunas sociais e econômicas. As escolas estão totalmente fechadas desde março de 2020, assim como outros serviços diminuíram sua capacidade de atendimento, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS e CREAS). Enquanto isso, meninas e meninos estão sob maior risco de sofrerem abuso sexual, exploração e violência doméstica e base comunitária, para atividades que demonstram benefícios socioambientais. Nos últimos cinco anos, já foram apoiados 556 projetos de base comunitária, o que também resultou em cerca de 16.000 famílias beneficiadas e acidentes domésticos10.500 pessoas participando de capacitações. Para as crianças com deficiências, além dos riscos Esta carteira de violência projetos proporciona ao ISPN certa capilaridade para comunicar pautas importantes e abuso, a interrupção de seus tratamentos interesse de saúde pode ser um obstáculo ao seu desenvolvimento durante o período de isolamento - sem mencionar a possível dificuldade dos serviços públicos em comprar equipamentos de proteção individualpúblico alvo. O aprofundamento das desigualdades sociais causadas pela advento da pandemia apresenta maiores riscos para este grupo alvo e suas famílias, tais como falta de renda mínima e insegurança alimentar, abandono escolar e maior exposição à violência de gênero e violação dos direitos fundamentais. As ações propostas pelo Projeto Aprender e Proteger dialogam com da Covid-19 trouxe a necessidade de garantir acesso à levar informação qualificada e educação formal adequada para meninas; as comunidades rurais. A informação existente, apesar de fluída, é desorganizada e não foca na realidade desses povos, ou seja, muitas vezes não está contextualizada com a promoção realidade e a estrutura do campo. Neste contexto o ISPN pretende ampliar/fortalecer a rede de condições mínimas comunicação do PPP-ECOS, levando informação qualificada sobre a Covid-19 e as principais pautas políticas que incidem nos territórios e que afetam os modos de subsistênciavida de povos indígenas, povos e comunidades tradicionais e agricultores familiares. Para isso serão elaborados programas de rádio, o fornecimento Canto da Coruja Comunidade, para circulação por Whatsapp, site, redes sociais e rádios locais. Este é um formato que tem grande incidência e alcance nas comunidades, por se usar da oralidade, objetividade e localidade, fazendo com que as informações sejam mais próximas e eficazes do ponto de recursos para alimentação e custos escolares; e a qualificação de profissionais vista da rede de serviços de proteção. O fortalecimento das habilidades das meninas é o primeiro passo para combater a violência baseada no gênero e promover os direitos das meninas. O acesso à informação e a compreensão de seu lugar no mundo são elementos fundamentais de empoderamento das populações minoritárias e têm o potencial de promover mudanças de vida definitivas e positivas para as meninas em todo o mundo. A Plan International Brasil opera sob a perspectiva de que a promoção da igualdade de gênero só é possível quando as meninas se tornam protagonistas de sua própria história, com competências e condições para exercer seus direitos de crescer e viver livres da violência, ter suas vozes ouvidas e respeitadas e ter a liberdade de decidir sobre suas próprias vidaseficiência comunicacional.
Appears in 1 contract
Samples: ispn.org.br
CONTEXTO. A migração/refúgio e a desigualdade social são fenômenos que impactam homens e mulheres de diferentes maneiras. Os papéis sociais para meninas e mulheres frequentemente as tornam mais vulneráveis e as expõem à violência e às violações de direitos. Assim, a proposta do Plan International Brasil foi elaborada para considerar, em todas as ações, os riscos, dinâmicas e necessidades específicas das meninas refugiadas e daquelas em situação de vulnerabilidade social. No Brasil, estima-se que existam 2 milhões de casos de Transtornos do Espectro Autista (TEA). Não há dados oficiais, apenas uma estimativa baseada em números internacionais. E o número tende a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos (ONDH) anunciou um crescer, não necessariamente pelo aumento de 9% nas queixas respondidas pelo Dial 180 (um canal nacional para denunciar violações de direitos humanos)casos, mas pela crescente eficiência no diagnóstico. No dia 23 de marçoentanto, a Justiça do Rio de Janeiro registrou um aumento de 50% nos casos de violência doméstica durante o período de confinamento. A maioria das pessoas que buscaram ajuda da justiça são mulheres vítimas de violência e o fato mais preocupante é que não podemos ter uma dimensão precisa da violência doméstica por ela ainda ser subnotificada. Embora crianças e adolescentes não estejam no grande problema para esse grupo de risco de complicações sérias devido ao Covid-19, eles estão em risco de serem transmissores, e é por isso que as escolas estão fechadas em todos os estados do Brasil. As escolas privadas têm fornecido apoio on-line para que seus alunos continuem os estudos em casa, mas no setor público, onde as crianças mais pobres e vulneráveis estudam, a realidade não é a mesma. Isto tende a ampliar ainda mais as lacunas sociais e econômicas. As escolas estão totalmente fechadas desde março de 2020, assim como outros serviços diminuíram sua capacidade de atendimento, como os Centros de Referência de Assistência Social (CRAS e CREAS). Enquanto isso, meninas e meninos estão sob maior risco de sofrerem abuso sexual, exploração e violência doméstica e comunitária, e acidentes domésticos. Para as crianças com deficiências, além dos riscos de violência e abuso, a interrupção de seus tratamentos de saúde pode ser um obstáculo ao seu desenvolvimento durante o período de isolamento - sem mencionar a possível dificuldade dos serviços públicos em comprar equipamentos de proteção individual. O aprofundamento das desigualdades sociais causadas pela pandemia apresenta maiores riscos para este grupo alvo pessoas e suas famílias, tais como falta ao menos no Brasil, é justamente o diagnóstico: apenas 10% são diagnosticados. Um estudo revisou os artigos publicados sobre Autismo no Brasil e constatou que ocorre uma grande peregrinação de renda mínima famílias a hospitais e insegurança alimentar, abandono escolar e maior exposição à violência consultas a vários profissionais de gênero e violação dos direitos fundamentaissaúde para a obtenção do diagnóstico. As ações propostas pelo Projeto Aprender e Proteger dialogam com a necessidade de garantir acesso à informação e educação formal para meninas; com a promoção de condições mínimas de subsistênciaXxxxx et al demonstrou que no Brasil, o fornecimento de recursos para alimentação e custos escolares; e a qualificação de profissionais diagnóstico durante os anos pré-escolares é ainda muito raro. Outro estudo identificou queixas em torno da rede insuficiência de serviços de proteçãosaúde de uma forma geral e a respeito da inadequação dos serviços já́ oferecidos, ou seja, a percepção de que falta tratamento para os autistas mistura-se à observação de que os tratamentos oferecidos no Sistema Único de Saúde (SUS) estão longe de serem adequados. Para auxiliar na identificação precoce do TEA, o Ministério da Saúde desenvolveu uma tabela com indicadores do desenvolvimento infantil e de sinais de alerta. Apesar disso, observa-se que a decisão terapêutica e a postergação diagnóstica ainda são fontes de estresse para os parentes e cuidadores da criança com TEA e induz a um sentimento de impotência e desesperança por parte dos pais. O fortalecimento Governo do Estado de São Paulo, por iniciativa conjunta das habilidades Secretarias de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência e da Saúde, elaborou em 2013 um Protocolo do Estado de São Paulo de Diagnóstico, Tratamento e Encaminhamento de Pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) a fim de difundir, de forma simples, informações sobre TEA, da importância do diagnóstico precoce bem como ser um instrumento norteador das meninas é o primeiro passo para combater a violência baseada no gênero e promover os direitos das meninas. O acesso à informação e a compreensão de seu lugar no mundo são elementos fundamentais de empoderamento das populações minoritárias e têm o potencial de promover mudanças de vida definitivas e positivas para as meninas em todo o mundopráticas nesta área. A Plan International Brasil opera sob Secretaria de Saúde da Prefeitura Municipal de Santos investiu na modernização estrutural e tecnológica para melhoria da assistência às pessoas com TEA, com foco nas crianças e adolescentes, no CENTRO DE REABILITAÇÃO E ESTIMULAÇÃO DO NEURODESENVOLVIMENTO (CREN) , com previsão de inauguração dos novos espaços no primeiro trimestre de 2020. Conforme Portaria GM-MS nº 793 de 24 de abril de 2012, os serviços de reabilitação intelectual compõem a perspectiva Rede de que Cuidados à Pessoa com Deficiência e devem dispor de instalações físicas e de uma equipe multiprofissional devidamente qualificada e capacitada para a promoção da igualdade prestação de gênero só é possível quando as meninas assistência especializada, constituindo-se tornam protagonistas como referência na manutenção do cuidado e de sua própria históriacapacidade funcional. Neste sentido o CENTRO DE REABILITAÇÃO E ESTIMULAÇÃO DO NEURODESENVOLVIMENTO ( CREN) caminha com o foco de tornar-se um serviço de reabilitação/habilitação para pessoas com deficiência intelectual e com TEA, com competências que irá garantir linhas de cuidado em saúde, nas quais sejam desenvolvidas ações voltadas para o desenvolvimento de habilidades singulares no âmbito do projeto terapêutico, particularmente voltadas à cognição, linguagem e condições para exercer seus direitos de crescer e viver livres da violência, ter suas vozes ouvidas e respeitadas e ter a liberdade de decidir sobre suas próprias vidassociabilidade.
Appears in 1 contract
Samples: Termo De Cessão De Uso, Por Prazo Determinado, De Bem Imóvel