Hidrogeologia Cláusulas Exemplificativas

Hidrogeologia. As principais unidades hidrogeológicas brasileiras são descritas por CPRM, 2008, que aglutina uni- dades geológicas diversas em domínios hidrogeológicos principais. Na Figura 5, é apresentado o mapa de domínios hidrogeológicos do Brasil (CPRM, 2008), com destaque para as unidades 6 (Cristalino), presente no município de Santana de Cataguases, e 4 (Metas- sedimentos/Metavulcânicas), presente nos arredores. Fonte: Adaptado CPRM, 2005.
Hidrogeologia. 15.1 Locação de poço tubular profundo ou obra de captação de água (por unidade)
Hidrogeologia. Para avaliações de cunho hidrogeológico as rochas sedimentares são caracterizadas como porosas, como é o caso dos arenitos do Grupo Serra Grande. No entanto, a condição de elevada silicificação imprime à rocha uma característica distinta, onde as feições de caráter fissural controlam a ocorrência da água subterrânea, ou seja, as fraturas passam a representar o principal meio de acumulo e transferência da água presente no aquífero Serra Grande. Neste contexto, para entender sobre o armazenamento e circulação de água nos aquíferos, é necessário abordar os condicionantes geológicos que permitem inferir caminhos preferenciais de fluxo, possibilitando a elaboração de modelos conceituais. Outras informações relevantes para as avaliações hidrogeológicas se referem aos dados quantitativos da recarga explanados no balanço hídrico elaborado, dados de vazão e nível estático dos poços levantados no cadastro e dados de produção realizados em poços selecionados para execução de teste de vazão. Geologicamente o município de Poranga está representado por rochas sedimentares pertencentes à Bacia do Piauí-Maranhão. Os litotipos são dominantemente arenitos silicificados do Grupo Serra Grande; por vezes recobertos por sedimentos terciários constituídos de areia, argilas e cascalhos e dos sedimentos aluviais quaternários, formados por areias, siltes, argilas e cascalhos, que se distribuem ao longo dos principais cursos d’água que drenam a Sub-bacia. Ainda no contexto geológico do Grupo Serra Grande, ocorrem ainda na área tipos litológicos associados à Formação Tianguá, na porção nordeste do município e Formação Jaicós na porção central estendendo-se para toda a porção oeste, como mostra o Anexo 1 – Prancha Mapa Geológico e Zonas de Alta Vazão. Arenito fino, bege amarelado com grãos esféricos bem selecionados. Exibe intercalações de siltitos, argilitos e folhelhos avermelhados com laminação cruzada. Presença de marcas de onda e estratificação cruzada do tipo espinha de peixe, sugerindo ambiente de sedimentação marinho raso, sujeito a marés.
Hidrogeologia. Conceitualmente, um aquífero é uma formação geológica com suficiente permeabilidade e porosidade interconectada para armazenar e transmitir quantidades significativas de água, sob gradientes naturais (CLEARY, 1989). Nesta região existem basicamente dois tipos de aquíferos: porosos e fraturados. Os aquíferos fraturados, que normalmente sofrem pressões superiores à atmosférica, são contornados por materiais relativamente impermeáveis, e recebem a recarga através da lenta transferência das formações rochosas e sedimentos sobrepostos. A superfície que traduz o nível superior de seus reservatórios é denominada nível piezométrico. Os aquíferos porosos possuem uma superfície freática, que normalmente está em contato direto com a pressão do ar atmosférico. Por isso ao longo da superfície freática, a pressão considerada é a atmosférica. A movimentação vertical desta superfície possui influência direta da pluviosidade, da condutividade hidráulica, do gradiente hidráulico e da cobertura vegetal. A área em estudo, praticamente inserida na sua totalidade sobre sedimentos inconsolidados do período quaternário, compreende uma porção da planície litorânea composta por um antigo ambiente marinho que sofreu soerguimento devido à regressão marinha, tendo sido colmatado por sedimentos continentais sobre cordões arenosos. A presença de sedimentos arenosos e com diferentes teores de argila e silte, além do elevado teor de matéria orgânica em alguns horizontes, amplia a anisotropia do pacote sedimentar. Onde, teoricamente, seria um ambiente homogêneo com a mesma permeabilidade ao longo das 3 dimensões do pacote, há descontinuidades granulométricas, de pressão hidrostática e até mesmo de orientação dos grãos, facilitando o fluxo da água subterrânea numa direção e dificultando em outra. No entanto, mesmo em meio anisotrópico, há um comportamento preferencial do fluxo da água subterrânea na direção Sudoeste (SW), conforme pode ser observado no detalhe do mapa potenciométrico da Figura 07, salientando que o mapa potenciométrico completo está em anexo. Importante salientar que o Mapa Potenciométrico representado na Figura 07 foi elaborado a partir de medições realizadas em Novembro/2012, quando foram realizadas sondagens com trado mecanizado para subsidiar a locação dos poços de monitoramento da qualidade da água subterrânea.
Hidrogeologia. O substrato rochoso da área é representado pelos litotipos do Grupo Chapada Diamantina e por formações superficiais tercio-quaternárias relativas às coberturas detrito-lateríticas e depósitos aluvionares. Esse conjunto litoestrutural conforma sistemas aquíferos fraturados e porosos, respectivamente (SIAGAS, 2017). Uma parcela das rochas do Grupo Chapada Diamantina apresenta condutividade hidráulica muito baixa, da ordem de 10-7 a 10-10 m/s (CRUZ, 2008).
Hidrogeologia. A caracterização da Hidrogeologia da Ilha de Santa Catarina é representada neste trabalho pelas pesquisas e pelo Mapa Hidrogeológico da Ilha de Santa Catarina, escala 1:50.000 de Xxxxxx Xx (1999 e 2005) (FIG 8). A descrição detalhada por UTP estão presentes no APENDICE A. Do ponto de vista hidrogeológico, os depósitos sedimentares em Florianópolis são exemplos típicos de formações geológicas permeáveis e com porosidade capazes de acumular e armazenar grande quantidade de água de boa qualidade. No Município de Florianópolis há basicamente dois tipos de aquíferos, o Sistema Aquífero Cristalino, Fraturado e o Sistema Aquífero Sedimentos Inconsolidados. Conforme o trabalho de Xxxxxx Xx. (1999), as diferentes cores presentes no Mapa Hidrogeológico (FIGURA 8) representam os aqüíferos e a vazão média possível de ser obtida para poços perfurados na unidade referente.
Hidrogeologia. 9. Exploração de águas subterrâneas.
Hidrogeologia. Como observado em Machado & Xxxxxxx (2005), o poço tubular profundo será alocado no contexto do no Sistema aquífero Serra Geral I (Fig. 3). Tal unidade possui aquíferos livres a semiconfinados de extensão regional, com porosidade por faturamento, descontínuo heterogêneo e anisotrópico. Os aquíferos são associados a derrames vulcânicos básicos e ácidos, localmente muito vulneráveis. Possuem baixo risco à contaminação na áreas rurais e médio risco nas áreas urbanas. As vazões captadas por poços bem construídos variam entre 5,0 e 40,0 m³/h. Esta zona aquífera caracteriza-se por apresentar água com qualidade química boa para todos os fins: abastecimento doméstico e público, agrícola e industrial. O valor TSD geralmente é inferior a 500 mg/L.

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