Hidrogeologia. As principais unidades hidrogeológicas brasileiras são descritas por CPRM, 2008, que aglutina uni- dades geológicas diversas em domínios hidrogeológicos principais. Na Figura 5, é apresentado o mapa de domínios hidrogeológicos do Brasil (CPRM, 2008), com destaque para as unidades 1 (Formações Cenozóicas) e 6 (Cristalino), presentes no município de Sil- veirânia. Fonte: Adaptado CPRM, 2005.
Hidrogeologia. A caracterização hidrogeológica da região de Espumoso é apresentada com base no Mapa Hidrogeológico do Brasil ao Milionésimo (SGB, 2023). Nele, a região de Espumoso, que é abrangida pela unidade estratigráfica aflorante da Formação Serra Gera e subjacente da Formação Botucatu, é definida como aquíferos fissurais, que são aqueles formados entre fraturas do subsolo rochoso. Ainda de acordo com o Mapa Hidrogeológico do Brasil ao Milionésimo, a litologia das unidades estratigráficas é apontada como basalto seguido de Xxxxxx e Quartzo- Arenito com espessura variando de alta (a partir de 100 m) a muito alta (acima de 500 m). Desta forma, o aquífero é caracterizado como unidade fraturada de produtividade de baixa a moderada. A Figura 8 apresenta o mapa hidrogeológico. Figura 6 – Mapa hidrogeológico. Fonte: SBG (2023) apud PMSB (2018).
Hidrogeologia. O substrato rochoso da área é representado pelos litotipos do Grupo Chapada Diamantina e por formações superficiais tercio-quaternárias relativas às coberturas detrito-lateríticas e depósitos aluvionares. Esse conjunto litoestrutural conforma sistemas aquíferos fraturados e porosos, respectivamente (SIAGAS, 2017). Uma parcela das rochas do Grupo Chapada Diamantina apresenta condutividade hidráulica muito baixa, da ordem de 10-7 a 10-10 m/s (CRUZ, 2008).
Hidrogeologia. Como observado em Machado & Xxxxxxx (2005), o poço tubular profundo será alocado no contexto do no Sistema aquífero Serra Geral I (Fig. 3). Tal unidade possui aquíferos livres a semiconfinados de extensão regional, com porosidade por faturamento, descontínuo heterogêneo e anisotrópico. Os aquíferos são associados a derrames vulcânicos básicos e ácidos, localmente muito vulneráveis. Possuem baixo risco à contaminação na áreas rurais e médio risco nas áreas urbanas. As vazões captadas por poços bem construídos variam entre 5,0 e 40,0 m³/h. Esta zona aquífera caracteriza-se por apresentar água com qualidade química boa para todos os fins: abastecimento doméstico e público, agrícola e industrial. O valor TSD geralmente é inferior a 500 mg/L.
Hidrogeologia. 15.1 Locação de poço tubular profundo ou obra de captação de água (por unidade)
Hidrogeologia. Conceitualmente, um aquífero é uma formação geológica com suficiente permeabilidade e porosidade interconectada para armazenar e transmitir quantidades significativas de água, sob gradientes naturais (CLEARY, 1989). Nesta região existem basicamente dois tipos de aquíferos: porosos e fraturados. Os aquíferos fraturados, que normalmente sofrem pressões superiores à atmosférica, são contornados por materiais relativamente impermeáveis, e recebem a recarga através da lenta transferência das formações rochosas e sedimentos sobrepostos. A superfície que traduz o nível superior de seus reservatórios é denominada nível piezométrico. Os aquíferos porosos possuem uma superfície freática, que normalmente está em contato direto com a pressão do ar atmosférico. Por isso ao longo da superfície freática, a pressão considerada é a atmosférica. A movimentação vertical desta superfície possui influência direta da pluviosidade, da condutividade hidráulica, do gradiente hidráulico e da cobertura vegetal. A área em estudo, praticamente inserida na sua totalidade sobre sedimentos inconsolidados do período quaternário, compreende uma porção da planície litorânea composta por um antigo ambiente marinho que sofreu soerguimento devido à regressão marinha, tendo sido colmatado por sedimentos continentais sobre cordões arenosos. A presença de sedimentos arenosos e com diferentes teores de argila e silte, além do elevado teor de matéria orgânica em alguns horizontes, amplia a anisotropia do pacote sedimentar. Onde, teoricamente, seria um ambiente homogêneo com a mesma permeabilidade ao longo das 3 dimensões do pacote, há descontinuidades granulométricas, de pressão hidrostática e até mesmo de orientação dos grãos, facilitando o fluxo da água subterrânea numa direção e dificultando em outra. No entanto, mesmo em meio anisotrópico, há um comportamento preferencial do fluxo da água subterrânea na direção Sudoeste (SW), conforme pode ser observado no detalhe do mapa potenciométrico da Figura 07, salientando que o mapa potenciométrico completo está em anexo. Importante salientar que o Mapa Potenciométrico representado na Figura 07 foi elaborado a partir de medições realizadas em Novembro/2012, quando foram realizadas sondagens com trado mecanizado para subsidiar a locação dos poços de monitoramento da qualidade da água subterrânea.
Hidrogeologia. A localidade Portão I situa-se sobre o Sistema Aquífero Serra Geral II.
Hidrogeologia. Perímetro urbano do município e sua evolução.
Hidrogeologia. Sistema Aquífero Serra Geral II Sistema Aquífero Guarani
Hidrogeologia. 9. Exploração de águas subterrâneas.