Infra-Estrutura de Energia e Transporte Cláusulas Exemplificativas

Infra-Estrutura de Energia e Transporte. “As empresas brasileiras têm hoje, em seus fornos, uma capacidade instalada de cerca de 650 MW. A produção própria de energia corresponde a menos de 5% dessa capacidade”. No período 1998 a 2007, o consumo de energia elétrica na indústria de ferroligas cresceu à taxa de 3,2% a.a., de 5,7 milhões MWh, para 7,6 milhões MWh. A energia elétrica participa com 35% dos custos de produção, sendo “o principal insumo utilizado para a produção de ferroligas”. Considerando-se a expansão da atual capacidade instalada de 1,3 milhões t/ ano para 2 milhões t/ ano, em 2030, o consumo de energia deverá se situar em 11 milhões de MWh/ ano. “As tarifas de energia no Brasil nos últimos 20 anos subiram muito acima das praticadas nos principais países concorrentes do Brasil no mercado internacional de ferroligas”.
Infra-Estrutura de Energia e Transporte. Eficiência energética: Apoio governamental no estabelecimento de um programa de estímulo a eficiência energética de forma a diminuir os gastos de produção”.
Infra-Estrutura de Energia e Transporte. “Em 2008, o porto de Vitória, ... continuou liderando as exportações brasileiras de rochas ornamentais. ... Contudo, ... os portos do estado do Rio de Janeiro estão incrementando sua participação.” É necessário “adequar o complexo portuário de Vitória, para operações de carga de rochas ornamentais”. É necessário “melhorar a oferta de navios e containers, para produtos de rochas ornamentais, principalmente nos portos do Espírito Santo e Rio de Janeiro”.
Infra-Estrutura de Energia e Transporte. “A demanda de energia elétrica se restringe ao acionamento dos equipamentos de beneficiamento. Na lavra predomina o uso do óleo diesel e na calcinação predomina a lenha”. Na operação de calcinação verificam-se os seguintes consumos específicos de energia por tonelada de gesso: i) Eletricidade; 0,26 kWhora/ t; ii) Óleo diesel: 0,64 l/ t; iii) Lenha: 0,25 t/ t; iv) Coque: 22,6 t/ t; e v) Óleo BPF: 0,0036 t/ t. “Na Espanha, um dos grandes produtores mundiais … verifica-se um consumo unitário próximo a 1 kwh/ t de gipsita”.
Infra-Estrutura de Energia e Transporte. “O consumo de energia elétrica é ... de 50 kWh/ t de fibro-cimento ... (11 tep/ t), e participa com ... 3% do custo de produção. O setor de fibro-cimento com crisotila consumiu 22 milhões de tep em 2008”. “Os custos logísticos têm um impacto acentuado no preço ao consumidor final ...”.
Infra-Estrutura de Energia e Transporte. “Um programa de melhoria da eficiência energética resultou na instalação de um turbo gerador na unidade de Arembepe, o qual supre 20% da energia demandada, com diminuição de 13% do consumo de energia. “Com o objetivo de atenuar o grande consumo de energia requerido pelo processo Kroll (1,7 vezes maior que o necessário para a produção de alumínio), estão em desenvolvimento procedimentos de eletrólise com sais fundidos”.
Infra-Estrutura de Energia e Transporte. “O consumo de energia é diferente para cada tipo de gema. Salvo exceções, o consumo de energia não é controlado pelas poucas empresas legalmente constituídas e muito menos nos garimpos, onde a maioria das gemas são extraídas”.
Infra-Estrutura de Energia e Transporte. “O consumo energético para o tratamento de cascalhos diamantíferos quer de origem kimberlítica ou de origem aluvionar, é semelhante, sendo um pouco maior para os de origem kimberlítica face à necessidade muitas vezes de se triturar os blocos de rocha intemperizada, que podem envolver diamantes”. “Operações aluvionares oscilam em torno de 1,2 KW h/tonelada enquanto em operações kimberlíticas oscilam em torno de 1,6 KW h/tonelada”. “O combustível principal usado nas operações quer sejam de pequeno médio ou grande porte é o óleo diesel. Algumas plantas de tratamento já usam a energia elétrica da rede pública”.
Infra-Estrutura de Energia e Transporte. “Segundo o DNPM (RAL/ 2009), o consumo médio de energia para o envase de água mineral ou potável de mesa é de 0,035 kWh/ano/L, para empresas que não utilizam equipamentos Injetores/Sopradores, Sopradores e Transportador por ar”. “Já o consumo médio das empresas, que além do processo de envase possuem os equipamentos Injetores/Sopradores, é 10 vezes maior (0,35 kWh/ano/L), devido à necessidade do equipamento trabalhar a elevadas temperaturas, bem como pela necessidade de resfriamento rápido, para que a embalagem possa adquirir a resistência necessária para o seu transporte até a linha de enxágüe e envase”. “Com a intenção de reduzir custos ... de energia, muitas empresas vêm implantando geradores a óleo diesel, para uso principalmente em horários de pico”.
Infra-Estrutura de Energia e Transporte. “Quanto aos aspectos energéticos relacionados à redução - seja pela rota do forno elétrico (FEA) ou pela rota do alto forno a carvão mineral / coque (BOF) - o CGEE assinala que no Brasil, assim como no restante do mundo, o consumo de energia e a emissão de CO2 são questões ... acopladas na siderurgia”. “Tendo em vista a baixa possibilidade de contrair o consumo de energia e a emissão de gás de efeito estufa, nas rotas convencionais de produção de aço - existe hoje um entendimento quase consensual de que contrações acentuadas só poderão ocorrer com a adoção de novas tecnologias de redução”. “No que se refere à questão do transporte, assinala-se que as vias rodoviárias e ferroviárias - de ligação das siderúrgicas às fontes de minério, ao mercado consumidor e aos portos para recebimento do carvão mineral e escoamento dos produtos siderúrgicos - estão hoje relativamente adequadas aos atuais volumes deslocados”. “A expansão da produção siderúrgica para 80 milhões t, em 2030, exigirá modernização dos atuais sistemas de transporte, assim como novas construções para adequar a logística às demandas futuras. Por outro lado, as perspectivas de novas unidade siderúrgicas nos estados da região Norte e Nordeste, também exigirão novas infra-estruturas de transporte”. Cabe também assinalar “a possibilidade de ligação ferroviária com o Oceano Pacífico - vislumbrada mediante o possível projeto consorciado entre a VALE, Rio Tinto Mineração, Cargill, Odebrecht, Braskem, Ferrovia Oriental da Bolívia e Brasil Ferrovias - com extensão de 4,2 mil km, tendo, como um dos maiores atrativos, o aumento do intercâmbio com a China”.