ASSUNTO:MEMORIAL DESCRITIVO
ASSUNTO:MEMORIAL DESCRITIVO
PROPRIETÁRIO:Prefeitura Municipal de Quatro Barras
ASSUNTO:Construção de RECEPTIVO DE ITUPAVA
ÍNDICE
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS 05
1.1 OBJETIVO 05
1.2 DESCRIÇÃO DOS PROJETOS 05
1.3 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS PELO PROJETO 05
1.4 PLANEJAMENTO DAS OBRAS 05
1.5 SERVIÇOS QUE DEVERÃO SER CONSIDERADOS 05
1.6 NORMAS GERAIS 05
1.6.1 MATERIAIS 05
1.7 CONTROLES TECNOLÓGICOS 05
1.8 VERIFICAÇÕES E ENSAIOS 05
1.9 AMOSTRAS 05
1.10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA 06
1.11 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA DO CREA 06
1.12 LIGAÇÕES E INTERLIGAÇÕES DE ABASTECIMENTO PREDIAL 07
2. SERVIÇOS INICIAIS 07
2.1 INSTALAÇÃO DA OBRA 07
2.2 LIMPEZA DO TERRENO 09
2.3 MOVIMENTO DE TERRA E DRENAGEM 09
2.4 LOCAÇÃO DA OBRA 09
3. INFRAESTRUTURA 08
4. SUPRAESTRUTURA 08
4.1 ESTRUTURADECONCRETO 08
4.1.1 ARMADURAS 08
4.1.2 .FORMAS 08
4.1.3 CONCRETO ARMADO 09
5. IMPERMEABILIZAÇÃO 09
5.1 IMPERMEABILIZAÇÃO DE BALDRAMES 09
5.2 IMPERMEABILIZAÇÃO DE PISOS DE ÁREAS ÚMIDAS 09
6. ALVENARIA 10
6.1 ALVENARIA DE VEDAÇÃO 10
6.1.1 MATERIAIS 10
6.1.2 MARCAÇÃO 10
6.1.3 ASSENTAMENTO 10
6.1.4 SERVIÇOS 10
6.1.5 VERGAS 11
7. REVESTIMENTO DE PISOS 11
7.1 PISOS INTERNOS 11
7.1.1 LASTRO DE CONTRA-PISO 11
7.1.2 REGULARIZAÇÃO DE BASE 11
7.1.3 ACABAMENTOS DE PISOS INTERNOS 11
7.1.4 SOLEIRAS, RODAPÉS E PEITORIS 11
8. REVESTIMENTOS DE PAREDES 12
8.1 PAREDES INTERNAS EM ALVENARIA 12
8.1.1 CHAPISCO 12
8.1.2 EMBOÇO/REBOCO 12
8.1.3 ACABAMENTOS DE PAREDES INTERNAS 13
8.2 REVESTIMENTODEPAREDES EXTERNAS 14
8.2.1 CHAPISCO 15
8.2.2 EMBOÇO/REBOCO 15
9. REVESTIMENTOS DE FORRO 15
9.1 TIPOLOGIA 15
10. COBERTURA 15
10.1 TELHAS 15
11. PINTURA 16
11.1 PINTURA INTERNA 16
11.2 PINTURA EXTERNA 16
12. DIVISÓRIAS 17
13. ESQUADRIAS 17
13.1 PORTAS 17
13.2 FERRAGENS 17
13.2.1 FECHADURA TIPO EXTERNA (COM CILINDRO) 18
13.2.2 FECHADURAS TIPO “SERRALHEIRO” 18
13.2.3 FECHADURAS TIPO LIVRE/OCUPADO 19
14. ESQUADRIAS METALICAS 19
15. VIDRAÇARIA 19
15.1 REFERENCIAS GERAIS 19
15.2 VIDRO MINI BOREAL 19
15.3 VIDRO COMUM 19
15.4 ESPELHOS 19
16. EQUIPAMENTOS -IMPLANTAÇÃO 19
17. PAISAGISMO 21
17.1 PREPARO DO SOLO 21
17.2 GRAMADOS 21
17.3 CONDIÇÕES GERAIS 21
18. PROJETOS COMPLEMENTARES 22
18.1 PROJETOELÉTRICO 22
18.1.1 GENERALIDADES DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 22
18.1.2 DO PROJETO 22
18.1.3 RESPONSABILIDADE DA EMPREITEIRA 22
18.2 PROJETO HIDRÁULICO 22
18.2.1 OBJETIVO 22
18.2.2 INSTALAÇÃO DE ÁGUA 22
18.2.2.1 CONDIÇÕES GERAIS 23
18.2.2.2 NORMAS 23
18.2.3 ABASTECIMENTO 23
18.2.3.1 ÁGUA POTÁVEL 23
18.2.3.2 FONTES ALTERNATIVAS 23
18.2.3 RESERVATÓRIOS 23
18.2.4 VAZÃO 23
18.2.5 VELOCIDADE 24
18.2.6 DIMENSIONAMENTO DA REDE 24
18.2.7 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE (*) 24
18.2.8 PRESSOES MINIMAS 24
18.2.9PERDAS DE CARGAS 24
18.2.10 ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇOS 25
18.2.10.1 TUBULAÇÃO 25
18.2.10.2 JUNTAS 25
18.2.10.3 RESERVATÓRIO DE ÁGUA 25
18.2.10.4 TESTE DE ESTANQUEIDADE 25
18.2.10.5 PINTURA DA TUBULAÇÃO 26
18.2.10.6 PROTEÇÃO TUB ÁGUA 26
18.2.10.7 SUPORTES PARA TUBOS 26
18.2.10.8 RECOBRIMENTO DA TUBULAÇÃO 26
18.2.10.9 LIGAÇÃO DOS APARELHOS SANITÁRIOS 26
18.2.10.10 UNIFORMIDADE DAS INSTALAÇÕES 26
18.2.11 ESPEFICAÇÃO DE MATERIAIS 27
18.3 INSTALAÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO 28
18.4 ÁGUAS PLUVIAIS 28
19. SERVIÇOS COMPLEMENTARES E ENTREGA DA OBRA 30
20. LIMPEZA 30
21. CONSIDERAÇÕES FINAIS 31
1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS
1.1 OBJETIVO
O presente memorial visa dar subsídios e esclarecimentos técnicospara construção de uma edificação denominada RECEPTIVO DE ITUPAVA, Município de Quatro Barras:
1.2 DESCRIÇÃO DE PROJETOS
1.2.1 PROJETOS DE ARQUITETURA
1.2.2 PROJETOS COMPLEMENTARES
1.2.3 PROJETO DE INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
1.2.4 PROJETO DE LOCAÇÕES ELÉTRICAS
1.3 RESPONSÁVEIS TÉCNICOS - PROJETOS
- PROJETO DE ARQUITETURAE COMPLENTARES
Eng. XXXXXXXX XXXXXXXXX CREA 71120-D
1.4 PLANEJAMENTO DAS OBRAS
As obras serão executadas de acordo com o cronograma de execução, devendo a CONTRATADA, sob a coordenação da Fiscalização, definir um plano de obras coerente com os critérios de segurança.
A construção deve seguir todos os procedimentos de segurança, tanto para os Funcionários, transeuntes e demais pessoas envolvidas no processo.
1.5 SERVIÇOS QUE DEVERÃO SER CONSIDERADOS:
. Movimentação de Terra;
. Fundações;
. Estruturas de Concreto
. Coberturas;
. Instalações Elétricas
. Hidrosanitárias
. Alvenarias
. Revestimentos de paredes, pisos e forros;
1.6 NORMAS GERAIS
1.6.1 MATERIAIS
Todos os materiais a serem empregados deverão obedecer às especificações dos projetos e deste memorial. Na comprovação da impossibilidade de adquirir e empregar determinado material especificado deverá ser solicitada sua substituição, a juízo da fiscalização e aprovação do autor do projeto.
Há a possibilidade de substituição de materiais especificados por outros equivalentes, desde que o novo material proposto possua, comprovadamente, equivalência nos itens qualidade, resistência, aspecto e preço, a juizo da fiscalização.
1.7 CONTROLES TECNOLÓGICOS
A CONTRATADA se obrigará a efetuar todo e quaisquer controle tecnológico dos elementos utilizados na obra, sempre que solicitada pela fiscalização.
1.8 VERIFICAÇÕES E ENSAIOS
A CONTRATADA se obrigará a verificar e ensaiar os elementos da obra ou serviço onde for realizado processo de impermeabilização, a fim de garantir a adequada execução da mesma.
1.9 AMOSTRAS
A CONTRATADA deverá submeter à apreciação da Fiscalização, amostras dos Materiais e/ou acabamentos a serem utilizados na obra, podendo ser danificadas no processo de verificação. as expensas da contratada.
1.10 ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Até o recebimento definitivo da obra ou serviço, a CONTRATADA deverá fornecer toda a assistência técnica necessária à solução das imperfeições detectadas na vistoria final, bem como as surgidas neste período, independente de sua responsabilidade civil.
1.11 ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA DO CREA
A CONTRATADA deverá apresentar ART do CREA referente à execução da obra ou serviço, vinculada a ART de autoria de Projeto, com a respectiva taxa recolhida, no ato da emissão da Ordem de Serviço.
Ao final dos serviços, deverá a Contratada requerer junto ao INSS, a CND Certidão Negativa de Débitos, sob pena de retenção da última parcela de pagamento.
1.12 LIGAÇÕES E INTERLIGAÇÕES PREDIAIS
Até o término da obra ou serviço, a CONTRATADA deverá providenciar as
ligações definitivas de água, energia elétrica e demais instalações interligadas, se forem e se fizerem necessárias, a juizo da fiscalização.
2. SERVIÇOS INICIAIS
O projeto deverá ser executado dentro das normas de construção e obedecendo aos desenhos e detalhes dos projetos, normas da ABNT, bem como seguindo as presentes especificações, as quais complementam os detalhes de desenho do projeto arquitetonico. Os serviços não aprovados, ou que se apresentarem defeituosos em sua execução, serão demolidos e reconstruídos por conta exclusiva da CONTRATADA. Os materiais que não satisfizerem às especificações, ou forem julgados inadequados, serão removidos do canteiro de serviço dentro de quarenta e oito horas a contar da determinação da Fiscalização.
Todo Empreiteiro, ao apresentar o preço para esta construção, concorda que:
. Está ciente de que as recomendações constantes das presentes especificaçõesprevalecem sobre os desenhos decorrentes de alterações introduzidas;
. as descrições ora emanadas prevalecem sobre os itens constantes em planilha referencial e quantitativa, e complementam eventuais omissões de outros documentos.
. Não teve dúvidas na interpretação dos detalhes construtivos, de projetos e seus elementos.
. Tem conhecimento do local e das condições existentes para a realização das obras e demais condições que norteiam a boa execução segundo as normas em vigor.
2.1 INSTALAÇÃO DA OBRA
Fica a cargo exclusivo da CONTRATADA todas as providências e despesas correspondentes às instalações provisórias da obra, compreendendo o aparelhamento, maquinário e ferramentas necessárias à execução dos serviços contratados, bem como: andaimes, tapumes, cercas, instalações provisórias de sanitários, eletricidade, água, etc. A CONTRATADA deverá instalar em local visível as placas da obra, de acordocom as exigências de normas do CREA.
2.2 LIMPEZA DO TERRENO
A CONTRATADA procederá à limpeza do terreno destinado à construção, removendo qualquer detrito nele existente, procedendo inclusive, o eventual destocamento. Deverá retirar, com a devida atenção técnica toda e quaisquer interferenciafisica superficial ou subterranea que incida sobre a locação e desenvolvimento das obras,inclusive eventuais tubulações, redes, aterramentos e outros. Igualmente, providenciará a retirada periódica do entulho que se acumular no recinto dos trabalhos, durante a execução da obra,mantendo sempre a obra limpa.
2.3 MOVIMENTO DE TERRA E DRENAGEM
Será feito o movimento de terra necessário para se obter um perfil de superfície adequado à execução da obra, conforme cotas minimas estabelecidas em cada edificação/projeto, ou seja, minimo de 1,00 (um) metro - acima do meio fio/rodovia frontal para P.A. - piso acabado, observando-se ainda as cotas para rede de esgotos e drenagens, a critério e confirmação empresa executora das obras.
O aterro que se fizer necessário, para execução primária da base de concreto simples, será executado com material apropriado em camadas de 20,00cm de altura, molhadas e fortemente compactadas. Deverá ser executada a drenagem necessária para vias de transito entre os blocos, calçadas com escoamento solidário para a partefrontal e mais baixa do terreno. A responsabilidade do perfeito funcionamento das redes e estabelecimento das cotas é da empresa executora, que deverá manifestar discordancia ao autor do projeto e fiscalização, previamente, antes da emissão da Ordem de Serviço, sob pena de estar integralmente responsabilizado por todos seus resultados.
2.4 LOCAÇÃO DA OBRA
Feita a limpeza do terreno e o movimento de terra, será procedida pela construtora à locação da obra, que deverá obedecer rigorosamente às indicações do projeto dearquitetura quanto a sua forma, tipologia e caracteristicas. A Firma será responsável por qualquer erro de alinhamento e/ou nivelamento.
A fiscalização conferirá, fazendo os ajustes que forem necessários, liberando o prosseguimento das obras.
3. INFRAESTRUTURA
Será de integral responsabilidade da CONTRATADA o reconhecimento de solo a fim de assegurar a execuçãode toda parte construtiva, quedeverão ser executadas de acordo com as normas técnicas cabiveis.
A execução das fundações deverá atender a NBR 6122 e correlatas. A empreiteira responsavel pela execução deverá fornecer e executar:
. Escavação e execução das sapatas corridas e brocas armadas;
. Escavação manual de terra e apiloamento
. Vigas baldrames e sapatas / blocos de fundação;
. Muros de arrimo e contenções;
. Caixas de concreto armado para redes de águas pluviais e esgoto.
4. SUPRAESTRUTURA
A empresa executora deverá analisar e endossar todos os projetos, passando a ter total ciência das responsabilidades pelos procedimentos adotados, ou indicar na proposta alternativa de execução todos os pontos de discordância ou sugestões para correção do referido projeto, a juizo da fiscalização. Observar em todos os ítens as Normas Brasileiras aplicáveis, quanto a execuçãoda obra, utilizando mão-de-obra e materiais adequados.
O executante deverá, em caso de modificações, alterações ou ajustes de obra, solicitar anuência do autor do projeto, a juizo da fiscalização.
4.1 ESTRUTURA DE CONCRETO
4.1.1 ARMADURAS
As armaduras serão executadas por mão de obra especializada sob os cuidadosde mestre armador e ocuparão exatamente as posições indicadas em projeto.
Deverão ser utilizados espaçadores que garantam os cobrimentos indicados, ou seja, 4 cm para os elementos de fundações e 3,0 cm para os demais níveis.
As amarras serão feitas com arame recozido n. 18 e 16 AWG.
Os cobrimentos nominais e mínimos estão sempre referidos à superfície da armadura externa, em geral à face externa do estribo.
4.1.2 FORMAS
As formas deverão ser executadas de acordo com as plantas respectivas. As dimensões deverão ser verificadas para que se tenha certeza de que elas correspondam exatamente às que deverão moldar. Nas extremidades dos pilares serão deixadas aberturas para limpeza. As formas deverão ser executadas de modo a oferecer resistência à carga proveniente do concreto que nelas será lançado, à carga de ferragem e as sobrecargas eventuais, durante o período da construção.
4.1.3 CONCRETO ARMADO
A argamassa para o concreto poderá ser comprada pronta usinada ou feita na obra. A mistura será sempre feita com cuidado, na proporção adequada, em local e máquinas apropriadas. Serão sempre utilizados materiais de qualidade comprovada.
Os concretos usinados deverão ser de procedência aprovada pela Fiscalização, limpos, uniformes, de traço conhecido e verificado.
A colocação de concreto nas formas será feita em camadas horizontais, com rapidez, sendo as diversas camadas comprimidas e vibradas mecanicamente. Antes do lançamento, as formas serão varridas e limpas de toda matéria orgânica que possa prejudicar o concreto. O lançamento deverá ter cuidados para não deformar a armadura. Para aumentar a vedação e facilitar a retirada das formas estas serão molhadasaté a saturação algum tempo antes do lançamento. Nesse caso serão tomadas precauções para garantir a suficiente ligação no reinicio da concretagem. As peças recém fundidas não poderão receber cargas num prazo mínimo de 10 dias.
A retirada dos escoramentos e das formas propriamente ditas será feita sem choque e com os cuidados recomendados. O prazo mínimo para retirada das formas será de 3 dias para as faces laterais de colunas, pilares e vigas.
4.1.4 EUCALIPITO TRATADO
O eucalipto tratado é um tratamento que a madeira recebe, em autoclave, que visa proteger a madeira de cupins, fungos, umidades, apodrecimento e outros agentes que deterioram a madeira. A imunização do eucalipto é feita com CCA (Arseniato de Cobre Cromatado) que é o produto indicado pelas normas técnicas nacionais. Com este produto a madeira eucalipto é imunizada e recebe uma garantia de 15 anos.
5. IMPERMEABILIZAÇÃO
5.1 IMPERMEABILIZAÇÃO DE BALDRAMES
Após a execução das vigas de baldrame, deverá ser feita impermeabilização
com manta asfáltica 3mm visando proteger as paredes das infiltrações, ou seguir a norma ABNT condizente antes de iniciada a construção de alvenaria de elevação.
5.2 IMPERMEABILIZAÇÃO DE PISOS DE ÁREAS ÚMIDAS
Impermeabilização de piso sujeito à umidade de terra com aditivo hidrófugo Será utilizada nos pisos de áreas úmidas.
Serão utilizados os seguintes materiais:
. areia lavada tipo média
. cimento Portland CP II-E-32 ( resistência 32 MPa )
. Aditivo hidrófugo
. Emulsão adesiva para argamassa
Após limpas as superfícies a impermeabilizar, deverão ser arredondados todos os cantos e quinas.
Revestir com argamassa de regularização, traço 1:3 de cimento e areia, caimento 1%, em direção aos ralos, espessura mínima de 2cm, acabamento
desempenado.
A seguir, executar camada de proteção mecânica com argamassa de cimento e areia, traço 1:3, espessura de 3cm.
6. ALVENARIA
6.1 ALVENARIA DE VEDAÇÃO
6.1.1 MATERIAIS
Tijolos cerâmicos maciços com as seguintes características:
. tolerâncias dimensionais: . 3mm;
. desvio de esquadro: . 3 mm;
. empenamento: . 3 mm;
. tijolos cerâmicos para alvenaria aparente maciços, de primeira qualidade.
Assentamento com argamassa pré fabricada, devidamente certificadas e normalizadas, dentro do prazo de validade, de acordo com as recomendações de utilização do fabricante, e corretamente estocadas; argamassa de assentamento mista de cimento, cal virgem e areia traço 1:2:8, em espessura máxima de 1,5cm. As três primeiras fiadas em todas as paredes serão assentadas com argamassa de cimento e areia traço 1:3 com adição de Vedacit ou Sika1 em proporção de 1:15 à água de amassamento.
6.1.2 MARCAÇÃO
Efetuar a marcação de acordo com o projeto de arquitetura, através do assentamento de dois tijolos nas extremidades da parede, partindo do nível dereferência. Os vãos das portas deverão ter folga de 1 cm (0,5cm de cada lado) em relação à medida externa do batente.
6.1.3 ASSENTAMENTO
As argamassas de assentamento, de revestimento e as colantes deverão serpré- fabricadas ou executadas in loco com acompanhamento técnico, de acordo comas normas brasileiras. A sua aplicação deverá ocorrer dentro do prazo de validade e
das recomendações do fabricante (quando pré-fabricadas). O custo deste item fica embutido nos itens alvenaria, revestimento, etc.
As argamassas preparadas deverão ser fornecidas com constância tal que permita a sua aplicação dentro de um prazo que impeça o início de pega. Antes do início doassentamento, limpar com escova de aço, umedecer aspergindo água com uso de broxa, e aplicar chapisco nas regiões de contato da estrutura com a alvenaria. Esperar a cura do chapisco para início do assentamento.
O assentamento terá como referencial os pilares de partida e as linhas esticadas entre os mesmos nos diversos níveis de fiadas, marcadas com utilização de escantilhão (sarrafo graduado). As juntas verticais deverão ter 13.3mm e as juntas verticais deverão ter4.2mm. As juntas verticais deverão ter amarração a meio-tijolo.
A amarração entre paredes deverá ser feita a cada três fiadas, com utilizaçãode duas barras de aço Ø 5,00 mm, CA-60B. Quando existirem paredes junto a áreas a serem impermeabilizadas, utilizartijolo maciço, deixando rebaixo de 3cm para a impermeabilização.
Preferencialmente as tubulações embutidas deverão ser colocadas quando do assentamento dos blocos, evitando-se que a alvenaria sofra impactos quando da abertura dos rasgos.Nas junções com as paredes a contratada deverá executar a correta ligação,através de armação de duas barras deferro de 5mm, comprimento 40 cm, a cada 3 fiadas e utilização. Quando executar o chapiscamento, utilizar telas galvanizadas tipo deployée, em toda a extensão, emambas as faces, para evitar trincas.
Encunhamento da alvenaria: o encunhamento da alvenaria deverá ter entre 2 e4 cm de altura e deverá ser feita 14 dias após o assentamento da alvenaria. Deverá ser utilizada a mesma argamassa do emboço e com aditivo expansor ou utilização de uma mistura de resina PVA (Rhodopás 012 DC) com água, na proporção 1:5, ao invés de água pura.
6.1.4 SERVIÇOS
Executar paredes acabadas conforme projetos anexos e embonecamento dos quadros elétricos e respectiva tubulação.
6.1.5 VERGAS
Vergas: A primeira fiada abaixo das janelas deverá ter vergas preenchidas com concreto armado com duas barras de Ø 5 mm, CA-60, com o comprimento do vão mais 30 cm de cada lado. Na primeira fiada acima dos vãos das portas e das janelas deverão ser colocadas vergas de concreto armado com comprimento igual ao vão mais 30 cm de cada lado, armadas com duas barras de Ø 6.3 mm, aço CA-60.
7. REVESTIMENTO DE PISOS
7.1 PISOS INTERNOS
7.1.1 LASTRO DE CONTRA-PISO
Argamassa seca com consumo mínimo de cimento 350 kg/m3. Lastro de concreto não estrutural de 7cm de espessura, fck mínimo de 9Mpa. Limpeza e preparo da base: Retirada de entulhos, restos de argamassa, e outros materiais. Varrer a base com vassoura dura, até ficar isenta de pó e partículas soltas. Se na base existir óleo, graxa, cola ou tinta, providenciar a completa remoção. Definição de níveis com assentamento de taliscas: A partir do ponto de origem (nível de referência), os níveis de contrapiso deverão ser transferidos com uso de aparelho de nível ou nível de mangueira. Os pontos de assentamento de taliscas deverão estar limpos. Polvilhar com cimento para formação de nata, para garantir a aderência da argamassa. A argamassa de assentamento da xxxxxxx deverá ser a mesma do contrapiso. Posicionamento das taliscas com distância máxima de 3 m (comprimento da régua disponível para o sarrafeamento suficiente para alcançar duas taliscas). As taliscas deverão ter pequena espessura .No dia anterior à execução do contrapiso, a base completamente limpa, deverá ser molhada com água em abundância.
Imediatamente antes da execução do contrapiso, a água em excesso deverá ser removida, e executar polvilhamento de cimento, com auxílio de uma peneira (quantidade de 0.5 kg/m2), e espalhado com vassoura, criando uma fina camada.
Compactar a argamassa com soquetes de madeira, cortar os excessos com régua. Após completadas as mestras, retirar as taliscas e preencher o espaço com argamassa.
Lançar a argamassa, e compactar com energia utilizando-se um soquete de madeira de base 30x30cm e 10 kg de peso.
Sarrafear a superfície com régua metálica apoiada sobre as mestras, até que seja tingido o nível das mestras em toda a extensão.
7.1.2 REGULARIZAÇÃO DE BASE
Executar o acabamento superficial. Para o caso de revestimento em piso cerâmico (nos sanitários e copa), utilizar acabamento desempenado com desempenadeira de madeira, podendo ser necessário borrifar água para facilitar a operação.
7.1.3 ACABAMENTOS DE PISOS INTERNOS Piso Cerâmico PI 4 tam 40x40;
Argamassa de Assentamento: Argamassa colante, classificação ABNT ACI Rejunte: deformável de baixa permeabilidade.
O assentamento e rejunte da cerâmica inclusive largura de juntas deverão ser feitos rigorosamente de acordo com as recomendações dos fabricantes de cerâmica, argamassas e rejuntes.
Recortes das peças deverão ser feitos cuidadosamente, não podendo existir juntas de larguras diferentes. A posição de xxxxx é indicada em projeto.
7.1.4 SOLEIRAS, RODAPÉS E PEITORIS
As soleiras serão em material idêntico ao piso, assentados nos locais onde houver mudança do tipo de piso ou desníveis. A largura do mesmoobedecerá a espessura do marco (batente ou parede).
No local onde o piso for cerâmico e a parede não for revestida de cerâmica, instalar rodapé cerâmico com 7cm de altura no mesmo padrão do piso.
Os peitoris de todas as janelas serão em granito cinza andorinhas na espessurade 2cm com rebaixos e inclinação para pingadeira para o lado externo.
8. REVESTIMENTOS DE PAREDES
8.1 PAREDES INTERNAS EM ALVENARIA
As paredes internas serão mantidas em alvenaria aparente, exceto nos locais indicados em projeto e áreas molhadas, conforme indicações contidas em projeto, para tanto:
8.1.1 CHAPISCO
A argamassa de chapisco deverá ser de cimento e areia grossa úmida, com traço em volume 1:3 e solução aquosa à base de PVA em proporção recomendada pelo fabricante.
Aplicação: Limpar as superfícies a serem chapiscadas. Umedecer a alvenaria. As superfícies de concreto não devem ser umedecidas, exceto quando a umidade relativa do ar for muito baixa. Aplicar utilizando rolo de espuma para pintura texturizada. A quantidade de material deve ser suficiente para cobrir totalmente aalvenaria e o concreto.
8.1.2 EMBOÇO/REBOCO
A argamassa deverá ser pré-fabricada, certificada e normatizada, e utilizadadentro do prazo de validade. O emboço de cada parede só poderá ser iniciado 14 dias após execução da alvenaria e 24 horas após execução do chapisco, depois de embutidas as tubulações elétricas e hidráulicas.
Executar a colocação de taliscas (pedaços de madeira de 15x5 cm ou azulejo cortado), assentados com a mesma argamassa do reboco, distancia das de 1,5 a2,5 m e perfeitamente aprumadas.
Em casos onde o clima esteja excessivamente quente e seco, umedecer as superfícies de alvenaria antes de executar o revestimento. Imediatamente antes da aplicação da argamassa, executar as mestras (guias). Aplicar a argamassa de modo sequencial em trechos contínuos delimitados por duas mestras. Esta aplicação deverá ser feita pela projeção enérgica do material contra a base, de modo a cobrir a área de maneira uniforme e com espessura superior a 30 mm, e compactada com a colher de pedreiro.
Em seguida sarrafear (após esperar atingir o ponto) e desempenar, aguardando-se os intervalos de tempo mínimo, de tal forma que a operação não seja feita com revestimento muito úmido, evitando-se que a evaporação posterior da água em excesso induza o aparecimento de fissuras. O desempeno poderá ser feito com umedecimento através de respingos de brocha saturada em água, evitando-se excesso de pasta que pode ocasionar retração e fissuras.
8.1.3 ACABAMENTOS DE PAREDES INTERNAS Paredes de alvenaria em Geral – alvenaria aparente.
Acabamento com argamassa (reboco), nas indicadas em projeto emassamento e pintura latex conforme tipologia, descrição e cores definidas em projeto.
Paredes dos banheiros, DML e copa serão revestidas por cerâmica nas caracteristicas referendadas em projeto e em rejunte pré-fabricado branco sem areia com e=0,5cm.
9. REVESTIMENTOS DE FORRO
9.1 Forração
Os tetos integralmente constituídos por forro em PVC .
10. COBERTURA
10.1 TELHAS CERAMICAS ESMALTADAS
As telhas de cobertura serão cerâmicas esmaltadas na cor verde, assentadas sobre estrutura de madeira com proteção de manta foil;a inclinação, acabamentos beirais e demais condições devem seguir indicações de projeto.
11. PINTURA
11.1 PINTURA INTERNA
A superfície a ser pintada deverá estar firme, coesa, limpa, sem poeira, sabão, gordura ou mofo. Para limpeza, utilizar solução e água com detergente, e esperar secagem. Tratar as fissuras de até 0,5 mm com aplicação de massa de gesso e cola, na base de 2kg de cola, diluídos em 10l de água e 20kg de gesso onde houver previsão de revestimentos As paredes de alvenaria aparentes, colunas e estruturas devem receber pintura de acordo com a tipologia de seu material, incolor para manutenção das características originais.
11.2 PINTURA EXTERNA
Onde houver indicação de revestimentos deverão ser feitas correções de fissuras e rachaduras com massa acrílica e utilização de tela se necessário e só então aplicar a textura ou pintura especificada.
12. DIVISÓRIAS
As instalações sanitárias terão divisórias nas áreas indicadas em projeto, de acabamento melaminico cor clara, e bancadas e outros elementos deverão receber granito cor cinza andorinhas com espessura de 2cm.
As dimensões obedecerão aos detalhes constantes no projeto arquitetônico,
As pedras devem ser homogêneas e não podem, em hipótese alguma, apresentar fissuras ou trincas, tendo sua fixação nas paredes e no piso feita através de peças metálicas cromadas específicas para o uso.
A estrutura das divisórias será por engastamento no piso e nas paredes de alvenarias no banheiro, e suas interfaces terão reforçocom cantoneiras de aço, com acabamento cromado.
Os granitos serão entregues polidos e impermeabilizados com resina de boa qualidade.
13. ESQUADRIAS DE MADEIRA
13.1 PORTAS
Madeiras: Serão de em chapa de madeira itaúba bem seca, sem nós, ou fendas, não ardida, isenta de carunchos ou brocas. Sobre as chapas deve ser aplicado revestimento melamínico.
Os batentes (marcos), e guarnições (alizares), não poderão apresentar empenamentos, deslocamentos, rachaduras, lascas, desigualdades na madeira, ou outros xxxxxxxx.Xx portas internas deverão ser em chapas laminadas.
13.2 FERRAGENS
Todas as ferragens serão inteiramente novas, em perfeitas condições de funcionamento e de primeira qualidade. A Instalação das ferragens será procedida com particular esmero atentando-se principalmente ao prumo das portas.
Os rebaixos ou encaixes para fechaduras de embutir, dobradiças, chapas, testas, etc., terão a forma das ferragens, não sendo toleradas folgas que exijam emendas, etc. Para o assentamento serão empregados parafusos de qualidade, acabamento e dimensões correspondentes aos das peças que fixarem.
A localização das peças das ferragens nas esquadrias será medida com
precisão, de modo a serem evitadas discrepâncias de posição ou diferença de níveis perceptíveis à vista.
13.2.1 FECHADURA TIPO EXTERNA (COM CILINDRO)
Serão usadas nas portas principais, com exceção das portas de correr, cilindro oval em latão com 2(duas) chaves em latão, complementos em aço inox e acabamento cromado.
13.2.2 FECHADURAS TIPO LIVRE/OCUPADO
Serão usadas nas portas de sanitários, fechaduras padrão ABNT com máquina 45, trinco reversível e lingüeta acionada pela tarjeta livre/ocupado, disco com espelho retangular, uma chave de emergência, complementos em aço inox e acabamento cromado.
14. ESQUADRIAS METÁLICAS
14.1 ESQUADRIAS DE ALUMÍNIO
O conjunto de edificação não prevê instalação de esquadrias metálicas.
15. VIDRAÇARIA
15.1 REFERÊNCIAS GERAIS
Vidro temperado 10mm incolor
15.2 ESPELHOS
Os espelhos serão aplicados nas Instalações Sanitárias, cristal prata com dimensão conforme projeto e 3,00mm de espessura, acabamento filetado. Nos sanitários, o espelho será fixado na parede com parafusos cromados, específicos para esse uso.
A instalação será feita sempre pelo eixo vertical da cuba e a altura de topo aindicada no detalhamento.
16. IMPLANTAÇÃO
A implantação das obras deverá seguir com rigor todas as orientações técnicas definidasem projeto, em conformidade as amarrações relativas de entorno e alinhamentos definidos graficamente, conforme gabarito de eixo-a-eixo oferecido para a finalidade.
17. PAISAGISMO
17.1 PREPARO DO SOLO
As áreas destinadas a receber tratamento vegetal deverão ser capinadas e retiradas os eventuais entulhos existentes. Após este serviço será executado o nivelamento, devendo o solo ficar 15cm abaixo do nível final do gramado ou jardim.
17.3 CONDIÇÕES GERAIS
17.3.1 MÃO DE OBRA
Os serviços deverão ser realizados por empresa especializada, devidamente registrada no CREA, devendo ser efetivada, antes do início das obras, a respectiva Anotação de Responsabilidade Técnica da execução dos xxxxxxxx.Xx conclusão dos serviços, deverá ser fornecido desenho contendo as eventuaismodificações ocorridas.
18. PROJETOS COMPLEMENTARES
18.1 PROJETO ELÉTRICO
18.1.1 GENERALIDADES DAS INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
Este material tem por finalidade descrever as soluções e parâmetros adotados para a elaboração do Projeto das Instalações Elétricas RECEPTIVO AO TURISTA no trevo do acesso a Casa de Pedra, Município de Quatro de Barras PR.
Cujos projetos e detalhes as empreiteiras deverão considerar com parte integrante do escopo dos serviços. Os projetos foram desenvolvidos em coordenação com os projetos de arquitetura. O presente memorial destina-se a descrever as soluções, bem como definir direitos e obrigações necessárias, quando da contratação para execução das
instalações nele descritas.
A execução das instalações elétricas deverá ser elaborada atendendo as exigências do memorial do projeto e normas da ABNT – ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMASTÉCNICAS.
18.1.2 DO PROJETO
O projeto de locação das instalações, deverá ser considerado como base ao projeto executivo e à infra-estrutura projetada, porém, deverão ser revistos com base nas necessidades e em função das interligações das redes e padrões de alimentação, equipamentos e iluminação externas.
18.1.3 RESPONSABILIDADE DA EMPREITEIRA
Todos os serviços mencionados neste memorial e no projeto deverão ser objeto de analise global pela Empreiteira, não comportando pagamentos adicionais para nenhum serviço constante no escopo e planilha referencial. Com base no projeto e no presente memorial, a Empreiteira deverá fazer levantamentos completos e minuciosos de todos os serviços, materiais, equipamentos, ferramentas, mão-de-obra, supervisão e coordenação dos serviços necessários a perfeita execução do escopo, dando anuencia com seus prazos, condiçõese preços.
OBSERVAÇÕES:
Após a assinatura do contrato a Empreiteira não mais poderá alegardesconhecimento de qualquer item do projeto e do memorial para obter pagamentos adicionais de serviços extras. Todas as modificações, desvios e interferências, deverão ser verificadas antes da execução. Não serão aceitos serviços adicionais devido as interferências.
A Empreiteira na sua proposta deverá apresentar todos os itens com preçosunitários, os quais deverão servir como base para serviços complementares, acarretados por eventuais modificações introduzidas na obra.
Caberá a Empreiteira manter atualizados os projetos com as modificaçõesintroduzidas na obra através de anotações, as quais deverão ficar arquivadas sempre em coordenação e anuencia do Engenheiro Fiscal, designado parao exercicio da função pela Contratante.
Estas anotações deverão ser apresentadas à fiscalização na época de mediçãodos serviços, cuja aprovação será liberada para fins de pagamentos. Portanto a Empreiteira deverá considerar como parte integrante do escopo de serviços, eventuais necessidades de atualização de projetos,com anuencia do autor do projeto, de tal maneira que setenha no final da obra um projeto totalmente atualizado e passar via CAD todas as respectivas alterações, o qual deverá ser entregue a CONTRATANTE sob a forma de “As-Built”, de modo que se tenha condições, no futuro, de executar a manutenção de qualquer instalação objeto do atual projeto, cuja contratação, responsabilidade e expensas deverá ser integral da CONTRATADA (empreteira executora), com anuência do autor.
18.2 PROJETO HIDRÁULICO
18.2.2 INSTALAÇÃO DE ÁGUA
18.2.2.1 CONDIÇÕES GERAIS
As instalações de água foram projetadas de modo a:
. Garantir o fornecimento de água de forma contínua, em quantidade suficiente, com pressões temperatura e velocidades adequadas ao perfeito funcionamento das peças de utilização.
. Preservar o máximo conforto dos usuários e reduzir os níveis de ruídos.
. Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que as tubulações estão submetidas.
18.2.2.2 NORMAS
Foram adotadas, neste projeto, as definições da NBR-5626/82, da ABNT e recomendações da Concessionária local.
18.2.3 ABASTECIMENTO
18.2.3.1 ÁGUA POTÁVEL
O abastecimento de água potável para o prédio será através de um ramal alimentador fornecido pelo reservatorio a ser implantado no local.
18.2.3.2 FONTES ALTERNATIVAS
Seguir-se-a o projeto no que tange ao sistema de reuso de águas pluviais, conforme definições emanadas.
18.2.4 VAZÃO
A obtenção das vazão simples de distribuição de água fria foi feita levando-se em consideração o funcionamento não simultâneo de todas as peças de utilização, com observação da seguinte expressão:
Q= C. (SP) 0,5 onde:
Q= vazão ( l/s)
C= coeficiente de descarga = 0,30 ;
SP= soma dos pesos correspondentes a todas as peças de utilização simultânea ligadas à canalização. Para valores de SP foram adotados os previstos na NBR5626/98 da ABNT.
18.2.5 VELOCIDADE
A obtenção dos diâmetros foi feita impondo-se a condição de que a velocidadenão ultrapasse 3 m/s. A limitação da velocidade tem como objetivo evitar ruídos excessivos e evitar eventuais corrosões nas tubulações.
18.2.6 DIMENSIONAMENTO DAS REDES
O dimensionamento das redes de distribuição de água foi feito levando-se em conta os parâmetros de pressão mínima e máxima e de velocidade máxima estabelecidas pela NBR 5626/98.
18.2.7 DIMENSIONAMENTO DO BARRILETE
A interligação da rede de abastecimento deverá ser feito de modo nao permitir que as pressões sejam inferiores a 0,5 metros de coluna de água (m.c.a .) na derivação
da interligação do reservatorio existente., e empreiteira deverá observar essa determinação.
18.2.8 PRESSÕES MÍNIMAS
O sistema de distribuição de água foi dimensionado de modo que as pressões,em nenhum ponto do sistema, sejam inferiores a 0,5 m.c.a ., e que as pressões, nos pontos de utilização não sejam inferiores às previstas na NBR-5626/98 da ABNT.
18.2.9 PERDAS DE CARGA
Para cálculo de perdas de carga contínua, foram adotadas as seguintes fórmulas: J = 8,69 x 106 x Q1,75 x d-4,75
Sendo:
J é a perda de carga unitária em quilopascal por m Q é a vazão em l/seg
d é o diâmetro do tubo em mm.
18.2.10 ESPECIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS
18.2.10.1 TUBULAÇÕES
As canalizações de água potável não cruzarão dentro de fossas, poços absorventes, poços de visita, caixas de inspeção ou valas, que não sejam exclusivas para tubulações de água potável. As tubulações de PVC não poderão ficar expostas aos raios solares.
As tubulações enterradas deverão ser envoltas em areia grossa e ter proteção contra eventuais perfurações (cortes) ou recalques concentrados. No fundo das valas onde serão enterradas as tubulações deverá ser executado um colchão de saibro fino compactado com 10 cm de espessura.
As tubulações deverão ser cuidadosamente executadas, de modo a evitar apenetração de material no interior dos tubos, não se deixando saliências ou rebarbas que facilitem futuras obstruções.
As canalizações deverão ser assentes com as bolsas voltadas para montante.
18.2.10.2 JUNTAS
Os materiais para as juntas devem ser adequados aos tubos empregados,sendo vedado o uso de materiais nocivos à saúde. O instalador deverá, também, obedecer às prescrições de instalação especificadas pelos respectivos fabricantes das conexões.
18.2.10.3 RESERVATÓRIOS DE ÁGUA
será mantido o reservatório existente, capacitado a atender a demanda de pequena monta do novo bloco, conforme determinação de projeto.
18.2.10.4 TESTES DE ESTANQUEIDADE
Todas as tubulações, antes de eventual pintura ou revestimento, devem ser submetidas à prova de pressão interna. Esta prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na instalação, não devendo descer em ponto algum da canalização, a menosde 1 Kgf/cm2. A duração da prova será de seis horas, pelo menos.
Procedimento: Os testes de estanqueidade deverão ser executados, plugandose todas as extremidades e pontos de ligação existente, antes do revestimento das paredes. Em seguida as tubulações serão cheias de água lentamente para eliminar todo o ar. Para esta operação deixar aberto o registro da caixa de água. Após concluir o enchimento, fechar o registro da caixa de água e pressurizar o sistema, medindo-se a pressão ao nível da cobertura, onde deverá haver uma pressão residual de 1 Kgf/cm2. Durante seis horas, enquanto durar o teste, deverão ser verificados possíveis vazamentos ou perda de pressão na linha.
18.2.10.9 LIGAÇÃO DOS APARELHOS SANITÁRIOS
Todos os pontos de ligação entre conexões de PVC e torneiras ou ligaçõesflexíveis devem ter bucha de latão, com acabamento no prumo do revestimento final do ambiente, ou seja, nenhuma conexão final pode ficar com a extremidade dentro da projeção da parede na qual está instalada.
18.2.10.10 UNIFORMIDADE DAS INSTALAÇÕES
Os tubos, conexões e adesivos a serem utilizados, devem ser do mesmo fabricante.
18.2.11 ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS TUBULAÇÃO DE PVC
. Local: Redes de distribuição geral, aparentes ou embutidos.
. Finalidade: Condução de água fria.
. Tipo: Rígido
. Material e tipo construtivo: PVC soldável.
. Classe: 15, com pressão de serviço de 7,5 kgf/cm2
. Acabamento: cor marrom, liso
. Tipo de extremidade: ponta e bolsa
. Norma: NBR 5648
. Marca Tigre, Amanco ou equivalente.
CONEXÕES DE PVC
. Local: Tubulações de PVC
. Tipo: soldável
. Material e tipo construtivo: PVC rígido extrudado
. Acabamento: soldável para tubulações em geral, soldável/rosqueável, para ligação de válvulas e registros e com bucha metálica na ligação dos aparelhos sanitários.
. Marca Tigre, Amanco ou equivalente.
REGISTROS DE PRESSÃO
. Local: Sanitários e copas
. Tipo: Pressão para uso contínuo
. Material básico: castelo com mecanismo interno tipo pressão em bronze usinado e haste fixa.
. Acabamento: cromado com canopla
. Elementos componentes: base e acabamento
. Extremidade: entrada rosca fêmea BSP e saída rosca macho BSP
. Marca: Deca, Docol ou equivalente.
LIGAÇÕES FLEXÍVEIS
. Local: sanitários e copas
. Finalidade: ligação de aparelhos sanitários
. Tipo: flexível
. Material: alumínio trançado
. Comprimento: 30 cm
. Diâmetro: ½
. Acabamento: cromado
. Extremidades: Canopla cromada
. Marca: Deca, Docol ou equivalente.
REGISTROS BRUTO
. Local: junto ao reservatório de abastecimento
. Finalidade: bloqueio setorizado
. Tipo: Gaveta com haste fixa
. Material básico: Corpo e haste em bronze e disco em ferro.
. Classe: 150 psi
. Tipo de extremidades: rosca fêmea BSP
. Marca: Deca, Docol ou equivalente.
TORNEIRAS DOS LAVATÓRIOS
. Local: lavatórios
. Tipo: econômico com acionamento hidromecânico
. Material: corpo em latão cromado, conjunto pistão em poliacetal/borracha, eixo
latão cromado
. Acabamento: latão cromado
. Mola: em aço inox
. Marca: Deca, Docol ou equivalente.
TORNEIRAS DAS PIAS
. Tipo: para instalação em bancada
. Material: corpo em latão cromado, mecanismo de vedação em bronze com alavanca
. Acabamento: latão cromado
. Diâmetro de ligação: ¾”
. Marca: Deca, Docol ou equivalente.
TORNEIRAS PARA TANQUE E EXTERNAS (jardim)
. Tipo: para instalação na parede, com engate para mangueira
. Material: corpo em latão cromado, mecanismo de vedação em bronze, comando com manopla
. Acabamento: latão cromado
. Diâmetro de ligação: ½”
. Marca: Deca, Docol ou equivalente.
LAVATÓRIOS
. Local: lavatórios
. Material: Cerâmico
. Acabamento: Esmaltado branco
. Marca: Deca, Docol ou equivalente.
SANITÁRIOS
. Local: lavatórios
. Material: Cerâmico
. Acabamento: Esmaltado branco
. Marca: Deca, Docol ou equivalente.
18.3 INSTALAÇÃO DE ESGOTO SANITÁRIO
18.3.1 CONDIÇÕES GERAIS
As instalações de esgoto sanitário foram projetadas de modo a:
. Permitir rápido escoamento dos despejos, fáceis desobstruções e declividade adequada;
. Vedar a passagem de gases, insetos ou pequenos animais das canalizaçõespara o interior das edificações;
. Não permitir vazamentos, escapamentos de gases e formação de depósitos no interior das canalizações;
. Impedir a contaminação e poluição da água potável;
. Absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas às canalizações.
. Não provocar ruídos excessivos.
Para as canalizações de esgoto serão adotadas as seguintes declividades:
. ramais secundários: 3%;
. ramais primários: 1%;
.coletores e subcoletores: conforme projeto e verificação de cotas existentes, sob aresponsabilidadeda empreiteira.
TUBOS DE PVC
. Local: instalações sanitárias em geral.
. Finalidade: Coleta e condução dos esgotos sanitários e sistemas de ventilação de esgotos.
. Tipo: Série N para instalações de banheiros e copas e série R para coletores e subcoletores
. Material: PVC rígido para série N e PVC reforçado para série R
. Norma: NBR 5688
. Acabamento: liso
. Tipo de extremidade: ponta e bolsa com anel de borracha
. Comprimento: barra de 6 m
CONEXÕES DE PVC
. Local: Redes internas de esgotos sanitários
. Finalidade: Ligação de tubulações ou entre conexões
. Material: PVC normal para tubos série N e PVC reforçado para tubos série R
. Acabamento: liso
. Tipo de extremidade: ponta e bolsa com anel de borracha
GRELHAS DE PVC
. Local: Ralos sifonados
. Finalidade: dreno de piso
. Material: PVC cromado
. Acabamento: liso
. Instalação: com porta grelhas e prolongador
CAIXAS DE INSPEÇÃO
. Local: Nos coletores gerais
. Finalidade: Possibilitar inspeção e limpeza dos ramais subterrâneos.
. Material: Fundo com lastro de concreto simples, espessura de 10 cm. Paredes em anéis de concreto, revestido internamente com argamassa de cimento e areia, traço 1:3. Tampa em ferro fundido. No fundo deverá ser moldada uma canaleta, com fundo arredondado, direcionando o fluxo interno.
. Base: após escavado o terreno para confecção da caixa de inspeção deverá ser executada base de 15 cm de saibro compactado sob o fundo.
VEDAÇÃO PARA SAÍDA DE XXXX
. Local: Vasos sanitários
. Finalidade: permite a ligação do esgoto e vedação contra vazamentos de líquidos e gases.
. Material: maleável que não endurece e nem quebra com o tempo.
18.4 INSTALAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS
18.4.1 CONDIÇÕES GERAIS
As instalações de águas pluviais foram projetadas de modo a obedecer a destinação por meio de interligações e combinações comuns a edificação e ao conjunto.
19. SERVIÇOS COMPLEMENTARES E ENTREGA DA OBRA
Todos os serviços executados e equipamentos instalados devem apresentar funcionamento perfeito de todas as suas instalações e aparelhos e com asinstalações definitivas ligadas. Todos os metais, ferragens e louças deverão ficar totalmente limpos, polidos, tendo sido removido todo o material aderente até que se obtenha suas condições normais. Todas as ferragens serão limpas e lubrificadas, substituindo-se aquelas quenão apresentarem perfeito funcionamento e acabamento.
Todos os pisos deverão ser totalmente limpos, e todos os detritos que ficarem aderentes deverão ser removidos, sem danos às superfícies.
20. LIMPEZA
A obra será entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, devendo a empreiteira vedar todos os ralos para que os detritos provenientes da limpeza não venham a obstruí-los posteriormente.
Deverá haver cuidado especial com a limpeza dos vidros, sobretudo junto às esquadrias,removendo os resíduos.
A obra deverá ser entregue limpa, para que a Fiscalização efetue o termo de recebimento definitivo da mesma.
21. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A ordem de prevalência para a execução da obra, e que deverá ser respeitada é a seguinte:
-Projetos;
-Memorial Descritivo;
-Especificações técnicas.
Para elaboração do orçamento, a construtora deverá tirar todas as dúvidas previamente, Inclusive com relação aos projetos,e em nenhuma hipotese devera se orientar pela Planilha Referencial apresentada, devendo o PROJETO E MEMORIALprevalecer como objetos principais, ficando sob a responsabilidade da empresa fornecedora
licitante o levantamento de todos os serviços, quantidades e preços avençados para a completa e total execução da obra.
As instalações a serem executadas devem ser garantidas quanto à qualidade dos materiais empregados e mão de obra.
A firma construtora deverá substituir, por sua conta qualquer material ou aparelho de seu fornecimento que apresentar defeitos decorrentes de fabricação ou má instalação.
Ficam ressalvados, entretanto, os casos em que os defeitos verificados forem provenientes de mal uso nas instalações ou desgaste natural de material.
Todo serviço considerado mal acabado, tais como: caixas tortas, fundas ou salientes, quadram mal feitos, alturas diferentes dos pontos de fixação, deverão ser refeitos ás custas do proponente a critério e juizo da fiscalização.
A fiscalização dos serviços pelo Engenheiro Fiscal, em nada eximirá o proponente das responsabilidades assumidas.
Este Memorial, Especificações e os Projetos se complementam prevalecendo sobre quaisquer orçamentos e quantidades referenciais apresentadas e as marcas apontadas são referencias e sugestões, sendo franqueada o uso de similar a juizo da fiscalização.
Em casos de duvidas, alterações, omissões ou discordâncias favor contatar aENPLAN engenharia, autorae responsavel pelos projetos, documentado e por escrito.