ANÁLISE DA CADEIA PRODUTIVA Cláusulas Exemplificativas

ANÁLISE DA CADEIA PRODUTIVA. Considerando-se as características do setor metalúrgico do chumbo no país, detalhado nos itens anteriores, não existe qualquer base confiável para o estabelecimento de estimativas relativas a custo de produção, número de empregos, consumo de energia e investimentos de capital. Desta forma o autor deixa de apresentar qualquer consideração neste sentido, que caso fosse registrado careceria de fundamento e veracidade.
ANÁLISE DA CADEIA PRODUTIVA. A base da cadeia produtiva do estanho metálico é a mineração de cassiterita. A disponibilidade da matéria prima mineral é fator determinante dos rumos da indústria que, em termos técnicos, está estruturada ao melhor nível de competitividade internacional. O fluxo da Comercialização do Minério até as usinas metalúrgicas segue o roteiro geral abaixo esquematizado ✓ Mina do Pitinga (Mineração Taboca) Mina ⇒ Porto de Manaus Porto de Manaus ⇒ Porto de Santos Porto de Santo ⇒ Usina em Pirapora do Bom Jesus – São Paulo Observação: Consumo cativo ✓ Mina de Bom Futuro (Coopersanta) Mina ⇒ Ariquemes) ⇒ consumo cativo, ou Mina ⇒ Sudeste ⇒ vendas para terceiros ✓ Mina de Santa Bárbara (Ersa) Mina ⇒ Ariquemes ⇒ consumo cativo ✓ Outros Mina ⇒ Ariquemes ⇒ consumo cativo, ou Mina ⇒ Sudeste ⇒ consumo cativo ou vendas para terceiros O custo da produção do estanho é formado pelo preço do concentrado de cassiterita, que pode representar até 80% do custo total, acrescido do custo da transformação metalúrgica, ao redor de US$ mil/t de metal produzido. O consumo de energia elétrica varia na faixa de 1.600 - 2.000 kWh/t, a produtividade e estimada em 26/homem/ano e o investimento médio para a adição de uma tonelada de capacidade de produção é da ordem de US$ 1 mil/t.
ANÁLISE DA CADEIA PRODUTIVA. Apresentamos a seguir em diagrama simplificado, as rotas mais usuais para obtenção dos abrasivos de interesse: Os produtos finais do diagrama acima são utilizados diretamente na etapa seguinte da cadeia para a manufatura de produtos acabados para o consumidor final, como abrasivos ligados, revestidos ou ainda como grãos livres para aplicação por máquinas, jateamento ou confecção de pastas e outros produtos. Na falta de dados publicados de custo, utilizaremos custos conhecidos de insumos e energia elétrica, bem como fatores de eficiência de produção, como um exercício para tentar aproximar pelo menos os custos diretos de produção. O resultado desse estudo é mostrado no quadro 10.2 a seguir: A confiar nos dados do periódico especializado Mineral Price Watch mostrados os quadros 3.2.5 e 3.2.6, temos os seguintes preços de venda médios: • carbeto de silício (preto, 99%, graus 1 e 2) - US$ 2.300,00 • óxido de alumínio (Marrom FEPA 8-220) - US$ 800,00 Especialistas da indústria de carbeto de silício citam uma participação de 50% dos custos de energia elétrica na composição do custo total do produto. Nesse caso, a tonelada deveria custar cerca de US$ 1.513 por tonelada de insumos processados. O problema é que segundo os mesmos especialistas, o fator de conversão é de apenas 190 kg de insumos por tonelada de produto, o que leva o custo por tonelada de produto a US$ 7.963, obviamente incorreto face ao preço de venda. Para o óxido de alumínio os números parecem mais razoáveis, apesar de não termos levado em consideração todos os demais custos envolvidos. A seguir apresentamos para comparação de valores, os preços de alguns produtos acabados para efeito de comparação, bem como quantidades em t e valores totais em US$ 08, importados e exportados em 2008: Com relação aos insumos, o quartzo é fonte abundante no Brasil. Há alternativas de compra e mercado aberto para preços competitivos, sem presença de monopólios. A mesma situação se verifica para outros insumos, como o ferro, a bauxita e a alumina de processo Bayer. O Brasil é grande produtor e exportador dos mesmos e, no caso dos produtos de origem mineral, possui grandes reservas. A aquisição de energia primária, por outro lado, é um item fundamental para a fabricação do carbeto de silício e do óxido de alumínio. As empresas nacionais possuem subestações próprias sem as quais haveria grande ônus no preço do kWh. A Lei n° 10.848, sancionada pelo governo em março de 2004, alterou a forma de comercialização de eletricid...
ANÁLISE DA CADEIA PRODUTIVA. O parque produtor de condutores elétricos e semimanufaturados de cobre complementa a cadeia do cobre, que engloba desde a mineração, passando pela produção do cobre refinado, até a fabricação de produtos de cobre. Concentrado principalmente no Estado de.São Paulo, o parque produtor de condutores elétricos e semimanufaturados de cobre e suas ligas compõe-se de cerca de 55 empresas, com uma capacidade total instalada de produção da ordem de 605 mil toneladas de cobre contido por ano (2008), incluindo produtos laminados, trefilados, extrudados e fundidos, e condutores elétricos de cobre. Em 2008, o cobre primário destinou-se predominantemente ao segmento de condutores elétricos, com 55% do total, e aos segmentos de laminação, trefilação, extrusão e fundição com 35%. Os 10% restantes foram destinados ao segmento de outros produtos de cobre – pós e pigmentos; produtos químicos derivados de cobre; peças fundidas ou forjadas, inclusive os produtos siderúrgicos. Entre os fabricantes do setor de condutores elétricos e seminafaturados, destacam-se a FICAP S/A e Furukawa Industrial S/A, no primeiro segmento, e a Eluma S/A Indústria e Comércio, a Termomecânica S/A e a Xxxxx S/A Laminação de Metais no segmento de laminados, trefilados e extrudados. A cadeia do cobre tem como referência básica para formação de seus preços o preço do cobre na LME, ao qual se agrega ou se deduz o custo de transformação ou de fabricação, mais os prêmios ou os descontos, dependendo do segmento em questão. Por exemplo, o preço de compra do concentrado pelo smelter é o valor do LME no período menos o desconto imposto pela mineradora, ou seja, o TC/RC (Treatment Charge and Refining Charge), podendo vir a ser agregado algum prêmio pela presença a maior de metais preciosos (ouro e prata). Teoricamente, o TC/RC destina-se a cobrir o custo do smelter na transformação do cobre contido no concentrado em metal refinado, visto que ele irá vender o seu catodo pelo preço LME mais algum prêmio por qualidade, por exemplo, se for o caso. Assim sendo, quanto maior for o TC/RC, maior será o ganho do smelter, e vice-versa, pois o custo efetivo de transformação é conhecido e gerenciável pelo smelter. Já no segmento dos transformados de cobre, por exemplo, ao preço LME é adicionado o custo de transformação, agregando-se ainda os prêmios por qualidade do produto ou do serviço prestado. Em 2004, segundo a Brook Hunt, para um TC/RC médio de 9,50 US centavos/libra- peso de cobre (US$ 209,44/tonelada de cobre), a se...
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