Geologia Cláusulas Exemplificativas
Geologia. O município de Niterói está inserido regionalmente na Faixa Móvel Ribeira cuja formação pode ser atribuída ao Neoproterozoico no ciclo termotectônico de caráter dúctil aferido ao Brasiliano na configuração do supercontinente Gondwana. Este amalgamento continental acarretou na formação de um complexo cinturão de dobramentos e empurrões na atual margem do sudeste brasileiro. A partir deste mapeamento descrevem-se sucintamente as unidades geológicas reconhecidas no Município de Niterói, de acordo com as descrições constantes no trabalho elaborado pelo CPRM/ Serviço Geológico do Brasil e UERJ, PRONAGEO A unidade geológica com maior ocorrência no município é Unidade Suíte Rio de Janeiro (Gnaisse Facoidal) que localmente é uma rocha que exibe várias lentes de biotita gnaisse fino. São bastante comuns as inclusões de vários tipos litológicos, sob a forma de intercalações, lentes, diques deformados, enclaves ou bolsões, constituídos geralmente por rochas calciossilicatadas, leptinitos, granitos, pegmatitos, veios de quartzo, metabasitos, kinzigitos e charnockitos. E estão associadas as cadeias de morros do município. A segunda unidade geológica importante no contexto do município são as Unidades Quaternárias, que ocorrem em duas formações: 🞕 Sedimentos Litorâneos (Qc) - representados por feições do tipo praias recentes, restingas, cúspides de laguna e dunas litorâneas, podendo também representar estreitas linhas de praias primitivas. Seus sedimentos são constituídos por areias quartzosas, de coloração esbranquiçada, por vezes amarelada, apresentando-se razoavelmente selecionada e com matriz síltica a argilosa, granulometria de fina a grosseira, e seus grãos variam de subangulares a arredondados; e 🞕 Sedimentos Fluviais (Qa) - abrange os depósitos de planície de inundação, canais fluviais, leques aluviais e tálus. Essas duas unidades recobrem praticamente 90% do território do município de Niterói. Há a ocorrência das rochas da Unidades Precambianas, por meio da Unidade Rio Negro (p∈IIrn) que é formada por corpos de gnaisse granítico com estruturas nebulíticas O gnaisse granítico ocorre com bastante frequência entre camadas de biotita paragnaisse, de leptinito e de migmatitos. E a Unidade São Fidélis (p∈IIsf) que caracteriza-se por migmatitos heterogêneos e, com menor frequência, homogêneos. Exibem estrutura estromática e localmente dobrada, "schlieren", flebítica e nebulítica.
Geologia. Em escala regional, a área está inserida no extremo norte do Cráton do São Francisco, onde as unidades litoestratigráficas do Supergrupo São Francisco assentam-se discordantemente sobre rochas do Supergrupo Espinhaço, ali representado pelos Grupos Paraguaçú e Chapada Diamantina e Formação Morro do Chapéu. Conforme observado na Figura 3, os principais litotipos desta área conformam a morfologia regional onde quartzitos, principais constituintes litológicos do Supergrupo Espinhaço se sobressaem fisiograficamente aos metassedimentos carbonáticos do Supergrupo São Francisco (INDA & XXXXXXX 1978; XXXXXXX & XXXXXXXXX 1986; XXXXX et al., 1993). Figura 1: Mapa de Unidades de Conservação e Lagoa de Itaparica. Fonte: Consominas, 2017. Figura 2: Mapa dos Domínios Geomorfológicos. Fonte: Consominas, 2017. Contrato de Gestão nº 014/2010 - Ato Convocatório nº 004/2018
Geologia. Regionalmente a área de estudo está inserida nas rochas da Grupo Paraná, mais especificamente na Aquidauana definida por Xxxxxxxxx et al. (1974) por três Intervalos conforme abaixo; -O Intervalo inferior composto por arenitos vermelhos a róseos, de granulação média a grossa, exibindo estratificação cruzada acanalada e com intercalações de diamictitos, arenitos esbranquiçados e conglomerado basal; - O Intervalo médio composto por siltitos, folhelhos e arenitos finos, vermelhos a róseos, laminados, com intercalações de diamictito e folhelho de cor cinza-esverdeado; - O Intervalo superior acha-se constituído dominantemente por arenitos vermelhos com estratificação cruzada. As rochas desta formação compreendem a arenitos, conglomerados e Folhelhos, conforme pode ser visualizado na Figura 2. .
Geologia. Áreas demarcadas para Setor econômico e proteção ambiental, social histórica entre outros. representatividade.
Geologia. A geologia da área é constituída pelo Complexo Migmatítico-Granitóide – pCmi – com participação de migmatitos e granitos. Os migmatitos dos tipos estomatitos, epibolítico, nebulítico e diadisítico com composição predominantemente granodiorítica, possuindo paleossoma anfibolítico e neossoma quartzo-feldspato.
Geologia. A estruturação atual da Terra é o resulta- do de milhões de anos de atuação dos proces- sos geológicos e geomorfológicos que, aliados a outros fatores climáticos, propiciaram as con- dições adequadas para a instalação da vida em nosso planeta e para a evolução até a situ- ação atual. O resfriamento da Terra permitiu a forma- ção da crosta terrestre e a organização da at- mosfera, o que, gradativamente, favoreceu a uniformização da temperatura média no planeta - por meio do efeito estufa - e permitiu a evolu- ção da vida. A crosta incipiente estruturou-se em gran- des placas tectônicas que, impulsionadas pela movimentação do magma, por meio das cor- rentes de convecção, se reuniram em um gran- de continente pré-histórico e posteriormente se fragmentaram em diversas placas que migra- ram ao longo dos milhões de anos até atingi- rem a configuração atual. As Figuras 1, 2 e 3 procuram mostrar as diferentes formas de interação das placas tectônicas (oceânica e continental), quando se separam ou se unem (fonte: xxx.xxx.x00.xx/xxxxxxxxxxxxxx.xxx). Quando as placas tectônicas se separam, o magma preenche a abertura, o que aumenta a crosta oceânica e, conseqüentemente, o ta- manho da placa. Toda essa movimentação per- mite a formação dos diferentes tipos de rochas - ígneas, sedimentares e metamórficas -, alte- ra a organização física do planeta e interfere diretamente na diversidade biológica. Minerais são substânci- as naturais, sólidas, ho- mogêneas que apresen- tam composição quími- ca definida e proprieda- des físicas específicas, como: densidade, estru- tura cristalina, hábito, du- reza relativa, cor ou co- res características, traço e clivagem. A Questão Ambiental no Distrito Federal Figura 1 - Separação de placas oceânicas. Figura 2 - Encontro de placas oceânicas. Figura 3 - Encontro entre placas oceânica e continental. Foi também essa movimentação a gran- 11 de responsável pela estruturação do relevo terrestre em cadeias de montanhas, planícies, planaltos e vales, com a ajuda dos agentes de intemperismo; pela for- mação dos solos e pelo estabelecimento da ve- getação em um processo dinâmico. Por Rocha é um agregado natural, formado por um ou mais minerais, podendo conter matéria or- gânica e/ou fósseis. É dotada de características específicas, que variam em função do ambiente de formação, da sua estrutura e de sua compo- sição mineralógica. causa dela, os pacotes rochosos dobra- ram-se, fraturaram-se e romperam-se em estruturas denominadas falhas geológi- ca...
Geologia. Trata-se de um corpo intrusivo com forte alteração hidrotermal, visto a vasta superfície caulinizada, com um espesso manto de alteração clorítica (serpentina?), de 25m a 30m de espessura, que recobre o albitito. A cava atual tem cerca de 130m de comprimento por 70m de largura e cerca de 40m de profundida de. A furação para carga e detonação é feita com rockdrills, em grid de 2m x 2m a 3m de profundidade. Estão sendo lavradas atualmente 300 t/dia de albitito, carregadas por escavadeira hidráulica e transporte por caminhões de 10 t até a planta de beneficiamento. Carregadeiras auxiliam na remoção do material do capeamento inconsolidado e uma linha de peneiras separam os blocos maiores. Dois grandes problemas foram diagnosticados: 1) a falta de pesquisa geológica e conseqüentemente problemas na lavra e 2) as características da mineralização são descobertas a medida que a lavra avança. A pesquisa não conseguiu identificar os limites do depósito, e conseqüentemente suas características e distribuição. Neste momento a empresa busca realizar um estudo geofísico do depósito, para responder a algumas questões, mas questionamos se esta é a necessidade do momento. O que se sente falta é a ausência de geólogos na frente de lavra mapeando em detalhe as características do deposito e preparando mapas que possam orientar o planejamento de lavra. Faltam também controles químicos destas frentes e testes para desenvolvimento tecnológico.
Geologia. Corpos máficos -ultramáficos inseridos no embasamento cristalino. A Minertec possui um corpo de 600m de strike ao longo de N40-50W, e em média 100m de largura. O corpo é desenvolvido até a profundidade de 10m mas com mineralização confirmada até a profundidade máxima de 25 metros, resultando num depósito de cerca de 1.9Mt/y de minério contendo cerca de 30% de vermiculita. O calculo foi feito por uma malha de furos de trado até 30m de profundidade.
Geologia. Conforme apresentado no Plano de Resíduos Sólidos (ECOS, 2014), o município de Macaúbas é composto pelas seguintes unidades geológicas: Acurua; Bom Retiro, Riacho do Bento e Mosquito; Boquira; Caboclo, facies; Depósitos aluvionares e de terraços; Depósitos detrito-lateríticos; Gavião, migmatitos; Granitos calcialcalinos de alto K, metaluminosos, sintectonicos; Granitos calcialcalinos de alto K, metaluminosos, sintectônicos, estaterianos; Ibiajara; Lagoa Real; Mangabeira – Lagoa de Dentro; Ouricuri do Ouro; Pajeu; Paramirim – gnaisses bandados; Paramirim – migmatitos; Paramirim – ortognaisses; Rio dos Remédios; Salto; Santo Onofre; Sítio Novo e Tombador Indivisa. Contrato de Gestão nº 014/2010 - Ato Convocatório nº 022/2016
Geologia. A geologia da área da localidade Portão I é caracterizada pela presença de rochas da Formação Serra Geral. A localidade encontra-se sobre os basaltos da Fácies Gramado. O pacote vulcânico Serra Geral abrange uma área aproximada de 917.000 km² (Frank et al., 2009) na porção meridional da América do Sul, estando 80% da área aflorante no Brasil e a restante na Argentina, no Paraguai e no Uruguai. Nesta porção predominam as rochas basálticas, com andesitos subordinados. A interdigitação de derrames ácidos e básicos é frequente na porção média até o topo da pilha vulcânica (Xxxxxxxxxx & Viero, 2000). São também frequentes lentes de arenitos eólicos, com espessuras métricas a decamétricas, que se intercalam com os primeiros derrames básicos e podem aparecer com menor frequência nos níveis superiores da pilha vulcânica (Roisenberg & Viero, 2000). No noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, basaltos do tipo alto-TiO2, (TiO2>3,0%) aparecem intercalados nas partes superiores da pilha vulcânica com basaltos baixo-TiO2, (TiO2<2,0%), estando em contato com uma ocorrência restrita de vulcânicas ácidas porfiríticas, tipo Chapecó. A idade do vulcanismo ácido determinada pelo método Ar-Ar é de 132,1 ± 0,19 Ma (CPRM, 2001), que é aproximadamente a mesma do vulcanismo básico, com o qual encontra-se interdigitado. A Fácies Gramado é caracterizada por derrames basálticos granulares finos a médios, melanocráticos cinzas, apresentando horizontes vesiculares preenchidos por zeolitas, carbonatos, apofilitas e saponita, com estruturas de fluxo e pahoehoe comuns e ocorrências de intercalações com o Arenito Botucatu. Possui Idade de 132,4 Ma +- 1,4 Ar-Ar (Xxxxxxx et al., 2006).