Geologia. Em escala regional, a área está inserida no extremo norte do Cráton do São Francisco, onde as unidades litoestratigráficas do Supergrupo São Francisco assentam-se discordantemente sobre rochas do Supergrupo Espinhaço, ali representado pelos Grupos Paraguaçú e Chapada Diamantina e Formação Morro do Chapéu. Conforme observado na Figura 3, os principais litotipos desta área conformam a morfologia regional onde quartzitos, principais constituintes litológicos do Supergrupo Espinhaço se sobressaem fisiograficamente aos metassedimentos carbonáticos do Supergrupo São Francisco (INDA & XXXXXXX 1978; XXXXXXX & XXXXXXXXX 1986; XXXXX et al., 1993). Figura 1: Mapa de Unidades de Conservação e Lagoa de Itaparica. Fonte: Consominas, 2017. Figura 2: Mapa dos Domínios Geomorfológicos. Fonte: Consominas, 2017. Contrato de Gestão nº 014/2010 - Ato Convocatório nº 004/2018
Geologia. A bacia hidrográfica do Rio Pandeiros está inserida no compartimento central do Cráton São Francisco. Nesta área prevalecem as coberturas sedimentares dos Supergrupos São Francisco, Grupo Santa Fé datado de sedimentação paleozóica, e os Grupos Areado, Mata da Corda e Urucuia de idade cretácea. A característica marcante deste compartimento é a ausência de deformação dessas rochas. Na região afloram sequências de rochas que foram formadas entre o período Neoproterozóico ao Terciário/Quaternário. Na sub-bacia do Rio Pardo ocorrem sequências do Neoproterozóico – Grupo Bambuí Serra de Santa Helena –, Mesozóico –Urucuia e Areado – e Terciário-Quaternário – Coberturas detrito-lateríticas e eluvionares e Depósitos coluvionares, aluvionares e de terraços aluviais, enquanto na área de atuação do projeto só ocorrem Coberturas detrito-lateríticas e eluvionarese Grupo Areado, como pode ser observado no mapa da Figura 2.7. O Grupo Bambuí é constituído por duas sucessões principais: (i) a basal, marinha, composta da base para o topo, pelas formações Sete Lagoas (carbonática), Serra de Santa Helena (pelítico- carbonática), Lagoa do Jacaré (carbonática) e Serra da Saudade (pelítica), e (ii) a sucessão de topo, marinho-continental, representada pela Formação Três Marias, predominantemente psamítica. A Formação Xxxxx xx Xxxxx Xxxxxx, xxxxx xx Xxxxx Xxxxxx presente na sub-bacia do Rio Pardo, é constituída predominantemente por folhetos e siltitos laminados;localmente ocorrem níveis de arenitos muito finos; são encontradas estruturas sedimentares do tipo estratificação cruzada e plano- paralela. Xxx Xxxxxxx, 000 – 5º andar – Centro – Belo Horizonte – MG – 30.120-060 Tel.: (00) 0000-0000 – E-mail: xxxxxxxxx@xxxxxxxxxxxx.xxx.xx _____________ Xxx Xxxxxxx, 000 – 5º andar – Centro – Belo Horizonte – MG – 30.120-060 Tel.: (00) 0000-0000 – E-mail: xxxxxxxxx@xxxxxxxxxxxx.xxx.xx _____________ O Grupo Areado é a unidade da bacia do São Francisco com maior variação lateral de litofácies. As mudanças laterais são função da atuação simultânea de diversos ambientes deposicionais, entre os quais leques aluviais, fluviais entrelaçados. O Grupo pode ser dividido em três formações: (i) Abaeté – conglomerados associados a fluxos fluviais de alta energia; (ii) Quiricó – sedimentos peliticos estratificados tipicamente lacustrinos variando lateralmente a arenitos eólicos de retrabalhamento; e
Geologia. A geologia da área da localidade Portão I é caracterizada pela presença de rochas da Formação Serra Geral. A localidade encontra-se sobre os basaltos da Fácies Gramado. O pacote vulcânico Serra Geral abrange uma área aproximada de 917.000 km² (Frank et al., 2009) na porção meridional da América do Sul, estando 80% da área aflorante no Brasil e a restante na Argentina, no Paraguai e no Uruguai. Nesta porção predominam as rochas basálticas, com andesitos subordinados. A interdigitação de derrames ácidos e básicos é frequente na porção média até o topo da pilha vulcânica (Xxxxxxxxxx & Viero, 2000). São também frequentes lentes de arenitos eólicos, com espessuras métricas a decamétricas, que se intercalam com os primeiros derrames básicos e podem aparecer com menor frequência nos níveis superiores da pilha vulcânica (Roisenberg & Viero, 2000). No noroeste do Estado do Rio Grande do Sul, basaltos do tipo alto-TiO2, (TiO2>3,0%) aparecem intercalados nas partes superiores da pilha vulcânica com basaltos baixo-TiO2, (TiO2<2,0%), estando em contato com uma ocorrência restrita de vulcânicas ácidas porfiríticas, tipo Chapecó. A idade do vulcanismo ácido determinada pelo método Ar-Ar é de 132,1 ± 0,19 Ma (CPRM, 2001), que é aproximadamente a mesma do vulcanismo básico, com o qual encontra-se interdigitado. A Fácies Gramado é caracterizada por derrames basálticos granulares finos a médios, melanocráticos cinzas, apresentando horizontes vesiculares preenchidos por zeolitas, carbonatos, apofilitas e saponita, com estruturas de fluxo e pahoehoe comuns e ocorrências de intercalações com o Arenito Botucatu. Possui Idade de 132,4 Ma +- 1,4 Ar-Ar (Xxxxxxx et al., 2006).
Geologia. Áreas demarcadas para Setor econômico e proteção ambiental, social histórica entre outros. representatividade.
Geologia. O município de Niterói está inserido regionalmente na Faixa Móvel Ribeira cuja formação pode ser atribuída ao Neoproterozoico no ciclo termotectônico de caráter dúctil aferido ao Brasiliano na configuração do supercontinente Gondwana. Este amalgamento continental acarretou na formação de um complexo cinturão de dobramentos e empurrões na atual margem do sudeste brasileiro. A partir deste mapeamento descrevem-se sucintamente as unidades geológicas reconhecidas no Município de Niterói, de acordo com as descrições constantes no trabalho elaborado pelo CPRM/ Serviço Geológico do Brasil e UERJ, PRONAGEO A unidade geológica com maior ocorrência no município é Unidade Suíte Rio de Janeiro (Gnaisse Facoidal) que localmente é uma rocha que exibe várias lentes de biotita gnaisse fino. São bastante comuns as inclusões de vários tipos litológicos, sob a forma de intercalações, lentes, diques deformados, enclaves ou bolsões, constituídos geralmente por rochas calciossilicatadas, leptinitos, granitos, pegmatitos, veios de quartzo, metabasitos, kinzigitos e charnockitos. E estão associadas as cadeias de morros do município. A segunda unidade geológica importante no contexto do município são as Unidades Quaternárias, que ocorrem em duas formações: 🞕 Sedimentos Litorâneos (Qc) - representados por feições do tipo praias recentes, restingas, cúspides de laguna e dunas litorâneas, podendo também representar estreitas linhas de praias primitivas. Seus sedimentos são constituídos por areias quartzosas, de coloração esbranquiçada, por vezes amarelada, apresentando-se razoavelmente selecionada e com matriz síltica a argilosa, granulometria de fina a grosseira, e seus grãos variam de subangulares a arredondados; e 🞕 Sedimentos Fluviais (Qa) - abrange os depósitos de planície de inundação, canais fluviais, leques aluviais e tálus. Essas duas unidades recobrem praticamente 90% do território do município de Niterói. Há a ocorrência das rochas da Unidades Precambianas, por meio da Unidade Rio Negro (p∈IIrn) que é formada por corpos de gnaisse granítico com estruturas nebulíticas O gnaisse granítico ocorre com bastante frequência entre camadas de biotita paragnaisse, de leptinito e de migmatitos. E a Unidade São Fidélis (p∈IIsf) que caracteriza-se por migmatitos heterogêneos e, com menor frequência, homogêneos. Exibem estrutura estromática e localmente dobrada, "schlieren", flebítica e nebulítica.
Geologia. Sob o ponto de vista geológico, a região do projeto é caracterizada pela presença de ocorrências litológicas do Pré-Cambriano e do Terciário/Quaternário e por unidades de cobertura Terciária/Quaternária e depósitos Quaternários. O embasamento litológico (rochoso) é constituído por quartzitos e itabiritos e ocorrências localizadas de meta-siltitos, meta-arenitos, meta-argilitos e de raras faixas xistosas. Na área do projeto tais ocorrências limitam-se a um pequeno morrote próximo ao rio São Francisco, no limite oeste da área em apreço. Sob o ponto de vista estrutural esta formação (Serra do Rumo) apresenta mergulhos sub-horizontais (2º - 3º) para NE, onde se identificam, também, lineações estruturais de orientação NNE - SSW (concordantes com os “trends” regionais). A unidade litoestratigráfica seguinte pertence ao grupo Bambuí, formado no Proterozóico Superior e constituído por várias colunas estratigráficas. Este grupo, adotando a classificação de Misi (1978), pode ser denominado também grupo Una. Esta unidade é dividida em duas formações: Formação Salitre no topo, subdividida em quatro membros e Formação Bebedouro na base. Na área do projeto em estudo, foram identificados apenas os quatro membros da Formação Salitre (BS1 a BS4), sendo que somente o último aflora na área, mais especificamente, adjacente à Serra do Rumo. A litofácie BS4 é constituída por calcário maciço, por sua vez laminado, microcristalino, recristalizado, odoroso (desprendimentos gasosos de sulfetos), em fraturas frescas, cinza-escuro a preto, com lentes delgadas de calcário dolomítico com preenchimento das fraturas por calcita hialina marrom-amarelada. As demais litofácies são formadas por calcários e dolomitos com intercalações de filitos, meta-siltitos, meta-arenitos e meta-argilitos, com níveis de sílex e quartzo. Sob o grupo Bambuí, depositou-se discordantemente a Formação Caatinga (TQc) constituída de sedimentos calcíferos datados como do Mioceno na base e recentes no topo. A base apresenta-se brechóide a conglomerática, com blocos constituídos de quartzo ou fragmentos de calcário ou metasílticos oriundos da Formação Salitre. O nível superior apresenta uma textura maciça ou fragmentária de coloração esbranquiçada. A tonalidade, às vezes escura, deve-se a intensa pigmentação de manganês. A rocha apresenta intensa erosão cárstica, além de muitas cavidades preenchidas por calcita recristalizada conferindo-lhe um aspecto poroso. O litossoma Caatinga está amplamente distribuído na área,...
Geologia. Conforme apresentado no Plano de Resíduos Sólidos (ECOS, 2014), o município de Macaúbas é composto pelas seguintes unidades geológicas: Acurua; Bom Retiro, Riacho do Bento e Mosquito; Boquira; Caboclo, facies; Depósitos aluvionares e de terraços; Depósitos detrito-lateríticos; Gavião, migmatitos; Granitos calcialcalinos de alto K, metaluminosos, sintectonicos; Granitos calcialcalinos de alto K, metaluminosos, sintectônicos, estaterianos; Ibiajara; Lagoa Real; Mangabeira – Lagoa de Dentro; Ouricuri do Ouro; Pajeu; Paramirim – gnaisses bandados; Paramirim – migmatitos; Paramirim – ortognaisses; Rio dos Remédios; Salto; Santo Onofre; Sítio Novo e Tombador Indivisa. Contrato de Gestão nº 014/2010 - Ato Convocatório nº 022/2016
Geologia. Trata-se de um corpo intrusivo com forte alteração hidrotermal, visto a vasta superfície caulinizada, com um espesso manto de alteração clorítica (serpentina?), de 25m a 30m de espessura, que recobre o albitito. A cava atual tem cerca de 130m de comprimento por 70m de largura e cerca de 40m de profundida de. A furação para carga e detonação é feita com rockdrills, em grid de 2m x 2m a 3m de profundidade. Estão sendo lavradas atualmente 300 t/dia de albitito, carregadas por escavadeira hidráulica e transporte por caminhões de 10 t até a planta de beneficiamento. Carregadeiras auxiliam na remoção do material do capeamento inconsolidado e uma linha de peneiras separam os blocos maiores. Dois grandes problemas foram diagnosticados: 1) a falta de pesquisa geológica e conseqüentemente problemas na lavra e 2) as características da mineralização são descobertas a medida que a lavra avança. A pesquisa não conseguiu identificar os limites do depósito, e conseqüentemente suas características e distribuição. Neste momento a empresa busca realizar um estudo geofísico do depósito, para responder a algumas questões, mas questionamos se esta é a necessidade do momento. O que se sente falta é a ausência de geólogos na frente de lavra mapeando em detalhe as características do deposito e preparando mapas que possam orientar o planejamento de lavra. Faltam também controles químicos destas frentes e testes para desenvolvimento tecnológico.
Geologia. As litologias hospedeiras dos depósitos de talco estão no Grupo Itaiacoca, de idade Meso-Proterozóica estando as rochas metamorfisadas no fácies xistos verdes inferior. Estão divididas em três unidades e da base para o topo ocorrem meta-vulcânicas, meta- pelitos e quartzitos, assim como meta-arcóseos e meta-tufos. Secundariamente ocorrem filitos, meta-básicas foliadas, meta-dolomitos talcificados e margas. No topo ocorrem micaxistos e metasedimentos arenosos. Estas unidades são intrudidas por granitos, Cunhaporanga e Tres Córregos, porfiríticos a equigranulares, eventualmente exibindo estruturas gnáissicas. Todas estas litologias são intrudidas por diques, micro-gabros e dioritos pórfiros de idade Jurássica, associada aos derrame basalticos da bacia do Paraná. Os depósitos de talco estão dentro de um nível estratigráfico bem definido, com quartzitos no topo e metadolomitos na base. A sucessão destas litologias faz supor que tenham se formado em um ciclo regressivo, na borda de uma praia arenosa. O talco poderia ser proveniente da deposição de lamas magnesianas em ambiente evaporítico. Diques sub-paralelos de diabásios cortam as rochas segundo NW. O emplaçamento destes diques é atribuído a abertura de fraturas distensivas abertas durante a instalação do Arco de Ponta Grossa.
Geologia. Agalmatolito é uma rocha metamórfica produto de alteração metassomatica de vulcânicas da seqüência arqueana. Localmente, na mina da Lamil, o agalmatolito ocorre no flanco nordeste do antiforme da Serra do Andaime, encaixado em formação ferrífera formando a capa do minério e riolitos de cor cinza na lapa. O corpo lenticular do agalmatolito na Mina Velha mergulha cerca de 60 graus para oeste extendendo-se por 600m de strike com largura variando entre 20 e 120m. Cerca de 400m ao longo do strike para NW a partir da mina Velha a Lamil opera uma lavra a céu aberto de nome Xxxxxxxxx, com uma produtividade de 2.000t/mes no mesmo tipo de minério. As rochas peraluminosas de agalmatolito são selecionadas através de sua mineralogia e dão origem a produtos diferentes: - Agalmatolito de cor branca, constituído à base de pirofilita com traços de turmalina milimétrica e óxido de manganês dendrítico. - Agalmatolito esverdeado e alguma vezes de cor amarela, com maciços constituídos de muscovita microcristalina não orientada e uma menor proporção de pirofilita, diásporo, turmalina, rutilo, caulinita e quartzo. - Agalmatolito cinza escuro com alto teor de turmalina. - Agalmatolito de mineralogia mixta, constituído por muscovita/sericita, pirofilita, diásporo, quartzo, fuchsita, caulinita, corindon, turmalina, cianita/andalusita, rutilo e hidróxidos de ferro e óxidos de manganês, em concentrações diferentes.