Common use of Conclusões Clause in Contracts

Conclusões. SEGUROS DE SAÚDE VITALÍCIOS Xxxxx Xxxxxx A necessidade de uma maior articulação entre o sector público e privado quanto à prestação dos serviços de saúde é um tema que se impõe pela sua centralidade e actualidade. De facto, esta é devidamente justificada pelos objectivos de melhoria global no acesso a cuidados de saúde assim como de aumento da escolha dos consumidores em relação aos prestadores dos serviços, o que possibilita uma diminuição dos tempos de espera e menor pressão financeira no âmbito do financiamento dos serviços nacionais de saúde. A implementação de seguros de saúde vitalícios depende de uma regulação adequada do mercado que visa promover um equilíbrio complexo entre princípios distintos. Com efeito, apesar da protecção do consumidor ser um objectivo primordial da regulação, importa não descurar a promoção e manutenção de um mercado competitivo e eficiente. Tendo sido analisados os sistemas de seguros de saúde de cinco países distintos, que diferem quanto à respectiva articulação com o regime público, quanto ao nível de regulação do mercado, às formas de protecção do consumidor e às garantias de livre concorrência, pretende-se que este documento contribua para uma análise mais aprofundada das condições que subjazem à possibilidade de implementação de seguros de saúde vitalícios. Efectivamente, o conceito de seguro de saúde vitalício depende, como foi anteriormente referido, do modelo equivalente e do enquadramento legal e regulamentar em vigor. Assim, uma análise dos requisitos aplicáveis ao mercado dos seguros de saúde vitalícios, e que visam promover a sua implementação, permite identificar diferenças significativas, designadamente ao nível da cobertura oferecida, exclusões previstas, duração do contrato e formas de cálculo do prémio. Contudo, assinalaram-se igualmente disposições comuns a estes sistemas, sobretudo no que concerne à cobertura de doenças graves, preexistentes ou de despesas associadas à gravidez e parto, após determinado período de carência, bem como à definição de uma cobertura vitalícia, impedindo a empresa de seguros de revogar ou recusar a renovação do contrato com 68 | 69 base em determinadas condições, como sexo, idade ou estado de saúde, ainda que apenas em relação a uma cobertura limitada. No âmbito da definição da cobertura dos seguros de saúde vitalícios destaca-se, ainda, a definição de um esquema de benefícios mínimos que tem, em cada sistema, uma extensão distinta. Apesar das características que eventualmente se revelem comuns a estes sistemas, importa sobretudo realçar que, atendendo à complexidade da matéria em apreço, uma definição linear de seguro de saúde vitalício não parece desejável. As características analisadas e assinaladas em cada um dos sistemas dependem de factores distintos, como sejam o enquadramento legal e regulamentar da actividade, a articulação entre o sector público e privado de saúde e o papel desempenhado pelo seguro de saúde privado em determinado modelo global. Adicionalmente, destacam-se as circunstâncias históricas subjacentes à diferente evolução dos seguros de saúde privados em cada sistema. Realça-se, por último, que não existem modelos ou sistemas óptimos que permitam o desenvolvimento de um seguro de saúde vitalício com características “puras”. Assim, os seguros de saúde vitalícios actualmente implementados, bem como as condições que lhe estão subjacentes em cada um dos casos analisados, representam gradações distintas de um modelo teórico “puro” adaptadas à experiência concreta de cada mercado. Deste modo, o sucesso da implementação dos seguros de saúde vitalícios depende sobretudo da respectiva adequação ao modelo global de prestação de cuidados de saúde e ao grau de maturidade do mercado de seguros, bem como ao enquadramento legal e regulamentar vigente, e não apenas às respectivas características ou requisitos

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Samples: Revista Semestral

Conclusões. SEGUROS DE SAÚDE VITALÍCIOS Xxxxx Xxxxxx Em meio ao cenário imposto pela pandemia do novo Coronavírus, as demandas por atendimento médico, hospitalar e laboratorial aumentaram. A necessidade de uma maior articulação entre o sector público e privado quanto à prestação dos serviços de saúde é um tema que se impõe pela sua centralidade e actualidade. De facto, esta é devidamente justificada pelos objectivos de melhoria global no acesso a cuidados de saúde assim como de aumento da escolha dos consumidores em relação aos prestadores dos serviçospartir deste cenário, o estudo buscou analisar em que possibilita uma diminuição dos tempos medida a demanda por cuidados médicos é diferente entre os usuários ou não de espera e menor pressão financeira no âmbito do financiamento dos serviços nacionais planos de saúde. A implementação Como dito anteriormente, no contexto pandêmico, onde o uso dos recursos físicos, financeiros, médicos, hospitalares tendem a ser utilizados no seu limite, o fato de seguros haver, adicionalmente, problemas de sobreutilização destes recursos tende a agravar ainda mais os problemas de alocação de recursos, tanto do setor público, mas também do setor privado. Deste modo, a relevância e importância deste trabalho se torna evidente. Com uma abordagem empírica duplamente robusta para identificar os problemas de moral hazard, o efeito do tratamento sobre os tratados, os resultados indicaram que os chefes de domicílios que possuem plano de saúde vitalícios depende tendem a procuraram mais atendimento médico e realizar mais vezes o teste para identificar possível infecção pelo vírus. Em outras palavras, dentro do contexto de uma regulação adequada do mercado moral hazard, isso significa que visa promover um equilíbrio complexo entre princípios distintos. Com efeito, apesar da protecção do consumidor ser um objectivo primordial da regulação, importa não descurar a promoção e manutenção de um mercado competitivo e eficiente. Tendo sido analisados os sistemas de seguros ter plano de saúde altera o comportamento dos agente econômicos. Há um comportamento de cinco países distintos, que diferem quanto à respectiva articulação com o regime público, quanto ao nível de regulação moral hazard durante a pandemia do mercado, às formas de protecção do consumidor e às garantias de livre concorrência, pretende-se que este documento contribua para uma análise mais aprofundada das condições que subjazem à possibilidade de implementação de seguros de saúde vitalíciosnovo coronavírus. Efectivamente, o conceito de seguro de saúde vitalício dependeEmbora as características dos indivíduos, como foi anteriormente referido, do modelo equivalente e do enquadramento legal e regulamentar em vigor. Assim, uma análise dos requisitos aplicáveis ao mercado dos seguros de saúde vitalícios, e que visam promover a sua implementação, permite identificar diferenças significativas, designadamente ao nível da cobertura oferecida, exclusões previstas, duração do contrato e formas de cálculo do prémio. Contudo, assinalaram-se igualmente disposições comuns a estes sistemas, sobretudo no que concerne à cobertura de doenças graves, preexistentes ou de despesas associadas à gravidez e parto, após determinado período de carência, bem como à definição de uma cobertura vitalícia, impedindo a empresa de seguros de revogar ou recusar a renovação do contrato com 68 | 69 base em determinadas condições, como sexo, idade ou o estado de saúde, ainda que apenas em relação a uma cobertura limitada. No âmbito da definição da cobertura dos seguros sejam importantes para determinação de saúde vitalícios destaca-se, ainda, a definição procura de um esquema de benefícios mínimos que tem, em cada sistema, uma extensão distinta. Apesar das características que eventualmente se revelem comuns a estes sistemas, importa sobretudo realçar que, atendendo à complexidade da matéria em apreço, uma definição linear de seguro de saúde vitalício não parece desejável. As características analisadas e assinaladas em cada um dos sistemas dependem de factores distintos, como sejam o enquadramento legal e regulamentar da actividade, a articulação entre o sector público e privado de saúde e o papel desempenhado pelo seguro de saúde privado em determinado modelo global. Adicionalmente, destacam-se as circunstâncias históricas subjacentes à diferente evolução dos seguros de saúde privados em cada sistema. Realça-se, por último, que não existem modelos ou sistemas óptimos que permitam o desenvolvimento de um seguro de saúde vitalício com características “puras”. Assim, os seguros de saúde vitalícios actualmente implementados, bem como as condições que lhe estão subjacentes em cada um dos casos analisados, representam gradações distintas de um modelo teórico “puro” adaptadas à experiência concreta de cada mercado. Deste modoajuda médica, o sucesso método proposto apresentou robustez no ajustamento dessas características entre os grupos, ou seja, o problema de endogeneidade do tratamento foi minimizado. Os resultados encontrados convergem com a literatura existente de moral hazard na contratação de planos de saúde. O estudo possui pontos positivos de originalidade, na medida em que busca incorporar um método de efeito causal e aprofundar e tornar as evidências empíricas mais robustas e confiáveis no contexto da implementação pandemia do Coronavírus e pré-vacinação. Ele pode ser útil para os formuladores de política econômica estabelecerem novas medidas baseadas em evidências empíricas. Porém, cabe destacar que o estudo possui limitações referente a amostra e de investigação dos seguros mecanismos. Ao utilizar apenas os chefes dos domicílios, há uma baixa validade externa – dificuldade de saúde vitalícios depende sobretudo extrapolação dos resultados para demais membros da respectiva adequação família. Não é possível identificar se o problema de moral hazard se deve ao modelo global menor cuidado em medidas de prestação precaução ou se os usuários procuram mais atendimentos devido ter disponibilidade do plano de cuidados saúde. Mas estas observações não tendem a invalidar os resultados. AMPONSAH, S. Adverse Selection, Moral Hazard, and Income Effect in Health Insurance: the Case of Ghana. Bulletin of Political Economy, Tokyo International University, v. 14, p. 35, 2013. XXXXXXX, X. X.; LISBOA, M. B. Velhos Dilemas no Provimento de saúde Bens e ao grau Serviços de maturidade Saúde: uma Comparação dos Casos Canadense, Inglês e Americano. Nova Economia, v. 10, n. 2, p. 73- 166, 2000. XXXXXXX, X. X.; XXXXX XXXXXX, S. da S. O Problema do mercado Risco Moral no Mercado Brasileiro de segurosAssistência Médica Suplementar. Análise econômica, bem como ao enquadramento legal v. 22, n. 41, p. 241-266, 2004. XXXXXXX, X. X.; XXXX, X. X. Diferenciais de Utilização do Cuidado de Saúde no Sistema Suplementar Brasileiro. Estudos Econômicos, v. 39, p. 7-38, 2009. XXXXXXX, Xxxxxx X. The Market for “Lemons”: Quality Uncertainty and the Market Mechanism. XXXXX, X. Uncertainty and the Welfare Economics of Medical Care. American Economic Review, v. 53, n. 5, p. 941-973, 1963. XXXXX, X.X. Economics of Moral Hazard: Futher Comment. American Economic Review, v. 58, n.1 (part. 1), p.537 – 539, 1968. XXXXXX, X. ML et al. Medidas de Distanciamento Social no Controle da Pandemia de COVID-19: Potenciais Impactos e regulamentar vigenteDesafios no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 2423-2446, 2020. XXXXXXX, A. K. N. Risco moral em seguro saúde: uma análise para os estados do Nordeste utilizando estimadores de matching por propensity score. Fortaleza, 2008. 54p. Dissertação (Mestrado em Economia) – Curso de Pós-Graduação em Economia – CAEN, Universidade Federal do Ceará. XXXXX, X. On the Genealogy of Moral Hazard. Texas Law Review, v. 72, n.5, p. 237-292, 1996. XXXXXX, X.X. Economia da Saúde: Conceitos e Comportamento. Almedina,segunda edição revista, 2009. XXXXXX, X.X e XXXXXXXX-XXXXXX, X. Health Economics: An Industrial Organization Perspective. Routledge, 2012. XXXXXX, X.X e XXXXXXXX, M.J. Políticas de Financiamento Estudantil: Análise de Impacto do FIES no Tempo de Conclusão do Ensino Superior. Texto de Discussão do XXXX, x. 0000, XXXX, 0000. XXXXXXXXXXXX, X.; XXXX, X.; TU, P. Health Economics. Macmillan International Higher Education, 2014. CANABARRO, Xxxxxx et al. Data-driven study of the COVID-19 pandemic via age-structured modelling and prediction of the health system failure in Brazil amid diverse intervention strategies. Plos One, v. 15, n. 7, p. e0236310, 2020. XXXXXXXXX, X.; XXXXXX, X.; XXXXXXXX, X. Moral Hazard and the Demand for Physician Services: First Lessons from a French Natural Experiment. European Economic Review, v.42, n. 3- 5, p 499-511, 1998. XXXXXX, X. X. X. Risco Moral no Mercado de Saúde Suplementar e Efeitos da Coparticipação na Demanda por Consultas e Exames. Fortaleza, 2009. 63p. Dissertação (Mestrado em Economia) – Curso de Pós-Graduação em economia – CAEN, Universidade Federal do Ceará. XXXXXX, D. M.; XXXXXXXXXX, R.J. The Anatomy of Health Insurance. In: , p. 563-643, In: XXXXXX, X. X. x XXXXXXXX, J.P. Handbook of Health Economics, v.1A, Xxxxx Xxxxxxx, 0000. EINAV, X. e XXXXXXXXXXX, X. Moral Hazard in Health Insurance: What we Know and How we Know It. Journal of European Economic Association, v.16, n.4, p. 957-982, 2018. XXXXXXX, I, e não apenas às respectivas características ou requisitosXXXXXX, G.S. Market Insurance, Self-insurance, and Self-protection. Journal of Political Economy, v.80, p.623-648. XXXXXXXX, D; XX, C; ONUR.I e XXXXXXXX,M. The Impact of Private Hospital Insurance on Utilization of Hospital Care in Australia: Evidence from National Health Survey. School of Economics, La Trobe University Working Papers , 2011.01, 2010. XXXXXX, R; XXXX, M; XXXXXXX, X. Implementing Double-Robust Estimators of Causal Effects. XXXXXXXXXXX, X. Moral Hazard in Health Insurance. Columbia University Press, New York, 2015. FOLLAND, S.; XXXXXXX, X. X.; XXXXX, X. The Economics of Health and Health Care: Pearson New International Edition. Routledge, 2016. XX, Xxxx; XXXXXXX, Xxxxxx. Moral Hazard Under Zero Price Policy: Evidence from Japanese Long-Term Care Claims Data. The European Journal of Health Economics, v. 20, n. 6, p. 785- 799, 2019. XXXXXXXX, X. On the Concept of Health Capital and the Demand for Health. Journal of Political Economy, v. 80, p. 223 – 255, 1972. XXXXXXXXXXX, Xxxx. Entropy Balancing for Causal Effects: A Multivariate Reweighting Method to Produce Balanced Samples in Observational Studies. Political Analysis, v. 20, p. 25–46, 2012. XXXX, X.; XXXXX, X. Microeconomics. Homewood: Xxxxx, p. 000-000 0000. XXXXX, X. A Course in Microeconomic Theory. Princeton university press, 1990. XXXX, Xxx. Entropy Balancing as an Estimation Command. Working Paper, Repec, 2021. XXXXXXXXX, Xxxxx X; XXXXXXXX, Xxxxx. Stratiÿcation and Weighting Via the Propensity Score in Estimation of Causal Treatment e Ects : a Comparative Study. Statistics in Medicine, v. 23, n. April, p. 2937–2960, 2004. MACHO-STADLER, I.; XXXXX-XXXXXXXXX, X. X. An Introduction to the Economics of Information: Incentives and Contracts. Oxford, 2 ed. Oxford University Press, 1997.

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Samples: Research Article

Conclusões. SEGUROS DE SAÚDE VITALÍCIOS Xxxxx Xxxxxx A necessidade Esse artigo teve o objetivo principal analisar o efeito da ocorrência de ajustes contratuais na venda da laranja sobre a eficiência de custo de proprieda- des citrícolas. Por meio da estimativa de uma maior articulação entre fron- teira de custo translog, foi observado que, na média da amostra, a ineficiência de custo é de 22,3%, indicando potencial de redução de custos sem alterar o sector público e privado quanto à prestação volume de produção e/ou o uso dos serviços de saúde é um tema que se impõe pela sua centralidade e actualidadefatores nas propriedades. De facto, esta é devidamente justificada pelos objectivos de melhoria global no acesso a cuidados de saúde assim como de aumento da escolha dos consumidores em relação aos prestadores dos serviços, o que possibilita uma diminuição dos tempos de espera e menor pressão financeira no âmbito do financiamento dos serviços nacionais de saúde. A implementação de seguros de saúde vitalícios depende de uma regulação adequada do mercado que visa promover um equilíbrio complexo entre princípios distintos. Com efeito, apesar da protecção do consumidor ser um objectivo primordial da regulação, importa não descurar a promoção e manutenção de um mercado competitivo e eficiente. Tendo sido analisados os sistemas de seguros de saúde de cinco países distintos, que diferem quanto à respectiva articulação com o regime público, quanto ao nível de regulação do mercado, às formas de protecção do consumidor e às garantias de livre concorrência, pretendeVerificou-se que este documento contribua para uma análise mais aprofundada a ocorrência de ajustes contratuais afeta negativamente a eficiência de custo das condições que subjazem à possibilidade de implementação de seguros de saúde vitalícios. Efectivamenteproprie- dades, o conceito de seguro de saúde vitalício depende, como foi anteriormente referido, do modelo equivalente e do enquadramento legal e regulamentar em vigor. Assim, uma análise dos requisitos aplicáveis ao mercado dos seguros de saúde vitalícios, e que visam promover a sua implementação, permite identificar diferenças significativas, designadamente ao nível da cobertura oferecida, exclusões previstas, duração do contrato e formas de cálculo do prémio. Contudo, assinalaram-se igualmente disposições comuns a estes sistemas, sobretudo no que concerne à cobertura de doenças graves, preexistentes ou de despesas associadas à gravidez e parto, após determinado período de carência, bem como à definição de uma cobertura vitalícia, impedindo a empresa de seguros de revogar ou recusar a renovação do contrato com 68 | 69 base em determinadas condições, como sexo, idade ou estado de saúde, ainda que apenas em relação a uma cobertura limitada. No âmbito da definição da cobertura dos seguros de saúde vitalícios destacaconfirmando-se, aindaassim, a definição principal hipótese do estudo. Ademais, propriedades com produção rural mais diversificada e gerenciadas por agricultores que adotam um maior número de um esquema ferramentas de benefícios mínimos que tem, gestão possuem maior eficiência em cada sistema, uma extensão distintacusto na citricultura. Apesar das características que eventualmente se revelem comuns a estes sistemas, importa sobretudo realçar que, atendendo à complexidade da matéria em apreço, uma definição linear Do ponto de seguro de saúde vitalício não parece desejável. As características analisadas e assinaladas em cada um dos sistemas dependem de factores distintos, como sejam o enquadramento legal e regulamentar da actividadevista teórico, a articulação entre principal contribuição do trabalho está na constatação de que fatores gera- dores de custos nas transações de venda do produto (ajustes contratuais não antecipados diante de distúr- bios) afetam a alocação dos recursos dentro das firmas, reduzindo a eficiência econômica. A principal impli- cação desse resultado é a necessidade do desenvolvi- mento de formas híbridas de governança que reduzam a ocorrência de distúrbios altamente consequentes em contratos neoclássicos, reduzindo custos de transação e gerando incentivos para melhor alocação dos fatores de produção. Caso contrário, a hierarquia, ou o sector público e privado de saúde e o papel desempenhado pelo seguro de saúde privado em determinado modelo global. Adicionalmentemercado, destacamtornam-se as circunstâncias históricas subjacentes à diferente evolução estruturas de governança mais viáveis. No caso do SAG citrícola, a determinação, em 2012, do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a formação de um conselho com representantes das empresas processadoras e dos seguros citricultores não deixa de saúde privados ser uma proposta para desenvolvimento de uma nova governança.16 Nessa proposta, está explícita 16. O Consecitrus é um conselho formado por organizações representantes dos citricultores e da indústria proces- sadora de suco que tem o objetivo central de definir um modelo de precificação da caixa de laranja baseado em princípios de repartição de sobras a partir da participa- ção de cada sistemaagente na formação do preço final do suco de laranja. RealçaA criação do Consecitrus foi determinada a partir de um Termo de Compromisso de Desempenho (TCD) acordado entre o Conselho Administrativo de Defesa da Concorrência (CADE) e as empresas Citrovita e Citrosuco, que fundiram suas operações em 2011. Esse modelo ainda estava sendo discutido entre os agentes envolvidos quando esse texto foi concluído. Xxxxxxx Xxxx Xxxxxx e Xxxxx Xxxxxxxxx xx Xxxxx Xxxxx ⬩ 393 a necessidade de reduzir a assimetria de informação e de poder de barganha existente entre as partes. Os resultados empíricos desse estudo têm impli- cação para a formulação de políticas públicas. Ajustes contratuais frequentes, associados ao exercício de poder de barganha e falhas institucionais, causam ine- ficiência econômica e, consequentemente, redução de bem-seestar. Uma melhor regulação das relações comer- ciais, tal que haja compensação para o elevado poder de barganha da agroindústria processadora, reduzi- ria a ocorrência de ajustes altamente consequentes. Tal redução, por últimosua vez, que não existem modelos pode se refletir em maior eficiên- cia econômica na produção de laranja. Para estudos futuros, recomenda-se a análise do impacto da criação de novas governanças na redução, ou sistemas óptimos que permitam aumento, da ocorrência de distúrbios e suas con- sequências para os contratos neoclássicos. Análises de eficiência com dados em painel e o desenvolvimento de um seguro outros indicadores para mensurar a ocorrência de saúde vitalício com características “puras”. Assim, os seguros de saúde vitalícios actualmente implementados, bem como as condições que lhe estão subjacentes em cada um dos casos analisados, representam gradações distintas de um modelo teórico “puro” adaptadas à experiência concreta de cada mercado. Deste modo, o sucesso da implementação dos seguros de saúde vitalícios depende sobretudo da respectiva adequação ao modelo global de prestação de cuidados de saúde e ao grau de maturidade do mercado de seguros, bem como ao enquadramento legal e regulamentar vigente, e não apenas às respectivas características ou requisitosajustes contratuais são também desejáveis.

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Samples: Efeito De Ajustes Contratuais Sobre a Eficiência De Custo De Propriedades Citrícolas

Conclusões. SEGUROS DE SAÚDE VITALÍCIOS Xxxxx Xxxxxx O trabalho realizado nesta dissertação se aproveitou da escassez de pesquisas na área de gerenciamento de riscos e portfólios de contratos de eletricidade, voltados para o agente consumidor de grande porte. A necessidade lacuna existente na literatura da área no âmbito nacional e a aparição recente de trabalhos com o mesmo foco deste, mas em cenários e mercados totalmente diferentes do Brasileiro, ofereceu uma boa oportunidade de pesquisa dentro do tema abordado. O sentimento que se estabelece é que como a gestão energética não é o negócio principal ou cerne desses grandes consumidores, há certo receio de se envolver com tal assunto por parte de seus executivos. Mas por que não adotar uma metodologia, por mais simples que seja, simplesmente para assegurar uma decisão mais eficaz? O mesmo sentimento é levado aos acadêmicos. Por que poucos trabalhos voltados à gestão energética dos grandes consumidores e muitos direcionados aos produtores, comercializadores e distribuidores? Após um estudo bibliográfico buscando entender e estudar o máximo de trabalhos relacionados com o tema corrente e citar os que realmente podiam contribuir e auxiliar o autor na dissertação, a pesquisa encontra seu ponto alto na metodologia sugerida. Os três M’s propostos por Xxxxxxx e Pflug para auxiliar processos decisórios em situações de incerteza se adaptaram muito bem ao escopo da pesquisa. Os autores propõem essa forma de auxilio à tomada de decisões de uma maior articulação entre forma bem genérica, e o sector público trabalho acabada utilizando desse recurso para fazer sua contribuição, adaptando as suas necessidades e privado quanto à prestação dos serviços objeto de saúde é estudo. Tal adaptação significa transformar cada uma das etapas ou M’s em sub etapas que possam informar e auxiliar da maneira mais completa, a tomada de decisão. É a busca pela eficiência e para tirar da obscuridade tal processo. É nessa metodologia que o trabalho realmente contribui em um tema processo que, hoje, se baseia em decisões pouco satisfatórias e que se impõe pela levam resultados insuficientes aos esperados pelos acionistas. O consumidor precisa saber das oportunidades que estão no mercado de eletricidade que podem reduzir sua centralidade conta de luz. Seja em um contrato derivativo estabelecido com uma comercializadora, seja em um investimento para gerar sua própria carga. Ele precisa conhecer sua tarifa minuciosamente. Entender e actualidade. De facto, esta é devidamente justificada pelos objectivos de melhoria global no acesso a cuidados de saúde assim como de aumento da escolha dos consumidores em relação aos prestadores dos serviços, acompanhar o comportamento volátil do PLD e analisar o que possibilita uma diminuição dos tempos de espera e menor pressão financeira no âmbito do financiamento dos serviços nacionais de saúdefato onera sua conta. A implementação de seguros de saúde vitalícios depende de uma regulação adequada do mercado Atentar em que visa promover um equilíbrio complexo entre princípios distintos. Com efeito, apesar da protecção do pontos regulatórios o consumidor ser um objectivo primordial da regulação, importa não descurar a promoção e manutenção de um mercado competitivo e eficiente. Tendo sido analisados os sistemas de seguros de saúde de cinco países distintos, que diferem quanto à respectiva articulação com o regime público, quanto ao nível de regulação do mercado, às formas de protecção do consumidor e às garantias de livre concorrência, pretende-se que este documento contribua para uma análise mais aprofundada das condições que subjazem à possibilidade de implementação de seguros de saúde vitalícios. Efectivamente, o conceito de seguro de saúde vitalício depende, como foi anteriormente referido, do modelo equivalente e do enquadramento legal e regulamentar em vigor. Assim, uma análise dos requisitos aplicáveis ao mercado dos seguros de saúde vitalícios, e que visam promover a sua implementação, permite identificar diferenças significativas, designadamente ao nível da cobertura oferecida, exclusões previstas, duração do contrato e formas de cálculo do prémio. Contudo, assinalaram-se igualmente disposições comuns a estes sistemas, sobretudo no que concerne à cobertura de doenças graves, preexistentes ou de despesas associadas à gravidez e parto, após determinado período de carência, bem como à definição de uma cobertura vitalícia, impedindo a empresa de seguros de revogar ou recusar a renovação do contrato com 68 | 69 base em determinadas condições, como sexo, idade ou estado de saúde, ainda que apenas em relação pode discutir junto a uma cobertura limitadaclasse mais forte para que esse ou aquele encargo não insira mais em sua tarifa. No âmbito da definição da cobertura dos seguros Procurar associações especializadas no assunto que possam auxiliá-los. O primeiro “M”, modelagem, consiste na sustentação de saúde vitalícios destaca-se, ainda, toda a definição metodologia. Ali os arranjos matemáticos das tarifas de um esquema cada opção de benefícios mínimos que tem, em cada sistema, uma extensão distinta. Apesar das características que eventualmente se revelem comuns a estes sistemas, importa sobretudo realçar que, atendendo à complexidade da matéria em apreço, uma definição linear de seguro de saúde vitalício não parece desejável. As características analisadas suprimento foram estudados e assinaladas em cada um dos sistemas dependem de factores distintos, como sejam o enquadramento legal e regulamentar da actividade, a articulação entre o sector público e privado de saúde e o papel desempenhado pelo seguro de saúde privado em determinado modelo global. Adicionalmente, destacam-se as circunstâncias históricas subjacentes à diferente evolução dos seguros de saúde privados em cada sistema. Realça-se, por último, que não existem modelos ou sistemas óptimos que permitam o desenvolvimento de um seguro de saúde vitalício com características “puras”. Assim, os seguros de saúde vitalícios actualmente implementadosdescritos, bem como as condições que lhe estão subjacentes em cada um formulações dos casos analisados, representam gradações distintas contratos de um modelo teórico “puro” adaptadas à experiência concreta consumo. Nesse primeiro M o trabalho adicionou valor. Essa modelagem demandou o entendimento de cada mercadoopção de suprimento e cada custo inerente atrelado a sua tarifa. Deste modoOs cenários de PLD foram balizados, o sucesso as carteiras delimitadas a partir das necessidades e oportunidades dos agentes de consumo e venda, absolutamente tudo para garantir um processo final de tomada de decisão embasado e com informações precisas. Os outros dois M’s da implementação dos seguros metodologia são consequência da etapa anterior. Definida as carteiras e suas funções de saúde vitalícios depende sobretudo da respectiva adequação ao modelo global custos foi possível medir sua perda, baseada no perfil de prestação de cuidados de saúde e ao grau de maturidade do mercado de seguros, bem como ao enquadramento legal e regulamentar vigenterisco estabelecido, e não apenas às respectivas características ou requisitosentender qual opção apresentava maior vantagem de retorno frente ao risco. A etapa final auxilia o executivo a optar pela opção mais atrativa de portfólio e vislumbrar as modificações que podem ocorrer no futuro, dentro do horizonte de tempo estipulado, para evitar surpresas desastrosas. A próxima seção, recomendações para trabalhos futuros, visa contribuir com a metodologia sugerindo o desenvolvimento de ferramentas mais sofisticadas, como uma otimização estocástica para formatação das carteiras, que podem auxiliar ainda mais o tomador de decisão. Por último o objetivo da pesquisa foi concluído. Custos atrelados a formas diferentes de suprimentos de eletricidade foram modelados, cenários de preços de PLD foram projetados para o horizonte delimitado pela pesquisa, portfólios foram montados baseados, principalmente, em diferentes cenários de preço e foram identificadas as possíveis perdas mensuradas a partir de métricas de risco. Tudo isso delimitado dentro das fases da metodologia para auxiliar a gestão de risco em busca da tomada de decisão eficaz. Gestão esta que contou com a diversificação, proteção e medição. Já a tomada de decisão buscou optar pela carteira que propiciasse o menor custo de contratação frente ao perfil de risco da empresa.

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Samples: Dissertation Submission Agreement

Conclusões. SEGUROS DE SAÚDE VITALÍCIOS Xxxxx Xxxxxx 188. No contexto das melhores práticas desenvolvidas e usadas em alguns países ou locais do mundo, inclusive do Brasil, sobre os sistemas de classificação de barragens, apresentam-se a seguir as conclusões deste trabalho. Estas conclusões serão a base para a realização do Produto 4, que avaliará o sistema de classificação de barragens do CNRH e sua aplicação às barragens reguladas pela ANA e possivelmente por outras entidades reguladoras do Brasil. a. Os Sistemas de Classificações de Barragens são mais usados para orientar os fiscalizadores e empreendedores. Em relação aos fiscalizadores, o sistema auxilia na regulação da segurança de barragens para determinar a conformidade com a legislação de segurança de barragens (normalmente de acordo com fatores de altura e volume), critérios de fiscalização, calendários para a revisão periódica de barragens, periodicidade das inspeções, elaboração de PAEs e outras tarefas necessárias para garantir a manutenção de um nível adequado de segurança. Em relação aos empreendedores, o Sistema auxilia na conscientização dos mesmos quanto aos riscos e danos potenciais associados as suas barragens. b. Nos Sistemas de Classificação apresentados neste relatório, muitos órgãos oficiais e entidades profissionais desenvolveram suas próprias versões de classificação por dano potencial, com diferentes definições para as pontuações baixo, significativo ou alto, usando às vezes mais do que três categorias. A necessidade revisão cuidadosa das diferentes definições revela o potencial de induzir a inconsistências na definição da cheia de projeto. Algumas destas inconsistências também podem levar a classificações conservadoras. c. Os Sistemas de Classificação por dano potencial oferecem um método claro, simples, conciso e adaptável para classificar o dano potencial de barragens. Apesar disso, baseado na revisão feita para este relatório, os sistemas variam (às vezes dramaticamente) em alguns ou muitos dos componentes e critérios. d. A classificação por dano potencial não reflete de modo algum a segurança atual de uma maior articulação entre o sector público barragem, a sua integridade estrutural ou a sua capacidade de contenção de cheia. e. Muitos países avaliam e privado quanto à prestação dos serviços associam a Sistemas de saúde é um tema que se impõe pela sua centralidade Classificação de danos potenciais os critérios de projeto e actualidade. De facto, esta é devidamente justificada pelos objectivos de melhoria global no acesso a cuidados de saúde assim como de aumento da escolha dos consumidores em relação aos prestadores dos serviçosconstrução, o que possibilita uma diminuição dos tempos desempenho, a organização da gestão do projeto, os programas de espera inspeção e menor pressão financeira no âmbito do financiamento dos serviços nacionais de saúde. A implementação de seguros de saúde vitalícios depende de uma regulação adequada do mercado que visa promover um equilíbrio complexo entre princípios distintos. Com efeito, apesar da protecção do consumidor ser um objectivo primordial da regulação, importa não descurar a promoção as operações e manutenção de um mercado competitivo barragens. f. Os critérios para a classificação do dano potencial também são usados frequentemente como base para definir a cheia de projeto nas barragens. A seleção da cheia de projeto deve ser baseada em uma avaliação dos riscos relativos e eficientenas consequências da cheia nas condições atuais e também futuras. Tendo sido analisados os sistemas Riscos mais altos podem ter que ser aceitos para algumas estruturas existentes, por causa de seguros condições inconciliáveis. g. As áreas impactadas por barragens em fase de saúde projeto, existentes ou em construção devem ser avaliadas para identificar danos potenciais à infraestruturas existentes e previstas, no caso de cinco países distintosgrandes cheias por descargas controladas ou por inundações causadas pela ruptura ou mau funcionamento da barragem. Essa avaliação de dano potencial é a base para a seleção das normas de desempenho a serem usadas no projeto da barragem ou na avaliação de barragens existentes. h. Um estudo da inundação causada por uma ruptura normalmente é o modo mais eficaz de mostrar a extensão e tempo da inundação esperados no caso de uma ruptura de barragem. É necessário não só delimitar a área de inundação, mas também determinar as consequências, que diferem quanto constituem informações fundamentais para os PAEs, que são documentos muito importantes e exigidos, no Brasil pelo CNRH, para todas as barragens com danos potenciais altos. Este estudo inclui a elaboração de mapas e a indicação de melhorias na área de inundação. i. A FEMA sugere mapas simplificados de inundação (SIMS) para barragens de tamanho médio e pequeno, mas eles podem ser usados também para grandes barragens se os dados se limitam a criar um mapa preliminar de inundação, enquanto se prepara outro mais completo. Os dois métodos sugeridos seriam análises simplificadas de engenharia ou mapeamento por fotografia. No entanto, vários outros pesquisadores de hidrologia e hidráulica sugerem outros métodos simplificados que também podem ser usados. O denominador comum é que a informação topográfica é essencial para a realização dessas análises. j. O potencial para a perda de vidas é afetado por muitos fatores, inclusive, mas não somente, pela capacidade e número de vias de acesso a terrenos mais altos e pelo transporte disponível. O dano potencial é maior em áreas urbanas. Já que normalmente é difícil delimitar a extensão da inundação, precisamente por limitações dos mapas topográficos, a avaliação do dano potencial deve ser conservadora. k. Em qualquer sistema de classificação de danos potenciais, não se pode definir todas as possibilidades de antemão. Áreas ocupadas temporariamente por época do ano (por exemplo, acampamentos) devem ser adequadamente consideradas. O discernimento e o senso comum da engenharia, em última instância, devem fazer parte de qualquer decisão sobre a atribuição de uma classificação de dano potencial. l. As barragens que por suas dimensões não seriam reguladas devem ser classificadas mesmo assim, pois serão reguladas se for provável a perda de vidas humanas em função de sua ruptura. É aconselhável o regulador visitar os locais e avaliar a classificação do dano potencial dessas barragens com uma periodicidade não maior do que quinquenal, para determinar se mudou a probabilidade de perda de vidas. m. A classificação do dano potencial de uma barragem pode mudar ao longo do tempo. Novidades como o desenvolvimento de áreas a jusante, a elevação ou modificação da barragem para aumentar o volume ou mudanças no uso da terra a jusante podem justificar mudanças na classificação do dano potencial da barragem. Por isso, as classificações devem ser revistas periodicamente e atualizadas em relação às classificações previamente documentadas. O ciclo da revisão da classificação do dano potencial para cada barragem deve corresponder à respectiva articulação periodicidade da Revisão Periódica, estabelecida pelo órgão regulador. n. Em situações onde várias barragens se situam no mesmo rio (ou seja, em cascata), a ruptura de uma barragem a montante pode induzir a ruptura de uma ou mais barragens a jusante. São circunstâncias complexas, onde barragens a montante e a jusante interagem com os prováveis danos potenciais. Por isso, as consequências de uma ruptura a montante devem incluir quaisquer consequências associadas adicionais da falha da barragem a jusante. Em geral, se a ruptura de uma barragem a montante pode induzir a ruptura de barragens a jusante, a classificação da barragem a montante deve ser, no mínimo, igual ou mais alta do que a classificação das barragens a jusante. o. Segundo o regime públicoICOLD, quanto é comum as pequenas barragens representarem mais de 90% do número total de barragens. Em um boletim recente (ICOLD Boletim No. 143), as pequenas barragens são definida pelas seguintes características: 2,5 metros < A < 15 metros e A2√𝑉 < 200 (sendo A altura e V volume). Pelos critérios da PNSB, para uma barragem ser regulada, o requisito de altura é ter mais de 15 metros, mas as pequenas barragens também precisam ser adequadamente classificadas devido à possibilidade de terem alto dano potencial. Por isso, mesmo as pequenas barragens no Brasil devem ser identificadas e cadastradas no SNISB. p. Desde os anos 90 e cada vez mais na última década, há uma grande tendência internacional de submeter os programas de segurança de barragens ao nível gerenciamento de regulação do mercadorisco. Um dos principais elementos no uso da abordagem baseada no risco é priorizar a solução dos problemas de segurança de barragens nas de alto risco. Mas a filosofia de avaliação de risco também combina todos os elementos para o gerenciamento sistemático e eficiente de um programa de segurança de barragens. Apesar de fazer apenas quatro anos que a Lei de Segurança de Barragens entrou em vigor, às formas de protecção do consumidor e às garantias de livre concorrência, pretenderecomenda-se que este documento contribua para uma análise mais aprofundada o Brasil deve abraçar a abordagem baseada no risco assim que concluir o processo inicial de cadastramento das condições que subjazem à possibilidade barragens e de implementação articulação entre todos os órgãos reguladores e empreendedores de seguros de saúde vitalícios. Efectivamente, o conceito de seguro de saúde vitalício depende, como foi anteriormente referido, do modelo equivalente e do enquadramento legal e regulamentar em vigor. Assim, uma análise dos requisitos aplicáveis ao mercado dos seguros de saúde vitalícios, e que visam promover a sua implementação, permite identificar diferenças significativas, designadamente ao nível da cobertura oferecida, exclusões previstas, duração do contrato e formas de cálculo do prémio. Contudo, assinalaram-se igualmente disposições comuns a estes sistemas, sobretudo no que concerne à cobertura de doenças graves, preexistentes ou de despesas associadas à gravidez e parto, após determinado período de carência, bem como à definição de uma cobertura vitalícia, impedindo a empresa de seguros de revogar ou recusar a renovação do contrato com 68 | 69 base em determinadas condições, como sexo, idade ou estado de saúde, ainda que apenas em relação a uma cobertura limitada. No âmbito da definição da cobertura dos seguros de saúde vitalícios destaca-se, aindabarragens, a definição começar com as barragens consideradas como de risco mais alto, pela combinação de integridade estrutural e condições existentes e as consequências incrementais. q. A comunicação do risco é tão importante quanto os passos dados para determinar os riscos associados a um esquema de benefícios mínimos que tem, em cada sistema, uma extensão distintaprojeto. Apesar Todos os atores e interessados precisam ter consciência e compreensão das características e da importância dos danos potenciais que eventualmente se revelem comuns possam atingi-los. Um público informado fica mais seguro porque os indivíduos podem tomar decisões baseadas no risco, quanto à própria segurança. É extremamente importante comunicar a estes sistemasmagnitude e a gravidade do risco, importa sobretudo realçar que, atendendo à complexidade assim como a urgência da matéria em apreço, situação. Comunicar o risco para o público é uma definição linear de seguro de saúde vitalício não parece desejável. As características analisadas e assinaladas em cada um dos sistemas dependem de factores distintos, como sejam o enquadramento legal e regulamentar da actividade, a articulação responsabilidade compartilhada entre o sector público e privado de saúde e o papel desempenhado pelo seguro de saúde privado em determinado modelo global. Adicionalmente, destacam-se as circunstâncias históricas subjacentes à diferente evolução dos seguros de saúde privados em cada sistema. Realça-se, por último, que não existem modelos ou sistemas óptimos que permitam o desenvolvimento de um seguro de saúde vitalício com características “puras”. Assimos empreendedores, os seguros de saúde vitalícios actualmente implementadosórgãos federais, bem como as condições que lhe estão subjacentes em cada um dos casos analisados, representam gradações distintas de um modelo teórico “puro” adaptadas à experiência concreta de cada mercado. Deste modo, o sucesso da implementação dos seguros de saúde vitalícios depende sobretudo da respectiva adequação ao modelo global de prestação de cuidados de saúde estaduais e ao grau de maturidade do mercado de seguros, bem como ao enquadramento legal e regulamentar vigente, e não apenas às respectivas características ou requisitosdemais interessados locais.

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Samples: Consulting Agreement

Conclusões. SEGUROS DE SAÚDE VITALÍCIOS Xxxxx Xxxxxx Em meio ao cenário imposto pela pandemia do novo Coronavírus, as demandas por atendimento médico, hospitalar e laboratorial aumentaram. A necessidade de uma maior articulação entre o sector público e privado quanto à prestação dos serviços de saúde é um tema que se impõe pela sua centralidade e actualidade. De facto, esta é devidamente justificada pelos objectivos de melhoria global no acesso a cuidados de saúde assim como de aumento da escolha dos consumidores em relação aos prestadores dos serviçospartir deste cenário, o estudo buscou analisar em que possibilita uma diminuição dos tempos medida a demanda por cuidados médicos é diferente entre os usuários ou não de espera e menor pressão financeira no âmbito do financiamento dos serviços nacionais planos de saúde. A implementação Como dito anteriormente, no contexto pandêmico, onde o uso dos recursos físicos, financeiros, médicos, hospitalares tendem a ser utilizados no seu limite, o fato de seguros haver adicionalmente problemas de sobre utilização destes recurso tende a agravar ainda mais os escassos recursos existente, tanto do setor público, mas também do setor privado. Deste modo, a relevância e importância deste trabalho se torna evidente. Com uma abordagem duplamente robusta para identificar o efeito do tratamento sobre os tratados, os resultados indicaram que os chefes de domicílios que possuem plano de saúde vitalícios depende tendem a procuraram mais atendimento médico e realizar mais vezes o teste para identificar possível infecção pelo vírus. Em outras palavras, dentro do contexto de uma regulação adequada do mercado moral hazard, isso significa que visa promover um equilíbrio complexo entre princípios distintos. Com efeito, apesar da protecção do consumidor ser um objectivo primordial da regulação, importa não descurar a promoção e manutenção de um mercado competitivo e eficiente. Tendo sido analisados os sistemas de seguros ter plano de saúde altera o comportamento do agente após ter firmado um contrato. Há um comportamento de cinco países distintos, que diferem quanto à respectiva articulação com o regime público, quanto ao nível de regulação moral hazard durante a pandemia do mercado, às formas de protecção do consumidor e às garantias de livre concorrência, pretende-se que este documento contribua para uma análise mais aprofundada das condições que subjazem à possibilidade de implementação de seguros de saúde vitalíciosnovo coronavírus. Efectivamente, o conceito de seguro de saúde vitalício dependeEmbora as características dos indivíduos, como foi anteriormente referido, do modelo equivalente e do enquadramento legal e regulamentar em vigor. Assim, uma análise dos requisitos aplicáveis ao mercado dos seguros de saúde vitalícios, e que visam promover a sua implementação, permite identificar diferenças significativas, designadamente ao nível da cobertura oferecida, exclusões previstas, duração do contrato e formas de cálculo do prémio. Contudo, assinalaram-se igualmente disposições comuns a estes sistemas, sobretudo no que concerne à cobertura de doenças graves, preexistentes ou de despesas associadas à gravidez e parto, após determinado período de carência, bem como à definição de uma cobertura vitalícia, impedindo a empresa de seguros de revogar ou recusar a renovação do contrato com 68 | 69 base em determinadas condições, como sexo, idade ou o estado de saúde, ainda sejam importantes para determinação de procura de ajuda médica, o método proposto apresentou robustez no ajustamento dessas características entre os grupos, ou seja, o problema de endogeneidade do tratamento foi minimizado. Os resultados encontrados convergem com a literatura existente de moral hazard na contratação de planos de saúde. O estudo possui pontos positivos de originalidade, na medida em que busca incorporar um método de efeito causal e aprofundar e tornar as evidências empíricas mais robustas e confiáveis no contexto do novo Coronavírus e pré-vacinação, ele pode ser útil para os formuladores de política econômica estabelecerem novas medidas baseadas em evidências empíricas. Porém, cabe destacar que o estudo possui limitações de amostra e de investigação dos mecanismos. Ao utilizar apenas os chefes dos domicílios, há baixa validade externa – dificuldade de extrapolação dos resultados para demais membros da família. Não é possível identificar se o problema de moral hazard se deve ao menor cuidado em relação a medidas de precaução ou se os usuários procuram mais atendimentos devido ter disponibilidade do plano de saúde. AMPONSAH, S. Adverse selection, moral hazard, and income effect in health insurance: the case of Ghana. Bulletin of Political Economy, Tokyo International University, v. 14, p. 35, 2013. XXXXXXX, X. X.; LISBOA, M. B. Velhos dilemas no provimento de bens e serviços de saúde: uma cobertura limitadacomparação dos casos canadense, inglês e americano. No âmbito Nova Economia, v. 10, n. 2, p. 73- 166, 2000. XXXXXXX, X. X.; XXXXX XXXXXX, S. da definição da cobertura dos seguros S. O problema do risco moral no mercado brasileiro de assistência médica suplementar. Análise econômica, v. 22, n. 41, p. 241- 266, 2004. XXXXXXX, X. X.; XXXX, X. X. Diferenciais de utilização do cuidado de saúde vitalícios destacano sistema suplementar brasileiro. Estudos Econômicos, v. 39, p. 7-se38, ainda2009. XXXXXXX, a definição Xxxxxx X. The market for “lemons”: Quality uncertainty and the market mechanism. Quartely Journal of Economics, v.84, n.3, p. 488-500, 1970. XXXXX, X. Uncertainty and the welfare economics of medical care. American Economic Review, v. 53 n. 5, p. 941-973, 1963. XXXXXX, X. ML et al. Medidas de um esquema distanciamento social no controle da pandemia de benefícios mínimos que temCOVID-19: potenciais impactos e desafios no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, p. 2423-2446, 2020. XXXXXXX, A. K. N. Risco moral em cada sistemaseguro saúde: uma análise para os estados do Nordeste utilizando estimadores de matching por propensity score. Fortaleza, uma extensão distinta. Apesar das características que eventualmente se revelem comuns a estes sistemas, importa sobretudo realçar que, atendendo à complexidade da matéria em apreço, uma definição linear de seguro de saúde vitalício não parece desejável. As características analisadas e assinaladas em cada um dos sistemas dependem de factores distintos, como sejam o enquadramento legal e regulamentar da actividade, a articulação entre o sector público e privado de saúde e o papel desempenhado pelo seguro de saúde privado em determinado modelo global. Adicionalmente, destacam-se as circunstâncias históricas subjacentes à diferente evolução dos seguros de saúde privados em cada sistema. Realça-se, por último, que não existem modelos ou sistemas óptimos que permitam o desenvolvimento de um seguro de saúde vitalício com características “puras”. Assim, os seguros de saúde vitalícios actualmente implementados, bem como as condições que lhe estão subjacentes em cada um dos casos analisados, representam gradações distintas de um modelo teórico “puro” adaptadas à experiência concreta de cada mercado. Deste modo, o sucesso da implementação dos seguros de saúde vitalícios depende sobretudo da respectiva adequação ao modelo global de prestação de cuidados de saúde e ao grau de maturidade do mercado de seguros, bem como ao enquadramento legal e regulamentar vigente, e não apenas às respectivas características ou requisitos2008.

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Samples: Research Analysis