CONSIDERAÇÕES FINAIS. Diante dos resultados apresentados, verifica-se que a percepção dos produtores de manga do Pólo Petrolina/Xxxxxxxx no tocante ao conhecimento e ao uso do mercado de contratos está ainda aquém de onde deveria estar. Esse resultado é ainda mais grave quando se percebe que esses produtores contam com uma tecnologia de irrigação que garante alto valor agregado para seus produtos, mas que não consegue garantir preços mais competitivos para essas produções (através de venda por contratos, por exemplo). O que se observa é que o “produtor médio” não conta com treinamento para gerir sua produção e provavelmente possui uma assistência técnica intermitente, já que são essas variáveis que aproximariam tais produtores do conhecimento e do uso do mercado de contratos (efeitos marginais). Além disso, os fatores determinantes da situação do conhecimento e da utilização do mercado de contratos são peculiares a cada tipo de modelo estimado. No caso do modelo que analisa os produtores que não conhecem o mercado de contratos, pesam positivamente (aumentam a chance de conhecer o mercado de contratos) as variáveis treinamento, preferência por outro mecanismo de proteção e propensão ao risco (confiança na intuição para a venda), talvez pelo fato dessas variáveis levarem os produtores a obterem mais informações no mercado sobre o comportamento da produção e dos preços da manga que produzem. Paralelamente, baixos níveis de escolaridade dificultam o acesso a essas informações por parte dos produtores e, consequente, aumentam suas chances de não conhecer o mercado de contratos. No caso do modelo que analisa os produtores que conhecem o mercado de contratos e não o utilizam, pesa positivamente o acesso à assistência técnica, a preferência por outro mecanismo de proteção e a propensão ao risco, dados os motivos explicitados anteriormente. Baixos níveis de escolaridade e a filiação dos produtores a associação aumentam suas chances de não utilizar o mercado de contratos. Vale destacar que a análise do modelo logit multinomial aponta para a situação geral do conhecimento e do uso do mercado de contratos no Pólo. Por esse motivo, seus resultados concatenam os fenômenos específicos e comportamentais dos produtores frente a realidade da venda por contratos. Ademais, os diagnósticos de ajuste dos dois modelos estimados apontam para níveis satisfatórios que permitem a utilização dos mesmos para inferir sobre a influência da venda por contratos associado a determinado produtor que se deseja estudar, diante de suas características. Ante ao acima exposto, o foco de políticas setoriais deve recair sobre os seguintes aspectos: i) incentivar a realização de práticas de gerenciamento financeiro entre os produtores; ii) promover o acesso dos produtores a técnicas produtivas que elevem a produtividade dos cultivos explorados; iii) estimular a adequação dos produtores aos níveis de tecnologia e qualidade exigidos internacionalmente; iv) efetuar medidas de redução da incidência do comércio realizado por meio de atravessadores, estimulando a realização de contratos entre produtores e demandantes (garantia de preço); v) promover medidas voltadas à melhoria da qualidade de ensino na região, principalmente do ensino técnico aplicado à agricultura, com potenciais efeitos de longo prazo. Para que a problemática atual da falta de uso de venda por contratos seja contornada, é necessário que medidas neste sentido sejam colocadas em prática, com o objetivo de se buscar, de maneira responsável e construtiva, uma solução racional e justa, com a participação e envolvimento dos produtores e seus agentes relacionados (instituições de pesquisas, sociedade e Governo).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS. O presente trabalho teve como tema a implementação do CPC 47- Receita de contrato com cliente nas empresas de telecomunicações. O problema de pesquisa estabelecido foi identificar como o CPC 47 foi aderido e o impacto dessa adoção para as empresas, tendo sido a pergunta de pesquisa proposta: Qual o nível de atendimento ao CPC 47 e seus impactos no reconhecimento e mensuração das receitas, nas empresas de telecomunicações listadas na Bolsa Brasil Balcão (B3)? Dito isso, seguem as considerações finais. A escolha desse tema se justifica pela necessidade de ampliar o conhecimento da aplicação dessa norma, sendo que, é relevante expor a adoção e os impactos de diretrizes internacionais nas empresas brasileiras. Além de, ser útil para os usuários das informações contábeis, como investidores e acionistas, pois a receita é uma das formas de avaliar a saúde financeira da empresa. Nesta pesquisa buscou-se demonstrar o nível de atendimento ao CPC 47 nas empresas selecionadas. Foi possível concluir que a Tim S.A e a Oi S.A adotaram a norma de maneira ampla e divulgaram em suas notas explicativas as mudanças oriundas dessa adoção. As duas empresas fizeram menção a implementação do CPC e as revisões dos controles internos, mas citaram de forma restrita as alterações nos indicadores e na política tributária. Com relação aos seis itens de divulgação, estabelecidos pela norma, as duas empresas cumpriram quatro dos seis itens solicitados, indicando atendimento de mais de 66% dos itens propostos. Com relação aos impactos oriundos da implementação do CPC 47 nas empresas, conclui-se que as duas empresas apresentaram impactos nos indicadores econômicos e financeiros em decorrência da mudança na forma de contabilizar as receitas. O destaque desses impactos foi nos indicadores de rentabilidade e no EBITDA. Diante dos resultados apresentadosapresentados foi possível concluir que o problema da pesquisa foi respondido, verifica-se pois, foi factível determinar o nível de adoção da norma pelas empresas e os impactos gerados por essa adoção nas demonstrações contábeis, nos indicadores e nos processos internos. Da mesma forma, foi possível alcançar os objetivos propostos por essa pesquisa no que tange a percepção determinação dos produtores índices apropriados para avaliação dos impactos, o cumprimento dos itens solicitados no CPC e os impactos oriundos. Outro aspecto relacionado à pesquisa foi o do rigor científico que implica na construção teórica e conceitual de manga do Pólo Petrolina/Xxxxxxxx forma pertinente e que tenha relação com a metodologia aplicada no tocante ao conhecimento e ao uso do mercado diz respeito à capacidade de contratos está ainda aquém construir uma pesquisa por meio da aplicação de onde deveria estarteorias anteriores. Esse resultado aspecto permitiu o embasamento da presente pesquisa em estudos anteriores relacionados com o tema e na comparação de resultados, além disso, as conclusões obtidas vão servir de base para estudos posteriores. Assim, é ainda mais grave quando se percebe possível inferir que esses produtores contam com uma tecnologia de irrigação que garante alto valor agregado esse trabalho contribui para seus produtoso meio acadêmico, mas que não consegue garantir preços mais competitivos para essas produções (através de venda por contratospois abordou um tema atual e relevante, por exemplo). O que se observa é que o “produtor médio” não conta com treinamento para gerir sua produção ajudando nos estudos e provavelmente possui uma assistência técnica intermitente, já que são essas variáveis que aproximariam tais produtores do conhecimento e do uso do mercado de contratos (efeitos marginais)pesquisas relacionados. Além disso, expôs mudanças e impactos oriundos da adoção do CPC 47 de maneira conjunta, ajudou na aplicação dos conhecimentos de diversas áreas da contabilidade e é de grande utilidade para os fatores determinantes usuários das informações contábeis, como gestores, investidores e contadores, para ajudar na tomada de decisões. O método que foi abordado neste trabalho estava limitado ao estudo somente nas empresas de Telecomunicação listadas na B3, tendo em vista que estudos anteriores sugerem que essas empresas seriam mais impactadas. Além disso, a pesquisa foi realizada com as informações disponibilizadas nos sites oficiais, podendo ter divergência com dados reais e mais completos e, consequentemente, apresentar resultados com divergências que precisam ser consideradas. Como sugestão para pesquisas futuras, recomenda-se avaliar as mudanças nas questões tributárias que ocorreram com a adoção do CPC 47 e como elas afetam as empresas, tendo em vista que, esse foi um assunto pouco abordado pelas empresas nas notas explicativas. Além disso, sugere-se pesquisas futuras em outros setores que poderiam estar dentre os mais impactados pela norma, pois algumas empresas possuem controles mais flexíveis e não existe um modelo padronizado para as divulgações dos impactos. ALGAR. Institucional. Uberlândia, 2021. Disponível em: https://algartelecom.com.br/institucional/algar/. Acesso em: 27 maio 2021. AMARAL, Henrique Gonçalves. Serviços de telecomunicações no Brasil: estudo de caso no terceiro trimestre de 2019. 2020. 51 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Eletrônica e de Telecomunicações) - Universidade Federal de Uberlândia, Patos de Minas, 2021. Disponível em: http://clyde.dr.ufu.br/handle/123456789/31211. Acesso em: 21 abr. 2021. ANDRADE, Erika Patrícia Almeida et al. 2014. A contribuição da situação iniciação científica na elaboração do conhecimento TCC no curso de Ciências Contábeis sob a ótica do corpo discente: uma pesquisa nas IES públicas do estado da Paraíba. In: XI CONGRESSO USP DE INICIAÇÃO CIENTIFICA EM CONTABILIDADE. Anais [...]. São Paulo. Disponível em: https://congressousp.fipecafi.org/anais/artigos142014/227.pdf. Acesso em: 02 mar. 2021. BARCELOS, Larissa Zela; COSTA, Thiago De Abreu; RIBEIRO, Mayara Cristina Rangel Gomes. 2020. Análise dos impactos da adoção do CPC 47 nas empresas brasileiras de capital aberto. In: XVII CONGRESSO USP DE INICIAÇÃO CIENTIFICA EM CONTABILIDADE. Anais [...]. São Paulo. Disponível em: https://congressousp.fipecafi.org/anais/20UspInternational/ArtigosDownload/2708.pdf. Acesso em: 02 mar. 2021. BEIRUTH, Aziz Xavier et al. A adoção das normas internacionais de contabilidade e da utilização do mercado de contratos são peculiares a cada tipo de modelo estimado. No caso do modelo que analisa os produtores que não conhecem o mercado de contratos, pesam positivamente (aumentam a chance de conhecer o mercado de contratos) as variáveis treinamento, preferência por outro mecanismo de proteção e propensão ao risco (confiança na intuição para a venda), talvez pelo fato dessas variáveis levarem os produtores a obterem mais informações investimentos estrangeiros no mercado sobre o comportamento da produção e dos preços da manga que produzembrasileiro. ParalelamenteRevista Contemporânea de Contabilidade, baixos níveis de escolaridade dificultam o acesso a essas informações por parte dos produtores e[S. l.], consequentev. 17, aumentam suas chances de não conhecer o mercado de contratosn. 44, p. 142-153, jul./set., 2020. No caso do modelo que analisa os produtores que conhecem o mercado de contratos e não o utilizam, pesa positivamente o acesso à assistência técnica, a preferência por outro mecanismo de proteção Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/contabilidade/article/view/2175- 8069.2020v17n44p142/43960. Acesso em: 08 mar. 2021. BRAGA et al. A lei 11.638/2007 e a propensão ao riscoharmonização das normas contábeis brasileiras às normas internacionais. [S. l.: s. n.], dados os motivos explicitados anteriormente2013. Baixos níveis de escolaridade e a filiação dos produtores a associação aumentam suas chances de não utilizar o mercado de contratos. Vale destacar que a análise do modelo logit multinomial aponta para a situação geral do conhecimento e do uso do mercado de contratos no Pólo. Por esse motivo, seus resultados concatenam os fenômenos específicos e comportamentais dos produtores frente a realidade da venda por contratos. Ademais, os diagnósticos de ajuste dos dois modelos estimados apontam para níveis satisfatórios que permitem a utilização dos mesmos para inferir sobre a influência da venda por contratos associado a determinado produtor que se deseja estudar, diante de suas características. Ante ao acima exposto, o foco de políticas setoriais deve recair sobre os seguintes aspectosDisponível em: i) incentivar a realização de práticas de gerenciamento financeiro entre os produtores; ii) promover o acesso dos produtores a técnicas produtivas que elevem a produtividade dos cultivos explorados; iii) estimular a adequação dos produtores aos níveis de tecnologia e qualidade exigidos internacionalmente; iv) efetuar medidas de redução da incidência do comércio realizado por meio de atravessadores, estimulando a realização de contratos entre produtores e demandantes (garantia de preço); v) promover medidas voltadas à melhoria da qualidade de ensino na região, principalmente do ensino técnico aplicado à agricultura, com potenciais efeitos de longo prazo. Para que a problemática atual da falta de uso de venda por contratos seja contornada, é necessário que medidas neste sentido sejam colocadas em prática, com o objetivo de se buscar, de maneira responsável e construtiva, uma solução racional e justa, com a participação e envolvimento dos produtores e seus agentes relacionados (instituições de pesquisas, sociedade e Governo)https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/a_lei_11638_de_2007_e_a_har monizacao_das_normas_contabeis_brasileiras_as_normas_internacionais.pdf.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS. Diante dos resultados apresentadosEmbora ainda preeliminar, verificaeste estudo procurou abordar as principais pré-condições necessárias para a criação de um contrato futuro de arroz no Brasil, dada a representatividade da produção e consumo desta commodity no país. Observa-se que a percepção dos produtores algumas características básicas deste mercado subsidiam o argumento de manga do Pólo Petrolina/Xxxxxxxx que é possível criar um contrato futuro para o cereal no tocante ao conhecimento e ao uso Brasil. A característica de homogeneidade da commodity, o tamanho do mercado físico, a volatilidade dos preços, o número de produtores mostram-se favoráveis a esta situação. Ao se comparar com outras commodities negociadas em bolsa no Brasil, algumas destas conclusões até se tornam mais nítidas, como o caso da volatilidade e tamanho do mercado físico. Da mesma forma, permite entender que a concentração de mercado também não seria uma restrição ao novo contrato. A intervenção estatal, entretanto, mostra-se desfavorável, pois mesmo em acentuado declínio nos últimos anos, pode ser um mecanismo contra risco utilizado por produtores, e reduzir o interesse de abertura de contratos está ainda aquém e a liquidez do mesmo. Contudo, a simples observação de onde deveria estarque os agentes deste mercado demandem outros mecanismos de minimização de risco, reduziriam o efeito dos suportes governamentais. Esse resultado é ainda Faz-se necessário, portanto, um levantamento sobre quais mecanismos de proteção ao risco utilizam-se os orizicultores brasileiros, e em especial da Região Sul, seja estes contrato a termo, seguros bancários, estoques cooperados, entre outros. Este ponto, devido a escassez de disponibilidade e recursos não foi possível levantar, e por sua crucial importância para sustentar boa parte das indagações desta pesquisa, deve ser realizado em estudo posterior. Um ponto importante observado se refere à correlação entre os preços de arroz no mercado físico no Brasil e futuro em Chicago, a qual se mostrou elevada, independente das praças gaúchas levantadas para o mercado físico. Mesmo aplicando um teste econométrico mais grave quando se percebe que esses produtores contam com uma tecnologia de irrigação que garante alto valor agregado para seus produtos, mas que não consegue garantir preços mais competitivos para essas produções (através de venda por contratos, por exemplo). O que se observa é robusto que o “produtor médio” não conta com treinamento para gerir sua produção teste de correlação, o teste de co-integração de Xxxxxxxx, observou-se que existe um vetor de co-integração entre os preços físicos e provavelmente possui uma assistência técnica intermitente, já que são essas variáveis que aproximariam tais produtores do conhecimento e do uso do mercado de contratos (efeitos marginais)futuros. Além disso, o teste de estacionariedade da base mostrou que estes preços se convergem ao longo do tempo, sugerindo uma relação entre ambos. Outro ponto se dá ao se analisar a possibilidade de cross hedge entre um novo contrato e os fatores determinantes da situação já existentes na BM&F, além do conhecimento e da utilização do mercado próprio contrato futuro de contratos são peculiares a cada tipo arroz de modelo estimadoChicago. No caso do modelo Não se observou sinalização de que analisa os produtores que não conhecem o mercado de seria possível ocorrer canibalismo, ou concorrência entre estes contratos, pesam positivamente (aumentam o que sugere um cenário favorável à criação de um novo contrato para o arroz. Entretanto, tomar um posicionamento favorável ou não a chance respeito da criação de conhecer o mercado um novo contrato de contratos) as variáveis treinamentoarroz no Brasil, preferência seria precipitado. Conforme ressaltado anteriomente, seria necessário entender a demanda dos agentes que atuam nesta cadeia, por outro um mecanismo que os proteja do risco da forte volatilidade dos preços constatada, além dos custos de proteção e propensão ao risco (confiança na intuição para a venda), talvez pelo fato dessas variáveis levarem os produtores a obterem mais informações transação de se operar no mercado sobre futuro. Também, é fundamental o comportamento entendimento das operações de comercialização desta cadeia, para o desenho de um contrato que atenda às reais necessidades destes agentes. Além disso, o uso de modelagens modernas utilizadas em diversos trabalhos relacionados à área de pesquisa em derivativos agrícolas, e presentes na literatura internacional, devem ser aprofundados. Muitos destes modelos utilizam-se de séries temporais, e o próprio modelo econômico pode sugerir a inserção de diversas variáveis de mercado, de forma a reforçar os resultados observados a partir da produção e análise dos preços da manga que produzem. Paralelamente, baixos níveis de escolaridade dificultam o acesso a essas informações por parte dos produtores e, consequente, aumentam suas chances de não conhecer o mercado de contratos. No caso do modelo que analisa os produtores que conhecem o mercado de contratos e não o utilizam, pesa positivamente o acesso à assistência técnica, a preferência por outro mecanismo de proteção e a propensão ao risco, dados os motivos explicitados anteriormente. Baixos níveis de escolaridade e a filiação dos produtores a associação aumentam suas chances de não utilizar o mercado de contratos. Vale destacar que a análise do modelo logit multinomial aponta para a situação geral do conhecimento e do uso do mercado de contratos no Pólopré-requisitos básicos aqui apresentados. Por esse motivofim, seus resultados concatenam os fenômenos específicos esta pesquisa visa agregar algo de importância a um tema pouco discutido na literatura nacional, e comportamentais dos produtores frente em especial ao setor orizícola, carente de trabalhos aprofundados em economia aplicada, e tampouco voltados à literatura referente a realidade derivativos agrícolas e mercados futuros, e criar um cenário introdutório para discussões mais avançadas a respeito. XXXXX, X.X.X. Transmissão de preços entre produtos do setor sucroalcooleiro do Estado de São Paulo. 2002. 107 p. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) - Escola Superior de Agricultura “Xxxx xx Xxxxxxx”, Universidade de Xxx Xxxxx, Xxxxxxxxxx, 0000. BLACK, D.G. Success and failure of futures contract: theory and empirical evidences. New York, 1986. 70 p. Monograph (Graduate) - School of Business Administration, New York University. BOLSA DE MERCADORIAS E FUTUROS - BM&F. Preços futuros: série histórica. São Paulo. 2009. Disponível em: <xxxx://xxx.xxx.xxx.xx>. Acesso em dez. 2009. XXXXXXX, B.W.; XXXXXX, N.Z.F. Success and failure of agricultural futures contracts. 2001. Journal of Agribusiness, v. 19, n. 2. Agricultural Economics Association of Georgia. CENTRO DE ESTUDOS AVANÇADOS EM ECONOMIA APLICADA - CEPEA/ESALQ/USP. Indicadores de preços. Piracicaba, 2009. Disponível em: < xxxx://xxx.xxxxx.xxx.xx >. Acesso em dez. 2009 CHICAGO MERCANTILE EXCHANGE - CMEGroup/CBOT: BarChart. Chicago, 2009. Disponível em: < xxxx://xxx.xxxxxxxx.xxx >. Acesso em dez. 2009. COMPANHIA NACIONAL DE ABASTECIMENTO - CONAB. Estatísticas. Brasília, 2008. Disponível em: < xxxx://xxx.xxxxx.xxx.xx >. Acesso em dez. 2009. XXXXX, X.X. Condições para implantação de um contrato futuro de arroz no Brasil. 2008, 90 p. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2008. XXXXXX, X. Applied econometrics time series. 2. ed. New York: Wiley, 2004. 460 p. XXXXXX, X.X.X. Using cointegration analysis in econometric modelling. London: Prentice Hall / Havester Wheatsheaf, 1995. 176 p. XXXX, X. Introdução aos mercados futuros e de opções. 2 ed. São Paulo: Bolsa de Mercadorias & Futuros / Cultura Editores Associados/ Prentice Hall. 1995. 448 p. INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA - IBGE. Séries de produção. Rio de Janeiro. 2008. Disponível em: < xxxx://xxx.xxxx.xxx.xx >. Acesso em dez. 2009. INSTITUTO RIO GRANDENSE DO ARROZ - IRGA. Dados gerais. Xxxxx Xxxxxx, 0000. Disponível em: < xxxx://xxx.xxxx.xx.xxx.xx >. Acesso em: jan. 2009. XXXXXXXX, X. Statistical analysis of cointegration vectors. Journal of Economics Dynamics and Control, Frankfurt, v. 12, p. 231-254, 1988. XXXXXXX, P.V.; XXXXX, X.; MARTINES-FILHO, J.G.: Mercados futuros XXXXXXXXXX, X.X.; XXXXXXXX, J.M.E. A marketing approach to commodity futures exchange: a case study of Dutch hog industry. 2002. Journal of Agricultural Economics. Agricultural Economics Society, v. 53, n. 1, p. 51-64, 2002. XXXXXXXX, X.X.X.; XXXXXXXX, R.M. Introducing new futures contracts: reinforcement versus cannibalism. Journal of International Money and Finance - Elsevier, 20: 659- 675, 2001 XXXXXXXX, X.X.X. xx. Análise das operações de cross hedge do bezerro e hedge do boi gordo no mercado futuro da venda por contratosBM&F. Piracicaba, 2002. Ademais106 p. Dissertação (Mestrado em Economia Aplicada) - Escola Superior de Agricultura Xxxx xx Xxxxxxx, os diagnósticos Universidade de ajuste dos dois modelos estimados apontam para níveis satisfatórios que permitem a utilização dos mesmos para inferir sobre a influência São Paulo. XXXXX, X. X. Determinantes da venda por contratos associado a determinado produtor que se deseja estudarviabilidade de mercados futuros agropecuários no âmbito do Mercosul. Piracicaba, diante 1998. p. 52-74. Tese (Doutoradoem Economia Aplicada) – Escola Superior de suas características. Ante ao acima exposto, o foco de políticas setoriais deve recair sobre os seguintes aspectos: i) incentivar a realização de práticas de gerenciamento financeiro entre os produtores; ii) promover o acesso dos produtores a técnicas produtivas que elevem a produtividade dos cultivos explorados; iii) estimular a adequação dos produtores aos níveis de tecnologia e qualidade exigidos internacionalmente; iv) efetuar medidas de redução da incidência do comércio realizado por meio de atravessadores, estimulando a realização de contratos entre produtores e demandantes (garantia de preço); v) promover medidas voltadas à melhoria da qualidade de ensino na região, principalmente do ensino técnico aplicado à agricultura, com potenciais efeitos de longo prazo. Para que a problemática atual da falta de uso de venda por contratos seja contornada, é necessário que medidas neste sentido sejam colocadas em prática, com o objetivo de se buscar, de maneira responsável e construtiva, uma solução racional e justa, com a participação e envolvimento dos produtores e seus agentes relacionados (instituições de pesquisas, sociedade e Governo)Agricultura Xxxx xx Xxxxxxx.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS. Diante O objetivo deste trabalho foi investigar se um maior nível de concentração de propriedade reduz a probabilidade da presença de covenants em contratos de dívida das companhias listadas na B3 no período 2007-2018. Também buscamos apresentar um panorama dos covenants para as companhias listadas na B3 no período analisado e evidenciar a posição atual dessas companhias em relação à quebra do principal covenant utilizado, o indicador Dívida Líquida/Ebitda. No geral, identificamos 17 tipos de covenants por meio do mapeamento realizado, com destaque para dois deles: Dívida Líquida/Ebitda e Ebitda/Resultado Financeiro, que juntos representam mais da metade das observações de covenants. Em relação à evidenciação dessa informação, verificamos que as empresas listadas nos segmentos Novo Mercado e Nível 2 de governança corporativa da B3 aparecem em maior número do que as demais, sinalizando maior qualidade de disclosure das firmas nos melhores segmentos de governança. 392 Em relação aos modelos, os resultados apresentadosdemonstram que um maior nível de concentração de propriedade reduz a probabilidade da presença de covenants em contratos de dívidas de companhias abertas, verifica-se corroborando o papel da estrutura de propriedade como mecanismo substituto de governança capaz de alinhar interesses e reduzir o risco percebido por credores, levando a uma menor necessidade de utilização de covenants nos contratos. Essa relação é esperada em ambientes de fraco enforcement legal e baixo nível de proteção aos direitos dos credores, como o Brasil, levando as companhias a adotarem mecanismos internos de governança que garantam o alinhamento de interesses e reduzam os problemas de agência. Nesse sentido, ao reduzir a imposição de covenants, a concentração de propriedade acaba por reduzir os custos da utilização de dívida como fonte de financiamento, permitindo que a percepção empresa mantenha a flexibilidade no processo de tomada de decisão financeira, crucial para atingir seus objetivos de geração de valor. No entanto, os resultados rejeitam nossa hipótese de que a concentração de propriedade está associada negativamente à quantidade de covenants, resultado que pode ter sido gerado pelo fato de grande parte das firmas possuírem, em média, dois ou três covenants financeiros, conferindo baixa variação para esse indicador nos modelos. Também verificamos que, em média, as empresas estão distantes de ultrapassar os limites estabelecidos para quebra do covenant Dívida Líquida/Ebitda, sendo que os anos de maior quebra foram 2015 e 2016, com maior frequência no setor de energia elétrica. Por outro lado, é comum que as empresas renegociem os contratos de dívida estabelecidos antes da quebra de tais cláusulas. Assim sendo, examinar o papel das renegociações (waivers) também poderia trazer contribuições relevantes para análise do impacto da presença de covenants sobre as políticas de financiamento e investimento de companhias brasileiras. Uma limitação importante da análise é que, quando não há informações relativas à covenants, não podemos distinguir se a empresa não possui contratos de dívida com covenants ou se não evidenciou tal informação nas notas explicativas. Assim, o modelo apresentado pode não captar completamente o efeito das variáveis explicativas sobre a determinação dos produtores de manga do Pólo Petrolina/Xxxxxxxx no tocante ao conhecimento e ao uso do mercado de contratos está ainda aquém de onde deveria estar. Esse resultado é ainda mais grave quando se percebe que esses produtores contam com uma tecnologia de irrigação que garante alto valor agregado para seus produtos, mas que não consegue garantir preços mais competitivos para essas produções (através de venda por contratos, por exemplo). O que se observa é que o “produtor médio” não conta com treinamento para gerir sua produção e provavelmente possui uma assistência técnica intermitente, já que são essas variáveis que aproximariam tais produtores do conhecimento e do uso do mercado de contratos (efeitos marginais)covenants. Além disso, os fatores determinantes da situação a heterogeneidade do conhecimento e da utilização do mercado nível de contratos são peculiares a cada tipo evidenciação de modelo estimado. No caso do modelo que analisa os produtores que informações sobre covenants pelas companhias brasileiras não conhecem o mercado de contratos, pesam positivamente (aumentam a chance de conhecer o mercado de contratos) as variáveis treinamento, preferência por outro mecanismo de proteção e propensão ao risco (confiança na intuição para a venda), talvez pelo fato dessas variáveis levarem os produtores a obterem permitiu análises mais informações no mercado sobre o comportamento da produção e abrangentes dos preços da manga que produzem. Paralelamente, baixos níveis de escolaridade dificultam o acesso a essas informações por parte dos produtores e, consequente, aumentam suas chances de não conhecer o mercado de contratos. No caso do modelo que analisa os produtores que conhecem o mercado de contratos e não o utilizam, pesa positivamente o acesso à assistência técnica, a preferência por outro mecanismo de proteção e a propensão ao risco, dados os motivos explicitados anteriormente. Baixos níveis de escolaridade e a filiação dos produtores a associação aumentam suas chances de não utilizar o mercado de contratos. Vale destacar que a análise do modelo logit multinomial aponta para a situação geral do conhecimento e do uso do mercado de contratos no Pólo. Por esse motivo, seus resultados concatenam os fenômenos específicos e comportamentais dos produtores frente a realidade da venda por contratosindicadores. Ademais, os diagnósticos de ajuste outros fatores, além dos dois modelos estimados apontam para níveis satisfatórios que permitem considerados nos modelos, podem impactar a utilização dos mesmos para inferir sobre a influência da venda por contratos associado a determinado produtor que se deseja estudar, diante de suas características. Ante ao acima exposto, o foco de políticas setoriais deve recair sobre os seguintes aspectos: i) incentivar a realização de práticas de gerenciamento financeiro entre os produtores; ii) promover o acesso dos produtores a técnicas produtivas que elevem a produtividade dos cultivos explorados; iii) estimular a adequação dos produtores aos níveis de tecnologia e qualidade exigidos internacionalmente; iv) efetuar medidas de redução da incidência do comércio realizado por meio de atravessadores, estimulando a realização de contratos entre produtores e demandantes (garantia de preço); v) promover medidas voltadas à melhoria da qualidade de ensino na região, principalmente do ensino técnico aplicado à agricultura, com potenciais efeitos de longo prazo. Para que a problemática atual da falta de uso de venda por contratos seja contornada, é necessário que medidas neste sentido sejam colocadas em prática, com o objetivo de se buscar, de maneira responsável e construtiva, uma solução racional e justa, com a participação e envolvimento dos produtores e seus agentes relacionados (instituições de pesquisas, sociedade e Governo)covenants.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS. Diante dos resultados apresentados, verificaNeste trabalho buscou-se estimar a probabilidade de ruína de uma entidade seguradora ao incorporar instrumentos de limitação das garantias contratuais (contratos de resseguro proporcionais e não-proporcionais), comparando ao cenário base em que as operações gerenciais de receitas e despesas ocorrem sem modificações em suas respectivas variáveis aleatórias. Na literatura nacional, são escassos os trabalhos que propuseram aplicações diretas do processo de risco a percepção microdados, incorporando, ainda, estruturas de resseguro e entendendo seus efeitos nas estimativas de falência. Como consequência, pôde-se dimensionar o Capital de Solvência associado a riscos de subscrição, bem como analisar os seus efeitos na redução da probabilidade de ruína. Para obter estimativas precisas, a metodologia aqui desenvolvida pautou-se em recursos computacionais que executaram rotinas via Método de Monte de Carlo. Este procedimento, conforme demonstrado analiticamente em Carvalho (2017), fornece estimativas consistentes e que convergem para o verdadeiro valor do funcional à medida que um número suficientemente grande de replicações de trajetórias futuras é processado. Assim, o trabalho foi estruturado em quatro etapas: extração e validação da base de dados com histórico de sinistros reais, seguido pelo ajuste das distribuições probabilísticas e seus respectivos parâmetros, por ramo SUSEP, considerando o BIC como indicador de aderência. Na sequência, simulou-se 10 mil cenários de sinistro agregado, para cada ramo, de maneira que análises quantitativas foram implementadas, visando medir a capacidade de geração de observações fidedignas dos produtores sinistros reais. Com isto, variaram-se três cenários de manga processos de risco, em que foram simuladas 100 mil trajetórias temporais, desenvolvidas, cada uma, por 70 períodos (ou 210 anos). Por fim, foi possível observar uma relação de decaimento exponencial entre a probabilidade de ruína e aumentos consecutivos do Pólo Petrolina/Xxxxxxxx no tocante ao conhecimento e ao uso do mercado capital de solvência, sendo esta sensibilidade intensificada por meio da adoção de contratos está ainda aquém de onde deveria estar. Esse resultado é ainda mais grave quando se percebe que esses produtores contam com uma tecnologia de irrigação que garante alto valor agregado para seus produtos, mas que não consegue garantir preços mais competitivos para essas produções (através de venda por contratos, por exemplo). O que se observa é que o “produtor médio” não conta com treinamento para gerir sua produção e provavelmente possui uma assistência técnica intermitente, já que são essas variáveis que aproximariam tais produtores do conhecimento e do uso do mercado de contratos (efeitos marginais)resseguro. Além dissodisto, os fatores determinantes da situação do conhecimento e da utilização do mercado para um mesmo nível de contratos são peculiares a cada tipo de modelo estimado. No caso do modelo que analisa os produtores que não conhecem o mercado de contratos, pesam positivamente (aumentam a chance de conhecer o mercado de contratos) as variáveis treinamento, preferência por outro mecanismo de proteção e propensão ao risco (confiança na intuição para a venda), talvez pelo fato dessas variáveis levarem os produtores a obterem mais informações no mercado sobre o comportamento da produção e dos preços da manga que produzem. Paralelamente, baixos níveis de escolaridade dificultam o acesso a essas informações por parte dos produtores e, consequente, aumentam suas chances de não conhecer o mercado de contratos. No caso do modelo que analisa os produtores que conhecem o mercado de contratos e não o utilizam, pesa positivamente o acesso à assistência técnicareserva inicial, a preferência por outro mecanismo probabilidade de proteção e ruína é menor com um tratado de Excesso de Danos comparativamente a propensão ao riscoum Quota-Parte, dados os motivos explicitados anteriormente. Baixos níveis de escolaridade e desde que calibrada a filiação dos produtores a associação aumentam suas chances de não utilizar o mercado de contratos. Vale destacar que a análise do modelo logit multinomial aponta para a situação geral do conhecimento e do uso do mercado de contratos no Póloprioridade contratual. Por esse motivoisso, seus resultados concatenam os fenômenos específicos é imprescindível que seja feita uma análise minuciosa e comportamentais dos produtores frente a realidade técnica no momento da venda por contratos. Ademaisescolha do painel de resseguros, os diagnósticos de ajuste dos dois modelos estimados apontam para níveis satisfatórios que permitem a utilização dos mesmos para inferir sobre a influência da venda por contratos associado a determinado produtor que se deseja estudar, diante de suas características. Ante ao acima exposto, o foco de políticas setoriais deve recair sobre os seguintes aspectos: i) incentivar a realização de práticas de gerenciamento financeiro entre os produtores; ii) promover o acesso dos produtores a técnicas produtivas que elevem a produtividade dos cultivos explorados; iii) estimular a adequação dos produtores aos níveis de tecnologia e qualidade exigidos internacionalmente; iv) efetuar medidas visando assegurar convergência das expectativas de redução da incidência volatilidade da operação e de medidas gerenciais de risco com os resultados reais observados nas carteiras. Vale ressaltar que, por simplificação, não se está considerando outros fatores intrínsecos a operação de uma seguradora, tais como: rendimentos de investimentos, distribuição de dividendos, despesas administrativas gerais, entre outros. Ainda, o “estado de ruína” representa uma abstração da realidade, uma vez que terminar um período com uma unidade monetária negativa não necessariamente impede a companhia de continuar as operações. De maneira similar, finalizar um período com uma unidade monetária positiva também não significa que ela possui capacidade total de cumprir os compromissos assumidos. Não obstante, a importância deste estudo é reforçada devido ao fato de que discussões sobre o tema intensificaram-se após o advento das normas contábeis internacionais IFRS 4xxi de 2004, que trouxeram implicações para todos os contratos de seguro que uma entidade emitir, assim como contratos de resseguro que ela detiver. Seguindo essa diretriz, o IFRS 17xxii, que substituirá o IFRS 4 e passará a vigorar em 1º de janeiro de 2021, acentuará ainda mais a indispensabilidade da mensuração do comércio realizado por meio capital de atravessadoressolvência, estimulando CMR e outras quantidades. Deste modo, as metodologias internas deverão ser capazes de incorporar todos os mecanismos de transferência de risco praticados pelas seguradoras, analisando conjuntamente os valores brutos e líquidos, além de segregar com clareza para os gestores e stakeholders os efeitos que estas ferramentas promovem na solvência tanto a realização de contratos entre produtores e demandantes (garantia de preço); v) promover medidas voltadas à melhoria da qualidade de ensino na região, principalmente do ensino técnico aplicado à agricultura, com potenciais efeitos de curto como em longo prazo. Para que a problemática atual da falta de uso de venda por contratos seja contornada, é necessário que medidas neste sentido sejam colocadas em prática, com o objetivo de se buscar, de maneira responsável e construtiva, uma solução racional e justa, com a participação e envolvimento dos produtores e seus agentes relacionados (instituições de pesquisas, sociedade e Governo).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS. Diante O presente artigo partiu da hipótese de que os riscos afetavam diretamente o value for money (VFM) de um projeto. Para comprovação de tal hipótese, foi realizado o estudo do projeto piloto desenvolvido em Parceria Público-Privada pelo Governo de Pernambuco, qual seja, o projeto rodoviário da Ponte e Sistema Viário do Destino de Turismo e Lazer do Paiva, localizado no litoral do Sul da RMR. O método utilizado na análise foi o do Comparador do Setor Público (PSC), construído a partir das recomendações do Partnerships Xxxxxxxx, que leva em consideração os custos, receitas e riscos de um projeto, permitindo a criação de um parâmetro quantitativo para avaliação do VFM. Em resumo, sem considerar aspectos qualitativos, podemos inferir que o contrato de PPP do Xxxxx obteve êxito até o momento, mas necessita de um acompanhamento continuo de seu desempenho, e que as informações disponibilizadas para a análise são cruciais. Portanto, a transparência das informações é fundamental para que seja possível realizar análises do desempenho de contratos de PPPs. Isso mostra-se mais relevante ainda na situação em que o programa de Parcerias Público-Privadas do Estado de Pernambuco encontra-se, onde dos resultados apresentados4 contratos assinados, verifica2 foram cancelados, um encontra-se em operação e o outro encontra-se em revisão do cronograma de investimentos por parte do investidor. Conclui-se que a percepção construção de um Comparador do Setor Público é fundamental para avaliar o value for money de um projeto, e que sua análise durante a execução do projeto mostra-se fundamental para um bom monitoramento dos produtores projetos de manga do Pólo Petrolina/Xxxxxxxx no tocante ao conhecimento PPP, visto o longo período de maturação destes empreendimentos. Afirma-se ainda que as PPPs, quando bem desenhadas e ao uso do mercado de contratos está ainda aquém de onde deveria estar. Esse resultado é ainda mais grave quando se percebe que esses produtores contam com uma tecnologia de irrigação que garante alto valor agregado acompanhadas, podem gerar bons resultados para seus produtos, mas que não consegue garantir preços mais competitivos para essas produções (a sociedade através de venda por contratosobtenção do VFM. Como sugestões para trabalhos futuros, por exemplo). O que se observa é que poderá ser verificado o “produtor médio” não conta com treinamento para gerir sua produção value for money dos outros projetos de PPPs implementados pelo governo do Estado, verificando seus pontos fortes e provavelmente possui uma assistência técnica intermitente, já que são essas variáveis que aproximariam tais produtores do conhecimento e do uso do mercado de contratos (efeitos marginais)pontos fracos. Além disso, poderão ser coletadas informações sobre os fatores determinantes da situação do conhecimento e da utilização do mercado de contratos são peculiares a cada tipo de modelo estimado. No caso do modelo que analisa os produtores que não conhecem o mercado de contratos, pesam positivamente (aumentam a chance de conhecer o mercado de contratos) as variáveis treinamento, preferência por outro mecanismo de proteção e propensão ao risco (confiança na intuição para a venda), talvez pelo fato dessas variáveis levarem os produtores a obterem mais informações no mercado sobre o comportamento da produção e dos preços da manga que produzem. Paralelamente, baixos níveis de escolaridade dificultam o acesso a essas informações por parte dos produtores e, consequente, aumentam suas chances de não conhecer o mercado de contratos. No caso do modelo que analisa os produtores que conhecem o mercado de contratos e não o utilizam, pesa positivamente o acesso à assistência técnicapúblicos, a preferência por outro mecanismo fim de proteção utilizar técnicas avançadas de cálculo das probabilidades dos riscos e a propensão ao risco, dados os motivos explicitados anteriormente. Baixos níveis de escolaridade e a filiação dos produtores a associação aumentam suas chances de não utilizar o mercado de contratos. Vale destacar que a análise do modelo logit multinomial aponta para a situação geral do conhecimento e do uso do mercado de contratos no Pólo. Por esse motivo, seus resultados concatenam os fenômenos específicos e comportamentais dos produtores frente a realidade da venda por contratos. Ademais, os diagnósticos de ajuste dos dois modelos estimados apontam para níveis satisfatórios que permitem a utilização dos mesmos para inferir sobre a influência da venda por contratos associado a determinado produtor que se deseja estudar, diante de suas características. Ante ao acima exposto, o foco de políticas setoriais deve recair sobre os seguintes aspectos: i) incentivar a realização de práticas de gerenciamento financeiro entre os produtores; ii) promover o acesso dos produtores a técnicas produtivas que elevem a produtividade dos cultivos explorados; iii) estimular a adequação dos produtores aos níveis de tecnologia e qualidade exigidos internacionalmente; iv) efetuar medidas de redução da incidência do comércio realizado por meio de atravessadores, estimulando a realização de contratos entre produtores e demandantes (garantia de preço); v) promover medidas voltadas à melhoria da qualidade de ensino na região, principalmente do ensino técnico aplicado à agricultura, com potenciais efeitos de longo prazo. Para que a problemática atual da falta de uso de venda por contratos seja contornada, é necessário que medidas neste sentido sejam colocadas em prática, com o objetivo de se buscar, de maneira responsável e construtiva, uma solução racional e justa, com a participação e envolvimento dos produtores e seus agentes relacionados (instituições de pesquisas, sociedade e Governo)verificar sua eficácia.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS. Diante A geração de novos contratos e o estabelecimento das bases para o seu sucesso depende grandemente da habilidade das bolsas em captar fatores que podem con- duzir a uma alavancagem do seu nível de negociação, dentre eles o próprio dese- nho dos resultados apresentadoscontratos. Embora este tipo de planejamento possa pelo menos direcionar o estabelecimento de novos contratos ou a melhoria de contratos pré-existentes, verificaexistem ainda detalhes que, apesar de decisivos, se tornam difíceis de avaliar ex- ante. Assim, não se pode descartar que o processo de tentativa e erro é importan- te, e neste aspecto o que irá pesar é o acúmulo de experiência e conhecimento por parte das bolsas, impulsionando, ao longo do tempo, a demanda por contratos futuros. O presente trabalho procurou testar o efeito de fatores de influência na demanda pelo contrato futuro de boi gordo na BM&F, com ênfase em duas alterações contratuais dentro do período 1993-96, que procuraram reduzir custos associados ao processo de liqüidação, principalmente no que diz respeito a atritos e custos no processo das entregas físicas. A primeira alteração procurou centralizar as entre- gas em um curral próprio da bolsa, sendo o processo monitorado por árbitro credenciado; a segunda procurou eliminar o processo de entrega, utilizando-se que a percepção dos produtores de manga do Pólo Petrolina/Xxxxxxxx no tocante ao conhecimento e ao uso do mercado de contratos está ainda aquém de onde deveria estar. Esse resultado é ainda mais grave quando se percebe que esses produtores contam com uma tecnologia de irrigação que garante alto valor agregado para seus produtos, mas que não consegue garantir preços mais competitivos para essas produções (através de venda por contratos, por exemplo). O que se observa é que o “produtor médio” não conta com treinamento para gerir sua produção e provavelmente possui uma assistência técnica intermitente, já que são essas variáveis que aproximariam tais produtores do conhecimento e do uso do mercado de contratos (efeitos marginais). Além disso, os fatores determinantes da situação do conhecimento e da utilização do mercado de contratos são peculiares a cada tipo de modelo estimado. No caso do modelo que analisa os produtores que não conhecem o mercado de contratos, pesam positivamente (aumentam a chance de conhecer o mercado de contratos) as variáveis treinamento, preferência por outro mecanismo de proteção e propensão ao risco acerto financeiro (confiança na intuição para a venda), talvez pelo fato dessas variáveis levarem os produtores a obterem mais informações no mercado sobre o comportamento da produção e dos preços da manga que produzem. Paralelamente, baixos níveis de escolaridade dificultam o acesso a essas informações por parte dos produtores e, consequente, aumentam suas chances de não conhecer o mercado de contratos. No caso do modelo que analisa os produtores que conhecem o mercado de contratos e não o utilizam, pesa positivamente o acesso à assistência técnica, a preferência por outro mecanismo de proteção e a propensão ao risco, dados os motivos explicitados anteriormente. Baixos níveis de escolaridade e a filiação dos produtores a associação aumentam suas chances de não utilizar o mercado de contratos. Vale destacar que a análise do modelo logit multinomial aponta para a situação geral do conhecimento e do uso do mercado de contratos no Pólo. Por esse motivo, seus resultados concatenam os fenômenos específicos e comportamentais dos produtores frente a realidade da venda por contratos. Ademais, os diagnósticos de ajuste dos dois modelos estimados apontam para níveis satisfatórios que permitem a utilização dos mesmos para inferir sobre a influência da venda por contratos associado a determinado produtor que se deseja estudar, diante de suas características. Ante ao acima exposto, o foco de políticas setoriais deve recair sobre os seguintes aspectos: icash settlement) incentivar a realização de práticas de gerenciamento financeiro entre os produtores; ii) promover o acesso dos produtores a técnicas produtivas que elevem a produtividade dos cultivos explorados; iii) estimular a adequação dos produtores aos níveis de tecnologia e qualidade exigidos internacionalmente; iv) efetuar medidas de redução da incidência do comércio realizado por meio de atravessadoresíndice de preços. Em regressão, estimulando que contenha a realização variação do número de contratos entre produtores e demandantes (garantia de preço); v) promover medidas voltadas à melhoria da qualidade de ensino na regiãoem aberto como variável dependente, principalmente do ensino técnico aplicado à agricultura, com potenciais os efeitos de longo prazo. Para ambas as alterações mostram-se significativos, bem como o efeito da liqüidez do mercado (mensurada pela diferença entre preços máximos e mínimos), o que sugere a problemática atual da falta relevância dos custos de uso de venda transação (tanto ex- post quanto ex-ante) na demanda por contratos seja contornadafuturos. Adicionalmente, a volatilidade de preços no mercado físico (mensurada pela variância condicional em processo GARCH) mostrou efeito positivo sobre a variação do número de contratos em aberto. Por se tratar de um estudo em séries de tempo, e pela impossibilidade de realiza- ção de análises em cross section para contratos futuros no agribusiness brasilei- ro, muitos dos fatores influenciadores do sucesso de contratos não puderam ser testados. Por este mesmo motivo, o nível de generalização dos resultados da pre- sente pesquisa é necessário que medidas neste sentido sejam colocadas restrito. Futuras pesquisas seriam bem-vindas na busca de agre- gar maior número de ativos negociados em práticabolsas de futuros, tal como realizado por Xxxxxx e Xxxxxxxxxxx (1977) e Black (1986), nos Estados Unidos, e, também, na busca de captar outros aspectos ligados ao desenho dos contratos. 1 O presente trabalho foi apresentado no XXI Encontro da ANPAD, realizado em Angra dos Reis em 1997. Os autores agradecem os valiosos comentários do Prof. Xxxxxxx Xxxxxxx Xxxxxxxxxx, da FEA/USP, especialmente com o objetivo respeito às análises empíricas. Erros e omissões são de se buscar, de maneira responsável e construtiva, uma solução racional e justa, com a participação e envolvimento responsabilidade exclusiva dos produtores e seus agentes relacionados (instituições de pesquisas, sociedade e Governo)autores.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS. Diante O presente trabalho descreveu as principais características da suinocultura integrada (com e sem contrato) e da suinocultura independente. Para tanto, abordou as relações a montante e a jusante do estabelecimento rural, indicando a divisão de responsabi- lidades técnicas e financeiras entre suinocultores e agroindústrias. Esta divisão tem implicações para outras áreas de pesquisa em economia e gestão, bem como para a assistência técnica, como é o caso do cálculo dos resultados apresentadoscustos de produção e da análise da repartição do risco entre estes agentes. Com base nessa caracterização e nos dados disponíveis, observou-se que a integração com o uso de contratos é predominante em Santa Catarina, mas que também há expressiva participação dos estabelecimentos inte- grados sem contratos, inseridos através de programas de fomento pecuário, sobretudo entre as cooperativas. Esse resultado aponta para a possibilidade de crescimento no uso dos contratos, mas, por outro lado, para existência de formas de coordenação da cadeia produtiva sem o uso de tais instrumentos jurídicos, e baseadas apenas em ins- trumentos administrativos de incentivo e controle como a ação da assistência técnica e dos esquemas de logística. Além disso, destacou as diferenças entre a terminologia empregada pelos agentes da cadeia produtiva e a terminologia teórica. Essas diferenças não são incompatíveis, mas exigem maior esforço por parte daqueles que estudam o tema. Os contratos analisados e as regras que norteiam os programas de fomento pecuário diferem em função da agroindústria, do sistema de produção e do ano, mas têm algu- mas características comuns. Todos delimitam claramente a divisão de responsabilida- des entre os suinocultores e as agroindústrias e se reportam a condições de mercado para regular variações excessivas nos volumes ou para obter um parâmetro de preços. Em um contrato típico a agroindústria assume os riscos associados a variações nos preços dos grãos, mas transfere os riscos ambientais para o suinocultor. Apesar desses traços comuns, há grande heterogeneidade nestes instrumentos. De um lado há aque- les mais simples, voltados quase que exclusivamente ao estabelecimento de garantias formais de compra e venda e de direitos de propriedade sobre os plantéis, a ração e demais insumos. Por outro lado, há contratos mais complexos que, além das garantias, voltam-se para a gestão da cadeia produtiva formalizando esquemas de incentivo, o papel da assistência técnica como agente de monitoramento e controle e detalhando especificações técnicas. A integração da produção volta-se para objetivos econômicos e de eficiência técnica. Em primeiro lugar, verifica-se que a percepção busca pela redução do risco de variações excessivas no volume e na qualidade dos produtores animais disponíveis para o abate, reduzindo assim a ociosidade das plantas industriais e os custos de manga adequação de equipamentos (setup), aumentando a uniformidade nos produtos finais e otimizando os circuitos logísticos (Altmann, 1997). Em paralelo, esses esforços reduzem o risco do Pólo Petrolina/Xxxxxxxx no tocante ao conhecimento suinocultor porque estabelecem garantias de escoamento da produção. Em relação a variações inesperadas nos preços dos grãos e ao uso do mercado insumos, a divisão de responsabilidades transfere o risco para a agroindústria, sobretudo nos contratos está ainda aquém de onde deveria estarparceria e comodato. Esse resultado é ainda mais grave quando Entretanto, em função das condições de poder de mercado, deve-se percebe considerar que esses produtores contam com uma tecnologia riscos podem ser transferidos parcial ou totalmente de irrigação que garante alto valor agregado para seus produtosvolta aos suinocultores em períodos de crise, mas que não consegue garantir preços mais competitivos para essas produções (através da renegociação das tabelas de venda por contratos, por exemplo). O que se observa é que o “produtor médio” não conta com treinamento para gerir sua produção remuneração e provavelmente possui uma assistência técnica intermitente, já que são essas variáveis que aproximariam tais produtores do conhecimento e do uso do mercado queda no preço de contratos (efeitos marginais)referência. Além disso, os fatores determinantes o risco ambiental é totalmente transferido ao suinocultor. Esses objetivos também aparecem na estrutura de incentivos existente no método de cálculo, que utiliza critérios de desempenho baseados na eficiência produtiva, na padronização, na realização de investimentos específicos e na aceitação de boas práticas de manejo e gestão. A assistência técnica tem papel central na integração, permitindo não apenas o melhor aproveitamento e adoção de novas tecnologias, como, principalmente, o monitoramento da situação do conhecimento transação e dos critérios de incentivo. O aumento de escala e da utilização especialização na suinocultura industrial verificado na última década ocorre concomitantemente ao crescimento da integração e, mais parti- cularmente, dos contratos nas empresas agroindustriais. Entretanto, essas mudanças vêm ocorrendo também no sistema cooperativo e entre os independentes, mesmo que de forma menos intensa (Miele, 2006; Xxxxx; Waquil, 2006). Assim, as imposições da crescente tecnificação e as limitações de recursos entre os suinocultores do mercado Oeste de contratos são peculiares a cada tipo Santa Catarina (terra, mão-de-obra e capital) parecem estar na origem dessas ten- dências, não havendo um sentido claro de modelo estimadocausalidade. No caso O mesmo não pode ser dito do modelo que analisa os produtores que não conhecem o mercado de contratos, pesam positivamente (aumentam a chance de conhecer o mercado de contratos) as variáveis treinamento, preferência por outro mecanismo de proteção e propensão ao risco (confiança na intuição desmembramento dos estabelecimentos em CC para a vendaprodução em dois estágios (UPL + UT), talvez pelo fato dessas variáveis levarem os produtores a obterem mais informações no mercado sobre o comportamento da produção e dos preços da manga que produzem. Paralelamente, baixos níveis de escolaridade dificultam o acesso a essas informações por parte dos produtores e, consequente, aumentam suas chances de não conhecer o mercado de contratos. No caso do modelo que analisa os produtores que conhecem o mercado de contratos e não o utilizam, pesa positivamente o acesso à assistência técnica, a preferência por outro mecanismo de proteção e a propensão ao risco, dados os motivos explicitados anteriormente. Baixos níveis de escolaridade e a filiação dos produtores a associação aumentam suas chances de não utilizar o mercado de contratos. Vale destacar que a análise do modelo logit multinomial aponta para a situação geral do conhecimento e do uso do mercado de contratos no Pólo. Por esse motivo, seus resultados concatenam os fenômenos específicos e comportamentais dos produtores frente a realidade da venda por contratos. Ademais, os diagnósticos de ajuste dos dois modelos estimados apontam para níveis satisfatórios que permitem a utilização dos mesmos para inferir sobre a influência da venda por contratos associado a determinado produtor que se deseja estudar, diante de suas características. Ante ao acima exposto, o foco de políticas setoriais deve recair sobre os seguintes aspectos: i) incentivar a realização de práticas de gerenciamento financeiro entre os produtores; ii) promover o acesso dos produtores a técnicas produtivas que elevem a produtividade dos cultivos explorados; iii) estimular a adequação dos produtores aos níveis de tecnologia e qualidade exigidos internacionalmente; iv) efetuar medidas de redução da incidência do comércio realizado por meio de atravessadores, estimulando a realização de contratos entre produtores e demandantes (garantia de preço); v) promover medidas voltadas à melhoria da qualidade de ensino na região, principalmente do ensino técnico aplicado à agricultura, com potenciais efeitos de longo prazosurge como uma opção estratégica das empresas agroindustriais. Para que a problemática atual da falta de uso de venda por contratos seja contornada, é necessário que medidas neste sentido sejam colocadas em prática, com o objetivo de se buscar, de maneira responsável e construtiva, uma solução racional e justa, com a participação e envolvimento dos produtores e seus agentes relacionados (instituições de pesquisas, sociedade e Governo).concluir,
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