Descrição resumida do projeto. O projeto, em parceria com o Fundo de Inovação da Terra, será estruturado em três pilares: (i) desenvolver uma plataforma digital para inclusão de dados por meio de API (Application Programming Interface) para integração de informação de diferentes fontes, realizando a gestão, análise e armazenamento de dados recebidos, permitindo acesso à informação coletada de diferentes fontes para uso de partes interessadas; (ii) promover treinamento técnico local e transferência de tecnologia em baixo carbono e agricultura digital para técnicos públicos e privados e para pequenos, médios e grandes produtores; e (iii) promover a adoção de sistemas Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) além de ganhos produtivos, associada a benefícios ambientais e sociais. O projeto irá monitorar a conformidade ambiental de até de 30 fazendas, em 60 mil hectares, das quais 30 mil também participarão de processos de certificação e validação de critérios de sustentabilidade. O diferencial do projeto é a ampla abordagem para avaliar e validar sistemas integrados lavoura-pecuária-floresta (ILPF) por meio de diversas metodologias em uma única plataforma, o que permitirá o monitoramento eficiente e a quantificação precisa do carbono do solo e evolução de usos da terra e dos sistemas de plantio integrados. Além da soja, o projeto também analisará consórcios de segunda safra, como milho, sorgo e milheto, que ajudam a complementar a renda do agricultor e tornam a fazenda mais sustentável quando bem manejada; criação de gado em consórcio com soja, que, associada ao uso de cobertura forrageira, pode contribuir para o aumento de matéria orgânica no solo e a consequente redução do uso de insumos químicos na fazenda. Por fim, a iniciativa também estimula o consórcio com florestas que ajudam a reduzir e remover as emissões de gases de efeito estufa no meio ambiente.
Descrição resumida do projeto. O Soft Commodities Forum (SCF) é um fórum colaborativo das seis principais tradings que exportam soja do Brasil. Instalado no Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD), a ambição do SCF é eliminar o desmatamento provocado pela soja em paisagens de alto risco através de três pilares de ação: rastreabilidade do abastecimento, envolvimento dos parceiros da cadeia de abastecimento em soluções partilhadas e transformação positiva de paisagens em parceria com produtores. Como parte do terceiro pilar, o SCF desenvolveu uma estratégia de paisagens conhecida como “Farmer First Clusters”, que estabelece uma abordagem para transformar paisagens de produção em áreas de abastecimento prósperas e livres de desmatamento através da governança local e da propriedade de soluções, uma abordagem de paisagens para desenvolvimento local e investimento numa gama de soluções que satisfaçam as necessidades daquela paisagem específica e que envolvam a implementação e expansão de um 'cluster' de soluções. As seis principais soluções que o SCF identificou como prioritárias são: Excedente de Compensação de Reserva Legal nos estados de Mato Grosso e Maranhão; Assistência técnica e serviços de extensão para aumentar a produção sustentável e o cumprimento do Código Florestal nos estados de Mato Grosso, Maranhão, Bahia e Tocantins; Restauração na Bahia; Agricultura integrada de pecuária, lavouras e florestas e Incentivo à expansão da soja em pastagens nos estados do Tocantins e Mato Grosso; e Financiamento Verde, ou financiamento favorável em troca de compromissos de desmatamento zero. A Rede ILPF é a instituição responsável pela coordenação técnica do Projeto “Integrated Crop-Livestock and financial incentives in Western Mato Grosso's Soy Chain”, em português, “Integração Lavoura-Pecuária e incentivos financeiros na Cadeia Soja do Oeste de Mato Grosso”. O objetivo do projeto é: i) construir um diagnóstico e avaliação do histórico de uso do solo, mapeamento, estrutura de governança e stakeholders nos municípios selecionados; ii) identificar, selecionar, envolver e formar agricultores de acordo com critérios de elegibilidade definidos; iii) desenvolver e/ou apoiar mecanismos integrados de crédito agrícola e iv) monitorar e comunicar material sobre as ações e resultados. Dentro do estado de Mato Grosso, foram escolhidos os constante expansão agrícola. O projeto terá duração de 03 anos, com início em outubro de 2023. Para a execução do Projeto, serão seguidas as...
Descrição resumida do projeto. Este projeto é regido pela Cooperação Técnica do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) número BR-T1462, Convênio - ATN/LC 18953-BR sendo o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) o agente executor do projeto, o Governo do Reino Unido o financiador e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) o beneficiário da cooperação. O projeto visa mitigar as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEEs) no bioma Amazônia por meio da promoção de soluções positivas para a natureza a partir do desenvolvimento de cadeias de valor agrícolas sustentáveis. O projeto promove o desenvolvimento de cadeias produtivas sustentáveis, baseadas na agregação de valor de produtos amazônicos, assistência técnica e a aplicação de sistemas de gestão e técnicas de produção que preservem a floresta e os recursos naturais da Amazônia, de forma a promover o valor econômico destes recursos. Para tanto, o projeto trabalha com organizações socioprodutivas de pequenos(as) produtores(as) rurais (associações, cooperativas e pequenas empresas, entre outras), investindo em atividades que melhoram qualitativamente toda a cadeia produtiva. Neste sentido, o projeto se concentra em três atividades principais: i. Desenvolvimento de negócios sustentáveis, por meio do fortalecimento das organizações socioprodutivas, capacitação de produtores(as) e extrativistas, assistência técnica, entre outras ações, visando a produção sustentável e o encadeamento produtivo; ii. Desenvolvimento de mercados por meio da promoção de incentivos para produtos sustentáveis da Amazônia, incluindo também o fortalecimento do acesso a esses mercados; iii. Geração e difusão de conhecimento sobre cadeias produtivas sustentáveis da Amazônia. Criado em 2003, o Instituto Brasileiro de Desenvolvimento e Sustentabilidade (IABS) é uma entidade sem fins lucrativos, registrada como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), cujo objetivo é contribuir para o bem estar social, o desenvolvimento sustentável e a redução das desigualdades em níveis local, regional, nacional e internacional. Desde 2006, vem atuando como facilitador na recepção e gestão de fundos de cooperação internacional, recebendo recursos, aplicando-os de acordo com as decisões dos parceiros e beneficiários e prestando contas aos mesmos. Igualmente, o Instituto exerce uma supervisão estratégica, técnica e administrativa de todo o processo. No âmbito do projeto, o IABS é o órgão executor e responsável pela sua ex...
Descrição resumida do projeto. O Projeto Sustainable Agricultural Development in the State of Maranhão, Brazil será realizado no âmbito do Projeto Cadeias Sustentáveis, iniciativa que faz parte de um programa global da Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) Gmbh e que no Brasil atua em cooperação com o Governo do Maranhão A Rede ILPF é a instituição responsável pela coordenação técnica do Projeto. O objetivo geral do projeto é promover o desenvolvimento da agricultura sustentável no estado do Maranhão, com foco na cadeia produtiva do babaçu, produto da sociobiodiversidade; e na cadeia da soja, commodity de grande importância para o agronegócio brasileiro. O projeto será executado em duas vertentes, a saber: ● Desenvolver, validar e comercializar novos produtos alimentícios de babaçu (grãos ralados do tipo "coco ralado", farinha de caroço, alimentos do tipo leite condensado, bebidas semelhantes ao café de babaçu, broca do coco minimamente processada, cabras alimentadas com dietas contendo subproduto do babaçu), por meio de boas práticas de fabricação, em condições estruturais adequadas ao agronegócio familiar; ● Desenvolver, validar e comissionar novos processos de produção (bebidas do tipo café babaçu) e preservação de alimentos (broca do coco minimamente processada), por meio de boas práticas de fabricação, em condições estruturais adequadas ao agronegócio familiar; ● Ministrar treinamentos na fabricação de biscoitos e sorvetes à base de babaçu; ● Realizar treinamentos sobre boas práticas de processamento do óleo de babaçu para consumo humano; ● Trocar conhecimento entre quebradeiras de coco para a fabricação de novos produtos e processos alimentícios de babaçu. ● Realizar treinamentos sobre boas práticas ergonômicas para melhor saúde e segurança ocupacional; ● Realizar treinamento sobre o aproveitamento de resíduo de caroço de babaçu (“torta”) para ração animal; ● Validar e colocar no mercado a carne de cabra acabada com rações contendo torta de babaçu ● Realizar treinamentos sobre práticas sustentáveis da ILPF; ● Realizar treinamento sobre práticas sustentáveis de alimentação, saúde e manejo reprodutivo aplicáveis aos sistemas integrados de produção para cabras em áreas onde ocorre babaçu (cabras alimentadas com dietas contendo subproduto de babaçu).