PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIRAPITANGA
PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIRAPITANGA
CONSTRUÇÃO DE CRECHE
CADERNO DE MEMORIAL DESCRITVO E ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS
SUMÁRIO
1.0 FINALIDADE
As presentes Especificações Técnicas visam estabelecer as condições gerais de execução por parte da empresa CONTRATADA dos serviços necessários a CONSTRUÇÃO DE UMA CRECHE, localizado no município de IBIRAPITANGA-BA.
2.0 GENERALIDADES
2.1 Normas e Documentos a Serem Utilizados
Os serviços serão executados pela CONTRATADA obedecendo rigorosamente aos desenhos dos projetos, detalhes e especificações, todos devidamente rubricados elos responsáveis, bem como indicações, recomendações e/ou exigências constantes:
- Destas especificações técnicas;
- Das normas técnicas da ABNT;
- Das instruções técnicas ou catálogos dos fabricantes;
- Das normas do Estado da Bahia e das concessionárias locais;
- Das leis, normas e posturas Municipais;
No que concerne à legislação e toda a normatização complementar supracitadas, serão consideradas para os fins deste projeto suas versões/edições mais atualizadas. A mudança de qualquer projeto, serviço ou material somente será admitida após autorização escrita da CONTRATANTE, a qual será precedida de solicitação escrita da CONTRATADA, juntando-se a esta uma amostra para o devido exame, quando solicitado.
Em caso de pedido de similaridade de material a ser empregado na obra será possível, desde que solicitado por escrito pela empreiteira, para que a CONTRATANTE se manifeste a respeito, emitindo autorização expressa. Entende-se por similar o material que for tecnicamente equivalente ao indicado neste caderno de Especificações, devendo, a equivalência, ser comprovada, em tempo hábil, través da apresentação de relatórios ou pareceres técnicos de institutos especializados que permitam a aferição da equivalência.
Quaisquer serviços ou materiais diferentes dos especificados e sem a autorização supra
exigida, serão passíveis de demolição, remoção ou caberá à CONTRATADA a ré execução ou substituição, bem como outras correções que em decorrência se tornem necessárias, tudo sem qualquer ônus para a CONTRATANTE. Os acréscimos, reduções ou modificações que impliquem em alterações do valor contratual, deverão ser previamente autorizados pela CONTRATANTE, observados os preços unitários da proposta original, ou acordados entre as partes, quando forem diferentes dos incluídos na licitação.
A CONTRATADA manterá no canteiro da obra, permanentemente um mostruário dos materiais especificados, bem como cópias dos projetos à disposição da FISCALIZAÇÃO.
Todos os anexos ao edital de licitação se complementam. Em caso de divergência, salvo quando houver acordo entre as partes, será adotada a seguinte prevalência:
- As normas da ABNT prevalecem sobre esta Especificação Técnica;
- Esta Especificação Técnica prevalece sobre os cadernos de encargos;
- Os projetos executivos prevalecem sobre os de arquitetura;
- As especificações detalhadas em um subitem prevalecem sobre as especificações generalizadas do Caderno de Encargos;
- As cotas prevalecem sobre as medidas tomadas em escala; e
- Os desenhos de maior escala (mais detalhes) prevalecem sobre os de menor escala (menos detalhes).
Todos os serviços constantes dos desenhos e/ou do Orçamento Descritivo e não mencionados nesta Especificação Técnica e vice-versa, serão interpretados como parte dos projetos.
Os quantitativos e discriminações da planilha da CONTRATANTE não poderão ser considerados como parâmetro de projeto, mas apenas como estimativa de custos.
Nos casos omissos ou suscetíveis de dúvida, a CONTRATADA deverá recorrer ao Setor de Aquisições, Licitações e Contratos, se antes da abertura dos envelopes de habilitação, e à FISCALIZAÇÃO, se depois, para esclarecimentos ou orientação; as decisões sobre quaisquer conflitos caberão ao RESPONSÁVEL CONTRATANTE e serão sempre comunicadas por escrito.
2.2 Definições
Associação Brasileira de Normas Técnicas.
ABNT
ART | Anotação de Responsabilidade Técnica; |
BDI | Bonificação de Despesas Indiretas |
CAU | Conselho de Arquitetura e Urbanismo. |
CONTRATADA | Empresa com a qual a CONTRATANTE firma contrato para a execução de obra ou serviço |
Documentos técnicos fornecidos, bem como pelos danos decorrentes da realização dos ditos trabalhos.
A CONTRATADA manterá no canteiro de obra, além dos documentos exigidos pela legislação em vigor:
I - Do livro Diário de Obra:
• Deverá ser em 03 (três) vias, seguindo modelo fornecido pela CONTRATANTE, com número de folhas suficiente para atender todo o período da obra, com os dados da empresa e seus responsáveis devidamente preenchidos na folha de abertura. Deverá ser anotada, como primeira observação, a data da assinatura do Contrato e da expedição da primeira Ordem de Serviço.
• A CONTRATADA deverá manter Diário de Obras atualizado e à disposição da FISCALIZAÇÃO, até a expedição do Termo de Recebimento Definitivo, quando deverá encerrá-lo à FISCALIZAÇÃO do CONTRATANTE.
• Todas as ordens de serviço ou comunicações da FISCALIZAÇÃO a CONTRATADA, ou vice-versa, serão por escrito e constarão obrigatoriamente do Diário de Obras.
• Terá anotações diárias, datadas, ainda que simplesmente para informar paralisações por dias de chuva, período de Tempo Bom Inoperante (TBI), referente a serviços pós-chuva que não podem ser realizados, ou a continuidade de serviços anteriormente começados. A pessoa autorizada que fizer alguma anotação deverá assinar logo a seguir, sem pular linhas ou páginas.
• Linhas ou páginas em branco deverão ser anuladas e autenticadas por representantes autorizados de todas as partes.
II - Dos Arquivos:
• Arquivo das Ordens de Serviço, relatórios, pareceres e demais documentos administrativos;
• Os desenhos e detalhes de execução, os projetos de estrutura, arquitetura e instalações aprovados pelos órgãos públicos competentes;
• Documento elencando o engenheiro e preposto devidamente habilitado, sendo que o preposto deverá estar presente em tempo integral durante todo o dia de serviço;
• Cronograma físico-financeiro devidamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO, em local de fácil visualização;
III - Caberá também à Contratada:
a). Dos materiais e equipamentos
• Fornecer e conservar os equipamentos mecânicos e o ferramental necessário, contratar profissionais idôneos, de modo a reunir permanentemente em serviço uma equipe homogênea e suficiente de operários, mestres e encarregados que assegurem andamento satisfatório à Obra, bem como obter materiais necessários em quantidades suficientes para a conclusão destas no prazo fixado em contrato;
• Responsabilidade de fornecer todo o equipamento necessário, tais como: ferramentas, máquinas e aparelhamento adequados à execução da obra.
• As ferramentas e equipamentos de uso no canteiro de obra serão dimensionados, especificados e fornecidos pela CONTRATADA, de acordo com o Cronograma Físico- Financeiro, observadas as especificações estabelecidas e as normas pertinentes.
• Serão de inteira responsabilidade da CONTRATADA a vigilância e a segurança de pessoal, materiais, ferramentas, equipamentos, etc., tanto no canteiro de obra como no local dos serviços executados da obra, além do controle de acesso de pessoal e veículos, entrega e retirada de materiais, equipamentos, ferramentas, etc.
b) Dos Trabalhos e serviços
• Devera supervisionar e coordenar os trabalhos subempreitados assumindo total responsabilidade pela qualidade e prazos estipulados, pelo fornecimento de equipamentos, material de trabalho, uniforme, EPI e todo o restante requerido
ou disponível para o pessoal da própria empresa;
• A CONTRATADA não poderá subempreitar parte dos serviços sem autorização do CONTRATANTE;
• Deverá refazer, reparar, remover, reconstruir ou substituir às suas expensas, no total ou em parte, os serviços relativos à obra em que se verificarem vícios, defeitos ou incorreções;
• Deverá fornecer todos os materiais e executar todos os serviços e obras de construção e de aquisição e instalação dos equipamentos necessários à completa e perfeita utilização das benfeitorias, de acordo com os anexos e documentos integrantes do Contrato;
• Deverá pagar indenização por quaisquer danos pessoais ou materiais que ocorrerem em função da execução da obra, inclusive a terceiros;
• Deverá realizar o pagamento de seguros, impostos, leis sociais e de toda e qualquer despesa referente à obra, inclusive licença em Repartições Públicas, se necessário; Por fim, ressalvamos que a CONTRATADA terá responsabilidade integral pela execução da obra e serviços contratados, nos termos do Código Civil Brasileiro, não sendo a presença ou ausência da FISCALIZAÇÃO na obra motivo de exclusão ou redução de responsabilidade da CONTRATADA.
2.3.2 Garantia
De acordo com disposto no artigo 618 do Código Civil Brasileiro, a CONTRATADA deverá dar garantia de 05 (cinco) anos para a construção, em relação aos equipamentos instalados, o tempo mínimo de garantia será de 01 (um) ano. O prazo prescricional para intentar ação civil é de 10 (deze) anos, conforme artigo 205 do Código Civil Brasileiro.
Fica ainda a CONTRATADA, salvo disposição em contrário constante de Contrato, responsável pelo perfeito funcionamento das instalações prediais pelo prazo de 12 (doze) meses, desde que não sejam danificados por imprudência e/ou imperícia por parte dos usuários.
2.3.3 Fiscalização
A CONTRATADA se obrigará a manter os setores de trabalho com livre acesso à FISCALIZAÇÃO, à qual serão fornecidos todos os esclarecimentos necessários. Só à FISCALIZAÇÃO é assegurado o direito de ordenar a suspensão das obras e serviços, sem prejuízo das penalidades a que fica sujeita a CONTRATADA, no caso de não ser atendida dentro de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da entrega da Ordem de Serviço correspondente, qualquer reclamação sobre defeito essencial em serviço executado ou material posto na obra.
A CONTRATADA é obrigada a retirar da obra, imediatamente, após o recebimento da Ordem de Serviço correspondente, qualquer empregado, tarefeiro ou subordinado seu que, a critério da FISCALIZAÇÃO, demonstre conduta nociva ou incapacidade técnica. A presença da FISCALIZAÇÃO na obra não isentará nem diminuirá as responsabilidades da
CONTRATADA pela perfeita execução dos serviços.
2.4 Considerações Gerais
2.4.1 Assistência Técnica
No período compreendido entre o recebimento provisório e o recebimento definitivo da obra ou serviço, a CONTRATADA deverá fornecer toda a assistência técnica necessária à solução das imperfeições detectadas, independentemente de sua responsabilidade civil, e, ainda ser responsável pela segurança da obra.
Durante 05 (cinco) anos após a data de emissão do Termo de Recebimento Definitivo da obra, a CONTRATADA responderá por sua qualidade e segurança nos termos dos dispositivos legais aplicáveis, devendo efetuar a reparação de quaisquer falhas, vícios, defeitos ou imperfeições que se apresentem nesse período, independentemente de qualquer pagamento do CONTRATANTE.
A presença da FISCALIZAÇÃO durante a execução da obra, quaisquer que sejam os atos praticados no desempenho de suas atribuições, não implicará solidariedade ou corresponsabilidade com a CONTRATADA, que responderá única e integralmente por essa execução, inclusive pelos serviços executados por suas SUBCONTRATADAS, na forma da legislação em vigor.
Se a CONTRATADA recusar, demorar, negligenciar ou deixar de eliminar as falhas, vícios, imperfeições ou defeitos nos seus serviços apontados pela FISCALIZAÇÃO, o CONRATANTE poderá efetuar os reparos e substituições necessárias, seja por meios próprios ou de terceiros, transformando-se os custos decorrentes, independentemente do seu
montante, em dívida líquida e certa da CONTRATADA, podendo esse montante ser deduzido das parcelas vencidas de pagamentos de serviços por ela executados.
2.4.2 Manual de Manutenção, Conservação e Instruções de Operação e Uso dos Equipamentos das Edificações.
Ao final da obra, antes da sua entrega definitiva, a CONTRATADA deverá apresentar o Manual de Manutenção e Conservação da obra e as Instruções de Operação e Uso dos
equipamentos nela inseridos.
Este manual terá como objetivo orientar os responsáveis pela Manutenção da Edificação objeto desta licitação, quanto aos serviços de manutenção predial a serem realizados rotineiramente, com vistas a garantir as boas condições de funcionamento das instalações.
2.4.3 Licenças e Franquias
A CONTRATADA se obriga a atender às suas custas:
- As leis, regulamentos e posturas referentes a obras públicas e sua segurança;
- Aos pagamentos das despesas decorrentes da legislação trabalhista, bem como os impostos e taxas que forem devidos pelo seu trabalho.
2.4.4 Planilha de Orçamento Descritivo
Compete à CONTRATADA fazer minucioso estudo e comparação de todos os desenhos dos projetos arquitetônicos, das especificações e demais documentos integrantes da documentação técnica fornecida pelo CONTRATANTE para a execução da obra. Dos resultados desta verificação preliminar, que deverá ser feita antes da assinatura do contrato de construção, deverá a CONTRATADA dar imediata comunicação escrita ao CONTRATANTE, apontando discrepâncias, omissões ou erros, inclusive sobre qualquer transgressão às normas técnicas, regulamentos ou leis em vigor, de forma a serem sanados antes que possam trazer embaraços ao perfeito desenvolvimento das obras.
A planilha de serviços, que acompanha a Especificação Técnica dos Serviços a serem executados, apresenta as quantidades de cada item. Esses valores devem ser considerados como meramente informativos.
A CONTRATADA deve, segundo metodologia própria, avaliar e adotar os seus próprios valores. Caso ocorram grandes diferenças entre eles, a CONTRATADA deverá informar a CONTRATANTE até o prazo do dia anterior ao início da Fase de Habilitação, dentro da Fase Externa do procedimento licitatório, sob pena de, em não o fazendo, arcar com as despesas decorrentes de quaisquer inconsistências no Orçamento da CONTRATANTE.
2.4.5 Orçamento
O orçamento, a ser elaborado pela licitante, levará em consideração que as obras,
serviços e instalações, objeto da licitação, deverão ser entregues completos, de acordo com o memorial descritivo. Em consequência, ficará a cargo do licitante prever qualquer serviço ou material necessário, mesmo quando não expressamente indicado no Projeto, nesta Especificação Técnica e nas Planilhas de Serviço, não cabendo qualquer acréscimo de pagamento.
Os quantitativos da planilha da CONTRATANTE não devem ser considerados como parâmetro para elaboração da proposta.
Cada licitante deverá levantar os quantitativos com base nos projetos e especificações técnicas.
As firmas concorrentes deverão visitar o local da obra para cientificar-se das dificuldades e detalhes construtivos para sua execução, NÃO CABENDO QUALQUER RECURSO POSTERIOR À REALIZAÇÃO DA LICITAÇÃO, BASEADO EM DESCONHECIMENTO DE QUALQUER FATO OU DETALHE PREVIAMENTE
VERIFICÁVEL. As empresas deverão realizar pesquisas na região (disponibilidade de materiais, mão de obra, pluviometria etc.) para adequar-se às necessidades locais.
2.4.6 Substituição de Materiais Especificados
Os materiais especificados poderão ser substituídos, mediante consulta prévia à FISCALIZAÇÃO por outros similares, desde que possuam as seguintes condições de similaridade em relação ao substituído: QUALIDADE RECONHECIDA OU ESTADA EQUIVALÊNCIA TÉCNICA (tipo, função, resistência, estética e apresentação) e MESMA ORDEM DE GRANDEZA DE PREÇO. O estudo e a aprovação pela FISCALIZAÇÃO dos pedidos de substituição só poderão ser efetuados quando cumpridas as seguintes exigências:
- Declaração que a substituição se fará sem ônus para o CONTRATANTE; e
- Apresentação de provas de condições de similaridade compreendendo como peça fundamental um laudo de exame comparativo dos materiais, efetuado por laboratório tecnológico idôneo, indicado pela FISCALIZAÇÃO. Quando julgado desnecessário pela FISCALIZAÇÃO, o laudo poderá ser dispensado.
No caso de não ser mais fabricado algum material especificado e seus similares, a CONTRATADA apresentará uma proposta de substituição para aprovação da FISCALIZAÇÃO, ou esta indicará o seu substituto. Mesmo que a CONTRATADA tenha apresentado em sua proposta de preços o valor do material supostamente similar ao previsto, isto não será considerado como justificativa para a mudança da especificação.
Todos os materiais utilizados na obra serão de primeira qualidade e de padrão superior, de acordo com as especificações, e deverão ser aprovados pela FISCALIZAÇÃO da
CONTRATANTE antes da sua instalação, e os serviços serão executados por profissionais competentes e credenciados, cada um nas suas habilidades especificas, sempre obedecendo às normas da ABNT, dos fabricantes dos materiais e outras mais que regem a matéria.
2.4.7 Acréscimos de Despesas
Nenhum serviço ou aquisição que resulte em acréscimo de despesa para o CONTRATANTE poderá ser executado pela CONTRATADA sem autorização por escrito do CONTRATANTE, emitido por preposto com poder para tanto, que não delegará esta atribuição para nenhum membro da FISCALIZAÇÃO. Os custos adicionais de todas as alterações decorrentes de mudança de serviço previsto em projeto serão arcados pela CONTRATADA que, neste caso, deverá apresentar planilha com todos os custos decorrentes daquela alteração.
2.4.8 Formalizações
As comunicações e o encaminhamento de documentos só se darão por satisfeitos se processados e/ou encaminhados através de instrumentos formais (ofício, carta, telex, telegrama ou outra modalidade ideográfica) emitidos exclusivamente por preposto com poderes para tanto, de um dos CONTRATANTES e formalmente entregues no domicílio da outra parte ou onde e a quem este formal e antecipadamente indicar.
3.0 PRAZOS E CRONOGRAMA
3.1 Prazo
A CONTRATADA disporá do prazo previsto no cronograma físico para execução da obra, correspondente ao termo de contrato e seu cronograma físico financeiro aprovado pela contratante.
3.2 Cronograma
O cronograma físico apresentado pela CONTRATANTE é de cumprimento obrigatório pela CONTRATADA. O cronograma entregue pela CONTRATADA em sua proposta deve seguir rigorosamente o que prescreve o cronograma da CONTRATANTE; alterações devidas a diferenças de metodologia empregadas pela CONTRATADA só serão admitidas se comunicadas (item por item alterado) por escrito e aprovadas pela FISCALIZAÇÃO. Assim, o modelo apresentado no edital de licitação deve ser seguido pela CONTRATADA de forma que a única alteração (salvo ressalva do parágrafo anterior) será a coluna “Custo” a ser preenchida com os preços de sua proposta, incluindo o BDI. O início das obras constante do cronograma a ser apresentado pela CONTRATADA é meramente estimativo, sua data real será definida na Ordem de Serviço e todos os serviços serão deslocados com base nesta nova data, este cronograma final, coerente com a data de início real da obra, deverá ser apresentado novamente pela CONTRATADA à FISCALIZAÇÃO no prazo de 1 (uma) semana após a emissão da Ordem de Serviço.
No cronograma de execução dos serviços estão computados os dias de chuva ociosos, tomando-se por base a média histórica do município ou da região, em conformidade com os dados fornecidos pelo CPTEC/INPE. .
Os períodos de trabalho considerados contemplam:
- 8 (oito) horas de trabalho diurno diário e
- 5 (cinco) dias de trabalho por semana.
Caso a CONTRATADA verifique que não poderá cumprir os prazos estipulados em seu cronograma, deverá ser solicitado à FISCALIZAÇÃO o trabalho em finais de semana ou em horários noturnos, em todos os casos sem ônus para a CONTRATANTE, isto é, a expensas da CONTRATADA que, poderá, também, para fins de se adequar àquele cronograma, aumentar o número de equipes nos serviços críticos.
4. ESPECIFICAÇÕES GERAIS
4.1 Segurança do Trabalho e Organização do Canteiro
4.1.1 Do Canteiro de Obra
No canteiro de obras a CONTRATADA deverá:
- Manter medicamentos básicos de primeiros socorros, dispostos em kit(s) compatível como o número de empregados da obra e com a atividade desenvolvida (vide NR-7), bem como profissional treinado para este fim.
- Haver no local, equipamentos para proteção e combate a incêndio, na forma da legislação em vigor e todo o tipo de placas e sinais indicativos requeridos
pelas normas e NR do MTE relativos ao trabalho em segurança, em nenhuma hipótese, deverá existir material nas áreas do canteiro que não esteja sistematicamente empilhado em local previamente identificado para essa finalidade.
- No projeto do canteiro de obras, prever local destinado à armazenagem de todos os materiais a serem empregados na obra.
A FISCALIZAÇÃO determinará à CONTRATADA a imediata retirada de qualquer material encontrado fora dos locais projetados ou a reorganização daqueles cuja
armazenagem não se enquadre em padrões de elevada qualidade e produtividade.
- Zelar pela ordem e disciplina em todas as dependências da obra, bem como pela segurança e organização de todos os materiais e equipamentos.
- Deverá fornecer água fria filtrada (preferencialmente por meio da instalação de bebedouro no barracão de obras) em copos individuais ou descartáveis a todos os operários.
4.1.2 Da Segurança do Trabalho
Deverão ser usados por todos os trabalhadores da obra equipamentos de proteção individual (EPI) básicos (vide NR-6), fornecidos pela CONTRATADA. Não será permitida a permanência de operários descalços ou utilizando chinelos de dedo ou sandálias, sem uniforme ou sem capacete no interior da obra.
Os EPI‟s e uniformes de trabalho deverão estar em perfeito estado de conservação e uso. As áreas circunvizinhas ao canteiro de obras deverão ser isoladas e sinalizadas. Será exigido o fiel cumprimento de TODAS as Normas Reguladoras do Ministério do Trabalho no que diz respeito à Medicina e Segurança do Trabalho, em particular a NR-18.
4.2. Despesas Legais
A CONTRATADA deverá providenciar:
- As ART/RRT necessárias junto ao CREA/CAU: referente à execução da obra com a respectiva taxa recolhida, no início da obra, Caso haja alguma terceirização de serviços (que deverá ser necessariamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO), a CONTRATADA deverá apresentar a ART/RRT correspondente em nome do responsável técnico terceirizado.
Ao final da obra, a seguinte documentação relativa a esta:
- “Habite-se” das edificações: Ao final das obras deverá a CONTRATADA requerer e tramitar, junto à Prefeitura local, o Termo de “Habite-se”.
4.3. Proteções e Cadastramento
Antes de ser iniciado qualquer serviço referente a esta contratação, a CONTRATADA deverá fazer a vistoria no local acompanhada pela FISCALIZAÇÃO ou responsável da CONTRATANTE, identificando todas as interferências possíveis, como fundações, áreas
externas, redes de utilidades, cercas etc.
A CONTRATADA deverá providenciar todo tipo de sinalização de alerta e orientação, bem como interditar o acesso de pessoas estranhas à obra, através de tapumes de madeira, lonas e cercas, conforme prescreve a NR-18.
Todas as medidas para sinalização, interdição e isolamento da área deverão ser submetidas à aprovação da FISCALIZAÇÃO e estar de acordo com as normas internas de segurança.
II. APOIO À OBRA – ADMINISTRAÇÃO DE OBRA E SERVIÇOS GERAIS A001 - SERVIÇOS TÉCNICO-PROFISSIONAIS
1. Projetos Complementares – “As Built”
A CONTRATADA terá a sua disposição Plantas, Detalhes, Especificações, Planilha Orçamentária de Custos e Cronograma de Execução. A execução das obras e serviços deverá seguir estritamente esses documentos citados, sempre atendendo aos quesitos de segurança, estética e acabamentos de 1ª qualidade.
Ao término dos serviços deverão ser providenciados pela CONTRATADA, os projetos "As Built" (como construído), refletindo a realidade de obras conforme executadas, de acordo com o modelo a ser entregue pela FISCALIZAÇÃO.
- Ressalvamos que no projeto “as built”, a sua elaboração deverá obedecer ao seguinte roteiro:
- 1º- Representação sobre as plantas dos diversos projetos, denotando como os serviços resultaram após a sua execução; (As retificações dos projetos deverão ser feitas sobre cópias dos originais, devendo constar, acima do selo de cada prancha, a alteração e respectiva data).
- 2º- Caderno contendo as retificações e complementações das Discriminações Técnicas do presente Caderno, compatibilizando-as às alterações introduzidas nas plantas.
Não será admitida nenhuma modificação nos desenhos originais dos projetos, bem como nas suas Discriminações Técnicas.
Desta forma, o “as built” consistirá em expressar todas as modificações, acréscimos ou reduções havidas durante a construção, devidamente autorizadas pela FISCALIZAÇÃO, e
cujos procedimentos tenham sido de acordo com o previsto pelas Disposições Gerais deste Caderno.
A002 - SERVIÇOS AUXILIARES E ADMINISTRATIVOS
1. Equipe de Obras
Durante a execução da obra, a CONTRATADA deverá designar um ENGENHEIRO/ARQUITETO PLENO - DE OBRAS no local, com atendimento de DUAS horas diárias no canteiro de obras.
Deverá ser mantido no canteiro, em tempo integral, um MESTRE DE OBRAS, um ALMOXARIFE/APONTADOR registrado em carteira de trabalho e habilitado a tomar decisões e prestar todas as informações que forem solicitadas, referentes aos serviços em execução.
Qualquer substituição dos elementos acima deverá ser comunicada antecipadamente à FISCALIZAÇÃO.
Problemas técnicos que porventura surjam durante a execução, deverão ser solucionados pelo Responsável Técnico da CONTRATADA, e submetidos à aprovação da FISCALIZAÇÃO, sempre por escrito.
A CONTRATANTE poderá solicitar à CONTRATADA a substituição de pessoal, caso julgue inadequada sua permanência no canteiro de obras. Tal substituição deverá ser realizada no xxxxx xxxxxx xx 00 (xxxxxxxx x xxxx) horas.
A003 – TAXAS, IMPOSTOS E LICENÇAS
1. ART – Anotações de Responsabilidade Técnica / RRT - Registro de Responsabilidade Técnica
A CONTRATADA devera no início da obra emitir as ART‟s/RRT‟s de todos os profissionais envolvidos na execução dos serviços e da execução da obra no CREA/CAU-BA, bem como será de responsabilidade da CONTRATADA o recolhimento das ART‟s/RRT‟s da FISCALIZACAO da obra, aonde está encaminhara os boletos das ART‟s / RRT‟s a CONTRATADA, conforme quantitativo previsto no ORÇAMENTO ANALÍTICO.
Caso haja alguma terceirização de serviços, (que deverá ser necessariamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO), a CONTRATADA deverá apresentar a ART correspondente em
nome do responsável técnico terceirizado.
Tais exigências são reguladas pelos ditames normativos conforme da resolução CONFEA n° 1.025, de 30 de outubro de 2009, prevê, em seu Art. 28 que “A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as partes (§ 1º No caso de obras públicas, a ART pode ser registrada em até dez dias após a liberação da ordem de serviço ou após a assinatura do CONTRATO ou de documento equivalente, desde que não esteja caracterizado o início da atividade.
2. Licenças
A CONTRATADA terá como responsabilidade a recolher e dar andamento a todos os tramites legais e administrativos nas esferas da Administração Publicam referentes ao alvará de construção da obra.
Incluem-se, ainda, como despesas da CONTRATADA o pagamento de taxa e a aprovação da edificação construída ou reformada e seus projetos junto ao Corpo de Bombeiros.
OS PROJETOS DEVERÃO SER SEGUIDOS RIGOROSAMENTE EM SUA EXECUÇÃO.
A005 – CANTEIRO DE OBRA
A CONTRATADA instalará o canteiro de obras, no terreno, conforme localização determinada pela FISCALIZAÇÃO, de acordo com as exigências dos órgãos públicos A CONTRATADA deverá elaborar – antes do início das obras e mediante ajuste com a FISCALIZAÇÃO – o projeto e localização do canteiro de obras.
Instalação Provisória de Energia Descrição, aplicação e execução.
Entrada provisória de luz: A Instalação da ligação provisória da rede elétrica de baixa tensão para o canteiro de obra, deverá conter proteção de disjuntores e quadro de distribuição provisório, será derivada da rede de iluminação pública presente no local, e o ônus será da contratada.
A CONTRATADA deverá proceder a todas as ligações provisórias para os serviços a serem executados no canteiro de obra, inclusive prevendo as extensões dos serviços públicos que se fizerem necessárias, de tal forma a que não venham a prejudicar a implantação dos demais serviços. Estarão a cargo da CONTRATADA todos os consumos decorrentes das instalações e usos para a construção.
5. Tapume frontal Descrição e execução
TAPUME COM TELHA METÁLICA
Compreende nos materiais e serviços necessários para implementar a segurança dos trabalhadores e transeuntes no entorno do canteiro de obras.
A obra deverá ser devidamente isolada e sinalizada com cerquite, composto de tela plástica laranja, tipo tapume, em todo seu entorno, devendo estar devidamente tensionada em todas as laterais. O tapume, em especial por ser ambiente escolar, não poderá permitir acesso/comunicação tanto física quanto visual entre a obra e a Unidade Escolar.
Sua altura mínima deverá ser 2,20m e sua implantação será nos locais definidos em projeto.
O tapume, deverá ser obrigatoriamente de telha metálica, ou material similar desde que atenda os quesitos de vedação, deverá ser mantido durante toda a execução da obra, sendo que, caso avaliado necessário pela FISCALIZAÇÃO, poderá ser solicitada o reparo ou substituição dos componentes danificados ou inadequados.
É obrigação da empresa manter e zelar pela plena integridade e funcionalidade do tapume. O deslocamento, quando necessário, bem como sua recolocação, é de responsabilidade da Empresa.
6. Barracão de Obras
Descrição e Execução
Barracão para depósito em tábuas de madeira, cobertura em fibrocimento e = 4 mm. com mobília e equipamentos para escritório, limitado ao valor de 0,2% da obra.
Aplicação
A CONTRATADA deverá consultar e posteriormente confirmar a localização do BARRACÃO DE OBRAS junto à FISCALIZAÇÃO.
7. Placa de Obra
Descrição
Placa de obra em aço galvanizado.
A CONTRATADA deverá confeccionar a placa conforme o modelo de Obras do município de Ibirapitanga-Ba, seguindo os seguintes parâmetros citados abaixo no item execução.
Aplicação
Em local a ser definido pela FISCALIZAÇÃO.
Execução
A CONTRATADA deverá fornecer e instalar a placa do Sistema de Obras do Governo municipal, seguindo os seguintes parâmetros:
- A placa deverá ser instalada em posição de destaque no canteiro de obras, devendo a sua localização ser, previamente, aprovada pela FISCALIZAÇÃO.
- A placa da obra deverá ser confeccionada em chapas planas, metálicas, galvanizadas ou de madeira compensada impermeabilizada, em material resistente as intempéries.
As informações deverão estar em material plástico (poliestireno), para fixação ou adesivação nas placas e quando isso não for possível, as informações deverão ser pintadas a esmalte ou óleo. Contudo dá-se preferência ao material plástico, pela sua durabilidade e qualidade.
A006 – EQUIPAMENTOS ALUGADOS
1. Andaime Metálico de Encaixe Descrição
Locação mensal de andaimes metálicos tipo Fachadeiro, inclusive montagem. É de
responsabilidade da CONTRATADA a execução dos andaimes conforme as prescrições da NR- 18, NBR 7678/1983.
Aplicação
Caberá à CONTRATADA a locação e montagem de andaimes adequados a execução dos serviços descritos nesta especificação.
Execução
A CONTRATADA tem como responsabilidade na montagem dos andaimes:
- Não poderão interferir nas atividades a serem desenvolvidas, além de garantirem total segurança aos técnicos que farão uso dos mesmos e aos usuários que circulam pelo local, preservando também os bens materiais existentes.
- A montagem deverá ser realizada por mão-de-obra especializada, e deverá seguir a norma NBR 6494/1990 – Segurança nos andaimes.
- Os andaimes metálicos deveram ser utilizados em todos os trabalhos executados em fachadas ou em qualquer atividade elevada do solo, deverão ser utilizados andaimes metálicos de encaixe.
- Os andaimes deverão ser dimensionados e construídos de modo a suportar, com segurança, as cargas a que estarão sujeitos e de forma que tenham altura que permita o trabalho, ou seja, a mobilidade, o acesso de pessoas e materiais, segundo as determinações da NR18.
- Deverão estar bem firmes e escorados, tendo seus montantes apoiados sobre calços ou sapatas, capazes de resistir aos esforços e às cargas transmitidas e serem compatíveis à resistência do solo. Não é admitida a utilização de emendas nas tábuas utilizadas como piso sobre os andaimes.
Os tapumes e outros meios de proteção e segurança serão executados conforme o projeto e as recomendações da Norma NBR 5682.
A remoção de entulhos poderá ser feita por meio de calhas e tubos ou por meio de aberturas nos pisos, desde que respeitadas às tolerâncias estipuladas nos itens 7.1.3 e 7.1.4 da Norma NBR 5682.
Será evitado o acúmulo de entulho em quantidade tal, que provoque sobrecarga excessiva sobre os pisos ou pressão lateral excessiva sobre as paredes. Peças de grande porte de concreto, aço ou madeira poderão ser arreadas até o solo, por meio de guindaste, ou removidas através de calhas, desde que reduzidas a pequenos fragmentos.
CRECHE
EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES
4.1 PROJETO DE FUNDAÇÕES
4.1.1 ESTUDO PRELIMINAR
4.1.1.1 VISITA TÉCNICA
4.1.1.1.1 INSPEÇÃO TERRENO.
O terreno e as circunvizinhanças deverão ser visitados por profissional, com experiência na avaliação das qualidades geotécnicas do solo local e do desempenho estrutural das edificações próximas, visando à adequação do PROJETO de Fundações.
4.1.1.1.2 ASPECTOS INVESTIGADOS.
Deverão ser investigados os seguintes aspectos:
• Presença de vegetação típica de baixos ou alagados;
• Presença de rocha aflorando;
• Proximidade de cursos d’água para avaliar possibilidade de enchentes;
• Presença de desníveis acentuados;
• Curso natural da drenagem superficial, se relevante;
• Tradição e desempenho do processo de fundação consagrado no local;
• Integridade das edificações existentes;
• Indícios ou informações de expansibilidade ou colapsividade do solo, sobretudo para o interior do Estado.
4.1.1.3 CONVENÇÕES ESPECÍFICAS
4.1.1.3.1 CRITÉRIO DE MEDIÇÃO
• Será medida em metro linear (m), conforme a profundidade dos furos;
• Quando necessários ensaios, estes serão medidos separadamente e pagos por ensaio.
4.1.2 PROJETO
4.1.2.1 FUNDAÇÕES PROFUNDAS
4.1.2.1.1 CONDIÇÕES FAVORÁVEIS.
Estacas pré-moldadas de concreto armado;
Com base nas sondagens SPT foi definido tecnicamente o tipo de fundação passível de utilização na Creche. Para a obra em questão foram executados 04 furos de sondagem SPT, sendo caracterizado o subsolo do local como uma sucessão de camadas.
Tendo caracterizado desta maneira o perfil geotécnico do local de execução dos serviços, temos como alternativas para utilização de fundações os seguintes sistemas construtivos:
Estacas pré-moldadas de concreto armado.
Tal escolha é baseada no perfil de sondagem obtido no local e nas cargas definidas pelo projeto estrutural.
As dimensões e profundidades das estacas estão definidas no projeto de Fundações.
Cravação de estacas pré-moldadas de concreto
A cravação das estacas pré-moldadas de concreto armado deverá ser feita com equipamento adequado (bate-estaca) até atingir a mega, seguindo rigorosamente a locação e os níveis contidos no projeto estrutural, bem como os dados contidos na sondagem de reconhecimento do terreno.
Arrasamento mecânico de estacas de concreto
No arrasamento das estacas, a ferragem das mesmas não deve ser cortada após a quebra das cabeças das estacas.
As emendas das estacas devem ser soldadas. Devem ser tomadas as seguintes medidas:
a). Para cortar o concreto utilizar ponteiros bem afiados, trabalhando horizontalmente e, se possível, um pouco inclinado para cima;
b). Deve ser feito o corte do concreto em camadas de pouca altura, iniciando da periferia em direção ao centro;
c). As cabeças das estacas devem ser sempre normal ao eixo das mesmas.
Figura de estaca pré-moldada de concreto
Figura Cravação de estacas
4.1.2.1.4 AUSÊNCIA DE PEDRAS.
Havendo ausência de pedras a profundidade mínima especificada em PROJETO, para a cota de fundação será de 0.80m, salvo nos casos especiais de melhoramento, reforço ou substituição de solo, nos quais se deseja afastar o mais possível de uma camada inferior, com características geotécnicas nocivas.
4.2 EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES
4.2.1.1 CONVENÇÕES GERAIS
4.2.1.1.1 OBEDIÊNCIA AO PROJETO.
As fundações devem ser executadas de acordo com o seu PROJETO estrutural, as sondagens do subsolo e o respectivo parecer técnico.
4.2.1.1.2 MODIFICAÇÕES.
Quaisquer modificações nos projetos de fundações devem ser previamente autorizadas pela FISCALIZAÇÃO e consignadas como alteração do PROJETO no livro de ocorrências da obra.
4.2.1.2 CONVENÇÕES ESPECÍFICAS
4.2.1.2.1 INÍCIO.
Os serviços só podem ser iniciados após a correta locação do elemento estrutural da fundação e a aprovação pela FISCALIZAÇÃO.
4.2.1.2.2 CONTROLE.
Todo concreto produzido será controlado tecnologicamente e sistemático, que abrangerá pelo menos:
• Verificação da dosagem utilizada, diária;
• Verificação da trabalhabilidade, ensaio de abatimento, diária;
• Verificação das características dos materiais constituintes, EB-1 e EB-4, periódicas;
• Verificação da resistência mecânica, Ensaios MB-2 e MB-3 e norma NBR-6118, amostras coletadas diariamente e relacionadas com as estacas confeccionadas através de numeração de fácil identificação.
ESCAVAÇÃO
3.1.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS
3.1.1.1 CONVENÇÕES GERAIS
3.1.1.1.1 CONDIÇÃO DO SERVIÇO.
O processo a ser adotado na escavação dependerá da natureza do terreno, sua topografia, dimensões e volume da escavação, objetivando-se sempre o máximo rendimento e economia.
3.1.1.1.2 AUSÊNCIA DE COTA.
Quando a cota da base das fundações não estiver indicada nos PROJETOS, ou a critério da FISCALIZAÇÃO, a escavação deverá atingir um solo de boa qualidade que possua características físicas de suporte compatíveis com a carga atuante no mesmo.
3.1.1.1.3 CLASSIFICAÇÃO MATERIAL.
Para efeitos de classificação, os materiais escavados serão grupados em 3 categorias:
• 1ª categoria: materiais que podem ser escavados, sem uso de explosivos, com ferramentas (enxada, pá, enxadeco ou picareta), ou com trator com lâmina e equipamento escavo-transportador; compreende os materiais vulgarmente denominados “terra” e “moledo”, abrangendo entre outros, terra em geral, argila, areia, cascalhos soltos, xistos, grés mole, seixos e pedras com diâmetro inferior a 0.15m, piçarro e rochas em adiantado estado de decomposição;
• 2ª categoria: materiais que só possam ser extraídos manualmente através de alavancas, cunhas, cavadeiras de aço e com rompedores pneumáticos; mecanicamente com trator dotado de escarificador e lâmina, através de constante escarificação pesada; ou com o uso combinado de explosivos, máquinas de terraplenagem e ferramentas manuais;
Compreende os materiais vulgarmente chamados de “pedra solta” e “rocha branda”, abrangendo entre outros, seixos e pedras com diâmetro superior a 0.15m e volume inferior a 0.50 m³, rochas em decomposição e as de dureza inferior à do granito;
• 3ª categoria: materiais que só possam ser extraídos com o emprego constante de equipamento de perfuração e explosivos; compreende os materiais vulgarmente denominados de “rocha dura”, englobando, entre outros, blocos de pedra de volume superior a 0.50m³ granito, gneiss, grés ou calcário duro e rochas de dureza igual ou superior à do granito.
CONVENÇÕES ESPECÍFICAS 3.1.1.2.1 CAVAS.
As cavas para fundações, subsolos, reservatórios d'água e outras partes da obra abaixo do nível do terreno, serão executadas de acordo com as indicações constantes do PROJETO de fundações e demais PROJETOS da obra, natureza do terreno encontrado e volume do material a ser deslocado.
3.1.1.2.2 HABILITAÇÃO.
As escavações em rocha deverão ser executadas por pessoal devidamente habilitado, principalmente quando houver necessidade do emprego de explosivos, segundo normas e leis vigentes.
3.1.1.2.3 PRECAUÇÃO.
As escavações necessárias à construção de fundações e as que se destinam a obras permanentes serão executadas de modo a não ocasionar danos à vida, a propriedades ou a ambos.
3.1.1.3 EXECUÇÃO
3.1.1.3.1 NORMA.
A execução dos trabalhos de escavações obedecerá, além do transcrito no presente procedimento, a todas as prescrições da NBR-6122:1996, concernentes ao assunto.
3.1.1.3.2 ESCAVAÇÃO DOS BLOCOS.
As escavações para execução de blocos e cintas (baldrames) circundantes serão levadas a efeito com a utilização de escoramento e esgotamento d'água, se for o caso, de forma a permitir a execução a céu aberto daqueles elementos estruturais e respectivas impermeabilizações.
3.1.1.3.3 PROTEÇÃO.
Todas as escavações serão protegidas, quando for o caso, contra ação de água superficial ou profunda, mediante drenagem, esgotamento ou rebaixamento do lençol freático.
4.2.2 CAVAS DE FUNDAÇÃO
4.2.2.1 CONVENÇÕES GERAIS
4.2.2.1.1 LIMPEZA.
Antes do lançamento do concreto de regularização, às cavas deverão ser cuidadosamente limpas, isentas de quaisquer materiais que sejam nocivos ao concreto, tais como: madeiras, solos carreados por chuvas, etc.
4.2.2.1.2 ESGOTAR ÁGUA.
As águas subterrâneas ou pluviais porventura presentes nas cavas, deverão ser esgotadas, não sendo permitido o lançamento do concreto antes desta providência.
4.2.2.1.3 INVESTIGAÇÃO.
Caberá à CONTRATADA investigar a ocorrência de águas agressivas no subsolo e em caso de sua constatação comunicar à FISCALIZAÇÃO e apresentar solução adequada visando garantir a durabilidade e a vida útil prevista para o concreto, serviço este que correrá por conta da CONTRATADA.
4.2.2.2 CONVENÇÕES ESPECÍFICAS
4.2.2.2.1 DIMENSÕES.
As cavas terão dimensões compatíveis com as fundações a serem executadas obedecendo às cotas estabelecidas nos projetos e considerar para escavação:
• Cava da fundação da sapata isolada: folga de 0.30m de cada lado;
• Blocos: folga de 0.20m de cada lado;
• Cinta: folga de 0.20m de cada lado.
4.2.2.2.2 CAMADA DE REGULARIZAÇÃO.
Sobre o fundo da cava de fundação devidamente compactado deverá ser executada uma camada de regularização de concreto simples com resistência à compressão maior ou igual a 11 MPa, com espessura igual ou superior a 0.05m e superfície plana e nivelada.
4.2.2.2.3 PROIBIÇÃO.
Em nenhuma hipótese os elementos estruturais serão concretados usando-se o solo das faces laterais das cavas como forma para o concreto.
4.2.2.2.4 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO.
• Por m³ de volume escavado medido na seção para as cavas de fundação;
• Por m² de concreto de regularização aplicado.
4.2.3 BLOCOS DE FUNDAÇÃO
4.2.3.1 CONVENÇÕES GERAIS
4.2.3.1.1 OBEDIÊNCIA AO PROJETO.
Ao bloco de fundação, serão executadas de acordo com o PROJETO estrutural de fundações, atendendo à resistência característica ou a exigências particulares segundo os critérios das NBR 12655:1996 e NBR 6118:2003.
4.2.3.2 CONVENÇÕES ESPECÍFICAS
4.2.3.2.1 CONCRETO ESTRUTURAL.
A execução do concreto estrutural obedecerá a especificações contidas neste CET
4.2.3.2.2 ARMADURAS.
As armaduras utilizadas obedecerão ao especificado obedecerá a especificações contidas neste Cet. deverá ser assegurado o seu cobrimento mínimo pelo concreto estrutural exigido pelo projeto e pelas normas vigentes.
4.2.3.2.3 REATERRO.
O reaterro das cavas de fundação e o aterro do “caixão” serão executados com material predominantemente arenoso, isento de todo e qualquer material orgânico, argiloso expansivo ou de baixo suporte, devidamente umedecido e compactado em camadas de espessura máxima de 0.20m, até atingir o grau de compactação especificado no PROJETO.
4.2.3.2.4 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO.
• Por m³ de reaterro compactado;
• Por m³ de concreto adensado para as sapatas.
REFERÊNCIAS NORMATIVAS
NBR 5681:1980 Controle tecnológico da execução de aterros em obras de edificações NBR 6122:1996 Projeto e execução de fundações
NBR 6118:2003 Projeto e execução de obras de concreto armado
NBR 6484:2001 Execução de sondagens para simples reconhecimento dos solos NBR 6489:1984 Prova de carga direta sobre o terreno de fundação
NBR 9061:1985 Escavação a céu aberto
2. Impermeabilização com Tinta Betuminosa
2.1. Descrição
Impermeabilização de estruturas enterradas, com tinta asfáltica, duas demãos. Solução asfáltica de consistência viscosa, na cor preta, de ação anticorrosiva e impermeabilizante, dissolvida em gasolina, em querosene ou em solventes orgânicos formando uma película impermeável e elástica após seca para baldrames e blocos.
2.2. Aplicação
A impregnação, de pisos de peças internas, deverá estender-se pelas paredes perimetrais, até cerca de 30 cm acima do nível do piso acabado. Duas demãos em todas as faces superiores e terços superiores laterais de todos os blocos e baldrame da fundação, dispostos conforme projeto executivo de fundação.
2.3. Execução
A superfície a ser impermeabilizada deverá se apresentar limpa, isenta de corpos estranhos, sem falhas, pedaços de madeira, pregos ou pontas de ferragens. Todas as irregularidades serão tratadas, de modo a obter uma superfície contínua e regular. Os cantos e arestas deverão ser arredondados e a superfície com caimento mínimo adequado, em direção aos coletores. Vinte e quatro horas após a impregnação será aplicada uma demão de emulsão, de base de asfalto com finas partículas de látex dispersas em seu interior, na proporção de 0,5kg/m².
Uma vez evaporada a água, o material solido resultante apresentara uma taxa de 97% de asfalto. Quando a primeira demão estiver seca ao toque, será aplicada uma segunda demão com as mesmas características da primeira.
Vinte e quatro horas após a impregnação será aplicada uma demão de emulsão, de base de asfalto com finas partículas de látex dispersas em seu interior, na proporção de 0,5kg/m². Uma vez evaporada a água, o material solido resultante apresentara uma taxa de 97% de asfalto.
Quando a primeira demão estiver seca ao toque, será aplicada uma segunda demão com as mesmas características da primeira.
Para proteção da impermeabilização, será aplicada por meio de peneira, sobre a segunda demão, uma camada de areia lavada a seco.
SUPERESTRUTURA
ESTRUTURAS DE CONCRETO 03.02.100 – CONCRETO ARMADO
A. Na leitura e interpretação do projeto estrutural, será sempre levado em conta que o mesmo obedecerá às normas da ABNT aplicáveis ao caso, conforme a seguir:
• NBR-6118:2014 - Projeto de Estruturas de Concreto Armado
• NBR-14931:2004 - Execução de Estruturas de Concreto
• NBR-6122:2010 - Projeto e Execução de Fundações
• NBR-9062:2006 - Projeto de Estruturas de Concreto Armado Pré-moldado
• NBR-8800:2008 - Projeto de Estruturas de Estruturas de Aço
• NBR-6120:2000 - Cargas para o cálculo de estruturas de edificações
• NBR-6123:2013 - Forças devido ao vento e m edificações
• NBR-8681:2004 - Ações e segurança nas estruturas
• NBR-14859:2002 - Lajes pré-fabricadas unidirecionais e bidirecionais
• NBR-10067:1995 - Princípios Gerais de Representação em Desenho Técnico
• NBR-8036:1983 - Programação de Sondagens de simples reconhecimento dos solos para fundações de edifícios.
• NBR-12655:2015 - Concreto de cimento Portland - Preparo, controle, recebimento e aceitação
– Procedimento
• NBR-14037:2011 - Diretrizes para elaboração de manuais de uso, operação e manutenção das edificações Página 5 de 16
• NBR-14432:2013 - Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de Edificações
• NBR-15200:2012 - Projeto de estruturas de concreto em situação de incêndio
• NBR-15421:2006 - Projeto de Estruturas Resistente a Sismos B. Concreto a ser utilizado nas estruturas deve ter a resistência a compressão indicada no projeto, nunca inferior a 30 MPa. Terá o controle tecnológico por amostragem total e deverá ser usinado. O Consumo de cimento será no mínimo de 280 quilos por metro cúbico de concreto.
C. Na eventualidade de divergência entre o projeto estrutural e os demais, deverá ser consultada a FISCALIZAÇÃO, a quem competirá decidir pela solução a ser adotada.
D. O recobrimento mínimo das armaduras deverá estar de acordo com a NBR-6118:2015 e não inferior ao especificado nas folhas de projeto.
E. Quando da execução do concreto aparente liso a Contratada deverá tomar providências e um rigoroso controle para que as peças tenham um acabamento homogêneo, sem juntas de concretagem, brocas, manchas, etc.
F. O fundo das lajes de tampa deverá receber tratamento adicional com vistas a proteger contra o ataque de águas com agentes agressivos ao concreto. Recomenda-se a aplicação de pintura base acrílica para tal.
G. Sob e sobre as aberturas nas alvenarias serão executadas verga e contra-verga de concreto armado com dimensões mínimas de 14 x 20 cm.
03.02.101 – FORMAS E ESCORAMENTOS
A. As fôrmas e escoramentos obedecerão às Normas da ABNT pertinentes.
B. O dimensionamento das fôrmas e dos escoramentos será feito de forma a evitar possíveis deformações devido a fatores ambientais ou provocados pelo adensamento do concreto fresco. As fôrmas serão dotadas da contra-flecha necessária.
C. Antes do início da concretagem, as fôrmas estarão limpas e estanques, de modo a evitar eventuais fugas de pasta.
D. Em peças com altura superior a 2 m, principalmente as estreitas, será necessária a abertura de pequenas janelas na parte inferior da fôrma, para facilitar a limpeza.
E. As fôrmas serão molhadas até a saturação a fim de evitar-se a absorção Página 6 de 16 da água de amassamento do concreto.
F. Os produtos antiaderentes, destinados a facilitar a desmoldagem, serão aplicados na superfície da fôrma antes da colocação da armadura.
G. Não se admitem pontaletes de madeira com diâmetro ou menor lado da seção retangular inferior a 5 cm para madeiras duras e 7 cm para madeiras moles. Os pontaletes com mais de 3 m de comprimento deverão ser contra ventados para evitar flambagem, salvo se for demonstrada desnecessidade desta medida.
H. Deverão ser tomadas as precauções para evitar recalques prejudiciais provocados no solo ou na parte da estrutura que suporta o escoramento, pelas cargas por este transmitidas.
I. Cada pontalete de madeira só poderá ter uma emenda, a qual não deverá ser feita no terço médio do seu comprimento. Nas emendas, os topos dos duas peças a emendar deverão ser planos e normais ao eixo comum. Deverão ser afixadas com sobre juntas em toda a volta das emendas.
J. As fôrmas de superfícies curvas serão apoiadas sobre cambotas de madeira pré-fabricadas.
A Contratada, para esse fim, procederá à elaboração de desenhos de detalhes dos escoramentos, submetendo-os oportunamente a exame e autenticação da Contratante
K. Os andaimes deverão ser perfeitamente rígidos, impedindo, desse modo, qualquer movimento das fôrmas no momento da concretagem. É preferível o emprego de andaimes metálicos.
L. As formas deverão ser preparadas pela Contratada tal que fique assegurada sua resistência aos esforços decorrentes do lançamento e vibrações do concreto, sem sofrer deformações fazendo com que, por ocasião da desforma, a estrutura reproduza o determinado em projeto.
M. A Fiscalização poderá condenar a montagem das formas, cabendo à Contratada as custas pelo retrabalho.
N. Imediatamente antes do lançamento do concreto, a Contratante deverá realizar cuidadosa vistoria nas formas para verificação da geometria, estanqueidade, rigidez e limpeza, molhando-as perfeitamente a fim de evitar a absorção da nata de cimento.
O. Na retirada das formas, devem ser tomados os cuidados que são necessários a fim de impedir que sejam danificadas as superfícies de concreto.
P. As formas para a execução dos elementos de concreto armado aparente, sem a utilização de massa corrida, serão de compensada laminada com revestimento plástico, metálico ou fibra de vidro. Página 7 de 16
Q. É vedado o emprego de óleo queimado como agente desmoldante, bem como o uso de outros produtos que, posteriormente, venham a prejudicar a uniformidade de coloração do concreto aparente. R. A Precisão das dimensões no máximo de 5 (cinco) mm.
S. O alinhamento, o prumo, nível e estanqueidade das formas serão verificados e corrigidos antes e durante o lançamento do concreto.
T. A retirada das fôrmas obedecerá aos critérios estabelecidos na prancha zero do projeto estrutural.
U. A retirada do escoramento de tetos será feita de maneira conveniente e progressiva, particularmente para peças em balanço, o que impedirá o aparecimento de fissuras em decorrência de cargas diferenciais.
03.02.102 – ARMADURAS
A. A Fiscalização da Contratante poderá exigir a realização dos ensaios previstos nas Normas Brasileiras para o recebimento das partidas de aço, correndo as perspectivas despesas por conta da Contratada.
B. A armadura não poderá ficar em contato direto com a fôrma, obedecendo-se para isso as distâncias mínimas de cobrimento de armadura estabelecidas no projeto estrutural. Para isso serão empregados espaçadores plásticos.
C. Os diâmetros, tipos, posicionamentos e demais características da armadura, devem ser rigorosamente verificados quanto à sua conformidade com o projeto, antes do lançamento do concreto.
D. Todas as barras a serem utilizadas na execução do concreto armado, deverão passar por um processo de limpeza prévia, e deverão estar isentas de corrosão, defeitos, etc.
E. As armaduras deverão ser adequadamente amarradas a fim de manterem as posições indicadas em projeto, quando do lançamento e adensamento do concreto.
F. As armaduras que ficarem expostas por mais de 30 dias deverão ser pintadas com nata de cimento, o que as protegerá da ação atmosférica no período entre a colocação da forma e o lançamento do concreto. Antes do lançamento do concreto esta nata deverá ser removida.
03.02.103 – AGREGADOS
A. Serão identificados por suas características, cabendo ao laboratório modificar a dosagem quando um novo material indicado tiver Página 8 de 16 características diferentes do agregado inicialmente empregado. B. Quando os agregados forem medidos em volume, as padiolas ou
carrinhos, especialmente construídos, deverão trazer, na parte externa, em caracteres bem visíveis, o nome do material, o número de padiolas por saco de cimento e o traço respectivo.
03.02.104 – ÁGUA A.
Deverá ser fornecida pela concessionária local. B. Quando não for utilizada água da concessionária local, deve-se proceder a análise da água para garantir a inexistência de elementos agressivos ao concreto armado.
03.02.105 – CIMENTO
A. Nas peças sujeitas a ambientes agressivos, recomenda-se o uso de cimentos que atendam à NBR-5736 e NBR-5737.
B. Não será permitida, em uma mesma concretagem, a mistura de tipos e/ou marcas diferentes de cimento.
C. O cimento será obrigatoriamente medido em peso, não sendo permitida sua medição em volume.
D. Os sacos de cimento serão armazenados sobre estrado de madeira, em local protegido contra a ação das intempéries, da umidade e de outros agentes nocivos à sua qualidade. O cimento deverá permanecer na embalagem original até a ocasião de seu uso. As pilhas não deverão ser constituídas de mais de 10 sacos.
03.02.106 – CONCRETO
A. A fim de se evitar quaisquer variações de coloração ou textura, serão empregados materiais de qualidade rigorosamente uniforme.
B. Todo o cimento será de uma só marca e tipo, quando o tempo de duração da obra o permitir, e de uma só partida de fornecimento.
C. Os agregados serão, igualmente, de coloração uniforme, de uma única procedência e fornecidos de uma só vez, sendo indispensável a lavagem completa dos mesmos.
D. As formas serão mantidas úmidas desde o início do lançamento até o endurecimento do concreto, e protegidas da ação dos raios solares, com sacos, lonas ou filme opaco de polietileno.
E. Na hipótese de fluir argamassa de cimento por abertura de junta de forma e que essa aguada venha a depositar-se sobre superfícies já concretadas, a remoção será imediata, o que se processará por lançamento, com mangueira de água sob pressão.
F. A Contratada deverá apresentar a sequência de operação de lançamento do concreto de modo a reproduzir nitidamente o projeto.
G. A concretagem só poderá ser iniciada após a colocação prévia de todas as tubulações e outros elementos exigidos pelos demais projetos.
H. Preparo do concreto deverá ser feito mecanicamente, observando-se o tempo mínimo para mistura, de 2 (dois) minutos que serão contados após o lançamento água no cimento. I. A Contratada deverá garantir a cura do concreto durante 7 (sete) dias, após a concretagem.
J. Não será permitido o uso de concreto remisturado.
K. A concretagem deverá obedecer a um plano de lançamento, com especiais cuidados na localização dos trechos de interrupção diária.
L. A altura máxima de lançamento será de 2 (dois) metros.
M. O concreto deverá ser convenientemente adensado após o lançamento, de modo a se evitar as falhas de concretagem e a segregação da nata de cimento.
N. O adensamento será obtido por meio de vibradores de imersão ou por vibradores de forma. Os equipamentos a serem utilizados terão dimensionamento compatível com as posições e os tamanhos das peças a serem concretadas.
O. Além daqueles que serão utilizados normalmente na obra, a Contratada deverá ter vibradores de imersão de reserva, em perfeito funcionamento, para qualquer eventualidade.
P. Na hipótese de ocorrência de lesões, como "ninhos de concretagem", vazios ou demais imperfeições, a FISCALIZAÇÃO fará exame da extensão do problema e definirá os casos de demolição e recuperação de peças.
Q. Em caso de não aceitação por parte da FISCALIZAÇÃO do elemento concretado, a Contratada se obriga a demoli-lo imediatamente, procedendo à sua reconstrução, sem ônus para a Contratante.
03.02.107 – ADITIVOS
A. É terminantemente proibido o uso de aditivo que contenha cloretos ou qualquer substância que possa favorecer a corrosão das armaduras.
De cada fornecimento será retirada uma amostra para comprovações de composição e desempenho.
B. Os aditivos só poderão ser usados quando previstos no projeto e especificações ou, ainda, após a aprovação do CONTRATANTE. Estarão limitados aos teores recomendados pelo fabricante, observado o prazo de validade.
C. Só poderão ser usados os aditivos que tiverem suas propriedades atestadas por laboratório nacional especializado e idôneo.
03.02.108 – EQUIPAMENTOS
A.O CONSTRUTOR manterá permanentemente na obra, como mínimo indispensável para execução do concreto, 1 betoneira e 2 vibradores. Caso seja usado concreto pré-misturado, torna- se dispensável a exigência da betoneira.
B. Poderão ser empregados vibradores de imersão, vibradores de fôrma ou réguas vibradoras, de acordo com a natureza dos serviços executados e desde que satisfaçam à condição de perfeito adensamento do concreto.
C. A capacidade mínima da betoneira será a correspondente a 1 traço com consumo mínimo de 1 saco de cimento.
D. Serão permitidos todos os tipos de betoneira, desde que produzam concreto uniforme e sem segregação dos materiais.
03.02.109 – DOSAGEM
A. O estabelecimento do traço do concreto será função da dosagem experimental (racional), na forma preconizada pelas Normas da ABNT pertinentes, de maneira que se obtenha, com os materiais disponíveis, um concreto que satisfaça às exigências do projeto a que se destina (fck).
B. Todas as dosagens de concreto serão caracterizadas pelos seguintes elementos:
• Resistência de dosagem aos 28 dias (fck28)
•Dimensão máxima característica (diâmetro máximo) do agregado em função das •Dimensões das peças a serem concretadas;
• Consistência medida através de "slump-test", de acordo com o método NBR-7223;
• Composição granulométrica dos agregados;
• Fator água/cimento em função da resistência e da durabilidade desejadas;
• Controle de qualidade a que será submetido o concreto;
• Adensamento a que será submetido o concreto;
• Índices físicos dos agregados (massa especifica, peso unitário, coeficiente de inchamento e umidade).Deve-se atender as exigências de dosagem estabelecidas no projeto estrutural e que estão de acordo com a NBR-8118:2014.
03.02.110 – RESISTÊNCIA DE DOSAGEM
A. A fixação da resistência de dosagem será estabelecida em função da resistência característica do concreto (fck) estabelecida no projeto.
03.02.111 – CONTROLE TECNOLÓGICO
A. O controle tecnológico abrangerá as verificações da dosagem utilizada, da trabalhabilidade, das características dos constituintes e da resistência mecânica.
B. Os ensaios deverão ser realizados por empresa idônea, não sendo admitidos relatórios fornecidos pela Concreteira.
As cópias dos relatórios deverão ser entregues à Fiscalização, e no caso de surgirem da fiscalização.
03.02.112 – CONTROLE DA RESISTÊNCIA DO CONCRETO
A. Independentemente do tipo de dosagem adotado, o controle da resistência do concreto deverá ser por amostragem total, com a retirada de no mínimo 6 corpos-de-prova por caminhão betoneira para rompimento aos 7, 14 e 28 dias.
B. Todo o concreto utilizado na obra deve ser rastreado, possibilitando a intervenção pontual no caso de haver algum problema de resistência abaixo do especificado ou outra inconformidade qualquer.
03.02.113 – TRANSPORTE
A. O transporte do concreto será efetuado de maneira que não haja Página 12 de 16 segregação ou desagregação de seus componentes, nem perda sensível de qualquer deles por vazamento ou evaporação.
B. Poderão ser utilizados na obra, para transporte do concreto da betoneira ao ponto de descarga ou local da concretagem, carrinhos de mão com roda de pneu, giricas, caçambas, pás mecânicas, etc., não sendo permitido, em hipótese alguma, o uso de carrinhos com roda de ferro ou borracha maciça.
C. No bombeamento do concreto, deverá existir um dispositivo especial na saída do tubo para evitar a segregação. O diâmetro interno do tubo será, no mínimo, 3 vezes o diâmetro máximo do agregado, quando utilizada brita, e 2,5 vezes o diâmetro, no caso de seixo rolado.
D. O transporte do concreto não excederá ao tempo máximo permitido para seu lançamento, que é de 1 hora.
E. Sempre que possível, será escolhido sistema de transporte que permita o lançamento direto nas fôrmas. Não sendo possível, serão adotadas precauções para manuseio do concreto em depósitos intermediários.
F. O transporte a longas distâncias só será admitido em veículos especiais dotados de movimentos capazes de manter uniforme o concreto misturado.
G. No caso de utilização de carrinhos ou padiolas (giricas), buscar-se-ão condições de percurso suave, tais como rampas, aclives e declives, inclusive estrados.
H. Quando os aclives a vencer forem muito grandes (caso de 1 ou mais andares), recorrer-se-á ao transporte vertical por meio de elevadores de obra (guinchos).
03.02.114 – LANÇAMENTO
A. Competirá à Contratada informar, com oportuna antecedência, à FISCALIZAÇÃO e ao laboratório encarregado do controle tecnológico: dia e hora do início das operações de concretagem estrutural, tempo previsto para sua execução e os elementos a serem concretados.
B. O processo de lançamento do concreto será determinado de acordo com a natureza da obra, cabendo à Contratada submetê-lo previamente à aprovação da FISCALIZAÇÃO.
C. Não será permitido o lançamento do concreto de altura superior a 2 m para evitar segregação. Em quedas livres maiores, utilizar-se-ão calhas apropriadas; não sendo possíveis as calhas, o concreto será lançado por janelas abertas na parte lateral ou por meio de funis ou trombas.
D. Nas peças com altura superior a 2 m, com concentração de ferragem e de difícil lançamento, além dos cuidados do item anterior será colocada no fundo da fôrma uma camada de argamassa de 5 a 10 cm de espessura, feita com o mesmo traço do concreto que vai ser utilizado, evitando- se com isto a formação de "nichos de pedras".
E. Será de 1 hora o intervalo máximo de tempo permitido entre o término do amassamento do concreto e o seu lançamento.
F. Quando do uso de aditivos retardadores de pega, o prazo para lançamento poderá ser aumentado em função das características do aditivo, a critério da FISCALIZAÇÃO. Em nenhuma hipótese será permitido o lançamento após o início da pega.
G. Nos lugares sujeitos à penetração de água, serão adotadas providências para que o concreto não seja lançado havendo água no local; e mais, a fim de que, estando fresco, não seja levado pela água de infiltração.
H. A concretagem seguirá rigorosamente o programa de lançamento preestabelecido para o projeto. I.
Não será permitido o "arrastamento" do concreto, pois o deslocamento da mistura com enxada, sobre fôrmas, ou mesmo sobre o concreto já aplicado, poderá provocar perda da argamassa por adesão aos locais de passagem. Caso seja inevitável, poderá ser admitido, a critério da FISCALIZAÇÃO, o arrastamento até o limite máximo de 3 m.
03.02.115 – ADENSAMENTO
A. Somente será admitido o adensamento manual em peças de pequena responsabilidade estrutural, a critério da FISCALIZAÇÃO.
As camadas não deverão exceder a 20 cm de altura.
B. O adensamento será cuidadoso, de forma que o concreto ocupe todos os recantos da fôrma.
C. Serão adotadas precauções para evitar vibração da armadura, de modo a não formar vazios ao seu redor nem dificultar a aderência com o concreto.
D. Os vibradores d e imersão não serão deslocados horizontalmente. A vibração será apenas a suficiente para que apareçam bolhas de ar e uma fina película de água na superfície do concreto.
E. A vibração será feita a uma profundidade não superior à agulha do vibrador. As camadas a serem vibradas terão, preferencialmente, espessura equivalente a 3/4 do comprimento da agulha.
F. As distâncias entre os pontos de aplicação do vibrador serão da ordem de 6 a 10 vezes o diâmetro da agulha (aproximadamente 1,5 vez o raio de ação).
É aconselhável a vibração por períodos curtos em pontos próximos, ao invés de períodos longos num único ponto ou em pontos distantes.
G. Será evitada a vibração próxima às fôrmas (menos de 100 mm), no caso de se utilizar vibrador de imersão.
H. A agulha será sempre introduzida na massa de concreto na posição vertical, ou, se impossível, com a inclinação máxima de 45°, sendo retirada lentamente para evitar formação de buracos que se encherão somente de pasta.
O tempo de retirada da agulha pode estar compreendido entre 2 ou 3 segundos ou até 10 a 15 segundos, admitindo-se, contudo, maiores intervalos para concretos mais secos, ouvida previamente a FISCALIZAÇÃO, que decidirá em função da plasticidade do concreto.
I. Na vibração por camadas, far-se-á com que a agulha atinja a camada subjacente para assegurar a ligação duas a duas.
J. Admitir-se-á a utilização, excepcionalmente, de outros tipos de vibradores (fôrmas, réguas, etc.).
03.02.116 – JUNTAS DE CONCRETAGEM
A. Durante a concretagem poderão ocorrer interrupções previstas ou imprevistas.
Em qualquer caso, a junta então formada denomina-se fria, se não for possível retomar a concretagem antes do início da pega do concreto já lançado.
B. Em nenhuma hipótese poderão ser permitidas juntas de concretagem na região de ligação das paredes com a laje de fundo. Recomenda-se a concretagem simultânea da laje de fundo dos reservatórios e das paredes a uma altura mínima de 30 cm.
C. Cuidar-se-á para que as juntas não coincidam com os planos de cisalhamento. As juntas serão localizadas onde forem menores os esforços de cisalhamento.
D. Quando não houver especificação em contrário, as juntas em vigas serão feitas, preferencialmente, em posição normal ao eixo longitudinal da peça (juntas verticais). Tal posição será assegurada através de fôrma de madeira, devidamente fixada ou com o uso de tela metálica (tela de galinheiro).
E. A concretagem das vigas atingirá o terço médio do vão, não se permitindo juntas próximas aos apoios.
F. As juntas verticais apresentam vantagens pela facilidade de adensamento, pois é possível fazer fôrmas de sarrafos verticais ou Página 15 de 16 utilização de telas galvanizadas tipo galinheiro. Estas permitem a passagem dos ferros de armação e não do concreto, evitando a formação da nata de cimento na superfície, que se verifica em juntas inclinadas.
G. Na ocorrência de juntas em lajes, a concretagem atingirá o terço médio do maior vão, localizando-se as juntas paralelamente à armadura principal. Em lajes nervuradas, as juntas deverão situar-se paralelamente ao eixo longitudinal das nervuras.
H. As juntas permitirão a perfeita aderência entre o concreto já endurecido e o que vai ser lançado, devendo, portanto, a superfície das juntas receber tratamento com escova de aço, jateamento de areia ou qualquer outro processo que proporcione a formação de redentes, ranhuras ou saliências.
Tal procedimento será efetuado após o início de pega e quando a peça apresentar resistência compatível com o trabalho a ser executado.
I. Quando da retomada da concretagem, a superfície da junta concretada anteriormente será preparada efetuando-se a limpeza dos materiais pulverulentos, nata de cimento, graxa ou quaisquer outros prejudiciais à aderência, e procedendo-se a saturação com jatos de água, deixando a superfície com aparência de "saturado superfície seca", conseguida com a remoção do excesso de água superficial.
J. Na região das juntas, antes de nova concretagem, deve-se utilizar no centro das seções fita hidroexpansiva para minimizar a possibilidade de vazamentos
K. Especial cuidado será dado ao adensamento junto à interface entre o concreto já endurecido e o recém-lançado, a fim de se garantir a perfeita ligação das partes.
L. Nos casos de juntas de concretagem não previstas, quando do lançamento de concreto novo sobre superfície antiga, poderá ser exigido, a critério da FISCALIZAÇÃO, o emprego de adesivos estruturais.
03.02.117 – CURA DO CONCRETO
A. Qualquer que seja o processo empregado para a cura do concreto, a aplicação deverá iniciar-se tão logo termine a pega.
O processo de cura iniciado imediatamente após o fim da pega continuará por período mínimo de 7 dias.
B. Quando no processo de cura for utilizada uma camada permanentemente molhada de pó de serragem, areia ou qualquer outro material adequado, esta terá no mínimo 5 cm.
C. Quando for utilizado processo de cura por aplicação de vapor d'água, a Página 16 de 16 temperatura será mantida entre 38 e 66°C, pelo período de aproximadamente 72 horas.
D. Admite-se os seguintes tipos de cura:
• Molhagem contínua das superfícies expostas do concreto;
• Cobertura com tecidos de aniagem, mantidos saturados;
• Cobertura por camadas de serragem ou areia, mantidas saturadas;
• Lonas plásticas ou papéis betumados impermeáveis, mantidos sobre superfícies expostas, mas de cor clara, para evitar O aquecimento do concreto e a subsequente retração térmica;
• Películas de cura química.
03.02.118 – LIMPEZA E TRATAMENTO FINAL DO CONCRETO
A. Para a limpeza, em geral, é suficiente uma lavagem com água;
B. Manchas de lápis serão removidas com uma solução de 8% (oito por cento) de ácido oxálico ou com tricloroetileno;
C. Manchas de tinta serão removidas com uma solução de 10% (dez por cento) de ácido fosfórico;
D. Manchas de óxido serão removidas com uma solução constituída por 1 (uma) parte de nitrato de sódio e 6 (seis) partes de água, com espargimento, subsequente, de pequenos cristais de hiposulfito de sódio;
E. As brocas e pequenas cavidades, falhas ou trincas, que porventura resultarem nas superfícies deverão ser preenchidas com argamassa polimérica tixotrópica que forneça resistência igual ou superior ao concreto da estrutura;
F. As rebarbas e saliências maiores, que acaso ocorram, serão eliminadas;
Fig. 1 Estrutura de concreto da Creche
Laje pré-moldada para forro
Será pré-moldada de 8cm de espessura, com sobrecarga de 100kg/m². Toda construção terá forro tipo pré-moldada.
A laje deverá ser colocada no sentido especificado em planta e terá um projeto próprio que deverá ser elaborado pela empresa fornecedora da laje, especificando qual a malha de ferro à ser utilizado, bem como os ferros negativos à serem utilizados.
Uma cópia deste projeto, ou dimensionamento, deverá ser fornecida a equipe de Fiscalização.
A laje terá um capeamento de 4,0cm de concreto. O fornecedor da laje deverá providenciar guia do CREA – ART (anotação de Responsabilidade Técnica) e deverá ser fornecida a equipe de Fiscalização.
A concretagem das lajes deverá ser feita por bomba lança.
- Ensaio de Compressão: Deverão ser retirados corpos de prova para ensaio e verificação da resistência final (fck), especificado em projeto do concreto utilizado nas lajes.
- Remoção do escoramento para as lajes: A remoção do escoramento deverá ser executada conforme orientação/especificação do fabricante.
Observações: A laje pré-moldada para forro, terá sobrecarga de 100kg/m², com vãos até 3,50m/e=8cm, com lajotas e resistência de concreto de fck= 20Mpa, de 3cm, intereixo 38cm, com escoramento (reapr. 3x) e ferragem negativa. As armaduras complementares deverão ser posicionadas conforme especificação do fornecedor, independente da armadura já apresentadas neste projeto. Deverão ser utilizados espaçadores de concreto nas lajes para manter o cobrimento das armaduras. Antes da concretagem das lajes, deverão ser feitas vistorias nas lajes por parte da Fiscalização, em conformidade com o projeto estrutural.
Laje pré-fabricada treliçada para piso ou cobertura, bidirecional, intereixo 38cm, h=30cm, el. enchimento em EPS h=25cm, inclusive tela e ferragem adicional da treliça, escoramento exclusivo e capeamento 5cm
A laje treliçada bidirecional com enchimento eps é feita a partir do uso de vigotas treliçada pré- moldadas em concreto, sendo que normalmente a obra é elaborada com 12,5 cm de largura e 3 cm de altura e recebem a aplicação de peças retangulares de isopor (EPS). Além disso, há também laje treliçada com eps e cerâmica para a montagem de laje treliçada mista.
Será utilizada nos ambientes com vãos de 6,00 m.
- Escoramento das lajes: As lajes deverão ser escoradas de forma a manter perfeito nivelamento destas estruturas, conforme solicitado em projeto.
Deverá obedecer às especificações da NBR-6118, sendo que, nenhuma peça deverá ser concretada sem que haja liberação da Fiscalização.
A Fiscalização das obras rejeitará os serviços cuja aparência não seja satisfatória, correndo por conta da contratada as demolições e reconstruções que forem determinadas.
E003 – PAREDES – ALVENARIAS E PAINÉIS DE FECHAMENTO
1. Alvenaria em Tijolo Cerâmico Furado e Encunhamento Descrição
Alvenaria de vedação de blocos cerâmicos furados na horizontal de 9 x 19 x 19 cm (e = 9 cm), de paredes com área líquida maior ou igual a 6 m² sem vãos e argamassas de assentamento com preparo em betoneira.
Encunhamento (aperto de alvenaria) em tijolos cerâmicos maciços, 5,7 x 9 x 19 cm, ½ vez (e = 9 cm) com argamassa traço 1:2:8 (cimento, cal, areia).
Aplicação
Conforme previsto em projeto executivo arquitetônico.
Execução
A alvenaria será executada respeitando as larguras de parede previstas no projeto de arquitetura, lembrando que essas, são larguras acabadas (chapiscadas, rebocada, emassada, pintada ou revestida).
Em síntese os tijolos serão ligeiramente molhados antes da colocação.
As alvenarias recém finalizadas deverão ser mantidas ao abrigo das chuvas. Quando a temperatura se mostrar muito elevada e a umidade muito baixa serão feitas frequentes molhagens com a finalidade de evitar a brusca evaporação.
Recomenda-se o não assentamento de tijolos encharcados, ou sob a ação direta de
chuvas, para evitar a reação de eventuais sulfatos dos tijolos com os álcalis do cimento dando lugar a indesejáveis eflorescências.
O alinhamento vertical da alvenaria – prumada, será utilizado o prumo de pedreiro.
As fiadas serão niveladas, alinhadas e aprumadas perfeitamente. As juntas terão a espessura máxima de 10 mm e serão rebaixadas à ponta de colher, para que o reboco adira fortemente à parede.
Não será permitida a colocação de tijolos com os furos voltados no sentido da espessura das paredes.
Todas as saliências superiores a 40 mm serão constituídas com componentes cerâmicos.
Para perfeita aderência nos casos de justaposição de alvenaria de tijolos e superfície de concreto, estas últimas serão chapiscadas, nos pilares serão usadas “esperas” de arame de aço Ø 3,2mm colocadas antes da concretagem.
As paredes de vedação, sem função estrutural, sofrerão preenchimento perfeito contra as lajes do teto, através de fiada de alvenaria de tijolos maciços, dispostos obliquamente (encunhamento). Este preenchimento só poderá ser executado depois de decorridos sete dias da conclusão de cada trecho de parede, de modo a garantir o perfeito travamento entre a alvenaria e a estrutura.
A folga deixada entre a alvenaria e a estrutura – de 2 a 3 cm – é preenchida em cada um dos lados com uma colher de pedreiro. O excesso é retirado com a própria colher.
2. Vergas e Contra-verga de Concreto
Vergas de concreto pré-moldado, fck = 20MPa (preparo com betoneira), dimensões de 10 x 10 cm, aço CA-60, bitola fina, inclusive formas tábua 3ª.
Os vãos novos ou modificados das portas e janelas sem peças de respaldo levarão vergas e/ou contra-verga de concreto armado.
Todos os parapeitos, guarda corpos, platibandas e paredes baixa de alvenaria de tijolos, não calçados na parte superior, levarão, à guisa de respaldo, percintas de concreto armado.
Figura: Modo de execução de verga e contra-verga
E004 – COBERTURA
1. Estrutura metálica Descrição
Os serviços a serem realizados englobam execução da estrutura metálica da cobertura
com apoio nos pilares locados em planta de projeto especifico.
Aplicação
Na cobertura, de acordo com projeto arquitetônico e específico.
Execução
Todos os elementos de projeto produzidos pelo fabricante deverão ser submetidos à aprovação da Fiscalização que deverá, de preferência, acompanhar a execução dos serviços. As modificações de projeto que eventualmente forem necessárias durante os estágios de fabricação e montagem da estrutura deverão ser submetidas à aprovação da Fiscalização.
Deverá seguir as especificações do projeto específico.
Matéria Prima
O aço e os elementos de ligação utilizados na fabricação das estruturas metálicas obedecerão às prescrições estabelecidas nas especificações de materiais. Somente poderão ser utilizados na fabricação os materiais que atenderem aos limites de tolerância de fornecimento estabelecidos no projeto.
Serão admitidos ajustes corretivos através de desempeno mecânico ou por aquecimento controlado, desde que a temperatura não ultrapasse a 650°C. Estes procedimentos também serão admitidos para a obtenção de pré-deformações necessárias.
Cortes
Os cortes por meios térmicos deverão ser realizados, de preferência, com equipamentos automáticos. As bordas assim obtidas deverão ser isentas de entalhes e depressões. Eventuais entalhes ou depressões de profundidade inferior a 4,5 mm poderão ser tolerados. Além desse limite deverão ser removidos por esmerilhamento. Todos os cantos reentrantes deverão ser arredondados com um raio mínimo de 13 mm.
Aplainamento de Bordas
Não será necessário aplainar ou dar acabamento às bordas de chapas ou perfis cortados com serra, tesoura ou maçarico, salvo indicação em contrário nos desenhos e especificações. Bordas cortadas com tesoura deverão ser evitadas nas zonas sujeitas à formação de rótulas plásticas.
Se não puderem ser evitadas, as bordas deverão ter acabamento liso, obtido por esmeril, goiva ou plaina. As rebarbas deverão ser removidas para permitir o ajustamento das partes que serão parafusadas ou soldadas, ou se originarem riscos durante a construção.
Produtos Laminados
A não ser que sejam estabelecidas exigências especiais, os ensaios para a demonstração da conformidade do material com os requisitos de projeto serão limitados aos exigidos pelas normas e especificações. Se o material recebido não atender às tolerâncias da ASTM A6, relativas à curvatura, planicidade, geometria e outros requisitos, será admitida a correção por aquecimento ou desempeno mecânico, dentro dos limites indicados na norma. Os procedimentos corretivos para recondicionamento de chapas e perfis estruturais recebidos da usina poderão também ser utilizados pelo fabricante da estrutura se as anomalias forem constatadas ou ocorrerem após o recebimento dos produtos. Procedimentos mais restritivos deverão ser acordados com a Fiscalização, de conformidade com o estabelecido no Caderno de Encargos.
Os materiais retirados do estoque deverão ter qualidade igual ou superior à exigida pelas especificações. Os relatórios elaborados pela usina poderão ser aceitos para a comprovação da qualidade. Os materiais de estoque adquiridos sem qualquer especificação não poderão ser utilizados sem a aprovação expressa da Fiscalização e do autor do projeto.
Perfis Soldados
Todas as colunas, vigas principais ou secundárias e outras peças da estrutura deverão
ser compostas com chapas ou perfis laminados inteiramente soldados, conforme indicação do projeto. Todas as soldas a arco serão do tipo submerso e deverão obedecer às normas da AWS.
O processo de execução deverão ser submetido à aprovação da Fiscalização. As soldas entre abas e almas serão de ângulo e contínuas ou de topo com penetração total, executadas por equipamento inteiramente automático. Poderão ser utilizadas chapas de encosto em função das necessidades. As soldas de enrijecedores às almas das peças deverão ser semiautomáticas ou manuais.
Os elementos deverão ser posicionados de tal modo que a maior parte do calor desenvolvido durante a solda seja aplicado ao material mais espesso. As soldas serão iniciadas pelo centro e se estenderão até as extremidades, permitindo que estas estejam livres para compensar a contração da solda e evitar o aparecimento de tensões confinadas.
As peças prontas deverão ser retilíneas e manter a forma de projeto, livre de distorções, empenos ou outras tensões de retração
.
Treliças
As treliças deverão ser soldadas na oficina e parafusadas no local de montagem, salvo indicação contrária no projeto. De um modo geral, os banzos superiores e inferiores não deverão ter emendas. Se forem necessárias para evitar manuseio especial ou dificuldades de transporte, as emendas serão localizadas nos quartos de vão. As juntas serão defasadas e localizadas nos pontos de suporte lateral ou tão próximas quanto possível desses pontos.
As treliças deverão ser montadas com as contraflexas indicadas no projeto ou de conformidade com as normas, no caso de omissão do projeto.
Miscelânea
O fabricante fornecerá todas as peças de fechamento da edificação indicadas no projeto, como vigas de fachada, pendurais, vigas de beiral, suportes de parapeito, parapeitos, calhas, escadas e marquises.
Contraventamento das Colunas, Treliças e Terças
Todos os contraventamento serão executados de forma a minimizar os efeitos de excentricidades nas ligações com a estrutura. De um modo geral, os contraventamento executados com barras redondas deverão ser ligados às treliças ou às vigas por meio de cantoneiras de fixação.
Os tirantes de fechamento da cobertura, constituídos de barras redondas e cantoneiras, deverão prover todas as terças da estrutura.
Os contraventamento fabricados com duplas cantoneiras deverão executados com chapas soldadas e travejamentos espaçados, de conformidade com as especificações.
Construção Parafusada
Se a espessura da chapa for inferior ou no máximo igual ao diâmetro nominal do parafuso acrescido de 3 mm, os furos poderão ser puncionados. Para espessuras maiores os furos deverão ser broqueados com seu diâmetro final. Os furos poderão ser puncionados ou broqueados com diâmetros menores e posteriormente usinados até os diâmetros finais, desde que os diâmetros das matrizes sejam, no mínimo, 3,5 mm inferiores aos diâmetros finais dos furos. Não será permitido o uso de maçarico para a abertura de furos. Durante a parafusagem deverão ser utilizados parafusos provisórios para manter a posição relativa das peças, vedado o emprego de espinas para forçar a coincidência dos furos, alarga-los ou distorcer os perfis. Coincidência insuficiente deverá originar recusa da peça pela Fiscalização. Todos os materiais e métodos de fabricação obedecerão à especificação para conexões
estruturais para parafusos ASTM A325, na sua mais recente edição. O aperto dos parafusos de alta resistência será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da porca do AISC.
Construção Soldada
A técnica de soldagem, a execução, a aparência e a qualidade das soldas, bem como os métodos utilizados na correção de defeitos, deverão obedecer às seções 3 e 4 da AWS D
As superfícies a serem soldadas deverão estar livres de escórias, graxas, rebarbas, tintas ou quaisquer outros materiais estranhos. A preparação das bordas por corte a gás será realizada, onde possível, por maçarico guiado mecanicamente. As soldas por pontos deverão
estar cuidadosamente alinhadas e serão de penetração total. Deverão ser respeitadas as indicações do projeto de fabricação, tais como dimensões, tipo, localização e comprimento de todas as soldas. As dimensões e os comprimentos de todos os filetes deverão ser proporcionais à espessura da chapa e à resistência requerida. Os trabalhos de soldagem deverão ser executados, sempre que possível, de cima para baixo. Na montagem e junção de partes da estrutura ou de elementos pré-fabricados, o procedimento e a sequência de montagem serão tais que evitem distorções desnecessárias e minimizem os esforços de retração. Não sedo possível evitar altas tensões residuais nas soldas de fecho nas conexões rígidas, o fechamento será realizado nos elementos de compressão. Na fabricação de vigas com chapas soldadas às flanges, todas as emendas de oficina de cada componente deverão ser realizadas antes que seja soldado aos demais componentes. Vigas principais longas ou trechos de vigas principais poderão executadas com emendas de oficina, mas com não mais de três subseções.
O pré-aquecimento à temperatura adequada deverá levar a superfície até uma distância de 7,5 cm do ponto de solda. Esta temperatura deverá ser mantida durante a soldagem.
Pintura de Fábrica
Os elementos de projeto deverão especificar todos os requisitos de pintura, incluindo as peças a serem pintadas, a preparação das superfícies, a especificação da pintura e a espessura da película seca da pintura de fábrica.
A pintura de fábrica é a primeira camada do sistema de proteção, que deverá funcionar por um período curto de tempo, e assim será considerada temporária e provisória.
A Contratada deverá evitar a deteorização desta camada por mau armazenamento ou por submetê-la a ambientes mais severos que os ambientes normais. O fabricante deverá efetuar a limpeza manual do aço, retirando a ferrugem solta, carepa de laminação e outros materiais estranhos, de modo a atender aos requisitos da SSPC-SP 2.
Se não for especificada no projeto, a pintura deverá ser aplicada por pincel, rolo, “spray”, escorrimento ou imersão. A espessura mínima da película seca de fábrica deverá ser de 25micra.
As partes das peças de aço que transmitem esforços ao concreto por aderência não deverão ser pintadas. Com exceção deste caso e nos pontos em que a pintura for desnecessária, todas as peças deverão receber na fabricação pelo menos uma camada de epóxi.
As superfícies inacessíveis após a montagem da estrutura serão previamente limpas e pintadas, com exceção das superfícies de contato, que não deverão ser pintadas.
As ligações com parafusos trabalhando por contato poderão ser pintadas. As ligações com parafusos trabalhando por atrito e as superfícies que transmitem esforços de compressão por contato deverão ser limpas e sem pintura, a ser que seja considerado no cálculo um coeficiente de atrito adequado a este tipo de acabamento. Se as superfícies forem usinadas, deverão receber uma camada inibidora de corrosão, removível antes da montagem da
estrutura.
Se não houver outra especificação, as superfícies a serem soldadas no campo, numa faixa de 50 mm de cada lado da solda, deverão estar isentas de materiais que impeçam a soldagem adequada ou que produzam gases tóxicos durante a sua execução. Após a soldagem, as superfícies deverão receber a mesma limpeza e proteção previstas para toda a estrutura.
Todos os elementos de aço deverão receber jateamento no padrão Sa3 ao metal branco e pintura com duas demãos de fundo epóxi e três demãos de esmalte epóxi para acabamento (em cor definida pelo cliente – ver projeto de arquitetura).
Entrega Antecipada
Elementos como chumbadores de ancoragem, a serem instalados nas fundações de
concreto ou em outras estruturas de concreto, e placas de base soltas, a serem instaladas sobre argamassa de enchimento, deverão ser entregues antes das demais peças, a fim de evitar atrasos no desenvolvimento da construção das fundações ou na montagem da estrutura metálica.
Entrega da Estrutura
A estrutura metálica deverá ser entregue no canteiro de serviço após ter sido pré-
montada na oficina e verificadas todas as dimensões e ligações previstas no projeto, de forma a evitar dificuldades na montagem final.
Em casos especiais, a entrega da estrutura obedecerá a uma sequência previamente programada e aprovada pela Fiscalização, a fim de permitir uma montagem mais eficiente e econômica.
Transporte, Manuseio e Armazenamento
Após a entrega no canteiro de serviço, a estrutura será armazenada sobre dormentes de madeira. Durante o manuseio e empilhamento, todo cuidado será tomado para evitar empenamentos, danos na pintura, flambagem, distorções ou esforços excessivos nas peças.
Partes protuberantes, capazes de serem dobradas ou avariadas durante o manuseio ou transporte, serão escoradas com madeira, braçadeiras ou qualquer outro meio. Peças empenadas não deverão ser aceitas pela Fiscalização. Os métodos de desempeno também
deverão ser previamente aprovados pela Fiscalização.
Montagem
A Contratada deverá manter vias de acesso ao canteiro que permitam a movimentação
dos equipamentos a serem utilizados durante a fase de montagem, bem como a manipulação das peças a serem montadas no canteiro de serviço, de conformidade com o Plano de Execução dos serviços e obras.
O Plano de Execução será elaborado de conformidade com as facilidades do canteiro desmontagem livres de interferências, previamente concebido e executado pela Contratada sob as condições oferecidas pelo Contratante.
Cumprirá ao Contratante o fornecimento de marcos com coordenadas e referências de nível, necessários à correta locação da edificação e dos eixos e pontos de montagem da estrutura.
No caso de contrato específico e limitado à execução da estrutura metálica, caberá ao Contratante fornecer as fundações, bases, encontros e apoios com resistências e demais características adequadas à montagem da estrutura metálica.
Controle dos Chumbadores e Acessórios Embutidos
Os chumbadores e parafusos de ancoragem deverão ser instalados pela Contratada de conformidade com o projeto da estrutura. No caso de contrato específico e limitado à execução da estrutura metálica, cumprirá ao Contratante responder por essa instalação.
As tolerâncias de desvios não poderão ultrapassar os seguintes limites:
- 3 mm de centro a centro de dois chumbadores quaisquer dentro de um grupo que compõem uma ligação;
- 6 mm de centro a centro de grupos adjacentes de chumbadores;
- Para cada 30 m medidos ao longo da linha estabelecida para os pilares, o valor acumulado dos desvios entre grupos não poderá superar 6 mm ou o total de 25 mm (linha estabelecida para os pilares é a linha real de locação mais representativa dos centros dos grupos de chumbadores ao longo de uma linha de pilares);
- 6 mm entre o centro de qualquer grupo de chumbadores e a linha estabelecida para os pilares que passa por esse grupo;
Para pilares individuais, locados fora das linhas estabelecidas para os pilares, aplicam-se as tolerâncias das alíneas b), c), e d), desde que as dimensões consideradas sejam medidas nas direções paralela e perpendicular à linha mais próxima estabelecida para os pilares.
O respeito a essas tolerâncias deverá permitir o atendimento das exigências de montagem da estrutura.
A não ser indicação em contrário, os chumbadores deverão ser instalados perpendicularmente à superfície teórica de apoio.
Outros acessórios embutidos ou materiais de ligação entre a estrutura metálica e partes executadas por outras Contratadas, deverão ser locados e instalados de conformidade com os desenhos aprovados pela Fiscalização.
O fabricante deverá fornecer cunhas, calços e parafusos de nivelamento necessários à montagem da estrutura, marcando com clareza nos dispositivos de apoio as linhas de trabalho que facilitem o adequado alinhamento.
Imediatamente após a instalação de qualquer dispositivo de apoio, a Contratada ou Contratante, no caso de contrato específico e limitado à execução da estrutura metálica, deverá verificar os alinhamentos e níveis, executando os enchimentos de argamassa necessários.
Suportes Temporários
Suportes temporários como estais, contraventamento, andaimes, fogueiras e outros elementos necessários para os serviços de montagem, deverão ser determinados, fornecidos e instalados pelo montador com a assessoria da Fiscalização.
Os suportes temporários deverão garantir que a estrutura metálica ou qualquer parte montada possa resistir a cargas comparáveis em intensidade àquelas para as quais a estrutura foi projetada, resultantes da ação do vento ou operações de montagem, excluindo cargas extraordinárias e imprevisíveis.
Os suportes temporários poderão ser removidos pela Contratada após a estrutura ter sido conectada definitivamente, de acordo com o projeto e com a autorização expressa da Fiscalização e do autor do projeto.
Tolerâncias de Montagem
As tolerâncias de montagem são estabelecidas em relação aos pontos e linhas de trabalho das barras da estrutura, estando assim definidos:
Para barras não horizontais, o ponto de trabalho é o centro real em cada extremidade da barra;
Para barras horizontais, o ponto de trabalho é a linha de centro real da mesa superior em cada extremidade;
A linha de trabalho é uma linha reta ligando os pontos de trabalho da barra. Outros pontos de trabalho poderão ser utilizados para facilidade de referência; As tolerâncias devem obedecer aos seguintes limites e condições:
- O desvio da linha de trabalho de um pilar em relação à linha de prumo não deverá ser superior a 1:500, observadas as seguintes limitações: 25 mm para pilares adjacentes a poços de elevadores; 25 mm da fachada para fora e 50 mm no sentido oposto para pilares de fachada; os pontos de trabalho dos pilares de fachada não poderão cair fora de uma faixa de 38 mm;
- O alinhamento das barras que se ligam aos pilares será considerado satisfatório se estes estiverem dentro das tolerâncias. A elevação das barras será considerada aceitável se a distância entre o ponto de trabalho da barra e a emenda do pilar imediatamente superior estiver entre +5 mm e -8 mm; As demais barras serão consideradas ajustadas se o seu desvio não for superior a 1:500 em relação à reta traçada entre os pontos de suporte da barra.
- Para vergas, vigas sob paredes, cantoneiras de parapeito, suportes de esquadrias e peças semelhantes a serem utilizadas por outras Contratadas e que exijam limites rigorosos de tolerância, a Fiscalização deverá exigir ligações ajustáveis à estrutura. Antes da colocação ou aplicação de quaisquer outros materiais, a Fiscalização deverá constatar que a locação da estrutura é aceitável em prumo, nível e alinhamento.
Correção de Xxxxxxx e Defeitos
Os desvios e defeitos que não puderem ser corrigidos pelos meios normais, utilizando pinos ou aparelhos manuais para o realinhamento das peças da estrutura, ou que exijam alterações na configuração das peças deverão ser comunicados imediatamente à Fiscalização para a escolha de uma solução alternativa eficiente e econômica.
Conexões
Todas as conexões estruturais deverão utilizar parafusos de alta resistência cujo aperto será realizado com chaves de impacto, torquímetro ou adotando o método de rotação da porca, conforme especificação do AISC.
As chaves deverão ser calibradas por aparelho para medir a tensão real do parafuso decorrente do aperto, em atendimento às recomendações constantes na NBR 8800. Os parafusos e porcas inacessíveis às chaves de impacto serão apertados por meio de chaves de boca e o torque verificado por torquímetro.
Os parafusos e porcas acessíveis às chaves de impacto serão instalados e apertados de conformidade com o seguinte processo:
- Acertar os furos com pinos de chamada, de modo a manter as dimensões e o prumo da estrutura. Utilizar parafusos em número suficiente, de qualidade e diâmetro adequados, a fim de manter a conexão na posição. Nesse ponto será suficiente aplicar aperto manual. Os parafusos de alta resistência permanecerão em sua posição permanentemente. As arruelas necessárias serão colocadas junto com os parafusos durante o ajuste na posição;
- Aplicar o pré-torque nos parafusos já instalados; neste momento, todas as faces deverão estar em estreito contato;
- Remover os pinos de chamada e colocar os parafusos restantes aplicando o pré-torque;
- Para o aperto final é necessário cuidado especial para evitar a rotação do elemento ao qual não se aplica o torque. Deverá ser usada uma chave manual para manter fixa a cabeça ou a porca que não está sendo girada. O aperto final, a partir da condição de pré-torque, deverá ser atingido girando a cabeça ou a porca de um quarto do diâmetro da mesma.
Pintura de Acabamento
Após a montagem da estrutura, todas as superfícies serão limpas de modo a ficarem adequadas à aplicação da pintura de acabamento. Os pontos das superfícies cuja camada de tinta aplicada na oficina tenha sido avariada deverão ser retocados utilizando a tinta original. Também as áreas adjacentes aos parafusos de campo deixados sem pintura serão devidamente escovadas, de forma a assegurar a aderência da tinta e pintadas. A pintura de acabamento será aplicada nas demãos necessárias, conforme indicação das especificações, de modo a obter uma superfície final uniforme.
Recebimento
O recebimento da estrutura metálica será efetuado inicialmente na oficina da fábrica, verificando se todos os estágios de fabricação (soldagem, aperto de parafusos, alinhamento, usinagem, correções de distorções e outros) atendem ao projeto e especificações.
A segunda etapa do recebimento será feita com a verificação de todos os estágios da montagem, incluindo a pintura de acabamento da estrutura.
Garantia da Qualidade
A Contratada e o fabricante da estrutura deverão manter um Sistema de Garantia de Qualidade para que os trabalhos sejam executados de conformidade com o projeto e normas de execução. Esse Sistema de Qualidade deverá ser proposto ao Contratante de conformidade com as disposições do projeto e será submetido à aprovação da Fiscalização.
Normas e Práticas complementares
A execução dos serviços de fabricação e montagem de Estruturas Metálicas deverá atender também às seguintes Normas e Práticas Complementares:
- Práticas de Projeto, Construção e Manutenção de Edifícios Públicos Federais;
- Normas da ABNT e do INMETRO:
- NBR 8800 - Projeto e Execução de Estruturas de
- Aço de Edifícios - Método dos Estados Limites - 1986;
- Normas Estrangeiras: AISC - American Institute of Steel Construction
- SSPC - Steel Structures Painting Manual
- AWS- American Welding Society;
- Instruções e Resoluções dos Órgãos do Sistema CREACONFEA;
- Códigos, Leis, Decretos, Portarias e Normas Federais, Estaduais e Municipais
Fig. Estrutura metálica
2. Rufo Descrição
Rufo em chapa de aço galvanizado n.24, desenvolvimento de 25 cm.
Aplicação
Nos locais de encontro (concordância) entre cobertura e parede e no acabamento de platibanda (rufo pingadeira).
Execução
A colocação e fixação dos elementos devem ocorrer pouco antes do arremate final do telhado e o engenheiro deve verificar os seguintes pontos antes de liberar a continuidade dos trabalhos, pois é prudente evitar retorno de operários sobre a cobertura para fazer reparos para não causar danos às telhas e acessórios e com isso provocar infiltrações e goteiras.
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Figura: Rufo
Figura -Rufo pingadeira ou chapim
3. Calha Descrição
A calha em alvenaria de bloco cerâmico h=30cm, chapiscadas e rebocada, cos s paredes e o fundo (laje) impermeabilizadas.
Aplicação
A calha será aplicada nos beirais da cobertura, de acordo com projeto arquitetônico.
Execução
A colocação e fixação dos elementos de captação de água devem ocorrer pouco antes do arremate final do telhado e o engenheiro deve verificar os seguintes pontos antes de liberar a continuidade dos trabalhos, pois é prudente evitar retorno de operários sobre a cobertura para fazer reparos para não causar danos às telhas e acessórios e com isso provocar infiltrações e goteiras.
Observar caimento mínimo de 0,5% nas calhas.
Figura - Calha em alvenaria sobre a laje
4 -Telha termoacústica
A cobertura será com telhas em aluzinco termoacústica modelo TP 40
-- aluzinco 0,5 mm e com EPS 30mm e isofilme branco (é formada pela telha metálica preenchida com o material isolante
- EPS, PU, PIR e com o fundo protegido por um filme de alumínio.
A inclinação será de 20%. FIXAÇÃO: As telhas sanduíche devem ser fixadas sempre pela “bica alta” (parte em sua extremidade voltada para cima onde não corre água da chuva).
Os parafusos usados devem ter vedação para evitar eventuais goteiras em caso de contato com a água. Existem modelos e tamanhos de parafusos diferenciados, é preciso muita atenção para o tipo de peça para fixação na estrutura.
Aplicação
Em toda área de cobertura referente à edificação, conforme projeto arquitetônico.
Execução
Deverão ser respeitadas as condições de apoio, os vãos livres máximos admissíveis entre os apoios das telhas, os recobrimentos recomendados e os limites para beiras.
A montagem deverá ser iniciada, sempre, do beiral para a cumeeira.
Deverá ser feita, sempre que possível, no sentido contrário dos ventos dominantes da região.
Antes de se iniciar o serviço será necessário verificar se as peças complementares, tais como arestas, cumeeiras, sheds e rufos, correspondem ao mesmo sentido de montagem a ser adotado.
Águas opostas do telhado deverão ser cobertas simultaneamente. A cumeeira deverá ser usada como gabarito para manter o alinhamento das ondas.
Às terças deverão ser paralelas entre si. Caso a construção esteja fora do esquadro, a primeira telha será colocada perpendicularmente às terças acertando o beiral lateral com o corte diagonal das telhas da primeira faixa. As demais telhas serão montadas normalmente.
No recobrimento de quatro cantos de telhas, os dois intermediários deverão ser cortados. O emprego de um gabarito facilita a marcação dos cortes de cantos.
Estes deverão ser feitos, de preferência, no chão, antes de levar as telhas para o telhado, usando-se serrote. Poderá ser utilizada torquês, de modo a evitar a quebra além da ilha de corte.
As faces das terças em contato com as telhas deverão situar-se em um mesmo plano. As telhas não deverão ser apoiadas em arestas (quinas) ou faces arredondadas.
Não se deverá pisar diretamente sobre as telhas. Utilizar tábuas apoiadas em três terças.
Figura -Telha termoacústica
E005 – ESQUADRIAS/ FERRAGENS/ ARMÁRIOS EMBUTIDOS
Condições Gerais (Esquadrias)
Todos os serviços de serralheria e marcenaria deverão ser executados seguindo a melhor técnica para trabalhos deste gênero e obedecer rigorosamente às indicações constantes nos detalhes e nas especificações que acompanham o projeto, normas técnicas.
Todas as medidas deverão ser aferidas e confirmadas no local, antes da produção da esquadria.
No dimensionamento dos perfis, das vedações e das fixações deverão ser considerados os parâmetros estabelecidos na NBR 10821 para estanqueidade a água e ar, resistência a cargas de vento e funcionamento das esquadrias. Deverá estar subscrito no contrato das esquadrias o período de garantia dos materiais e instalação, por um período de no mínimo 05 anos, exceto quanto a problemas por manuseio inadequado da esquadria.
Normas de Instalação
A instalação deverá seguir as seguintes normas:
- OS CONTRAMARCOS definirão todos os níveis de revestimento da obra interna e externamente. Após a definição do modelo e sua locação (no centro ou faceando internamente o peitoril), dá-se início sua instalação devidamente prumados e nivelados com pré-fixação. Utiliza-se o prumo pelo lado externo da fachada obtendo-se o alinhamento vertical de locação dos contramarcos.
As medidas dos vãos para fabricação dos contramarcos e posteriormente das esquadrias, serão de total responsabilidade do FABRICANTE. A fabricação dos contramarcos só poderá ser iniciada após análise e aprovação pela CONSTRUTORA do projeto de execução das esquadrias. O chumbamento final com argamassa apropriada e de alta aderência ficará a cargo
do CONSTRUTOR, sob supervisão do FABRICANTE, de maneira que o perfil não fique oco, bem como a regularização interna do vão.
Os contramarcos deverão ser totalmente limpos de massa de cimento e poeira antes da instalação da esquadria. Os cantos do perfil horizontal inferior dos contramarcos deverão ser vedados com massa de vedação. No caso da impossibilidade de uso do contramarco, a esquadria deverá receber um sistema de cantoneiras que permita vedação interna e externa.
Em função da importância do contramarco, não será admitido que este seja negociado e instalado por uma empresa que não vá fornecer as esquadrias da obra, para evitar a isenção das devidas responsabilidades deste item.
AS ESQUADRIAS deverão ter arremates prevendo sua colocação na face interna do vão, quando não definido em contrário no projeto de arquitetura ou na especificação.
A inspeção da fabricação e instalação das esquadrias, bem como a aprovação dos desenhos pela CONSTRUTORA não exime a responsabilidade total do FABRICANTE quanto à qualidade dos materiais e serviços, resistência, vedação e perfeito funcionamento das mesmas. As esquadrias só devem ser instaladas quando a obra oferecer as condições ideais para a sua colocação evitando danos às mesmas e à sua anodização/pintura.
Caso a CONSTRUTORA solicite a instalação das esquadrias em condições que não sejam ideais, o FABRICANTE deverá solicitar por escrito esta autorização, ficando por conta da CONSTRUTORA a proteção das esquadrias com o material adequado a evitar danos provenientes de cal, cimento, ácido, etc.
A REVISÃO deverá ser feita após a instalação das esquadrias e dos vidros, pelo FABRICANTE das mesmas, em todos os vãos para ajuste específico em cada situação no que for necessário.
As inspeções dos serviços de instalação serão executadas de preferência ao se iniciar a colocação de cada tipo e durante os seus andamentos, devendo a obra através do seu engenheiro solicitar por escrito vistoria com antecedência de 72hs.
Somente após esta revisão, a CONSTRUTORA poderá aceitar como concluída esta fase da obra. A partir de então a responsabilidade pela conservação das esquadrias, em pleno funcionamento, ficará sob responsabilidade da CONSTRUTORA.
- A VEDAÇÃO FINAL deverá ser executada com silicone neutro na cor mais indicada para a obra. Esta vedação deverá ser feita pelo FABRICANTE.
- RETOQUE nos perfis anodizados, se necessário, poderão ser feitos com spray da própria cor.
- Deverá ser prevista pela CONSTRUTORA uma sala específica para armazenamento das esquadrias na obra até sua instalação no vão.
- As esquadrias deverão ser enviadas para obra protegida com plástico bolha ou papel crepe em toda a superfície exposta, para evitar danos ao alumínio.
- Não será permitida sob nenhuma hipótese a fabricação das esquadrias dentro do canteiro de obra.
2. Esquadrias de Vidro Temperado Considerações Gerais
1. As portas fixas serão em vidro temperado, incolor, espessura variável conforme quadro de esquadrias. A espessura do vidro deverá ser confirmada conforme consulta á fornecedor específico.
2. Todos os cortes das chapas de vidro e perfurações necessárias à instalação serão definidos e executados na fábrica, de conformidade com os as dimensões dos vãos dos caixilhos, obtidas através de medidas realizadas pelo fabricante nas esquadrias instaladas.
Deverão ser definidos pelo fabricante todos os detalhes de fixação, tratamento nas bordas e assentamento das chapas de vidro.
Descrição
Variedade de modelo e dimensão das portas:
P1 | 0,80 | 2,10 | Porta de madeira_abrir_1F |
P2 | 0,60 | 2,10 | Porta de alumínio_abrir_1F |
P3 | 0,9 | 2,1 | Porta de alumínio_abrir_1F |
P4 | 0,9 | 2,1 | Porta de madeira_abrir_1F |
P5 | 1,2 | 2,1 | Porta de madeira_correr_1F |
P6 | 0,60 | 2,10 | Porta de madeira_abrir_1F |
P7 | 2,50 | 2,10 | Porta de vidro_correr_4F |
Variedade de modelo e dimensão das janelas de alumínio ou vidro temperado:
J1 | 0,40 | 0,50 | Janela de vidro_basculante_4F |
J2 | 0,50 | 0,50 | Janela de vidro_basculante_2F |
J3 | 0,80 | 0,50 | Janela de vidro_basculante_1F |
J4 | 1,20 | 0,50 | Janela de vidro_basculante_2F |
J5 | 2,00 | 0,50 | Janela de vidro_basculante_4F |
J6 | 1,50 | 1,00 | Janela de vidro_correr_2F |
Execução
São realizadas antes os cortes e perfurações de chapas de vidro temperado, na fábrica antes da operação de têmpera. Perfurações terão diâmetro mínimo igual a espessura das chapas e máximo igual a 1/3 da largura. No assentamento com grampos ou prendedores, será vedados o contato direto entre elementos metálicos e o vidro. Toda serralheria será inoxidável ou deve
ser cuidadosamente protegida contra a oxidação, a fim de evitar pontos de ferrugens que provocariam a quebra do vidro. Assegurar folga de ordem de 3 a 5 mm entre o vidro e a esquadria. Conforme item P-16.PLA.1, da página 864 do Caderno de Encargos da PINI – 5ª Edição. O vidro da porta deverá ser instalado em caixilho de alumínio. Solicitar a cor do acabamento junto à FISCALIZAÇÃO em tempo hábil, de forma a não atrasar a entrega do serviço.
Figura: Vidro Temperado
3. Portas de Madeira Descrição
As portas serão de madeira compensada lisa para cera ou verniz, com espessura de 3,5 cm, incluso aduela 1A, alizar 1A e dobradiças com anel. Adição de chapa de aço na porta conforme especificação de projeto. O dimensionamento de cada porta deverá seguir o projeto arquitetônico, devendo as medidas ser confirmadas no local da obra.
Figura: Porta de lisa de madeira com visor
Figura - Porta de madeira lisa sem visor
4. Portas de Alumínio Descrição
Portas de alumínio anodizado, no modelo veneziana ou lisa, para banheiros e boxes de sanitários.
O alumínio deverá seguir a prescrição do item E-ALU.4, da página 65 do Caderno de Encargos da PINI – 5ª Edição.
Aplicação
De acordo com o projeto arquitetônico.
Variação de modelos e dimensões:
- P11 - Sistema de abertura de dobradiças, de uma folha lisa veneziana, de dimensões 0,80 x 2,10 m, instalada nos seguintes ambientes:
- Área de Serviço (01).
Figura 10: Porta de Alumínio Veneziana
5. Fechaduras para Portas Descrição
Podem ser aplicadas em portas metálicas ou caixilhos de madeira e perfis de aço ou alumínio (linha 1000). Atende às exigências da norma ABNT NBR 13053, Revisão 1998.
Possui sistema de segurança retrátil que evita quebras e danos ao batente.
Aplicação
As fechaduras serão aplicadas nas portas de acordo com projeto arquitetônico.
Execução
As furações são feitas com as ferramentas especificadas pelo fabricante para um encaixe perfeito.
Após introduzir a fechadura é feita a conferência para ter certeza que o cilindro gira perfeitamente as chaves. Colocam-se os acabamentos de espelhos e maçaneta para um perfeito visual em ambos os lados.
Materiais necessários:
- Fechadura;
- Chaves de fenda;
- Trena ou metro;
- Furadeira;
- Grosa ou formão;
- Martelo;
- Esquadro;
- Lápis.
Primeiramente deve-se marcar a posição de colocação da fechadura na porta, com uma linha horizontal na altura em que será colocada a fechadura (1,10 m).
Marcação da posição da fechadura na porta, em seguida transfere-se a linha para a lateral da porta e marca-se uma outra linha vertical para dividir a espessura da porta ao meio
Marcação da Posição da Fechadura na Espessura da Porta São feitos alguns furos com a broca de diâmetro 10 mm ao longo do local onde será embutida a fechadura.
Figura 14: fechadura
Com um formão, é feito o entalhe para embutir a fechadura. Marcação do entalhe
Após colocada a fechadura, deve-se riscar os contornos da testa da fechadura e em seguida retirá-la com um formão. Em seguida é feito o entalhe para embutir a testa, deixando uma caixa com 2 mm de profundidade.
Marcação da fechadura na porta para fazer o furo da maçaneta deve-se utilizar a broxa chata com diâmetro de 1/2”. Para o furo do castelo monobloco ou castelo quádruplo é utilizada uma broca com diâmetro de 3mm.
Após feitos vários furos na linha de contorno do mesmo, o formão é usado para vazá-los.
Deve-se adicionar a lingueta da fechadura e encostar a porta no batente, marcar as linhas do trinco e da lingueta e transferi-las para dentro do batente. É então passada uma linha vertical dividindo o batente ao meio.
Recomendações
Em caso de substituição, a medida da fechadura a ser trocada é muito importante para poder se aproveitar os furos já feitos na porta.
É recomendável adquirir uma fechadura com o espelho mais largo, para cobrir os furos antigos.
Para reversão do trinco, use apenas uma chave de fenda inserida no canal lateral do trinco reversível. Puxe o trinco para fora, gire-o e encaixe-o novamente.
Argamassa de cimento e areia grossa no traço volumétrico 1:4 (cimento e areia) com preparo mecânico. A mistura deverá ser processada até a obtenção de coloração uniforme do compósito.
As superfícies destinadas a receber o chapisco comum serão limpas a vassoura e abundantemente molhadas, com vistas a garantir a aderência da argamassa.
Considera-se insuficiente molhar a superfície projetando-se água com o auxílio de vasilhame.
A operação terá de ser executada, para atingir o seu objetivo, com emprego de esguicho de mangueira.
A operação final consiste em lançar-se a argamassa, com colher de pedreiro, através da peneira de chapisco.
REVESTIMENTO
CHAPISCO DE ADERÊNCIA CONVENÇÕES GERAIS EXIGÊNCIA.
Todas as superfícies de concreto, alvenaria de tijolos, forros de estuque e pré-moldados, antes de qualquer revestimento, receberão um chapisco constituído de argamassa de cimento e areia ao traço volumétrico de 1:3, lançado a colher, com força suficiente a permitir uma perfeita aderência ao substrato em camada homogênea áspera, e de modo a recobrir toda a superfície a ser revestida.
EXCESSÃO. CONDIÇÃO DE APLICAÇÃO.
O chapisco só deverá ser aplicado após a completa pega de argamassa das alvenarias e do embutimento das canalizações de água, esgoto, eletricidade e telefone.
9.3.1.2 CONVENÇÕES ESPECÍFICAS CONVENÇÕES GERAIS
9.3.2.1.1 MATERIAIS COMPONENTES.
Os materiais componentes das argamassas deverão atender as recomendações das normas brasileiras referente aos insumos cimento, cal, areia e água.
AREIA, EXIGÊNCIAS.
• Deverá ser quartzosa, limpa e isenta de sais, óleos, matéria orgânica e quaisquer outras substâncias e impurezas prejudiciais, devendo apresentar grãos irregulares e angulosos, assim como, ter uma granulometria compatível com o tipo de serviço em que será empregada e com as exigências dos traços estabelecidos pelas dosagens das argamassas, devendo ainda obedecer às prescrições da NBR 7211;
• A realização de ensaios de qualidade para verificação da presença de substâncias nocivas em proporções prejudiciais, tais como: torrões de argila, mica, grânulos tenros e friáveis, impurezas orgânicas, cloreto de sódio, etc; será solicitada a critério da FISCALIZAÇÃO.
• A areia deverá apresentar granulometria e caracteristas condizentes com o tipo de argamassa que comporá; poderá ser grossa, media, finas (peneiradas), comuns com poucas impurezas ou lavadas provenientes de jazidas (leito de rio).
• A areia deverá apresentar um equivalente de areia superior a 90% e uma granulometria passando, no mínimo, 98% na peneira 3/8, e, no máximo, 1% na peneira nº 200, devendo a sua massa específica ser superior a 2,6 g/cm3.
• Para reboco deverá ser lavada, fina e peneirada;
• Para as argamassas de alvenarias, emboços e obras diversas deverá ser de granulação média.
• Não será permitido o emprego de areia proveniente de calcinação de fosfato;
• a areia de enxurrada só poderá ser utilizada em argamassas com a prévia análise e com a autorização da Fiscalização.
9.3.2.3 CIMENTO
9.3.2.3.1 EXIGÊNCIAS
• O cimento a ser empregado deverá ser isento de grumos e quaisquer materiais prejudiciais, devendo obedecer às prescrições das respectivas normas da ABNT, não sendo permitido o emprego de cimento previamente hidratado “pedrado”;
• O cimento deverá ser armazenado na obra em lugar seco, sobre estrado de madeira, em pilhas de no máximo 10 sacos, abrigado das intempéries e de fácil acesso à FISCALIZAÇÃO, ou em silos apropriados, quando for utilizado à granel;
9.3.2.4 ÁGUA
9.3.2.4.1 EXIGÊNCIAS.
• Deverá obedecer ao disposto na NBR-6118, que a prescreve clara e isenta de óleos, ácidos, sais alcalinos, material vegetal, etc, que possam prejudicar as reações com o cimento;
• A água portável da rede de abastecimento público e considerada satisfatória para ser utilizada. a exemplo das potáveis fornecidas pelas redes de abastecimento público das cidades;
• Só poderá ser utilizada água do subsolo, após o seu exame e aprovação por laboratório indicado pela FISCALIZAÇÃO.
9.3.2.5 PREPARO 9.3.2.5.1 EXIGÊNCIAS.
• As argamassas deverão ser preparadas em betoneiras;
• A mistura entre os elementos ativos e inertes deverá ser feita a seco e o mais intimamente possível, até ser obtida uma coloração uniforme, quando então, será adicionada a água necessária a tornar a argamassa de consistência pastosa e coesa;
• A critério da FISCALIZAÇÃO, poderá ser permitido o preparo manual de argamassa, o que deverá ser feito em estrados limpos e estanques, com os mesmos cuidados e processamento do preparo mecânico;
• O traço da argamassa deverá ser medido em volume, utilizando-se recipientes de forma geométrica regular, sem deformações; os materiais e quantidades (traço) serão indicados de acordo com a finalidade de emprego da argamassa;
• A areia deverá ser peneirada em tela metálica de malha quadrada de 2mm de lado, quando se destinar a emboço ou revestimento de uma só massa;
• Os procedimentos acima citados deverão ser utilizados para o emprego de saibro nas argamassas;
• A areia que for utilizada para os demais serviços deverá ser peneirada em tela de malha quadrada de 5mm de lado;
• Deverão ser preparadas quantidades de argamassa na medida das necessidades do serviço a executar diariamente, de maneira a evitar a pega e o endurecimento das mesmas, antes delas serem aplicadas;
• Serão rejeitadas e terão o seu emprego vedado, as argamassas que apresentarem vestígios de pega ou endurecimento, não sendo permitido tornar a amassá-las, e, em consequência, reutilizá-las;
• A argamassa retirada ou caída das alvenarias ou revestimento não poderá ser novamente usada.
9.3.2.5.2 ARGAMASSAS PRONTAS.
As argamassas prontas para revestimento deverão ser preparadas e aplicadas consoante as indicações de seu FABRICANTE e só poderão ser utilizadas após a autorização da FISCALIZAÇÃO.
9.3.2.5.3 ARGAMASSA PRÉ-DOSADAS
Constituídas, basicamente de areia, com rigoroso controle granulométrico, cimento Portland, cal hidratada e aditivos especiais que lhe conferem características de plasticidade e aderência.
9.3.2.5.4 ARGAMASSA CELULAR.
Com aglutinantes hidráulicos, incorporadores de água
3. Massa Única Descrição
Revestimento de acabamento para recebimento de pintura, com espessura de 2 cm, com argamassa de traço 1:2:8 (cimento, cal e areia), preparo mecânico com betoneira 400 L.
Aplicada manualmente em faces internas de paredes de ambientes com área maior que 10 m², com execução de taliscas.
Aplicação
Em todas as alvenarias (paredes e muros) e tetos.
Execução
Conforme item P-11.ARG.4, da página 766 do Caderno de Encargos da PINI – 5ª Edição. As argamassas das áreas externas (ou com contato externo) e de áreas molhadas deverão receber aditivo impermeabilizante.
A massa única só será executada após completa pega de argamassa das alvenarias e chapisco.
A massa única de cada pano de parede deverá ser inicializada somente após embutidas todas as canalizações que por ela devam passar.
Antes da aplicação da massa única, a superfície será abundantemente molhada na forma descrita para o chapisco comum.
Aditivo impermeabilizante:
Preparo do substrato
– As estruturas que serão impermeabilizadas com argamassa devem estar suficientemente dimensionadas e sem trincas.
Já as superfícies a serem revestidas
devem estar ásperas, limpas, porosas e isentas de partículas soltas. Preparo do produto
– Usar sempre cimento novo, sem pelotas. A areia deve ser média (0-3 mm), lavada, limpa, isenta de impurezas orgânicas e peneirada. Recomenda-se baixa relação água/cimento.
Misturar o aditivo redutor de permeabilidade antes de usar e dissolvê-lo na água de amassamento.
Revestimentos de pisos e paredes
– Como preparo prévio, limpar a superfície e chapiscá-la com adesivo para argamassas e chapiscos. Aguardar no mínimo 3 dias para aplicação do revestimento.
O processo do revestimento necessita de 2 ou 3 camadas, de aproximadamente 1 cm de espessura cada uma, de argamassa com impermeabilizante sobre o chapisco, totalizando de 2 a 3 cm de espessura total.
Uma camada poderá ser aplicada sobre a anterior, logo após esta já ter "puxado". Excedendo 6 horas, será necessário intercalar um chapisco com adesivo para argamassas e chapiscos para que haja boa aderência. Evitar ao máximo as emendas e não as deixar coincidir nas várias camadas. Desempenar a última camada com desempenadeira de madeira. Nunca queimar e alisar com desempenadeira de aço ou colher de pedreiro.
Para a obtenção de um concreto de baixa permeabilidade, devem-se utilizar traços com consumo mínimo de cimento de 350 kg/m³ de concreto, obedecendo a uma relação água/cimento de no máximo 0,50 (50 litros de água para 100 kg de cimento). Reduza a relação água/cimento com o uso de aditivos plastificantes e hidro fugando o sistema capilar restante com o impermeabilizante.
Xxxxxxx e curar cuidadosamente para obter um concreto impermeável.
Armazenamento – Estocar o produto em local coberto, fresco, seco e ventilado, fora do alcance de crianças, animais e longe de fontes de calor. Conforme as condições climáticas e o tempo de armazenamento, o produto poderá apresentar variações na viscosidade.
A sua qualidade, entretanto, não sofre nenhuma alteração, visto que a quantidade de ingredientes ativos permanece constante, independendo da sua viscosidade. Os revestimentos impermeáveis não aceitam massa fina, podendo-se, entretanto, aplicar massa corrida acrílica ou PVA. Aconselha-se sempre a realização de ensaios preliminares, nas mesmas condições da obra, para determinar sua compatibilidade com o cimento a ser usado.
Equipamentos de Proteção Individual necessários na execução:
- Óculos de segurança;
- Avental de PVC;
- Luvas de borracha;
- Primeiros Socorros.
9.3.3 EMBOÇO
9.3.3.1 CONVENÇÕES GERAIS
9.3.3.1.1 EXIGÊNCIAS.
• Será efetuado esse tipo de revestimento nas partes indicadas no PROJETO arquitetônico.
• As argamassas a serem empregadas serão as seguintes:
• Emboço Interno: cimento, cal e areia grossa no traço 1:2:8 em volume;
• Emboço externo: cimento, cal e areia grossa no traço 1:2:6 em volume;
• A proporção areia-cal será determinada pela FISCALIZAÇÃO consoante a retração, aderência e acabamento obtidos através de amostras preparadas com dosagens diversas, espessura de 15mm.
• A critério da FISCALIZAÇÃO poderá ser utilizada argamassa industrialmente preparada;
• As argamassas deverão ser preparadas de acordo com este CEF; 9.3.3.1.2 APLICAÇÃO.
• Os emboços só serão aplicados depois de completada a pega e o endurecimento das argamassas de alvenaria e do chapisco de aderência, devendo as superfícies serem previamente molhadas;
• Os marcos, aduelas e todas as tubulações que forem embutidas já deverão estar instalados antes da colocação do emboço, o qual deverá ter uma espessura mínima de 1.5 cm;
• Após a aplicação da massa, que poderá ser feita mecanicamente ou a colher, a superfície será regularizada com régua de alumínio e acabada com desempo ladeira;
• Os emboços serão comprimidos fortemente contra as superfícies, ficando com paramentos ásperos ou entrecortados por sulcos;
• Os azulejos ou cerâmicas só serão aplicados após completa pega e endurecimento do emboço e assentamento de peitoris e marcos antes da colocação de alizares e rodapés;
9.3.3.1.3 ACABAMENTO.
As superfícies revestidas, dadas como prontas, deverão apresentar paramentos planos, aprumados, lisos, alinhados, nivelados, desempenados e reproduzindo as formas determinadas no PROJETO; arestas e cantos perfeitamente alinhados e em concordâncias perfeitas e serem isentas de rachaduras, falhas, depressões e quaisquer outros defeitos, ou deformações, não sendo aceitas ondulações, depressões ou saliências superiores a 1 milímetro.
9.3.3.2 CONVENÇÕES ESPECÍFICAS
9.3.3.2.1 CRITÉRIO DE MEDIÇÃO.
• Pela área do emboço executada, descontando vãos com área superior a 2.00 m², no que exceder os 2.00m², de cada vão;
• Capeaço do emboço/reboco: será pago por m do comprimento real executado na largura de 0.15m ou 0.25m conforme espessura da parede em execução.
4. Revestimento Cerâmico Descrição
Conhecido popularmente também como azulejos, são placas cerâmicas fabricadas a partir de uma mistura de argila. As costas das placas possuem garras, para auxiliar na aderência com a superfície onde serão assentadas, denominadas de tardoz. Esses azulejos cerâmicos devem ser estocados em local plano e firme, protegidos do sol e da chuva.
Suas cores serão definidas pela FISCALIZAÇÃO. As caixas podem ser empilhadas em pilhas de no máximo 2 metros de altura. A vantagem da sua utilização reside principalmente nas características de durabilidade, facilidade de limpeza, além dos aspectos estéticos agradáveis.
De acordo com a norma NBR 13754:1996 – Revestimento de paredes internas com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante – procedimento. A parede que recebe o revestimento de placas cerâmicas é formada por 6 camadas de materiais diferentes: base, chapisco, reboco, argamassa colante, rejunte, revestimento cerâmico. Cerâmica esmaltada em paredes 1ª linha, PEI-4, 25 x 35 cm, fixada com argamassa colante e rejuntamento com cimento branco;
Aplicação:
Dimensões 25x35 cm
Wc Max/wc feminino/wc PNE/Wc PNE masc WC Funcionários (1,70 x4)=6,80
Cozinha
lavanderia WC Infantil Wc Pne Copa
Dimensões 10x10 cm
Circulação
Pastilhas 2,5 x 2,5 cm Fachada
Execução
Uma preparação adequada da parede é muito importante para que o resultado final do trabalho queira a nível técnico quer a nível estético, seja perfeito. Por isto é necessário que sejam feitas os seguintes preparos, antes do início do assentamento das peças cerâmicas.
Para que o assentamento possa se iniciar, a superfície da parede para aplicação da argamassa colante deve apresentar-se da seguinte forma:
▪Limpa sem fissuras ou rachaduras
▪Coesa (não deve se esfarelar)
▪Bem aderida à base (não deve apresentar som cavo quando percutida)
▪Alinhada em todas as direções (toda a superfície deve pertencer ao mesmo plano)
▪O desvio máximo de planeza deve ser de 3 mm em relação a uma régua de 2 metros de comprimento.
O assentamento da cerâmica em paredes internas deverá se proceder a partir dos seguintes passos:
- Serviços preliminares: verificar o esquadro e as dimensões da base a ser revestida, locar sobre a superfície a ser revestida, as juntas horizontais e verticais entre as peças cerâmicas. Marcar os alinhamentos das primeiras fiadas, nos dois sentidos, arranjar as peças de forma que sejam feitos cortes iguais.
- Aplicação da argamassa colante: preparar a argamassa, manualmente ou em misturador mecânico, a quantidade a ser preparada deve ser suficiente para um período de trabalho de no máximo 2 a 3 horas, O método de aplicação da argamassa colante depende da área da placa cerâmica a ser assentada.
Para peças cerâmicas com área igual ou menor do que 900 cm2, a aplicação o da argamassa pode ser feita pelo método convencional, ou seja, a aplicação da argamassa é somente na parede, estando a peça cerâmica limpa e seca para o assentamento.
- Colocação das placas cerâmicas: o tardoz das placas cerâmicas a serem assentadas deve estar limpo, isento de pó, gorduras, ou partículas secas e não deve ser molhado antes do assentamento. A colocação das placas cerâmicas deve ser feita debaixo para cima, uma fiada de cada vez.
As placas cerâmicas devem ser colocadas, ligeiramente fora de posição, sobre os cordões de cola.
- Execução das juntas: as juntas de movimentação deverão ter largura de 8 a 12 mm, devendo se estender desde a superfície da base (alvenaria, concreto armado) até a face externa do revestimento cerâmico. Previamente à execução do chapisco e reboco, a posição das juntas deve ser marcada sobre a base, com o auxílio de linhas de náilon, prumo e trena. O preenchimento da junta se inicia após o endurecimento da argamassa colante e a limpeza das juntas. O material de enchimento é introduzido no fundo da junta a uma profundidade mínima de 6 mm, no centro da junta, e de 10 mm nas laterais da mesma.
Este material deve ser altamente compressível. A junta deverá ser vedada com um selante flexível, com características adequadas às condições de exposição e às deformações esperadas. Após a aplicação o selante deverá ser pressionado contra as bordas laterais da junta e alisado com o dedo ou ferramenta arredondada, úmidos.
- Cura: após a limpeza, as operações para o revestimento da parede estão completas, muito embora a parede ainda não esteja adequada para uso. É necessário esperar aproximadamente 15 dias para que as reações físicas e químicas, que ocorrem com as argamassas, possam acontecer. Estas reações são fundamentais para a qualidade da aderência entre as diversas camadas que compõe a parede revestida com placas cerâmicas.
- Limpeza: esta é a operação final e tem a finalidade de eliminar resíduos de argamassas ou outros materiais usados no processo de assentamento, após a limpeza, que deve ser feita com água em abundância, utiliza-se uma solução neutralizante de amônia (uma parte de amônia para cinco partes de água) e se enxágua com água em abundância. Finalmente, enxuga-se com um pano, para remover a água presente nas juntas.
Figura 22: Revestimentos Cerâmicos 25x35cm
Figura 22: Revestimentos Cerâmicos 10x10 cm
PISOS/ SOLEIRAS/ RODAPÉS/ DEGRAUS
1. Contrapiso / Regularização de Piso Descrição
Contrapiso com espessura de 5 cm, preparado com betoneira.
Regularização do Contrapiso com argamassa traço 1:3 (cimento e areia média), espessura de 2,0 cm, preparo manual.
Aplicação
Em todas as áreas que receberão revestimentos de piso, conforme projeto arquitetônico.
Execução
O Contrapiso será executado com antecedência mínima de 7 (sete) dias em relação ao assentamento do piso, com vistas a diminuir o efeito da retração da argamassa sobre a pavimentação de que se trata. A superfície da camada imediatamente anterior ao Contrapiso deverá estar isenta de tudo que possa prejudicar a aderência entre ambas. Com finalidade de garantir a aderência do Contrapiso a camada imediatamente inferior, esta última será umedecida e polvilhada com cimento (formando pasta), lançando-se em seguida, a argamassa que constitui o primeiro. O acabamento da superfície do Contrapiso terá textura áspera, obtida por sarrafeamento ou ligeiro desempenamento.
1. Piso Cerâmico Descrição
Piso cerâmico será nas dimensões 0,35 x 0,35 m, PEI 5, com acabamento antiderrapante
e piso cerâmico será nas dimensões 0,35 x 0,35 m, PEI 5, com acabamento esmaltado, cores a definir pela FISCALIZAÇÃO.
O rejunte deverá ser da mesma cor do piso, evitando contrastes, e terá sua espessura definida de acordo com as instruções de instalação do fornecedor.
Aplicação
Em toda as área internas da creche com exceção da administração que será porcelanato 45x45 cm.
Execução
A execução do piso cerâmico deverá seguir as orientações do Fabricante, considerando como principais métodos executivos os descritos abaixo:
Uma pequena quantidade de argamassa é espalhada por uma espátula dentada, sobre o Contrapiso regularizado, primeiro em uma direção e depois na outra, várias vezes, formando vincos. Estes garantem uma boa aderência à face posterior da peça e evitam sobras sobre a mesma, quando esta é pressionada sobre a argamassa. Após esperar alguns minutos para obter
a pega da argamassa, a cerâmica é colocada cuidadosamente sobre essa base. Para fixar a peça e nivelá-la é utilizado um martelo de borracha, eventuais excessos de argamassa devem ser removidos imediatamente com uma esponja úmida. A modulação das peças dos porcelanatos nem sempre é a mesma do espaço onde serão assentadas, sendo necessários recortes para completar a pavimentação. Deve-se levar em conta a paginação do piso demonstrado no projeto. Após o assentamento do piso deve-se esperar que a argamassa de assentamento seque (entre 1 e 2 dias, dependendo da procedência) para então aplicar o rejunte.
O mesmo deverá ter a espessura definida de acordo com as instruções de instalação do fornecedor do piso.
Figura 24: Piso Cerâmico
2. Piso Cimentado Desempenado Descrição
Camada de revestimento de acabamento com espessura mínima de 2 cm, feita com argamassa de traço 1:2:8(cimento, cal e areia), de massa única e preparo manual. Utilizar aditivo impermeabilizante nas áreas externas.
Aplicação
Serão aplicados nos seguintes ambientes.
− Calçada.
- Recreação
Piso Vinílico em manta
4.8.2.1. Caracterização e Dimensões do Material:
- Piso Vinílico em manta, antiderrapante e com agente bacteriostático para a redução da proliferação de bactérias. - Mantas de: 20,00m (comprimento) x 2,00m (largura) x 2mm (espessura)
- Modelo de Referência: Marca: Fademac; Coleção: Absolute; Linha: Totalsafe; Cor: Areia ou Quartzo; Disponível em mantas de 2x20m com 2mm de espessura.
4.8.2.2. Sequência de execução:
- As mantas ou placas devem ser aplicadas sobre contrapiso que deve estar seco e isento de qualquer umidade, perfeitamente curado, impermeabilizado, totalmente isento de vazamentos hidráulicos; limpo, firme: sem rachaduras, peças de cerâmica ou pedras soltas; o contrapiso deve também estar liso: sem depressões ou desníveis maiores que 1mm que não possam ser corrigidos com a massa de preparação; O Contrapiso deve receber massa de preparação para correção da aspereza da superfície
– Conforme descrição no caderno de encargos – e a camada de massa após secagem, deve ser lixada e o pó aspirado.
O piso deve ser fixado com adesivo acrílico adequado, indicado pelo fabricante do piso.
Piso de borracha colada: A superfície existente, onde será aplicado o piso, deve estar perfeitamente limpa e seca, totalmente isenta de poeira, oleosidade e umidade.
Devem-se evitar dias úmidos e chuvosos para execução do serviço. Lixar o verso do piso com lixa de ferro 40/80/100 para abrir os poros da borracha.
Passar cola de contato a base de neoprene no verso das placas e na superfície do piso, em área mínima de 10 m2. Aguardar a evaporação do solvente até o ponto de aderência da cola para iniciar o assentamento das placas. Atentar para o perfeito alinhamento entre as placas e para que não forme bolhas de ar, garantindo-se a máxima aderência das placas no piso.
Após execução do serviço, aguardar 24 horas, no mínimo, para liberar o piso ao trafego.
Piso emborrachado
Piso de borracha colada:
Dimensões: 25x25 cm ; esp 7mm
A superfície existente, onde sera aplicado o piso tátil, deve estar perfeitamente limpa e seca, totalmente isenta de poeira, oleosidade e umidade.
Devem-se evitar dias úmidos e chuvosos para execução do serviço.
Lixar o verso do piso com lixa de ferro 40/80/100 para abrir os poros da borracha. Passar cola de contato a base de neoprene no verso das placas e na superfície do piso, em área mínima de 10 m2. Aguardar a evaporação do solvente até o ponto de aderência da cola para iniciar o assentamento das placas.
Atentar para o perfeito alinhamento entre as placas e para que não forme bolhas de ar, garantindo- se a maxiama aderência das placas no piso. Após execução do serviço, aguardar 24 horas, no mínimo, para liberar o piso ao trafego.
Figura : piso emborrachado
4. Rodapés
Descrição
Rodapé cerâmico de 7 cm de altura, com placas tipo pv e dimensões de 0,35 x 0,35 m.
Aplicação
Todas as paredes receberão rodapés, de mesmo material do revestimento de piso, conforme projeto arquitetônico.
Execução
Os rodapés deverão ser aplicados após a conclusão do piso e revestimento de parede, sendo cuidadosamente nivelados e aprumados.
Deverão manter uniformidade na altura e na espessura deverão apresentar aresta viva e superfície bem desempolada.
Não deverão apresentar trincas ou rachadura, nem mancha.
Figura 28: Rodapé pvc
E010 – VIDROS E ESPELHOS
Condições gerais
2. Vidro Temperado Descrição
Vidro plano, transparente, com resistência aumentada através da têmpera.
Aplicação
As lâminas de vidro serão aplicadas nas esquadrias conforme projeto arquitetônico.
Execução
As chapas de vidro devem ser colocadas de tal modo que não sofram tensões suscetíveis de quebrá-las, tais como: dilatação, contração ou deformação do caixilho, deformação ou recalque da obra.
O envidraçamento em caixilhos e em contato com o meio exterior deve apresentar estanqueidade à água e ao vento. A folga entre a chapa de vidro e a parte interna do caixilho deve ser de 6 mm. A colocação da chapa de vidro com massa deve ser feita com duas demãos. A chapa de vidro ao ser colocada deve ser forçada de encontro a primeira demão de maneira a manter uma camada uniforme de massa de espessura não inferior a 2mm. A massa deve ser aplicada de maneira a não formar vazios, e sua superfície aparente deve ser lisa e regular. Para o procedimento de colocação do vidro nas esquadrias serão necessários:
- Massa de vidraceiro;
- Luvas de proteção (cobrindo até o pulso);
- Fita adesiva;
- Lixa ou espátula;
- Óculos de proteção.
Coloque as luvas e cole a fita adesiva em formato de "x" ou retângulo com um "x" no meio para evitar que, caso o vidro quebre e despedace, você se machuque.
Pegue um pouco de massa (ela vem pronta para o uso) e modele-a com as mãos até que ela fique maleável. Uma boa ideia é deixá-la embrulhada no jornal por um tempo para que o excesso de óleo seja eliminado.
Assim que ela estiver flexível e relativamente seca, adicione uma camada, em forma de "lápis alongado" no local onde a janela será encaixada, espremendo bem. Isso é feito justamente para que o vidro não tenha contato com a madeira ou o alumínio, pois se isso acontecer, ele certamente irá quebrar ou trincar.
Encaixe o vidro, pressionando contra a moldura até a massa espalhar na parte de trás. Faça isso colocando força apenas nas laterais, evitando o centro. Retire o excesso de massa da parte de dentro do vidro.
Adicione mais massa de vidraceiro (misturada a um pouco de água para não grudar nas mãos) na área exterior da janela até que ela forme uma camada. Com a ajuda de uma espátula, alise a camada, empurrando a massa para as extremidades. No caso de a espátula prender, molhe-a um pouco.
Para a limpeza, utilize um pano seco.
Figura 40: Vidro temperado
Colocar a massa de vidraceiro entre a moldura e o conjunto espelho/compensado, para evitar a danificação da película refletiva pela umidade.
E011 – PINTURAS
1. Considerações gerais
As superfícies a serem pintadas serão cuidadosamente limpas, escovadas e raspadas, de modo a remover sujeiras, poeiras e outras substâncias estranhas. Serão protegidas quando perfeitamente secas e lixadas. Cada demão de tinta somente será aplicada quando a precedente
estiver perfeitamente seca, devendo-se observar um intervalo de 24 horas entre demãos sucessivas. Igual cuidado deverá ser tomado entre demãos de tinta e de massa plástica, observando um intervalo mínimo de 48 horas após cada demão de massa. Deverão ser adotadas precauções especiais, a fim de evitar respingos de tinta em superfícies não destinadas à pintura, como vidros, ferragens de esquadrias e outras. De acordo com a classificação das superfícies, estas serão convenientemente preparadas para o tipo de pintura a que serão submetidas.
Em todas as superfícies rebocadas, deverão ser verificadas eventuais trincas ou outras imperfeições visíveis, aplicando-se enchimento de massa, conforme o caso, e lixando-se levemente as áreas que não se encontrem bem niveladas e aprumadas. As superfícies deverão estar perfeitamente secas, sem gordura, lixadas e seladas para receber o acabamento.
2. Massa Látex Descrição
Aplicação e lixamento de massa látex em paredes, com duas demãos.
Aplicação
Conforme o projeto arquitetônico, em alvenarias externas, para nivelar, uniformizar e corrigir imperfeições rasas de reboco, concreto, superfícies cimentícias ou gesso, obtendo-se superfície lisa para posterior pintura de acabamento.
Execução
A superfície deve estar firme, coesa, limpa, seca, sem poeira, gordura, graxa, sabão ou mofo antes de qualquer aplicação.
Para a aplicação em reboco ou concreto novo, aguardar cura e secagem total (28 dias no mínimo).
A superfície da alvenaria deve receber uma demão primária de seladora de acordo com recomendações do fabricante.
Não aplicar com temperaturas inferiores a 10 graus centígrados e umidade relativa do ar superior a 90%.
Se necessário, diluir a massa com água potável, conforme recomendação do fabricante. Aplicar em camadas finas com espátula ou desempenadeira até obter o nivelamento desejado.
Aplicar 2 ou 3 demãos, respeitando o intervalo de tempo entre elas, conforme orientação do fabricante (2 a 6 horas). Aguardar o tempo indicado pelo fabricante para secagem final (4 a 12 horas), antes de efetuar o lixamento final e remoção do pó, para posterior aplicação da pintura.
3. Pintura Acrílica
Descrição
Pintura látex acrílica em paredes, com duas demãos e aplicação manual.
Aplicação
Conforme o projeto arquitetônico, nas áreas externas
Execução
Após todo o preparo prévio da superfície, deverão ser removidas todas as manchas de óleo, graxa, mofo e outras com detergente apropriado (amônia e água a 5%). Em seguida, a superfície será levemente lixada e limpa, aplicada uma demão de impermeabilizante, a rolo ou pincel, diluído conforme indicação do fabricante. Após 24 horas, será aplicada, com uma espátula ou desempenadeira de aço, a massa corrida plástica, em camadas finas e em número suficiente para o perfeito nivelamento da superfície. O intervalo mínimo a ser observado entre as camadas será de 3horas.
Decorridas 24 horas, a superfície será lixada levemente e limpa, aplicando-se outra demão de impermeabilizante. Após 12 horas, serão aplicadas as demãos necessárias da tinta de acabamento, a rolo, na diluição indicada pelo fabricante.
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4. Pintura Epóxi
As paredes internas, onde não tem revestimento cerâmico, deverão ser pintadas com tinta epóxi, na cor gelo. As paredes deverão ser preparadas com massa corrida PVA, em tantas demãos até a perfeição. Antes da massa corrida haverá selador.
Aplicação
Conforme o projeto arquitetônico, nas áreas internas h=1,00 m
Execução
Após todo o preparo prévio da superfície, deverão ser removidas todas as manchas de óleo, graxa, mofo e outras com detergente apropriado (amônia e água a 5%). Em seguida, a superfície será levemente lixada e limpa, aplicada uma demão de impermeabilizante, a rolo ou pincel, diluído conforme indicação do fabricante. Após 24 horas, será aplicada, com uma espátula ou desempenadeira de aço, a massa corrida plástica, em camadas finas e em número suficiente para o perfeito nivelamento da superfície. O intervalo mínimo a ser observado entre as camadas será de 3horas. Decorridas 24 horas, a superfície será lixada levemente e limpa, aplicando-se outra demão de impermeabilizante.
Após 12 horas, serão aplicadas as demãos necessárias da tinta de acabamento, a rolo, na diluição indicada pelo fabricante.
LOUÇAS /PIAS / TANQUES / METAIS / ACESSÓRIOS
1. Condições Gerais
Os aparelhos e acessórios, de ferro fundido esmaltado ou de chapa esmaltada, não poderão apresentar quaisquer defeitos de fundição, moldagem, laminação, usinagem ou acabamento; as arestas serão perfeitas e as superfícies de metal serão isentas de fendilhamento, esfoliações, rebarbas, desbeiçamentos bolhas e, sobretudo, de expressões, abaulamentos ou grânulos.
2. Bacia sanitária para PNE sem abertura frontal Descrição
Bacia sanitária para PNE, sem abertura frontal, de cerâmica esmaltada, cor branca.
Aplicação
Este item será aplicado nos seguintes ambientes:
- Banheiro Público
Execução
A peça possui uma altura diferenciada em relação a bacia sanitária comum, deve ser fixada com parafusos, nunca com cimento. Instalar adequadamente o anel de vedação na saída de esgoto. Rejuntar a peça ao piso com o rejunte do próprio piso.
Figura: Bacia Sanitária Pne
3. Bacia sanitária com caixa acoplada Descrição
Bacia sanitária convencional, de cerâmica esmaltada, cor branca..
Execução
A peça deve ser fixada com parafusos, nunca com cimento. Instalar adequadamente o anel de vedação na saída de esgoto. Rejuntar a peça ao piso com o rejunte do próprio piso.
Figura: Bacia Sanitária
4. Assento para vaso sanitário
Descrição
Os respectivos assentos para vasos sanitários serão de plástico no padrão popular, com a cor igual à da bacia sanitária.
Aplicação
Os assentos serão instalados nos vasos sanitários previstos em projeto arquitetônico.
Execução
- Passo 1: Antes de instalar o assento deve ser conferida a distância entre os dois furos do vaso sanitário.
Instalação da tampa de vaso sanitário – Passo 1
- Passo 2: Após identificar distância entre os dois furos, são colocados os parafusos na posição adequada e as porcas apertadas levemente.
Instalação da tampa de vaso sanitário – Passo 2
Observação: O parafuso pode ser utilizado para duas distâncias diferentes, basta adequá-lo à posição aberta (15 cm) ou fechada (10 cm).
Instalação da tampa de vaso sanitário – Passo 3
- Passo 3: Depois de fixar os parafusos, é feito o encaixe do assento pressionando de cima para baixo. As porcas devem ser apertadas até o final da rosca.
Figura: Assento para vaso sanitário
5. Cuba de embutir Descrição
Cuba de embutir em louça branca.
Execução
Após a fixação da louça, arrematar as juntas com o mesmo material de rejunte do piso. Deverão estar incluídos todos os itens, acessórios de fixação e ferragens necessários para a perfeita instalação e funcionamento do equipamento, tais como rabicho, válvula e sifão em metal cromado.
Figura: Cuba de Embutir
6. Cuba de Canto Suspensa Descrição
Lavatório individual de canto com coluna suspensa com elementos de fixação e instalação hidráulica, Deca Izy Cód.: l.101 ou similar técnico.
Aplicação
Deverá ser aplicada conforme o projeto arquitetônico, nos seguintes ambientes:
- WC Público (01).
Execução
O lavatório deve ser rejuntado a parede com argamassa de cimento branco e gesso, ou com a argamassa de rejuntamento dos azulejos.
A borda do lavatório deve estar a 80 cm de altura do piso. A tubulação de saída deve ser ligada a ralo sifonado.
Figura: Lavatório de canto suspenso
7. Barra de Apoio para Lavatório de Canto Descrição
Barra de apoio em aço inox escovado para lavatório de canto, Izi Bagno Design Cód.: 9031 ou similar técnico, conforme requisitos da NBR 9050, com elementos de fixação.
Aplicação
Deverá ser aplicada conforme o projeto arquitetônico, nos seguintes ambientes: - WC Público (01).
Execução
Deve ser instalada de modo que haja um vão mínimo de 4 cm das bordas do lavatório, e sua altura deve estar a 75 cm do piso, conforme projeto.
Verificar as condições do substrato para suportar as cargas mínimas exigidas para as barras (1,5kN).
8. Barra de Apoio para Bacia Sanitária
Descrição Barras de apoio em aço inox escovado para bacia sanitária, com dimensões conforme projeto arquitetônico, conforme requisitos da NBR 9050, com elementos de fixação.
Aplicação
Deverá ser aplicada conforme o projeto arquitetônico, nos seguintes ambientes:
- WC Feminino P.N.E. (02 Unidades)
- WC Masculino P.N.E. (02 Unidades)
Execução
Deve ser instalada a 75 cm do piso, conforme projeto.
A barra de apoio lateral deve ser instalada a 30 cm e a barra posterior a 20 cm (medidas do eixo) das paredes adjacentes, conforme projeto.
Deve ser instalada em elemento de alvenaria, verificando as condições do substrato para suportar as cargas mínimas exigidas para as barras (1,5kN).
Figura: Barra de apoio para bacia sanitária
9. Acabamento para válvula de descarga antivandalismo com alavanca Descrição
As válvulas de descarga serão cromadas, de modelo antivandalismo, com alavanca para facilitar o uso de portadores de necessidades especiais.
Aplicação
Conforme previsto em projeto arquitetônico e hidros sanitário.
Execução
O dimensionamento e instalações das tubulações devem seguir o projeto específico.
O acabamento para válvula de descarga será instalado sobre a válvula de descarga conforme especificações do fabricante.
Acabamento para válvula de descarga de duplo acionamento
Figura: Tanque de louça
Cuba retangular para cozinha em aço inoxidável. Seguir dimensões indicadas no projeto de arquitetura.
Aplicação
A cuba de aço inox será aplicada nos seguintes ambientes:
- Copa.
Execução
Após a fixação da cuba, arrematar as juntas com mesmo material de rejunte do piso. Deverão estar incluídos todos os itens, acessórios de fixação e ferragens necessários para a perfeita instalação e funcionamento do equipamento, tais como rabicho, válvula e sifão em metal cromado.
Figura: Cuba de Aço Inox
12. Torneira de mesa bica alta de ¼ de volta Descrição
Torneira de mesa composta por mecanismo cerâmico com ¼ de volta ou cilíndrico em plástico de engenharia, com vedante de borracha, acionamento por alavanca, bica giratória, arejador articulado, constituída de liga metálica com acabamento cromado, canoplas metálicas com acabamento cromado. Conforme detalhamento e procedimento do item P-Aplicação.
Deverá ser aplicada conforme o projeto arquitetônico, nos seguintes ambientes:
- Copa (01)
Execução
Instalar o restritor de vazão sempre que indicado em projeto ou quando a vazão de água for maior que 6 litros/minuto, seguindo instruções do fabricante.
Após a limpeza das roscas, passar, obrigatoriamente, a trava química segundo orientações do fabricante, evitando aperto excessivo. A fixação se dará pela trava química após alguns minutos.
A conexão terminal onde será instalada a torneira deverá ser de ferro galvanizado, pois a trava química só funciona entre metais.
Os complementos de instalação hidráulica devem ser instalados corretamente, de acordo com instruções do fabricante.
Figura: Torneira de mesa
Torneira de fechamento automático, para pressões de 2 a 40 mca, eixo de entrada d‟água na vertical (mesa), entrada de 25 mm, com arejador, acabamento em latão cromado, Deca, Docol ou equivalente técnico.
Aplicação
A torneira cromada com fechamento automático será aplicada nos seguintes ambientes:
- WCs Masculino;
- WCs Feminino;
-
Execução
Deverão estar incluídos todos os itens, acessórios de fixação e ferragens necessários para a perfeita instalação e funcionamento do equipamento. Deverá atender o item P.
Figura: Torneira Automática
14. Torneira de uso geral com bico para mangueira Descrição
Torneira com bico para mangueira, com pressão de 75 mca. Eixo de entrada d‟água na horizontal (parede), entrada de 25 mm, com acabamento em latão cromado, Deca, Docol ou equivalente técnico.
Aplicação
A torneira de uso geral com bico para mangueira será instalada no seguinte ambiente:
- Área de Serviço.
Execução
Deverão estar incluídos todos os itens, acessórios de fixação e ferragens necessários para a perfeita instalação e funcionamento do equipamento.
Figura 56: Torneira com bico para mangueira
15. Bancada em granito
Descrição
Bancada em granito na cor Preto Tijuca..
Obs.: As dimensões serão de acordo com o projeto arquitetônico.
Execução
O tampo de granito deve ser engastado na alvenaria em sua face posterior e também
nas laterais, de acordo com o projeto arquitetônico. As dimensões variam conforme o projeto.
Figura: Bancada de Granito
16. Chuveiro elétrico Descrição
Chuveiro elétrico cromado em termoplástico com acabamento branco, resistência blindada de 220V, potência máxima de 6.500W.
Aplicação
Este item será aplicado nos seguintes ambientes:
- WC Masculino;
- WC Feminino;
Execução
Instalar o chuveiro conforme recomendações do fabricante atentando para as previsões do projeto hidráulico (ponto de água) e projeto elétrico (ponto elétrico).
Figura: Xxxxxxxx Xxxxxxxx
17. Acessórios para Sanitários Descrição
Toalheiro para papel toalha, cor branca. Saboneteira para sabonete líquido, cor branca.
Dispenser para papel higiênico intercalado, cor branca.
Aplicação
Deverão ser aplicados em todos os sanitários, conforme projeto arquitetônico.
Execução
A locação das peças deve estar em conformidade com a norma NBR 9050 e o projeto executivo de arquitetura.
Deverão atender os requisitos de instalação do fabricante.
E013 – INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
1. Considerações Gerais
As instalações elétricas serão executadas em condições totalmente operacionais, sendo que o fornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra deverá ser previsto no sentido de incluir todos os componentes necessários para tal, mesmo aqueles que embora não citados sejam indispensáveis para se atingir o perfeito funcionamento de todos os sistemas.
Todas as instalações elétricas serão executadas com esmero e bom acabamento, com todos os condutores, condutos e equipamentos cuidadosamente arrumados e firmemente ligados às estruturas de suporte, formando um conjunto mecânico e eletricamente satisfatório e de boa qualidade.
Todo equipamento será firmemente fixado à sua base de instalação, prevendo-se meios de fixação ou suspensão condizentes com a natureza do suporte e com o peso e as dimensões do equipamento considerado.
As partes vivas expostas dos circuitos e dos equipamentos elétricos serão protegidas contra acidentes, seja pôr um invólucro protetor, seja pela sua colocação fora do alcance normal de pessoas não qualificadas.
As partes do equipamento elétrico que, em operação normal, possam produzir faíscas deverão possuir uma proteção incombustível protetora e ser efetivamente separados de todo material facilmente combustível.
Em lugares úmidos ou normalmente molhados, nos expostos às intempéries, onde o material possa sofrer ação dos agentes corrosivos de qualquer natureza, serão usados métodos de instalação adequados e materiais destinados especialmente a essa finalidade. Somente em caso claramente autorizado pela FISCALIZAÇÃO será permitido que equipamentos e materiais sejam instalados de maneira diferente da especificada nos projetos ou indicada pôr seu fabricante. Esta recomendação cobre também os serviços de partida e os testes de desempenho de cada equipamento, que deverão ser realizados de acordo com as indicações de seus fabricantes.
2. Normas e Códigos
Deverão ser observadas as normas e códigos aplicáveis ao serviço em pauta, sendo que as especificações da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) serão consideradas como elemento base para quaisquer serviços ou fornecimentos de materiais e equipamentos, em especial as abaixo relacionadas, outras constantes destas especificações e ainda as especificações e condições de instalação dos fabricantes dos equipamentos a serem fornecidos e instalados.
- NBR 5410 - Execução de instalações elétricas de baixa tensão;
- NBR 5413 - Iluminação de Interiores.
3. Materiais e Processo Executivo
- Todas as extremidades livres dos tubos serão antes e durante os serviços convenientemente obturadas, a fim de evitar a penetração de detritos e umidade.
- Os quadros elétricos de distribuição deverão ser equivalentes aos modelos especificados e detalhados contidos no projeto.
- Deverão ser equipados com os disjuntores e demais equipamentos dimensionados e indicados nos diagramas unifilares e trifilares.
- Todos os cabos e/ou fios deverão ser arrumados no interior dos quadros utilizando-se canaletas, fixadores, abraçadeiras, e serão identificados com marcadores apropriados para tal fim.
- As plaquetas de identificação dos quadros elétricos deverão ser feitas em acrílico, medindo 50 x 20 mm e parafusadas nas portas dos mesmos.
- Após a instalação dos quadros, os diagramas unifilares dos mesmos deverão ser armazenados no seu interior em porta planta confeccionado em plástico apropriado.
- A fiação elétrica será feita com condutores de cobre, de 0,6 KV a 750 KV, ou similar. O cabo de menor seção a ser utilizado será de 1,5 mm2.
- Os condutores deverão ser instalados de forma que os isente de esforços mecânicos incompatíveis com sua resistência, ou com a do isolamento ou revestimento. Nas deflexões os condutores serão curvados segundo raios iguais ou maiores que os raios mí
nimos admitidos para seu tipo.
- Todas as emendas dos fios e cabos deverão ser sempre efetuadas em caixas de passagem. Igualmente o desencapamento dos fios, para emendas, será cuidadoso, só ocorrendo no interior das caixas.
O isolamento das emendas e derivações deverá ter características no mínimo equivalentes às dos condutores a serem usados, devendo ser efetuado com fita isolante de auto-fusão.
- As ligações dos condutores aos bornes dos aparelhos e dispositivos deverão ser feitas
de modo a assegurar resistência mecânica adequada e contato elétrico perfeito e permanente, sendo que os fios de quaisquer seção serão ligados pôr meio de terminais adequados.
- Todos os cabos e fios serão afixados através de abraçadeiras apropriadas. Deverão ser utilizados marcadores para marcar todos os fios e cabos elétricos, os quais terão as seguintes cores:
• Condutores de fase - Preto, branco e vermelho;
• Condutores de neutro - Azul claro;
• Condutores de retorno – Cinza;
• Condutores positivos em tensão DC – Vermelho;
• Condutores negativos em tensão DC – Preto;
• Condutores de terra - Verde ou Verde/Amarelo.
Para os rabichos de ligação das luminárias serão utilizados cabos PP 3 x 1,5mm2.
4. Materiais e Equipamentos – Recebimento
A inspeção para recebimento de materiais e equipamentos será realizada no local da obra por processo visual, podendo, entretanto, ser feita na fábrica ou em laboratório, por meio de ensaios, a critério do CONTRATANTE.
Neste caso, o fornecedor deverá avisar com antecedência a data em que a inspeção poderá ser realizada.
Para o recebimento dos materiais e equipamentos, a inspeção deverá conferir a discriminação constante da nota fiscal, ou guia de remessa, com o respectivo pedido de compra, que deverá estar de acordo com as especificações de materiais, equipamentos e serviços.
Caso algum material ou equipamento não atenda às condições do pedido de compra, deverá ser rejeitado. A inspeção visual para recebimento dos materiais e equipamentos constituir-se-á, basicamente, do cumprimento das atividades descritas a seguir:
- Conferir as quantidades;
- Verificar as condições dos materiais, como, por exemplo, estarem em perfeito estado, sem trincas, sem amassamentos, pintados, embalados e outras;
- Designar as áreas de estocagem, em lugares abrigados ou ao tempo, levando em consideração os tipos de materiais, como segue:
- Estocagem em local abrigado - materiais sujeitos à oxidação, peças miúdas, fios, luminárias, reatores, lâmpadas, interruptores, tomadas, eletrodutos de PVC e outros;
- Estocagem ao tempo - peças galvanizadas a fogo, transformadores (quando externos), cabos em bobinas e para uso externo ou subterrâneo.
Iluminação
Será prevista utilização de diversos tipos de luminárias conforme especificado no Projeto elétrico.
Todas elas deverão ser perfeitamente fixadas nas estruturas e com perfeito acabamento na superfície de forros.
Os aparelhos para luminárias, empregados nesta obra, obedecerão, naquilo que lhes for aplicável, à EB-142/ABTN, sendo construídos de forma a apresentar resistência adequada e
possuir espaço para permitir as ligações necessárias. Buscarão antes de tudo a melhor eficiência energética possível.
Todas as luminárias serão protegidas contra corrosão mediante pintura, esmaltação, zincagem ou outros processos equivalentes.
As luminárias devem ser construídas de material incombustível e que não seja danificado sob condições normais de serviço. Seu invólucro deve abrigar todas as partes vivas ou condutores de corrente, condutos porta lâmpadas e lâmpadas permitindo-se, porém, a fácil substituição de lâmpadas e de reatores. Devem ser construídas de forma a impedir a penetração de umidade em eletroduto, porta lâmpadas e demais partes elétricas.
O sistema de comando da iluminação externa será ligado através de contatores que serão acionados a partir do sinal da célula foto-elétrica que energizará a bobina dos contatores.
6. Materiais e Equipamentos – Descrição
Os materiais serão elencados na lista de materiais previstas em planilha orçamentária e projeto especifico.
Processo Executivo
Deverá atender os requisitos de projeto, do fabricante e normas especificas.
• Entrada e Medição de Energia
Os serviços relacionados com a entrada de energia serão entregues completos, com a ligação definitiva à rede pública, em perfeito funcionamento e com a aprovação da concessionária de energia elétrica local.
A execução da instalação de entrada de energia deverá obedecer aos padrões de concessionária de energia elétrica local. A CONTRATADA terá a responsabilidade de manter com a concessionária os entendimentos necessários à aprovação da instalação e à ligação da energia elétrica.
As emendas dos condutores serão efetuadas por conectores apropriados; as ligações às chaves serão feitas com a utilização de terminais de pressão ou compressão. Onde houver tráfego de veículos sobre a entrada subterrânea, deverão ser tomadas precauções para que a tubulação não seja danificada; as caixas de passagem de rede deverão ter tampas de ferro fundido, do tipo pesado.
8. Condições Para Aceitação Da Instalação
As instalações elétricas e telefônicas só serão recebidas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento, ligadas à rede existente, perfeitamente dimensionada e
balanceada e dentro das especificações.
Todos os equipamentos e instalações deverão ser garantidos pôr 24 (vinte e quatro) meses a contar do recebimento definitivo das instalações.
9. Recebimento Dos Serviços
A. Além do disposto no item anterior, as instalações só poderão ser recebidas quando entregues em perfeitas condições de funcionamento, comprovadas pela FISCALIZA- ÇÃO.
B. A execução será inspecionada em todas as suas fases e testada após a conclusão, para comprovar-se o cumprimento das exigências pactuadas.
Cabos UTP
A instalação consistirá na passagem dos fios através de eletrodutos, conexões e caixas existentes entre os pontos de ligação.
A passagem dos cabos será precedida da limpeza e secagem dos eletrodutos através da introdução de bucha de estopa.
Serão utilizados os cabos apropriados, conforme projeto específico.
Os fios deverão ser preparados para evitar torções excessivas e serão cortados nas medidas necessárias à enfiação.
Para a passagem dos cabos serão utilizados os arames-guias, previamente deixados nas tubulações.
Após a montagem, deverá ser verificada a continuidade de cada fio e o isolamento entre eles.
A menos que especificado no projeto, os fios e cabos não poderão ficar aparentes. Deverá ser respeitado o número máximo de condutores por duto e as tensões de tracionamento.
E015 – PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO
1. Extintor de CO2 6Kg, de Água Pressurizada 10 Litros E Extintor De Pó Químico Seco 6 Kg
Descrição
CO2 – GÁS CARBONICO
Destinado à proteção e combate aos riscos de incêndios das classes B (líquidos inflamáveis) C (materiais elétricos sob carga).
O extintor deverá ser utilizado na posição vertical.
Após rompido o lacre da trava da válvula, o gatilho deverá ser apertado até o final e o jato de pó, direcionado à base do fogo.
PÓ QUÍMICO SECO:
Extinção de focos de incêndio em líquidos inflamáveis (classe B) e equipamentos elétricos (classe C).
O extintor deverá ser utilizado na posição vertical.
Após rompido o lacre da trava da válvula, o gatilho deverá ser apertado até o final e o jato de pó, direcionado à base do fogo.
ÁGUA PRESSURIZADA:
Extinção de focos de incêndio em materiais combustíveis sólidos (classe A). O extintor deverá ser utilizado na posição vertical.
Após rompido o lacre da trava da válvula, o gatilho deverá ser apertado até o final e o jato de água, direcionado à base do fogo.
Não deve ser utilizado em equipamento elétrico energizado e incêndio de líquido inflamável.
Aplicação
Conforme locações definidas no projeto de prevenção e combate a incêndio.
Execução
Para instalação dos extintores portáteis, devem ser observadas as seguintes exigências:
A. Quando forem fixados em paredes ou colunas, os suportes devem resistir a três vezes a massa total do extintor e a posição da alça de manuseio não deve
exceder 1,60 m do piso.
B. O local escolhido deve ser visível para que os usuários sempre saibam onde os
extintores estão localizados e onde haja menor probabilidade de o fogo bloquear seu acesso.
C. Sempre verificar o diâmetro interno do bocal da mangueira de descarga, quando esta for removida ou tiver que ser trocada no extintor (ver item 5.2.4).
D. Manter os extintores preferencialmente protegidos contra intempéries e danos físicos.
E. O seu acesso não deve ser obstruído por pilhas de mercadorias ou qualquer outro material.
F. Deverá atender também, diferenças existentes na legislação da localidade onde o extintor estiver sendo instalado.
G. Manter o extintor pelo maior tempo possível, preso em seu suporte, seja de parede ou de chão.
H. Evitar quedas de alturas superiores a 30 cm no caso do extintor cair em pé ; ou 5 cm no caso do contato com a superfície ser com a válvula.
I. Não utilizar produtos químicos agressivos à pintura do extintor ou às partes cromadas, quando de sua limpeza.
Figura 60: Extintores de CO2, Pó Químico e Água pressurizada.
2. Iluminação de Emergência - Bloco Autônomo De Aclaramento De Parede Descrição
Os blocos autônomos são aparelhos de iluminação de emergência constituídos de um invólucro adequado, contendo lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou similares, possuindo fonte própria de energia, com carregador e controles para supervisão, assim como, dispositivo necessário para colocá-lo em funcionamento no caso de interrupção de alimentação da rede elétrica da concessionária, ou na falta de uma iluminação adequada.
Alimentação: Bivolt 127/ 220 Vca – 60Hz com seleção manual de borne interno.
Tensão de trabalho: 12 Vcc.
Autonomia: ~ 01h20min.
Recarga da Bateria: Em carregador com flutuador automático e proteção contra sobrecarga.
Acionamento 1: Automático, na falta de energia elétrica.
Acionamento 2: Automático, na falta de energia elétrica em ambientes com baixa luminosidade, através de um sensor foto eletrônico (fotocélula).
Desligamento Automático: Circuito de proteção contra descarga excessiva da bateria, tensão de corte aprox. 9,5V.
Proteções: Fusível do tipo 20AG de 0,5 A para entrada da rede elétrica e 6 A para as lâmpadas.
Material da Caixa: Metal com pintura eletrostática.
Bitola da fiação: 2,5 mm² para instalação das lâmpadas.
CHAVE LIGA/DESLIGA: Sua função é ativar ou desativar a central.
LED VERMELHO: Indica que o equipamento está ligado, pronto para ser acionado
Aplicação
Conforme indicação do projeto de prevenção de combate a incêndio.
Execução
As centrais são equipamentos para iluminação de emergência "não permanente" totalmente automático. Armazena energia em uma bateria de no mínimo 12 V 7 AH, para acendimento das lâmpadas de balizamento e/ou aclaramento instaladas em pontos diferentes. Na ausência de energia da rede elétrica, proporciona acendimento automático das lâmpadas.
Caso o tempo se prolongue acima do tempo máximo de autonomia o equipamento possui circuito de proteção contra descarga total da bateria. Ao retornar a energia elétrica ocorre o desligamento das lâmpadas e a bateria será recarregada, atingida a carga total, o carregador passa automaticamente ao regime de flutuação (mantém a carga total).
Lembrando que para o equipamento funcionar a chave do painel lateral deverá estar na posição ligado, com o led vermelho aceso.
Instalação
A instalação do equipamento é simples, basta seguir os passos abaixo:
A. Consulte o projeto para determinar o local de instalação. Não instalar a central de iluminação de emergência em locais sujeitos a vibração e outros efeitos que possam provocar a queda do mesmo.
B. Alimente as lâmpadas no borne de saída localizado na parte superior da central.
C. Verifique o borne seletor de tensão 127/ 220V localizado internamente na placa eletrônica, ajuste para tensão adequada a sua rede elétrica.
D. Conecte o plug do equipamento à tomada e ligue a chave do painel lateral e o led vermelho de ligado acenderá.
E. Conecte os cabos preto e vermelho à bateria.
Nota: Precauções e Cuidados
O equipamento foi desenvolvido para trabalhar na posição vertical.
Verifique se a superfície onde o equipamento será fixado possui resistência para sustentação do equipamento.
3. Placas Indicativas de Sentido, de Saída de Emergência, de Extintores e Demarcação no Piso para Cada Extintor de Incêndio
Descrição
A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, que devem ser distribuídos convenientemente no interior da edificação e áreas de risco, segundo os critérios da XX 00 - Sinalização de emergência.
Cor de contraste: Aquela que contrasta com a cor de segurança, a fim de fazer com que a última se sobressaia.
Cor de segurança: Aquela para qual é atribuída uma finalidade ou um significado específico de segurança.
Sinalização de segurança: Sinalização que fornece uma mensagem de segurança, obtida por uma combinação de cor e forma geométrica, à qual é atribuída uma mensagem específica de segurança pela adição de um símbolo gráfico executado com cor de contraste.
Execução
São requisitos básicos para que a sinalização de emergência possa ser visualizada e compreendida no interior da edificação ou área de risco:
a)A sinalização de emergência deve destacar-se em relação à comunicação visual adotada para outros fins;
b)A sinalização de emergência não deve ser neutralizada pelas cores de paredes e acabamentos, dificultando a sua visualização;
c)A sinalização de emergência deve ser instalada perpendicularmente aos corredores de circulação de pessoas e veículos, permitindo-se condições de fácil visualização;
d)As sinalizações básicas de emergência destinadas à orientação e salvamento, alarme de incêndio e equipamentos de combate a incêndio devem possuir efeito fotoluminescente.
Os materiais das placas deverão seguir conforme especificação em projeto pertinente, PVC pintada ou adesivada com materiais fluorescentes e aplicadas com fita dupla face, devendo o material possuir resistência mecânica e espessura suficiente para que não sejam transferidas para a superfície da placa possíveis irregularidades das superfícies em que forem aplicadas.
Figura 61: Placas de indicação de sentido
Figura 62: Placas de saída de emergência
Figura 63: Placa de extintor de água
Figura 64: Placa de extintor de pó seco
REDE DE HIDRANTES
REDE: A tubulação da rede de hidrantes será em ferro galvanizado de φ 2. 1/2” enterrada; nos trechos em que estiver exposta a tubulação deverá ser pintada na cor vermelha. Será instalado na saída do reservatório, um manômetro, um pressostato, um registro de manobra e uma válvula de retenção vertical.
HIDRANTES:
Os hidrantes serão compostos por 01 lances de mangueira tipo predial c/ diâmetro de 1.1/2” e 20,00 m de comprimento, c/ uniões, fabricação RESMAT, ou SIMILAR, abrigados em caixa de incêndio, de chapa metálica, medindo 60x722.6x30cm, esguicho de jato sólido diâmetro 38mm, válvula globo 45 2
½ x 63mm. Além dos hidrantes prediais, também será instalado um hidrante de fachada conforme indica o projeto. 26.3 SINALIZAÇÃO: Próximo às portas de saída de emergência e nas circulações, serão instaladas setas indicativas de saída.
E016 – INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
1. Materiais e Equipamentos Recebimentos
Os serviços só serão recebidos depois de realizados os testes de funcionamento normatizados para a rede e as instalações. A inspeção para recebimento de materiais e equipamentos será realizada no canteiro de serviço ou local de entrega, através de processo visual. Quando necessário e justificável, o CONTRATANTE poderá enviar um inspetor devidamente qualificado para testemunhar os métodos de ensaio requeridos pelas Normas Brasileiras. Neste caso, o fornecedor ou fabricante deverá ser avisado com antecedência da data em que a inspeção será feita. Para o recebimento dos materiais e equipamentos, a inspeção deverá basear-se na descrição constante da nota fiscal ou guia de remessa, pedido de compra e respectivas especificações de materiais e serviços.
A inspeção visual para recebimento dos materiais e equipamentos constituir-se-á, basicamente, no atendimento às observações descritas a seguir, quando procedentes:
- Verificação da marcação existente conforme solicitada na especificação de materiais;
- Verificação da quantidade da remessa; · verificação do aspecto visual, constatando a inexistência de amassaduras, deformações, lascas, trincas, ferrugens e outros defeitos possíveis;
- Verificação de compatibilização entre os elementos componentes de um determinado material.
- Os materiais ou equipamentos que não atenderem às condições exigidas serão rejeitados.
Os materiais sujeitos à oxidação e outros danos provocados pela ação do tempo deverão ser acondicionados em local seco e coberto.
O tubo de PVC, aço, cobre e ferro fundido deverão ser estocados em prateleiras ou leitos, separados por diâmetro e tipos característicos, sustentados por tantos apoios quantos forem necessários para evitar deformações causadas pelo peso próprio.
As pilhas com tubos com bolsas ou flanges deverão ser formadas de modo a alternar em cada camada a orientação das extremidades.
Deverão ser tomados cuidados especiais quando os materiais forem empilhados, de modo a verificar se o material localizado em camadas inferiores suportará o peso nele apoiado.
2. Processo Executivo Descrição
Antes do início da montagem das tubulações, a CONTRATADA deverá examinar cuidadosamente o
projeto e verificar a existência de todas as passagens e aberturas nas estruturas.
A montagem deverá ser executada com as dimensões indicadas no projeto e confirmadas no local da obra.
As tubulações que atravessam os elementos estruturais somente serão permitidas quando previstas e detalhadas nos projetos executivos de estrutura em concreto e instalações hidráulicas, devendo ser observado às normas especificas a cada disciplina. Caberá a CONTRATADA interligar a tubulação de alimentação de água fria da edificação com a rede externa existente.
Todas as extremidades das tubulações devem ser protegidas e vedadas durante a construção, até a instalação definitiva dos aparelhos.
As marcas de referência utilizadas deverão ser de primeira linha, TIGRE, AMANCO ou similares técnicas autorizadas pela FISCALIZAÇÃO.
3. Aplicação
As instalações hidráulicas deverão ser aplicadas conforme projetos pertinentes de instalações hidráulicas e arquitetura.
4. Tubulação PVC Soldável
a) Descrição
Tubos e conexões fabricados na cor marrom, unidos através de junta soldável, de acordo com a NBR 5648 - Sistemas prediais de água fria - Tubos e conexões de PVC 6,3, PN 750 kPA, com junta soldável, sistema dimensionado para suportar pressões de serviço de 750kPa(75m.c.a.ou7,5kgf/cm²).
b) Aplicação
Aplicado em instalações prediais de água fria permanentes, embutidas em paredes ou aparentes em locais cobertos, conforme projeto de instalações hidros sanitárias.
c) Execução
Para a execução desta junta, deve-se utilizar o Adesivo Plástico ou o Adesivo Plástico Extra Forte.
a) Devem-se lixar as superfícies a serem soldadas utilizando lixa;
b)Observar que o encaixe deve ser bastante justo, quase impraticável sem o adesivo, pois sem pressão não se estabelece a soldagem;
c) Devem-se limpar as superfícies lixadas com Solução Limpadora, eliminando impurezas e gorduras.
d)Distribuir uniformemente o adesivo com um pincel ou o bico da própria bisnaga nas bolsas e nas pontas a serem soldadas a superfícies tratadas;
e) Deve-se encaixar de uma vez as extremidades a serem soldadas, promovendo, enquanto
encaixar, um leve movimento de rotação entre as peças 1/4 volta até que atinjam a posição definitiva. Encaixar as partes e remover qualquer excesso de adesivo e espere 1 hora para encher a tubulação de água e 12 horas para fazer o teste de pressão.
Instalação das conexões com rosca:
a) Aplicar fita veda rosca em quantidade suficiente para conseguir vedação.
b) Não use em excesso, pois causa ruptura da conexão;
c) Não faça aperto excessivo, isto não garante vedação e rompe a conexão;
d) Não utilize adesivo de PVC nas roscas;
e) Antes de rosquear as peças, verifique o tamanho do macho metálico, caso o mesmo seja superior ao tamanho da bolsa da conexão é aconselhável cortar o excesso, caso contrário não rosqueie a peça além do batente da bolsa da conexão.
Figura 68: PVC Soldável
Tubulações Tubulações Embutidas
Para a instalação de tubulações embutidas em paredes de alvenaria, os tijolos deverão ser recortados cuidadosamente com talhadeira, conforme marcação prévia dos limites de corte. No caso de blocos de concreto, deverão ser utilizadas serras elétricas portáteis, apropriadas para essa finalidade.
As tubulações embutidas em paredes de alvenaria serão fixadas pelo enchimento do vazio restante nos rasgos com argamassa de cimento e areia.
Quando indicado em projeto, as tubulações, além do referido enchimento, levarão grapas de ferro redondo, em número e espaçamento adequados, para manter inalterada a posição do tubo. Não será permitida a concretagem de tubulações dentro de colunas, pilares ou outros elementos estruturais. As passagens previstas para as tubulações, através de elementos estruturais, deverão ser executadas antes da concretagem, conforme indicação no projeto.
5.2. Tubulações Enterrada
Todos os tubos serão assentados de acordo com o alinhamento, elevação e com a mínima cobertura possível conforme indicado no projeto. As tubulações enterradas poderão ser assentadas sem embasamento, desde que as condições de resistência e qualidade do terreno o permitam.
As tubulações de PVC deverão ser envolvidas por camada de areia grossa, com espessura mínima de 10 cm, conforme os detalhes do projeto.