Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. ◼ Caracterização: As águas minerais brasileiras são definidas como: “aquelas provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas que possuem composição química ou propriedades físicas ou físico-químicas distinta das águas comuns, com características que lhes confiram uma ação medicamentosa” - Código de Águas Minerais (Decreto-Lei n° 7.841, de 08/08/1945). “Águas potáveis de mesa são definidas como “as águas de composição normal provenientes de fontes naturais ou de fontes artificialmente captadas, que preencham tão somente as condições de potabilidade para a região” - Código de Águas Minerais (Decreto-Lei n° 7.841, de 08/08/1945). ◼ Tecnologia: “Segundo o INMETRO, nenhuma empresa de envase de água mineral ou potável de mesa possui a Certificação ISO 14.001 e apenas quatro empresas possuem a ISO 9.001: Indaiá, Minalba, Mineração Cunha Comércio Ltda., J. Cruz Indústria e Comércio Ltda. e SPAL Indústrias Brasileiras de Bebidas S.A.”. ◼ Emissões, Rejeitos e Re-utilização de Água: “O tipo de equipamento escolhido, sua regulagem e manutenção bem como a capacidade de reaproveitamento da água serão os fatores determinantes para o maior ou menor consumo de água”. “Numa linha de descartáveis onde o enxague é feito através de um processo contínuo, há uma perda, em média de 30% do volume envasado. Se a linha de descartáveis utilizar um equipamento de enxague rotativo essa perda cai para 20%. Na linha de garrafões retornáveis a perda pode atingir de 40 a 60% do total envasado. Por outro lado, na linha de copinhos, com o equipamento bem regulado, praticamente, não existem perdas”. “A indústria de envase de água mineral ou potável de mesa gera resíduos líquidos no processo de sanificação; resíduos sólidos, como restos de embalagens plásticas ou de vidro, restos de papel de rótulos, restos de papelão de caixas, etc. e ainda resíduos gasosos, como o CO2 gerado pela queima da lenha utilizada em caldeiras e/ou do óleo diesel utilizado em geradores”. “As unidades produtoras de água mineral ou potável de mesa buscam usualmente implementar reflorestamento de mata nativa no seu entorno e na zona de recarga do aquífero, quando possível”. ◼ Visão de Futuro: “O Brasil tem um bom potencial de crescimento na produção e consumo de água mineral envasada, embora em termos de consumo per capita, o país ainda esteja distante de outros mercados”. ◼ Recomendações: “A legislação e o processo de instalação de novas unidades industriais de água mineral ou potável de mesa enva...
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. ◼ Caracterização: “O zinco ... pode ser reciclado indefinidamente sem perda de suas propriedades físicas e químicas”. “Os produtos feitos ... ou revestidos com zinco são muito duráveis. Assim, o intervalo entre o uso do zinco para a fabricação de um produto e o seu retorno para o circuito de reciclagem como sucata pode demorar mais de um século”. “Os latões e bronzes são usados em acessórios elétricos e em várias outras aplicações. Os laminados têm como principal campo de aplicação o uso em pilhas e baterias. Os principias compostos de zinco são os óxidos (ZnO), utilizados nas indústrias cerâmicas e das borrachas e ainda na fabricação de tintas. O sulfato de zinco (ZnSO4) tem aplicação na indústria têxtil e no enriquecimento de solos pobres em zinco. O cloreto de zinco é usado para preservar madeiras e como desodorizantes em diversos fluídos. Este composto pode também ser usado em pilhas secas e tintas. O zinco desempenha um papel vital no desenvolvimento animal. Uma dieta rica em zinco diminui o risco de hemorragias e melhora a cicatrização de feridas. Na agricultura, o zinco é usado como suplemento nutritivo para promover o crescimento das plantas”. ◼ Substituição / Competitividade: “Chapas galvanizadas podem ser substituídas por materiais como alumínio, plástico e até mesmo aço especial”. “Alumínio, magnésio e plásticos em geral são os grandes competidores do zinco em coberturas anti-oxidantes em diversos materiais”. “O metal com maior potencial de substituição do zinco é o alumínio; o seu potencial de substituição está diretamente relacionado ao custo relativo dos metais”. ◼ Tecnologia: “ A usina de Três Marias é a única unidade industrial do mundo capaz de tratar simultaneamente e de forma integrada concentrados de zinco sulfetados e silicatados, tendo sido também a primeira a implantar a eletrólise no processo de metalurgia de zinco”. “As duas unidades metalúrgicas pertencentes à VMZ empregam o método eletrolítico RLE, para a produção do metal. A unidade de Juiz de Fora emprega o processo RLE convencional para o tratamento do concentrado de minério sulfetado importado, enquanto que a usina de Três Marias emprega o processo “integrado silicato- sulfeto” que vem a ser uma modificação do processo RLE, desenvolvido e utilizado exclusivamente nesta unidade metalúrgica”. “O processo RLE requer energia elétrica abundante e a preço relativamente baixo, uma vez que a produção de uma tonelada de zinco na eletrólise requer cerca de 3.500 kWh, representando 90% ...
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. O tema de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação compreende o desenvolvimento e/ou aplicação de novas ideias no campo acadêmico e no campo empresarial. Para avaliar o desempenho dessa temática, no âmbito da competitividade local, é necessário entender a estrutura da produção acadêmica regional, cujos resultados tangíveis são as publicações científicas, e a geração de novas tecnologias de produção e de novos produtos, as quais se tornam mensuráveis por meio do número de depósitos de patentes registradas. Mediante o entendimento dessa estrutura produtiva, é possível analisar os indicadores de maneira qualitativa e a partir dos seus resultados quantitativos apurados para o município. No Brasil, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação é o órgão da administração que tem como competência o planejamento, a coordenação, a supervisão e o controle das atividades relacionadas à política nacional de pesquisa científica, tecnológica e de inovação. A esse ministério estão incorporadas as principais agências de fomento do país, a saber, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio das quais o Ministério coordena a atual Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. De modo geral, o financiamento às pesquisas no Brasil é realizado por meio de instituições de fomento vinculadas aos ministérios nacionais. Em parcela menor, algumas universidades possuem suas principais agências de fomento e, ainda em menor escala, está a participação da iniciativa privada, principalmente das indústrias do setor industrial. Abaixo, são apresentados os principais instrumentos de financiamento de projetos de pesquisa e inovação existentes no âmbito Nacional33: ▪ A Finep, empresa pública criada em 1967, tem como missão o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio de fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação, tanto para instituições públicas quanto privadas34. A Finep é a Secretaria Executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Tecnológico (FNDCT), fundo criado em 1969, o qual se apresenta como o principal instrumento de financiamento “para implantação e consolidação institucional da pesquisa e da pós-graduação nas universidades brasileiras e de expansão do sistema de ciência e tecnologia nacional”35; ▪ O CNPq, criado em 1951, é responsável pela formulação e condução de políticas de ciência, tecnologia e inovação, principalmente no que concerne ao “reconhecimento das instituições de p...
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. ◼ Caracterização: “Dentre as suas notáveis características, o alumínio possui ponto de fusão de 660ºC (o do aço é 1.570ºC), peso específico de 2,70 g/ cm³ (35% do peso do aço e 30% do peso do cobre), elevada resistência a corrosão, condutibilidade elétrica, condutibilidade térmica e a possibilidade de ser infinitamente reciclável”. O grande desafio do alumínio é concorrer com o aço, a madeira e o plástico. A sua grande vantagem é a reciclagem. Segundo a ABAL, “a sofisticação ou a melhor qualificação, faz, do alumínio um concorrente mais nobre do que o ferro ou aço, menos nobre do que a madeira, mas mais funcional do que ambos os concorrentes”. ◼ Tecnologia: “A maioria dos materiais de alumínio e as suas ligas são produzidas segundo especificações das normas CB-35 da ABNT. Por sua vez, a ABAL publica uma série de guias técnicas com atualizações e aprimoramentos de interesse para toda cadeia de produção”. “No Brasil, as empresas produtoras de alumínio primário têm melhorado a eficiência energética de seus processos produtivos, principalmente, na etapa de redução. Com efeito, segundo a ABAL, nos últimos 10 anos, a média brasileira foi de 15 MWh/ t de alumínio enquanto a média mundial foi de 15,2 MWh / t”. ◼ Emissões, Rejeitos e Re-utilização de Água: “Melhorias de eficiência vêm sendo verificadas também no consumo e reutilização de água. Como exemplo, a Alcoa (Poços de Caldas – MG), espera reutilizar toda a água usada no processo e, mediante a captação de água das chuvas, deverá interromper a captação a partir do rio que atualmente abastece a sua usina”. “Segundo a ABAL, o índice de emissões de gases de efeito estufa (GEE) na indústria brasileira do alumínio foi de 0,47 t de CO2 equivalente por tonelada de alumínio produzido. A emissão de gases (GEE) na indústria do alumínio representa 1% do total mundial das emissões de todas as atividades econômicas”.
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. Modelos e Sistemas de Suporte à Decisão (-)
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. (PD&I): • desenvolvimento de trabalhos que envolvem criação a partir de informações teóricas e/ou experimentais e que são empreendidos com o objetivo de adquirir novos conhecimentos. Estes trabalhos podem ser de: PESQUISA BÁSICA: • consiste em trabalhos experimentais e teóricos voltados a entender os fundamentos de fenômenos e fatos observáveis sem considerar seu uso particular; são analisadas propriedades, estruturas e conexões com fim de formular e comprovar hipóteses.
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. PDP – Política de Desenvolvimento Produtivo PDTI – Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. ◼ Caracterização: “...95% do titânio são absorvidos pela produção de dióxido de titânio (TiO2) empregado na fabricação de tintas e ... também na produção de papel, pasta de dente, plásticos, etc. ... Os restantes 5% são empregados na produção de titânio metálico e na forma de ligas diversas. “Cerca de 60% do titânio metálico são utilizados nas indústrias aeronáuticas e aeroespaciais. O restante é utilizado em outros segmentos industriais”: ◼ Tecnologia: “O pigmento de TiO2 pode ser obtido industrialmente através de dois processos: rota sulfato e rota cloreto (Kroll)”. A usina de Arembepe “adota o processo sultato que utiliza ácido sulfúrico para extrair o titânio do concentrado. Cerca de 50% das necessidades da planta são atendidas por uma unidade integrada de ácido sulfúrico. Outro produto da fábrica é o sulfato ferroso heptahidratado, utilizado no tratamento de água e efluentes”, assim como na fabricação de ração animal e outros produtos químicos”. Para a “fabricação do titânio metálico, existem ... seis tipos de processo”, destacando-se o “processo Kroll, ... responsável ... pela maioria do titânio metálico produzido no mundo ocidental. ◼ Emissões, Rejeitos e Re-utilização de Água: “Nas usinas com rota sulfato, o resíduo é composto basicamente de sulfato ferroso, facilmente convertido em sulfato férrico, ... utilizado em ... indústrias, na alimentação animal e no tratamento de água”. “A unidade de Arembepe mantém acordo com a Kewater que aproveita ... o resíduo para tratamento de água”. “As emissões atmosféricas têm sido reduzidas ..., por meio ... da substituição de óleo por gás natural, instalação de ... unidade de oxidação úmida e utilização de um novo catalisador na planta de ácido sulfúrico”. “A fábrica da Bahia recebeu o prêmio Pólo de Segurança Ambiental nas edições 2003, 2004, 2005, 2007, ... conferido pelo Comitê de Fomento Industrial do Pólo de Camaçari”. “A atividade da Millenium no país é baseada nas melhores práticas sociais e técnicas a exemplo do que é desempenhado nos países líderes de produção de dióxido de titânio”. ◼ Visão de Futuro: Com relação às perspectivas de expansão da produção brasileira de dióxido de titânio, cabe assinalar que “o mercado mundial é ofertante” e, por outro lado, “as novas fábricas tendem a adotar a rota cloreto, para o qual a ilmenita não constitui a matéria prima desejável. Há ainda que se considerar ... que existem importantes reservas de rutilo ... particularmente na África, além de abundante escória de rut...
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. ◼ Caracterização: “Graças aos elevados índices de refração e reflexão interna, o diamante adquire, após a lapidação, efeitos ópticos inigualáveis. Quanto à coloração, pode ser incolor, branco, amarelo, vermelho, alaranjado, verde, azul, marrom ou negro”.
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. ◼ Caracterização: “O aço é o mais importante metal utilizado pelo mundo. Usado tanto na construção de equipamentos de transporte quanto na construção civil, incorpora-se, aos bens finais, em diferentes formas e composições estruturais, além de oferecer a possibilidade de sucessivas reciclagens (CGEE, 2008). “Um dos usos mais significativos do aço é no setor automotivo, dada a diversidade de aplicações como chapas e componentes. Estudos do IPT/USP avaliam que o aço participa com 50% do peso de veículos populares, representando algo entre 500 e 594 quilos de componentes por veículo”. ◼ Tecnologia: “O padrão tecnológico existente no país acompanha as melhores práticas internacionais de produção do aço, cujas propriedades dependem, dentre outros parâmetros, do teor de carbono e de outros elementos de liga, os quais, segundo o IBS, indicam duas grandes categorias: os Aços Carbono e os Aços Ligados / Especiais. A segunda categoria, também de acordo com o IBS, subdivide-se em Aços de construção mecânica (de baixa liga) e os Aços ferramenta (de alta liga)”. “Os investimentos em modernização tecnológica propiciaram significativa evolução da produtividade na siderurgia nacional, de 155 t/ homem/ ano, em 1990, para 438 t/ homem/ ano, em 2001. (BNDES, 2001)”.