Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. ◼ Caracterização: “...95% do titânio são absorvidos pela produção de dióxido de titânio (TiO2) empregado na fabricação de tintas e ... também na produção de papel, pasta de dente, plásticos, etc. ... Os restantes 5% são empregados na produção de titânio metálico e na forma de ligas diversas. “Cerca de 60% do titânio metálico são utilizados nas indústrias aeronáuticas e aeroespaciais. O restante é utilizado em outros segmentos industriais”: ◼ Tecnologia: “O pigmento de TiO2 pode ser obtido industrialmente através de dois processos: rota sulfato e rota cloreto (Kroll)”. A usina de Arembepe “adota o processo sultato que utiliza ácido sulfúrico para extrair o titânio do concentrado. Cerca de 50% das necessidades da planta são atendidas por uma unidade integrada de ácido sulfúrico. Outro produto da fábrica é o sulfato ferroso heptahidratado, utilizado no tratamento de água e efluentes”, assim como na fabricação de ração animal e outros produtos químicos”. Para a “fabricação do titânio metálico, existem ... seis tipos de processo”, destacando-se o “processo Kroll, ... responsável ... pela maioria do titânio metálico produzido no mundo ocidental. ◼ Emissões, Rejeitos e Re-utilização de Água: “Nas usinas com rota sulfato, o resíduo é composto basicamente de sulfato ferroso, facilmente convertido em sulfato férrico, ... utilizado em ... indústrias, na alimentação animal e no tratamento de água”. “A unidade de Arembepe mantém acordo com a Kewater que aproveita ... o resíduo para tratamento de água”. “As emissões atmosféricas têm sido reduzidas ..., por meio ... da substituição de óleo por gás natural, instalação de ... unidade de oxidação úmida e utilização de um novo catalisador na planta de ácido sulfúrico”. “A fábrica da Bahia recebeu o prêmio Pólo de Segurança Ambiental nas edições 2003, 2004, 2005, 2007, ... conferido pelo Comitê de Fomento Industrial do Pólo de Camaçari”. “A atividade da Millenium no país é baseada nas melhores práticas sociais e técnicas a exemplo do que é desempenhado nos países líderes de produção de dióxido de titânio”. ◼ Visão de Futuro: Com relação às perspectivas de expansão da produção brasileira de dióxido de titânio, cabe assinalar que “o mercado mundial é ofertante” e, por outro lado, “as novas fábricas tendem a adotar a rota cloreto, para o qual a ilmenita não constitui a matéria prima desejável. Há ainda que se considerar ... que existem importantes reservas de rutilo ... particularmente na África, além de abundante escória de rut...
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. “O estanho tem apresentado uma dinâmica de mercado bem inferior à de outros metais não ferrosos, refletindo a “substituição relevante da folha de flandres pelo alumínio na fabricação de embalagens metálica”, assim como os aperfeiçoamentos do “processo de produção de folha de flandres”, com redução do “consumo específico que era de ... 4 kg de estanho / t de folha de flandres ... para 1 kg de estanho / t do aço estanhado”. ◼ Caracterização: “Os minérios brasileiros, normalmente de aluviões, têm uma porcentagem muito baixa de impurezas e, em geral, poucas precisam ser removidas”. “No processo de fusão e refino o consumo específico de cassiterita é de aproximadamente 1,7 t de concentrado de cassiterita, com teor de 60% de SnO2, para a produção de uma t de estanho metálico.” ”Depois de refinado o estanho deverá estar com teor de, pelo menos, 99,85% de Sn e as impurezas individualmente devem estar abaixo dos limites estabelecidos pela norma ASTM”. ◼ Tecnologia: “Na Europa, o incremento do uso do estanho em soldas vem sendo objeto de intensos programas de pesquisa do ITRI – International Tin Research, no sentido da desenvolver produtos livres de chumbo (lead free solders), movidos pelo interesses da preservação ambiental”. “No processo de redução, a cassiterita é misturada ao carvão vegetal e colocada em fornos elétricos que elevam a temperatura acima de 1.000 graus”. “Quando existem outros óxidos metálicos presentes no concentrado, além da cassiterita, estes óxidos serão reduzidos a metal, dependendo de sua eletronegatividade”. “Em intervalos que variam em função das instalações e dos materiais consumidos, o forno é vazado e o estanho que já reagiu é escoado, assim como a escória que se formou. Tanto o estanho quanto a escória saem na forma líquida, a uma temperatura substancialmente acima de 1.000 graus”. “O estanho obtido no forno de redução é chamado de “estanho bruto”, pois contém as impurezas presentes no minério, devendo ser refinado para remoção dessas impurezas”. “O custo da produção do estanho é formado pelo preço do concentrado de cassiterita, que pode representar até 80% do custo total, acrescido do custo da transformação metalúrgica”. ◼ Emissões, Rejeitos e Re-utilização de Água: “Todo o carvão utilizado como redutor é originado de projetos sustentados de manejo florestal. A emissão de CO2 decorrente da fusão redutora é calculado em 1 t de CO2 / t de metal produzido, o que responsabiliza o setor pela emissão de cerca de 10 mil t/ ano”. A possibilida...
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. ◼ Tecnologia: “Na arte da lapidação são empregados desde equipamentos primitivos até equipamentos de última geração, como o laser, mas não se pode desprezar a experiência e a capacidade técnica de um grande lapidário”. “Como principais tendências tecnológicas, cabe assinalar o processo de separação por raios x, já adotado no segmento da esmeralda”.. “Outra técnica que será amplamente divulgada e aplicada no setor de gemas coradas é a de melhoramento (enhancement), principalmente em quartzo, através de irradiação de raios gama”. “Na área de lapidação de gemas coradas, verifica-se uma tendência de substituição de equipamentos pelas máquinas de catraca e principalmente mais automatizadas, do tipo Robot Gems, fabricada pela Lapidart”. “A lapidação artesanal e a criatividade do lapidário brasileiro é bastante respeitada no mercado mundial, mas poderia ser muito melhor reconhecida se existisse uma melhor formação desses profissionais, incluindo conhecimentos de mineralogia, além de design e técnicas de lapidação”. ◼ Emissões, Rejeitos e Re-utilização de Água: “No que se refere à explotação de gemas, o controle ambiental mais rigoroso se verifica principalmente sobre as empresas que atuam na explotação de esmeralda e topázio”. “A maioria da explotação de minerais gemas ocorre em pegmatitos que não ultrapassam algumas centenas de metros. Além do tamanho reduzido da área de lavra não são utilizadas substâncias químicas nocivas ao meio ambiente. Da mesma forma, nos rejeitos, não se verifica a presença de produtos tóxicos”. “No caso da lavra de pegmatitos o “estéril” deve ser tratado como produto - ex: feldspato para a indústria cerâmica e vidreira”. “Nos garimpos mecanizados o reaproveitamento da água deve ser cada vez mais enfatizado”. “A recuperação de passivos ambientais causados por operações clandestinas ao longo de vários anos constitui um desafio para os órgãos responsáveis pelo meio ambiente”. ◼ Visão de Futuro: “O setor de lapidação brasileiro precisa investir na padronização da produção através de pedras calibradas pois esta adequação é essencial para o atendimento à demanda da indústria joalheira e tem forte impacto nas exportações”. ◼ Recomendações: “Criar escolas profissionalizantes, em cidades-pólo, visando a formação profissional de nível técnico, envolvendo conhecimentos de mineralogia, gemologia, design, artesanato mineral e lapidação”. “Fomentar a criação de cooperativas garimpeiras”. “Implantação de centros de artesanato mineral e lapidação”. “Imp...
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. 3.7 Modelos e Sistemas de Suporte à Decisão (-)
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. A pesquisa, o desenvolvimento tecnológico e inovação (PDI) na gestão dos recursos hídricos consistem no desenvolvimento de ferramentas ou procedimentos técnicos que visem superar problemas internos dos organismos gestores de recursos hídricos no sentido de, por exemplo, agilizar seus processos internos, promover melhor articulação com setores usuários, facilitar a regularização de usuários, MELHORAR AS ATIVIDADES DE MONITORAMENTO E ANÁLISE DE DADOS E INFORMAÇÕES EM RECURSOS HÍDRICOS, ENTRE OUTRAS.
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. (PD&I): • desenvolvimento de trabalhos que envolvem criação a partir de informações teóricas e/ou experimentais e que são empreendidos com o objetivo de adquirir novos conhecimentos. Estes trabalhos podem ser de: PESQUISA BÁSICA: • consiste em trabalhos experimentais e teóricos voltados a entender os fundamentos de fenômenos e fatos observáveis sem considerar seu uso particular; são analisadas propriedades, estruturas e conexões com fim de formular e comprovar hipóteses.
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. O tema de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação compreende o desenvolvimento e/ou aplicação de novas ideias no campo acadêmico e no campo empresarial. Para avaliar o desempenho dessa temática, no âmbito da competitividade local, é necessário entender a estrutura da produção acadêmica regional, cujos resultados tangíveis são as publicações científicas, e a geração de novas tecnologias de produção e de novos produtos, as quais se tornam mensuráveis por meio do número de depósitos de patentes registradas. Mediante o entendimento dessa estrutura produtiva, é possível analisar os indicadores de maneira qualitativa e a partir dos seus resultados quantitativos apurados para o município. No Brasil, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação é o órgão da administração que tem como competência o planejamento, a coordenação, a supervisão e o controle das atividades relacionadas à política nacional de pesquisa científica, tecnológica e de inovação. A esse ministério estão incorporadas as principais agências de fomento do país, a saber, a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio das quais o Ministério coordena a atual Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação. De modo geral, o financiamento às pesquisas no Brasil é realizado por meio de instituições de fomento vinculadas aos ministérios nacionais. Em parcela menor, algumas universidades possuem suas principais agências de fomento e, ainda em menor escala, está a participação da iniciativa privada, principalmente das indústrias do setor industrial. Abaixo, são apresentados os principais instrumentos de financiamento de projetos de pesquisa e inovação existentes no âmbito Nacional33: ▪ A Finep, empresa pública criada em 1967, tem como missão o desenvolvimento econômico e social do Brasil por meio de fomento público à Ciência, Tecnologia e Inovação, tanto para instituições públicas quanto privadas34. A Finep é a Secretaria Executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Tecnológico (FNDCT), fundo criado em 1969, o qual se apresenta como o principal instrumento de financiamento “para implantação e consolidação institucional da pesquisa e da pós-graduação nas universidades brasileiras e de expansão do sistema de ciência e tecnologia nacional”35; ▪ O CNPq, criado em 1951, é responsável pela formulação e condução de políticas de ciência, tecnologia e inovação, principalmente no que concerne ao “reconhecimento das instituições de p...
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. PDP – Política de Desenvolvimento Produtivo PDTI – Programa de Desenvolvimento Tecnológico Industrial
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. ◼ Caracterização: Da análise dos investimentos realizados em P&D&I na indústria brasileira de fundição, verifica-se a participação predominante de desenvolvimento de processos. ◼ Tecnologia: “O padrão tecnológico da fundição brasileira, mormente nas unidades de maior porte e exportadoras, é suficientemente avançado” e, no horizonte das projeções efetuadas, “não se prevê radical evolução da tecnologia produtiva de peças fundidas.” “O acabamento das peças fundidas é ponto de destaque no parque brasileiro, que vem evoluindo do suprimento de peças brutas, só rebarbadas, para as peças acabadas (usinadas) e mais recentemente para a produção de subconjuntos, acompanhando a desverticalização em curso nas indústrias consumidoras, produtoras de bens finais, como o setor automobilístico”.
Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação. ◼ Caracterização: “Devido à sua excelente resistência à corrosão, o chumbo encontra muitas aplicações na indústria de construção e, principalmente, na indústria química. É resistente ao ataque de muitos ácidos, porque forma seu próprio revestimento protetor de óxido” . “Em virtude das aplicações cada vez mais intensas da energia atômica, torna-se cada vez mais importante as aplicações do chumbo como blindagem contra a radiação” “A ductibilidade única do chumbo o torna particularmente apropriado para aplicação como forro para cabos de telefone e de televisão, porque pode ser estirado para formar um revestimento contínuo em torno dos condutores internos.” O chumbo também possui importantes aplicações como compostos e como ligas. ◼ Substituição / Competitividade: O chumbo vem sendo substituído ou proibido em várias de suas aplicações, além de ameaçado, pelo carro elétrico, no segmento de baterias, que lhe é essencial, pelas novas tecnologias automotivas, híbridas e elétricas, que se direcionam mais fortemente à plataforma de íon-lítio. Apesar de aparentemente decadente, o chumbo possui características e propriedades notáveis que podem lhe abrir novos usos, desde que os esforços de pesquisa e desenvolvimento equacionem os correspondentes riscos ambientais. ◼ Visão de Futuro: Destacam-se as seguintes linhas de pesquisa em execução: Compostos organoplúmbicos para aplicações como catalisadores na fabricação de espumas de poliuretano Tóxico para as pinturas navais, com a finalidade de inibir a incrustação nos cascos Agentes biocidas contra as bactérias granpositivas Proteção da madeira contra o ataque das brocas e fungos marinhos Preservadores para o algodão contra a decomposição e o mofo Agentes molusquicidas; antihelmínticos, redutores de desgaste nos lubrificantes; inibidores da corrosão do aço. ◼ Recomendações: Novos esforços de P&D&I deverão ser orientados para: Estruturar sistemas de monitoramento e controle ambiental para as unidades produtoras de chumbo secundário. Subsidiar normatizações e processos institucionais de orientação e monitoramento ambiental. Como exemplo, destaca-se a decisão de proibir, em 1978, a mistura do chumbo tetra etílico (TEL), como detonante, à gasolina, ou ainda as iniciativas subsequentes à emissão da Resolução 257/99, da CONAMA que determinou e regulamentou a reciclagem de baterias de chumbo ácido.