Aerotriangulação Cláusulas Exemplificativas

Aerotriangulação. 10.1.6.1. Para a verificação da qualidade da aerotriangulação, a Contratada deverá encaminhar à Contratante o Relatório de Aerotriangulação contendo as coordenadas de todos os pontos com os respectivos resíduos medidos no espaço imagem (por foto), parâmetros de orientação exterior de cada foto (posição e atitude) com os respectivos resíduos e as coordenadas de todos os pontos com os respectivos resíduos calculados no espaço objeto (terreno). 10.1.6.2. Deverá ser entregue também, um relatório sobre os pontos de verificação comparando, para cada ponto, as coordenadas tridimensionais de terreno obtidas em campo através do(s) receptor(es) GNSS com as coordenadas tridimensionais de terreno obtidas a partir do processo de aerotriangulação. 10.1.6.3. O relatório dos pontos de verificação deverá conter resultados de análises estatísticas de tendência e exatidão que atestem a qualidade de cada bloco, comprovando que os resultados são suficientes para elaboração de um produto cartográfico com precisão em escala 1:500.
Aerotriangulação. O objetivo da aerotriangulação é calcular os parâmetros de orientação externa das imagens, tendo como resultado as coordenadas X, Y, Z dos centros perspectivos e os ângulos ω, φ e σ no momento da tomada das fotos com precisão compatível para a escala final de 1:1.000. Uma vez que deverá ser executado o voo apoiado serão obtidos diretamente os dados de orientação exterior durante a execução do voo. Todavia será obrigatória a execução da aerotriangulação a fim de refinar ou pelo menos compatibilizar esses dados com precisões requeridas para as escalas do projeto, utilizando para isso, coordenadas terrestres obtidas na fase do apoio suplementar, como já descrito. Deverá ser empregado o ajustamento baseado no método de feixes perspectivos sendo a unidade do processo a imagem. Esse método de aerotriangulação deverá permitir a introdução das medições GPS/INS provenientes do receptor GPS e do IMU, somado aos dados dos pontos de apoio do terreno e dos pontos na imagem. Ressalta-se que o número e distribuição dos pontos suplementares deverão garantir as precisões esperadas no resultado da aerotriangulação para a elaboração dos produtos cartográficos na escala final de 1:1.000. Os pontos de enlace entre modelos poderão ser obtidos automaticamente por meio de algoritmos de correlação de imagens, em densidade e distribuição uniformes. Todavia os pontos coletados em campo do apoio suplementar deverão, necessariamente, serem inseridos através da leitura em estéreo. Finalmente deverá ser feito o ajustamento para a eliminação de possíveis erros sistemáticos e aferição da precisão final desejada. Em cada imagem deverão ser distribuídos no mínimo 3 pontos fotogramétricos por região de Grüber, totalizando 27 pontos por imagem e nas regiões de superposição entre fotos adjacentes (modelos estereoscópicos) deverão ser medidos no mínimo 3 pontos fotogramétricos por região de Grüber bem definidos, totalizando 18 pontos por modelo estereoscópico. Nas regiões de superposição entre as faixas adjacentes, deverá ser garantida a existência de no mínimo 2 pontos de ligação por região de Grüber, totalizando 6 pontos nessa região. Deverão ser incluídos, também, pontos fotogramétricos situados no nível d’água de rios e lagos, para que sirvam de controle e verificação da compatibilidade dos resultados com o escoamento normal das águas. Após o ajustamento final, será elaborado o relatório final e um esquema geral da aerotriangulação ilustrando todas as informações necessárias para uma melhor...
Aerotriangulação. 3.2.15.1. Deverá ser realizada a aerotriangulação para a cobertura aerofotogramétrica com GSD 10cm ou melhor, equivalente à escala 1:1.000. 3.2.15.2. A determinação dos parâmetros de orientação exterior (posição e atitude), para imagens métricas digitais de quadro, deverá ser feita através da técnica de Aerotriangulação por bloco, utilizando feixes de raios (Bundle Block Adjustment) e ajustamento pelo método dos mínimos quadrados (MMQ); 3.2.15.3. Os pontos fotogramétricos, de apoio e de controle deverão ser medidos no modo estereoscópico, utilizando para isso estações fotogramétricas digitais dotadas de recurso tridimensional (3D); 3.2.15.4. Os pontos fotogramétricos deverão ser medidos de modo automático ou semiautomático, com refinamento por correlação por mínimos quadrados, de modo a permitir uma precisão de sub- pixel. A verificação do ponto medido deverá utilizar recursos de visualização tridimensional (3D); 3.2.15.5. Em cada imagem deverão ser lidos pelo menos um ponto fotogramétrico por região de Grüber, totalizando, pelo menos, 9 pontos por imagem; 3.2.15.6. Nas regiões de sobreposição entre fotos adjacentes (modelos estereoscópicos) deverão ser medidos, pelo menos, um ponto fotogramétrico por região de Grüber bem definido, totalizando pelo menos, 6 pontos por modelo estereoscópico; 3.2.15.7. Nas regiões de superposição entre as faixas adjacentes, deverá ser garantida a existência de, no mínimo, 1 ponto de ligação por região de Grüber, totalizando pelo menos 3 pontos nesta região, por imagem; 3.2.15.8. Em casos excepcionais (modelo incompleto) admite-se 4 pontos fotogramétricos distribuídos na área útil do modelo; 3.2.15.9. Deverá ser feita uma inspeção visual dos pontos fotogramétricos obtidos por correlação (passagem e ligação), para eliminar falsas correspondências em regiões de sombra, objetos em movimento, padrões repetitivos, dentre outras; 3.2.15.10. Quando possível, deverão ser incluídos, também, pontos fotogramétricos situados no nível da água de rios e lagos, para que sirvam de controle e verificação da compatibilidade dos resultados com o escoamento normal das águas. 3.2.15.11. Quanto ao método de obtenção dos parâmetros de orientação exterior das imagens, por medição direta com o emprego de receptores GPS/GNSS e IMU, ressalta-se aqui que: os parâmetros de orientação exterior das imagens obtidos por medida direta poderão ser utilizados para o auxílio à aerotriangulação. Os valores finais desses parâmetros devem, obrigatoriamente, ser det...
Aerotriangulação. Deverá ser realizada a aerotriangulação para a cobertura aerofotogramétrica com GSD 8cm ou melhor, equivalente à escala 1:1.000.
Aerotriangulação. Elaboração de ortofotos digitais na escala 1:1.000
Aerotriangulação. 2.3.1 Aerotriangulação Esc. 1:1.000 km² 391,77 2.3.2 Aerotriangulação Esc. 1:5.000 km² 562,75
Aerotriangulação. A etapa da aerotriangulação consistirá no processo de densificação dos pontos de controle levantados in loco e que serão utilizados para o processo de correlação entre as imagens aerofotogramétricas e o sistema de coordenadas tridimensionais do mapeamento. Para a execução deste processo, deverá ser utilizado Estação Fotogramétrica Digital, dotada de programa específico, de qualidade amplamente comprovada. No ajustamento final da aerotriangulação, não serão aceitos resultados com valores acima das seguintes discrepâncias máximas individuais dos resíduos dos pontos de controle: • TrEN = √(ΔEx²+ΔN²) ≤ 2,0 vezes o GSD (≤ 20 cm) • TrH = ΔH ≤ 2,0 vezes o GSD (≤ 20 cm) Onde:
Aerotriangulação. − A aerotriangulação das coberturas aerofotogramétricas deverá ser executada por método digital, por feixe ou modelos independentes, visando o adensamento dos pontos de apoio fotogramétrico. − A medição das coordenadas dos pontos nas imagens deverá ser feita utilizando-se de estações digitais dotadas de programas específicos. − Deverá ser elaborado um esquema geral de aerotriangulação, numa escala apropriada, mostrando: ▪ os pontos envolvidos; ▪ desenho das faixas/fotos com suas respectivas numerações; ▪ coordenadas UTM e geográficas.
Aerotriangulação. A etapa da aerotriangulação consistirá no processo de densificação dos pontos de controle levantados in loco e que serão utilizados para o processo de correlação entre as imagens aerofotogramétricas e o sistema de coordenadas tridimensionais do mapeamento, partindo de poucos pontos de coordenadas conhecidas nos dois sistemas (foto e terreno). Para a execução deste processo, deverá ser utilizado Estação Fotogramétrica Digital, dotada de programa específico, de qualidade amplamente comprovada. Durante a fase da aerotriangulação a inserção dos pontos ligação entre modelos e faixas, poderá ser realizada tanto de maneira automatizada quanto manual, desde que seja garantida a ligação dos pontos homólogos entre modelos/faixas, e que haja quantidade de pontos de amarração suficientes para atender as exigências do programa utilizado, assim como para atender as precisões requeridas para o projeto (1:1000 - PEC classe A), exceção feita apenas a “leitura” dos pontos de controle, que obrigatoriamente deverão ser “lidos” nas imagens em ambiente estéreo (3D), por operador humano com experiência neste tipo de atividade. No ajustamento final da aerotriangulação, não serão aceitos resultados com valores acima das seguintes discrepâncias máximas individuais dos resíduos dos pontos de controle:  TrEN = √(ΔEx²+ΔN²) ≤ 2,0 vezes o GSD (≤ 20 cm)  TrH = ΔH ≤ 2,0 vezes o GSD (≤ 20 cm) Onde:
Aerotriangulação. Após a aquisição das imagens, elas serão aerotrianguladas para obtenção dos parâmetros de orientação exterior (posição e orientação) precisos. Além disso, nessa etapa são obtidas as coordenadas precisas de pontos no espaço-objeto, utilizados tanto para o ajustamento dos parâmetros de orientação como para cálculo dos modelos digitais de terreno. Nesta etapa do trabalho será utilizado software específico de processamento de imagens baseados em técnicas de matching de imagens, como o SIFT (Scale-Invariant Feature Transform) ou SfM (Structure from Motion), que visam a extração de pontos homólogos nas imagens. O processo de ajustamento das observações será realizado utilizando Bundle Block Adjustment. Além dos parâmetros iniciais de orientação das imagens, serão utilizados pontos de apoio e verificação. Os pontos de apoio visam garantir acurácia da aerotriangulação, sendo utilizados como injunção durante o ajustamento do bloco fotogramétrico (i.e., conjunto das imagens de cada voo) e, materializam o sistema de referência adotado (XXXXXXX, 1998). Os pontos de verificação são utilizados para avaliar a acurácia da aerotriangulação. Os pontos de controle serão em número suficiente para garantir a qualidade geométrica do bloco fotogramétrico. Tais pontos terão suas coordenadas planimétricas referenciadas ao SIRGAS2000. O produto de entrega da etapa de aerotriangulação será um relatório de aerotriangulação contendo as informações acerca da execução da atividade, número de pontos de apoio e de verificação utilizados, quantidade de imagens, quantidade de tie points, graus de liberdade, precisão do processamento, coordenadas dos centros perspectivos (CPs) das imagens, resíduos das coordenadas dos CPs e resíduos das coordenadas dos pontos de apoio e verificação. Produto imediato da aerotriangulação, os Modelos Digitais de Terreno e Superfície são representações matemáticas digitais da conformação do relevo e de estruturas sobre ele. O Modelo Digital de Superfície (MDS) tem por característica representar, a partir de uma estrutura matricial, as elevações do terreno e das estruturas sobre ele, como vegetação e edificações. Por sua vez, os Modelos Digitais de Terreno (MDT) restringem-se a representar apenas a topografia do terreno sem a presença de objetos sobre ele existente. A geração dos modelos digitais de elevação (MDS e MDT) dá-se a partir da densificação de pontos de terreno que ocorre durante a aerotriangulação. Para a geração dos modelos de elevação frutos deste pr...