Fauna Cláusulas Exemplificativas

Fauna. A fauna da região onde será implantado o Projeto do Sistema de esgotamento Sanitário das Bacias CE7, CE8 e CE9 apresenta-se pobre em espécies e com baixo grau de endemismo. A vegetação de tabuleiros encontra-se praticamente erradicada pela ação antrópica, sendo observada a sua substituição por capeamentos gramíneo/herbáceos, arvóres frutíferas esparsas e capineiras,, o que se reflete na composição da fauna local. Os mamíferos silvestres estão representados por espécies de pequeno porte, reprodutivamente prolíficas e que apresentam, em geral, hábitos noturnos. Aparecem como representantes desta classe o Callithrix jacchus (sagui), Galea (Cavia) spixii (preá), e Didelphis albiventris (cassaco), entre outros. Em termos de cadeia trófica, os mamíferos que ocorrem na área representam tanto a base (frutívoros e/ou herbívoros - preá, morcego) quanto o ápice da cadeia, aqui representada pelos carnívoros (cassaco), aparecendo, ainda, indivíduos omnívoros, ou seja, que pertencem a mais de um nível alimentar (sagui). Quanto ao habitat, os mamíferos de pequeno porte tais como sagui e preá por serem mais ágeis para fugir habitam nos remanescentes da mata de tabuleiros e capoeiras. Algumas destas espécies freqüentam, também, áreas antropizadas, entre elas preá, cassaco e sagui. A ornitofauna, ao contrário dos mamíferos, apresenta-se mais diversificada na região. Nos tabuleiros aparecem como espécies mais comuns: Mivalgo chima chima (gavião), Aramides cajanea (sericóia), Columbina talpacoti (rolinha), Columbina minuta (rolinha-pequena), Columbina picui (rolinha-branca), Crotophaga ani (anum preto), Piaya cayana (alma-de-gato), Glaucidium brasilianum (caburezinho), Caprimulgus parvulus (bacurau), Trogon curucui (dorminhoco), Nystalus maculatus (bico de latão), Taraba major (choró), Pitangus sulphuratus (bem-ti-vi), Todirostrum plubea (sibitinho), Phaeprogne tapera (andorinha), entre outros. Entre as aves que freqüentam as áreas de entorno dos ecossistemas ribeirinhos e lacustres figuram: Gallinula chloropus (galinha d’água), Fluvicola nengeta (lavandeira), Arundinicola leucocephala (vovô), Sporophila albogularis (golinha), Crotophaga ani (anum preto), Chloroceryle americana (martim pescador), Butorides striatus (socozinho), Polyborus plancus (carcará), Vanellus chilensis (tetéu), entre outros. Já as áreas antropizadas apresentam uma avifauna menos diversificada, composta por espécies que estão mais adaptadas à presença humana: Pithangus sulphuratus (bem- te-vi), Passer do...
Fauna. A fauna local é abundante devido a disponibilidade de alimento, baixa densidade populacional e parte da estrada estar localizada dentro de uma área de conservação.
Fauna. 3.2.1 Pressñes Exercidas sobre a Vegetação do PESSB Peixes. 17 – III 21 – III 21 – III
Fauna. Os estudos preliminares que nortearam o monito- ramento de fauna nas áreas da CENIBRA tiveram início em 2003 e prosseguiram até 2004. Nesse pe- ríodo foi realizado o reconhecimento de áreas nas regiões de propriedade da CENIBRA, objetivando definir os pontos de monitoramento. A partir de 2005 os estudos iniciais tiveram continuidade com o monitoramento sistemático, sendo desenvolvi- dos com o objetivo de identificar e caracterizar a fauna presente nas áreas de estudo. Inicialmente, procurou-se abranger todas as regiões de atuação da CENIBRA. Dada a abrangência das áreas da Em- presa (mais de 240 mil hectares), a partir de 2010 foram escolhidas áreas representativas para serem monitoradas com indicadores de longo prazo. O mapa 1 apresenta as regiões e projetos contem- plados até o momento pelos monitoramentos de fauna, sendo destacados em negrito os projetos se- lecionados para avaliação de indicadores de longo prazo. RESUMO PÚBLICO DO PLANO DE MANEJO FLORESTAL CENIBRA O monitoramento da fauna tem como principais objetivos: • Monitorar a comunidade de aves e mamíferos de grande porte em regiões da CENIBRA; • Identificar a ocorrência de espécies de aves e mamíferos de grande porte endêmicas, raras e/ ou ameaçadas de extinção; • Verificar a ocorrência de espécies de aves mi- gratórias ou que realizam deslocamentos sazo- nais nas regiões; • Coletar informações sobre biologia e relações ecológicas das espécies inventariadas; • Investigar a estrutura das comunidades de aves e mamíferos em classes de hábito alimentar nas áreas amostradas; • Gerar informações úteis para divulgação, em estímulo à proteção e conservação da fauna e dos ambientes naturais; • Realizar comparações de riqueza de espécies de aves e de mamíferos com os estudos anteriores realizados. Considerando o monitoramento em todas as regi- ões da CENIBRA, até o momento foram registradas 360 espécies de aves, equivalendo a 20% do total de espécies registradas para o Brasil, a 46% das es- pécies registradas para Minas Gerais e a 58% das espécies registradas no Bioma Mata Atlântica. Des- te total, 15 espécies encontram-se relacionadas em listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção. A figura 10 apresenta a evolução dos registros de es- pécies de aves nas áreas da CENIBRA, no período de 2003 a 2016. Figura 10: Quantidade (Riqueza) de espécies de aves registradas nas áreas da CENIBRA 360 300 305 310 311 311 311 285 240 250 250 255 255 154 400 300 250 200 150 100 0 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2...
Fauna. Os estudos faunísticos realizados na RPPN Fazenda Macedônia permitiram, até o momento, o registro de 161 espécies de aves, representando 20% das espécies já catalogadas para o Estado de Minas Gerais, e 27 espécies de mamíferos de mé- dio e grande porte.
Fauna. O diagnóstico da fauna deverá ser feito utilizando dados secundários atualizados, além de uma campanha de campo para levantamento de dados primários direcionados aos grupos que ainda não contam com pesquisa já realizada na UC e região. Na análise de dados secundários, deverão ser considerados os dados coletados na EE Acauã e região do entorno.
Fauna. É expressamente proibido maltratar, capturar, caçar e aprisionar animais silvestres ou cometer qualquer ato que possa comprometer a saúde do animal. O colaborador que praticar qualquer ação semelhante, seja ele próprio ou terceiro, deverá ser afastado das frentes de trabalho, devendo a empresa responsável ser notificada, estando ambos, pessoa física e jurídica, sujeitas às penalidades impostas pela lei (Lei nº 9.605/98 - Lei de Crimes Ambientais). A captura, coleta e transporte de animais somente poderá ser feita por um profissional capacitado e devidamente autorizado (ABIO/ACCT) pelo órgão ambiental competente. Não é permitido alimentar animais silvestres e domésticos nas áreas de influência do empreendimento. Os resíduos (restos e comida e embalagens) devem ser armazenados e destinados de forma adequada para evitar a atração da fauna para as frentes de trabalho. A área de Meio Ambiente deverá ser comunicada caso haja o encontro de animais silvestres feridos dentro das instalações da Rumo e/ou ao longo do empreendimento. Quando houver determinação ou orientação do IBAMA, será executado o Programa de Resgate e Afugentamento de Fauna, que faz parte do processo de licenciamento ambiental. Em linhas gerais, as atividades deste programa seguem o procedimento operacional específico de fauna e ocorrem de maneira concomitante à supressão vegetal e limpeza da área durante obras de melhoria, revitalização, ampliação e manutenção da ferrovia. Uma equipe composta por biólogos e médicos veterinários é responsável por realizar o salvamento e direcionamento de animais silvestres para áreas seguras, tendo como principal objetivo a mitigação dos impactos sobre a fauna nativa da região. Nas áreas de operação da Rumo, como terminais, unidades de apoio e até mesmo ao longo da via permanente, podem ser encontradas serpentes peçonhentas. Nos locais propícios ao aparecimento destes animais, o colaborador deverá redobrar a atenção e fazer uso dos equipamentos de proteção individual, como luvas de vaqueta, perneira e botina, normalmente obrigatórios para as atividades realizadas. Em caso de acidentes com animais peçonhentos, deve-se seguir os seguintes procedimentos: • Solicitar auxílio dos colegas de trabalho; • Lavar o local da picada com água e sabão neutro; • Manter-se em calmo e em repouso; • Manter-se hidratado; • Remover anéis, pulseiras, relógios ou qualquer adereço que possa prejudicar a circulação em caso de inchaço; • Se possível, fazer o registro fotográfico do animal...
Fauna. O inventário da fauna da região onde a cidade de Viçosa do Ceará, e consequentemente as obras do sistema de esgotamento sanitário proposto encontram-se inseridas, teve como base o levantamento bibliográfico de estudos anteriormente realizados na região do Planalto da Ibiapaba, complementados com checagem de campo e entrevistas com moradores locais. Dentre os estudos consultados merece destaque o Plano de Gestão e Diagnóstico Geo-ambiental e Socioeconômico da APA da Serra da Ibiapaba elaborado, em meados de 1998, pelo IEPS – Instituto de Estudos e Pesquisas Sociais da UECE – Universidade estadual do Ceará, no âmbito de contrato firmado com o IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos naturais Renováveis. A fauna da região não se apresenta muito rica em espécies e seu grau de endemismo pode ser considerado baixo. Os constantes desmatamentos e queimadas para plantios agrícolas e formação de pastos, aliados à caça predatória são fatores que vem contribuindo para o depauperamento da fauna local. Essas alterações provocadas no meio ambiente concorrem para que quase todos os mamíferos silvestres de grande e médio porte se encontrem extintos ou em vias de extinção na região. Os espécimes remanescentes são de pequeno tamanho, reprodutivamente prolíficos e de um modo geral, têm hábitos noturnos. Em termos de cadeia trófica, os mamíferos que ocorrem na região representam tanto a base (frutívoros e/ou herbívoros - preá, mocó, morcego) quanto o ápice da cadeia, aqui representada pelos carnívoros (suçuarana, gato mourisco, gato maracajá), aparecendo, ainda, diversos indivíduos omnívoros, ou seja, que pertencem a mais de um nível alimentar (sagui, tatu, tatu-peba, etc.). Quanto ao habitat, os mamíferos de maior porte são, em geral, tímidos, refugiando-se no topo da chapada, nas vertentes úmidas, nas matas de serrotes e outros locais de difícil acesso, tendo como membros: suçuarana, gato mourisco, gato maracajá, guaxinim, etc. Os mamíferos de pequeno e médio porte por serem mais ágeis para fugir habitam nas matas pouco densas e capoeiras, podendo-se citar como exemplos: sagui, preá, tatu, tatu-peba. Algumas espécies frequentam, também, áreas antropizadas, entre elas sagüi, tatu, tatu-peba e preá, entre outros. Os mamíferos não possuem espécies típicas do ambiente ribeirinho, contudo algumas espécies costumam frequentar esta região em busca de água. A situação dos mamíferos na região do projeto pode ser sintetizada da seguinte forma: espécies em perigo de...
Fauna. Realizar o levantamento faunístico das espécies encontradas na faixa de praia e pós-praia, identificando as espécies mais significativas que ocorrem na área. Informar se há ocorrência de quelônios tanto para desova (praia emersa) quanto para alimentação no mar (praia submersa). ✓ Identificar as Áreas de Preservação Permanente (APPs) existentes na orla e nas proximidades (áreas de restinga e margens de cursos d’águas); ✓ Identificar as Unidades de Conservação (UCs) federais, estaduais e municipais, no raio de 2 km a partir da orla; e ✓ Apresentar caracterização das APPs e das UCs, mapeando e delimitando a localização dessas áreas.
Fauna. O diagnóstico da Fauna e Limnologia da APA de Conceição da Barra levou em consideração sete grupos da fauna (mamíferos, anfíbios, répteis, aves, peixes, caranguejos e insetos) e três grupos limnológicos (macroinvertebrados bentônicos, fitoplâncton e zooplâncton), que foram avaliados através de quatro campanhas realizadas ao longo de 2012, contemplando a sazonalidade do sistema. Foram avaliados os mais diversos ambientes naturais existentes na APA, incluindo áreas de floresta ombrófila, diferentes fitofisionomias de restinga, campos, áreas alagadas, manguezais, rios, riachos e o mar, além do levantamento de dados secundários de outros trabalhos realizados na área da APA e região. Para a Mastofauna (mamíferos terrestres de pequeno porte e de médio e grande porte) foram registradas 17 espécies nativas (como cuícas, esquilo, macaco-prego-de- crista, tatu-galinha, cachorro-do-mato, gato-do-mato, quati, lontra, capivara, entre outras) e 4 exóticas em áreas de vegetação nativa (cachorro doméstico, gato doméstico, rato-de-esgoto e boi). Como aspectos negativos estão a raridade ou ausência de espécies de grande porte, que possuem grande importância ecológica, além da presença de espécies exóticas, que podem causar degradação ambiental através da competição, predação e introdução de doenças e parasitas. Por outro lado, também foram registradas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Para os répteis foram registradas 18 espécies (11 lagartos e 7 serpentes). Como aspectos negativos destacam-se a grande abundância de espécies exóticas ou adaptadas a distúrbios, como a lagartixa-de-parede. Por outro lado, foram encontradas muitas espécies indicadoras de qualidade ambiental, como o lagartinho-de-Linhares, a lagartixa-da-mata, entre outros. Para os anfíbios foram registradas 20 espécies de anuros, sendo todas nativas e nenhuma ameaçada. Mais uma vez, destaca-se como dado negativo a grande abundância de espécies adaptadas a distúrbios, e por outro lado, como dado positivo, a ocorrência de espécies sensíveis a distúrbios, como a perereca-de-bromélia e a perereca-de-capacete. Para a Avifauna foi encontrada uma grande diversidade na APA (186 espécies nativas), refletindo a existência de uma grande variedade de hábitats. Dentre as espécies registradas, estão algumas ameaçadas, como o gavião-do-banhado e o sabiá-da-praia e diversas espécies indicadoras de qualidade ambiental (como o jacupemba, o gavião-do-banhado e o pica-pau-de-banda-branca). Por outro lado, também foram r...