Fauna. A fauna da área é típica das Caatingas e caracteriza-se pelo baixo índice de endemismo (ocorrência de uma espécie em área restrita). Em geral não se observam na fauna adaptações específicas para as características semi-áridas da região, como ocorre com espécies vegetais, que criaram diversas adaptações estruturais contra as secas prolongadas. A fauna é formada por espécies generalistas e de grande distribuição espacial que não se restringem aos domínios da Caatinga, ocorrendo, salvo algumas exceções, nas diversas formações abertas sul-americanas. Um fator de grande importância na manutenção das espécies e ambientes de climas diferentes é a presença das matas ciliares (vegetação de beira de cursos d’água), que funcionam como corredores entre espécies vegetais distintas, além de serem utilizadas pela fauna para dessedentação e abrigo durante os períodos de estiagem prolongada. É nessas matas que se encontra a maior densidade em espécies dessas regiões. Como habitantes mais típicos das áreas abertas encontram-se espécies como lagartixas, aves galo-da-campina e casaco-de-couro, e o mamífero mocó, habitante dos lajedos e serrotes de pedras, este último sendo o único mamífero terrestre de ocorrência restrita das caatingas nordestinas. Durante os levantamentos de campo, realizados nos estudos anteriores, foram observadas 107 espécies de aves, 20 espécies de mamíferos e 12 espécies de répteis.
Fauna. A Fauna silvestre nacional sofre uma enorme pressão devido à caça e ao tráfico que somente perde em números para o tráfico de drogas e de armas. Mas é principalmente a perda de habitats a ameaça mais preocupante. Xxxxxx pelas queimadas e pela expansão humana e da agropecuária, a vertiginosa perda de áreas verdes acarreta em consequente dano muitas vezes irreversível às espécies da nossa fauna. A seguir apresentamos uma tabela com as espécies mais atingidas do Estado de São Paulo e sua classificação em relação à extinção. Ao se obter informações sobre a fauna existente em Bastos, pode-se prever dentro do ordenamento, áreas com características e dimensões próprias para manutenção de animais remanescentes. Porém, devido ao expressivo exercício da atividade humana, próxima a essas áreas são encontradas poucas espécies de animais silvestres, sendo que, dentre as principais estão à capivara, o cachorro do mato e o gambá. No perímetro urbano são encontrados muitos animais domésticos, como cães e gatos, que trafegam livremente pelas vias da cidade. Observa-se, também, a presença de lagartos teiús, certamente pelo motivo da economia de Bastos estar direcionada para a produção de ovos, alimento muito admirado pelo réptil. O teiú é um réptil muito popular no Brasil, principalmente no interior de São Paulo, e são grandes transmissores de doenças que podem atingir ao homem. Mamíferos 0 9 6 22 23 Aves 1 69 33 47 69 Répteis 0 3 9 2 21 Anfíbios 1 11 2 7 5 Peixes 8 81 15 8 34 Tabela 01–Dados das espécies extintas do Estado de São Paulo Fonte: BRESSAN (2009) Ao se obter informações sobre a fauna existente em Bastos, pode-se prever dentro do ordenamento, áreas com características e dimensões próprias para manutenção de animais remanescentes. Porém, devido ao expressivo exercício da atividade humana, próxima a essas áreas são encontradas poucas espécies de animais silvestres, sendo que, dentre as principais estão à capivara, o cachorro do mato e o gambá. No perímetro urbano são encontrados muitos animais domésticos, como cães e gatos, que trafegam livremente pelas vias da cidade. Observa-se, também, a presença de lagartos teiús, certamente pelo motivo da economia de Bastos estar direcionada para a produção de ovos, alimento muito admirado pelo réptil. O teiú é um réptil muito popular no Brasil, principalmente no interior de São Paulo, e são grandes transmissores de doenças que podem atingir ao homem. Segundo dados do Instituto Florestal do Estado de São Paulo, Bastos possui u...
Fauna. A diversidade da fauna existente no mun- do é conhecida apenas por estimativas feitas em alguns países e limitada ao esforço de pes- quisa que aí se desenvolve, estando longe da realidade absoluta. Embora o território do Distrito Federal seja relativamente pequeno comparado ao do Bra- sil, o esforço de pesquisa de campo aqui reali- zado, até o momento (2004), tem identificado um grande número de espécies animais. Acervo Sebrae/DF. Dentre os vertebrados foram registradas mais de 430 espécies de aves, como a codor- na-mineira, o inhambu-carapé, o tangará-de- crista-vermelha, o papagaio-acurau e o beija- flor-do-rabo-branco, entre outras. Foram identificadas cerca de 150 espécies de peixes. Dentre os invertebrados (animais despro- vidos de vértebras), os insetos são os mais nu- merosos. Somente em relação às abelhas, já foram catalogadas cerca de 550 espécies dis- tribuídas em 103 gêneros. A Questão Ambiental no Distrito Federal Existe também um reduzido número de espécies com alto grau de endemismo, tais como o roedor Juscelinomys candango; uma espécie de pássaro, o Scytalopus novacapitalis; uma espécie de peixe, o Cynolebias boitonei 37 (pirá-brasília) e uma espécie de cobra, a Bothrops moojeni (jararaca). Ocorrem ainda, no Distrito Federal, espécies de veado- campeiro, veado-mateiro e vea- do-virá, que são animais muito visados por caçadores. Como escala de valores, os Quadros 2 e 3 mostram a di- mensão da biodiversidade do cerrado, apenas para alguns gru- É uma espécie, animal ou vegetal, que ocorre somente em uma dada região ou área específica. É o caso das espécies ci- tadas, que só existem no Distrito Federal. pos de animais mais conhecidos. Quadro 2 - Ordem de grandeza de espécies de ver- tebrados da região do cerrado (modificado) A Questão Ambiental no Distrito Federal De acordo com o SNUC, as unidades de conservação brasileiras são agrupadas em dois conjuntos: Unidade de Proteção Integral (UPI) e Unidade de Uso Sustentável (UUS).
Fauna. Lei Federal no 5.197, de 03 de janeiro de 1967 (alterada pelas Leis no 7.584/87, no 7.653/88, no 97.633/89 e no 9.111/95), que instituiu o Código de Proteção à Fauna. • Portaria IBAMA no 1.522, de 19 de dezembro de 1989, que dispõe sobre a lista oficial de espécies de fauna brasileira ameaçada de extinção. • Instrução Normativa MMA no 03, de 27 de maio de 2003, com a lista oficial de espécies da fauna brasileira ameaçada de extinção. • Instrução Normativa IBAMA no 146, de 10 de janeiro de 2007, que estabelece os critérios para procedimentos relativos ao manejo de fauna silvestre (levantamento, monitoramento, salvamento, resgate e destinação) em áreas de influência de empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de impactos à fauna sujeitas ao licenciamento ambiental, como definido pela Lei Federal n° 6938/81 e pelas Resoluções CONAMA no 001/86 e no 237/97. • Decreto Federal no 84.017, de 21 de setembro de 1979, que aprova o regulamento dos Parques Nacionais Brasileiros. • Lei no 6.902, de 27 de abril de 1981, que dispõe sobre a criação de Estações Ecológicas e de Áreas de Proteção Ambiental. • Decreto Federal no 89.336, de 31 de janeiro de 1984, que dispõe sobre as Reservas Ecológicas e Áreas de Relevante Interesse Ecológico. • Decreto Federal no 99.274, de 06 de junho de 1990, que regulamenta a Lei no 6.902, de 27 de abril de 1981, e a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, que dispõem, respectivamente sobre a criação de Estações Ecológicas e Áreas de Proteção Ambiental e sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. • Resolução CONAMA no 13, de 06 de dezembro de 1990, que estabelece normas quanto ao entorno das Unidades de Conservação visando à proteção dos ecossistemas existentes. • Decreto Federal no 1.298, de 27 de outubro de 1994, que aprova o Regulamento das Florestas Nacionais. • Decreto Federal no 1.922, de 05 de junho de 1996, que dispõe sobre o reconhecimento de Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN). • Decreto Federal no 2.119, de 13 de janeiro de 1997, que dispõe sobre o Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil e sobre a sua Comissão de Coordenação. • Lei Federal no 9.985, de 18 de julho de 2000, que institui o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SNUC), estabelece critérios e normas para a criação, implantação e gestão das unidades de conservação, modificada pela Lei no 11.132/2005. • Resolução CONAMA no 302, de 20 de março de 2002, que dispõe sobre os parâm...
Fauna. 3.2.1 Pressñes Exercidas sobre a Vegetação do PESSB Peixes. 17 – III 21 – III 21 – III
Fauna. A fauna da região onde será implantado o Projeto do Sistema de esgotamento Sanitário das Bacias CE7, CE8 e CE9 apresenta-se pobre em espécies e com baixo grau de endemismo. A vegetação de tabuleiros encontra-se praticamente erradicada pela ação antrópica, sendo observada a sua substituição por capeamentos gramíneo/herbáceos, arvóres frutíferas esparsas e capineiras,, o que se reflete na composição da fauna local. Os mamíferos silvestres estão representados por espécies de pequeno porte, reprodutivamente prolíficas e que apresentam, em geral, hábitos noturnos. Aparecem como representantes desta classe o Callithrix jacchus (sagui), Galea (Cavia) spixii (preá), e Didelphis albiventris (cassaco), entre outros. Em termos de cadeia trófica, os mamíferos que ocorrem na área representam tanto a base (frutívoros e/ou herbívoros - preá, morcego) quanto o ápice da cadeia, aqui representada pelos carnívoros (cassaco), aparecendo, ainda, indivíduos omnívoros, ou seja, que pertencem a mais de um nível alimentar (sagui). Quanto ao habitat, os mamíferos de pequeno porte tais como sagui e preá por serem mais ágeis para fugir habitam nos remanescentes da mata de tabuleiros e capoeiras. Algumas destas espécies freqüentam, também, áreas antropizadas, entre elas preá, cassaco e sagui. A ornitofauna, ao contrário dos mamíferos, apresenta-se mais diversificada na região. Nos tabuleiros aparecem como espécies mais comuns: Mivalgo chima chima (gavião), Aramides cajanea (sericóia), Columbina talpacoti (rolinha), Columbina minuta (rolinha-pequena), Columbina picui (rolinha-branca), Crotophaga ani (anum preto), Piaya cayana (alma-de-gato), Glaucidium brasilianum (caburezinho), Caprimulgus parvulus (bacurau), Trogon curucui (dorminhoco), Nystalus maculatus (bico de latão), Taraba major (choró), Pitangus sulphuratus (bem-ti-vi), Todirostrum plubea (sibitinho), Phaeprogne tapera (andorinha), entre outros. Entre as aves que freqüentam as áreas de entorno dos ecossistemas ribeirinhos e lacustres figuram: Gallinula chloropus (galinha d’água), Fluvicola nengeta (lavandeira), Arundinicola leucocephala (vovô), Sporophila albogularis (golinha), Crotophaga ani (anum preto), Chloroceryle americana (martim pescador), Butorides striatus (socozinho), Polyborus plancus (carcará), Vanellus chilensis (tetéu), entre outros. Já as áreas antropizadas apresentam uma avifauna menos diversificada, composta por espécies que estão mais adaptadas à presença humana: Pithangus sulphuratus (bem- te-vi), Passer do...
Fauna. A fauna local é abundante devido a disponibilidade de alimento, baixa densidade populacional e parte da estrada estar localizada dentro de uma área de conservação.
Fauna. Levantamento de dados secundários da ictiofauna, herpetofauna, avifauna e mastofauna; Levantamento de dados primários de avifauna e mastofauna da UC, enfatizando a identificação de animais raros, endêmicos e ameaçados de extinção, assim como de espécies invasoras e/ou exóticas nocivas à conservação regional; Descrição das principais pressões e ameaças sobre a fauna da UC.
Fauna. O diagnóstico da Fauna e Limnologia da APA de Conceição da Barra levou em consideração sete grupos da fauna (mamíferos, anfíbios, répteis, aves, peixes, caranguejos e insetos) e três grupos limnológicos (macroinvertebrados bentônicos, fitoplâncton e zooplâncton), que foram avaliados através de quatro campanhas realizadas ao longo de 2012, contemplando a sazonalidade do sistema. Foram avaliados os mais diversos ambientes naturais existentes na APA, incluindo áreas de floresta ombrófila, diferentes fitofisionomias de restinga, campos, áreas alagadas, manguezais, rios, riachos e o mar, além do levantamento de dados secundários de outros trabalhos realizados na área da APA e região. Para a Mastofauna (mamíferos terrestres de pequeno porte e de médio e grande porte) foram registradas 17 espécies nativas (como cuícas, esquilo, macaco-prego-de- crista, tatu-galinha, cachorro-do-mato, gato-do-mato, quati, lontra, capivara, entre outras) e 4 exóticas em áreas de vegetação nativa (cachorro doméstico, gato doméstico, rato-de-esgoto e boi). Como aspectos negativos estão a raridade ou ausência de espécies de grande porte, que possuem grande importância ecológica, além da presença de espécies exóticas, que podem causar degradação ambiental através da competição, predação e introdução de doenças e parasitas. Por outro lado, também foram registradas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção. Para os répteis foram registradas 18 espécies (11 lagartos e 7 serpentes). Como aspectos negativos destacam-se a grande abundância de espécies exóticas ou adaptadas a distúrbios, como a lagartixa-de-parede. Por outro lado, foram encontradas muitas espécies indicadoras de qualidade ambiental, como o lagartinho-de-Linhares, a lagartixa-da-mata, entre outros. Para os anfíbios foram registradas 20 espécies de anuros, sendo todas nativas e nenhuma ameaçada. Mais uma vez, destaca-se como dado negativo a grande abundância de espécies adaptadas a distúrbios, e por outro lado, como dado positivo, a ocorrência de espécies sensíveis a distúrbios, como a perereca-de-bromélia e a perereca-de-capacete. Para a Avifauna foi encontrada uma grande diversidade na APA (186 espécies nativas), refletindo a existência de uma grande variedade de hábitats. Dentre as espécies registradas, estão algumas ameaçadas, como o gavião-do-banhado e o sabiá-da-praia e diversas espécies indicadoras de qualidade ambiental (como o jacupemba, o gavião-do-banhado e o pica-pau-de-banda-branca). Por outro lado, também foram r...
Fauna. O diagnóstico da fauna deverá ser feito utilizando dados secundários atualizados, além de uma campanha de campo para levantamento de dados primários direcionados aos grupos que ainda não contam com pesquisa já realizada na UC e região. Na análise de dados secundários, deverão ser considerados os dados coletados na EE Acauã e região do entorno.