MEIO BIÓTICO. A vegetação se apoia e se desenvolve a partir do meio físico já apresentado. Aqui é retratada nos seus principais aspectos e guardam alguma relação com o saneamento ambiental.
MEIO BIÓTICO. A vegetação se apoia e se desenvolve a partir do meio físico já apresentado. Aqui é retratada nos seus principais aspectos e guardam alguma relação com o saneamento ambiental. O município se insere no bioma Mata Atlântica, cujas condições físicas variam de um lugar para ou- tro. O inventário florestal de Minas Gerais publica os valores de cobertura de flora nativa para os municípios do estado. Em Chácara é constatada uma classe fito-fisionômica distintas: Floresta Estacional Semideci- dual Montana. No período de 2005 a 2007 não foi registrada diferença no percentual de ocorrência dessas classes, conforme demonstra o Quadro 5. Floresta Estacional Semi- decidual Montana 1.675 10,95 1.675 10,95 Fonte: Inventário Florestal de Minas Gerais - Monitoramento da Flora Nativa 2005 – 2007. Equipe da Universidade Federal de Lavras – UFLA Chácara abriga remanescentes do bioma Mata Atlântica, bioma que atualmente é um dos mais ame- açados de extinção, sendo inclusive protegido pelo Decreto Federal n° 750 de 10 de fevereiro de 1993. Em- bora extremamente degradado, esse bioma apresenta alto grau de endemismo, daí a grande importância da preservação dos resquícios do bioma. A Figura 16, integrante do Plano Diretor Participativo de Chácara, apresenta as áreas remanescentes de mata atlântica do município: A sua área urbana demonstra pouca existência ou nenhuma área arborizada. Considerando a impor- tância para a saúde ambiental e harmonia paisagística dos espaços urbanos, a arborização contribui, entre outras, para purificação do ar, melhorando o microclima da cidade através da umidade do solo e do ar e pela geração de sombra, redução na velocidade do vento, influencia o balanço hídrico, favorece infiltração da água no solo, contribui com a evapotranspiração, tornando-a mais lenta; abriga fauna, assegurando maior variedade de espécies, como consequência auxilia o equilíbrio das cadeias alimentares, diminuindo pragas e agentes vetores de doenças além de amenizar a propagação de ruídos.
MEIO BIÓTICO. 4.3. Levantamento socioeconômico e fundiário
MEIO BIÓTICO. A Área de Influência Indireta do meio biótico está definida em um raio de 10 km a partir do empreendimento, correspondendo a uma área de possível dispersão da biota que possa sofrer com impactos gerados pelo empreendimento. A Área de Influência Direta do meio biótico é delimitada por um raio de 5 km ao redor do empreendimento, em função da dispersão de resíduos que possam impactar diretamente o meio biótico, por meio de contaminação, e que seriam carreados ao longo das drenagens ou pelo ar.
MEIO BIÓTICO. Em decorrência das características climáticas, geológicas e geográficas presentes na região, o ecossistema terrestre onde se insere o empreendimento é característico do domínio fitogeográfico da Mata Atlântica. É um bioma que apresenta grande biodiversidade, com cerca de 10.000 espécies de plantas, das quais 50% são endêmicas, isto é, exclusivas desse ambiente. Sua fauna terrestre inclui uma alta taxa de endemismos, especialmente para aves e primatas, e ali se encontram as espécies mais ameaçadas de extinção do Planeta, especialmente em função do desmatamento e perda de hábitats. As formações de Mata Atlântica da Área de Influência são: Floresta Ombrófila Mista, que se caracteriza pela Araucaria angustifolia (araucária), Floresta Ombrófila Densa, típica de ambientes de alta pluviosidade, Restinga, que ocorre sobre cordões arenosos, e Manguezal, presente em planícies de marés e margens de rios. As diversas formações da Floreta Ombrófila Densa compreendem a de Terras Baixas, Submontana, Montana e Alto-Montana, classificação que considera as altitudes em que são encontradas, desde 50 até altitudes maiores que 1.000 metros. No município de Parati, a comunidade vegetal localizada nas planícies e nos primeiros 50 metros das encostas apresenta apenas duas tipologias, uma localizada em terrenos drenados e outra em encharcados. Nas matas onde o solo é bem drenado, destacam-se a embaúba e palmeiras na região da Graúna. Nas áreas alagadas, cuja vegetação é chamada Floresta Paludosa, as árvores são espaçadas entre si, notando-se o predomínio da caixeta ou pau-de-tamanco, com taboa na porção herbácea inferior. Sobre os galhos das árvores podem ser vistas epífitas como bromélias e orquídeas. A utilização de áreas, anteriormente dominadas pela floresta, para atividades humanas diversas alteraram a paisagem original. Em alguns trechos de declive podem ser vistas áreas desmatadas que, atualmente, apresentam como vegetação pioneira a samambaia-do- campo, formando um verdadeiro tapete verde sobre o solo. Nos ambientes de planície as matas sofreram diversas intervenções humanas, como desmatamentos para retirada de madeira, implantação de fazendas e condomínios de classe alta, entre outros. As espécies vegetais mais comuns nessa paisagem são a embaúba, a quaresmeira, além de coco natal, pitangueira, figueira, goiabeira, jabuticabeira e aroeira. Na Fazenda São Gonçalo, em Parati, nota-se a introdução de espécies exóticas como o eucalipto para reflorestamento em antigas áreas de...
MEIO BIÓTICO. Nos limites da Área de Influência Direta concentram-se os efeitos impactantes gerados pela Unidade III do DIRR nas fases de Construção e Operação, sobre o ar, água e solo, que repercutem de maneira direta ou indireta, variando em magnitude e intensidade, sobre a vegetação e a fauna conforme segue abaixo: Ar: com base na análise preliminar de dispersão atmosférica, constatou-se que a emissão de poluentes na fase de construção do empreendimento irá consistir basicamente em material particulado (MP), SO2, NOx, CO2 e HC não queimados e emitidos, principalmente, pelos veículos. O ruído produzido pelas máquinas durante as obras também representa um impacto sobre o meio biótico.
MEIO BIÓTICO. A vegetação se apoia e se desenvolve a partir do meio físico já apresentado. Aqui é retratada nos seus principais aspectos e guardam alguma relação com o saneamento ambiental. O município se insere no bioma Mata Atlântica, cujas condições físicas variam de um lugar para ou- tro. O inventário florestal de Minas Gerais publica os valores de cobertura de flora nativa para os municípios do estado. Em Estrela Dalva são apuradas duas classes fito-fisionômicas distintas, sendo Floresta Estacio- nal Semidecidual Sub Montana e Floresta Estacional Semidecidual Montana. No período de 2005 a 2007 não foi registrada diferença no percentual de ocorrência dessas classes, conforme demonstra o Quadro 5.
MEIO BIÓTICO. 4.3.8.2.1. Caracterizar o estado de conservação do bioma no Estado, na região e principalmente nos municípios abrangidos pela proposta; caracterizar os ecossistemas, fauna e flora da área proposta e sua distribuição, incluindo sempre que possível, as espécies mais representativas de cada formação; a ocorrência de endemismos; espécies raras, migratórias, exóticas, em perigo, vulneráveis ou ameaçadas de extinção; Identificar as áreas de Preservação Permanente; espécies bioindicadoras, de interesse econômico ou invasoras, e/ou sob pressão de uso, caça, extração e coleta; identificar, quando possível, a origem das ameaças às espécies classificadas localmente como ameaçadas; descrever corredores biológicos existentes e incluir os aspectos da biologia subterrânea (bioespeleologia) do patrimônio espeleológico existente. As espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção ou vulneráveis deverão ser classificadas conforme Portarias e Instruções Normativas do Ministério de Meio Ambiente (MMA), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (IBAMA) e Instituto Xxxxx Xxxxxx de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Lista Oficial das Espécies da Flora Brasileira Ameaçadas de Extinção, Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção ou demais fontes bibliográficas disponíveis. Realizar levantamento sobre a distribuição, abundância e potencial pesqueiro de cada açude.
MEIO BIÓTICO. Com o intuito de averiguar os principais impactos sobre o meio biótico pertencente à área de interesse (Figura 4), a Contratada deverá proceder ao levantamento de dados primários de atributos relativos à ictiofauna da Lagoa de Itaparica e também o levantamento da flora remanescente na área de estudo.
MEIO BIÓTICO. •Caso seja necessária ser efetuada a supressão vegetal para implantação dos constituintes do sistema (reservatórios, estações elevatórias, etc.), assim como para as praças de trabalho e /ou montagem e para os acessos previstos, estimar as espécies que deverão ser suprimidas e quantifica-las. No caso de:Árvores isoladas –unidades a serem suprimidas (unidades) Maciço vegetal –área a ser suprimida (m²)Informar se haverá supressão vegetal em APA; •Havendo necessidade de supressão vegetal, inserir o Plano Operacional de Supressão Vegetal, contendo as seguintes informações:tamanho da área (ha);características/composição vegetal; localização georreferenciada do pátio de estocagem de madeira e solo orgânico, bem como o direcionamento da supressão vegetal, devendo essa ação considerar o afugentamento da fauna para áreas de soltura. •Definir em mapa de localização, com referidas coordenadas geográficas, as áreas de soltura que serão utilizadas para receber os animais resgatados durante a supressão vegetal. •Apresentar programa de controle da dispersão e proliferação de fauna sinantrópica.